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Tipologias e padrões de ocupação urbana na Amazônia Oriental: para que e para quem?

O objetivo dos autores é caracterizar as tipologias encontradas na Amazônia nos


primeiros anos do século 21, a partir de uma visualização do que a cidade representa no
contexto econômico da Amazônia. A identificação dessas tipologias faz referência a
estratégias sócio espaciais de populações rurais e urbanas, dando enfoque À vinculação
das mesmas com os interesses dos agente envolvido nos processos e as tipologias
resultantes.

Segundo os autores, o espaço amazônico tem sofrido uma transformação, surgida a


partir da reinvenção do campo e do urbano na Amazônia, reorganizando o urbano,
porém, sem qualquer correspondência entre a transformação espacial e a cultura da
região.

Novas aglomerações surgem, mas a reorganização municipal é precipitada quanto a


consolidação administrativa e financeira, gerando impactos ambientais difíceis de serem
mitigados devido a fragmentação e desintegração dos fatos advindos dessas
modificações.

CONCEITO DE CIDADE NA AMAZÔNIA

Os autores defendem que os grandes projetos implantados na Amazônia são


responsáveis pela mudança da relação econômica vigente na região. Antes, ela era de
cunho predominantemente extrativista, a partir dos projetos, uma minoria passou a se
beneficiar da exploração do meio ambiente e do trabalho da maioria.

Antes dos grandes projetos federais, as formas de organização econômica e social na


Amazônia eram completamente desvinculadas da organização da cidade industrial.

Até meados da década de 60~70, a elite urbana de pequenas cidades eram os


funcionários públicos que possuíam renda regular e formação profissional, mas essa
diferença se devia mais a uma questão de apresentação pessoal e comportamento do
que propriamente econômico. O poder econômico situava-se no meio rural, pois lá se
decidia o processo de ocupação de terras, estratégias de transporte e abastecimento
dos trabalhadores, sem muito contato com a cidade devido à dificuldade de acesso.

A igreja matriz e a prefeitura eram as edificações mais expressivas.


As feiras tinham papel destacado nas trocas comerciais de cidades mais importantes.

A cidade era um espaço de troca entre produtos extraídos da zona rural e da floresta.

Cultura perpetuada por costumes e tradições, repassadas de forma oral devido à baixa
escolaridade da população. A melhora do estudo era possível apenas para famílias mais
abastadas haja vista que implicava na transferência do aluno para a capital. A mobilidade
social era mais fácil na condição de migrante.

Condições de infraestrutura e controle de doenças dependiam de campanhas do


governo federal. A tecnologia era rústica.

A cidade era um ponto de apoio da zona rural pois oferecia serviços de assistência de
educação e saúde, além de assuntos administrativos, mas mudanças de vida apenas em
cidades maiores.

Nas sociedades pré-industriais a cidade dependia economicamente do campo, mas


controlava o pode na medida em que abrigava líderes religiosos e seculares. A
disseminação da cidade pelo território estava vinculada a área de influência da mesma.
A produção de excedente permitia especialização funcional a ser comercializada em
outros pontos, mas a produção dependia da capacidade dos artífices gerando uma
necessidade de mecanização e fragmentação da produção.

Os projetos de cunho desenvolvimentistas da década de 70 não vinculam os processos


intraurbanos das cidades amazônicas ao desenvolvimento e consolidação das redes
urbanas.

O Estado patrocinou na Amazônia a rodovia Transamazônica, os grandes assentamentos


rurais do Incra, a construção da Hidréletrica, projetos de exploração mineral. Porém na
década de 80, devido à grande dívida externa, não foi possível continuar no mesmo
ritmo.

Indústrias pesadas transferem-se para centros já mais dinâmicos e competitivos


enquanto industrias de minério, alimentos, pecuária e madeireira procuram regiões
como a Amazônia promovendo acelerada mudança de valores e agentes locais.
Os grandes projetos econômicos diversificaram os modos de produção na Amazônia.
Pouca atenção se voltou aos processos ordinários nos municípios quanto a condução
dos problemas fundiários, avanço de atividades agropecuárias sobre as florestas, ou
incapacidade administrativa do poder local lidar com as novas responsabilidades.

