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Crime organizado

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Crime organizado ou organização criminosa são termos que caracterizam grupos transnacionais, nacionais ou locais altamente
centralizados e geridos por criminosos, que pretendem se envolver em atividades ilegais, geralmente com o objetivo de lucro
monetário. Algumas organizações criminosas, tais como organizações terroristas, são motivadas politicamente. Às vezes, essas
organizações forçam as pessoas a estabelecer negócios com elas, como quando uma quadrilha extorque dinheiro de comerciantes por
"proteção".[1]

Outros tipos de organizações — incluindoEstados, militares, forças policiais e empresas — podem, por vezes, usar métodos do crime
organizado para alcançar seus interesses, mas seus poderes derivam de sua condição de instituições sociais formais. Há uma
tendência para distinguir o crime organizado de outras formas de crimes, como crimes financeiros, políticos, de guerra,
governamentais, entre outros. Esta distinção nem sempre é evidente e ainda há debate acadêmico sobre o assunto.[2] Por exemplo, em
Estados falidos, que não podem mais realizar funções sociais básicas, como infraestrutura, educação ou segurança — geralmente
devido a grupos rebeldes ou extrema pobreza — o crime organizado, a governança e a guerra são muitas vezes fatores
complementares entre si. O termo "mafiocracia parlamentar" é muitas vezes atribuído a países democráticos cujas instituições
oligarquias empresariais.[3]
políticas, sociais e econômicas estão sob o controle de poucas famílias e/ou

Nos Estados Unidos, a Lei de Controle do Crime Organizado (1970) define o crime organizado como "atividades ilegais de [...] uma
associação altamente organizada e disciplinada [...]".[4] No Reino Unido, a polícia estima que o crime organizado envolva até 38 mil
pessoas que operam em mais de seis mil grupos.[5] Além disso, devido à escalada de violência da guerra contra o narcotráfico no
México, os cartéis locais são considerados a "maior ameaça do crime organizado para os Estados Unidos", de acordo com um
relatório divulgado pelo Departamento de Justiça norte-americano.[6] No Brasil, a maior organização criminosa é o Primeiro
Comando da Capital (PCC), que atua principalmente no estado deSão Paulo.[7]

Índice
Sinonímia e equivalências
Teorias em conflito
Exploração de imigração clandestina
Ver também
Referências

Sinonímia e equivalências
Em cada país as facções do crime organizado costuma receber um nome próprio. Assim costuma-se chamar de Máfia
(aportuguesamento doitaliano maffia) ao crime organizado italiano e ítalo-americano; Tríade ao chinês; Yakuza ao japonês; Cartel ao
colombiano e mexicano e Bratva ao russo e ucraniano. A versão brasileira mais próxima disso são os Comandos e/ou Falanges,
facções criminosas sustentadas pelo tráfico de drogas, sequestros e comércio de automóveis roubados seja através de esquema de
exportação/importaçãoou comércio de sua peças em lojas de sucata socialmente reconhecidas e valorizadas.
Juridicamente falamos do crime de formação de quadrilha seja qual for a atividade à qual o crime organizado se dedique. Uma
importante observação, baseada em pesquisas empíricas realizadas na Europa (Ruggiero, 2008 [8]) é que os mercados de ilícitos, que
sustentam tais atividades criminosas, são relativamente intercambiáveis e praticados por distintos grupos como normas éticas
próprias. Por exemplo, algumasprostitutas vendem drogas mas não se permitem práticas que consideram anti-naturais, vendedores de
roupas de marca falsificas comercializam filmes pornográficos excluindo pedofilia, ou não, vendedores de armas não incluem
bebidas e cigarros contrabandeados no seu comércio, etc. Segundo esse autor em várias cidades europeias as atividades criminais,
inclusive, mesclam-se com a atividade econômica regular
.

Outra característica desse fenômeno social é que esses grupos, sempre enfrentarão, além do combate das forças policiais de sua
região de atuação, a oposição de outras facções ilegais. Para manter suas ações ilícitas, os membros de organizações criminosas
armam-se pesadamente, logo pode-se dizer que as armas – e os assassinatos – são o sustentáculo do crime organizado. Entretanto, os
maiores instrumentos das organizações criminosas é a ocultação de informações sobre suas atividades. Para tanto, elas contam com
destruições de provas, subornos, falhas nos sistemas de segurança etc, Nesse sentido suas ações se assemelham aos processos
revolucionários subversivos sendo que completamente desprovido das nobres ideais de combate a miséria construção de um mundo
melhor ideias Segundo Lyndon Johnson o crime organizado não é nada mais do que uma guerra de guerrilha contra a sociedade.

As teorias que aproximam o banditismo social do como proposto por Eric Hobsbawm à ausência e/ou ineficiência da burocracia
administrativa do estado (leia-se políticas públicas) analisando as formações históricas onde conviveram os bandidos reais ou
imaginários que estudou, tais como: Robin Hood, Lampião, Pancho Villa e outros, no seu livro Bandidos[9] decerto encontra na
concentração de rendae estrutura de classes o cerne da explicação da persistência dessas formas de organização social e crescimento
da criminalidade simultaneamente à produção deriquezas nos distintos países onde essas organizações internacionais atuam.

