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Editorial

SI1I1EI1 A
ELETROnl[R Editora Saber Ltda.
Diretores
Hélio Fittipaldi
Thereza Mozzato Ciampi Fittipaldi

Revista Saber Eletrônica


Quais universidades brasileiras, revisaram seus Diretor Responsável
cursos e os adequaram às atuais tecnologias que o Hélio Fittipaldi
mercado globalizado exige!? Quais ensinam seus Diretor Técnico
alunos a projetar e executar o hardware e o software Newton C. Braga
de microcontroladores, e DSP's!? Quais ensinam a Editor
utilização da instrumentação tradicional e a virtual!? Hélio Fittipaldi
Isto é só uma pequena parte da necessidade do
Conselho Editorial
mercado de trabalho que exige um conhecimento muito mais Hélio Fittipaldi
variado. João Antonio Zuffo
Newton C. Braga
Constantemente recebemos na redação, manifestações de
indústrias que não conseguem preencher postos de trabalho Impressão
na área de engenharia, devido a má formação dos candidatos. Revista produzida sem o uso de
fotolitos pelo processo de "pré-
Não pensem que a área técnica está melhor, pois a impressão digital" por: W.ROTH
dificuldade é a mesma. (Oxxll) 6436-3000
Os estudantes precisam ser mais atuantes e reivindicar
Distribuição
qualidade de ensino, com currículos e professores mais Brasil: DINAP
qualificados. Tudo isso também passa pela qualidade do Portugal: ElectroLiber

material didático, que em nosso país é quase inexistente, SABER ELETRÔNICA


pois, a pirataria de cópias xerox e apostilas duvidosas tornam (ISSN - 0101 - 6717) é uma
publicação mensal da Editora Saber
um mau negócio, a edição de livros para autores e editoras. O Ltda. Redação, administração,
brasileiro precisa acordar para esta verdade, se não quiser assinatura, números atrasados,
sofrer ainda mais. publicidade e correspondência:
R. Jacinto José de Araújo, 315 -
Durante a circulação desta edição, mais precisamente CEP.: 03087-020 - São Paulo - SP -
entre os dias 13 à 16 de abril, estará acontecendo a Brasil. Tel. (OXX11) 296-5333
SIEEL 2000 - Salão Internacional de Eletricidade e
Atendimento ao assinante:
Eletrônica, organizado pela Exponor Brasil e a AEP Pelo telefone
- Associação Empresarial de Portugal. Além de (O XX 11) 296-5333,
contarmos com um estande da Revista Saber com Luciana.
Eletrônica, organizamos as palestras da nossa Matriculada de acordo com a Lei
área. de Imprensa sob n° 4764. livro A,
no 5° Registro de Títulos e
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ções Técnicas, Dirigidas e
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ANER

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e-mail -rsel@edsaber.com.br
CAPA
Relógio com microcontrolador. 18

Service ..
Práticas de service 72

Diversos
Mini-Curso (parte X) Programação
Delphi para Eletrônica .4
Clock econômico 16
Station51 - Estação de desenvolvimento de
microcontroladores 8051: parte 111 27
Tempestade solar .49 Componentes
Ganhadores da Fora de Série nº 27 62 BUP200 - BUP604 / IGBTs Siemens .48
Como funcionam os sensores de oxigênio 68 Circuitos com Power FETs 60
Anti-espião 70

Eletrônica Industrial
Faça-você-mesmo Inversores de frequência 22
Circuitos de sensores tacométricos 32
Luz de emergência com inversor 54
Controle de iluminação diferente 58
Controle de potência DC 63 Instrumentação
Medindo ganho de transistores com
frequencímetro .46

SEÇÕES
Achados na Internet 37
Notícias .42
USA em notícias .44
Seção Leitor 66
Os artigos assinados são de exclusiva responsabilidade de seus autores. É vedada a reprodução total ou parcial
dos textos e ilustrações desta Revista, bem como a industrialização e/ou comercialização dos aparelhos ou idéias
oriundas dos textos mencionados, sob pena de sanções legais. As consultas técnicas referentes aos artigos da
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publicada errata na primeira oportunidade. Preços e dados publicados em anúncios são por nós aceitos de boa fé,
como corretos na data do fechamento da edição. Não assumimos a responsabilidade por aiterações nos preços e na
disponibilidade dos produtos ocorridas após o fechamento.
Mini-Curso
Parte X

Programação
elph
para Eletrônica Eduardo D. D. Vilela
eddv@mailbr.com.br

Esta é a última parte deste mini- ALGUMAS DEFINiÇÕES zenado na forma de uma tabela. As-
curso, e nela abordaremos um assun- sim, cada ficha é um Registro onde
to não relacionado diretamente à Ele- Sem dúvida, um dos recursos mais Nome é um campo e José da Silva é
trônica no que diz respeito à comuni- poderosos e utilizados por programa- um dado de um determinado registro,
cação direta do PC com o ambiente dores Delphi em todo mundo é o su- que está na tabela Cliente.
externo: apresentaremos sucintamen- porte oferecido a banco de dados. O A teoria geral de banco de dados
te o tratamento e interiace a banco de termo 'Banco de Dados' às vezes pode e os conceitos que devem ser obede-
dados. passar uma imagem de complexida- cidos para a criação de tabelas, a nor-
Este é um dos recursos mais po- de, mas nada mais é do que uma for- malização destas tabelas (eliminação
derosos e utilizados do ambiente ma estruturada e consistemente de redundâncias lógicas) e outros tó-
Delphi por programadores de todas as logicamente de se armazenar e ma- picos são assuntos que requerem uma
áreas - pois nos dias atuais o 'bem' nusear dados em arquivos, onde o abordagem à parte, mas que nada
mais valioso é sem dúvida a informa- usuário acessa estes arquivos de uma possuem de extraordinário ou comple-
ção, e é neste ponto que se encaixa o forma indireta, pois há um sistema de xo: são ponderações que facilitam o
profissional apto a manipulá-Ia, a fim nível mais próximo ao físico que facili- desenvolvimento e que impedem o
de gerar novos produtos e novas solu- ta o acesso para consulta e atualiza- programador de cair em ciladas que,
ções. ção dos dados; no caso do Delphi, este cedo ou tarde são percebidas, entre-
Apenas para se ter uma idéia, com sistema oculto chama-se BDE. Um tanto, quando percebidas depois do
a abordagem a banco de dados propi- banco de dados é constituído de vári- trabalho feito, requerem muito tempo
ciada pelo Delphi e com outras ferra- os componentes, e os mais palpáveis e mão-de-obra para a correção, tor-
mentas do mesmo ambiente, pode-se deles são as tabelas. nando o desenvolvimento dispendioso
desenvolver soluções que englobem As tabelas representam as estru- e até mesmo frustrante.
toda a estrutura de informação de uma turas de armazenamento de dados Mas, com um pouco de bom sen-
empresa de grande porte. (arquivos) dos sistemas. E é sobre elas so e atenção, são facilmente assimi-
Uma destas outras ferramentas é que se desenvolve um aplicativo. Pode- láveis por alguém que já tenha tido
o conjunto de componentes para de- se utilizar o termo banco de dados ânimo e interesse suficiente a ponto
senvolvimento para Internet - os quais para se referir a um conjunto de tabe- de dar os primeiros passos no vasto e
não abordaremos por não se tratar di- las. A tabela é um ente logicamente fascinante campo da programação.
retamente do enfoque da revista, mas parecido com a noção cotidiana: algo Os bancos de dados surgiram da
não é algo descartado a longo prazo: constituído de várias linhas e colunas, necessidade de se padronizar e, por-
basta lembrarmos que laboratórios de onde cada linha é um registro e cada tanto, facilitar o acesso a dados arma-
experimentação remota já estão sen- coluna é um campo. Um arquivo de zenados em arquivos. Após várias eta-
do desenvolvidos! Clientes de uma loja pode ser arma- pas de evolução, pode-se ver os vári-

4 SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000


os benefícios trazidos por esta área da leitura e gravação ou sem acesso) Inicialmente, crie um diretório para
programação. ao arquivo e/ou campo. Este o projeto, pois será neste diretório que
recurso impede que pessoas não você deverá salvar as tabelas que va-
autorizadas utilizem ou atualizem mos gerar.
VANTAGENS DO um determinado arquivo ou campo.
BANCO DE DADOS • Padronização dos Dados - Permite
ueate T able f3
que os campos armazenados na lable type:
• Redução ou Eliminação de Redun- base de dados sejam padronizados ~
dâncias - Possibilita a eliminação segundo um determinado formato 'SYBASE

de dados privativos de cada de armazenamento (padronização


MSSQL

sistema. Os dados, que eventual- de tabela, conteúdo de campos, -'DB2


u,ORACLE
INFORMIX
mente são comuns a mais de um etc) e ao nome de variáveis
~.~.o\
sistema, são compartilhados por seguindo critérios padrões pré- urlver da Microsoft para o dBas
~t
Driver para o Microsoft Excel("
eles, permitindo o acesso a uma estabelecidos pela empresa. Ex.:
única informação sendo consultada Para o campo "Sexo" somente será Fig. 1 - Alguns dos tipos
por vários sistemas. Em outras permitido armazenamento dos de bancos de dados suportados.
palavras, é o que ocorre com o conteúdos "M" ou "F".
cadastro nacional de pessoa física: • Independência dos Dados - Repre- Criando uma tabela
não é necessário ter em cada loja senta a forma física de
uma ficha do cliente, com seu armazenamento dos dados no Para criar um banco de dados novo
endereço, telefone, dados bancári- banco de dados e a recuperação ou simplesmente uma tabela, normal-
os, etc, mas basta cada uma das informações pelos programas mente, é necessário dispor de algu-
destas lojas terem acesso ao de aplicação. Esta recuperação ma ferramenta do próprio banco de
cadastro nacional, que ao mesmo deverá ser totalmente independen- dados, como o Access, mas se a base
tempo aquele cliente (e todos os te da maneira com que os dados, de dados for Paradox, ou dBase, você
demais) pode ser acessado por estão fisicamente armazenados. pode usar o Database Desktop, um
todo o país. Quando um programa retira ou utilitário que vem com o Delphi e per-
• Eliminação de Inconsistências - inclui dados, o SGBD compacta-os mite a criação desses tipos de bancos
Através do armazenamento da para que haja um menor consumo de dados.
informação em um único local com de espaço no disco. Este conheci- Fornece uma interface simples e
acesso descentralizado e, sendo mento do formato de completa para configuração, definição
compartilhada a vários sistemas, armazenamento do campo é e manipulação de tabelas de bancos
os usuários estarão utilizando uma totalmente transparente para o de dados Paradox e dBase.
informação confiável. A inconsis- usuário. A independência dos
tência ocorre quando um mesmo dados permite os seguintes
campo tem valores diferentes em recursos: Criando uma tabela Paradox
sistemas diferentes. Exemplo, o - Os programas de aplicação defi-
estado civil de uma pessoa é nem apenas os campos que serão Para criar tabelas Paradox, siga os
solteiro em um sistema e casado utilizados, independente da estru- passos abaixo.
em outro. Isto ocorre porque esta tura interna dos arquivos. Você deve salvar as tabelas de um
pessoa atualizou o campo em um mesmo banco de dados na mesma
sistema e não o atualizou em outro. - Quando há inclusão de novos pasta, pois o Paradox trata a pasta
Quando o dado é armazenado em campos no arquivo, será feita ma- onde estão as tabelas como sendo o
um único local e compartilhado nutenção apenas nos programas banco de dados.
pelos sistemas, este problema não que os utilizam, não sendo neces- • Clique em File/NewfTable
acontece. sário mexer nos demais programas. • Escolha o tipo da nova tabela,
• Compartilhamento dos Dados - Obs.: Nos sistemas tradicionais este Paradox 7
Permite a utilização simultânea e tipo de operação requer a alteração • Aparece uma janela para que você
segura de um dado, por mais de no lay-out de todos os programas defina a estrutura de campos,
uma aplicação ou usuário, inde- do sistema que utilizam o arquivo. índices e demais opções necessá-
pendente da operação que esteja rias na criação da tabela
sendo realizada. Deve ser observa- • Em Field Name, você escolhe o
do apenas o processo de atualiza- O PROJETO nome do campo, com até 25
ção concorrente, para não gerar caracteres
erros de processamento (atualizar Para aplicarmos alguns destes • Em Type, o tipo do campo, com a
simultaneamente o mesmo campo conceitos, iremos criar uma tabela (e barra de espaço ou o botão direito
do mesmo registro). Os aplicativos apenas uma) com as características do mouse você pode escolher o
são por natureza multiusuários. de alguns poucos transistores. As in- tipo a partir de uma lista
• Restrições de Segurança - Define formações foram retiradas de um dos • Size é o tamanho do campo, usado
para cada usuário o nível de volumes da coleção 'Circuitos & Infor- somente em alguns tipos de
acesso a ele concedido (leitura, mações'. campos (veja figo2).

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 5


• Key especifica os campos que Restructure Paradoll 7 Table: tabTrans.DB Ei
farão parte da chave primária
[ield roster:
(indexação), que não pode se
repetir e deve ser composta pelos Size=:]Key
primeiros campos da tabela. Para
tornar um campo chave, pressione 2 Compll
3.Desc
A
A
A
~l~
a tecla de 'espaço' na respectiva 60
coluna. 4tFab o" A 10
z. Minimum value:

I~I
5 ~Vcb :1 A 5
Os tipos de dados utilizados foram 6.,Vce
7 c
I AA
r
5
5 â. Mallimum value:
'A' de alfanumérico e 'G' de gráfico,
1,1

onde neste último armazenaremos Srpt


9 fHFE : A
I.A 10
5
r
uma imagem do encapsulamento do 6
transistor. 101FT
111Encap 'I' A
:' G
Salve a tabela criada com o nome
Enter a field name up to 25 characters long.
'tabTrans'. A tabela é constituída de 3
arquivos, que serão criados no
diretório indicado:
- tabTrans.OB
- tabTrans.MB
- tabTrans.PX
Fig. 2 - A estrutura da tabela.

Após criada a tabela, ela está pron-


ta a receber dados. Os dados, exceto As funções que compõe uma API Oelphi são realizados como mostrado
os campos gráficos, podem ser inseri- da BOE são usadas internamente pe- na figura 4; note que a aplicação não
dos a partir do programa que faremos los componentes de acesso a dados acessa os dados diretamente, mas usa
em Oelphi ou mesmo através do do Oelphi e muito raramente você te- sempre a BOE.
Oatabase Oesktop, veja na figura 3. A ria que usá-Ias diretamente, mas isso Assim, para uma aplicação de ban-
sugestão é você fazer o download dos é totalmente possível. A referência cos de dados funcionar, é preciso que
arquivos desta lição - estão disponí- completa das funções da BOE, com a BOE esteja instalada na máquina,
veis no site da SABER - e então utili- exemplos em Oelphi, está no BOE API não bastando apenas o arquivo
zar a tabela já pronta e com alguns Help na pasta do Oelphi. executável.
dados, entretanto, após o contato 'ini-
cial', você poderá criar e inserir dados Os componentes de acesso que
em suas próprias tabelas, escolhen- Arquitetura de Acesso utilizaremos serão apenas o TTable e
do uma das formas acima. o TOataSource. Tratam-se de compo-
O acesso e manipulação de um nentes não visuais, cuja função é de
banco de dados por um programa 'conectar' os dados disponibilizados
Borland Database Engine
~ _dPllX
Eije,&d"tt Yle~__}gble B~C?!~ I?,~ J!l~~~ tle!p

O ambiente Oelphi possui uma fer- -~~lmljJ


ramenta para criação e edição de ta-
belas: o Oatabase Oesktop, e para o
219 NPN -de Silleio par. Comutaçáo
acesso ao banco existe o BOE, que 22N2219A NPN de Silício para Comutaçáo
fornece a capacidade de acesso pa- 3 SC 237
4 SC 238
SC657
SC558
NPN de Sillcio pl uso Geral e Áud,o de BaiXa Potência
NPN de Silício pI uso Geral e Áudio de Bai.a Potência
dronizado a banco de dados para 5 SC239 BC559 'NPN de Sillcio pl uso Geral e Áudio de Baixa Potência
6 BD 329 BO 330
Oelphi, C++ Builder e outros ambien- 7BD33O BO 329
NPN
PNP
de
de
PaI. de Áudio - Salda de auto-rádio e HI·FllOW
PaI. de Áudio - Salda de auto-rádio e HI·FI10W
tes de programação da Borland, ofe- 8 TIP33 iT1P34 NPN de Potência
9 llP 33A TIP34 NPN de Potência
recendo um grande conjunto de fun- 10 TIP 33B Inp34 NPN de Potência

ções para auxiliar no desenvolvimen- 11 TIP 33C ,TIP34 NPN de Potência

to de aplicações.
Os controladores da BOE podem
ser usados para acessar bases de
dados dBase, Paradox, Access,
FoxPro, Interbase, Oracle, Sybase e
MS-SQL Server, OB2, Informix, além
de um controlador de acesso a arqui-
vos-texto. Você também pode utilizar
I
fontes de dados OOBC (drivers), po-
~.~
dendo acessar qualquer base de da-
dos compatível. Fig. 3 - Vista parcial da tabela com dados.

6 SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000


PROVADOR DE CINESCÓPIO PRC-20-P TESTE DE TRANSISTORES 01000 - TD29 o
<Xl

o
N
oo É utilizado para medir a emisão e reativar //; 'lIiiIiii----
Mede transistores, FETs, TRIACs, SCRs,
X
«u..
N f/.~.7"~""
~I)/~:
X cinescópios, galvanõmetro de dupla ação. identifica elementos e polarização dos
«u.. Tem uma escala de 30 KV para se medir
~.
componentes no circuito. Mede diodos (aberto
a:
w
a:
w A T. Acompanha ponta de prova + 4 placas ou em curto) no circuito ..... R$ 220,00 «
<Xl

ifJ
«
<Xl (12 soquetes).
ifJ PRC 20 P R$350,00
PRC 20 D R$ 370,00
TESTE DE FLY BACKS E ELETROLÍTICO - VPP - TEF41 oo
O>

N
Mede FL YBACKIYOKE estático quando se X
PROVADOR RECUPERADOR DE CINESCÓPIO - tem acesso ao enrolamento. Mede «u..
N PRC40 FL YBACK encapsulado através de uma a:
w
~ Permite verificar a emisão de cada ponta MAT. Mede capacitores eletrolíticos «
<Xl

ifJ
no circuito e VPP R$ 290,00
~ canhão do cinescópio em prova e
~ reativá-Io, possui galvanõmetro com
~ precisão de 1% e mede MAT até 30 kV.
;7j Acompanha ponta de prova + 4 placas PESQUISADOR DE SOM PS 25P o
(12 soquetes) R$ 330,00 o
N
É o mais útil instrumento para pesquisa de X
defeitos em circuitos de som. Capta o som
«u..
que pode ser de um amplificador, rádio AM - a:
GERADOR DE BARRAS GB-51-M w
oo
(') 455 KHz, FM - 10,7 MHz, TV/Videocassete - «
<Xl

N Gera padrões: quadrículas, pontos, escala 4,5 MHz R$ 285,00 ifJ


X
«u.. de cinza, branco, vermelho, verde, croma
a: com 8 barras, PAL M, NTSC puros cl
w
cristal. Saídas para RF, Vídeo, sincronismo MULTíMETRO DIGITAL MD42 N
«
<Xl

ifJ e FI. R$ 300,00 o


N
Tensão c.c. 1000 V - precisão 1%, tensão c.a. - X
750 V, resistores 20 Mn, corrente c.c/c.a. - 20 «u..
GERADOR DE BARRAS GB-52 A ganho de transistores hfe, diodos. Ajuste de a:
w
zero externo para medir com alta precisão «
<Xl

~ Gera padrões: círculo, pontos, quadriculas, valores abaixo de 20 12 R$ 195,00 cn


~ círcuilo com quadrículas, linhas verticais,
~ linhas horizontais, escala de cinzas, barra de
u.. cores, cores cortadas, vermelho, verde, azul,
ffi branco, fase, PALM/NTSC puros com cristal, MULTíMETRO CAPACíMETRO DIGITAL MC 27 (')

~ saída de FI, saída de sincronismo, saída de


oN
RF canais 2 e 3 R$ 420,00 Tensão c.c. 1000 V - precisão 0,5 %, tensão X
c.a. 750 V, resistores 20 Mn, corrente DC AC «
u..
- 10 A, ganho de transístores, hfe, diodos. a:
w
Ir) GERADOR DE FUNÇÕES 2 MHz - GF39 Mede capacitores nas escalas 2n, 20n, 200n, «ifJ
<Xl

oo 2000n, 20 fJF R$ 260,00


N "" .••••• ~ Ótima estabilidade e precisão, pl gerar
X
«
u..
a:
.!!l
>
.'i i'"
*
,,'f- f---f·f;-
formas de onda: senoidal, quadrada,
triangular, faixas de 0,2 Hz a 2 MHz. MULTíMETROIZENERfTRANSISTOR - MDZ57 ..•.
w 0;>
Saídas VCF, TTL/MOS, aten. 20 dB .
«
<Xl oN
GF39 R$ 390,00
ifJ Tensão c.c. - 1000 V, c.a. 750 V resistores 20 X
GF39D - Digital R$ 495,00
Mn. Corrente DC, AC - 10 A, hfe, diodos,
«u..
apito, mede a tensão ZENER do diodo até
a:
w
100 V transistor no circuito R$ 280,00 «
<Xl

GERADOR DE RÁDIO cn
oo
CD

FREQUÊNCIA -120 MHz - GRF30


N
Ir)
~ Sete escalas de frequências: A-100 a 250 CAPACíMETRO DIGITAL CD44 oN
u.. kHz, B- 250 a 650 kHz, C- 650 a 1700 kHz,
D-1, 7 a 4 MHz, E- 4 a 10 MHz, F- 10 a 30 X
ffi
Instrumento preciso e prático, nas escalas «u..
~ MHz, G- 85 a 120 MHz, modulação interna e
de 200 pF, 2 nF, 20 nF, 200 nF, 2 fJF, 20 a:
ifJ externa R$ 375,00 w
fJF, 200 fJF, 2000 fJF, 20 mF .... R$ 300,00
«ifJ
<Xl

"-
oo FREQUENCíMETRO DIGITAL
~
N FONTE DE TENSÃO oN
X X
«u.. Instrumento de medição com excelente Fonte variável de O a 30 V. Corrente máxima de saída 2 A. Proteção de «
u..
estabilidade e precisão. curto, permite-se fazer leituras de tensão e corrente AS tensão: grosso
FD30 - 1 HI 250 MHz R$ 360,00 fino AS corrente.
FD32 - 1 Hz I 1,2 GHz R$ 480,00 FS35 - Digital R$ 280,00

LIGUE JÁ (O xx 11) 6942-8055 - PREÇOS VÁLIDOS ATÉ 10/05/2000


TSes:sirn
Fig.4 - Arquitetura
deacesso.
Canp::o:rtesceftces::so
45 I I
r+G
Cairdes
lfctm 'v'ist.ais

TD~~~~
na figo 6, especifique a tabela deseja-
da - que você criou ou copiou via
Internet do s/te da Editora. Como men-

8 I I' cionado anteriormente, esta tabela


TDà<Mcille

TDà<i3ase
++ TDàaSMre
deverá estar em um diretório criado
especificamente para o projeto, pois
como não foi utilizado um recurso cha-
mado 'alias', a tabela só será 'encon-
trada' pelo aplicativo que a utilizar se
ela estiver no mesmo diretório dele.
Após indicar a tabela, o próximo pas-
através da SDE em um plano de fun- novo projeto no Delphi, então vá no so é mencionar quais campos se quer
do aos componentes visuais, que efe- menu 'Project/Remove from Project...' visualizar - indique todos (fig. 7).
tivamente exibirão os dados ao usuá- e remova o Form 1 do projeto. Isto deve O próximo passo então é indicar a
rio. Ambos estão na paleta 'Data ser feito para que o form que será ge- forma em que a tabela será exibida (fig.
Access'. rado pelo Wizard seja o principal e 8). Escolha 'Grid' - é bom que, após
único form do projeto. ver funcionando uma vez, você faça
Agora, acesse o menu 'Database/ alterações em vários destes itens para
o software - versão A Form Wizard ...' e então serão mostra- verificar as diferenças entre eles.
das as janelas a seguir: Após escolher a forma de exibição,
Criada a tabela, o próximo passo Na janela da figura 5, em 'Form como escolhemos criar um form do tipo
é gerar um software que acesse esta Options', escolha' Create a master/ mestre/detalhe, o Wizard irá passar a
tabela de forma a facilitar a edição e a detail form' - já vimos o motivo. Depois, pedir as informações a respeito da ta-
visualização dos dados na mesma. Ire-
mos criar duas versões: uma utilizan- Database Form Wizard EJ
do o auxiliar 'Wizard' do Delphi para a \;.Ihal type 01 lorm do you want lhe wizard to create?
criação de aplicativos de bancos de
dados, e na segunda versão, toda a
.:.~.. '"
m
'"
criação será feita manualmente. O ,'u ....••
P.~-
"[J~Hl
E:H~~ A ••~ ••
.'-. ~iu '4Íi(
Z!4 Form Options
Wizard é um recurso muito comum em O Create a §imple lorm
aplicativos para Windows, irá guiá-Ia
;-J lç·;.~~\i..·~
..ii~~.t~·@i.i~.iLi.c;;iii
passo-a-passo na criação do
aplicativo, num processo interativo. DataSelOptions
O primeiro programa consistirá
apenas de um visualizador de tabela,
I e' Create a lorm using IT able obiects
com uma peculiaridade: usaremos a (" ••Create a Form using T.Q.ueryobiects

ligação 'mestre/detalhe' entre duas ta-


belas. A ligação mestre/detalhe possi-
bilita o vínculo entre duas tabelas atra-
vés de seus campos chaves, assim,
se você notar a estrutura da tabela Fig5 - Wizard-
início. 1:!.elp Mext> Cancel
mostrada na figura 2, verá que para
cada transistor, existe um campo para
o seu complementar, e como estes Database Form Wizard EJ
dois campos foram definidos estrate- Choose a table to use with the master query.
gicamente como campos chaves, eles
podem ser utilizados para gerar um T,gble Name: Qirectories:
visualizador do tipo mestre/detalhe. !tabTrans.DB c: \. ..\minicurso\ 1O\prog
Foi mencionado que a ligação é
;s.j' tabTrans DB .
feita entre duas tabelas, mas trata-se f:3 EdSABER '"

de duas tabelas lógicas, ou seja, pode f:3 ArtigosOK


ser inclusive a mesma tabela,
f:3 MiniCurso
f:3 10
acessada por dois entes diferentes.
E como criamos apenas uma ta-
bela física, este é o procedimento que Fig.6 - Escolha
faremos para termos duas tabelas ló- databela. List Files 01 lYpe: Drive or Alias name:

gicas. IAII Tables ("DBF;"DB) :::J:I~c: [billgates]


Iremos usar o Wizard para criar o
aplicativo e depois de vê-Io funcionan-
do, ficará claro o que é mestre/deta- !::!elp < gack Mext> Cancel
lhe na prática. Inicialmente abra um

8 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


bela de detalhe, mostrando uma tela Odt.)base Form Wizard Ei
parecida com a da figura 6, com uma
To add fields to the form>c1iek eaeh one in the
única diferença: a tabela que você es- ,6. vailable
Fields list and then c1iek the ").' button.
tará indicando será utilizada como To ehoose ali fields. c1iek the "» .. button.
detalhe. Não se preocupe se não está
muito claro, é apenas uma questão de
~' e,vailable Fields: Qrdered Selected Fields:
tempo - ao finalizar e ver o aplicativo
' .. - ~y.' '

Cod
sendo executado, a relação mestre/
Compl
detalhe será facilmente percebida. Dese
Como utilizaremos a mesma tabe- Fab
Vcb
la para detalhe, informe-a novamente.
Vee
Depois adicione todos os campos, e o ,Ie
arranjo 'vertical' para a formatação dos
dados. Sendo o arranjo diferente de
'Grid', será solicitado como os labels
deverão aparecer: à esquerda ou aci-
ma - escolha a opção 'Left'.
Após esta escolha, é hora de infor- I:!elp < ftaek

mar como o conjunto mestre/detalhe


Fig. 7 - Habilitando todos os campos para acesso.
será ligado. A ligação será a seguinte:
para cada transistor da tabela, pode
existir um complementar, assim, fazen-
Odtabase Form Wizard Ei
do uma analogia com fichas de um How do you want the fields arranged on the form?
arquivo, para cada de transistor (cada
linha da tabela mestre), será mostra-
da vinculada a ficha do transistor com- i Hori;onlally
Plaee each lield side-by·side starting at the left comer
plementar (mostrados os dados da ta-
working towards the bottom right
bela detalhe).
Desta forma, na figura 9, em 'Detail
r y: ertically
Plaee eaeh field direcUy below the previous one
Fields', escolha o campo 'Cod' e em working Irom the top down to the bottom.
'Master Fields' escolha o campo
'Compl' e dê um clique no botão 'Add', (õ li.'~..~~;.Iª
Place each field within its own column inside a grid object
então é só clicar em 'Next' e finalmen-
working from left to right
te, na última tela, clicar 'Finish'.
Após concluir o Wizard, execute o
programa e você verá uma janela se-
melhante à da figura 10. Como no
Wizard especificamos que a tabela < ftack tlext) Cancel
mestre seria mostrada em forma de tielp )

"Grid" e a tabela detalhe em forma de Fig. 8 - Forma de exibição.


controles 'discretos', ter-se-á uma dis-
posição semelhante à mostrada na fi- Oalabase Form Wizard 13
gura 10.
O link mestre/detalhe é claramen- Seleet a pair 01 lields Irom the lield lish that will ioin the
two queries. Use lhe add button to add the selected pair
te observado quando se navega pela to the list.
tabela mestre: quando um registro
Ayailable Indexes Primary
(uma linha da tabela do grid) possuir
transistor complementar, a tabela de- D,làtailFields
talhe o mostrará, a menos que o tran-
sistor complementar não esteja cata- Compl
e,dd
logado - infelizmente, como foram adi-
cionados poucos dados para este
exemplo, só serão mostrados realmen- 40ined Fields
te alguns complementares, pois para
vários transistores, apesar de terem os
seus complementares especificados,
estes não estão cadastrados na tabe-
la - eis aí um aplicativo que pode ser
útil ao usuário, desde que tenha a pa-
ciência de adicionar informações ao
banco de dados. Fig. 9 - Vinculando as tabelas mestre/detalhe.

SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000 9


_.CJlx nentes visuais ao 'DataSource' - figu-
ra 12.
O diagrama da figura 12 mostra
esc
como funcionam as ligações entre os
componentes, onde os quadrados são
NPN de Silício p! uso Geral e Áudio de Baixa Potência
NPNd;SiíT;io p! uso Geral e Áudio de Baixa Potência
componentes e as elipses, proprieda-
des.
NPN de Silício p! u.:~ G.er~1e ~udio ~J3aix~otênc~
NPN de Pol. de Áudio - Saída de auto-rádio e HI-FI1 rJ.i.I Para concluir, acompanhe abaixo
PNP de pold;Al~d~-:-s~-id~-d~;;~-rádio e HI-FI1 rJ.i.I os passos realizados pelo Wizard e
tente você mesmo criar seu próprio
Form.
• Inclua os novos componentes de
dados: Table e DataSource
• No Table defina em DatabaseName
o caminho (diretório) onde está a
tabela e em TableName, o nome da
tabela
• No DataSource coloque em
DataSet o nome do componente
TTable
Fig. 10 - Executando o form gerado pelo Wizard.
• No Form, para definir a interface
Note ainda que há um conjunto de preensão). O primeiro passo a ser com o usuário, use os componen-
botões na parte superior da tela: tra- dado é a ligação dos controles visuais tes de controle de dados que estão
ta-se do controle DBNavigator - um ao banco de dados. Esta é uma tarefa na página DataControls, basica-
conjunto de botões que servem para que requer cuidado, pois não é um pro- mente DBGrid, DBEdit e
auxiliar no acesso aos dados. Da es- cesso direto: há de se ligar o compo- DBNavigator
querda para a direita, os botões pos- nente 'Table' à tabela (arquivo) e en- • Em todos os componentes
suem os seguinte nomes e finalidades: tão ligar o componente 'DataSource' DataControls, escolha na proprie-
ao 'Table' e por fim, ligar os compo- dade DataSource, o respectivo
Primeiro - Desloca para o primeiro re-
gistro;
Anterior - Desloca para registro ante-
rior;
Posterior e Último;
Insere - Insere um registro em branco;
Deleta - Apaga o registro atualmente
em foco; ce ~!llllc (AIIIPt {\AI111 HFE llFT (MHzll ..••.
Edita - Põe o registro no modo de edi- 30 [800 m 800 m 100-300
ção; 40 . 800 m 800 m 100-300
Confirma e Cancela edição; 45 200 m 300 m 125-500 300
e por fim, Atualiza a tela. 20 ·200 m 300m 125-9001 -~ 3õÕ

Versão B 20 \~O~~ 300 ml 240-900! .~~

Utilizando o Wizard, podemos ver


o quanto é fácil criar aplicativos sim- 40 60
20 ( .. 10
20 - ~~
3 _~
-_3 80 85-375.. .~90.-
20-100
15~85-37b
.15 1~~_-.};{,
•.••
'.'.......•.
..• '.-
ples, entretanto, pode-se notar que o 60
60 10 __ 80 20-100 --=I 'fi
aplicativo é realmente muito simples 80
e com apresentação visual um tanto 100 80 10 80 20-100 ']i;; .
100 10 80 20-100 -J1!:
quanto pobre . .-::j:,;,,".; ..

Iremos agora fazer um aplicativo @


semelhante, todavia, não utilizando o
Wizard, mas sim construindo manual-
mente a interface.
Para este novo projeto, crie um
novo diretório, e copie para lá os 3 ar-
quivos das tabelas, e inicie um novo
projeto no Delphi. Da aba 'Data
Access', ponha dois componente do
tipo 'DataSource' e dois do tipo 'Table'
- veja a disposição na figura 11 (dis-
posição apenas para facilitar a com- Fig. 11 - Os componentes do projeto B.

10 SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000


A SOLUÇÃO PARA O ENSINO DA ELETRÔNICA PRÁTICA ,
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nos seguintes grupos: Circuitos · Alimentado por pilhas.
Básicos (Introdução aos Com- · Algumas das experiências:
ponentes), Blocos Eletrônicos Rádio AM, Ventilador Automáti-
Simples (Utilizados na Constru- co, Sirene de Bombeiro, Som de
ção de Circuitos mais Comple- Fliperama, Telégrafo, Farol Au-
xos), Circuitos de Rádio, Efei- tomático e muito mais.
tos Sonoros, Jogos Eletrônicos, · Dimensões 280(L)x190(A)mm
Amplificadores Operacionais, CONTÉM:

Eletrônica Digital, Contadores, Circuitos de Computadores e Circuitos Integrados (musical, alarme, sonoro e amplifica-
Circuitos de Testes e Medidas. dor de potência),Capacitores Eletrolíticos, Cerâmicos,
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· Conectores simples em terminais espirais. fone, Lâmpadas, Chave comum e Telégrafo,Transistores PNP
· Alimentação: 6 pilhas (1,5 V) e NPN, Amplificador de Alta Frequência, Base de montagens,
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Proto-board, Circuitos Integrados (NAND, NOR, Contador,
Decodificador, Flip-F/op, Amplificador de ÁUdio), Transistores,
Diodos, Capacitores, Trímpot, Fone de Ouvido e Resistores.
Acessórios MK-904
· Manual de Experiências. Características
· Conjunto de componentes e Cabos. 500 experiências, com circuitos ele-
R$ 197,00 + desp. de envio trônicos e programação de microproces-
sadores, divididas em 3 volumes:
Hardware - Curso de Introdução: In-
MK-902 trodução aos componentes, Pequenos
Características Blocos Eletrônicos, Circuitos de Rádio,
· 130 experiências, divididas nos. Efeitos Sonoros, Jogos Eletrônicos, Am-
plificadores Operacionais, Circuitos Di-
de entretenimento (Efeitos ~pn' gitais, Contadores, Decodificadores e Circuitos de Testes e
Medidas.
pies, com semicond.uto~~'S~~i'Qitais, Lógicas a Tran- Hardware - Curso avançado: Aprimoramento dos conheci-
ficadores, de C~ ..~'\ 'o, . Testes e Medidas. mentos adquiridos na etapa anterior, dividida nos mesmos gru-
sistor-Transisto r, Ai$i\..~~:) . sfl,;aóos em Oscilador, Ampli-
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Microprocessador, Fluxograma de Programação, Instruções,
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dor, Alto-falante, Fone de LEDs, Display de 7 segmentos, Fotorresistor, Fototransistor,
Ouvido, Chave, Tecla e Cir- Alto-falante, Antena, Transformador, Capacitor Variável,
cuitos Integrados. Potenciômetro, Chave, Teclas, Microprocessador com LCD, Te-
Acessórios clado, Proto-board, Circuitos Integrados (NAND, NOR, Conta-
. Manual de Experiências dor, Decodificador, F/íp-F/op, Temporizador, Amplificador de
ilustrado. Áudio e Operacional), Transistores, Diodos, Capacitores, Fone
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V~H~~
~"O

"Ot, '0
(',OS t Vt,~~
~rlo
1)~~
~N\J
fosse indicado o código da imagem
correspondente, e em outra tabela,
haveria a ligação entre o dito código e
a imagem do encapsulamento. Então,
a imagem não se repetiria inúmeras
Fig. 12 - As ligações entre os componentes.
vezes, como ocorre no código atual,
economizando memória, item que ao
componente DataSource Note que como há apenas uma ta- ser tratado a longo prazo é de grande
• Em alguns controles, como no bela, não foram aplicadas regras de importância.
DBEdit, deve ser especificado otimização de banco de dados. Uma A parte de código é muito peque-
também o campo da tabela, na otimização de que claramente se per- na, e é exibida na listagem a seguir.
propriedade DataField. cebe a necessidade é o armaze- Na outra listagem, é exibida a des-
Seguindo esses passos, o básico namento das imagens em uma tabela crição textual do form e de seus com-
do Form estará pronto para ser exe- em separado, pois para vários tipos de ponentes, o que ajuda ao leitor no
cutado. Mas o importante é compre- componentes, está associada uma momento de configurar as proprieda-
ender os passos mostrados acima, mesma imagem, assim, seria muito des, no eventual processo de refazer
com todos os componentes e proprie- mais eficiente que na tabela onde está o processo de criação do form, com-
dades envolvidas. a maioria dos dados dos transistores ponente a componente.
Um componente utilizado e de
grande importância é o TTable - ele é
o componente usado para acessar
uma tabela em um banco de dados.
Esse componente é o mais importan-
te quando acessamos bases de dados
Desktop.
O componente DBGrid também é
muito versátil, uma vez que pode-se
definir as características de cada cam-
po individualmente, tais como título, Nome do tr1.bmp
arquivo:
fonte, cor de fundo, etc. Arquivos do Imagem BMP (".bmp)
tipo:
Para alterar as propriedade de
cada coluna do DBGrid, deve-se Fig 14 - Abrindo figura.
acessar o editor através do speed-
menu do mesmo, que é exibido dando
Listagem das únicas procedures de todo o programa.
um clique com o botão direito do x
mouse sobre, e então selecionar o
item 'Columns Editor ...': é exibida a ja-
nela de edição mostrada na figura 13.
var
Um novo componente adicionado
Forml: TForml:
e utilizado no pouco código que existe
no projeto é o 'OpenPictureDialog', implementation
uma caixa padrão de abertura de ima- \$R *.DFN}

gens, que requer praticamente duas procedure TForml.BitBtnFOTOClick(Sender: TObject):


linhas de código para acessar uma begin
imagem em qualquer diretório e salvá- if OpenPictureDialogl.Execute then
Ia em outro local, ou mesmo em uma try
Tablel.Edit:! Põe a tabela no modo de edição
tabela de dados. Veja na figura 14. Impolta o Arquivo Selecionado
DBlmagel. Picture.LoadFromFile (OpenPictureDialogl.FileN ame):
S,Ü\'a modificação na tabela
Tablel.Edit:
O· Cod except
1 - Compl :._...::.AÇj.ª.:~: .:~·:JI MessageBox(Handle, 'Arquivo com formato inválido!', 'Erro',
2· Fab mb_Ok + mb_IconExclamation):
3 -Vcb Dêjet~·--j end:
4 ·Vce Move Up
end:
5 -Ic
6· Pt
7 - HFE
procedure TForml.BitBtnlClick(Sender: TObject):
8 - FI
begin
Close:
end:
end.
Fig. 13 - O editor de colunas do DBGrid.

12 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


Descrição textual do Form
!-ll'ni: _,61x
Uiilq

object Form1: TForm1 Title.Alignment = taCenter


Caption = 'Projeto lição 10' Title.Caption = 'pt (W)'
Font.Name = 'MS Sans Serif' eoo
object Label1: TLabel item
Caption = 'Encapsulamento' Alignment = taRightJustify
Font.Name = 'MS Sans Serif' Color = 14680031
eoo FieldName = 'HFE'
object BitBtnFOTO: TSpeedButton Title.Alignment = taCenter
Hint = 'IInserir imagem(Deve ser formato .bmp} , ~d
Flat = True item
Glyph.Data = { Alignment = taRightJustify

360C0000424D360C0000000000003 Color = 14150655


FieldName = 'FT'
FFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFFF} Title.Alignment = taCenter

ParentShowHint = False Title.Caption = 'FT (MHz) ,


ShowHint = True eoo
OnClick = BitBtnFOTOClick end
end object DBEdit1: TDBEdit
object DBNavigator1: TDBNavigator Color = clAqua
DataSource = DataSource1 DataField = 'Cod'
end DataSource = DataSourcel
object DBGrid1: TDBGrid Font.Color = clBlue
Color = clWhite eoo
DataSource = DataSource1 object DBEdit2: TDBEdit
TabOrder = 1 Color = clAqua
Columns = < DataField = 'Desc'
item DataSource = DataSource1
Color = 14671839 Font.Color = clBlue
FieldName = 'Cod' end
Title.Caption = 'Código' object DBImage1: TDBImage
Title.Color = clBlack DataField = 'Encap'
Title.Font.Color = clYellow DataSource = DataSource1

Title.Font.Height = -11 ~d
end object BitBtnl: TBitBtn
item Caption = '&Fechar'
Color = 15921906 Font.Color = clWindowText

FieldName = 'Compl' Font.Name = 'MS Sans Serif'


Title.Caption = 'Complem.' OnClick = BitBtn1Click
Title.Color = 8092539 Kind = bkClose
Title.Font.Charset = DEFAULT_CHARSET end
Title.Font.Color = clRed object GroupBoxl: TGroupBox
end Caption = ' Complementar '
item Font.Style = [fsBold]
Color = clBlack object Labe12: TLabel
FieldName = 'Fab' Caption ~ 'Código'
Font.Color = clWhite end
Title.Caption = 'Fabricante' object Labe14: TLabel
end Caption = 'Descrição'
item end
Alignment = taRightJustify object Labe15: TLabel
Color = 13172735 Caption = 'Fab.'
FieldName = 'Vcb' end
Title.Alignment = taCenter object Labe16: TLabel
Title.Caption = 'Vcb (V)' Caption = 'Vcb'
end end
item object Labe17: TLabel
Alignment = taRightJustify Caption = 'Vce'
Color = 13172735 eoo
FieldName = 'Vce' object Labe18: TLabel
Title.Alignment = taCenter Caption = 'Ic'
Title.Caption = 'Vce (V)' eoo
end object Labe19: TLabel
item Caption = 'Pt'
Alignment = taRightJustify eoo
Color = 11184895 object Label10: TLabel
FieldName = 'Ic' Caption = 'HFE'
Title.Alignment = taCenter end
Title.Caption = 'Ic (A)' object Labelll: TLabel
end Caption = 'FT'
item end
Alignment = taRightJustify object EditCod: TDBEdit
Color = 16764622 Color = 8454143
FieldName ~ 'Pt' DataField = 'Cod'

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 13


Descrição textual do Form - (Continuação) CONCLUSÃO
"",1 I Conforme mencionado no início do texto, esta última
DataSource = DataSource2
end
lição tem por finalidade maior mostrar um pequeno exem-
object EditDesc: TDBEdit plo utilizando alguns componentes de acesso e
Color = 8454143
visualização de banco de dados.
DataField = 'Desc'
DataSource = DataSource2 Não há a pretensão de cobrir os pontos básicos des-
end
ta parte do ambiente Delphi, pois como pode-se notar,
object EditFab: TDBEdit
Color = 8454143 seria necessário um espaço demasiadamente grande, e
DataFie1d = 'Fab' não é este o escopo desta abordagem.
DataSource = DataSource2
end Diferentemente dos métodos de acesso a hardware,
object EditVcb: TDBEdit o acesso a banco de dados, devido ao grande número
Color = 8454143
DataField = 'Vcb' de usuários comerciais que utilizam o Delphi para de-
DataSource = DataSource2 senvolvimento neste campo, é amplamente tratado por
end
diversos autores com grande quantidade de títulos, mes-
object EditVce: TDBEdit
Color = 8454143 mo em português.
DataField = 'Vce' Com este último capítulo, encerramos este mini-cur-
DataSource = DataSource2
end so, que devido ao grande número de e-mails recebidos,
object EditIc: TDBEdit temos a certeza que foi de grande utilidade a inúmeros
Color = 8454143
DataField = 'Ic' leitores que pretendem extrair algo mais dos recursos
DataSource = DataSource2 oferecidos por um PC ao profissional da Eletrônica.
end
object Editpt: TDBEdit Foram abordados vários aspectos da programação
Color = 8454143 visual e linguagem Object Pascal, entretanto, como men-
DataField = 'Pt'
DataSource = DataSource2
cionamos em oportunidades anteriores, apenas arranha-
end mos a superfície deste interessante tópico que é a utili-
object EditHFE: TDBEdit zação de um PC para interfacear com o mundo externo.
Color = 8454143
DataField = 'HFE' Futuramente estaremos trazendo novas matérias re-
DataSource = DataSource2
ferentes ao assunto, sempre no esforço de manter o lei-
end
object EditFT: TDBEdit tor em sintonia com o uso destas ferramentas, que a cada
Color = 8454143 dia se tornam mais comuns e imprescindíveis àquele que
DataField = 'FT'
DataSource = DataSource2 trabalham com a eletrônica, em específico, com a parte
end de projetos digitais. _
end

object DataSource1: TDataSource


DataSet = Tab1e1
end

object Table1: TTab1e


Active = True
DatabaseName = 'C:\Windows\Desktop\Aula10\2'
TableName = 'tabTrans.DB'
end

object DataSource2: TDataSource


DataSet = Tab1e2
end
object Tab1e2: TTable
Active = True
DatabaseName = 'C:\Windows\Desktop\Aula10\2'
IndexFieldNames = 'Cod'
MasterFie1ds = 'Comp1'
MasterSource = DataSource1
TableName = 'tabTrans.DB'
end
object OpenPictureDia1og1: TOpenPictureDia1og
DefaultExt = 'BMP'
Filter = 'Ima.gem BMP (*.bmp) I*.bmp'
Tit1e = 'Importar Foto'
end

end

Fig 15 - Em tempo de execução.

14 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


ONDE ESTARÃO EXPOSTOS OS AVANÇOS TECNOLÓGICOS DOS SISTEMAS E PRODUTOS
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Elétrica e Eletrônica Eletrônicos e Similares do Estado de São Paulo
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eletroeletrônica e da informatica. transforma os pulsos que alimentam Na figura 1 temos o diagrama com-
Preencha, recorte e envie hoje mesmo o cupom a bobina do motor do relógio (defasa- pleto do conversor.
abaixo. Se preferir, solicite-nos através do telefone dos de 180 graus) em pulsos de fases A montagem pode ser feita na pe-
ou fax (de segunda à sexta das 08:30 às 17:30 h)
idênticas de 1 segundo. quena placa de circuito impresso ilus-
• Eletrônica Básica Sabemos que relógios eletrônicos/ trada na figura 2.
• Eletrônica Digital mecânicos têm uma precisão relativa- O circuito pode ser alimentado por
• Áudio e Rádio mente boa devido ao uso do cristal, pilha de 1,5 V, embora na aplicação
• CD Player - Reparos e Manutenção mas a parte mecânica é frágil. Assim, como relógio sejam utilizadas pilhas
• Televisão Cores e P&B é fácil obter um relógio parado por pro- de 1,25 V. •
• Videocassete
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• Eletrotécnica Alimentação de 5 a 12 V
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putadores, TVs, VCRs, fornos de microondas, telefones celulares, incrementados/decrementados um a
etc, incluem em seus projetos algum tipo de circuito eletrônico para um, mas se são mantidas pressiona-
a medição do tempo (relógio). Estes circuitos geralmente são re- das, os incrementos/decrementos são
gistros/contadores conectados em cascata para detectar a passa- mais rápidos podendo ser feita a pro-
gem da contagem por 60, 12 e 24 nos formatos de 12 e 24 horas. gramação das horas. A técnica para
Neste artigo descrevemos a montagem de um relógio usando excitar o display de anodo comum é
microcontrolador que pode ser adaptado a diversos tipos de proje- baseada na multiplexação onde a var-
redura dos dados que saem pela por-
tos que exijam este recurso.
ta D é controlada pelos transistores °1,
°2,°3e 04'
Os relógios são circuitos digitais res do relógio utilizarem esta base de
para a medição do tempo nos siste- tempo, eles precisarão contar até um
mas eletrônicos e, basicamente, são milhão para gerar um segundo. O PROGRAMA
construídos utilizando contadores de Os timers/contadores usados para
lógica sequencial (fIip-f1ops). A base de o relógio são de 16 bits, o que quer O programa começa chamando
tempo para gerar os pulsos nos con- dizer que sua maior capacidade de uma rotina de inicialização onde as
tadores do relógio pode ser obtida a contagem será de 65 535 ciclos de portas G e F são configuradas como
partir da própria frequência da rede de máquina (0,065 segundos). Os entradas e a porta L como saída. De-
energia ou a partir de um cristal de microcontroladores COP8 possuem pois, são configurados o timer 2, o re-
quartzo para uma precisão melhor. Os timers que permitem a sua programa- gistro de autocarga e as interrupções.
circuitos integrados dedicados à con- ção em vários modos de operação e O display é controlado pelo programa
tagem do tempo são chamados de se são habilitados, também podem de atua sobre a multiplexação. Conti-
relógios de tempo real, mas existe a gerar interrupções. O projeto usa o nuamente são testadas as teclas
possibilidade de se criar um progra- timer no modo PWM, modulação de conectadas à porta F e, dependendo
ma que cumpra as mesmas funções largura de pulsos, independentemen- do fato de alguma estar pressionada,
e, neste caso, temos relógios te do processador. Neste modo, os entra o bloco de código corresponden-
construídos por software. O circuito contadores são autodecrementados a te. Por exemplo, se foi pulsada a tecla
apresentado neste artigo é um relógio cada ciclo de máquina, gerando uma DEC, entra o decremento do contador,
desenvolvido por programa com for- interrupção quando o timer passa de detectando quando os dois primeiros
mato de 12 horas. OOOOH para FFFFH e, automaticamen- dígitos do contador passam por 00
te, é carregado a partir dos registros para os minutos, e depois são testa-
RxA e RxB. Pode ser gerada uma in- dos os outros dois dígitos quando pas-
FUNCIONAMENTO E CIRCUITO terrupção quando o timer é autocar- sam por 01 para as horas. A tecla INC
regado a partir do registro RxB e ou- detecta a passagem por 59 para os
Este circuito obtém os sinais para tra quando carregado a partir de RxA, minutos e a passagem por 12 para as
o funcionamento do relógio a partir do tendo diferentes vetores (endereços) horas. Os valores mostrados no display
oscilador do microcontrolador e sua para as rotinas de serviço. Para o de- são armazenados nas locações de
base de tempo é a frequência do cris- senvolvimento deste projeto foi utiliza- memória RAM 10H, 11H, 12H e 13H
tal X1 dividida por 10. Se usarmos um do o timer 2 do microcontrolador. e são acessados pelo programa atra-
cristal de 10 MHz, esta frequência é Este circuito utiliza três teclas para vés do endereçamento indireto do re-
dividida internamente por 10 nos seu funcionamento: a tecla INC gistro B. Os testes de seus valores e
microcontroladores COP8 de modo a incrementa o display, a tecla DEC atualização da hora também são rea-
gerar um ciclo de máquina de 1 decrementa e a tecla ON/OFF habilita lizados utilizando endereçamento in-
microssegundo (1I-1s).Se os contado- ou desabilita a contagem de tempo. Se direto, o que permite reduzir bastante

18 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


fazer inicialmente
cn kn
100 ~ Relógio com microcntrolador
~DO o~8 D6 é carregar no
L1
L3 C4
20
1110~F~C1
02 25 C::J
26 D4 29 •••
D7D5
D3 3031
D322728 R1a R8
100 nF acumulador o nú-
8
Lo 17 DY1 - DY4
mero a decodifi-
Display 4 Dígitos Anodo Comum
car com a instru-
ção LD A,[B] e,
depois, somar-se
ao endereço da
memória de pro-
grama onde se
encontra a tabela
com a instrução
ADDA#L(TABELA)
e, por último, exe-
cutar a instrução
LAID. Como o re-
sultado fica no
GND .33 Rg a R12 acumulador, ele
C3
CKo 2kn + 5 Vee deve ser movido
33pF para a porta D
onde estão liga-
o tamanho do código desenvolvido. As relógio. Os minutos são armazenados dos os catodos do display. É importan-
interrupções são geradas a cada 100 na forma decimal nas locações 10H e te ter em conta que a tabela deve ficar
milissegundos. Para isso são 11 H, e as horas nas locações 12H e na mesma página de 256 bytes em
inicializados os registros de autocarga 13H da memória RAM. Cada número que se executa a instrução LAID, isso
com C350H e, somente se habilita a deve ser decodificado em uma tabela porque a parte alta (7 bits mais signifi-
interrupção quando o timer T2 é para fazer sua conversão para o for- cativos) do contador de programa PC
autocarregado a partir do registro RB2. mato de 7 segmentos de modo a exci- não se altera com esta instrução. Sem
Cada 10 interrupções completam um tar o display. Geralmente, o acesso à dúvida, se a instrução LAID se encon-
segundo. Estas interrupções também tabela se faz pegando o número a tra na última locação de um bloco de
são detectadas quando completam um decodificar como um ponteiro que se memória de programa de 256 bytes, a
minuto para chamar a rotina de incre- soma ao endereço base onde é en- tabela pode estar no bloco seguinte.
mento, atualizando os minutos e ho- contrada a etiqueta TABELA. Para isso, A tabela utilizada para a decodificação
ras no display. se faz uso da instrução LAID que rea- dos números para o formato de 7 seg-
Na maioria dos sistemas eletrôni- liza um endereçamento indireto para mentos é a seguinte:
cos uma mesma tecla é usada para a memória de programa formando o x1000000
xOOOOOOO
x0010000
x1111000
x0010010
x0011001
xOOOO010
DECIMAL x1111001
x0110000
x0100100F
80H
9
A4H0H
8H
82H
9H
2H
F9H
BINÁRIO
COH
B OH
HEX
diversas funções. Para esta finalidade endereço de acesso com o valor en-
5
78624931 O
xgfedcba
são utilizados temporizadores por pro- contrado no acumulador para o byte
grama que medem o tempo transcor- baixo do contador de programa (PC).
rido desde o momento em que a tecla A parte alta do PC não é alterada com
foi pressionada, dando passagem às esta instrução e o dado tirado da ta-
rotinas correspondentes. Se uma das bela fica armazenado no acumulador
teclas INC/DEC for pulsada brevemen- depois de executada a instrução. Para
te, ela incrementa/decrementa somen- decodificar um número para sete seg-
te em um dos displays, mas se é mentos por programa, o que se deve
mantida pressionada por mais tempo
o incremento ocorre com maior velo- LISTA DE MATERIAIS
cidade. O registro etiquetado com o
Semiconductores:
nome TEMPK cumpre esta função.
Para acender e apagar o ponto do ter- Clj -MicrocontroladorCOP88GR740
01 a03 -Transistor 2N2222 (NPN). É importante que o cristal do
ceiro dígito, encarregado de sinalizar
DY1 - DY4 -Display de anodo comum
os segundos, se faz uso dos estados microcontrolador seja de 10 MHz. Ao
de 4 dígitos.
dos bits. Um bit somente pode ter dois Resistores (1/8 W, 5%): gravar o microcontrolador, selecione o
estados, alto ou baixo. A cada segun- oscilador a cristal com a resistência in-
R1 aR? - 100 Q Rs aR11 - 2 kQ
do transcorrido o bit SEGU é comuta- Capacitores: terna, reset ao ligar, porta F e
do na interrupção T2B. A multiplexação C2 e C3- 33 pF - cerâmicos.
desabilite as demais. Leve em consi-
testa se o valor correspondente ao ter- C1 -100 nF -cerâmico. deração que as horas e minutos são
ceiro dígito vai ser mostrado ou não. A C4 -10 ~F - eletrolítico. armazenados na memória RAM do
tecla ON/OFF também utiliza a técni- Diversos: microcontrolador e é preciso manter o
ca de comutação de bits para sua fun- Xj - cristal de 10MHz. circuito constantemente alimentado
81 a 83 - Pulsadores. para segurar esta informação.
ção de habilitação/desabilitação do

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 19


CÓDIGO: IFNE A, #Ox13 ;valor armazenado no endereço 13H.
;************************ JMP RETAR_l
;** Relógio.
;******************************* IFBITSEGU,FLANG ;Este bloco de programa faz
;piscar o
.incld COP8SGR.inc :ponto do terceiro
:dígito,indicando os
BLOQUEIO = O ;segundos.
ON_OFF= 1 SBIT 7, PORTD ;Apaga o ponto.
SEGU = 2 JMP RETAR_l

.sect registro,reg 7,PORTD ;Acende o ponto.


DECIMOS: .dsb 1
MINUTO: .dsb 1 "------------------------------------------------------------------
,---------------------~-~------------------------------------------
PONTEIRO_RAM: .dsb 1 RETAR_l: DRSZ RETARDO ;Evita ruído nos pulsadores.
REGISTRO: .dsb 1 JMP MULTIPLEXAR
CONTROLE: .dsb 1
FLANG : .dsb 1 LD RETARDO,#Ox40
RETARDO: .dsb 1 IFEQ PORTFP,#OxFF ;Detecta se algum pulsador
TEMPK: .dsb 1 : foi ativado .
.endsect

.sectcode, rom DRSZ TEMPK ;Temporiza para detectar se


i************************************************ ;os pulsadores
INICIO:JSR INICIALIZAÇAO ;permanecem pressionados.

RE_INICIO: RBIT BLOQUEIO,FLANG LD TEMPK, #OxlO ;Incrementa ou decrementa


:Habilita a leitura dos ;mais rápido o valor
;pulsadores JMP STAR ;mostrado no display.
LD RETARDO,#OxFF ;Prepara-se para evitar o
;ruído do pulsador liberado TEST_BLOQ IFBIT BLOQUEIO,FLANG
LD TEMPK, #Ox02 :Bloqueia o acesso aos
:pulsadores.
JMP MULTIPLEXAR
SBIT BLOQUEIO,FLANG
MULTIPLEXAR: LD TEMPK, #OxFF
DRSZ REGISTRO ;Temporiza a multiplexação. "---------------------------------------------------------~--------
,------------------------------------------------------------------
JMP RETAR_l
STAR: IFBIT 3,PORTFP
REPETIR:
ADECODIFICAR
A,PONTEIRO_RAM
A,B
A, #Ox14H ;0 armazenado
;0


LD A,PONTEIRO_RAM incrementado
endereço
próximo
:Compara-se do no
se o
dígito
dígito
chegou ;Detecta se a tecla ON/OFF foi pulsada.
;a
:ao
; decodificar
;ponteiro
endereço B.dígito.
último para acessar JMP INCRE
IFNE IFBITON_OFF,FLANG ;Este bit se
;encarrega da comutação no
JMP
OFF
INCRE
JSR
MlNUTO,#60
ROTINA_OFF :acendimento e apagamento do
LD :temporizador.
OFF: JMP SBIT T2CO,T2CNTRL
SBIT ON_OFF,FLANG ;Bit de comutação para o
;pulsador ON/OFF.
;Inicializa o timer T,.
;Localização da RAM usada
;como contador = 60.
:Fim do bloco anterior
LD PONTEIRO_RAM,#OxlOH ;Inicializa variáveis ;de programa.
para una nova varredura. ;Chama a rotina que
LD CONTROLE,#OlH ;desabilita o temporizador.
JMP REPETIR

DECODIFICAR: LDPORTD,#OxFF ;Apaga o display por INCRE: IFBIT 2,PORTFP ;Este bit testa se a
;uns microssegundos. tecla INC foi pulsada.
LD A, [B] ;Decodifica o JMP DECRE
:conteúdo do acumulador JSR INCREMENTAR ;Incrementa o display.
ADD A,#L(TABELA) ; na tabela.

