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Tendências da normalização da água de amassamento do concreto: uma

contribuição para a sustentabilidade


Standardization trends of mixing water for concrete – A contribution to sustainability

Arnaldo Forti Battagin (1); Inês Laranjeira da Silva Battagin (2)

(1) Geólogo pela Universidade de São Paulo/Chefe dos Laboratórios da Associação Brasileira de Cimento
Portland (arnaldo.battagin@abcp.org.br)
(2) Engenheira Civil/Superintendente do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados da
Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT/CB-18 (cb18@abcp.org.br)

Resumo
No Brasil, os requisitos para água de amassamento do concreto eram estabelecidos pela antiga NB 1 -
Projeto e execução de obras de concreto armado (1978); após sua revisão, que resultou no cancelamento
da sua Seção 8, essa Norma passou a referenciar a ABNT NBR 12655, que por sua vez faz referência à
ABNT NBR 12654, que referencia a ABNT NBR 6118, que nada aborda sobre água de amassamento.
Criou-se assim o que se convencionou chamar de “vácuo na normalização”.
Recentemente, o Comitê Internacional ISO/TC71 apresentou um projeto de norma de água de
amassamento do concreto, com a participação de vários países e baseado na norma européia EN 1008.
Como membro participante da ISO, o Brasil é representado pelo ABNT/CB18, razão pela qual se decidiu
criar uma Comissão de Estudo para elaborar uma norma com base nesse projeto ISO, mas respeitando as
particularidades da cultura técnica nacional, de forma a suprir a sociedade brasileira com uma norma
moderna que contemple os avanços observados sobre o tema, inclusive ambientais. Nesse sentido se
destaca a potencialidade de uso de água recuperada da preparação do concreto e da água de reuso
proveniente de estação de tratamento de esgoto, além de outros tópicos discutidos ao longo do trabalho.
São comparadas as normas sobre o tema e mostrados resultados de alguns ensaios específicos e os
parâmetros adotados no projeto da norma brasileira, que visam garantir tanto a durabilidade quanto os
desempenhos mecânico e reológico do concreto.
Palavra-Chave: Água de amassamento, durabilidade, normalização, concreto.

Abstract
In Brazil, the requirements for mixing water for concrete were covered by the old NB 1 - Design and
execution of reinforced concrete structures (1978), but after its review, which resulted in cancellation of the
section dedicated to water requirements, this standard began to refer to ABNT NBR 12655, which in turn
referenced the ABNT NBR 12654, which refer to ABNT NBR 6118, which do not focuses on concrete mixing
water. This has created what is known as the vacuum in standardization.
Recently, the ISO/TC71 International Committee is dealing with studies for a new standard of mixing water,
based on the EN 1008, with the cooperation of several countries. As a member participant, Brazil is
represented by ABNT/CB18. For this reason it was decided to establish a Technical Committee to create a
Brazilian standard based on the ISO project, but respecting the particularities of our national characteristics.
In order to supply the Brazilian Community with a modern standard that should include several advances
made abroad on the subject, environmental issues were also taken into account. In fact there is a proposal
for the potential use of water recovered from concrete preparation process and reuse of water from sewage
treatment station, besides other topics discussed along the paper. Comparisons among some standards and
the parameters proposed to the new Brazilian standard aiming to guarantee both the durability and the
rheological and mechanical performance of concrete as well as specific results of some tests are shown.
Keywords: mixing water, durability, standardization, concrete

ANAIS DO 51º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2009 – 51CBC0000 1


1 Introdução
A água é um componente de fundamental importância do concreto, pois é responsável
pelas reações de hidratação do cimento, chegando representar cerca de 20% de seu
volume, sendo também usada na cura. Se no aspecto quantitativo ela é bem controlada
pela relação a/c na dosagem dos concretos, do ponto de vista qualitativo é negligenciada
com freqüência, podendo levar a manifestações patológicas nas estruturas de concreto. É
necessário, portanto enfatizar que a água para amassamento desempenha importante
papel nas propriedades e durabilidade do concreto. As impurezas contidas na água
podem influenciar negativamente não apenas a resistência do concreto, mas também o
tempo de pega ou causar manchamento da superfície e eflorescências, ou ainda, resultar
na corrosão da armadura ou ataque químico interno da microestrutura do concreto.
No Brasil, os requisitos para água de amassamento do concreto eram estabelecidos pela
antiga NB 1 - Projeto e Execução de Obras de Concreto (versão de 1978), mas após sua
revisão, que resultou no cancelamento de sua Seção 8 e seu registro como ABNT NBR
6118, ela passou a referenciar a ABNT NBR 12655, que por sua vez referencia a ABNT
NBR 12654, que volta a delegar essa responsabilidade à ABNT NBR 6118, que nada
aborda sobre água de amassamento. Criou-se assim o que se convencionou chamar de
“vácuo na normalização”. Na ausência de normas brasileiras abrangentes, o meio técnico
brasileiro passou a se basear nos parâmetros mencionados nas normas internacionais
para avaliar a qualidade da água de amassamento, observando-se que algumas normas
são mais restritivas que outras.
Recentemente, o Comitê Internacional ISO/TC71 apresentou o projeto de norma ISO/CD
12439 de água de amassamento de concreto, baseado na norma européia EN 1008,
contando com a participação de vários países. Como membro participante, o Brasil é
representado pela ABNT, que conta com o suporte técnico do CB-18, razão pela qual se
decidiu criar uma Comissão de Estudo para desenvolver uma norma brasileira de água de
amassamento com base no projeto ISO, mas respeitando as particularidades da cultura
técnica nacional e suprindo a sociedade brasileira com uma norma moderna que deve
contemplar vários avanços observados no exterior sobre esse tema, inclusive ambientais.
Dentre esses se destaca na proposta da norma brasileira a potencialidade de uso de água
recuperada de processos de preparação do concreto e água de reuso proveniente de
estação de tratamento de esgoto, bem como água residual de processos de jateamento,
corte, fresagem e polimento de concretos endurecidos.

