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ALUNO
MANAUS
2018 Commented [JCdSC1]: FONTE 12
ALUNO
MANAUS
2018 Commented [JCdSC3]: IDEM
NÚBIA PEREIRA LOPES
____________________________________________
Profº. M.Sc. Marcos Paulo Mendes Araújo
Faculdade Fucapi
Orientador
____________________________________________
Profº. M.Sc. Roberto de Almeida Cruz Júnior
Faculdade Fucapi
Examinador
MANAUS
2018
DEDICATÓRIA
Jhon Ruskin
RESUMO
Palavras-Chave: Administração Financeira. Controladoria. Contabilidade Fiscal. Commented [JCdSC4]: AS PALAVRAS SÃO
SEPRADAS POR PONTO.
ABSTRACT
INTRODUÇÃO ..........................................................................................................09
1. CONTROLADORIA ...............................................................................................11
1.1 HISTÓRICO E ORIGENS DA CONTROLADORIA .............................................11
1.2 CONCEITO DE CONTROLADORIA ...................................................................14
REFERÊNCIAS .........................................................................................................54
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pela busca da qualidade. Dessa forma, este trabalho tem como intuito principal, levar
esse entendimento para os profissionais da área, para que aprimorem seus
conhecimentos nesta área e na capacidade para utilização dessa nova ferramenta.
A referida pesquisa, do ponto de vista de seus objetivos caracteriza-se como
uma pesquisa descritiva, uma vez que se limita a observar, registrar, analisar,
classificar e interpretar os fatos.
Quanto ao procedimento de obtenção de dados, trata-se de uma pesquisa
bibliográfica, realizada em fontes primárias, mídias virtuais presentes em sites de
órgãos públicos, federais, estaduais e municipais.
As fontes secundárias utilizadas foram extraídas em sítios da internet com
artigos científicos e revistas relacionadas ao assunto, e de natureza qualitativa pelo
fato de buscar conhecer a natureza de um fenômeno social já quantificado, extraindo-
se dele algum sentido acrescentando-lhe maior valor.
Com isso, deve ficar evidente que qualquer empresa necessita de instrumentos
para equacionar soluções, para pensar estrategicamente, introduzir modificações,
atuar preventivamente, seja transmitindo conhecimentos, ou tendo uma visão ampla
da empresa. Portanto, a escolha deste tema deve-se ao fato de que as empresas
necessitam de informações rápidas e precisas, sendo assim tem a necessidade do
conhecimento da controladoria para utilizarem como ferramenta em suas gestões.
Desta forma, o tema retrata uma abordagem voltada à análise da importância
na utilização da controladoria para as organizações, delimitando seus processos
investigativos no tocante a gestão dos campos tributários das empresas. Por tal motivo,
a pesquisa busca, em sua essência, identificar quais os benefícios e quais as
particularidades da utilização desta ciência, ponderando questões de cunho legal e
fiscal, que são vivenciadas por estas entidades. Vale ressaltar ainda, que este estudo
se desenha metodologicamente como uma pesquisa amplamente bibliográfica, que
buscará com base na apresentação de diversos autores, expor um entendimento
exemplificativo da temática proposta sem que haja pretensão de exaurir todas as
discussões sobre este conteúdo.
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De acordo com Nascimento Júnior (2010), o crescimento das organizações Commented [JCdSC13]: IDENTIFIQUE O ANO NA
REFERENCIA
após a Revolução Industrial, na Inglaterra em meados do século XVIII, e com a
disseminação a nível mundial desse movimento a partir do século XIX, os ramos da
Administração e da Contabilidade ganharam grande importância para o
desenvolvimento e o crescimento das empresas.
Mosimann e Fisch (2009, p.90) descrevem os benefícios trazidos pela a Commented [JCdSC24]: INDICAR A PÁGINA DO
TRECHO CITADO
implantação da controladoria nas empresas como sendo:
a) Otimização dos resultados econômicos da empresa, garantindo sua
continuidade, por meio da integração dos esforços das diversas áreas;
b) Coordenação dos esforços dos gestores no sentido de garantir o
cumprimento da missão da empresa, assegurando sua continuidade, gerando
informações relevantes, fidedignas e tempestivas para a tomada de decisões
dos gestores, isto é, promovendo informações que induzam atingir um
resultado global sinérgico na busca da eficácia da empresa e garantir sua
sobrevivência;
c) Empenho para garantir o cumprimento da missão e a continuidade da
organização; coordenando os esforços para conseguir um resultado de cada
área;
d) Suportar todo o processo de gestão empresarial por intermédio de seu
sistema de informação.
