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CAMPEONATO BRASILEIRO DE FUTEBOL – 1973

AMERICA FUTEBOL CLUBE.

Em 1973 o América começou mais um campeonato brasileiro da primeira


divisão, com um time que não prometia muito. A equipe foi se acertando e
terminou a 1ª. Fase em 5º. Lugar em um total de 40 equipes. Na segunda fase
até a terceira rodada liderou sozinho o campeonato. E ficou 16 partidas invicto.

Ao terminar a 1ª. Fase (13 partidas invicto) uma briga entre o presidente e o
técnico Orlando Fantoni resultou na demissão este que ao sair disse: “Uma
pena, eu faria esse time campeão! .”

Em 17/10/1973 perdemos na 1ª. Fase para o Bahia, foi 2 a 1 para o time


baiano e a torcida pegou no pé do goleiro americano Nego. Logo após a
diretoria contratou o Neneca, vindo do Londrina, que foi um dos destaques da
equipe e se sagrou campeão brasileiro em 1978 pelo Guarani de Campinas. No
referido campeonato o América jogou 2 vezes com o Botafogo do Rio de
Janeiro, venceu uma e empatou outra e numa delas Neneca jogou com o pai
falecido e o reserva era um menino, pois os outros 2 goleiros estavam
machucados. Após esse jogo com o Bahia ficamos 16 partidas sem perder.

Na 2ª. Fase que se estendeu por janeiro e fevereiro de 1974 o novo técnico era
Barbatana, que não tinha o mesmo prestígio com os jogadores como o Orlando
Fantoni, mas com ele lideramos a 2ª. Fase e perdemos o posto na 4ª. Rodada,
o que irá merecer destaque, pois foi jogo com o campeão, Palmeiras e houve
uma situação dele com Juca Show, o grande craque do América, que merece
ser relatada.

O time jogava bem, o cérebro e mentor das principais jogadas era Juca Show,
mas o time era coeso, coerente e jogava um belo futebol. O comandante dentro
de campo era Pedro Omar, único jogador que ganhou a Bola de Prata da
Revista Placar jogando pelo América MG.

Além do jogo contra o Botafogo que vencemos por 1 a 0 e o pai do Neneca


havia falecido no dia e ele teve que jogar. Fase mereceram destaque e foram
contra nosso 2 maiores rivais:
- Contra o Cruzeiro em 02/12/1973: Fizemos 1 a 0 e o Cruzeiro virou para 2 a
1. Entrou o Dirceu Belisquete e no final do jogo ele pegou uma bola (era veloz
e habilidoso) driblou o zagueiro centra do Cruzeiro o perfumo, driblou o quarto-
zagueiro Procópio Cardoso que entrou forte e arrancou a chuteira dele e, de
meia Dirceu Belisquete cara a cara com o goleiro Raul fez o gol de empate. Foi
sensacional.
- Em 12/12/1973 foi a vez de outro clássico contra o Atlético MG, torcida do
América maior que a do Atlético que não fazia boa campanha. Primeiro tempo
0 a 0.No 2º. Tempo Juca Show pega uma bola em nossa intermediária dribla
uns 3 vai até a linha de fundo na risca da grande área e rola para Cândido que
solta a bomba, América 1 a 0, o goleiro do Atlético era Mazurkieviszk, goleiro
da seleção uruguaia na Copa de 1970, aquele que tomou o drible genial do
Pelé. Alguns minutos depois Juca Show faz jogada semelhante e desta vez a
pancada foi do Pedro Omar. América 2 a 0. Posteriormente em um lance o
ponta direita do Atlético , Árlem, fez falta dura no lateral esquerdo do América,
Claudinho e Neneca deu um soco nele, ambos foram expulsos. Só que o
América já havia feito as 2 substituições permitidas na época e Alemão, que
havia entrado no meio de campo durante o jogo foi para o gol. Nesse período
Juca Show pegou uma boa em nossa intermediária e saiu driblando, para lá,
para cá, para frente, para trás, para os lados, um SHOW mesmo! Segundo
disseram, mais de um minuto com a bola. Um gênio! O Atlético fez um gol e
terminou América 2 a 1 Atlético.

Na época eu estava com 13 anos/14 anos e ficávamos na parte de baixo da


arquibancada onde ficava a torcida do América e todos tínhamos bandeira e
saímos correndo nos intervalos dos jogos com essas bandeiras por toda a
arquibancada do Mineirão, recebíamos aplausos. Eu, Beto (irmão) ,
Marquinhos (primo), Rui (primo), Renato (irmão in memoriam), Dadinho e
outros mais, Éramos a inocência e aquela paixão pelo América!