2 Estrutura da nova norma de água para amassamento do concreto


O Projeto de Norma, sob o título geral “Água para amassamento do concreto”, é
composto por onze Partes, que se inter-relacionam e complementam. Cada uma dessas
Partes trata dos aspectos estabelecidos em seus títulos específicos, conforme a seguir se
relaciona:
 Parte 1: Requisitos
 Parte 2: Coleta de amostras
 Parte 3: Avaliação preliminar
 Parte 4: Análise Química – Determinação de zinco solúvel em água
ANAIS DO 51º CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC2009 – 51CBC0000 2
 Parte 5: Análise Química – Determinação de chumbo solúvel em água
 Parte 6: Análise Química – Determinação de cloreto solúvel em água
 Parte 7: Análise Química – Determinação de sulfatos solúveis em água
 Parte 8: Análise Química – Determinação de fosfato solúvel em água
 Parte 9: Análise Química – Determinação de álcalis solúvel em água
 Parte 10: Análise Química – Determinação de nitrato solúvel em água
 Parte 11: Análise Química – Determinação de açúcar

3 Tipos de água e definições


3.1 Água de abastecimento público: adequada para uso em concreto e não necessita ser
ensaiada.
3.2 Água recuperada de processos de preparação do concreto: usada para limpar a parte
interna de betoneiras de centrais misturadoras, de caminhões betoneiras, misturadores e
bombas de concreto ou água proveniente do processo de recuperação de agregados de
concreto fresco. Este tipo de água merece atenção especial na futura norma, razão pela
qual este trabalho também aborda esse tema mais detalhadamente em outra seção.
3.3 Água de fontes subterrâneas: pode ser adequada para uso em concreto, mas deve
ser ensaiada.
3.4 Água natural de superfície, água de captação pluvial e água residual industrial: pode
ser adequada para uso em concreto, mas deve ser ensaiada. São exemplos de águas
residuais industriais aquelas recuperadas de processos de resfriamentos, jateamento,
corte, fresagem e polimento de concretos endurecidos.
3.5 Água salobra: somente pode ser usada para concreto não armado, mas deve ser
ensaiada. De maneira geral não é adequada à preparação de concreto protendido ou
armado, devido aos seus teores elevados de cloretos, que podem comprometer a
durabilidade do concreto pela corrosão das armaduras.
3.6 Água de esgoto e água proveniente de esgoto tratado: não é adequada para uso em
concreto.
3.7 Água de reuso proveniente de estação de tratamento de esgoto: água tratada por
diversos processos, entre outros filtração e flotação, em estações de tratamento de
esgotos, a partir do afluente já tratado para usos não potáveis. Como ainda não há
antecedentes suficientes para garantir viabilidade de uso generalizado deste tipo de água,
a futura norma condiciona sua utilização a aplicações específicas de comum acordo entre
o fornecedor de água e o responsável pela preparação do concreto, devendo, contudo ser
atendidos todos os requisitos previstos na norma.