Teorias em conflito
Muitas organizações surgem de oportunidades geradas pelas sociedades em termos de poder e lucro. Sua constituição inicial pode
derivar de qualquer membro da sociedade. Pode se estruturar hierarquicamente e se associar com vários setores como nos meios
políticos, forças armadas, comunicação, financeiro etc. Podem também exercer influências em fenômenos como guerras, fome,
"dívidas" e eleições públicas. O modelo que essa organização assume tem sido objeto da psicologia social desde as origens da
criminologia enquanto ciência do final do séc. XIX, tais modelos explicativos somente dão conta do processo de aliciamento e de
alguns aspectos de sua lógica para-militar contudo somente uma abordagem sócio-econômica pode elucidar suas raízes e alvo de
combate: o lucro fácil e sem escrúpulos.

A teoria econômica do crime proposta a partir dos estudos de Gary Becker prêmio Nobel de Economia (1992) por seus estudos sobre
análise econômica do comportamento nos permite supor que os indivíduos optam pelo delito caso em que o retorno esperado seja
maior que o custo associado à escolha[10] onde a associação criminosa diminui os riscos desse custo e/ou os custos desse risco
favorecido pela impunidade e esta por sua vez determinada pela corrupção política.

Pinheiro,[11] em sua avaliação de instituições encarregadas do controle da violência como a Polícia, o Judiciário e o Ministério
Público, revela uma grande inconsistência entre o desempenho dessas instituições na controle do crime e os resultados esperados o
que, segundo ele inclusive compromete a estabilidade das democracias latino-americanas que por não conseguirem controlar a polícia
faz com que persistam as práticas abusivas contra suspeitos e prisioneiros e as formas autoritárias que mantiveram as iniquidades
sociais nesses países. Como exemplo aponta os índices de criminalidade crescente (homicídios sobretudo) e a incapacidade dos
judiciários latino-americanos de investigarem e processarem os responsáveis por graves violações de direitos humanos é o exemplo
da incompetência do sistema legal dessa região. Segundo esse autor no Brasil, o sistema da justiça criminal não investigou e nem
processou numerosos casos de violência rural contra os pobres. De acordo com a Comissão Pastoral da Terra (CPT), os 1.730 casos
de assassinatos de trabalhadores rurais, de líderes sindicais e religiosos e de advogados, entre 1964 e 1992, apenas 30 tinham ido à
julgamento em 1992 e, dentre eles, só 18 foram condenados. No Chile, nem sequer um dos 1.542 casos dos sindicalistas assassinados
foi processado até 1986. Por todo o continente prevalece a impunidade para aqueles que são considerados “indesejáveis” ou “sub-
humanos”.[12]
Segundo Santos[13] existem dois discursos sobre crime organizado estruturados nos pólos americano e europeu do sistema capitalista
globalizado: o discurso americano sobre crime organizado, definido como conspiração nacional de etnias estrangeiras, e o discurso
italiano sobre crimine organizzato, que tem por objeto de estudo original a Mafia siciliana. Ainda segundo esse autor a expressão
organized crime tem origem na criminologia americana para designar os fenômenos delituosos atribuídos às organizações criminosas
formadas em consequência da “lei seca” (Volstead Act) tais atividades bem como sua lógica explicativa estão permeadas dos
conceitos de sub-cultura e guerras étnicas da formação do estado americano. Ainda esse autor contrapondo os estudos italianos, do
crimine organizzato, situa estes no plano de análise da luta de classes ao propor que as organizações italianas de tipo mafioso eram
originalmente dirigidas à repressão de camponeses em luta contra o latifúndio, donde teriam evoluído para empreendimentos
urbanos, atuando na áreas lícitas e ilícitas simultaneamente, articulando-se com o poder estabelecido (de onde tem origem) assumido
progressivamente, características financeiro-empresariais e inserção no circuito social político, (religioso) financeiro internacional
para lavagem do dinheiro ilícito.

Outra discussão parte de Petta, a respeito das estruturas do Crime Organizado. De acordo com ele, a obsessão de acadêmicos em
mapear estruturas hierárquicas de facções criminosas é algo desnecessário e que inevitavelmente será antiquado. Em virtude do fato
de que as diferentes organizações irão mudar suas estruturas de acordo com o espaço e tempo em resposta da repressão emitida pelo
Estado. Ou seja, conforme a repressão diminui e a tolerância a estas organizações aumenta a sua estrutura será mais verticalizada e
centralizada, ao passo que conforme a situação venha a mudar com a repressão aumentando e a tolerância diminui estas organizações
irão gradualmente ser mais "planas" e menos centralizadas. Não havendo portanto uma estrutura rígida e permanente, mesmo em
[14]
organizações consideradas antigas como as tríades chinesas, por exemplo. Que irão se adaptar ao meio ambiente inseridas.