LAID DECRE: IFBIT 1,PORTFP ;Testa se a tecla DEC


X A,PORTD ; foi pulsada.
JMP SAL_
LD A,CONTROLE ;Controla os transistores LD B,#OxlO ;Bloco do programa que
;na porta L. ;faz a contagem descendente
X A,PORTLD OUTRO_2: LD A, [B] ;Bloco que decrementa o
;temporizador.
LD A,CONTROLE :Realiza a multiplexação. DEC A
RC X A, [B]
RLC A IFNE A, #OxOO
X A,CONTROLE JMP SAL_
LD [B+] ,#Ox09
LD A,PONTEIRO_RAM ;Detecta se está IFEQ Oxll, #OxOO ;Testa se os minutos
;sendo mostrado no display o ;chegaram a 00.

20 SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000


JMP TEST_1 LD PORTGC,#OxOO ;Configura a porta G
JMP OUTRO_2 ;como entrada.
TEST_1: LD [B+],#Ox05 :Carrega 5 na locação LD PORTGD,#Ox3F
:apontada por B. LD PORTFC,#OxOO ;Configura a porta F
;como entrada.
LD A, Ox13 :Testa se as horas chegaram a 1. LD PORTFD,#OxFF
SWAPA LD PORTLC,#OxFF :Configura a porta
OR A, Ox12 :L como saída.
IFNE A, #Ox01 LD PORTLD,#OxFF
JMP OUTRO_2 LD TMR2LO,#OxOI ;Inicializa o timer com 0001H.
LD Ox12H, #Ox02 :Carrega 12 horas no LD TMR2HI,#OxOO
:re1ógio (disp1ay). LD T2RALO,#Ox50 :Carrega o registro T2A
LD Ox13H, #Ox01 ;com C350H
JMP MULTIPLEXAR LD T2RAHI,#OxC3 ;para temporizar 50
;milissegundos.
LD T2RBLO,#Ox50 :Carrega o registro T2B
TABELA: .BYTEOxCOH :0 :Tabela de dados que :com C350H
:contém os valores para LD T2RBHI,#OxC3 :para temporizar 50
.BYTEOxF9H :1 :mostrar no disp1ay de LEDs :milissegundos.
: de 7 segmentos. LD T2CNTRL,#Ox80 ;Configura o timer T2
.BYTEOxA4H :2 ;no modo PWM .
.BYTEOxBOH :3 SBIT T2ENB,T2CNTRL ;Habilita a interrupção
.BYTEOx99H :4 ; (autocarga RIB) .
.BYTEOx92H :5
.BYTEOx82H :6 SBIT GIE,PSW :Habilitação geral de
.BYTEOxF8H :7 :interrupção .
.BYTEOx80H :8 LD PONTEIRO_RAM,#OxlOH ;Inicializa variáveis
.BYTEOx90H :9 LD CONTROLE,#OlH
.BYTEOxFFH :A LD DECIMOS,#lO ;Localização usada como
.BYTEOx86H :E :contador de relógio .
0
,------------------------------------------------------------- _
LD OxlO,#O :Inicializa a hora às 12.00
.sect interrrupção, rom, ABS=OxOOFF LD Oxll, #0
:Endereço OOFFH da memória de programa. LD Ox12,#2
VIS :Vetoriza o serviço de interrupção. LD Ox13,#1
.endsect
ON_OFF,FLANG RBIT
;Bloco que desativa
.sect VECTORinterupT2B,rom,ABS=Ox01E8 :Endereço :0 timer .
01E8H da memória de programa. RBIT T2CO,T2CNTRL :Desliga o timer T2•
.ADDRW INTERUP_T2B :Endereço onde está a SBIT SEGU,FLANG :Desativa a visualização do
interrupção (T2B). ;ponto indicador
.endsect ;de segundos .
RET

; '11'11'1'111'1'11' 'I '11''''II'I'IIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII'llIlIlIIIIIJ!I!1I1:1: !JIIIII':I:i:1 1111 11 1I 1111 11:11I1I:i1l1l1l111l1l1l1l1l1l1l1l1l1l1:1l

.sect InterrupçãoTimer2B,rom,ABS=Ox0200;Interrupção
T1B. INCREMENTAR:
INTERUP_T2B: LD B, #Ox10
DRSZ DECIMOS ;Decrementa e, se chegou a
:zero, detecta A, [B] :Incrementa os valores
JMP SAL_INT2B :0 tempo de um segundo. :mostrados no display.
LD DECIMOS,#10 :Localização RAM usada INC A
:como contador = 10. X A, [B]
IFBITSEGU,FLANG ;Comutador para permitir IFNE A, #Ox09 ;Testa se o dígito é
; o acendimento e ;igual a 9.
JMP ;apagamento do ponto JMP SAL_DEC
:indicador de segundos. LD [B+],#OxOO
SBIT SEGU,FLANG IFEQ Oxll, #Ox05 :Testa se os minutos
JMP DEC_MlNUT :chegaram a 59.
JMP TEST_12
COMUTA_SEGUN: JMP OUTRO_1
RBIT SEGU,FLANG TEST_12: LD [B+] ,#OxOO ;Carrega O na localização
:apontada por B.
DEC_MINUT: DRSZ MINUTO :Decrementa e, se chegou LD A, Ox13
:a zero, detecta SWAPA
JMP SAL_INT2B ;0 tempo de um minuto. OR A, Ox12
LD MINUTO,#60 ;Loca1ização RAM usada IFNE A, #Ox12 ;Testa se as horas chegaram a 12.
;como contador = 60. JMP OUTRO_1
JSR INCREMENTAR :Decrementa o display LD Ox12, #Ox01 :Carrega 12 horas no relógio
:cada minuto. : (display) .
LD Ox13, #OxOO
SAL_INT2B:
RBIT T2PNDB,T2CNTRL ;Resseta aviso de SAL_DEC: RET
:interrupção pendente. :Retorno .
RETI :Retorno de interrupção. .endsect
;111;1111111111111;1111111:11:::1:11111111111111;1111,1111:11111:1111111111,'I 1111 1l11:i:1 1111111111 1II1IiIlIlIlIlillll:::1I 1:11 1:11:1 11 li 1111 11 11

INICIALIZACÃO: .end INICIO

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABRl2000 21


INVERSORES DE ••••••

FREOUENCIA
Alexandre Capelli

o que torna a manutenção indus-


Atualmente, notamos que o ramo de prestação de serviços vem trial complicada é justamente isso. De
um lado, temos um inversor de fre-
crescendo muito em nosso país. O emprego quase que vitalício,
qüência alimentado com 380 VCA, e
como havia na época de nossos pais, está em extinção. Os encar- que consome 30 amperes, e do outro,
gos e compromissos assumidos em uma contratação, definitiva- um delicado PC, que se comunica com
mente, deixaram de ser interessantes para o empresário. Hoje, surge ele através de uma sensível porta
RS232 ou 485. O que isso sugere? É
uma nova oportunidade, que é justamente o serviço autônomo. a mesma coisa que colocarmos um
Consciente disso, a revista Saber Eletrônica (mais uma vez) pro- "poodle " para brincar com um
porcionará ao seu leitor subsídios para que se atualize e possa "rottweiler". Todo cuidado é pouco!

competir nesse novo mercado. Através de uma série de artigos,


começaremos a abordar a eletrônica industrial. Esperamos com 2 - Acionamento de
isso abrir novas oportunidades. A Eletrônica Industrial tem como motores elétricos

alvo máquinas caras, muitas vezes atingindo a soma de milhares


Um dos equipamentos mais clás-
de dólares! Nesse caso, uma manutenção eficiente é mais do que sicos da Eletrônica Industrial é o
bem vinda, porém o profissional de manutenção deve possuir cer- "acionamento".lmaginem uma fábrica
tas qualidades. Diga-se de passagem, o mercado está muito ca- de papel, por exemplo. O produto deve
ser "bobinado" pelas várias etapas do
rente desse tipo de profissional, e procura desesperadamente por seu processo fabril, e, para isso, as
essas "moscas brancas". bobinas devem manter o papel estica-
Bom, chega de papo, e mãos a obra! Começaremos nossa série do. Notem pela figura 1, que a rota-
ção e o sincronismo entre os dois mo-
com o mais clássico equipamento industrial utilizado hoje em dia: o tores elétricos deve ser extremamen-
inversor de freqüência. te precisa, pois caso um motor A "gire"
mais rápido que um S, o papel ficará
com folga (criando uma 'barriga'). Por
1- O que é Eletrônica Industrial? paração para o leitor, é comum encon- outro lado, se o motor S tender a "gi-
trarmos transistores como o 2N 3055 rar" mais rápido que o A, o papel po-
Antes de definirmos inversores de em etapas de potência para fontes de derá se esticar a ponto de quebrar. O
freqüência, vamos esclarecer o con- alimentação nos projetos de televiso- acionamento, nesse caso, é utilizado
ceito de Eletrônica Industrial. Trata-se res, aparelhos de som, etc ... Quando para controlar a velocidade de rotação
do ramo da Eletrônica dedicado ao falamos em 10 A ou 15 A, no reparo e torque do motor, de modo a manter
estudo de equipamentos e dispositi- de um eletrodoméstico, os "cabelos a correta tensão mecânica do papel .
vos destinados ao controle de proces- chegam a arrepiar"; e os semicon- Normalmente, utiliza-se um aciona-
sos de produção. Normalmente, o dutores que estamos acostumados mento para cada motor.
ambiente industrial necessita de altas são os famosos: SC 548, TIP 31, 1N Assim como vimos o exemplo em
potências elétricas. As tensões são 4004, etc ... uma "máquina de fazer papel", os
trifásicas, e podem ultrapassar os 660 Pois é, para a indústria, eles não acionamentos são utilizados nos mais
VCA de amplitude. Apenas como com- "fazem nem cócegas". diversos equipamentos, tais como

22 SABER ELETRÔNICA Nº 327/A8R/2000


operacionais, cuja função é enviar ao
Figura 1
próximo módulo uma tensão proporci-
onal à diferença entre a tensão de con-
trole (velocidade desejada) , e a ten-
são real (velocidade real do motor).
Isso quer dizer que, para comandar-
Conversores \ Papel mos uma velocidade para o motor,
CC "sendo
basta "injetarmos" uma tensão DC na
Hbobinado"
R ----r:::7I + cc entrada do primeiro módulo.
S
T A rotação do motor será proporci-
onal a essa tensão de controle. Em
R ----r:::7I + cc máquinas operatrizes, por exemplo,
S essa tensão é enviada pelo comando
T
numérico, e seu valor está entre O a
10 V.Para garantir que essa rotação
guindastes, elevadores, máquinas- fer- A fórmula que mostra o comporta- não se altere, quando o motor estiver
ramenta, etc ... mento de um motor CC é apresenta- com carga, um pequeno gerador de
Há duas famílias de acionamentos: da a seguir, onde: E = tensão de ali- tensão "DC" é acoplado mecanica-
acionamentos de corrente contínua mentação ( armadura); K = constante mente ao eixo do motor. A tensão de
(também chamados conversores CC), de material; = densidade do fluxo
<I> saída desse gerador fica sujeita às
e os acionamentos de corrente alter- magnético; e 11 = velocidade de rota- variações de velocidade do motor, vis-
nada (também chamados de inverso- ção (rpm). to que o eixo do gerador gira na mes-
res de freqüência). O primeiro deles já ma velocidade do motor.
se tornou obsoleto, e é utilizado atual- E=K·cp·11 Quando a rotação tende a cair, a
mente apenas em situações bem es- tensão do gerador tende a diminuir e,
pecíficas. Mesmo assim, teremos de Resumindo, em um motor CC, a imediatamente a tensão de saída do
estudá-Io um pouco, para que possa- velocidade de rotação é proporcional módulo 1 aumenta, comandando um
mos compreender melhor os inverso- à sua tensão de alimentação, e o acréscimo de corrente para o segun-
res de freqüência (assunto deste arti- torque é proporcional à corrente que do módulo. Com uma corrente maior,
go). circula pela armadura ( enrolamento o torque do motor aumenta, e sua ve-
do rotor ). locidade volta ao valor desejado.
Também o fluxo magnético influen- Quando a carga do motor é retirada, o
3- Acionamento CC cia a rotação, só que de modo inverso processo é o inverso, isto é, a tensão
( quanto maior o fluxo, menor a rota- do gerador aumenta, a tensão propor-
A Saber Eletrônica já publicou vá- ção, e vice- versa ). cional do módulo 1 diminui, e a cor-
rios artigos sobre o funcionamento de A figura 2 mostra o esquema ge- rente do módulo 2 também diminui,
um motor de corrente contínua e seus ral de um acionamento CC : reduzindo o torque, e impedindo o
princípios eletromagnéticos, entretan- Notem que o acionamento é forma- acréscimo de velocidade.
to, vale a pena relembrar alguns con- do por 4 blocos básicos: regulador de Nada disso funcionaria sem um
ceitos. velocidades; regulador de corrente; "elo" de ligação entre as duas primei-
O motor CC tem como principal gerador de pulsos de disparo; e ponte ras "malhas" de controle e a ponte
qualidade seu alto torque, e prova dis- retificadora. O primeiro bloco é forma- retificadora. Essa é justamente a fun-
so é que no metrô de São Paulo, bem do por uma malha de amplificadores ção do terceiro bloco. Esse bloco é um
como nos ônibus elétricos, o motor é
CC. Esse tipo de motor é largamente Velocidade
utilizado em tração elétrica, situação desejada

em que necessitamos de alto torque 3 4


(principalmente na partida).
Como tudo na vida, também temos
desvantagens em corrente contínua. O
motor CC, devido à construção do seu
roto r, e à comutação do coletor (
faiscamento), não pode atingir uma
velocidade muito alta. Outra desvan-
tagem é a necessidade de constante
manutenção (troca de escovas, limpe-
za, balanceamento, etc ...) •.....
Atualmente, os custos de manuten-
ção e o alto preço do motor CC limita- /' _ ~ "" Eixo Motor
ram a sua utilização em situações que Figura 2 "TG" (taco-gerador) do motor
exigem um torque muito alto.

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 23


gerador de pulsos de disparo. Através N= 120.f/ P alimenta a segunda etapa, constituí-
da tensão proporcional do módulo 2 onde: N= rotação em rpm da de seis transistores IGBT's, e que,
(que é também resultado da propor- f= freqüência da rede, em Hz através de uma lógica de controle (ter-
ção do módulo 1), esse módulo deslo- p= número de pólos ceira etapa), "liga e desliga" os tran-
ca os pulsos de disparo da ponte sistores de modo a alternarem o sen-
retificadora, aumentando ou diminuin- Assumindo que o número de pó- tido de corrente que circula pelo mo-
do a potência do motor. los de um motor AC seja fixo (deter- tor.
O funcionamento detalhado desse minado na sua construção), ao variar- Antes de estudarmos como é pos-
bloco não será explorado neste arti- mos a freqüência de alimentação, va- sível transformar uma tensão DC em
go, porém é interessante para o leitor riamos na mesma proporção, sua ve- AC, através do chaveamento de tran-
aprender sobre o circuito integrado locidade de rotação. sistores em um circuito trifásico, vamos
mais utilizado para essa função, e tra- O inversor de freqüência, portan- fazer uma "prévia", em um circuito
ta-se do TCA 785. Na Saber Eletrôni- to, pode ser considerado como uma monofásico. Observem a figo 4 , e no-
ca número 322, o artigo "Controle de fonte de tensão alternada de freqüên- tem que a estrutura de um inversor
fase com o integrado TCA 785" de- cia variável. Claro que isso é uma apro- trifásico é praticamente igual ao nos-
monstra, com muitos detalhes, como ximação grosseira, porém dá uma so modelo monofásico. A primeira eta-
esse dispositivo opera. idéia pela qual chamamos um pa é o módulo de retificação e
O quarto e último bloco trata-se acionamento CA, de "inversor de fre- filtragem, que gera uma tensão DC fixa
apenas de uma ponte retificadora qüência". (barramento DC) e que alimenta 4 tran-
trifásica,(formada geralmente por ·Os circuitos internos de um inver- sistores IGBT's.
SCR's), que é ligada ao motor através sor são bem diferentes de um Imaginem agora que o circuito de
de um sensor de corrente (S). Esse acionamento CC (converso r CC). A fi- lógica de controle ligue os transisto-
sensor propicia uma tensão de refe- gura 3 ilustra um diagrama simplifica- res 2 a 2 na seguinte ordem: primeiro
rência ao módulo 2 (regulador de cor- do dos principais blocos. tempo- transistores T, e T4 ligados, e
rente) proporcional à corrente A primeira etapa do circuito é for- T3 e T2 desligados. Nesse caso, a cor-
consumida pelo motor. mada por uma ponte retificadora (onda rente circula no sentido de A para B
Conforme foi dito anteriormente completa) trifásica, e dois capacitores (fig. 5); segundo tempo- transistores
esse tipo de acionamento ficou obso- de filtro. Esse circuito forma uma fonte T1 e T4 desligados, e T3 e T2 ligados.
leto, e está sendo substituído pelos DC simétrica, pois há um ponto de ter- Nesse caso, a corrente circula no sen-
inversores de freqüência. ra como referência. Temos então uma tido de B para A (fig. 6).
tensão contínua + V/2 (positiva)e, uma Ao inverter-se o sentido de corren-
-V/2 (negativa) em relação ao terra, te, a tensão na carga (motor) passa a
4 - Inversores de freqüência formando o que chamamos : ser alternada, mesmo estando
"barramento DC". O barramento DC conectada a uma fonte DC. Caso au-
A função do inversor de freqüên-
cia é a mesma do conversor CC, isto
+
é, regular a velocidade de um motor
elétrico mantendo seu torque (conju-
gado). A diferença agora é o tipo de R
motor utilizado. Os inversores de fre- S
qüência foram desenvolvidos para tra- T
balhar com motores AC.
O motor AC tem uma série de van-
tagens sobre o DC:
- baixa manutenção
- ausência de escovas comutadoras Lógica de controle
- ausência de faiscamento Figura3 ePWM
- baixo ruído elétrico
- custo inferior
- velocidade de rotação superior +

Essas vantagens levaram a indús-


tria a desenvolver um sistema capaz
de controlar a potência (velocidade + Rede
torque) de um motor AC.
Conforme vemos na fórmula a se-
guir a velocidade de rotação de um
motor AC depende da freqüência da
rede de alimentação. Quanto maior for
a freqüência, maior a rotação e vice- Lógica de controle
versa. Figura4

24
SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000
+ A lógica de controle proporcionará mostra a figura 8. Notem que as três
as seguintes combinações de pulsos fases estão defasadas de 120º elétri-
para ativar (ligar) os IGBT's: cos, exatamente como a rede elétrica
trifásica.
Figura5
B 1º tempo T1' T2' T3
2º tempo T2' T3, T4
3º tempo T3,T4' T5 5 - Curva V/F
4º tempo T4' T5' T6
5º tempo T5' T6' T1 Como vimos anteriormente, se va-
6º tempo T6' T1' T2 riarmos a freqüência da tensão de sa-
+
ída no inversor, alteramos na mesma
As possibilidades T1,T3,T5'e T4'T6' proporção, a velocidade de rotação do
T2 não são válidas, pois ligam todas motor.
Figura6 as fases do motor no mesmo potenci- Normalmente, a faixa de variação
al. Não havendo diferença de potenci- de freqüência dos inversores fica en-
al, não há energia para movimentar o tre 5 e 300 Hz (aproximadamente).
motor, portanto essa é uma condição A função do inversor de freqüên-
proibida para o inversor. cia, entretanto, não é apenas contro-
Vamos analisar uma das condi- lar a velocidade de um motor AC. Ele
mentemos a freqüência de chavea- ções, e as restantes serão análogas. precisa manter o torque (conjugado)
mento desses transistores, também No 1º tempo temos T1,T2,eT3 ligados, constante para não provocar altera-
aumentaremos a velocidade de rota- e os restantes desligados. O ções na rotação quando o motor esti-
ção do motor, e vice-versa. Como os barramento DC possui uma referência ver com carga.
transistores operam como chaves (cor- central (terra), portanto temos +V/2, e Um exemplo clássico desse proble-
te ou saturação), a forma-de-onda de -V/2 como tensão DC. Para que o ma é a máquina operatriz. Imaginem
tensão de saída do inversor de fre- motor AC possa funcionar bem, as ten- um inversor controlando a velocidade
qüência é sempre quadrada. sões de linha Vrs, Vst, e Vtr devem de rotação de uma placa (parte da
Raramente encontramos aplica- estar defasadas de 120º. O fato da for- máquina onde a peça a ser usinada é
ções monofásicas nas indústrias. A ma-de-onda ser quadrada e não fixada) de um torno. Quando introdu-
maioria dos inversores são trifásicos, senoidal (como a rede) não compro- zimos a ferramenta de corte, uma car-
portanto, façamos outra analogia de mete o bom funcionamento do motor. ga mecânica é imposta ao motor, que
funcionamento, tomando como base Para esse primeiro tempo de deve manter a rotação constante. Caso
ainda o inversor trifásico da figura 3. chaveamento, teremos: a rotação se altere, a peça pode apre-
A lógica de controle agora precisa dis- Vrs = +V/2 - V/2 = O sentar um mau acabamento de
tribuir os pulsos de disparos pelos 6 Vst = + V/2 - (- V/2)= + V usinagem.
IGBT's, de modo a formar uma tensão Vtr = -V/2 - V/2 = - V Para que esse torque realmente fi-
de saída (embora quadrada) alterna- que constante, por sua vez, o inversor
da e defasada de 120º uma da outra. Notem que quando falamos em deve manter a razão V/F constante.
Como temos 6 transistores, e devemos Vrs, por exemplo, significa a diferença Isto é, caso haja mudança de freqüên-
ligá-Ios 3 a 3, temos 8 combinações de potencial entre R (no caso como cia, ele deve mudar ( na mesma pro-
possíveis, porém apenas 6 serão váli- T1, está ligado é igual a + V/2 )e S ( + porção) a tensão, para que a razão se
das, conforme veremos a seguir. V/2 também). Analogamente : Vst = + mantenha, por exemplo:
Na figura 7 representamos os V/2 - ( -V/2) = + V , e por aí vai!
IGBT's como chaves, pois em um in- 1 2 3 4 S 6
+ vL --- .
versor é assim que eles funcionam. Caso façamos as seis condições
Caso o leitor tenha interesse em estu- (tempos) que a lógica de controle es-
dar mais detalhadamente o funciona- tabelece aos IGBT's, teremos a se-
.
mento do IGBT, a revista Saber nº 326 guinte distribuição de tensões nas 3
publicou um artigo completo sobre o fases do motor. "':120'~,
assunto. ··
+V
Vst
Vtr
+Vtempo)
+V
(6º
(5º Vrs
+V
(1ºtempo)
(2º
·
(4º
(3º
O-v
-v
-v
O -v
O

T5,
T6'
T3'
T2, T1,
T6'
T4' T1, T6T2,T3
T4,T5
T5'
T3' T2
T4
T1
TS
-v .
ov -+:120'+
, ,
..r: T4
,
,
,

_Y-
2
"Traduzindo" essa tabela em um -v

Figura7 diagrama de tempos, teremos as três


Figura8
formas-de-onda de tensão, conforme

SAB~R ~L~TRÔNICA Nº 327/ABR/2000 25


f = 50 Hz V = 300 V deixá-Ia próxima do limite inferior, pois Na verdade ele varia tensão e freqüên-
V/f = 6 assim diminuímos as interferências cia, de modo a otimizar o torque para
Situação 1: o inversor foi progra- eletromagnéticas geradas pelo siste- qualquer condição de rotação (baixa
mado para enviar 50 Hz ao motor, e ma (EM I). ou alta). É como se ficássemos
sua curva V/f está parametrizada em parametrizando a cada ms, uma nova
6. Automaticamente, ele alimenta o curva V/f para cada nova situação. O
motor com 300 V. 6 - Inversor Vetorial inversor vetorial controla V/f através
das correntes de magnetização e ro-
F = 60Hz V = 360 V Podemos classificar os inversores tórica do motor.
V/f = 6 em dois tipos: inversores escalares e Normalmente um tacômetro, ou um
Situação 2 : o inversor recebeu vetoriais. Os escalares e vetoriais pos- encodersão utilizados como sensores
uma nova instrução para mudar de suem a mesma estrutura de funciona- de velocidade, formando uma "malha
50 Hz para 60 Hz. Agora a tensão pas- mento, mas a diferença está no modo fechada" de controle de velocidade.
sa a ser 360 V, e a razão V/f mantém- em que o torque é controlado. Como ainda estam os iniciando os
se em 6. Acompanhe a curva mostra Nos inversores escalares, como estudos sobre inversores, deixaremos
na figura 9. dissemos anteriormente, a curva V/f é os vetoriais para os próximos artigos
O valor de V/f pode ser programa- fixada (parametrizada), tomando como da Saber Eletrônica.
do (parametrizado) em um inversor, e base o tipo de regime de trabalho em
seu valor dependerá da aplicação. que o inversor irá operar. Existe po-
Quando o inversor necessita de um rém, uma condição problemática que 7 - Conclusão
grande torque, porém não atinge ve- é justamente o ponto crítico de qual-
locidade muito alta, atribuímos a ele o quer sistema de acionamento AC: as Esse artigo abordou apenas o fun-
maior V/f que o equipamento puder baixas rotações. O sistema AC não cionamento básico de um inversor de
fornecer, e desse modo ele terá um consegue um bom torque com veloci- freqüência escalar. Nos próximos, pre-
melhor rendimento em baixas veloci- dades baixas, devido ao próprio ren- tendemos mostrar as aplicações dos
dades, e alto torque. Já no caso em dimento do motor AC. Para compen- inversores. Indicaremos como
que o inversor deva operar com altas sar esse fenômeno, desenvolveu-se o dimensionar, parametrizar, e escolher
rotações e com torques não tão altos, inversor de freqüência vetoria!. o tipo correto para diversas aplicações
parametrizamos um V/F menor, e en- Muito mais caro e complexo que o industriais (máquinas - ferramenta, ele-
contraremos o melhor rendimento para escalar, ele não funciona com uma vadores, etc ...).
essa outra situação. Mas, como o in- curva V/f pré- fixada (parametrizada). Até a próxima! -
versor pode mudar a tensão V, se ela
é fixada no barramento DC, através da
retificação e filtragem da própria rede?
O inversor altera a tensão V, oriun-
da do barramento DC, através da mo-
dulação por largura de pulso (PWM).
A unidade lógica, além de distribuir os
pulsos aos IGBT's do modo já estuda-
do, também controla o tempo em que
cada IGBT permanece ligado (ciclo de
trabalho).
Quando V tem que aumentar ,os
pulsos são "alargados" (maior tempo
em ON), e quando V tem que diminuir,
os pulsos são "estreitados". Dessa for-
ma, a tensão eficaz entregue ao mo-
tor pode ser controlada.
A freqüência de PWM também
pode ser parametrizada, e geralmen-
te encontra-se entre 2,5 kHz e 16 kHz.
Na medida do possível, devemos

v
CurvaY
- F
360 V

300V ---- -" ---- -"-/"


- , - :: ~ (funçãolinear)
Constante
,

50 6u
. Conjuntode 5 inversores
defrequência,
utilizados
emumcentrode usinagem.O maiordeles,à
Figura9 Hz
direita,acionao eixo-árvore
damáquina, e osoutros4 movimentam
oseixos.