4 Conceituação dos requisitos estabelecidos


4.1 Generalidades
Primeiramente é necessário esclarecer que os parâmetros e requisitos estabelecidos para
água de amassamento são completamente distintos da água que está em contato com as
estruturas do concreto endurecido. Para a água em contato com o concreto, os
parâmetros químicos são dirigidos para a avaliação do seu grau de agressividade. Água é
agressiva quando pura, por atuar como dissolvente dos compostos hidratados do cimento
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no concreto ou por conter íons que reagem com esses compostos hidratados estáveis,
alterando e deteriorando a microestrutura, responsável pela resistência mecânica do
concreto. Assim algumas águas que são prejudiciais ao concreto endurecido podem ser
inócuas ou até mesmo benéficas para serem usadas como água de amassamento e esse
fato foi levado em conta na elaboração do projeto da nova norma.
A origem da água é de fundamental importância para pré-definir sua adequabilidade de
uso. De fato, em função de sua origem são estabelecidas as diretrizes para quais casos
há necessidade de ensaios, bem como os casos em que a água não deve ser usada, ou
ainda nos casos em que a água pode ser utilizada, sem necessidade de ensaios, como já
mostrado na seção anterior.
4.2 Fluxograma de ensaios
A figura 1 ilustra a seqüência de ensaios que levam a aceitação ou não da água de
amassamento, bem como estabelece alternativas de ensaios para se chegar a esse
objetivo.
Primeiramente se verifica a origem da água. Caso não seja água de abastecimento
público ou água de esgoto ou água proveniente de esgoto tratado parte-se para a
amostragem da água, que deve ser feita segundo a Parte 2 da norma. Na seqüência é
feita a avaliação preliminar através de ensaios que não são eliminatórios, mas possuem
um caráter de avaliação inicial da água por meio de procedimentos visuais e expeditos.
Em seguida, pode-se optar por realizar ensaios dos possíveis contaminantes da água que
podem interferir na cinética de hidratação do cimento e, por conseqüência na pega e
resistência mecânica do concreto ou a realização dos próprios ensaios de desempenho
como os tempos de pega da pasta de cimento e a resistência á compressão das
argamassas ou concretos, contendo a água, em relação a uma água de comportamento
conhecido e de boa qualidade.
A próxima etapa a ser seguida, independentemente do caminho anteriormente optado,
refere-se à necessidade de assegurar limitação de componentes que possam de alguma
maneira comprometer a durabilidade das estruturas de concreto como os sulfatos, os
álcalis e os cloretos. Para esses dois últimos componentes, se os teores limites são
ultrapassados, a norma estabelece que haja ainda possibilidade de uso da água, desde
que para o caso dos álcalis sejam tomadas as ações preventivas da ocorrência da reação
álcali-agregado previstas ABNT NBR 15577 e, para os cloretos, sejam analisadas as
contribuições de todos os constituintes do concreto, devendo ser obedecidos os limites
prescritos pela ABNT NBR 12655 conforme o tipo de concreto: armado ou protendido.

5 As normas nacionais e internacionais de água de amassamento


No Brasil, os requisitos para água de amassamento do concreto eram estabelecidos pela
NB 1 - Projeto e execução de obras de concreto armado (versão de 1978), que fixava os
seguintes limites máximos: matéria orgânica (em O2 consumido): 3mg/L; resíduo sólido:
5000mg/L; sulfatos (em SO4): 300mg/L; cloretos (em Cl): 500mg/L; açúcar: 5mg/L, não
havendo atualmente limites estabelecidos por norma. A rigor existe uma norma específica
para água de amassamento (ABNT NBR 11560) para concretos destinados a centrais
nucleoelétricas e outra (ABNT NBR 7583), destinada a concretos para pavimentos.

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Figura 1 – Fluxograma de aceitação da água para uso em concreto

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Porém, na ausência de norma abrangente, o meio técnico brasileiro baseia-se nos
parâmetros mencionados em normas estrangeiras e mais recentemente no Projeto de
Norma Internacional ISO para avaliar a qualidade da água de amassamento, observando-
se que algumas normas são mais restritivas que outras, a saber: NM 137:1997 (Norma
MERCOSUL), ASTM C 1602/C 1602M:2006 (Norma Americana), ISO/CD 12439:2007
(Projeto ISO) e EN 1008:2002 (E) (Norma Européia).

A tabela 1 apresenta os limites químicos e a tabela 2 os limites físicos especificados


nessas normas e usados no Brasil como referência.
Tabela 1 – Limites químicos
Limites
Ensaios ISO/CD12439 e
NM 137 ASTM C 1602/C
EN1008
pH 5,5 a 9,0 - ≥5
Teor de resíduos sólidos < 5 000 mg/L < 50 000 mg/L -
Ferro (Fe) < 1 mg/L - -
2-
Sulfatos (SO4 ) < 2 000 mg/L* < 3 000 mg/L < 2 000 mg/L
simples < 2 000 mg/L* - < 4 500 mg/L
-
Cloreto (Cl ) Concreto armado < 700 mg/L* < 1 000 mg/L < 1 000 mg/L
protendido < 500 mg/L* < 500 mg/L < 500 mg/L
Teor de sólidos dissolvidos - - -
Teor de sólidos em suspensão - - -
Óxido de sódio – Na2O - - -
Óxido de potássio – K2O - - -
Eq. Alcalino em Na2O = (0,658 x K2O + Na2O) - < 600 mg/L < 1500 mg/L
Matéria orgânica (O2 consumido) - - Avaliação visual
Presença de açúcar - - < 100 mg/L
Fosfatos; expressos em P2O5 - - < 100 mg/L
Nitratos; expressos em NO3 - - < 500 mg/L
2+
Chumbo; expresso em Pb - - < 100 mg/L
2+
Zinco; expresso em Zn - - < 100 mg/L
* Considerando-se o aporte de outros componentes do concreto.

