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Modelos de Gestão e Políticas Regionais:

A Política Regional Brasileira


Sergio Duarte de Castro
Secretario de Desenvolvimento Regional

Brasília-DF , 01 de junho de 2011


História => População
concentrada no litoral

Extensas áreas a oeste


com baixa densidade
populacional e
econômica
Profundas desigualdades sociais e regionais. e grande
diversidade.

Área
N: 45,3%
NE: 18,3%
CO: 18,8%
SE: 10,8%
S: 6,8%
O coeficiente de GINI da desigualdade entre os estados brasileiros é de 3,0,
quase o dobro da média da OCDE.

Territorial Review of Brazil


O recorte
macrorregional é
insuficiente para
dar conta da
diversidade do
quadro de
desigualdades
regionais do país

Microrregiões -
Renda e variação
PIB Percapita

Elegibilidade:
menos as regiões
de alta renda
Política Nacional de Desenvolvimento Regional – PNDR
ESPAÇOS PRIORITÁRIOS
Índice de Theil para o PIB dos estados e macrorregiões (1995-2007)
excluindo-se o Distrito Federal revela redução na desigualdade tanto entre as
regiões quanto a intra regional
0,3

0,25

0,2

0,15

0,1

0,05

0
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Theil Theil entre regiões Theil intra regional

Fonte: DIRUR-IPEA
Cai também a desigualdade entre as microrregiões assim como entre as diferentes
tipologias da PNDR
Decomposição do Índice de Theil por classificação PNDR

0,30

0,20

0,10

0,00
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Theil Theil entre classes Theil intra classes

Fonte: DIRUR-IPEA
Desconcentração Industrial Limitada

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Fatores que contribuem para a desconcentração:

Além de fatores como as deseconomias de aglomeração na


RMS, desdobramentos da expansão das fronteiras agrícola e mineral
, pressões concorrenciais decorrente da abertura nos anos 90

Política Pública

 Política Industrial dos estados subnacionais – incentivos ficais ICMS

 Políticas Explícitas de Desenvolvimento Regional de caráter


macrorregional > Fundos Constitucionais, Incentivos Fiscais, e Fundos de
Desenvolvimento

 Políticas Implícitas de Desenvolvimento Regional : Políticas Sociais e


PAC (retomada do planejamento e do papel do estado no
desenvolvimento)

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Fundos Constitucionais (2004=2010): R$ 72,2 bi

 FDA e FDNE (2006-2011): R$ 7,2 bi de um


FNO  Instrumentos
orçamentopermanecem
de 19 bi (2014: 22bi, 2020: 60 bi)
Macrorregionais
FNE
Incentivos
 Limitados Fiscais (2004-2011):
ao financiamento do setor R$ 32,2 bilhões
FCO produtivo
Incentivos Fiscais Estaduais (2004-2011 ): R$ 96 bi
 Estados
Estimativa
com lógica de guerra fiscal não
favorece integração
Orçamento MI 2004-2010 (R$ mil)
X R$ 2,8 bi
563.184 612.389
 Orçamento MI -488.329
527.201 APLs = localista

276.928
186.588 184.255

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010


Período: Janeiro a Dezembro 2010
Políticas Implícitas de Desenvolvimento Regional
Investimentos PAC
Norte, Nordeste e Centro-Oeste
56,0%

Eixo 2007- 2010


 Definição das prioridades pelos estados
29,2%
Logística 23,9%
16,9%
17,5
 Não associadas a estratégias claras
13,1%de 16,6%
15,8%
5,1% 14,2%
desenvolvimento regional 9,2%
Energética
 Limita-se a73,6
grande infra=estrutura

Social e Urbana
64,3
Participação no pib brasil
Total R$ 155,4
(bilhões) Participação no total da execução financeira
Integração Ferroviária

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Políticas Implícitas de DR - Políticas Sociais
Gasto Federal na
Assistência Social
Em 2010 o Programa Bolsa 1995-2007
Familia liberou R$ 1,2 bilhões
beneficiando 12,8 milhões de
pessoas, sendo mais da metade
no Nordeste
Beneficiários do Bolsa Família
por Região em milhões e % (2010)
Crescimento com redução das desigualdades

Fonte: IBGE/Contas Nacionais (elaboração Ipea)


*Índice de Gini
Forte correlação pobreza e desigualdade regional
A redução da pobreza se converteu em prioridade da política pública.

O percentual de brasileiros vivendo na pobreza extrema caiu de 22,6% em 1995


para 8,5% em 2010, e sua queda foi mais acelerada nas regiões menos
desenvolvidas.

29,8

17,4
A reversão das desigualdades regionais ainda é muito tímida.

Densidade econômica ¨sutentabilidade da politica de redução das


desigualdades

Entre 1995 e 2008 o Sudeste passa de um PIB per capita de 39% para 33% acima da
média nacional enquanto o Nordeste sai de 58% para 53% abaixo da média.

