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Revista de Ensino de Fisica vol. 12 dez/1990 2-11 UMA REVISAO SOBRE AS FUNCGOES DE GREEN ESTACIONARIAS - III J.BELLANDI F2, R.J.M.COVOLAN’ , A.B.PADUA™ e J.T.S.PAES*** Instituto de Fisiea “Gleb Wataghin” Universidade Estadual de Campinas 19081 Campinas, SP Em continuidade aos artigos anteriores")?) apresenta-se neste trabalho uma revisio sobre as fungdes de Green estaciondrias para operadores a derivadas parciais, ou seja, para equacées diferenciais a mais de uma varidvel. § 5. EXPANSAO EM AUTOFUNCOES Seja a equacao diferencial nio homogénea LG, F) = 6,7) (5.1) onde £ é um operador diferencial a derivadas parciais na forma £=D-), (5.2) cujas solucées se quer determinar num certo dominio, satisfazendo a condigées de con- torno bem definidas. Da mesma forma que no caso unidimensional pode-se procurar solugées da Eq.(5.1) em termos das solucées da equacéo homogénea. Conhecendo-se duas solucées linearmente independentes da equacio ho- mogénea (D-d)u(7) =0, (5.3) 1,(F) e u2(F), a solucdo geral seré uma superposicao dessas solucdes u(?) = Au,(7) + Bua(). (5.4) * Bolsista da FAPESP. ** Departamento de Fisica, Universidade Estadual de Londrina. ** Departamento de Fisica, Universidade Federal do Paré. Supondo-se que as condicies de contorno restrinjam essa solucio somente para valores particulares de 4;A = v tem-se para cada valor de v, uma solucio u,(F), ou seja (D- yu) com u,(f) satisfazendo As condigdes de contorno. © conjunto de solugies {u,(F)} deve ser determinado de modo a ser um (63) conjunto completo ¢ ortonormal. ‘Da mesma forma que no caso unidimensional, a funcio de Green pode ser escrita como 67) = Deel) (5.6) com a determinacio de C,(F) feita de modo andlogo ao da Eq. (4.12) da ref.(2) CAF) = 20. (57) ‘A fungio de Green, para v assumindo valores discretos, seré (F)uelA) (58) (5.9) Quando a equacio homogénea admite solucies tanto no discreto como no continuo, a fungio de Green serd dada pela soma dessas duas solugdes. AA diferenca com o caso unidimensional é que tanto a soma na Eq.(6.8) como a integral na Eq.(5.9) sao miltiplas, ou seja, deve-se somar ow integrar sobre todos os niimeros quinticos necessirios para se caracterizar as autofuncées. Considere-se 0 caso da equagio de Schrdinger para uma partieula livre que se move em todo 0 expaco. ‘A equacéo diferencial para a funcio de Green & (H- B)G(F.A) =F - A) com H = -2V A equacio homogénen é ( Bors) o=o ou ainds, (+e) oA =0 con = 258. ‘As solugdes da equagio homogénea so dadas por w= oe ware? [e4 onde & = (kx.tysks) ek? = A +h} +43. A fungio de onda esti assim caracterizada pelos trés mimeros quinticos, kx, ky, kz, onde k = § €o niimero de onda da particula. A funcio de Green veré dada pela integral méltipla oveay= (22) ety ff foe eee Essa integral pode ser calculada pelo método de céleulo de resfduos, obten- (5.10) dose (5.1) air]! aque define a singularidade do operador Japlaciano tridimensional na origem. Para exemplificar 0 caso em que os niimeros quinticos estio definidos sobre o conjunto discreto de niimeros, considere-se a equacio de Helmholtz: Vins Mu (5.12) de forma que a fungio de Green se anule sobre as faces de um cubo de lado a. ‘A equagio homogénea pode ser resolvida por separagio de varisveis. Colo- cando-se um dos vértices do cubo sobre a origem do sistema de coordenadas, a solugées da equagio homogénea que satisfazem as condicdes de contorno sito (Fm Chae (B)em (E) ¢ 08 autovalores sio dados por Mamal2 v2) 5 (nt+m? +e) (5.14)

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