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D R . S IMON G.

C HIOSSI @ G MA / U FF C1A - VE2 - 06/12/2017

Cálculo 1 A – 2017.2 – Turma F1 – Prova VE2

Nome (MAIÚSCULO):

Matrícula:
O IMPORTANTE É O RACIOCÍNIO , PORTANTO DEIXE - O TODO NA PROVA .
R ESPOSTAS SEM AS DEVIDAS JUSTIFICATIVAS SERÃO DESCONSIDERADAS .

(1) Considere a curva C no plano de equação [2]


2 2
y = (x + 1)x .
p
a) Escreva a reta tangente a C no ponto (1, 2).
b) Mostre que C não tem reta tangente bem definida no ponto (0, 0).

(2) Calcule [1]


d h¡ ¢arctan(x) i
3 + sen(x) .
dx

(3) Considere uma função f cuja derivada f 0 está representada na figura. [2]

Qual das afirmativas seguintes está correta?

(a) f é crescente em (−∞, 1)∪(3, +∞) e tem


um mínimo em x = 3;
(b) f é decrescente em (−∞, −1) ∪ (0, 2) e
tem um mínimo em x = 3;
(c) f é decrescente em (−1, 3) e tem um má-
ximo em x = −1;
(d) f é crescente em (−∞, 1) ∪ (3, +∞) e
tem um máximo em x = 3.

(4) Escreva uma função F cuja derivada é igual a [2]


1
f (x) = 2 + 3e x + x 3 + 1.
x +1
Se, adicionalmente, pretendermos que F (0) = 1, o que será F ?

(5) Considere a função [3 ]


4x + 3x 2
g (x) = .
1 + x2
a) Determine seu domínio, sinal, interseções com os eixos, assíntotas, onde é diferenciável,
onde é crescente/decrescente, seus máximos/mínimos.
b) Esboce seu gráfico.

1
D R . S IMON G. C HIOSSI @ G MA / U FF C1A - VE2 - 06/12/2017

GABARITO

A curva é descrita por uma equação 0 = Φ x, y(x) = y 2 − (x + 1)x 2 implícita, e como nos
¡ ¢
1.
interessa apenas a derivada y 0 (x) (não a função y = y(x) explicitamente), então podemos derivar impli-
citamente:
d ¡ 3x 2 + 2x
Φ x, y(x) = 2y y 0 − 3x 2 − 2x =⇒ y 0 (x) =
¢
0=
dx 2y(x)
p
emptodo ponto (x 0 , y 0 ) ∈ Dom(y) ∩ {y 0 6= 0}. Como 2 6= 0, o coeficiente angular da reta tangente em
(1, 2) (existe e) é igual a
3+2 5
y 0 (1) = p = p ,
2 2 2 2
p
e portanto a tangente à C por (1, 2) é
p 5
(0.1) y − 2 = p (x − 1).
2 2

Alternativamente, podemos explicitar:


p
y 2 − (x + 1)x 2 = 0 =⇒ y = ±|x| x + 1,
p p
o que mostra que C p é definida por duas funções. Como 2 > 0 o ponto (1, 2) pertence
ao gráfico de y = |x| x + 1. Aliás nos interessa a tangente em x = 1 > 0, assim podemos
considerar apenas x positivo, então |x| = x . Desta forma
dy p p x 3x + 2
= (x x + 1)0 = x + 1 + p = p
dx 2 x +1 2 x +1
p dy 5
numa vizinhança do ponto (1, 2). Ao final (1) = p e a tangente é (0.1).
dx 2 2
Na origem a tangente não está bem definida, como sugerido pela expressão para y 0 (x) acima (o co-
0
eficiente angular deveria ser !)
0 p p
De fato, a indeterminação ‘±’ em y = ±x x + 1 diz que C é composta por duas funções y = x x + 1, y =
p 5
−x x + 1: os coeficientes angulares das tangentes a cada dessas diferem pelo sinal: ± p .
2 2

O gráfico da curva C mostra que em (0, 0) têm duas tangentes distintas, então a curva
não é diferenciável na origem.

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2. Primeiro escrevamos
h¡ ¢arctan(x) i ¡ ¢
arctan(x)ln 3+sen(x)
3 + sen(x) =e .