26 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


STATION5t
Estação de Desenvolvimento em
Microcontroladores 8051- Parte 111:

Controle de dados digitais e analógicos


Autores: Elmo Dutra da Silveira Filho, Msc - elmo@malbanet.com.br - Instrutor de Ensino
Técnico - Centro Tecnológico de Mecatrônica - SENAI - RS - www.malbanet.com.br/
professorelmo e Miguel dos Santos - Técnico em Informática Industrial -

Variáveis digitais e analógicas 1X2°=1 de chips denominados conversores AI


1 X 21 = 2 O. Estes chips são dedicados à tarefa
Hoje utilizamos no dia-a-dia o sis- O X 22 = O de, a partir de uma tensão de entra-
tema de base decimal, que é constitu- 1 X 23 = 8 da, converter para valores proporcio-
ído de dez algarismos de O a 9. Qual- O X 24 = O nais em binário. A figura 1 ilustra um
quer número pode ser decomposto em 1 X 25 = 32 conversor AIO de 8 bits:
um somatório de números em base 10. 1X26=64
Veja o número 2739, por exemplo: OX 27 = O p O + 64 + 32 + O +8
+ O + 2 + 1 = 107 (decimal)
AJD
9 X 10°= 9 X 1·= 9
Vin
3X 101=3X 10=30 Ao conjunto de 8 bits denomina- 8 bits
7 X 102= 7 X 100 = 700 mos byte. O dígito da direita é o me-
2 X 103= 2 X 1000 = 2000 ::::} 2000 nos significativo (LSO) e o da esquer- DO

+ 700 + 30 + 9 = 2739 da é o mais significativo (MSO), como Figura 1- Conversar AJO de 8 bits.
seria no caso anterior a unidade e o
Certamente, uma das maiores van- milhar. Com 8 bits conseguimos 28= A tensão de entrada Vin, depen-
tagens dos sistemas microprocessa- 256 combinações - de O a 255 - dendo do chip, pode ser de Oa 5 volts
dos é a velocidade de processamento 00000000 até 11111111. Números (fundo de escala). Se o chip ler 0,00
de informações. Isto é possível porque, maiores podem ser representados em volts, indicará na saída o valor
em termos de eletrônica, os circuitos 16 ou mais bits (32 e até 64 bits). Com 00000000. Se ler 5,00 volts (o fundo
digitais reconhecem apenas dois ní- 16 bits alcançamos 216= 65536 com- de escala) indicará na saída o valor
veis: O (não tem tensão) e 1 (tem ten- binações, de 0000000000000000 até 11111111 . A tensão de 2,50 volts na
são). 1111111111111111. entrada representará o valor 01111111
O nível lógico O (zero ou nível bai- Como podemos observar, na lógi- (127 em decimal, a metade de 255).
xo) equivale a uma tensão de aproxi- ca binária, só existem dois níveis para Com um conversor AIO de 8 bits con-
madamente O volts e o nível lógico 1 reconhecimento: O e 1, possibilitando seguimos ter 28=256 combinações.
(um ou nível alto) equivale a uma ten- altas velocidades de processamento, Para ler uma temperatura de 1000
são de aproximadamente 5 volts (cir- e qualquer número pode ser decom- graus Celsius de um forno, teríamos
cuitos TIL - padrão do mercado). Para posto ou convertido para esta base 1000 / 256 P aproximadamente 4
o reconhecimento de conjunto de dí- (até a lógica do ponto flutuante!) graus de resolução (O,4, 8,12,16 ....).
gitos 1 ou O(aqui denominados de bits Entretanto, temos muitas variáveis Não poderíamos ler a temperatura de
- a menor unidade lógica), os moder- no dia a dia que não se encontram 10 graus, por exemplo (ou 8 ou 12
nos chips são extremamente rápidos. nesta condição simplificada. A tempe- graus). Se o conversor AIO for agora
Atualmente, trabalhando em uma ratura ambiente, por exemplo, pode de 12 bits, teremos: 212 = 4096. Neste
freqüência de relógio (clock - oscilador estar a 25,7 graus e a pressão atmos- caso, agora teremos 1000 graus divi-
de base de tempo) de 10 MHz, as ins- férica a 758,9 mmHg. Como represen- didos por 4096 que resultará em uma
truções mais simples são processadas tar valores que variam continuamen- resolução de 0,25 graus. Conversores
em microssegundos (a milionésima te, de um mínimo a um máximo? AIO de maior número de bits são mais
parte do segundo). Uma maneira simples e direta para precisos (e mais caros!). É importante
Veja o exemplo do número em bi- executar a conversão de analógico para a seleção adequada dos
nário: 01101011 : para digital (ou binário) é a utilização conversores AIO a resolução (dada

SAB!:R R!:TRÔNICA N2 327/ABR/2000 27


pelo número de bits) e a rapidez (ve- 5V
ADC0804 Figura 2 - CircuitoAlD
locidade) de conversão. Um AJO rápi- para a Station51.
5V 20
do pode converter 50.000 ou mais Vcc
amostras de sinal por segundo. Já um 9
Vref/2 150 pF
AJO lento pode converter 100 amos-
§. Vin+
tras por segundo (dependendo da na-
tureza do evento isto pode ser crítico!). Z ~
Vin-
§. AGND
1
CS 17
Um conversar AIO de 8 bits rápido INTR 5 P3.3
para a Station51 RD DB2 1DB1
DB7
D
DBS 11
B3 15
DB5
DB4 12
13
14
P3.2
3 DBo 18 P1.0
WR
P1.1
Para a leitura de sinais analógicos
P1.2
pela estação de desenvolvimento op-
P1.3
tamos por um circuito simples utilizan- P1.4
do um chip AJO comum no mercado: P1.5
AOC 0804, de 8 bits, tensão de entra- P1.S
10
da de O a 5 volts. Este chip requer um DGND P1.7
sinal de requisição de conversão para
executar a conversão do dado (pino
WR -P3.2), e após isso, ele indica que
o dado está disponível para a leitura ra do dado digital (Porta1). Uma ten- uma tensão de 5,0 volts resultará no
(pino INTR - P3.3). Usamos, portanto, são de O volt de entrada resultará no valor de 11111111, em uma escala li-
2 bits de controle e 8 bits para a leitu- valor 00000000 na saída (Porta 1), e near e precisa. A figura 2 abaixo ilus-

j************************** Wait: clr ri


;zera flag de recepção do
Programa: AD_SER.ASM ; canal serial
: Microcontrolador: 8031 jnb ri,$ ;aguarda chegada de um byte
; Aplicação: Lei tura de um conversor analógico/ mov a,sbuf ;"remove" o dado recebido
digital quando solicitado clr Ad_wr ;Ativa conversor A/D
: através do canal serial e transmissão do valor setb Ad_wr
lido. jb Ad_intr, $ ;Aguarda conversão
: Autor: Miguel dos Santos mov Ad_buff,Pl :lê conversor A/D
;***************************** mov a,Ad_buff ;Prepara transferência do
; Habilite a interface para comunicação serial (RS swap a ;nibble superior
232/TTL - TTL/RS 232) da call Hex_Asc ;converte para ASCII
; STATION5l instalando os jumpers TX e RX. Carregue mov sbuf,a ;envia primeiro byte
este programa na STATION5l. jnb ti, $ ;aguarda fim da transmissão
: Execute no PC o programa BICOM.EXE para comunica- c1r ti ;habilita nova transmissão
ção bidirecional. mov a,Ad_buff ;Prepara transferencia do
;******************************************** ; nibble inferior
; Área de declaração de equ's call Hex_Asc ;converte para ASCII
;******************************************** mov sbuf,a ;envia segundo byte
Ad_buff equ o ;Armazena valor lido jnb ti,$ ;aguarda fim da transmissão
no conversor A/D clr ti ;habilita nova transmissão
Ad_wr equ P3.2 ;Bit de controle do mov a,#Oah ;acumulador <- /n
conversor A/D mov sbuf,a ;envia quebra de linha
Ad_intr equ P3.3 :Sinalizador de conversão jnb ti,$ ;aguarda fim da transmissão
do A/D clr ti :habilita nova transmissão
;************************************************** jmp Wait :repete ciclo
; Segmento de inicialização j***************************************************************
j******************************************** ; Converte um nibble HEX em um byte ASCII
org OOOOh jAAUAAAAAAAAJ.AA.l.AJ.J.J. •. J." •. .l.J.J.UU"UJ.J.},J.J..l..l.J..l.},},.l.J.},AJ.J.A},J..l..l..l..l.J.J.UJ...l..l.J.J.J..l.J.J.J..l..l.J.J...l..l.J.

mov ie,#O ;desabilita interrupções Hex Asc: anl a,#Ofh :zera nibble superior
mov sp,#38h ;realoca o stack pointer push acc ;salva acumulador
mov scon,#50h ;seleciona modo 1 do add a,#Of6h ;executa teste para
; canal serial e habilita recepção ;verificar se o
mov tmod,#20h ;configura timerl: 8 jnb PSW. 7 ,Menor ;acumulador é igual
;bits com recarga automática ; ou maior que OAR
mov thl,#Of4h ;carrega timerl pop acc ;restaura acumulador
:para gerar taxa add a,#37h ;converte para ASCII
mov tll,#Of4h ;de transmissão/ ret
; recepção (fosc=11.0592) Menor: pop acc ;restaura acumulador
mov pcon,#Oh ;dobra taxa de recepcaol add a,#30h ;converte para ASCII
: transmissao (baud rate=2400) ret
mov tcon,#40h ;liga timer
mov Ad_buff, #0 ;inicializa buffer ;*********************************************
;*********************************************** end
Segmento principal j*****************************************************
;***********************************************

28 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


tra o circuito do conversor AJO da
Station51
É possível utilizar o canal serial
para envio de informações para o PC.
A rotina em Assembly a seguir, faz a
leitura da tensão de entrada (pela va-
riação do potenciômetro) e envia para

'm'
a tela do PC:

,
:, "'.--- 81
.... 82
--- -' ,:
Interface Digital
para a Station51

Evidentemente, é mais fácil (e ba- Figura 3 - Motor de Passo e a ligação das bobinas.
rato) processar sinais digitais ou biná-
rios, tanto de entrada quanto nas saí-
das de sistemas microcontrolados. É controle destas quatro bobinas deve- pull-up das Portas1 e 3). Colocando-
importante ressaltar que deve haver mos ter quatro saídas digitais devida- se a saída em nível lógico alto ativa-
compatibilidade em tensões e corren- mente amplificadas em corrente e ten- se a bobina do motor. A figura 4 ilus-
tes nos sinais nas entradas e saídas. são. tra o driver:
a padrão TIL dos chips utilizados Cada motor de passo tem como a software de controle permite o
determina que as tensões de entrada característica própria valores de cor- acionamento das bobinas de acordo
e saída são O e 5 volts, aproximada- rente e tensão de acionamento, dados com a seqüência correta. Esta seqüên-
mente. pelo fabricante. Motores de passo le- cia poderia ser, por exemplo, 1100 -
As correntes drenadas pelos chips ves (como os utilizados em antigos 0110 - 0011 - 1001 - e o ciclo reinicia
são baixas, na ordem de mA drivers 5 14)têm a corrente na ordem (1 equivale a bobina energizada, O
(miliampares). Isto exige circuitos es- de 0,5 ampares por bobina, tensão de bobina desenergizada). Quanto maior
peciais para amplificar correntes e 9 ou 12 volts. Motores de passo de a freqüência de acionamento, maior a
chavear tensões de amplitudes dife- maior torque necessitam de uma cor- rotação do motor (freqüências maio-
renciadas. rente que pode chegar até 4 ampares! res diminuem o torque). Para alterar o
Para ler sinais em corrente contí- A figura 3 abaixo ilustra um motor de sentido de rotação do motor, inverte-
nua padrão industrial (24 volts VCC ou passo e a ligação das bobinas (4 fa- se a sequência. Existem duas teclas
127 / 220 VAC) é necessário adaptar ses). que, quando acionadas, permitem gi-
esta maior tensão para o padrão O e 5 rar no sentido horário (FF) ou anti-ho-
volts CC TIL. rário (REW). A rotina seguinte ilustra
Para maior imunidade contra inter- Driver para motores de passo na o controle de um motor de passo com
ferências e ruídos elétricos é impor- Station51 controle de sentido de giro:(ver pana
tante a utilização de acopladores óti- página seguinte).
cos ou fotoacopladores, que utilizam a circuito abaixo é universal para
a luz como meio de isolamento entre motores de passo de 4 bobinas (mais
os sensores/atuadores e o sistema comuns no mercado), permite o Acionamento de Motores Corrente
microcontrolado. acionamento de bobinas até 3 ampa- Contínua e PWM
res e sua tensão depende da fonte de
alimentação ligada ao conector. a mesmo circuito pode ser utiliza-
Acionamento de É constituído por quatro circuitos do para acionamento de motor corren-
Motores de Passo independentes que alimentam cada te contínua CC, empregando apenas
bobina do motor. uma das quatro saídas amplificadas.
Motores de passo são atuadores a transistor é do tipo Oarlington, Evidentemente, é importante respei-
de precisão utilizados em robôs, im- de alto ganho (na realidade são dois tar as características de tensão e cor-
pressoras, plotters, scanners, etc. Pos- transistores em um - um driver e um rente do motor.
suem uma resolução definida e preci- de potência). Uma pequena corrente Para um motor de 12 volts e 1 am-
sa, e normalmente não requerem rea- na base coloca o transistor em condu- pare, por exemplo, a alimentação po-
limentação de posicionamento. Um ção, acionando a carga. sitiva é ligada diretamente à fonte e
motor de passo de 1,8° , por exemplo, Nos motores de passo, um lado da chaveada através da saída em O (zero
pode ser posicionado de 1,8° em 1,8° bobina é alimentado na fonte de ten- volts) do transistor Oarlington. Se a
graus através de um sistema de con- são ( +V) e o outro é chaveado com a saída estiver em alto (1), o transistor é
trole programável, como um tensão de O volts, que vem da comu- habilitado e o motor é energizado. Se
microcontrolador. Este motor apresen- tação do transistor Oarlington. A utili- a saída estiver em nível baixo (zero),
ta 4 bobinas que têm uma seqüência zação de inversores evita que a saída o transistor entra em corte e o motor
correta de acionamento, podendo ter dos motores de passo seja inicialmen- não recebe alimentação. Este sistema
sentido horário ou anti-horário. Para te ativada (devido aos resistores em é denominado aN e aFF.

oA6ER ELETRÔNICA NQ 327fA6R12000 28


I ; """"
Á Á),~ÁÁÁJ.ÁÁAJ.)'AAÁJ.J.ÁJ..Á)'UÁAÁÁJ.J.ÁÁAJ.ÁJ.)'UJ.ÁÁ).).ÁJ.Á)')'J.ÁA.l.;:;:;'~;'~ÁÁÁAUJ.J."ÁJ.J.J.Á.l. d ec Ind ex i Decrementa l' ndexador

Programa: STEP.ASM - Microcontrolador: 8031 anl Index,#03 ;Mascara bits inválidos


; Aplicação: Acionamento de um motor de passo call step_sub ;Executa um passo
; Autor: Miguel dos Santos jmp Wait_ff ;Retorna
jÁ),),,),)', À"J"J.Áuu "" ••I, UJ.ÁÁJ.. J. ,ÁÁ},)..AÁÁ)..J.UA),ÁÁÁÁAUÁÁ),},),,,ÁÁAJ.AÁHJ.,,ÁÁÁ).ÁUÁÁÁÁAAAÁ .Á).ÀÁAU .... ,J,HAJ.AUAAJ.UAAÁÁAUAUÁ,l,UUAJ.J.U)..lUAAJ..AUJ.J.U)..ÁUAÁÁAÁÁJ..AA.J..J.J,J.J.
O motor de passo deve ser conectado conforme '
Aciona o motor um passo
o esquema abaixo:
jJ.J.J.J.J..AAAJ.U.ÁAAAA.U,J.J.A),J.J.J.J.AUJ.J.ÁÁA .ÁÁ,l,J.J.AU,U • .l. .. ,),)..)..J.)..U),A). ..••• ÁAJ.A ••)..J.J.J.J.,)..),ÁA
Pl.0/Pl.l Bobinas A e A-
step_sub : mova, Index ;Acumulador recebe
Pl.2/Pl.3 Bobinas B e B-
indexador da tabela
Nivel lógico 1 = OFF
movc a, @a+dptr ;busca dado apontado
Nivel lógico O = ON
mov Saída,a ;transfere dado para o
; ÁÁJ.,AÁJ. ÁÁUJ. A AUAAUÁ), J. UJ.J.ÁJ.UAAAU******Á ',U),,), J.Á.J.).J. )."J..U }.A_)..), J. AAÁÁ)"J.J..J.)..). UAJ.,U
acumulador
Declaração de equ's
call Step_time ;aguarda período de 1
; A J. J. A J. Á U J.. A A A A 1. A A), A A J. A J..Á A 1. Á)' J. A A A J. Á A A A J. A Á J.. ÁÀ). J. A J...l. Á J. H.l..l. J. J. A A J. J. J. Á A J. A Á J. A Á J. A •• Á J. J. J. A).. J.

Index 3 passo
equ ;Indexador da tabela ret
Saida equ Pl ;Saída para o motor de passo ; ),AUUJ.J.ÁU.U.,l.UU U,lJ"J,AUÁ J.J.J..).,UAU). ••).,).ÁÁÁÁ.AUHJ. U).,AJ.J.J.AAAA).},J.HUH AUAUAAA
Sw_ff equ p3.0 ;Interruptor - sentido horá- ; Sub-rotina de atraso
; J. AAAAAAAJ. AÁJ.ÁA),A A Á),A.l. .lÁ ÁÁAAAJ.J.AÁAÁ AJ.ÁA ••n ÁÁÁJ.J. AAAJ.J.J.). A ••AAJ.J.AAAAJ.AAJ. AAAAJ.J.A AAAAA*
p3.1 ;Interruptor - mov O, #0
;sentido anti-horário
mov 1, #0
j****J.UAUA AJ.J.U AUA),)."AUAUJ.U ,l.,).AJ..),J.).J.). AÀÁ UU AA AÀÁ UUJ.AÁÁUAJ.J..J.AAUU A A"AA
repeat: djnz 0,$
org OOOOh ;vetor do reset
djnz 1,repeat
mov sp,#50h ;realoca stack pointer ret
mov dptr,#Two_coil ;busca endereço inicial •• "AA..1.J.AA AAA ),..1.1..1..1..
AAA AA AA"A..1.)'J.A AJ..)'J.J. A).J..AAA AJ. ••).J.),J.J.
; da tabela
mov Index, #3 ;inicializa indexador da ; Area de constantes armazenadas na memória de pro-
tabela grama
j ÁÁU).J."AU..1.J.AÁÁÁ )')...1.AJ.J. J.A..1.J.AAJ..AAU Ao>ÁA..1.AJ...l A..l..lÃ),).J. AA)')' AJ. Á"J.J..J.J.J. AJ.J..AJ.J.AJ. ,J.J.J...1.J.AJ.Á
Wait ff: ;Aguarda comando
One_coil: db 11111l10b,11l11011b,11111101b,11110l11b
p/frente
inc Index Two_coil: db 1111l010b,11111001b,11110101b, 11110110b
;Incrementa indexador
; J.).J. J.).J...1.J...1.J.Á..l..1.AJ...1.J.J..J...1.A..l..l
AAA)' ..lJ..l...lnA),), ).J.J.)'A..lAAJ.A AJ.).A). ..lAA)'..l UJ.AÁÁ..l ..l)'ÁÁ..l J..A),J.).AÁJ.AAÁÁ
anl Index, #03 ;Mascara bits inválidos
end
call step_sub ;Executa um passo j..l..lU UJ..AÁ)...1. •• ,,, AJ...1.ÁJ.AÁJ.AJ..AA).AJ...1.J. J..J..J....lAAJ.J. "nAJ.J.ÁJ.J. A)'ÁA AJ. •••• J.J.J. A,l,ÁÁUAJ.AJ.J..ÁÁ,l,J.,l,ÁÁAA
jb Sw_rew,Wait_ff ;Aguarda comando
;p/trás

Existe uma técnica muito utilizada


para controle de velocidade de moto-
P1.0 res corrente contínua denominada
Modulação de Largura de Pulsos -
(PWM - Pulse Width Modulation). Nes-
ta técnica o motor é alimentado com a
tensão da fonte, mas em períodos va-
riáveis, alterando a largura do pulso
alto e baixo.
PU Vcc
Quanto maior o período em que o
pulso estiver alto, maior será a rota-
ção resultante do motor.
O software de controle encarrega-
se de alterar a base de tempo dos
pulsos ou o ciclo ativo (de zero a 100
P1.2
%), alterando assim a rotação do mo-
tor. A rotina do quadro da página pos-
terior ilustra este método:

Maiores informações técnicas,


softwares para download, apostilas,
P1.3 artigos técnicos, tutoriais podem ser
encontrados no site do autor:

,.L
FF
www.malbanet.com.br/professorelmo

P3.1 •
.L
oEW
R o Os autores agradecem a oportuni-
dade da divulgação deste trabalho à
comunidade técnica e estão abertos
a críticas e sugestões através do e-
Figura 4 - Oriver universal de motores de mail: elmo@malbanet.com.br
passo de 4 bobinas.

30
SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000
MANUTENÇÃO EM EQUIPAMENTOS
;*************************
Programa: PWM.ASM -
Microcontrolador: 8031
Aplicação: Controle de motor de
corrente contínua ou outra carga
HOSPITALARES
CC através de uma saída PWM
o OBJETIVO deste curso é preparar técnicos para reparar equipamen-
simplificada utilizando o timer
O e o timer 1 tos da área hospitalar, que utilizem princípios da Eletrônica e Informática,
Autor: Miguel dos Santos como ELETROCARDIÓGRAFO, ELETROENCEFALÓGRAFO, APARE-
;**************************** LHOS DE RAIO-X, ULTRA-SOM, MARCA-PASSO ete.

Segmento de inicialização Programa:


;************************************* Aplicações da eletr.analógica/digital nos equipamentos médicos/hospitalares
defseg principal, Instrumentação baseados na Bioeletricidade (EEG,ECG,ETc.)
class=code,start=Oh
seg principal
Instrumentação para estudo do comportamento humano
Dispositivos de segurança médicos/hospitalares
;************************************** Aparelhagem Eletrônica para hemodiálise
; Área de declaração de equ's Instrumentação de laboratório de análises
;*************************************** Amplificadores e processadores de sinais Válido até 10/05/2000
Pwm_out equ Pl. O ;pino Instrumentação eletrônica cirúrgica
de saída PWM
P3.0
Instalações elétricas hospitalares Maiores informações ligue através
Modifica equ
Radiotelemetria e biotelemetria
;altera largura do pulso de um fax e siga as instruções. Tel:
Monitores e câmeras especiais
Sensores e transdutores (011) 6941-1502 - Saber Fax 2030.
;****************************************
org OOOOh Medicina nuclear
Curso composto por 5 fitas de vídeo
Ultra-sonografia
jmp inicio (duração de 90 minutos cada) e 5
Eletrodos
Raio-X
apostilas, de autoria e responsabilida-
;*********************************** de do prof. Sergio R. Antunes.
org OOObh ;Vetor intr timer O
PREÇO DE LANÇAMENTO R$ 297,00 (com 5% de desc. à vista + R$ 5,00
mova, thl ;carrega período de despesas de envio) ou 3 parcelas, 1 + 2 de R$ 99,00 (neste caso o curso
PWM
também será enviado em 3 etapas + R$ 15,00 de desp. de envio, por encomen-
jz Out_intO ;se zero finaliza
da normal ECT.) - PEDIDOS: Utilize a solicitação de compra da última página,
clr Pwm_out ;Liga saída
setb TRl ;Liga timer 1 ou DISQUE e COMPRE pelo telefone: (011) 6942-8055
Out_intO: reti SABER PUBLICIDADE E PROMOÇÕES LTDA.
.*******************************

org 001bh ;Vetor intr timer 1

setb Pwm_out ;desliga saída MÓDUlOS HíBRIDOS


clr TRl ;desliga timerl
reti
(Telecontroll i)
;****************************
inicio: mov ie,#O
Utilidades:
I,ECEPTO
;desabilita interrupções
mov sp, #38h ;realoca o _ controle remoto
stack pointer sistemas de segurança
setb Pwm_out ;desliga saída alarme de veículos Obs: Maiores detalhes, leiam
mov tmod,#22h ;Timer O e 1:
etc. artigo nas revistas Saber
8 bits c/recarga automática
Eletrônica nQ 313 e 314
mov thO,#O
mov tlO,#O CARACTERíSTICAS:
mov thl,#O ;valor de recarga * Frequência de 315, 418 ou 433,92 MHz
mov tU, #0
* Ajuste de frequência a LASER
mov ie, #8ah ;habilita
interrupção do timer O e 1 * Montagem em SMD
mov tcon,#10h ;liga timer O * Placa de cerâmica
wait: jb Modifica,$
;aguarda pressionar tecla
dec thl ;altera largura
Preço:
de pulso RR3 (2,5 mA) R$ 45,90 - 2 pçs
jmp wait ;retorna RR5LC (0,8 a 1,2 mA) R$ 55,80 - 2 pçs
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SABI:R I:LI:TRÔNICA Nº 327/ABR/2000 31


, SENSORES
CIRCU\ITOS DE
TACOMETRICOS

No artigo que descre- A medida da velocidade de obje- a) Interruptores mecânicos


tos que giram, tais como eixos, volan- O acoplamento de algum tipo de
ve um tacômetro usando
tes e as engrenagens de uma máqui- dispositivo mecânico à peça que se
um microcontrolador na é de extrema importância em al- move para produzir um pulso por ro-
COP8 vimos de que guns casos para o controle do proces- tação tem como principal limitação a
so ou mesmo para a sincronização resposta de frequência deste tipo de
modo este tipo de compo- com outras partes. dispositivo. Os interruptores mecâni-
nente pode ser usado Acoplar um circuito eletrônico a cos são lentos e em altas velocidades
uma peça móvel de modo a obter pul- podem originar repiques, que vão cau-
para a medida das rota-
sos elétricos compatíveis com este sar o aparecimento dos ruídos inde-
ções de um corpo que circuito é um problema que admite di- sejáveis, conforme mostra a figura 1.
gira, o que pode ser de versas soluções práticas. Para baixas e médias rotações (até
Normalmente, os circuitos devem uns 4 000 ou 5 000 RPM), interrupto-
grande utilidade em pro- fornecer pulsos retangulares corres- res mecânicos de dois tipos podem ser
jetos de Eletrônica Indus- pondentes ao número de rotações usados.
(frequência), devem ser compatíveis Na figura 2 (a) mostramos então
trial e mesmo outras apli-
com a lógica do circuito que vai ser um interruptor mecânico direto, que é
cações. Naquele artigo, usado na medida (geralmente TIL ou acionado por um ressalto numa peça
entretanto, não aborda- CMOS) e, finalmente, devem estar móvel que gira e que fecha os conta-
completamente livres de ruídos. tos a cada volta. Este dispositivo é
mos as formas de obten-
Basicamente, são três as princi- encontrado nos sistemas de ignição
ção possíveis para o si- pais soluções que o leitor pode ado- tradicionais para o acionamento da
tar para resolver o problema. bobina, e é justamente nele que os
nal de excitação do circui-
to, já que isso depende de v Repique no
Interruptor
suas aplicações específi- mecânico / fechamento
cas. Como as aplicações
para este circuito são
muitas, neste artigo fala-
remos de sensores
taco métricos mostrando
>~
(~
Fig. 1 . Interruptores mecânicos podem causar repiques no fechamento.
t (s)

de que modo os sinais Lâminas

para excitar aquele circui-


to podem ser obtidos, em } circuito
Ao
função da aplicação prá-
tica que o leitor tenha em
mente.
Peça
móvel
~)Ch
Imã
LReed

Peça móvel
(rotativa) Fig. 2b . Acionamento mecânico
Fig. 2a - Acionamento mecânico por contatos. por reed-switch/imã.

32
SABER ELETRÔNICA NQ 327/ABR/2000
Fig. 3 - Circuitos TIL anti-repique. apropriados como o 74LS121 (TIL),
são especialmente indicadas para
este tipo de aplicação.

I~PF 7404
Saída
b) Sensores ópticos
A utilização de sensores ópticos
tem vantagens importantes sobre os
sistemas mecânicos. Em primeiro lu-
+5V gar a luz não tem massa nem inércia,
o que quer dizer que a colocação do
Saída sensor não causa nenhum tipo de car-

l~PF 7404
ga ao sistema. Isso é importante quan-
do se tenta medir a rotação de peças
delicadas, que não admitem a fixação
de um sensor mecânico que exija for-
ça para acionamento.
tacômetros de carro são muitas vezes que forneçam sinais que não sejam Em segundo lugar temos a velo-
ligados aproveitando seu princípio de livres de repiques. cidade de resposta, que é extrema-
funcionamento. Circuitos equivalentes a este po- mente elevada e que, portanto, torna
É importante observar que, neste dem ser elaborados em torno de por- o método ideal para o caso de medi-
tipo de acionamento, a duração dos tas CMOS de mesma função. das de velocidades de rotação muito
repiques e portanto o ruído depende Um outro tipo de circuito anti-re- altas.
muito da velocidade com que o con- pique que pode funcionar em veloci- Finalmente, temos a possibilidade
tato é estabelecido. Isso implica na dades de até algumas centenas de de ter sinais com menor nível de ruí-
necessidade de se usar molas com milhares de RPM é o mostrado na fi- do e o emprego de sensores que são
boas tensões ou sistemas mecânicos gura 4 utilizando um circuito integra- até muito mais fáceis de acoplar aos
que pressionem com força apropria- do 555 como monoestável. sistemas.
da o contato. Neste circuito, o valor do capacitor Existem diversas possibilidades
Em (b) mostramos um sistema C deve ser calculado de modo a ser práticas de medida da velocidade de
mais sofisticado no qual usamos um inferior ao período de uma rotação no rotação usando sensores ópticos, as
reed-switch que é acionado pela pas- seu máximo valor. O que este circuito quais são mostradas na figura 5.
sagem de um pequeno imã que deve faz é produzir pulsos retangulares de Na figura 5(a) temos o primeiro
ser acoplado à peça móvel. duração constante dada por C, inde- caso em que usamos um sensor de
O posicionamento do reed-switch pendentemente da velocidade de ro- interrupção de luz, na verdade um
e do imã são muito importantes para tação do objeto que está sendo medi- acoplador óptico. Neste sistema, a
se obter o acionamento correto do sis- do. passagem de um ressalto preso na
tema, principalmente nas velocidades Esta duração pode ser calculada peça a ser medida ou mesmo já fa-
limite que devem ser medidas. pela fórmula: zendo parte de seu desenho, interrom-
Para evitar o repique existem di- pe o feixe de luz gerando um pulso
versos circuitos possíveis. Na figura 3 T=1,1xRxC para o circuito. Veja que este pulso é
damos um exemplo de circuito anti- negativo.
repique para esta finalidade, que em- Monoestáveis elaborados em tor- Neste tipo de circuito é importan-
prega tecnologia TTL e justamente no de outras configurações, inclusive te a ausência de ruídos. Na figura 6
pode servir para o projeto de nosso utilizando portas lógicas ou circuitos temos um circuito prático com um
tacômetro com microcontrolador ou Emissor
mesmo para outros tipos de sensores
Fig. 5 - Usando ~.
sensores ópticos.
I Acoplador
óptico
?~
;/7 /--"~ b)
t=1,1xRxC
/'ÓnlÍ'+-Se",O< móvel
Peça Furo Sensor
Emissor

n
+1 IJ
4
/
,
(LED) Disco

555 .3
Saída Ressalto
I
:[
o
Branca
••
Eixo
Jl
Sensor
1f
Preta
a)
Fig. 4 - Circuito anti-
repique usando um 555.

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 33


sensor deste tipo e que pode ser usa-
+5V
do com o nosso tacômetro de
+5V
microcontrolador, já que tem saída
Acoplador 1 kil compatível TIL.
6ptico Salda A intensidade da fonte de luz e sua

II
TIL
focalização são os pontos críticos des-
te circuito devendo o projetista tomar
cuidado também com eventuais fon-
7413
tes de interferência externa.
Na figura 5(b) temos a segunda
Fig.6 - Circuitoparaacopladores
ópticos(TIL) - cortedeluz. possibilidade, onde o acionamento se
dá pela presença da luz quando um
+5V furo ou ainda reentrância passa dian-
te do elemento senso r.
1 kil
+5V Um circuito para um sensor deste
..Il.. tipo é mostrado na figura 7. Tanto o
Salda circuito da figura 6 como o da figura 7
TIL são sugeridos pelo manual de
7413 Optoeletrônica da Texas Instruments.
Observamos que neste circuito e
no circuito anterior, é importante que
Fig.7 - Circuitoparapulsodeluz.
a duração do pulso de luz seja sufici-
ente para excitar o senso r levando a
o+5V
porta lógica à comutação. Assim, de-
pendendo da aplicação, o furo ou o
dente devem ter seu comprimento pro-
longados de modo a obter-se a dura-
ção do feixe de luz necessária à exci-
2N3391 tação do sensor quando isso for ne-
cessário (nas altas rotações).
Salda Também observamos que nos dois
TIL casos anteriores não é necessário que
a fonte emissora seja visível, o que
5100 permite a aplicação de acopladores
que façam uso de LEDs infraver-
Fig.8 - Circuitocomtransistores. melhos.
Mais um circuito de acionamento
Sentido
para acoplador óptico é mostrado na
Sensor1
figura 8, sugerido ainda pela Texas
Instruments.
Circuito
detector JL
Salda
Um ponto importante que pode ser
previsto nestes projetos é a detecção
do sentido de rotação da peça
Indicador de monitorada. Neste caso, podem ser
Sentido usados circuitos como o ilustrado na
figura 9, em que temos um sinal adici-
Fig.9 - Indicador
desentido onal de sentido.
emblocos.Oscircuitos
anteriores
podemser Neste circuito, temos dois sensores
adaptados paraesta que possibilitam a detecção da ordem
Sensor 555 aplicação deacordocomos de acionamento. Temos sinais de saí-
1 sensores. da somente se um sensor for ativado
antes do outro. Este sinal pode ser
Indicador de sentido usado para habilitar o circuito de me-

Senso r
:tC dida ou então para indicar através de
um LED o sentido de rotação da peça
2 monitorada.
Debouncer Finalmente em 5(c) damos o pro-
cesso de detecção da velocidade de
rotação pela reflexão da luz que incide
numa parte mais clara (marca) feita
na peça.

