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Fortaleza (CE), 12 de fevereiro de 2019.

Ao Conselho Consultivo do Condomínio do Ed. Champs Elysées

Av. Santos Dumont, 2386/Rua José Vilar, 1187


Meireles - 60125-000 – Fortaleza -CE

Sr. Fred Pereira Joca (Apt. 702-B) - Presidente


Sra. Rita de Cássia Oliveira Alves (Apt. 104-A) - Membro
Sr. Pedro Lázaro Ferrera Rezende (Apt. 101-C) - Membro

Assunto:
Solicita leitura e análise do nosso sistema de preço de gás de cozinha (GLP), conforme abaixo
apresentado pelo Sr. José Francisco Lôbo (Apt. 104-C).

DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE GLP


Cada apartamento do nosso condomínio, composto pelos blocos A, B e C, é
servido por uma tubulação destinada ao uso de gás de cozinha, partindo de um ponto central,
em cada bloco e passando por medidores volumétricos individuais, localizados nos halls das
escadas, quatro medidores em cada caixa de medidores, facilitando o acesso para ligar,
desligar e fazer a leitura do consumo, que é medido em metros cúbicos, com 6 dígitos, sendo
3 casas decimais.
Figura 1 - Caixa com quatro medidores individuais – Bloco C

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Essa tubulação já apresentou vazamentos e foi substituída há cerca de 8-10 anos.

Figura 2 - Detalhe do mostrador.

Os medidores são calibrados para medir o consumo de GLP de cada


apartamento, em metro cúbico, com três casas decimais.
Observando a figura 1, podemos ver que uma boa fotografia do conjunto
permite a leitura de cada um dos mostradores, ou mesmo uma fotografia individual de cada
um deles, que comprovaria o valor da cobrança.

Figura 3 - Regulador de Pressão


O regulador de pressão serve para transformar a pressão alta e
instável da instalação de gás em uma pressão baixa e estável , permitir

o fechamento rápido e também para o corte do gás, no caso de


inadimplência, o que é feito pela empresa fornecedora de GLP.

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Figura 4 - Abastecimento dos depósitos em cada bloco do condomínio

A imagem acima mostra como é feito o reabastecimento de GLP, em cada


um dos três blocos. Segundo a administração, num rápido intervalo de 10 a 30 minutos todos
os três depósitos instalados no condomínio são reabastecidos pela empresa contratada.
Esse sistema é relativamente novo no condomínio. Anteriormente, havia em
cada bloco uma bateria de 14 vasilhames de 45 kg cada, divididos em duas baterias de 7
vasilhames, mantendo um conjunto cheio e o outro em uso, evitando a falta de gás.
Acreditamos que esses vasilhames foram vendidos, pois eram propriedade
do condomínio.

OUTRA ALTERNATIVA DE ABASTECIMENTO DE GÁS


Em Fortaleza existe outro sistema de abastecimento de gás para consumos
comercial e domiciliar, alternativo ao GLP A GRANEL. Trata-se do gás natural, um combustível
fóssil, composto 90% por metano e uma proporção menor de gases como butano e propano,
explorado comercialmente pela COMPANHIA DE GÁS DO CEARA - CEGÁS.
O abastecimento do gás natural está sempre sujeito a interrupções por
conta de obras públicas e outros problemas. Já o GLP tem abastecimento sempre garantido.

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Por outro lado, dependendo do preço que estivermos pagando pelo GLP A
GRANEL, o gás natural PODE ser mais econômico.
Na situação atual, o gás natural é mais vantajoso, como ficará demonstrado.
Gás Envasado
Embora não seja permitido a utilização de gás envasado em nosso
condomínio, a comparação de preço pode ser feita com o botijão de 13 kg, que é o tipo mais
consumido pela população.

Figura 5 - Preço praticado no bairro Meireles para o botijão de 13 kg de GLP envasado

Consultamos por telefone um fornecedor


de botijão de 13 kg, entregue em domicílio,
mediante a troca do vasilhame.
O preço passado foi de R$ 75,00 (setenta e
cinco reais).
Os números dos telefones, na propaganda
ao lado, podem ser utilizados para
confirmação.

COMPARAÇÃO ENERGÉTICA
Enquanto o Gás Natural (GN) é encontrado em reservatórios profundos do
subsolo, e fornecido por uma rede de distribuição encanada, o GLP é produzido através do
processo de refino do petróleo cru e envasado, para distribuição.
Os dois gases são equivalentes do ponto de vista do consumo residencial ou
comercial. Entretanto, do mesmo modo que podemos comparar o rendimento energético da
gasolina com o do álcool, para saber qual é o mais econômico, também devemos fazer essa
comparação entre os dois produtos, GN versus GLP. O gás natural é comercializado em volume

³
(m ) enquanto o GLP é comercializado em peso (kg).