Tabela 2 – Limites físicos


Limites
Ensaios ISO/CD12439 e
NM 137 ASTM C 1602/C
EN1008
1) 2)
Início de pega (min) ± 30 – 60 ou + 90 25%
1) 2)
Fim de pega (min) ± 30 – 60 ou + 90 25%
3) 3)
Resistência à 7 dias 10% 90% 90%
compressão (MPa) 28 dias 10% - -
1) Os tempos de pega da pasta preparada com a água analisada podem ser acelerados em até 60 min
ou retardados em até 90 min em relação à referência (cimento + água deionizada).
2) O tempo de pega obtido com a pasta preparada com a água enviada não deve diferir em mais de 25%
em relação ao tempo de pega obtido com a pasta preparada com água deionizada. O tempo de início
de pega não deve ser inferior a 1h e o tempo de fim de pega não deve ser superior a 12h.
3) A resistência à compressão dos corpos-de-prova moldados com a água enviada deve ser pelo menos
90% da resistência à compressão dos corpos-de-prova moldados com água deionizada.
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6 Os requisitos da nova norma brasileira
6.1 Avaliação preliminar da água de amassamento
A água deve ser examinada de acordo com os procedimentos de ensaios descritos na
Parte 3 do Projeto da nova Norma brasileira.
A água que não estiver de acordo com as exigências mostradas na tabela 3 pode ser
usada apenas se for comprovado que é adequada ao uso em concreto, de acordo com os
requisitos estabelecidos nos itens 6.2, 6.3 e 6.4 deste trabalho.
Tabela 3 – Requisitos para avaliação preliminar da água de amassamento

Parâmetro Requisito

Óleos e gorduras Não mais do que traços visíveis


Detergentes Qualquer espuma deve desaparecer em 2 minutos
A cor deve ser avaliada qualitativamente como amarelo-claro ou mais
Cor clara, a menos da água recuperada de processos de preparação do
concreto
Resíduo sólido Máximo de 50 000 mg/L,
As águas devem ser inodoras, sem odor de sulfeto de hidrogênio após a
adição de ácido clorídrico. Excepcionalmente para água reaproveitada
Odor de processos de produção do concreto é admitido um leve odor de
cimento e, onde houver escória, um leve odor de sulfeto de hidrogênio
após a adição de ácido clorídrico.
Ácidos pH ≥ 5
A cor deve ser avaliada qualitativamente como mais clara após a adição
Matéria orgânica
de NaOH, em relação a uma solução padrão

A figura 2 ilustra exemplo de ensaio de detecção de detergente durante a avaliação


preliminar. A espuma não desapareceu após 2 minutos da interrupção da agitação,
conforme preconiza a norma.

.
Figura 2 - Amostra de água com contaminação de detergente
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A figura 3 ilustra ensaio expedito de avaliação de presença de matéria orgânica. Verifica-
se coloração mais clara que a solução padrão, indicando ausência de matéria orgânica na
amostra de água.

Figura 3 - Amostra de água tratada com NaOH para avaliação da presença de matéria orgânica

6.2 Limitação de substâncias contaminantes na água de amassamento


Contaminações na água de amassamento do concreto por substâncias como açúcares,
fosfatos, nitratos, chumbo e zinco podem alterar a cinética de hidratação da pasta de
cimento, afetando expressivamente os tempos de pega e resistências do concreto. De
fato, a literatura internacional mostra que esses compostos podem agir tanto como
aceleradores quanto retardadores da pega e do endurecimento, dependendo da forma
com se encontram combinados (CARTIEDGE e outros, 1990, OUKI e outro, 2002)
Assim nitratos de chumbo, zinco e manganês retardam a pega ao passo que nitratos de
cromo promovem sua aceleração (GERVAIS e OUKI, 2002). Por outro lado, os fosfatos e
os boratos de zinco e chumbo reduzem a taxa de hidratação, prolongam o tempo de pega
e reduzem a evolução da resistência inicial. Já os sais de magnésio comportam–se como
aceleradores da pega e endurecimento (TAYLOR, 1990).
O açúcar é conhecido pela propriedade de retardamento da pega da pasta de cimento,
retardando a formação de C-S-H (Silicatos de Cálcio Hidratados). Dependendo do tipo de
cimento utilizado, da quantidade de açúcar e do instante em que ele entrou em contanto
com a mistura, a pega do concreto pode ser retardada em várias horas, prejudicando
também a evolução da resistência á compressão. Como alguns aditivos retardadores são
à base de açúcar, a água recuperada de processos de preparo do concreto pode conter
resíduos com açúcar.
Um método visual, simples e rápido, com uso do alfa naftol, está previsto na Parte 11 do
Projeto de Norma brasileiro, como ensaio auxiliar para estabelecer as diretrizes de
realização da determinação quantitativa ou não do açúcar.