34 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


Bobina para a medida da velocidade de rota-

;/
Bobina ção. Na figura 11 temos um exemplo
de circuito que pode ser usado para
esta finalidade.

:)~'\; Sinal
Usando o mesmo princípio, temos
em 10(b) um captador que sente a
passagem do dente de uma engrena-
gem pelo entreferro do sensor. Este
sistema de "relutância variável" opera
a) b)
segundo o mesmo princípio do ante-
Fig. 10 - Usando sensores magnéticos.
rior, gerando também um sinal que
deve ser trabalhado por circuitos am-
+5V plificadores e conformadores de for-
ma de onda.
O segundo tipo de senso r magné-
2kO tico que é bastante usado, baseia-se
em dispositivos de Efeito Hall.
Num dispositivo de Efeito Hall te-
Sarda
mos um material cuja resistividade

Transdutor
...nn varia de acordo com a intensidade e
orientação de um campo magnético
TIL
que o atravessam, conforme mostra a
figura 12.
Comercialmente, estes dispositi-
Fig. 11 - Circuito para sensor sugerido pela National Semiconductor. vos podem ser encontrados em diver-
sos formatos e alguns até com os cir-
Podemos usar o mesmo circuito Em 10(a) a bobina sente a passa- cuitos que processam os sinais já
que sugerimos para detecção com o gem de um pequeno ímã preso à incluidos. Os formatos são adaptados
sensor óptico para furos, pois aqui peça, gerando assim um sinal. Eviden- à finalidade, ou seja, o modo de ori-
também temos um pulso de luz a cada temente, os sinais devem ser amplifi- entação dos campos magnéticos que
volta, ou, ainda, fazer a detecção "in- cados e levados a um circuito que os vão ser detectados.
versa" pintando a peça de branco ou transforme num pulso compatível com Para a detecção da velocidade de
fazendo uma faixa branca e colocan- a tecnologia digital que será usada rotação de uma peça podemos então

"
do uma marca escura que deve ser
detectada. Nesta situação um circuito
equivalente ao que detecta a passa- Fig. 13 - Usando um
sensor de efeito Hall.
gem de dente ou ressalto pode ser
usado.
/mã
a)
Evidentemente, neste tipo de D:=IV
detecção, deve-se tomar especial cui-
dado na iluminação da peça com fon- b) Sensor
te de luz de intensidade apropriada.

c) Sensores magnéticos
Existem basicamente dois tipos de Sensor
sensores magnéticos para a medida
das rotações de um objeto.
Na figura 10 temos um sensor
indutivo que nada mais é do que uma
"'/IV
:0:=
.,

bobina captadora, que "sente" varia-


ções do campo magnético de acordo
com a rotação da peça.
~~
I
ímã
Sensor

.•.......•.......•.......•.......•......
7
Campo magnético

c)
~ ./'./'./'./'./'./'./'1:9--
C~e LDispOSi1iVO Hall

Fig. 12 - A intensidade da corrente depende


da intensidade do campo.

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 35


10 kOI
,--,
l/'"
R6 5,5 MO 300 kO
R3
- - . R13
R2 -L 10kQ1 MO I
I +5V
~
R12
II
CI = LM324 r Ii - '---111
~ 50 O
~ Q R, 1550 o
820 pH
Rr.~1

Fig. 14 - Circuito de sensor de efeito Hall sugerido pela Philips Components.

usar estes dispositivos da mesmas facilitar a elaboração dos circuitos. sensores da Philips Components tem
forma como as bobinas, veja a figura Na figura 14 temos um circuito prá- um recurso interessante que consiste
13. tico de sensor Hall que pode ser usa- em sobrepor ao campo detectado um
Podemos detectar a passagem de do com o projeto de tacômetro com campo gerado pela bobina L1, o qual
um ímã preso a uma peça que gira microcontrolador, pois sua saída con- funciona como um "ímã auxiliar" para
conforme mostra a figura 13(a) ou siste em pulsos com lógica TIL. Este gerar um campo, detectando-se então
então detectar o campo que pode atra- circuito, sugerido pelo manual de suas variações.
vessar uma abertura da peça quando
ela passa diante do sensor (13c). CONCLUSÃO
Em 13(b) temos uma aplicação in-
teressante em que o sensor pode ser Existem muitas outras formas de utilizar os sensores que descreve-
usado para detectar o "vaivém" de um mos, e mesmo de se criar outros tipos de sensores. Em muitos manuais
campo magnético, gerando um sinal de fabricantes de sensores são dados exemplos práticos de aplicação.
que vai corresponder à frequência Para os leitores interessados em solucionar problemas específicos
deste movimento. Associado ao me-
sugerimos digitar no Alta Vista a palavra-chave "Hall Sensors", que os
canismo giratório que produz este levará a uma vasta quantidade de sítes de fabricantes dos componentes
movimento podemos medir sua velo- que em muitos casos dão circuitos práticos de aplicação para os seus
cidade de rotação com facilidade. produtos. Observamos também que sensores capacitivos e de outros
Muitos sensores de Efeito Hall pos- tipos podem ser adaptados para finalidades específicas onde os indica-
suem configurações em ponte para dos anteriormente não se aplicarem. _

IIIJ

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c*o>;. __ ,O •• ·lotg.'OllpkOl •••• ondIdt ••.•••••• loquIc! •• urb,.,.nd
>'tfltlrmon ''"'''oral ••••pto"lt. ~pI_. açplil:OlJOMitlc;W.I.mp.' ••••••• on'01Ilor
<~.'".~Im.to.<l •••,-'"'._ ••.t<lIIdit""'•• I.I""-.

No nosso artigo sobre o funciona- é válido para os leitores que possuem dois formatos (barra e "U"). Todas as
mento de sensores industriais usados empresas e desejam montar seu site, informações técnicas sobre os
em eletrônica de consumo focalizamos é ter sempre o material em dois idio- sensores desta empresa estão dispo-
alguns fabricantes destes elementos, mas pelo menos: o nosso e o inglês. níveis no seu site em:
que possuem sites na Internet. Na ver- Um terceiro idioma altamente reco- http://www.entran.com
dade, são centenas os fabricantes de mendado, dada a expansão do
sensores de todos os tipos, que po- Mercosul, é o espanhol.
dem ser visitados pela Internet. SENSOR SCIENTIFIC INC.
Assim, em nossa primeira parte
desta seção vamos dar alguns sites ENTRAN Esta empresa dos Estados Unidos
que abordam sensores, alguns bastan- é especializadas em sensores de tem-
te interessantes, pois trabalham com A Entran é uma empresa especi- peratura como PTCs, NTCs, RTCs e
componentes específicos para aplica- alizada em sensores de pressão, circuitos integrados para senso-
ções pouco comuns como, por exem- acelerômetros e sensores de esforços reamento de temperatura. O site dela
plo, o teste da qualidade de vinhos. mecânicos (Straín Gages) do tipo pode ser visitado em:
Novamente alertamos os leitores semicondutor, que são disponíveis em http://www.sensorsci.com
de que estes sites estão todos em in-
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38 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


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NOVO DSP DA MOTOROLA E num mapa digital virtual. O sistema Chader, da Foundation Fighting
LUCENT TECHNOLOGIES É também tem recursos para orientar o Blindness.
IDEAL PARA APLICAÇÕES EM motorista até o destino programado O mesmo pesquisador informa que
COMUNICAÇÕES usando palavras faladas e setas o chip não vai devolver a capacidade
direcionais no visor do rádio. O RNS de ver imagens perfeitas, mas sim um
o novo chip StarCore SC140 da 149 emprega a mesma tecnologia de padrão de claros e sombras.
Motorola e Lucent Technologies, lan- orientação de rotas que está disponí-:
çado no dia 4 de março pode realizar vel nos novos caros da Mercedes e
3000 MIPS de instruções RISC com da Audi. No Brasil ainda não há data NOVOS POTENCIÔMETROS
um consumo muito baixo de energia, para a comercialização do produto. DIGITAIS DA XICOR
estendendo a vida útil das baterias.
O StarCore SC140, um componen- A Xicor apresentou recentemen-
te da série SC100 já está disponível a SMART CARO PARA te seus novos potenciômetros digitais
partir da Lucent Technologies PACIENTES DE RISCO X9401 e X9409.
Microelectronics Group e também pela Estes componentes consistem em
Motorola Semiconductor Product Um Smart Card para gravar infor- potenciômetros quádruplos digitais de
Sector. mações médicas de pacientes de ris- 64 pontos para operar com fonte de
O novo chip foi desenvolvido obe- co, tais como os que possuem diabe- alimentação simples, sendo indicados
decendo ao acordo entre as duas tes, epilepsia e problemas cardíacos para fazer parte de circuitos de comu-
empresas anunciado em 6 de dezem- foi lançado pela empresa EMR nicações, tais como telefones celula-
bro de 1999, e sua finalidade era de- Medicard, da Inglaterra, usando res, transceptores para sistemas com
senvolver DSPs com capacidades tecnologia da ORGA Card Systems. fibras ópticas e outros.
maiores das que até então eram pro- O cartão possui informações bási- Estes potenciômetros podem ope-
metidas por qualquer chip existente. cas gravadas sobre o tratamento a ser rar com tensões de 2,7 a 5,5 volts e
Informações e documentação sobre dado ao paciente em caso de aciden- são indicados para aplicações com
este produto podem ser obtidas no síte tes. Diversos planos de saúde já es- correntes de espera inferiores a 0,2 ~A
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nentes possuem resistências nominais
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SISTEMA DE NAVEGAÇÃO STEVIE WONDER IMPLANTARÁ EEPROMs de 6 bits para armazenar
TRAVELPILOT CHIP NA RETINA QUE LHE PER- todos os parâmetros e ajustes do sis-
MITIRÁ VER PELA PRIMEIRA VEZ tema.
A Blaupunkt, divisão de rádios da
Bosch está fazendo o lançamento O famoso cantor cego Steve
mundial do primeiro auto-rádio estéreo Wonder que perdeu a visão logo após GARRAS DE TESTES
com sistema de navegação de veícu- nascer, vai ser um dos primeiros paci- PARA SMD
lo, combinados em um único chassi entes a se submeter ao implante de
de rádio tamanho padrão e que utiliza um chip na retina, o que deve devol- Um dos problemas básicos no tes-
tecnologia inédita. ver-lhe a capacidade de enxergar. te de equipamentos que usam com-
A Tecnologia TravelPilot da O procedimento para implante co- ponentes SMD é como prender as
Blaupunkt usa a navegação por saté- meça com a colocação do chip sobre garras dos instrumentos de prova em
lite GPS (Sistema de Posicionamento a retina e o estímulo das células den- seus terminais.
Global ou Global Posítíoníng System) tro do olho e no centro virtual de visão A Warwick Test Supplies está lan-
e complementa seu desempenho com no próprio cérebro. De acordo com as çando garras que possuem dimensões
um giroscópio eletrônico e sensores previsões, o implante deve devolver a que permitem sua fixação diretamen-
de velocidade instalados no veículo visão por intervalos de até 30 minu- te em terminais de componentes OFp,
para rastrear a distância que o mes- tos. Um dos maiores problemas do im- POFP, SOp, TSOP e TSSOP. Estas
mo percorreu e em que direção. plante deste chip está no baixíssimo pontas têm dimensões de 0,8 e 0,5
Os dados são analisados por um consumo que ele deve ter para que o mm permitindo a inserção em compo-
programa que tem uma combinação calor gerado não afete as células, con- nentes com separação entre terminais
de mapas dando a posição do veículo forme diz o pesquisador Gerald de até 0,3 mm.

32 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


~tícias Notícias Notícias Notíc
As pontas de prova para SMD po- chaves. Isso ajuda as chaves a man- gue construir dispositivos confiáveis
dem ser usadas em circuitos com ter o isolamento. com os materiais existentes, sendo
frequências de até 100 MHz. O FSTU3257 possui baixa resis- necessário pesquisar a utilização de
tência no estado de condução (Ron), novos materiais para a eletrônica.
reduzindo o tempo de propagação dos
REFERÊNCIA DE TENSÃO COM sinais entre as entradas e saídas.
0,04% DE PRECISÃO As chaves FSTU são usadas para NOVOS DISPOSITIVOS
isolar periféricos e cartões de TinyLogic FAIRCHILD
A LinearTechnology está apresen- interfaces de rede do seu barramento
tando um novo componente, denomi- (PCI ou Compact PCI). Novos dispositivos lógicos em in-
nado LT1461 que consiste numa refe- vólucros de 6 terminais TinyLogic da
rência de tensão de 2,5 V (3 ppm/°C) Fairchild tem uma "pegada" de ape-
com baixa queda de tensão e uma PRIMEIRO LASER BIDlRECIONAL nas 2,1 x 2,0 mm, exigindo 1/3 do es-
precisão inicial de 0,04% com 1 mV. paço necessário às mesmas funções
O novo componente drena apenas 50 Os laboratórios Bell anunciaram separadas.
IJA de corrente máxima e pode operar recentemente o primeiro Laser Estes novos dispositivos podem
com uma faixa de tensões de entrada Bidirecional do mundo. Este laser incluir de 2 a 3 funções, economizan-
de 2,8 a 20 V. Dentre as aplicações emite luz de dois comprimentos de do espaço nas placas de circuito im-
sugeridas estão os equipamentos ali- onda diferentes (duas cores diferen- presso.
mentados por bateria, controles indus- tes), dependendo do sentido de circu- Um dos novos componentes é o
triais e equipamentos de medida. lação da corrente. NC7SZ18 que consiste num
Diferentemente dos lasers demultiplexador não-inversor 1 de 2,
semiconductores comuns, que se que bufferíza dados no pino A e os
INDUTORES CILíNDRICOS comportam como diodos e portanto só passa para a saída YO ou Y1 depen-
conduzem a corrente num sentido, dendo do estado do pino de seleção.
A BC Components apresentou este novo componente permite a cir- A saída não selecionada é levada ao
uma série de indutores cilíndricos in- culação da corrente em ambos os sen- terceiro estado (alta impedância).
dicados para operar em circuitos com tidos. O outro componente é o NC7SZ19
frequências de até 2 GHz. A vantagem Os novos componentes foram de- que consiste num decodificador 1 de
deste tipo de formato de componente senvolvidos pelos pesquisadores 2 com uma habilitação comum de
é a facilidade de instalação, indepen- Deborah Sivco e Ciare Gmachi. saída. Estes novos componentes po-
dente de sua orientação. Os tipos dis- dem ser usados para selecionar chips
poníveis têm indutâncias na faixa de adicionais como, por exemplo, memó-
10 a 100 IJHcom tolerâncias de 10%. LEI DE MOORE rias flash em dispositivos de comuni-
CHEGA AO LIMITE cação.

NOVO MUXlDEMUX POSSUI Segundo a Lei de Moore, o tama-


CIRCUITO UHC DE PROTEÇÃO nho dos semicondutores integrados CHIP-SET PARA FIBRAS ÓPTICAS
nos chips reduz-se à metade a cada OPERA COM 3,3 V
A Fairchild Semiconductor apre- dois anos, ou seja, dobra-se a quanti-
senta uma nova chave Multiplexadora/ dade de transistores por unidade de A Micrel Semiconductor está apre-
Demultiplexadora de barramento área num chip a cada dois anos. sentando um novo IC chíp-set que
(FSTU) com circuito de proteção con- O limite para esta lei é a menor di- opera com 3,3 V, sendo empregado
tra undershoot para -2 V. mensão que pode assumir um tran- em aplicações que envolvem fibras
O novo circuito integrado, denomi- sistor. ópticas. O chíp-set consiste em faser
nado FSTU3257, possui circuito con- A IMEC, um organismo indepen- drívers e amplificadores com velocida-
tra undershoot (UHC), que sente ní- dente de pesquisa da Bélgica conse- des de 1,25 Gbps e 2,5 Gbps. Os no-
veis de até -2 V em qualquer porta de guiu chegar muito perto deste limite vos dispositivos necessitam de
dados I/O fazendo com que o disposi- com a litografia óptica que possibilita módulos ópticos de baixa potência,
tivo de proteção responda a estes si- a integração de chips de 0,193 nm. sendo indicados para os mercados de
nais e evitando que diferenciais de Segundo se acredita, com dimensões Gigabit Ethernet, Fiber Channel and
tensão causem o acionamento das abaixo deste valor já não se conse- SONET •

SABER ELETRÔNICA NQ 327/ABR/2000 43


calor, sensores de toque, etc) para go- Os elétrons são então disponíveis para
vernar sua existência. Singularmente, alimentar circuitos eletrônicos com
o site do Los Alamos (http:// uma tensão de aproximadamente 5 V.
www.lanl.gov) oferece muito pouca De acordo com o representante da
informação sobre o assunto, mas você Motorola, os usuários poderão usar
pode entrar neste mundo via http:// um refi! para estas células, na forma
www.beam-online.com. que oferece de um pequeno reservatório barato. A
links para muitos outros sites sobre o má notícia é que você provavelmente
assunto. Os kits dos robôs tipo BEAM precisará de 3 a 5 anos antes que este
são disponíveis por preços tão baixos produto esteja pronto para a
como 30 dólares, da Solarbotics (http:/ comercialização. No momento, a con-
/www.solarbotics.com) e da Robot versão do metanol não alcançou um
Store (http://robstore.com). nível aceitável.
TECNOLOGIAS AVANÇADAS
Se você já está cansado de ver seu
Atualmente, talvez você já tenha telefone celular não funcionar porque COMPUTADORES E REDES
ouvido falar dos BEAM (Biology, as baterias estão descarregadas, uma
Electronics, Aesthetics and solução está a caminho. Os pesqui- A Eazellnc. uma nova companhia
Mechanics), robôs desenvolvidos e sadores do Los Alamos Lab. em cola- localizada em Paio Alto, Califórnia,
patenteados por Mark Tilden do Los boração com a Motorola, estão traba- apresentou planos para desenvolver
Alamos National Laboratory. Este novo lhando em pequenas células a com- produtos e serviços que devem tornar
campo da robótica é baseado no uso bustível, alimentadas por metanol lí- o sistema operacional Linux acessível
de um mínimo de eletrônica para criar quido, que podem produzir eletricida- aos usuários de desktops. A Eazel é
criaturas mecânicas complexas que se de suficiente para alimentar um tele- liderada por um grupo de veteranos
assemelham a insetos, tanto em fun- fone móvel por um tempo tão longo da indústria, incluindo Michael Boich,
cionamento como em inteligência. Al- como uma semana - dez vezes a po- Andy Hertzfeld e Bud Tribble, todos
guns destes dispositivos, realmente tência fornecida atualmente por célu- provenientes do time original da Apple
caminham, procuram luz e evitam obs- las comuns recarregáveis. Em opera- Macintosh e que também foram fun-
táculos usando um "cérebro" que em- ção, um catalisador promove uma re- dadores de outras empresas de su-
prega até 12 transistores. Esta abor- ação entre o metanol e a água para cesso do Vale do Silício. A Eazel está
dagem contradiz os conceitos tradici- formar dióxido de carbono, liberando desenvolvendo desktop softwares
onais de projetos de robôs, que ten- prótons e elétrons. Os prótons são le- para Linux que sejam integrados com
dem a utilizar tecnologia complexa de vados por uma membrana orgânica serviços baseados na Internet e que
computadores como regra básica para para um segundo catalisador onde devem ser lançados no próximo verão.
realizar tarefas relativamente simples. eles se combinam com o oxigênio da Atualmente, o Linux é usado primari-
Os robôs BEAM, em contraste, empre- atmosfera para formar água. A água amente por usuários sofisticados que
gam sensores analógicos simples (in- em excesso é expelida na forma de operam servidores ou administram
cil lindo detectores de luz, sensores de calor junto com o dióxido de carbono. web sites e que são capazes de ma-

44 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


intercambiáveis, que usa o corpo da

~l
Nikon e tem uma sensibilidade equi-
ambiente Linux para / ra dos 100 GHz.
desktop ainda deixa
nejar sua complexidade. O "'--"'J~, pretende chegar à barrei-
valente a ISO 1600. Apesar de ser
especificada para uma resolução de
6,14 megapixels, ela ainda não tem
esperada
a dever na simplici-
pelos ~ NENTES sua produção prevista.

.j
usários de desktops.
dade e versatilidade ) CIRCUITOS E COMPO-
Eazel está trabalhando com o > •. fabricante de equipamentos INDÚSTRIA
E PROFISSÕES
grupo de desenvolvedores
Para conseguir isso, a de
\~ críticos Acom finalidades
VISTA Contrais,milita-
um
software Open Source no projeto res e para operação em ambi-
GNOME, que foi criado para construir entes hostís, apresentou o GPCP750 A Analog Devices Inc. anunciou
um ambiente completo desktop para (General Purpose Control processor), que as vendas no mercado de DSPs
Linux. A empresa almeja desenvolver que é o primeiro PowerPC-750 base- cresceram 71% no ano fiscal de 1998
produtos que façam o Linux tão fácil ado no computador de placa única a 1999, tornando-se o fornecedor de
de usar como o Windows ou o modelo comercial, fora do invólucro maior crescimento neste segmento da
Macintosh OS. Os produtos da Eazel (COTS) que alcança especificações indústria de semicondutores.
pretendem aproveitar as característi- militares. O GPCP 750 é resistente à Esta taxa é perto de 3 vezes maior
cas de potência e segurança do Linux radiação, o que é necessário para do que a da indústria de DSPs em
para que o mesmo seja usado por um aplicações em ambientes hostís se- geral, que responde por um cresci-
grupo muito mais amplo de usuários gundo especificações do 1994 COTS. mento de 25,55% em 1999. Perto de
de desktops. Com uma faixa de temperaturas de metade das encomendas de DSPs
operação entre -55 a +85 °C, o incluem hardware e software integra-
A barreira do gigahertz foi quebra- GPCP750 é indicado para aplicações dos para aplicações em sistemas em-
da por pelo menos quatro diferentes em ambientes hostís incluindo o con- butidos com aplicações como reco-
microprocessadores. O MPU trole de incêndio, controle de navega- nhecimento de voz, controle digital de
Copermine, da Intel, usa ção e vôo. O GPCP750 é impulsiona- motores em eletrodomésticos e siste-
interconexões todas de alumínio e in- do por um processador PowerPC 750 mas médicos MRI.
clui uma cache nível 2 que roda na de 200 MHz, que possui uma DRAM As vendas totais de 1999 da
mesma velocidade que o processador. de 32 Mbytes com EDC (Erro r Analog Devices totalizaram 1,45 bi-
Para não ficar para trás, a IBM de- Detection and Correction), 16 Mbytes lhões de dólares. A empresa empre-
monstrou um projeto de PowerPC que de memória flash de 64 bits (os usuá- ga aproximadamente 7800 pessoas
incorpora uma camada de 0,22 mícron rios podem rodar os programas dire- em todo o mundo, incluindo as fábri-
de interconexões para alcançar uma tamente da memória FLASH), 512 cas dos Estados Unidos, Irlanda, Fili-
performance de pico de 1,2 GHz. Ape- kbytes de PROM de boot, e 512 kbytes pinas e Taiwan.
sar de uma temperatura de operação de cache. O GPCP750 está de acor-
do com a especificação 1101.2 ANSI A Tektronix Inc. está saindo do
de 125 graus Farenheit, este chip é
mais experimental que prático. Foi para VMEbus boards. mercado de impressoras coloridas
introduzido recentemente, também, o com a venda de seu negócio para a
Alpha Chip da Alpha Processor, uma Você pode esperar uma continua- Xerox por 1 bilhão de dólares, à vista.
subsidiária da Compacq. Construído ção na melhoria da qualidade das ima- Apesar da redução de tamanho, a em-
com sete camadas de interconexões gens de câmeras digitais, um campo presa ainda é a maior vendedora de
de alumínio num processo de 0,18 em que a resolução está aumentando osciloscópios do mundo e sistemas de
mícrons, este chip tem uma a uma razão de 1 milhão de pixels por teste de vídeo e a número 3 em
performance 10% maior que os equi- ano. Este ano no PMA (Photo analisadores lógicos.
valentes. Finalmente, a Advanced Marketing Association) de Las Vegas, Seu novo chefe executivo, Rick
Micro Devices (AMD) demonstrou um diversas empresas, incluindo a Casio, Wills, prediz que haverá um aumento
processado r Athlon baseado em Canon, Sony e Olympus introduziram das vendas de 245 milhões no ano
interconexões de cobre, que foi proje- câmeras de 3,3 megapixels. Um ano fiscal de 2000, o que levará o valor to-
tado pela nova unidade da empresa atrás, as câmeras de 2 megapixels tal movimentado pela empresa para
em Dresden (Alemanha) e que roda eram consideradas o limite da 977 milhões de dólares.
em 1 GHz. Como um possível quinto tecnologia. A Fuji Photo Co. é que está Trata-se de uma visão otimista da-
competidor desta corrida, a Sun na frente de todas em matéria de re- das as dificuldades atuais por que
Microsystem diz que seu UltraSparc- solução, com uma câmera de 4,3 passa o mercado de equipamento de
111 foi levado a uma velocidade de 1 megapixels, agendada para o merca- testes. Muitos competidores têm se re-
GHz no laboratório. Entretanto, o chip do em pouco tempo. O modelo da Fuji organizado nos últimos meses inclu-
ainda é descrito oficialmente como pesa apenas 225 gramas e a imagem indo a Hewlett-Packard, que se livrou
tendo uma velocidade de 600 MHz. pode ser comparada à obtida por fil- de seus negócios no ramo, a Agilent
Evdentemente, todas estas velocida- mes convencionais no formato A3 (297 Technologies e a Wandel & Golter-
des serão consideradas ridículas no x 420 mm). A Fuji também está de- mann que vendeu uma boa parte de
final da próxima década quando se senvolvendo uma câmera com lentes seus produtos para a Fluke Corpo -

SABER ELETRÔNICA NQ 327/ABR/2000 45


Muitos multímetros modernos possuem funções especiais que
permitem a medida do ganho de transistores bipolares. No entan-
to, se o multímetro do leitor não possuir esta função e em sua ban-
cada um frequencímetro estiver disponível, com o circuito descrito
neste artigo será possível fazer a medida de ganho.

MEDINDO GANHO DE
TRANS'ISTORES
- COM
FREQUENCIMETRO
o que este circuito faz é converter Assim, neste circuito de tempo, que oscilador do frequencímetro. Como o
o ganho de um transistor em vai determinar a frequência do circuito integrado usado é TIL, a ali-
frequência, e com isso tornar possí- oscilador, colocamos o transistor em mentação deve ser feita com uma ten-
vel sua medida num frequencímetro prova. são de 5 V. Temos duas possibilida-
comum. A chave 81 possibilita escolher se des para isso.
O circuito é baseado num oscilador o transistor em prova é do tipo NPN Podemos usar quatro pilhas co-
TTL e utiliza poucos componentes. ou PNP muns e colocar um diodo em série
Uma vez calibrado, ele proporciona O trimpot P1 faz o ajuste da cor- obtendo-se assim algo entre 5,3 e
uma medida com boa precisão. rente de base do transistor em prova 5,4 V, o que é tolerado pelos circuitos
Dentre os usos mais importantes de modo que ela tenha uma analogia TIL comuns para a alimentação.
para um circuito deste tipo destaca- com a frequência produzida. Outra possibilidade é usar uma fon-
mos a seleção de transistores de mai- Por exemplo, no nosso caso usan- te maior, conforme mostra a figura 1,
or ganho ou de ganhos iguais num lote do um capacito r de 100 nF para C1 fazendo a redução com um circuito
em que estas características sejam podemos ajustar o trimpot P1 para que integrado regulador do tipo 7805 ou
necessárias. um ganho 100 corresponda a uma ainda com um diodo zener.
Outra aplicação é a própria com- frequência de 1 000 Hz. Assim, sabe-
provação de estado de um transistor, remos que a medida de uma
já que existem aplicações em que um frequência de 1 200 Hz significará um MONTAGEM
ganho acima de certo valor é exigido. transistor com ganho 120.
O sinal do oscilador é aplicado a Na figura 2 temos o diagrama do
uma segunda porta de modo a servir conversor ganho x frequência tanto
COMO FUNCIONA de buffer isolando assim a entrada do para transistores NPN como PNP

J
O que temos é um oscilador em 1N4002
que a frequência é determinada pelo +5V
capacitor C1 e pelo resisto r ligado en- (100mA)
tre este capacito r e a alimentação.
Acontece que este resistor é dado 100 nF
pelo transistor em prova. Como sabe- 7,5 + 7,5V 470 IlF
mos, a resistência entre o coletor e o 100mA 12V
emissor de um transistor polarizado ov
com uma corrente fixa depende de seu
ganho. Fig. 1 - Fonte de 5 V para o circuito.

46 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


+5V

C C2
Transistor
~10~
em teste
NPN
ou
PNP E

Frequencfmetro

Di
1N4148

Fig. 2 - Medidor de ganho usando um conversar analógico/digital TIL.

A disposição dos componentes


numa placa de circuito impresso é AJUSTES E USO
mostrada na figura 3. Para a conexão
do transistor em prova podem ser usa-
Consiga um transistor com ganho conhecido ou então um medi-
das três garras jacaré com cores dife-
rentes: dor de ganho que possa ser usado apenas para ajudar nos traba-
lhos de ajuste. Use este medidor para determinar o ganho de um
Verde = base transistor que vai ser usado para ajuste.
Ligue na saída o frequencímetro e no conversor o transistor.
Vermelho = emissor Ajuste então o trimpot P1 para que a frequência medida no tran-
sistor seja o ganho do transistor multiplicado por 10.
Preto = coletor
Se o ganho medido for 230, por exemplo, ajuste P1 para ler uma
frequência de 2 300 Hz no frequencímetro.
Para a saída do frequencímetro
Depois disso é só usar o medidor.
pode ser previsto um cabo apropria-
do ou então bornes de acordo com as Lembre-se que os transistores de potência tem seus ganhos es-
pontas de prova do instrumento usa- pecificados para correntes maiores do que a usada neste circuito e
do. Os componentes usados não são que, portanto, a indicação não é exata para este tipo de compo-
críticos e suas especificações são nente quando usado com este circuito.
dadas na lista de materiais.

LISTA DE MATERIAL

Semicondutores:
Gil - 7413 - circuito integrado TIL
D 1 - 1N4148 ou equivalente - diodo de
silício

+5V
Capacitores:
G1 - 100 nF - cerâmico ou poliéster
G2 - 1O ~F x 6 V - eletrolítico

Diversos:
Placa de circuito impresso, fonte de
alimentação ou suporte de pilhas,
- ov
garras jacaré de cores diferentes,
bornes, caixa para montagem, fios, -ºl
solda, etc.
Fig. 3 - Placa de circuito impresso do medidor.

