Riego Puercos

PRESA PUERCOS Y SU MANEJO INTEGRAL DE CUENCA COMO ESTRATEGIA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO
MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA

CLIMÁTICO
ÍNDICE GENERAL
“MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS”
RESUMEN EJECUTIVO.......................................................................................................... 1
1. INTRODUCCION.......................................................................................................4
2. METODOLOGÍA PARA EL MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA (MIC) DEL
RÍO PUERCOS.......................................................................................................... 5
3. ACCIONES PREVIAS................................................................................................8
3.1 POLÍTICA DE MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA...........................................................9
4. DIAGNÓSTICO DE LA CUENCA............................................................................11
4.1 DIAGNÓSTICO BIOFÍSICO..............................................................................................11
4.1.1 Clima....................................................................................................................... 11
4.1.2 Geología..................................................................................................................15
4.1.3 Geomorfología........................................................................................................17
4.1.4 Orografía................................................................................................................. 22
4.1.5 Fisiografía...............................................................................................................23
4.1.6 Suelos..................................................................................................................... 27
4.1.7 Recursos hídricos..................................................................................................51
4.1.8 Recursos biológicos..............................................................................................65
4.2 DIAGNOSTICO AMBIENTAL..................................................................................76
4.2.1 Degradación de los recursos naturales y sus impactos ambientales...............76
4.2.2 Riesgos Ambientales.............................................................................................77
4.3 DIAGNÓSTICO RELACIONADO A ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS Y
SOCIOECONÓMICOS......................................................................................................79
4.3.1 Municipio de Comarapa.........................................................................................79

4.3.2 Municipio de Saipina..............................................................................................89
Área de Influencia Directa...................................................................................................96
4.4 DIAGNOSTICO DE ASPECTOS SOCIOCULTURALES..............................................104
4.4.1 ANTECEDENTES HISTÓRICO CULTURAL.......................................................................104
4.4.2 CARACTERÍSTICAS CULTURALES.................................................................................107
4.4.3 GRUPOS ÉTNICOS A LOS QUE PERTENECEN LOS HABITANTES......................................110
4.4.4 NIVELES DE INGRESO.................................................................................................112
4.4.5 TECNOLOGIAS Y FORMAS DE MANEJO DE RECURSOS NATURALES................................112
4.4.6 DIFERENTES USOS DEL AGUA...........................................................................112

4.5 DIAGNOSTICO RELACIONADA A ASPECTOS ECONOMICO PRODUCTIVOS...............113
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -i- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

CLIMÁTICO
4.5.1 USO ACTUAL DE LA TIERRAS....................................................................................113

4.5.2 PRINCIPALES ACTIVIDADES ECONÓMICAS....................................................................113
4.5.3 RENDIMIENTO Y PRODUCTIVIDAD................................................................................114
4.5.4 COMERCIALIZACIÓN...................................................................................................115
4.5.5 FORMAS DE TENENCIA DE TIERRAS.............................................................................117
4.6 DIAGNOSTICO RELACIONADA A ASPECTOS INSTITUCIONALES, ORGANIZACIONALES Y
LEGALES....................................................................................................................118
4.6.1 ANÁLISIS INSTITUCIONAL............................................................................................118

4.6.2 ANÁLISIS ORGANIZACIONAL........................................................................................119
4.6.3 ANÁLISIS LEGAL.......................................................................................................120
4.7 CAPACIDADES Y CONOCIMIENTOS LOCALES.................................................................126
4.7.1 DIAGNOSTICO DE PRINCIPIOS Y VALORES LOCALES QUE GARANTIZAN LAS

RELACIONES SOCIALES DE PRODUCCIÓN (ECONÓMICO - SOCIAL).................................126
4.7.2 DIAGNOSTICO DE TECNOLOGÍAS Y FORMAS DE MANEJO DE LOS RECURSOS

NATURALES...............................................................................................................126
4.7.3 INCLUSIÓN DE TECNOLOGÍAS LOCALES, FORMAS DE USO Y MANEJO DE RECURSOS

NATURALES EN LA FORMULACIÓN DEL PROYECTO.......................................................128
4.8 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................129

4.9 ANALISIS INTEGRAL DE LA CUENCA.............................................................................130
5. ENFOQUE ESTRATEGICO...................................................................................132
6. LOCALIZACIÓN Y TAMAÑO DEL PROYECTO....................................................135
6.1 UBICACIÓN DEL ÁREA DEL PROYECTO.......................................................................135
6.1.1 LOCALIZACIÓN POLÍTICA............................................................................................135
6.1.2 UBICACIÓN GEOGRÁFICA............................................................................................137
6.2 VÍAS DE ACCESO.......................................................................................................138
6.3 BENEFICIARIOS DIRECTOS E INDIRECTOS.......................................................138
7. IDENTIFICACIÓN DE LA PROBLEMÁTICA A SOLUCIONAR Y LOS
POTENCIALES DE LA CUENCA..........................................................................139
7.1 PROBLEMÁTICA DE LA CUENCA...................................................................................139
7.2 POTENCIALIDADES DE LA CUENCA..............................................................................142
8. JUSTIFICACIÓN....................................................................................................143
9. OBJETIVOS...........................................................................................................144
9.1 OBJETIVO GENERAL.................................................................................................144
9.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS..........................................................................................145
10. MARCO LOGICO...................................................................................................145
11. INGENIERÍA DEL PROYECTO.............................................................................148
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CLIMÁTICO
11.1 ESTRATEGIAS DE IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO MIC..............................................148
11.2 GESTIÓN INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS 149

11.3 PLAN DE MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS 151
11.4 DESCRIPCIÓN DE COMPONENTES DEL PLAN DE MANEJO DE LA
CUENCA PUERCOS 152
11.4.1 PROGRAMA 1: APROVECHAMIENTO Y CONSERVACIÓN DEL RECURSO AGUA 154
11.4.2 PROGRAMA 2: CONSERVACION DE BOSQUES Y MANEJO FORESTAL 166
11.4.3 PROGRAMA 3: PROMOCIÓN EN EL MANEJO Y CONSERVACIÓN DE SUELOS 184
11.4.4 PROGRAMA 4: PREVENCIÓN DE LA CONTAMINACIÓN 194
11.4.5 PROGRAMA 5: CAPACITACIÓN 201
11.4.6 PROGRAMA 6: FORTALECIMIENTO DE LA GESTION SOCIAL DEL RIEGO 206
12. MARCO INSTITUCIONAL PARA LA EJECUCIÓN DEL PROYECTO 213
13. SOSTENIBILIDAD 214
13.1 SEGUIMIENTO Y EVALUACIÓN 215
14. SITUACIÓN SIN Y CON PROYECTO 216
15. PRESUPUESTO GENERAL 217
15.1 PRESUPUESTO DEL PROYECTO POR FUENTES DE FINANCIAMIENTO
¡ERROR! MARCADOR NO DEFINIDO.
16. CRONOGRAMA DE EJECUCION DEL PROYECTO 220
17. EVALUACION DEL PROYECTO 223
17.1 FACTIBILIDAD TÉCNICA 223
17.2 FACTIBILIDAD SOCIOECONOMICA 225
17.3 FACTIBILIDAD AMBIENTAL 226
17.4 EVALUACION DE RIESGOS 229
17.5 EVALUACION SOCIOCULTURAL 232
18. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES 235
18.1 CONCLUSIONES 235
18.2 RECOMENDACIONES 236
BIBLIOGRAFÍA 237
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CLIMÁTICO
ÍNDICE DE ANEXOS
ANEXO A. FICHA TÉCNICA
ANEXO B. FOTOGRÁFICO
ANEXO B.1 COMPONENTE ABIÓTICO
ANEXO B.2 COMPONENTE BIÓTICO
ANEXO B.3 COMPONENTE SOCIOECONÓMICO
ANEXO B.4 REUNIONES CON LAS COMUNIDADES
ANEXO C. MAPAS TEMÁTICOS

ANEXO C.1 IMAGEN SATELITAL
ANEXO C.2 MAPA DE UBICACIÓN
ANEXO C.3 MAPA TOPOGRÁFICO
ANEXO C.4 MAPA DE SUELOS
ANEXO C.5 MAPA HIDROGRÁFICO
ANEXO C.6 MAPA DE COMPLEJOS HIDROLÓGICOS
ANEXO C.7 MAPA DE VEGETACIÓN
ANEXO C.8 MAPA DE PENDIENTES
ANEXO C.9 MAPA DE PROPIEDADES DEL INRA
ANEXO C.10 MAPA GEOLÓGICO
ANEXO C.11 MAPA DE RIESGO DE EROSIÓN
ANEXO C.12 MAPA DE RIESGO DE INUNDACIÓN
ANEXO D. ESTUDIO HIDROLÓGICO
ANEXO E. CÓMPUTOS MÉTRICOS
ANEXO F. PRESUPUESTOS
ANEXO G. LABORATORIOS
ANEXO G.1 CALIDAD DE AGUA
ANEXO G.2 CALIDAD DE SUELOS
ANEXO H. CUMPLIMIENTO TDR´S

ANEXO I. DISEÑOS Y PLANOS
ANEXO J. ACTAS, CERTIFICADOS Y RECORTES DE PERIODICO
ANEXO K. PLANILLA PARAMETRIZADA
ANEXO L. CARGA ANIMAL EN LA CUENCA
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -iv- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

CLIMÁTICO
ÍNDICE DE FIGURAS
Figura 2-1. Conceptualizacion General.......................................................................................... 5

Figura 4.1.1.2-1. Ubicación de las Estaciones Meteorológicas..................................................12
Figura 4.1.1.3-1. Temperaturas Estación Comarapa......................................................................13
Figura 4.1.1.4-1. Precipitaciones Medias Mensuales....................................................................14
Figura 4.1.3.3-1. Sitios de erosión lateral.......................................................................................20
Figuras 4.1.3.3-2. Desarrollo de terrazas en los valles de Puercos.............................................21
Figura 4.1.3.3-5. Abanicos aluviales............................................................................................... 22
Figura 4.1.4-1. Orografía de la región de Comarapa y Saipina.....................................................23
Figura 4.1.6.2-1. Diagrama Textural de Atterberg mostrando las combinaciones posibles entre
las fracciones granulométricas del suelo y su agrupación en Clases Texturales......37
Figura 4.1.6.2-2. Ubicación de Puntos de Muestreo de suelos....................................................44
Figura 4.1.6.2-3. Proporción de las fracciones granulométricas en muestras superficiales
compuestas....................................................................................................................... 45
Figura 4.1.6.2-4 Clases Texturales predominantes según el Diagrama de Atterberg.................46
Figura 4.1.6.2-5 Variación de los valores de pH de las muestras de suelo superficial.............47
Figura 4.1.6.2-6 Variación de los valores de Conductividad Eléctrica de las muestras de suelo
superficial.......................................................................................................................... 49
Figura 4.1.6.2-7. Variación de los valores de Calcio (Ca++), Magnesio (Mg++), Potasio (K+) y
Sodio (Na+) de muestras de suelo superficial................................................................49
Figura 4.1.7.2-1. Mapa hidrogeológico del área en estudio.........................................................56
Figura 4.1.7.3-1. Caudales medios anuales con años característicos........................................57
Figura 4.1.7.4-1. Ubicación de Puntos de Muestreo de agua.......................................................64
Figura 4.3-1. Áreas de influencia del proyecto MIC......................................................................81
Figura 6.1.1-1 Ubicación del Proyecto MIC..................................................................................136
Figura 7-1. Árbol de problemas..................................................................................................... 140
Figura 11.3-1. Estrategia para el desarrollo e implementación del MIC del río Puercos.........152
Figura 11.4-1. Componentes del Plan de Manejo Integral de Cuencas del río Puercos..........153
Figura 11.4.1.2-1. Cerco y forestación del vaso...........................................................................158
Figura 11.4.2.1-1. Áreas potenciales para la conservación de Bosques...................................169
Figura 11.4.2.2-1. Áreas potenciales de reforestación................................................................172
Figura 11.4.2.2-2 Tipos de trazado................................................................................................173
Figura 11.4.2.2-1. Áreas potenciales de agroforestería...............................................................178
Figura 12-1. Marco Institucional para la ejecución del Proyecto...............................................213
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -v- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

CLIMÁTICO
ÍNDICE DE TABLAS
Tabla 4.1.1.2-1. Estaciones Meteorológicas..................................................................................11

Tabla 4.1.1.2-2. Localización de Estaciones Meteorológicas.......................................................13
Tabla 4.1.1.3-1. Resumen de Temperaturas Estación Comarapa [ºC].........................................13
Tabla 4.1.1.4-1. Precipitación Media Anual....................................................................................14
Tabla 4.1.1.4-2. Días de Precipitación............................................................................................15
Tabla 4.1.1.5-1. Dirección Prevalente y Velocidad del Viento (nudos)........................................15
Tabla 4.1.2-1 Datos de Dirección de Buzamiento/buzamiento......................................................17
Tabla 4.1.6-1. Unidades cartográficas de suelos en el área de Influencia del Proyecto............28
Tabla 4.1.6.2-1 Método analítico, unidades y límites de determinación para el parámetro textura
del suelo............................................................................................................................. 37
Tabla 4.1.6.2-2 Fracciones granulométricas y diámetro aparente en um....................................37
Tabla 4.1.6.2-3 Métodos analíticos, unidades y límites de determinación para parámetros
relacionados con la fertilidad y calidad de los suelos...................................................39
Tabla 4.1.6.2-4 Clasificación de acuerdo a rangos de concentración de Cationes
Intercambiables del suelo................................................................................................ 40
Tabla 4.1.6.2-5 Clasificación del estatus nutricional del suelo de acuerdo a rangos de
concentración de Fósforo Asimilable, Materia Orgánica y Nitrógeno Total................40
Tabla 4.1.6.2-6 Índice de pH del suelo y su clasificación..............................................................40
Tabla 4.1.6.2-7 Rangos para la clasificación de la Conductividad Eléctrica del suelo...............41
Tabla 4.1.6.2-9 Datos de sitios muestreados en campo................................................................41
Tabla 4.1.6.2-10 Contenidos de Fósforo Disponible, Materia Orgánica y Nitrógeno Total de las
muestras de suelo analizadas.......................................................................................... 50
Tabla 4.1.7.1.1-1. División de la Cuenca del Amazonas...............................................................51
Tabla 4.1.7.1.1-2. Afluentes de Río Grande o Guapay..................................................................52
Tabla 4.1.7.1.1-3. Afluentes del Río Grande...................................................................................53
Tabla 4.1.7.1.1-4. Afluentes al Río Mizque.....................................................................................54
Tabla 4.1.7.3-1. Caudales medios mensuales estimados en el río Puercos (l/s).........................56
Tabla 4.1.7.3-2. Caudales medios mensuales estimados por subcuencas (l/s)..........................58
Tabla 4.1.7.4-1 Datos de sitios muestreados en campo................................................................59
Tabla 4.1.7.4-2 Resumen de los análisis de agua..........................................................................60
Tabla 4.1.8.2.1-1. Grado de vulnerabilidad de las especies de Mastofauna................................72
Tabla 4.3.1.1-1. Municipio de Comarapa: Centros Poblados y Comunidades............................82
Tabla 4.3.1.2-1. Población del Departamento de Santa Cruz y el Municipio de Comarapa por
área..................................................................................................................................... 83
Tabla 4.3.1.2-2. Municipio de Comarapa: Tasa Anual de Crecimiento Intercensal, vivienda,
Superficie y Densidad Poblacional..................................................................................84
Tabla 4.3.1.3-1. Municipio de Comarapa: Proyección de Población............................................84
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CLIMÁTICO
Tabla 4.3.1.6-1. Municipio de Comarapa: Registros Administrativos de la Educación Publica,

Censo 2001........................................................................................................................ 86
Tabla 4.3.1.6-2. Municipio de Comarapa: Indicadores de Educación...........................................86
Tabla 4.3.1.7-1. Municipio de Comarapa: Indicadores de Salud..................................................86
Tabla 4.3.1.8-1. Municipio de Comarapa: Condición de la actividad según Censos 1992 y 2001
............................................................................................................................................ 87
Tabla 4.3.1.8-2. Municipio de Comarapa: Indicadores de empleo según Censos 1992 y 2001. 87
Tabla 4.3.1.8-3. Municipio de Comarapa: Población ocupada por categoría ocupacional y rama
de actividad (%)................................................................................................................. 88
Tabla 4.3.1.9-1. Municipio de Comarapa: Disponibilidad de Servicios Básicos en la vivienda de
los hogares por censo 1992 y 2001 (%)..........................................................................88
Tabla 4.3.1.10-1. Municipio de Comarapa: Población total, Población en viviendas colectivas,
Población en viviendas particulares y Población por situación de pobreza Censo 1992
– 2001................................................................................................................................. 89
Tabla 4.3.2.1-1. Municipio de Saipina: Centros Poblados y Comunidades.................................90
Tabla 4.3.2.2-1. Población del Departamento de Santa Cruz y el Municipio de Saipina por área91
Tabla 4.3.2.2-2. Municipio de Saipina: Tasa Anual de Crecimiento Intercensal, Vivienda,
Superficie y Densidad Poblacional..................................................................................91
Tabla 4.3.2.2-3. Municipio de Saipina: Proyección de la Población.............................................92
Tabla 4.3.2.3-1. Municipio de Saipina: Registros Administrativos de la Educación Pública.. . .93
Tabla 4.3.2.3-2. Municipio de Saipina: Indicadores de Educación..............................................93
Tabla 4.3.2.4-1. Municipio de Saipina: Indicadores de Salud.......................................................93
Tabla 4.3.2.5-1. Municipio de Saipina: Condición de la actividad según Censos 1992 y 2001. .94
Tabla 4.3.2.5-2. Municipio de Saipina: Indicadores de empleo según Censos 1992 y 2001.......94
Tabla 4.3.2.5-3. Municipio de Saipina: Población ocupada por categoría ocupacional y rama de
actividad (%)...................................................................................................................... 95
Tabla 4.3.2.6-1. Municipio de Saipina: Disponibilidad de Servicios Básicos en la vivienda de los
hogares por censo 1992 y 2001 (%).................................................................................95
Tabla 4.3.2.7-1. Municipio de Saipina: Población total, Población en viviendas colectivas,
Población en viviendas particulares y Población por situación de pobreza Censo 1992
– 2001................................................................................................................................. 96
Tabla 4.3.3-1. Determinación del Área de Influencia Directa.......................................................96
Tabla 4.3.3.1-1. Área de Influencia: Población beneficiada...........................................................97
Tabla 4.3.3.2-1. Área de Influencia: Población ocupada por rama de actividad..........................98
Tabla 4.3.3.2-2. Área de influencia: Población por categoría ocupacional..................................99
Tabla 4.2.3.3-1. Área de influencia: Población que Sabe y no Sabe Leer y Escribir.................100
Tabla 4.3.3.4-1. Área de influencia: Procedencia del agua en la vivienda de los hogares.......100
Tabla 4.3.3.4-2. Área de influencia: Distribución del agua en la vivienda de los hogares.......101
Tabla 4.3.3.4-3. Área de influencia: Disponibilidad del Servicio Sanitario en los hogares......101
Tabla 4.3.3.4-4. Área de influencia: Desagüe del Servicio Sanitario en la vivienda de los
hogares............................................................................................................................ 101
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -vii- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

CLIMÁTICO
Tabla 4.3.3.4-5. Área de influencia: Disponibilidad del servicio de Energía Eléctrica en los
hogares............................................................................................................................ 102
Tabla 4.3.3.5-1. Área de Influencia: Tenencia de la Vivienda de los hogares............................102
Tabla 4.3.3.5-2. Área de Influencia: Material utilizado en el techo de la vivienda de los hogares
.......................................................................................................................................... 102
Tabla 4.3.3.5-3. Área de Influencia: Material utilizado en las paredes de la vivienda de los
hogares............................................................................................................................ 103
Tabla 4.3.3.5-4. Área de Influencia: Material utilizado en el piso de la vivienda de los hogares
.......................................................................................................................................... 103
Tabla 4.4.1-1. Calendario festivo del Municipio de Comarapa....................................................105
Tabla 4.4.2.4-1. Calendario festivo del Municipio de Comarapa.................................................109
Tabla 4.4.2.4-2. Calendario festivo del Municipio de Saipina......................................................110
Tabla 4.5.3-1. Rendimiento promedio de la producción..............................................................114
Tabla 4.5.4-1. Destino de la producción........................................................................................ 116
Tabla 6.1.1-1 Descripción de los Municipios................................................................................135
Tabla 6.2-1 Área de ubicación geográfica del área en estudio (Sistema WGS 84)...................137
Tabla 6.2.1 Vías de acceso al área en estudio.............................................................................138
Tabla 6.3-1 Beneficiarios por departamentos, provincias, municipios y comunidades...........139
Tabla 10-1. Marco Lógico.............................................................................................................. 146
Tabla 11.2-1 Actores Identificados, roles y atribuciones............................................................149
Tabla 11.4.1.2-1 Cronograma – Control hidráulico del vaso.......................................................162
Tabla 11.4.1.3-1 Cronograma - Apoyo a la gestión de riego en el sistema Puercos - Saipina. 163
Tabla 11.4.1.4-1 Cronograma - Aprovechamiento y conservación del agua por medio de
atajados............................................................................................................................ 166
Tabla 9.4.2.1-1 Cronograma - Protección del bosque..................................................................170
Tabla 11.4.2.2-3 Cronograma - Control de erosión......................................................................176
Tabla 11.4.2-2 Cronograma – Agroforestería................................................................................180
Tabla 11.2.2.4-1 Cronograma - Fortalecimiento del vivero de Comarapa e implementación de un
vivero nuevo.................................................................................................................... 184
Tabla 11.2.3.1-1 Cronograma - Manejo y conservación de tierras agropecuarias....................192
Tabla 11.4.3.2-2 Cronograma - Fortalecimiento del Centro de reciclaje de residuos orgánicos de
Comarapa y promoción de uso de abonos orgánicos.................................................194
Tabla 11.4.4.1-1 Cronograma - Sensibilización acerca de las consecuencias del manejo
inadecuado de plaguicidas y promoción de las alternativas que ofrece el MIPyE y los
agroquímicos verdes...................................................................................................... 201
Tabla 11.4.5.1-1 Cronograma - Diseñar y elaborar instrumentos de apoyo para los programas
del MIC............................................................................................................................. 204
Tabla 11.4.5.2-2 Cronograma - Capacitación y sensibilización para soporte a los programas del
MIC.................................................................................................................................... 205
Tabla 11.4.6-1 Cronograma - Fortalecimiento institucional........................................................212
Tabla 14-1 Situación sin y con proyecto.......................................................................................216
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CLIMÁTICO
Tabla 15-1 Presupuesto general.................................................................................................... 217

Tabla 15.1 -1 Presupuesto del proyecto por fuentes de financiamiento.......¡Error! Marcador no
definido.
Tabla 16-1 Cronograma General.................................................................................................... 220
Tabla 17.1-1. Viabilidad técnica..................................................................................................... 223
Tabla 17.1-1. Análisis de externalidades positivas y negativas..................................................226
Tabla 17.4-1 Niveles de Probabilidad............................................................................................230
Tabla 17.4-2 Categorías de Severidad........................................................................................... 230
Tabla 17.4-3 Matriz de Tolerabilidad de Riesgo...........................................................................231
Tabla 17.4-4 Matriz de Categoría de Riesgo.................................................................................231
Tabla 17.4- 5 Matriz de Riesgo...................................................................................................... 232
Tabla 17.5- 1 Identificación de organizaciones sociales locales de Comarapa......................232
Tabla 17.5- 1 Identificación de autoridades sociales, religiosas y educativas a gestión de
recursos hídricos............................................................................................................ 233
Tabla 17.5- 1 Identificación de conocimientos sobre valores comunales-sociales de
cooperación en gestión de recursos naturales............................................................234
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CLIMÁTICO
RESUMEN EJECUTIVO
MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS
Nombre del Proyecto:
Presa Puercos y su Manejo Integral de Cuenca como Estrategia de Adaptación Al Cambio

Climático.
Ubicación Política:
El proyecto se encuentra ubicado entre los municipios de Saipina (Segunda Sección) y

Comarapa (Primera Sección) de la Provincia Manuel Maria Caballero del departamento de
Santa Cruz.
Ubicación geográfica:
Cuenca Río Puercos: Tiene 148 km2 de área, con origen en la serranía de Liberia y
drenan sus aguas en dirección sur-oeste. Va desde el punto 321997 E, 8029653 N a
2720 m.s.n.m. hasta el punto 325136 E, 8013025 N a 1570 m.s.n.m. (Sistema UTM
WGS84).
Presa Puercos: Ubicada en el punto 325136 E, 8013025 N a 1570 m.s.n.m. (Sistema UTM
WGS84).
Ubicación Hidrográfica:
Cuenca Mayor: Río Mizque

Subcuenca: Río Grande
Microcuenca: Río Puercos
Acceso a la zona:
La zona del proyecto se encuentra siguiendo la carretera antigua Cochabamba -santa

cruz, la ruta Comarapa-la palizada-Saipina, totalizando 59 km.
Antecedentes:
El MIC del río Puercos está enmarcado en una estrategia, que pretende reducir la
vulnerabilidad de los sistemas productivos y ecosistemas, a los impactos del cambio
climático a través de la generación de tecnologías, diversificación de la producción,
manejo de recursos genéticos, desarrollo y recuperación de prácticas mejoradas en
sistemas de subsistencia; logrando a partir de esto, la generación de capacidades en
organizaciones públicas y privada para el manejo de riesgos de climáticos, a partir de
programas que promuevan la concienciación y entendimiento de los riesgos asociados al
cambio climático, el desarrollo de tecnologías e investigación participativa orientadas a
mejorar el manejo de los sistemas agroalimentarios y de recursos naturales.
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CLIMÁTICO
Problemática:
La cuenca del río Puercos es una región, particularmente colectora de recursos hídricos,
dada la gran cantidad de fuentes de agua tanto superficiales como subterráneas que
tiene. Presenta una gran variedad de recursos naturales, turísticos y arqueológicos, con
un uso desorganizado, que ha generado problemas en el aprovechamiento sostenible de
los mismos. Donde la degradación del suelo combinada a una falta de manejo adecuado
de los recursos hídricos, tiende a obstaculizar el desarrollo de la población.
Las actividades inadecuadas en el uso y manejo de los recursos naturales en la cuenca,

como el crecimiento urbano sin planificación, sobrepastoreo, prácticas agrícolas
inadecuadas (uso de agroquímicos, maquinaria pesada y surcos a favor de la pendiente),
riego por inundación, construcción de caminos, tala y quema indiscriminada de la
vegetación existente, están generando cargas de sedimento al cauce principal,
obstruyendo la captaciones de agua en algunas partes de la cuenca e inundación en
otras, además de erosión en suelos, sedimentación, contaminación, pérdida de la
cobertura vegetal, pérdida de habitats, pérdida de la biodiversidad de la zona, y otros
problemas asociados como bajo rendimiento y productividad, inseguridad alimentaria,
bajos niveles de ingresos, necesidades básicas insatisfechas, baja calidad de vida,
pobreza y por ende conflictos sociales.
La degradación de la cuenca del río Puercos, incluye además la pérdida del potencial
productivo tanto del suelo como del agua, acompañada de cambios pronunciados en el
comportamiento hidrológico del sistema, que se traduce en una peor calidad, cantidad y
regularidad del caudal hídrico, así como la baja retención de humedad en el suelo y
subsuelos, la excesiva evaporación y alta escorrentía superficial. Esta degradación
ocasiona a su vez una degeneración ecológica acelerada y mayores problemas sociales.
Objetivo general:
Ejecutar un plan Integral de manejo de la cuenca del rió Puercos, para promover la
implementación de políticas y estrategias de aprovechamiento y uso racional de los
recursos hídricos preservando la cuenca, para lograr una adaptación paulatina a los
efectos del cambio climático, coadyuvando al desarrollo sostenible de las comunidades
beneficiarias.
Componentes del Proyecto:
Componente 1: Aprovechamiento y conservación del recurso agua
Este programa considera del aprovechamiento del agua partiendo de la definición de su

disponibilidad, hasta las obras que permiten su almacenamiento y distribución, además de
mantener la vida útil del embalse con control hidráulico, medidas biomecánicas, cerco y
forestación del vaso, el cual, con una adecuada operación podrá a su vez garantizar el
incremento de la producción.
Componente 2: Conservación de bosques y Manejo forestal
Se prevé en este programa la reforestación, conservación de bosques y agroforestería; ya

que se hace necesaria la implementación de medidas complementarias que garanticen la

CLIMÁTICO
preservación de la cuenca, con el objeto de conservar la calidad del agua, aire, suelos y
biodiversidad de la cuenca.
Componente 3: Manejo y conservación de suelos
Este programa toma en cuenta el manejo de variedades altamente productivas, manejo

de suelos, promoción de prácticas económicas alternativas y manejo pecuario de manera
racionalizada, para la el adecuado manejo de los suelos y su conservación.
Componente 4: Prevención de la contaminación
Los problemas de contaminación de la cuenca, están de gran manera a relacionados a

los problemas por los que atraviesa durante su ciclo de producción los diferentes cultivos
agrícolas, los cuales determinan la producción y el rendimiento, por ello el uso
indiscriminado e inadecuado de agroquímicos en la zona de mayor potencial productivo
se traduce en otro de los problemas crecientes en los suelos, contaminación de aguas y
daños en la salud de los comunarios.
Componente 5: Capacitación
El propósito fundamental de la capacitación es lograr que tanto los individuos como las
colectividades comprendan la naturaleza compleja del medio ambiente (resultante de la
interacción de sus diferentes aspectos: físicos, biológicos, sociales, culturales,
económicos, etc.) y adquieran los conocimientos, los valores y las habilidades prácticas
para participar responsable y eficazmente en la prevención y solución de los problemas
ambientales de la Cuenca del río Puercos y en la gestión de la calidad del medio
ambiente.
Componente 6: Fortalecimiento de la Gestión Social del riego
El fortalecimiento de la Gestión Social del riego es el conjunto de acciones

sistemáticamente ordenadas diversos ámbitos del desarrollo local, en este caso en
particular, que se aplican con la finalidad de coadyuvar a fortalecer a las organizaciones
ya existentes y fomentar la creación de otras nuevas destinadas a lograr la sostenibilidad
de los emprendimientos, transmitiendo conocimientos técnicos y de gestión sobre los
recursos naturales y su aprovechamiento sostenido.
Costo del Proyecto: 9.984.573,56 Bs.
Alcance: La Ejecución del proyecto se estima en 5 años.

