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Editorial

SRISI A
ELETROnl[R Editora Saber Ltda.
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

Revista Saber Eletrônica


Ano novo, vida nova este é o momento Diretor Responsável
Hélio Fittipaldi
que a maioria das pessoas aproveitam para
fazer um balanço do ano anterior e corrigir a rota. Diretor Técnico
Newton C. Braga

As previsões de uma maneira geral são de Editor


Hélio Fittipaldi
otimismo para a economia global e o Brasil, até que
Conselho Editorial
enfim, está inserido neste contexto. Há comentários
Hélio Fittipaldi
os próximos dez anos serão de crescimento para o nos João Antonio Zuffo
Newton C. Braga
país. E o emprego em nosso setor pode melhorar? Bo
claro que sim, mas mesmo nestes últimos meses de crise Impressão
Revista produzida sem o uso de
econômica poderia ter sido melhor e só não foi, por falta fotolitos pelo processo de "pré-
de uma melhor formação profissional daqueles que esta- impressão digital" por: W.ROTH
(Oxxll) 6436-3000
vam desempregados. De quem é a culpa!? Bom é difícil
dizer, mas podemos de forma geral dividir entre o profis- Distribuição
Brasil: DINAP
sional desempregado, o sistema de ensino que necessita Portugal: ElectroLiber
de uma reforma em seus curriculuns, a globalização que SABER ELETRÔNICA
devido a grande competição encerrou com algumas ativi- (ISSN - 0101 - 6717) é uma
dades e outros fatores. publicação mensal da Editora Saber
Ltda. Redação, administração,
assinatura, números atrasados,
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A globalização também criou necessidade de no- R. Jacinto José de Araújo, 315 -
vos produtos e serviços, e, muitas empresas não CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP-
Brasil. Tel. (OXX11) 296-5333
conseguiram contratar os profissionais que neces-
sitam. Atendimento ao assinante:
Pelo telefone
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Algum~s escolas já perceberam esta situ- com LuCÍana.
ação e estão reestruturando seus cursos e o
Matriculada de acordo com a Lei
SENAI também faz parte deste time e pro- de Imprensa sob nO4764. livro A,
mete grandes transformações. no 5° Registro de Títulos e
Documentos - SP.

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CAPA
Teclado matricial de 2x8 (16 teclas) 04

Hardware
Problemas com monitores 46

Service
Medindo tensões com o multímetro 18 Projetista
Projetando um Astável de potência 65

Diversos Faça-você-mesmo
Mini-Curso (parte VII) Programação Bargraph econômico 24
Delphi para Eletrônica 07 Controle de temperatura 28
Coletânea de osciladores 33 Circuitos úteis de áudio 58
A instalação elétrica 36 Circuitos de som com unijunção e Power-Fet.. 68
O choque elétrico 52 Recuperando baterias sulfatadas 71
Aplicação dos DSPs em áudio 61

Componentes
Tecnologia TPA - Amplificador de áudio estéreo de 75 mw 42
Conheça um pouco dos processadores MC14600 56
digitais de sinais - DSP 20 Sensores ópticos para medidas de
distância (SHARP) 50

SEÇÕES
Achados na Internet 15
Notícias 27
Seção do Leitor .44
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nu __ nou_ ••• por
••••••• alterações nos
•• preços
••••• e na
_ ••••••••••••••••• I
TEC
MATR
2x8 (16 TECLAS)

Alfonso Perez

o circuito que descrevemos pode A entrada de dados através de um teclado é um recurso utiliza-
operar com os sinais de um teclado
de membrana de 16 teclas (2 x 8), de do em diversos equipamentos eletrônicos modernos, tais como cal-
forma multiplexada. A maioria dos te- culadoras, fornos de microondas, controles remotos, etc. Neste
clados, utiliza a técnica de multiplexa- artigo descrevemos um circuito que pode operar com uma teclado
ção e varredura sequencial para ob-
ter um aumento no número de linhas de membranas matricial de 2 x 8 (16 teclas) de forma multiplexada
em relação ao número de teclas. O com base num microcontrolador COP8SGR740.
circuito descrito, tem diversas aplica-
ções práticas como, por exemplo, no O funcionamento de um teclado microcontrolador detecta a mudança
controle de máquinas ou ainda entra- matricial baseia-se no fato de se ge- e gera um sinal de teste para saber
das de dados em equipamentos que rar uma varredura sequencial em uma qual foi. Dependendo do código
operam com informação numérica. das portas, enquanto que na outra matricial que se tenha associado ao
A base do projeto é um porta se faz a leitura e a comparação, teclado no programa, se faz o
COP8SGR740 e um teclado de mem- se algum estado da entrada foi modi- acionamento do respectivo bloco de
brana de 8 teclas que, inclusive, pode ficado. instruções ou rotinas.
ser aproveitado de diversos dispositi- Existem duas formas lógicas de A outra forma lógica de construção
vos fora de uso. projetar tais teclados. Por exemplo, se de teclados matriciais é gerar um ní-
a varredura se faz com um nível lógi- vel alto nas linhas de varredura e co-
co baixo, as entradas devem estar locar as linhas de entrada num nível
FUNCIONAMENTO conectadas ao positivo. Assim, se não baixo. Nos dois casos é necessário
existem teclas pulsadas, a porta que utilizar resistências para se limitar a
O nosso projeto utiliza 16 teclas. recebe a informação terá sempre ní- corrente, de acordo com a arquitetura
Quando qualquer uma delas é pressi- veis lógicos altos para ler em suas das portas. Alguns microcontroladores
onada, o valor numérico que a repre- entradas. No caso em que uma tecla possuem resistências "pull-up" inter-
senta aparece na forma hexadecimal tenha sido pressionada, o nível baixo nas, que são selecionáveis por progra-
nas saídas da porta D do micro- da linha que tem a varredura, apare- ma, permitindo interconectar as por-
controlador. cerá nas entradas. Neste momento, o tas de saídas às de entrada, diminu-
indo a quantidade de componentes ex-
ternos utilizados no teclado .


O PROGRAMA

O programa configura a por-


ta L como entrada para rece-
ber dados e a porta C como
saída. Os pinos Co e C, reali-
zam a varredura, colocando em
zero lógico uma delas, e se alguma
tecla é pressionada esse estado pas-

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


sa às entradas da porta 1.
Neste momento, o programa
detecta a mudança e carre-
ga o valor no acumulador
onde se faz um teste para
cada bit para ver qual foi a O R4
tecla pressionada com base C/)
-O O
0212726
- 01
(X)
~
O (j) ....•.
I RS

na varredura gerada por Co 03


L3 LS
:c O~ 0,.8'
28l4 3300 04 25 I
eC1·
O acesso à rotina corres- L2
pondente se efetua e o valor L1
da tecla pulsada é colocado D4[ 3300 ~ DS
na porta D.
Os retardos são utiliza-
dos para evitar os ruídos no
teclado e também para, se
necessário, liberar a tecla
pulsada para continuar com
a varredura nos pinos da
porta C.

MATERIAIS
Semicondutores:
CI1 - Microcontrolador COP8SGR740. Esquema
elétrico e foto
01 a Os - LEOs vermelhos comuns
Resistências: da montagem.
R1 a Rs - 330Q - % W.
Capacitores:

Diversos: L7 GNO
Teclado matricial de 2 x 8 -r-33
Protoboard
Fonte de 5 V estabilizada
C1 - 100 pF - cerâmico. ~

CÓDIGO

;********************************************** MULTIPLEXAR:
;** Teclado matricial. IFBIT 0, PORTCD ;Esta parte do código testa
;**Ao gravar o microcontrolador selecione o valor
;**0 oscilador RC interno. JMP CAMBIO de Co e realiza uma
;********************************************** comu tação em Co e C,.

.incld COP8SGR.inc SBIT O,PORTCD ;primeira varredura


; do teclado.
.sect registro, reg RBIT 1,PORTCD
REGISTR01: .DSB 1 JMP DETECTAR
FLANG: .DSB 1
.endsect
CAMBIO: RBIT O,PORTCD Segunda varredura
.sect code,rom do teclado.
SBIT 1, PORTCD
;**********************************************

Seleciona
INICIO: LD pull-up
PORTCD,#OxFFH
PORTCC,#OxFFH ;
PORTLC,#OxOOH
PORTLD,#OxFFH
;Carrega
; a porta
Configura C comL
a porta DETECTAR: LD A,PORTLP ;Faz amostragem da L
o valor
nascomo FFH.de L.
entradas
saída.
entrada. ; e detecta se alguma
; tecla foi
IFEQ A,#OxFFH ;pulsada.
JMP MULTIPLEXAR

IFBIT O,PORTCD Testa qual


varredura estava
ativa quando

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


5
JMP ;se detectou urna tecla 9.
; tecla pulsada.

TECLA_10: IFBIT 1,A ;Tecla 10


IFBIT O,A ;Tec1a 1 JMP TECLA_lI
JMP TECLA_2 LD PORTD,#OxF5H ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OXfeh ;Insira aqui o código que manusear a
que manuseará a ; tecla 10.
; tecla 1.

TECLA_lI: IFBIT 2,A ;Tecla 11


TECLA_2: IFBIT 1,A ;Tecla 2 JMP TECLA_l 2
JMP TECLA 3 LD PORTD,#OxF4H ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OxFDH ;Insira aqui o código que manuseará a
que manuseará a ; tecla 11.
; tecla 2

TECLA_12: IFBIT 3,A ;Tecla 12


TECLA_3: IFBIT 2,A ;Tecla 3 JMP TECLA_13
JMP TECLA_4 LD PORTD,#OxF3H ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OxFCH ;Insira aqui o que manuseará a
; código que ; tecla 12.
;manuseará a tecla 3.

TECLA_13: IFBIT 4,A ;Tecla 13


TECLA_4: IFBIT 3,A ;Tecla 4 JMP TECLA 14
JMP TECLA 5 LD PORTD,#OxF2H ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OxFBH ;Insira aqui o código que manusear a
que manuseará a ; tecla 13.
tecla 4.

TECLA_14: IFBIT 5,A ;Tecla 14


TECLA_5 : IFBIT 4,A ;Tecla 5 JMP TECLA_15
JMP TECLA 6 LD PORTD,#OxF1H ;Insira aqui o código
LD PORTD, #OxFAH ;Insira aqui o código que manuseará a
que manuseará a ; tecla 14.
; tecla 5.

TECLA_15: IFBIT 6,A ;Tecla 15


TECLA_6 : IFBIT 5,A ;Tecla 6 JMP TECLA_16
JMP TECLA_7 LD PORTD,#OxFOH ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OxF9H ;Insira aqui o código que manuseará a
que manuseará a ; tecla 15.
; tecla 6.

TECLA_16: IFBIT 7,A ;Tecla 16


TECLA_7: IFBIT 6,A ;Tecla 7 JMP SAlDA
JMP TECLA_8 LD PORTD,#OxEFH ;Insira aqui o código
LD PORTD,#OxF8H ;Insira aqui o código que manuseará a
que manuseará a ; tecla 16.
tecla 7.

teclado.
SAlDA: MULTIPLEXAR
JaDRSZ
SAlDA
REGISTR01
tecla
PORTLP,#OxFF
;Evita o ruído
foi;Testa se a no
TECLA_8: IFBIT 7,A JMPJMP
;Tecla 8 JMP
;liberada.
;pulsada ;
JMP SAlDA IFEQ
LD PORTD,#OxF7H ;Insira aqui o código
;que manuseará a
;tecla 8.
JMP SAlDA

VARREDURA_I:
IFBIT O,A ;Tecla 9
JMP TECLA_1 O .********************************************

LD PORTD,#OxF6H ;Insira aqui o código .endsect


; que manuseará a .end INICIO

6 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Mini-Curso
Parte VII

Programação'"-
elphi
para Eletrônica Eduardo D. D. Vilela
eddv@mailbr.com.br

Dando continuidade à abordagem de informações/opções para o usuá- facilmente ao nosso caso, enfocare-
da comunicação serial, nesta lição rio, de forma agrupada e concisa. Es- mos neste momento apenas ele. Ve-
veremos e utilizaremos algumas no- tes dois componentes são na verda- jamos as propriedades fundamentais
vas características do componente de de pai e filho, pois um envolve natu- do controle, tanto pai como filho.
comunicação serial, familiarizando- ralmente o outro: é através do próprio PageControl - É o controle pai,
nos um pouco mais com o mesmo. PageControl que se criam novos que agrupa e define o comportamen-
Serão apresentados mais alguns no- TabSheets. to dos controles filhos (TabSheets).
vos componentes do Delphi e ainda O PageControl comporta-se como Suas propriedades fundamentais
um componente visual do tipo LED, útil container e gerenciador das páginas, são:
para a exibição de informações biná- e o TabSheet é a página propriamen-
rias. Documentaremos algumas fun- te dita. Dessa forma, é no TabSheet • ActívePage: determina a página
ções de manipulação de strings, de que você especifica o rótulo da aba, o atualmente ativa. Esta propriedade
conversão de tipos, do próprio Delphi, nome da página, se a página é visível pode ser acionada em run-tíme para
funções estas necessárias para a ou não, etc. ativar uma página ou ainda no progra-
codificação, de forma a facilitar o tra- Entretanto, é no PageControl que ma saber qual página está ativa, atra-
balho com os dados seriais, tanto no se define o comportamento em con- vés da leitura da propriedade. Isto
envio como na recepção e na junto das páginas: qual é a página ati- pode ser útil quando se quer, por
visualização dos dados. va, o alinhamento do conjunto, etc. exemplo, que algumas condições
O componente PageControl está default sejam estabelecidas para a
na aba Win32 do Delphi - note, inclu- nova página no momento em que o
NOVOS COMPONENTES sive, que a própria paleta de compo- usuário trocar de página.
nentes do Delphi é um controle do tipo Existem vários métodos associa-
Enfocaremos mais dois úteis com- PageControl. Na paleta de componen- dos a esta propriedade, dentre eles o
ponentes padrões do Delphi; o tes, à esquerda do PageControl, há SelectNextPage e FindNextPage que,
PageControl e o TabSheet. um outro controle para tratamento de respectivamente, seleciona a próxima
Os dois formam um conjunto para páginas - o TabControl, entretanto, página e procura por uma página es-
tratar páginas e guias, possibilitando como o PageControl se presta mais pecífica passada como parâmetro.
o uso mais intenso de uma certa área
da janela, onde seleciona-se a pági-
na a ser exibida através de guias (ou
abas) que estampam um rótulo
identificador do conteúdo da página.
Este padrão visual é muito utilizado no
Windows, geralmente onde se deseja
disponibilizar uma grande quantidade Fig. 1 - A paleta e o componente PageControl (e TabSheet).

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


7
manipulador de eventos para realizar
~ l'JtL.i I.:J~r-:-x uma ação imediatamente após ocor-

:. ~ ~~S'h~~t~
:
i~ ~~th~~t~i 'T~~~ h·e·et~ '-"T'abS he~t'6 '1' T'a~~ ~e·e;1.·.iliJ
r .
:
rer a mudança de página. Como o
evento ocorre após a mudança de
página, usa-se a propriedade
Tablndex para determinar qual a pá-
gina selecionada. O segundo,
OnChanging, deve ser utilizado em
situação semelhante, com uma dife-
rença: ele é disparado imediatamente
antes do Tablndex ser alterado.

TabSheet - Este é o componente


filho do TabControl. Para se criar uma
TabSheet deve-se acionar o menu
pop-up do componente, opção 'New
Page', e isto é feito dando um clique
com o botão direito do mouse sobre o
TabControl. Após criadas as páginas,
basta inserir os controles nelas de for-
ma a agrupar informações e a tornar
mais eficiente a área visual do
aplicativo. As propriedades mais im-
TabS heet5 I TabS heet6 I TabS heet 7 I portantes deste componente filho são:
I TabS heet2 [.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.·.t"~·~·~·.~.~.~.F~·.·.·.· "."]
• Caption: define o texto que vai na
aba, identificando-a para o usuário.
• Enabled: desabilita o acesso aos
controles contidos na respectiva pá-
gina, entretanto, não desabilita o aces-
so à aba, de forma que o usuário pode
ver todas as informações disponi-
bilizadas naquela página, mas não
pode modificá-Ias.
• Pagelndex: é o índice da página
na lista de páginas mantida pelo com-
ponente pai - o PageControl. A cada
TabSheet corresponde um índice, ba-
seado em zero. Esta propriedade de-
fine também a ordem visual das pági-
nas, de forma que pode-se trocar a
Fig. 2 - PageControl (e TabSheet) - MultiLine True e False.
ordem visual entre as páginas -
exemplificando: troca-se a primeira
• Align: Já vimos a função desta • Multiline: Determina quando as página com a segunda atribuindo o
propriedade para outros controles, abas das páginas podem ser valor O (zero) à propriedade Pagelndex
salienta-se apenas que ela alinha o visualizadas em uma linha ou mais - da segunda página - assim, a segun-
controle pai, ou seja, as páginas são veja a diferença na figura 2. da vai para a primeira posição, e a que
fixas em relação ao pai, e este é ali- • TabHeight especifica a altura da estava na primeira se reordena ocu-
nhado de acordo com esta proprieda- aba, em pixels, das páginas contidas pando a segunda posição.
de. no TabControl. Se o valor for O (zero), • TabVisible: define se a página - e
• Font define as propriedades (me- a altura é definida automaticamente sua aba - são visíveis ou não. Útil para
nos a cor) da fonte utilizada para o de acordo com o tamanho da fonte. tornar ocultas informações
texto - caption - das abas, sendo que • TabPosition: Define a posição das contextuais.
este caption deve ser definido no com- abas: na parte superior do componen-
ponente filho - o TabSheet. te ou na inferior.
• Enable: habilita/desabilita ao usu- COMPONENTE LED
ário todo o conjunto de páginas. Há também dois manipuladores de
• HotTrack Quando em True, faz eventos que se destacam: o Um outro componente que apre-
com que o label de aba fique highlight OnChange e o OnChanging. O primei- sentamos e do qual faremos uso a par-
no momento e que o usuário passa o ro ocorre quando o usuário seleciona tir desta lição é o ThhALed - um com-
cursor do mouse sobre ela. uma nova página. Deve-se utilizar este ponente visual interessante que repre-
8 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
senta muito bem o objeto real, com Existem também dois manipu- microcontroladores, à medida em que
algumas vantagens: não requer ladores de eventos importantes: o formos adquirindo maiores habilida-
resistores nem osciladores para fun- OnClick e o OnTimer. Estes eventos des na programação com o Delphi.
cionar de forma semelhante! Mas o ocorrem quando o LED receber um Esta abordagem tomada tem vári-
importante neste componente é a fa- click do mouse e quando a tempori- as vantagens em termos de aprendi-
cilidade de se exibir informações de zação imposta pelo conjunto de pro- zado, e vencida esta etapa, desenvol-
modo visual e de forma idêntica àque- priedades Blink, Interval e Value ge- ver pequenas aplicações que se co-
la que os profissionais da Eletrônica e rar a piscada do LED, respectivamen- muniquem com o mundo externo tor-
até mesmo usuários leigos estão te. na-se um passo relativamente peque-
acostumados. no, dado que o projetista pode dar
atenção relevante ao processo como

DDDDDlr!J]fll!]
• o
o PROJETO PRÁTICO

projeto prático desta lição con-


siste em um pequeno programa de tro-
ca de dados entre dois PCs, utilizan-
um todo, tendo visto que a parte rela-
tiva ao PC já foi assimilada .

O ENVIO
gggg~~~gJ] do um princípio de protocolo, ou seja,
A idéia consiste em ter uma única
um formato lógico para enviar os da-
~@@l®~@l~ dos. Para a conexão física deve ser janela, onde há a parte de configura-

IIIIIII
[J[J[J[J~fjJlII utilizado um cabo de 3 vias apenas:
TX, RX e GND, onde TX e RX são cru-
zados, conforme foi visto na lição an-
ção da comunicação serial - o
GroupBox 'Comunicação' - vide figu-
ras 4 e 5, a parte de recepção/envio
terior. O uso da comunicação serial uti- de dados na forma visual: um conjun-
Fig. 3 - Componente ThhALed. lizando dois PCs deve-se ao fato de to de LEDs que exibem os bytes rece-
Este componente possui um pe- que dessa forma podemos dar mais bidos, um LED por bit - o GroupBox
queno número de propriedades, mas ênfase à linguagem Delphi, pois para 'Entrada' e outro conjunto de LEDs
todas muito significantes, vejamos: fazermos um projeto envolvendo para os dados a serem enviados - o
hardware externo, neste momento fica GroupBox 'Saída'. Além de se exibir
• Blínk esta propriedade booleana pouco viável, pois não nos aprofun- os dados de forma visual, eles são
(True ou False), juntamente com damos o suficiente na programação e mostrados também em forma de tex-
Interval e Value, determina se o assim seriam necessários artigos to, usando para isto componentes
LED irá piscar quando Value for muito longos, entretanto, informamos memos agrupados nas TabSheets de
True, e com Interval milissegundos desde já que muito brevemente iremos um TabControl - a figura 4 mostra a
de intervalo entre as piscadas. iniciar a abordagem também associa- página de recepção, e a figura 5 mos-
• BorderColor. juntamente com a da ao hardware externo, inclusive com tra a página para transmissão.
propriedade Bordered, indica a cor
da borda do LED. ~lDelphl PalIe VII - Comunicação Senal {PC<===>PC} b R~13
• Bordered: exibe ou não uma borda
retangular contornando o LED. :·$f;l •••• ' o
• Cursor: define a forma do cursor .--
S~i~l 7 6 5 4 3 2 1 O .. D C B A"'j :176543210
r
para o mouse, que será exibido : Recepção I Transmissão j
quando se estiver sobre o compo-
nente.
• FalseColor. trata-se da cor do LED
quando ele estiver 'desligado' - r Byte SAÍDA. (2)1
Value = False. Byte rD ~H
• Interval: define o período, em rD ~H
milissegundos, das piscadas do
LED, quando ele estiver com a
propriedade Value = True.
• LEDStyle: define o formato do LED. Comunicação ----.
Conforme a figura 3, existem 6 Comm Port J .:J
formatos diferentes para o compo- Baud Rate! .:J
nente: LEDHorizontal, LEDLarge,
LEDSmall, LEDSqLarge, Stop Bits] _~
LEDSqSmall e LEDVertical. Data Bits] ~
• TrueColor. a cor do LED quando -3
ele estiver 'ligado': Value = True.
• Value: indica se o LED está ligado -
True, ou desligado - False .
Fig. 4 - A janela do projeto (aba "Recepção").

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 9


Além destes GroupBoxes, na figu- hexadecimal (esta conversão é útil exibe a informação em forma de tex-
ra 4 são mostrados mais dois: o para facilitar a visualização do byte nos to, ou seja, aparecerá o mesmo con-
GroupBox 'Byte SAíDA (1)' e o 'Byte LEDs e sua representação em hexa), teúdo do MemoTX, entretanto, prece-
SAíDA (2)'. O primeiro é somente para e um ponto a ser observado é a rotina dido por um caracter que indica o nú-
exibição, uma vez que ele apenas que faz esta transferência: ela é feita mero total de caracteres do texto.
mostra na base decimal e na base no evento OnChange de cada um dos O segundo memo exibe na base
hexadecimal o byte (1 byte) represen- edits editáveis, e note que nos decimal os dados enviados, e o ter-
tado pelos 8 LEDs do grupo 'Saída', A manipuladores de eventos é que são ceiro memo apresenta na base
definição do valor do byte é feita dire- realizadas as conversões, masca- hexadecimal, precedidos sempre por
tamente através dos LEDs daquele ramentos e até mesmo uma pequena um byte que indica o número de
grupo, onde a cada click do mouse prevenção de erro: o caso do usuário caracteres do texto enviado.
sobre um determinado LED troca o digitar mais do que '255' num dos edits.
seu estado (propriedade Value) - vide Esta parte de tratamento da entrada Exemplificando: supondo o texto
listagem do programa, evento OnClick do usuário é um ponto fundamental do MemoTX igual a "ABC1234", tem-
dos LEDs. em aplicativos bem elaborados, evitan- se a seguinte situação:
Note, na listagem fornecida, que do e tratando possíveis erros da ma-
existe apenas uma rotina de tratamen- neira menos traumática possível.
to de click num LED, e que esta rotina Note também que os edits aceitam
utiliza o parâmetro Sender associado um número limitado de caracteres (2 MemoTXchar "ABC1234
à propriedade Tag para extrair a infor- e 3, respectivamente), pois este é o MemoTXdeci 7 65 66 67
mação de qual LED foi c1icadoe com- máximo necessário para a entrada dos 495051 52
putar convenientemente uma variável valores nos edits, e esta limitação do MemoTXhexa 0741 4243
global que armazena o byte formado número de caracteres é feita através 31 323334
pelo estado dos LEDs. da propriedade MaxLength do respec-
Para que esta rotina funcione, dois tivo edit.
preparativos são necessários: A terceira fonte de dados para en- A RECEPÇÃO
a) A propriedade Tag de cada LED vio via serial pode ser vista na figura
do grupo 'SAíDA' deve conter o peso 5: um memo - o superior da aba 'Trans- Na recepção utiliza-se uma lógica
(em decimal) que aquele LED possui missão'. que esboça um protocolo: o tratamen-
no byte, assim, como o peso do bit7 Para o envio deve-se acionar o res- to dos dados recebidos é dependente
de um byte tem peso 128 e o bitOtem pectivo botão - 'TX1', 'TX2' e 'Envia da quantidade dos dados. Esta é uma
peso 1, a propriedade Tag do LedS7 Texto' - botões estes que inicialmente forma bastante rudimentar de se in-
deve ser alterada (através do Object estão desabilitados, e são habilitados terpretar os dados, pois a possibilida-
Inspector) para 128, e a propriedade no evento Open (OnOpen) do compo- de de equívocos existe e não é difícil,
Tag do LedSO deve ser alterada para nente de comunicação serial, pois entretanto, nas próximas lições utili-
1 - este raciocínio deve ser aplicado a dessa forma evita-se erros na tentati- zaremos um protocolo mais elabora-
cada um dos 8 LEDs daquele grupo. va de enviar algo sem que a conexão do, evitando assim erros no tratamen-
b) Deve-se codificar o manipulador serial (entre o programa e a porta) to dos dados.
de evento OnClick de um dos LEDs esteja estabelecida. Pelo mesmo mo- O protocolo utilizado (isto deve ser
do grupo 'SAíDA' e depois direcionar tivo, no evento Close os três botões observado através da lógica da rotina
manipulador do mesmo tipo de even- são desabilitados de tratamento dos dados recebidos)
to de cada um dos outros 7 LEDs para No que se refere ao envio de da- consiste em diferenciar o tratamento
o manipulador codificado, através do dos no formato texto (fig. 5), o texto das informações recebidas dependen-
Object Inspector, aba Events. No pro- deve ser escrito no MemoTX - amemo do da quantidade de bytes que che-
jeto foi codificado o manipulador do superior da aba 'Transmissão' e o en- garam, da seguinte forma:
LedS7, e direcionado o manipulador vio é acionado pelo botão 'Envia Tex-
de cada um dos outros para ele, mas to'. No evento gerado por este botão 1byte:deve ser exibido nos 8 LEDs
poderia ser codificado o manipulador são executadas algumas instruções do grupo 'ENTRADA';
de qualquer um dos LEDs do grupo e importantes, tais como o envio via
direcionados os demais para ele, que serial do texto, precedido por um byte 2 bytes: o primeiro byte deve ser
o resultado seria o mesmo. que informa o tamanho do texto - esta exibido nos 8 LEDs do grupo 'ENTRA-
informação é irrelevante neste mo- DA' e o nible menos significativo do
o segundo grupo - 'Byte SAíDA (2)' mento, em termos de protocolo, mas segundo byte deve ser exibido nos
- define dois bytes (2 bytes) a serem veremos futuramente que muitas ve- outros 4 LEDs do grupo 'ENTRADA';
enviados serialmente para o outro pro- zes é um dado de suma importância
grama. na comunicação serial. Ainda no even- mais de 2 bytes: trata-se então de
Note que no 'Byte SAíDA (2)' exis- to do botão, os mesmos dados que um texto, e portanto deve ser exibido
tem apenas dois edits editáveis: os ou- são enviados para o segundo PC são apenas nos memos da página 'Recep-
tros são apenas para exibir a string do 'convertidos' em diferentes bases e ção', não influenciando no(s) byte(s)
respectivo edit editável, convertida exibidos nos três memos que estão atualmente exibido(s) nos LEDs.
para inteiro e depois convertida para mais abaixo, sendo que o primeiro

10 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


FUNÇÕES E MÉTODOS

Utilizaremos algumas funções de


conversão de dados, de forma que
faremos um pequeno comentário so-
bre cada uma delas, facilitando o en-
tendimento das rotinas de envio/re-
cepção de dados.