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A figura 4 exemplifica o ensaio expedido de formação de anel de cor violeta, que indica a
presença de açúcar na água de amassamento. Por outro lado, a ausência do anel, indica
ausência de açúcar.

Figura 4 – Ilustração de determinação qualitativa de açúcar.

Para aprovação da água quanto a esses contaminantes podem ser executados ensaios
quantitativos de detecção de açúcares, fosfatos, nitratos, chumbo e zinco, de acordo com
partes específicas da nova norma, respeitando os limites máximos estabelecidos na
tabela 4.
Tabela 3 – Requisitos para avaliação de substâncias prejudiciais
Teor máximo
Substância
mg/L
Açúcares 100
Fosfatos, expressos como P2O5 100
-
Nitratos, expressos como NO3 500
2+
Chumbo, expresso como Pb 100
2+
Zinco, expresso como Zn 100

Na ausência desses ensaios ou quando os limites estabelecidos na tabela 4 não forem


atendidos, a Norma prevê que sejam realizados ensaios de tempo de pega, inicial e final e
resistência à compressão em amostras de água de referência e paralelamente com a
água em ensaio.
6.3 Tempos de pega e resistência à compressão
Os tempos de início e fim de pega, determinados em amostras de pasta preparadas com
a água em ensaio, não deve diferir mais de 25 % dos tempos de início e fim de pega,
obtidos com amostras de pastas preparadas com água destilada ou água deionizada.
Os limites dos tempos de início e fim de pega, obtidos em pastas preparadas com a água
em ensaio devem também estar de acordo com a norma brasileira do cimento utilizado.

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A resistência média à compressão aos 7 dias e 28 dias de corpos-de-prova de concreto
ou de argamassa, preparados com a água em ensaio deve alcançar pelo menos 90 % da
resistência à compressão média de corpos-de-prova preparados com água destilada ou
deionizada. A obediência da água a esses limites é suficiente para garantir o desempenho
mecânico e reológico do concreto, porém não há garantia da durabilidade, razão pela qual
a norma limita os teores de sulfatos, álcalis e cloretos, tratados na próxima seção.
6.4 Limitação de substâncias ligadas à durabilidade
6.4.1 Cloretos
Os cloretos presentes na água de amassamento, dependendo do teor, podem gerar
patologias no concreto, como a corrosão de armaduras e o aparecimento de
eflorescência, além da formação de compostos expansivos como os cloroaluminatos
cálcicos. Embora pouco estáveis, esses compostos podem ocasionar fissuração da
microestrutura do concreto, o que favorece o aparecimento de outras patologias. Do
mesmo modo, teores mais elevados de cloretos tendem a acelerar as reações de
hidratação, acelerando a pega e a resistência inicial e reduzindo as resistências a longo
prazo, nem sempre desejáveis.
Por essa razão o Projeto de Norma limita os teores de cloretos na água de amassamento,
conforme o tipo de concreto, como mostrado na tabela 5.
Tabela 5 – Teor máximo de cloreto em água de amassamento
Teor máximo de Cloreto
Uso Final
(mg/L)
Concreto protendido ou graute 500
Concreto armado 1 000
Concreto simples (sem armadura) 4 500

O teor de cloreto na água, expresso como Cl-, não deve exceder os limites estabelecidos
na Tabela anterior, a menos que se mostre que o teor de cloreto do concreto não excede
o valor máximo permitido na ABNT NBR 12655, como apresentado na tabela 6.

Tabela 6 – Teor máximo de cloreto no concreto para proteção das armaduras, conforme ABNT NBR 12655
Teor máximo de cloreto no concreto
Tipo de estrutura
(% sobre a massa de cimento)

Concreto protendido 0,05


Concreto armado exposto a cloretos nas condições de
0,15
serviço da estrutura
Concreto armado em condições de exposição não severas
(seco ou protegido da umidade nas condições de serviço 0,40
da estrutura)
Outros tipos de construção com concreto armado 0,30

