Tema: “A PALAVRA DE DEUS É A MARCA DE SUA FIDELIDADE”
1º Semana: “A Palavra de Deus é ÚNICA”
“Deus não é homem para que minta, nem filho de homem para que se arrependa. Acaso ele fala, e deixa de agir? Acaso promete, e deixa de cumprir?” – Números 23,19. Para e pense: Todos conhecem o evento em que Deus pronunciou essas palavras. Balaão julgava na sua pobreza espiritual que Deus poderia voltar atrás na sua palavra. Esqueceu que a palavra de Deus é mais que um documento, é mais do que um acordo escrito; a palavra de Deus é a marca da sua fidelidade. Deus não duas palavras, ele não volta atrás naquilo que disse. Mesmo que nossos corações queiram ouvir alguma coisa diferente que deleite nossas almas, a palavra de Deus sempre será mantida, que agrade aos corações ou não. 2ª Semana: “A Palavra de Deus é Eficaz” “Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei”. Isaias 55,10-11. Pare e Pense: A palavra de Deus nunca é em vão. Quando o profeta profetiza a palavra, é como chuva; assim com esta cumpre sua finalidade de regar a terra, embora não demos conta disso, do mesmo modo é a palavra de Deus; assim que ela é lançada, seus efeitos são absolutamente certos. Mesmo que nossa mente pense o contrário, sua palavra se mantém na sua fidelidade. 3ª Semana: “A Palavra de Deus Despedaça” “O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale fielmente a minha palavra. Que tem a palha com o trigo? Diz o Senhor. Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?” Pare e pense: Os contemporâneos de Jeremias eram confundidos com as mais diferentes palavras humanas, palavras que comparadas à palha se esvai com o fogo e vira cinza, a palavra de Deus como martelo é capaz de esmiúça a pedra. Tão poderosa quanto fidedigna é essa palavra, pois, é eterna. Não podemos falar da fidelidade de Deus sem fazer menção à sua palavra, pois esta é concreticidade daquilo que ele diz. Na palavra de vemos contemplamos sua lealdade para com os seus filhos. Ele não volta atrás. 4ª Semana: “Deus nunca cessa de TRABALHAR” “Porque desde a antigüidade não se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti, que opera a favor daquele que por ele espera”. Isaias 64,4. Pare e pense: O povo de Deus estava cercado de povos pagãos e idólatras, povos que não conheciam ao SENHOR. Mas, por conta dessa idolatria instituída, consolidada, o povo de Deus não estava isento de ser contaminado, pela mesma. A queda e confiar nos deuses dos pagãos sempre foram uma luta constante entre Deus e seu povo. No meio de tantas promessas e esperanças falsas nos homens e nos seus deuses, o profeta Isaias brada ao dizer que desde a antiguidade, desde que o mundo é mundo, desde a criação, há um Deus no seu céu que não descansa, mas trabalha, e trabalha todos os dias, em favor daqueles que esperam nele. Eis um dos atributos que pertencem a ele, e somente a ele, sua constância. Diferente de nós homens, Deus é estável e constante. O homem vacila, desiste, fraqueja, mas desde que o mundo é mundo, Deus sempre continuado sua laboriosa tarefa de cuidar de todos àqueles que esperam nele. Essa passagem nos faz lembrar o cuidado de Deus em relação a comunidade de seu povo no deserto – de noite uma coluna de fogo e de dia uma nuvem. Ainda no deserto não faltou água e nem alimento, pois o SENHOR era o provedor. Talvez Isaias se lembrasse desse cuidado de Deus. Por isso, não justificava a idolatria. E Deus abomina a idolatria, mas sua prática é negar a fidelidade e cuidado de DEUS. Negar que Deus é SENHOR, negar que Deus é misericordioso e compassivo. FEVEREIRO DE 2015. Tema: “A PALVRA DO HOMEM É AMBÍGUA” 1ª Semana: “Falsa espiritualidade”. “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o Senhor é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu”. 