As funções são as seguintes:

• StrTolnt(): retorna um valor intei-


ro de um parâmetro do tipo string.
Sintaxe:
Valorlnt :~ StrTolnt(ValString);
Exemplo:
s :~ '123'; Ii s é uma string
i :~ StrTolnt(s); Ii i (inteiro)
Ii e i <~ 124

• IntToStr(): retorna uma string de


um parâmetro do tipo inteiro.
Sintaxe:
ValString:~ StrTolnt(Valorlnt);
Exemplo:
i :~ 123; Ii i é um inteiro Fig. 5 . A janela do projeto (aba "Transmissão")
s :~ IntToStr(s); Ii s (string)
Ils <~ '123' E um novo método utilizado no detalhados passo-a-passo a criação
ComPort: dos aplicativos; em contrapartida, será
• Ord(): retorna O valor ordinal de fornecida a listagem da parte do códi-
uma variável de tipo ordinal, ou seja, • ComPort.Read(): retorna 'Count' go gerada pelo Delphi automatica-
se uma variável tem ordem, retorna a bytes na variável buffer. A variável mente ao se adicionar um novo com-
sua ordem - utilizaremos para retornar Buffer precisa ser grande o suficiente ponente ao form, de modo que com
o valor ordinal de caracteres, uma vez para armazenar Count bytes - e este base nas telas apresentadas, no có-
que a os caracteres ASCII possuem parâmetro Count é dado automatica- digo fonte exibido, e também através
ordem. mente pela rotina de recepção, ou do código fonte disponível na Internet,
Sintaxe: seja, é o número de bytes recebidos o leitor poderá adquirir uma quantida-
ValOrdem:~ Ord(Variave1); serialmente. de considerável de informações sem
Exemplo: que para isso sejam dados os deta-
x :~ 'A'; Ii x é um caracter ComPort.Read (Buffer,Count); lhes menos importantes e dedutíveis,
i :~ Ord(x); Ii i (inteiro) i<~65 Exemplo: sendo que nos pontos onde realmen-
(Count ~ 1) I I RX 1 byte te há uma característica importante e
• Chr(): retornacaracter para o
O (Byte RX ~ $07) passível de dúvidas, sempre serão
caracter ASCII especificado no dados os esclarecimentos necessári-
parâmetro. O parâmetro deve ter ta- ComPort1.Read(ByteX, 1); os.
manho de um byte, já que o ASCII ByteX <~ $07
possui um byte.
Exemplo: Quando se quer tratar os bytes L1STAGEM DO
i :~ 65; Ii i é um inteiro recebidos como caracteres ASCII, uti- CÓDIGO FONTE
x : ~ Chr (x) ; Ii x (caracter) liza-se o método ReadStr, que faz a
Ilx<~'A' leitura do buffer de entrada para uma Imagens para ícones podem ser
variável do tipo string. obtidas no diretório de instalação do
• IntToHex(): retorna a representa- Delphi, dentro do subdiretório
ção hexadecimal de um inteiro pas- 'Images', ou mesmo na Internet, pois
sado como parâmetro, com 'n' dígitos O CÓDIGO FONTE existem sites que disponibilizam aos
- IntToHex(Vallnt,n); internautas centenas de imagens de
Devido ao aumento de informa- tamanhos reduzidos, ideais para se-
Exemplo: ções e ao limitado espaço disponível, rem exibidas em botões.
i:~15; Iliéuminteiro e também devido à experiência que Em run-tíme (e com alguns ícones
x :~ IntToHex(15,2); Ii x (string) se espera que o leitor já tenha adqui- a mais) temos a interface mostrada na
II x <~ 'DF'; rido, a partir desta lição não serão figura 6.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 11


L1STAGEM DO CÓDIGO-FONTE

type end;
TForml = class(TForm)
ComPortl: TComPort; var
pgControl: TPageControl; Forml: TForml;
tabSheetRX: TTabSheet; ledByteOUT : Byte;
tabSheetTX: TTabSheet; imp1ementation
GroupBoxl: TGroupBox;
GroupBox2: TGroupBox; {$R * .DFM}
GroupBox3: TGroupBox;
GroupBox4: TGroupBox; procedure TForml.FormCreate(Sender: TObject);
GroupBox5: TGroupBox; begin
MemoRXI: TMemo; MemoRX2: TMemo; Ii Atualiza os ComboBox de acordo com os valores
MemoTX: TMemo; MemoTXchar: TMemo; Ii de design-time do componente ComPortl.
MemoTXdeci: TMemo; MemoTXhexa: TMemo;
cboxport: TComboBox; cboxBaud: TComboBox; cboxPort.ltemlndex:= Integer(ComPortl.Port);
cboxStopBits: TComboBox; cboxBaud.ltemlndex := Integer(ComPortl.BaudRate);
cboxDataBits: TComboBox; cboxStopBits.ltemlndex := Integer(ComPortl.StopBits);
cboxParity: TComboBox; cboxDataBits.ltemlndex:= Integer(ComPortl.DataBits);
ledO: ThhALed; ledl: ThhALed; cboxParity.ltemlndex:= Integer(ComPortl.Parity.Bits);
led2: ThhALed; led3: ThhALed; Ii
Inicializa variável global
led4: ThhALed; led5: ThhALed; ledByteOUT := $00;
led6: ThhALed; led7: ThhALed; end;
IedA: ThhALed; ledB: ThhALed;
ledC: ThhALed; ledD: ThhALed; procedure TForml.btnConectarClick(Sender: TObject);
ledS7: ThhALed; ledS5: ThhALed; begin Ii
Conecta/Desconecta programa da COMMx
ledS3: ThhALed; ledSl: ThhALed; if ComPortl.Connected then
ledSO: ThhALed; ledS6: ThhALed; ComPortl.Close
ledS4: ThhALed; ledS2: ThhALed; e18e
Labell: TLabel; Label2: TLabel; ComPortl.Open;
Label3: TLabel; Label4: TLabel; end;
Label5: TLabel; Label6: TLabel;
Label7: TLabel; Label8: TLabel; procedure TForml.ComPortlOpen(Sender: TObject);
Label9: TLabel; LabellO: TLabel; begin
Labelll: TLabel; Label12: TLabel; IiAltera o Caption do botão de conexão
Label13: TLabel; Label14: TLabel; btnConectar.Caption := 'Desconectar';
Label15: TLabel; Label16: TLabel; IiHabilita os botões para transmissão após a
Label17: TLabel; Label18: TLabel; Iiconexão, impedindo um erro na tentativa de
Label19: TLabel; edSaida2a: TEdit; Ii transmitir sem que a conexão estivesse estabelecida
edSaida2aH: TEdit; edSaidalD: TEdit; btnTXl.Enabled := True;
edSaidalH: TEdit; edSaida2b: TEdit; btnTX2.Enabled := True;
edSaida2bH: TEdit; btnTXl: TSpeedButton; btnTXmemo.Enabled := True;
btnTX2: TSpeedButton; end;
btnTXmemo: TSpeedButton;
btnSimulaA: TSpeedButton; procedure TForml.ComPortlClose(Sender: TObject);
btnSimulaB: TSpeedButton; begin
btnConectar: TSpeedButton; Ii Altera o Caption do botão de conexão
btnSair: TSpeedButton; btnConectar.Caption := 'Conectar';
procedure FormCreate(Sender: TObject);
procedure FormClose(Sender: TObject; var Action: Ii Desabilita os botões para transmissão
TCloseAction); btnTXl.Enabled := False;
procedure ComPortlClose(Sender: TObject); btnTX2.Enabled := False;
procedure ComPortlOpen(Sender: TObject); btnTXmemo.Enabled := False;
procedure ComPortlRxChar(Sender: TObject; Count: end;
Integer) ;
procedure btnSairClick(Sender: TObject); procedure TForml. ComPortlRxChar (Sender: TObj ec t;
procedure btnConectarClick(Sender: TObject); Count: Integer);
procedure btnTXIClick(Sender: TObject); var
procedure btnTX2Click(Sender: TObject); Str: String;
procedure btnTXmemoClick(Sender: TObject); i : Integer;
procedure cboxPortChange(Sender: TObject); ByteX, ByteY : Byte;
procedure cboxBaudChange(Sender: TObject); begin Ii Comportamento diferenciado para
procedure cboxStopBitsChange(Sender: TObject); Iidiferentes tamanho do buffer de recepção:
procedure cboxDataBitsChange(Sender: TObject); Ii Para 1 ou 2 bytes, o primeiro byte vai defi-
procedure cboxParityChange(Sender: TObject); Ii nir o estado do conjunto de 8 LEDs da ENTRADA
procedure ledS7Click(Sender: TObject); if Count <= 2 then
procedure edSaida2aChange(Sender: TObject); begin
procedure edSaida2bChange(Sender: TObject); Ii Lê-se como byte:
procedure MemoTXDblClick(Sender: TObject); ComPortl.Read(ByteX, 1);
procedure MemoRXlDblClick(Sender: TObject);
Ii Aciona os LEDs correspondentes
private Ii Boolean() -> TypeCast (Conversão de tipo)
{ Private declarations } ledO.Value := Boolean(ByteX ANO $01);
public ledl.Value := Boolean(ByteX ANO $02);
{ public declarations } led2.Value := Boolean(ByteX ANO $04);

12 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


led3.Value :; Boolean(ByteX
Boolean{ByteX ANO $80);
$10);
$20);
$40);
$08); Chr(StrToInt(edSaida2a.Text)+ ' ';
ed7.Value
;ed5.Value
ed6.Value
ed4.Value MemoTXdecioText :; MemoTXdeci.Text + edSaida2aoText+
,;
MemoTXhexaoText :; MemoTXhexa.Text +
IntToHex(StrToInt(edSaida2aoText),2)+ ' '.

Ii
2- edSaida2b:
Ii Se for 2 bytes, o segundo byte define MemoTXcharoText :; MemoTXchar.Text +
Ii o estado do conjunto de 4 LEDs da ENTRADA Chr(StrToInt(edSaida2b.Text)+
if Count ; 2 then MemoTXdeci.Text :; MemoTXdeci.Text +
begin edSaida2boText+ ' ';
Ii
Lê-se como byte: MemoTXhexa.Text :; MemoTXhexa.Text +
ComPort1.Read(ByteY, 1); IntToHex(StrToInt(edSaida2b.Text),2)+ ' '.
eM;
Ii Aciona os LEDs correspondentes
ledA.Value :; Boolean(ByteY ANO $01); procedure TForm1.cboxPortChange(Sender: TObject);
ledB.Value :; Boolean(ByteY ANO $02); begin
ledC.Va1ue :; Boolean{ByteY ANO $04); Ii Atualiza os parâmetros de configuração da porta
1edD.Value :; Boolean{ByteY ANO $08); Ii serial: atualiza COMMx a partir da ação do usua-
eM; Ii rio no respectivo ComboBox.
Comport1oport :; TPortType(cboxport.ItemIndex);
Ii Se o número de bytes for maior que 2, é porque end;
Ii trata-se de um texto enviado pelo segundo PC,
Ii não associando, portanto, com nenhum conjunto procedure TForrn1.cboxBaudChange(Sender: TObject);
Ii de LEDs mas sim com os MEMOS de recepção begin
if Count > 2 then Ii
Atualiza Taxa Baud
begin ComPort1.BaudRate :; TBaudRate{cboxBaud.ItemIndex);
Ii
Lê-se como String: eM;
ComPort1.ReadStr(Str, Count);
procedure TForrn1.cboxStopBitsChange(Sender: TObject) ;
Ii Associa aos MEMOS: begin
MemoRX1.Text :; MemoRX1.Text + Str; IiAtualiza número de Stop Bits
ComPort1.StopBits
Ii
Converte para HEXADECIMAL o texto recebido TStopBits(cboxStopBits.ItemIndex);
for i:;l to Count do eM;
MemoRX2oText :; MemoRX2.Text +
IntToHex(Ord(Str[i) ,2) + ' '; procedure TForrn1.cboxDataBitsChange(Sender: TObject) ;
end; begin
end; IiAtualiza número de Bits de Dados
ComPort1.DataBits
procedure TForrn1.btnTX1Click(Sender: TObject); TDataBits(cboxDataBits.ItemIndex);
begin end;
Ii
Envia para o programa remoto o byte 'ledByteOUT'
Ii
que armazena o estado dos LEDs de SAÍDA procedure TForrn1 ocboxParityChange (Sender: TObject);
ComPort1.Write(ledByteOUT,1); begin
IiAtualiza tipo de paridade
Ii Preenche os MEMOS do programa local ... C o m P o r tI. P a r i t Y . B i t s
Ii '" convertendo para CARACTER, TParityBits{cboxParity.ItemIndex);
MemoTXchar.Text :; MemoTXchar.Text + Chr(ledByteOUT) end;

Ii ...
convertendo para DECIMAL, e procedure TForrn1.btnSairClick(Sender: TObject);
MemoTXdeci.Text :;MemoTXdeci.Text + begin
IntToStr(ledByteOUT) + ' '; Ii
Encerra a execução do programa
Ii
.00 convertendo para HEXADECIMALo Close;
MemoTXhexa.Text:;MemoTXhexa.Text+ end;
IntToHex(ledByteOUT,2) + ' '.
end; procedure TForm1. FormClose (Sender: TObj ect; var
Action: TCloseAction);
procedure TForrn1.btnTX2Click(Sender: TObject); begin
~r IiAo fechar o programa, assegura a desconexão
valorInt : Byte; if ComPort1.Connected then
begin ComPort1oClose;
Ii Como não se quer enviar a STRING dos edits end;
Ii 'edSaida2a' e 'edSaida2b', mas sim o valor in-
Ii teiro correspondente, deve-se fazer a conversão procedure TForm1.1edS7Click(Sender: TObject);
Ii para inteiro e enviar através do begin
Ii método 'ComPortl.Write' Ii
Trata todos os LEDs do conjunto SAÍDA
valorInt :; StrToInt(edSaida2aoText); Ii
através deste mesmo manipulador.
ComPort1.Write(valorInt,1); Ii
Inverte o estado (value) do LED clicado
(Sender as ThhALed) .Value :;
valorInt :; StrToInt{edSaida2b.Text); NOT (Sender as ThhALed) oValue;
ComPort1.Write(valorInt,l);
Ii A propriedade tag de cada LED do conjunto
Ii Escreve nos respectivos memos o caracter na Ii SAÍDA já está definida com os respectivos
Ii suas diferentes 'bases' : Char, Decimal Ii pesos: 128 64 32 16 8 4 2 1, de forma que
Ii e Hexadecimal 1- edSaida2a: Ii através da linha de código a seguir, monta-se
MemoTXchar.Text :; MemoTXchar.Text + Ii a máscara na variável 'ledByteOUT'

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 13


II somando, assim, os bits. begin
ledByteOUT := ledByteOUT XOR (Sender as ThhALed) .Tag; MemoTXdeci.Text := MemoTXdeci.Text +
IntToStr(Ord(MemoTX.Text[i])) + ' ';
II
Escreve o valor da variável global MemoTXhexa.Text := MemoTXhexa.Text +
II nos edits na base 10 e 16. IntToHex (Ord (MemoTX.Text [i] ),2) + ';
edSaidalD.Text := IntToStr(ledByteOUT); end;
edSaidalH.Text := IntToHex(ledByteOUT,2); end;
end;
procedure TForml.edSaida2aChange(Sender: TObject);
procedure TForml.btnTXmemoClick(Sender: TObject); begin
Var II Faz um tratamento grosseiro da entrada,
i, tamanho : integer; II de forma a limitar no máximo em '255'
begin if StrTolnt(edSaida2a.Text) > 255 then
II Envia o texto do MemoTX (o de escrita) edSaida2a.Text := '255';
II no seguinte formato: II Exibe no outro edit valor convertido
I I [nBytes] [... Dados ... ] edSaida2aH.Text :=
IntToHex(StrTolnt(edSaida2a.Text),2) ;
II Obtém o tamanho do Texto end;
tamanho := Length(MemoTX.Text);
procedure TForml.edSaida2bChange(Sender: TObject);
II Envia o tamanho ... begin
ComPortl.Write(tamanho,l); II Exibe no outro edit valor convertido.
edSaida2bH.Text :=
II ...e exibe o 'tamanho' já enviado IntToHex($OF ANO StrTolnt(edSaida2b.Text) ,2);
II
nos outros 3 memos, nas 'bases' end;
II
Char, Decimal e Hexadecimal.
MemoTXchar.Text := MemoTXchar.Text + Chr(tamanho) + procedure TForml.MemoTXDblClick(Sender: TObject);
,; begin
MemoTXdeci.Text MemoTXdeci.Text + II Limpa os MEMOS no evento DoubleClick
IntToStr(Ord(tamanho)) + ; MemoTX.Clear;
MemoTXhexa.Text MemoTXhexa.Text + MemoTXchar.Clear;
IntToHex(tamanho,2) + ' '. MemoTXdeci.Clear;
MemoTXhexa.Clear;
II Envia o texto ... end;
ComPortl.WriteStr(MemoTX.Text) ;
procedure TForml.MemoRXlDblClick(Sender: TObject);
II ... eexibe os dados enviados nos begin
II outros3 memos, nas 'bases' Char, II Limpa os MEMOS no evento DoubleClick
II
Decimal e Hexadecimal. MemoRXl.Clear;
MemoTXchar.Text := MemoTXchar.Text + MemoTX.Text + MemoRX2.Clear;
,; end;
for i:=l to Length(MemoTX.Text) do end.

CONCLUSÃO

Continuando a abordar a comunicação serial,


este projeto visou propiciar uma maior familiarida- ='-
de ao leitor no uso da ferramenta Delphi para a Sair
construção de um pequeno aplicativo totalmente Recepçãq,
funcional, construído tendo como base o envio e Dados a'~ser:emenviados Envia Texto
recepção de dados via seria!. Além desta aproxi- 0123456la9 ~

mação, vimos dois novos componentes muito úteis DElphi b Eletrónica~


na apresentação de dados em formas de pági- ;1>

nas, o que auxilia quando se tem muitas informa-


ções a serem apresentadas de forma condensada,
mas evitando a poluição visual da tela. Foi apre-
sentado também um novo componente visual bas-
tante útil e como este componente não está dis-
ponível na biblioteca padrão do Delphi, deve, por-
tanto, ser instalado.
Para isso ele estará disponível no site da Edi-
tora para o download, juntamente com o fonte do
programa desenvolvido.
No próximo mês abordaremos uma ferramen-
ta muito útil na criação e correção de programas:
o Depurador - onde é possível executar o progra-
ma passo-a-passo, tornando fácil localizar possí- Fig. 6 - executando.
veis erros de lógica, e até mesmo ajudando a com-
preender um programa de terceiros. -

14 SABER ELETRÔNICA NQ 324/JAN/2000


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SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 15


COMPUTER CRAFT o leitor perceberá que pode-se obter http://expage .com/page/pcu pgrade
um bom acesso à Internet investindo Nele temos uma grande quantida-
Computer Craft é uma revista ame- muito pouco num micro 486 usado. de de material que pode servir de re-
ricana que antigamente tratava só de ferência para os profissionais da área.
montagens eletrônicas, mas agora
passou a abordar apenas temas de CLASSIC COMPUTER SYSTEM
computadores. PORTA SERIAL, EM PORTUGUÊS
Esta revista mantém na Internet Neste site obtemos um guia de
uma série de artigos sobre computa- defeitos do PC incluindo periféricos, e Este site sobre porta serial é um
dores, incluindo algumas dicas impor- também o monitor de vídeo. O guia trabalho feito por alunos da Universi-
tantes de reparação. Seu endereço é: está em inglês. O endereço do site é: dade Estadual de Londrina, que cria-
http://klassix.com/manual. htm ram um programa em Visual Basic
http://www.computercraft.com Embora as informações estejam para a utilização da porta serial deno-
algo resumidas, elas podem ser muito minado Só Pra Comunicar (SPC).
Em especial, para os leitores inte- úteis no diagnóstico inicial de certos Os alunos Cristiane Regine Y.
ressados este site dá uma dica muito problemas dos computadores. Machuda, Daniela Satomi Saito, Eidy
interessante sobre as possibilidades Leandro T. Guandeline e Fernando
de um 486. Manchini Serenato, sob orientação do
Muitos leitores que ainda não pos- PC TROUBLESHOOTING Prof. Mario Lemes Proença Jr., tiraram
suem computadores e desejam nota 10 neste trabalho, que merece ser
acessar a Internet, ficam preocupados Michel Daugherty mantém este site acessado por todos aqueles que pre-
ao pensar em investir alguns milhares em que temos uma boa quantidade de cisam de um software para utilizar a
de reais num Pentium ou algo mais defeitos do PC e suas possíveis cau- porta seria!. Os alunos disponibi-
para ter acesso à rede, quando a sas. O site fica em: lizaram o download para o programa
Computer Craft mostra que o compu- http://www.neolink.com criado no site, podendo o mesmo ser
tador ideal pela relação custo/benefí- Será interessante cruzar as infor- copiado para uso próprio. O endereço
cio para acessar a Internet, hoje, é o mações dos dois sites quando se de- na Internet é: http://www.uel.br/adm/
486! Num artigo veiculado na Internet, sejar chegar à possíveis causas de proenca/curso-redes-graduacao/1998/
ela prova que um 486 DX4 de 66 MHz problemas no PC e em periféricos. trab-03/equipe-03/
é o computador ideal, pelo seu baixo
custo, para ser usado como meio de
acesso à rede de computadores, lem- PC UPGRADE SOFTWARE DE GERENCIAMENTO
brando que a velocidade alcançada DE ENERGIA
dependerá basicamente do modem e Um outro site interessante para
das linhas telefônicas, e que é muito quem necessita colher informações O SisACS é voltado à coleta,
menor do que aquela em que qualquer sobre PCs incluindo upgrade e repa- armazenamento e análise de dados
computador comum, mesmo um PC ração, é o da NEDSAT, que fica na de energia e utilidades, sendo um com-
486 pode operar. Depois deste artigo, Bélgica. pleto gerenciador das condições de
uso destes insumos. A ACS - Auto-
'Eij ~ ~ Endereço I[!'J http://www.uel.br/adm/proenca/curso-redes~graduacao/ ~ ~ mação, Controles e Sistemas Indus-
triais Ltda. tem à disposição, o siste-
ma de gerenciamento ACS que é com-
posto do controlador de energia
microMACs-G64 e do software
'S_ C - Garanti.as SisACS. Visite a home page:
www.acs.ind.br

CABEAMENTO ESTRUTURADO
UTO/STP

A telefonia está em crescimento,


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'Ü;SPC é umprógramadecJlmurncaçâo entre'micr6cJll11PirtadQres'vía'PQ";;'~irialdesenvQlvidQ c~;;;",parte de fim trabàlhQ


devido às privatizações e à Internet.
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MULTIMETRO

Na medida de tensões alternadas


os multímetros utilizam diodos inter- Os multímetros comuns não se destinam especificamente à
nos para fazer a retificação. Todavia,
estes diodos apresentam dois proble-
medida de tensões de alta frequência como as geradas por
mas básicos que impedem o uso do osciladores e pequenos transmissores. No entanto, com a utiliza-
instrumento na medida de baixas ten- ção cada vez maior destes circuitos em aplicativos comuns, chega
sões e, principalmente, de sinais de
o momento em que o multímetro pode ser solicitado a realizar este
altas frequências.
A primeira limitação está no uso de tipo de medida. Empregando alguns recursos simples isso é possí-
diodos comuns de baixa velocidade de vel, e neste artigo veremos como.
resposta, que não funcionam apropri-
adamente quando vamos trabalhar
com sinais de frequências elevadas. A mos. Assim, temos duas possibilida- Ma. Veja que, para os multímetros de
segunda está na barreira de potencial des: menor resistência de entrada como os
destes diodos que faz com que a es- A primeira consiste no uso de um tipos analógicos sem FET no circuito
cala de baixas tensões alternadas per- detecto r simples que pode ter uma das de entrada, o detecto r é carregado,
ca sua linearidades com valores abai- duas configurações ilustradas na figu- sendo alterada sua curva de resposta
xo de 1 V, veja exemplo na figura 1. ra 3. de modo significativo.
De fato, os diodos começam a con- Este diodo apresenta uma certa Uma segunda possibilidade para
duzir com alguns milésimos de volt e linearidade acima dos 300 mV se for se poder linearizar a resposta do cir-
sua condutividade aumenta gradual- usado um diodo de silício de peque- cuito e trabalhar com baixas tensões
mente, apresentando seu ponto de nos sinais Schottky como o 1N5711 e compensando o offset do detecto r, é
máximo bem acima dos 100 ou 200 da ordem de 50 mV, caso seja um a apresentada na figura 5.
mV conforme o tipo usado, observe a diodo de germânio de pequeno sinais Neste caso, o que se faz é utilizar
figura 2. como o conhecido 1N34 ou equivalen- uma bateria (pilha) externa que ajude
Uma maneira melhor de se traba- tes. a polarizar o diodo, levando-o próxi-
lhar com um multímetro na medida de Na figura 4 observamos a curva de mo ao ponto de condução, de modo
tensões de altas frequências é utilizar reposta deste circuito que deve usar que a curva seja deslocada conforme
a escala de tensões contínuas (que capacitores cerâmicos, e se aplica a ilustra a figura 6. Deve-se usar o
sabemos ser linear) e um circuito ex- um multímetro que tenha uma resis-
terno cujas características conheça- tência de entrada de pelo menos 10

I (mA)

Faixa v (V)
não linear·
v (V)

:+--nãoFaixa
linear
Fig.2 - Osdiodosdegermâniocomeçam a
Fig.1- Asescalasdetensõesalternadas
têmumafaixanãolineardevidoaodiodoretificador. conduzirantesdosdiodosdesilício.

18 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


OV
((
-' I •• 100 nF
100 kQ V Sarda (V)

, 100 nF
-'
3
50/7500 100 nF
2

1N5711

Vent (V)

1 2 3
100 nF
Fig. 4 - Resposta do circuito com
um diodo rápido (Schottky).

Fig. 3 - Detectores simples para medir RF com multímetro. muns na medida de sinais de RF.Ob-
O resistor de 50/75 Q é usado para medidas de potência. serve que a realimentação é proporci-
onada por um diodo de modo a obter-
resistor ajustável para levar o diodo Um circuito para esta finalidade é se maior ganho com sinais de peque-
perto do ponto de condução. Não po- apresentado na figura 8, onde preci- na intensidade, linearizando assim o
demos indicar um resistor fixo para samos de uma fonte simétrica de 9 a comportamento do diodo que, confor-
esta função, pois seu valor depende 15 V.A saída de baixa impedância pos- me vimos, não é linear com pequenos
tanto do tipo de diodo usado quanto sibilita o emprego de multímetros co- sinais. _
das características específicas de
cada componente. RF
Na figura 7 mostramos uma versão
75/500
diferencial do circuito na qual temos (*)
dois resistores no circuito em lugar de
um, visando evitar a captação de si- OV
nais espúrios e operar com um equilí-
brio melhor na medida.
É importante notar que, em se tra-
tando da medida de tensões de RF
P1
muito baixas num circuito de elevada 100 kQ
resistência de entrada e portanto mui- Fig. 5 - Compensando o "ollset" do diodo com um circuito externo.
to sensível, os terminais e os fios de
ligação do circuito detector devem ser
100 nF 47kO
os mais curtos possíveis.
Uma prova importante para saber RF~
se existe sinal de RF sendo captado
pelo circuito detecto r é inverter as pon-
tas de prova e fazer uma nova leitura.
As duas leituras devem coincidir para
um circuito que não esteja captando OV
sinais externos. Para operar com
multímetros de baixa impedância exis- Fig. 7 - Versão diferencial para
te a possibilidade de se fazer um maior precisão de medida.
detecto r com amplificador operacional.

V Sarda +9Va15V
(V) Fig. 8 - Circuito sem casamento
de impedância usando um 1 MO
amplificador operacional.

RF~ I
100 nF

6 I DC
Volts

0,6 1 OV~
-9 V a
Fig. 6 - Deslocando a curva de
(a) para (b) pelo ajuste de P1.
100 nF:I: -15 V

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 19


CONHEÇA UM POUCO DOS
PROCESSADORES DIGITAIS DE
SINAIS -DSPs

Antigamente, quando se desejava


trabalhar um sinal como, por exemplo,
um sinal de determinada frequência Os processadores de sinais digitais estão presentes numa infi-
de modo a filtrá-Io e eliminar certas nidade de aplicações de tecnologia moderna como telefones celu-
componentes modificando sua forma
lares, equipamentos de telecomunicações, equipamentos de som,
de onda, fazia-se uso de um circuito
analógico, uma rede de componentes instrumentos, no carro, etc. O que é exatamente um DSP é o que
passivos e, eventualmente, de um procuramos explicar neste artigo bastante didático para os que ain-
conjunto de amplificadores opera- da não estão familiarizados com esta tecnologia.
cionais, conforme mostra a figura 1.
Em resumo, entrava-se com um si-
nal analógico (uma forma de onda),
trabalhava-se este sinal na sua forma rar forma de onda, frequência, e intro- coso Ora, uma das principais vanta-
analógica com um circuito analógico duzir retardos, nada mais fazemos do gens da eletrônica digital e dos micro-
portanto, e novamente obtinha-se a que aplicar algum tipo de processa- processadores é a de poder realizar
saída na forma analógica original. mento que pode ser calculado a partir cálculos muito complexos com gran-
Com a escolha apropriada dos cir- de procedimentos matemáticos con- de velocidade e precisão.
cuitos capazes de trabalhar este sinais vencionais. Isso significa que poderíamos
era possível fazer quase tudo com Quando cortamos as frequências substituir os circuitos analógicos que
eles. No entanto, com a evolução da baixas de um sinal, num filtro, pode- trabalham com um determinado tipo
eletrônica digital, com processadores mos calcular com precisão exatamen- de sinal por equivalentes digitais, se
cada vez mais poderosos, ficou claro te os elementos deste filtro de modo os sinais fossem convertidos para a
que o trabalho com um sinal na forma a obter os efeitos desejados, observe forma digital.
digital poderia ser mais simples e até a figura 2. Assim, conforme ilustra a figura 3,
levar a aplicações que não seriam sim- Em suma, o trabalho de um sinal chegamos à idéia básica do
ples de obter com um circuito analógico, qualquer que seja ele, tam- processador de sinais digital ou DSP
analógico. bém envolve um tipo de processamen- (Digital Signal Processor). Um sinal
to que faz uso de recursos matemáti- (uma forma de onda) é convertido para

A IDÉIA BÁSICA

Quando modificamos um sinal na


sua forma analógica de modo a alte-
Entrada

Salda A.O.
+

~ ~
Entrada Sarda

Fig. 1 - Processamento analógico de sinais Fig. 2 - Um filtro analógico.