CLIMÁTICO
1. INTRODUCCION
Las cuencas hidrográficas son espacios territoriales delimitados físicamente por límites
hidrográficos; que conforman sistemas compuestos por una serie de elementos bio-
físicos, socio- económicos, culturales y tecnológicos, que mantienen una red integrada y
compleja de relaciones entre cada uno de estos componentes y el accionar del hombre.
Asimismo, el Manejo Integral de Cuencas, es un proceso que persigue alcanzar objetivos

y metas claras de desarrollo, con una visión de integralidad y participación de los usuarios
y beneficiarios de la cuenca, bajo las premisas de manejo sostenible y capacidad de
soporte que tiene cada uno de estos territorios, para lograr la administración adecuada de
los mismos.
En Bolivia, es un país cabecera de grandes cuencas hidrográficas y uno de los países

más ricos en cuanto a biodiversidad; donde domina la población de carácter rural,
dedicada principalmente a actividades productivas agrícolas, con un alto índice de
pobreza, bajo desarrollo y una fuerte presión hacia los recursos naturales.
Millones de personas dependen de los recursos naturales existentes en las cuencas, tanto
para satisfacer sus requerimientos productivos como para cubrir sus necesidades de
agua, alimento y otros; por lo que se puede afirmar que las cuencas contribuyen de
manera decisiva al bienestar de la población y donde el acceso equitativo a este recurso
para consumo humano y productivo, es la base fundamental para el desarrollo de una
sociedad.
A pesar que Bolivia es uno de los países con más agua per cápita en el mundo, donde la
demanda es menor a la oferta; la distribución de agua no es uniforme y muchas regiones
sufren de escasez de agua, su deterioro en la calidad de los cuerpos de agua y el
incremento de la competitividad de acceso a agua, han ido generando serios conflictos
que hacen cada vez más urgente conservar los ecosistemas y recursos naturales de
nuestro país.
Es por esto que el MIC está enmarcado en una estrategia, que pretende reducir la
climático a través de la generación de tecnologías, diversificación de la producción,
manejo de recursos genéticos, desarrollo y recuperación de prácticas mejoradas en
sistemas de subsistencia; logrando a partir de esto, la generación de capacidades en
organizaciones públicas y privada para el manejo de riesgos de climáticos, a partir de
programas que promuevan la concienciación y entendimiento de los riesgos asociados al
cambio climático, el desarrollo de tecnologías e investigación participativa orientadas a
mejorar el manejo de los sistemas agroalimentarios y de recursos naturales.

CLIMÁTICO
2. METODOLOGÍA PARA EL MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA (MIC) DEL RÍO

PUERCOS
El MIC de la cuenca se desarrolla en cuatro fases, las cuales van acompañadas en todo
el proceso de la participación activa de las comunidades de la zona.
Figura 2-1. Conceptualizacion General

(CONCEPTUALIZACIÓN GENERAL)
(CONCEPTUALIZACIÓN GENERAL)
PARTICIPACIÓN Y
PARTICIPACIÓN Y
INGENIERÍA DEL MIC CONSTRUCCIÓN CONJUNTA
INGENIERÍA DEL MIC CONSTRUCCIÓN CONJUNTA
CON LA COMUNIDAD
CON LA COMUNIDAD
CON LA COMUNIDAD
CON LA COMUNIDAD
ACCIONES
ACCIONES
PREVIAS
PREVIAS
FASE I: DIAGNOSTICO
FASE I: DIAGNOSTICO
DIAGNOSTICO PARTICIPATIVO
DIAGNOSTICO PARTICIPATIVO
FASE 2: ANALISIS DE ANÁLISIS

FASE 2: ANALISIS DE ANÁLISIS
LA PROBLEMATICA CONJUNTO
LA PROBLEMATICA CONJUNTO
FASE 3:
FASE 3:
CONCEPTUALIZACIÓN CONSTRUCCIÓN DE
CONCEPTUALIZACIÓN CONSTRUCCIÓN DE
Y DESARROLLO DEL SABERES
Y DESARROLLO DEL SABERES
PLAN
PLAN
FASE 4: GESTIÓN ACUERDOS Y

FASE 4: GESTIÓN ACUERDOS Y
DEL MIC RESPONSABILIDADES
DEL MIC RESPONSABILIDADES
Acciones Previas
Como acciones previas se provee la recopilación y sistematización de información general

disponible del proyecto, como planes de desarrollo, estudios, mapas, planimetría,
aerofotogrametría, fotos satelitales y otros referido a las características de la micro cuenca
y subcuenca y micro cuenca de la zona de estudio.
También se prevee definir la política de manejo integral de la cuenca.

CLIMÁTICO
Fase 1: Diagnóstico
Esta fase se inicia con la recolección y generación de información, tanto en el ámbito

físico (aguas, suelos, geología, etc.), biótico (vegetación, fauna) como en el
socioeconómico en campo, y acompañado de la toma de muestras. El diagnóstico es
participativo, no solo en el área socioeconómica sino en la biofísica.
Toda la información generada en el diagnóstico, será dispuesta en un Sistema de

Información Geográfico.
Fase 2: Análisis de la Problemática
El resultado del diagnóstico proporciona elementos para definir, en esta fase, la

problemática de la cuenca y sus potencialidades, las cuales enlazan además las
necesidades y aspiraciones de los pobladores de la cuenca. El análisis de los tópicos
indicados, visualizado además en un entorno SIG permite definir también áreas de riego y
áreas prioritarias de intervención.
Fase 3: Conceptualización y desarrollo del plan
En esta fase se definen los objetivos del plan de manejo integral de la cuenca, y se
estructura el plan en base a programas tendentes al aprovechamiento racional y
sostenible de la cuenca para beneficio de los pobladores de la misma. Este componente
al igual que los anteriores, va acompañado, alimentado y concertado con los pobladores
del área.
Los programas o componentes del plan, consideran una serie de actividades, que son
desarrolladas, descritas y adecuadas en los estudios de ingeniería y otros estudios, y que
comprenden cuando corresponde el diseño de las obras de ingeniería y un componente
paralelo de capacitación. Todas las actividades serán cuantificadas y presupuestadas, de
manera de obtener un presupuesto total del MIC; con dicho presupuesto se procede a la
Evaluación del proyecto, mediante la determinación de la factibilidad técnica,
socioeconómica, privada, el análisis financiero y estructura del financiamiento,
proyecciones financieras, evaluación institucional – financiera, evaluación social, análisis
de sensibilidad, evaluación de riesgos para concluir con un análisis de la factibilidad
ambiental y sociocultural.
Fase 4: Gestión del MIC
La cuarta fase se constituye en una de las más importantes del MIC, ya que proporciona
los instrumentos necesarios para hacer posible la ejecución del plan, es decir que
incorporan la estructura institucional del plan, los actores principales y mecanismos para
su desarrollo, mantenimiento y apropiación.
A la fecha del presente informe, se plantean cuatro programas que conforman el plan en
la fase 3, asimismo, se cuenta con un esquema de gestión preliminar, el mismo que se irá
construyendo en función al avance del desarrollo de los programas. En el siguiente
esquema se incluye de forma resumida la metodología empleada para la elaboración del
MIC de la cuenca:

PRESA PUERCOS Y SU MANEJO INTEGRAL DE CUENCA COMO ESTRATEGIA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO CLIMÁTICO PLAN DE MANEJO INTEGRAL
MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA PUERCOS

(METODOLOGÍA)
ACCIONES
PREVIAS
Clima
DIAGNOSTICO Geología y geomorfología PARTICIPACIÓN Y
BIOFÍCO Fisiografía y suelos CONTRUCCIÓN
Recursos hídricos CONJUNTA CON LA
Recursos biológicos COMUNIDAD
DIAGNOSTICO Degradación de los recursos naturales
AMBIENTAL Riesgos Ambientales
Demografía
DIAGNOSTICO
Educación y salud
SOCIODEMOGRÁFICO DIAGNOSTICO
Empleo y actividad económica
FASE I: Y SOCIOECONOMICO PARTICIPATIVO
Saneamiento básico
DIAGNOSTICO
DIAGNOSTICO Antecedentes histórico cultural
Características culturales
SOCIOCULTURAL
Grupos étnicos
Niveles de ingreso
MARCO LEGAL E
INSTITUCIONAL
FASE 2: PROBLEMÁTICA Y
ANALISIS DE LA POTENCIALIDADES DE ANÁLISIS
PROBLEMATICA LA CUENCA CONJUNTO
Programa 1: Aprovechamiento y conservación
del recurso agua
Programa 2: Conservación de bosques y

FASE 3: OBJETIVOS DEL PLAN Manejo forestal
CONCEPTUALIZACIÓ
N Y DESARROLLO Programa 3: Manejo y conservación de suelos CONSTRUCCIÓN
DEL PLAN COMPONENTES DEL DE SABERES
PLAN Programa 4: Prevención de la contaminación
Programa 5: Capacitación
IDENTIFICACIÓN DE
ACTORES Programa 6: Fortalecimiento de la Gestión
FASE 4: ESTRUCTURA PARA Social del riego ACUERDOS Y
GESTIÓN DEL MIC LA GESTIÓN RESPONSABILIDADES
ESTRATEGIAS

PRESA PUERCOS Y SU MANEJO INTEGRAL DE CUENCA COMO ESTRATEGIA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA
CLIMÁTICO
3. ACCIONES PREVIAS
Como acciones previas se realizó la recopilación y sistematización de información general

disponible del proyecto, como planes de desarrollo, estudios, mapas, planimetría,
aerofotogrametría, fotos satelitales y otros referidos a las características de la micro
cuenca y subcuenca y micro cuenca de la zona de estudio. A continuación se especifica
por áreas de estudio.
La caracterización climática del área en estudio se realizó en base a información de las

estaciones meteorológicas del SENAMHI, ubicadas en el área y de información secundaria
existente en su base de datos http://www.senamhi.gob.bo/sismet/index.php.
En la geología, para el análisis inicial se utilizó el análisis del mapa geológico de Bolivia y
el mapa geológico regional (escala 1:50.000), que compilan los principales trabajos
publicados, informes inéditos de GEOBOL, Y.P.F.B. (1978) complementados por los
trabajos del British Overseas Geoligical Survey (Precambrico) 1979 y por el U.S Geological
Survey 1992. Actualizados y digitalizado por el Proyecto Multinacional Andino de
Prospección básica-CIDA-SERGEOMIN.
La recopilación correspondiente a Orografía, se utilizo el Atlas Digital de Bolivia, del IGM

(Instituto de Información Geográfica) y Geografía y recursos naturales de Bolivia de Montes
de Oca, I publicado en 1997.
Para la fisiografía, se recopilo información del libro Geografía y recursos naturales de

Bolivia de Montes de Oca, I publicado en 1997; la propuesta del Mapa de Clasificación de
Aptitud de Uso de la Tierra de Bolivia (Superintendencia Agraria, 2001) y el Mapa de
Provincias Fisiográficas de Bolivia (GEOBOL, 1994).
Para la descripción edafológica se utilizaron también los mapas del Programa ERTS-
GEOBOL (GEOBOL, 1982), el Mapa de Provincias Fisiográficas de Bolivia (GEOBOL,
1994) y los resultados del Estudio de Clasificación de Aptitud de Uso de la Tierra de
Bolivia, elaborado por la Superintendencia Agraria (2002). Las categorías taxonómicas que
ocurren el área del proyecto, se clasificaron de acuerdo al Sistema FAO-WRBSR (1998) y
el sistema Taxonómico Americano (Soil Survey Staff, 2009).
Para la caracterización hidrográfica se recopilo información de Hidrografía de Bolivia,

publicada en el 2007 así como de a información de las estaciones meteorológicas del
SENAMHI, ubicadas en el área.
Para la caracterización biótica vegetación y fauna del área de influencia del Proyecto, se
ha revisado considerado la clasificación propuesta por Navarro y Maldonado publicado el
2001, asi como Ibisch y Mérida, G. del 2003, Ibisch et al. del 2002, Navarro y Ferreira del
2007, Rojas publicado en 1992, Torrico y Beck de 1997, Renvoize de 1998, Nagashiro
del 1992, Torrico et al. del 1994 y Rojas de 1992. Además para la clasificación de
vulnerabilidad se considera la categoría asignada por la UICN (1990).
Para los factores socioeconómico y cultural el trabajo fue realizado de acuerdo a

investigación social, análisis de la información básica del área de estudio (bibliografía

CLIMÁTICO
general y específica), constituyó principalmente en la revisión de la documentación

inherente a los Municipios que se encuentran en el área de influencia social como los
Planes de Desarrollo Municipal de Comarapa y Saipina, asi como información del INE
Instituto Nacional de Estadística de acuerdo a los datos generados en el Censo Nacional
de Población y Vivienda 1992 – 2001.
En cuanto al SIG – Sistema de Información Geográfica se utilizaron los siguientes mapas

de información de base:
 Mapa topográfico: Instituto Geográfico Militar (IGM) La Paz – Bolivia. Mapa

Actualizado con métodos fotoplanimétricos, con fotografías aéreas tomadas en
1984.
 Mapa de riesgo de inundación: ATLAS Amenazas, vulnerabilidades y riesgos de

Bolivia del OXFAM - FUNDEPCO - JACS SUDAMERICA
 Mapa geológico: Mapa Geológico de Bolivia GEOBOL, Y.P.F.B. (1978).
 Mapa de suelos: GEOBOL, 1982 Programa del Satélite Tecnológico de Recursos

Naturales ERTS- GEOBOL, Mapas Geomorfológicos y de suelos Esc. 1:250000
GEOBOL 1994, Mapa de Provincias Fisiográficas de Bolivia Superintendencia
Agraria 2002 Clasificación de Aptitud de Uso de la Tierra de Bolivia. Memoria
Explicativa GTZ La Paz 43 p.
 Mapa de vegetación: Base informativa de Navarro G. Ferreira W. 2007. Leyenda

Explicativa de las Unidades del Mapa de Vegetación de Bolivia a escala 1:250000
The Nature Conservancy - RUMBOL, S.R.L. Cochabamba. 65 p.
 Mapa hidrográfico: Base Carta Topográfica Preparada por el Instituto Geográfico

Militar (IGM) La Paz – Bolivia. Mapa Actualizado con métodos fotoplanimétricos,
con fotografías aéreas tomadas en 1984.
A partir de esta información recopilada, se procedió a la visita de campo, toma de muestras

y realización de los estudios de laboratorio requeridos, para determinar la calidad de las
aguas existentes.
3.1 POLÍTICA DE MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA.
La Política de Manejo Integral de la Cuenca, en concordancia con la Política ambiental

regional del Municipio de Comarapa, se enmarca en el concepto de Desarrollo Humano
con criterios de sostenibilidad ambiental, crecimiento económico, y equidad social,
entendido como la ampliación de las oportunidades y capacitaciones de la población, para
satisfacer en forma cada vez más equitativa las necesidades de las generaciones
presentes, mediante un manejo sostenible de los Recursos Naturales y mantener abiertas
al mismo tiempo sus opciones de bienestar a las generaciones futuras con equidad y
democratización de las decisiones.

CLIMÁTICO
El Manejo Integral de la Cuenca, se regula a través de los siguientes principios

fundamentales:
 Sostenibilidad de los recursos naturales: Orientado a mejorar la calidad de vida

de los habitantes de la cuenca indispensable para el desarrollo integral de la zona.
 Prevención: La política de gestión debe prevenir los riesgos y evitar en lo posible

los daños ecológicos.
 Participación plena: El Gobierno Municipal de Comarapa y Saipina en el marco de

una mancomunidad, hacen participar al sistema, a los ciudadanos y a los grupos
sociales en la solución de los problemas ecológicos de manera consensuada, por
cuanto el ambiente es responsabilidad de todos.
Los cambios climáticos, la degradación de la capa de ozono, la degradación de los suelos,

desertificación, carencia y uso inadecuado del agua, uso indiscriminado de agroquímicos,
tala indiscriminada del recurso forestal, pérdida de la biodiversidad, etc., son problemas de
alcance mundial que requieren una decidida actuación conjunta en todos los niveles,
procurando:
 Manejar los recursos naturales de manera más equitativa con la participación

actividades los diferentes actores sociales.
 Reducir y eliminar daños ambientales existentes.
 Evitar daños a las personas y al medio ambiente.
 Minimizar los riesgos para las personas, animales y plantas, la naturaleza, paisaje,
los elementos (aire, agua y suelo) y los bienes materiales.
 Garantizar espacios libres para las generaciones futuras y la diversidad de especies

silvestres y paisajes.
Por tanto, son objetivos de la Política de Manejo de la Cuenca:
 Considerar a la cuenca como un espacio de planificación, concertación e

intervención multisectorial y manejo integral de los recursos naturales, en especial
el agua, contribuyendo al Desarrollo Humano con criterios de sostenibilidad
ambiental, crecimiento económico, equidad social y participación en las decisiones.
 El mejoramiento de la calidad de vida.
 La seguridad alimentaría de la población.
 La lucha y superación de la pobreza priorizando el desarrollo rural.

CLIMÁTICO
Es condición para ello que estas políticas sean entendidas como una tarea transversal con
participación y responsabilidad de todos los actores sociales involucrados, incluyendo
decisiones gubernamentales a nivel local, regional y nacional.
En ese sentido, la capacitación es prioritaria pues, permite atacar la raíz de muchos

problemas por el desconocimiento de la población acerca de las prácticas adecuadas de
manejo y aprovechamiento de los recursos naturales y la intervención de los agentes de
desarrollo social.
Es por ello que se considera de suma importancia la presencia de las comunidades, a

través de instrumentos de participación, concertación y compromisos efectivos de los
actores en cuya identificación es conveniente incidir. Considerando como actividades
permanentes: la sensibilización, concertación y participación de los actores involucrados.
4. DIAGNÓSTICO DE LA CUENCA
4.1 DIAGNÓSTICO BIOFÍSICO
1.1.1 Clima
4.1.1 Generalidades
Pese a ubicarse en latitudes netamente tropicales y en altitudes moderadas el clima es

bastante más fresco, esto se debe precisamente al predominio de un relieve llano que
ofrece escaso obstáculo a los avances de los frentes eólicos; de este modo existen dos
estaciones muy diferenciadas: un verano cálido y un invierno fresco e incluso hasta en
ocasiones bastante frío; de esta manera existen también, aunque menos notorios, un
otoño y una primavera estaciones en las cuales son frecuentes las tormentas y las lluvias;
aún en plena estación cálida época en que se produce una zona ciclónica debido a las
bajas presiones atmosféricas tras jornadas de calor, se pueden producir irrupciones de
vientos procedentes de la Antártida con bruscas bajas de la temperatura.
4.1.2 Estaciones meteorológicas
En la zona en la que se desarrolla el proyecto, se han considerado tres estaciones

meteorológicas, las cuales se muestran en la tabla 4.1.1.2-1 y Figura 4.1.1.2-1; sus
características se detallan en la siguiente tabla 4.1.1.2-2. Se ha incluido el análisis de
estas tres, debido a que Comarapa, Saipina y Siberia son las estaciones con mayor
proximidad al área de proyecto.
Tabla 4.1.1.2-1. Estaciones Meteorológicas
ESTACIÓN DEPARTAMENTO PROVINCIA MUNICIPIO

Comarapa Santa Cruz Obispo Santiestevan Comarapa
Saipina Santa Cruz Manuel Maria Caballero Saipina
Siberia Santa Cruz Manuel Maria Caballero Comarapa
Fuente: Elaboración propia a partir de datos del SENAMHI

CLIMÁTICO
Figura 4.1.1.2-1. Ubicación de las Estaciones Meteorológicas

CLIMÁTICO
Tabla 4.1.1.2-2. Localización de Estaciones Meteorológicas
ALTITUD REGISTRO AÑOS

ESTACIÓN LATITUD S LONGITUD W TIPO DE ESTACIÓN
(M.S.N.M.)
Comarapa 17°53’00” 64°33’00” Termo pluviométrica 1614 1974-2008
Saipina 18°05’00” 64°35’00” Pluviométrica 1360 1977-1984
Siberia 17°48’00” 64°36’00” Pluviométrica 2700 1976-1991
4.1.3 Temperatura
En la siguiente tabla se presentan los datos de temperatura media mensual, máxima media
mensual, mínima media mensual, máxima absoluta y mínima absoluta para la estación de
Comarapa, presentándose los datos gráficamente en la siguiente Figura. Las estaciones
de Saipina y Siberia no cuentan con datos de temperaturas.
Tabla 4.1.1.3-1. Resumen de Temperaturas Estación Comarapa [ºC]
TEMPERATURA ENE. FEB. MAR. ABR. MAY. JUN. JUL. AGO. SEP. OCT. NOV. DIC.
Media Mensual 20.2 19.6 19.3 17.8 16.7 15.7 15.1 16.5 17.4 19.1 19.3 20.0
Máxima Media 25.9 25.4 25.3 24.2 23.8 23.1 22.4 23.0 23.8 24.9 25.5 25.9
Mínima Media 14.3 13.8 13.3 11.5 9.7 8.5 8.0 10.1 11.1 13.2 13.2 14.0
Máxima Absoluta 36.0 34.0 33.0 32.0 34.0 33.0 33.0 31.0 33.4 32.0 33.0 35.2
Mínima Absoluta 6.5 5.0 6.0 0.6 0.0 -5.0 -5.0 -1.5 2.0 1.2 1.0 0.5
Figura 4.1.1.3-1. Temperaturas Estación Comarapa
La información presentada permite observar que en Comarapa, las temperaturas más altas
se presentan en los meses de noviembre a marzo, declinando en los meses de mayo a
agosto, con temperaturas medias mensuales, por encima de 15 ºC en todos los meses del
año. La misma tendencia se presenta en las demás medias (máximas y mínimas). Del
análisis realizado se tiene que la temperatura máxima absoluta en Comarapa, fue el año
1998, en el mes de enero con 36 ºC, en tanto que la mínima absoluta fue el año 1993 y
1996, en el mes de junio y julio respectivamente con 5 ºC.

CLIMÁTICO
4.1.4 Precipitación
Las precipitaciones presentan una variabilidad de tipo estacional, con época de lluvias
relativamente intensas durante los meses de noviembre a marzo; y una prolongada
estación seca en los meses de mayo a septiembre, tal como se muestra en la siguiente
Tabla 4.1.1.4-1 y Figura 4.1.1.4-1.
Tabla 4.1.1.4-1. Precipitación Media Anual
PRECIP. (MM) E F M A M J J A S O N D
102.
Comarapa 121.9 0
73.1 38.2 7.3 8.6 5.5 18.9 20.3 32.7 50.2 99.6
Saipina 87.4 43.2
56.0 9.3 14.4 11.7 9.5 10.5 4.1 23.5 44.7 70.5
109. 138.
Sibéria 146.1 97.6 0 51.6 25.6 7.1 15.4 22.3 33.4 53.2 79.3 2
Figura 4.1.1.4-1. Precipitaciones Medias Mensuales
A nivel mensual, las precipitaciones medias mensuales más altas se presentan durante
noviembre a marzo y las más bajas en los meses de mayo a septiembre, tal como se
observa en la Figura 4.1.1.4-1, donde se observa que los meses que registran las máximas
precipitaciones en todas las estaciones consideradas son enero y diciembre, en los que en
Comarapa se registro el 38.29% de la precipitación anual en la estación, en Saipina el
41.05% y en Siberia el 36.50%.
Otro aspecto que se puede observar es el hecho de que entre mayo y agosto en la
estación de Comarapa se registra el 6.97% de la precipitación anual, mientras que en
Saipina se registra el 11.96% de la precipitación anual y en Siberia se registra el 9.04% de
la precipitación anual.
En la siguiente Tabla se puede apreciar el número de días con lluvia, reportándose el

mayor número (108) en Siberia.

CLIMÁTICO
Tabla 4.1.1.4-2. Días de Precipitación
PRECIP.(MM) E F M A M J J A S O N D T
Comarapa 10 10 8 5 3 3 2 2 4 5 7 10 69
Saipina 9 7 7 2 3 1 3 2 1 4 8 8 56
Siberia 14 12 13 9 6 4 5 5 6 8 11 14 108
4.1.5 Vientos
Los vientos se forman en función de las variaciones de presión atmosférica que existen en
áreas o regiones, las causas se deben a las diferentes temperaturas del aire que se
registra, las que dependen de la cantidad de radiación recibida, por tal motivo, se forman
entonces vientos locales o aquellos que responde a la circulación general de la atmósfera
terrestre.
Si bien una de las características de los vientos, es que su dirección puede cambiar según
la temporada, la dirección predominante del viento, durante todos los meses es del NW
para la estación de Comarapa. Las estaciones de Saipina y Siberia no presentan datos
sobre la dirección prevalente y velocidad del viento.
En la siguiente tabla se presenta un detalle de las direcciones prevalentes del viento y su

velocidad media mensual, en la estación empleada.
Tabla 4.1.1.5-1. Dirección Prevalente y Velocidad del Viento (nudos)
VIENTO E F M A M J J A S O N D
(NUDO)
8.1 8.5 7.3 9.8 12.2 15.2 14.6 16.5 16.2 12.4 10.2 7.8
Comarapa
NW NW NW NW NW NW NW NW NW NW NW NW
De los datos presentados se puede concluir que el mes que presenta los vientos de mayor
velocidad es Agosto con un promedio de 16.5 nudos, siendo el mes con vientos menores
marzo con 7.3 nudos.
1.1.2 Geología
En el contexto regional (Ver Anexo C.10 Mapa geológico), en el área se estableció una
cuenca Nor Oeste – Sud Este, donde se depositaron secuencias pertenecientes a los
sistemas Ordovícico como Silúrico registradas en regiones aledañas (fuera del área de
estudio). En la zona se registran a partir del Devónico con las formaciones Icla y
Huamampampa que marcan una sedimentación estrato-creciente es decir son facies
pelíticas (lutitas/limolitas) que progradan transicionalmente a una secuencia psamítica
(areniscas, limolitas/lutitas, areniscas). Posteriormente, se instala un tectonismo
compresivo correspondiente a la fase Eohercínica, donde las estructuras formadas son
amplias como el sinclinal de Saipina con radio de curvatura ancha; también se encuentran
estructuras anticlinales con radio de curvatura variable.

CLIMÁTICO
La sedimentación en el área, se reinicia con el Carbonífero inferior, denominado de modo

general como Grupo Macharetí (areniscas, lutitas, niveles conglomerádicos y diamictitas).
Se debe señalar que en la región Sur del área (fuera del área en consideración), se
encuentran sedimentitas perteneciente al sistema Pérmico, constituido por areniscas
calcáreas, calizas, margas y yesos.
Finalmente, las estructuras (anticlinales/sinclinales y fallas) y formas de relieve actual, se

debe a la superposición de las fases compresivas correspondiente a la Incaica y
Quechuana.
Aspectos Estructurales de la Región
El proyecto se desarrolla en un contexto predominantemente de rocas del sistema

Devónico y Carbonífero, de modo que han incidido en la conformación de relieve actual
asociado a los sedimentos sueltos del sistema Cuaternario.
Del análisis del mapa geológico regional (escala 1:50.000), se observa principalmente un
sinclinal con radio de curvatura amplio coincidente con el valle de Saipina, donde el rumbo
es de dirección Nor Oeste – Sud Este, de modo que los esfuerzos de plegamiento, se
generaron de dirección Nor Este – Sud Oeste. El flanco Este muestra buzamientos en un
rango variable entre 50º a 62º.
Otra estructura importante del tipo regional se desarrolla al Este de Saipina, la estructura
es del tipo anticlinal con rumbo Nor Oeste – Sud Este al igual que las otras estructuras
paralelas presentes. La estructura coincide con un valle anticlinal, donde el núcleo muestra
el desarrollo de la formación Icla con litología predominantemente pelítico. Por otra parte,
al lado Oeste de Saipina se ubica parcialmente una estructura anticlinal donde rumbo
coincide con la estructura regional, con la salvedad de encontrar con inflexiones, debido a
que están atravesadas por fallas perpendiculares al rumbo.
En relación al sitio de emplazamiento de la Presa Puercos, se ubica en el flanco Este de

una estructura anticlinal y aguas arriba, parte del vaso ocupa el núcleo del anticlinal
asimétrico, donde el flanco Este muestra inclinaciones de buzamiento entre 40º a 47º y el
flanco Oeste muestra inclinaciones entre 60º a 70º. La Presa del proyecto se ubica sobre
rocas de la Formación Huamampampa, constituido por una secuencia de lutitas, limolitas
con intercalaciones de areniscas, areniscas arcillosas También se intercalan bancos de
areniscas que sobresalen como relieve positivo.
Las falla de importancia son del tipo inverso, ubicado en el lado Sud Oeste del río Mizque,
la falla limita a los sistemas Devónico y Carbonífero.
En el área de las quebradas Oconi, Torillo entre otros del sector, se ubican fallas con
rumbo general Nor Oeste – Sud Este, no han sido identificados el tipo de falla que
corresponden, debido que su presencia ha sido reconocida mediante la interpretación de
las imágenes, los rasgos son claramente visibles como lineamientos.

CLIMÁTICO
La construcción de las estructuras anticlinales/sinclinales fue realizada en base a la

información recogida como puntos geológicos, los cuales se exponen en la siguiente tabla:
Tabla 4.1.2-1 Datos de Dirección de Buzamiento/buzamiento
Punto. Plano de Punto. Plano de Punto. Plano de Punto. Plano de

Geológico estratificación Geológico estratificación Geológico estratificación Geológico estratificación
S-01 095/45 S-44 205/33 S-83 280/70 70 S-108 230/50
S-02 095/49 S-47 310/20 S-84 266/66 S-110 254/23
S-03 093/47 S-48 218/54 S-86 086/31 S-125 260/55
S-04 083/47 S-51 240/35 S-88 092/42 S-126 100/60
S-09 112/43 S-68 100/58 S-89 087/44 S-127 252/54
S-10 085/49 S-69 102733 S-90 086/45 S-128 215/28
S-11 087/48 S-70 264/40 S-91 085/46 S-130 255/28
S-12 094/47 S-71 234/35 S-93 084/42 S-131 036/38
S-13 076743 S-73 235/30 S-95 084/44 S-132 223/40
S-15 092/43 S-74 090/62 S-96 084/42 S-133 235/36
S-19 094/48 S-75 095/35 S-97 088/40 S-134 242/54
S-21 076/40 S-76 115/35 S-103 225/62 S-135 220/68
S-22 086/47 S-77 070/40 S-104 230/55 S-136 096/52
S-24 256/70 S-78 286/66 S-105 227/60 S-137 080/55
S-25 227/40 S-79 284/72 S-106 235/60 S-138 246/70
S-28 102/42 S-80 273/60 S-107 242/50
1.1.3 Geomorfología
La región de estudio se encuentra en el lado Este de la Provincia de la Cordillera Oriental,

en la región se desarrollan sedimentitas de los Sistemas Devónico (Formaciones: Icla y
Huamampampa); Carbonífero y Cuaternario; estas unidades a excepción del cuaternario,
forman una serie de estructuras plegadas en anticlinales y sinclinales con rumbo Nor
Oeste – Sud Este, los cuales son resultantes de los procesos compresivos.
Posteriormente, concurrieron una serie de agentes y procesos geomórficos que modelaron
la superficie terrestre; en nuestro caso, en el área de estudio ocurrieron los procesos
fluviales principalmente y en sectores alejados a la zona de estudio, ocurrieron los
procesos de glaciación.
En el área de estudio se distinguen dos zonas morfológicas diferenciadas por su altura

topográfica y su relieve:
Zona montañosa. En la región se resalta la serranía Siberia, cuya mayor altura alcanza a
3092 m.s.n.m. (cerro Naranjos) ubicada al Norte del valle de Saipina. En el área específica,
se incluyen serranías de dirección Nor Oeste - Sud Este coincidente con el rumbo de las
estructuras y bordean al valle con una altura de 1500 m.s.n.m. – 1360 m.s.n.m. La zona se
encuentra sujeta a procesos de meteorización y erosión por la acción de los cambios de
temperatura, precipitaciones y la acción glacial en las partes elevadas. Todos estos
procesos generan material y son arrastrados por los torrentes, corrientes fluviales y
depositadas en el área de la cuenca. Son frecuentes los depósitos coluvio fluviales,
aluviales y debido a la gradiente de los terrenos como de la naturaleza del macizo rocoso
son comunes los procesos de remoción en masa (“deslizamientos). La intensidad de los
procesos están vinculados a las condiciones climáticas, por ejemplo a mayor cantidad de

CLIMÁTICO
lluvias se generan corrientes de aguas superficiales como subterráneas, estos influyen en

la descomposición de la roca como de los suelos generando depósitos residuales.
Zona de valle. En ella se distinguen abanicos aluviales que conforman piedemontes que
bordea a la serranía, principalmente en el lado Este y Sud Oeste. En general son de
granulometría gruesa en el ápice del abanico y fina en la parte distal. Los abanicos
presentan quebradas que son cortados por los cauces actuales.
Zona de Llanura. Está formada por depósitos fluvio lacustres y lacustres conformado
principalmente por materiales finos Limos y arcillas en el centro de la cuenca.
Bajo el marco expuesto, en la zona de trabajo se desarrollaron una serie de geoformas que
conforman el relieve actual: Formas de Origen Estructural, Formas de Origen Denudativo,
Formas de Origen Fluvial.
4.1.6 Formas de Origen Estructural
Las formas de origen estructural son el resultado de una serie de procesos acontecidos a
lo largo de la historia geológica; inicialmente se desarrollaron sedimentaciones en diversos
ambientes y con posterioridad ocurrieron una serie de procesos tectónicos que generaron
estructuras mayores y menores (sinclinales amplios, anticlinales amplios y estrechos),
también se manifestaron dislocaciones denominados fallas del tipo inverso en su
generalidad y fracturas menores conocidas como diaclasas.
4.1.7 Formas de Origen Denudativo
Las formas de origen Denudativo, es el resultado de la acción erosiva de las corrientes

superficiales (flujos de agua superficial) sobre rocas plegadas/fracturadas como de suelos
preexistentes.
Serranías con Cimas Lineales Redondeadas/ Cimas Agudas
En el área de estudio, se desarrollan serranías relativamente alargadas con cimas

redondeadas y divisorias de aguas amplias; esta característica, se debe a la presencia del
tipo litológico concurrente y en la zona es predominantemente pelítica, es decir, son
limolitas y lutitas. En menor proporción se presentan la Serranías Lineales Agudas, este
hecho se debe a que las cúspides de las serranías se encuentran o se hallan labradas en
rocas competentes, es decir, son areniscas de dureza mediana; Las pendientes son
inclinadas variando a escarpadas, disección media a fuertemente disectadas. En general,
las serranías corresponden a la Formación Huamampampa de edad Devónica.
Formas de Valles
En oposición a las serranías como elementos positivos, se encuentran los valles siendo el
principal el Valle de Saipina; caracterizado por sus dimensiones amplias, el valle es del
tipo asimétrico y la dirección del valle es Nor Oeste – Sud Este, donde el piso es de fondo
plano inclinado hacia el Sud Este. El relleno está conformado por sedimentos lacustres en
el centro del valle y en las márgenes se disponen sedimentos fluvio-lacustres.

