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Lavras – MG

Novembro/2015
Momento de Inércia
Relatorio Nº 3
Turma 32C
Data da realização do experimento: 20/11/15
Data da conclusão do relatório: 25/11/15

Integrantes do grupo:

Diego Chaves Barboza


Gabriel Ribeiro Cabral

2. OBJETIVOS

Estabelecer e verificar uma relação entre o momento de inércia e o período de


oscilação para cada um dos corpos analisados.

3. INTRODUÇÃO TEÓRICA

A inércia é uma propriedade física da matéria, sendo definida como a resistência


à mudança de movimento de um corpo em relação ao estado inicial em que o mesmo se
encontra. Todos os corpos dotados de massa possuem um momento de inércia.

A primeira Lei de Newton, ou Lei da inércia, nos diz que: “Quando a resultante
das forças que atuam sobre um corpo for nula, esse corpo permanecerá em repouso ou
em movimento retilíneo uniforme”. Esta lei foi elaborada pelo físico inglês Isaac
Newton (1643-1727) após muitas análises acerca do movimento dos corpos, sendo uma
das chaves da mecânica.

Na mecânica, o momento de inércia é o nome dado à inércia rotacional, e foi


inicialmente apresentada por Leonhard Euler (1707 – 1783) em 1765, e mostra o grau
de dificuldade em alterar o estado de movimento do corpo. Além da massa, a
distribuição da mesma em torno de um eixo de rotação tambem é um fator que
influencia no valor do momento de inércia. Quanto maior a distância entre o eixo de
rotação e o centro de massa do corpo, maior o momento de inércia, e,
consequentemente, será mais difícil fazer um objeto girar ou alterar seu sentido de
rotação.
4. MATERIAIS UTILIZADOS e PROCEDIMENTO
EXPERIMENTAL

4.1 Materiais utilizados

• Trena (± 0,05 cm);

• Balança de precisão (± 0,001 g);

• Disco de plástico;

• Aro de plástico;

• Placa retangular fina (formato similar ao de uma régua);

• Haste com suporte;

• Linha;

• Cronômetro (± 0,05 s);

• Transferidor (± 0,5°);

4.2 Procedimento experimental

4.2.1 Inicialmente foram mensuradas as massas dos três objetos de


plástico, utilizando a balança de precisão.
4.2.2 Em seguida, foram medidos os raios do disco e do aro, juntamente
com a altura e o comprimento da barra.
4.2.3 Montou-se a haste, amarrando a linha em seu topo.
4.2.4 Amarrou-se cada objeto de plástico no topo da haste (figura 03).
4.2.5 Usando o transferidor, um dos operadores segurou cada objeto em
um ângulo de 10° em relação à haste.
4.2.6 Em seguida o operador abandonou o objeto, de forma que o mesmo
oscilasse harmônicamente em movimento pendular, enquanto outro operador
cronometrava o tempo de dez oscilações, com o intuito de calcular o período.
4.2.7 Tais períodos foram registrados para a realização de futuros
cálculos.

Figura 01: trena, transferidor, cronômetro e linha.

Figura 02, objetos de plástico: Placa retangular, disco e aro.


Figura 03: procedimento 4.2.4 aplicado ao disco.
5. RESULTADOS
5.1 Dados experimentais
Dados experimentais obtidos em laboratório:

Tabela 1 – Valores experimentais.


Tempo cronometrado
Disco (s) Argola (s) Placa Retangular (s)
8,24 ± 0,05 9,2 ± 0,05 11,63 ± 0,05
8,19 ± 0,05 9,1 ± 0,05 11,71 ± 0,05
8,50 ± 0,05 9,16 ± 0,05 11,60 ± 0,05
8,48 ± 0,05 8,98 ± 0,05 11,28 ± 0,05
8,28 ± 0,05 8,99 ± 0,05 11,63 ± 0,05
8,38 ± 0,05 9,14 ± 0,05 11,72 ± 0,05
8,50 ± 0,05 9,08 ± 0,05 11,53 ± 0,05
8,49 ± 0,05 9,41 ± 0,05 11,65 ± 0,05
8,64 ± 0,05 9,06 ± 0,05 11,75 ± 0,05
8,52 ± 0,05 9,32 ± 0,05 11,60 ± 0,05

Na tabela 1 apresentam-se os tempos encontrados em laboratório após 10


oscilações. Para saber qual é o erro do operador ao utilizar o cronômetro, basta o mesmo
acionar e pausar o instrumento no menor intervalo de tempo que conseguir, e dividir
esse resultado por dois, sendo o valor encontrado de 0,05 segundos.