20 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


a forma digital por um conversor
analógico digital. Esta forma de onda
se transforma numa sequência de va- Fundamental

lores numéricos expressos na forma


digital que podem ser aplicados em
sequência a um segundo bloco, que é
2ª Harmônica
justamente o processador.
O processado rtrabalha então a for-
ma de onda em sua forma numérica
3il Harmônica
fazendo os cálculos e as transforma-
ções de acordo com o que se deseja
do circuito. 4~ Harmônica

Se é um filtro, por exemplo, o Fig.4: SegundoFourierpodemos


representar
qualquer
processado r pode ser programado formadesinalporfunçõessenoidais
defrequências
múltiplas
para aplicar a transformada de Fourier
ao sinal, e eliminar em certas propor- memorizando o seu valor instantâneo c) Processamento de dados:
ções as componentes harmônicas de numa memória, podemos elaborar Criptografia e embaralhamento
certas frequências, como indica a fi- uma câmara de eco. (scrambling)
gura 4. Mas, o DSP pode fazer muito mais Codificação (Codificação Trellis)
Isso fará com que o valor numéri- que isso. Decodificação (Decodificação
co que representa o sinal na saída Viterbi)
seja diferente daquele que o represen-
ta na entrada, mas com uma nova for- APLICAÇÕES d) Processamento numérico
ma, que é justamente o que se dese- Escalar, vetorial, matriz aritmética e
ja do circuito. No exemplo apresentado mostra- computação com funções
Por exemplo, se todas as harmô- mos como um DSP pode modificar um transcendentais
nicas de um sinal de determinada sinal analógico trabalhando nele na Funções não lineares
frequência e forma de onda complexa forma digital. Geração de números pseudo-
forem cortadas, a saída será um sinal São as seguintes as aplicações em aleatórios
senoidal. O circuito processador digi- que os DSPs podem ser usados:
tal terá transformado um sinal de qual- e) Análise espectral
quer forma de onda de certa a) Filtragem digital Transformada de Fourier Rápida
frequência em um sinal senoidal de Resposta a impulsos finitos (FIR) (FFT)
mesma frequência, conforme ilustra a Resposta a impulsos infinitos (IIR) Transformada de Fourier Discreta
figura 5. Filtros casados (correlatores) (DFT)
Para recuperar o sinal em sua for- Transformadas de Hilbert Transformadas de senolcosseno
ma analógica original basta agregar à Filtros adaptativos Modelagem ARMA, MA e AR
saída deste conjunto um converso r di-
gital para analógico ou DIA. b) Processamento de sinais
No nosso exemplo modificamos a Compressão (reconhecimento de Tudo isso leva o DSP a ser encon-
forma de onda do sinal, mas o DSP voz) trado nos seguintes tipos de circuitos:
pode fazer muito mais. Expansão
Por exemplo, se em lugar de trans- Média a) Telecomunicações
formarmos o sinal que entra apenas Cálculos de energia * Geração de tom
retardarmos sua aplicação à saída, Processamentos Homomórficos * Circuitos DTMF
* Interfaces de assinantes
Filtro FIR * Full duplex
* Transcoders
x (t)
I
N
e(k) x (n-k)
k=O
Y (t) * Vocoders
* Repetidoras
Filtro Conversor Conversor Filtro Passa * Cancelamento de ruído
Operador
Passa Baixas AJO de
DSP
D/A Baixas de * ISDN
(antialiasing) amostragem reconstrução

~ n fi-
~f(HZ)
a) Ideal
~f(HZ)
b) Analógíco e) Digital f (Hz)
"'lBrv
Entrada

Fig.5: Transformando
a
Salda

Fig.3 - Estrutura
básicadeumDSP. formadeondadeumsinal.

SABER ELETRÔNICA NQ 324/JAN/2000 21


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BARGRAPH ECONOMICO

Existem aplicações em que um indicador BarQ(aph (Barra Mó-


vel) com 4 LEDs é necessário. O leitor poderá ter uma versão eco-
nômica que não precisa de circuitos integrados especiais como o
LM3914 ou o UAA180 empregando a configuração que descreve-
mos, e que se baseia num simples 4093. As aplicações para o cir-
cuito, que funciona entre 3 e 15 V, são praticamente ilimitadas.

Descrevemos a montagem de um podem ser usadas como inversores.


indicador bargraph (barra móvel) com Quando a tensão de entrada de uma Vin
Vout
4 LEDs (mas que pode ser expandido das portas (ligada como inversor) atin- +Vcc+Vcc
com o uso de mais integrados), que ge o limiar do disparo, a saída vai
Fig,ao
1 - Histerese do 4093,
.
pode ser usado em diversas aplica- nível baixo, podendo drenar uma cor-
ções como: rente de alguns miliampêres .
a) Provadores de componentes ou Esta tensão limiar estará num va-
medidores de continuidade. lor intermediário entre a tensão de ali-
b) Medidores de temperatura ou mentação e zero volts.
intensidade luminosa.
c) Monitores de tensão ou de estado
de baterias. +6a+15V
d) Indicadores de nível de sinal
(áudio ou RF) como VU-meter, por
exemplo. 5
Na versão exemplificada usamos 4
Ent.
6
LEDs, mas se forem empregados dois
integrados poderemos ter uma escala
de 8 LEDs. A definição ou "janela" de
acionamento vai depender dos valo- 0J.
res dos componentes usados, e a pre-
cisão é dada pela histerese do 4093.
O importante do projeto é que a
elevada impedância de entrada do cir- CI1
cuito integrado 4093 possibilita a utili- 4093
zação de resistores de valores muito
elevados no divisor de referência, e
com isso uma impedância de entrada
muito alta para o circuito indicador.
Os valores sugeridos no texto são
para uma utilização normal, podendo
o leitor fazer alterações numa ampla
faixa conforme as características finais
desejadas.

COMO FUNCIONA
Fig. 2 - Diagrama do Bargraph,
O circuito integrado 4093 consiste
de 4 portas NAND de 2 entradas que

24 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Um ponto importante a ser obser-
vado é que não devemos aplicar na
entrada do circuito uma tensão maior
que a usada na sua alimentação.

MONTAGEM

Na figura 2 temos o diagrama com-


pleto do indicador de barra móvel.
Fig. 3 - Placa do circuito
Para uma aplicação simples pode-
impresso do Bargraph.
mos montar o circuito numa placa de
circuito impresso com a disposição de
componentes ilustrada na figura 3.
Os LEDs podem ser todos verme-
lhos ou de qualquer cor, com forma-
tos que dependem da aplicação. O uso
de LEDs retangulares torna a monta-
+Vcc gem visualmente mais interessante.
Na montagem é importante obser-
var a polaridade dos LEDs e que se-
jam todos de mesmo brilho. É comum
que num lote de LEDs encontremos
diferenças bastante grandes entre os
OV brilhos das unidades.

Ent. PROVA E USO

Para provar, basta ligar o circuito


numa fonte de alimentação e aplicar
na sua entrada uma tensão crescente
Todavia, conforme mostra a figura com uma tensão um pouco maior, até por meio de um potenciômetro, con-
1, o 4093 tem uma histerese, o que o último que acende com a tensão forme verificamos na figura 4.
quer dizer que, mesmo que a tensão mais elevada de entrada. Com um voltímetro na entrada do
caia um pouco logo após o disparo, o Como o acendimento de um LED circuito é possível ajustar ou estabe-
circuito não retoma à sua condição não implica que o LED anterior apa- lecer a tensão de acionamento, e even-
inicial. gue, o sistema funciona como um in- tualmente recalcular os resistores de
No nosso projeto, o que fazemos é dicador tipo barra móvel. Neste siste- R2 a R4 que determinam os pontos de
ligar uma rede de resistores em série ma, para a tensão mais alta de entra- acionamento de cada LED.
nas entradas das quatro portas do da todos os LEDs estarão acesos. Na figura 5 temos uma aplicação
4093. Os valores dos resistores da rede do circuito como medidor de tempera-
Desta forma, cada um dos circui- vão determinar o ponto de acionamen- tura usando um diodo comum como
tos integrados disparará com uma ten- to de cada LED. sensor.
são levemente superior à do anterior, No nosso caso, inclui mos ainda um Para uma resposta numa faixa
formando um sistema de acionamento ajuste da escala que é um trimpot no mais estreita do mesmo circuito pode-
escalonado. final da rede. Este componente pode mos agregar um transistor amplifica-
O primeiro LED acende portanto eventualmente ser substituído por um
resistor fixo. + 12V
com a tensão mais baixa, o segundo

Fig. 4 - Testando o Bargraph. o


O
+ Ent.
O
Fonte
O
0-12 V Coo
I~nsor
Ent.
(1 N4148,
OV BA315, ate) Bargraph OV

Fig. 5 - Um medidor de
Bargraph
temperatura de barra móvel.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 25


dor, como mostra a figura 6. Na figura + 12V
7 temos o uso do circuito num VU-
meter que pode ser ligado na saída Sensor
de qualquer amplificador de áudio co-
mum. o
O capacitor ligado na entrada de- O
termina a inércia do circuito e sua res-
posta às variações a sons mais gra-
Ent. O
ves ou agudos. O
Para um provador de componen- Fig. 6 - Aumentando a
sensibilidade do indicador
tes basta ligar as pontas de prova nos
de temperatura. ...L.
pontos indicados na figura 8. Bargraph OV
A faixa de resistências de continui-
dade vai depender dos valores dos
resistores usados.
Outras aplicações para o circuito 1N4002 C(*) + 12V
ficam por conta de cada montador.
~ I ~
LISTA DE MATERIAL
O
O
Semicondutores:
CI1 - 4093 - circuito integrado CM08
Áud:4
~ I~ 1kn
I
'<-l..11
k!l
- J. Ent. O
O
LED1 a LED4 - LEDs vermelhos
comuns Bargraph

~ = Conforme potência do amplificador


Resistores: (1/8 W, 5%) (entre 10(1 e 470(1)
(*) Ver texto
R1-10kQ
R2 - 47 kQ Fig. 7 - VU-meter Bargraph.
R3-33kQ
R4 - 22 kQ
Rs, Rs, R7' Rs - 1 kQ +6a+12V
P1 - 220 kQ - trimpot
Pontas
Capacitores: de prova
O
C1 - 10 a 100 J.lF - eletrolítico
Diversos:
Ent.
O
O
I Bargraph
81 - Interruptor simples (opcional)
Fig. 8 - Um provador de O
81 - 6 a 12 V - bateria ou fonte
continuidade Bargraph.
Placa de circuito impresso, fios, solda,
etc.

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26 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


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digitais e dispositivos de dutos para soldagem, baterias sos canais em aplicações como esta-
armazenamento de dados. recarregáveis, sirenes, buzinas, ções rádio-base de telefonia celular,
As especificações USB 1.1 analisadores de rádio-frequência e re- tem uma sensibilidade de recepção
são compatíveis com o dispositivo sinas industriais. superior e é fornecido em invólucro
sendo por isso indicado para A sua linha de baterias de chum- CSP (Chip Scale Package) de 48 pi-
projetistas que estão precisando bo ácido seladas, das marcas Global nos. Além de telefonia celular, este
proteger o ASIC/Controller de e Sunrise, é bem completa e reconhe- componente é indicado para sistemas
sinais externos que possam ser cidas mundialmente pela sua qualida- sem fio, antenas eficientes e comuni-
potencialmente perigosos. de para uso em no-breaks, sistemas cações digitais.
O circuito integrado foi projetado de telecomunicações, iluminação de
para operação com tensões de 5,0 ou emergência, equipamentos médicos e
3,3 V programáveis externamente, e outros. Seus produtos podem ser en- CÂMERAS DE VíDEO
possui interface lógica que permite contrados em quase todo o Brasil e,
interfacear com o Universal Serial Bus. principalmente, na região da rua San- A THEVEAR produz uma linha
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duto podem ser obtidas no site da Anote Cartão Consulta nº 991214 seus acessórios para a área de segu-
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rança. Entre os diversos modelos en-
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DE LUZ E ELETROTÉCNICA
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DE FRANKFURT monitor de circuito fechado funcionan-
A National apresentou dois
novos componentes indicados do com a distância máxima de 100
Será realizada de 19 a 23 de mar- para o projeto de fontes de alimenta- metros. A THEVEAR não vende dire-
ço do próximo ano, em Frankfurt (Ale- ção de PCs. tamente ao consumidor.
manha), a Light + Building, uma con- Tanto o LM2637 como o LM2638 Anote Cartão Consulta nº 991213
cepção de feira invadora que conjuga são circuitos controladores e regula-
as áreas de luz e eletrotécnica, ar con- dores que incorporam um controlado r
dicionado e automação de edifícios. programável de 5 bits e dois contro- TECLADO DE MEMBRANA PRO-
A feira ocupará uma área de ladores lineares de alta velocidade, FISSIONAL
90 000 m2 de estandes em 290 000 tudo isso num invólucro SO-24.
m2 de área de exposição, e deve con- O controlador de comutação pode A CONOUGRAF produz teclados
tar com mais de 1400 expositores de fornecer alimentação ao núcleo MPU de membrana adequado às necessi-
44 países. ou outra carga de alta corrente. dades do cliente, resistente às varia-
PIt'<Jst' visít us Os controladores lineares podem ções bruscas da temperatura e umi-
fornecer ao barramento e GTL, c10ck dade. Sua membrana superior tam-
e chips gráficos, interface AGP e as
light+building
Frankfurt am Main, 19. - 23. 03. 2000
tensões de 3,3 V e 2,5 V de espera.
bém resiste a produtos químicos e
desingraxantes. Possui custo de de-
Podem alimentar também cargas de senvolvimento baixo e permite peque-
média ou baixa corrente de outras nas tiragens.
Hall Stand
aplicações. Anote cartão consulta nº991215

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 27


CONTROLE DE
TEMPERATURA

Que tipo de características deve ter


um projeto capaz de controlar a tem- Manter a temperatura num ambiente entre limites bem estabe-
peratura de um ambiente atuando lecidos é tarefa que exige um circuito preciso e bem regulado com
quer sobre um sistema de aquecimen-
to, quer de um sistema de refrigera-
características que se adaptem à finalidade proposta. Neste artigo
ção? descrevemos um controle que pode ser usado em estufas, salas
Em primeiro lugar, devemos pen- de secagem, salas ou ambientes refrigerados e em muitos outros
sar no sensor, que deve perceber com locais.
certa rapidez (pequena inércia dada
pela capacidade térmica e que deter-
mina uma grandeza física denomina- Isso significa que, se a temperatu- xo de um valor pré-fixado, e este for
da "prontidão") qualquer variação da ra superar um determinado valor, o superior à temperatura ambiente, o
temperatura no ambiente monitorado. aparelho deverá atuar no sentido de simples desligamento do sistema de
Em segundo lugar, precisamos de desligar o sistema de aquecimento. refrigeração não levará o local à tem-
recursos que possam atuar sobre a Todavia, se o valor pré-ajustado for peratura desejada, já que pela troca
temperatura do ambiente fazendo a inferior à temperatura ambiente (num espontânea de calor com o ambiente,
correção necessária, se for detectada dia muito quente, por exemplo), mes- esta temperatura não será alcançada.
qualquer anormalidade. mo que desliguemos o sistema de Tudo isso significa que, se dese-
Nos casos em que a faixa contro- aquecimento, a temperatura não dimi- jarmos controlar a temperatura de um
lada estiver com limites além das va- nuirá. Neste caso, precisamos do ambiente dentro de uma faixa mais
riações normais de temperatura, pre- acionamento também de um sistema ampla de temperaturas ambientes pre-
cisaremos normalmente de dois con- de refrigeração ou ventilação como, cisamos de um controle duplo: neces-
troles: aquecimento e esfriamento. por exemplo, um ar condicionado ou sitamos ao mesmo tempo de um sis-
Esse tipo de sistema é o que apresen- mesmo um ventilador. tema que dispare com sobretem-
ta maiores dificuldades para o proje- Do mesmo modo, se a temperatu- peraturas como também que o faça
tista. ra que deve ser controlada cair abai- com subtemperaturas, conforme ilus-
tra o comportamento de nosso proje-
Temperatura to mostrado na figura 1.
Figura 1
(Oe) O aparelho que descrevemos é um
controle "discriminador de janela", que
t~~ ~~~~~~~ ~.~:.~ justamente pode detectar sub e
Ajustado t1. ~ sobretemperaturas, além de atuar so-
em P1 Tensão bre dois relés a partir dos sinais envi-
no sensor ados por um sensor.

Características:
* Corrente de controle: 10 A, ou
, . Faixas de conforme o relé
~ :+- atuação do * Faixa de temperaturas: -25 a + 125
Tensão
Faixa sem .:
. controle °C ou conforme os sensores
emK2
ativação: * Tensão de alimentação: Rede ou
12 VDC
* Tipo de sensor: transistor ou diodo

28 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


COMO FUNCIONA

São usados dois circuitos integra-


dos na configuração de compara- +Vcc IIccr~s.---
+~9U"2 FiVent
dores, nos quais temos duas entradas: Vs Vref
uma inversora e outra não inversora .vs
que determinam a polaridade do si-
nal de saída em função do sinal de
entrada. Vent
Podemos então usá-Ios de duas
. - -.- - - - Vcc
formas básicas diferentes:
Comportamento
com fonte simétrica
a) Se aplicarmos uma tensão de
referência na entrada inversora deter-
minada pelo diviso r formado por R1 e +Vcc Figura 3
R2 na figura 2, a tensão de saída po-
derá variar entre O e 12 V aproxima-

-fi-.
damente, nas seguintes condições:
quando a tensão aplicada à entrada Vs
não inversora (vinda do circuito
sensor) for menor que a tensão de re- Vr~f Vent
ferência, a tensão de saída será nula.
Por outro lado, quando a tensão na
entrada não inversora for maior que a
tensão de referência, a saída irá para ída do operacional cairá a zero, con- Ajustamos então as tensões de
12 V. A transição entre as duas ten- forme ilustra o gráfico da figura 3. referência acima ou abaixo desta, con-
sões se faz de um modo muito rápido, Como também ligamos na saída forme os pontos desejados para o dis-
já que o ganho do amplificador do circuito um transistor PNP para paro.
operacional usado Él da ordem de excitar o relé, o acionamento do relé Um ponto importante na operação
100 000 vezes. acontecerá quando a temperatura cair deste tipo de controle é a chamada
Na saída deste amplificador abaixo de um determinado valor. Te- inércia térmica, que depende muito da
operacional ligamos um transistor mos um circuito de subtemperatura instalação do sensor e de sua pronti-
PNP tendo por carga de coletor um neste caso, se usarmos um NTC na dão ou capacidade térmica.
relé. Desta forma, o acionamento do configuração indicada no projeto final. O que acontece é que uma vez que
relé será feito quando a tensão no No projeto final fizemos a fixação a temperatura no ambiente controla-
operacional e portanto na base do dos pontos de disparo pelo ajuste das do varia, o circuito não responde a
transistor, for nula. tensões nos terminais de referência estas variações de imediato. Ele pre-
Isso significa que, neste circuito, com a ajuda de trimpots. cisa de um certo tempo para equili-
quando a tensão fornecida pelo sensor O sensor pode ser um transistor brar sua própria temperatura com a do
for menor que a tensão de referência, comum, aproveitando-se sua corren- ambiente, o que é feito por uma "troca
teremos o acionamento do relé. Se o te de fuga (Iceo) que depende da tem- de calor" entre ambos. A velocidade
sensor usado tiver um coeficiente ne- peratura, ou também pode ser usado com que esta troca ocorre, e portanto
gativo de temperatura sendo ligado um termistor do tipo NTC. Observe a a prontidão com que ele responde às
como mostrado neste projeto (ver di- figura 4 variações, depende do tamanho do
agrama), a tensão de entrada irá cair O importante na escolha do sensor sensor, ou seja, de sua capacidade
quando a temperatura subir, significan- é levar a tensão no divisor formado por térmica.
do que o disparo do relé ocorre na R2 e P2 e R1 e P1 a um valor próximo Para sensores de dimensões re-
condição de sobretemperatura. de metade da tensão de alimentação duzidas como os do tipo termométrico
(6 V), nas condições normais de ope- mostrado na figura 4 em que o senso r
b) Nesta modalidade, aplicamos a ração (temperatura normal). propriamente dito é extremamente
tensão de referência à entrada não pequeno, temos uma resposta muito
inversora (+) e a tensão do sensor na rápida (quase que instantânea). No
entrada inversora. Ampola~ entanto, para um transistor ou NTC
Da mesma forma, em virtude do esta velocidade é menor, sendo ne-
~
-t[-_ ---".,..- ~ Sensor
elevado ganho do amplificador Sensor termométrico
cessários vários segundos e até mi-
operacional temos uma transição mui- nutos para haver uma resposta. Quan-
ta rápida na saída quando um valor do o controle for instalado deve ser
superar o outro. considerado este fato, procurando-se
~ posicionar o sensor em local onde ele
Neste caso, quando a tensão da NTC
entrada inversora (sensor) superar a possa perceber rapidamente qualquer
Figura 4 variação da temperatura.
tensão de referência, a tensão de sa-

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 29


3 CI3
7812

2r 03'"
1N4002T1 04
N4002

Ver texto
(*)

06 Figura 5
1N4148

De qualquer forma, no projeto é precisão, já que o ajuste é realizado PROVA E USO


importante ter em mãos as pelos trimpots.
especificações (curva de variação) do O que se pode fazer é alterar o Para ajustar e provar o controle
componente usado como sensor. desenho da placa para receber será interessante contar com um mul-
trimpots tipo multivoltas, que propor- tímetro de boa sensibilidade, que per-
cionam um ajuste mais sensível do mita ler uma tensão de 6 V.
MONTAGEM ponto de acionamento. Ligue então o aparelho e ajuste P2
Os relés usados no projeto origi- para ler uma tensão de aproximada-
Na figura 5 temos o diagrama com- nal são do tipo DIL para montagem mente 6 V no multímetro quando o
pleto do aparelho, que já inclui uma em placa, com correntes de contatos senso r estiver na temperatura consi-
fonte de alimentação. de 2 A. derada normal no ambiente controla-
Caso o aparelho seja alimentado Dependendo do que for controla- do.
por bateria, a fonte pode ser elimina- do, os relés podem ser subsitituídos Dependendo do sensor, pode ser
da mas será interessante manter um com as devidas alterações no dese- necessário aumentar o valor de P 2
circuito regulador para garantir a pre- nho da placa de circuito impresso. para 220 kQ ou mesmo 470 kQ.
cisão do acionamento (precisão da Como senso r pode ser usado um Gire então P1 e verifique se existe
tensão de referência). NTC de 10 kQ a 100 kQ que será liga- um ponto de transição em que o relé
Neste caso, será aconselhável tra- do em lugar de 02' ou ainda um tran- comuta (abre ou fecha). Faça o mes-
balhar com uma bateria de mais de sistor comum ou de germânio que será mo com P3,
12 V de modo a se manter 12 V no ligado como no circuito original na fun- Com este procedimento verifica-
circuito com o estabilizador de tensão, ção de 01' mos que os dois comparadores estão
conforme mostra a figura 6. Para conexão dos elementos ex- funcionando normalmente.
Na figura 7 apresentamos a dispo- ternos controlados temos diversas Para ajustar o aparelho, coloque P 1
sição dos componentes numa placa possibilidades, que vão desde toma- no ponto que corresponde ao disparo
de circuito impresso. das comuns até barras de terminais de K1 na temperatura mais alta. Para
Os resistores não precisam ser de com parafusos. isso, coloque o sensor em local de

-
Na figura 8 exemplificamos como temperatura conhecida.
fazer a ligação de um aquecedor e de Depois, coloque o senso r num lo-

-
..f:
o
+ 12 V
um ventilador para manter a tempera-
tura de um ambiente na faixa ajusta-
da.
cal em que haja a temperatura míni-
ma, e ajuste P 3 para o disparo de K2.
Realizados os ajustes, pode-se fa-

J: 15a24 V
Figura 6
O sensor pode ficar longe do apa-
relho, devendo apenas ser tomada a
zer a instalação do aparelho no local
em que a temperatura deve ser con-
precaução do uso de fio bem isolado. trolada, e ligar nas saídas os disposi-

30 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


tivos que devem manter essa tempe- SENSORES DE TEMPERATURA
ratura (ventiladores, sistemas de re- LM35/LM35A1LM35C/LM35CA e
frigeração ou aquecimento, etc.). LM35D
Para uma chocadeira elétrica, por
exemplo, onde a temperatura deve ser A National Semiconductor possui
mantida em valores elevados (em tor- na sua linha de componentes semi-
no de 38 graus), o sistema de refrige- condutores os sensores de tempera-
ração pode ser desnecessário, haven- tura para a faixa de graus centígrados
do só um aquecedor que será ligado (Celsius) indicados pelos tipos acima.
ao relé de subtemperatura (K2), con- A principal característica destes
forme mostra a figura 9. sensores é fornecer uma tensão de
Este aquecedor pode ser uma lâm- saída diretamente proporcional à tem-
pada incandescente de 100W (para peratura com excelente linearidade na
pequenas quantidades de ovos) ou faixa de -55 a + 150°C.
ainda um aquecedor de nicromo de Uma vez que o consumo destes
200 a 500 W, conforme a quantidade sensores é de apenas 60 IJA, não há
de ovos. calor gerado no próprio dispositivo, o Figura8

Figura7

3 1 2 5 4 6
NANF C C NFNA

Q1
Sesor

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 31


~1Â\'llf
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~
Porcelana

•<=>

Aquecedor
Ovos
Fio de
nicromo
'ra
~

+v~rra
+Vs

Sarda

LISTA DE MATERIAL
VSarda

Figura 10

Sensor
Figura 9
-------- Semicondutores:
que significa que eles praticamente C11, CI2 - 741 - circuitos integrados,
não influem na medida. amplificadores operacionais

Na figura 10 temos os invólucros CI3 - 7812 - circuito integrado regula-


dor de tensão
destes componentes.
01 - sensor - ver texto
02 - BC548 ou equivalente - transistor
Características:
(SP5025 NPN de uso geral
* Tensões máximas de alimentação: 03' 04 - BC558 ou equivalente -
-0,2 a +35 V transistores PNP de uso geral
* Tensões de saída: -1,0 a +6,0 V 01' 02' 05' Os - 1 N4148 ou equivalente
* Corrente de saída máxima: 10 mA - diodos de silício de uso geral
* Faixas de tempode operação: 03' 04 - 1 N4002 ou equivalentes -
LM35/LM35A: -55 a + 150°C diodos de silício

LM35C/LM35CA: -40 a +110°C Resistores: (1/8 W, 5%)


LM35D: Oa 100°C R1, R7' Ra - 1 kQ R2 - 4,7 kQ
R3' R4, Rs' Rs - 10 kQ
GRAVANDO E VENDENDO AS ESPERAS * Precisão típica a 25°C: 0,2 °C Capacitores:
* Ganho típico do sensor: 10 mV/oC
TELEFÔNICAS PERSONALIZADAS C1 - 1 000 ~F/25 V - eletrolítico
C2 - 100 uF/12 V - eletrolítico
Na figura 11 temos alguns circui- Diversos:
tos típicos de aplicação fornecidos P1, P2, P3 - 100 kQ - trimpots
pelo fabricante. K1, K2 - Relés de 12 V x 50 mA
Com a troca dos resistores R4e Rs T1 - Transformador com primário de
acordo com a rede local e secundário
por outros de 1 kn, e a ligação direta
de 12 + 12 V x 500 mA ou mais
das saídas dos sensores ao ponto de
F1 - Fusível de acordo com as cargas

-1
6 V, sem a utilização de R!P 2 e de- controladas
mais componentes, estes sensores
81 - Interruptor simples
podem ser usados no nosso circuito Placa de circuito impresso, caixa para
de controle.
montagem, cabo de força, suporte de
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de -2°C a + 40°C

~ LM35 200n
~etronix
~mentos ele1rônlcos A~::~~nto ~_
1% Figura 11

+5V +5 V - 55°C
E OBTENHA MAIORES INFORMAÇÕES
Tennômetro
FONE I FAX: anal6gico I LM35 LM35
0(11) •• " '.FI
PRAÇA DA PIRÂMIDE, 115
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Anote Cartão Consulta nO1030
32 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
~

COLETANEA DE
OSCILADORES

Os osciladores que descrevemos a


seguir podem usar componentes ati- Nos projetos de uma grande quantidade de circuitos eletrônicos
vos que vão desde transistores
precisamos de osciladores, que podem ser necessários para gerar
bipolares e de efeito de campo, até cir-
cuitos integrados especiais. sinais das mais diversas formas de onda e de frequências em valo-
A escolha depende da frequência res que vão desde alguns hertz até centenas de megahertz. Neste
e da forma de onda a ser gerada e o
artigo apresentamos algumas configurações básicas de osciladores
leitor terá diversas opções alterando
as configurações originais. que podem ser úteis para nossos leitores.

OSCILADOR PIERCE capacito r variável de 120 pF ou maior.


COM CRISTAL Para a faixa de frequências indicada,
a bobina pode ter entre 20 e 30 espiras
O oscilador ilustrado na figura 1 de fio 28 num bastão de ferrite de 1
pode ser usado para gerar sinais que cm de diâmetro com tomada central.
Saída
vão desde 100 kHz até algumas de- Com menos espiras, o circuito pode
zenas de megahertz, dependendo do oscilar em frequências de até 50 MHz.
cristal utilizado. O capacitor de 10 nF deve ser
A alimentação pode ser feita com cerâmico, e a tensão de alimentação
tensões de 9 a 15 V e o capacitor em pode ficar entre 6 e 9 V. Transistores
série com o cristal deve ser cerâmico. equivalentes ao BC548 também po-
O choque de RF é de 1 mH para dem ser usados, e para uma saída de
uma frequência entre 100 kHz e 1 MHz maior potência com alimentação de 12
podendo ser reduzido para frequências V, pode ser utilizado o BD135.
maiores. O transistor de efeito de cam-
po de junção (JFET) admite equivalen-
tes como o BF245 e o MPF102. GERADOR DENTE DE SERRA

O circuito mostrado na figura 3 usa


OSCILADOR DE 3-10 MHz um transistor programável unijunção
(PUT) do tipo BRY39, e pode gerar
O oscilador Hartley modificado, vis- frequências entre alguns hertz e algu-
to na figura 2, pode gerar sinais que mas centenas de quilohertz.
vão de 3 MHz a 10 MHz, ajustados no A alimentação é de 9 a 12 V e no
trimpot P2 deve ser ajustado o ponto
+9/15V
de disparo e inclusive a linearidade. A
frequência deve ser ajustada em P1.