6.4.2 Álcalis

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Embora os álcalis no concreto provenham essencialmente do cimento, eles podem se
originar de outras fontes, tais como a água de amassamento.
Nesse sentido limitar o teor de álcalis na água e no concreto ou tomar medidas
preventivas da reação álcali-agregado (RAA) são ações que podem assegurar maior
durabilidade às estruturas de concreto, evitando o aparecimento dessa patologia.
Assim a nova Norma de água de amassamento estabelece que se agregados
potencialmente reativos com álcalis forem usados no concreto, a água deve ser ensaiada
quanto aos teores de álcalis. O equivalente alcalino de óxido de sódio não deve exceder
1500 mg/L. Se esse limite for excedido, a água pode ser usada apenas se for comprovado
que foram tomadas ações preventivas quanto à reação álcali-agregado conforme a ABNT
NBR 15577-1. A intensidade dessas ações preventivas depende do grau de risco de
ocorrência da RAA as quais levam as medidas mitigadoras da expansão, conforme
mostrado na tabela 7.
Tabela 7 – Medidas de mitigação

Intensidade da
ação Medidas de mitigação
preventiva
3
1) Limitar o teor de álcalis do concreto a valores menores que 3,0 kg/m de Na2O
equivalente ou
Mínima 2) Utilizar cimentos CP II-E ou CP II-Z, ou CP III, ou CP IV, ou
3) Usar uma das medidas mitigadoras previstas na ação preventiva de intensidade
moderada
3
1) Limitar o teor de álcalis do concreto a valores menores que 2,4 kg/m Na2O equivalente.
ou
Moderada 2) Utilizar cimento CP III, com no mínimo 60% de escória ou
3) Utilizar cimento CP IV com no mínimo 30% de pozolana ou
4) Usar uma das medidas mitigadoras previstas na ação preventiva de intensidade forte
1) Utilizar materiais inibidores da reação, comprovando a mitigação da reatividade
Forte potencial por ensaio ou
2) Substituir o agregado em estudo.
NOTAS:
Aceita-se considerar o aporte de álcalis trazido ao concreto pelo cimento, na ausência de ensaios de todos
os componentes do concreto.
Na2Oequivalente = 0,658 K2O + Na2O.

6.4.3 Sulfatos
Concretos destinados a obras marítimas, subterrâneas, de condução de rejeitos
industriais e esgotos levam a necessidade de ter sua durabilidade assegurada frente ao
ataque por sulfatos. Efetivamente, o ataque da pasta de cimento endurecida por águas e
solos sulfatados é bastante conhecido e se medidas preventivas não forem tomadas
ocorre comprometimento da obra, decorrente da expansão causada pela formação de
componentes deletérios, gesso e etringita secundários.
Embora o mecanismo efetivo do ataque do concreto por sulfatos não esteja totalmente
esclarecido até hoje, os pesquisadores são unânimes em considerar que as fases
hidratadas de aluminato de cálcio do clínquer em contato com soluções contendo sulfatos
são as principais responsáveis pelo fenômeno. Esse tipo de patologia é conhecido como

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ataque externo, pois os sulfatos provêm de fontes externas que provocam uma
degradação progressiva da superfície para o interior da peça de concreto.
Por outro lado, as estruturas de concreto podem ser atacadas por sulfatos provenientes
dos constituintes usados na preparação do concreto, sendo essa manifestação patológica
conhecida como reação sulfática de origem interna e atribuída à formação de etringita
tardia.
Por essa razão e também para evitar problemas na reologia do concreto as normas
internacionais limitam o teor de sulfatos na água de amassamento, tendo a Comissão de
Estudos do Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados, da ABNT, responsável
pela elaboração da nova norma, optado por limitar o teor da água destinado ao
amassamento do concreto em 2 000 mg/L.

