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PORTUGUÊS EASA 2 Módulo 6

Ficha de trabalho
Nome:_________________________Classificação:____________ Profª: ______________
E. Educação: ___________________________

Lê, com atenção, o seguinte excerto d’ Os Maias.

No Verão, Pedro partiu para Sintra; Afonso soube que os Monfortes tinham lá
alugado uma casa. Dias depois o Vilaça apareceu em Benfica, muito preocupado: na
véspera Pedro visitara-o no cartório, pedira-lhe informações sobre as suas
propriedades, sobre o meio de levantar dinheiro. Ele lá lhe dissera que em Setembro,
chegando à sua maioridade, tinha a legítima da mamã...
 Mas não gostei disto, meu senhor, não gostei disto...
 E porquê, Vilaça? O rapaz quererá dinheiro, quererá dar presentes à criatura…
O amor é um luxo caro, Vilaça.
 Deus queira que seja isso, meu senhor, Deus o ouça!
E aquela confiança tão nobre de Afonso da Maia no orgulho patrício, nos brios de
raça de seu filho, chegava a tranquilizar Vilaça.
Daí a dias, Afonso da Maia viu enfim Maria Monforte. Tinha jantado na quinta do
Sequeira ao pé de Queluz, e tomavam ambos o seu café no mirante, quando entrou
pelo caminho estreito que seguia o muro a caleche azul com os cavalos cobertos de
redes. Maria, abrigada sob uma sombrinha escarlate, trazia um vestido cor-de-rosa
cuja roda, toda em folhos, quase cobria os joelhos de Pedro, sentado ao seu lado: as
fitas de seu chapéu, apertadas num grande laço que lhe enchia o peito, eram também
cor-de-rosa: e a sua face grave e pura como um mármore grego, aparecia realmente
adorável, iluminada pelos olhos de um azul sombrio, entre aqueles tons rosados. No
assento defronte, quase todo tomado por cartões de modista, encolhia-se o Monforte,
de grande chapéu panamá, calça de ganga, o mantelete da filha no braço, o guarda-sol
entre os joelhos. Iam calados, não viram o mirante; e, no caminho verde e fresco, a
caleche passou com balanços lentos, sob os ramos que roçavam a sombrinha de Maria.
O Sequeira ficara com a chávena de café junto aos lábios, de olho esgazeado,
murmurando:
 Caramba! É bonita!
Afonso não respondeu: olhava cabisbaixo aquela sombrinha escarlate que agora
se inclinava sobre Pedro, quase o escondia, parecia envolvê-lo todo  como uma larga
mancha de sangue alastrando a caleche sob o verde triste das ramas.

Construindo frases bem estruturadas e documentando as tuas afirmações com


passagens do texto, responde ao questionário que segue.

1. Compara os estados de espírito de Afonso da Maia antes e depois de ter visto


Maria Monforte.
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2. Menciona dois dos indícios que apontam para o desenlace trágico da intriga
secundária ( amor entre Pedro e Maria Monforte). Justifica a tua resposta.
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3. Insere o excerto na ação da obra. Seleciona a opção correta.


a. ⃝ Este excerto, pertencente ao final do capítulo I, localiza-se na intriga secundária da história da
família dos Maias, que é relativa à vida de Pedro da Maia, quando o seu pai vê Maria Monforte pela
primeira vez (“Daí a dias, Afonso da Maia viu enfim Maria Monforte.”). Situa-se, do ponto de vista
cronológico, antes de Pedro anunciar a Afonso que pretende casar com ela, casamento esse que
culminará na fuga dela com o amante italiano e no suicídio dele.

b. ⃝ Este excerto, pertencente ao início do capítulo IV, localiza-se na intriga secundária da história da
família dos Maias, que é relativa à vida de Carlos da Maia, quando o seu pai vê Maria Eduarda pela
primeira vez. Situa-se, do ponto de vista cronológico, antes de Carlos anunciar a Afonso que
pretende casar com ela, casamento esse que culminará na fuga dela com o amante italiano e no
suicídio dele.

4. Traça o retrato físico e psicológico de Maria Monforte aos olhos de Afonso da


Maia.
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II

Lê o texto com atenção.