OSCILADOR DE DUPLA
FREQUÊNCIA

O LM567 é um decodificador de
tom PLL que também pode ser usado

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 33


como oscilador duplo conforme exem- Figura4 +Vcc
plo visto no circuito da figura 4. (6a 12V)
A tensão de alimentação deve fi- +6V RL
car entre 5 e 10 V, e a frequência má- 4
xima de operação em torno de 100
kHz. Os valores dos componentes em LM567
J'U'1IL
função da frequência a ser gerada 2 6
.IU1.
1
2f
podem ser calculados pela fórmula
C2
dada junto ao diagrama.
1= __ 1
Observe que a forma de onda do 1.1 x Ri xCi
sinal é retangular, e numa das saídas 100 nF)..L.
(10a ~
temos o dobro da frequência da outra.

OSCILADOR RETANGULAR
30kO
O circuito apresentado na figura 5 Figura5
gera sinais retangulares com base em
um amplificador operacional de
transcondutância (Norton) do tipo
LM3900, da National Semiconductor. .IU1.
Os valores dos componentews in- 20nF~ 1 kHz

dicados para esta aplicação fazem-na


gerar um sinal de 1 kHz, mas eles po-
dem ser alterados desde que não seja 10MO 10MO
ultrapassado o limite do amplificador +Vcc
operacional, que é de algumas cente-
nas de quilohertz.
O circuito deve ser alimentado com ambiente e a faixa de frequências que e na verdade consiste num Darlington
fonte simétrica de 6 a 12 V, e os de- vai ser varrida quando o senso r tiver com elementos adicionais.
mais amplificadores operacionais do sua temperatura alterada. A corrente de excitação de base é
LM3900, que é quádruplo, podem ser Para um sensor de 20 k Q e um de apenas 3 ~A e ele possui um tem-
aproveitados para outra finalidade. capacitor de 1 nF, a frequência na tem- po de comutação de 500 ns com uma
peratura ambiente será da ordem de tensão de saturação de 2 V.
1 MHz, que é o valor máximo recomen- A base pode ser excitada por ten-
GERADOR DE dado para a aplicação. sões de 40 V, sem problemas. Nesta
PULSOS ALEATÓRIOS aplicação temos um oscilador de po-
tência RC que opera numa frequência
Com o circuito da figura 6 é possí- OSCILADOR DE POTÊNCIA de 1 MHz.
vel gerar pulsos cuja duração é dada O invólucro do LM195 é TO-3, e um
por R1 e separação ajustada no trimpot O circuito exemplificado na figura equivalente em TO-220 é o LM395T.
de 1 M Q. O capacito r C pode ter valo- 8 é sugerido pela National Semicon-
res entre 100 pF e 1000 ~F e a fre- ductor e se baseia num transistor de
quência máxima de operação para potência incrementado, que é o ASTÁVEL COM O 4047
uma alimentação de 12 V é da ordem LM195. Este transistor pode fornecer
de 2 MHz. uma corrente máxima de saída de 1 A No circuito da figura 9 temos a pro-
A alimentação pode ser feita com dução de sinais retangulares de
tensões de 5 a 12 V, e a forma de onda 1/4 frequências de até aproximadamente
do sinal de saída é retangular. ~093 1 MHz.
~
Sarda
~ 1/4
OSCILADOR CONTROLADO
Ri
POR TEMPERATURA 10 kO 1N4148
~ ~sarda
4093 ...nn.n.
O oscilador CMOS ilustrado na fi-
gura 7 tem uma frequência que depen-
de do senso r de temperatura, um NTC
---- NTC
de valor nominal (à temperatura am- Figura7
biente) entre 20 kQ e 1 M Q. Figura6
O capacitor C de 1 nF a 1 ~F de-
termina a frequência na temperatura
~~ nF aC1
100 pF) l(i nF~ 1 pF)

34 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


o oscilador em questão tem três 30V
saídas com características que podem
Figura 8
ser interessantes para muitos projetos. ::100 nF
Nos pinos 10 e 11 temos sinais re- 10 nF
tangulares de mesma frequência, mas
com fases invertidas; enquanto que no LM195
pino 13 temos um sinal retangular com 1,5 kQ

o dobro da frequência dos anteriores.


A frequência de operação depen-
de de Rx e Cx e pode ser calculada
pela fórmula junto ao diagrama. Rx não
100PF:: 100PF:E 100PF::t 3kn
deve ser menor que 1 kQ. Figura 8
Este oscilador pode ser alimenta-
do por tensões entre 3 e 15 V e a
frequência máxima de operação, que
depende desta tensão, fica em torno
de 2 MHz para 12 V de alimentação.
Figura 9 - 13

11
4 f",
7
0,698 RC
10
1
3
o n.n.
lJl..
a 15 V
.
-1UUU1.

GERADOR
TRIANGULAR

A National Semiconductor sugere


o circuito da figura 10, que utiliza dois
amplificadores operacionais do tipo C1
LM101. A forma de onda de saída é 100 nF
triangular, ajustada em forma pelo
trimpot P1'
No trimpotP2 de 150 kQ ajusta-se
a frequência do oscilador que também 6 Sarda
depende do capacitor C1•
A frequência máxima de operação
deste circuito está em torno de 1 MHz
R5
e a fonte de alimentação deve ser si-
métrica. _ 8,2kQ
Figura 10

o Futuro
em suas mãos
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SABER ELETRÔNICA NQ324/JAN/2000


A INSTALAÇÃO
ELÉTRICA
ELETROTÉCNICA

A energia que recebemos da em- Representando isso por uma


Nos dias atuais, dada a uti-
presa de eletricidade chega até nos- senóide, conforme ilustra a figura 1, o
lização de uma grande quan- sa casa por meio de 3 fios. O porquê que temos são semiciclos positivos
tidade de dispositivos eletrô- de se usar três fios não é muito bem quando a corrente é "empurrada", e
entendido por muitos instaladores que, semiciclos negativos quando a corren-
nicos na instalação elétrica
simplesmente pela prática, os usam te é "puxada".
domiciliar, não se pode esta- para fornecer as tensões típicas de Para que uma corrente possa cir-
belecer uma "fronteira" entre 110V e 220V (*) que os aparelhos do- cular por um aparelho que seja ligado
a eletrônica e a eletricidade mésticos comuns precisam para fun- a esses condutores de energia, ela
cionar. precisa de um percurso completo, ou
doméstica. Na realidade, co-
(*) Na verdade, as tensões que seja, de ida e volta, o que significa que
nhecer as instalações é algo chamamos de "110 V" podem ser 115, um fio só não pode alimentar nenhum
117 ou 127 V conforme a localidade e aparelho.
de grande importância para
a tensão de 220 V é, efetivamente, de Temos de usar obrigatoriamente
o técnico eletrônico, e mais 220 V ou 240 V. Para facilitar o nosso dois fios, sendo que um é aquele em
do que isso, os profissionais entendimento, no decorrer do artigo que se estabelece a pressão que pro-
da área de Eletrotécnica pre- chamaremos estas tensões simples- voca a corrente, e o outro é o denomi-
mente de "110 V" ou "220 V". nado "retorno" ou terra, observe a fi-
cisam conhecer um pouco de
Assim, o primeiro ponto importan- gura 2.
Eletrônica. O ponto de parti- te na análise de uma instalação elétri- Esse retorno recebe o nome de
da para que possamos en- ca domiciliar típica é saber de que terra porque realmente a empresa de
tender muitos dos dispositi- modo a eletricidade vem por estes três energia usa a terra para servir a esta
fios. A energia elétrica que recebemos finalidade, conforme mostra a figura 3.
vos que são ligados em uma em nossa casa, numa linguagem sim- Um fato importante a respeito des-
instalação elétrica domiciliar ples, é formada por "ondulações" da se fio de retorno ou terra é que ele se
é ela própria que, em princí- corrente que vai e vem pelos conduto- encontra ligado a um corpo que está
res, pressionada pelo que denomina- sempre a um potencial de referência
pio, fornece a energia que mos tensão. igual a zero. Assim, como estamos em
tais dispositivos precisam Isso quer dizer que a tensão varia contato com a terra, mesmo que to-
para funcionar, e é funda- suavemente, mudando de polaridade quemos nesse fio, não levaremos cho-
mental saber como ela fun- 120 vezes por segundo, de modo que ques, pois estaremos sob mesmo po-
60 vezes ela "empurra" a corrente num tencial, e consequentemente nenhu-
ciona. Neste artigo, de gran- sentido, e 60 vezes ela "puxa" a cor- ma corrente pode circular passando
de utilidade para leitores de rente no sentido oposto. pelo nosso corpo.
todos os setores, analisare-
mos o funcionamento de ••••••••••••••. Tensão de pico

uma instalação elétrica domi-


ciliar típica.
Semiciclo •

Fig. 1 - A tensão
senoidal da rede
positivo ~ ~ ~V
..--
-- _~
. Tensão de pico

de energia.
'
Semiclclo
negativo :•. 1/60s --+:
36 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
Fase casa, conforme indica a figura 5, a a corrente quando ela se torna peri-
corrente circulante acionará o medidor gosa, enquanto que o fusível queima.
que então registrará um consumo Uma vez que a causa do excesso
Neutro ----- indevido. De uma maneira mais sim- de corrente tenha sido eliminada, o
(retomo) ples podemos dizer que se trata de um fusível precisa ser trocado por outro
"vazamento" de energia pelo qual o novo, ao passo que o disjuntor é sim-
Fig. 2 - A fase e o neutro.
usuário, sem saber, paga. plesmente rearmado.
O importante é compreender que As principais causas da queima de
Fase
toda a corrente que passa pelo "reló- fusíveis ou desarme de disjuntores
gio" é registrada, determinando o con- numa instalação elétrica são os curto-
Neutro sumo de energia (*). circuitos e as sobrecargas.
(*) Não existe fundamento técnico Ocorre curto-circuito quando a
Barra
-}T: de metal algum na crença popular de que colo-
cando garrafas d'água perto do reló-
energia elétrica não encontra um ca-
minho com retorno por meio de um
Fig. 3 - Ligação à terra. gio, ele registra um consumo menor... aparelho que limite a intensidade da
Após o relógio encontramos um corrente.
Dizemos então que este condutor conjunto de dispositivos de proteção, Se um fio encostar em outro (fase
é o "neutro" da rede de energia. que podem ser fusíveis ou disjuntores. e neutro, por exemplo), não havendo
Dos três fios que chegam até nos- Os fusíveis são elementos que se um aparelho para entregar a energia,
sa casa trazendo energia elétrica da queimam quando a corrente ultrapas- mas sim um percurso de muito baixa
empresa geradora e distribuidora, dois sa um valor considerado perigoso resistência, a corrente torna-se inten-
deles efetivamente apresentam uma para a instalação. sa a ponto de colocar em perigo a ins-
"pressão", e por isso estabelecem a O que acontece é que a intensida- talação. Acontece o que denominamos
corrente pelos aparelhos neles ligados. de máxima da corrente que pode pas- de curto-circuito, ou seja, o "circuito"
O terceiro fio, que é o central, repre- sar por um fio é determinada basica- (percurso) não passa pelo aparelho
senta o retorno comum que é ligado à mente por sua espessura. Para uma alimentado, mas sim vai diretamente
terra, ou seja, é o "neutro" da instala- dada espessura, quando a corrente ao retorno.
ção, veja a figura 4. ultrapassa um certo valor, a quantida- Nas instalações em que se utilizam
fusíveis, existem também chaves que
permitem desligar os diversos setores
para o caso de necessidade de ma-
220 VI
::} Não usados 230 V 110 115 nutenção, reparos, ou alterações.
---Fase
--- 21 }}110 } 220 V Ou
-Fase Neutro }}115 } 230 V Observe que é neste ponto que a
Neutro
FaSe}
Trifáslco com 3 ou 4 fios Sistema monofáslco de 3 fios distribuição de energia pela residên-
cia é feita.
Fig. 4 - O neutro é aterrado. O normal numa residência é ter-
mos três circuitos de distribuição que
Evidentemente, antes do primeiro de de calor produzida pode ser peri- podem fornecer tensões de 110V ou
acesso que temos a esses fios, a em- gosa a ponto de afetar a integridade 220V (ou uma delas somente), de
presa coloca um medidor de energia da capa plástica do fio. Se essa capa acordo com a instalação.
elétrica ou de consumo de energia. derreter, com a perda do isolamento, Partindo então da chave principal
O "relógio de luz", como é popular- o perigo torna-se ainda maior, pois em que chegam os três fios, observa-
mente conhecido, mede os quilowatts- poderá ocorrer um curto-circuito, e até mos que, a partir deles, podemos ob-
hora que consumimos, que um incêndio.
correspondem à quantidade de ener- Assim, a função do fusível é quei- Conduto embutido
gia fornecida. mar interrompendo antes a circulação
/ (metálico)
Como calcular o consumo pode ser da corrente, caso sua intensidade se
encontrado no nosso livro "Instalações tornar perigosa a ponto de colocar em
Elétricas Sem Mistérios", que pode ser risco a integridade da instalação.
adquirido pelo correio (veja anúncio Os disjuntores têm a mesma fina- Eme" •••~&cape
nessa edição). lidade, se bem que funcionem de encostando de energia
no conduto
O medidor só funciona quando a modo um pouco diferente.

.,..
Fig. 5 - Perda de energia na instalação.
corrente circula, ou seja, quando al- Esses componentes têm a aparên-
gum aparelho é ligado e exige com
isso a circulação de uma corrente que
lhe fornece energia.
Observe que, se houver alguma
deficiência na instalação de energia
cia vista na figura 6, consistindo basi-
camente de chaves que desligam au-
tomaticamente quando a intensidade
da corrente alcança o valor para o qual
eles foram projetados.
,~ .&
que provoque um "escape" de corren- A vantagem do disjuntor em rela-
te, por exemplo, um fio desencapado ção ao fusível é que o disjuntor sim-
encostando num ferro da estrutura da Fig. 6 - Um disjuntor.
plesmente "desarma", interrompendo

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 37


ter duas tensões. Cada fio extremo for-
nece uma tensão de 11OV e tem o re- Apagada
torno comum no fio do meio, ou seja,
ele é o neutro para os dois fios extre-
mos. ]1
-'3
I ~\
No entanto, o que observamos nos \\\\~I
fios extremos é que os movimentos de 1111 \ Ponto em que um
"vai-e-vem" dos elétrons que fio encosta no outro
correspondem às suas correntes, não Fig. 7 - O curto-circuito.
estão sincronizados.
Na verdade, um dos fios pressio- librando as correntes que passam pe- já corta o percurso que ela tem impe-
na os elétrons no sentido de "irem", no los três fios. dindo sua circulação: a lâmpada não
instante em que o outro os puxa no Pegamos duas fases ou fios extre- acende.
sentido de "virem". mos para o circuito de 220 V, que vai Em princípio, podemos interromper
Como a frequência dos movimen- alimentar torneira elétrica, chuveiro e a corrente no vivo ou no neutro, mas é
tos é a mesma, mas eles estão eventualmente outro dispositivo que uma boa prática do instalador identifi-
dessincronizados, quando um "vai", o precise desta tensão. Ele terá seu car o pólo vivo e nele colocar o inter-
outro "vem", ou seja, quando um está disjuntor ou fusíveis apropriados. ruptor.
positivo em relação ao neutro, o outro Uma das fases e o neutro são usa- Esse procedimento é interessante
está negativo. dos para alimentar o circuito das to- porque, se tentarmos trocar uma lâm-
Dizemos que estes fios fornecem madas de energia que vão distribuir- pada tendo apenas o interruptor des-
energia em oposição de fase, o que se pela casa. Neste circuito, podemos ligado, um toque em qualquer parte
pode ser representado conforme ilus- fazer uma segunda separação, por metálica do soquete ou do circuito não
tra a figura 8. exemplo, num sobrado, para as toma- impede que levemos um bom choque,
das do andar de cima e para as toma- pois passamos a formar o circuito de
Fase 1----- das do andar de baixo. retorno para a corrente, veja a figura
A outra fase e o neutro servem para 11.
~
Neutro ----- ov alimentar as lâmpadas, e neste caso Se for o pólo vivo o interrompido,
também podemos fazer a separação

Fase 1---- V' entre o circuito do andar de cima e o


de baixo, no caso de um sobrado.
nas partes metálicas do soquete da
lâmpada teremos apenas neutro, ou
seja, elementos com o mesmo poten-
Fig. 8 - Oposição de fase. Observe que é interessante esta cial de nosso corpo, e que portanto
separação não só em termos de dis- não podem dar choque, mesmo que
Assim, podemos fazer uma analo- tribuição das correntes, como também toquemos neles.
gia deste tipo de fornecimento de ener- para a manutenção. Evidentemente, isso não se aplica
gia com alavancas que são represen- Podemos desligar a chave que ali- a uma lâmpada alimentada por 220 V,
tadas na figura 9. menta as tomadas para trabalhar onde temos os dois fios em fase.
numa delas, sem precisar desligar a Outros dispositivos são as tomadas
Fase 2 luz, que vai iluminar o local que está de energia que alimentam diversos ti-
sendo trabalhado. pos de aparelhos.
Vêm a seguir os circuitos individu- Estas são conectadas nos diversos
Fas~
ais dos dispositivos alimentados. pontos da instalação, de acordo com
Interruptores e lâmpadas são liga- as necessidades. Podemos ter numa
Fig. 9 - Quando a tensão de uma fase "sobe", a
da outra "desce". dos em série, ou seja, a corrente que instalação tomadas especiais de 220
passa pelo interruptor é a mesma que V, que são conectadas aos pontos em
oneutro é o apoio. Se usarmos um passa pela lâmpada, conforme mos- que existe essa tensão.
dos fios, que denominamos vivo ou tra a figura 10. Para o chuveiro elétrico, um circui-
fase, e o neutro, teremos uma alavan- Note que é preciso interromper a to especial com fusíveis ou disjuntor é
ca com uma "amplitude" de movimen- corrente em apenas um fio, pois isso o aconselhável.
to menor: é a tensão de 110 V.
Por outro lado, se usarmos os dois F
fios extremos, ou seja, as duas fases
ou vivos, o movimento da alavanca N
terá maior amplitude, e o resultado
será uma tensão de 220 V.
Na instalação doméstica é isso que
ocorre: se pegarmos qualquer fase e
o neutro, teremos 110 V, e se pegar-
mos as duas fases, como estão em .
••• - ~#
, Interruptor
Lâmpada
oposição, teremos 220 V.Observe que
Fig. 10 - Ligação de um interruptor em série oom uma lâmpada.
fazemos a distribuição de energia equi-

38 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


COMO FAZER UMA
BOA INSTALAÇÃO TERRA, NEUTRO, MASSA E FASE

Em diversos pontos deste artigo em que analisamos a estrutura


Não basta saber quais tensões te-
mos nos diversos pontos de uma ins- básica de uma instalação elétrica domiciliar, citamos os quatro ter-
mos acima, mostrando aos leitores que existem "estados" ou níveis
talação, que fios usar e onde ligar os
diversos dispositivos para se fazer uma de tensão que caracterizam de forma bem distinta os fios ou pontos
boa instalação. de uma instalação em que os dispositivos externos são ligados.
Existem muitos detalhes que às As definições, com as explicações dos termos usados, são da-
das a seguir.
vezes não são observados, e que com-
TERRA - A terra é um condutor de eletricidade. Assim, qualquer
prometem não só o bom desempenho
da instalação como até podem colo- corpo que esteja em conexão com a terra terá seu potencial, ou
seja, ficará com a mesma tensão, e entre eles não circulará nenhu-
car em risco sua integridade com pe-
rigo de incêndios, choques perigosos, ma corrente. Se um corpo estiver carregado, ou sob um potencial
e até danos aos aparelhos alimenta- diferente da terra, ele se descarrega. Essa maneira simples, não
dos. excessivamente técnica de explicar o que é o terra, nos mostra que,
Também temos os casos particu- como estamos no mesmo potencial da terra, tocando em qualquer
ponto de um circuito que esteja sob o potencial de terra, não toma-
lares de dispositivos que nem sempre
são bem instalados, e que por isso não remos choque, pois não pode haver circulação de corrente.
atendem às necessidades dos mora- Isso quer dizer que a ligação de um corpo à terra é a garantia de
dores. que ele não vai nos causar choque se for tocado.
Existem diversos exemplos desses A barra de terra de uma instalação elétrica é para garantir que,
casos: em caso de interrupção dos fios ou ocorrência de problemas tere-
mos um dos condutores ligado à terra.
Como instalar uma chave que liga e NEUTRO - Um dos condutores de energia da empresa distribui-
desliga a mesma lâmpada de dois dora é ligado à terra, que serve de retorno para as correntes que
pontos de um corredor? (two-way) circulam pelos aparelhos alimentados. Esse condutor é o neutro. Na
maioria das instalações está no potencial de terra (caso em que
Como dimensionar os fios para que ambos podem ser confundidos), mas existem situações em que um
um chuveiro funcione corretamen- defeito na instalação como, por exemplo, uma interrupção de um
te, e sem perigo? fio, torna o potencial do neutro diferente do potencial do terra, caso
em que choques podem ocorrer.
Como ligar o fio terra a um chuveiro MASSA - Se o neutro ou o terra for ligado a um chassi de um
ou torneira elétrica para que ele aparelho de modo que esse chassi de metal sirva como um condu-
não apresente o risco de choques tor de corrente, ele será chamado de massa. Na maioria dos casos,
perigosos? a massa de um aparelho coincide com o terra e o neutro, o que
significa que se for tocada, nada acontece em termos de choque.
Como proteger um aparelho alimen- Entretanto, existem aparelhos em que a massa não é obrigatoria-
tado contra interferências ou mente o terra e nem neutro. Por exemplo, existem televisores em
transientes que se propagam pela que um dos fios da rede de energia é ligado ao chassi, e ele não é
rede de energia? Um computador, necessariamente o neutro. Desta forma, a massa desses televiso-
por exemplo? res pode estar com um potencial de 110 V ou 220 V, podendo assim
causar choques em quem nela tocar.
Como identificar um fio vivo e um FASE - O condutor que fornece a energia propriamente e que,
neutro numa instalação? portanto, está num potencial acima da terra ou do neutro é denomi-
nado fase. Evidentemente, se tocarmos nesse condutor, sob quais-
Como fazer uma instalação de quer condições, tomaremos choques.
lâmpadas fluorescentes?

Como escolher uma tomada de força F


para ser usada com uma máquina
de lavar roupa ou outro aparelho J Fase (F) N
de alto consumo?
\ '.".(T)
Todas estas perguntas são respon- Fios da

didas de forma específica no livro Ins- rede de


talações Elétricas sem Mistérios. Tra- energia
Interruptor
ta-se de um manual que não deve fal-
tar na oficina dos técnicos eletrônicos Choque, mesmo

que também fazem trabalhos de ele- com o interruptor desligado!


tricista .• Fig. 11 - Mesmo com o interruptor desligado tomamos choque na lâmpada.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


39
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como porta assíncrona RS-232 / gital chaveado / Eonte de alimentação rimental com PUT / Fonte de alimenta-
Girofone / TLC2543C conversor AlD de
12 bits / LB1419 - Indicador de nível com
LEDs

N"293 • JUNHO/97
Monte um relógio digital/ Conexões no
PC utiiizando a porta serial e o CI
EDE300 /Interface de potência para PC
ção especial / VCO TIL / Fonte de ali- LM6164/LM6264/LM6364 - ampiificado- tenda 0S monitores de vídeo / Informa- Sensoriamento Remoto / Técnicas de
mentação regulada / Achados na res operacionais de alta velocidade ções úteis Interfaceamento / Medindo a Potência
Internet / Curso de Eletrônica Digital - de um Amplificador de Áudio / Diagnos-
3' parte/LB1403/1413/1423/1433-ln- Nº304 - MAIO/98 Nº308 SETEMBRO/98 ticando Problemas em VCRs / Reparan-
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troladores 8051 semicondutores de potência? lise de circuitos sintonizados / Circuitos Práticos com DIACs / Música
Controle automático de nível de ilumi- Primeiros passos - COP8 / Sensores e Eletrônica: Circuitos de Percussão / Cir-
Nº300 - JANEIRO/98 nação / Achados na Internet acionadores para Eletrônica Embarcada cuitos e Informações / Entenda o Siste-
Sistema de acionamento de veículo elé- Os CLPs e sua linguagem de contatos - / Achados na Internet! O telefone Dialog ma Móvel Celular / Condutivímetro de
trico movido a energia solar / DSPs - (2' parte) / Instalação, programação e 0147 / Curso básico Eletrônica Digital- Duas Pontas para Polímeros Conduto-
Processadores de sinais digitais / Cam- operação de micro PABX (11) / Disco (12'parte) / Controle remoto por raios res / Megômetro / O Novíssimo 555 /
painha acionada do carro / Alarme datilar e teclado telefônico / Curso bási- infravermelhos / lonizador ambiente / USA em notícias
pulsante / Kit didático para estudo dos co de Eletrônica Digital- (8' parte) / Con- Dispositivo sensor de fluxo de água /
microcontroladores 8051 - Gravador de vertendo sinais analógicos em sinais Oscilador com ciclo ativo selecionável / Nº314 - MARÇO/99
EEPRON / Basic Stamp no ensino técnic digitais / Controle de motores para ro- O gerador de funções 566 / Como fun- Seleção de aplicações para Powers-fets
/ Achados na Internet / Ensino por com- bôs e automatismos / Incrementando o ciona o BIOS / Informações úteis - Re- / Controle remoto multicanal / Códigos
putador / Empresa - Siemens / Teleco- Multímetro Digital/Receptor de VHF gistradores dos modems Hayes de varredura de teclado / TV - Resol-
mando infravermelho de 15 canais atra- super-regenerativo / Monitor de variação vendo problemas de recepção / Práti-
vés de PC / Curso básico de Eletrônica de resistência / Timer de bolso / Carre- Nº 309 OUTUBRO/98 cas de Service / Mini-Curso COP8 /
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Informática - ADC 1061 - / Conversor AI winchesters disquetes / Práticas de service tores de passo / Usando acopladores
D de Alta Velocidade com 10 bits / Ma- Home-page Saber Eletrônica / Ritmo ópticos / Observando famílias de curvas
nutenção de monitores de vídeo 11 Nº305 - JUNHO/98 alfa e biofeedback / Ajustando transmis- de transistores / Gerador de funções e
Ganhe dinheiro instalando auto-atendi- sores / COP8 - Comunicação serial / níveis de tensão / Montagens práticas
Nº301 - FEVEREIRO/98 mento telefônico / Mais velocidade para Fonte de referência cc ajustável de alta em telefonia / LM2907 / LM2917 -
Supercondutores / Os discos rígidos o PC MMX? UPGRADE com o Cyrix MII- precisão / Achados na Internet / O pri- Conversores de frequência para tensão
Ainda o osciloscópio / Service de circui- 300/ Diagnosticando problemas do PC meiro circuito a gente nunca esquece /
tos digitais / Práticas de service / Kit di- - mensagens de erros codificadas / Prá- Instalação de chave comutadora em te- Nº315 - ABRIL/99
dático para estudo dos micro- ticas de service lefone / Elo de proteção por área / Anti- Controle de Ponto Eletrônico / CoolMos
controladores 8051/ Frequencímetro de O chip que veio do frio - Dispositivos de furto opara computadores / Indicador de / Identificação dos cabos RS-232-C /
1 Hz a 20MHz / Achados na Internet / efeito Peltier / As configurações dos tempo de corte de energia / Simulador Dipolo de meia-onda / Práticas de
Fonte alternativa para CD player / Teste CLPs - (3' parte) / Seleção de circuitos de presença / Gerados de de barras Service / Como funcionam os aparelhos
de controle remoto / Oscilado r controla- úteis / A fotônica e a nanofotônica / Ins- horizontais / Hugo Gernsback de visão noturna / Mini-Curso COP8 / O
do por temperatura / Controle Eletrôni- talação, programação e operação de ano dos Smart Cards / Calculando um
co / Curso básico de Eletrônica Digital - micro PABX - (3' parte) / Achados na NO 310 - NOVEMBRO/98 estabilizador de tensão / Conheça o
(5'parte) / LB1258 - Drive para impres- Internet / Curso básico de Eletrônica Di- COP8 - Controle de servos usando MOSFET / Entrada telefônica
soras gital- (9'parte) / Dimmer de média po- PWM / Medidas de tensão com o mul- residencial/ Indicador de carga remota
tência / Transforme seu transmissor FM tímetro / IndexCE / O que você precisa / Luz de emergência inteligente / Badisco
Nº302 - MARÇO/98 estéreo - Codificador FM em multiplex saber sobre o DVD / A invensão do tele- - Campainha e identificado r de linha ocu-
Conheça o PLL / Robótica: StampBug / estéreo para transmissores / Módulo fone e a telefonia no Brasil / Usos dife- pada / Circuitos de segurança / Acha-
O telefone Starlile GTE / "Chama-exten- contador de 3 dígitos / Indicador de ní- rentes para transformadores / Achados dos na Internet / Diodo Impatt
são" telefônica / Conversor série/para- vel de reservatório / ICL 7667 - Driver na Internet / 2 Antenas para trans-
lelo - paralelo/série com PIC / Kit didáti- duplo de mosfet de potência missores de FM // Fontes para laser Nº316 - MAIO/99
co - (4' parte) / Achados na Internet / semicondutor / Eletrificador de cercas / LabVIEW / Controle remoto de 4 canais
Controle de potência AC com transistor Nº306 - JULHO/98 Fluorescente em 12 V / Reostato para / Sinais do padrão RS-232 / Dicas de
/ Dado digital CMOS / Sintetizador de Montagem passo a passo de uma cen- painel de carro / Como substituir a pla- service - videogames / Práticas de
frequência PLL / Curso básico de Ele- tral Fax-On-Demand / Microcontrolador ca-mãe / Códigos de erros de Post / Apli- Service / Achados na Internet / Ganha-
trônica Digital - (6' parte) / Duas gera- 8051 - Laboratório de experimentação cações avançadas para o 555/556 / USA dores da Fora de Série nº 25 / Modula-
ções a serviço da Eletrônica / Instalan- remota via Internet / Práticas de service em notícias ção em amplitude / O CI PLL / Medidas
do monitores de vídeo / Eletrônica Embarcada: Automóveis In- em transmissores / Usos para o
teligentes / Os CLPs - aplicações e Nº 311 - DEZEMBRO/98 osciloscópio / Distorção de fase / Tele-
exemplos práticos - (4' parte) / Acha- Robô Cop8 / Como funcionam os fone de campanha com disco datilar e
dos na Internet / Instalação, programa- capacímetros / Práticas de service / Ins- sua aplicação no reparo de linhas defei-
ção e operação de micro PABX - (4' trumentos para service em tuosas / Faça-você-mesmo / Seleção de
parte) / Seleção de circuitos úteis / Fu- videocassetes / Saiba mais sobre DVD circuitos úteis / Frequencímetro com o
síveis com fios / Redescobrindo a vál- / Achados na Internet / Conhecendo fios multímetro / Circuitos para o PC / Fonte
vula - Curso básico de Eletrônica Digi- esmaltados / Conheça as pontes / Re- com retardo programado / Novos tipos
tal -(10' parte) / Circuitos de Automação parando teclados / Reguladores de ten- de displays / Regulador de tensão
Industrial/ 100 W PMPO com Power Fet são 7800 / Pager via rede / Gerador de LM723
- um amplificador de altíssima qualida- alta tensão com Diac / Sequencial de 6
de / SKB2 - Pontes retificadoras de onda canais / Alarme de bateria fraca / Fonte
completa / TL5501 - Conversor AlD de galvanoplástica (cromeador de objetos)
6 bits / Pré-amplificador com FET