Tabela 2 – Medidas dos equipamentos utilizados.

Disco Argola Placa retangular


Massa (kg) Raio (m) Massa (kg) Raio (m) Raio interno (m) Massa (kg) Comprimento (m) Largura (m)
0,22507 0,10881 0,10897
±0,00001 0,125 ± 0,0005 ±0,00001 0,125 ±0,0005 0,09 ±0,0005 ±0,00001 0,6 ±0,0005 0,039 ±0,0005

Os erros referentes às medidas em metros foram calculados através da menor


medida do instrumento utilizado (trena) e dividindo este valor por dois, sendo assim,
0,0005 metros. Os erros das massas foram obtidos nas informações da balança, sendo o
valor de 0,00001 quilogramas.

5.2 Cálculos dos dados:


5.2.1 Foi feito a média dos tempos cronometrados, e, sabendo que o período
médio é o tempo que o objeto leva para realizar um movimento completo, foram
divididas as médias de cada um pelo respectivo numero de oscilações. Os valores
obtidos encontram-se na tabela abaixo.
Tabela 3 – Média dos períodos.
Disco Argola Placa Retangular
Média 0,84 ± 0,05 0,91 ± 0,05 1,16 ± 0,05

5.2.2 Então, com os dados encontrados até o momento, foi utilizada a fórmula
abaixo, fornecida durante a realização do experimento para encontrar o momento de
inércia de cada objeto.
𝑇²𝑀𝑔𝑑
𝐼=
4𝜋²
Sendo 𝐼 = Momento de inércia
𝑇 = Período Médio
𝑀 = Massa do objeto
𝑔 = Gravidade
𝑑 = Distância do centro de massa ao eixo
Exemplo de aplicação:
𝑇²𝑀𝑔𝑑
𝐼= 4𝜋²
0,8422²×0,22507×9,78×0,125
𝐼= 4𝜋²

𝐼 = 0,005275 kg×m²
Para a propagação de erros referente à esse valor, foram realizados cálculos de
derivadas parciais sobre a fórmula, como é mostrado a seguir:
𝑇²𝑀𝑔𝑑
𝐼= 4𝜋²

𝑚𝑔𝑑 𝑇²𝑔𝑑 𝑇²𝑔𝑚


∆𝐼 = 2𝑇∆𝑇 + ∆𝑚 + ∆𝑑
4𝜋² 4𝜋² 4𝜋²

2∆𝑇 ∆𝑚 ∆𝑑
∆𝐼 = 𝐼(( ) + ( ) + ( ))
𝑇 𝑚 𝑑

A seguir, utilizou-se tal fórmula para o disco, como exemplo de aplicação. De


modo análogo foram feitos os cálculos para os outros objetos utilizados no experimento,
encontrando assim, o erro de cada momento de inércia.
2∆𝑇 ∆𝑚 ∆𝑑
∆𝐼 = 𝐼(( ) + ( 𝑚 ) + ( 𝑑 ))
𝑇
2𝑥0,05 0,00001 0,0005
∆𝐼 = 0,004944((0,8422) + (0,22507) + ( 0,125 ))

∆𝐼 = 0,0006

Abaixo, apresentam-se os dados encontrados a partir dos cálculos relacionados


aos valores da inércia e de sua taxa de erro:
Tabela 4 – Inércia encontrada, inserindo o erro sobre cada medição.
Disco (kg×m²) Argola (kg×m²) Placa Retangular (kg×m²)
Inercia 0,0049±0,0006 0,0028±0,0003 0,0109±0,0009