1 Reis 18:21. Pare e Pense: Elias profetizou no momento em que o povo de Deus não sabia ao certo em quem confiar se no SENHOR ou nos deuses pagãos. Isso porque a nação estava impregnada de instabilidade moral e espiritual. Jesus também num dos seus sermões falou que o diabo não se firmou na verdade, porque ele era a própria mentira e pai da mentira. O diabo faz com que o homem falte com a lealdade com Deus e com os homens. O homem não é fiel naquele que se propõe por causa do pecado. O pecado cria uma instabilidade de tal modo que não leva a essa ambiguidade em relação às coisas do SENHOR, ora estamos em cima, e por pouca coisa nos sentimos desanimados e abandonos o SENHOR e a comunhão com a IGREJA. 2ª Semana: “A desonestidade causa medo” “E ele respondeu: Ouvi teus passos no jardim e fiquei com medo, porque estava nu; por isso me escondi. E Deus perguntou: Quem lhe disse que você estava nu? Você comeu do fruto da árvore da qual lhe proibi comer? Disse o homem: Foi a mulher que me deste por companheira que me deu do fruto da árvore, e eu comi”. Gênesis 3,10-12. Pare e pense: A palavra de Deus é uma só; mas não é o mesmo em relação aos homens. Deus confiou no homem, mas este respondeu consoante aos seus desejos; ouviu a sua voz interior e deu lugar ao diabo. A infidelidade provoca medo; causa tristeza; é uma ofensa contra Deus e contra nossa integridade. A palavra do homem é instável. Não se sustenta. Mentir é antes de tudo a mentir a si mesmo; é culpar sempre o outro das nossas infidelidades. É corte na nossa personalidade um homem infiel não pode descansar tranquilo, não pode colocar sua cabeça no travesseiro e sossegar. Jesus nos exortou quando disse que o nosso falar dever “sim” ou “não” o que passa disso é do diabo, pois ele, não tem compromisso com a palavra, pois ele é a mentira em pessoa.
3ª Semana: “A teimosia não é nenhuma virtude”
“Mas eles dizem: Não há esperança; porque após os nossos projetos andaremos, e cada um fará segundo o propósito obstinado do seu mau coração.” Jeremias 18, 12. Pare e pense: Deus nos ama, temos muitas provas desse tão imensurável amor, mas pelo visto, o povo de Deus não foi capaz de corresponder com fidelidade ao amor com quem ele sempre os amou. Nem o cinto, nem a vida de solteiro do profeta, nem mesmo o vaso nas mãos do oleiro, foram capazes de convencer o povo a deixar a teimosia com a dureza do coração maligno; a teimosia não nenhuma virtude, mas ao contrário, é um desastre. Por conta da teimosia muitas pessoas colocam em jogo suas vidas, as vidas das pessoas que convivem ao seu lado, sua vida com Deus e com ela mesma. A teimosia destruiu uma nação inteira. Nenhum desses elementos foi capaz de convencer o povo a resgatar sua fidelidade. Deus é fiel, mas o homem é infiel. 4ª Semana: “O homem de Deus é um ex-mentiroso” “Cri, por isso falei; estive muito aflito. Eu dizia na minha precipitação: Todos os homens são mentirosos. Que darei eu ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito? Tomarei o cálice da salvação, e invocarei o nome do Senhor. Pagarei os meus votos ao Senhor, na presença de todo o seu povo. Preciosa é à vista do Senhor a morte dos seus santos.” Salmos 116,9-15. Pare e pense: O homem na condição humana dele, na sua natureza humana, não é verdadeiro; ele vive uma grande mentira, a própria vida dele é uma mentira, por isso não é capaz de cumprir com os seus compromissos, e muito menos com seus compromissos com Deus; tudo é uma farsa. Mas depois, que ele toma o cálice do Senhor, “cálice” no sentido de morte, de aniquilamento do eu, ele passa a ser um ex-mentiroso, e então cumprirá com os seus votos. No dia do nosso batismo fizemos um voto ao SENHOR. No dia do nosso casamento fizemos um voto de fidelidade ao nosso cônjuge; prestamos- lhes juramentos, mas no decurso dos anos, parece que esse juramento feito perante uma autoridade civil ou religiosa perdeu seu efeito. Isso ocorre porque o homem sem Deus não foi capaz do aniquilamento do eu; por conta de uma atitude egoísta quem sabe destruiu toda uma família. MARÇO DE 2015. “SEJA O VOSSO FALAR SIM, SIM E NÃO, NÃO” 1ª Semana: “O homem de Deus deve ter uma só palavra”. "Usaram de astúcia, e foram e se fingiram embaixadores, e levando sacos velhos sobre os seus jumentos, e odres de vinho, velhos, e rotos, e remendados; E nos seus pés sapatos velhos e remendados, e roupas velhas sobre si; e todo o pão que traziam para o caminho era seco e bolorento." - Josué 9:4-5. Pare e pense: Para