Nº307 - AGOSTO/98 Nº312 - JANEIRO/99


Utilizando a Internet para experimenta- Mini-curso Cop8 / Grampo telefônico -
ção com o microcontrolador Basic-52 / como fazer/como evitar / Impressora de
Nº303 - ABRIL/98 Circuitos Ópticos de Interfaceamento / senha microcontrolada / Procedimentos
Controladores lógicos programáveis / EDE1400 - Conversar Serial/ Paralelo- de limpeza em VCR's / Provador de fly-
Como funciona o radar / Práticas de Dados seriais alimentando impressora back / Práticas de service / Dolby
service especial - PCs e periféricos / paralela / Defeitos Intermitentes / Acha- surround e Pro-Iogic -como funcionam /
Fonte de alimentação para service de dos na Internet / Circuitos de As características técnicas do DVD /
TVC / Achados na Internet / NetSpa / Osciiadores / Recebendo melhor os si- Achados na Internet / Telefone padrão
Instalação, programação e operação de nais de TV e FM / Alarme via PABX / brasileiro /Termômetro digital multicanal
micro PABX (I) / Kit didático para estu- Conheça o diodo tunnel / Localize de- empregando LM35 como senso r de tem-
dos dos microcontroladores - 5' parte / feitos em cabos telefônicos / Biônica - A peratura / Dimmer para lâmpadas
Premiação Fora de Série / Iluminação Eletrônica imita a vida / Badisco com halógenas (SLB0587 - Siemens) / Fon-
de emergência / Fonte de 1,2 V a 24 V / proteção acústica / Curso básico de Ele- te de corrente e tensão / Intermitente de
1,5 A / Luz automática para campainha trônica Digital -(11' parte) / Divisor de alta potência
/ Eliminador de efeito-memória / Curso frequências para dois alto-falantes /
básico de Eletrônica Digital (7' parte) / Booster automotivo / Dimmer com Nº313 - FEVEREIRO/99
Norma RS232 para portas seriais / TRIAC / Potenciômetro Eletrônico / En- Módulos Híbridos para Controle e
TPA ~ AMPLIFICADOR DE
; ;
ADDIO ESTEREODE 75 mw.
ocircuito integrado TPA 152 da
Texas Instruments consiste num am- Apresentamos um circuito integrado amplificador de áudio de
plificador de áudio estéreo de 75 mW pequena potência, da Texas Instruments, e que pode ser alimenta-
com uma distorção menor que 0,1% do por fontes de PC. As características e um circuito de aplicação
em1 KHz quando alimentando carga
de 32 Q. deste componente serão analisadas neste artigo.
Para cargas de 10kQ a distorção
harmônica total (THD) é menor que Vo1 1N1

0,005% numa freqüência de 1kHz. CARACTERíSTICAS: MUTE GND


Este componente é indicado para Faixa de tensões de alimen-
BYPASS Vdd
ser usado como bufter de saída nos tação recomendada: 4,5 a 5,5 V.
sistemas CODEC de áudio para PC, Impedância de 1N244 5~ Vo2
mas também pode ser utilizado em entrada: maior que 1MQ.
Fig. 1- Pinagem do TPA152.
outras aplicações em que se exija uma Corrente de repouso: 5,5 mA (tip).
alta qualidade de reprodução em fo- Corrente de Na figura 2 temos a curva que re-
nes de ouvido. condição mute: 5,5 mA (tip). laciona a distorção harmônica total
O ganho do amplificador é progra- Potência de saída com a potência de saída.
mado externamente por dois com 32Q: 75 mW. Na figura 3 temos a curva que re-
resistores, e nenhuma compensação THD para 75 mW entre laciona a potência de saída com a re-
é necessária se ele ficar entre 1 e 10. 20Hz e 20kHz: 0,2%. sistência de carga.
O circuito integrado TPA 152 é apre- Faixa de freqüências para A figura 4 mostra um circuito típico
sentado em invólucro DIL de 8 pinos máxima potência: 20kHz de aplicação desse componentes, cujo
com a pinagem ilustrada. data-sheet pode se encontrado no site

,,
Potência de salda
Distorção hannônica total + ruldo
vs vs
Potência de salda Resistência de carga

~
o
o
,
32
2
2
1 I~ II
AV 1 VN
/I I/"
'O
....I
~.
'~
~
t:,
'O

al
a-
al
a-
Q)

80
90
60
30
40
50
70
20 ~
I
" r-
10-.....
"""-

..•.•....
THD+N=0.1% _ VN
AV=1
- I

+
(ij
:s
~ 0.1
\
'c I

~al
o
o
.~ 0.01
1ií
15
,
Z+
o:J:
t- 0.001 10
1 10 20 30 40 50 60 70 80 90 30 50 70 90 110 130 150 170 190 210

PO - Potência.da.salda - mW
RL - Resistência de carga - n
Figura 2 Figura 3

42 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


da Texas na Internet. Neste circuito de
aplicação as funções dos pinos e dos C1
componentes são as seguintes: 1 pF

E~
a) Bypass (pino 3) - neste ponto
1
temos aceso ao divisor interno de Shutdown
tensão de polarização que vai fixá- (do sistema de controle)
Ia em metade da tensão de alimen- 2 TPA
tação. Nele, é ligado um capacitor C1
1pF ~~
3 152
de 100 nF a 1IJF quando o compo- 4
nente é usado como amplificador E~
de áudio. 2
b) GND (pino 7) - é o terra do
circuito. RF
20 kíl
c) IN1 - (pino 8) - neste ponto temos
a entrada inversora do canal 1. Fig.4 - Circuitodeaplicação.
d) IN2 - (pino 4) - é a entrada
inversora do canal 2. namento. g) V01 (pino 1) - é a saída de áudio
e) MUTE (pino 2) -levando este f) Vdd (pino 6) - é o terminal de do canal 1.
ponto do circuito ao nível alto, ele alimentação positiva do circuito h) V02 - (pino 5) - é a saída de áudio
entra na condição Mute de funcio- integrado. do canal 2.

--~1 MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS HOSPITALARESr~o/é"'Mji'Ô':i'iJ

o OBJETIVOdeste curso é preparar técnicos para reparar equipamentos da área


hospitalgr, que utilizem princípios da E!etrônica e Informática, como
ELETROCARDIOGRAFO, ELETROENCEFALOGRAFO, APARELHOS DE RAIO-X,
ULTRA-SOM, MARCA-PASSO ele.
Programa:

Aplicações da eletr.analógica/digital nos equipamentos médicos/hospitalares


Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.)
Instrumentação para estudo do comportamento humano
Dispositivos de segurança médicos/hospitalares
Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise
Instrumentação de laboratório de análises
Amplificadores e processadores de sinais
Instrumentação eletrônica cirúrgica Maiores informações ligue através
Instalações elétricas hospitalares .. _
Radiotelemetria e biotelemetria de um fax e siga as Instruçoes. Tel:
Monitores e câmeras especiais (011) 6941-1502 - SaberFax 2030.
Sensores e transdutores
Medicina nuclear
Ultra-sonografia
Eletrodos
Raio-X

Válido até 10/02/2000

PREÇO DE LANÇAMENTO R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista + R$ 5,00 despesas de envio)


ou 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste caso o curso também será enviado em
3 etapas + R$ 15,00 de desp. de envio, por encomenda normal ECT.)
PEDIDOS: Utilize a solicitação de compra da última página, ou DISQUE e COMPRE pelo telefone: (011) 6942-8055

--------------------- SABER PUBLICIDADE E PROMOÇÕES LTDA.


SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
43
INVERSOR DE LUMINÁRIA potenciômetros no mínimo, ela ainda cavaquinho e que tenha um bom al-
produz um barulho do tipo BUUUU ...." cance"- Gustavo Henrique
"Tenho uma luminária com lâmpa- - Eliézer (teclado@zaz.com.br) (merio @ruralrj.com.br).
da fluorescente de 8 W. O inversor O ruído que o leitor indica é típico Publicamos na Revista Saber Ele-
queimou e o que existe no mercado de problema de filtragem de fonte (ron- trônica número 157, um artigo chama-
não cabe na luminária. Seria possível co de AC, ao que parece). Deve existir do Guitarra Sem Fio, que nada mais é
indicar-me um circuito simples? - algum capacitor de filtragem ou do que um pequeno transmissor com
Emílio Ferroni (eferroni@uol.com.br) desacoplamento do defeito nos circui- captado r, que pode enviar seus sinais
O problema maior dos circuitos in- tos de fonte ou sinal. a distâncias de até 50 metros.
versores é o tamanho do transforma-
dor e a necessidade de dissipador de
calor para o(s) transistor(es). Para uma TV EM AEROMODELO U267BE ou U257BE
montagem caseira seria difícil fazer
algo mais compacto que o comercial, "Sou sargento do Grupamento de "Estou procurando o VCI U267BE
mesmo porque o leitor não nos indica Busca e Salvamento do Corpo de ou U257BE que era produzido pela
as dimensões do local em que deve Bombeiros de Santa Catarina e estou SID Microeletrônica e que foi utilizado
ser instalado. Por que não colocar o desenvolvendo o projeto Test Fly num projeto VU-de-LEDs em uma de
inversor fora (embutido no teto, por Aeromodelo - Salvamento. O projeto vossas revistas"- Marco Antonio Pires
exemplo)? Seria uma alternativa. é na sua síntese, a utilização de (pire@uol.com.br)
aeromodelos que levam acoplado um Infelizmente a Sid fechou e os Cls
transceptor e microcâmeras que trans- indicados não são mais fabricados. O
PROJETO DE AMPLIFICADOR mitem um sinal a um monitor no posto substituto de escala de LED barra
de salvamento ou unidade móvel. Es- móvel e ponto móvel, mais usado atu-
"Preciso desenvolver o projeto de tou procurando um transmissor que almente, é o LM3914. Publicamos di-
um amplificador de áudio com alta transmita o sinal a partir de 10 GHz"- versos projetos nesta revista usando
impedância de entrada, impedância de Ben-Hadade Farias - SC este CI em VU-de-LEDs.
saída baixa, ganho de tensão 50, con- Se bem que existam módulos
trole de volume, tudo com cálculos e transmissores na faixa dos GHz para
listas de materiais"- Alex Sandro Silva transmissão de sinais de TV, sua po- RELÉ DE APROXIMAÇÃO
Marconato (alexmarconato@zipmail. tência não permite um alcance que vá
com.br). além de alguns quilômetros. "Como aumentar a sensibilidade
Nos finais de ano são muitos os Encontramos na Internet uma em- do relé de aproximação da Revista
estudantes de Eletrônica que nos pe- presa denominada "kidcamera" (http:/ 323, pág 20?" - Antonio Carlos
dem projetos completos como o des- /www.kidcamera.com) que faz trans- Rodrigues - Campinas - SP.
crito, para serem entregues como tra- missores miniatura de TV e recepto- Pode-se aumentar o valor de R1
balhos em seus cursos. res operando na faixa de 1,2 GHz para para até 44 MQ (dois resistores de 22
Embora tenhamos publicado pro- uso em espionagem, e que poderiam MQ em série).
jetos em muitas revistas, com cálcu- ser usados na aplicação indicada. O
los de etapas e em alguns casos até alcance do modelo Spycamera 9500,
mesmo de aparelhos completos, não por exemplo, é de aproximadamente MINUTERIA
achamos justo que os estudantes re- 400 metros, mas isso em condições
cebam o trabalho feito, pois afinal são normais. "Como aumentar o tempo máximo
eles que devem demonstrar conheci- Outra solução que permite inclusi- da Minuteria (SE 323, pg 58) para mais
mento e não nós! A finalidade da nos- ve o uso de televisores comuns na re- de 1 hora?" - Roberto Comado - Porto
sa revista é ajudar dando informações cepção dos sinais, é a que faz uso de Alegre - RS.
teóricas básicas sobre circuitos e com- transmissores para a faixa de UHF O tempo máximo de tempo-
ponentes (com os circuitos normal- operando entre os canais 14 e 83. Com rizadores que fazem uso de compo-
mente prontos) que auxiliem nos pro- uma potência de uns 50 a 100 mW, nentes como o 555 está limitado pela
jetos. A teoria vem dos cursos e o es- como não existem obstáculos já que fuga do capacito r eletrolítico usado.
tudante deve saber como utilizá-Ia. o transmissor está no alto, o alcance Quando o capacitor é muito grande a
pode ser vários quilômetros. fuga passa a ser maior, aproximando-
se do resistor de temporização de for-
BUUUUU! ma que a tensão de disparo nunca é
CAVAQUINHO SEM FIO atingida.
"Tenho uma caixa amplificada que Para o 555, o limite recomendado
liguei na tensão errada e depois dis- "Gostaria que me enviassem um pelo fabricante é de 2 200 IJF para o
so, mesmo com a troca dos compo- transmissor de FM (qualquer um) que capacitor e 2,2 MQ para o resistor, o
nentes danificados e com os possa ser colocado dentro de um que resulta num intervalo de tempo de

44 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


perto de 2 horas. No entanto, para al- mentos (b) em paralelo, e assim por petem numa velocidade muito rápida
cançar isso é preciso que o capacito r diante, tomando como exemplo o cir- dando a impressão que os três alga-
usado seja de muito boa qualidade. cuito abaixo. Ouando desejamos que rismos estão acesos ao mesmo tem-
Usando um integrado 555 CMOS o segmento (a) do primeiro display po. Se for tirado o cristal do PIC e apli-
(7555) pode-se aumentar o valor do acenda, ativamos a linha de todos os cado um clock bem lento veríamos cla-
resisto r para até uns 10 MQ desde que segmentos (a), mas somente o tran- ramente o funcionamento em sequên-
o capacitor usado seja de muito boa sistor 01 conduz. cia dos displays.
qualidade (sem fugas). Desta forma, Se desejarmos que o segmento (c)
com 2 200 IJF seria possível obter até do terceiro display acenda, ativamos
5 horas de temporização, mas o cir- a linha (c) de todos os displays, mas ELETRIFICADOR DE CERCAS
cuito se torna muito crítico. só o transistor 03 é habilitado.
Para termos um número de três "Como testar o isolamento de um
algarismos, o que fazemos então é transformador"? (Eletrificador de Cer-
DISPLAY MULTIPLEXADO produzir os níveis lógicos dos três al- cas - SE323, pág 61) - Yoji Sato - Lon-
garismos em sequência e ativamos os drina - SP
"Não consigo entender como se transistores também em sequência. Coloque o multímetro na escala
pode controlar 3 displays de modo a Assim, para o número 108, o primeiro mais alta de resistências (OHMS x1Ok
apresentarem números diferentes com sinal corresponde aos segmentos (a) se for analógico ou 20M Q se for digi-
apenas 7 fios de saída, conforme e (b) do primeiro display, e ao mesmo tal).
consta no projeto do frequencímetro ativa-se o transistor O,. O segundo si- Ligue uma ponta de prova do mul-
de rede da revista anterior" - Claudio nalleva as saídas (a,b,c,d,e,f) ao nível tímetro num dos fios do primário e a
M. da Silva - Rio de Janeiro - RJ. alto e ativa 02' O terceiro ativa todos outra ponta de prova num terminal do
O que se faz é ligar todos os seg- os segmentos e o transistor 03' outro enrolamento. A resistência me-
mentos correspondentes dos LEDs em Para que o sistema não funcione dida deve ser de pelo menos 2 MQ
paralelo. Por exemplo, todos os seg- como um sequencial mostrando um para um isolamento seguro na aplica-
mentos (a) em paralelo, todos os seg- número de cada vez, os pulsos se re- ção como eletrificador. _

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22pF
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Display de Anodo Comum
C,;: 'i:";: C, R8

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 45


PROBLEMAS COM
MONITORES
~e.~

Os monitores de vídeo têm muito


em comum com os televisores: forma,
Para um técnico eletrônico acostumado com televisores, um
uso de um tubo de raios catódicos
(cinescópio), circuitos de deflexão e monitor de computador pode parecer algo simples de trabalhar.
sincronismo, etc. Todavia, quando ana- Na realidade, o é. No entanto, mesmo tendo coisas em comum, o
lisamos o princípio de funcionamento procedimento para o diagnóstico de defeitos num monitor é um
dos dois, vemos que existem diferen-
ças bastante significativas. Para o lei-
pouco diferente de um televisor, porque às vezes a causa não é o
tor que já é técnico de TV, mas que circuito eletrônico. Como saber se o problema é de software ou de
deseja aprender a trabalhar com hardware, e de que modo proceder para chegar à sua origem, é o
monitores, saber quais são essas di-
ferenças é importante.
que veremos neste artigo.
Mais do que isso, é preciso enten-
der que, se um televisor não funcio-
na, o problema normalmente é do cir- * Os LEDs do painel da unidade de mente um cabo desligado ...
cuito. Num PC, as coisas são diferen- sistema acendem Em segundo lugar, observe se re-
tes: parte do circuito que gera a ima- * O LED do monitor não acende almente ligou o monitor. Muitos tipos
gem está no interior da unidade do * A ventoinha funciona possuem um interruptor de pressão
sistema (no PC) e não no monitor, e que fica na mesma posição quando o
depende de programas. CAUSAS PROVÁVEIS: monitor está ligado ou desligado. Ten-
Assim, se algo vai mal com um a) Cabo de alimentação te acioná-Io para ver se o LED acen-
monitor, não podemos dizer simples- desligado, chave desligada de.
mente que seu circuito está ruim e ir b) Cabo de alimentação com Se você resolveu o problema com
logo abrindo sua caixa: a origem do problemas estas simples operações, muito bem:
problema pode estar na unidade do c) Monitor com problemas foi apenas um caso de distração.
sistema que abriga a placa de vídeo e internos
outros componentes importantes, ou b) A segunda possibilidade de falha
no próprio software (programa) que PROCEDIMENTOS: está numa interrupção interna do pró-
controla o monitor. Diversas são as causas possíveis prio cabo de alimentação. O movimen-
Como chegar à origem de um pro- para o aparecimento deste problema, to de vaivém deste cabo ou mesmo
blema de monitor, permitindo ao leitor assim devemos fazer a análise por pas- um puxão acidental pode causar a in-
decidir se deve ou não abrí-Io, é o que sos para ver até onde podemos ir, e se terrupção dos condutores internos.
veremos neste artigo. neste percurso podemos resolvê-Io. Você poderá testar o cabo ligando
Nele, enumeramos alguns dos sin- uma extremidade na tomada do PC e
tomas mais comuns que os monitores a) Cabo desligado, chave desligada verificando se na outra existe tensão,
podem apresentar com suas possíveis Certamente você deve ter ligado o desligando-a do monitor e usando a
causas, e o procedimento que o leitor cabo de alimentação de seu monitor lâmpada de prova (neón), ou mesmo
(experiente ou não) deve tomar. à tomada que existe na fonte atrás da o multímetro na escala apropriada de
unidade do sistema. É bom verificar, tensões alternadas.
pois ele pode estar fora (por algum Se não houver tensão, o problema
Problema 1 motivo) ou mesmo mal encaixado. é do cabo e pode ser solucionado pela
Aperte-o, por via das dúvidas. Seria simples aquisição de um novo. Se ti-
O PC DÁ O BOOT COM EMISSÃO desagradável você descobrir, depois ver a possibilidade de testar um cabo
DE BIPS, MAS A TELA DE SEU de abrir o monitor e a unidade de sis- emprestado, é uma boa maneira de
MONITOR PERMANECE ESCURA. tema, que o problema era simples- fazer a confirmação do problema.

46 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Se o defeito não for corrigido as- Se forem os controles os respon- melhor do que a existente anterior-
sim, então ele é mais grave. sáveis pelo seu problema e você con- mente, é claro, verificando se o seu
seguiu superá-Io facilmente, que sor- monitor é compatível com esta placa.
c) Problemas internos te! Tratava-se de coisa realmente mui- Se o problema é do monitor, na
Se há energia na entrada do to simples. maioria dos casos ele é semelhante
monitor, mas ele não acende, nem seu ao que acontece com televisores onde
LED indicador, o circuito interno pode b) A imagem na tela de seu monitor transistores ou resistores acabam por
estar com problemas. é gerada a partir de sinais que uma queimar, e podem ser substituídos
É então chegada a hora de você placa de vídeo produz na unidade de com um custo relativamente baixo.
abrir o monitor e realmente partir para sistema e envia até ele por meio de
análise de seus circuitos. um cabo. É por este motivo que o
monitor tem dois cabos: um de sinal e Problema 3
outro de alimentação.
Problema 2 Se o LED do monitor "acende", é O PC DÁ O BOOT E VOCÊ PER-
porque o cabo de alimentação está CEBE UMA CERTA EMISSÃO MO-
oPC DÁ O BOOT, MAS NÃO APA- bom. Entretanto, o cabo de sinal pode MENTÂNEA DE LUZ NA TELA DO
RECE NADA NA TELA DO MONITOR. estar com problemas. Você pode veri- MONITOR, MAS NÃO HÁ IMAGEM
* O LED do painel do monitor está ficar isso apertando o conector no seu * A unidade de sistema acende e
aceso encaixe. emite ruídos normais
* A unidade do sistema aparente- Se ao fazer isso a imagem "amea- * A luz do painel do monitor está
mente funciona bem çar" voltar, ou apresentar falhas inter- acesa
* O monitor não faz ruídos mitentes, pode haver uma interrupção
interna no cabo. Se, quando você sol- CAUSAS PROVÁVEIS:
CAUSAS PROVÁVEIS: ta o cabo, mesmo com os conectores a) Cabo de vídeo
a) Controles fechados bem apertados, ocorrem falhas, é si- b) Placa de vídeo
b) Cabo de sinais nal de interrupção interna. Neste caso, c) Circuitos internos do PC
c) Placa de vídeo é melhor comprar um cabo novo.
d) Problemas internos Se nada acontecer, o problema PROCEDIMENTOS:
pode estar realmente no monitor ou Pelo menos você já pode ficar
PROCEDIMENTOS: na placa de vídeo. tranquilo em relação ao estado do
Você liga o PC, a ventoinha entra Vá além, passando para o item (c). cinescópio (tubo de raios catódicos)
em funcionamento (você pode ouví- de seu monitor, que é a peça mais
Ia) e a unidade de sistema está com c) Para ir um pouco adiante na cara: ele aparentemente está bem.
seus LEDs acesos. O monitortambém. análise, você deve contar com a pos- Quando você liga o PC e ele está
No entanto, nada aparece na tela do sibilidade de experimentar um segun- dando o boot, você percebe um certo
monitor no final do boot. Você perce- do monitor do mesmo tipo no seu PC. "flash" na tela do monitor ou mesmo o
be que o boot é completado pelo ruí- Se esse monitor do mesmo tipo "embranquecimento" por alguns ins-
do do disco rígido, o acendimento do funcionar, então estará caracterizado tantes. Isso significa que os circuitos
LED indicador e pelo próprio boot, mas que o defeito é do monitor original. internos do monitor estão funcionan-
a tela do monitor permanece escura. Agora, se o outro monitor também do, e aparentemente algum sinal está
a) Verifique, em primeiro lugar, se não funcionar, deduz-se que o proble- vindo da placa de vídeo.
os controles de brilho e luminosidade ma realmente pode estar na placa de Todavia, para verificar qual é a ori-
não estão todos fechados. Os vídeo. gem da ausência da imagem precisa-
monitores são como televisores e pos- Tente inicialmente abrir a unidade mos ir um pouco além:
suem controles onde podemos ajus- do sistema e apertar a placa antiga
tar o brilho da imagem. Se estes con- em seu suporte, pois ela pode estar a) Começamos por observar se o
troles estiverem todos fechados (para mal encaixada. Se isto resolver, muito cabo de vídeo está parcialmente sol-
a esquerda), o brilho é nulo, ou seja, bem! Era só um mau contato. to ou mal encaixado na unidade de
não há nada na tela, que fica comple- sistema e no próprio monitor. Um mau
tamente escura. É comum que na lim- d) Se todos os procedimentos an- contato pode impedir a passagem de
peza dos monitores, ao passar um teriores não surtirem o efeito deseja- alguns sinais e afetar a produção da
pano junto a estes controles, eles se- do, o seu monitor pode estar com pro- imagem.
jam fechados e isso pode acontecer blemas ou então a própria placa de Uma interrupção interna do cabo
sem você perceber, principalmente se vídeo. Algum componente, por moti- pode ser a causa do problema.
for outra pessoa a responsável pela vos que não podemos prever, pode ter Se você tiver disponível outro cabo
limpeza. Os controles são potenciô- deixado de funcionar. igual para teste, será interessante
metros que normalmente ficam na Na maioria dos casos, se o defeito experimentá-Io: se funcionar, estará
parte inferior do monitor e aparecem for da placa de vídeo, é ela que deve comprovado que o problema é do
de forma quase que imperceptível ser substituída. Se você precisar subs- cabo, o qual deve ser trocado. Se não
(tanto que muitos usuários nem sabem tituir a placa, este é o momento de funcionar, devemos ir adiante na nos-
que eles existem!). avaliar a possibilidade de colocar uma sa análise.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 47


b) Passamos agora à observação ligue imediatamente o monitor antes ocorrerá somente se o monitor for
da placa de vídeo. que, além do ruído, você também sin- novo, ou se alguém mexeu na placa
Desligamos o PC e abrimos a uni- ta "cheiros", de queimado naturalmen- (isso se o monitor funcionava bem
dade do sistema. Cuidado para não te! antes), então é preciso refazer a con-
perder os parafusos. Localizamos a As causas prováveis exigem de figuração.
placa de vídeo e verificamos se ela sua parte muito cuidado para não es- Refazer esta configuração signifi-
está bem encaixada no seu slot. Aper- tragar por completo seu monitor, cau- ca colocar jumpers numa combinação
tamos esta placa e depois de fechar sando a queima de componentes ca- de posições indicada pelo manual.
novamente o PC, tentamos novamen- ros. Também é preciso levar em conside-
te. ração que em alguns casos a confi-
Se funcionar, muito bem, o proble- a) Verificação da configuração guração é feita por software (e o
ma era de encaixe e foi solucionado Este defeito normalmente aconte- monitor não pode ser usado!), ou seja,
facilmente. ce quando você instala uma nova pla- é preciso "rodar" um programa para
Se não funcionar, o problema pode ca de vídeo, ou compra um novo isso. Em caso de dificuldades no en-
estar na própria placa de vídeo ou no monitor mantendo a placa antiga no tendimento desse programa de insta-
monitor. seu PC. No entanto, pode ser que lação do vídeo, peça ajuda.
Não podendo contar com um 2º ocorra algum mau contato em jumpers Se você não encontrar nada de
monitor para prova, será algo difícil de configuração ou mesmo que um anormal na configuração, mas o pro-
fazer a localização específica para deles escape, afetando assim a confi- blema persistir, atente para o próximo
quem não possui uma oficina equipa- guração, e o problema citado apare- item.
da com instrumentos apropriados. ça. Observamos que nas placas mais
Entretanto, se o leitor puder con- De qualquer maneira, você preci- modernas a configuração é automáti-
tar com outro monitor igual, poderá sa fazer a verificação e para isso deve ca, ou seja, ela reconhece o monitor
experimentá-Io para confirmar se o contar com o manual de sua placa de usado e se configura para operar com
problema é dele ou da placa. vídeo (que esperamos que você tenha ele sem a necessidade de jumpers.
Se um monitor igual funcionar, o guardado em lugar acessível). Neste caso, os jumpers não existem.
defeito localiza-se no monitor original, Se você ainda tem o manual, po-
que deve ser enviado para a oficina. derá tentar fazer alguma coisa com b) O problema é da própria placa.
Como no caso anterior, faça um orça- certa probabilidade de êxito, mas se Se tudo estiver em ordem com a
mento para verificar se vale a pena não tiver, não há outra saída: peça a configuração, e seu monitor até então
repará-Io. ajuda de um especialista. funcionava bem, o primeiro suspeito
Se o novo monitor não funcionar, A verificação é feita da seguinte agora passa a ser a própria placa de
então certamente o problema é da pla- maneira: vídeo. Uma maneira de verificar se é
ca. Envie a unidade de sistema para a * Desligue imediatamente a unida- esta a causa, caso esteja ao seu al-
oficina especializada e faça um orça- de do sistema e abra a sua caixa com cance, é experimentar seu monitor em
mento de uma nova placa. Normal- cuidado. Coloque os parafusos em lo- outro computador.
mente, é muito difícil tentar trocar com- cal seguro. Se o monitor funcionar em outro
ponentes queimados na placa de * Localize a placa de vídeo e, com computador, então estará caracteriza-
vídeo, sendo habitual a colocação de cuidado, observe se todos os jumpers do que o defeito é da placa.
uma nova. de configuração estão firmes em suas Neste caso, também como no an-
posições, e se elas estão corretas. A teriormente citado, você deverá con-
placa de vídeo é aquela que tem o tar com ajuda especilizada, pois pode
Problema 4 cabo de vídeo que vai ao monitor ser que o programa de configuração
conectado. tenha sido alterado, e bastará refazer
oPC DÁ O BOOT, NÃO APARE- Se notar algum jumper solto ou seus dados.
CE NADA NA TELA DO MONITOR com mau contato, aperte-o na sua po-
OU, SE APARECE, É UMA IMAGEM sição. c) Como no caso anterior, para o
CONFUSA, E RuíDOS ESTRANHOS Encontrando algum jumpernestas usuário comum fica difícil experimen-
SÃO EMITIDOS. condições, você poderá depois tentar tar o monitor em outro PC; logo, na
* A unidade de sistema está bem ligar por um instante seu PC para ver maioria das situações é melhor envi-
* O monitor acende se o problema persiste. Mas, cuidado: ar tanto a unidade do sistema como o
ligue apenas por um instante, pois se monitor para uma oficina. O que acon-
CAUSAS PROVÁVEIS: o defeito voltar, desligue-o rapidamen- tece é que o problema está certamen-
a) Erro de configuração te para que não ocorram danos no cir- te num ou noutro, e irá envolver um
b) Problema da placa de vídeo cuito do monitor. tipo de reparo que está fora de alcan-
c) Problema do próprio monitor Se o problema desaparecer você ce do usuário comum, ou seja, existe
está com sorte: era algum jumper de um problema de hardware. De qual-
PROCEDIMENTOS: configuração com problemas de con- quer maneira, se for a placa, ela cer-
Se os ruídos estranhos ocorrerem tato. Se você encontrar uma configu- tamente terá que ser trocada. Verifi-
na forma de chiados, apitos ou coisas ração diferente da indicada pelo seu que então a possibilidade de usar uma
semelhantes, em primeiro lugar, des- manual para o monitor usado, o que melhor com seu monitor.