CLIMÁTICO
El río Puercos se desplaza sobre un valle con forma variable, es decir son simétricos y
asimétricos, el fondo o piso del valle también es variable es decir tienen forma de V y U,
debido a la naturaleza del macizo rocoso, es decir es amplio cuando se atraviesa litología
de dureza baja como son las limolitas y lutitas; se estrecha el valle al atravesar rocas
competentes como las areniscas, areniscas arcillosas y limolitas duras. Otros ríos con
similares características son Oconi y parcialmente por el Comarapa ubicado en el sector
del proyecto de la presa.
Colina residual
Colinas residuales se desarrollan en el lado Sud Oeste del río Mizque y Cerros
Guanaquito-Maguja, específicamente en el área de los abanicos aluviales; los pocos
existentes, forman colinas aisladas constituidas por areniscas blancas de grano grueso de
dureza baja. El origen se debe a la erosión fluvial que implica meteorización y el transporte
del material desintegrado.
Deslizamiento
En el área, es común la presencia de procesos de remoción en masa del tipo caída de

rocas/suelos identificados en los mapas geomorfológico y geológico. En el río Puercos (en
las cercanías del cierre de la presa y vaso), se encuentran remoción del tipo caída de roca,
desarrollado en limolitas/lutitas predominantes, con intercalaciones delgadas de areniscas,
en general se encuentran fracturadas; coadyuvan a la remoción la alta pendiente
topográfica y la erosión lateral de la corriente fluvial Puercos. Este aspecto debe ser
tomado en cuenta debido a que el “deslizamiento se encuentra en el sitio del vaso.
Erosión en surcos
La forma de erosión en surcos se desarrolla y con mayor frecuencia en los depósitos

lacustres constituido por limos y arcillas. También, se encuentran en los estratos de
lutitas/limolitas de dureza baja perteneciente a la Formación Huamampampa; la
característica de la erosión, es la forma de pequeñas depresiones paralelas, todas son
superficiales.
Erosión en cárcavas
Este tipo de forma, se caracteriza por el desarrollo de quebradas profundas llegando a

formar pequeños valles; La acción de socavación del agua corriente superficial, genera
incisiones en sentido vertical profunda y generando erosión retrocedente aguas arriba de
las quebradas.
Su desarrollo se encuentra en sedimentos de naturaleza pelítica (limos, arcillas) y arenas,

pertenecientes a los sedimentos fluvio lacustres y lacustres ubicado en el valle de Saipina.
También, se encuentran en areniscas de grano medio a grueso de dureza baja
pertenecientes a rocas del sistema Carbonífero.

CLIMÁTICO
4.1.8 Formas de Origen Fluvial
Cauce de río
En la zona de estudio se distinguen dos cauces principales con agua permanente, como
son los ríos Comarapa y Mizque; se caracterizan por formar valles amplios de fondo plano,
los cauces muestran desarrollo sinuoso generando un cauce anastomosado, es decir
corrientes fluviales entrelazadas observable en época de estiaje. Inicialmente aguas arriba
del río Comarapa, el curso atraviesa diagonalmente a las estructuras y a partir de la
intersección de los ríos Puerco – Comarapa, el flujo se desarrolla de forma semi-paralela al
rumbo de las estructuras Nor Oeste – Sud Este. El lecho de los ríos está constituido por
depósitos granulares del tipo gravas, arenas, limos, arcillas y bloques de muy escasa
cantidad.
El río Puercos muestra un cauce variable, es decir, se encuentran por trechos con fondo
plano y amplio, en ella se encuentran depósitos aluviales; granulométricamente, está
formado por cantos rodados, gravas, arenas y material fino (limos y arcillas).
Erosión fluvial lateral
Debido a la dimensión de los ríos Comarapa y Mizque con caudales considerables en

épocas de lluvia, se genera erosión lateral, vale decir existe meteorización de la roca/suelo,
toma y transporte causado por el agente agua. Este tipo de erosión no se individualiza en
los mapas geomorfológico/geológico, en razón a la escala de presentación.
En relación al río Puercos, también es visible la erosión lateral en las márgenes del río; las
causas se deben a la socavación de la corriente fluvial ocasionado en las paredes de los
cerros, formado generalmente por rocas de naturaleza blanda; litológicamente está
formado por limolitas, lutitas y niveles de areniscas, donde el conjunto se hallan
fracturadas. Este aspecto se observa, en especial en el área vaso del proyecto.
Figura 4.1.3.3-1. Sitios de erosión lateral

CLIMÁTICO
Terraza de acumulación
En la región valle de Saipina, se ubican dos tipos de terrazas; se caracterizan por su

amplitud y dimensión, localizándose en las márgenes del río Comarapa, extendiéndose
desde las confluencias de los ríos Puercos – Comarapa pasando por las localidades de
Monte Grande, Las Carreras, Saipina y Yajo Pampa, este último sitio geográfico se
encuentra en la margen Sud Oeste del río Mizque. Granulométricamente, está constituido
por gravas, limos, arcillas y cantos de areniscas de formas subredondeadas
Un segundo grupo de terrazas se ubican topográficamente en terrenos más elevados en

relación a los contiguos al río Comarapa. Esta forma se desarrolla en sedimentos fluvio
lacustres y lacustres, litológicamente están conformados por gravas, bloques, limos y
arcillas.
Figuras 4.1.3.3-2. Desarrollo de terrazas en los valles de Puercos
Río anastomosado
El río Comarapa es el principal ejemplo de río anastomosado, está constituido por una
serie de canales entrelazados desarrollado en el lecho del río mencionado.
El río Puercos muestra en ciertos sectores corrientes entrelazadas pero a una escala
menor en relación al río Comarapa, el desarrollo no es continuo a lo largo del río, se debe
señalar que se observa durante las épocas de estiaje.
Abanico aluvial
Los abanicos aluviales es común en la zona del valle de Saipina, su desarrollo se limita
principalmente al lado Este del río Comarapa y al lado Sud Oeste del río Mizque.

CLIMÁTICO
Figura 4.1.3.3-5. Abanicos aluviales
Esta forma es el resultado de la acumulación fluvial con forma de cono, originados en la

desembocadura de las serranías existentes, la sedimentación es gruesa en el ápice del
abanico y la fracción fina se localiza en la parte distal con preferencia en el centro del valle.
La unión o coalescencia de los abanicos a lo largo del valle, forman las denominadas
bajadas o piedemonte.
1.1.4 Orografía
Orográficamente el proyecto se encuentra en el sector Sur de la serranía conocido como

Siberia con alturas que alcanzan entre 2776 m.s.n.m. – 3092 m.s.n.m.; específicamente la
Presa Puercos se encuentra rodeado de elevaciones como los cerros Potrero – Tajaras
con elevaciones de 2440 m.s.n.m. – 2120 m.s.n.m. respectivamente ubicado al Nor Oeste
de la presa Puercos, en tanto que al Este se ubican los cerros Millar con 2420 m.s.n.m. y
Guillen con 1920 m.s.n.m. Ver Anexdo C.3 Mapa Topografico.
En relación al canal de aducción se ubica en el valle de Saipina, donde la toma de agua se

ubicaría aproximadamente en la cota de 1500 m.s.n.m., posteriormente se baja
gradualmente hasta la cota 1360 m.s.n.m. en el área de la población de San Rafael,
ubicado en el lado Este de los ríos Comarapa – Mizque. Ver Anexdo C.3 Mapa Topografico.

CLIMÁTICO
Figura 4.1.4-1. Orografía de la región de Comarapa y Saipina
Fuente: Atlas digital de Bolivia del IGM
1.1.5 Fisiografía
El proyecto se sitúa en un complejo paisaje de serranías y colinas (Ver Anexo C.1 Imagen
satelital), situado en una zona de transición entre las Provincias Fisiográficas de la
Cordillera Oriental y el Subandino, con presencia de estructuras anticlinales, sinclinales y
fracturas. Asociadas a las geoformas estructurales, se reconocen valles, piedemontes y
terrazas otras unidades formadas por procesos dinámicos, que en conjunto contribuyen a
una expresión sumamente accidentada del relieve. Por ello, se presenta una diversidad y
diferenciación de hábitats. Ver fotografias en el Anexo B.1 Componente Abiotico.
Unidades Fisiográficas
En este apartado se describen las formas del paisaje más representativas del área de
estudio. Para ello se han considerado aspectos relacionados con su dinámica
geomorfológica, como la litología, amplitud de relieve, pendiente, grado de disección,
actividad de los procesos erosivos y otros. La importancia de la definición de las Unidades
Fisiográficas radica, sobretodo, en la relación estrecha que mantienen con los factores
edafogenéticos (principalmente la topografía y el material parental). En este sentido la
composición pedónica, presentada más adelante, varía significativamente en función a las
unidades y series litoestratigráficas existentes en la zona.
De acuerdo a la información disponible, ha sido posible la descripción de las unidades

fisiográficas a nivel de Gran Paisaje, utilizando fundamentalmente la propuesta del Mapa
de Clasificación de Aptitud de Uso de la Tierra de Bolivia (Superintendencia Agraria, 2001)
y el Mapa de Provincias Fisiográficas de Bolivia (GEOBOL, 1994).

CLIMÁTICO
Para la definición de la amplitud del relieve ha sido considerada la diferencia entre las
cotas máximas y mínimas para cada geoforma, habiéndose adoptado los siguientes
rangos: para las “serranías”, se consideran “altas” aquellas donde la diferencia supera los
1000 m; “medias”, de 500 a 1000 m y “bajas”, menores a 500 m. Para las “colinas” se
consideran “altas” aquellas con más de 150 m; medias, de 75 a 150 m y bajas aquellas con
diferencias inferiores a 75 m.
Las unidades fisiográficas reconocidas a nivel de Gran Paisaje y Paisaje, se describen a

continuación:
 Paisaje de montañas o serranías (S)
Constituyen todas las cadenas montañosas de diferentes alturas, formas y orientaciones.

Conforman cimas agudas, laderas muy empinadas y valles sinclinales o anticlinales
agudas con buzamientos variables en orientación y ángulos.
Las serranías ocupan la mayor parte del área de influencia del proyecto. Predominan las
serranías altas, fuertemente disectadas, modeladas principalmente en rocas sedimentarias
y en menor grado metamórficas (cuarcita) de las eras Paleozoica y Cenozoica. En general,
tienen formas elongadas con cimas subredondeadas, irregulares y divisorias de aguas bien
discernibles. Las pendientes son escarpadas a fuertemente escarpadas con longitudes
variando entre 50 hasta 500 m. Normalmente estas unidades están sujetas a fuertes
procesos erosivos y movimientos en masa, desencadenados por eventos pluviales de
moderada a alta intensidad.
Basado fundamentalmente en la altura de los mismos se ha subdividido en subpaisajes:
Sa Subpaisaje de montañas o serranías altas; son las partes más altas y

consecuentemente encierran laderas muy empinadas que fácilmente superan el 100% de
pendiente, tienen mucho afloramiento rocoso, suelos superficiales, muy alto riesgo de
erosión hídrica y movimientos en masa.
Sm Subpaisaje de montañas o serranías medias; son las partes de alturas intermedias

entre más altas y bajas, tienen pendientes que varían de 10 a 45 % lo que significa que
algunas laderas son más suaves donde puede haber suelos poco profundos a profundos,
tienen menos riesgo de erosión que en Sa y tiene menos afloramiento rocoso.
Ss Subpaisaje de serranías bajas; este subpaisaje está representado por la suavidad de

las laderas dentro el paisaje, cuyos pendientes varían de 10 – 20 % en varios casos se
presentan afloramientos rocosos, pero el riesgo de erosión hídrica es menor, la
profundidad de los suelos es variable.
 Paisaje de colinas (C)
Las colinas son resultado de un fuerte proceso erosivo de degradación de las montañas o
serranías originales, dando formas más o menos cónicas con cimas redondeadas y laderas
variables en largo y grado.

CLIMÁTICO
Las unidades de terreno comprendidas en este Gran Paisaje de la Cordillera Oriental, son
colinas bajas de muy fuerte disección presentando normalmente cimas subredondeadas,
con divisorias de aguas poco discernibles. Las pendientes varían de fuertemente
onduladas a moderadamente escarpadas, con longitudes entre 50 a 100 m. En el área del
Proyecto, estas geoformas se asocian a superficies de erosión sobre estratos que han
sufrido numerosos retoques orogénicos que los hacen aparecer con buzamientos muy
acentuados y susceptibilidad a diferentes tipos de movimientos en masa. La litología está
constituida por limolitas y arcillitas de origen sedimentario, así como por otros tipos de
materiales superficiales no consolidados.
De acuerdo a estas características se han dividido en dos subpaisajes:
Cm Colinas medias; son de alturas moderadas con pendientes poco pronunciadas

fuertemente erosionadas en ocasiones con afloramientos rocosos.
Cb Colinas bajas; son las superficies más rebajadas, de alturas bajas, laderas suaves,
cimas casi planas, moderadamente erosionadas.
Cs Colinas aisladas; son colinas solitarias que quedan al medio de valles o planicies, son
religtos de superficies originales.
 Paisaje de pie de serranías (Pm)
Este paisaje solo reconoce un subpaisaje (Pma) y representa al complejo de abanicos

aluviales o coluvio aluviales presentes al pie de las serranías, tienen pendientes variables
entre 3 – 8 %, en ocasiones fuertemente erosionados y mucha gravosidad.
 Paisaje de altiplanicies disectadas (P)
Este paisaje representa a las antiguas superficies planas o casi planas del terciario y está
constituido por sedimentos poco consolidados, pero también por una disposición casi
horizontal de los estratos a nivel muy bajo. Por el grado de erosión o disección se ha
subdividido en dos subpaisajes:
Pp Altiplanicies onduladas moderadamente disectadas; el grado de disección no es muy

intenso ni profundo por lo que las superficies han quedado de relieve ondulado con
desniveles entre 2 – 5 m.
Pd Altiplanicies muy onduladas fuertemente disectadas; El grado de disección ha sido

intenso y ha dejado como resultado un relieve muy ondulado con desniveles que pueden
llegar hasta 10 m.
 Paisaje de bajadas (B)
Las bajadas son unidades intermedias que se sitúan entre el pie de montaña y las planicies
o fondos de valle, tienen pendientes más suaves que en el pie de montaña, lo que permite
la sedimentación más fina. En el área se presentan dos unidades a nivel de subpaisaje
basado en el grado de erosión:

CLIMÁTICO
Be Bajadas moderadamente erosionadas; este subpaisaje se presenta como lo más

regular desde el punto de vista de su topografía que es casi plana con pendientes entre 2 –
3 % y presentan surcos moderados y pocas cárcavas como efecto de la erosión.
Bd Bajadas fuertemente erosionadas; este subpaisaje tiene pendientes entre 3 – 5 % ya

presentan cárcavas anchas y profundas, así como surcos anchos como efecto de una
erosión más activa.
 Paisajes de valles (V)
Los valles se caracterizan por tener superficies encerradas entre dos paredes y su origen
puede ser diverso; estructurales, erosivos y aluviales; a su vez su forma puede ser en “V” o
en “U”.
En las cotas inferiores del paisaje de serranías y colinas, surgen pequeños valles, algunos
profundos y angostos aunque otros pueden presentar notable amplitud (área de riego del
Proyecto). Estos valles encajonados representan entre el 2 al 5% del área ocupada por las
unidades estructurales y adquieren una gran importancia dado que en sus terrazas y
piedemontes se concentra la mayor actividad agrícola de la zona.
Basado en estas consideraciones se han dividido en tres subpaisajes:
VE Valles de erosión; son fruto de un proceso de erosión sobre rocas blandas o

sedimentos inconsolidados del terciario, lo que ha dado origen a dos formas: una en forma
de “V”, que son aquellas que tienen fondos de valle angostos y paredes de valle
empinadas y otra en forma de “U” que tienen un amplio fondo de valle y que está surcado
por un río principal, lo que permite un uso intensivo de la tierra en agricultura de bajo riego
con las aguas del río o quebrada.
VS Valles estructurales; son formados por procesos geológicos de plegamientos y

representan a los sinclinales, en el área de estudio son angostas en forma de “V”.
VA Valles aluviales; representan a un proceso combinado de erosión y sedimentación y

mayormente son de tamaño variable entre valles angostos en forma de “V” o bien valles
medianos en forma de “U”, siempre está presente el río formador que atraviesa todo el
largo del valle. En el área de estudio estos valles representan el potencial agrícola más
importante, debido a que tienen riego que permite asegurar de alguna manera la
producción. El valle de Saipina, se caracteriza por un paisaje con relieve deprimido, en ella
se disponen depósitos aluviales de piso amplio, donde se destacan niveles de terraza,
piedemontes, depósitos fluvio lacustres y lacustres. La disección es variable, donde los
depósitos muestran incisiones profundas y redondeamiento de los afloramientos llegando a
exponerse colinas residuales.
 Paisaje de terrazas (T)
Las terrazas que surgen a distintos niveles, generadas sobre los propios materiales de
aporte de los cursos fluviales configuran un relieve llano a suavemente ondulado.

CLIMÁTICO
Las terrazas son pequeñas superficies casi planas que se sitúan en laderas de montañas o
en los valles de los ríos, según cual es su origen, se han subdividido en dos subpaisajes:
TE Terrazas estructurales; son las formadas por procesos tectónicos sea como fruto de
fallamiento o bien por disposición estratigráfica horizontal o diaclazamiento; de acuerdo a
su forma se han subdividido en terrazas casi planas TEp, terrazas inclinadas TEi con
pendientes entre 2 – 8 % y terrazas cóncavas TEc; todas estas terrazas se presentan
dentro del paisaje montañoso.
TA Terrazas aluviales; representan los antiguos niveles de base del valle actual y que por
cambio sucesivo de su nivel de base y posterior erosión han quedado como remanentes;
estos cambios de nivel de base pueden producirse varias veces y en cada cambio deja una
terraza. En el área se han identificado dos niveles de terrazas: TA1, la terraza más baja y
TA2 la terraza más alta del valle.
 Mesas o mesetas (M)
Son superficies planas o casi planas que han quedado en un nivel superior como
remanente de la antigua superficie de la montaña. Generalmente es una superficie rocosa.
1.1.6 Suelos
Para la descripción edafológica se realizó un levantamiento de suelos, a nivel de

reconocimiento, en el área del proyecto. Se utilizaron también los mapas del Programa
ERTS-GEOBOL (GEOBOL, 1982), el Mapa de Provincias Fisiográficas de Bolivia
(GEOBOL, 1994) y los resultados del Estudio de Clasificación de Aptitud de Uso de la
Tierra de Bolivia, elaborado por la Superintendencia Agraria (2002). Ver Anexo C.4 Mapa
de suelos.
 Caracterización taxonómica
Para la definición de taxones se optó por la clasificación propuesta por la Food and
Agriculture Organization - World Reference Base for Soil Resources: Organización de las
Naciones Unidas para la Agricultura y la Alimentación - Base de Referencia Mundial para el
Recurso Suelo (FAO-WRBSR, 1998). Las categorías taxonómicas de este sistema, están
constituidas por dos palabras: el Grupo Principal y la Unidad de Suelos. El primer nivel
jerárquico (categoría alta) corresponde al Grupo Principal cuyo nombre tiene un elemento
formativo al que se le añade la terminación “sol” (soles, en plural) y se establecen
atendiendo al proceso formador predominante. El segundo nivel jerárquico (categoría
baja), corresponde a la Unidad de Suelos y esta definido por un prefijo calificador (o
modificador) que corresponde a un importante carácter del suelo y que lo diferencia del
concepto central del Grupo Principal. Este prefijo toma en cuenta procesos formadores
secundarios y sirve para reflejar variaciones espaciales o establecer relaciones dentro del
paisaje.
La distribución de las tipologías de suelos en el área de estudio se presenta en unidades

compuestas por Consociaciones, Asociaciones e Inclusiones. Para la definición de una
“Consociación” se ha considerado que al menos 50% de los pedones del área

CLIMÁTICO
corresponden a solo taxón, es decir, las áreas delineadas están dominadas por éste. En
una “Asociación”, se englobaron suelos contrastantes pero que ocurren en un patrón
regular, predecible y que pueden ser separados (“mapeables”) a una escala grande o de
detalle. Una “Inclusión” es un pedon contenido dentro los límites de una unidad de mapeo,
que se encuentra fuera del rango de propiedades dadas por la categoría de la leyenda.
A continuación se presentan las unidades cartográficas de suelos en el área de Influencia

del Proyecto y seguidamente se explican las propiedades morfológicas, físicas y químicas
más significativas de los Grupos Principales.
Tabla 4.1.6-1. Unidades cartográficas de suelos en el área de Influencia del Proyecto
Unidad Nº Descripción
1 Consociación Leptosoles
2 Asociación Fluvisoles - Cambisoles
3 Consociación Leptosoles con inclusión Cambisoles, Regosoles
Todas las categorías que constan en la tabla anterior, poseen equivalencias aproximadas a
nivel de Subgrupo en la nomenclatura del Sistema Taxonómico Americano - Soil Taxonomy
(Soil Survey Staff, 2009), sistema que considera los regímenes de humedad y temperatura
edáfica y otros caracteres complementarios referidos a lo horizontes de diagnóstico como
contacto lítico, cambio textural abrupto, condiciones gleycas, sálicas, ácuicas y otras que
definen los niveles taxonómicos jerárquicos más bajos y que son de gran interés para la
interpretación de procesos edáficos, la prevención de factores de riesgo y para una mejor
valoración del uso de los suelos.
A continuación se presentan las características distintivas de los Grupos Principales de
suelos y de algunos de los niveles jerárquicos más importantes.
 Leptosoles
En el área de estudio los Leptosoles están ampliamente representados como suelos

dominantes, asociados o como inclusiones en la mayoría de las unidades cartografiadas;
habiéndose descrito los siguientes: Leptosol Háplico, Éutrico, Dístrico, Lítico y Málico
(FAO-WRBSR, 1998). Su equivalencia en el Sistema Taxonómico Americano (Soil Survey
Staff, 1994) corresponde aproximadamente a: Lithic Haplumbrept, Lithic Calciorthid, Duric
Calciorthid, Lithic Ustorthent, Lithic Torriorthent, Typic Torriorthent, Lithic Torripsamment y
Lithic Haplustoll.
Los Leptosoles presentan un escaso grado de desarrollo, en el entendido que su formación

está en equilibrio con la erosión, es decir, a medida que se va formando nuevo material
edafizado, el mismo va siendo extraído del sitio por los agentes del intemperismo, en una
escala de tiempo geológico, proceso al que se ha denominado “rejuvenecimiento”. En este
sentido, el factor pedogénetico más importante está relacionado con la complejidad
morfológica del territorio, de manera que las laderas y escarpes, junto a las vertientes con
acumulaciones coluviales primarias y reajustes por gravedad, son propiciadoras del
surgimiento de las unidades leptosólicas en el área de estudio.

CLIMÁTICO
La principal característica de un Leptosol es el contacto lítico a escasa profundidad (a

menos de 30 cm. de la superficie), sus otras propiedades son muy variables y dependen
de la naturaleza del sustrato geológico y su estado de conservación. Aunque pueden llegar
a desarrollar un horizonte subsuperficial muy incipiente, normalmente mantienen
caracteres lépticos y/o esqueléticos típicos, como es la presencia de apenas un horizonte
diagnóstico superficial seguido del estrato rocoso “R”.
El horizonte “A” puede presentar destacada pigmentación (pardo a pardo oscura) quizás
como consecuencia de la acumulación de restos vegetales en condiciones edafoclimáticas
que favorecen la humificación sobre la mineralización. La textura varia de franca a franco
arcillosa, la estructura es granular y la consistencia friable, ligeramente adherente y
plástica. Presentan elevada porosidad (poros muy finos a medianos), llegando a ocupar
hasta un 40% del volumen total del estrato. El límite con el estrato rocoso es difícil de
establecer, dado que puede estar intensamente meteorizado y combinado íntimamente con
la fracción organomineral.
En función a los regímenes de temperatura y humedad edáfica en la zona del Proyecto, así
como otros caracteres complementarios referidos a los horizontes de diagnóstico, los
Leptosoles más someros corresponden aproximadamente al Subgrupo Lithic Ustorthents,
del Sistema Taxonómico Americano. Presentan menos del 20% de tierra fina, cuya textura
puede ser franco limosa, arcillosa, o franco arcillo - limosa; la estructura generalmente se
presenta en bloques subangulares, variando de pequeños a medianos, originando
frecuentes poros vesiculares e intersticiales. Generalmente son muy pedregosos, con
abundante presencia de gravas y cantos mayores.
En las unidades líticas, el manto rocoso puede presentarse dentro de los primeros 10 cm.
pudiendo inclusive intercalarse con afloramientos rocosos. Así, pueden diferenciarse los
Leptosoles líticos; que surgen en sitios donde el manto rocoso se presenta continuo y duro
(escarpes) y los Leptosoles paralíticos, asentados sobre estratos fracturados y cuyas
fisuras permiten el paso de las raíces. Otros Leptosoles equivalentes a los Subgrupos
Lithic Calciorthid y Duric Calciorthid contienen (o están situados sobre) materiales con
elevados contenidos de carbonato cálcico (equivalente o superior al 40%), sean estos
rocas fuertemente calcáreas o capas cementadas continuas.
Dada la escasa potencia y evolución del epipedon, en los Leptosoles la capacidad de

retención de agua es muy pequeña y por tanto la reserva hídrica es limitada, característica
que influye sobremanera en su aptitud agrícola y manejo. Por otro lado, presentan gran
variabilidad en cuanto a sus propiedades físico químicas; así en la zona de estudio, los
valores de pH (medido en suspensión suelo - agua) son alcalinos a ligeramente ácidos.
Poseen un contenido bajo de carbono orgánico y en consecuencia el porcentaje de
nitrógeno total es bajo.
 Cambisoles
De acuerdo al sistema FAO-WRBSR (1998), las unidades del Grupo de los Cambisoles
que ocurren en el área del Proyecto son: Crómico, Dístrico, Calcárico, Gléico, Húmico y
Éutrico; equivalentes aproximadamente, en el Sistema Taxonómico Americano (Soil Survey
Staff, 1999) a: Typic Eutrochrept, Lithic Dystrochrept, Typic Dystrochrept, Aridic Ustochrept,

CLIMÁTICO
Typic Haplumbrept, Fluventic Haplumbrept, Aquic Haplumbrept, Typic Haplaquept, Typic

Camborthid, Lithic Camborthid, Ustochreptic Camborthid, Typic Calciorthid y Lithic
Calciorthid.
Los Cambisoles presentan estratos claramente diferenciados, caracterizados por la

presencia de un horizonte diagnóstico sub. superficial (“B”) de cambio o cámbico (del Latín
cambiare: cambiar) de donde proviene la denominación del Grupo. Este horizonte
subsuperficial, muestra evidencias de alteración respecto de horizontes subyacentes que
afectan su color, estructura, textura y otras características que se describen más adelante.
No obstante, se excluyen propiedades de diagnóstico de los horizontes ferrálico, árgico,
nátrico o spódico.
Los suelos del Grupo son también identificables por ciertas características como la
ausencia de material rocoso (autóctono) en por lo menos la mitad del volumen del
horizonte Cámbico. Por otro lado, poseen un mayor contenido de arcilla y un grado de
desarrollo de la estructura que es por lo menos moderada respecto al horizonte
subyacente. Esto evidencia el proceso de “eluviación – iluviación” de coloides, que
transmigran en profundidad y resultan en un empobrecimiento de material fino y por lo
tanto en una mayor proporción relativa de arena (cuarzo) en la superficie. Lo mencionado
resulta en una textura, en general, equilibrada variando de franca en superficie a franco
arenosa o más fina en profundidad. La estructura se desarrolla en forma de bloques
subangulares pequeños y fuertes en superficie y medianos y grandes en subsuperficie.
Como producto de la alteración de los minerales primarios, el horizonte de diagnóstico

subsuperficial de los Cambisoles presenta colores más vivos respecto a los demás
estratos, es decir un croma más intenso y matices con mayor proporción de rojo, esto
gracias a la pigmentación causada por óxidos de hierro que resultan en colores pardo
rojizos a rojizos (Cambisoles Crómicos) y por lo que pueden acompañarse del sufijo “w”
(“Bw”) del inglés “weathering” (intemperizado). No obstante lo mencionado, las condiciones
climáticas en la zona del Proyecto, caracterizadas por precipitaciones relativamente bajas y
temperaturas moderadas, inducen más bien un grado de meteorización leve, por lo que es
posible encontrar abundantes minerales primarios y la formación de arcillas expansibles
(tipo 2:1) asociados a los óxidos de hierro en la fracción fina del suelo.
La secuencia general de horizontes en los Cambisoles es del tipo A-Bw-R; A-Bw-C, aunque
los más evolucionados desarrollan A-Bw1-Bw2-C. En general son profundos, por lo que los
problemas de erosión son ligeros (laminar ligera a en surcos moderada). Normalmente se
asocian al relieve colinoso y de Piedemonte, en zonas de derrubio y suavemente
inclinadas, donde el proceso de rejuvenecimiento edáfico está ralentizado, haciendo
posible la conservación del horizonte cámbico y generando perfiles de gran potencia. El
grupo taxonómico más extendido en el área del Proyecto concuerda con el de los
Inceptisoles (Aridic Ustochrept).
Una evidencia de alteración normalmente encontrada en los Cambisoles del área del
proyecto es la remoción de carbonatos, en virtud a ello presentan menor proporción de
carbonatos primarios en el horizonte cámbico que los subyacentes. En consecuencia estas
substancias se acumulan en profundidad, principalmente en la forma de carbonato de
calcio. Los carbonatos también suelen revestir los fragmentos rocosos que en

