Documente Academic
Documente Profesional
Documente Cultură
1
Introdução
2
Durante a primeira etapa do Projeto
Básico- Contexto e Conceito, visitamos
ao todo quatro locais onde poderíamos
estabelecer uma parceria.
Anna Katharine visitou, individual-
mente, a creche e escola Jardim Viver e
um projeto de aulas de Muay Thai para
crianças, ambos no bairro do Irajá. No
entanto, decidiu não firmar a parceria
nesses lugares por serem distantes da
PUC, fator que dificultou o encontro de
duplas para o trabalho.
Já Marina visitou uma aula de cerâmi-
ca no Jardim Botânico com a professora
Gabriela que, apesar de mostrar-se inte-
ressada no projeto, não dava aulas nos
horários que tínhamos disponíveis.
Após formarmos a dupla, fomos jun-
tas ao Núcleo de Artes do Leblon, uma
extensão da rede municipal de ensino
do Rio de Janeiro que oferece aulas de
diversas atividades, como: teatro, acro-
bacia, artes visuais, vídeo e música, en-
tre outras. Ao visitar a instituição, esta-
3
belecida na Escola Municipal Georg Pfisterer, a
quinze minutos de distância da PUC, conversa-
mos com a coordenadora Leninha e decidimos
observar a aula de acrobacia, por possuir um ho-
rário viável para ambas as integrantes da dupla:
quartas e sextas, de 9:00 às 11:00.
Ao assistir a aula, conhecemos os professores
que seriam nossos possíveis parceiros: Glória e
André. Conversando conosco, demonstraram in-
teresse, afirmando que já tinham participado do
projeto outro ano e obtiveram resultados posi-
tivos.
Tanto a logística quanto o engajamento dos
professores influenciaram nossa escolha final:
a realização do projeto na aula de acrobacia no
Núcleo de Artes do Leblon com os parceiros Gló-
ria e André.
Nessa etapa, tivemos diversos aprendizados no
âmbito da comunicação, como conseguir con-
vencer terceiros a acolherem nosso projeto, e
chegar em um consenso com nossa dupla sobre
o local da parceria.
Sinalização na entrada do
Núcleo de Arte.
4
Marina, à esquerda, e Anna Katharine, à direita, con-
versam com Leninha, coordenadora do Núcleo de
Artes.
5
Contextualização
6
A turma lecionada por Glória e André
é composta por cerca de vinte e cinco
crianças e adolescentes, a maioria en-
tre treze e dezessete anos. A aula acon-
tece no auditório da escola, onde ficam
amarrados no teto os oito tecidos acro-
báticos possuídos pela instituição. Seis
dos tecidos ficam em cima do palco sem
proteção embaixo, enquanto os outros
dois encontram-se na parte de baixo da
sala (plateia) protegidos por colchões de
cama, que foram doados à aula.
Devido ao tamanho numeroso da tur-
ma, às vezes Glória e André têm dificul-
dade de atender a todos os alunos. As-
sim, criaram um sistema para auxiliá-los:
nomeiam os alunos mais experientes de
“monitores”, encarregando-os de aju-
dar aqueles que têm mais dificuldade
ou são novos na acrobacia a fazerem os
exercícios.
7
As aulas não costumam seguir uma rotina
exata, porém algumas atividades são repeti-
das pelos parceiros:
ALONGAMENTO
Geralmente, a aula é iniciada com um alon-
gamento ministrado por Glória. Nesse momen-
to, a parceira pede para os alunos sentarem à
sua frente e segue fazendo exercícios de alon-
gamento e narrando-os para que seja possível
compreender cada etapa da execução. Ao ter-
minar essa etapa os parceiros encaminham os
alunos para a próxima atividade da aula.
8
Glória explicando o alongamento ao alunos, enquanto André
observa.
9
METAS
Após o alongamento os parceiros costumam
perguntar aos alunos suas “metas” da aula, isto
é, um exercício ou posição no tecido que ainda
não dominam e têm vontade de aprender. Após
estabeleceram as metas, os alunos as praticam
ao longo da aula, revezando-se nos tecidos. Gló-
ria e André indicam àqueles que já se sentem
mais seguros com seu exercício, que situem-se
nos tecidos em cima do palco (sem proteção do
colchão), enquanto os outros dividam-se nos
dois tecidos que possuem proteção, onde os
professores ficam auxiliando. Tal auxílio é dado
por meio dos parceiros dando dicas para melho-
rar e facilitar o exercício (“estica a perna”, “solta
a cabeça”), ditando as etapas para chegar na po-
sição desejada enquanto o aluno as exerce, de-
senrolando o tecido quando esse enrola e aju-
dando o aluno a descer do tecido em situações
em que o exercício falha.
10
Glória ajudando aluna a descer do tecido, após essa
equivocar-se na execução de sua meta.