Ao terminar a 1ª. Fase estávamos invictos por 13 jogos. A mudança de técnico


foi estranha, mas seguimos em frente. Após as 3 primeiras rodadas da 2ª. Fase
tínhamos 6 pontos, 3 vitórias , na época cada vitória valia 2 pontos. No 1º. Jogo
da 2ª. Fase no maracanã enfrentamos o Vasco, foi no início de janeiro, eles
fizeram 1 a 0, Juca Show empatou e Cândido fez o gol da vitória, vencemos o
Vasco no Maracanã, no mesmo ano o Vasco foi campeão brasileiro, mas de
1974.

Começo outro parágrafo para falar desse jogo contra o Vasco. A torcida do
América que foi em bom número ao Maracanã, foi cercada pela torcida do
Vasco, em pela arquibancada, muito mais numerosa e foi covardemente
agredida, com a detecção e certa passividade da polícia carioca.

Mas no jogo contra o Vasco, Juca Show, foi SHOW, foi GÊNIO. Foi TUDO!
Após o jogo as palavras foram:

- João Saldanha: “Vocês queriam um novo Didi? Está aí, Juca Show!”;

- Nelson Rodrigues: “Zagalo: Você está intimado a convocar Juca Show para a
Copa do Mundo da Alemanha!”

- Um outro que não me recordo: “Zagalo: A seleção brasileira é Juca Show e


mais dez!”

- Armando Nogueira escreveu em sua boa coluna: “Seu nome é o Show!”.

Após a 3ª. Rodada da 2ª. Fase fomos enfrentar o Palmeiras em um Pacaembu


cheio. América em 1º. Lugar com 6 pontos, Palmeiras em 2º. Lugar com 5
pontos. E Juca Show e a equipe bem. O Palmeiras fez 1 a 0, Cândido (creio
que 3º. Artilheiro do brasileiro 1973) empatou no 2º. Tempo, faltando 3 minutos
para o final Neneca não segurou uma bola que foi parar na cabeçada do
Leivinha e logo depois o Palmeiras fez 3 a 1 e foi para a liderança. Após esse
jogo a equipe não ficou bem como estava , e ao final da fase ficou 3 pontos
atrás do 2º. Colocado (eram 2 chaves e classificavam-se 2 equipes de cada
chave para a fase final).

Algumas considerações: Juca Show que após se aposentar ia a todos os jogos


do América , vibrava, chorava. Ele disse que o comandante da equipe, o líder
era Pedro Omar e que dentro de campos se ajustavam, que gostavam muito do
Orlando Fantoni (titio Fantoni) e nem tanto do Barbatana. Ele relatou que a
família foi visita-lo no hotel em São Paulo, antes do jogo contra o Palmeiras e
ele estava fumando, Barbatana chegou pegou o cigarro e o quebrou no filtro.
Ele não gostou e à época não era incomum jogador de futebol fumar.

Mas merece destaque uma ocorrência com o craque Ademir da Guia, muitos
depois: Um colega americano , fã dele (era excelente jogador) foi a um
lançamento de um livro do Ademir da Guia, em São Paulo, creio que à época
ele era vereador na capital paulista. Esse colega adquiriu o livro e disse ser fã
dele e que torcia para o América MG. De imediato Ademir da Guia disse: “
América Mineiro? E como está o Juca Show?” O colega americano ficou meio
surpreso e Ademir da Guia relatou: “Naquele jogo com o América Mineiro Juca
Show estava muito bem e no intervalo chegamos nele eu disse: MANÉRA AÍ”.
O craque Ademir da Guia mostrou consideração e respeito por outro craque e
gênio Juca Show. Curiosamente, encontrei Juca Show em vários jogos do
América, tomamos cerveja juntos e mesmo umas cachacinhas, conversávamos
muito e ele por poucas vezes contava casos de futebol, mas nunca falou deste
fato que ora relatei. Quando perguntei a ele, tudo foi confirmado ao que ele
acrescentou que disse ao Ademir da Guia, Dudu, que : “Meu jogo é assim
mesmo, eu parto para cima!”.

Juca Show chegou a liderar a Bola de Prata da Revista Placar em sua posição,
foi relacionado na lista dos 40 jogadores, que era uma pré-convocação, quando
ao final ficavam os 22 jogadores da Copa do Mundo. Mas ele se machucou.
Juca Show era paulistano, começou no São Paulo, indo depois para o
Ituiutaba/MG, Fluminense de Araguari/MG, Independente de Uberaba/MG.
América/MG, Náutico, jogou no Phanatinaikos da Grécia e segundo ele, Ajax
na época de Cruyjf e Internazionale de Milão estiveram para contrata-lo.
Quando perguntei a ele que com tanto futebol quanto ele mostrava porque não
foi além e ele respondeu: “Foi a “marvada” eu gosto muito dela”. No
Campeonato Paulista de 1969 (por aí) o Santos de Pelé perdeu para o
Comercial de Ribeirão Preto por 2 a 1 na Vila Olímpica e o craque do jogo foi
Juca Show.