CLIMÁTICO
determinados Subgrupos (como Ustochreptic Camborthid) son abundantes (gravas y

cantos heterométricos). Como una característica morfológica especial en algunos
Cambisoles (Typic Calciorthid) se debe destacar la presencia de horizontes ligeramente
cementados por carbonato cálcico, aunque sin llegar a adquirir aspecto petrocálcico, lo
cual pone de manifiesto el efecto de las condiciones de semi aridez en la edafogénesis.
Por otro lado, se ha observado que los procesos pedogenéticos, bajo condiciones de
cobertura forestal, son favorables a la acumulación de la materia orgánica, aunque no se
llegan a alcanzar los elevados contenidos de humus y estructura de los horizontes hístico,
fólico, móllico o úmbrico.
Con referencia al drenaje, en el área de estudio, los Cambisoles están situados

generalmente en pendientes de hasta 30%, y presentan un drenaje bueno a excesivo con
excepción de aquellos imperfectamente drenados que ocupan las escasas posiciones
deprimidas del paisaje. Asimismo, ciertas propiedades gléicas surgen cuando el solum no
supera los 50 cm. y el perfil modal suele presentar moteaduras, manchas de óxido –
reducción y agrietamiento. En este sentido, estos suelos pueden considerarse como un
integrado entre Vertisoles y Gleisoles, clasificándose como Cambisoles Gléicos (Aquic
Haplumbrept).
Respecto a sus propiedades fisicoquímicas, los Cambisoles poseen valores de pH

moderadamente básicos (Villarroel, 1988). La capacidad de intercambio catiónico presenta
niveles medios. El porcentaje de carbono orgánico presenta valores normales entre 1.0 a
1.5% en superficie.
 Fluvisoles
De acuerdo al sistema FAO-WRBSR (1998), los Fluvisoles en el área del proyecto se

encuentran representados por las siguientes Unidades: Calcárico, Úmbrico, Dístrico,
Éutrico, Málico y Sálico. Las mismas son equivalentes en el Sistema Taxonómico
Americano (Soil Survey Staff, 1999) a los siguientes Subgrupos: Aridic Ustifluvent, Typic
Ustifluvent, Typic Torrifluvent, Ustic Torrifluvent, Aquic Calciorthid, Typic Salorthid, Fluventic
Eutrochrept, Fluventic Haploboroll y Fluventic Haplumbrept.
En el área de estudio ocupan áreas adyacentes a las márgenes de los ríos (terrazas) por lo
que están continuamente influenciados por la dinámica fluvial. Debido a la pequeña
significación geográfica de éstas áreas, los Fluvisoles apenas fueron considerados como
“Inclusiones” en las unidades cartográficas representadas en el Mapa de Suelos (dado que
su presencia no sobrepasa el 25% del área de cada unidad). A pesar de ello, como toda
tipología incorporada a nivel de inclusión, brindan especificidad a algunas de las unidad
cartográficas presentadas. Por otro lado, en función a su notable contraste con el resto de
los Grupos Principales, se justifica su descripción morfológica detallada, así como de su
uso potencial.
El Grupo se caracteriza por la presencia de un material parental de tipo “flúvico” depositado

a intervalos regulares (cíclicos) o en el pasado reciente por procesos de sedimentación
fluvial (o aluvial – fluvial). Las propiedades flúvicas se manifiestan dentro de los 25 cm.
(desde la superficie del suelo) y deben continuar hasta una profundidad de por lo menos

CLIMÁTICO
50 cm. El criterio de diagnóstico más destacado es la intensa estratificación (que debe

ocurrir en por lo menos el 25% del volumen del suelo) sobre la profundidad especificada.
Esta consiste en una profusión de estratos con escasa relación pedogenética entre sí, en
ocasiones con características muy contrastantes. Asimismo, es frecuente la presencia de
capas alternadas de coloración oscura que denotan la deposición de sedimentos orgánicos
y que resultan en una distribución irregular de contenido de carbono a lo largo del perfil.
La alta variabilidad de las propiedades flúvicas es atribuible a la diversidad en la naturaleza

de los materiales que transportan los cursos de agua y que son depositados en sucesivas
avenidas. Esto conlleva a que las características de los Fluvisoles varíen inclusive en
función al tramo del cauce que se trate. Aunque se presentan contrastes texturales ligados
a la composición del sedimento, los perfiles observados en el área del proyecto
generalmente se desarrollan sobre materiales de granulometría gruesa, resultando en
texturas franco a franco arenosas, lo cual les brinda una buena a excesiva capacidad de
drenaje interno. Asimismo es frecuente encontrar en profundidad, lechos de grava y cantos
redondeados que denotan el arrastre fluvial. No obstante, en terrazas bajas y estrechas
(relacionadas a cursos de agua secundarios) se pueden encontrar perfiles con predominio
de texturas finas (de franco limosas a arcillo limosas) probablemente procedentes de la
deposición de sedimentos calizos.
Superficialmente, los Fluvisoles desarrollan un horizonte de diagnóstico ócrico

(generalmente Ap) seguido de una secuencia de estratos “C” hasta una profundidad que
puede superar fácilmente los 100 cm, siendo constantes las discontinuidades litológicas. A
nivel de Suborden del Sistema Taxonómico Americano, se trata generalmente de Fluvents
(Typic Ustifluvents) pues permanecen secos en parte del perfil por 90 días o más por año.
Los contenidos de materia orgánica son bajos, raramente sobrepasan el 1%, y la
estructura muy débil.
Donde el terreno aluvial se expande fuera de los límites de los cauces, los Fluvisoles se
asocian con otros suelos que tienen un horizonte cámbico, más estructurado y
texturalmente más fino, pero que aún conserva propiedades flúvicas gracias a
inundaciones pasadas. Asimismo pueden estar influenciados por coluvios, desarrollando
perfiles con secuencia Ap-Bw-C, aunque la diferenciación del horizonte cámbico no es muy
marcada, la tipología se corresponde con Inceptisoles (Fluventic Haplumbrept) del Sistema
Taxonómico Americano.
 Arenosoles
Las categorías taxonómicas del Grupo de los Arenosoles que ocurren el área del proyecto,
de acuerdo al Sistema FAO-WRBSR (1998) son: Arenosol Calcárico, Arenosol Cámbico y
Arenosol Háplico, equivalentes en el Sistema Taxonómico Americano (Soil Survey Staff,
2009) a: Typic Quartzipsamment, Typic Torripsamment, Lithic Torripsamment, Typic
Ustipsamment, Aridic Ustipsamment y Typic Calciorthid. El Grupo se caracteriza por el
predominio de fracciones granulométricas gruesas (textura arenosa franca o más gruesa)
hasta una profundidad de por lo menos 100 cm desde la superficie del suelo. Para cumplir
con las condiciones establecidas para la categoría, deben poseer menos 35% (en
volumen) de fragmentos de roca u otros materiales gruesos dentro de la profundidad
considerada.

CLIMÁTICO
Las limitaciones de los suelos de este Grupo, se deben principalmente a su baja capacidad
de retención de humedad, debido a la virtual ausencia de coloides (arcilla y materia
orgánica humificada) y una composición mineralógica dominada por el cuarzo (como en los
Typic Quartzipsamment). En este sentido, mantienen una baja disponibilidad de agua para
las plantas, la misma que es retenida por las partículas a muy bajas tensiones, en
consecuencia gran parte de la humedad se pierde por evaporación y principalmente por
infiltración. Aunque la circulación del agua a través del suelo, es una propiedad deseable
desde el punto de vista productivo; la velocidad de infiltración en los Arenosoles puede ser
excesiva y promover una rápida evacuación del agua del horizonte superficial, llevándola
lejos del alcance de las raíces (percolación profunda). Infelizmente este proceso ocurre de
manera conjunta con los cationes de la solución del suelo, siendo que los más móviles
como el potasio (K+) y el amonio (NH4+), son fácilmente lixiviados del sistema.
Las características mencionadas también están relacionadas con la capacidad

termorreguladora de los Arenosoles, lo que provoca que sean excesivamente cálidos
durante el día, afectando en gran medida la actividad biológica y potencial agrícola (Typic
Torripsamment). Sumadas a las oscilaciones bruscas de temperatura, la excesiva aireación
y permeabilidad, promueven una mineralización acelerada de la materia orgánica, en
desmedro de la humificación, por lo que esta fracción no llega a acumularse. Lo
mencionado influye decisivamente en el equilibrio físico químico del suelo y repercute en
su fertilidad natural, presentándose notables deficiencias en cuanto a la capacidad de
intercambio de cationes (CIC). A ello se suman las carencias en cuanto a fósforo, azufre y
oligoelementos derivadas de una mineralogía rica en minerales resistentes al
intemperismo.
 Regosoles
Se han descrito en el área del Proyecto las siguientes unidades: Regosol Cálcárico,
Regosol Úmbrico, Regosol Dístrico y Regosol Éutrico (FAO-WRBSR, 1998) equivalentes
aproximadamente a: Typic Haplumbrept, Typic Eutrochrept, Typic Calciorthid, Lithic
Calciorthid, Aridic Ustorthent, Lithic Torriorthent, Typic Torriorthent, Lithic Torripsamment
(Soil Survey Staff, 2009).
Se trata de suelos desarrollados sobre sustratos sueltos o sobre roca consolidada a más
de 30 cm. En virtud a ello, su formación está muy condicionada por el material parental y
presentan poca evolución. Normalmente desarrollan un horizonte superficial ócrico o
úmbrico, seguido de un horizonte “C” y el estrato rocoso (cuando existe). No obstante la
coloración ligeramente oscura, de algunos epipedones encontrados en el área del proyecto
(formados bajo cobertura forestal), no se alcanzan las condiciones para caracterizarlos
como móllicos, a pesar de ello poseen cierta porosidad y capacidad de retención de agua.
Cuando desarrollados sobre sustratos rocosos, el horizonte C de los Regosoles presenta

abundante pedregosidad (gravas) a tal punto que impide el laboreo. Sin embargo son
suelos bien drenados, presentando cierto carácter crómico heredado del material original.
Así, los minerales oxídicos, pigmentan las arcillas con colores pardo rojizos a rojizos con
algunas manchas de color pardo amarillento en la zona de contacto lítico.

CLIMÁTICO
La presencia de materiales calcáreos entre 20 y 50 cm de profundidad a partir de la

superficie es común en los Regosoles de la zona de estudio (Typic Calciorthid, Lithic
Calciorthid). Aparecen como nódulos blanquecinos semiduros y friables; también pueden
surgir como concentraciones secundarias en la base de las gravas, así como en forma de
pseudomicelios de carbonatos irregularmente distribuidos.
Las altas concentraciones de carbonato cálcico en estas unidades, saturan el complejo de

cambio (principalmente con Ca+) con lo que el porcentaje de saturación por bases alcanza
fácilmente el 100% (Regosoles calcáricos). No obstante lo mencionado, en el área del
proyecto se encuentran también Regosoles dístricos caracterizados por un grado de
saturación (por NH4OAc) menor al 50% en la profundidad considerada.
4.1.9 Capacidad de Uso de las Tierras
Para el aprovechamiento sostenible de la Tierra es necesario conocer la naturaleza de los

suelos del área de interés, así como evaluar sus potencialidades y limitaciones para
diferentes tipos de uso. Con ello es posible apoyar el proceso de toma de decisiones,
formular políticas y recomendaciones relacionadas con el uso, manejo y conservación del
Recurso Suelo.
Según lo expuesto queda claro, que el proceso de evaluación debe incluir, además de la
interpretación de atributos físicos o edafológicos, ciertos condicionantes socioeconómicos,
razón por la cual adquiere gran complejidad. En este sentido, para el presente estudio, se
ha optado por aplicar los lineamientos del “Land Capability Classification” desarrollado por
el Departamento de Agricultura de los Estados Unidos de América (USDA, 1973). Según
este sistema, los suelos pueden evaluarse de acuerdo a la existencia de factores limitantes
(caracteres negativos), independientemente del grado de idoneidad de las propiedades
más favorables. El método también considera las dificultades y riesgos de degradación que
se pueden presentar al utilizar los suelos, así como la necesidad de prácticas o técnicas de
manejo. Como resultado se logra una clasificación interpretativa de las propiedades
edáficas, estableciendo Clases, Subclases y Unidades de Capacidad de Uso, en función al
carácter restrictivo o limitaciones naturales presentes.
Las clases convencionales para definir las Clases de Capacidad de Uso son ocho,
designándose con números romanos (del I al VIII), ordenadas según sus crecientes
limitaciones y riesgos derivados de su utilización. Así, las Tierras encuadradas en las
Clases I a IV, se consideran “arables” o adaptables para el cultivo, con distintos grados de
restricción. Las restantes son Tierras; no aptas para uso agrícola. La clase VIII, se reserva
para aquellas áreas que no poseen valor agropecuario, por lo que se deben destinar
únicamente a la protección vida silvestre, recreación o protección de cuencas
hidrográficas. Las Subclases de Capacidad de Uso se refieren a los tipos de limitaciones
que se reconocen al interior de cada Clase considerando: limitaciones del suelo (símbolo
“s”), restricciones relacionadas con la humedad, drenaje o riesgo de inundación (“w”),
riesgo de erosión o efectos de antiguas erosiones (“e”) y limitaciones climáticas (“cl”). Las
Unidades de Capacidad de Uso hacen mención a características específicas como la
presencia de texturas demasiado gruesas o finas, erosión actual o potencial por agua o
viento, sustratos de permeabilidad lenta, baja fertilidad, fragmentos rocosos capaces de
interferir en las labores de cultivo, presencia de capas adensadas (hardpan, fragipan) o

CLIMÁTICO
lecho rocoso en la zona de arraigamiento, salinidad o sodicidad suficiente para constituir

una limitación o riesgo permanente y otras.
En función a los parámetros mencionados, las Tierras del área de estudio pertenecen a las
clases III y IV (arables) y VI, VII y VIII (no arables). En la Clase III, se consideran aquellas
unidades de origen fluvial - aluvial (terrazas) e inclusive coluvial (Piedemontes). Son
superficies de relieve suavemente ondulado, que soportan las labores agrícolas dentro de
un sistema de producción tradicional, principalmente de cultivos anuales de subsistencia.
Sus moderadas limitaciones se deben a las condiciones climáticas de la región, que
restringen la variedad de cultivos, delimitando épocas de siembra y cosecha. De acuerdo a
la naturaleza de las limitaciones se presentan las subclases IIIs, c y IIIs (pedregosidad,
déficit de humedad edáfica, inestabilidad estructural).
Otro problema que limita la utilización de estos suelos es la susceptibilidad a la erosión

lateral o socavamiento de riberas que en la época lluviosa puede ocasionar considerables
remociones de material por efecto de las crecientes de los ríos. Por otro lado, en
Piedemontes cuyos suelos se desarrollan sobre estratos de arenas gruesas o gravas,
surgen condiciones muy limitantes para la retención de humedad.
Los suelos de la Clase IV presentan severas limitaciones de uso que restringen la elección
de cultivos. Es el caso de suelos situados en la base y laderas de unidades estructurales
(colinas). Estos terrenos al ser cultivados, requieren muy cuidadosas prácticas de manejo y
de conservación, más difíciles de aplicar y mantener que las de la Clase III. Las
limitaciones por pedregosidad son importantes además de encontrarse en posiciones
geomórficas que determinan un riesgo de degradación alto principalmente en las
proximidades de cimas, cabeceras de cárcavas y cárcavas inactivas. A nivel de Subclase
de Capacidad de Uso, pueden ser clasificados como IVs, indicando limitaciones o riesgos
intrínsecos del suelo en la zona radicular que implican dificultades para el laboreo de la
tierra y penetración de las raíces. También presentan un riesgo frecuente debido a la
presencia de arcillas expansibles y la baja fertilidad natural, con deficiencias notables en
los contenidos de fósforo y en algunos casos de oligoelementos.
En líneas generales, la utilización de las tierras de las Clases III y IV para la producción de
cultivos anuales, en forma económicamente rentable, requiere de la aplicación de medidas
de conservación (técnicas para el control de la erosión) y mejoramiento de la fertilidad.
Entre las técnicas debe procurarse el manejo de nutrientes mediante adición de material
orgánico y/o la inclusión de especies leguminosas adaptadas a las condiciones ecológicas
de la zona, en un plan de rotación de cultivos o como abonos verdes.
Asimismo es recomendable la aplicación de estiércoles de corral y/o residuos de cosecha

para mejorar las condiciones físicas y de retención de humedad de los suelos. No se
descarta una buena respuesta a la aplicación racional y balanceada de fertilizantes
químicos, acorde con un previo análisis de suelos, para incrementar y mantener la fertilidad
natural. Finalmente es necesaria una buena roturación de la capa superficial, coincidiendo
necesariamente con un porcentaje de humedad adecuado; para evitar compactación. Aún
a pesar de estas recomendaciones debe esperarse que las limitaciones disminuyan los
rendimientos (o los beneficios) por el aumento de los insumos necesarios de tal manera,
que los costos solamente son justificados marginalmente.

CLIMÁTICO
Los suelos de las Clase VI y VII corresponden a suelos inadecuados para los cultivos y su
uso debe limitarse al pastoreo con baja carga animal y la implantación de especies
forestales. Estas áreas tienen limitaciones que no pueden ser corregidas, tales como:
pendientes pronunciadas, alta susceptibilidad a la erosión, escaso volumen para el
enraizado, inestabilidad estructural y baja retención de humedad.
Por lo tanto no reúnen condiciones favorables para el desarrollo de actividades

agropecuarias de manera sostenible. También es predecible la ocurrencia de
desprendimientos o remociones en masa que se ven favorecidas por la retirada de la
cobertura vegetal para la construcción de caminos de acceso u otras actividades de tipo
productivo que se pretendan implantar. Corresponden a esta Clase las serranías bajas y
colinas de disección fuerte.
Los suelos de la clase VIII, corresponden a suelos sin vocación agrícola o ganadero.
Deberían destinarse únicamente a la preservación de la vida silvestre, recreación o
protección de cuencas hidrográficas. Las limitaciones para el uso agrícola se refieren
fundamentalmente a su extrema delgadez (someros); situación en pendientes
pronunciadas en relieve ondulado y disectado, baja fertilidad natural, escasa capacidad de
retención de agua, severa susceptibilidad a la erosión por agua o viento o severa erosión
efectiva.
4.1.10 Calidad de los suelos
Parámetros considerados
El análisis de suelos constituye una herramienta indispensable para evaluar la

disponibilidad o detectar un posible desbalance de elementos nutritivos en el medio
edáfico. Un desequilibrio puede resultar en deficiencias, toxicidades o interferencia de un
nutriente con la absorción de los demás. Además de estas sustancias, deben considerarse
otros parámetros físico-químicos cuyo efecto se refleja en las relaciones suelo-planta-
atmósfera y en la capacidad del suelo de someterse a una diversidad de usos.
En función a lo mencionado el diagnóstico realizado para el presente estudio comprende

parámetros relacionados tanto con su “fertilidad”, así como de aquellos que inciden
directamente sobre su “calidad” y rol ambiental. Los mismos se describen a continuación.
Textura
La textura del suelo fue establecida mediante el análisis granulométrico del componente
mineral. Expresa las proporciones relativas de las distintas fracciones de acuerdo con el
tamaño de las partículas; considerando aquellas con diámetro aparente inferior a 2000 cm
obtenidas tras la destrucción de los agregados y denominadas genéricamente como “tierra
fina” e individualmente como arena, limo y arcilla. El método analítico utilizado fue
densimétrico (Bouyoucos). Las unidades y límites de determinación se muestran en la
siguiente tabla.

CLIMÁTICO
Tabla 4.1.6.2-1 Método analítico, unidades y límites de determinación para el

parámetro textura del suelo.
Límite de cuantificación
Parámetro Método Unidad
del método
Arena DIN 18 123 % 2,5
Limo DIN 18 123 % 1,1
Arcilla DIN 18 123 % 1,1
Fuente: Procedimientos – Laboratorio UTALAB.
Los límites entre cada una de las fracciones fueron establecidos en base a los criterios de
la Sociedad Internacional de la Ciencia del Suelo (ISSS). Los rangos de variación se
muestran en la siguiente tabla.
Tabla 4.1.6.2-2 Fracciones granulométricas y diámetro aparente en um.
Fracción Diámetro Aparente (m)

Arena 20 a 2000
Limo 2.0 a 20.0
Arcilla < 2.0
Fuente: Porta et al. (1999).
La combinación entre los porcentajes de arena, limo y arcilla, permitió obtener la “Clase
Textural” del suelo, para cuya determinación se ha utilizado el “Triángulo o Diagrama
Textural de Atterberg” (ver siguiente figura).
Fuente: Porta et al. (1999).
Figura 4.1.6.2-1. Diagrama Textural de Atterberg mostrando las combinaciones

posibles entre las fracciones granulométricas del suelo y su agrupación en Clases
Texturales.

CLIMÁTICO
Bases intercambiables
Se determinó el contenido de bases intercambiables del suelo: Sodio, Na+, Potasio, K+,
Calcio, Ca++ y Magnesio Mg++. Con los datos obtenidos fue posible calcular el Total de
Bases Intercambiables (TBI) y correlacionarlo con la Capacidad de Intercambio Catiónico
(CIC) del suelo.
Reacción del suelo
La reacción del suelo se determinó mediante la medida del pH en una suspensión suelo-
agua, relación 1:2. El pH es una medida de la concentración de hidrógeno expresado en
términos logarítmicos. Los valores del pH se reducen a medida que la concentración de los
iones de hidrógeno incrementan, variando entre un rango de 0 a 14. Puede decirse en
términos muy elementales, que las sustancias capaces de liberar iones hidrógeno (H+) son
ácidas y las capaces de ceder grupos hidroxilo (OH-) son básicas o alcalinas. Los valores
por debajo de 7.0 son ácidos, valores superiores; son alcalinos. Los equivalentes a 7.0 son
denominados neutros. Por cada unidad de cambio en pH hay un cambio 10 veces en
magnitud en la acidez o alcalinidad. Por ejemplo: un pH 6.0 es diez veces más ácido que
uno de pH 7.0, mientras que un pH 5.0 es 100 veces más ácido que el de 7.0.
Salinidad
La salinidad se estimó mediante la medición de la Conductividad Eléctrica (mmhos/cm,

25ºC) en una suspensión suelo-agua, relación 1:2. Se trata de un parámetro de fácil
aplicación para la estimación “indirecta” de la concentración de sales en el suelo. Se basa
en la velocidad con que la corriente eléctrica atraviesa una solución, la cual es proporcional
a la concentración de sales disueltas. Es decir, la CE representa la “habilidad” que tiene
una sustancia para transmitir o conducir una corriente eléctrica. Se mide con un
conductivímetro (con un ajuste a 25ºC) y las medidas se expresan en mmhos/cm (milimhos
por centímetro) o en dS/m (deciSiemens por metro), siendo ambas medidas equivalentes
(1 mmho/cm = 1 dS/m). Dependiendo de la concentración puede utilizarse el mS
(miliSiemens) o S (microSiemens).
Carbonatos y bicarbonatos
Se determinó la concentración de carbonatos (insolubles) y bicarbonatos (solubles)

mediante tratamiento acido. Se trata de componentes cuya presencia, en alta
concentración, pueden abatir los rendimientos de los cultivos, al limitar la respuesta a la
fertilización e inclusive pueden llegar a impedir el desarrollo de ciertas especies vegetales.
Por otro lado, deficiencias de hierro, cinc, fósforo y nitrógeno pueden explicarse con la
presencia excesiva de carbonatos.
Materia orgánica y nitrógeno total
Se determinó el contenido de Materia Orgánica (obtenido a partir del porcentaje de

Carbono Orgánico Total, COT). Por otro lado se determinó el porcentaje de Nitrógeno Total
por digestión y destilación Kjeldahl.

CLIMÁTICO
Fósforo Disponible (Asimilable)
Se determinó la concentración de Fósforo Disponible (Asimilable) de las muestras

expresado en ppm o mg/Kg. de suelo.
Métodos analíticos empleados
Los métodos analíticos empleados, unidades y límites de cuantificación de los distintos

parámetros se muestran en la siguiente tabla.
Tabla 4.1.6.2-3 Métodos analíticos, unidades y límites de determinación para

parámetros relacionados con la fertilidad y calidad de los suelos.
Límite de detección del

Parámetro Unidad Método
método
cmol(+)/Kg de suelo WSP S-5.10 –
Calcio intercambiable (Ca++) 0,30
(meq/100 g) Titulación con EDTA
Magnesio intercambiable cmol(+)/Kg de suelo WSP S-5.10 –
0,20
(Mg++) (meq/100 g) Titulación con EDTA
cmol(+)/Kg de suelo EPA 7770 –
Sodio intercambiable (Na+) 0,20
(meq/100 g) Fotometría de llama
cmol(+)/Kg de suelo EPA 7610 -
Potasio intercambiable (K+) 0,10
(meq/100 g) Fotometría de llama
Capacidad de intercambio cmol(+)/Kg de suelo Sulfato cúprico
-
iónico (catiónico) (meq/100 g) amoniacal
pH acuoso (Relación 1:2) Unidades de pH SM 4500H*-B <4->9
Conductividad eléctrica
S/cm, 25ºC EPA 9050 A 0,055
(Relación 1:2)
Fósforo disponible Extracción Bray -
mg/kg 1,0
(asimilable) Espectrofotometría
WSP S-9.10 -
Materia orgánica - Carbono Digestión húmeda
% 0,01
orgánico total ácido crómico
(Walkley & Black)
ISRIC 6 (Digestión
Nitrógeno total % 0,01
Kjeldahl)
Carbonatos y bicarbonatos mg/kg Tratamiento ácido -
Fuente: Procedimientos – Laboratorio UTALAB.
Normas y estándares aplicados
La interpretación de los resultados respecto a los parámetros fisicoquímicos relacionados

con la fertilidad de los suelos se realizó en base a la propuesta de Villarroel (1998),
Cochrane & Barber (1993) y Marañés et al. (1998).
Los rangos propuestos para la clasificación del “estatus” nutricional del suelo se muestran
en la siguiente tabla.

CLIMÁTICO
Tabla 4.1.6.2-4 Clasificación de acuerdo a rangos de concentración de Cationes

Intercambiables del suelo.
Sodio Potasio Calcio Magnesio

intercambiable
intercambiable intercambiable intercambiable
Clasificación (Na+) (K+) (Ca++) (Mg++)
mg/Kg de suelo (ppm)
Muy Bajo < 23,0 < 78,0 < 400,0 < 60,0
Bajo 23,1 - 69,0 78,1 - 117 400,1 – 1000,0 60,1 – 180,0
Moderado 69,1 – 161,0 117,1 – 175,5 1000,1 – 2000,0 180,1 – 480,0
Alto 161,1 – 460,0 175,6 – 234,0 2000,1 – 4000,0 480,1 – 960,0
Muy Alto > 460 > 234,0 > 4000 > 960
Fuente: Villarroel (1998); Cochrane & Barber (1993) y Marañés et al. (1998).
Los rangos propuestos para la clasificación del contenido de materia orgánica, nitrógeno
total y fósforo asimilable (disponible) en el suelo constan en la siguiente tabla.
Tabla 4.1.6.2-5 Clasificación del estatus nutricional del suelo de acuerdo a rangos de
concentración de Fósforo Asimilable, Materia Orgánica y Nitrógeno Total.
Materia Orgánica Nitrógeno Total Fósforo asimilable

Clasificación
% mg/Kg de suelo
Muy Bajo 0 - 1,5 < 0,075 0–5
Bajo 1,6 - 3,0 0,076 - 0,15 6–9
Moderado 3,1 - 4,0 0,16 - 0,20 10 – 17
Alto 4,1 - 6,0 0,21 - 0,30 18 – 25
Muy Alto > 6,0 > 0,30 > 25
Fuente: Villarroel (1998); Cochrane & Barber (1993) y Marañés et al. (1998).
Los rangos propuestos para la clasificación del pH del suelo se muestran en la siguiente
tabla.
Tabla 4.1.6.2-6 Índice de pH del suelo y su clasificación
Clasificación Índice de pH en H2O

Muy fuertemente ácido < 4,5
Fuertemente ácido 4,6 - 5,2
Moderadamente ácido 5,3 - 5,9
Débilmente ácido 6,0 - 6,5
Neutro 6,6 - 7,0
Débilmente alcalino 7,1 - 7,5
Moderadamente alcalino 7,6 - 8,0
Fuertemente alcalino 8,1 - 9,0
Muy fuertemente alcalino > 9,0
Fuente: Villarroel (1998) y Marañés et al. (1998).
Para distinguir suelos salinos de no salinos, se han sugerido varios límites arbitrarios. Se
acepta que las plantas empiezan a ser afectadas de manera adversa cuando el contenido
en sales excede el 1%. La clasificación americana de suelos (Soil Taxonomy), adopta el
valor de 2 dS/m (2000 s/cm) como límite para el carácter salino a nivel de Gran Grupo y

CLIMÁTICO
Subgrupo taxonómico, pues considera que a partir de ese valor las propiedades
morfológicas y fisicoquímicas del perfil (y por tanto la génesis) quedan fuertemente
influenciadas por el carácter salino. Mientras que el laboratorio de salinidad de los EEUU
ha establecido el límite de 4 dS/m (4000 s/cm) para que la salinidad comience a ser
tóxica para las plantas. El punto de vista, aplicado en este estudio, corresponde a Villarroel
(1998) y Marañés et al. (1998), conforme se muestra en la siguiente tabla.
Tabla 4.1.6.2-7 Rangos para la clasificación de la Conductividad Eléctrica del suelo
Clasificación mmhos/cm ó dS/cm (a 25º C)

No salino 0-2
Débilmente salino 2-4
Moderadamente salino 4-8
Fuertemente salino 8 - 16
Muy Fuertemente
> 16
salino
Fuente: Villarroel (1998) y Marañés et al. (1998).
Codificación de las muestras
Las muestras compuestas tomadas en los diferentes sitios (superficiales) fueron

codificadas con un sistema alfanumérico: letra “M” seguido de número correlativo.
Puntos de muestreo
Los códigos de las muestras superficiales (compuestas) tomadas y las coordenadas

respectivas se muestran en la siguiente tabla.
Tabla 4.1.6.2-8 Datos de sitios muestreados en campo
Punto de muestreo Nº 1
Código: PU-04
Fecha:14 de mayo de 2012
Ubicación Física: Propiedad Flia. Arana. Sector la Thajra
Ubicación Geográfica: UTM, sistema WGS 84
X= 332581
Y= 8000054
Código: PU-15
Fecha: 15 de mayo de 2012
Ubicación Física : Sector La Laja II
X= 336153
Y= 7996192

CLIMÁTICO
Código: PU-21
Ubicación Física : Sector La Laja I
X= 335193
Y= 7997017
Código: PU-24
Ubicación Física : La Mesada de San Rafael
X= 334706
Y= 7997946
Código: PU-25
Ubicación Física: Propiedad Flia. Mendoza. Cultivo de
cebolla
X= 334018
Y= 7998679
Código: PU-26
Ubicación Física: Propiedad Flia. Castellón. Parcela en
descanso
X= 334018
Y= 7998679
Código: PU-27
Ubicación Física: Propiedad Flia. Castellón. Parcela en
descanso
X= 332840
Y= 8000902

CLIMÁTICO
Código: PU-29
Ubicación Física : Sector La Fragua (inicio)
X= 331051
Y= 8005182
Código: PU-34
Ubicación Física: Propiedad Flia.Valdelomar. Parcela bajo
riego tradicional
X= 332409
Y= 7999161
Código: PU-05
Ubicación Física : Cuenca Alta
X= 324062
Y= 7999161
Código: PU-06
Ubicación Física : Cuenca Alta
X= 330061
Y= 8020672
En la figura 4.1.6.2-2 se presenta el mapa de ubicación de los puntos de muestreo de

suelos.