11
TREINAMENTO ESTRELA
Nesta atividade, que ocasionalmente se repete,
os parceiros orientam os alunos a se enfileirarem
em frete ao palco e fazer, de um a um, o movi-
mento “estrela” da acrobacia solo. Após executa-
rem a estrela, são direcionado pelos professores
ao palco para treinar algum exercício no tecido,
criando um circuito. Durante essa dinâmica Gló-
ria e André situam-se em frente aos alunos que
praticam a “estrela” e os instruem para obter
melhor resultado, mandando eles esticarem as
pernas, incentivando os mais experientes a ten-
tar o exercício utilizando apenas uma mão e en-
sinando os princípios básicos desse movimento
aos iniciantes.
12
RELAXAMENTO
Em dias que sobra tempo ao final da aula, Gló-
ria e André promovem um relaxamento. Nessa
atividade as luzes são apagadas e os parceiros
conduzem uma sessão de meditação, orien-
tando os alunos a deitarem, fecharem os olhos,
relaxarem, fazerem exercícios de respiração, re-
fletirem sobre seu dia e, em algumas ocasiões,
massagear uns aos outros.
13
OCASIÕES ESPECIAIS
Divisão da Turma
Ocasionalmente, quando todos os alunos es-
tão presentes, os parceiros dividem a turma em
dois grupos com o intuito de facilitar o geren-
ciamento da aula, visto que são muitos alunos.
Assim, uma parte fica com Glória na auditório
(local onde a aula acontece normalmente) trei-
nando exercícios e posições no tecido, enquanto
a outra metade desloca-se com André para ou-
tra sala, onde treinarão coreografia acrobática
(principalmente solo). Ao final da aula, todos se
reúnem no auditório e apresentam o que treina-
ram no dia.
Professores Convidados
Eventualmente, Glória e André convidam pro-
fessores de fora da instituição para abranger ou-
tras áreas ou métodos de ensino da acrobacia
com os alunos. Um exemplo é uma professora
de lira que conduziu uma aula, ensinando sequ-
ências nesse instrumento da acrobacia. Nessas
situações, nossos parceiros ajudam e incenti-
vam os alunos a realizarem os exercícios, visto
que conhecem as limitações e habilidades dos
jovens, diferentemente dos professores convida-
dos.
14
Glória e professora convidada ajudam aluna a executar exercício
na lira.
15
Objetivo do
Projeto
16
A seguinte etapa do projeto consistiu em
realizar um levantamento do universo voca-
bular da aula que visitamos. Observando os
parceiros, anotamos sem restrições frases e
palavras que eles usavam para se comunicar
na aula. Como a professora Glória fala mais,
a maioria das palavras coletadas vieram dela.
Os parceiros conversam com os alunos tan-
to para explicar os movimentos acrobáticos,
quanto para incentivá-los. Dessa forma, as
palavras reunidas foram de tom positivo, re-
presentando fielmente o ambiente em que
estamos fazendo o projeto.
No dia do Jogo de Palavras, dispusemos as
palavras aleatoriamente no chão e pedimos
para os parceiros as organizarem como qui-
sessem. Eles, junto com os alunos, optaram
por separar as palavras em grupos de acor-
do com a semântica. Assim, foram criados os
seguintes grupos de palavras: poses/movi-
mentos, ações, palavras de estímulo, partes
do corpo, objetos da acrobacia, palavras po-
sitivas e palavras que não se encaixaram em
outros grupos. Nenhuma palavra foi descar-
tada.
17
PALAVRAS EM GRUPOS ORGANIZADOS
SABER DIVERTIDO RODA
LEVANTA APRESENTAÇÃO POSE
OLHAR MÚSICA BOLINHA
SOZINHO LIVRE POSIÇÃO
SENTAR AMIZADE PONTE
CRUZA JÁ CRUZADA
SUSTENTAR DUPLA SUPER-HOMEM
ENGATAR DIFÍCIL CONCHA
COLOCAR DOMINA CAMBALHOTA
EMBOLOU AULA CURVA
USAR CEM REAIS CROCHÊ
SEPARAR DE NOVO SEREIA
CONCENTRA DIVERSIDADE NÓ
DEVAGAR CONTATO BAIXO
ESTICA CAMINHO TRANSIÇÃO
DESCER ISSO ABERTO
RESPIRAR AINDA ALTO
MANTER CONTRÁRIO ALTURA
FAZER RELAXAMENTO SUBIR
TENTAR GRAVANDO
CONTROLAR ALEATÓRIA
ENTENDER GALERA
COMEÇAR ENSINAR MONITORES
VAI VOLTA
AQUECER CLASSE
ENCONSTAR
ALINHAR
ACERTA
APERFEIÇOAR
CONSEGUIR
COMEMORAR
AJUDAR
18
PELOS PARCEIROS E ALUNOS
VONTADE PERNA (PALMAS) TECIDO
DESAFIO BUMBUM ARRASOU SOLO
ESFORÇO BRAÇOS SHOW COLCHÃO
FOCO CALCANHAR MARAVILHA
EVOLUÇÃO MÃO
EXERCÍCIO ARTICULAÇÃO
ATITUDE PÉ
COREOGRAFIA
COMPROMISSO
GRATIDÃO
19
Parceira Glória, Marina, Anna Katharine e alunos reunidos em
torno do jogo de palavras.