termos uma ideia da lição que tiramos para nossas vidas do texto requer uma leitura de todo o contexto. Nele vimos que, estes homens – os gibionitas – usaram de astúcia e se fingiram vir de uma terra longínqua. Convenceram a Josué que logo soube que eles haviam mentido, mas, mesmo por conta de um juramento que Josué havia feito, eles foram poupados. Josué fez um juramento pelo nome do Senhor e não poderia voltar atrás. A palavra do homem deveria ser a marca de sua fidelidade, e honestidade. Por conta do juramento que fizeram no nome do Senhor, Josué não poderia romper com o trato. Josué, mesmo diante da mentira dos gibionitas, foi fiel ao juramento que havia feito. Não é por conta da infidelidade do outro que também o sejamos. A nossa fidelidade é a marca do nosso caráter. 2ª Semana: “O crente não jura, pois sua palavra é confiável”. “Mas, sobretudo, meus irmãos, não jureis, nem pelo céu, nem pela terra, nem façais qualquer outro juramento; mas que a vossa palavra seja sim, sim, e não, não; para que não caiais em condenação”. Tiago 5,12. Pare e pense: O crente não precisa jurar; não precisa porque sua palavra é fiel, é certo; ele é absolutamente correto nos seus compromissos; talvez nem precisasse ser lembrado dos seus deveres e dos seus compromissos para com a esposa, para com os filhos e para com a sociedade. Jesus nos exortou sobre isso, e Deus nos julgará por toda palavra que sair da nossa boca. Por isso precisamos ser criteriosos naquilo que nos comprometemos com DEEUS e com a IGREJA e com a sociedade. Se formos fieis, não teremos nenhum débito. Nós vivemos numa sociedade na qual adquirimos as coisas a partir de acordos, de contratos. E nem sempre honramos, mas porque outros fatores às vezes nos impossibilitaram, mas se cumprirmos. Mas, se somos fieis, o SENHOR nos dará os meus para honra-los. Se nossos débitos não nos causam desconforto é porque somos desonestos. 3ª Semana: “A fidelidade é um risco” “E o seu senhor lhe disse: Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Mateus 25,21. Pare e Pense: Todos já ouvimos sobre a palavra dos talentos. Nela Jesus compara o reino dos céus, como um homem que se ausentou do seu país e confiou aos seus servos alguns talentos; a um deu cinco, a outro deu dois, a outro deu três. E no retorno, àquele senhor foi pedir as contas sobre o que fizeram com os talentos que lhes dera. O que recebeu cinco trabalhou os seus talentos e estes se multiplicaram; o segundo que recebeu dois também trabalhou e os talentos se multiplicaram. Mas o que o recebeu apenas um talento com medo de perder o único que tinha preferiu guardá-lo. Ele julgava que embora não tenha multiplicado seu talento, contudo não lhes deu prejuízo. Nós temos uma mania de subestimar a DEUS. Julgamos que ele não levará em conta pequenas coisas; mais ou menos, “deixa pra lá”. Mas, nos enganamos. Pois, DEUS, que não é filho de homem para mentir pedirá conta sim. Não entra no mérito da salvação em Jesus... De repente, podemos nos perguntar o que salva o homem, é sua fé ou sua capacidade de realizar aquilo que se propôs. A fé nos salva sim, mas ela provoca em nós uma práxis de vida, e essa práxis de vida está relacionada àquilo que ele confiou em nossas mãos. Mesmo que seja algo pequeno, aos nossos olhos, mais devemos sempre fazer o melhor. 4ª Semana: “O contrário da lealdade é a inverdade” “Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira”. João 8:44. Pare e Pense: Quando leio este texto faço um paralelo a respeito dos filhos de Deus por meio de Jesus e os filhos do diabo. Há diferenças, diferenças significativas. Os filhos de Deus reproduzem o que Deus é. E Deus é fiel, leal, firme, e o mesmo ele espera de nós. Se, somos seus filhos, somos como ele é. Certa vez o SENHOR falou ao Davi que ele iria fazê-lo uma casa firme – casa que não se abala. Casa que tem uma estrutura sólida. Não é destruída pelo vento. Os filhos do diabo também são como ele, é. Por isso os filhos do diabo mentem sem que isso lhes cause algum desconforto. Os filhos do diabo matam, e matar não é somente usar uma arma; se mata quando se falta com a verdade. A mentira