CLIMÁTICO
Figura 4.1.6.2-2. Ubicación de Puntos de Muestreo de suelos.

CLIMÁTICO
Resultados
Los resultados referidos a los parámetros analizados, fueron representados en diagramas

y gráficas de barras que indican la proporción, nivel o, en su caso, la concentración
alcanzada por los distintos elementos o componentes del suelo.
Las muestras obtenidas en las campañas de muestreo, se analizaron en el laboratorio

UTALAB de la ciudad de Santa Cruz, los resultados analíticos reportados por el laboratorio
se encuentran en el Anexo G.2.
A continuación se presentan los resultados sobre parámetros relacionados con la fertilidad

y calidad ambiental de los suelos.
Textura
Los resultados del análisis granulométrico de las muestras compuestas superficiales

muestran cierta homogeneidad entre los suelos de la región. Se observa una elevada
proporción de la fracción “Arena”, como en las muestras M-1 (72%) y M-2 (74%) resultando
en el predominio de la clase Franco-arenosa. Estas muestras corresponden al Sector
denominado “La Thajra” y “La Laja”.
Ya los suelos de la cuenca Alta del Río Puercos presentan una mayor proporción de la
fracción “Limo”, pero que no sobrepasa el 36% (Muestra M-11) (ver siguiente figura).
Figura 4.1.6.2-3. Proporción de las fracciones granulométricas en muestras

superficiales compuestas
Fuente: Elaboración propia en base a datos analíticos.

CLIMÁTICO
Las elevadas proporciones de Arena, indican una seria dificultad para la estructuración,
presentándose granos sueltos de arena dada la virtual ausencia de agentes cementantes
(Clase textural Arenosa franca). Lo mencionado puede causar el predominio de
macroporosidad en el espacio poroso lo cual predispone estos suelos a ofrecer muy baja
humedad volumétrica para los vegetales y excesiva aireación, lo cual acaba afectando
también en la dinámica de la materia orgánica, causando su rápida mineralización. Por otro
lado existe un efecto notorio de oscilación térmica, por la cual estos suelos tienden a
permanecer muy cálidos durante el día, pero disipan fácilmente este calor posteriormente,
afectando negativamente el desarrollo de los cultivos y la biomasa microbiana edáfica.
La muestra M-4, tomada en el sector de “La Mesada de San Rafael”, con valores por
encima del 80% de Arena, representa un serio desequilibrio físico de los suelos lo cual
repercute en serias limitaciones para la vida vegetal. Por otro lado, la textura rica en
fracciones gruesas y su relación con el contenido de materia orgánica de las muestras de
suelo que se discuten más adelante, son factores determinantes en la capacidad de
intercambio iónico y guardan directa relación con la susceptibilidad a la lixiviación, tanto de
elementos nutritivos como de elementos contaminantes a través del perfil.
Fuente: Elaboración propia en base a datos analíticos. Basado en Porta et al. (1999).
Figura 4.1.6.2-4 Clases Texturales predominantes según el Diagrama de Atterberg.

CLIMÁTICO
Agrupando los resultados en “Clases Texturales” conforme se observa en el Diagrama de

Atterberg (ver siguiente figura) se presentan muestras correspondientes a las Clases
Texturales “Franco arenoso” y “Franco arcillo arenoso”. Únicamente se tiene una muestra
de la Clase “Arcillo arenoso” (M-11) y una muestra de textura “Arenosos franco” (M-4).
El predominio de las fracciones “Arena” y “Limo”, confiere al suelo propiedades de

friabilidad, mínima pegajosidad y plasticidad prácticamente nula, propiedades deseables
desde el punto de vista físico. Esto significa a la vez, facilidad para el laboreo agrícola y
baja susceptibilidad al adensamiento. No obstante dado que se han detectado valores
superiores al 70% de Arena en algunas muestras, significa también un débil desarrollo
estructural, con una gran susceptibilidad a la disgregación de los “peds” que se presentan
débilmente consolidados y por tanto con baja estabilidad frente a la acción erosiva del
agua y el viento. El desequilibrio causado por la elevada proporción de esta partícula
también está relacionado con una elevada velocidad de infiltración de agua a través del
perfil y alta permeabilidad frente al flujo de gases.
Reacción del suelo
En la siguiente figura se muestra la variación del pH para las muestras tomadas en el área
bajo estudio.
Figura 4.1.6.2-5 Variación de los valores de pH de las muestras de suelo superficial.
Conforme se observa en la gráfica anterior, en general, la reacción del suelo se sitúa en

torno a la “Neutralidad” como en las muestras M-4 (pH=6.9), M-6 (6.6) y M-10 (6.8) hasta el
rango considerado “Moderadamente ácido”.

CLIMÁTICO
Las muestras M-5, M-7 y M-11 se sitúan en el rango “Moderadamente Alcalino” con valores
de pH de 7.7, 8.0 y 7.8 respectivamente. La muestra tomada en el Sector “La Fragua” (M-
8) corresponde al rango considerado “Fuertemente alcalino”.
La relativa neutralidad detectada en las muestras de suelo, condice con las características
climáticas de la región bajo estudio cuyos niveles de precipitación no son suficientes para
provocar la desaturación o intercambio de los protones (H+) del agua de lluvia por los
cationes de reacción básica (Ca++ y Mg++, K+, Na+) favoreciendo su permanencia en el
complejo adsorbente.
El predominio de valores alrededor de la neutralidad en gran parte de las muestras, denota

una adecuada disponibilidad de nutrientes y la no disponibilidad de elementos con efecto
fitotóxicos como el Aluminio Intercambiable en la solución del suelo. Estos valores están
asociados también con características favorables como adecuados niveles de bases
intercambiables y una capacidad de intercambio de cationes moderada. No se esperan por
tanto problemas en la disponibilidad de nutrientes, como por ejemplo la reducción en las
concentraciones de fósforo o un déficit en micronutrientes por efecto del pH.
La excepción constituye la muestra M-9 tomada en parcelas bajo riego tradicional que se
sitúa en el rango “Fuertemente ácido”. Estos niveles de acidez inciden directamente sobre
la disponibilidad de nutrientes como el fósforo y principalmente microelementos metálicos
como el Cinc (Zn), Cobre (Cu,) y otros considerados esenciales. La acidificación de la
solución del suelo en estos sitios puede provocar el desplazamiento de los cationes del
complejo de cambio que son reemplazados por los hidrogeniones excedentarios con la
consiguiente insaturación del mismo. Por otro lado y en función al manejo agrícola
intensivo al cual son sometidos los suelos del sector, con los valores de pH detectados
existe susceptibilidad de liberación de formas aluminio intercambiable (Al +++, con efecto
fitotóxico) en la solución del suelo.
La tendencia a la acidificación observada también en la muestra M-3 tiene el potencial de

afectar la actividad microbiana necesaria para provocar la transformación de ciertos
elementos esenciales como el Nitrógeno cuyas formas inorgánicas son liberadas en gran
medida por los microorganismos. En este sentido, en estos sitios probablemente se tenga
una atenuación de la actividad bacteriana con lo que disminuye tanto la liberación de
amonio como su oxidación a nitrato, todo ello incidiendo sobre la concentración de este
macronutriente en forma asimilable.
Conductividad eléctrica
Los resultados sobre Conductividad Eléctrica (CE) de las muestras analizadas constan en
la siguiente Figura.
Como se observa en esta figura, las muestras tomadas en el área de estudio presentan
valores de Conductividad Eléctrica que en ningún caso superan el límite establecido para
considerar un suelo como salino (valores superiores a 2000 S/cm (equivalente a 2 dS - 2
milimhos/cm, a 25 ºC). La muestra M-5 con 0.776 dS/m, presenta el valor más elevado.
Esta condición refleja claramente condiciones edáficas donde la eliminación de las sales es
muy eficiente debido a la textura predominantemente gruesa y que promueve la
movilización de sales hacia estratos inferiores por lixiviación.

CLIMÁTICO
Figura 4.1.6.2-6 Variación de los valores de Conductividad Eléctrica de las muestras

de suelo superficial.
Cationes Intercambiables
En las siguientes Figuras se muestra la variación de los valores de Calcio (Ca ++), Magnesio
(Mg++), Potasio (K+) y Sodio (Na+) de las muestras de suelo analizadas.
Figura 4.1.6.2-7. Variación de los valores de Calcio (Ca++), Magnesio (Mg++), Potasio
(K+) y Sodio (Na+) de muestras de suelo superficial.

CLIMÁTICO
Con respecto a los iones intercambiables destaca la elevada concentración de Calcio

intercambiable (Ca++) en algunas muestras como M-2, M-5, M-8 y M-11 que superan los
1000 ppm (1000 mg/kg de suelo) situándose en el rango considerado “Moderado”.
Con respecto a los valores de Sodio, únicamente la muestra M-11 tomada en la parte Alta
de la cuenca del Río Puercos supera el límite considerado “Muy Alto” para suelos
agrícolas. En el restante de las muestras los valores se consideran “Bajos a Moderados”.
Los valores de Potasio intercambiable en todas las muestras se considera satisfactorio.
Otros Parámetros
En la siguiente Tabla se muestran los contenidos de Fósforo Disponible (asimilable),

Materia Orgánica y Nitrógeno Total de las muestras de suelo analizadas
Tabla 4.1.6.2-9 Contenidos de Fósforo Disponible, Materia Orgánica y Nitrógeno Total

de las muestras de suelo analizadas
Fósforo Disponible Materia Orgánica

Muestra Nitrógeno Total (mg/kg)
(mg/kg) (%)
M-1 12.0 0.94 498
M-2 14.0 9.49 5030
M-3 3.0 6.00 3180
M-4 7.0 0.66 350
M-5 9.0 1.57 832
M-6 8.0 1.95 1034
M-7 8.0 0.84 445
M-8 8.0 0.94 498
M-9 10.0 2.55 1352
M-10 15.0 2.58 1367
M-11 12.0 1.42 753
Los valores de fósforo detectados son muy bajos (menores a 5 ppm) en la muestra M-3. En
el restante de las muestras se alcanzan niveles bajos a moderados. En el caso de las
muestras M-2 y M-11 se consideran valores moderados desde el punto de vista de
nutrición mineral de las plantas. Los niveles de fósforo bajos en la mayoría de las muestras
se explican posiblemente por la ausencia o escasez de este elemento en la composición
mineralógica (mineralogía del material de origen). A pesar de las bajas concentraciones en
las muestras analizadas, aquellas que están situadas en un rango de pH de 6.5 a 7.5
presentan la máxima disponibilidad de fósforo para los vegetales. En este sentido los
valores de acidez detectados no son propicios para su fijación en formas insolubles.
Con respecto a los niveles de materia orgánica, se han detectado proporciones del orden
del 6.0 % en la muestra como en M-3 y superiores al 9.0% en M-2 (“Muy Alto”), reflejando
la acumulación de materia orgánica en los estratos superficiales del sector “La Laja”
derivada de la vegetación nativa que aún cubre la zona. El restante de las muestras
presenta proporciones alrededor del 2.0% de materia orgánica, lo cual probablemente
guarda relación con condiciones no propicias para la acumulación de materia orgánica en
los estratos superficiales, es decir una tasa de mineralización superior a la humificación.

CLIMÁTICO
La riqueza de materia orgánica en las muestras mencionadas anteriormente incide

directamente en su contenido de Nitrógeno Total que se ha situado por encima de 3000
ppm, límite que las encuadra en la categoría “Moderado” a “Alto”. Las muestras restantes
presentan valores de moderados a bajos, en varios casos se detectaron concentraciones
por debajo de 1000 ppm.
1.1.7 Recursos hídricos
4.1.11 Hidrografía
A nivel regional
El sector en que se localiza el proyecto corresponde a la Cuenca del Amazonas, la cual

ocupa el área centro-oriental de América de Sur, desde los nevados de la cordillera de Los
Andes, en el occidente, hasta el océano Atlántico en el oriente; desde lo macizos de
Guyana en el norte, hasta la meseta Brasileña en el sur. Representa el 44% del continente
Sudamericano y abarca regiones importantes de las republicas de Bolivia, Brasil,
Colombia, Ecuador, Guyana, Perú, Surinam y Venezuela, con una superficie total de
7,800.000 km².
En Bolivia, la Cuenca del Amazonas se encuentra ubicada en el sector central y hacia el

norte del territorio nacional. Es la más importante de las tres cuencas por los volúmenes de
agua y por ser la mas extensa geográficamente, abarca una superficie de 718,137 km²,
que representa el 65,4 % del territorio nacional.
Dicha Cuenca comprende los departamentos de Pando, Beni y Cochabamba en su

integridad; la zona noreste del departamento de La Paz, el norte del departamento de
Potosí, el noreste del departamento de Chuquisaca y el departamento de Santa Cruz.
La divisoria de la Cuenca del Amazonas se encuentra delimitada por la línea topográfica de

los accidentes orográficos. La diferencia de relieve está determinada por las siguientes
cotas: 6,421 m.s.n.m., correspondiente al punto más alto (nevado Illampu) y 90 m.s.n.m.,
referido al punto más bajo (población de Manoa).
La Cuenca del Amazonas se divide en ocho Subcuencas importantes:
Tabla 4.1.7.1.1-1. División de la Cuenca del Amazonas
SUBCUENCA SUPERFICIE (%) EN TERRITORIO

(KM²) NACIONAL
Acre 3,722 0.52
Abuna 25,870 3.60
Orthon 22,640 3.15
Madre de Dios 52,795 7.35
Beni 133,010 18.52
Mamoré 241,660 33.65
Itenez 186,460 25.96
Izozog 51,980 7.24
TOTAL 718,137 100
Fuente: Hidrografía de Bolivia, 2007.

CLIMÁTICO
Específicamente el proyecto se encuentra dentro de la Subcuenca Mamoré, que es una de

las más extensas, toma parte de los departamentos de Beni, Santa Cruz, Cochabamba,
Potosí y Chuquisaca. Tiene una extensión de 241,660 km², ocupando el 22% de la
superficie del territorio nacional.
Dentro de esta subcuenca se encuentra el río Grande o Guapay, el cual comprende una
longitud de 558 Km. y a lo largo de su curso recibe diferentes nombres. Nace con el
nombre de río Tuti Mayu, en la serranía de Tuti, en la inmediaciones de la población de
Ucuchi, en la provincia Chapare del departamento de Cochabamba; posteriormente, al
confluir el río Mayu Molino, pasa a denominarse río Maylanco, nombre con el que se
mantiene hasta la confluencia con el río Canal Mayu, en las proximidades de Sacaba, a
partir de dicha confluencia, cambia de nombre por el río Rocha, con el que cruza la ciudad
de Cochabamba.
Aguas abajo, el río Rocha al confluir con el río Arque, pasa a denominarse río Caine,
nombre con el que permanece hasta su confluencia con el río San Pedro, para pasar a
denominarse río Grande, finalmente y al confluir con el río Rositas, toma en forma definitiva
el nombre de río Grande o Guapay, con el que se mantiene hasta su confluencia con el río
Mamorecillo y formar el río Mamoré, escurre a lo largo de 1,123 km.
5. Principales cursos de agua
Sus afluentes principales son: por la margen derecha, el río Pozo Verde y el río Grande,
por la margen izquierda el arroyo Landívar, río Yapacaní, río Viejo, río Brazo de Piray,
quebrada Cancoré, río Seco Florida y el río Rositas.
Tabla 4.1.7.1.1-2. Afluentes de Río Grande o Guapay
AFLUENTE 1RO. AFLUENTE 2DO. LONGITUD

COLECTOR (KM)
Río Grande o Guapay 1,123
Río Pozo Verde 71
Río Grande 347
Arroyo Landivar 48
Río Yapacani 404
Río Viejo 60
Río Brazo del Piray 320
Quebrada Caracoré 31
Río Seco Florida 62
Río Rositas 10
El Río Grande, propiamente dicho, se denomina a partir de la confluencia de los ríos San
Pedro y Caine, en el límite interdepartamental entre Cochabamba, Potosí y Chuquisaca, en
las proximidades de la población de Huayra; comprende una longitud de 347 Km., hasta
desembocar en el río Grande o Guapay.
Sus afluentes por la margen derecha son los ríos: Ñancahuazú, Honda, Frías, quebrada
Agua Blanca, Aserró, Naranjal, Cochabambino, La Haciendita, Yunguillas, Domina, Tablas,
El Salto, Maguey, Potrero, Sudanés, Rodeo, Paso paya, Presto, Chico, Toco Cala,

CLIMÁTICO
Ulupicani y San Pedro; por la margen izquierda los ríos: Masicuri, Pesca, Piray Pani, Santa
Elena, Higuera, Mizque, Cañahuecal, Oso Aguada, Bandorcito, Callao, Lagar, Naranjitoyoj,
Novillero y río Caine.
Tabla 4.1.7.1.1-3. Afluentes del Río Grande
AFLUENTE 2DO. AFLUENTE 3RO. LONGITUD

COLECTOR (KM)
Río Grande 347
Río Ñancahuazu 65
Río Honda 27
Río Frías 26
Quebrada Agua Blanca 31
Río Azero 90
Río Naranjal 22
Río Cochabambillo 34
Río La Hacienta 21
Río Yunguillas 11
Río Tomina 80
Río Tablas 10
Río El Salto 13
Río Maguey 9
Río Potrero 12
Río Zudañez 99
Río Rodeo 31
Río Pasopaya 18
Río Presto 45
Río Chico 91
Río Toco Khala 25
Río Ulupicani 15
Río San Pedro 110
Río Masicuri 30
Río Pesca 71
Río Piray Pani 61
Río Santa Elena 32
Río Higuera 11
Río Mizque 220
Río Cañahuecal 49
Río Oso Aguada 23
Río Bandorcito 14
Río Callao 10
Río Lagar 41
Río Naranjitayoj 12
Río Novillero 40
Río Caine 135
El río Mizque nace con el nombre de río Cueva Pampa, en las cercanías del cerro Kita, en
la provincia Mizque del departamento de Cochabamba; aguas abajo y luego de confluir con
el río Pucara Mayu, cerca de la población de Vila Vila, pasa a denominarse río Mizque;
comprende una longitud de 250 Km., desde su naciente hasta echar sus aguas en el río
Grande.

CLIMÁTICO
Sus afluentes por la margen derecha son: la quebrada San Lorenzo, quebrada Pérez,
quebrada Aurelio, quebrada Huerta, río Salto Mayu, río Mayu Khari, río Vicho Vicho y río
Pucara Mayu; por la margen izquierda los siguientes: río Seco, río Pulquina, río Comarapa,
río Pojo, quebrada Tajras, río Huacani Chico, río Sauce, río Julpe, río Tucma, río
yunguillas, río Chullpa Mayu, río Pataguas y río Cueva Pampa.
Tabla 4.1.7.1.1-4. Afluentes al Río Mizque
AFLUENTE 3RO. AFLUENTE 4TO. AFLUENTE 5TO. LONGITUD

COLECTOR (KM)
Río Mizque 220
Quebrada San Lorenzo 23
Quebrada Pérez 24
Quebrada Aurelio 27
Quebrada Huerta 25
Quebrada Robles 11
Río Salto Mayu 37
Río Mayu Khari 40
Río Santa Ana 8
Río Vicho Vicho 29
Río Potrero 20
Río Pucara Mayu 19
Río Seco 23
Río Pajcha 23
Río Santa Rosa 20
Río Pulquina 55
Río Comarapa 17
Río Oconi 24
Río Puercos 19
Río Choro Negro 31
Río Pojo 48
Río Pajta 50
Río Rodeo 2
Río Sunchal 12
Río Palca Pojo 12
Quebrada Tajras 19
Río Huanacuni Chico 21
Río Sauces 48
Río Julpe 20
Río Huanacu 20
Mayu
Río 35
Machacamarca
Río Tucma 40
Río Yunguillas 26
Río Locotal 11
Río Chullpa Mayu 37
Río Pajcha 29
Río pataguas 26
Río Cueva Pampa 30
El río Comarapa nace con el nombre de río Choro Negro, en la serranía de Siberia, en la
provincia Caballero del departamento de Santa Cruz; este río al confluir con el río Puercos,
en las inmediaciones de la población de Chillón, toma el nombre del río Comarapa;

CLIMÁTICO
comprende una longitud de 48 Km. desde su naciente hasta desembocar en el río Mizque,
cerca de la población de Saipina. El río Comarapa, propiamente dicho, tiene una longitud
de de 17 km. Sus afluentes por la margen derecha son los ríos Oconi y Puercos; por la
margen izquierda el río Choro Negro.
A nivel local
El río Puercos, donde se encuentra ubicado el proyecto (Ver Anexo C.5), nace en las
proximidades de la población de Capillas, en la provincia Caballero del departamento de
Santa Cruz; comprende una longitud de 19 Km., desde sus nacientes hasta desembocar
en el río Comarapa. Su principal afluente por la margen derecha es el río Khollpana, el cual
comprende una longitud de 10 Km., hasta desembocar en el río Puercos. Ver Anexo B.1
Componente Abiotico.
El río Puercos atraviesa las laderas de los cerros Huayna Potosí, Tular, Miller y Tajras y se
dirige hacia el Sur, recibiendo aguas de pequeños afluentes, por que provienen de los
mismos nevados.
El área de riego beneficiaria se encuentra adyacente a la población de Saipina, próxima al

río Mizque, entre la quebrada Sutujcha Aguada y la quebrada El Gallo.
La quebrada El Gallo desde sus nacientes escurre en sentido este - oeste hasta llegar área
del riego, bordeando por el sur el Monte Falo, atravesando las Lomas del Pedregal hasta
llegar a su desembocadura en el río Mizque.
La quebrada Sutujcha Aguada nace en la ladera sur del cerro Satajchi Aguada, la cual
drena sus aguas hacia el sur oeste donde es atravesada por un camino vecinal, un ducto y
un oleoducto de propiedad de YPFB. Escurre paralela al camino y al ducto. Luego de
atravesar la Loma Buena Vista cambia de dirección hacia el sur atravesando la zona de
Laja donde confluye con una pequeña quebrada y 500 m aguas abajo desembocar en el
río Mizque.
En toda la cuenca se observa el desarrollo de actividades productivas, aislados

emprendimientos de cría de ganado y otros de cultivo de subsistencia. (Ver mayor detalle
en el Anexo D. Estudio Hidrológico)
5.1.1 Aguas subterráneas
En el país se han definido cinco provincias hidrogeológicas, las cuales tienen diferencias
fundamentales en conformación litológica y estructural. La Cuenca y su área de influencia,
corresponde a la provincia Andina Vertiente Atlántica.
La provincia hidrogeológica Andina Vertiente Atlántica, se desarrolla en la cordillera Real,

se caracteriza por sus cadenas montañosas con sedimentos paleozóicos plegados con
intrusiones ígneas en los núcleos orogénicos. Presenta subcuencas estrechas y elongadas
con gruesos depósitos aluviales y fluvio-lacustres que han dado lugar a la formación de
embalses de agua subterránea naturales.

CLIMÁTICO
Según en mapa hidrogeológico de Bolivia, en el área en estudio se encuentran sinclinales

devónicos – permo – triásicos con relleno cuaternario; se presentan zonas de recarga y
descarga; la permeabilidad es moderada. Existen acuíferos libres en relleno cuaternario,
también se presentan acuíferos pequeños.
Figura 4.1.7.2-1. Mapa hidrogeológico del área en estudio
Fuente: Mapa hidrogeológico de Bolivia
5.1.2 Disponibilidad de agua
En la cuenca no se cuenta con información hidrométrica, por tanto como parte del estudio
hidrológico de la cuenca, se elaboraron balances hídricos con información de
precipitaciones y temperatura de la estación Comarapa, habiéndose determinado
inicialmente los escurrimientos anuales, y posteriormente caudales medios anuales. A los
valores indicados se aplicaron coeficientes de distribución mensual de caudales,
habiéndose determinado los siguientes resultados:
Tabla 4.1.7.3-1. Caudales medios mensuales estimados en el río Puercos (l/s)
PROM.
E F M A M J J A S O N D ANUAL
COEF. 2.43 2.35 2.03 1.30 0.38 0.21 0.15 0.22 0.27 0.36 0.60 1.72 1.00
1974 284.61 274.81 237.33 152.04 44.05 24.05 17.88 25.69 31.57 41.89 70.56 201.79 116.98
1977 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
1978 807.87 780.07 673.67 431.59 125.03 68.27 50.75 72.93 89.60 118.90 200.29 572.79 332.05
1980 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
1981 822.33 794.04 685.73 439.31 127.26 69.50 51.65 74.24 91.21 121.03 203.87 583.04 338.00
1982 91.38 88.24 76.20 48.82 14.14 7.72 5.74 8.25 10.14 13.45 22.66 64.79 37.56
1983 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
1984 1139.66 1100.44 950.34 608.83 176.37 96.31 71.59 102.88 126.40 167.73 282.54 808.03 468.43
1985 344.40 332.55 287.19 183.99 53.30 29.11 21.63 31.09 38.20 50.69 85.38 244.18 141.56
1991 933.41 901.29 778.35 498.65 144.45 78.88 58.63 84.26 103.53 137.37 231.41 661.80 383.65
1992 1703.74 1645.11 1420.72 910.18 263.67 143.98 107.02 153.81 188.96 250.75 422.39 1207.97 700.28
1993 169.02 163.20 140.94 90.29 26.16 14.28 10.62 15.26 18.75 24.88 41.90 119.84 69.47

CLIMÁTICO
PROM.
E F M A M J J A S O N D ANUAL
1994 697.62 673.61 581.73 372.69 107.96 58.96 43.82 62.98 77.37 102.67 172.95 494.62 286.74
1995 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
1996 393.83 380.28 328.41 210.40 60.95 33.28 24.74 35.55 43.68 57.96 97.64 279.23 161.88
1997 862.95 833.25 719.60 461.01 133.55 72.93 54.21 77.90 95.71 127.00 213.94 611.84 354.69
1998 449.93 434.45 375.19 240.37 69.63 38.02 28.26 40.62 49.90 66.22 111.55 319.01 184.93
1999 728.69 703.62 607.65 389.29 112.77 61.58 45.77 65.78 80.82 107.24 180.66 516.65 299.51
2000 1443.75 1394.07 1203.92 771.29 223.43 122.01 90.69 130.34 160.13 212.48 357.93 1023.64 593.42
2001 1041.20 1005.37 868.24 556.23 161.14 87.99 65.40 94.00 115.48 153.24 258.13 738.22 427.96
2002 540.80 522.19 450.97 288.91 83.69 45.70 33.97 48.82 59.98 79.59 134.08 383.44 222.28
2005 1268.06 1224.43 1057.42 677.43 196.25 107.17 79.65 114.48 140.64 186.63 314.38 899.07 521.20
2006 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00 0.00
2007 751.87 726.00 626.97 401.67 116.36 63.54 47.23 67.88 83.39 110.66 186.40 533.09 309.04
2008 1429.08 1379.91 1191.69 763.45 221.16 120.77 89.77 129.01 158.50 210.32 354.30 1013.24 587.39
Con relación a la distribución de frecuencia de caudales, se considera al año 2005 como

año húmedo, 1982 como año seco y 1994 como año medio, con probabilidades de no
excedencia del 85%, 25% y 50% respectivamente. En la siguiente Figura se muestra lo
indicado.
Figura 4.1.7.3-1. Caudales medios anuales con años característicos
Especificando los aportes por subcuencas, que se muestra en el mapa hidrográfico (Anexo
C.6 Complejos Hidrológicos), se ha determinado los siguientes resultados:
Tabla 4.1.7.3-2. Caudales medios mensuales estimados por subcuencas (l/s)

CLIMÁTICO
PROM.
Prob. E F M A M J J A S O N D ANUAL
Total de la cuenca
HUMEDO 872,93 832,61 504,19 254,29 217,4 182,97 153,54 152,31 192,36 302,16 452,98 755,32 405,81
MEDIO 616,74 588,25 356,22 179,66 153,59 129,27 108,48 107,61 135,91 213,48 320,04 533,64 286,71
SECO 115,13 109,81 66,49 33,54 28,67 24,13 20,25 20,09 25,37 39,85 59,74 99,61 53,52
Subcuenca 1
HUMEDO 196,50 187,42 113,49 57,24 48,94 41,19 34,56 34,28 43,30 68,02 101,97 170,02 91,41
MEDIO 138,83 132,42 80,19 40,44 34,57 29,10 24,42 24,22 30,59 48,05 72,04 120,12 64,58
SECO 25,92 24,72 14,97 7,55 6,45 5,43 4,56 4,52 5,71 8,97 13,45 22,42 12,06
Subcuenca 2
HUMEDO 162,98 155,45 94,13 47,48 40,59 34,16 28,67 28,44 35,91 56,41 84,57 141,02 75,82
MEDIO 115,15 109,83 66,51 33,54 28,68 24,13 20,25 20,09 25,37 39,86 59,75 99,63 53,57
SECO 21,49 20,50 12,41 6,26 5,35 4,51 3,78 3,75 4,74 7,44 11,15 18,60 10,00
Subcuenca 3
HUMEDO 142,46 135,88 82,28 41,50 35,48 29,86 25,06 24,86 31,39 49,31 73,93 123,27 66,27
MEDIO 100,65 96,00 58,14 29,32 25,07 21,10 17,70 17,56 22,18 34,84 52,23 87,09 46,82
SECO 18,79 17,92 10,85 5,47 4,68 3,94 3,30 3,28 4,14 6,50 9,75 16,26 8,74
Subcuenca 4
HUMEDO 313,91 299,41 181,31 91,44 78,18 65,80 55,21 54,77 69,17 108,66 162,89 271,61 146,03
MEDIO 221,78 211,53 128,10 64,61 55,23 46,49 39,01 38,70 48,87 76,77 115,09 191,90 103,17
SECO 41,40 39,49 23,91 12,06 10,31 8,68 7,28 7,22 9,12 14,33 21,48 35,82 19,26
Subcuenca 5
HUMEDO 57,09 54,45 32,97 16,63 14,22 11,97 10,04 9,96 12,58 19,76 29,62 49,40 26,56
MEDIO 40,33 38,47 23,30 11,75 10,04 8,45 7,09 7,04 8,89 13,96 20,93 34,90 18,76
SECO 7,53 7,18 4,35 2,19 1,88 1,58 1,32 1,31 1,66 2,61 3,91 6,51 3,50
5.1.3 Calidad del agua
Con relación a la calidad de las aguas, las muestras obtenidas en las campañas de
muestreo, se analizaron en el laboratorio UTALAB de la ciudad de Santa Cruz, los
resultados de laboratorio se encuentran en el Anexo G.1.
En la figura 4.1.7.4-1 se presenta el mapa de ubicación de los puntos de muestreo de agua

y en la siguiente tabla se muestran las características y ubicación de los Puntos de
muestreo:
Tabla 4.1.7.4-1 Datos de sitios muestreados en campo

CLIMÁTICO
Código: HPU-1
Ubicación Física : Presa La Cañada
X= 333399
Y= 8015431
Código: HPU-2
Ubicación Física: Río Puercos. Antes de la confluencia con
San Antonio
X= 323312
Y= 8017588
Código: HPU-3
Ubicación Física: Quebrada San Antonio. Prop. Isidro
Garcia
X= 323231
Y= 8017672
Código: HPU-4
Ubicación Física: Río Puercos. Aguas abajo de la
confluencia con San Antonio
X= 324527
Y= 8014667
Código: HPU-5
Ubicación Física: Río Mizque Sector Pampa La Isla. Aguas
Abajo de Toro Muerto
X= 330555
Y= 7996990
Para establecer la calidad del agua en la siguiente tabla se presentan los resultados cuales
son comentados en los siguientes párrafos.