20
FRASES CRIADAS
LEVANTA A CABEÇA
JÁ LEVANTA DE NOVO
SHOW DO ALTO
USAR PÉ DE SEREIA
21
CONTROLA A PERNA NA POSIÇÃO DA POSE
ARRASOU NA TRANSIÇÃO
COM O CORPO
EM MOVIMENTO,
DESCOBRIR A ARTE
23
Experimentos
24
Nessa etapa do projeto participa-
mos de diversas oficinas, nas quais
aprendemos diferentes técnicas
para criar experimentos.
Com dez experimentos concluí-
dos, os levamos à aula de acrobacia
e avisamos aos parceiros, que de-
cidiram reservar os últimos trinta
minutos da aula para realizar essa
etapa do projeto.
No final da aula Glória e André
reuniram todos os alunos em uma
roda e dispuseram os experimen-
tos no centro. Em seguida, orienta-
ram os alunos a utilizar os objetos
como preferissem, sem especificar
seu uso. Enquanto os jovens des-
frutavam dos experimentos, Glória
e André sugeriam formas de usá-
-los.
25
Fita Verde
26
FITA VERDE
Uma vareta feita com palito de churrasco, re-
vestida por um canudo e colada, com cola quen-
te, a uma fita de cetim verde.
Os alunos usaram a fita verde principalmen-
te na acrobacia solo, como incremento visual na
apresentação. Eles seguraram na vareta e, fazen-
do movimentos circulares com a mão, criavam
um efeito espiral na fita. Os parceiros incentiva-
vam o uso da fita dizendo: “está muito bonito!” e
“valorizou sua performance”.
Uma das alunos comentou que a fita poderia
ser mais comprida, pois, assim, valorizaria o efei-
to visual do experimento. Os parceiros concor-
daram.
27
Fita Rosa
28
FITA ROSA
A vareta foi feita com um palito de churrasco,
revestido por um canudo. Utilizamos uma corda
dourada para prender a vareta a uma fita de ce-
tim, costurando uma extremidade da corda na
fita e a outra colando na vareta.
Alguns alunos tentaram usar essa fita fazendo
os mesmos movimentos que fizeram com a fita
verde, no entanto, como ela é curta, não expres-
sou o mesmo efeito.
Logo, uma aluna disse já ter visto uma fita
como essa ser usada no pé em uma coreogra-
fia de ginástica artística, então deu uma estrela
segurando a vareta com os dedos do pé. Os nos-
sos parceiros ficaram surpreendidos com o mo-
vimento e pediram para ela repetir mostrando
aos outros alunos.
Após essa utilização específica da fita, repen-
samos a ideia da vareta, sendo essa possível cau-
sadora de acidentes. Então, para a continuação
dos experimentos, criamos uma “pulseira” de
elástico com fitas, para que os alunos possam
prender no pulso ou tornozelo, tornando mais
seguro e viável a execução de diferentes movi-
mentos com o objeto.
29
Fita com Argolas
30
FITAS COM ARGOLAS
Cortando um tecido TNT em tiras, obtivemos
fitas que foram grampeadas a uma corrente de
argolas feitas a partir de garrafa PET. Tais argolas
foram feitas em uma das oficinas que tivemos
em sala de aula, cortando uma garrafa pet em
círculos e derretendo-a com ferro de passar rou-
pa.
A primeira reação dos alunos foi colocar a ar-
gola no dedo do pé e fazer movimentos acrobá-
ticos com o objeto, tanto no solo quanto no te-
cido. Nenhum deles usou esse experimento na
mão e os parceiros não sugeriram isso, deixan-
do-os usarem como preferissem.
A maioria dos alunos, principalmente aqueles
que conseguem fazer movimentos avançados,
afirmaram gostar desse experimento devido à
sua forma e cor, sendo um incremento visual
para as poses. Os parceiros concordaram.
32
MALABAR COM FITAS
O malabar foi feito a partir de uma porção de
areia, envolta por um tecido preto, criando um
peso. Nesse peso foram costuradas fitas colori-
das de um lado, enquanto do outro foi amarra-
da uma argola feita de garrafa PET (realizada na
oficina de garrafas PET).
Os alunos usaram o malabar girando-o no ar,
sem fazer comentários. A professora Glória co-
mentou que assemelhava-se a um objeto espe-
cífico do circo e afirmou que o efeito com o mo-
vimento ficou “interessante”.
33
Elástico Vermelho
37
Massageador de Miçanga
38
MASSAGEADOR DE MIÇANGA
Um arame de cobre preenchido por miçangas
de sementes e amarrado de forma circular.
Esse experimento não gerou grande interesse
nos alunos. Apenas uma utilizou, por sugestão
da professora, que rolou o massageador por suas
costas e, depois, pediu para que a aluna fizesse o
mesmo com ela.
Ninguém comentou sobre esse experimento
39
Pompom
40
POMPOM
Feito com linhas de crochê vermelhas corta-
das e amarradas.