47
SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000
8UP200 ~ 8UP604
IGBTs SIEMENS
Os IGBTs são transistores que re- capazes de controlar correntes de 3,5 dissipador de calor necessário. A ten-
únem num único componente as ca- a 80 ampares com tensões de 600 a são de disparo dos IGBTs em geral
racterísticas de entrada dos FETs com 1600 volts. Estes semicondutores são fica entre 12 e 15 volts, e não há ne-
a capacidade de controle de corren- apresentados basicamente nos invó- cessidade de tensão negativa para
tes elevadas dos transistores bipolares lucros P-T0220-3-1 e P-T0218-3-3, desligá-Io. O valor do resistor em sé-
comuns. Recomendados para aplica- que são mostrados na figura 2. rie com a comporta pode eventual-
ções no controle de potência como Na tabela 1 damos as característi- mente necessitar de um aumento para
controles PWM de motores, motores cas dos principais tipos disponíveis, se evitar oscilação do IGBT, que tem
de passo, solenóides e outras, que en- conforme o Short Form Cata/og 01- as mesmas características do Power
volvem tanto indústria como eletrôni- 97 - Discrete and RF Semiconductors FET que está sendo substituído.
ca de consumo, estes componentes - Power Semiconductors and Sensors. É importante observar também a
oferecem uma alternativa importante necessidade do diodo de proteção in-
para o projetista. Relacionamos a se- SUBSTITUINDO terna entre o coletor e o emissor, que
guir a linha básica de IGBTs da POWER-FETs POR IGBTs no caso dos Power-FETs já está
Siemens com as principais caracterís- incluido no componente .•
ticas. Estes dados devem ser guarda- As características de comutação e
dos pelos projetistas, pois são impor- os invólucros dos IGBTs e dos Power-
tantes para qualquer projeto que en- FETs são bastante semelhantes, não
volva o uso destes componentes. havendo problemas na substituição de
A SIEMENS possui uma linha im- um por outro até com vantagens. Gata
portante de semicondutores para con- A principal vantagem do IGTB está
troles de potência, destacando-se os na menor potência dissipada na co-
IGBTs (Iso/ated Gate Bipo/ar Transis- mutação, o que pode significar uma Figura 1
tor). Estes componentes nada mais considerável redução no tamanho do
são do que transistores de potência
com entradas semelhantes aos FETs -toj4.9r-
de potência, mas com as característi- Figura 2
cas de condução dos transistores
bipolares, o que pode ser facilmente
percebido pelo seu símbolo mostrado
na figura 1. A SIEMENS possui uma
ampla linha destes semicondutores
23G1P-T0218-3-1
SD
EC Pin a b
Tabela 1Invólucro
TO-220
TO-220
TO-220
TO-218
TO-218
TO-218
1200
1600
36,0
28,0
22,0
21,0600
1000
52,0
3,5
35,0
30,0
25,0
80,0
49,0
13,0
12,0
Vce(V)
Ic(A)
Tipo BildApprox. Waight: 4.9 9
10a, 10b (TO-218 AA)

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48 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


TEMPESTADE
SOLAR
De onze em onze anos, o Sol passa por um período de turbulên-
cias em que o nível de radiação e de emissão de partículas alcança
valores extremos capazes de afetar equipamentos eletrônicos aqui
na Terra. Embora o nível de radiação suba lentamente, o último
máximo deveria ocorrer em 27 de fevereiro deste ano. Os níveis de
raios X e de partículas emitidas pelo Sol, atingindo nossa ionosfera e
penetrando na nossa atmosfera, são elevados o suficiente para cau-
sar blackouts como o que o deixou Quebec sem luz durante vários dias
em 1989, ou então paralisar completamente os sistemas de comunica-
ções que utilizam satélites ou ondas curtas (semelhante ao que ocorreu em
1967). O que são as tempestades solares e como os máximos de 11 anos
podem afetar tudo que é eletrônico aqui na Terra será assunto deste artigo.

"No dia 26 de julho de 1946, às tos magnéticos dos observatórios de tempo, com tempestades de violência
11:15 da manhã, os astrônomos viram toda a Terra começaram a estreme- fora do comum, e até mesmo o cres-
um filamento quente, escarlate, cru- cer simultaneamente, com violência. cimento de plantas têm um certo rela-
zar a face do Sol diretamente sobre O campo magnético da Terra sacudiu- cionamento com o ciclo dos 11 anos
uma grande mancha solar ativa. No se durante as doze horas seguintes e das manchas solares.
instante do seu aparecimento, as as comunicações sem fio entre Nova Mas, nos nossos dias de alta
transmissões de ondas curtas de todo lorque e o norte da Europa permane- tecnologia eletrônica, onde dispositi-
o hemisfério iluminado pelo Sol foram ceram inúteis durante a maior parte vos sensíveis que usam eletricidade
interrompidas. Numa das frequências dos dias 26 e 27 de julho. Uma bri- estão espalhados por toda a Terra, a
do espectro, o nível de ruído vindo da lhante aurora iluminou os céus da cos- possibilidade de interferência em seu
direção do Sol teve um aumento de ta marítima nas primeiras horas do dia funcionamento é o que se torna mais
intensidade de 10 000 vezes. Depois 27 e fitas coloridas de eletricidade fo- preocupante.
de 10 a 12 minutos, o filamento es- ram vistas no céu para além do zênite
carlate aumentou em intensidade e em Washington.
por alguns segundos brilhou mais do Este relato, do livro "A Nova Astro- o QUE ACONTECE NO SOL
que 30 vezes a própria face brilhante nomia" (Scientific American - edição
do Sol. Em seguida, menos rapida- de 1959), dá uma idéia do que signifi- O Sol é um estrela, uma enorme
mente do que havia aparecido, o ful- ca uma temporada de turbulência no massa (1300 000 quilômetros de diâ-
gor alongou-se, espalhou-se e sumiu. Sol. Na verdade, nosso Sol não é uma metro) de gases aquecidos a aproxi-
Às 12:30 havia-se torcido numa estrela tão calma quanto parece. Em madamente 6000 graus Celsius. O
distância de 500 000 quilômetros e ciclos de 11 anos, o número de man- calor do Sol vem de reações nuclea-
nas suas proximidades ficou uma chas na superfície do Sol aumenta, res que ocorrem no seu interior. libe-
massa de gás mais frio cobrindo uma quando então fenômenos extrema- rado pela fusão atômica de núcleos
superfície de 2 bilhões de quilômetros mente violentos que acontecem a 150 de hidrogênio que "se queimam" para
milhões de quilômetros podem ter im- transformar-se em núcleos de hélio, o
quadrados, caindo em direção do Sol
a uma velocidade de 60 km por se- portância para nós aqui na Terra. calor sobe lentamente até a superfí-
Este ciclo já vem sendo notado há cie de onde é irradiado.
gundo.
Algumas horas depois, o fulgor já mais de 400 anos e seu relacionamen- A enorme quantidade de energia
não existia, mas à 1:45 da tarde do to com diversos fenômenos aqui na envolvida no processo torna a super-
Terra tem sido descrito. Alterações no fície turbulenta, ocorrendo fenômenos
dia seguinte, os sensíveis instrumen-

SABER ELETRÔNICA NQ 327/ABR/2000


49
de violência impressionante como as Quando a radiação produzida nes- ca nas faixas de frequências mais bai-
explosões que lançam enormes quan- tes fenômenos chega à Terra, sua in- xas, que vão desde as ondas muito
tidades de matéria e energia no es- tensidade é suficiente para afetar qual- longas (VLF) a partir de 20 kHz, até a
paço. quer tipo de equipamento que use ele- faixa de VHF. Este aumento de estáti-
Estes fenômenos, que possuem tricidade, principalmente os que envol- ca pode afetar a eficiência das comu-
máximos cíclicos de 11 anos, estão vem radiotransmissão. nicações destas faixas de onda.
associados à presença de manchas Os primeiros equipamentos afeta- O aumento da quantidade de ele-
na superfície solar. dos são os satélites que, por estarem tricidade gerada nas camadas altas da
Na verdade, não são manchas pro- no próprio espaço sem proteção algu- atmosfera pela penetração destas par-
priamente ditas. Elas aparecem escu- ma, recebem de forma direta a radia- tículas tem ainda outros efeitos impor-
ras nas fotos tiradas com filtros por ção. No último máximo, em 1989, os tantes.
serem regiões mais frias que as adja- Estados Unidos tiveram seu satélite de As linhas de transmissão de ener-
centes. Suas temperaturas são de pesquisa Galaxy 4 totalmente inutili- gia, inclusive as telefônicas funcionam
apenas "3 a 4 000 graus". zado após uma explosão solar. como antenas, podendo assim captar
Estas regiões podem ser compa- toda a energia gerada neste proces-
radas aos furacões terrestres, mas no so.
caso de gases quentes. As dimensões No caso das linhas de transmissão
destas manchas são impressionantes, podem ser induzidos pulsos e
muitas vezes maiores do que a pró- transientes de intensidade suficiente
pria Terra. para causar problemas no próprio ser-
Os pesquisadores observaram que viço de distribuição de energia, princi-
nestas manchas são criados campos palmente em países de latitudes ele-
magnéticos muito fortes, da ordem de vadas (por onde as partículas entram
4 a 5 000 gauss. Comparativamente, com maior intensidade).
o campo magnético da Terra é de ape- Isso aconteceu no Canadá no dia
nas 0,5 gauss. 13 de março de 1989 quando numa
Quando estas manchas se tornam Sigmoides destas tempestades solares, Quebec
"instáveis", estruturas em forma de "S" ficou sem energia elétrica por vários
denominadas "sigmoides" aparecem, Normalmente, as missões espaci- dias. Um transformador da rede de
e em pouco tempo ocorrem explosões ais são interrompidas quando se cons- energia foi totalmente destruído pelos
violentíssimas que lançam para o es- tata que uma explosão solar mais for- transientes gerados pela tempestade
paço uma enorme quantidade de ma- te é iminente. solar.
téria e radiação. Prosseguindo, temos a influência Mesmo quando os pulsos e
Surgem então os "fulgores" ou la- da radiação na ionosfera. transientes não afetam a rede de dis-
baredas que podem subir milhões de As partículas carregadas de ele- tribuição de energia propriamente dita,
quilômetros acima da superfície quen- tricidade que chegam à atmosfera su- eles podem chegar até os aparelhos
te do Sol, para depois retomarem, "ca- perior penetram com grande violência, ligados a ela. Assim, transientes e pul-
indo" sobre sua superfície. No entan- alterando sua estrutura e modifican- sos gerados por descargas elétricas
to, nestas explosões são lançadas do suas propriedades elétricas. As nas linhas de distribuição de energia
partículas atômicas, raios X e outras comunicações na faixa de ondas cur- podem passar por um máximo signifi-
formas de radiação para o espaço, e tas passam então por perturbações cativo colocando em risco a integrida-
que justamente podem atingir a Terra. que chegam até à completa interrup- de de seus equipamentos eletrônicos.
Nas épocas de máximo, uma quan- ção, como relatado na introdução des- O número de falhas de equipamen-
tidade acima do normal de manchas te artigo. tos eletrônicos em geral certamente
surge na superfície do Sol, aumentan- Como estas partículas são carre- passará por um máximo significativo
do o número de explosões e a sua in- gadas, sua trajetória é influenciada nesta época em que a atividade solar
tensidade. pela presença do campo magnético aumenta.
terrestre. Isso quer dizer que elas pas-
sam a fazer uma trajetória espiralada,
COMO TUDO ISSO NOS AFETA entrando na atmosfera mais baixa MÁXIMO DE 2000
pelos predominante pelos pólos.
Raios X e outras formas de radia- O efeito da grande energia é tal No dia 27 de fevereiro de 2000
ção emitidas por um fulgor levam pou- que ocorre um processo de ionização passamos por um novo máximo de
co mais de 8 minutos para cobrir os que torna o céu luminoso nestas regi- manchas solares do ciclo de 11 anos.
150 milhões de quilômetros que nos ões polares, dando origem ao que Evidentemente, este máximo não
separam do Sol. Entretanto, as partí- denominamos "auroras boreais". ocorre com um pico agudo de incidên-
culas mais pesadas como núcleos atô- Surgem no céu franjas coloridas cia de manchas num único dia. Por
micos viajam mais devagar, apenas 1 luminosas que podem ser facilmente meses seguidos o número de man-
milhão de quilômetros por hora, pre- observadas. chas aumenta e com elas a intensida-
cisando de alguns dias para chegar Temos a seguir um aumento signi- de dos fenômenos que ocorrem na
até aqui. ficativo do nível de eletricidade estáti- superfície do Sol.

50 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


Assim, mesmo hoje, já várias se- envolver fenômenos muito intensos,
manas depois do máximo, ainda não permite que até mesmo amadores
estamos livres de fenômenos mais vi- possam trabalhar monitorando a ati-
olentos que possam ocorrer na super- vidade desta estrela.
fície do astro-rei. Assim, nos Estados Unidos, exis-
A NASA possui um sistema efici- te a American Association of Variable
ente de vigilância solar que envolve o Star Observers (Associação America- Aprenda
uso de satélites e telescópios, cons- na dos Observadores de Estrelas Va-
tantemente apontados para o Sol, riáveis - www.aavso.org) que faz uma
detectando quando as formações pesquisa constante não só da ativida-
sigmoides aparecem. Com isso, é pos- de solar, mas também de milhões de na
de Melhor
Profissões tAY
Escol~
sível prever até com semanas de an- outras estrelas variáveis que existem À DISTÂNCIA OU POR FREQÜÊNCIA
tecedência quando uma explosão no Universo.
mais violenta pode colocar em risco Usando receptores militares, de
equipamentos na Terra. construção caseira ou adaptados, os
Na realidade devemos estar pre- membros desta associação pesqui-
parados para o fato de que nossos sam a atividade solar sintonizando si-
equipamentos, principalmente os ali- nais na faixa de VLF e mesmo traba-
mentados pela energia da rede, es- lhando na faixa de ondas curtas. ~ CURSO
tão sujeitos a problemas com maior Nesta faixa, em especial, os pes- COMPLETO
frequência nesta época. quisadores trabalham com as SIDs
(Sudden lonospheric Disturbances, ou (à distância)
Perturbações Súbitas na lonosfera), as
PESQUISANDO Tempestades lonosféricas e as PCAs
R$ ]5,00 em 5 x R$ 15,00
(Polar Cap Absortion Events). Entran- A VISTA R$ 65,00
Existem diversos centros de pes- do no site da AAVSO, o leitor poderá
quisas que trabalham continuamente, encontrar os registros de SIDs feitos
monitorando a atividade solar e avi- nos últimos meses, mostrando o au-
TV EM CORES
sando quando algo de anormal que mento da atividade solar na faixa de
possa comprometer nossa vida na
Terra, vai ocorrer.
VLF e até exemplos de registros fei-
tos em dias considerados "calmos".
.
COMPUTAÇÃO
PRATICAS DIGITAIS
Muitos destes laboratórios utilizam As tempestades solares afetam a TV PRETO E BRANCO
métodos relativamente simples de propagação das ondas curtas, o que
ELETRÔNICA DIGITAl
detectar as explosões solares. São pode servir de base para importantes
dois os principais métodos utilizados. estudos de sua natureza. FORNOS MICROONDAS
O primeiro consiste em se ElETRÔNICA INDUSTRIAl
monitorar o nível do ruído elétrico na
MINICOMPUTADORES E
faixa de frequências muito baixas CONCLUSÃO
MICROCOMPUTADORES
(VLF), normalmente em 27 kHz.
PROJETOS DE CIRCUITOS
O segundo método consiste em Não estamos imunes ao que ocor-
ElETRÔNICOS
sintonizar uma estação de VLF e re tão longe, no nosso Sol. Muitos de
monitorar seu sinal, registrando as nossos equipamentos eletrônicos e
variações de sua intensidade. elétricos podem perfeitamente ser afe-
Uma estação muito usada é a de tados pelos fenômenos que aconte-
Jim Creek, nos Estados Unidos, que cem de maneira mais intensa no ciclo
opera em 18,6 kHz. dos 11 anos. Estar preparado para
Estas frequências muito baixas são enfrentar suas consequências, signi-
utilizadas pela Marinha dos Estados fica também conhecer um pouco de
Unidos para manter contato com sub- sua natureza. Mais uma vez, a liga-
sobre o curso de
marinos em qualquer parte do mun- ção da Eletrônica com outras ciênci- A. Informações gratuitas

do. Os sinais destas frequências po- as como, por exemplo, a Astrofísica,


B. O curso em promoção de:
dem penetrar profundamente na água, revela-se importante. O especialista O Eletrodomésticos e EletrlDldede BásIDII
o que não acontece com sinais de em Eletrônica deve ter cada vez mais Cujo pagamento estou enviando em:
outras faixas, possibilitando desta for- conhecimentos em campos da ciên- O
Cheque pessol nominal à Ipdtel S/C Ltda

cia tão misteriosos como este, mas de O Cheque correio nominal à Ipdtel S/C Ltda
ma manter comunicação com subma-
rinos, mesmo submersos. Sinais das importância vital, pois o funcionamen- NOME. .

estações de VLF americanas podem to de muitas coisas que usamos no RUA ...................................•...•...................•........

ser sintonizados em distâncias supe- nosso dia-a-dia pode depender de fa- AP. ....••....... CIDADE ........................•.....•.....•.......

riores a 12 000 quilômetros. tos tão distantes como a fusão de áto- ESTADO ......•...•..................... CEP. ......................••
No entanto, o fato do Sol ser a es- mos no centro de uma estrela a 150
Anote Cartão Consulta nO 1022
trela mais próxima da Terra e ainda milhões de quilômetros de distância .•

GABm (LHRÔNICA Nº 327/ABR/2000 51


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PC utilizando a porta serial e o CI
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Internet / Curso de Eletrônica Digital - de um Amplificador de Áudio / Diagnos-
3' parte / LB1403/1413/1423/1433 - In- N°304 • MAIO/98 N2308SETEMBRO/98 ticando Problemas em VCRs / Reparan-
dicador de nível de tensão AC/CD / Kit HVT - JFET - PowerMOS - THY - GTO - Microcontrolador National COP8 / Prá- do Multímetros / Práticas de Service /
didático para estudo dos microcon- IGBT - Você conhece todos estes ticas de service / O osciloscópio na aná- Mini-Curso COP8/ Achados na Internet
troladores 8051 semicondutores de potência? lise de circuitos sintonizados / Circuitos Práticos com DIACs / Música
Controle automático de nível de ilumi- Primeiros passos - COP8 / Sensores e Eletrônica: Circuitos de Percussão / Cir-
N0300 • JANEIRO/98 nação / Achados na Internet acionadores para Eletrônica Embarcada cuitos e Informações / Entenda o Siste-
Sistema de acionamento de veículo elé- Os CLPs e sua linguagem de contatos - / Achados na Internet / O telefone Dialog ma Móvel Celular / Condutivímetro de
trico movido a energia solar / DSPs - (2' parte) / Instalação, programação e 0147 / Curso básico Eletrônica Digital - Duas Pontas para Polímeros Conduto-
Processadores de sinais digitais / Cam- operação de micro PABX (11) / Disco (12'parte) / Controle remoto por raios res / Megômetro / O Novíssimo 555 /
painha acionada do carro / Alarme datilar e teclado telefônico / Curso bási- infravermelhos / lonizador ambiente / USA em notícias
pulsante / Kit didático para estudo dos co de Eletrônica Digital - (8' parte) / Con- Dispositivo sensor de fluxo de água /
microcontroladores 8051 - Gravador de vertendo sinais analógicos em sinais Oscilador com ciclo ativo selecionável / N°314 - MARÇO/99
EEPRON / Basic Stamp no ensino técnic digitais / Controle de motores para ro- O gerador de funções 566 / Como fun- Seleção de aplicações para Powers-fets
/ Achados na Internet / Ensino por com- bôs e automatismos / Incrementando o ciona o BIOS / Informações úteis - Re- / Controle remoto multicanal / Códigos
putador / Empresa - Siemens / Teleco- Multímetro Digital/Receptor de VHF gistradores dos modems Hayes de varredura de teclado / TV - Resol-
mando infravermelho de 15 canais atra- super-regenerativo / Monitor de variação vendo problemas de recepção / Práti-
vés de PC / Curso básico de Eletrônica de resistência / Timer de bolso / Carre- N° 309 OUTUBRO/98 cas de Service / Mini-Curso COP8 /
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Informática - ADC 1061 - / Conversor AI winchesters disquetes / Práticas de service tores de passo / Usando acopladores
O de Alta Velocidade com 10 bits / Ma- Home-page Saber Eletrônica / Ritmo ópticos / Observando famílias de curvas
nutenção de monitores de vídeo 11 N2305 - JUNHO/98 alfa e biofeedback / Ajustando transmis- de transistores / Gerador de funções e
Ganhe dinheiro instalando auto-atendi- sores / COP8 - Comunicação serial / níveis de tensão / Montagens práticas
N°301 - FEVEREIRO/98 mento telefônico / Mais velocidade para Fonte de referência cc ajustável de alta em telefonia / LM2907 / LM2917 -
Supercondutores / Os discos rígidos o PC MMX? UPGRADE com o Cyrix MII- precisão / Achados na Internet / O pri- Conversores de frequência para tensão
Ainda o osciloscópio / Service de circui- 300 / Diagnosticando problemas do PC meiro circuito a gente nunca esquece /
tos digitais / Práticas de service / Kit di- - mensagens de erros codificadas / Prá- Instalação de chave comutadora em te- N°315 - ABRILJ99
dático para estudo dos micro- ticas de service lefone / Elo de proteção por área / Anti- Controle de Ponto Eletrônico / CoolMos
controladores 8051/ Frequencímetro de O chip que veio do frio - Dispositivos de furto opara computadores / Indicador de / Identificação dos cabos RS-232-C /
1 Hz a 20MHz / Achados na Internet / efeito Peltier / As configurações dos tempo de corte de energia / Simulador Dipolo de meia-onda / Práticas de
Fonte alternativa para CD player /Teste CLPs - (3' parte) / Seleção de circuitos de presença / Gerados de de barras Service / Como funcionam os aparelhos
de controle remoto / Oscilador controla- úteis / A fotônica e a nanofotônica / Ins- horizontais / Hugo Gernsback de visão noturna / Mini-Curso COP8 / O
do por temperatura / Controie Eletrôni- talação, programação e operação de ano dos Smart Cards / Calculando um
co / Curso básico de Eietrônica Digital - micro PABX - (3' parte) / Achados na N° 310· NOVEMBRO/98 estabilizador de tensão / Conheça o
(5'parte) / LB1258 - Drive para impres- Internet / Curso básico de Eletrônica Di- COP8 - Controle de servos usando MOSFET / Entrada telefônica
soras gital - (9' parte) / Dimmer de média po- PWM / Medidas de tensão com o mul- residencial/ Indicador de carga remota
tência / Transforme seu transmissor FM tímetro / IndexCE / O que você precisa / Luz de emergência inteligente / Badisco
N°302 - MARÇO/98 estéreo - Codificador FM em multiplex saber sobre o OVO / A invensão do tele- - Campainha e identificador de linha ocu-
Conheça o PLL / Robótica: StampBug / estéreo para transmissores / Módulo fone e a telefonia no Brasil/Usos dife- pada / Circuitos de segurança / Acha-
O telefone Starlile GTE / "Chama-exten- contador de 3 dígitos / Indicador de ní- rentes para transformadores / Achados dos na Internet / Diodo Impatt
são" telefônica / Conversor série/para- vel de reservatório / ICL 7667 - Driver na Internet / 2 Antenas para trans-
lelo - paralelo/série com PIC / Kit didáti- duplo de mosfet de potência missores de FM // Fontes para laser N0316 - MAIO/99
semicondutor / Eletrificador de cercas / LabVIEW / Controle remoto de 4 canais
co - (4' parte) / Achados na Internet /
Controle de potência AC com transistor N°306 - JULHO/98 Fluorescente em 12 V / Reostato para / Sinais do padrão RS-232 / Dicas de
/ Dado digital CMOS / Sintetizador de Montagem passo a passo de uma cen- painel de carro / Como substituir a pla- service - videogames / Práticas de
tral Fax-On-Demand / Microcontrolador ca-mãe / Códigos de erros de Post / Apli- Service / Achados na Internet / Ganha-
frequência PLL / Curso básico de Ele-
8051 - Laboratório de experimentação cações avançadas para o 555/556/ USA dores da Fora de Série nO25 / Modula-
trônica Digital - (6' parte) / Duas gera-
ções a serviço da Eletrônica / Instalan- remota via Internet / Práticas de service em notícias ção em amplitude / O CI PLL / Medidas
do monitores de vídeo / Eletrônica Embarcada: Automóveis In- em transmissores / Usos para o
teligentes / Os CLPs - aplicações e NO 311 - DEZEMBRO/98 osciloscópio / Distorção de fase / Tele-
exemplos práticos - (4' parte) / Acha- Robô Cop8 / Como funcionam os fone de campanha com disco datilar e
dos na Internet / Instalação, programa- capacímetros / Práticas de service / Ins- sua aplicação no reparo de linhas defei-
ção e operação de micro PABX - (4' trumentos para service em tuosas / Faça-você-mesmo / Seleção de
parte) / Seleção de circuitos úteis / Fu- videocassetes / Saiba mais sobre OVO circuitos úteis / Frequencímetro com o
síveis com fios / Redescobrindo a vál- / Achados na Internet / Conhecendo fios multímetro / Circuitos para o PC / Fonte
vula - Curso básico de Eletrônica Digi- esmaltados / Conheça as pontes / Re- com retardo programado / Novos tipos
tal -( 10' parte) / Circuitos de Automação parando teclados / Reguladores de ten- de displays / Regulador de tensão
Industrial/ 100 W PMPO com Power Fet são 7800/ Pager via rede / Gerador de LM723
- um amplificador de altissima qualida- alta tensão com Diac / Sequencial de 6
de / SKB2 - Pontes retificadoras de onda canais / Alarme de bateria fraca / Fonte
completa / TL5501 - Conversor AIO de galvanopiástica (cromeador de objetos)
6 bits / Pré-amplificador com FET

N2307 - AGOSTO/98 N0312 - JANEIRO/99


Utilizando a Internet para experimenta- Mini-curso Cop8 / Grampo telefônico -
ção com o mlcrocontrolador Basic-52 / como fazer/como evitar / Impressora de
N0303 - ABRILJ98 Circuitos Ópticos de Interfaceamento / senha microcontrolada / Procedimentos
Controladores lógicos programáveis / EDE1400 - Conversor Serial/ Paralelo- de limpeza em VCR's / Provador de fly-
Como funciona o radar / Práticas de Dados seriais alimentando impressora back / Práticas de service / Dolby
service especial - PCs e periféricos / paralela / Defeitos Intermitentes / Acha- surround e Pro-Iogic -como funcionam /
dos na Internet / Circuitos de As características técnicas do OVO /
Fonte de alimentação para service de
TVC / Achados na Internet / NetSpa / Osciladores / Recebendo melhor os si- Achados na Internet / Telefone padrão
Instalação, programação e operação de nais de TV e FM / Alarme via PABX / brasileiro /Termômetro digital multicanal
micro PABX (I) / Kit didático para estu- Conheça o diodo tunnel / Localize de- empregando LM35 como senso r de tem-
dos dos microcontroladores - 5' parte / feitos em cabos telefônicos / Biônica - A peratura / Dimmer para lâmpadas
Premiação Fora de Série / Iluminação Eletrônica imita a vida / Badisco com halógenas (SLB0587 - Siemens) / Fon-
proteção acústica / Curso básico de Ele- te de corrente e tensão / Intermitente de
de emergência / Fonte de 1,2 V a 24 V /
1,5 A / Luz automática para campainha trônica Digital -(11' parte) / Divisor de alta potência
/ Eliminador de efeito-memória / Curso frequências para dois alto-falantes /
Booster automotivo / Dimmer com N0313· FEVEREIRO/99
básico de Eletrônica Digital (7' parte) /
Norma RS232 para portas seriais / TRIAC / Potenciômetro Eletrônico / En- Módulos Híbridos para Controle e
~

LUZ DE EMERGENCIA COM


INVERSOR
Em corredores, escadas de edifí- o sistema de luz de emergência que apresentamos inclui um
cios, locais públicos fechados é impor-
tante ter um sistema de luz de emer- circuito inversor opcional, o que significa que ela pode funcionar
gência que os mantenha iluminados ou com uma lâmpada incandescente ou também com lâmpadas
em caso de um corte de energia. fluorescentes. O circuito é bastante simples, mas eficiente, e utiliza
Embora luzes de emergência pos-
sam ser adquiridas em casas componentes comuns. ~ (3. ~
especializadas, nada impede que o
leitor que domine as técnicas eletrô- relé. Enquanto o relé permanece com importantes na determinação da efi-
nicas e que disponha de uma certa seus contatos fechados, parte da cor- ciência do circuito.
quantidade de componentes comuns rente de acionamento é levada à uma Por este motivo é fundamental que
faça sua própria montagem. bateria que se mantém em carga len- o leitor faça experiências com a esco-
Dependendo do estoque de com- ta. lha do transformador e experimente
ponentes de cada um, pode-se eco- O resistor R, deste circuito deve ser também resistores diferentes para R1
nomizar muito fazendo a montagem dimensionado de acordo com o tipo e R2• Valores entre 470 Q e 4,7 k Q
do sistema indicado. de bateria a ser usada no sistema. devem ser testados até que se obte-
Na verdade, com o inversor, pode- Lembramos também que esta ba- nha o maior brilho para a lâmpada em
se até utilizar lâmpadas fluorescentes teria é que vai determinar a autono- função do transformador usado.
que já não funcionam mais quando li- mia do sistema, ou seja, quanto tem- A corrente drenada pelo circuito
gadas na rede, pois o sistema opera po a lâmpada vai ficar acesa em caso inversor deve ficar entre 200 e 600 mA
com uma tensão mais alta o que as de um corte de energia. tipicamente. Este valor é que irá de-
faz acender mesmo quando fracas. A seguinte tabela vale como su- terminar justamente a durabilidade da
O circuito funciona nas redes de gestão de dimensionamento de R1• bateria para uma carga em caso do
110 e 220 V e com baterias de 6 ou corte de energia.
TiDOde Bateria 220Qx2W
47
150
470
Qx5W
QQx2W
220Qx2W
R1 x 1W
de 12 V de qualquer tipo. Por exemplo, se for usada uma
124V
84pilhas
6-Pilhas
V
carro
- moto
pilhas D
AA Nicad
D Nicad
nicad
O projeto não prevê o funciona- bateria com capacidade de 6 Ah e a
mento "inteligente" que pode ocorrer corrente drenada pelo inversor for de
quando o sistema é usado durante o 600 mA, a autonomia será de 10 ho-
dia em locais que recebam luz natu- ras.
ral. O projeto básico é para locais que Evidentemente podem ser ligados
não recebam luz natural e que, por- O bloco seguinte, que é opcional, diversos inversores ou lâmpadas em
tanto, possam ficar completamente consiste num inversor para lâmpada paralelo, com a iluminação de pontos
escuros em caso do corte de energia. fluorescente. simultâneos, mas a redução da auto-
Neste tipo de circuito, o transfor- nomia será proporcional.
mador é o componente principal, pois
COMO FUNCIONA de suas características depende o ren-
dimento na conversão de energia e MONTAGEM
O projeto é dividido em dois blo- consequentemente o brilho da lâmpa-
cos. O primeiro consiste no carrega- da, independentemente de sua potên- Na figura 1 temos o diagrama da
dor de bateria com um relé que acio- cia. Nosso circuito admite lâmpadas luz de emergência no setor que ali-
na a luz de emergência quando há o de 4 a 20 watts, mas é o transforma- menta uma lâmpada comum e carre-
corte de energia. dor que vai determinar a intensidade ga a bateria.
Este circuito tem por base um da luz produzida. A disposição dos componentes
transformador que abaixa a tensão da Os resistores de polarização de numa placa de circuito impresso é
rede, retifica a corrente e aciona um base dos transistores também são indicada na figura 2.