CLIMÁTICO
Tabla 4.1.7.4-2 Resumen de los análisis de agua
PUNTOS DE MUESTREO
Valores
PARAMETRO UNIDAD máximos Quebrada Quebrada
Río Puercos Río
admisibles La Cañada San San
aguas arriba Mizque
Antonio 1 Antonio 2
Alcalinidad mg/l 370 121 113 117 109 127
Aluminio* mg/l 0.2 <0.2 <0.2 <0.2 <0.2 <0.2
Arsénico* mg/l 0.05 <0.002 <0.002 <0.002 <0.02 <0.002
Bicarbonatos c. HCO3 mg/l ND 10 8 6 18 13
Boro* mg/l 1 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
Cadmio* mg/l 0.005 <0.002 <0.002 <0.002 <0.002 <0.002
Calcio c Ca +2* mg/l 200 26.4 21 17 23 26
Cloro residual mg/l ND 0.01 0.01 0.01 0.01 0.01
Cloruros c Cl* mg/l 250 5 16 7 14 17
Cobre* mg/l 0.05 0.2 0.3 0.2 0.3 0.2
Coliformes totales* NMP/100 ml <50 <2.0 e+00 1.6 e+01 1.9 e+02 2.5 e+01 2.7 e+01
Coliformes
UFC / 100 ml ND <1.0 e+00 <1.0 e+00 <1.0 e+00 <1.0 e+00 <1.0 e+00
termoresistentes**
Conductividad específica*** Umhos/cm ND 121 698 181 452 520
Cromo +6 mg/l 0.05 <0.03 <0.03 <0.03 <0.03 <0.03
Dureza total c CaCO3* mg/l ND 89 112 87 136 124
DBO5 Total mg/l <2 6 5 63 18 19
Hierro total c Fe* mg/l 0.3 0.16 0.16+ 0.11 0.09 0.36
Manganeso* mg/l 0.5 <0.02 <0.02 <0.02 <0.02 <0.02
Magnesio* mg/l 100 17 14 21 27 31
Nitratos c. NO3 mg/l 20 4 6 6 4 9
Oxígeno disuelto mg/l ND 5.47 5.89 4.89 5.49 6.12
pH* 6-9 6.38 6.78 6.61 6.57 6.1
Plomo* mg/l 0.05 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01 <0.01
Selenio* mg/l 0.01 <0.02 <0.002 <0.002 <0.002 <0.002
Sodio* mg/l 200 9 14 12 14 9
Sulfato c S04* mg/l 300 34 24 36 28 31
Sólidos disueltos totales a
mg/l 1000 60.4 356 94 234 262
180oC****
Sólidos suspendidos totales
mg/l 60 6 9 10 6 7
a 105oC
Sólidos totales a 105oC mg/l 1500 66.4 365 104 240 269
pH
El pH o concentración del ión hidrógeno, indica las condiciones de acidez o alcalinidad

presentes en una solución, es un parámetro ampliamente utilizado para determinar la

CLIMÁTICO
aptitud de uso del agua, además es un parámetro ambiental muy importante, dado a que el
intervalo idóneo para la existencia de la mayoría de las formas de vida, es muy estrecho y
crítico. En las muestras de agua obtenidas se observa que el pH varía en un rango entre
superior 6 a 7, por tanto, según el Cuadro Nº A-1 del Anexo A del Reglamento en Materia
de Contaminación Hídrica (RMCH) de la Ley del Medio Ambiente, el pH en los cuerpos de
agua muestreados corresponde a un cuerpo de agua de Clase “A”.
Conductividad
La Conductividad es un parámetro muy útil para medir indirectamente el contenido de

sólidos disueltos en el agua, dada la alta conductividad de los ácidos, bases y sales
inorgánicas disueltas.
En los puntos muestreados se obtuvo conductividades en el rango de 121 a 698

μmhos/cm, por lo que pueden calificarse como aguas de salinidad baja a media. Las aguas
de baja salinidad pueden usarse para riego de la mayor parte de los cultivos, e casi
cualquier tipo de suelo, con muy poca probabilidad de que de que se desarrolle salinidad,
mientras que las aguas de salinidad media pueden usarse siempre y cuando existe un
grado moderado de lavado.
Sólidos Disueltos Totales (SDT)
El contenido de SDT en el agua depende principalmente de la concentración de

carbonatos, bicarbonatos, cloruros, sulfatos, fosfatos y nitratos de calcio, magnesio, sodio y
potasio.
En los puntos muestreados se obtuvo concentraciones de SDT en el rango de 60.4 a 356

mg/l, por lo que según el Cuadro Nº A-1 del Anexo A del Reglamento en Materia de
Contaminación Hídrica (RMCH) de la Ley del Medio Ambiente, la concentración de Sólidos
Disueltos Totales en los cuerpos de agua muestreados, corresponde a un cuerpo de agua
de Clase “A”, cuyo límite es de 1000 mg/l.
Sólidos Suspendidos Totales (SST)
El contenido de SST en el agua corresponde a la fracción de sólidos que se encuentran en

el agua sin disolverse. En general los sólidos suspendidos son transportados por la acción
de arrastre y soporte del movimiento del agua. En general este tipo de sólidos es el que
ocasionan la turbiedad en el agua. En lo que hace a la calidad del agua para riego, el
riesgo de usar aguas con alto contenido de sólidos suspendidos, es que las partículas finas
obstruyan los poros del suelo y reduzcan la permeabilidad del mismo.
Las concentraciones de SST encontradas en los puntos de muestreo, se encuentran en el

rango de 6 a 10 mg/l, lo que muestra que se trata de aguas con bajo contenido de
partículas en suspensión, de buena calidad para uso en riego y actividades agropecuarias.
Sólidos Totales (ST)
El contenido total de sólidos en el agua se define como toda la materia que queda como
residuo de evaporación a 105 ºC. Los resultados obtenidos muestran valores bajos en el

CLIMÁTICO
río Puercos (66.4 mg/l), los más altos en la Cañada y el río Mizque con 365 mg/l y 269 mg/l
respectivamente, y finalmente se encuentran con valores medios a altos, los puntos de
muestreo en la quebrada San Antonio con concentraciones de 104 a 240 mg/l. Sin
embargo es importante notar que en general la concentración de Sólidos Totales en todos
los puntos de muestreo, es baja.
Dureza Total (como CaCO3)
La dureza del agua no tiene no tiene efectos perjudiciales para la salud y su remoción
obedece a la necesidad económica de reducir el consumo de jabón y los depósitos de
precipitados en artefactos de calentamiento de agua.
En los puntos muestreados la Dureza se encuentra en el rango de 87 a 136 mg/l, lo que

indica que se trata de aguas blandas con baja concentración de carbonatos, considerando
que el límite establecido para el agua potable según la Norma Boliviana NB-512, es de 500
mg/l como CaCO3.
Oxígeno Disuelto (OD)
El oxígeno es poco soluble en el agua, su concentración depende de la temperatura y la

presión atmosférica. La concentración de Oxígeno Disuelto es un parámetro importante
para evaluar la contaminación de aguas naturales. En los puntos de muestreo el Oxígeno
Disuelto se encuentra en el rango de 4.89 a 6.12 mg/l, valores muy cercanos a la
saturación, lo cual es un indicador de buenas características del agua.
Demanda Bioquímica de Oxígeno (DBO)
La DBO estima la cantidad la cantidad de oxígeno requerido para oxidar la materia

orgánica de una muestra de agua por medio de una población microbiana heterogénea.
Esta prueba permite determinar la materia orgánica biodegradable presente en el agua.
En las muestras de agua analizadas se observa que la DBO aguas arriba de la presa
Puercos proyectada y en La Cañada se encuentra entre 5 y 6, no obstante, en la quebrada
San Antonio y en el río Mizque los valores de DBO5 suben notablemente. Considerando lo
indicado la DBO en las muestras, aguas arriba del río Puercos y La Cañada corresponde a
un cuerpo de agua Clase B, mientras que en la quebrada San Antonio y el río Mizque
corresponde a un cuerpo de agua Clase D.
Sulfatos
Los sulfatos son aniones que se encuentran disueltos en las aguas y aportan a la salinidad
de las mismas. La concentración de los cationes Ca ++ , Mg++, Na+, K+ y de los aniones
HCO3-, CO3=, SO4= y Cl-, son los que determinan a efectos prácticos, la salinidad iónica total
del agua.
En las muestras de agua analizadas, se observan concentraciones muy bajas de sulfatos.
De acuerdo a lo establecido en el RMCH de la Ley del Medio Ambiente, el cuerpo de agua
para este parámetro puede clasificarse como Clase “A”.

CLIMÁTICO
Cloruro
Los cloruros que se encuentran en el agua natural proceden de la disolución de suelos y

rocas que los contienen y que están en contacto con el agua. Otra fuente de cloruros es la
descarga de aguas residuales domésticas, agrícolas e industriales en las aguas
superficiales.
En las muestras de agua analizadas, la concentración de cloruros es muy baja, de

acuerdo a lo establecido en el RMCH de la Ley del Medio Ambiente, el cuerpo de agua
para este parámetro puede clasificarse como Clase “A”.
Sodio
El sodio es uno de los principales cationes que aportan a la salinidad de un cuerpo de

agua. El RMCH de la ley del Medio Ambiente establece para cualquier cuerpo de agua
dulce como límite máximo para todas las clases de cuerpos de agua, una concentración de
Sodio de 200 mg/l; la concentración de sodio encontrada en las muestras analizadas no
supera los 14 mg/l.
Calcio, Magnesio, Manganeso total, Nitratos, Cadmio, Cloro residual total
Las concentraciones de los elementos indicados se encontraron por debajo del límite de
detección en todos los puntos de muestreo, lo que muestra que en el área de estudio no
existen niveles altos de estos metales, por tanto la calidad de las aguas es tipo A.
Cromo¸ Boro, Arsénico, Aluminio, Plomo, Selenio
Las concentraciones de los elementos indicados se encuentran por debajo de los límites
permisibles, y según el RMCH, las muestran corresponden a cuerpos de agua Clase A.
Coliformes Totales
Los análisis de coliformes totales muestran su presencia muy baja en todas las muestras
analizadas.
Relación de Adsorción de Sodio (RAS)
La Relación de Adsorción de Sodio se emplea para predecir problemas de permeabilidad

del agua. Se calcula en función a la concentración de Sodio, Calcio y Magnesio.
En base a los parámetros antes citados, se determinó que el agua la RAS es de 0.33 para
la represa de La Cañada, 0.58 para el Río Puercos, 0.46 para la Quebrada San Antonio 1,
0.47 para la Quebrada San Antonio 2 y 0.28 para el río Mizque.

CLIMÁTICO
Figura 4.1.7.4-1. Ubicación de Puntos de Muestreo de agua.

CLIMÁTICO
Conclusiones
Los resultados de los análisis muestran que en general el agua en los puntos de muestreo
es de buena calidad. En función a la salinidad y la Relación de Adsorción de Sodio, según
las normas Riverside, la clasificación de los cuerpos de agua muestreados es la siguiente:
La Cañada: C1-S1; Río Puercos: C2-S1; Quebrada San Antonio 1: C1-S1; Quebrada San
Antonio 2: C2-S1 y Río Mizque: C2-S1.
Las aguas de salinidad baja se clasifican como C1, esta agua pueden usarse para riego de
la mayor parte de los cultivos, en casi cualquier tipo de suelo, con muy poca probabilidad
de que se desarrolle salinidad. Se necesita algún lavado, pero este se logra en condiciones
normales de riego, excepto en suelos de muy baja permeabilidad.
Las aguas de salinidad media se clasifican como C2, esta agua puede usarse siempre y
cuando haya un grado moderado de lavado. En casi todos los casos, sin necesidad de de
prácticas especiales de control de la salinidad, se pueden producir plantas moderadamente
tolerantes a las sales.
Las aguas de bajo contenido de sodio se clasifican como S1, pueden utilizarse para riego
en la mayor parte de los suelos, con poca probabilidad de alcanzar niveles peligrosos de
sodio intercambiable.
1.1.8 Recursos biológicos
5.1.4 Vegetación y Flora
Para la caracterización de la vegetación del área de influencia del Proyecto, se ha

considerado la clasificación propuesta por Navarro y Maldonado (2001). Según ésta
referencia, el área del proyecto se encuentra íntegramente en la Provincia Biogeográfica
Boliviano – Tucumana, amplísima región de la Cordillera Oriental que se extiende desde el
Departamento de Cochabamba hasta La Rioja en la República Argentina. En función a la
sectorización por diferencias bioclimáticas, florísticas y altitudinales, el proyecto se ubica
en el Sector denominado “Cuenca del Río Grande”, ver Anexo C.7. Mapa de vegetación.
El régimen climático con niveles de precipitación anual inferiores a 800 mm por año,
corresponde a un bioclima pluviestacional e inclusive xérico que determina la presencia de
un complejo de bosques secos y matorrales espinosos de lenta capacidad de regeneración
y fragilidad, aunque reconocidos por constituir una de las unidades territoriales con mayor
originalidad, diversidad y endemismo de Bolivia (Ibisch y Mérida, G. 2003).
Desafortunadamente, la región presenta en la actualidad un elevado grado de modificación
en sus condiciones naturales, con notorios efectos degradativos sobre la cobertura forestal
nativa. Sumado a esto, durante la época lluviosa del año ocurren precipitaciones
torrenciales, que inciden sobre los suelos desprovistos de vegetación, provocando severos
procesos erosivos.
Para la descripción de las unidades de vegetación, nomenclatura y su correspondiente

delineamiento cartográfico, se ha utilizado el “Mapa de Vegetación de Bolivia a escala

CLIMÁTICO
1:250 000”, reciente publicación de Navarro y Ferreira (2007). Según esta fuente en el área
de estudio las formaciones vegetales más representativas comprenden:
 Bosque seco interandino

 Bosque semiárido interandino
 Pajonales y matorrales montanos, altimontanos y vegetación saxícola.
Se presenta de manera más representativa en el Anexo B.2 Componente biotico, las

fotografias del lugar.
Bosque seco interandino
Esta unidad corresponde al bosque de “mara valluna” y “soto” (Serie de

Cardenasiodendron brachypterum - Schinopsis haenkeana), vegetación xerofítica a
mesoxerofítica potencial del nivel altitudinal medio de los valles secos interandinos.
Corresponde al piso bioclimático termotropical superior y mesotropical inferior xérico seco
que ocurre entre 1900 a 2300 msnm. Las condiciones climáticas marcadamente áridas
determinan la presencia de comunidades caducifolias con tejidos escleromorfos y/o
suculentos - espinosos, formando un dosel continuo y bajo (menor a 8 m de altura, con
algunas especies emergentes de hasta 15 m de alto.
En la zona del proyecto la especie Cardenasiodendron brachypterum (Ancardiaceae), árbol

aparentemente endémico del Sector Biogeográfico de la Cuenca del Río Grande (Navarro
y Maldonado, 2002) tiene una distribución muy restringida. No obstante, el “soto”
(Schinopsis haenkeana) es el árbol dominante en el paisaje de laderas secas y soleadas,
de pendientes escarpadas y suelos superficiales. También es frecuente encontrar
arbustedas de Acacia praecox en fondos de valle, quebradas y abanicos aluviales.
En este bosque se ha podido identificar tres estratos: el estrato superior se caracteriza por
la presencia de especies que alcanzan una altura que oscila entre los 10 a 12 m.
conformadas por las especies: soto (Schinopsis haenkeana), cacha cacha (Aspidosperma
quebracho blanco) y el carapari, el estrato medio caracterizado por la presencia de
especies que alcanzan una altura que oscila entre los 6 a 9 m., entre las que se
encuentran la cacha cacha (Aspidosperma quebracho blanco), cupesi (Prosopis alba), soto
(Schinopsis haenkeana), melendre (Gochnatia palosanto), kiñe (Acacia aroma), chacatea
(Dodonaea viscosa), lanza lanza (Prosopis kuntzei), y otros y el estrato inferior o
sotobosque se caracteriza por la presencia de especies arbustivas que alcanzan una altura
de 5 m. o menos, como el kiñe (Acacia aroma), maranguay (Tecoma stans), chacatea
(Dodonaea viscosa), cari cari (Acacia polyphila), hulala (Quercus comarapanus) y puca
hulala (sp).
Dentro de este bosque se han identificado especies maderables entre las que podemos
citar: el soto (Schinopsis haenkeana), cacha cacha (Aspidosperma quebracho blanco),
curupaú (Anadenanthera macrocarpa) y especies forrajeras como la tipa (Tipuana tipu), el
algarrobo (Prosopis alba) y otros arbustos.

CLIMÁTICO
Esta zona de los valles presenta una área que tiende a ser muy importante para el
municipio debido a que está conformado por una gran abundancia de individuos que
pertenecen a la familia de las cactáceaes, de las cuales las más predominantes son el
carapari (Neoraimondia herzogiana) y la hulala (Quercus comarapanus).
Bosque semiárido interandino
Se trata de un bosque bajo semiabierto espinoso, aunque por sectores el sotobosque

puede constituir un estrato muy denso y casi impenetrable. Entremezcladas con árboles de
Prosopis spp., surgen cactáceas arborescentes o cereoides endémicas como
Neocardenasia herzogiana (“caraparí”) y Cereus haenkeanus; con alto valor ecológico y
paisajístico. También se encuentran bromeliáceas terrestres y diversas matas arbustivas o
herbáceas xeromórficas. En los claros se desarrollan pajonales vivaces más o menos
densos dominados por Stipa spp.
Las áreas boscosas están sujetas a fuerte presión de pastoreo y quemas frecuentes,
además de la extracción selectiva de especies, principalmente para su aprovechamiento
energético (leña). En áreas intensamente alteradas por la actividad ganadera predominan
matorrales espinosos con predominio de Prosopis laevigata var. andicola (“takho del
cerro”) y Dodonaea viscosa (“chacatea”) especies que también reflejan claramente las
variaciones de tipo edáfico, condiciones de humedad, profundidad, compactación y
pedregosidad del suelo.
En determinadas zonas originalmente ocupadas por bosques secos, se han realizado

intensas actividades de reforestación; sin embargo todos los emprendimientos fueron
realizados con especies exóticas o introducidas, principalmente con “pino” (Pinus radiata y
P. patula), “ciprés” (Cupressus macrocarpa), álamo (Populus nigra), olmo (Ulmus pumila),
eucalipto (Eucalyptus globulus) y otras.
Pajonales y matorrales montanos, altimontanos y vegetación saxícola
Esta unidad cartográfica agrupa la vegetación no boscosa del piso altimontano (Ceja de
Monte) y del piso montano. Incluye varios tipos de pajonales y matorrales, que en su
mayoría son etapas seriales procedentes de la intervención antrópica y degradación de los
bosques potenciales originales. Asimismo, y por la imposibilidad de separarla
cartográficamente, se incluye en esta unidad la vegetación saxícola, propia de los
afloramientos rocosos (Ibisch et al., 2002).
Los pajonales están dominados por gramíneas de altura media, amacolladas a sub-
pulvinulares, a menudo de hojas duras, esclerófilas o pungentes. Las especies
comúnmente encontradas son Elionurus muticus y Muhlenbergia rigida, también se
encuentran Stipa curviseta, S. rupestris y S. ichu. Los pajonales suelen quemarse al
finalizar la época seca cada año, con la finalidad de “renovarlos” y promover su brotación,
esta práctica, junto al sobrepastoreo, normalmente conduce a la degradación que derivan a
facies pirogénicas donde tiende a hacerse dominante Eryngium rauhianum.
Los matorrales arbustivos también corresponden a series de sustitución de los bosques

montanos y altimontanos y pueden colonizar suelos intensamente erosionados. La

CLIMÁTICO
asociación fitosociológica más representativa es de Baccharis dracunculifolia – Dodonaea

viscosa. Además se tiene B. gaudichaudiana, B. genistelloides, B. trimera, B. leptophylla,
B. pentlandii y B. latifolia, conocidas como “chillkas”, arbustos que alcanzan entre 1.0 a 1.5
m de altura, poseen follaje denso y raíces profundas. La “chacatea” (D. viscosa) es un
arbusto resinoso poco palatable para el ganado doméstico, muy tolerante a las condiciones
climáticas de la región. Estos morfotipos arbustivos, potencialmente pueden ser utilizados
en programas de revegetación, previa colecta del material genético para su producción en
vivero.
Las comunidades saxícolas incluida en esta unidad están dominadas por grandes
bromeliáceas (Tillandsia spp.), que colonizan farallones y paredes rocosas.
Bosque bajo o matorral
Este tipo de vegetación se encuentra ocupando aproximadamente un 17,06 % del territorio

del municipio y se caracteriza por estar conformada por vegetación baja y arbustiva y
algunos árboles dispersos. Entre las especies que se encuentran formando parte de este
tipo de vegetación en las zonas alta podemos mencionar, la thula (Baccharis spartea),
romerillo (Acanthistyles bunifolius), chillca (Baccharis latifolia) y rama verde (Solanum sp).
En la zona de los valles tenemos el kiñe (Acacia aroma), cari cari (Acacia polyphila), hulala
(Quercus comarapanus) y puca hulala (sp).
Vegetación arbustiva
La vegetación herbácea se encuentra formando parte de la zona sub-andina y ocupa un

3,86 % del territorio del municipio: Se caracteriza por estar conformada por vegetación
herbácea como ser los pajonales y otras especies graminoides y la presencia de árboles
en forma dispersa a lo largo de esta área como ser el ceibo o gallito (Erythrina falcata), la
tipa (tipuana tipu), molle (Schinus molle), tancar (Vasobia breviflora) y otras.
Especies vegetales de importancia económica
Conforme lo descrito anteriormente, el aprovechamiento y/o explotación de los recursos

vegetacionales en la zona del Proyecto, se realiza de una manera intensiva en virtud a las
variadas posibilidades utilitarias de las especies locales, lo cual infelizmente ha llevado a
que algunas de ellas se encuentren únicamente de manera relictual.
A continuación se describen las especies de acuerdo a su uso actual y potencial:
Combustibles
La leña y otros combustibles derivados como el carbón vegetal, conocidos en conjunto

como “combustibles derivados de la madera” constituyen la forma más importante de
energía no fósil o biomasa disponible en el área del proyecto. Tradicionalmente, la leña
tiene una función preponderante en el aprovisionamiento energético de la población rural y
de los estratos sociales más pobres de los núcleos urbanos. Se destina principalmente al
consumo doméstico, en concreto a la cocción de los alimentos (incluyendo el horneado de
pan y fabricación de bebidas tradicionales) además de la calefacción de la vivienda.

CLIMÁTICO
Además de estas funciones, constituye el combustible utilizado en los hornos para la

fabricación de ladrillos, piezas de alfarería, fraguas, curtiembre y otras actividades
artesanales.
Aunque la dependencia relativa de energía de dicha fuente viene disminuyendo, gracias al

uso de combustibles fósiles, la demanda de leña continúa siendo considerable, sobretodo
en las zonas más alejadas. Esto se atribuye a que su producción “descentralizada”
responde perfectamente a la dispersión de las viviendas en el ámbito rural y permite por lo
general obtenerla mediante técnicas sencillas y sin grandes costos (Nagashiro, 1992). En
la zona del proyecto, predomina la modalidad de recoger la vegetación leñosa dispersa en
el espacio “común” de manera libre y gratuita, labor que está a cargo de las mujeres y
niños de cada familia. Ya en poblaciones mayores, que no se encuentran en las cercanías
de los recursos forestales propiamente dichos, surge una actividad económica a cargo de
personas dedicadas a su recogida, transporte y distribución.
Dependiendo de su uso, la leña puede ser sustituida por el carbón vegetal, combustible de
fácil transporte y almacenamiento pero en cuya obtención se pierde una parte importante
de la energía contenida en la materia prima. Debido a que en pasadas décadas, la
demanda urbana e industrial de este producto fue elevada, esta actividad se realizó sin
ningún tipo de normativa o control, trayendo consigo una sobreexplotación de los recursos
forestales de la región, a tal punto que provocó, la práctica desaparición de ciertas
especies o el deterioro del material genético en muchos sectores. Entre las especies más
solicitadas como leña, caracterizadas por poseer una madera de fácil combustión, mayor
duración y poder calórico están el “soto valluno” (Schinopsis haenkeana) y el algarrobo
(Prosopis alba).
Construcción
Gran número de especies vegetales se utilizan para la construcción de viviendas rurales y

urbanas, como postes, horcones, vigas, tijeras y cumbreras así como para el techado,
puertas, potreros y cercos. Asimismo, en pasadas décadas fueron intensamente
explotadas para la obtención de durmientes para las vías férreas y puentes. Las especies
de mayor uso en este rubro son Acacia visco (“jarca”), Alnus acuminata, (“aliso”), Arundo
donax (“cañahueca”, Dodonea viscosa (“chacatea”), Nicotiana glauca (“kara llanta”),
Oreocereus celcianus (“jirca”), Podocarpus parlatorei (“pino de monte”), Polylepis spp.,
Prosopis spp, Festuca orthophylla y otras (Renvoize, 1998).
Comestibles y medicinales
En la región existen algunas especies forestales comestibles por los humanos. Esto es
particularmente importante en zonas áridas, en las que la fertilidad de los suelos y el agua
disponible son factores que limitan los cultivos alimentarios. Por lo general en la zona se
cosecha el fruto del algarrobo (Prosopis alba), leguminosa arbórea de la cual se consumen
las semillas. Esta especie es idónea para la región pues también permite conservar la
fertilidad del suelo y produce forraje y leña (Torrico et al., 1994). En este sentido, los
habitantes de la zona conservan y estimulan la regeneración de estos árboles protegiendo
las plántulas para que sobrevivan y crezcan.

CLIMÁTICO
Algunas plantas son también utilizadas con fines medicinales y se destinan al tratamiento y
curación de ciertas enfermedades, como el paludismo, que se trata con la corteza de
“kacha kacha” (Aspidosperma quebracho-blanco). Los golpes y contusiones se pueden
tratar con la corteza de la Acacia spp. Para afecciones biliares se utilizan infusiones de
Festuca orthophylla, Certrum parqui (“andrés huaylla”). Los dolores de estomago se tratan
con Salvia haenkei (“salvia”).
Forrajeras
En función a las condiciones climáticas de la zona, que limitan la producción de forraje o el

cultivo de pastos, los bosques son intensamente aprovechados para la actividad ganadera.
La misma está basada en la crianza de vacunos, ovinos, caprinos, asnos, caballos,
porcinos y aves de corral. Las ovejas y principalmente las cabras son criados en un
sistema de silvopastoralismo, teniendo como única fuente de alimentación las forrajeras
nativas, disponibles en los bosques y matorrales xerofíticos. Cuando disponible, el ganado
vacuno recibe un complemento de forraje cultivado y restos de cosecha.
Aunque gran variedad de vegetales forman parte de la dieta del ganado, los más
aprovechados son los algarrobos (Prosopis spp.) y otros representantes de las familias
Mimosáceae, Caesalpinaceae y Poaceae. El promedio de los rendimientos de forraje de
las hojas de Prosopis spp. es de 3 kg al año por árbol, además de unos 80 kg de ramas y
leña menuda (Rojas, 1992).
Otros usos
En la región existen especies arbóreas cuya madera es ideal para la fabricación de

mangos de herramientas, arados, instrumentos musicales así como para la obtención de
sustancia colorantes y taninos (Anadenanthera spp.). Otras se destinan para su uso en
artesanía en madera (tallado de bateas, platos, cucharas, adornos) lo cual constituye una
actividad económica complementaria para los habitantes del área rural. Las especies
utilizadas son la “khewiña” (Polylepis spp.) y “tarco” (Jacaranda mimosifolia), también se
utiliza el molle (Schinus molle) para la fabricación de accesorios de arado y canastas
(Torrico y Beck, 1997).
5.1.5 Fauna
Las especies faunísticas que habitan en la zona del Proyecto se encuentran adaptadas a
la marcada estacionalidad climática de la Provincia Biogeográfica Boliviano - Tucumana.
Estas adaptaciones definen complejas estrategias de supervivencia y consisten, por
ejemplo, en tolerancias a una elevada amplitud térmica diurna - nocturna, dieta variable en
función a los recursos de cada temporada y otras. A pesar de los factores tensionantes, el
bioma se caracteriza por un elevado número de endemismos aunque con menor diversidad
de ecosistemas húmedos.
En la región se encuentran grupos faunísticos que permanecen durante todo el año, como
es el caso de reptiles y serpientes, en cuanto a otros, como el de algunas aves y
mamíferos, migran en función a la disponibilidad de recursos alimenticios que ofrecen los
bosques secos y matorrales espinosos. Esta vegetación, en su mayoría conformada por

CLIMÁTICO
leguminosas y cactáceas, proporciona variedad de frutos, semillas, raíces y biomasa

vegetal, además de sitios de anidamiento y refugio.
El estado de conservación de la fauna en la región, es en general, crítico y ocurren

evidentes procesos de defaunación, sobretodo entorno a las comunidades y caminos. Con
la intensa presión humana sobre los recursos forestales, desparecen también especies de
insectos e invertebrados que mantienen la cadena trófica, como son pequeños reptiles,
aves y micromamíferos, afectando con ello las especies mayores. En ciertas áreas de baja
ocupación y escasa intervención antrópica, como en las parte altas de serranías, sitios con
formaciones boscosas densas y escarpes de difícil acceso, aún persisten comunidades
bióticas más integras y saludables. Sin embargo, las mismas son cada vez más pequeñas
y es probable que ciertas poblaciones ya no sean viables.
A continuación se describen los principales grupos faunísticos encontrados en el área de

influencia del proyecto.
Mastofauna
Pese a que la región ha sido fuertemente impactada por la actividad humana, aún existen
áreas donde habitan grandes mamíferos (principalmente herbívoros) los cuales vienen
siendo paulatinamente desplazados por la actividad ganadera. Asimismo, se mantiene una
comunidad de carnívoros dependiente de aves y micromamiferos, así como de especies
domésticas. Pese a lo mencionado, la diversidad de pequeños mamíferos de la región, es
comparable con la existente en bosques húmedos.
El área del proyecto está comprendida en la zona de distribución de carnívoros (Felidae)

como el puma (Felis concolor) y el “tigrecillo” u “ocelote” (Felis pardalis), este último se
alimenta de pequeños roedores, en cuanto que el puma suele atacar al ganado menor por
lo que es perseguido (cazado con el uso de armas de fuego e inclusive envenenado).
Ambos felinos son considerados vulnerables por la caza indiscriminada a la que son
sometidos (Ergueta y de Morales, 1996). El “zorro andino” (Pseudolopex culpaeus) habita
en toda la región de estudio y merodea entre arbustos y pajonales a procura de pequeñas
presas y animales domésticos. Los mustélidos representados por “zorrinos” (Conepatus
chinga rex y Galictis vittata) completan la comunidad de carnívoros.
La presencia del “monte cuchi” o “chancho de monte” (Tayassu tajacu) especie de hábito
gregario ha sido reportada en la región. Su adaptabilidad se debe a la capacidad de
aprovechar una variedad de fuentes alimenticias en los bosques espinosos, como frutos de
cactáceas (Cleistocactus spp., Eriocereus spp. y Opuntia spp.) además de raíces de
Bromeliaceas, frutos de Acacia spp. y Prosopis spp. Por otro lado puede consumir carroña
o inclusive cazar pequeños mamíferos para complementar su dieta. Se trata de una
especialmente altamente social y usualmente se encuentran tropas de 4 ó 5 individuos.
La zona también constituye el hábitat de representantes de la familia Cervidae como el