O experimento foi usado por sugestão da par-
ceira Glória, que pediu para uma aluna dar uma
“estrela” deixando o pompom no chão e, em se-
guida, repetir o movimento, pegando o mesmo
do chão. Esse exercício, segundo a parceira, se
encaixa na atividade da aula onde é treinada a
“estrela”, pois induz os alunos a firmarem a mão
no chão ao fazerem esse movimento.
A partir do comentário e uso do pompom,
criamos um novo experimento que marca as
posições dos pés e das mãos durante o movi-
mento da “estrela”.
41
TECIDO PRETO
Retalhos de tecido preto costuradas de forma
a criar uma faixa.
O Tecido Preto não foi usado nem recebeu co-
mentários. Acreditamos que sua cor esteja as-
sociada ao seu não uso, visto que os outros ex-
perimentos eram coloridos. Aprendemos que
cores vibrantes despertam maior interesse dos
alunos e parceiros.
Tecido Preto
42
QUADRO DE METAS
Colamos um pedaço de cortiça a um papel
paraná e dividimos o quadro criado utilizando
uma fita de cetim. Então, escrevemos, com ca-
neta, na parte superior “QUADRO DE METAS”.
Ademais, cortamos pequenos pedaços de papel
e os prendemos com alfinete no quadro.
Esse experimento não foi usado, porém, ao final
da aula, os alunos nos perguntaram qual era sua
finalidade. Ao explicarmos o Quadro de Metas
eles demonstraram interesse, afirmando que
seria útil e pedindo que deixássemos o expe-
rimento lá. Dessa forma, decidimos criar outro
quadro onde caberia mais alunos, considerando
que esse cabe menos de dez.
Quadro de Metas
43
Fita Colorida no Elástico
44
FITA COLORIDA NO ELÁSTICO
O a pulseira foi feita com elástico de roupa
branco, as fitas nas cores azul, amarelo e verme-
lho são de cetim e foram costuradas a mão ao
elástico.
Esse experimento é uma variação da “Fita Ver-
de” e “Fita Rosa”. Pensamos em fazer de uma
maneira que não oferecesse risco aos alunos, as-
sim substituímos as varetas das fitas anteriores
por um elástico, levando em consideração que
esses experimentos foram utilizados tanto na
acrobacia de solo quando na aérea
O experimento foi usado. Os alunos ficaram
empolgados em usarem a fita em seus movi-
mentos. Os parceiros não comentaram nada so-
bre esse experimento, porém como eles dão li-
berdade e voz para seus alunos nós levamos em
consideração o que estes gostaram.
Aluna usando a
Fita Colorida na
acrobacia aérea.
45
Conjunto de Fitas Coloridas
46
CONJUNTO DE FITAS COLORIDAS
Com o sucesso da “Fita Colorida no Elástico” e
como os alunos fazem a maioria das atividades
da aula em grupo, decidimos fazer um conjunto
de variações das fitas.
Foram usados elásticos de roupa de larguras,
comprimentos e cores diferentes. As fitas, costu-
radas à mão nos elásticos, também tinham co-
res e tamanhos diferentes.
Esses experimentos foram muito utilizados pe-
los alunos. Quatro alunas os usaram em conjun-
to em uma pequena sequência de movimentos
no solo. Outros alunos usaram de forma indivi-
dual tanto em movimentos acrobáticos no solo
quanto no tecido. As fitas foram utilizadas nos
pulsos e nos torrnozelos.
Os parceiros parabenizaram a utilização das
quatro alunas que criaram uma sequência de
movimentos com as fitas, considerando que nas
aulas eles reservam um tempo para criar coreo-
grafias.
Como já tínhamos observado antes, os parcei-
ros prezam pela estética da apresentação e pelo
trabalho em grupo, ressaltando a relevância
desse experimento.
47
Elásticos de Câmara de Ar
48
ELÁSTICOS DE CÂMARA DE AR
Esses experimentos são uma variação dos elás-
ticos anteriores.
Os elásticos foram feitos com a câmara de ar
de bicicleta, com intuito de aumentar a tensão
em comparação aos elásticos anteriores(feitos
com elástico de roupa). À câmara de ar foram
costurados pedaços de tecido para servir de alça.
Os alunos falaram diversas vezes que gosta-
ram dos elásticos e pediram para levarmos ou-
tras vezes. A parceira Glória incentivou eles a
usarem os elásticos no alongamento antes das
aulas que, segundo ela, é muito importante. Ela
afirmou que o tamanho e a tensão
Pudemos perceber com esse experimento que
a aula tem momentos diversos, mas todos têm
importância, então procuramos levar experi-
mentos que se encaixassem em momentos di-
ferentes.
49
Marcadores de Chão de Mão e Pé
50
MARCADORES DE CHÃO DE MÃO E PÉ
Os retângulos foram feitos com papel paraná
e pintados com tinta preta fosca. O desenho das
mãos e dos pés foram com tinta azul. Passamos
cola quente na parte inferior para servir de anti-
derrapante.