Até a promulgação da constituição de 88 as atribuições administrativas eram


essencialmente urbanas, isso mudou e passou a abranger totó o município, contudo as
premissas orientadoras da gestão ainda eram fortemente baseadas na realidade das
cidades dificultando o atendimento de demandas da população rural.

Poder Estadual: concedia terras para fins urbanos e rurais, interferindo sobre processos
de expansão urbana.

Poder municipal: Provisão de infraestrutura física e social em aglomerações de menor


escala.

Movimentos sociais: perspectiva de acesso a serviços disponíveis preferencialmente nas


cidades.

A cidade passa a influenciar a forma de vida no campo.

Os aspecto fundiário determina a direção da expansão urbana: disponibilidade de água,


forma d e relevo, facilidade de extensão da infraestrutura.

Tensões no campo desencadeiam favelização ou fazendas nas franjas dos municípios


constituem-se como glebas para loteamentos.

Localidades rurais passam a depender de serviços urbanos prestados remotamente pelo


município.

TIPOLOGIAS E PADRÕES DE OCUPAÇÃO

Identificação de tuas tipologias ligadas a forma de acessibilidade da região antes e


depois dos grandes projetos federais: cidades ligadas aos rios ou às estradas,
considerando também a escala de importância política.

Vinculado ao rio: é o mais antigo. Atividade econômica extrativista. As cidades


prosperavam como entrepostos comerciais geralmente localizados nas calhas dos rios,
e apoiando algum ciclo econômico.
A necessidade de abastecimento de uma população geograficamente isolada incentivou
a comercialização nas cidades de beira de rio. As feiras eram pontos de grande interesse
e convergência local.

A introdução de rodovias, garimpos e implantação de grandes mineradoras estabeleceu


uma nova tipologia baseada na acessibilidade viária que, embora mais imediata, tinha
uma capacidade polarizadora menor.

A terra passa a ser um meio de produção. Necessidade de autonomia em relação as


velhas oligarquias. Desejo pelo poder político, além do econômico. Ampliação da
desigualdade entre a população dos menores núcleos e dos maiores centros.

As novas cidades não possuem envolvimento afetivo dos moradores nem identidade
local, mas concentram mão de obra para a nova produção rural ou oportunidade de
emprego para o trabalhador expulso do campo ou migrante.

Destaque para a atuação do Incra, introduzindo os planos de assentamento constituídos


por lotes de produção familiar e agrovilas, onde os moradores dependem dos serviços
na agrovila, e as mesmas, muitas vezes se elevam a condição de cidades na medida em
que se emancipam do município de origem. As agrovilas dependem das estradas
acessibilidade rodoviária).

A não familiaridade com a terra, o difícil trato de culturas de cultivo impostas (como o
café) a dificuldade de usufruir da assistência técnica vinculada aos projetos de
financiamento de vido a baixa escolaridade, a vulnerabilidade à malária e a distância do
atendimento de saúde, a cultura desvinculada da floresta levam ao abandono dos lotes
e consequente incorporação dos mesmos por proprietários interessados em constituir
grandes propriedades, além do destino do solo agricultável para pasto de gado.

O espaço geográfico amazônico é constituído por diversas entidades: sedes municipais


de vilas e agrovilas, planos de assentamento, comunidades ribeirinhas, áreas da união
constituídas por florestas.

TIPOLOGIAS

Estudo de regiões do baixo Tocantins e Transamazônica.


O arranjo espacial das tipologias apresentadas busca identificar o grau de centralidade,
indicar potenciais de expansão e crescimento e principalmente de consolidação.

PARA QUEM?

As cidades amazônicas possuem diferentes significados para os diversos agentes


envolvidos.

Contribuições:

ESTADO: no âmbito Federal, marcada pela presença de grandes projetos. Territorio


organizado em função de interesses nacionais em meio a estratégias geopolíticas de
ocupação humana de garantia do domínio da Amazônia. Constituem-se como frentes de
trabalho para dinamização da economia do país mas não consolidam a ocupação da
região.

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