e) Assessorar a gestão da empresa, integrando as diversas áreas com o
fornecimento de informações que auxiliem os gestores no processo decisório,
norteando-os na busca da eficácia.
f) Informar sobre pontos de estrangulamento presentes e futuros.
econômica; no entanto, ela não substitui a responsabilidade dos gestores por seus
resultados obtidos, mas busca induzi-los à otimização do resultado econômico, com as
missões de viabilizar e otimizar os resultados da empresa a fim de garantir a sua
sobrevivência.
Dentro deste contexto quando é inserida a controladoria nas empresas, estas
passam a ter alguns benefícios com sua implantação como informações adequadas
ao processo decisório, de modo a ajudar os gestores na busca da eficácia e demais
aspectos econômicos, o monitoramento da eficácia da empresa, apoiando a alta
administração de modo a assegurar a obtenção do resultado planejado pelos os
gestores.
A utilização dos recursos da controladoria é de vital importância para
dar confiabilidade, velocidade e segurança à fluidez das informações e ao
processo de tomada de decisões. Ao lado da contabilidade, a controladoria emerge
como uma instância crucial para as empresas, porque é por meio da controladoria
que se pratica a boa contabilidade, que se produz as informações necessárias para
várias instâncias e finalidades externas e internas. A importância da controladoria é
tão grande que já existe quem defenda a sua vinculação direta aos conselhos de
administração das companhias.
Uma gestão estratégica da controladoria busca posicionar a área financeira,
tesouraria, faturamento, custos e contabilidade sob uma perspectiva de controle e
gestão integrada. O desafio é acompanhar todas as etapas do fluxo de informações
- desde o planejamento estratégico, passando pelos planos de ação, orçamentos,
avaliação de performance e consequente correções de seus cursos - sempre
procurando garantir a qualidade das informações, a fim de financiar a
autossustentabilidade empresarial.
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De acordo com Oliveira, Perez Júnior, e Silva (2008, p. 17) existem várias
funções na controladoria das quais se destacam:
O controller pode e deve exercer influência junto aos demais gestores e o faz
pelo conhecimento da ciência da gestão econômica. Em outras palavras, o
conhecimento da empresa como um todo e o conjunto dos planos de ação,
associados ao conhecimento científico da administração, permitem ao
profissional de controladoria exercer um papel influenciador. Commented [JCdSC34]: SEM ASPAS
Desta forma, é possível afirmar que, o “Controller” deve ter uma formação
sólida e abrangente acerca do processo de Gestão Organizacional, otimizando as
decisões gerenciais garantindo informações essenciais analisando Demonstrativo de
Resultados e o Demonstrativo de Fluxo de Caixa e elaborando relatórios gerenciais
para que o gerente de controladoria consiga apoiar gestores e diretores nas tomadas
de decisão, sendo a ponte com a contabilidade para análise de resultados.
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3. ETAPAS DA CONTROLADORIA
3.1 PLANEJAMENTO
Nakagawa (1993. p. 94) ressalta que os orçamentos refletem a necessidade Commented [JCdSC46]: INDICAR O TRECHO
CITADO ENTRE ASPAS
que a empresa tem de comunicar a seus gestores os planos de ação, que se forem
executados conforme as políticas e diretrizes neles embutidos, deverão dar origem a
resultados operacionais eficientes e eficazes, que mensurados em termos econômicos
e financeiros corresponderão às metas e objetivos permitirão a empresa atingir sua
missão. Mesmo com o surgimento de novos sistemas de informações e modernos
métodos de avaliação, o orçamento ainda constitui uma ferramenta de grande
importância para a gestão estratégica e o planejamento das empresas.
Para Catelli (2011) no nível de sistema de informações, a elaboração dos
orçamentos compreende basicamente duas fases, a saber:
a) Pré- orçamentação: consistem da interação entre o sistema de gestão e o
sistema de informações, na fase de planejamento operacional, quando do
levantamento, avaliação e seleção dos cursos de ação alternativos. Com base
em provisões do comportamento das variáveis internas e externas à empresa.