A parceira Glória colocou os marcadores no
chão para guiar os alunos ao fazerem o movi-
mento da estrela. Esse experimento foi pensa-
do após o comentário de Glória sobre como os
alunos não colocavam inteiramente as mãos no
chão durante esse movimento.
O alunos usaram os marcadores, porém co-
mentaram que escorregava no chão.
51
ESTRELAS
As estrelas foram feitas com folha de EVA ama-
rela.
Nós fizemos as estrelas com a ideia delas serem
mais ua variação de marcadores de chão. No en-
tanto, nem os parceiros nem os alunos deram
atenção para esse experimento. Ele foi utilizado
apenas por uma das alunas, que o usou como
incremento para sua apresentação, jogando as
estrelas no ar após os movimentos.Os parceiros
disseram que foi bonito quando ela fez isso, mas
não comentaram nada a mais.
Esse experimento nos fez perceber que, para
eles, é importante a maneira como se apresen-
tam e tentam usar objetos que ajudem na esté-
tica da apresentação.
Estrelas
Aluna jogando estrelas do tecido.
52
CÍRCULOS NUMÉRICOS
Os círculos e os números foram feitos com fo-
lha de EVA rosa e marrom e colados com cola
quente. Embaixo dos círculo Círculos numéri-
cos passamos cola quente para servir de anti-
derrapante.
Esse experimento não foi usado e não tivemos
comentários sobre ele por parte dos parceiros.
Nós fizemos eles com a intenção de marcar o
chão durante o movimento acrobático da es-
trela. No entanto, como fizemos outros marca-
dores de chão, esse passou despercebido. As
crianças falaram que lembrava matemática por
causa dos números e preferiram não interagir
com este experimento.
Círculos Numéricos
53
Dado de Movimentos
54
DADO DE MOVIMENTOS
O dado foi feito com papel paraná e revestido
com papel triplex. Nele foram desenhados, com
marcador preto permanente, figuras que repre-
sentam os nomes do movimentos que os alunos
fazem na acrobacia de tecido.
Os alunos usaram o dado em uma brincadeira
em grupo organizada por uma das alunas, que
consistia em jogar o dado e fazer o movimento
que saiu. Assim, eles se desafiavam ,pois cada
aluno está em um nível diferente na acrobacia,
mesmo assim tentaram fazer os movimentos.
Os parceiros falaram que o dado ajuda ao pro-
por jogos, evitando que os alunos se distraiam
no treinamento dos exercícios.
55
Cartões de Movimentos
56
CARTÕES COM MOVIMENTOS
Os cartões foram impressos em folhas de papel
sulfite. Em uma das faces do cartão colocamos
uma imagem que representa o nome do movi-
mento e na outra face uma imagem do movi-
mento em si.
Os alunos não usaram os cartões, apneas fica-
ram os observando. O parceiro André comen-
tou que gostou bastante dos cartões. Ambos os
parceiros falaram que dava para usá-los em jo-
gos e circuitos de movimentos.
57
Conceito
58
Nessa etapa realizamos a dinâmica
do Quente/ Frio, que consiste em or-
denar em uma linhas os experimen-
tos que mais relacionam-se com a
frase, com o trabalho dos parceiros e
seu objetivo (experimentos “quentes”)
até os experimentos que menos se re-
lacionam com esses aspectos (experi-
mentos “frios”).
Ao final da aula fizemos um roda e
dispusemos todos os experimentos
no meio e então explicamos a dinâmi-
ca aos parceiros e alunos. Também os
relembramos a frase-tema, escreven-
do-a em um papel e botando no chão,
representando o local onde ficaria o
objeto mais "quente". Glória e André
preferiram deixar os alunos começa-
rem a dinâmica. Depois os parceiros
comentaram a arrumação feita pelos
alunos e mudaram a posição de al-
guns experimentos, chegando à um
ordem final do Quente/ Frio.
59
ORDEM FINAL DO QUENTE/FRIO
QUENTE
Elásticos de Câmara de Ar
Dado de Movimentos
Conjunto de Fitas
Pompom
Massageador de Miçanga
Estrelas
Círculos Numéricos
FRIO
60
Início da linha do Quente/ Frio.
61
Conversando com os parceiros após a dinâ-
mica do Quente/ Frio, Glória disse que consi-
derava os quatro experimentos mais quentes
os mais importantes. Então, ela sugeriu que
juntássemos tais experimentos para realizar o
objeto final, dando a ideia de um "Kit de Jogos
Corporais". No final, a parceira adicionou que
seria interessante inserir o "Quadro de Metas"
ao Kit.
Assim, concluímos que o objeto final seria
um conjunto dos experimentos mais "quen-
tes", que incentivem os alunos a se movimen-
tarem, seja com jogos, incrementos visuais ou
instrumentos específicos dos exercícios, aju-
dando-os a descobrir seu potencial artístico.