1. Há três coisas que sempre agradecerei a Eça de Queirós: a


primeira é o enorme prazer que a sua leitura me proporciona, sobretudo
pela forma espetacular (no sentido literal do termo) com que põe em
cena uma sociedade e uma época. Diferentemente de outros grandes
5. escritores em quem essa qualidade não surge, Eça tem o sentido da
acção, do acontecer no momento, do espectáculo, do lado teatral da vida
e do mundo. […] Eça é um enorme "encenador", com tudo o que de
arquitectura e visualização esse papel comporta.
A segunda coisa que lhe agradeço é ter-se tornado um traço de
10. união entre o Brasil e Portugal. O Brasil adoptou-o como "seu", sem
esperar uma reciprocidade – que não houve – da nossa parte (em
relação, por exemplo, a Machado de Assis). Eça tornou-se um
património comum e estou em crer que é hoje mais lido do lado de lá do
que do lado de cá do Atlântico.
15. O terceiro motivo pelo qual lhe estou grata é pela sua profunda
compreensão do ser humano. É também por essa qualidade que a sua
obra não envelhece – mesmo que a sociedade que ele retrata tenha em
parte desaparecido […]. Como sempre acontece com as grandes obras,
também a de Eça vai à frente do seu tempo. […]
Tendo passado mais de um século sobre a sua escrita – um século
que em lugar de o afastar o aproximou de nós –, Eça é não só um autor
da sua época mas também da nossa.
Teolinda Gersão

1. Para cada um dos quatro itens que se seguem, indica a alínea correta, de acordo com
o sentido do texto.

1.1. Com a utilização da primeira pessoa do plural nas expressões «da nossa parte» (ll.
8-9) e «mas também da nossa» (l. 16), a autora
a. pretende estabelecer uma relação de cumplicidade com o leitor.
b. refere-se a entidades coletivas que abrangem os portugueses e os
contemporâneos dela, respetivamente.
c. refere-se a uma entidade coletiva: os portugueses.

1.2. Na perspetiva da autora, a grandeza de Eça de Queirós como escritor reside


a. no prazer que ela retira da leitura das suas obras.
b. na originalidade da sua escrita e na intemporalidade dos temas.
c. na originalidade da sua escrita.

2. Faz corresponder aos quatro elementos da coluna A quatro elementos da coluna B,


de acordo com o sentido do texto.

A B
a. Em «o enorme prazer que a. a… complemento direto.
[…]» (l. 1), o elemento b. b … pronome demonstrativo.
sublinhado é um
b. Em «Eça é um enorme c. c … predicativo do sujeito.
“encenador” […]» (l. 5), a d. d… sujeito nulo indeterminado.
sequência sublinhada tem a
função de um
c. Em «[…] estou em e. … complemento indireto
crer que […]» (l. 10), o f.… conjunção completiva.
elemento sublinhado é uma
d.Em «[…] é hoje mais lido g. … sujeito nulo subentendido.
[…]» (l. 10), encontramos h. …pronome relativo
um

a. _____ b. ________ c. _________ d. _________


III

Tendo em conta a leitura que fizeste de Os Maias e outros conhecimentos que


já tens acerca da obra, assinala a resposta que constitui a opção mais correta.
1. O título Os Maias justifica-se
a. por ser esse o nome da família.
b. por ser esse o nome do protagonista.
c. por se retratar a vida de três gerações da família Maia.
2. O subtítulo Episódios da Vida Romântica deve-se ao facto de o autor pretender
a. mostrar que a vida nacional era, no século XIX, governada pelo sentimento.
b. enriquecer a obra com episódios humorísticos.
c. dar conta do romantismo da família de Carlos da Maia.
3. A intriga principal é constituída
a. pela relação de Ega com Raquel Cohen.
b. pela relação de Carlos com Maria Eduarda.
c. pela relação de Carlos com a condessa de Gouvarinho.
4. Nesta obra,
a. para além da intriga principal e da intriga secundária, há outras intrigas
menores.
b. existe apenas uma intriga principal.
c. só há uma intriga secundária – a relação de Pedro da Maia com Maria Monforte.
5. A personagem implicada nas lutas liberais é
a. Afonso da Maia.

b. Carlos da Maia.

c. Caetano da Maia.
6. A personagem da família Maia que se identifica com o ambiente
cultural amolecido pelo romantismo é:
a. Maria Monforte, “a negreira”.
b. Pedro da Maia.

c. Carlos da Maia.

7. O Portugal da Regeneração é representado por


a. Maria Eduarda Runa.
b. Carlos da Maia.

c. Afonso da Maia.

8. A peripécia, o reconhecimento e a catástrofe são elementos da tragédia que


a. se abate sobre a família Maia.
b. se vive diariamente na alta sociedade lisboeta.
c. se pode detetar na crónica de costumes.

BOM TRABALHO!

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