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Como Saber se Estou Cumprindo Bem o meu Dever

de Pai?
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Italo Marsili June 20, 2017

Tempo de leitura: 7 minutos

“Será que estou sendo um bom pai para meus filhos? Estou cumprindo
bem o meu dever?” O dr. Italo ajuda você a responder a essas perguntas,
apontando 5 pontos da relação entre pais e filhos que precisam de
mais atenção.

https://youtu.be/wZf_sUloDcg

Hoje quero conversar com você sobre o assunto da realização pessoal na


relação entre pais e filhos. Talvez haja muita expectativa nesse termo
“realização pessoal”, talvez seja muito difícil alcançar a “realização pessoal”
em algum relacionamento. O que podemos falar com muita certeza,
entretanto, é que existe uma sensação de dever cumprido na relação
entre pais e filhos.

A psiquiatria nos mostra, em escala, 5 pontos sobre os quais quero tratar


com você hoje. São pontos sobre essa realização pessoal, que prefiro
chamar de dever cumprido. Vamos lá!

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Como um pai ou uma mãe consegue ter essa percepção, ao final de um
dia, um mês ou um ano, dessa sensação de dever cumprido ou de
realização pessoal entre eles e seus filhos? Vamos discorrer sobre esses 5
pontos que podem mostrar as áreas de combate, aquelas áreas que
devemos focar nessa relação pai e filho para alcançar a sensação de dever
cumprido.

1. Facilidade em entender sentimentos: o primeiro ponto a analisar é


este. Eu sou capaz de entender facilmente aquilo que meus filhos sentem?
Isso é muito importante. Nós temos uma sensação de grande
desorientação se não entendemos aquilo que nosso filho sente. Por
exemplo, é comum pais de bebês se questionarem sobre os pensamentos
de seus filhos. “O que será que ele está pensando?” ou “No que meu filho
pensa?”. Isso acontece com pais de bebês de 2 e 3 meses. Entrou no
imaginário ocidental, por meio de filmes como Olha quem está falando, a
idéia de que um bebê consegue pensar com as mesmas categorias que um
adulto. Isso não é assim. Não é possível que seja assim porque o bebê
ainda não tem o amadurecimento cognitivo e todas as faculdades
antropológicas de pensamento que permitem que alguém pense como
adulto. Um bebê não pensa como adulto, e nós não podemos criar tal
expectativa sobre ele. É preciso entender que seu bebê está sentindo e
se adaptando. É importante esse olhar e essa preocupação sobre o
que seu filho está sentindo. Quando o bebê começa a se desenvolver e a
ficar mais velho, é preciso saber identificar e descompactar esses
sentimentos: o que é um choro de pirraça, de manha, de fome. Isso é
importante para que possamos nos orientar e dar o remédio específico
para cada situação. Saber o que o filho sente é muito importante para que
possamos ter a percepção de realização ou dever cumprido.

2. Capacidade de cuidar dos problemas de modo eficaz: este ponto é


mais material. Nele nós precisamos observar se somos capazes de cuidar
dos problemas de nossos filhos de modo eficaz. Saber o que seu filho
precisa a todo instante, não como uma obsessão, mas como algo natural.
Qual a melhor dieta para ele? Ele tem alguma dificuldade ou necessidade
específica? Ele está com o cabelo cortado e as unhas aparadas? A roupa
está bem passada? O uniforme do colégio está em dia (o que evita aquela
correria na manhã do dia seguinte)? Isso é importante para que a gente vá
acalmando o ambiente e possamos conquistar a percepção de que
estamos cumprindo aquilo que é nosso dever e conquistemos uma posição
de mais confiança, uma posição mais segura, ganhando, é claro, a
sensação de dever cumprido e realização pessoal.

3. Dar um bom exemplo: este terceiro ponto envolve todo o campo dos
exemplos. Por meio da minha função de pai ou mãe, eu influencio bem o
meu filho? Isso é muito importante. Aqui vai uma máxima: “Nossos filhos
vão se parecer mais com aquilo que a gente é do que com aquilo que a
gente diz que eles devem ser”. Uma das maiores influências que as
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crianças recebem vem do nosso exemplo. Se somos muito agitados, as
crianças tenderão a ser agitadas. Se somos muito apáticos, elas tenderão a
uma apatia ou, ao contrário, terão uma hiper-reação para que ela possa
nos mobilizar. Se praticamos uma atividade esportiva, é mais fácil que
nossos filhos desenvolvam essa habilidade. Se temos uma religião e a
praticamos com constância, é mais fácil que meu filho pegue gosto pela
prática da religião. E assim por diante. O exemplo é o grande pedagogo, é a
grande ferramenta pedagógica na relação entre pais e filhos. Devemos
sempre estar atentos a isso. Nossos filhos vão se parecer mais, repito
novamente, com aquilo que a gente é do que com o que dizemos para eles
serem.

4. Capacidade de criar um ambiente descontraído: precisamos avaliar


nossa capacidade de criar um ambiente descontraído em nossa casa e em
nossa família. Se temos aquele ambiente muito tenso em que prevalecem
os comandos a todo instante ou se temos a característica de aporrinhar
nosso filho, precisamos colocar na cabeça o seguinte: a obediência das
crianças não aparece a partir de comandos, mas a partir de um ambiente. É
nesse ambiente que a criança deve ser mover. A descontração é um
elemento central aqui, pois é ela que deixa todo mundo mais relaxado – no
bom sentido do termo. A descontração deixa todo mundo mais bem
instalado naquilo que de fato somos. Não precisamos criar figuras ou
personagens para interagir. Na descontração podemos nos reconhecer a
partir da centralidade da nossa pessoa. O ambiente descontraído é muito
importante, mas como criá-lo? A primeira coisa que eu diria é: dê apenas as
ordens necessárias. Não fique aporrinhando a criança com comandos
desnecessários. Vamos guardar as ordens para o que de fato é importante.
Aquilo que puder ser abordado de outro modo deve ser abordado de
outro modo. Em vez de dar um comando, podemos fazer a atividade junto
com a criança, mostrar como faz etc.

5. Lidar com crises de forma calma: no quinto e último ponto devemos


analisar se somos capazes de lidar com as crises emocionais de forma
calma. Uma criança que está dando um “piti”, que está no meio de uma
birra ou fez uma grande pirraça não deve ser abordada com uma hiper-
reação afetiva. Não adianta chegar para a criança gritando ou olhando com
cara de ódio. O modo calmo e seguro, às vezes até severo, é a melhor
maneira de lidar com as crises emocionais de nossos filhos. Se eles
notam que não perdemos o controle, eles tendem a voltar para o eixo mais
rápido. Pelo contrário, se nos descabelamos, se perdemos o controle
afetivo, nós alimentamos esse estímulo na criança e ela continuará dentro
do descontrole emocional.

Espero que você continue nos acompanhando ao longo destes vídeos.


Tivemos uma grande aula sobre a Afetividade Infantil e a Harmonia
Familiar. Para assistir basta clicar neste link. Grande abraço!

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