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RENDIMENTOS ENERGÉTICOS DOS PRODUTOS GN E GLP
Caloria é uma unidade de medida utilizada para representar a energia na
forma de calor (energia térmica). Define-se como sendo a quantidade de energia necessária
para elevar a temperatura de 1 grama de água de 14,5° C para 15,5° C. Sendo a Caloria muito
pequena, geralmente trabalha-se com o kilocal, ou seja, 1.000 calorias. Abreviado: Kcal.
Um metro cúbico de GN rende 8.800 Kcal.
Um quilograma de GLP rende 11.100 Kcal.
Qual é o mais vantajoso? Depende do preço unitário de cada qual.
Considerando o preço de um botijão P-13, contendo 13 kg de GLP, no valor
de R$ 75,00, temos que um kg de GLP custa R$ 5,77 (cinco reais e setenta e sete centavos).
Se o rendimento energético do GLP é de 11.100 Kcal/kg, temos que o preço
de um Kcal é de R$ 0,000520, apurado com 6 casas decimais.
Consultamos a CEGÁS, através do fone 3266.6900 para saber o preço
atualizado do metro cúbico de GN e fomos informados que está custando R$ 4,10 (quatro
reais e dez centavos), após o reajuste aplicado em 01/02/2019.
Dividindo o preço unitário do metro cúbico pelo seu poder energético de
8.800 Kcal, temos que para esse produto o preço do Kcal é de R$ 0,000466, com seis casas
decimais.
Agora, podemos responder qual é o mais vantajoso.
O GLP, considerando o botijão de 13 kg, ao preço de R$ 75,00, é mais caro
que o GN, cerca de 11,0% (onze pontos percentuais).

NOSSO OBJETIVO
Todavia, não estamos procurando mudar de GLP para GN, mas sim obter um
preço de GLP mais barato, dentro da realidade do mercado para esse produto a granel.
Para atingir esse objetivo, vamos enumerar alguns pontos que são passiveis
de correção nos valores atualmente praticados.

1. Custo de leitura – R$ 3,00 (três reais) por apartamento por mês.


A fornecedora Ultragaz cobra na fatura o valor acima para fazer a leitura mensal. Essa
leitura sempre foi feita pelo próprio condomínio, em todas as administrações

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anteriores, não se justificando que tenhamos de pagar por esse serviço, que pode ser
feito através de fotografias e posterior anotação em uma tabela excel.

2. A fatura do apt. 104-C foi de R$ 45,84 (quarenta e cinco reais e oitenta e quatro
centavos, para vencimento 05/03/2019, referente ao consumo de 6,401 kg de GLP.
Quer dizer, o preço do Kg de GLP cobrado pelo nosso fornecedor é de R$ 7,16 por kg.
Para um botijão de 13 kg, esse preço equivaleria a R$ 93,10 (noventa e três reais e dez
centavos), bem acima daquele que o mesmo fornecedor cobra para entregar o botijão
na nossa casa. Mais de 24% mais caro. Isso é injustificável, pois o gás a granel tem um
custo de distribuição muito pequeno em relação ao gás envasado, que tem uma
logística bastante diferente.
Figura 6. Leituras do Medidor 104 C

3. Fator de conversão volume para peso


Sabemos que os nossos medidores registram volume e não peso. Considerando que o
GLP é vendido em peso, há necessidade de conversão utilizando a densidade média
dos gases que compõem o GLP.

Peso Específico na Fase Vapor

PROPANO ................................................. 1,522


N-BUTANO ................................................ 2,0008
PROPANO-BUTANO .................................. 1,760(Kg/m3)

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Podemos dizer o GLP é predominantemente uma mistura dos gases propano e butano.
Dependendo da proporção desses dois componentes na mistura, a densidade pode
variar.
Figura 7. Fator de Conversão Volume para Peso

O nosso fornecedor considera uma densidade de 2,35 kg/m3 para fazer a


transformação de volume para peso. Esse fator eleva o valor do peso que é faturado.
O fator razoável seria entre 2,0 e 2,1 kg/m3.
Essa variação representa um acréscimo de mais de 10% no preço do GLP
faturado.

4. Redução de preço para nossos condôminos considerando o preço unitário majorado


em 24% e o fator de conversão majorado em mais de 10%, poderiam ser negociados
para baixar o nosso preço de custo para 60% do valor atualmente pago.
5. O condomínio deve se responsabilizar em fazer a leitura, pois para tanto já pagamos
uma das taxas mais caras de condomínio do nosso nível no bairro Meireles.

CONCLUSÃO

O Condomínio deve ser administrado como uma empresa, buscando reduzir


custos e ser eficiente. Não somos empresa pública, que não sabe de onde vem o dinheiro para
pagar as contas.
Provavelmente, temos outros pontos onde podemos economizar, mas essa
é outra questão.
Agradeço pela leitura e estou à disposição para eventual reunião, caso seja
necessário esclarecer os pontos aqui tratados.
José Francisco Lôbo
Engenheiro Mecânico

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