Oriente Médio – Geografia, Etnia, Religiões e a Primavera Árabe – ATUALIDADES

Produção: Equipe Pedagógica Gran Cursos Online

ORIENTE MÉDIO – GEOGRAFIA, ETNIA, RELIGIÕES E A PRIMAVERA

ÁRABE

Tema que geralmente está presente nas questões de Atualidades no concursos.

Entender o Oriente Médio é entender boa parte do que acontece no mundo.
Essa região é uma questão essencial para entender os conflitos que ocorrem
tanto nela quanto em outras partes do mundo.
O Oriente Médio é, historicamente, uma região marcadas por vários conflitos,
mas também é uma região com grande riqueza natural, como o petróleo.

MAPA DO ORIENTE MÉDIO

São países que compõem o Oriente Médio: Turquia, Iraque, Síria, Líbano,
Israel, Jordânia, Arábia Saudita, Iêmen, Omã, Emirados Árabes Unidos, Qatar,
Kuwait e Irã.
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Principais etnias na região:

a) Árabes (a maioria);
b) Persas (Irã);
c) Turcos Otomanos (Turquia);
d) Hebreus (Israel); e
e) Curdos.

Idiomas oficiais:

a) Maioria da região: árabe;

b) Irã: farsi;
c) Turquia: turco;
d) Israel: hebraico.

IMPORTANTE!
Os curdos são o maior povo do mundo sem território. Os curdos moram no
sudoeste da Turquia, no nordeste da Síria, no norte do Iraque e no noroeste do
Irã. Há também alguns grupos na Armênia, Geórgia e Azerbaijão.
Segundo os próprios curdos, caso venham a ter um país, este se chamará
Curdistão.
Há relatos de que, na década de 80, o povo curdo foi perseguido e vitimado
com armas químicas durante o governo de Saddam Hussein.
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Mapa da África

África Setentrional (do Norte): Marrocos, Argélia, Líbia, Egito e Tunísia.

Esses países são todos árabes.
Segundo a geografia, não há somente países árabes na Península Arábica,
mas também há no norte da ÁFrica.

Primavera Árabe

O primeiro país que vivenciou a Primavera Árabe foi a Tunísia e teve seu
início em 2011. A partir desse ano, o mundo tem presenciado uma nova postura,
muito mais questionadora, do mundo árabe.
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Faz 5 anos que a Síria está vivendo em guerra civil. A população não aceita
mais o governo ditatorial de Bashar al-Assad. Boa parte dos conflitos na Síria
tem raízes na Primavera Árabe.
O início da Primavera Árabe se dá da seguinte maneira: na Tunísia, um fei-
rante que vendia frutas e verduras no centro da cidade foi proibido de vender
suas mercadorias, e a polícia acabou quebrando sua barraca, confiscando seus
produtos. O feirante, num ato de desespero e protesto, ateia fogo em si mesmo,
falecendo.
Com a grande divulgação do ocorrido nas mídias sociais, a revolta popular foi
inevitável, surgindo então a Primavera Árabe.
O mundo árabe é predominantemente mergulhado em ditaduras. A Arábia
Saudita é uma das principais nações ditatoriais.
Cinco anos após a morte por autoimolação do vendedor de verduras tuni-
siano, que desencadeou a onda de revoltas que ficou conhecida como Prima-
vera Árabe, as populações dos países que foram palco de levantes se veem hoje
mergulhadas em caos.
O Egito, visto muitas vezes como o responsável por lançar tendências no
mundo árabe, assiste a uma escalada da violência decorrente da polarização
entre islamitas e militares após o golpe de julho de 2013, que depôs o membro
da Irmandade Muçulmana Mohammed Mursi, o primeiro presidente eleito demo-
craticamente no país.
Na Síria , a revolta popular que se transformou em guerra civil já deixou quase
800 mil mortos desde março de 2011. Em 2016, esse número tende a aumentar.
A oposição, dividida em grupos rivais – inclusive pela chegada de extremistas
islâmicos –, encontra cada vez mais dificuldades em atingir o objetivo de derru-
bar o governo de Bashar al-Assad, apoiado pela Rússia. Com o país arrasado, o
número de refugiados vivendo na miséria só cresce: hoje já são 2,4 milhões de
sírios refugiados em vizinhos do Oriente Médio, como Turquia, Líbano, Jordânia
e Iraque, além dos 4,5 milhões deslocados dentro do próprio país em guerra.
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História

Em dezembro de 2010, o tunisiano Mohamed Bouazizi ateou fogo ao próprio

corpo, em um ato de protesto contra os abusos do governo e as condições de
vida no país, o que foi o estopim dos levantes que se seguiram depois no Egito,
na Líbia, no Iêmen e na Síria, e também em Bahrein, Marrocos, Argélia, Jordânia
e Sudão.
Então, foram em cinco países que ocorreu a Primavera Árabe: Tunísia, Egito,
Líbia, Iêmen e Síria.
Os conflitos criaram um ambiente propício ao refúgio de extremistas, e a ação
crescente de grupos jihadistas em praticamente todos esses países preocupa.
No Iêmen, por exemplo, um dos países mais pobres da região, a rede Al Qaeda
aproveitou o enfraquecimento do governo após a saída do ditador Ali Abdullah
Saleh, em 2012, para fortalecer sua influência.
Ao derrubar os ditadores, esses países criaram um vácuo, um ambiente pro-
pício, para o fortalecimento de grupos religiosos extremistas.

Obs.: Este material foi elaborado pela equipe pedagógica do Gran Cursos
Online, de acordo com a aula preparada e ministrada pela professora
Rebecca Guimarães.
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