54 SABER ELETRÔNICA Nº 326/MAR/2000


Qualquer relé mesmo usando
T1 47il/5W
de 12 V com bo- 12 + 12 VB l( A R1 transformadores
;1' •
-M-
bina de 20 a 100
mA poderá ser
500 mA1N4002
(*)
K1 02
C!::L
I
de 110 V.
Observamos,

lNtl
~
usado. Contudo, entretanto, que
convém observar
que seus conta- ...... ~lâmpadas
Outras Ifato de não haver
justamente pelo
tos devem supor- um sinal senoi-
tar a corrente dre- dai na saída, os
nada pelos inver- multímetros co-
sores ou lâmpa- muns não me-
das alimentados . dem a tensão
.....~
O G1RC2 da real de saída,
Metaltex pode (*) Vertexto mas sim indicam
ser utilizado um valor bem
Figura 01 - Diagrama do sistema de luz de emergência. O inversor pode ser ligado nos pontos AIS.
como base para menor.
os projetos com A lâmpada
cargas até 10 A. ser montados em radiadores de calor. fluorescente pode ser instalada longe
Se a bateria não for do tipo sela- O transformador, conforme explicado do circuito, sendo conectada com fio
do, ela deverá ficar fora da caixa que anteriormente, é o elemento crítico. bem encapado. Observamos que a
aloja o aparelho evitando assim que a Tipos com secundários de 6 a 12 V e presença de alta tensão neste circui-
emanação de vapores ácidos venha correntes de 300 a 800 mA devem ser to poderá causar choques desagradá-
a atacar os componentes. experimentados. O enrolamento pri- veis.
O resistor de fio que limita a cor- mário pode ser de 110 V ou 220 V. A conexão ao relé e à bateria deve
rente de carga da bateria deve traba- Observe que, como a forma de ser feita com fio de espessura com-
lhar levemente aquecido. Isso é nor- onda do sinal que excita o circuito não patível com a corrente drenada.
mal e o leitor não deve preocupar-se é senoidal, a tensão na saída não será Transistores equivalentes ao TIP41
com o fato. a especificada pelo transformador, podem ser usados como, por
A(s) lâmpada(s) alimentada(s) mas muito maior. exemplo, o próprio 2N3055.
pode(m) ficar longe do aparelho, de- Assim, se for medido com um Todavia, em alguns casos pode ser
vendo somente ser usado fio de es- osciloscópio poderá ser constatado necessário experimentar diversos
pessura conveniente. que o sinal de saída chega a ter picos resistores para R1 e R2 de modo a ca-
Pode ser incluído um LED indica- que superam facilmente os 400 V, sar tanto as características dos tran-
dor em série com um sistores como do
resisto r de 2,2 k Q transformador.
conectado após os
diodos retificadores.
Se o circuito for desti- INSTALAÇÃO
nado a alimentar lâmpa- E USO
das incandescentes, re-
comendamos o uso dos Na figura 5
tipos de 200 a 500 mA de exemplificamos o
lanterna, ou ainda de in- modo como o sis-
terior de carros, conforme tema pode ser ins-
a tensão da bateria. talado.
Estas lâmpadas de- Uma vez feita a
vem ser colocadas em montagem, verifi-
pequenos refletores de que se o funciona-
modo que sua luz possa mento está ocor-
ser concentrada nos lo- rendo da maneira
cais que necessitam de esperada. No caso
iluminação. do inversor, estude
Na figura 3 temos o a possibilidade de
circuito completo do in- + experimentar ou-
versor para lâmpada flu- Bateria tros valores para
orescente. B1 R1 se o brilho da
A disposição dos lâmpada estiver
reduzido. Se isso
componentes numa pla-
ca de circuito impresso é não resolver
apresentada na figura 4. Figura 02 - Disposição dos componentes na placa de circuito impresso. pode ser necessá-
Os transistores devem rio experimentar

SABm ELETRÔNICA Nº 326/MAR/2000 55


°1 T1
TIP41 6+6V
ou
12 + 12 V
500 mA
a1A
C4_
100 nF

+ 6/12 V X1
5a40W

C1
1000 pF

OV
°2
TIP41

Figura 03 - Diagrama do inversor para fluorescente.

+ 6/12 V

OV

Figura 04 - Placa de circuito impresso do inversor.

outro transformador. O capacitor C4 rendimento do circuito. Dependendo Para as baterias do tipo chumbo/
também pode depender do transfor- do ganho dos transistores, experimen- ácido não seladas é importante fazer
mador.
te para C2 e C3 valores entre a verificação periódica do nível da
Experiência com valores entre 47 10e47nF. água. Use somente água destilada
nF e 220 nF podem ser feitas no sen- Comprovado o funcionamento, é para completar o nível.
tido de se obter o melhor só manter o aparelho ligado.

56
SABER ELETRÔNICA Nº 326/MAR/2000
LISTA DE MATERIAL
Fluorescente 1 Fluorescente 1
a) Circuito básico
Semicondutores:
01, O2- 1N4002 - diodos retificadores
de silício
Resistor:
• Inversor
R1 -47 Q x 5 W - ver tabela conforme 2
bateria
Capacitar:
C1 - 100 IJF a 470 IJF/25 V - eletrolítico Rede
Diversos:
F1- 1 A - fusível
S1 - Interruptor simples Luz de
T1 - Transformador com primário de
acordo com a rede local e secundário emergência
de 12 + 12 V com 500 mA ou mais
K1 - 12 V - relé - ver texto
B1 -Bateria - ver texto Figura05 - Instalaçãocomdois pontosde iluminaçãode emergência.
S2 - Interruptor simples
L 1 - Lâmpada de 6 ou 12 V conforme Resistores: T1 - Transformador com primário de
bateria - ver texto R1' R2 - 1kQ x 1 W 110 V ou 220 V e secundário de 6 a
Placa de circuito impresso, cabo de Capacitares: 12 V com corrente de 500 a 800 mA.
força, caixa para montagem, fios, C1 - 1 000 IJF/16 V - eletrolítico L1 - Lâmpada fluorescente de 5 a 20
solda, etc. C2, C3 - 10 nF - cerâmico ou poliéster - watts - ver texto
b) Inversor ver texto Placa de circuito impresso, radiadores
Semicondutores: C4 - 100 nF - cerâmico ou poliéster- de calor para os transistores, caixa
°1,°2 TIP41 ou equivalente-
-
ver texto para montagem, soquetes para a
transistores de média potência Diversos: lâmpada, fios, solda, etc. -

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SABER ELETRÔNICA Nº 326/MAR/2000 57


CONTROLE DE
---

ILUMINAÇAO DIFERENR
o circuito
apresentado é uma solução diferente para o controle
de duas lâmpadas incandescentes ou mesmo sistemas de aqueci-
mento, podendo ser usado em ambientes domésticos com duas
lâmpadas, vitrines de lojas, mostruários e em muitas outras aplica-
ções.

Apresentamos um circuito que uti- 03 é polarizado no sentido direto, cur- A tabela abaixo resume o que ocor-
liza uma chave de 1 pólo x 4 posições to-circuitando a lâmpada X" que per- re:
no controle de duas lâmpadas, mas manece apagada. Chave 81 acesa
acesa
acesa
X2
apagada
acesa
X1
apagada
apagada
usando apenas um fio de conexão No entanto, como 04132é4polarizado
para estas lâmpadas (o que significa no sentido inverso, a lâmpada X2 é ali-
o aproveitamento da fiação existente). mentada e acende.
Na primeira posição, o circuito é Na terceira posição, 03 é polariza-
alimentado com corrente alternada e do no sentido inverso e 04 é polariza-
com a presença dos diodos, cada lâm- do no sentido direto. X2 é curto- Veja que as lâmpadas operam com
pada recebendo apenas metade dos circuitada e a lâmpada X, recebe ali- metade da corrente normal, o que sig-
semiciclos da alimentação e acenden- mentação, acendendo com potência nifica brilho reduzido em todos os ca-
do com potência reduzida. reduzida. sos. Para se obter a potência normal
Na segunda posição, apenas os Na quarta posição não há circula- temos duas possibilidades:
semiciclos positivos são aplicados ao ção de corrente e as lâmpadas per- a) Usar lâmpadas de menor ten-
circuito, o que quer dizer que o diodo manecem apagadas. são que a da alimentação.
b) Acrescentar um capacitor de 10
IJF ou 20 IJF em paralelo com as lâm-
padas, conforme ilustra a figura 1.
Neste caso, os capacitores devem
ter uma tensão de trabalho que seja
pelo menos o dobro da tensão da rede
de energia, ou para 110 V usar
X1 capacitores de 200 V, e para 220 V
utilizar capacitores de 400 V.
Na figura 2 temos o circuito básico
deste projeto.
Os diodos devem ser do tipo
X11X2 1N4004 se a rede for de 110 V, e
Potência
1N4007 se a rede for de 220 V. Estes
rN>
diodos podem ser usados com lâm-
10IlF/200V
5a4()W padas incandescentes de até 100 W.
10llF/4úOV
Para potências maiores os diodos
22IlF/200V devem ser trocados por tipos de mai-
4()a&JW
22IlF/400V or corrente.

471lF/200V
A chave pode ser de qualquer tipo
60a 100W
471lF/400V de 1 pólo x 4 posições. Os tipos
rotativos são os mais fáceis de encon-
Figura 1 trar.

58 SABER ELETRÔNICA Nº 325/FEV/2000


Observe que os diodos das lâm-
padas podem ser instalados junto aos LISTA DE MATERIAL
próprios soquetes, sem a necessida-
de de solda na maioria dos casos. D1 a D4 -1N4004 (110V) ou 1N4007
Será interessante prever o uso de (220 V) - diodos retificadores de silício 1N4007
um fusível de 2 ampêres em série com 81 - Chave de 1 pólo x 4 posições Da
X1, X2 - Lâmpadas incandescentes de D21N4007
a alimentação do circuito para o caso
até 100 W
de algum diodo entrar em curto. D41N4007

Também lembramos que o circui- Diversos:


to pode ser usado em sinalização com Fios, solda, botão para a chave,
lâmpadasincandescentes de 6 ou 12 fusível de entrada, soquete para as Figura 2
V alimentadas a partir de um peque- lâmpadas. X2 até 100W
no transformador. -

....

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SABm ELETRÔNICA Nº 325/F!:V/2000 59


CIRCUITOS
COM POWER-FETs

Os transistores de efeito de cam-


po de potência possuem característi- Em artigos anteriores exploramos uma boa quantidade de apli-
cas elétricas que os tornam ideais cações práticas para os transistores de efeito de campo de potên-
para o controle de correntes intensas
cia (Power-FETs). Entretanto, naquelas oportunidades não forne-
a partir de tensões. Como não há pra-
ticamente necessidade de uma cor- cemos todos os circuitos possíveis. Isso não significa que numa
rente de controle, pois eles são dis- nova série de aplicações sejam dadas os que faltam, já que as
positivos de altíssima impedância de
possibilidades de uso para estes componentes são ilimitadas. No
entrada, isso implica na possibilidade
de termos ganhos de potência muito entanto, podemos oferecer mais uma série de circuitos que podem
altos.
servir para aplicações imediatas ou de ponto de partida para no-
Podemos então controlar cargas
vos projetos envolvendo aplicações mais complexas.
de alta potência a partir de sinais muito
fracos, bastando para isso que tenha-
mos a tensão mínima para polarizar a Tipos com correntes acima de 2 como, por exemplo, um oscilado r ou
comporta de um transistor de efeito de ampêres e com tensões de pelo me- mesmo um relé.
campo. nos 100 V servem para a maioria dos
Por outro lado, a resistência extre- casos, substituindo o modelo básico 2. TERMO-SENSOR
mamente baixa que estes dispositivos indicado. A corrente de fuga num diodo po-
apresentam no estado de condução larizado inversamente, e que depen-
fazem com que, mesmo conduzindo 1. ELETROSCÓPIO de da temperatura ambiente, poderá
correntes intensas, eles dissipem po- O circuito apresentado na figura 1 polarizar um FET de potência a ponto
tências baixas, e além disso não con- pode indicar a presença de cargas de haver o acionamento de um relé.
sumam boa parte da energia que deva estáticas pelo acendimento de uma Dentre as aplicações práticas pos-
ser aplicada à carga. lâmpada indicadora de 6 ou 12 V, con- síveis, podemos citar um alarme de
Os circuitos dados a seguir são forme a tensão usada na alimentação. superaquecimento ou mesmo um
configurações básicas que podem (e Agitando-se diante do sensor (um detector de incêndios.
devem) ser aperfeiçoadas conforme a elo de metal ou uma esfera) um obje- O circuito da figura 2 ilustra como
aplicação, e fazem uso de transisto- to carregado de eletricidade estática isso pode ser feito.
res de efeito de campo de potência como um pente atritado, temos a vari- O resistor de 10 Mil na verdade,
capazes de controlar a corrente ação da corrente no transistor de efei- deve ser obtido experimentalmente em
exigida pela carga. to de campo de junção (BF245 ou função da temperatura em que venha
equivalente), e com isso a polarização a ocorrer o acionamento, e dependen-
+ 6/12 V da comporta do transistor de efeito de
campo de potência, acendendo a lâm- + 12/24 V
pada. Não devemos encostar o objeto
6/12 V carregado no sensor, pois uma carga
excessiva pode causar a queima do
transistor de efeito de campo de bai-
IRF640, xa potência.
22a
720, ate. O aparelho pode ser usado em
47MQ aulas de Física para demonstrar como
objetos podem ser carregados por atri-
to, indução e contato.
A lâmpada indicadora pode ser
Fig. 1 - Eletroseópio usando FETs. Fig. 2 - Termo/Foto-Sensor.
substituída por outros dispositivos

60
SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000
do do diodo, seu valor estará entre 2,2 + 6/12 V
Ma e 47 Ma, tipicamente.
Fig.3 - Circuitodeamostragem
e retenção.
O circuito pode ser alimentado com
Lâmpada
tensões de 6 a 24 V dependendo ape-
ou carga
nas do relé utilizado.
Se o diodo for instalado longe do Ent.
circuito de acionamento, o cabo usa-
do deve ser blindado para que ruídos
captados não provoquem o aciona- ~
mento errático do circuito, ou mesmo
a oscilação dos contatos do relé.
O circuito pode ser convertido ain-
.Jl..
da num sensor de luz fazendo o
acionamento do relé no aumento da Ouando o circuito é energizado, a na própria Internet no endereço
luz incidente, se o diodo comum for mola se encontra distendida com a www.msanet.com
trocado por um fotodiodo. ponta encostando num sensor de Na figura 5 temos o diagrama de
metal. Nestas condições, o capacitor um controle para este tipo de múscu-
3. AMOSTRAGEM E RETENÇÃO C carrega-se e o transistor é polariza- lo, que pode ser usado para movimen-
A altíssima resistência de entrada do no sentido de conduzir uma forte tar braço mecânico de um robô.
de um Pawer-FET possibilita a elabo- corrente que circula pela mola. Para as ligas típicas disponíveis no
ração de um circuito de amostragem O resultado é que a mola se con- mercado, as correntes podem variar
e retenção para sinais analógicos, trai, desfazendo o contato com o entre 250 mA e alguns ampêres, de
bastante simples. sensor. Depois de algum tempo, o acordo com o tipo e a força desejada.
Na figura 3 temos o circuito bási- capacitor que retém a carga e polari-
co para esta aplicação, que funciona za o transistor se descarrega, cortan- 6. MOTOR TEMPORIZADO
da seguinte maneira: do a corrente no transistor. A mola se O circuito apresentado na figura 6
Ouando o FET de junção (O,) é distende novamente, e com isso um pode acionar um motor (ou outro tipo
habilitado, o sinal a ser amostrado novo contato é estabelecido com nova de carga) por um intervalo de tempo
carrega o capacito r C com a tensão contração. Dimensionando bem o que depende do capacitor C.
que ele apresenta naquele instante. capacitor e a mola, podemos fazê-Ia Para capacitores de boa qualida-
Uma vez desabilitado o transistor contrair-se e distender-se num movi- de (poliéster ou eletrolíticos) os tem-
O" a tensão no capacitor pode ser mento contínuo. Uma mola típica terá pos podem chegar a alguns minutos.
mantida por um bom tempo até a de 100 a 200 espiras de fio 28. Um A corrente máxima, da ordem de al-
amostragem seguinte. resistor limitador de corrente pode ser guns ampêres, depende do Pawer-
Esta tensão amostrada que está no interessante para evitar o aquecimento FETusado.
capacitor determina a condução do do transistor e da própria mola. Pressionando S por um instante,
transistor de efeito de campo de po- o capacitor carrega-se mantendo o
tência (02)' e portanto a corrente na 5. MÚSCULO ELETRÔNICO FET em condução. Por outro lado, com
carga. MSA (Memary Shape Allay) é o a descarga do capacitor, o transistor
nome de certas ligas que mudam de vai ao corte, desligando o motor. Ob-
4. MOLA MÁGICA forma de acordo com a corrente que servamos que existe uma faixa de tem-
Eis um circuito interessante para nelas circula. Fios deste material po- pos em que o transistor opera na re-
ser usado em demonstrações de Físi- dem ser usados como verdadeiros gião linear de sua curva característi-
ca envolvendo transformação de ener- músculos eletrônicos, distendendo-se ca, e a corrente cai gradualmente na
gia e campos magnéticos. e contraindo-se pela corrente carga.
Na figura 4 temos o diagrama de circulante. Robôs já utilizam este tipo Em outras palavras, o corte da cor-
uma "mola mágica" que funciona da de material em sua movimentação. rente na carga não se faz de maneira
seguite maneira: Mais informações podem ser obtidas abrupta.

+ 6/12 V + 6/12 V
Fig.5 - Músculoeletrônico. + 6/18 V

Mola
Fig.4 - MolaMágica. MSA
(ver texto)
(ver texto)
1N4148
S:t-
Ver
texto C

100nFI
a 10 ~F
Fig.6 - Motortemporizado.

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


61
...•
7. GEIGER EXPERIMENTAL
Oiodos de grande superfície e
mesmo lâmpadas neón podem funci-
PREMIACAO
,.
onar como sensores de radiação.
O circuito apresentado na figura 7
opera com uma tensão próxima da
ionização de uma lâmpada neón co-
mum, que então torna-se sensível às
radiações ionizantes.
Quando uma partícula ionizante
passa por entre os eletrodos da lâm-
pada neón, ela conduz um pulso de
Agradecemos a todos que participaram da edição
corrente que aparece na comporta do Fora de série nSl 27 enviando seu projeto, e
transistor de efeito de campo de po- esperamos que continuem a prestigiar nosso trabalho.
tência. Amplificado, ele resultará num Os vencedores desta edição foram:
pulso audível no alto-falante.
Um ponto importante a ser obser- 1º MELHOR PROJETO:
vado, é que o vidro da lâmpada neón CONTROLE REMOTO DE 10 CANAIS VIA LINHA
bloqueia radiações menos penetran- TELEFÔNONICA
tes, tais como as partículas alfa, e que
as reduzidas dimensões da lâmpada ODILON HONORATO FRANCISCO - Itajaí - SC
a tornam pouco eficiente na detecção R$ 300,00, um conjunto National com 2 COs, os livros Manutenção de Compu-
de radiações de fontes pouco inten- tadores e Instalações Elétricas sem Mistérios, ambos de Newton C. Braga.
sas.
2º MELHOR PROJETO:
+ 70V
TRANSMISSOR DE FM ESTÉREO COMPLETO DE 50W
EMMANUEL TORRES FLORENTINO - Lavras - MG
FTE R$ 200,00, um conjunto National com 2 COs, os livros Manutenção de Compu-
80 tadores e Instalações Elétricas sem Mistérios, ambos de Newton C. Braga.

MELHOR REPARAÇÃO:
PROJETO Nº 2 - Vídeocassete - VCR-15CX - CCE
JOÃO ALBERTO RODRIGUES - São Gonçalo - RJ
R$ 100,00, um conjunto National com 2 COs e os livros Manutenção de Com-
putadores e Instalações Elétricas sem Mistérios.

IoonF Os votantes
Fig. 7 - Detectar de radiação.
1º - Flávio Henrique José de Souza - Sertãozinho - SP
2º - Fábio Arnaldo Ribeiro - São Paulo - SP
CONCLUSÃO 3º - Marcelo Paulino Rafael - João Pessoa - PB
4º - Eduardo Maurício Zorzenon - Araras - SP
As aplicações possíveis 5º - Carlos Alberto Candido - Bandeirantes - PR

para os transistores de efei- Receberão um conjunto National e


to de campo de potência de- o livro Manutenção de Computadores.
pendem apenas da criativi-
dade dos leitores. As caracte- Os votantes
6º - José Roberto Alves Borges - Diadema - SP
rísticas destes componentes 7º - Evandro Ricardo Poian - Mauá - SP
oferecem ao projetista imagi- 8º - Genival Monteiro de Lima - lati - PE
noso soluções bastante inte- gº - Darcy Pereira Gomes - Barreiras - BA
ressantes em projetos que, 10º - Neemias Taets Mariano - Pouso Alegre - MG
normalmente, precisariam de Receberão os livros Manutenção de Computadores
configurações mais comple- e Instalações Elétricas Sem Mistérios.
088: Vale a data do carimbo dos correios.
xas se fossem usados outros
Já estamos preparando as próximas edições, não perca tempo,
tipos de semicondutores. - participe, divulgue seu trabalho e concorra a vários prêmios.

62 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


~

CONTROLE DE POTENCIA
C
As aplicações em Robótica, Automação e mesmo em
projetos relacionados com o controle de pequenos mo-
tores e do brilho de lâmpadas exigem um circuito efici-
ente, do tipo PWM. O projeto apresentado é muito efici-
ente e pode ser usado numa infinidade de aplicações
que exijam o controle de cargas de corrente contínua de
até alguns ampéres.

A principal desvantagem dos con- possíveis para este projeto, destaca- O transistor e a carga formam um
troles de potência de corrente contí- mos as seguintes: divisor de tensão de modo que a ten-
nua (DC), que usam transistores ope- a) Robótica - no controle de mo- são aplicada à carga vai depender da
rando no modo linear, é que uma gran- tores, músculos do tipo SMA, resistência apresentada pelo transis-
de quantidade de potência é dissipa- solenóides e outras cargas que neces- tor.
da na forma de calor. Para projetos de sitem de dosagem precisa da potên- No entanto, neste tipo de aplica-
maior potência o calor gerado pode cia aplicada. ção, como uma corrente intensa deve
significar perdas razoáveis, além da b) Automação - no controle de circular por um dispositivo que apre-
necessidade de se adicionar algum cargas indutivas como motores, senta certa resistência, no caso o tran-
elemento para irradiação do calor. Ven- solenóides, eletroimãs e outras. sistor, calor é gerado. Tanto mais ca-
tilação forçada e grandes dissipadores c) Hobby - no controle de velo- lor será gerado quanto maior for o pro-
passam a ser requisitos importantes cidade de motores de modelismo duto da tensão no transistor pela cor-
nestes projetos. como trens e autoramas. rente circulante. Isso nos leva à curva
Com o controle PWM não temos d) Utilidades - controle de brilho da figura 2, que mostra que justamente
este problema, pois a potência é con- de lâmpadas no painel de carro ou a maior quantidade de calor é gerada
trolada de forma comutada gerando ainda em objetos de decoração. Con- quando metade da tensão máxima é
um mínimo de calor, conforme será trole de aquecimento em pequenas aplicada à carga.
visto no "como funciona". estufas. Controle de temperatura em Esta curva vem do fato de que
O projeto apresentado utiliza um cortadores de isopor e pirógrafos. quando a tensão no transistor aumen-
transistor de efeito de campo de po- As principais características deste ta, a corrente diminui, o que nos leva
tência que pode controlar cargas de circuito são: a uma parábola em que a máxima
vários ampares dissipando uma po- . tensão de trabalho: 6 a 18 V - 12 V potência é obtida no ponto em que se
tência mínima. Dentre as aplicações recomendado zera a função derivada.
corrente máxima de controle: 5 am-
pares (depende do transistor) Potência CN)
. faixa de controle de pot.: 5% a 99%
Pmax

COMO FUNCIONA
Tensão
Nos controles de potência lineares
na carga (V)
R1 temos, na verdade, um transistor mo-
V2=---VCC dificando sua resistência de modo a
RT+ R1
RT= Variável deixar passar mais ou menos corren-
Figura 02 - A máxima dissipação ocorre com
te para uma carga, conforme ilustra a Vcc/2 na carga.
Figura 01 - Um controle de potência linear.
figura 1.

SABER ELETRÔNICA N2 327/ABR/2000 63


Corrente
--+1 1+Pequeno ciclo ativo

• Tempo

1 .: :+t ~ :+t r-Potência


•• - média

t '" Intervalo em que a dissipação de T


potência é maior
--+1 1+ Maior ciclo ativo
Figura03 - Na subidae descidada corrente
há maiordissipação. ___. _• -r- Potência
média

No caso de um controle por modu-


lação de largura de pulsos ou PWM,
não temos este problema .
Neste tipo de controle o transistor ...."T
funciona como uma chave ligando ou Figura04 - A potênciaaplicadapodeser controladapelo ciclo ativo.
desligando. Isso significa que, quan-
do ele está aberto, a corrente é nula, de 18 V. Acima deste valor temos ape- quena placa de circuito impresso, que
e portanto a potência gerada também; nas que tomar cuidado com os limites é exemplificada na figura 7.
e quando está fechado, a resistência de funcionamento do 7555. O circuito O transistor de efeito de campo de
é próxima de zero, o que também leva também funcionará com o 555 bipolar. potência pode ser de qualquer tipo da
a uma dissipação de potência prati- série IRF de canal N. A corrente des-
camente nula. te transistor vai determinar a carga
A maior potência é dissipada no MONTAGEM máxima que pode ser controlada.
intervalo em que o transistor comuta, Se for usada uma carga indutiva,
conforme indica a figura 3, em que se Na figura 6 temos o diagrama com- deve ser previsto um diodo em para-
necessita de um intervalo de tempo pleto do controle de potência PWM. A lelo no sentido de fazer a proteção do
para a transição da corrente de zero montagem pode ser feita numa pe- transistor.
ao máximo e vice-versa.
Controlando então o ciclo ativo 13
~I I+-Ra +Vcc
~Ra~ +Vcc Ra
podemos aplicar uma potência média
na carga numa ampla faixa de valo- 8
~I 5554MRb
I RbU
555
res sem a necessidade de dissipar 7

7J ~ -O-C.."
potências elevadas no transistor, ob-
serve a figura 4.
Com um ciclo ativo pequeno temos
menor potência aplicada, e com um
ciclo ativo maior, temos maior potên-
cia média na carga.
No nosso circuito utilizamos um
oscilador com o conhecido 555 que
gera sinais com frequência e ciclos :cC
ativos que podem ser ajustados numa
Figura05 - Obtendociclosativosmenoresque 50%.
ampla faixa de valores.
Na configuração normal do 555 o
ciclo ativo depende dos resistores Ra
e Rb do circuito da figura 5. + 12V

Isso faz com que nesta configura- 02


ção tenhamos este ciclo limitado a um 8 41N4148
máximo teórico de 50%. Para aumen-
7
tar esta faixa precisamos curto-
P1
circuitar Rb no ciclo de descarga, o CI1 13
100 kO
que é conseguido por um diodo (01)' TLC7555
Assim, a faixa de variação dos ci-
cios ativos neste circuito vai ficar pra-
ticamente determinada pelo valor má-
ximo de P1 e o valor de R2 em série
com Rl• OV
O circuito funciona bem com ten-
sões a partir de 6 V até algo em torno Figura06 - Diagramacompletodo controlede potênciaDe.