5.2.3 Para comparaçao dos valores encontrados apartir do periodo, foi utilizado a
formulas da inercia para cada corpo encontradas no livro haliday, as quais se encontram
abaixo para cada corpo:
𝑀𝑅²
Disco: 𝐼𝑐𝑚 = 2
𝑀(𝑎²+𝑏²)
Aro: 𝐼𝑐𝑚 = 2
𝑀(𝑎²+𝑏²)
Placa retangular: 𝐼𝑐𝑚 = 12

Sendo:
𝐼𝑐𝑚 = Momento de inercia
𝑀 = Massa
𝑅 = Raio
𝑎 para o aro = Raio interno
𝑏 para o aro = Raio externo
𝑎 para a placa retangular = distancia do local preso ao centro de massa
𝑏 para a placa retangular = largunra do objeto

Como cada objeto foi preso em sua extremidade foi necessario utilizar o teorema
dos eixos paralelos para efeito de comparaçao para a inercia encontrada apartir dos
metodos realizados em laboratorio, sendo ela apresentada abaixo:

𝐼 = 𝐼𝑐𝑚 + 𝑀𝑑²
Sendo
𝐼 = Momento de inercia
𝐼𝑐𝑚 = Momento de inercia através do centro de massa da area
𝑀 = Massa
𝑑 = Distância do novo eixo ao centro de gravidade da área.

Exemplo de aplicaçao utilizando o disco:

𝐼 = 𝐼𝑐𝑚 + 𝑀𝑑²
𝑀𝑅²
𝐼= + 𝑀𝑑²
2
0,22507𝑥0,125²
𝐼= + 0,22507𝑥0,125²
2
𝐼 = 0,005275 kg×m²
Apartir dos calculos efetuados foi elaborada a tabela a seguir, com os momentos
de inercia encontrados apartir de meios diferentes, com o intuito de avaliar os resultados
encontrados, sendo o metodo 1 a inercia encontrada apartir do uso do periodo de
oscilaçoes e o metodo 2 utilizando a teoria dos eixos paralelos:

Tabela 5 – Tabela para avaliaçao dos resultados dos momentos de inercia.


Disco (kg×m²) Argola (kg×m²) Regua (kg×m²)

Inercia metodo 1 0,0049±0,0006 0,0028±0,0003 0,0109±0,0009

Inercia metodo 2 0,0053 0,0030 0,0106


6. ANÁLISES E CONCLUSÕES

Comparando os dados dos momentos de inércia obtidos pelos dois métodos, percebe-se
que o experimento atingiu um nível de exatidão satisfatório, já que os valores obtidos
por aplicação teórica estão dentro da margem de erro dos valores obtidos
experimentalmente, como mostra a Tabela 5. Portanto, o experimento procedeu de
acordo com a teoria.

Quanto aos erros:

Por parte do operador, certos erros podem ter ocorrido durante o preparo do
experimento. Enquanto os objetos eram presos a haste, alguns podem ter ficados mais
frouxos ou levemente mais distantes do eixo, alterando em pequena escala os resultados
finais. Para futuros experimentos é necessário maior cuidado e destreza no manuseio
dos objetos a serem estudados.

Por parte dos equipamentos, pode ter havido erro devido a baixa precisão e à difícil
leitura do transferidor. Necessita-se de um equipamento de maior confiabilidade para
efetuar medições de ângulos.

Outros erros podem ter ocorrido por interferências do ambiente. O principal deles se
deve à presença de alguns ventos no laboratório, que podem ter provocado pequenas
interferências no movimento dos corpos analisados. Para futuros experimentos é
fundamental maior isolamento do local de trabalho, na intenção de reduzir ao máximo
erros como esse.
7. BIBLIOGRAFIA

1. Tipler. Paul. A; Física. Vol. 1, 9ª Ed. LTC, 2001

2. Física – de Resnick, Halliday e Krane, Ed. Livros Técnicos e Científicos.

3. H.M. Nussenzveig, Curso de Física Básica – Vol. 1, Ed. Edgar Blucher.

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