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A imprensa, hoje, é o cabedal mais importante que a classe dominante tem para recalcar
ideologia e concretizar uma forte hegemonia sobre a sociedade. Aí está o exercício
coercitivo como forma de manipulação subjetiva com o fim de naturalização do
domínio do capital nas relações pessoais da população, concretizando uma alienação na
população, impondo uma vida simplesmente irrefletidas ao coletivo social que acaba
mobilizado por um senso comum, que apenas consegue formar opiniões, que é uma
visão superficial, apenas uma aparência do real ficando circunscritas no espaço e no
tempo que interessa a classe dominante.
Se, for o caso, de uma novidade realmente “estranha”, de exceção se instalar, uma tática
e estratégica totalmente fora dos parâmetros toleráveis, como é o caso da Venezuela,
onde o Estado toma formatos e contornos contraditórios pela própria constituição
perversa e atrasada da burguesia venezuelana de minoria branca-loirinha que era gigolô
do petróleo, que criou benefícios, extravagâncias glamorosas, modernização e
privilégios sofisticados para a classe dominante, deixando a maioria do povo
venezuelano que é mestiço, na penúria: sem saúde pública, educação, transporte e sem
nenhum direito constitucional à cidadania, nem mesmo tinham direito a carteira de
identidade. Somente quem tinha acesso aos serviços de saúde e educação plenos era
quem podia pagar. Um país que importava toda a produção agrícola e, podemos dizer
que a produção agrícola era muito pequena, ínfima diante da necessidade da população
e setor industrial muito limitado, a indústria predominante era a relacionada à produção
do petróleo, como a petroquímica.
Hoje, depois desse quadro eleitoral polarizado entre o projeto conservador da burguesia
truculenta que aécio representa e o outro setor da burguesia que é a favor da paz dos
cemitérios apostou no PT, mas esse apoio já não é mais tão forte, a liga está frágil, se vê
pelo boicote, principalmente pela bancada do PMDB - base aliada do governo, ao
tímido projeto de participação social que o governo mandou para o congresso e que
agora vai para o senado. O PT está com a faca no pescoço, a burguesia não está mais a
fim deste reformismo e, esse projeto está fazendo água desde o primeiro mandato da
dilma, a burguesia quer o monopólio da corrupção, do governo e de todas as instâncias
produtivas. Colocar o capitalismo de rapina a funcionar a todo o vapor, nada de
capitalismo com descontinho.