Deve-se procurar conciliar o esforço setorial na direção mais favorável à
empresa em sua totalidade, em termos dos resultados desejados. As
alternativas devem, portanto, ser avaliadas em função de suas contribuições
aos resultados globais da empresa;
b) Orçamentação: depois de selecionadas as alternativas de ação, são
elaborados os planos operacionais que deverão orientar a execução das
atividades nas diversas áreas de responsabilidade. Os orçamentos refletem a
quantificação desses planos. Seu conteúdo informativo deve abarcar
aspectos: operacionais, como as unidades físicas e volumes de produção, de
vendas, de compras, entre outros; os financeiros devem compreender as
disponibilidades de caixa, de financiamento, prazos de pagamento e
recebimento e etc.; e econômicos, contemplando os resultados econômicos
globais e das áreas, relacionados com os eventos econômicos e com seus
produtos e serviços. Commented [JCdSC47]: SEM ASPAS E INDICAR O
AUTOR, ANO E NUMERO DA PÁGINA CITADA
De acordo com Catelli (2011) para que os orçamentos sirvam efetivamente ao
processo de gestão, como um instrumento de controle, deve ser observado alguns
requisitos:
a) Integração ao processo de gestão: os orçamentos promovem a integração
entre as fases do processo de gestão, bem como entre elas e o sistema de
informações. Servem de guia para a execução das atividades e são planos
operacionais para a avaliação e o controle dos desempenhos. Devem estar
interligados na prática e conceitualmente ao sistema contábil e de padrões,
utilizando-se do mesmo plano de contas; das mesmas subdivisões em áreas
de responsabilidade, centros de custos, de resultados e de investimentos; dos
mesmos conceitos de mensuração empregados, como custos de
oportunidades, preços de transferência, margem de contribuição, custeio
variável, princípios de mensuração, etc.. Desta forma garantem-se condições
de comparabilidade entre os desempenhos planejados e realizados.
b) Flexibilidade: devem ser flexíveis, adaptáveis a novas situações, permitindo
revisões, ajustes, atualizações sempre que se alterarem as variáveis
consideradas, garantindo a comparabilidade entre um desempenho planejado
e um alcançado; c) Universalidade: devem abranger toda estrutura
organizacional, isto é, todas as áreas da organização identificadas com seus
respectivos gestores; d) Amplitude dos efeitos das decisões: devem
compreender os aspectos operacional, econômico e financeiro das atividades;
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3.2 CONTROLE
Segundo Mosimann e Fisch (2009, p.78) o processo de controle abrange as Commented [JCdSC55]: INDICAR A PÁGINA DO
TRECHO CITADO
seguintes atividades:
a) Estabelecimentos de objetivos, metas e padrões que refletem em
procedimentos, normas de conduta, ética profissional e normas de trabalho,
devendo estar sempre relacionados com a perfeita compreensão do resultado
desejado;
b) Observação do desempenho de forma sistêmica e coerente com os
objetivos, metas e padrões estabelecidos, selecionando-se o que medir e
como medir, com o intuito de alimentar o sistema de informações com dados
referentes às atividades realizadas;
b) Comparação do desempenho real com o esperado, desde que haja limites
determinados dentro dos quais essa variação pode ser aceita como normal ou
excepcional e emissão de relatórios de desempenho pelo sistema de
informações, contendo as metas e os padrões fixados, os dados sobre as
atividades realizadas e as respectivas variações entre o planejado, padrão de
execução e o realizado; d) Comunicação do desempenho com as alternativas
de ação em decorrência de variações relevantes. A eficácia das ações
depende de requisitos que devem ser preenchidos pelos os relatórios
enquanto instrumentos de comunicação, como: compreensão e aceitação dos
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Para Nascimento e Reginato (2009) a dimensão de controles e procedimentos Commented [JCdSC59]: VER O ANO
internos é a que proporciona melhores níveis de segurança aos registros dos sistemas
de contabilidade, custos, fiscal e patrimonial, garantindo a integridade das suas
informações:
Esta dimensão pode ser definida como o conjunto de normas e procedimentos
e de controles internos formais, estabelecidos com o propósito de padronizar
o comportamento administrativo em todos os níveis, proporcionando meios
seguros para o acompanhamento das ações dos membros da organização e
possibilitando o rastreamento de cada transação ocorrida no âmbito da
empresa, que envolva tanto o consumo como o manuseio de seus ativos. Commented [JCdSC60]: SEM ASPAS
(NASCIMENTO E REGINATO, 2009, p. 103).
como um todo, delineando a forma com que essa área deve participar do processo de
planejamento, implantação e monitoramento dos controles, como também a forma que
deve reportar as informações para os gestores para a adequada tomada de decisão.