Mantido esse ritmo o PIB per capita do Nordeste só chegaria à marca de 75% do
valor nacional em 2074.
Fatores Estruturais do Atraso
Estrutura Produtiva

Rede Urbana

Infra-estrutura

Recursos Humanos - Base de P&D


Estrutura Produtiva

• Forte Heterogeneidade - Ilhas de dinamismo

• Baixa diversificação e limitada capacidade de


integração

• Cadeias Produtivas pouco densas - segmentos


de maior valor agregado e intensidade
tecnológica permanecem no sudeste
Estrutura Produtiva
Distribuição do Emprego Industrial Formal entre as Microrregiões Brasileiras

1995 2007

Fonte: Cruz e Santos IPEA Boletim DIRUR n. 02, jul/09


Evidência da Reduzida Diversificação e
Forte Concentração Regional da Produção

Mediana do número de estabelecimentos por CNAE

1997 2007
Resistência da estrutura econômica do País à uma desconcentração mais
efetiva, sobretudo quando se trata de atividades de maior valor agregado.

Fonte: IBGE-PINTEC (2000 e 2008)


Rede Urbana
Heterogênia -
Monocêntrica
 Polarização
Metrópoles &
Pequenas Cidades

 Insuficiência de
centros urbanos de
porte médio dificulta
uma efetiva
interiorização do
desenvolvimento
FIGURA: Diferenciais
entre hierarquias
municipais em 2007 e
projeção 2020
considerando população
estimada e PIB estimado
com base em tendência e
investimentos do PAC

 Redução do número de municípios nos


níveis inferiores da hierarquia urbana;
uma estabilidade nas camadas
superiores; e uma elevação, não
regionalmente neutra, da quantidade das
chamadas idades médias

 Transformações mais importantes nas


regiões menos
desenvolvidas, especialmente no Centro
Norte e no Centro Oeste
Infra-Estrutura

• Toda voltada para a conexão com o sudeste e com o


mercado externo

• É fortemente deficiente a logística de conexão intra


regional - limita a integração comercial e produtiva
Recursos Humanos - Base de P&D
Educação : avançou na cobertura - desafio da qualidade

A diferença entre o número de anos de estudo no Nordeste e no Sudeste cai


de 2,2 para 1,8 anos

1,8

2,2

Fonte: IPEA, 2010

Neste ritmo levaremos 45 anos para equalizar o acesso a educação


Concentração dos Investimentos em C&T
Financiamento a atividades de C&T baseado em editais públicos, a distribuição dos
recursos está diretamente relacionada à infra-estrutura de C&T prévia disponível
em um processo de “causação circular e cumulativa”, de auto-reforço, das
desigualdades regionais em C&T no Brasil (FAGUNDES et al., 2005, p. 61).
PLANEJAMENTO e POLITICAS DE
DESENVOLVIMENTO REGIONAL no BRASIL

• I PND (1970 a 1974)


– Prodoeste
– PIN (Transamazônica)

• II PND (1975 a 1979)


– Poloamazônia
– Polonoroeste
– Polocentro
– PRODECER
– Região Geoeconômica de Brasília,
– Pantanal Matogrossense – PRODEOAN,
– Região da Grande Dourados – PRODEGRAN
Divórcio e déficit de coordenação das Políticas

Política Industrial (PITCE, PDP, Brasil


Maior), PAC, PNLT, PNE

X Política
Social
Políticas de Desenvolvimento Territorial / Local
(Comitês de Bacia, Territórios Rurais – Territórios
da Cidadania, Política de Apoio a APLs)

PNDR
PNDR
Mudança de Paradigma
VELHO
 Vertical , Setorial , Sem Controle Social , Top Down

 Abordagem Macrorregional

NOVO
 Controle Social, “Empoderamento” e Coordenação
de Ações no Território – Bottom Up

 Abordagem em Múltiplas Escalas - Ação Nacional


PNDR
2 Pilares se frustraram:

 Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional - FNDR

Sistema Nacional de Desenvolvimento Regional ; Coordenação - Câmara


de Políticas de Integração Nacional de Desenvolvimento Regional. -
(Estados)

Instrumentos permaneceram os antigos

Política do MI - Macrorregional X Local - pontual – sem escala


PNDR II

 Tornar PNDR política de estado - prioridade na agenda política

 Orientação estratégica para as grandes políticas estruturantes

 Ação de fato em multiplas escalas - agendas integradas

Construir Mecanismos de Financiamento adequados

 Revisão - sintonia fina da tipologia - elegibilidade e natureza das


políticas

 Construção do Sistema Nacional de Desenvolvimento regional – o


desafio da governança - coordenação
Os 4 níveis da governança proposta à PNDR Fase II
• Nível estratégico – Conselho Nacional de Integração de
Políticas Regionais e Territoriais (define estratégia de
Estado – presidido pelo PR, com atores do Governo e da
sociedade);
• Nível Tático – Câmara de Gestão de Políticas Regionais e
Territoriais (aprova Plano de Trabalho plurianual e
programações anuais, coordena ações com base
territorial);
• Nível Operacional – Superintendências Macro e Comitês
Estaduais de Gestão de Políticas Territoriais e Regionais
(gerenciam e implementam as Políticas).
• Nível Programático – Protagonismo das novas
institucionalidades (Fóruns, Agências, Consórcios, etc.).
Ministério da Integração Nacional

Sérgio Castro
Secretario de Desenvolvimento Regional

SBN Qd. 02 Lote 11 Fone: 55 61 3414.5619/5425


Ed. Apex Brasil, Portaria B Celular: 55 61 9824-0464
2º Subsolo Fax: 55 61 3414.5711
70040-020 Brasília DF - Brasil sergio.castro@integracao.gov.br

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