62
Os experimentos favoritos, que fariam parte do "Kit de Jo-
gos Corporais"
63
Desenvolvimento
64
Após a dinâmica do Quente/
Frio e o estabelecimento do
Kit de Jogos Corporais como
ideia inicial, começamos a re-
fletir como poderíamos juntar
os principais experimentos em
um produto. Então, projetamos
uma espécie de maleta, na qual
a tampa seria o quadro de me-
tas e em seu interior estariam as
fitas, elásticos, dado e cartões.
Assim, fizemos o primeiro pro-
tótipo da ideia adotada. Ele foi
realizado de papel paraná e sua
tampa pintado de tinta fosca
para gerar o Quadro de Metas,
onde se escreveria de giz. Leva-
mos esta primeira variação aos
parceiros, que disseram ter ado-
rado e aprovaram o objeto.
65
Primeira idealização do objeto final.
66
Primeiro protótipo do objeto final.
67
Com a ideia do maleta como Kit mais fixa, co-
meçamos a refletir acerca dos objetos que iriam
dentro: as fitas, os elásticos, os cartões e o dado.
Como nosso produto final é um kit nós tivemos
que pesquisar e testar materiais de cinco obje-
tos. Por esse motivo e pelo tempo disponível, ti-
vemos que priorizar alguns objetos. As fitas e o
elástico já haviam sido testados desde a primei-
ra leva de experimentos, então já tínhamos um
conhecimento de qual material usar. Já o dado
e os cartões só estavam na última leva de experi-
mentos, então ainda precisávamos entender de
que maneira iríamos fazê-los.
FITAS
A alteração mais visível das fitas é que nossas
primeiras fitas eram apenas uma fita presa à
uma vareta, já as últimas eram fitas com elástico.
Nós testamos elásticos de espessuras diferentes:
as mais finas não davam resistência suficiente,u-
ma delas arrebentou quando uma aluna usou no
tornozelo; as mais grossas davam muito desta-
que para o elástico e nossa intenção é o desta-
que nas as fitas. As fitas de cetim sofreram alte-
rações de largura e comprimento.
(fotos em "Experimentos")
68
ELÁSTICOS
Os elásticos inicialmente foram feitos com elás-
tico de roupa e com um cinto com um pouco de
elasticidade, os dois materiais não tinham resis-
tência e tensão suficiente para servir de instru-
mento para alongamento. Depois disso testamos
uma câmara de ar inteira e ficou muito tensiona-
da, era muito difícil para os alunos se alongarem
com eles. Por fim, partimos a câmara de ar em
duas partes e levamos para os alunos testarem,
dessa vez eles falaram que estava ótimo o nível
de tensão do elástico. Os primeiros elásticos fi-
caram muito grande e os últimos já estavam no
tamanho que melhor se adequava para a altura
da maioria da turma. Para as alças nós testamos
tecidos com elasticidade e sem elasticidade, os
dois tipos funcionaram bem.
(fotos em "Experimentos")
DADOS E CARTÕES
O dado inicialmente foi feito de paraná e com
as figuras que representam o nome dos movi-
mentos desenhadas nele, logo percebemos que
seria muito restrito fazer o dado apenas com 6
imagens e resolvemos fazer o dado sem imagem
fixa. Então testamos maneiras de juntar os car-
tões no dado de forma que fosse possível trocar
as imagens sempre que os alunos ou os parcei-
ros quisessem. Testamos botando um imã no
69
dado e um metal no cartão, botando velcro no
dado e no cartão, botando um envelope plástico
no dado e botando um elástico transparente no
dado. Também testamos o dado em tecido.
Os cartões sofreram alterações de tamanho,
inicialmente fizemos eles na medida 10x15cm e
para adaptá-los ao dado fizemos eles quadra-
dos no tamanho 7x7cm, além de alterações nas
imagens de movimento, alguns nós tínhamos
confundido, mas os parceiros e alunos pronta-
mente nos ajudaram a saber como eram os mo-
vimentos certos.
71
QUADRO DE METAS
O quadro de metas inicialmente foi feito com
um quadro de cortiça de tamanho 60x30cm e os
nomes eram escritos em papéis e presos com al-
finete, o papel não é reutilizável e gera lixo, além
do alfinete ser perigoso para as crianças mais no-
vas. Testamos pintar um pedaço de papel paraná
com tinta preta fosca que dá o efeito de quadro
negro, mas o giz manchava muito e achamos
melhor usar um quadro que não ia manchar
com o tempo. Também marcamos espaço para
colunas nessa tampa para entender quantas e
quais colunas os parceiros gostariam que tivesse.
(fotos em "Experimentos")
72
73
Alternativa
adotada
74
Nas variações das fitas aprendemos
que é importante garantir e priorizar a
segurança dos alunos, quando fizemos
os primeiros experimentos de fitas não
tínhamos pensado nisso, por isso mu-
damos das fitas com vareta para as fitas
com elástico. O elástico que ficou discre-
to e firme para as fitas foi um de 1,5 cm
que podemos considerar de tamanho
médio em comparação aos outros que
testamos. As fitas de cetim sofreram al-
terações de largura e comprimento. As
primeiras eram mais grossas e mais cur-
tas, observando-as e comparando com
outras fitas um pouco mais finas, decidi-
mos usar as mais finas pois davam mais
fluidez aos movimentos dos alunos.