Exploração de imigração clandestina


Uma das mais cruéis faces das organizações clandestinas é a que explora das demandadas de migração de populações humanas para
outros países em busca de melhores condições de vida. Emprego, condições de trabalho, acesso à serviços de saúde e outros
benefícios da assistência governamental, prostituição são as principais motivações de êxodo que se somam às condições geradas por
guerras e condições adversas da natureza (secas, terremotos, etc.). Diante das barreira controladoras de imigrantes das fronteiras
surgem organizações clandestinas que prometem e nem sempre cumprem o acordo seja da entrada ilegal ou da condição de vida
prometida.

Um dos países atuais que mais sofrem com este tipo de Imigração é os Estados Unidos da América onde imigrantes mexicanos ou da
América do Sul se arriscam na travessia longo e perigoso deserto do Texas guiados por integrantes de tais organizações que também
fornecem passaportes falsos e primeiros contatos noEUA.

Outro país com sérios problemas desse tipo de atividade ilegal é o Japão. Empreiteiras clandestinas afirmam possuir autorização
(Haken) do Ministro do Trabalho e da Saúde e do Bem-Estar Social ou registro para apresentação de empregos (shoukai) ou enviar
[15]
seus trabalhadores para outras empresas, contudo esta prática é ilegal

Observe-se também que o simples fato de haver uma licença, não significa que a empresa esteja agindo corretamente: é preciso que
siga à risca cada uma das Normas Trabalhistas. Há empresas que publicam um número de registro em seus anúncios, porém, usam o
número de uma outra empresa que somente eles a consideram como parte integrante de um grupo: cada empresa desse "grupo" deve
obter uma licença à parte.[16]

Ver também
Criminalidade no Brasil
Crime
Quadrilha (crime)
Violência
Tráfico de drogas
Jogo do bicho
Referências
1. Macionis, Gerber, John, Linda (2010). Sociology 7th Canadian Ed. Toronto, Ontario: Pearson Canada Inc. p. 206.
2. Tilly, Charles. 1985. “State Formation as Organized Crime.” In Evans, Peter
, Dietrich Rueschemeyer, and Theda
Skocpol eds. Bringing the State Back In Cambridge: Cambridge University Press.
3. Interview with Panos Kostakos (2012)Is Oil Smuggling and Organized Crime the Cause of Greece’ s Economic Crisis
(http://oilprice.com/Energy/Energy-General/Greece-Oil-Smuggling-Helps-Define-the-Parliamentary-Mafiocracy .html)?
(by Jen Alic)
4. [1] (http://www.atf.gov/pub/fire-explo_pub/xcomplete.htm)[ligação inativa]
5. Dominic Casciani, BBC News home affairs correspondent: 28 July 2011Criminal assets worth record £1bn seized by
police (http://www.bbc.co.uk/news/uk-14318162)
6. Byrnes, Ryan (21 de janeiro de 2009).«Mexican Drug Traffickers Now 'Greatest Organized Crime Threat' to U.S.»(h
ttp://www.cnsnews.com/node/42329). CNS News
7. O Estado de S. Paulo, ed. (11 de outubro de 2013).«Maior investigação da história do crime organizado denuncia
175 do PCC» (http://sao-paulo.estadao.com.br/noticias/geral,maior-investigacao-da-historia-do-crime-organizado-de
nuncia-175-do-pcc,1084346). Consultado em 6 de junho de 2014
8. RUGGIERO, Vincenzo. Crimes e mercados,ensaios em anti-criminologia. RJ, Lumen Juris, 2008
9. HOBSBAWM, Eric. Bandidos, SP, Paz e Terra, 2010
10. VIAPIANA, Luiz Tadeu. Economia do crime, uma explicação para formação do criminoso. RS, Editora Age, 2006
Disponível no Google Books(http://books.google.com.br/books?id=0Z-KAr2aPmYC&printsec=frontcover#v=onepage
&q=&f=false)
11. PINHEIRO, Paulo Sérgio. Violência, crime e sistemas policiais em países de novas democracias. eTmpo Social;
Rev. Sociol. USP, S. Paulo, 9(1): 43-52, maiode 1997.
12. PINHEIRO, Paulo Sérgio. OC.Disponível em pdf (http://www.fflch.usp.br/sociologia/temposocial/pdf/vol09n1/violenci
a.pdf)
13. SANTOS, Juarez Cirino dos. Crime Organizado Disponível em pdf (http://www.cirino.com.br/artigos/jcs/crime_organi
zado.pdf)
14. Petta, De Leon (20 de fevereiro de 2017).«As Tríades e as Sociedades Secretas na China: Entre o mito e a
desmistificação» (http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0102-69092017000100507&lng=es&nrm
=iso&tlng=pt). Revista Brasileira de Ciências Sociais. doi:10.17666/329309/2017(https://dx.doi.org/10.17666%2F32
9309%2F2017). Consultado em 2 de março de 2017
15. Zoojapan. Forum Leis do Trabalho Normas trabalhistas do Japão básico Jan 2011
16. Takahara Visão Legal Trabalhista (http://visaolegal.blogspot.com/)Jan 2011.

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