48 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Problema 5 momento dos estalos comende este procedimento se o
* A unidade de sistema funciona monitor for de algum cliente.
o MONITOR FUNCIONA, MAS AS normalmente A sílica gel absorve a umidade e
CORES APARECEM "TROCADAS" * O boot é dado e o programa evita estes problemas. Ela deve ser
* O boot é dado normalmente desejado é carregado trocada a cada 4 ou 6 meses, depen-
* Os LEDs da unidade de sistema dendo das condições de umidade do
acendem CAUSA PROVÁVEL: local.
* Os ruídos do sistema são normais a) umidade
* O programa desejado carrega b) Sujeira Você pode recuperar a
normalmente c) Problemas de componentes
internos sílica gel saturada - que é re-
CAUSAS PROVÁVEIS: conhecida pela mudança de
a) Problemas do monitor PROCEDIMENTOS: cor - simplesmente colocan-
Se você trabalha num ambiente
PROCEDIMENTO: do-a num forno quente por
muito úmido ou com muita poeira e
Você nota algo estranho: quando poluição, e além disso seu monitor já alguns minutos.
uma tela deveria ser verde, ela apare- não é novo, os problemas indicados
ce marrom. Na hora que você entra podem apresentar-se facilmente. A b) Sujeira
no Paint Brush ou Photo Sty/er e vai sequência de procedimentos permite Para o caso da sujeira, se seu
fazer um desenho, ao pedir o verde, a analisar o defeito e eventualmente monitor estiver em lugar poluído, você
tela é pintada de preto! Algo está er- eliminá-Io. poderá tentar fazer uma limpeza inter-
rado. na.
O que acontece é fácil de explicar. a) O cinescópio (tubo de raios Sugerimos que seja cuidadoso em
As cores produzidas na tela de seu catódicos) dos monitores é semelhan- virtude das altas tensões que podem
monitor vêm de três feixes de elétrons te aos cinescópios dos televisores ser encontradas (mesmo com o apa-
que incidem em fósforos de três co- (que também podem apresentar os relho estando desligado).
res básicas: vermelho, verde e azul, mesmos problemas) operando com Abra o monitor, se possível depois
daí a abreviação RGB para este tipo altíssimas tensões, da ordem de mi- de muito tempo de desligado, e com
de obtenção de imagem. lhares de volts ou dezenas de milha- muito cuidado, usando um pincel ma-
A combinação em proporções di- res de volts. cio, remova a sujeira acumulada nas
ferentes dessas três cores produz to- Estas tensões, além de atrair par- diversas partes.
das as demais cores possíveis, inclu- tículas de poluição e pó, deixam de
sive o branco. ser isoladas com a presença de umi- c) Se o defeito persistir, com
Se uma das cores básicas (verme- dade no ar ou mesmo material que faiscamentos constantes e alterações
lho, verde ou azul) faltar, as demais tenha um pouco de umidade em poei- na imagem, componentes internos
não podem ser produzidas em sua ra acumulada. podem estar comprometidos, especi-
totalidade, ocorrendo modificações. O resultado disso é que a sujeira ficamente o f/y-back ou transformador
Por exemplo, se faltar o verde, to- armazenada nos circuitos de alta ten- de saída horizontal.
das as cores que sejam compostas de são pode dar origem a faíscas. Estas Este componente pode ser estra-
uma certa quantidade de verde ficam faíscas produzem os estalos que você gado por faiscamentos constantes e
alteradas. ouve afetando a imagem, e a própria necessitar de uma troca.
Na prática, o que pode ocorrer com fuga da alta tensão gera ozona (um Avalie o custo da troca, pois pode
o circuito de seu monitor é que o ca- gás que tem moléculas formadas por ser mais interessante comprar um
nhão que emite feixes de elétrons que três átomos de oxigênio) produzindo monitor novo, principalmente se hou-
incidam no fósforo de uma dessas um cheiro desagradável. ver muita dificuldade em encontrar o
cores esteja com o circuito excitador Mas, o problema maior acontece componente original.
defeituoso. quando as faíscas acabam por saltar
O que se passa na maioria dos entre partes delicadas do circuito oca-
casos é a necessidade de trocar uns sionando sua queima. CONCLUSÃO
poucos componentes do circuito Assim, com a presença de muitos
excitado r do canhão correspondente faiscamentos, certos componentes Os defeitos abordados são
(saída de vídeo), normalmente um podem ser danificados. apenas alguns exemplos. No
transistor ou resistores. Uma primeira possibilidade para os
que operam seus computadores em livro Manutenção de Compu-
locais de climas úmidos consiste em tadores Para Futuros Profis-
Problema 6 se empregar sílica gel para absorver sionais, o leitor encontrará
toda umidade do equipamento.
O MONITOR DÁ UNS ESTALOS muito mais informações im-
Compre alguns saquinhos de sílica
EM DIAS ÚMIDOS E CHEGA A CHEI- gel e coloque-os no interior do monitor, portantes para o reparo de
RAR MAL.
* A imagem é normal, a não ser no
da unidade de sistema e outros peri-
féricos que podem ser afetados. Re-
computadores.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 49
;
SENSORES OPlICOS PARA
~

MEDIDAS DE DISTANCIA
(SHARP)

Selecionamos alguns componentes da Sharp para GP2D121GP2D15

óptoeletrônica, cujas características podem ser muito interessan-


Trata-se de sensores ópticos para
tes para novos projetos. Os leitores que desejarem obter mais in- a medida de distâncias, que contêm
formações sobre estes componentes e outros da mesma empresa um PSD (Position Sensitive Detectar
poderão ir diretamente ao seu site na Internet (http:// ou Detector Sensível à Distância), um
diodo emissor infravermelho e um cir-
www.sharp.co.jp)
cuito completo de processamento.
Na figura 1 temos o bloco interno
Fonte de deste componente e sua aparência.
corrente 5V Este dispositivo pode detectar ob-
constante jetos sem a influência da sua cor,
refletividade ou ainda a presença de
Circuito de outras fontes de luz no ambiente.
processamento A distância de detecção típica está
de sinal Vo Sarda
na faixa de 10 a 80 cm. O tipo GP2D15
analógica
tem circuito que pode medir a distân-
cia do objeto detectado.
LED Dentre as aplicações possíveis
prra
drive estão: TV, computadores, carros, co-
piadoras.
Figura 1

]
@Q)@@
Figura 2
PC942 Conexão Interna
ã) (j
SHARP 1 -Anodo
O 2 - Catodo
3-NC
(D@@@ 4-NC
.. ~ 5-01
6 -02
ir= 9.66 I 7.62 I 7-GND

IJ;JS
8 - Vcc

51
'~ ~ ~

50 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


PC942
111 Ice
Acoplador óptico OPIC. Este com-
ponente, com a pinagem e circuito in-
terno ilustrados na figura 2, é indica- MASTER EPU
do para aplicações tais como o con- Emulador (não-real-time) para
trole de sistemas de ar condicionado, microcontrolador OTP-COP8 SA Aprenda
inversores, etc. A tensão de isolamen-
Componentes do sistema:
to é de 5000 V, e a corrente de saída
é de 500 mA atingindo picos de 1 A.
1 - Placa com soquete de programação
DIP ice MASTER EPU-COP8 na Melhor
de Escol~
Profissões ?I#lY
2 - Cabo de comunicação D À DISTÂNCIA OU POR FREQÜÊNCIA
3 - Fonte de alimentação
SÉRIE PC4E11 NSZ 4 - Cabo de interface para simulação de
40 pinos DIP
Trata-se de uma série de acopla- 5 - Shunt de 16 pinos DIP
6 - Duas EPROMS COP 8SAC7409-40
dores ópticos com fototriacs, com cir-
pinos com janela
cuito e pinagem apresentadas na fi- 7 - Manual do Usuário iceMASTER EPU-
gura 3. Este componente está total- COP CURSO
mente de acordo com os padrões de
segurança europeus. A tensão de iso-
8 - Instalação e demo para compilar
9 - Literatura COP8 da National contendo COMPLETO
lamento é de 5000 V, e a saída de pico Assembler/Linker, Databook,
10- 01 soquete ZIF de 40 pinos
Datashet
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Figura3 2.54 tO.25
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5-NC 6 - Anodo/catod(
Anote Cartão Consulta nO 1022

SABER ELETRÔNICA NQ324/JAN/2000 51


.;
o CHOQUE ELETRICO
Eletricidade é uma forma de energia perigosa. As elevadas ten-
sões que podem ser encontradas na rede de energia e em alguns
eletrodomésticos, assim como as usadas em aparelhos eletrôni-
cos são capazes de causar morte. Para quem trabalha com eletri-
cidade, evitar os perigos do choque elétrico é uma questão de
extrema importância. Veja, neste artigo, o que é o choque elétrico
e como podemos evitá-Io.

Na maioria dos aparelhos domés- Desse modo, temos as seguintes mas somente transformada, as cargas
ticos utilizamos a eletricidade que vem tensões nas redes de energia de nos- elétricas que transportam a energia
através de uma rede de energia. Esta so país: elétrica precisam ser "recicladas".
eletricidade é entregue sob tensões a) Sistema trifásico de 3 ou 4 con- Isso significa que os aparelhos ali-
algo elevadas que representam um dutores: mentados pela corrente elétrica não
perigo em potencial. Assim, como a 115/230 V "consomem" cargas, mas somente a
maioria dos aparelhos eletrônicos fun- 120/240 V energia que elas transportam.
ciona com a eletricidade da rede de 127/220 V Não podemos simplesmente ligar
energia, mudando pouco suas ten- 220/380 V um fio a uma lâmpada e "bombear"
sões (a não ser em casos em que ela 220 V cargas indefinidamente para que ela
é muito aumentada, como nos circui- acenda, "consumindo" essas cargas
tos de MAT - muito alta tensão - dos b) Sistema monofásico de 3 condu- para produzir luz, conforme ilustra a
televisores e monitores de vídeo), será tores: figura 2.
interessante analisarmos o problema 110/220 V Uma vez que as cargas entregam
do choque a partir de sua origem na 115/230 V a energia que transportam à lâmpa-
rede de energia. 127/254 V da, elas precisam continuar com seu
Para maior facilidade de compre-
ensão de nossos leitores, quando nos
1. AS TENSÕES DE NOSSAS referirmos daqui em diante à rede de
REDES DE ENERGIA
Para o consumo doméstico pode-
110 volts, o que for dito será válido
para tensões entre 110 e 127 V, e
Fase 1
Neutro
/\
. V .

mos encontrar diversos valores de ten- quando nos referirmos à rede de 220 Fase 2 ~
sões nas redes brasileiras. Estas de- volts, estaremos considerando as ten-
pendem do sistema de fornecimento, sões de 220 a 240 V.
se ele é trifásico de 3 ou 4 conduto- Para o caso da tensão de 240 volts,
res, ou se ele é monofásico de 3 con- especificamente, será sempre interes- -----Terra/neutro
Fase }220V
dutores, conforme mostra a figura 1. sante verificar se os equipamentos
Essas diferenças trazem algumas alimentados podem operar com esta
confusões e podem levar equipamen- tensão.
tos mais sensíveis a apresentarem
problemas de funcionamento, se 2. O CIRCUITO ELÉTRICO 110 V
Da mesma forma que a energia ----- Fase } 110 v}220 V
Neutro
Fase
indevidamente ajustados.
Em geral, os aparelhos elétricos e não pode ser criada nem destruída, Fig. 1 - A energia da rede
eletrônicos indicados como "110 volts"
funcionam bem com tensões na faixa
de110 a 127 volts, enquanto que os
indicados por "220 volts" operam bem
com tensões de 220 a 254 volts.
Corrente

0---+
/'
Ro único
Não
acende
Todavia, o usuário precisa estar
atento, principalmente se na sua lo- Cargas elétricas
calidade já houver precedentes de fun-
Fig. 2 - Uma lâmpada não acende com um só
cionamento indevido. Jio..

52 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Fase

==========/= Fio de "ida"


, I/
.
/
~.)~~ \ /1\
Neutro
(retomo)
Tomada

Fig. 6 - Dois fios são usados na instalação


Movimento das cargas Fio de "retomo"
Fig. 3 - Acendendo uma lâmpada A terra é então tomada como refe-
rência ou zero para o potencial elétri-
movimento e ir para algum lugar, ou samos de DOIS fios para alimentar co. Assim, por definição a terra tem
seja, precisam "circular". qualquer aparelho elétrico: um serve um potencial de zero volts (O V).
O que se faz normalmente é usar para "enviar" a energia e outro para As empresas de energia elétrica,
dois fios, de modo a permitir que as fazer o retorno, ou seja, para permitir quando geram energia precisam de
mesmas cargas possam ser usadas a movimentação das cargas que já um fio para enviá-Ia e outro para fazer
para transportar a energia, formando estejam sem energia. o retorno, por isso as tomadas têm
assim um circuito elétrico, observe a A pressão elétrica e portanto a dois fios, conforme mostra a figura 6.
figura 3. energia disponível num fio pode ser O fio de retorno é denominado
Assim, a tensão estabelecida pelo medida por sua pressão elétrica, ou neutro, pois ele é aproveitado como
gerador da empresa de energia "em- seja, por sua tensão. um retorno comum para muitos circui-
purra" as cargas estabelecendo a cor- tos. Entretanto, de modo a ter algu-
rente na lâmpada, e uma vez que as 3. TERRA E NEUTRO mas comodidades nas instalações, as
cargas entregam esta energia, fazen- Da mesma forma que só podemos empresas de energia costumam ligar
do a lâmpada acender, elas voltam ao falar na pressão da água num reser- este fio de retorno ou neutro à terra,
gerador de modo que possam ser usa- vatório em relação a um nível de refe- isso por meio de barras de metal que
das novamente, sendo "empurradas" rência, só podemos falar na "pressão são enterradas profundamente no
de volta para alimentar a mesma lâm- elétrica" em relação uma tensão de solo, nas entradas das instalações elé-
pada ou outras lâmpadas. referência. tricas e em muitos lugares da própria
Podemos comparar o gerador da Assim, conforme exemplificado na rede de distribuição de energia.
empresa de energia a uma bomba que figura 5, entre os pontos A e B do re- Isso faz com que o potencial do
"empurra" constantemente água atra- servatório existe uma diferença de pólo neutro seja igual ao da terra, daí
vés de um cano para movimentar al- este pólo ser confundido com a terra,
Reservatório
gum tipo de dispositivo, mas uma vez e às vezes chamado de "terra", como
de água
que a água fez "seu trabalho", ela vol- ilustrado na figura 7.
ta à bomba para ser reaproveitada. A A
Entretanto, pelos motivos que vi-
Observe que a bomba simples- mos é bom levar em conta sempre que
mente "repõe" a energia na água, pres- "terra" e "neutro" são coisas diferen-
sionando. O mesmo acontece com o tes, se bem que em alguns instantes
gerador que "repõe" a energia às car- Maior
coincidam.
gas que voltam a circular pelos fios. pressão Tudo isso faz com que no outro
Tudo isso significa que para que a Fig. 5 - Diferença de pressão num pólo possamos ter potenciais em re-
energia elétrica possa ser usada, deve reservatório de água lação à terra ou diferenças de poten-
haver um percurso completo entre a ciais diferentes, que podem ser 110 V
tomada de energia que está ligada ao pressão ou potencial hidráulico menor ou 220 V, conforme o caso.
gerador e o aparelho alimentado, con- do que a que existe entre os pontos A
forme indica a figura 4.
e C. 4. O CHOQUE ELÉTRICO
Para a represa, a referência é o seu O corpo humano pode conduzir a
nível mais baixo ou ainda pode ser corrente elétrica.
Corrente
considerado como o nível do mar. Este
No entanto, como nosso sistema
nível pode ser considerado o "zero" de nervoso também opera com correntes
G".,,,,, ~ pressões e a partir dela estabelecidas
todas as outras pressões. Fase
Fig. 4 - O circuito elétrico Para a eletricidade, o nível "zero"
de tensão, ou seja, de "potencial elé-
Este caminho fechado ou percur- trico" é um corpo para o qual todas as
so fechado para a corrente é denomi- cargas podem se escoar quando pres-
nado "circuito elétrico". sionadas: a terra. ov
Neutro
Lembre-se: só há corrente elétrica De fato, a terra conduz a eletrici-
se houver um percurso fechado ou um
circuito fechado para sua circulação.
dade como um fio de metal, e por isso +- Ligado à terra
pode "absorver" ou "fornecer" qualquer
É por esse motivo que sempre preci- Fig. 7 - O potencial do neutro é O V
quantidade de cargas.
SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 53
elétricas, qualquer corrente que "ve- Uma crença que deve ser exami- Lembre-se: estando isolado da ter-
nha de fora" consiste numa forte inter- nada com muito cuidado, já que mui- ra e tocando num único ponto de uma
ferência passível de causar sérios pro- tas pessoas aceitam-na como defini- instalação elétrica não há choque;
blemas ao nosso organismo. tiva, é a de que usando sapatos de porém, o fato de usar sapatos de bor-
Dependendo da intensidade da borracha não se leva choque, e por- racha não o livrará do perigo de cho-
corrente que circular pelo nosso orga- tanto pode-se mexer à vontade em que.
nismo, diversos efeitos podem ocor- instalações elétricas. Nada mais erra- Todavia, se a pessoa tocar ao mes-
rer. do! Se a eletricidade é tão perigosa mo tempo num outro ponto que ofere-
Se a corrente for muito fraca, pro- e, se mesmo usando sapatos de bor- ça percurso para a corrente, quer seja
vavelmente nada ocorrerá pois o sis- racha o choque ainda pode ocorrer, é por estar no circuito para isso, quer
tema nervoso não será estimulado o importante analisarmos o assunto seja por estar ligado à terra, o choque
suficiente para nos comunicar alguma mais profundamente. ocorrerá, independentemente da pes-
coisa, e as próprias células de nosso Conforme vimos, uma corrente elé- soa estar ou não com sapatos de sola
corpo não sofrerão influência alguma. trica só pode circular entre dois pon- de borracha, conforme mostra a figu-
Entretanto, se a corrente for um tos, ou seja, é preciso haver um ponto ra 9.
pouco mais forte, o sistema nervoso com potencial mais alto e um ponto É por este motivo que uma norma
já poderá ser estimulado e termos com de retorno ou potencial mais baixo. de segurança no trabalho com eletri-
isso algum tipo de sensação como, por A terra é um ponto de retorno, por- cidade consiste em sempre se tocar
exemplo, um "formigamento". que conforme vimos, as empresas de apenas num ponto do circuito em que
Se a corrente for mais forte ainda, energia a usam para ligar o pólo neu- se está trabalhando, caso exista o
o estímulo já proporciona a sensação tro. Isso quer dizer que, se a pessoa perigo dele estar ligado. Nunca segu-
desagradável do choque e até de dor. estiver isolada da terra (usando um rar dois fios, um em cada mão! Nunca
Finalmente, uma corrente muito sapato com sola de borracha ou es- apoiar uma mão em local em contato
forte, além de poder paralisar órgãos tando sobre um tapete de borracha ou com a terra enquanto se trabalha com
importantes como o coração, pode outro material isolante), um primeiro a outra!
ainda danificar as células "queiman- percurso para a corrente é eliminado,
do-as", pois correntes intensas quan- veja a figura 8. 5. ELETRICISTAS DE
do encontram certa resistência à sua Isso significa que, se uma pessoa, "MÃOS GROSSAS"
passagem, geram calor. nestas condições, tocar num ponto de Um fato interessante que pode ter
A tabela abaixo nos mostra as di- uma instalação elétrica que não seja sido notado é que as pessoas podem
versas faixas de correntes e os efei- o neutro, e portanto houver um poten- sentir choques de maneiras diferen-
tos que causam sobre o organismo cial alto (11OV ou 220V), a corrente tes. Quem já não viu eletricistas cale-
humano. não terá como circular e não haverá jados que seguram nas pontas de fios
choque. para saber se a tensão é 110V ou
220V?
EFEITOS DA CORRENTE NO (Para os menos experientes - que
ORGANISMO HUMANO não façam a experiência - dizem que
Fase
se sair fumaça por uma orelha é por-
100 IJA a 1 mA Dificuldade
em AlémAMorte
da
respirar,
Paralisiaextrema
morte
respiração
Limiar ocorre
muscular
Formigamento
Sensação
Pânico, da aé
sensação
sensação que a tensão é de 110 volts, e se sair
a 5
0aa50
0 mA
mA
a30
20 mA
amA
mA temos
200 severas
muitoafetada
mA
sinais
mAdesagradável
fibrilação
queimaduras de
deaaradável
ventricular pelas duas, a tensão é 220 volts!
Acontece que não é o fato da ten-
são ser 110 volts ou 220 volts que vai
provocar a morte pelo choque, mas
sim a intensidade da corrente que cir-
cula pela pessoa, conforme a tabela
que apresentamos anteriormente.
Assim, 220 volts é mais perigoso
Fig. 8 - Não há percurso para a corrente
do que 110 volts no sentido de que,

Comente

Obs: 1 IJA (um microampêre = 1 milio-


nésimo de ampêre)
Terra
1 mA (um miliampêre = 1 milésimo de
Fig. 9 - Há percurso para a corrente
ampêre)

54 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


para um mesmo circuito (que tenha b) umidade dições normais, a pessoa que possui
determinada resistência), os 220 volts Uma pele molhada se torna exce- um pequeno ferimento vai sentir cho-
podem forçar a circulação de uma cor- lente condutora de eletricidade, prin- que justamente nele.
rente mais intensa! cipalmente se for molhada de suor
A intensidade da corrente que vai que, pela presença de sal é mais d) exposição à partes sensíveis
circular pelo corpo de uma pessoa condutora ainda. Um choque nos dedos, onde a pele
dependerá justamente de como essa Isso torna o choque nas condições é mais grossa, certamente será devi-
pessoa pode conduzir a eletricidade, de um banho extremamente perigoso, do a uma corrente de muito menor in-
e existem diferenças de indivíduo para pois as correntes podem ser dezenas tensidade do que se ele ocorrer numa
indivíduo. de vezes maiores do que em condi- parte mais sensível com pele mais fina
Diversos são os fatores que vão ções normais, ou seja, com a pele ou úmida. Segurar um fio na boca
influir nesta "capacidade" que a pes- seca. pode ser terrivelmente perigoso para
soa tem de conduzir a corrente elétri- um técnico desavisado.
ca tais como: c) presença de cortes Existem normas de segurança
Um corte coloca a parte "molha- para trabalhar em instalaçõeselétri-
a) espessura da pele da" de nosso corpo, que é formada cas com o mínimo de perigo de cho-
Uma pele mais grossa é mais iso- pelo fluido sanguíneo e outros fluidos ques, mas o melhor mesmo é DESLI-
lante que uma pele fina. Por esse internos em contato direto com a ele- GAR TUDO antes de mexer em qual-
motivo, os eletricistas "calejados" que tricidade. Esta parte é um excelente quer ponto da instalação!
possuem a pele dos dedos bem mais condutor de corrente, aumentando em Muito mais sobre eletricidade e ins-
grossas (e sujas!) quase não sentem muito a sua intensidade em caso de talações elétricas domicilares pode ser
choques, pois a intensidade da cor- choque. Ao tomar banho num chuvei- encontrado no livro Instalações Elétri-
rente que pode passar por ela é muito ro com um aterramento deficiente, in- cas sem Mistérios, de Newton C.
pequena. suficiente para causar choque em con- Braga - veja anúncio nesta edição.

