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O IMPORTANTE É O RACIOCÍNIO , PORTANTO DEIXE - O TODO NA PROVA .
R ESPOSTAS SEM AS DEVIDAS JUSTIFICATIVAS SERÃO DESCONSIDERADAS .
(3) Considere uma função f cuja derivada f 0 está representada na figura. [2]
1
D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF C1A - VE2 - 06/12/2017
GABARITO
A curva é descrita por uma equação 0 = Φ x, y(x) = y 2 − (x + 1)x 2 implícita, e como nos
¡ ¢
1.
interessa apenas a derivada y 0 (x) (não a função y = y(x) explicitamente), então podemos derivar impli-
citamente:
d ¡ 3x 2 + 2x
Φ x, y(x) = 2y y 0 − 3x 2 − 2x =⇒ y 0 (x) =
¢
0=
dx 2y(x)
p
emptodo ponto (x 0 , y 0 ) ∈ Dom(y) ∩ {y 0 6= 0}. Como 2 6= 0, o coeficiente angular da reta tangente em
(1, 2) (existe e) é igual a
3+2 5
y 0 (1) = p = p ,
2 2 2 2
p
e portanto a tangente à C por (1, 2) é
p 5
(0.1) y − 2 = p (x − 1).
2 2
O gráfico da curva C mostra que em (0, 0) têm duas tangentes distintas, então a curva
não é diferenciável na origem.
2
D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF C1A - VE2 - 06/12/2017
2. Primeiro escrevamos
h¡ ¢arctan(x) i ¡ ¢
arctan(x)ln 3+sen(x)
3 + sen(x) =e .
Assim
h¡ ¢arctan(x) i0 h¡ ¢arctan(x) i¡ ¡ ¢¢0
3 + sen(x) = 3 + sen(x) arctan(x)ln 3 + sen(x)
µ ¡ ¢
¢arctan(x) i ln 3 + sen(x)
¶
h¡ arctan(x) cos(x)
= 3 + sen(x) + .
x2 + 1 3 + sen(x)
Aliás, notar que f 0 é crescente em x = 3; se f for diferenciável 2 vezes (como o gráfico de f 0 parece
indicar), então haveria f 00 (3) Ê 0, confirmando que o ponto crítico 3 é um mínimo relativo (i.é, f é
convexa numa vizinhança de 3).
4. Estamos procurando uma F diferenciável tal que F 0 = f . Como o operador de derivação é linear,
F é a soma de quatro funções G, H , L, M
F (x) = G(x) + H (x) + L(x) + M (x)
| {z } | {z } | {z } |{z} | {z }
F 0= f G 0 (x)= 21 H 0 (x)=3e x L 0 (x)=x 3 M 0 (x)=1
x +1
4x + 3x 2
5. A função g (x) = é racional, então
1 + x2
• está bem definida onde o denominador é diferente de zero:
Dom(g ) = {x ∈ R | 1 + x 2 6= 0} = R
pois 1 + x 2 > 0 para todo x real.
• Além disso, sendo racional, g é contínua e diferenciável infinitas vezes com continuidade em Dom(g ) =
R.
• Portanto não há assíntotas verticais. Quando x → ±∞ temos:
4
+3
lim g (x) = lim x =3 e analogamente lim g (x) = 3.
x→−∞ x→−∞ 1 x→+∞
+ 1
x2
Então y = 3 é assíntota horizontal (bilateral).
3
D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF C1A - VE2 - 06/12/2017
Apesar disso, não é difícil mostrar que g é limitada pois, para todo x :
4 + 4x 2
(x − 2)2 Ê 0 =⇒ 4x + 3x 2 É 4 + 4x 2 =⇒ g (x) É = 4 = g (2) = max g
1 + x2
Por outro lado
−x 2 − 1
(2x + 1)2 Ê 0 =⇒ 3x 2 + 4x Ê −x 2 − x =⇒ g (x) Ê = −1 = g (−1/2) = min g
x2 + 1
Portanto −1 É g (x) É 4 para todo x ∈ R.