Nas variações dos elásticos tivemos que
lidar com a diferença de altura dos alu-
nos e conseguir chegar em um tamanho
que fosse possível todos usarem. Apren-
demos que antes da estética temos que
priorizar a funcionalidade do objeto, no
fim conseguimos chegar no material
75
ideal (câmara de ar), no entanto não era muito boni-
to. Assim a encapamos com viscolycra.
Nas variações do dado voltamos na questão da fun-
cionalidade, se o dado tivesse os desenhos fixos, ele
não seria tão útil quanto o dado que se complemen-
ta com os cartões. Também percebemos a questão
da durabilidade do produto, se ele continuasse no
material inicial com o tempo iria estragar, só com os
testes que fizemos as pontas do dado tinha amassa-
do, então chegar na solução de fazê-lo de tecido foi
essencial. Para prender os cartoes optamos pelo en-
velove de plástico, visto que o velcro e ímã não pren-
diam direito e o elástico transparente amassava os
cartões.
Na caixa o mais importante foi ter como mostrar
nossa ideia para os parceiros, provavelmente sem o
protótipo da caixa, a nossa troca de informações seria
falha, porque por mais que uma caixa seja simples de
entender, a nossa tem vários detalhes que poderiam
se perder sem uma referência.
76
77
Construção
78
Para as fitas usamos o elástico de
1,5 cm de largura que resistiu bem aos
testes, tingimos ele de vermelho com
corante de tecido apenas para dar
acabamento. Para costurar nós per-
guntamos aos monitores do laborató-
rio têxtil a maneira que fica mais re-
sistente, optamos por costurar a mão.
Dobramos a barra da fita, costuramos
no elástico fazendo um retângulo
com duas costuras diagonais no meio.
As cores das fitas (amarelo, vermelho
e azul) foram pensadas nas cores tra-
dicionais de circo.
Os elásticos foram feitos com a câ-
mara de ar partida ao meio, que fo-
ram encapados com o tecido viscoly-
cra vermelho, esse mesmo tecido,
que tem elasticidade, foi usado como
alça, sendo costurado em cada extre-
midade da câmara. A costura foi feita
usando máquina de costura reta e de
overlock e tivemos ajuda dos moni-
tores do laboratório têxtil porque não
sabíamos usar as máquinas.
79
O dado feito de tecido brim foi costurado a mão já
com os envelopes plásticos em cada face do dado.
Os envelopes foram geitos com corte arredonda-
do na abertura para facilitar a retirada dos cartões.
Para o enchimento usamos espuma de almofada.
Os cartões foram impressos no tamanho 7x7cm
e plastificados para que possam ter uma vida útil
longa. As imagens todas foram editadas no pho-
toshop para que ficassem o mais padronizadas
possível e os movimentos desenhados à mão e
scaneados.
Quando soubemos que faríamos um kit resol-
vemos fazer uma caixa onde a tampa dela seria
o quadro de metas e ele foi feito com um quadro
negro que compramos pronto. No topo do quadro
escrevemos com letras impressas em adesivo de
vinil vermelho que fizemos no PRELO.
A caixa onde vamos guardar os produtos do kit
foi feita com mdf de 6mm em tamanho A3 e pro-
fundidade de 10cm. Nós fizemos todos os passos
de montagem da caixa no laboratório de volume,
usamos duas dobradiças de 1,5’’ zincadas e os pa-
rafusos que vieram com elas, eles ficaram com-
pridos demais para espessura da madeira, então
tivemos que cortar e lixar eles. A caixa tem com-
partimentos para cada ítem que vai ser guardado
nela e um aparador de madeira que deixa a tampa
em pé para os parceiros poderem escrever no qua-
dro. Dentro da caixa além dos produtos citados
anteriormente tem giz escolar branco, giz líquido
branco, refil de giz líquido e um paninho verme-
80
lho para ser usado como apagador. Colocamos
um fecho próprio para caixas e uma alça feita
com corda que pintamos de vermelho para dar
o acabamento.
Nessa fase do projeto tudo o que a gente ti-
nha para aprender em sala ou com os parceiros
já tinha sido assimilado, mas ainda não tínha-
mos tido muito contato com os laboratórios,
até então só fomos lá pedir opinião e ajuda so-
bre quais materiais usar, mas na montagem
do produto final, principalmente a caixa e os
elásticos nós passamos muito tempo no labo-
ratório de volume e têxtil, o maior aprendiza-
do dessa etapa foi conseguir usar as máquinas
dos laboratórios e os monitores foram de extre-
ma importância, eles nos ensinaram desde a
colar madeira a lixar metal.
81
Construção do Quadro
de Metas.
Construção do Elástico.