Assim
h¡ ¢arctan(x) i0 h¡ ¢arctan(x) i¡ ¡ ¢¢0
3 + sen(x) = 3 + sen(x) arctan(x)ln 3 + sen(x)
µ ¡ ¢
¢arctan(x) i ln 3 + sen(x)

h¡ arctan(x) cos(x)
= 3 + sen(x) + .
x2 + 1 3 + sen(x)

3. A figura indica que f


• tem pontos críticos x = −1, 1, 3 (onde f 0 (x) = 0),
• é crescente em (−∞, 1) ∪ (3, +∞) (onde f 0 (x) > 0)
• é decrescente em (1, 3) (onde f 0 (x) < 0).
Portanto (b) e (c) são falsas.
Numa vizinhança de x = 3 a função f passa de ser decrescente (à esquerda de 3) para crescente (à
direita de 3), então 3 é um mínimo relativo. Assim (d) é falsa e a resposta certa é (a).

Aliás, notar que f 0 é crescente em x = 3; se f for diferenciável 2 vezes (como o gráfico de f 0 parece
indicar), então haveria f 00 (3) Ê 0, confirmando que o ponto crítico 3 é um mínimo relativo (i.é, f é
convexa numa vizinhança de 3).

4. Estamos procurando uma F diferenciável tal que F 0 = f . Como o operador de derivação é linear,
F é a soma de quatro funções G, H , L, M
F (x) = G(x) + H (x) + L(x) + M (x)
| {z } | {z } | {z } |{z} | {z }
F 0= f G 0 (x)= 21 H 0 (x)=3e x L 0 (x)=x 3 M 0 (x)=1
x +1

Por exemplo, pode-se tomar


1
G(x) = arctan(x) H (x) = 3e x L(x) = x 4 M (x) = x.
4
1
e assim F (x) = arctan(x) + 3e x + x 4 + x .
4
Observamos que qualquer outra função F(x) com derivada igual a f deve ser da forma F (x)+C para
uma constante C ∈ R. Assim, impor F(0) = 1 implica 0 + 3 + 0 + 0 + C = 1 isso é C = −2, e a função
procurada é
1
F (x) = arctan(x) + 3e x + x 4 + x − 2.
4

4x + 3x 2
5. A função g (x) = é racional, então
1 + x2
• está bem definida onde o denominador é diferente de zero:
Dom(g ) = {x ∈ R | 1 + x 2 6= 0} = R
pois 1 + x 2 > 0 para todo x real.
• Além disso, sendo racional, g é contínua e diferenciável infinitas vezes com continuidade em Dom(g ) =
R.
• Portanto não há assíntotas verticais. Quando x → ±∞ temos:
4
+3
lim g (x) = lim x =3 e analogamente lim g (x) = 3.
x→−∞ x→−∞ 1 x→+∞
+ 1
x2
Então y = 3 é assíntota horizontal (bilateral).

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Notar que isso resulta também fazendo a divisão dos polinômios


4x + 3x 2 4x − 3
2
= 3+
1+x 1 + x2
4 3
− 2
4x − 3 x x
de onde lim g (x) = 3 + lim = 3 + lim = 3.
x→±∞ x→±∞ 1 + x 2 x→±∞ 1
+ 1
x2
• A função não tem simetrias evidentes (não é par, nem ímpar).
• Intersecta
½ os eixos em:
y = g (x) 4
=⇒ x(4 + 3x) = 0 =⇒ x = 0, −
y =0 3
½
y = g (x)
=⇒ y = 0
x =0
isso é nos pontos (0, 0) e (0, −4/3).
4x − 3
• Derivando g (x) = 3 + obtemos
1 + x2
dg 2x 2 − 3x − 2
= −2 .
dx (1 + x 2 )2
1
• Os pontos críticos são 2x 2 − 3x − 2 = 0 =⇒ x = 2, − .
2
• Crescimento: como
g 0 (x) > 0 ⇐⇒ 2x 2 − 3x − 2 < 0 ⇐⇒ −1/2 < x < 2,
g é crescente em (−1/2, 2) e decrescente em (−∞, −1/2) ∪ (2, +∞).
Portanto x = −1/2 é mínimo relativo (na verdade, absoluto) e x = 2 é máximo relativo (absoluto).

Apesar disso, não é difícil mostrar que g é limitada pois, para todo x :
4 + 4x 2
(x − 2)2 Ê 0 =⇒ 4x + 3x 2 É 4 + 4x 2 =⇒ g (x) É = 4 = g (2) = max g
1 + x2
Por outro lado
−x 2 − 1
(2x + 1)2 Ê 0 =⇒ 3x 2 + 4x Ê −x 2 − x =⇒ g (x) Ê = −1 = g (−1/2) = min g
x2 + 1
Portanto −1 É g (x) É 4 para todo x ∈ R.

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