64 SABER ELETRÔNICA Nº 327/A8R12000


o valor de Pl' Todavia, existe um pon-
to em que no lugar da redução pode
haver o tremular da lâmpada.
Alterações de C2 também podem
ser necessárias no caso de controle
de cargas indutivas como motores.
Neste caso, o leitor deverá fazer ex-
periências trocando este componen-
te até obter o melhor desempenho.
Comprovado o funcionamento, é
só instalar e utilizar o aparelho.
Como observação final lembramos
que este circuito pode ser controlado
por luz, bastando para isso trocar P1
por um LDR. Neste caso, temos um
dimmer que aplica na carga uma po-
tência proporcional à luz incidente.
Utilizando-se um acoplador óptico
improvisado com uma pequena lâm-
pada incandescente e um LDR pode-
mos fazer o controle de potência a
partir de um PC, conforme ilustra a fi-
gura 8.
Ligando à porta paralela trimpots
de valores diferentes, podemos ajustá-
los de modo escalonado tal que o va-
lor digital aplicado corresponda a uma
determinada potência transferida para
Figura 07 - Placa de circuito impresso para o controle de potência. a carga. -

+
Saída
anal6gica
6V 4
LISTA DE MATERIAL I
conversor D/A
do PC
Semicondutores:
SOmA Cl1 - TLC7555 ou 555 - circuito
6V --+ 3 integrado MOS ou comum -
10 kO
--+ timer
Q1 - IRF640, IRF630, IRF730,
etc - qualquer transistor de I
efeito de campo de potência. i
D1 - 1N4148 ou equivalente-
qualquer diodo de silício de uso
geral I
D2 - 1N4002 - diodo retificador I
Figura 08 - Controlando uma carga pelo PC. de silício I
Resistores: (1/8 W, 5%) I
o transistor deve ser montado num eletrolítico com uma tensão de traba- n
R1 - 1 k
radiador de calor. lho um pouco maior que a usada na n
R2 - 4,7 k I
O potenciômetro P1 pode ficar lon- alimentação. n-
P1 - 100 k potenciômetro
linear
ge do circuito para se fazer um con-
i
Capacitores:
trole remoto. Esta opção é preferível
C1 - 10 IJF/16 V - eletrolítico
em lugar de se usar um fio longo para PROVA E USO
C2 - 12 nF a 15 nF - cerâmico
a carga. O controle deve ser montado ou poliéster
o mais próximo possível para a carga. Para testar o aparelho pode ser C3 - 100 nF - cerâmico ou
Como na condição de mínimo exis- usada uma lâmpada incandescente poliéster
te uma corrente circulando pela car- comum de 12 V semelhante às usa- Diversos:
ga, pode ser prevista uma chave para das em interior de carros ou mesmo Placa de circuito impresso,
desligar a alimentação na condição de em lanternas. caixa para montagem, botão
menor potência aplicada. Girando P1 deve-se obter o contro- plástico para o potenciômetro,
le de brilho na faixa desejada. Para fios, solda, etc.
Os capacitores podem ser de poli-
éster ou cerâmicos e C1 deve ser um reduzir ao mínimo pode-se aumentar

SABER ELETRÔNICA NQ 326/MAR/2000 65


LE."T~-=-
PEDAL DE EFEITOS tes como tacômetros, frequencí- PERDA DE POTÊNCIA
metros, relógios, contadores, etc. Para
"Meu nome é Cilon (cilon@ atender uma consulta como esta, que "Montei uma fonte por toque. No
conexconex.com.br), sou de Porto Ale- muitos outros leitores normalmente entanto, depois de certo tempo quan-
gre - RS ... fiquei com dúvidas no pro- enviam, o que podemos fazer é man- do acionava o sensor o motor funcio-
jeto de Pedal de Efeitos Valvulado, dar uma lista do que temos para que na mas vai perdendo a tensão até pa-
publicado na Edição Fora de Série 27. então somente assim o leitor escolhe rar ... A fonte usa um CA3140"
Neste circuito, na parte de alimenta- especificamente o que deseja. (audio@unibh.br)
ção, mais preciso na saída de 12 V do Publicamos há algum tempo uma
transformador aparece uma ligação COMPUTADOR QUÂNTICO fonte por toque em que a tensão de
entre os pinos 4 e 5. Seria a alimenta- saída é determinada pela carga de um
ção da válvula? ..." (Dulce mar Lima Paula dulcelp@ capacitor.
De fato, as válvulas possuem zaz.com.br) ... "Gostaria de saber se já Quando tocamos num sensor, a
filamentos que precisam ser aqueci- foi publicada uma reportagem sobre corrente que passa pelos dedos car-
dos com 6 ou com 12 V. No caso do Computador Quântico? Se foi gosta- rega um capacitor e quando tocamos
circuito, este aquecimento é feito ligan- ria de receber por E-mail. Caso con- noutro ele descarrega.
do-se o enrolamento de 12 V aos pi- trário fica a sugestão." Não publicamos O nível de carga que ajustamos
nos 4 e 5 do filamento da válvula. É nada ainda, mas toda sugestão de lei- pelo toque determina a tensão de
usual nos esquemas de aparelhos tor para artigo é sempre bem vinda, saída. Uma das recomendações nes-
valvulados não desenhar as ligações pois, permite-nos direcionar a revista te projeto é que o capacitor deve ser
dos filamentos, mas tão somente indi- para assuntos que os leitores desejam. de excelente qualidade para que não
car no secundário de baixa tensão do Lembramos entretanto, que não perca a carga com o tempo. Em con-
transformador onde eles são ligados. vale o pedido "para o próximo núme- dições normais, um bom capacitor de
ro" como muitos leitores às vezes o poliéster pode reter a carga por vários
CA324N fazem. Mande-nos com antecedência. minutos.
No entanto, no caso do leitor, que
o leitor Renato Genesini Fenandes ONDE OBTER COMPONENTES diz que no início o aparelho funciona-
(rgf@sol.com.br) nos pede as carac- va bem, mas só depois começou a
terísticas do CA324N. O CA324N é o "Gostaria de saber onde posso apresentar o problema temos duas
mesmo que o LM324 e consiste num encontrar o circuito integrado OS- causas possíveis:
quádruplo amplificador operacional 8629"(José Mozart - iosemozart@ a) O senso r acumulou sujeira pelo
que opera com tensões de alimenta- torricelli.com.br) Existem milhões de toque (gordura e umidade) por
ção de 3 a 32 V com frequência de componentes disponíveis hoje no onde a carga do capacito r passou
corte de 1 MHz. O ganho de tensão é mundo. Se bem que sempre damos a escoar descarregando-o e
de 100 dB. A pinagem: preferência aos projetos que utilizem reduzindo sua tensão.
Amplificador#1: entrada + (3), entrada componentes comuns, vez por outra b) A fuga se dá pela umidade do ar.
- (2), saída (1) precisamos usar algo diferente, um Verifica-se que em dias secos, a
Amplificador#2: entrada + (5), entrada componente específico que não tenha perda de carga é menor do que em
- (6), saída (7) equivalentes comuns ou que possa ser dias úmidos.
Amplificador#3: entrada + (10), entra- consideravelmente simplificado com o Existe a possibilidade do capacitor
da - (9), saída (8) uso de um componente dedicado. estar apresentando fugas, mas esta
Amplificador#4: entrada + (12), entra- No entanto, sempre existe a dificul- possibilidade é mais remota. Faça uma
da - (13), saída (14) dade de obtenção recomendamos aos boa limpeza do senso r e verifique.
Alimentação positiva (4) leitores que, verifique antes a disponi-
Terra (11) bilidade do componente na sua locali- FORA DE SÉRIE
dade, ou tente as alternativas abaixo:
a) Indicar um fornecedor de nossa Aproveitando a "deixa" da pergun-
LEITOR DE ANGOLA confiança que possa ver a possibili- ta anterior, avisamos que os leitores
dade de conseguir o componente, que desejam participar de nossa pró-
"Sou o Emílio Silva (camis@snet. como exemplo, a Eletrônica Rei do xima edição Fora de Série que sairá
co.ao) e teclo de Angola (Luanda). Som http://www.reidosom.com.br. em julho já devem enviar seus proje-
Gostara de contar com a vossa ajuda b) Enviar a consulta diretamente ao tos. Os prêmios já estarão em breve
no que concerne a projectos electrô- autor do projeto para ver onde ele sendo anunciados tanto para os três
nicos digitais ... Frequento o penúltimo conseguiu o componente. melhores projetos como para a melhor
ano do ensino médio de Telecomuni- c) Tentar encontrar um substituto ficha de reparação.
cações. A Revista Saber Eletrônica pu- para o componente, o que nem Não perca tempo, pois, a escolha
blicou durante toda sua existência de- sempre é possível como ocorre dos artigos que entrarão nesta edição
zenas de projetos digitais interessan- neste caso. só será feita até maio. _

66 SABER ELETRÔNICA N9 327/ABR/2000


,
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SENSORES DE OXIGENIO

As propriedades semicondutoras
Os sensores de oxigênio encontram uma vasta gama de utiliza- do zircônio, entretanto, só se manifes-
tam a uma temperatura muito alta, da
ção doméstica (detectores de vazamento de gás), industrial e
ordem de 400 graus Celsius.
automotiva. Veja neste artigo como funcionam e como são usados Para o caso dos sensores de oxi-
estes sensores. gênio usados em carros, como o gás
já sai aquecido do motor, o sensor
pode ser colocado diretamente da
o oxigênio (OJ é um gás minuir a presença deste gás na mis- maneira indicada. No entanto, para o
comburente, ou seja, é a reação que tura. Em escala industrial estes equi- caso de uma medida da concentração
ocorre entre este gás e outros materi- pamentos podem ser usados para de- de oxigênio do ar ambiente ou de um
ais que provoca o que denominamos tectar a presença de oxigênio em am- local em que ele se encontre em bai-
combustão ou queima. Não existe bientes nos quais ele não pode estar xa temperatura, o sensor precisa ser
combustão na ausência de oxigênio, presente. aquecido.
e uma alteração na sua concentração Existem vários tipos de sensores Isso é feito normalmente por um
num ambiente pode indicar vazamen- de oxigênio envolvendo técnicas quí- elemento adicional que é encontrado
tos de gás. micas, tais como células galvânicas e nestes sensores e que serve como
Como detectar as variações de dispositivos semicondutores. elemento de aquecimento.
concentração de oxigênio num ambi- O tipo mais comum é o de Óxido O elemento de aquecimento é um
ente é um problema cuja solução pode de Zircônio, que é justamente o que fio de platina que é percorrido por uma
levar a diversos equipamentos eletrô- vamos analisar neste artigo. corrente algo intensa que o aquece até
nicos de grande utilidade. a temperatura de operação do sensor.
Podemos citar, por exemplo, os Na figura 2 vemos uma curva de
detectores de vazamento de gás de SENSORES DE ZIRCÔNIO operação deste tipo de sensor mos-
uso doméstico, que se baseiam na trando de que forma a corrente depen-
mudança da concentração do oxigê- Na figura 1 temos uma vista em de da concentração de oxigênio.
nio pela presença do gás combustí- corte de um sensor cerâmico de Os tipos comerciais comuns como
vel. zircônio (óxido de zircônio) a partir do os da Fujikura, Pasco, Electrovac e
Podemos citar as denominadas qual analisamos seu princípio de fun- outros (cujas páginas com informa-
"sondas lambda" usadas nos saídas cionamento. ções podem ser acessadas pela
dos motores de automóveis, que veri- Entre dois eletrodos porosos (para Internet) podem detectar concentra-
ficam se todo o combustível foi quei- dar passagem ao ar ambiente) existe ções de oxigênio na faixa de O a 98%
mado e se é preciso aumentar ou di- um disco de óxido de zircônio. com boa precisão, chegando a 1000
Este material tem propriedades ppm conforme o tipo.
semicondutoras onde os portadores Na figura 3 temos foto de um tipo
de carga que estabelecem a corrente de sensor de oxigênio comercial das
são íons de oxigênio. empresas citadas acima.
Assim, se estabelecermos uma
tensão entre os eletrodos, a corrente corrente de sarda (IJA)
•••
que vai circular depende justamente 5 Fig. 2 - Curva de
da concentração de íons de oxigênio 4 operação de um
que existe no material.
3 sensor típico.
2
Esta corrente é extremamente bai- 1 concentração
xa, da ordem de 5 IJA exigindo circui- 50 100 de oxigênio (%)
Fig. 1 - Estrutura de um sensor de oxigênio.
tos amplificadores apropriados.
68
SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000
CIRCUITOS TíPICOS

Um circuito típico de sensor de oxi-


gênio para uso ambiente (gás em tem-
peratura ambiente) tem a configura-
ção em blocos mostrada na figura 4.
Um circuito de aquecimento man-
tém a temperatura do senso r em apro- Fig.3 - Sensorde oxigênio.
ximadamente 400 graus Celsius para
que ele possa funcionar. Outros sensores equivalentes po-
O ideal para as aplicações em que dem ser usados nesta mesma confi- Fig.4 - Diagramade blocosde
um circuitoque usa um sensorde oxigênio.
se exige mais precisão é usar neste guração devendo apenas o leitor veri-
circuito uma fonte de corrente cons- ficar qual é a tensão de aquecimento.
tante. Neste circuito o elemento de aque- O 8CR não precisa ser montado
em radiador de calor e a corrente do
Nas aplicações menos críticas, tais cimento é ligado ao enrolamento de
secundário do transformador é de 50
como simples alarmes de vazamento 1,2 V de um transformador especial.
ou de presença de oxigênio, uma fon- O ponto de ajuste do disparo é mA para o enrolamento de 30 V, e 500
te comum pode ser usada. obtido pelo trimpot de 2,2 kQ. Esta ten- mA para o enrolamento de 1,2 V.
Os eletrodos são polarizados por são será da ordem de 20 V para uma Observamos que este circuito, por
uma baixa tensão aparecendo sobre concentração de gás mais alta. ser simples, não tem retardo de
um circuito externo uma corrente (ou Na figura 6 temos uma sugestão acionamento podendo disparar ao ser
uma tensão) proporcional à concen- de placa de circuito impresso para este ligado.
alarme. 8e isso ocorrer, um capacitor de
tração de oxigênio.
Uma etapa amplificadora, normal- 470 jJF deve ser ligado depois do
diodo em série com o relé, e um
mente usando um amplificador LISTA DE MATERIAL
resistor de 100 ohms associado em
operacional é colocada para aumen-
tar o sinal da saída do sensor. série com o diodo .•
Semicondutores:
Este sinal pode então ser aplicado SCR - TIC106 ou MCR106 - diodo
a um indicador num~rico ou a um relé 'controlado de silício
ou a um circuito que dispara um siste- °1,°2e 03- 1N4002 - diodos retifica-
ma de aviso. dores
O circuito de aviso pode ser ajus-
Resistores: (1/8 W, 5%)
tado para que o disparo ocorra com
R1 - 4,7 kQ
determinada concentração de gás.
R2 - 10 kQ
P1 - 2,2 kQ - trimpot

CIRCUITO PRÁTICO Capacitores:


'C1 - 10 jJF/30 V - eletrolítico
Na figura 5 temos um circuito bas- K1 - relé de 24 V
tante simples de alarme de gás, que X1 - Sensor TGS38 ou equivalente
utiliza o sensor TG8308. T1 - Transformador com primário de
O circuito aciona um relé de 24 V acordo com a rede local e secundários
de 1,2 V x 500 mA e 30 V x 50 mA.
quando a concentração de oxigênio
supera um determinado valor.

Fig. 6 - Placade circuitoimpresso


Fig. 5 - Um alarmede gás. para a aplicaçãoda figura 5.

SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000 69


Este transmissor de ruído produz um sinal que cobre todas as
frequências da faixa de FM num raio de algumas dezenas de me-
tros, impedindo assim a ação de pequenos transmissores espiões
que possam estar em ação neste local. Outra possível aplicação
para este circuito é como teste para receptores ou outros disposi-
tivos que possam estar sujeitos a interferências.

ANTI-ESPIÃO
~e.~
Pequenos transmissores de FM a figura 1. Evidentemente, a potência relativamente larga, conforme ilustra
para espionagem podem ser monta- de tal equipamento não pode e não a figura 2.
dos ou comprados com facilidade. Isso deve ser aumentada, pois causaria in- A largura da faixa depende da ten-
significa uma grande vulnerabilidade telierências em receptores para a fai- são aplicada. No nosso caso, fazendo
de empresas e mesmo pessoas que xa de FM, o que é ilegal. Assim, o uso o circuito operar com uma tensão re-
facilmente teriam suas conversas gra- de tal transmissor é recomendado lativamente elevada, podemos varrer
vadas, revelando segredos que trariam apenas para o caso de estabelecimen- com facilidade toda a faixa de FM e
prejuízos de diversas ordens. tos que não tenham residências pró- mesmo parte da faixa de VHF onde
Se bem que um receptor especial ximas que poderiam sofrer intelierên- poderia operar algum transmissor se-
ou ainda um medidor de intensidade cias na faixa de TV e FM. creto de espionagem.
de campo possa ajudar na detecção A potência, por motivos que já ex-
de um transmissor de espionagem plicamos, é limitada pelo tipo de tran-
escondido em qualquer escritório ou COMO FUNCIONA sistor usado e também pela sua pola-
sala de reuniões, o melhor mesmo é rização, basicamente pelo resistor de
ter algum dispositivo anti-espionagem Um oscilador de áudio com base emissor. A antena, também por moti-
que dificulte ou impeça a operação de num circuito integrado 555 gera um vos de potência, não pode ser maior
tal equipamento dentro de um certo sinal dente-de-serra cuja frequência do que uns 40 a 80 em.
raio de ação. tanto pode ser ajustada em P1, como
Oquepropomosne~ea~goéum depende de Cl. No nosso caso, uma
trasmissor gerador de ruído que co- frequência entre 200 e 2000 Hz é con- MONTAGEM
bre a faixa de FM e mesmo parte da veniente para a aplicação desejada.
faixa de VHF num raio de algumas O sinal dente-de-serra controla a Na figura 3 temos o diagrama com-
dezenas de metros, impedindo que frequência de um transmissor atuan- pleto do transmissor anti-espião.
receptores captem sinais de algum do sobre um diodo varicap (DJ A disposição dos componentes
pequeno transmissor escondido. O cir- O diodo varicap (ou de capacitân- numa placa de circuito impresso é
cuito gerador de ruído pode ser liga- cia variável) tem sua capacitância de- apresentada na figura 4.
do em qualquer tomada e impede o pendente da tensão aplicada. Como A bobina L1 é formada por 4 espiras
funcionamento de receptor de FM nas este diodo está no circuito de sintonia de fio 22 a 26 sem forma com diâme-
suas vizinhanças, receptores que se- de um oscilador de alta frequência, a tro de 1 cm. Os capacitores devem
riam usados para captar os sinais de frequência do sinal transmitido varia ser todos cerâmicos, exceto C1 que
transmissores secretos, como sugere constantemente dentro de uma faixa também pode ser de poliéster .

_- .-- ..•••.•.•.
..........

~~~ I.
.

...•.••••• ••••••
.
Esfera
de ação N
:{JL
- Sinal de
~## ~~~
~# •••• -
controle

...... --- ~ó--;e.- ". .---


~~ ~
~. ..2....' ~
,. __ - /1(J .

:Ó .., ~
O>

Y
:

:: ' ....
Transmisso;
- - -

••••••••••
Anti·espião •••••

' •• ' •••• '


""
~

Receptor
~

espião •••••••••••••••••••• - ., •••••• ' (não funciona)


Fig. 2 - Os sinais se espalham
Fig. 1 - O anti-espião "neutraliza" sistemas de escrita por rádio. por uma faixa de frequências.

70
SABER ELETRÔNICA Nº 326/MAR/2000
CI2
7812
Cs
C2 100 nF
4,7pF
1N4002
03 I12 +T112 V
500 mA

C7
C6 1000 pF
R3
CI1 220 kn 100 pF
555
Fig.3-
Diagrama
completodo
anti-espião.

Os resistores são de 1/8 W e o tran- qualquer estação. Ligue o transmissor LISTA DE MATERIAL
sistor admite equivalentes assim como anti-espião. Deve ocorrer um forte
o diodo varicap. A faixa varrida vai zumbido cobrindo toda a faixa e im- Semicondutores:
depender do diodo usado. pedindo o receptor de sintonizar esta- CI, - 555 - circuito integrado, timer
ções. Ajuste o zumbido em P, de acor- CI2 - 7812 - circuito integrado, regula-
do com o efeito desejado. dor de tensão
PROVA E USO Para usar, basta deixar o transmis- Q, - BF494 ou equivalente - transistor
NPN de RF
sor ligado na sala de conferências ou
Ligue nas proximidades do apare- reuniões em que se suspeita haver D, - BB809 ou equivalente - diodo
varicap
lho um receptor de FM sintonizado em algum transmissor espião. -
,J' D2' D3 - 1N4002 - diodos retificadores
de silício
Resistores: (1/8 W, 5%)
R"R4-10kn R2-4,7kn
R3 - 220 kn Rs - 5,6 kn
R7 - 220 n P1 - 100 kn
Capacitores:
C, - 47 nF - poliéster ou cerâmico
C2 - 4,7 nF - cerâmico
C3 - 1 nF - cerâmico
C4 - 4,7 pF - cerâmico
Cs - 100 nF - cerâmico
Cs - 100 ~F/16 V - eletrolítico
C7 - 1000 ~F/25 V - eletrolítico
Diversos:
,li L, - Bobina - ver texto
A - antena - ver texto
T, - Transformador com primário de
acordo com a rede local e secundário
A de 12+12 V de 300 a 500 mA
Placa de circuito impresso, caixa para!
montagem, cabo de força, fios, solda,
antena, etc.

Fig.4 - Placade
circuitosimpressodo
anti-espião.

SABE:R E:LE:TRÔNICA Nº 3~6/MARJ~OOO 71


PRÃTICAS DE SERVICE
Esta seção é dedicada aos profissionais que atuam na área de repara-
ção. Acreditamos, desta forma, estar contribuindo com algo fundamental
para nossos leitores: a troca de informações e experiências vividas nas
assistências técnicas. Esperamos que estas páginas se tornem uma
"linha direta" para intercâmbio entre técnicos. Os defeitos aqui relatados
são enviados à nossa redação pelos leitores, sendo estes devidamente
remunerados. Participe, envie você também sua colaboração!

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


Forno de Microondas MW 11550 CCE
DEFEITO: Todos os controles funcionando normalmente, mas em
determinados momentos não aquecia nada, ficando vários AUTOR: Roberto Albertini Stroligo
dias com este oroblema de forma intermitente Cordeiro - RJ
RELATO:

Ao verificar o enrolamento primário


...J
do transformador de alta tensão notei a
ausência de tensão quando ele era li- "
o
-o
I()

gado. A chave e o fusível estavam bons. 0::1:


Tudo estava em ordem até o relé RY1, CX)
<O

que estava acionando. Ao medir AC no O


~
terminal do transformador, constatei que
RY1 estava com problema. O contato de
acionamento do relé estava oxidado,
não ligando o circuito ao ser acionado.
Com a limpeza dos contatos do relé, o
defeito foi sanado. AC

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


Telefone sem fio KX-T3620 PANASONIC
DEFEITO: AUTOR:
Márcio Heiji Ueta
Mudo
Carapicuiba - SP
RELATO:

Em um teste inicial constatei que a


transmissão e recepção estavam perfei-
tas, mas sem o tom de linha. Como na Transistor
maioria das vezes o causador deste
aberto R
defeito é o transistor (026) A 1776, fui di-
retamente a ele encontrando-o aberto. ~23
Com a sua substituição o aparelho vol-
tou a funcionam normalmente.

72 SABER ELETRÔNICA Nº 327/ABR/2000


APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°
PANASONIC
00:1/:127
Telefone sem fio KX-T3620
DEFEITO: AUTOR:
Márcio Heiji Ueta
Não toca Carapicuiba - SP
RELATO:
Opto-acoplador
Pressionando a tecla page, constatei que o monofone estava bom, pois res- com defeito
pondia ao chamado da base. Passei então a analisar o setor de discagem (ringer) R73 C58 ti
da base. Medi o resistor R73e o capacitor CS8' ambos estavam bons. Prosse- Li~
guindo, testei o opto-acoplador PC1(2505) percebendo que com o sinal de ringer IN
ele não aterrava o pino 6 do IC3 (MN1551). Com a troca do opto-acoplador, o
aparelho voltou a funcionar normalmente.

APARELHO/MODELO: MARCA: REPARAÇÃO n°


TV em cores - CTP 6715 SANYO

DEFEITO: AUTOR: José Vieira Neto


Sem som Igarassu - PE
RELATO:
Placa de Placa de sinal e deflexão
O aparelho estava com imagem e cores fonte de alimentação
perfeitas. Após abrí-Io, como o defeito era •
no áudio (sem som), iniciei o exame pelo ~22 •
12 kn :
transformador de saída e o capacito r 1/8 W •
alto-falante, que estava bom, assim J~ I
com ocomo
primá-o ~ • ~L.~:Lca?:
cerâmico ligado em paralelo FTE
rio. Continuando com a pesquisa, encontrei 4 n- 2,5W
o transistor °902 - D24YK (saída de áudio)
R421
1,5kn :
38

•• 1.
~~; p ~~,,; i- ri. - ·
em curto e o resistor R422(12 kQ) aberto. Transistor· ••••••••
1 • .1 •• •••• 1
Efetuadas as trocas desses componentes, em curto
o aparelho voltou a funcionar com o som
normal.

APARELHO/MODELO: I MARCA: REPARAÇÃO n°


CCE
005/:127
Aparelho de som 3x1 / SS-5880
DEFEITO: AUTOR:Antonio Fernandes Volpato
Sem som no rádio, no toca-disco e no toca-fitas Maringá - PR
RELATO:

Examinando a etapa de saída e os


componentes a ela relacionados nada
foi encontrado de anormal. Ao substituir C945 R9S6
o IC901(TA7417AP), que faz parte do pré- 100 nF
2,2kn
amplificador de áudio, o aparelho vol-
tou a funcionar com o rádio AM, FM e
na funcão PHONO, além do Deck A.
Entretanto, no Deck B não havia som
algum, somente um ruído estranho era
emitido.
Ao analisar 0903e 0904nada encon-
trei de errado, mas ao chegar a 0902
encontrei este transistor com fugas. Fei-
ta sua substituição, o Deck B também
voltou a funcionar perfeitamente.

SAe~R ~L~TRÔNICA Nº 327/ASR/2000 73


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Vídeo Aula é composta de uma fita 036- Diagnóstico de defeitos-
de videocassete e uma apostila para Parte Elétrica do VCR
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Mecânica do VCR
OS4-VHS-C e 8 mm
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eVCR
07S-Diagnósticos de Def. em Camcorders
077-Ajustes Mecânicos de Videocassete
078-Novas Téc. de Transcodificação em
TVeVCR
096- Tecnologia de CIs usados em
TELEVISÃO Videocassete
.
006- Teoria de Televisão 017-Secretária Eletrônica 106-Dicas de Reparação de
007-Análise de Circuito de TV Videocassete
018-Entenda o Te!. sem fio
008-Reparação de Televisão 071-Telefonia Básica
009-Entenda o TV Estéreo/On Screen 087-Repar. de Tel s/ Fio de 900MHz
03S-Diagnóstico de Defeitos de Televisão 104-Teoria e Reparação de KS (Key Phone
04S-Televisão por Satélite System)
FAC-SÍMILE (FAX)
OSl-Diagnóstico em Televisão Digital 108-Dicas de Reparação de Telefonia OlO-Teoria de FAX
070- Teoria e Reparação TV Tela Grande 01l-Análise de Circuitos de FAX
084- Teoria e Reparação TV por Projeção/ Ol2-Reparação de FAX
Telão 013-Mecanismo e Instalação de FAX
MICRO E INFORMÁTICA
086- Teoria e Reparação TV Conjugado co 038-Diagnóstico de Defeitos de FAX
VCR 022-Reparação de Microcomputadores 046-Como dar manutenção FAX Toshiba
09S- Tecnologia em CIs usados em TV 024-Reparação de Videogame 090-Como Reparar FAX Panasonic
107-Dicas de Reparação de TV 039-Diagn. de Def. Monitor de Vídeo 099- Tecnologia de CIs usados em FAX
040-Diagn. de Def. de Microcomp. 1l0-Dicas de Reparaçâo de FAX
041-Diagnóstico de Def. de Drives IlS-Como reparar FAX SHARP
LASER I 043-Memórias e Microprocessadores
014-Compact Disc Player-Curso Básico 044-CPU 486 e Pentium
034-Diagnóstico de Defeitos de CPD
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048-Instalação e Repar. de CPD auto
088-Reparação de Sega-CD e CD-ROM
091-Ajustes de Compact Disc e Vídeo
LASER
OSO-Diagnóstico em Multimídia
OSS-Diagnóstico em Impressora
068-Diagnóstico de Def. em Modem
069-Diagn. de Def. em Micro Aplle
076-Informática p/ Iniciantes: Hard/
ÁUDIO E VÍDEO
019-Rádio Eletrônica
020- Radiotransceptores
L
Básica
.J
033-Áudio e Aná!. de Circo de 3 em I
047-Home Theater
Software
OS3-Órgão Eletrônico (Teoria/Rep.)
097-Tec. de CIs usados em CD Player 080-Reparação de Fliperama OS8-Diagnóstico de Def. de Tape Deck
Il4-Dicas de Reparação em CDPNídeo 082- Iniciação ao Software
LASER OS9-Diagn. de Def. em Rádio AM/FM
089-Teoria de Monitor de Vídeo 067-Reparação de Toca Discos
092- Tec. de CIs. Farmila Lógica TTC 081- Transceptores Sintetizados VHF
ÁREAS DIVERSAS DE ELETRÔNICA 093- Tecnologia de CIs Farm1ia Lógica 094-Tecnologia de CIs de Áudio
C-CMOS 10S-Dicas de Defeitos de Rádio
016-Manuseio de Osciloscópio 100- Tecno!. de CIs-Microprocessadores
02l-Eletrônica Digital ll2-Dicas de Reparação de Áudio
101-Tec. de CIs-Memória RAM e ROM
023-Entenda a Fonte Chaveada Il9-Aná!. de Circo Amplif. de Potência
Il3-Dicas de Repar. de Microcomput. 120-Análise de Circuito Tape Deck
029-Administração de Oficinas
Il6-Dicas de Repar. de Videogame 121-Análise de Circo Equalizadores
OS2-Recepção/ AtendimentoNendas/
133-Reparação de Notebooks e Laptops 122-Análise de Circuitos Receiver
Orçamento
138-Reparação de No-Breaks 123-Análise de Circo Sint. AM/FM
063-Diag. de Def. em Fonte Chaveada
141-Rep. Impressora Jato de Tinta 136-Conserto Amplificadores de Potência
06S-Entenda Amplificadores Operacionais 142-Reparação Impressora LASER
08S-Como usar o Multímetro
143-Impressora LASER Colorida
1Il-Dicas de Rep. de Fonte Chaveada ELETROTÉCNICA E
Il8-Reengenharia da Reparação REFRIGERAÇÃO
128-Automação Industrial
13S-Válvulas Eletrônicas COMPONENTES ELETRÔNICOS 030-Rep. de Forno de Microondas
E ELETR. INDUSTRIAL 072-Eletr. de Auto - Ignição Eletrônica
073-Eletr. de Auto - Injeção Eletrônica
02S-Entenda os Resistores e Capacitores 109-Dicas de Rep. de Forno de
026-Ent. Indutores e Transformadores Microondas
TELEFONE CELULAR 027 -Entenda Diodos e Tiristores
124-Eletricidade Bás. p/ Eletrotécnicos
049- Teoria de Telefone Celular 028-Entenda Transistores
12S-Reparação de Eletrodomésticos
064-Diagnóstico de Defeitos OS6-Medições de Componentes 126- Inst. Elétricas Residenciais
de Te!. Celular Eletrônicos
127- Instalações Elétricas Industriais
083-Como usar e Configurar o Telefone 060-Uso Correto de Instrumentação 129-Reparação de Refrigeradores
Celular 061-Retrabalho em Dispositivo SMD 130-Reparação de Ar Condicionado
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103- Teoria e Reparação de Pager 066-Simbologia Eletrônica 132- Transformadores
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