4. CONTABILIDADE FISCAL/TRIBUTÁRIA
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sujeita a erros que podem incluir cálculos incorretos de tributos, atrasos na entrega de
declarações fiscais, entre outros.
Esses contratempos podem trazer outros problemas ainda mais sérios, como
a aplicação de multas pesadas que inviabilizem um negócio. Essa situação ocorre
principalmente nos casos em que o Fisco entende que houve alguma intenção de
burlar a lei.
O recolhimento de impostos é uma obrigação séria, que envolve riscos
significativos e podem vir até a inviabilizar uma empresa, situação recorrente no
cenário empresarial brasileiro.
Dessa forma, é importante investir em profissionais qualificados, com
conhecimento amplo a respeito da legislação e das melhores práticas em
contabilidade fiscal. Isso reduz a ocorrência de erros e impacta diretamente no
aspecto financeiro do negócio.
A contabilidade fiscal engloba todas as práticas técnicas vinculadas ao
recolhimento de tributos. Os profissionais que atuam na área precisam deter
conhecimento a respeito da Legislação Tributária Federal, da Legislação Tributária
Estadual, da Legislação Contábil, das Regras do Imposto Sobre Serviços (ISS), da Lei
de Falência e das demais normas legais vinculadas ao assunto.
novas leis, decretos, atos normativos entre outros, que podem impactar as operações
da empresa”.
A ligação presente entre planejamento tributário e planejamento estratégico
reflete a necessidade específica de relação dos tributos com o resultado, ou seja, no
planejamento do resultado de exercícios futuros deve-se considerar como
oportunidade as alternativas de redução da carga tributária.
A preocupação da controladoria com a eficácia organizacional está
contribuindo para a busca pela eficiência nas práticas tributárias e em todo o processo
de gestão dos tributos que fazem parte das atividades da empresa, com o objetivo de
eliminar, reduzir ou diferir para o momento mais oportuno a incidência de tributos.
Segundo Nascimento e Reginato (2009, p.237), No âmbito da Gestão
Tributária, a Controladoria tem como competências principais as seguintes tarefas:
monitorar e expor para os gestores as principais informações contidas nas
declarações de impostos, inclusive ressaltar algum possível efeito que esta
possa gerar para a empresa;
supervisionar todas as questões relacionadas à apuração de tributos,
incluindo a condução de um programa eficaz de gerenciamento de tributos
que envolva todos os segmentos da corporação e forneça regras e
procedimentos padronizados para atender as leis, normas e regulamentos
pertinentes; e
coordenar a integração entre as dimensões de controle de custos, controle
de estoques, controle de ativos e controle contábil, na qual estão inseridos os
tributos.
De acordo com Oliveira, Perez Júnior e Silva (2009, p.207), para que o
controller alcance êxito nessa atividade, precisa ter sólidos conhecimentos sobre:
REFERÊNCIAS
ALMEIDA, Lauro Brito; PARISI, Cláudio; PEREIRA, Carlos Alberto. Controladoria. In:
CATELLI, Armando. Controladoria: uma abordagem da gestão econômica. GECON,
2. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2009.
BORGES, Humberto Bonavides. Gerência de impostos: IPI, ICMS e ISS. 3. ed. São
Paulo, Atlas, 2000.
OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JUNIOR, José Hernandez; SILVA Carlos Alberto
dos Santos. Controladoria Estratégica. São Paulo: Atlas, 2009.
PELEIAS, Ivan Ricardo. Controladoria: gestão eficaz utilizando padrões. São Paulo:
Saraiva, 2002.
ROSA JUNIOR, Luiz Emygdio F. da. Manual de Direito Tributário. – Rio de Janeiro :
Renovar, 2009.
SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. - São Paulo : Saraiva, 2009.
SCHMIDT, Paulo (Org.); et al. Controladoria: agregando valor para à empresa. Porto
Alegre: Bookman, 2002.
YOUNG, Lúcia Helena Briski. Planejamento tributário. 2. ed. Curitiba: Juruá, 2006.