7 Requisitos para a utilização de água recuperada de processos de


preparo do concreto
A água recuperada de processos de preparo do concreto pode ser utilizada sozinha ou
em combinação com outro tipo de água.
Esse tipo de água contém concentrações variáveis de partículas muito finas, com
tamanho em geral menor que 0,25 mm.e por isso deve ser apropriadamente armazenada,
mais comumente em:
 reservatórios, desde que dotados de equipamentos adequados que possibilitem a
distribuição dos materiais sólidos na água, para facilitar a coleta futura.
 bacias de decantação ou instalações similares, capazes de armazenar água por
tempo suficiente para permitir que as partículas sólidas se decantem
apropriadamente, sendo que a parte sólida deve ter a posteriori uma destinação
ambientalmente correta.
Além de atender a todos os requisitos estabelecidos pela Norma, existem ainda algumas
limitações para o uso de água recuperada de processos de preparação do concreto, quais
sejam:
 a massa adicional de material sólido no concreto resultante da utilização de água
recuperada deve ser menor do que 1 % (massa/massa) da massa total de
agregados presentes no concreto.
 a possível influência da utilização desta água deve ser levada em conta se houver
qualquer exigência especial para o concreto a ser preparado, por exemplo,
concreto arquitetônico, concreto aerado, concreto exposto a condições ambientais
agressivas e outras.
 a quantidade de água recuperada deve ser distribuída o mais uniformemente
possível na preparação do concreto.
 para alguns processos de preparação do concreto pode-se admitir maiores
quantidades de material sólido, desde que se possa comprovar seu desempenho
satisfatório.
Essa distribuição uniforme do material sólido na água recuperada quando sua massa
específica for maior que 1,03 kg/L, torna-se imprescindível.
Pode-se considerar que água com massa específica menor ou igual que 1,03 kg/L contém
quantidade de material sólido compreendida abaixo do limite de 50 000 mg/L estabelecido
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pelo Projeto de Norma, quando a massa específica do resíduo sólido é maior ou igual a
2,6 kg/L.
Quando não for possível manter a massa específica da água menor ou igual a 1,03 kg/L,
deve ser realizada a correção da dosagem do concreto, em função da quantidade de
material sólido presente na água.
A tabela 11, extraída da norma européia EN 1008, mostra um exemplo de valores de
materiais sólidos, calculados a partir da massa específica da água.
Tabela 11 – Estimativa de material sólido na água
Massa específica
Massa de material sólido Volume de água
da água
(kg/L) (L/L)
(kg/L)
1,02 0,038 0,982
1,03 0,057 0,973
1,04 0,076 0,964
1,05 0,095 0,955
1,06 0,115 0,945
1,07 0,134 0,936
1,08 0,153 0,927
1,09 0,172 0,918
1,10 0,191 0,909
1,11 0,210 0,900
1,12 0,229 0,891
1,13 0,248 0,882
1,14 0,267 0,873
1,15 0,286 0,864

No cálculo, uma massa específica de partícula de 2,1 kg/L foi utilizada para estimar o
material sólido presente na água. Se outros valores de massa específica e forem obtidos
a tabela pode ser recalculada de acordo com a seguinte fórmula:
 1 − ρww 
Wfl =  x ρ f

 1 − ρf 
onde:
Wfl é a massa de material sólido presente na água, em kg/L;
ρ ww é a massa especifica da água em ensaio, em kg/L;
ρf é a massa específica de partícula de material sólido, em kg/L.

8 Requisitos para a utilização de água de reuso proveniente de


estação de tratamento de esgoto
Água de reuso é a água tratada por diversos processos, entre outros filtração e flotação,
em estações de tratamento de esgotos, a partir do afluente já tratado para usos não
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potáveis. Não deve ser confundida com a água de esgoto e a água proveniente de esgoto
tratado, que não são adequadas para preparo do concreto.
Contrariamente, a água de reuso apresenta grande potencialidade evidenciada por
estudos desenvolvidos pela ABCP e por algumas empresas de serviços de concretagem.
Porém, como não há antecedentes suficientes acumulados para garantir viabilidade de
uso generalizado deste tipo de água, a Comissão de Estudos de Normalização decidiu
limitar o uso nesse momento a aplicações específicas, de comum acordo entre o
fornecedor de água e o responsável pela preparação do concreto, devendo ser atendidos
de qualquer forma, todos os requisitos previstos na norma, até que se acumule
experiência comprobatória.
Estudos efetuados em quatro amostras de água provenientes de distintas Estações de
Tratamento de Esgoto (ETE) apresentaram os resultados a seguir, conforme as tabelas 8,
9 e 10.
8.1 Composição Química
Tabela 8 – Análise química
Água de
Parâmetros ETE A ETE B ETE C ETE D
referência
pH 7,38 7,28 7,53 7,07 7,93
Teor de sólidos totais (mg/L) 24,2 385,4 362,4 471,0 1360,4
Ferro (Fe) (mg/L) 19,44 46,34 138,7 179,1 185,9
2-
Sulfatos (SO4 )(mg/L) 0,62 34,37 40,33 37,66 725,44
-
Cloreto (Cl )(mg/L) 31,3 97,7 96,6 101,6 107,4
Óxido de sódio - Na2O (mg/L) 0,00 2500 2700 3000 10000
Óxido de potássio - K2O (mg/L) 0,00 1900 2100 3300 2800
Eq. alcalino em Na2O
0,00 3750 2838 5171 11842
(0,658 x K2O + Na2O (mg/L)
Matéria orgânica
0,00 3,52 3,80 13,09 2,53
(O2 consumido) (mg/L)
Presença de açúcar não sim sim sim sim

8.2 Tempos de Pega


Tabela 9 – Determinação dos tempos de pega
Água de
Ensaios ETE A ETE B ETE C ETE D
referencia
Água da pasta de consistência normal (%) 26,2 26,2 26,2 26,2 26,2
Início de pega (h:min) 3:30 3:50 3:55 3:05 3:55
Fim de pega (h:min) 4:30 5:00 5:00 4:45 5:00