“venado colorado” (Mazama americana), especie distribuida ampliamente y cuyas
poblaciones persisten a pesar de la caza y alteración de sus hábitats. Sin embargo, la
presencia de “taruka” o “ciervo andino” (Hippocamelus antisensis) es muy rara ya que fue
prácticamente exterminada por la caza. Esta especie, típicamente andina, habita en las

CLIMÁTICO
cimas de las montañas o muy cerca de éstas, en zonas de rocas desnudas y barrancos.
Se considera “en peligro” de acuerdo a la categoría asignada por la UICN (1990).
El único representante de la familia Ursidae en Sudamérica: Tremarctos ornatus,

(“jukumari” u “oso de anteojos”) habita la zona de estudio. La especie está considerada en
peligro de extinción, según la UICN (1990), debido a la fragmentación de su hábitat y su
caza ilegal. Preferencialmente deambula por los bosques más densos, siendo su actividad
nocturna y crepuscular, muy raramente es avistado en zonas pobladas, alimentándose de
maíz. Infelizmente continua siendo perseguido pues los pobladores que lo consideran una
amenaza para sus animales domésticos. Aunque ocasionalmente se alimenta de pequeños
roedores e insectos prefiere plantas de la familia Bromeliaceae, trasladándose en su
búsqueda a grandes distancias en función a las estaciones. Procrea de una a tres crías
El “tatú” o “quirquincho” (Dasypus novencintus) miembro de la familia Dasypodidae habita

en una gran variedad de hábitats, desde áreas abiertas hasta matorrales, adaptándose
inclusive a áreas alteradas y con vegetación secundaria donde establece madrigueras
subterráneas. Su presencia es siempre reportada en las comunidades y es una especie
codiciada por su caparazón y su carne.
Entre los roedores (Rodentia) pueden citarse miembros de la familia Sciuridae como la
“ardilla” (Sciuris aestuans), presente en las formaciones boscosas y la “viscacha”
(Lagidium viscacia) de la familia Chinchillidae cuya presencia es referida en sectores de
roquedales. La familia más abundante es Cavidae, representada por el “cuy” (Cavia
aperea) abundante en torno a las parcelas de cultivo y algarrobales (Prosopis spp.) de
cuyos frutos se alimenta. De la familia Dasyproctidae se encuentra el “jochi” (Dasyprocta
punctata) común en áreas cultivadas y muy apetecido por su carne. Es de destacar la alta
dependencia de este grupo de mamíferos de las comunidades de cactáceas.
Entre las especies introducidas no domésticas es muy común observar la liebre europea
(Lepus europaeus), roedor muy prolífico y que actualmente es considerado una plaga de
los cultivos, además de ocupar el nicho ecológico de los roedores nativos.
Tabla 4.1.8.2.1-1. Grado de vulnerabilidad de las especies de Mastofauna
Libro
Familia Nombre común Nombre científico Cites
rojo
FELIDAE Tigre Pantera onca Ap II VU
Puma Puma concolor DD
Oscollo, Tigrecito Oncifelis geoffroyi Ap I DD
Gato negro Herpailurus yaguarondi Ap II DD
Gato Titi Leopardus pardalis Ap I VU
CERVIDAE Urina o Urino Mazama gouazoubira DD
Guazo o venado Colorado Mazama americana DD
CANIDAE Zorro pata negras o Antonio Cerdocyon thous
TAYASSUIDAE Chancho de monte o Cuchi Tayassu tajacuí Ap II VU
monte
DASYPODIDAE Tatu, quirquincho Dasypus novemcinctus
Peji, quirquincho blanco Euphractus sexcinctus
Quirquincho bola (no Tolypeutes matacus
confirmado)
ERETHIZONTIDAE Puerco Espin Coendou prehensilis

CLIMÁTICO
Libro
Familia Nombre común Nombre científico Cites
rojo
MUSTELIDAE Melero, T’hocoro Eira barbara
Zorrino, Anatuya Conepatus chinga
Hurón, Jurón Galictis cuja
Perrito de Río Lontra logicaudis Ap I VU
PROCYONIDAE Tejon Nasua nasua
Zorrino, oso lavador, Procyon cancrivorous
K’aramake
CAVIDAE Conejito Cavia aperea
DASYPROCTIDAE Jochi Pintado o Yupu Agouti paca DD
Jochi Dasyprocta azarae
CTENOMYIDAE Cujuchi, topo Ctenomys
MIRMECOPHAGIDAE Oso hormiguero Tamandua tetradactyla Ap II VU
URSIDAE Jucumari Tremarctos ornatus Ap I EP
SCIURIDAE Ardilla Sciurus spp.
LEPORIDAE Conejo, liebre Sylvilagus brasiliensis
DIDELPHIDAE Carachupa (oreja negra y Didelphys marsupiales y
oreja blanca) D. albiventris
MURIDAE Raton Akodon sp, Bolomys sp,
Oryzomys sp, etc
CEBIDAE Mono Martín Cebus apella Ap II
Mono nocturno Aotus sp. Ap II
Mono negro Alouatta caraya Ap II VU
CHIROPTERA Murciélagos Desmodus rotundus
Avifauna
En cuanto a la avifauna de la región destaca la presencia del “cóndor de los Andes” (Vultur
gryphus), único miembro de la familia Cathartidae. Esta majestuosa ave, cada vez más
rara, anida en las laderas más escarpadas e inaccesibles, vuela a gran altura y planea en
corrientes de aire, pudiendo llegar a impresionantes alturas. Se alimenta de carroña y
ocasionalmente puede atacar a los animales heridos o crías de animales domésticos. Se
trata de una de las especies más susceptibles de desparecer frente a los cambios en su
hábitat y su bajo índice reproductivo.
Entre los Falconiformes se encuentra el “ichua” (Falco sparverius), el “alkamari”

(Phalcoboenus megalopterus). El buitre carroñero o “sucha” (Coragyps atratus) se
encuentra distribuido por toda el área de estudio. También existe el “águila” (Sarcoramphus
papa). Las grandes rapaces sufren con menor intensidad la intervención humana de sus
hábitats y son relativamente abundantes en el área de estudio, probablemente debido a
que se desplazan de un piso ecológico a otro según la disponibilidad de recursos
alimenticios.
En la comunidad de aves silvestres los más abundantes son los Passeriformes, entre los
que destacan Furnáridos como Asthenes dorbigny y Leptastenura fuliginiceps, especies
que nidifican sobre cactáceas y realizan nidos voluminosos y colgantes en árboles de
“churqui” (Acacia caven). También este es el hábitat de los “semilleros de copete gris”
(Lophospingus griseocristatus) que recorren los matorrales en bandos de 6 a 8 individuos.
Son comunes también los semilleros o “chirigües” (Sicalis luea), las “monteritas de collar”

CLIMÁTICO
(Poospiza torquata) aves vistosas que al alimentarse de frutos de cactáceas y semillas de

leguminosas, juegan un importante rol en las dispersión de sus semillas.
Entre las aves características están Oreomanes frasseri, Leptasthenura yanacensis y

Mecocerculus leucophrys, también se pueden encontrar, según la época del año Traúpidos
(Thraupis spp.), semilleros (Phrygilus spp. y Carduelis spp.) además de Tiránidos
arborícolas y terrestres (Agriornis montana, Ochthoeca spp. y Muscisaxicola spp.)
La familia Furnariidae, se encuentra representada por los “horneros” (Furnarius rufus) y
Furnarius cristatus (“hornero copetón”) cuyos llamativos nidos se los encuentra en árboles
de “soto” (Schinopsis haenkeana) al igual que los del carpintero común (Picunnus cirratus,
Picidae). Ya el “carpintero de los cactus” (Melanerpes cactorum) nidifica en pseudotallos de
cactáceas arborescentes.
Entre los miembros de la familia Icteridae se tienen los “tordos” (Gnorimopsar chopi y
Oreopsar bolivianus, esta última endémica), además del “tojo” o “jilguero” (Psarocolius
decumanus, Sicalis luteocephala) usualmente se los observa en pequeños grupos
buscando alimento en el suelo descubierto, especialmente semillas e insectos.
En áreas intervenidas la avifauna característica se compone especialmente de Traúpidos.

Entre los más comunes están representantes de la familia Motacillidae denominados
“naranjeros” (Thraupis bonariensis, T. sayaca) además de Oreopsar bolivianus, frecuente
en zonas arbustivas. En matorrales de “chacatea” (Dononaea viscosa) habita el “picaflor
andino castaño” (Oreotrochilus adela), alimentándose de néctar de sus flores.
Los Psitaciformes están bien representados en la zona de estudio (Psittacidae). Son

ejemplos “loritos” como Pionus maximiliani que habita en grandes y bulliciosas bandadas,
también esta Myopsitta monachus que forman de bandos de forrajeo muy numerosos
como estrategia de defensa contra predadores. Los loros en general son considerados
plaga de los cultivos, principalmente del maíz por lo que son cazados.
Entre otras familias menos abundantes y representando a la familia Strigidae se tiene al

“búho” (Buho virginianus) y de la familia Tytonidae a la “lechuza” (Tyto alba) depredadores
naturales de pequeños roedores. También se tienen miembros de la familia Tinamidae,
perdices sudamericanas únicas del orden Tinamiformes alimentándose de granos y
semillas en pajonales, arbustos y bosques abiertos. Se trata de la “perdiz” o “pisaka”
(Nothoprocta ornata), frecuentemente en grupos de dos a tres individuos, además de la
“kiula” (Nothoprocta pentlandii) de capacidad de vuelo muy restringida y por lo tanto muy
cazadas.
Entre los Anseriformes (familia Anatidae) se tiene al pato maicero (Aramides cajanea) y el
“pato negro” (Cairina moschata). También son comunes el “leque leque” (Vanellus
chilensis) de la familia Charadriidae) y la “pava coto colorado” (Penelope jacquasu) que se
alimenta de frutas, bayas blandas, yemas, flores, hojas tiernas, insectos, moluscos y otros
pequeños invertebrados. Debido a su cotizada carne, esta especie se encuentra bajo
constante presión de caza, por lo que se considera vulnerable.
Entre las especies exótica o introducidas no domésticas se ha detectado la presencia del

gorrión europeo (Passer domesticus) y la paloma común (Columba livia).

CLIMÁTICO
Herpetofauna
La zona de estudio constituye el hábitat de varias especies de Colúbridos y Vipéridos,

siendo frecuente la presencia de serpientes de la familia Viperidae, como la “cascabel”
(Crotalus spp.), muy frecuente en pajonales, pedregales e inclusive áreas de vegetación
secundaria. De la familia Elapidae existe la “jullutuma” o “coral” (Micrurus annellatus).
Entre los saurios se ha reportado la presencia de la “iguana” o “peni” (Tupinambis
rufescens y T. teguixin) y lagartijas (Liolaemus signifer y Ameiva ameiva). Algunas especies
de reptiles están considerados amenazados y/o en peligro de extinción, como el caso del
“peni” cuya grasa se utiliza en medicina naturista para el tratamiento de dolores
reumáticos.
Respecto a la batraquiofauna en ambientes higrofíticos es frecuente encontrar especies de

bufónidos (“sapos”) como (B. arenarum, B. paracnemis, B. spimulosus) y “ranas”
(Pleuroderma cinearum).
Ictiofauna
En los cursos de agua de la región es común la presencia de Siluriformes de la familia

Trichomycteridae como el “bagre” (Hatcheria spp.) y el “suche” (Trichomycterus spp.
Especies vegetales de importancia económica
Subsistencia (Alimentación)
Las especies de mamíferos, son cazadas para la obtención de carne sin interesarles el
sexo, edad, ni tamaño. Los mamíferos más cazados son: urinas, chanchos y tatús en
general. La proteína animal que consumen los pobladores es proporcionada en su mayoría
por carne de animales silvestres, aunque ésta no es una práctica muy común.
Comercialización
La cacería para uso comercial es prácticamente nula. Se ve reducido a capturas

ocasionales de algunas especies (monos y loros) que luego son comercializadas.
Cultural
La mayoría de las especies de mamíferos, son cazadas principalmente para colección

particular de cueros, pueden ser de venados por ejemplo.
Cacería de Control
Se realiza un control de animales silvestres que atacan tanto al ganado vacuno como a las
aves de corral, cazando algunas especies que les son perjudiciales como ser los felinos,
jochis, carachupas, y otros que afectan los cultivos como los topos o cuguchis y urinas, etc.

CLIMÁTICO
5.2 DIAGNOSTICO AMBIENTAL
1.1.9 Degradación de los recursos naturales y sus impactos

ambientales
Causas de degradación del área de estudio son:
 Naturales: fuertes pendientes, lluvias extremas, baja capacidad de infiltración de los

suelos, alta velocidad de escurrimiento superficial, poca cobertura vegetal,
naturaleza y frecuencia de los fenómenos naturales como lluvia y viento.
 Antropicas: crecimiento urbano sin planificación, sobrepastoreo (cabras y ovinos),

algunas prácticas agrícolas inadecuadas (uso de agroquímicos, maquinaria pesada
y surcos a favor de la pendiente), riego por inundación, tala y quema indiscriminada
de la vegetación existente.
Lo señalado genera a su vez, un aumento de la pobreza rural, menos ingresos, falta de

seguridad alimentaria, deficiente estado de salud y nutrición y otros.
Degradación del factor suelo
Por las condiciones edafoclimáticas, el sobrepastoreo y las prácticas agrícolas

inadecuadas, generan una mayor incidencia de la erosión hidráulica, eólica y perdida de
suelo que afecta la fertilidad del suelo, provocando una disminución parcial de la flora y
fauna microbiana, que disminuye la oxigenación en los suelos y el intercambio de
nutrientes entre el suelo y las plantas.
Por otro lado el uso indiscriminado e inadecuado de fertilizantes químicos asi como
maquinaria pesada en la zona de mayor potencial productivo se traduce en otro de los
problemas crecientes en los suelos.
En el área, en especial en las cercanías del cierre de la presa y vaso, es común la

presencia de procesos de deslizamientos en laderas o zonas de pendientes, mazamorras y
arrastre de material, coadyuvan a esto la alta pendiente topográfica y la erosión lateral de
la corriente fluvial Puercos. Este proceso de remoción genera un lavado y
empobrecimiento de los suelos.
Degradación del factor agua
Inundaciones y desbordes provenientes de las torrenteras o ríos principales de la cuenca

que llegan a afectar la producción agrícola que se encuentran cercanos a los cauces.
Menor disponibilidad de recursos hídricos en cantidad y calidad, para consumo y riego
Contaminación por el uso indiscriminado de agroquímicos, la sobrecarga de ganado

caprino y ovino, por los procesos de deslizamientos, mazamorras y arrastre de material y el
vertido directo de aguas de riego con contenido de agroquímicos.

CLIMÁTICO
Perdida de la cobertura vegetal
La acción del viento y agua incrementa la desecación de los suelos, provocando el volteo
de plantas y pérdida de vegetación, además de acelerar los procesos de erosión por el
transporte de material del suelo en zonas con poca cobertura vegetal.
El sobrepastoreo de ovinos y caprinos, animales que comen la planta desde la raíz,

incrementa la perdida de cobertura vegetal.
Degradación de los recursos forestales
Gran parte de los recursos forestales han sido degradadas (especialmente en el caso de
especies nativas), la vegetación existente se encuentra en un estado de “sucesión
secundaria” debido fundamentalmente al uso de especies leñosas de especies arbustivas
como fuente de combustible, particularmente en zonas próximas a los centros urbanos.
El aprovechamiento desmedido y no planificado de especies arbóreas y arbustivas para

leña y carbón con fines de uso doméstico es la causa principal de la degradación de las
especies vegetales. Similar situación ha sucedido con pastizales y matorrales arbustivos
por el sobre pastoreo de ganado.
1.1.10 Riesgos Ambientales
Riesgos climáticos
Las comunidades dependen de las aguas provenientes de las laderas, quebradas y ríos
para brindar servicios de suministro de agua, por ejemplo para la agricultura, agua
doméstica, y otros importantes servicios. Además, servicios a los ecosistemas que
dependen de los arroyos o corrientes subterráneas que determinan la configuración de los
ecosistemas.
La variabilidad de tipo estacional, con época de lluvias relativamente intensas durante los
meses de noviembre a marzo y una prolongada estación seca en los meses de mayo a
septiembre, sumada a la reducción en la disponibilidad de agua o cambios en los patrones
de la precipitación o el caudal, pone en riesgo a la agricultura, medios de subsistencia y la
seguridad alimentaría.
También se observa un fenómeno atmosférico llamado ola de calor, entre septiembre y

noviembre, que produce temperaturas extremadamente altas en relación con la media de
la época y que duran más de un día. Se forman por invasión de masas de aire muy cálido
o bien por la permanencia prolongada de una de estas masas en una determinada zona.
Su extensión puede ser de centenares o miles de kilómetros cuadrados. Un ejemplo sería
el del aire cálido y seco, procedente del Este (Santa Cruz). Esta masa suele ser muy seca
y recalentada y trae en suspensión partículas de polvo que reducen la visibilidad (calima)
dando al aire un aspecto turbio. Estos periodos de calor provocan una gran pérdida de
agua por evaporación. De hecho suelen dar lugar a situaciones de alto riesgo de incendio
forestal.

CLIMÁTICO
Riesgos de erosión de origen eólico
Los fuertes vientos de la zona, ponen en riegos la ya vulnerable cobertura vegetal de la

zona, a consecuencia del sobrepastoreo, la ampliación de la frontera agrícola y el poco
conocimiento del campesino sobre su manejo adecuado bajo un enfoque de sostenibilidad,
etc.
Riesgos de erosión de origen hídrico
El río Puercos es sensible a la erosión lateral en las márgenes del río; las causas se deben
a la dimensión de los ríos con caudales considerables en épocas de lluvia, a la socavación
de la corriente fluvial ocasionado en las paredes de los cerros, formado generalmente por
rocas de naturaleza blanda; litológicamente está formado por limolitas, lutitas y niveles de
areniscas, donde el conjunto se hallan fracturadas.
El riesgo de erosion (Ver Anexo C.11, Mapa de riesgo de erosión) en la zona de estudio
fue analizado considerando inicialmente los parámetros que condicionan el escurrimiento y
la generación de caudales sólidos de importancia:
 Las precipitaciones
 La topografía
 El tipo de suelos
 La cobertura vegetal
Las precipitaciones en el área están representadas por los registros de las Estaciones de
Comarapa, Saipina y Siberia del SENAMHI, que muestran una concentración de lluvias en
los meses de noviembre a marzo.
La topografía de la cuenca se ve reflejada en el mapa de Pendientes (Ver Anexo C.8), en

el cual se puede apreciar pendientes elevadas, situación que condicionada al tipo de
suelos y precipitaciones favorece la erosión hídrica.
La combinación de tipo de suelos y la vegetación o uso del suelo, a través del mapa de
complejos hidrológicos (Ver Anexo C.6) y de número de curva, trata de englobar el efecto
de retención de las precipitaciones y de la infiltración de suelos. Con determinados tipos de
suelos el escurrimiento es mayor y se presenta con mayor rapidez, lo cual también es
indicativo de riesgos de erosión.
Riesgos de Sequía
En la zona se tiene una situación de déficit hídrico del suelo tal que las necesidades
hídricas de la población, los animales y las plantas no pueden ser satisfechos. Se tienes
riesgos se sequía, clasificados en:

CLIMÁTICO
 Sequía climática por baja precipitación durante un período de tiempo

suficientemente largo. Suelen ser regiones con pocas lluvias extremas.
 Sequía hidrológica se refiere a la falta de recursos hídricos.
 Sequía agraria es la falta de agua aprovechable por las plantas cultivadas.
Riesgos de Inundación
La zona es susceptible a las inundaciones como resultado de la combinación de elementos

físicos, como son los suelos con deficiencias de drenaje, características del relieve o la
transformación antrópicas del medio, que provocan una pérdida de la capacidad del
drenaje natural del territorio o de la capacidad de absorción del suelo frente a lluvias
intensas o desbordes de ríos. (Ver Anexo C.12, Mapa de riego de inundación)
Las inundaciones se producen generalmente por precipitaciones intensas, que se

incrementan en zonas de alta pendiente o en zonas donde se ha modificado el terreno
debido a la realización de prácticas agrícolas inadecuadas; y constituyen además una de
las principales causas de pérdidas agropecuarias de las zonas afectadas.
5.3 DIAGNÓSTICO RELACIONADO A ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS Y

SOCIOECONÓMICOS
La información sociodemográfica y socioeconómica que se presenta, considera un área de

influencia indirecta, es decir los municipios de Comarapa y Saipina, y un área de influencia
directa, constituida por las comunidades de La Junta, Rancho Huertas, San José de
Puercos, Siberia, Ajos Pampa, Lagunillas, Torrecillas, Sahuintal, Quebrada San Antonio y
Astillero entre otras de la cuenca del río Puercos del Municipio de Comarapa, y las
poblaciones de San Rafael y La fragua, en el municipio de Saipina, como se muestra en la
Figura 2.3-1. Áreas de influencia del proyecto y en fotografias del Anexo B.3 Componenete
socioeconomico.
1.1.11 Municipio de Comarapa
5.3.1 Características Generales
Comarapa es la primera sección municipal de la provincia Manuel María Caballero. Limita

al noroeste con el departamento de Cochabamba, al noreste con la provincia Ichilo, al este
con la provincia Florida, al sur con la provincia Valle Grande y al suroeste con el municipio
Saipina. Su territorio es vasto y comprende tres regiones diferenciadas: la zona alta,
conocida como Siberia; la zona de valles, en la que se encuentra la capital del Municipio, y
la zona baja que se extiende hacia la llanura amazónica. La localidad de Comarapa está a
una altura de 1.815 msnm. Su clima es cálido y presenta fluctuaciones sustanciales en
temperatura con la llegada de los frentes fríos del sureste durante el invierno.
Comarapa está ubicada a medio camino entre Cochabamba (259 Km.) y Santa Cruz (241
Km.) sobre la antigua carretera que unía a ambas ciudades. Comarapa fue fundada el 11
de junio de 1615 con el nombre de "Ciudad de Santa María de la Guardia y Mendoza" por

CLIMÁTICO
órdenes del Virrey del Perú, Dn. Juán de Mendoza y Luna, marqués de Montes Claros, de
Castril y de Bayuela. La tarea fue encomendad a Dn. Pedro Lucio Escalante y Mendoza. El
lugar elegido para la nueva ciudad era una fortaleza incaica, de la que todavía se
conservan vestigios arqueológicos en distintas partes del Municipio.
Los primeros pobladores quechuas y luego los conquistadores españoles quedaron

maravillados con la riqueza natural de Comarapa, su clima agradable, sus recursos
hídricos y sus fértiles tierras.
Los principales cultivos de Comarapa son la papa, con tres siembras anuales, y un
rendimiento de 12 tons/ha., la caña de azucar destinada a la fabricación de chancaca; el
trigo para semilla, fomentado por la Asociación de Semilleristas de Trigo Comarapa. Otros
cultivos significativos son el algodón, tomate, poroto, maíz, pimentón, cebolla, comino, anís
y frutales como tuna, chirimoya, mandarina, sandía, naranja, pacay, palta, manga, papaya,
higo y limón.
La chirimoya y el pacay son comercializados en mayor proporción que la demás frutas, que
son consideradas de consumo familiar. La caña de azúcar genera subproductos utilizados
para los animales domésticos, entre ellos la melaza y el cogollo; del maíz se utiliza el
rastrojo como forraje para los animales; de la molienda del grano de maíz se utiliza el
frangollo para alimentar aves y chanchos.
La actividad pecuaria ha cobrado impulso en las últimas dos décadas. La Asociación de

Ganaderos de Comarapa agrupa a los criadores de ganado pardo-suizo, holstein y cebú.
Los pequeños productores crían ganado menor, destinado al consumo doméstico.
En la producción artesanal destacan el tejido en lana, la fabricación de trenzado de lazos

de cuero para uso en ganadería, labrado en cuero y madera, etc.
Comarapa tiene enormes potencialidades para impulsar su desarrollo agropecuario. El

abandono actual de la vieja carretera a Cochabamba y Santa Cruz ha disminuido sus
actividades comerciales y productivas. Por ello, una de las prioridades del Gobierno
Municipal es la gestión mancomunada con otros municipios para mejorar sus rutas de
acceso. Asimismo, tiene diversos proyectos de fomento agropecuario en coordinación con
instituciones privadas y cooperación internacional.

CLIMÁTICO
Figura 4.3-1. Áreas de influencia del proyecto MIC

CLIMÁTICO
Los centros Poblados y Comunidades se describen a continuación:
Tabla 4.3.1.1-1. Municipio de Comarapa: Centros Poblados y Comunidades
Perteneciente
Nro. Comunidades Total Rural Urbano
a la cuenca
1 Comunidad El Quiñal 154 154 -
2 Comunidad Las Juntas X 70 70 -
3 Pulquina 595 595 -
4 Comunidad La Tranca 168 168 -
5 Comunidad Jarcal X 4 4 -
6 Comunidad Rancho Huertas X 136 136 -
7 Comunidad Catalina 237 237 -
8 Sindicato Agrario El Tunal 86 86 -
9 Sindicato Agrario Lajas 46 46 -
10 Comunidad Batiaguaico 113 113 -
11 San Isidro 1.475 1.475 -
12 Sindicato Río San Jose X 83 83 -
13 Comunidad La Junta 76 76 -
14 Comunidad Siberia X 254 254 -
15 Sindicato Agrario Campesino Capilla 192 192 -
16 Comunidad Vado Hondo 183 183 -
17 Comunidad La Jara 214 214 -
18 Comunidad Los Pinos 112 112 -
19 Comunidad Lagunilla Jarcal 94 94 -
20 Sindicato Las Habras 117 117 -
21 San Jose De La Capilla 614 614 -
22 Comunidad Ajos Pampa X 83 83 -
23 Comunidad Río Arriba 195 195 -
24 Comunidad Verdecillo 173 173 -
25 Sindicato Agrario Alizar 41 41 -
26 Comunidad Lagunillas X 15 15 -
27 Comunidad San Juan Del Potrero (Pampa Redonda) 22 22 -
28 Comunidad Tunas Pampas 150 150 -
29 Comunidad San Juan Del Potrero (La Raya) 511 511 -
30 Comunidad La Palizada 149 149 -
31 Comunidad Las Pampas 85 85 -
32 Comunidad Torrecillas X 467 467 -
33 Comarapa (Sahuintal) X 4.168 76 4.092
34 Comunidad El Tambo 308 308 -
35 Comunidad Quebrada San Antonio X 145 145 -
36 Comunidad La Aguada 65 65 -
37 Comunidad Papa Chacra 38 38 -
38 Comunidad La Tranca 108 108 -
39 Comunidad Witron 134 134 -
40 Comunidad Copajira X 189 189 -
41 Comunidad Estancia Vieja X 49 49 -
42 Comunidad Punillas X 95 95 -
43 Comunidad El Jague 166 166 -
44 Comarapa 382 382 -
45 Comunidad Pampa De Los Tajibos 198 198 -
46 Comunidad El Churo 105 105 -

CLIMÁTICO
Perteneciente
Nro. Comunidades Total Rural Urbano
a la cuenca
47 Comunidad Manzanal 277 277 -
48 Comunidad Anamal 128 128 -
49 Comunidad Pulquina Arriba 627 627 -
50 San Jose Habra Del Quiñe 32 32 -
51 La Huerta 23 23 -
52 Comunidad Pulquina 79 79 -
53 Comunidad Locotal 176 176 -
54 Sindicato Agrario Karawasi 59 59 -
55 Comunidad Astillero X 195 195 -
56 Estancia Perochuco X - - -
57 Estancia Huaricunca X - - -
58 Estancia Salitral X - - -
59 Estancia Abra Catalina X - - -
60 Comunidad Abra Capillas X - - -
61 Rancho Estanzuela X - - -
62 Comunidad Tranqueras X - - -
63 Comunidad el Tolar X - - -
64 Comunidad El Empalme X - - -
Total 14.660 10.568 4.092
Fuente: Instituto Nacional de Estadística, 2005 y trabajo de campo, 2012
5.3.2 Datos Poblacionales
Según el último Censo de Población y Vivienda realizado el año 2001, el Municipio de

Comarapa tiene una población de 14.660 habitantes, que equivale a un 0,72% de la
población total del departamento de Santa Cruz.
Tabla 4.3.1.2-1. Población del Departamento de Santa Cruz y el Municipio de

Comarapa por área
Tabla 2 Censo 1992 Tabla 3 Censo 2001

Tabla 1 Provincia-Municipio Población Área
Población Total
Total Urbana Rural
Total Dpto. Santa Cruz 1.364.389 2.029.471 1.545.648 483.823
Manuel Maria Caballero – Comarapa 11.846 14.660 10.568 4.092
Relación Municipio de Comarapa/Dpto. Santa
0,87% 0,72% 0,26% 2,18%
Cruz
Fuente: Instituto Nacional de Estadística – Censos 1992 - 2001
Los resultados del CENSO 2001, establecen que en el Municipio de Comarapa, el número
de habitantes se incrementó en 2.814 personas con relación a 1992, identificando como
población urbana en 39% y rural 72%.
Tabla 4.3.1.2-2. Municipio de Comarapa: Tasa Anual de Crecimiento Intercensal,

vivienda, Superficie y Densidad Poblacional

CLIMÁTICO
Tasa Anual de Crecimiento Tamaño

Tasa Anual
Intercensal medio
de Hogares Densidad
Provincia – 1992-2001 (%) hogar Superficie
Migración Particulares 2 Poblaciona
Municipio particular (En Km )
Área Área neta (Censo 2001) l Hab/Km2
Total (Censo
Urbana Rural (por mil)
2001)
Manuel Maria
Caballero –
2,3 2,59 2,2 4,6 3.577 4,0 3.242 5
Comarapa la
Sierra
Asimismo, la tasa anual de crecimiento intercensal denota lo indicado anteriormente, la

tasa neta de migración1 fue de 11,6 por mil, esto significa que por efectos de inmigraciones
(población que del resto del país fue a vivir al Municipio de Comarapa) y emigraciones
(población que dejo de vivir en el Municipio de Comarapa) la población se incrementó en
4,6 personas por cada 1000 personas del Municipio de Comarapa, el número de hogares
que residen en viviendas particulares alcanza a 3.577, el número promedio de personas
por hogar es de 4 y la densidad poblacional es de 5 habitantes por Km2.
5.3.3 Proyección de la Población
En la siguiente tabla se presenta las proyecciones realizadas para el periodo 2002 - 2026
por años, adoptando el criterio de crecimiento aritmético 2, en atención al comportamiento
de la población del Municipio de Comarapa observado entre los censos de 1992 y 2001.
Para la proyección de la población se utilizó una tasa de crecimiento del 2,03%.
Tabla 4.3.1.3-1. Municipio de Comarapa: Proyección de Población
Nro. Año Población

0 2001 14.660
1 2002 14.958
2 2003 15.255
3 2004 15.553
4 2005 15.850
5 2006 16.148
6 2007 16.446
7 2008 16.743
8 2009 17.041
9 2010 17.338
10 2011 17.636
11 2012 17.934
12 2013 18.231
1
Muestra el saldo entre inmigraciones y emigraciones de un área determinada, expresado como aumento o disminución por cada 1000
habitantes en un área geográfica y periodo determinado.
2
Pt = Po(1+rt)
Donde: Pt: Población Futura
Po Población inicial o de referencia
r: Tasa de crecimiento anual
t: Tiempo (años)

CLIMÁTICO
Nro. Año Población

13 2014 18.529
14 2015 18.826
15 2016 19.124
16 2017 19.422
17 2018 19.719
18 2019 20.017
19 2020 20.314
20 2021 20.612
21 2022 20.910
22 2023 21.207
23 2024 21.505
24 2025 21.802
25 2026 22.100
Fuente: Elaboración propia en base a datos del INE – Censos 1992 - 2001
5.3.4 Ingreso
De acuerdo a los datos generados en el Censo Nacional de Población y Vivienda de la

gestión 2001 el Municipio de Comarapa cuenta con un ingreso percápita anual es de Bs.
2213.
5.3.5 Consumo
En el año 2001, la línea de extrema pobreza4 en Bolivia equivalía a 157 Bs/mes por
persona y la línea de pobreza5 equivalía a 291 Bs; el consumo promedio 6 de 193 Bs en el
Municipio de Comarapa, significa que los habitantes tienen en promedio un nivel de
consumo por encima del costo de las necesidades alimentarías.
5.3.6 Educación
El Municipio de Comarapa contaba con 39 establecimientos educativos que albergan a 43

unidades educativas, asimismo en el Municipio trabajaban 242 docentes que impartían
enseñanza en 214 aulas a 4.985 alumnos matriculados.
Tabla 4.3.1.6-1. Municipio de Comarapa: Registros Administrativos de la Educación
Publica, Censo 2001
Recursos Humanos
Locales Educativos Unidades Educativas Aulas Matriculados
Municipio Docentes
2001 2002 2003 2001 2002 2003 2001 2001 2002 2003 2001 2002 2003
Comarapa 40 40 39 47 47 43 214 209 230 242 4.527 4.847 4.985
3
Coparticipación Tributaria, Educación, Salud e Infraestructura Productiva y Social, Ministerio de Hacienda 2005.
4
La línea de extrema pobreza es equivalente al costo de una canasta de alimentos.
5
La línea de pobreza es equivalente al costo de una canasta básica alimentaría y no alimentaría (educación, vivienda y servicios básicos)
6
Es el valor de consumo de bienes alimentarios y no alimentarios que en promedio un hogar gasta mensualmente por cada uno de los
miembros para satisfacer las necesidades básicas.