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SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


55
MCI4600
ALARME CMOS DE BAIXO CONSUMO

Este novo circuito integrado da


Sarda
Motorola é indicado para aplicações Guarda
detectora
tais como alarmes de intrusão, umida-
N/C Ent. detectora do alarme
de, vazamentos, além de dispositivos
Figura 1
de segurança pessoal. Em um único Set baixo V N/C
chip ele reúne funções que antes pre- Sarda Limiar do alarme
cisavam ser elaboradas com diversos
circuitos integrados. LED Capo oscilador
O circuito integrado de alarme Vdd Sarda transdutor 1
MC14600, da Motorola, foi projetado
para simplificar o processo de Resistor de tempo Sarda transdutor 2
interfaceamento em sistemas de alar-
Feedback transdutor Vss
mes com transdutores piezoelétricos
e/ou LEDs, exigindo uma corrente ex-

Capo
Vdd 81 Feedback Figura 2
compensação V 17 transdutor

11_ Sarda
transdutor
2

SET 3
baixo V
Lógica
Sarda do alarme
comparador

Limiar
do alarme

Entrada detectora
do alarme
13

15 Vdd HI-Z
I
16
Oscilador
e tempo
i
I 5
LED

Vdd = PIN 6
Vss= PIN 9

Rbias
12 7
Vdd

56 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


9R1 14 4_
12
11
J. HIBRIDOS , MODULOS
Figura 3 artigo nas revistas
,
15
10
13 L

6
5
8 ,3
; aber Eletrônica nº 313 e 314
nVdd (Telecontroll i)
~bS: Maiores detalhes, leiam
,ICOSCVdd~

tremamente baixa, e tem recursos * Corrente média de alimentação: 9


para detectar quando a bateria está IJA.
fraca. Trata-se de componente ideal
para aplicações alimentadas por ba- Na figura 1 temos o invólucro des-
teria. te componente que pode ser apresen- UTILIDADES:
O MC14600 é configurado facil- tado tanto no formato DIP (sufixo P)
mente com um número mínimo de quanto no SOIC (Sufixo DW). controle remoto,
componentes, e pode ser usado numa Na figura 2 temos o diagrama de sistemas de segurança,
grande variedade de aplicações práti- blocos interno com as funções dispo- alarme de veículos,
cas. níveis neste circuito integrado. etc.
Dentre as características a desta- O oscilador interno opera com um
car neste componente podemos citar: período de 1,65 segundos. A cada CARACTERíSTICAS:
1,65s a alimentação é aplicada ao CI
* Alta impedância de entrada do e uma verificação é feita no nível de * Frequência de 315, 418 ou
comparador que usa FET. entrada do sensor. 433,92 MHz
Se uma condição de disparo for * Ajuste de frequência a
* Saídas do comparador para detectada, o oscilador passa a funcio- LASER
detecção de bateria fraca. nar com um período de 41,67ms, e * Montagem em SMO
com isso, o oscilador que alimenta o * Placa de cerâmica
* Nível de detecção do sinal facil- transdutor é habilitado.
mente estabelecido por dois A saída é modulada com 167ms no Preço:
resistores. período ON e 83ms no período OFF.
Na figura 3 é ilustrado um circuito RR3 (2,5 mA)
* Oscilador integrado para excitar típico de aplicação para este compo- R$ 45,90 - 2 pçs
transdutor piezoelétrico. nente.
O nível de disparo do sensor é de- RR5LC (0.8 a 1.2 mA)
* Sinal especial de aviso para a terminado pelos resistores R1 e R2 li- R$ 55,80 - 2 pçs
bateria fraca. gados ao pino 13.
O circuito é projetado para operar PEDIDOS:
* Saída de LED pulsante. com uma tensão de alimentação de
10 V e o LED com uma corrente de 10 Disque e Compre
* Proteção contra inversão de mA. (OXX11) 6942-8055
bateria. Os componentes indicados podem SABER PUBLICIDADE
exigir mudanças de valores conforme
* Diodos de proteção na entrada as características do transdutor E PROMOÇÕES LTDA.
detectora. usado. _

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 57


;
CIRCUITOS UTEIS
;
DE AUDtO

Existem circuitos de áudio relativamente simples que, no entan- LISTA DE MATERIAL


to, têm grande utilidade quando se pretende implementar sistemas Pré-amplificador
de som a partir de equipamentos comerciais separados. Neste ar- Semicondutores:
tigo descrevemos alguns desses circuitos que podem ser de gran- Q1 - BC549 ou equivalente - transistor
NPN de baixo ruído
de utilidade para os profissionais de som e também para os leito-
Resistores: (1/8 W, 5%)
res que gostam de incrementar seus próprios equipamentos. R1 -1 M Q
R2-10kQ
Rs - 470 Q - ver texto
o que fazer quando temos um O que temos é uma etapa
amplificador com uma entrada de alta amplificadora na configuração de base Capacitores:
impedância e pequena sensibilidade comum. Conforme se sabe, esta con- C1, C4 - 47 IJF/ 12 V - eletrolítico
e precisamos excitá-Io com um micro- figuração tem uma impedância de en- C2, Cs - 10 IJF/12 V - eletrolítico
fone de baixa impedância? O que fa- trada muito baixa e uma impedância
zer se precisamos misturar o sinal de de saída alta. O ganho de corrente é Diversos:
duas fontes, mas não queremos utili- baixo, mas o ganho de tensão é ele- J1, J2 - jaques de entrada e saída
zar uma mesa de som profissional para vado. Usamos um transistor de alto ga (RCA)
esta finalidade? O que fazer se aque- nho e baixo nível de ruído para pro- 81 - Interruptor simples
B1 - 6 ou 9 V - pilhas ou bateria
la fonte de sinal sempre aparece com porcionar melhores resultados. O lei-
Placa de circuito impresso, suporte de
um ronco de fundo (60 Hz) que afeta tor poderá usar este circuito adaptado r pilhas ou conector de bateria, caixa
a sua qualidade? com fontes de sinal de impedância de para montagem, fios, solda, etc.
As respostas e soluções para es- até uns 600 Q. O resistor R3 pode ter
tas questões podem estar nos três cir- valores entre 22 Q e 470 Q conforme
cuitos que apresentamos a seguir. a impedância da fonte de sinal.
Na figura 2 damos uma sugestão b) MIXER
de placa de circuito impresso para este
a) PRÉ-AMPLlFICADOR DE BAIXA pré-amplificador. Os jaques de entra- O mixer de dois canais apresenta-
IMPEDÂNCIA da e saída devem ser de acordo com do na figura 3 consiste na solução ideal
a fonte de sinal e o cabo usado na para os casos em que precisamos de
O primeiro circuito que apresenta- interligação com o amplificador. Uma uma configuração econômica e efici-
mos é ideal para casar a baixa sugestão é usar jaques RCA. ente.
impedância de transdutores, tais como
microfones ou mesmo captadores te-
lefônicos com a alta impedância de
entrada de um amplificador ou mes-
mo de uma mesa de som comum.
Na figura 1 temos o circuito com-
pleto deste pré-amplificador, que pode C4
ser alimentado com uma bateria de 9 47 pF
Vou a partir de 4 pilhas pequenas. J1~
IN~2
Como o consumo de corrente é
10 pF
muito baixo, uma bateria terá enorme
durabilidade quando alimentando este
circuito. Fig. 1 - Pré amplificador de baixa impedância.

58 SABER ELETRÔNICA NQ 324/JAN/2000


LISTA DE MATERIAL - Mixer

Semicondutores:
01 - BF245 - transistor de efeito de
campo de junção
02 - BC548 ou equivalente - transistor
NPN de uso geral
Resistores: (1/8W, 5%)
R1' R2 - 100 k Q R3 - 4,7 k Q
R4 - 10 k Q Rs - 1 k Q
Capacitores:
Cl, C2 - 470 nF - cerâmico ou poliéster
C3, C4 - 100 ~F/12 V - eletrolítico
Cs - 47 ~F/ 12 V - eletrolítico
Diversos:
Pl' P2 - 100 k Q - potenciômetros
lineares
S1 - Interruptor simples
jaques RCA
J1, J2, J3 -
B1 - 9 V - bateria
Placa de circuito impresso, conector
de bateria, caixa para montagem,
botões plásticos para os
potenciômetros, fios, solda, etc.

c) FILTRO DE RONCO

Fig.2 - Placade circuito O ronco de 60 Hz ou ruído da rede


impressopara o pré-amplificador.
de energia (hum, em inglês) é um dos
maiores inimigos dos operadores e
Aqui temos apenas dois canais de RCA, assim como o de saída. Na fi- instaladores de sistemas de som.
entrada, mas nada impede que a con- gura 4 temos a placa de circuito im- Fios, cabos longos e mesmos equi-
figuração seja expandida com a repe- presso para este mixer. pamentos mal blindados captam o si-
tição das etapas de entrada (C" P1 e Para maior facilidade de uso reco- nal irradiado pela fiação da rede de
RJ O circuito tem uma impedância menda-se o emprego de potenciôme- energia, amplificando-o. O resultado é
elevada de entrada e um bom ganho tros deslizantes e para melhor desem- o ronco desagradável reproduzido pe-
graças ao uso de um transistor de efei- penho os cabos de sinal devem ser los alto-falantes.
to de campo de junção. curtos e blindados. O uso de uma cai- O circuito que apresentamos é um
A impedância de saída é baixa com xa metálica ajuda a evitar a captação eliminador ou filtro de 60 Hz (que tam-
um sinal de boa amplitude capaz de de zumbidos. bém pode ser modificado para rejeitar
excitar a maioria dos amplificadores de A alimentação pode ser feita por outras frequências que eventualmen-
áudio comuns e outros equipamentos uma bateria de 9 V comum, que terá te possam perturbar um circuito).
tais como transmissores, etc. Os grande durabilidade graças ao baixo Este filtro é intercalado entre a fon-
jaques de entrada podem ser do tipo consumo do mixer. te de ronco (por exemplo um cabo lon-
go de microfone) e o pré-amplificador,
mesa de som ou amplificador.
Na figura 5 temos o diagrama com-
pleto de nosso filtro de ronco.
Este filtro consiste numa etapa
amplificadora com um transistor com
forte realimentação negativa na
frequência determinada pela resso-
nância do duplo T. Este duplo T pode
ter um ajuste fino em P1 de modo a
se encontrar o ponto exato de rejei-
ção em função das tolerâncias normais
dos componente usados.
Isso significa que, para as
frequências fora do ajuste, o circuito
atua como um pré-amplificador, mas
não amplifica o sinal na frequência
Fig.3 - Mixerde duasentradas. ajustada.

SABER ELETRÔNICA NQ324/JAN/2000 59


Fig. 5 - Filtro de
ronco (60 Hz).

LISTA DE MATERIAL - Filtro de ronco


Semicondutores:
Q1 - BC548 ou equivalente - transistor NPN de uso geral
Resistores: (1/8 W, 5%)
R, - 82 kQ R2 - 22 kQ R3-10kQ
R4 - 22 kQ Rs - 15 kQ R6' R7 - 470 kQ
Rs - 27 kQ
Capacitares:
C1 - 4,7 ~F/12 V - eletrolítico
C2 - 150 nF - cerâmico ou poliéster
C3, C4 - 82 nF - cerâmico ou poliéster
Cs - 100 ~F/12 V - eletrolítico
C6 - 1O ~F/12 V - eletrolítico
Diversos:
P1 - 47 kQ - potenciômetro 1 J1, J2 - jaques RCA
Fig. 4 - Placa de 81 Interruptor simples 1
- B1 9 V - bateria
-

circuito impresso Placa de circuito impresso, conector de bateria, botão


do mixer. para o potenciômetro, caixa para montagem, cabos
blindados, fios, solda, etc.

A impedância de entrada do circui-


to é dada por R, e permite seu uso com Fig. 6 - Placa de
fontes de alta impedância, tais como circuito impresso
microfones ou a saída de pré-amplifi- do filtro de ronco
cadores comuns. Na figura 6 temos a (60 Hz).
placa de circuito impresso para a mon-
tagem deste circuito.
A montagem deve ser feita em cai-
xa metálica que serve de blindagem
para evitar que novamente o ronco de
60 Hz seja captado depois do filtro.
Os cabos de entrada e saída devem
ser curtos e blindados.
A alimentação é feita por uma bate-
ria de 9 V, que terá excelente autono-
mia graças à baixa corrente drenada
pelo conjunto. O ajuste ideal para a re-
jeição deve ser feito com a ajuda de um
osciloscópio, se bem que "de ouvido"
seja possível encontrar o ponto certo
na maioria dos casos.
Se não for conseguido o ajuste, al-
tere os valores dos capacitares do du-
plo T (C2, C3, C4) sempre mantendo a
proporção de valores. C3 e C4 devem
ser iguais e ter aproximadamente a
metade do valor de C2 ••

60 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


A possibilidade de se con-
verter um sinal de áudio para
a forma digital abre perspec-
,.""
tivas inimagináveis para os
equipamentos de som. Toda-

APLICAÇOES via, na prática, existem al-


guns pontos críticos a serem
considerados que podem li-

DOSDSPs
,
mitar aquilo que se espera
dos DSPs, pelo menos por
enquanto. Veja, neste artigo,
como os DSPs podem ser

EM AUDIO usados em áudio e quais são


os principais problemas
serem resolvidos.
a

Os equipamentos tradicionais de Com a possibilidade de se conver- por exemplo, dada por uma equação
áudio já possuem processadores de ter um sinal de áudio na forma digital, que modifica suas características, con-
sinais, mas na forma analógica. o processamento do mesmo se torna forme exemplo da figura 2.
Processar um sinal de áudio nada muito mais simples e passa a admitir Num sistema analógico este
mais é do que alterar suas caracterís- recursos ilimitados. processamento é feito por um circuito
ticas segundo um padrão (normalmen- cujas características elétricas são tais
te uma equação) definido. que introduzem a modificação segun-
Assim, um controle de tom, um CONVERTENDO UM SINAL PARA do uma determinada equação. A equa-
equalizador ou um pré-amplificador A FORMA DIGITAL ção que é usada para processar o si-
consistem em processadores nal é característica do circuito.
analógicos de sinais que já fazem par- Processar um sinal nada mais é do Se convertermos o sinal para a for-
te de todos os equipamentos de áudio que alterá-Io obedecendo uma regra, ma digital, ou seja, em valores numé-

I
praticamente desde que eles existem.
As funções que os circuitos
analógicos podem aplicar aos sinais
no processamento analógico são sim- Sinal
) O R1
lc -----0
Sinal atenuado
(função linear
em relação à frequência)
Sinal
ples, e vêm de componentes conheci- QR2
dos a partir dos resistores.
Um resistor reduz )
~f a intensidade de
um sinal; um capacitor reforça ou ate-
--------0
nua sinais de uma certa faixa de fre-
qüências; um transistor aumenta a in-
tensidade de um sinal, conforme ilus-
tra a figura 1. ~f
De uma forma mais complexa, po- Fig. 1 - Processadores analógicos de sinais.
demos aplicar aos sinais funções mais
complexas como fazem filtros que
combinam resistores, capacitores e
indutores e até outros componentes.
No entanto, para o engenheiro que
projeta equipamentos de som, as fun-
Entrada Processador Saída
ções que podem ser agregadas a um de sinais
circuito para processar um sinal na for-
ma analógica são limitadas. Fig. 2 - Um processado r de sinais modifica um sinal segundo regras predeterminadas.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000 61


ricos, podemos usar um micro-
Entrada Sinal
processador para aplicar a equação
Conversor AIO na fonma digital
nos valores numéricos que correspon-
dem aos sinais.
/ 10111011
Depois, é só converter o sinal no-
Sinal
vamente para a forma analógica para Sinal processado
analógico
termos uma saída que corresponda a na forma digital
este sinal processado,veja figura 3. ~01011101
A conversão do sinal é feita atra-
vés de um processo de amostragem. Conversor D/A
Toma-se um determinado interva-
Fig. 3 - Funcionamento
lo de tempo, por exemplo 1 ms, e faz- básico do DSP.
se a divisão deste intervalo em um
certo número inteiro que correspon-
derá ao número de amostragens, con-
Sarda r'\Vf modificado
Sinal

forme mostra a figura 4.


No instante correspondente a cada
amostragem o circuito lê o valor que o
sinal assume, e o converte num nú-
mero expresso na forma digital.
Por exemplo, se tivermos uma re-
solução de 8 bits (1 byte), teremos 256
JillO-----~
-'11 &~nal 1•...1ms
'----y'-'
t
níveis de sinal possíveis para cada
amostragem, o que resultará numa sequência L 1010111010 101001010
,
10001110 de bits é v
boa definição para a conversão de um 01101111 en~ada Sequência de bits
sinal da forma analógica para digital. 01001110
1101011} aoEsta
OSP
Fig. 5 - A sequência de bits retrata os valores
Isso significa que o sinal amostrado Fig. 4 - Processo de amostragem numa das amostragens num certo intervalo de tempo
num período, digamos de 1 ms, será conversão A1D.
convertido numa seqüência de tantos também seu sinal para a forma digital
valores binários quanto for o número a freqüência do sinal e fazer algum tipo de modo que ele processe o sinal cap-
de amostragens, observe a figura 5. de processamento em função disso, tado no ambiente.
Este é justamente o processo usa- ou seja, atenuando componentes de Detectando microfonia, ele poderá
do na gravação digital dos CDs, onde certas freqüências. simplesmente agregar um sinal em
os sons são convertidos para a forma O circuito pode ainda armazenar o fase oposta àquele detectado de modo
digital como ressaltos (pits) e buracos valor do número de cada amostragem a cancelar o efeito.
(valleys) na superfície do disco. que entra, e só soltá-Io para ser con- Mas, que tipo de processado r deve
Se os sinais digitais que represen- vertido na forma analógica novamen- ser empregado neste tipo de aplica-
tam números de O a 256, por exem- te depois de um tempo programado, ção?
plo, forem levados a um microproces- agregando assim o efeito de eco numa
sador, eles poderão passar por proces- câmara de eco digital, verifique estru-
samentos que os tratarão como se eles tura mostrada na figura 6. o QUE FAZ UM DSP
fossem números. Evidentemente, se o processador
Por exemplo, se desejarmos uma de sinais usado para este tipo de apli- Os microprocessadores usados em
atenuação, bastará dividir por 2 o va- cação tiver entradas, pode-se até ade- computadores e outras aplicações não
lor numérico; se desejarmos um refor- quar o circuito ao ambiente, acrescen- foram projetados para trabalhar com
ço, bastará multiplicar. O circuito pode tando recursos ainda mais interessan- sinais analógicos, mesmo que conver-
ainda detectar a taxa de repetição de tes. Por exemplo, pode-se ligar uma tidos para a forma digital. Para operar
valores máximos, determinando assim entrada a um microfone e converter com sinais analógicos convertidos
para a forma digital, é empregado um
tipo especial de dispositivo: o DSP ou

~-
f.-
---+ I Retardo
Digital Signal Processor ou Proces-
sador de Sinal Digital.
Um DSP é um circuito que pode
trabalhar com um sinal na sua forma
analógica, convertendo-o para a for-
ma digital e depois processá-Io atra-
vés de um programa especial que gere
os efeitos desejados. E na saída, usan-
~ do um conversor digital/analógico, de-
Fig. 6 - Câmara de
Sarda volver este sinal à sua forma original
eco usando DSP.
analógica.

62 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


Para poder operar com uma taxa gital, ele pode usar os sinais captados sendo testado em equipamentos co-
de amostragem elevada, fator impor- diretamente dos sensores de CO- merciais de som que usam DSPs, con-
tante para manter a fidelidade dos si- players, equalizando-os antes de pas- siste na possibilidade de seu equipa-
nais, o DSP deve ser rápido, e para sarem pelos circuitos analógicos des- mento de som "sentir" a acústica do
agregar os efeitos mais complexos se tipo de equipamento. Isso garanti- ambiente em que ele é instalado, eli-
possíveis deve ter uma capacidade de rá que os circuitos analógicos não in- minando reflexões indesejáveis, ou
programação elevada. troduzam deformações nos sinais e ainda, promovendo a atenuação de
Diversos fabricantes possuem hoje que eles são equalizados na forma certas freqüências.
em sua linha de DSPs dispositivos que original como foram gravados! Obser- O equipamento de som leva um
adicionam recursos que possibilitam o ve a figura 8. microfone embutido que "ouve" como
projeto de equipamentos de áudio de está sendo reproduzido o som no am-
altíssima qualidade envolvendo estes biente em que ele foi instalado, con-
componentes. COMO PODEMOS USAR forme se observa na figura 9.
Em especial, recomendamos que UM DSP EM ÁUDIO Convertendo este sinal para a for-
o leitor faça uma visita ao site da Texas ma digital, ele o aplica ao DSP que o
Instruments (http://www.ti.com). e tam- As aplicações dos DSPs em áudio compara com o sinal original, ou seja,
bém da Motorola (http://motorola.com/ não se limitam aos equipamentos que com o sinal que deve ser reproduzido.
sps). Neste último, o leitor deverá já conhecemos tais como câmaras de Feita a comparação, o DSP tem
digitar em "search" em APR2/D e ter eco, equalizadores, etc. condições de atenuar as partes dos
acesso ao projeto completo de um Os recursos que podem ser reuni- sinais que estão mais fortes, e refor-
Equalizador Digital Estéreo de 10 fai- dos num equipamento para processar çar as que estão mais fracas, inclusi-
xas usando o DSP56001. um sinal de áudio de qualquer modo ve compensando as diferenças de ca-
Este equalizador, cujo diagrama é são fantásticos, e alguns deles podem racterísticas acústicas dos alto-falan-
ilustrado na figura 7, trabalha com 10 ser citados a seguir: tes usados.
faixas de freqüências entre 31 e 16000 a) Adequação da reprodução do O circuito pode até detectar quan-
Hz, e tem uma característica fantásti- som ao ambiente do uma janela é aberta ou quando
ca: operando com sinais na forma di- Um recurso fantástico que já está existem mais pessoas na sala alteran-
do o índice de absorção de certas fre-
qüências, e compensar isso de modo
~
.. '
Fig. 7 - Equalizador gráfico usando o que o som saia sempre o mais próxi-
DSP56001 da Motorola. mo possível da forma original.

o
.x x
S"! ~
(,),-,(')0:1- PS CS
C/)CI)C/)
\. I
SSI AD-A10 I EPROM
DSP56001 2716
00-07

,..,.
Fig. 8 - O equalizador controla diretamente os
LATCH sinais na forma digital num CD-player.

EN Reflexões

SEL
8-81T .J.JJJJ)Y' . de som
~ FTE1 / OSP
ADC ( ( L....I~./Equipamento
"\'fI"\! /'
V

f( (...
IN
+5V

RO ,,~ FTE2

Fig. 9 - O mircrofone "sente" a reprodu-


-QOOkC ção e informa ao DSP qual deve ser a
equalização correta.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


63
Este recurso é, em especial, muito foram ainda devidamente esclareci-
Som fraco Sinal
interessantes para ambientes acústi- dos.
cos problemáticos como, por exemplo, Um microfone colocado diante de A))f A
o interior de um carro. uma fonte sonora produz um sinal que
não traz nenhuma informação sobre
sua distância da fonte.
b) Recuperação de gravações an-
tigas Assim, o microfone não distingue B)))4))5~'V
Este recurso já está sendo usado
em estúdios onde pode-se converter
o som de gravações antigas para a
um som fraco perto do microfone de
um som igual, porém mais forte longe
do microfone.
Som forte 'V
Sinal
forma digital eliminando todos os ruí- Os dois geram os mesmos sinais, B
dos e freqüências indesejáveis, e até conforme ilustra a figura 1O. Fig. 10 - O microfone "interpreta" os
O uso de dois microfones melhora dois sinais da mesma forma.
introduzir uma "equalização moderna";
que os equipa- a resolução, mas
mentos da épo- ainda existem pro-
ca não conse-
o FUTURO blemas suplemen-
guiam, devol- tares.
vendo não só a
Não há dúvida de que, pouco
Quando um (O Alto -
qualidade origi- som é reproduzido Ponto de
nal, mas agre-
gando uma
a pouco, o aumento de recursos
disponíveis num DSP e de sua ca-
num ambiente,
ocorrem reflexões
máximo

I '\ falante

~
qualidade que pacidade de processamento po- múltiplas que in- Reflexão
só seria obtida terferem umas Fig, 11 - Os máximos e mínimos
com uma nova derá levar a soluções graduais de
com as outras pro- ocorrem em pontos que variam
gravação num muitos problemas que hoje impe- v o c a n d o conforme a frequência do sinal.
estúdio moder- dem que equipamentos de som batimentos. Os
no. que os utilizam sejam comuns. batimentos, con- tando alguns centímetros sua cabeça!
Quando isso vier a ocorrer, forme mostra a fi- Se um DSP agregado a um equi-
c) Introdu- gura 11, nada pamento de som tentar corrigir um
ção de efeitos
não precisaremos mais nos pre-
mais são do que desses efeitos usando um microfone,
especiais ocupar com as características pontos onde de- ele o fará ar.anas para a posição em
Outro tipo acústicas do ambiente em que terminadas fre- que o microfone se encontra.
de aplicação é eles serão instalados, nem com qüências são re- Para corrigir o efeito em todo um
a possibilidade forçadas, ou anu- salão, por exemplo, seriam necessári-
de acrescentar a qualidade de uma gravação a
ladas, com efeitos os infinitos microfones e um programa
efeitos que não ser reproduzida.
desagradáveis especial de complexidade inimagi-
vão apenas do Problemas que hoje afligem os para o ouvido. nável para os padrões atuais.
eco à reverbe- que gostam de som, tais como Acontece que Do mesmo modo, se o sinal origi-
ração, mas sim posicionamento de caixas, acús- a posição em que nal é obtido pela combinação de um
da "ambiência", temos um mínimo certo número de microfones e depois
tica do ambiente, qualidade dos
que seria estu- e um máximo para reproduzido por um certo número de
dar o ambiente alto-falantes não mais serão im- determinada fre- alto-falantes, estes não correspon-
em que o equi- pedimento para que tenhamos a qüência depende derão originalmente à disposição das
pamento está e reprodução fiel dos sons, quais- da posição do ou- fontes sonoras que geraram o som.
modificar suas vinte. Isso quer di- Como o DSP pode corrigir o som
quer que sejam eles.
características zer que um ouvin- emitido de modo que a sensação so-
acústicas, de te pode ter uma nora inclua também a disposição es-
modo que o som reproduzido pareça mudança considerável de sua sensa- pacial das fontes originais? Veja a fi-
vir de um ambiente maior ou menor, ção sonora simplesmente movimen- gura 12.•
conforme o caso.
Os sons
saem do
LIMITAÇÕES od - • em
mesmo ponto
Repr uçao •••••• ~ ~:=s
posições

O maior problema que os DSPs


enfrentam para poderem ser usados
de uma maneira mais ampla nos equi-
pamentos comerciais de som está na
existência ainda de alguns pequenos
~
~ . Microfone ••••• •
~ '. ~
diferentes

detalhes ligados à própria natureza do


Fig. 12
disposição
- A reprodução,não
espacial das
corresponde
fontes. à •••••••••• ~ ~
som e dos nossos ouvidos, que não ----
64 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
PROJETANDO
;
UM ~

ASTAVEL DE POTENCIA

Os projetos pormenorizados de cir-


Neste artigo, mostramos como calcular todos os valores dos com-
cuitos eletrônicos completos não são
muito freqüentes em publicações téc- ponentes utilizados num multivibrador astável de potência capaz
nicas, se bem que sejam bastante pro- de acionar uma lâmpada de 12 V x 500 mA, fazendo-a piscar uma
curados por estudantes e professores
vez por segundo num sistema de sinalização. O procedimento ser-
que desejam saber como cada com-
ponente é calculado. ve de base para projetos análogos como, por exemplo,
Na verdade, na maioria dos casos, temporizadores cíclicos, acionadores de relés ou TRIACs, motores
os livros e as publicações especial i- intermitentes, etc.
zadas limitam-se a explicações super-
ficiais sobre as etapas de um determi-
nado aparelho ou mesmo cálculos tor 03' que tem em seu coletor como a) Corrente de base de Q3
envolvendo apenas componentes prin- carga uma lâmpada de 500 mA. O cálculo da corrente de base de
cipais ou críticos, julgando que a mai- As características desejadas para 03' por onde começamos, nos permi-
oria dos leitores sabe como chegar aos este circuito são: tirá obter depois o valor de R4' Para
valores ou não tem necessidade dis- · Tensão de alimentação: 12 V isso, tomamos a corrente de carga e
so. · Corrente de carga: 500 mA supondo que a queda de tensão na
É claro que, levando em conta que · Freqüência: 1 Hz junção emissor/base de 03 seja des-
nos cursos técnicos estes procedimen- · Duração das piscadas: 0,1 s (100 prezível, dividimos pelo ganho do tran-
tos são estudados, nem todos os alu- ms) sistor, para chegar a Ic2' que é a cor-
nos estão neste ponto, e muitos que · Transistores usados: O" 02 = rente de coletor de 02'
já se formaram podem precisar de uma BC548 e 03 = TI P32 Temos então:
"reciclagem" . Para os transistores, partindo dos
Neste artigo, visando fornecer manuais, temos as seguintes caracte-
rísticas: IC3 =500mA
uma base teórica para alunos, profes-
sores e mesmo técnicos e engenhei- hFEeQ3) = 50
ros formados que precisam da 0" 02 = BC548
"reciclagem", analisamos o projeto
completo de um multivibrador com as
Ganho mínimo (hFE): 110
IC2 =--- IC3

hFEeQ3)
características indicadas na introdu- 03 = TIP32
ção. Ganho mínimo (hFE): 50 500
Os procedimentos são válidos para IC2 =-50
circuitos semelhantes, o que facilita a A partir destas informações pode-
realização de muitos projetos. mos passar aos cálculos: IC2 = 10mA

+ 12V
o CIRCUITO

Na figura 1 temos o circuito básico


a ser calculado com as principais cor-
rentes.
Conforme podemos ver, trata-se
de um multivibrador astável convenci-
onal em que os transistores 01 e 02
trocam constantemente de estado OV
Fig. 1 - Configuração básica.
(corte/saturação), acionando o transis-

SABER ELETR6NICA Nº 324/JAN/2000 65


Esta é a corrente mínima na base Aproximamos então esta corrente
de 03 que provoca a corrente de para:
coletor (e descarga) de 500 mA. Para
garantir uma saturação do transistor e
até uma resposta maior quando o
fi lamento da lâmpada estiver frio e pre- d) Cálculo de R1
cisar de mais corrente, tomamos como Com o valor de Ic1 disponível po-
referência para os cálculos o dobro t2-.j I+- deremos calcular R1 pela seguinte fór-
deste valor: Fig. 2 - Sinal gerado. mula:
Vcc
IC2 = 20mA (1) te a um mínimo é interessante para R1=- (5)
ICI
termos um consumo menor do apare-
b) Cálculo de R4 lho. 12
Existem duas quedas de tensão a
R1=--
Levando em conta que: 0,005
serem consideradas no circuito de R4'
A primeira ocorre najunção base/emis- R1= 24000hm
T1 = 9/10 s
sor de 03 quando saturado e pode ser
considerada como aproximadamente Optamos, na prática, pelo valor
0,6 V. A segunda é no transistor 02' comercial mais próximo, imediatamen-
entre o coletor e o emissor e pode ser te inferior ao calculado.
(T1 = 900 ms e T2 = 100 ms)
considerada em aproximadamente 0,4 O valor ideal de IC1para menor con-
V. Desta forma, temos uma queda to- sumo pode ser calculado pela fórmu- R, =- 2 200 Q
tal de tensão total de 1 V que conside- la:
ramos Vq. e) Cálculo de R3
Para calcular R4 temos então a
I CJ ~ I C2 + I C3
T1 R3,que polariza a base de O, deve,
seguinte fórmula IC2que leva em con- (3) em função do ganho deste transistor,
T2
ta a tensão de alimentação (Vcc) e a proporcionar a corrente de coletor cal-
corrente em R4 (Ic): Usando os valores do circuito: culada. Para este cálculo usamos o

10+ 500 hFE do BC548 e o valor de R, despre-


Vee - Vq zando as quedas de tensão que pos-
R4=-- sam ocorrer.
IC2 ICI ~ 900/
7100
(2) O resistor R3 deve então ser me-
Os valores são: 510 nor do que hFE x R, ou:
ICJ ~--
9
12-1 R3~ hFEXR (6)
R4=-- ICJ ~ 56,6mA
0,02 R3~ 110x2200
A partir deste valor determinamos
11 o outro valor limite para a corrente Ic1' R3 ~ 2420000hms
R4 = - = 5500hm A relação entre a corrente de
0,02 Na prática, aproximamos este va-
coletor de 02 e a corrente de coletor
de 01 deve ser maior do que o ganho lor para o comercial imediatamente
Adotamos o valor comercial mais inferior:
de 01 (hFE).
próximo, imediatamente inferior: Assim, considerando que o BC548 R3 = 220 k Q
usado para O, tem um ganho mínimo
R4 = 470 Q O cálculo de R2 será visto na parte
de 110, popemos escrever que:
I >-º- dinâmica, já que ele influi mais na fre-
c) Cálculo de IC1 CI - hFE (4) qüência de operação.
Nosso próximo passo no projeto Assim, para os capacitores, os va-
consiste em calcular a corrente de
coletor do transistor O,.
I >--
CI -
56,6
110
lores são dados pelo cálculo dinâmi-
co conforme segue:
No nosso circuito, em que temos
uma freqüência de 1 Hz e no qual a
ICI ~ 0,51mA
duração da piscada é de 0,1 segun- Para obter a condição de operação CÁLCULO DINÂMICO
do, o transistor 01 deve conduzir 9/10 real tiramos a média geométrica entre
de segundo do ciclo ativo, enquanto a condição dada pela fórmula (3) e a O tempo de condução de cada
que o transistor 02 deve conduzir 1/10 fórmula (4). Obtemos então: transistor neste circuito é dado pela
de segundo do ciclo completo, confor- fórmula:
me mostra a figura 2.
ICJ = .J56,6xO,51 t = 0,69 x R x C
Como 01 não alimenta o circuito de Onde R é o resistor de polarização
ICJ = .J28,866
excitação da lâmpada, a redução da de base e C o capacitor de realimen-
corrente de coletor deste componen- ICJ = 5,37mA tação.