Juca Show tem seu pé marcado na Calçada da Fama, no Mineirão. Um


cracaço, genial!

No campeonato Brasileiro de 1973 o América ficou em 7º. Lugar e houve


problemas com pagamento de salários , que à época era mais comum que
atualmente.
A equipe que se firmou e poderia ter ido bem além era:

Neneca

Luís Carlos Beleza


Vander
Luís Alberto
Claudinho

Pedro Omar
Juca Show
Spencer

Eli Mendes
Cândido
Edson Ratinho

Sei para cada equipe que esses jogadores foram após atuarem pelo América.
Um outro destaque foi o atacante Rangel, o meia Alemão, Nestor zagueiro e
outros mais.

Abaixo a relação dos 16 jogos em que ficamos invictos (relacionado desde o


1º. Jogo invicto até o último):

1ª. fase
20/10/1973 América MG 1 x 1 Botafogo RJ
25/10/1973 Corinthians 1 x 1 América
31/10/1973 América 2 a 0 Paissandu
04/11/1973 Nacional AM 0 x 0 América
10/11/1973 América 0 x 0 Vasco
14/11/1973 América 1 x 0 Botafogo RJ (jogo que Neneca atuou com o pai
falecido na data)
17/11/1973 Flamengo 1 a 1 América
24/11/1973 América 1 x 0 Fluiminense
28/11/1973 América MG 1 x 1 América RJ (América RJ sempre com boas
equipes)
02/12/1973 América 2 x 2 Cruzeiro (o jogo que Dirceu Belisquete fez o gol com
somente a meia no pé esquerdo, ele era canhoto, gol de meia)
08/12/1973 Atlético MG 1 x 2 América (o jogo do Showzaço do Juca Show e o
Alemão meio campista foi para o gol do América)
12/12/1973 América 4 x 0 Fugueirense
15/12/1973 América 2 x 1 Olaria (Olaria formou boa equipe, era o time do
Antônio do Passo, um dos diretores da CBF )

2ª. Fase:iniciada em janeiro de 1974


Vasco 1 x 2 América (“Seu nome é o Show!”
América 4 x 1 Ceará
Tiradentes PI 0 x 2 América.

Em 23/01/1974 perdemos a invencibilidade para o Palmeiras.

Os principais destaque do América foram:


Neneca: se firmou e se tornou um grande goleiro Vander: Chamado de Xerife
Vander, delegado, era firme, seguro.Pedro Omar: capitão, líder do time.
Juca Show: O cérebro, o craque , o gênio.Spencer: Sempre positivo dava
andamento às jogadas.Cândido: Artilheiro do América e um dos principais do
campeonato.

Mas todos foram destaques, estes citados foram ainda mais. O Mineiro de
1973 foi do América, mas o campeão foi o Cruzeiro, a arbitragem mineira
sempre contribuiu muito em prol de Atlético e Cruzeiro e no referido Mineiro de
1973, fomos extremamente prejudicados no jogo decisivo (quadrangular final)
contra o Cruzeiro.

Depois do América a segunda maior sensação do campeonato brasileiro foi o


Fortaleza, no ano, a melhor equipe do Nordeste. O vencemos no Mineirão por
1 x 0 com gol de cabeça do Rangel. Na primeira fase lideramos também o
campeonato brasileiro de 1973 com 3 vitórias nos 3 primeiros jogos, fomos
líderes junto com o Palmeiras.

Um campeonato fantástico para nós, que só não foi de ouro por problemas que
não poderiam ocorrer. Mas de qualquer forma, Série A, qualquer Série ou
campeonato, SEMPRE AMERICA, COELHAO, NOSSO AMERICA E O SHOW!

Obs: Tirando a relação de jogos invictos do América, o restante esta na


memoria, portanto, estou sujeito a erros, a trocar algumas informações, pois
são 43 anos. Caso alguém detectar algo, favor informar a correção necessária.

E por meio deste texto lembro dos Americanos:

- meu tio Valfrido de Carvalho que escutava a todos os jogos do América em


Inhaúma - MG em seu radio (grande, "radião" com dizíamos) elétrico, era irmão
mais velho de meu pai e o influenciou a ser americano)

- Meu saudoso pai Nilton Campolina de Carvalho, grande americano e


excelente pai!

Rodrigo Pedroso de Carvalho

por

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