8.3 Resistência à Compressão


TABELA 10 – Determinação da resistência à compressão
Água de
Ensaos ETE A ETE B ETE C ETE D
referencia
1 dia 11,5 11,1 12,2 11,2 12,5
Resistência à 3 dias 25,9 25,8 25,6 24,4 25,7
compressão (MPa) 7 dias 31,9 32,0 31,5 31,0 32,2
28 dias 40,0 38,7 38,7 37,6 39,1
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As amostras atendem aos requisitos químicos de pH, sólidos totais, sulfatos, e cloretos
especificados no Projeto da nova Norma.
Com relação à resistência à compressão, O Projeto de Norma especifica que a resistência
à compressão dos corpos-de-prova moldados com a água em estudo deve ser pelo
menos 90% da resistência à compressão dos corpos-de-prova moldados com água
deionizada na idade de sete dias e 28 dias. Com base nos resultados apresentados
verifica-se que as todas as amostras atendem esses parâmetros, inclusive para as idades
iniciais de um e três dias.
Com relação aos tempos de pega (início e fim), O Projeto da nova Norma especifica que o
tempo de pega obtido com a pasta preparada com a água enviada não deve diferir em
mais de 25% em relação ao tempo de pega obtido com a pasta preparada com água
deionizada. As amostras de água analisadas atendem todos os limites estabelecidos com
relação aos tempos de pega.
O Projeto de Norma menciona que o teor de álcalis calculado em equivalente em Na2O
deve ser inferior a 1500mg/L e amostras de água analisadas apresentaram valores bem
superiores ao mencionado. Entretanto, valores superiores ao limite estabelecido não
inviabilizam o uso da água, desde que medidas preventivas sejam tomadas para prevenir
a reação álcali-agregado quando se utilizar agregados reativos.
Cumpre destacar também que se detectou a presença de açúcar nas amostras de água.
Essa substância tem como característica o retardamento da pega do cimento, mas para
as amostras em estudo a influência ficou dentro dos limites estabelecidos.
Em suma, os resultados são promissores e estimulam o aproveitamento da água de reuso
das Estações de Tratamento de Esgoto na produção de argamassa e concreto,
contribuindo para a sustentabilidade da construção civil brasileira.

9 Conclusões
Este trabalho tem como propósito informar e esclarecer o meio técnico a respeito dos
trabalhos de normalização brasileiros visando o estabelecimento dos requisitos exigíveis
para a água de amassamento do concreto, com base em padrões internacionais, tendo
em vista garantir a durabilidade das construções.
Considerando o atual estágio de desenvolvimento tecnológico e as prementes
necessidades de uso racional dos recursos naturais, este trabalho alerta para a
importância das questões de sustentabilidade ligadas ao uso adequado da água de
amassamento do concreto, mostrando as possibilidades de reaproveitamento desse
recurso previstas no projeto de norma em fase conclusiva de trabalho no âmbito do
Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18).
Os resultados obtidos nos ensaios laboratoriais realizados e a experiência já consolidada
em alguns casos reais de reaproveitamento da água do processo de preparação do
concreto são auspiciosos e indicam ser este o caminho adequado para que a construção
civil brasileira dê um importante passo no sentido do desenvolvimento ambientalmente
adequado, socialmente correto e economicamente viável, mantendo e garantindo a
qualidade do concreto.

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10 Referências
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NB 1 Projeto e execução de
obras de concreto armado. Rio de Janeiro, 1978.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 7583 Execução de
pavimentos de concretos simples por meio mecânico. Rio de Janeiro, 1986.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 11560 Água
destinada ao amassamento do concreto para estruturas classe I, em centrais
nucleoelétricas - Qualidade e controle. Rio de Janeiro, 1990.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12654 Controle da
qualidade dos materiais constituintes do concreto. Rio de Janeiro, 1992.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 12655 Concreto de
cimento Portland – Preparo, controle e recebimento. Rio de Janeiro, 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 15577 Agregados –
Reação álcali-agregado (seis Partes). Rio de Janeiro, 2008.
ASSOCIAÇÃO MERCOSUL DE NORMALIZAÇÃO. NM 137 Argamassa e concreto –
Água para amassamento e cura de argamassa e concreto de cimento Portland. São
Paulo, 1997.
AMERICAN SOCIETY FOR TESTING MATERIALS. ASTM C 1602/C 1602M Standard
specification for mixing water used in the production of hydraulic cement concrete,
Philadelphia, 2006.
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zeolite and silica fume: effects of four metal nitrates on the setting time, strength
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July 2002, Pages 187-200.
EUROPEAN COMMITTEE FOR STANDARDIZATION. EN 1008 Mixing water for
concrete – Specification for sampling, testing and assessing the suitability of water,
including water recovered from processes in the concrete industry, as mixing water
for concrete. Bruxelas, Bélgica, 2002.
FRANK K. CARTIEDGE, LESLIE G. BUTLER et alii. Immobilization Mechanisms in
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TAYLOR, HAROLD Cement chemistry, Academic Press, Londres, 1990.

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