é uma arma cruel que destrói a estrutura da fidelidade da família. A mentira mata, pois, ela é a própria indiferença, o descaso. Quem mente faz o jogo do diabo. ABRIL DE 2015 – Tema: “A FIDELIDADE DE DEUS E A INFIDELIDADE DO HOMEM” 1ª Semana: “A fidelidade do SENHOR é eterna” “Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; porque a sua benignidade dura para sempre”. Salmo 136,1. Pare e pense: Este é o salmo que canta a grandeza de DEUS; mas, não só revela a grandeza de DEUS, como revela a sua bondade e sua fidelidade. O Salmo tem dois momentos, e nesses dois momentos, mostra um DEUS, tremendo, CRIADOR. Ele pela sua palavra foi dando sentido aos caos; ele estendeu as terras sobre as águas; ele que fez grandes liminares... Quão grande é esse DEUS. Parece um ser inatingível; parece distante; longe. Mas, no outro momento, o salmista mostra que esse DEUS, quis fazer parte da nossa história. Ele desceu, ele veio até os homens; e tudo o que ele fez, baseado no contexto dos Salmos vemos que ele fez em prol de nós mesmos. Foi quem feriu o Egito para libertar o seu povo; e foi ele mesmo quem conduziu o povo para fora; e o fez com mão forte, e em nome daquilo que ele é fiel. Com certeza não foi por causa de algum merecimento daquele povo. Mas, se ele fez tudo isso, desde a criação até a redenção do homem, é porque ele nos fez com o único propósito, de sermos o louvor de sua glória e por isso, se manteve fiel não obstante nossa infidelidade e deslealdade. 2ª Semana: Tema: “A infidelidade do homem”. “Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o Senhor, para me serem por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não quiseram ouvir” – Jeremias 13,11. Para e pense: O profeta Jeremias foi o homem a quem Deus mais usou se utilizando de algum elemento para fixar na memória do povo de Deus, o que Deus esperava dele; nessa passagem ele usou de um cinto... Assim como um cinto se apega ao lombo, assim Deus se apegou ao seu povo. Mas, o cinto não foi capaz de convencer os homens, ficaram na sua insolência, ou infidelidade ou lealdade. 3ª Semana: Tema: “A dureza de coração impede de o homem ouvir a DEUS” “E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: Não tomarás a ti mulher, nem terás filhos nem filhas neste lugar. Pois assim diz o Senhor acerca dos filhos e das filhas que nascerem neste lugar, acerca de suas mães, que os tiverem, e de seus pais que os gerarem nesta terra: Morrerão de enfermidades dolorosas, e não serão pranteados nem sepultados; serão como esterco sobre a face da terra; pela espada e pela fome serão consumidos, e os seus cadáveres servirão de pasto para as aves do céu e para os animais da terra”. Jeremias16, 1-4. Para e pense: Por meio da vida celibatária de Jeremias, Deus queria ensinar ao seu povo a necessidade de que precisava ir para Babilônia, para aprenderem a serem fies ao Senhor. Sim, Deus usou a própria condição do profeta afim de que o povo pudesse partir com resignação. Mas, pelo visto pouco adiantou, pois, a homem é desleal ao que Deus já havia feito. 4ª Semana: “DEUS é longânime e bom”. “A benignidade do Senhor jamais acaba, as suas misericórdias não têm fim; renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade.” - Lamentações 3,22-23. Pare e pense: O profeta Jeremias foi o profeta a quem Deus mais usou de elementos lúdicos para chamar o povo para o arrependimento. Deus usou de vários elementos, como o cinto, o cesto de figo, a botija, o vaso do oleiro. E até mesmo a vida de celibatária do profeta. Com um fim de fazer de convencer o povo para ser tratado; por isso precisava ir para a Babilônia. Jeremias travou uma guerra contra os falsos profetas que nutriam o povo com falsas esperanças, ou seja, que Deus não permitiria tal coisa. Depois de tanta insolência, Jeremias resumiu seu desalento e conforto, bradando dessa conclusão, ou seja, se não fosse a fidelidade do SENHOR, ele não teria poupado ninguém. Eis a diferença entre Deus, e nós humanos. Por bem pouco destruímos os outros, mas Deus é amoroso, mas esse amor de Deus não é um característica dele tão somente, pois é a sua própria essência.