82
Construção das Fitas
83
Produto Final
84
85
Elástico Final
Fita Final
86
Cartões Finais
Dado Final
87
88
89
Experimentações
finais
90
Levamos o objeto final aos parceiros que
elogiaram muito. Como de costume eles
pediram para que os alunos interagissem
e usassem o que levamos. Depois que os
alunos usaram por um tempo, os parceiros
também olharam e usaram pedindo para
que os alunos fizessem algum movimen-
to usando as fitas, para que alongassem
usando os elásticos, colocaram os cartões
embaixo de cada tecido e o aluno tinha
que tentar fazer o movimento que indica-
va o cartão, para o dado eles escolheram
um aluno e ele fez no meio de uma roda o
movimento que saiu no dado.
93
Aluna faz movimento após jogar dado e Glória a
orienta.
94
Alunos escrevem suas metas.
95
Conclusão
individual
96
Os aprendizados durante o período
de projeto foram diversos e comparti-
lhados pela dupla. O primeiro apren-
dizado foi buscar um local e parceiro
para fazer o projeto, nunca tinhamos
tido uma experiência desse tipo de ter
que acompanhar o trabalho de uma
pessoa desconhecida e encontrar lu-
gares que estavam dispostos a aceitar
uma pessoa fazendo projeto lá não foi
tão simples. Assim tivemos que apren-
der a convencer os possíveis parceiros
de abrirem as portas para nós. Acredi-
tamos que esse aprendizado seja im-
portante para vida, é comum desig-
ners falarem que eles vão atrás de um
projeto e não o contrário, que seria o
projeto vir até eles, então nós fomos
atrás do projeto nessa primeira etapa.
Outro aprendizado se deu entender
a importância de conhecer as pesso-
as que usarão o produto que nós fize-
mos. No início eu pensei que sabia o
que era uma aula de acrobacia área e
que observar as aulas dos nosso par-
97
ceiros seria monótono, mas indo às aulas eu vi que
eu não tinha noção do que era uma aula de acro-
bacia no núcleo de artes com os parceiros Glória
e André e isso fez toda diferença para começar a
entender o que estávamos fazendo em projeto I.
Também entendemos a importância dos expe-
rimentos, eles foram essenciais para eu entender
o ponto que eu citei anteriormente, com os expe-
rimentos os parceiros conseguiam ver o que es-
távamos pensando e com o feedback deles e dos
alunos nós conseguimos perceber o que eles gos-
tariam de receber. O material usado nos experi-
mentos são tão importantes quanto a ideia do ob-
jeto em si, nós testamos vários tipos de materiais
para poder descobrir quais melhor se adaptam a
aula dos nossos parceiros.
98
99
Referências
Bibliográficas
100
Sugawara, C. Técnicas circenses aé-
reas: Corda lisa e tecidos: 01. Ed. São
Paulo: Phorte, 2014
101
Agradecimentos
102
Gostaríamos de começar agrade-
cendo os parceiros André e Glória
por terem nos recebido em sua aula
de acrobacia aérea, eles nos deram
liberdade de levar qualquer tipo de
experimento e entenderam a im-
portância do teste de diversos ma-
teriais, tamanhos e até cores de um
mesmo tipo de objeto.
Agradeçemos aos alunos da aula
de acrobacia que nos receberam e
aceitaram nosso projeto, eles foram
muito prestativos e participativos,
sempre levando a sério nosso traba-
lho. Eles foram muito importantes
nos feedbacks dos experimentos já
que os parceiros pediam para que
eles usassem o experimentos como
achassem melhor, eles fizeram tudo
o que foi possível para colaborar
conosco.
Queremos agradecer os professo-
res André e Renata, os professores
colaboradores Luciana Pepétuo,
Julia Grillo, Mônica Frota, Marcela
103
Carvalho, Olivia Hirsch, Marcela de Paula, Natá-
lia Bruno, Ana Branco, Vanessa Machado, Miguel
Carvalho, a monitora Tayene e os monitores dos
laboratórios, nossa turma é de calouros e a ma-
neira como foi dado o conteúdo e a consultoria
que tivemos foi essencial para que não nos per-
dêssemos no caminho do nosso primeiro projeto,
tivemos nossas dúvidas prontamente atendidas e
uma dedicação excelente com os alunos.
Um agradecimento especial para minha dupla
Marina, foi ótimo trabalhar nesse projeto com
ela, não tivemos problema em comunicação e
sempre conseguimos entrar em comum acordo
sobre o que iríamos fazer, a Marina é caprichosa
e tudo que ela fez tinham detalhes que fizeram
a diferença, eu agradeço pela paciência que ela
teve comigo nas vezes que errei e também pela
sua educação. Com certeza minha experiência
de projeto foi boa porque eu tinha uma dupla tão
presente e prestativa.
Gostaría de agradecer minha dupla Anna Ka-
tharine por estar sempre presente e disposta a
fazer os trabalhos com paciência, apesar de morar
longe. Anna esteve sempre disponível para me
ajudar e dar ideias essenciais. Conseguimos ela-
borar o trabalho com tarefas igualmente dividi-
das, criando um projeto em conjunto.
Por fim, gostaríamos de agradecer nossos ami-
gos e familiares que entenderam a ausência
quando estávamos muito ocupadas e nos deram
apoio para sempre seguir em frente.
104
105