66 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


+ 12V
@

Fig. 4 - Montagem em
matriz de contatos.

@ OV
Fig. 3 - O circuito final.

É interessante observar que num Para isso, aplicamos a fórmula: CONCLUSÃO E MONTAGEM
circuito como este, em que temos uma t2
alimentação com 12 V, o transistor se Com todos os valores calculados,
C1;::: V xh (9)
comporta como se houvesse um diodo temos então o circuito completo de
RlxLn( cc PE)
zener de 8 Ventre a junção emissor/ Rlx1c2 nosso multivibrador astável de potên-
base. Este valor pode ser empregado cia, ilustrado na figura 3.
na obtenção do valor de C2 a partir do Colocando os valores do projeto: Para os leitores que quiserem
período de condução numa fórmula comprovar os resultados dos cálculos
mais precisa. com a montagem prática, sugerimos
0,1
Assim, nesta fórmula (dada abai- a experimentação numa matriz de con-
xo), temos a presença da tensão zener tatos segundo a disposição de com-
C1;::: 12xll0 )
V ESQ e do período de condução do 2,2x1 03 xLn( 2200xO,02 ponentes mostrada na figura 4.
transistor dado por t1 ou t2• Os resistores são de 1/8 ou 1/4 W
01
t2 C1;::: , e os capacitores eletrolíticos para 16
22x10-3xln30 V ou mais. Lembramos que nos resul-
C2=----V- tados finais devem ser consideradas
R3xLn(1 + EBO) (7) 01
Vcc C1;::: , xlO-3 as tolerâncias elevadas, principalmen-
22x3,4 te dos capacitores eletrolíticos que, em
Onde: Ln significa o "Ioga ritmo 01 alguns casos, chegam a 20% para me-
neperiano", encontrado através de ta- C1;:::-' xlO-3 nos e até 50% para mais. A compro-
belas específicas ou calculado direta- 74,8 vação dos valores com um capacíme-
mente com calculadoras científicas. tro é interessante.
C1 = 1,33xlO-6
Utilizando os valores do projeto te- A lâmpada usada como carga é de
mos: 100x103 C1= 1,33uF 12 V x 500 mA e na sua falta podere-
mos usar um resistor de 27 n x 2 W, e
C2=---- 8 Adotamos na prática o valor comer- em paralelo um circuito indicador com
220x1 03 x In(l + -) cial próximo de 1,5 jJF ou mesmo 2,2 LEO, conforme mostra a figura 5.
12
jJF. Finalmente, calculamos R2 que, A fonte de alimentação deve ser
100x103 além de polarizar a base de 02' tam- estabilizada e deve fornecer pelo me-
C2=-----
bém é responsável pela duração da nos 1 A de corrente. Observe que no
220x103 x In(1,66)
descarga de Cl. cálculo de alguns componentes, o va-
100 Usaremos a seguinte fórmula: lor de Vcc aparece, o que significa que
C2 = ---xlO-6
220xO,51 tI esta tensão têm influência tanto sobre
R2= v: (10) o funcionamento estático (polarização)
100
C2=--xlO- 6
C1xLn(1 + EBO) como no dinâmico (oscilação) do cir-
Vcc cuito.
112,2
Utilizando os valores do projeto te-
C2 = 0,89xlO-6 mos:
Fig. 5 - Circuito
C2=0,89uF 0.9 usando LED.
R2=-----
Na prática adotamos o valor de 1 lx1 0-6 xLn(1,66)
IJF.O valor de C1 deve levar em conta
que no tempo de condução de 02 que R2 = 0,9 x106
é de 0,9 segundos, a corrente propor- 1xO,51 LED
cionada deve ser pelo menos de:
R2 = 1,76x106ohm
1C2
1B2 =- (8) Na prática tomamos o valor comer-
OV
hPE cial de 1,5 M n.

SABER ELETRÔNICA NQ 324/JAN/2000


67
CIRCUITOS DE SOM COM
".,.,

UNIJUNÇAO E POWER-fET
síveis para este circuito é em sistemas
de alarme.
Em artigo anterior mostramos como o velho (transistor
O resistor de 10 Q pode eventual-
unijunção) e o novo (Power-MosFet) poderiam ser associ- mente ser alterado em função da po-
ados em novas combinações gerando alguns circuitos muito tência desejada.
interessantes para projetos. Naquela ocasião apresenta-
mos circuitos de efeitos de luz que, no entanto, não repre- 2. METRÔNOMO
sentavam tudo que poderíamos fazer com estes compo-
nentes. O que trazemos neste novo artigo são mais algu- Pulsos de curta duração ou
"cliques" podem ser gerados com o
mas configurações importantes usando estes componen- circuito visto na figura 3.
tes, mas agora gerando som e também alguns outros efei- A frequência é aju~tada no trimpot
tos de luz adicionais. ou potenciômetro e,á' faixa é determi-
nada pelo capacitôr.

Nos circuitos básicos que veremos, +6a


o transistor unijunção é utilizado como + 18 V
Fig. 1 - Oscilado r de
oscilador de relaxação na configura- relaxação com
ção tradicional ilustrada na figura 1, e transistor unijunção.
o transistor de efeito de campo de
potência como amplificador excitando
'T
uma lâmpada incandescente ou um
alto-falante, na maioria das aplica-
ções.
Na configuração de oscilador de
relaxação, o transistor unijunção pode
gerar sinais de até algumas dezenas
de quilohertz, enquanto que o Power-
FET pode fornecer potências de vári- +9a+15V
os watts devendo ser montado em um
radiador de calor compatível. Fig. 2 - Oscilador
de áudio.

1. OSCILADOR DE ÁUDIO
Q2
Nosso primeiro circuito, exem- qualquer power - FEl
plificado na figura 2, produz um tom (IRF640 ...)
de áudio de boa potência, cuja
RS
frequência é ajustada pelo potenciô- 1 kO
metro de 470 kQ.
O alto-falante deve ser de pelo
menos 5 W e uma das aplicações pos-

68 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


3. PISTOLA ESPACIAL
+ 9 / 12 V
Este é um circuito especial de efei-
tos muito interessantes, que pode ser Fig. 3 - Metrônomo.
agregado a jogos eletrônicos, siste-
mas de aviso, alarmes e outras apli-
cações.

I
Na figura 4 temos um oscilador
com frequência variável disparado por C1
um gatilho que, no caso, é um inter-
ruptor de pressão do tipo Normalmen- 4,7 ~F
R3
te Aberto. 1 kQ
1,5a
Quando pressionamos 8" o
capacito r C1 se carrega e alimenta o
oscilador de relaxação via poten-
ciômetro de ajuste de frequência.
a tom produzido por este oscilador
tem então sua frequência máxima, que
excita a etapa de potência com o
Power-MOSFET.
Quando o interruptor é solto, o
capacito r C, descarrega-se pelo
oscilador de relaxação e, à medida em
que isso ocorre, a frequência diminui
C1
até que ele pára.
Temos então a produção de um
tom com frequência descrescente até 4.7aI
47 ~F

parar.
a tempo de duração do tom é dado
pelo valor do capacitor C1, e a faixa Fig. 4 - Pistola Espacial.
de frequências do som gerado é de-
terminada pelo ajuste do trimpot e pelo
capacitor C2• a
leitor pode modificar + 9/ 12V
os valores destes componentes numa
ampla faixa para obter o efeito por ele
desejado.
a gatilho pode ser substituído pe-
los contatos de um relé, ou ainda, por
algum tipo de acionamento automáti-
co como, por exemplo, um transistor
comum.

4. SI RENE MANUAL

No circuito apresentado na figura


5 quando pressionamos 8" o
capacitor C1 carrega-se lentamente, e Frequência (Hz)
com isso aciona o oscilador de rela-
xação de modo que sua frequência Instante em que
aumenta suavemente até atingir um
ponto de máximo determinado pelo I
ajuste de P1 e pelo valor de C2•
I
I
Quando soltamos 8, o capacitor C1 I
descarrega-se pelo oscilador de rela- S'·Tonad' I
xação, e com isso a frequência do si- ! Tempo (s)
nal produzido decai até que ele pára I ~Instante em que
completamente. 81 é solto
a sinal produzido é aplicado ao
FET de potência que excita um alto-
Fig. 5 - Pistola ou efeito espacial.
falante com boa potência.

SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


69
+ 9/12V

C3

122pF
Fig. 6 - Sirene modulada - Q3 deve ser dotado de radiador de calor nesta e demais montagens.

5. SIRENE MODULADA unijunção (02) produz o tom de áudio, te do transistor de potência pode ser
mas sua frequência é controlada tam- alterado em função da potência sono-
o circuito de sirene modulada au- bém pelo primeiro oscilador, sendo ba- ra desejada.
tomática ilustrado na figura 6 produz sicamente ajustada em P2. A profun-
realmente um efeito sonoro interes- didade do efeito é ajustada em Ps'
sante, que pode ser ajustado em três Combinando os três ajustes pode- 6. PULSOS ALEATÓRIOS
pontos diferentes. mos obter sons bastante interessan-
Neste circuito, o primeiro transis- tes para este circuito. O sinal de áudio O circuito mostrado na figura 7 é
tor unijunção (01) produz o sinal de modulado é aplicado ao transistor de projetado basicamente para excitar
modulação ajustado em P1. Este sinal potência que excita o alto-falante. uma lâmpada, mas outros tipos de
é do tipo "dente-de-serra" e sua Este circuito pode ser usado como cargas podem ser empregadas como,
frequência também depende do sirene automotiva de excelente de- por exemplo, um relé ou um solenóide.
capacitor C1• O segundo transistor sempenho. O resistor de 10 Q na fon- O que este circuito faz é gerar pul-
sos de curta duração em intervalos
aleatórios, determinados pela combi-
+ 9/15V nação das frequências dos dois
osciladores com transistores
Até
unijunção. A faixa de frequências de
2A
cada oscilador é ajustada de modo in-
dependente, varia conforme os e
capacitores associados.

CONCLUSÃO

Pelo que os leitores puderam ver,


nos dois artigos em que associamos
transistores unijunção com transisto-
res FET de potência as possibilidades
de projetos são muitas.
Evidentemente, as limitações de
frequência dos dois componentes le-
vam basicamente a projetos de
Fig. 7 - Pulsos aleatórios. frequências muito baixas e de áudio.

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70 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


RECUPERANDO BATERIAS
SULFATADAS

As placas de um acumulador tipo


chumbo-ácido sulfatam quando este Baterias ou acumuladores do tipo chumbo-ácido podem ser úteis
fica sem uso por muito tempo, e por mesmo depois de retiradas de carros devido a problemas de sulfata-
isso é levado a uma descarga com-
pleta. Nestas condições, o acumula- ção. Recuperados, eles podem ser usados em sistemas de ilumi-
dor não aceita mais carga, e mesmo nação de emergência, alarmes, camping, sítios e fazendas sem
que ela ocorra em pequena quantida- energia. O aparelho que propomos neste artigo pode ajudar na re-
de, se perderá em pouco tempo.
O processo mais usado para recu- cuperação de alguns desses acumuladores, cujos problemas ain-
perar um acumulador que chegou a da não são irreversíveis.
este ponto consiste em fazer cargas e
descargas rápidas durante um certo modo controlado e automaticamente, COMO FUNCIONA
tempo, de modo que o processo de permitindo assim a recuperação de
sulfatação se reverta e as placas vol- acumuladores do tipo usado em car- Nosso circuito consiste numa fon-
tem às condições normais de funcio- ros ou motos, de 12 V. Pequenas alte- te de alimentação em que temos um
namento. No entanto, a carga e a des- rações no circuito podem fazê-Io tra- transformador de enrolamento secun-
carga em ciclos controladas devem ser balhar com acumuladores de outras dário único com uma tensão de 21
feitas com cuidado, pois um excesso tensões. Vrms.
de corrente pode causar um proble- A tensão do secundário deste
ma ainda maior que inutilizará por Características: transformador é retificada obtendo-se
completo a bateria ou o acumulador: * Tensão de entrada: 110/220 VCA pulsos de aproximadamente 35 V de
as placas se deformam ou mesmo ra- * Tensão de saída: 13 a 15 VCC pico, que então são aplicados a uma
cham. Com o aparelho que descreve- * Corrente de carga: picos de 5 A etapa reguladora com dois transisto-
mos neste artigo, os ciclos de carga e * Corrente de descarga: 0,5 A res de potência na configuração
descarga rápidas podem ser feitos de * Duração do ciclo: 1/60 segundo Darlington.
V A tensão de referência para este
circuito é dada por um divisor forma-
do pelo resistor R1 e um diodo zener
de 15 a 16 V, que vai determinar a ten-
Tensão no secundário são máxima na bateria em recupera-
de T1 ção. P1 determina o ajuste que vai fi-
xar a corrente na bateria em recupe-

66 • Tensão depois de D1
ração e que é monitorada
amperímetro A.

forma a ser carregada, porém recebe


apenas os semiciclos
pelo

A bateria é ligada ao circuito de

positivos

E í\ í\
/ Carga retificados por Dl' de modo que temos
a aplicação de pulsos de curta dura-
ção com picos que chegam a 5 A no
5 •••• • Corrente na bateria ajuste máximo, conforme ilustra a fi-
gura 1.
0,5- .. __.•• ~ '----J ~ Entre os semiciclos aplicados na
Descarga
Fig. 1 - Formas de onda no circuito. carga, o acumulador se descarrega
através do resistor R3 que, em função
SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000
71
de seu valor, determina a corrente de
descarga. °1
T1 5 AJ50 V
Valores entre 22 e 27 Q podem ser 21 V
usados, fixando a corrente em torno 5A
de 500 mA.
O tempo de recuperação de um
acumulador depende de seu estado
podendo ir de algumas horas até al-
guns dias.

MONTAGEM Fig. 2 - Circuito do recuperador de baterias - ajuste P1 para ler 0,5 A sem bateria em recuperação.

Na figura 2 apresentamos o diagra- de fios grossos nas ligações é fator mais, e o potenciômetro é comum de
ma completo do aparelho. importante. carbono.
Na figura 3 temos a disposição dos Os resistores R2 e R3 devem ser de O amperímetro, para menor custo,
componentes numa placa de circuito fio com pelo menos 5 W de dissipa- pode ser do tipo de ferro móvel, que
impresso. Todavia, como são poucos ção, enquanto que Z1 é um zener de 1 embora tenha menos precisão, serve
os componentes usados, nada impe- W com aproximadamente 15 V de ten- perfeitamente para a aplicação em
de que técnicas alternativas de mon- são (podem ser ligados dois zeners de questão.
tagem como, por exemplo, "pendurá- 7,5 V em série, 400 mW). O transformadordeve ter um enro-
los" numa ponte de terminais, sejam O resistor R1 é de 1/2 W e os dois lamento primário de acordo com a rede
usadas. transistores devem ser dotados de ra- local, e para a conexão da bateria em
Evidentemente, dadas as intensi- diadores de calor apropriados. recuperação sugerimos o uso de ca-
dades das correntes principais, o uso O diodo 01 de 5 A com 50 V ou bos polarizados contendo garras nas

J
recuperador
ro__
Fig. 3 - Sugestão de
de baterias.
_U Ir-- I I
placa para o
-"'""'W>

Q2
E 01
ro~ ~

"'~
I' I 4~
~U·
°1 A
0111I11111
~

À
bateria

72 SABER ELETRÔNICA Nº 324/JAN/2000


extremidades, que serão fixados na
CURSO BÁSICO DE ELETRÔNIC
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nome de "Curso Práti-
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Ligando-se o aparelho e ajustan- co de Eletrônica".
do-se P1, devemos ter uma corrente
indicada no instrumento de 500 mA
Agora, seu autor profes-
sor Newton C. Braga, revi- !DE REDUÇA~
dada a presença de R3' sou toda a obra e escreveu,
Com a ligação de um acumulador
na saída, estando o mesmo descarre-
mais 40 páginas passando
a ter, esta edição, o Título de "Curso
~-----------:
gado, a corrente deve subir chegando Básico de Eletrônica". A Eletrônica
está presente em toda parte, dos rá-
: ÉO menor microrredutor :
a picos de 5 A. do mecardo com grande
Para medir estes picos de corren- dios aos telefones celula-
te não é possível usar com precisão res, dos televisores aos
computadores, dos equi-
torque e baixo consumo
3 VCC
:
I
III
um multímetro, pois ele não indica va- por micromotor de
pamentos médicos aos
lores de pico. O ideal é utilizar um
robôs das indústrias.
com saídas até de 300
osciloscópio. O valor indicado pelo RPM. Indicado para efei-
Os que trabalham em
amperímetro é médio.
áreas que manejam ,,~ tos de luz para discote-
A tensão na saída deve chegar a
dispositivos de alta ~'" cas, movimentar ante-
um máximo de 13 a 15 V medidos com
tecnologia, como instala- nas, cortinas, displays,
o multímetro sem carga, ou um pouco
mais. dores de computadores, programa-
dores, engenheiros e analistas de sis- chocadeiras, animação
Comprovada a presença de ten- de bonecos, bombas
temas, especialistas em software, téc-
são na saída, basta ligar o acumula- nicos em comunicações, operadores peristáticas, equipamen-
dor sulfatado e deixar o equipamento de equipamentos médicos e muitos
em ação durante períodos de 6 a 24 tos de laboratórios e
horas. Depois disso, coloque o acumu-
lador num carregador normal para ve-
outros são exemplos de profissionais
que, entendendo como funciona a
base desses dispositivos podem lu-
I auto mação em geral.

rificar se houve a recuperação. crar muito com o curso.

I
I LISTA MATERIAL vistas
jan/96 IndexCE
Permite
Série doacrescentar
Eletrônicanº
Classificado
e
ou
PC 9mais
rígido
Mbytes
486
Requisitos
especialmente
publicações
de bancoUm ou
19
Total
por
atual,
Características:
gerenciamento
ao
do
posteriores.
Cadastrado
revista ao
Saber
componentes,310
uma nºnovos
24. 72
Eletrônica.
nov/98)
parte
assunto,
disponíveis
16
mínimos:
superior,
software
de
de para
dados
ao
da(do
Mbytes
84
coleção
palavras-chavestítulo,
no
Windows
Eletrônica
dados de
das
-eFora
número de re-
de
276
sua
autor.
seção,
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M06 - LASER E DISCO ÓPTICO
Fitas de curta duração com imagens M07 - TECNOLOGIA DOLBY
M08 -INFORMÁTICA BÁSICA
Didáticas e Objetivas M09 - FREQUÊNCIA, FASE E PERíODO
M10 - PLL, PSC E PWM
M11 - POR QUE O MICRO DÁ PAU
M13 - COMO FUNCIONA A TV
M14 - COMO FUNCIONA O VIDEOCASSETE
M15 - COMO FUNCIONA O FAX
M16 - COMO FUNCIONA O CELULAR
*05 - SECRETÁRIA EL. TEL. SEM FIO 26,00 M17 - COMO FUNCIONA O VIDEOGAME
*06 - 99 DEFEITOS DE SECR./TEL S/FIO ...................•............. 31,00 M18 - COMO FUNCIONA A MUL TIMíDIA (CD-ROM/DVD)
*08 - TV PB/CORES: curso básico 31,00 M19 - COMO FUNCIONA O COMPACT D/SC PLAYER
*09 - APERFEiÇOAMENTO EM TV EM CORES 31,00 M20 - COMO FUNCIONA A INJEÇÃO ELETRÔNICA
*10 - 99 DEFEITOS DE TVPB/CORES 26,00 M21 - COMO FUNCIONA A FONTE CHAVEADA
11 - COMO LER ESQUEMAS DE TV 31,00 M22 - COMO FUNCIONAM OS PERIFÉRICOS DE MICRO
*12 - VIDEOCASSETE - curso básico 38,00 M23 - COMO FUNCIONA O TEL. SEM FIO (900MHZ)
16 - 99 DEFEITOS DE VíDEOCASSETE 26,00 M24 - SISTEMAS DE COR NTSC E PAL-M
*20 - REPARAÇÃO TVNCR C/OSCILOSCÓPIO 31,00 M25 - EQUIPAMENTOS MÉDICO HOSPITALARES
*21 - REPARAÇÃO DE VIDEOGAMES 31,00 M26 - SERVO E SYSCON DE VIDEOCASSETE
*23 - COMPONENTES; resistor/capacitor ......................•........ 26,00 M28 - CONSERTOS E UPGRADE DE MICROS
*24 - COMPONENTES: indutor, trafo cristais 26,00 M29 - CONSERTOS DE PERIFÉRICOS DE MICROS
*25 - COMPONENTES: diodos, tiristores 26,00 M30 - COMO FUNCIONA O OVO
*26 - COMPONENTES: transistores, Cls 31,00 M36 - MECATRÔNICA E ROBÓTICA
*27 - ANÁLISE DE CIRCUITOS (básico) 26,00 M37 - ATUALIZE-SE COM A TECNOLOGIA MODERNA
*28 - TRABALHOS PRÁTICOS DE SMD ...................•............ 26,00 M51 - COMO FUNCIONA A COMPUTAÇÃO GRÁFICA
*30 - FONTE DE ALIMENTAÇÃO CHAVEADA 26,00 M52 - COMO FUNCIONA A REALIDADE VIRTUAL
*31 - MANUSEIO DO OSCILOSCÓPIO 26,00 M53 - COMO FUNCIONA A INSTRUMENTAÇÃO BIOMÉDICA
*33 - REPARAÇÃO RÁDIO/ÁUDIO (EI.Básica) 31,00 M54 - COMO FUNCIONA A ENERGIA SOLAR
34 - PROJETOS AMPLIFICADORES ÁUDIO ...............•......... 31,00 M55 - COMO FUNCIONA O CELULAR DIGITAL (BANDA B)
*38 - REPARAÇÃO APARELHOS SOM 3 EM 1... 26,00 M56 - COMO FUNCIONAM OS TRANSISTORES/SEMICONDUTORES
*39 - ELETRÔNICA DIGITAL - curso básico 31,00 M57 - COMO FUNCIONAM OS MOTORES E TRANSFORMADORES
40 - MICROPROCESSADORES - curso básico 31,00 M58 - COMO FUNCIONA A LÓGICA DIGITAL (TTUCMOS)
46 - COMPACT DISC PLAYER - curas básico 31,00 M59 - ELETRÔNICA EMBARCADA
*48 - 99 DEFEITOS DE COMPACT DISC PLAYER 26,00 M60 - COMO FUNCIONA O MAGNETRON
*50 - TÉC. LEITURA VELOZ/MEMORIZAÇÃO 31,00 M61 - TECNOLOGIAS DE TV
69 - 99 DEFEITOS RADIOTRANSCEPTORES 31,00 M62 - TECNOLOGIAS DE ÓPTICA
*72 - REPARAÇÃO MONITORES DE VíDEO 31,00 M63 - ULA - UNIDADE LÓGICA DIGITAL
*73 - REPARAÇÃO IMPRESSORAS 31,00 M64 - ELETRÔNICA ANALÓGICA
*75 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS DE TELEViSÃO 31,00 M65 - AS GRANDES INVENÇÔES TECNOLÓGICAS
*81 - DIAGNÓSTICOS DE DEFEITOS EM FONTESCHAVEADAS. 31 ,00 M66 - TECNOLOGIAS DE TELEFONIA
*85 - REPARAÇÃO DE M67 - TECNOLOGIAS DE VIDEO
MICROCOMPUTADORES IBM 486/PENTIUM 31,00 M74 - COMO FUNCIONA O DVD-ROM
*86 - CURSO DE MANUTENÇÃO EM FLlPERAMA. 38,00 M75 - TECNOLOGIA DE CABEÇOTE DE VIDEO
87 - DIAGNÓSTICOS EM EQUIPAMENTOS MULTIMíDIA 31,00 M76 - COMO FUNCIONA O CCD
*88 - ÓRGÃOS ELETRÔNICOS - TEORIA E REPARAÇÃO 31,00
*94· ELETRÔNICA INDUSTRIAL SEMICOND. DE POTÊNCIA. 31 ,00 M77 - COMO FUNCIONA A ULTRASONOG':lAFIA ~.~.q,.
M78 - COMO
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001- Teoria de Videocassete
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a Vídeo Aula você não leva só um 003-Reparação de Videocassete
professor para casa, você leva também 004- Transcodificação de Videocassete
uma escola e um laboratório. Cada 005-Mecanismo VCRNídeo RI-FI
015-Câmera/Concordes-Curso Básico
Vídeo Aula é composta de uma fita 036-Diagnóstico de defeitos-
de videocassete e uma apostila para Parte Elétrica do VCR
acompanhamento. 037-Diagnóstico de Defeitos-Parte
Mecânica do VCR
054- VHS-C e 8 mm
057-Uso do Osciloscópio em Rep. de TV
eVCR
075-Diagnósticos de Def. em Camcorders
077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
078-Novas Téc. de Transcodificação em
TV eVCR
096-Tecnologia de CIs usados em
TELEVISÃO Videocassete
006- Teoria de Televisão 017 -Secretária Eletrônica 106-Dicas de Reparação de
007-Análise de Circuito de TV 018-Entenda o Te!. sem fio Videocassete
008-Reparação de Televisão 071- Telefonia Básica
009-Entenda o TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel s/ Fio de 900MHz
035-Diagnóstico de Defeitos de Televisão l04-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
FAC-SÍMILE (FAX)
045- Televisão por Satélite
051-Diagnóstico em Televisão Digital
System)
108-Dicas de Reparação de Telefonia 010-Teoria de FAX
011-Análise de Circuitos de FAX
U
070- Teoria e Reparação TV Tela Grande
084- Teoria e Reparação TV por Projeção/ 012-Reparação de FAX
Telão 013-Mecanismo e Instalação de FAX
MICRO E INFoRMÁ TICA
086-Teoria e Reparação TV Conjugado co 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
095-Tecnologia em CIs usados em TV 024-Reparação de Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
l07-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 099-Tecnologia de CIs usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. 110-Dicas de Reparação de FAX
041-Diagnóstico de Def. de Drives 115-Como reparar FAX SHARP
LASER I 043-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD 050-Diagnóstico em Multirnídia ÁUDIO E VÍDEO .
042-Diag. de Def. de Vídeo LASER 055-Diagnóstico em Impressora 019-Rádio Eletrônica Básica
048-Instalação e Repar. de CPD auto 068-Diagnóstico de Def. em Modem 020- Radiotransceptores
088-Reparação de Sega-CD e CD-ROM 069-Diagn. de Def. em Micro Aplle 033-Áudio e Anál. de Circo de 3 em I
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo 076-Informática p/ Iniciantes: Hard/ 047-Home Theater
LASER Software 053-Órgão Eletrônico (Teoria/Rep.)
097-Tec. de CIs usados em CD Player 080-Reparação de Fliperama
114-Dicas de Reparação em CDPNídeo 058-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
082-Iniciação ao Software 059-Diagn. de Def. em Rádio AM/FM
LASER 089-Teoria de Monitor de Vídeo 067-Reparação de Toca Discos
092-Tec. de CIs. Farmila Lógica T'fC 081-Transceptores Sintetizados VHF
ÁREAS DIVERSASDE ELETRÔNICA 093- Tecnologia de CIs Família Lógica 094-Tecnologia de CIs de Áudio
C-CMOS 105-Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio 100- Tecno!. de CIs-Microprocessadores
021- Eletrônica Digital 112-Dicas de Reparação de Áudio
101-Tec. de CIs-Memória RAM e ROM 119-Aná!. de Circo Amplif. de Potência
023-Entenda a Fonte Chaveada
113-Dicas de Repar. de Microcomput. 120-Análise de Circuito Tape Deck
029-Adrninistração de Oficinas
116-Dicas de Repar. de Videogame 121-Análise de Circo Equalizadores
052- Recepção/ AtendimentoNendas/
133-Reparação de Notebooks e Laptops 122-Análise de Circuitos Receiver
Orçamento
138-Reparação de No-Breaks 123-Análise de Circo Sinto AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada
141-Rep. Impressora Jato de Tinta 136-Conserto Amplificadores de Potência
065-Entenda Amplificadores Operacionais
085-Como usar o Multímetro 142-Reparação Impressora LASER
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ll1-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada ELETROTÉCNICA E
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REFRIGERAÇÃO
128-Automação Industrial
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E ELETR. INDUSTRIAL 072-Eletr. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
025-Entenda os Resistores e Capacitores 109-Dicas de Rep. de Forno de
026-Ent. Indutores e Transformadores Microondas
TELEFONE CELULAR 027-Entenda Diodos e Tiristores
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064-Diagnóstico de Defeitos 056-Medições de Componentes 126- Inst. Elétricas Residenciais
de Te!. Celular Eletrônicos
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Celular 061-Retrabalho em Dispositivo SMD 130-Reparação de Ar Condicionado
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