CLIMÁTICO
La tasa de efectivos fue de 94 es decir 94 de cada 100 alumnos inscritos asistieron

regularmente a la escuela durante la gestión 2003, la tasa de promoción 7 fue 91,7%, la
tasa de reprobación8 escolar alcanzó a 2,4% y la tasa de analfabetismo 9 a nivel municipio
es de 18,2 por cada 100 personas con edad de 15 y más años son analfabetas de acuerdo
al Censo 2001.
Tabla 4.3.1.6-2. Municipio de Comarapa: Indicadores de Educación
Tasa de Tasa de Tasa de

Municipio Abandono Abandono Analfabetismo
Efectivos Promoción Reprobación
Primario Secundario (2001)
Comarapa 94,1 91,7 2,4 5,7 6,4 18,2
5.3.7 Salud
Los datos del Sistema Nacional de Información de Salud (SNIS) del Ministerio de Salud,
consignan para el municipio 5 establecimientos de nivel primario (centros de salud y postas
de salud), tal como se muestra en la siguiente tabla.
Tabla 4.3.1.7-1. Municipio de Comarapa: Indicadores de Salud
Tasa de
Número de Número de
Mortalidad
Establecimientos Establecimientos Personal de Servicio de Salud 2001
Infantil
de Salud 2001 de Salud 2004 Numero de
(por 1000)
Camas en
Municipio
Atención Atención Total Enfermeros Administrativos, Establecimientos
Primaria Primaria Pers Médicos y y Auxiliares Técnicos y de Salud 2004
Total Total 1992 2001
(Centros y (Centros y Servicio. Odontólogos de Otros
Postas) Postas) Salud Enfermería Profesionales
Comarapa 5 5 7 5 8 3 5 0 53 78,3 85,3
Fuente: Sistema Nacional de Información de Salud – Censos 1992 - 2001
El año 2001, la tasa de mortalidad infantil10 fue de 85,3 por mil, es decir, por cada mil
nacidos vivos, mueren 85 niñas y niños menores de un año de edad, el municipio cuenta
con 8 personas dedicadas a los servicios de salud y el número de camas es de 53 en el
año 2004.
5.3.8 Empleo
Población Económicamente Activa
7
Se define como la proporción de alumnos inscritos en un grado determinado, en un año escolar dado, que habiendo cumplido con los
requisitos establecidos, son declarados aptos para pasar al curso, ciclo o nivel inmediato superior y que eventualmente se matricularan el año
escolar siguiente.
8
Se define como la proporción de alumnos inscritos de un grado determinado, en un año escolar dado, quienes no habiendo cumplido con los
requisitos establecidos, no son admitidos como aptos para pasar al curso, ciclo o nivel inmediato superior.
9
Porcentaje de población de 15 años de edad y mas que no sabe leer ni escribir
10
Muertes de niños y niñas menores de 1 año con respecto al total de nacidos vivos

CLIMÁTICO
Según la condición de actividad11, en el Municipio de Comarapa la población total alcanza a

14.660 habitantes12; de ellos 10.335 conforman la oferta potencial o población en edad de
trabajar (PET) y 4.236 la población en edad de no trabajar o menor a 10 años. Entre 1992
y 2001 la población económicamente activa o fuerza laboral se incrementó en 335.
Tabla 4.3.1.8-1. Municipio de Comarapa: Condición de la actividad según Censos

1992 y 2001
En edad En edad de trabajar -mayores de 10 años- (PET)

Total de no Económicamente Activa (PEA)
(PT) = trabajar Total Desocupada (PDA)
Total Sin
Censo PENT + -menores (PET) = Total Económicamente
(PEA) = Ocupada especificar
PET + Sin de 10 PEA + (PDA) Cesantes Aspirantes Inactiva (PEI)
especificar años- PEI PO + (PO)
PDA = C + (C) (A)
(PENT) A
1992 11.837 3.713 8.108 5.358 5.323 35 21 14 2.750 16
2001 14.660 4.236 10.335 5.693 5.509 184 146 38 4.642 89
Del total de la población que se encuentra en edad de trabajar a nivel municipio 55,08%
trabaja o está buscando trabajo activamente en el año 2001 y 66,08% para el año 1992.
Tabla 4.3.1.8-2. Municipio de Comarapa: Indicadores de empleo según Censos 1992

y 2001
Tasa global de Tasa de Índice de carga

Tasa bruta de Tasa de oferta
participación dependencia económica
Censo participación (tbp) potencial
(tgp) = pea/pet (td) = ((pt- (ice) = pei/pea
= pea/pt *100 (top) = pet/pt *100
*100 po)/po) *100
1.992 45,33 66,08 68,59 1,22 0,51

2.001 39,07 55,08 70,93 1,64 0,82
Del examen de la siguiente tabla se deduce que la vocación del Municipio de Comarapa es
esencialmente las actividades económicas, porcentaje que alcanza al 57%.
Tabla 4.3.1.8-3. Municipio de Comarapa: Población ocupada por categoría

ocupacional y rama de actividad (%)
Categoría Ocupacional Rama de Actividad

Cuenta Propia y Otras actividades
Asalariados
Municipio Trabajadores Otras Categorías económicas
(Obrero y Agropecuaria Industria Comercio
familiares sin Ocupacionales (Transporte,
Empleado)
remuneración Servicios, etc)
Comarapa 56 31 13 57 5 6 33
11
Población en edad de trabajar (PET) es la población de 10 años o más de edad.
12
Se excluyen a las personas que declararon residir habitualmente en el exterior.

CLIMÁTICO
5.3.9 Servicios Básicos
En el Municipio de Comarapa, entre 1992 y 2001, el porcentaje de hogares que tenía agua
por cañería de red, energía eléctrica y servicio sanitario aumentó significativamente, como
se detalla en la siguiente tabla:
Tabla 4.3.1.9-1. Municipio de Comarapa: Disponibilidad de Servicios Básicos en la
vivienda de los hogares por censo 1992 y 2001 (%)
Censo 1992 Censo 2001

Total hogares
Total hogares
Agua de Agua de
Energía Servicio Energía Servicio
Municipio
cañería de cañería de
eléctrica sanitario eléctrica sanitario
red red
No No No No No
Tiene Tiene No tiene Tiene Tiene Tiene Tiene
tiene tiene tiene tiene tiene
Comarapa 2.640 23,64 76,36 29,96 70,04 25,83 74,17 3.577 54,26 45,74 39,53 60,47 50,18 49,82
5.3.10 Pobreza
El Censo 2001, empadronó a 14.660 habitantes en el Municipio de Comarapa, para efectos

del cálculo de las Necesidades Básicas Insatisfechas (NBI) se considera la población
empadronada en viviendas particulares. Este método no es aplicable a viviendas
colectivas, personas que residen habitualmente en el exterior, personas que en el día del
Censo fueron empadronadas en la calle (transeúntes) y aquellas que no proporcionaron
información sobre alguna de las preguntas utilizadas en la metodología de medición. Por
estos motivos, para el cálculo de la pobreza se considerara a 14.075 habitantes, quienes
residen en las viviendas particulares.
Tabla 4.3.1.10-1. Municipio de Comarapa: Población total, Población en viviendas

colectivas, Población en viviendas particulares y Población por situación de pobreza
Censo 1992 – 2001
Porcentaje de
Censo 2001
Total Población en
Pobres
particulares
No Pobres Pobres
estudiadas
Municipio
viviendas
Censo 1992
Censo 2001
Marginalidad
Diferencia
Necesidades
Satisfechas
Indigencia
Umbral de
Moderada
Pobreza
Pobreza
Básicas
Comarapa 85,3 75,8 -9,5 14.075 555 2.851 6.807 3.848 14

CLIMÁTICO
Fuente: INE - UDAPE
El Municipio de Comarapa presenta tanto en el Censo 1992 y 2001, altos índices de

pobreza. Los datos del censo 2001 muestran que 75,8% de la población del Municipio es
pobre, quienes carecen de servicios básicos, residen en viviendas que no reúnen las
condiciones apropiadas, tienen bajos niveles de educación y/o tienen inadecuada atención
de salud.
No obstante lo anterior, entre 1992 y 2001, la población con Necesidades Básicas

Insatisfechas (NBI) disminuyo de 85,3% a 75,8%, que representa una disminución
significativa para el Municipio de Comarapa, que aún permanece en condiciones de
pobreza moderada.
1.1.12 Municipio de Saipina
5.3.11 Características Generales
Saipina es la segunda sección de la provincia Manuel María Caballero y está ubicada en el

extremo oeste del departamento de Santa Cruz. Se encuentra a 254 km de la ciudad de
Santa Cruz de la Sierra. La topografía del municipio se caracteriza por presentar estrechos
valles con terrazas aluviales, colinas, serranías, laderas y mesetas. Tiene clima semiárido
con una temperatura media de 20.8°C. Sus principales ríos son Comarapa, Oconi, San
José, Mizque, Paja. Los idiomas hablados son el castellano y el quechua.
La principal actividad es la agricultura. La siembra de caña, azúcar y algodón representa la

principal fuente de ingresos ya que su cultivo y cosecha demanda mano de obra
asalariada. Además se cultiva papa, tomate, poroto, maíz, pimentón, cebolla, comino, anís
y frutas como tuna, chirimoya, mandarina, sandía, naranja, pacay, palta, entre otras. A
excepción del maíz, los demás cultivos son netamente comerciales. En cuanto a las
pequeñas plantaciones de frutales, solamente la chirimoya y el pacay son comercializados
en mayor proporción, los demás frutos son destinados al consumo familiar. Los
subproductos de la caña y el maíz son utilizados para alimentar a los animales de granja.
La actividad pecuaria es pequeña y considerada como una caja de ahorros de libre

disponibilidad durante el año. El ganado caprino y ovino proporciona leche y carne; el
excedente de esta producción es comercializado. Se practica la caza y pesca para el
consumo familiar, aunque existen especies en peligro de extinción. La producción artesanal
se basa en el tejido de lana, trenzado de lazos de cuero para el uso en ganadería, labrado
en cuero y madera.
Existen condiciones de clima, suelos y riego que permiten realizar dos siembras anuales.
Cuenta con abundante flora como sauce, bobo, quina blanca (leche leche), cola de caballo.
Los recursos forestales son el ceibo, granadilla, rama verde, molle, sauce, tipa, t'haco
blanco, guayabo, quimori, mara, brea, voladora. Los animales silvestres de la zona son
perdiz, pato negro, puma, iguana, oso hormiguero, urina, hurón y diversidad de loros.
Existen abundantes recursos piscícolas como sábalo, surubí, sardinas, caracho y dorado.
Su ubicación geográfica es estratégica, puesto que se encuentra sobre la carretera troncal

Santa Cruz - Sucre a 254 Km. de Santa Cruz. En la zona existe una industria de chancaca

CLIMÁTICO
que tiene mercado externo asegurado. El Municipio tiene lugares turísticos a

aprovechables, y sitios arqueológicos con cerámica incaica y pinturas rupestres. En el
municipio se encuentra uno de los dos únicos bosques nublados de Bolivia que posee
helechos gigantes.
El potencial es agrícola, principalmente en el cultivo de caña, que dio pie a la construcción

de los principales ingenios azucareros del país. El algodón es otro cultivo de igual
importancia.
Existen abundantes canteras de piedra laja que hasta el momento no son explotadas.
El turismo pude ser impulsado para desarrollar la región. Existen sitios de alto valor
arqueológico que comprenden ruinas precolombinas en las colinas inferiores del valle, en
las proximidades de Chilón y en la colina continua al "Socavón"; las pinturas rupestres de
"El Buey", "Toro Muerto" y "Pie la cuesta", son una riqueza turística de gran valía.
Tabla 4.3.2.1-1. Municipio de Saipina: Centros Poblados y Comunidades
Nº Comunidad Total
1 Comunidad Oconi 177
2 Comunidad Saipina 205
3 San Rafael 540
4 Bañado Del Rosario 282
5 Comunidad Pie De La Cuesta 136
6 Saipina 2394
7 Monte Grande 398
8 Bañado De La Cruz 173
9 El Dean 111
10 Chilon 674
11 Comunidad Chilon 260
Total 5350
5.3.12 Datos Poblacionales
Según el último Censo de Población y Vivienda realizada el año 2001, el Municipio de

Saipina tiene una población de 5.350 habitantes, que equivale a un 0,26% de la población
total del departamento de Santa Cruz.
Tabla 4.3.2.2-1. Población del Departamento de Santa Cruz y el Municipio de Saipina

por área

Provincia-Municipio Población Población Área
Total Total Urbana Rural
Total Dpto. Santa Cruz 1.364.389 2.029.471 1.545.648 483.823

CLIMÁTICO

Provincia-Municipio Población Población Área
Total Total Urbana Rural
Manuel Ma. Caballero – Saipina 4.228 5.350 2.394 2.956
Relación Municipio de Saipina/Dpto. Santa
0,31% 0,26% 0,15% 0,61%
Cruz
Los resultados del CENSO 2001, establecen que en el Municipio de Saipina, el número de
habitantes se incrementó en 1.122 personas con relación a 1992, identificando como
población rural al 55% y urbana 45%.
Tabla 4.3.2.2-2. Municipio de Saipina: Tasa Anual de Crecimiento Intercensal,

Vivienda, Superficie y Densidad Poblacional
Tasa Anual de Crecimiento Tamaño

Tasa Anual
Intercensal medio
Esperanza de de Hogares Densidad
1992-2001 hogar Superficie
Municipio vida al nacer Migración Particulares 2 Poblaciona
particular (En Km )
Área Área (años) neta (Censo 2001) l hab./Km2
Total (Censo
Urbana Rural (por mil)
2001)
Saipina 2,5% -3,87% 69 -5,3 1.205 4,2 481 11
La tasa anual de crecimiento intercensal denota lo indicado anteriormente, la esperanza de

vida es de 69 años, la tasa neta de migración fue de -5,3 por mil, esto significa que por
efectos de inmigraciones (población que del resto del país fue a vivir al Municipio de
Saipina) y emigraciones (población que del dejo de vivir en el Municipio de Saipina) la
población se disminuyó en 5,3 personas por cada mil personas del Municipio de Saipina, el
número de hogares que residen en viviendas particulares alcanza a 1.205; número
promedio de personas por hogar es de 4,2 y la densidad es de 11 habitantes por Km2.
 Proyección de la Población
En la siguiente tabla se presenta las proyecciones realizadas para el periodo 2002 - 2025
por años, adoptando el criterio de crecimiento aritmético 13 en atención al comportamiento
de la población del Municipio de Saipina observado entre los censos de 1992 y 2001. Para
la proyección de la población se utilizó una tasa de crecimiento del 2,5%.
Tabla 4.3.2.2-3. Municipio de Saipina: Proyección de la Población
Nº Año Población
0 2001 5.350
1 2002 5.486
2 2003 5.622
13
Pt = Po(1+rt)
Donde: Pt: Población Futura
Po Población inicial o de referencia
r: Tasa de crecimiento anual
t: Tiempo (años)

CLIMÁTICO
Nº Año Población
3 2004 5.758
4 2005 5.894
5 2006 6.029
6 2007 6.165
7 2008 6.301
8 2009 6.437
9 2010 6.573
10 2011 6.709
11 2012 6.845
12 2013 6.981
13 2014 7.117
14 2015 7.252
15 2016 7.388
16 2017 7.524
17 2018 7.660
18 2019 7.796
19 2020 7.932
20 2021 8.068
21 2022 8.204
22 2023 8.340
23 2024 8.475
24 2025 8.611
25 2026 8.747
 Ingreso Percápita
En el Municipio de Saipina el ingreso percápita anual es de Bs. 206.
 Consumo Percápita
En el año 2001, la línea de extrema pobreza en Bolivia equivalía a 157 Bs./mes por
persona y la línea de pobreza equivalía a 291 Vd.; el consumo promedio de 195 Bs. en el
Municipio de Saipinia, significa que los habitantes tienen en promedio un nivel de consumo
por debajo del costo de las necesidades alimentarias y no alimentarias.
5.3.13 Educación
En el Municipio de Sapina, existen 13 establecimientos educativos en la gestión 2003 que

albergan a 15 unidades educativas, en el municipio trabajaban 70 docentes en 97 aulas.
Tabla 4.3.2.3-1. Municipio de Saipina: Registros Administrativos de la Educación

Pública.
Recursos Humanos
Locales Educativos Unidades Educativas Aulas Matriculados
Municipio Docentes
2001 2002 2003 2001 2002 2003 2001 2001 2002 2003 2001 2002 2003

CLIMÁTICO
Saipina 13 13 13 16 16 15 97 70 80 70 1.645 1.746 1.743

La tasa de efectivos en la gestión 2003 es de 94,2 es decir 94 de cada 100 alumnos

inscritos asistieron regularmente a la escuela, la tasa de promoción fue 90,8%, la tasa de
reprobación escolar alcanzó a 3,4% y tasa de analfabetismo a nivel municipio es de 15 por
cada 100 personas con edad de 19 y más son analfabetas.
Tabla 4.3.2.3-2. Municipio de Saipina: Indicadores de Educación

Tasa de Efectivos
Promoción Reprobación Analfabetismo
Municipio
2001 2002 2003 2001 2002 2003 2001 2002 2003 1992 2001
Saipina 95,9 95,1 94,2 92,6 91,9 90,8 3,2 2,6 3,4 20,9 15,8
5.3.14 Salud
Los datos del Sistema Nacional de Información de Salud (SNIS) del Ministerio de Salud,
consignan para el Municipio de Saipina 2 establecimientos de nivel primario (centros de
salud y postas de salud), tal como se muestra en la siguiente tabla.
Tabla 4.3.2.4-1. Municipio de Saipina: Indicadores de Salud.
Tasa de
Número de Número de
Mortalidad
Establecimientos Establecimientos Personal de Servicio de Salud 2001
Numero de Infantil
de Salud 2001 de Salud 2004
Camas en (por 1000)
Municipio
Atención Atención Total Enfermeros Administrativos, Establecimientos
Primaria Primaria Persona Médicos y y Auxiliares Técnicos y de Salud 2004
Total Total 1992 2001
(Centros y (Centros y Servicio. Odontólogos de Otros
Postas) Postas) Salud Enfermería Profesionales
Saipina 2 2 2 2 2 1 0 1 3 92,5 72,9
Fuente: Sistema Nacional de Información de Salud
El año 2001, la tasa de mortalidad infantil fue de 72,9 por mil, es decir, por cada mil
nacidos vivos, mueren 73 niñas y niños menores de un año de edad, el municipio cuenta
con 2 personas dedicadas a los servicios de salud y el número de camas es de 3 en el año
2004.
5.3.15 Empleo
Población Económicamente Activa
Según la condición de actividad, en el Municipio de Saipina la población total alcanza a

5.350 habitantes; de ellos 3.844 conforman la oferta potencial o población en edad de
trabajar (PET), 1.493 la población en edad de no trabajar o menor a 10 años y 13 no
especificaron.

CLIMÁTICO
Tabla 4.3.2.5-1. Municipio de Saipina: Condición de la actividad según Censos 1992 y

2001
En edad En edad de trabajar -mayores de 10 años- (PET)

Total de no Económicamente Activa (PEA)
(PT) = trabajar Total Desocupada (PDA)
Total Sin
Censo PENT + -menores (PET) = Económicamente
(PEA) = Ocupada Total especificar
PET + Sin de 10 PEA + Cesantes Aspirantes Inactiva (PEI)
PO + (PO) (PDA)
especificar años- PEI (C) (A)
PDA =C+A
(PENT)
1992 4.228 1.343 2.877 1.979 1.963 16 7 9 898 8
2001 5.350 1.493 3.844 1.989 1.901 88 68 20 1.855 13
Del total de la población que se encuentra en edad de trabajar a nivel municipio, 51,74%
trabaja o está buscando trabajo activamente en el año 2001 y 68,79% para el año 1992.
Tabla 4.3.2.5-2. Municipio de Saipina: Indicadores de empleo según Censos 1992 y

2001
Tasa global de Tasa de Índice de carga

Tasa bruta de Tasa de oferta
participación dependencia económica
Censo participación (tbp) potencial
(tgp) = pea/pet (td) = ((pt- (ice) = pei/pea
= pea/pt *100 (top) = pet/pt *100
*100 po)/po) *100
1.992 46,90 68,79 68,18 1,15 0,45
2.001 37,27 51,74 72,03 1,81 0,93
Del examen de la siguiente tabla se deduce que la vocación del Municipio de Saipina es
esencialmente agropecuaria, porcentaje que alcanza al 53%.
Tabla 4.3.2.5-3. Municipio de Saipina: Población ocupada por categoría ocupacional

y rama de actividad (%)
Categoría Ocupacional Rama de Actividad

Otras
Cuenta Propia y
Asalariados actividades
Municipio Trabajadores Otras Categorías
(Obrero y Agropecuaria Industria Comercio económicas
familiares sin Ocupacionales
Empleado) (Transporte,
remuneración
Servicios, etc.)
Saipina 41 46 13 53 7 5 34

CLIMÁTICO
En el Municipio de Saipina, entre 1992 y 2001, el porcentaje de hogares que tenía agua
por cañería de red, energía eléctrica y servicio sanitario aumentó significativamente, como
se detalla en la siguiente tabla.
Tabla 4.3.2.6-1. Municipio de Saipina: Disponibilidad de Servicios Básicos en la

vivienda de los hogares por censo 1992 y 2001 (%)
Total hogares
Total hogares
Municipio
Agua de Agua de
Energía Servicio Energía Servicio
cañería de cañería de
eléctrica sanitario eléctrica sanitario
red red
No No No No No
Tiene Tiene No tiene Tiene Tiene Tiene Tiene
tiene tiene tiene tiene tiene
Saipina 946 54,86 45,14 29,81 70,19 38,48 61,52 1.205 66,47 33,53 48,63 51,37 52,86 47,14
5.3.17 Pobreza
El Censo 2001, empadronó a 5.350 habitantes en el Municipio de Saipina, para efectos del
cálculo de las Necesidades Básicas Insatisfechas (NBI) se considera la población
empadronada en viviendas particulares. Este método no es aplicable a viviendas
colectivas, personas que residen habitualmente en el exterior, personas que en el día del
Censo fueron empadronadas en la calle (transeúntes) y aquellas que no proporcionaron
información sobre alguna de las preguntas utilizadas en la metodología de medición. Por
estos motivos, para el cálculo de la pobreza se considerara a 5.043 habitantes, quienes
residen en las viviendas particulares.
Tabla 4.3.2.7-1. Municipio de Saipina: Población total, Población en viviendas

colectivas, Población en viviendas particulares y Población por situación de pobreza
Censo 1992 – 2001
Porcentaje de
Censo 2001
Total Población en
Pobres
particulares
estudiadas
No Pobres Pobres
Municipio
viviendas
Censo 1992
Censo 2001
Marginalidad
Diferencia
Necesidades
Satisfechas
Indigencia
Umbral de
Moderada
Pobreza
Pobreza
Básicas
Saipina 88,1 73,9 -14,2 5.043 166 1.152 2.657 1.068

Fuente: INE - UDAPE

CLIMÁTICO
El Municipio de Saipina presenta tanto en el Censo 1992 y 2001, altos índices de pobreza.
Los datos del censo 2001 muestran que 73,9% de la población del Municipio es pobre,
quienes carecen de servicios básicos, residen en viviendas que no reúnen las condiciones
apropiadas, tienen bajos niveles de educación y/o tienen inadecuada atención de salud.
No obstante lo anterior, entre 1992 y 2001, la población con Necesidades Básicas
Insatisfechas (NBI) disminuyo de 88,1% a 73,9%, que representa una disminución
significativa para el Municipio, que aún permanece en condiciones de pobreza moderada.
Área de Influencia Directa
Las comunidades consideradas dentro del área de influencia directa se detallan a

continuación y también se la ubica en la figura 2.3-1:
Tabla 4.3.3-1. Determinación del Área de Influencia Directa
Provincia Municipio Comunidad/colonia
Comunidad La Junta
Comunidad Torrecillas
Manuel Comarapa
Comunidad Punillas
Ma.
Caballero La Huerta
San Rafael
Saipina
La Fragua
Elaboración: En base al trabajo de campo (encuestas) y PDM
5.3.18 Población Existente
De acuerdo a datos de población del Censo 2001, proporcionados por el Instituto Nacional
de Estadística, a partir del Censo Nacional de Población y Vivienda realizado el año 2001,
la población beneficiada con el estudio es la que se muestra en la siguiente tabla.
Tabla 4.3.3.1-1. Área de Influencia: Población beneficiada
Provincia Municipio Comunidad/colonia Población Nº de Familias

La Junta 76 19
Torrecillas 467 117
Comarapa
Manuel Ma. Punillas 95 24
Caballero La Huerta 23 6
San Rafael 540 135
Saipina
La Fragua 33 8
Total 1.234 309
Fuente: Elaboración propia sobre la base de encuesta, 2012
5.3.19 Empleo

CLIMÁTICO
Según la condición por rama de actividad en el área de influencia del proyecto la población
total alcanza a 1.234 habitantes, de ellos 962 conforman la población ocupada, habitantes
de 10 años o más de edad que trabajan, en la siguiente tabla se presenta la participación
porcentual por rama de actividad, mostrándonos que las actividades más importantes
desarrolladas por los habitantes del área de influencia son la agricultura, ganadería, caza y
silvicultura.
Respecto a la categoría ocupacional en el área de influencia la mayor participación

porcentual son, productores y trabajadores en la agricultura, pecuaria, agropecuaria y
pesca.

CLIMÁTICO
Tabla 4.3.3.2-1. Área de Influencia: Población ocupada por rama de actividad
Comercio al Por
Mayor y al Por Administra Servicio
Menor, Reparación Servicios ción de
Agricultura, Transporte,
Total Industria de Vehículos Inmobiliarios, Pública, Servicios Organizaci Sin
Comunidades Ganadería, Construc Almacenamiento
Poblac Manufact Automotores, Empresariale Defensa y Educación Sociales y ones y Respue
Beneficiadas Caza y ción y
Ocup urera Motocicletas, s y de Seguridad de Salud Órganos sta
Silvicultura Comunicaciones
Efectos Personales Alquiler Social Extraterrit
y Enseres Obligatoria oriales
Domésticos
60 17 - 6 - - - - 1 - 8 28
La Junta
353 120 1 4 3 3 - - 6 2 9 205
Torrecillas
72 25 3 - - - - - 1 - 3 40
Punillas
19 7 1 - - - - - - - - 11
La Huerta
434 107 33 17 3 4 1 1 8 1 5 254
San Rafael
24 13 - - - - - - - - - 11
La Fragua
Total 962 289 38 27 6 7 1 1 16 3 25 549
Participación 30,04% 3,95% 2,81% 0,62% 0,73% 0,10% 0,10% 1,66% 0,31% 2,60% 57,07%

CLIMÁTICO
Tabla 4.3.3.2-2. Área de influencia: Población por categoría ocupacional
Trabajadores
Productores
de la
Ocup de y
Trabajadores Industria Operad de
Dirección en Ocup de Ocup de Trabajadores
Total de los Extractiva, Instalacion Trabajadores
Comunidades la Profesionales Técnicos y Empleados en la
Población Servicios y Construcción es y No Sin Rpta
Beneficiadas Administració Científicos e Profesionales de Oficina Agricultura,
Ocupada Vendedores del , Industria Maquinaria Calificados
n Pública y Intelectuales de Apoyo Pecuaria,
Comercio Manufacturer s
Empresas Agropecuaria
a y Otros
y Pesca
Oficios
La Junta 60 - - 1 - - 17 5 1 8 28
Torrecillas 353 - 4 3 - 4 120 4 3 10 205
Punillas 72 - - 1 - - 25 3 - 3 40
La Huerta 19 - - - - - 7 1 - - 11
San Rafael 434 2 2 6 2 8 95 34 14 17 254
La Fragua 24 - - - - - 13 - - - 11
Total 962 2 6 11 2 12 277 47 18 38 549
Participación 0,2% 0,6% 1,1% 0,2% 1,2% 28,8% 4,9% 1,9% 4,0% 57,1%

CLIMÁTICO
5.3.20 Educación
En el área de influencia el 78,8% de la población es alfabeta y 20,83% analfabeta, este

resultado es bastante coherente con el hallado a nivel municipios.
Tabla 4.2.3.3-1. Área de influencia: Población que Sabe y no Sabe Leer y Escribir
Comunidades Si Sabe Leer No Sabe Leer Sin Respuesta

Total
Beneficiadas y Escribir y Escribir
La Junta 66 55 11 -
Torrecillas 407 308 97 2
Punillas 80 53 26 1
La Huerta 22 21 1 -
San Rafael 484 395 88 1
La Fragua 26 23 3 -
Total 1085 855 226 4
Participación 78,80% 20,83% 0,37%
Dentro del área de influencia, el 49% de la población consume agua de una cañería de red,
21,2% de ríos, vertientes y acequias, 9,2% de pileta publica, 10,6% pozo o noria sin bomba y
el resto de otras fuentes, que se detallan en la siguiente tabla.
Tabla 4.3.3.4-1. Área de influencia: Procedencia del agua en la vivienda de los hogares
Pozo o Pozo o Río/ Lago/

Comunidades Cañería Pileta
Total Noria con Noria sin Vertiente/ Laguna/ Otra
Beneficiadas de Red Pública
Bomba Bomba Acequia Curiche
La Junta 22 3 - - 1 17 1 -
Torrecillas 108 48 3 1 30 3 22 1
Punillas 27 16 - - - 11 - -
La Huerta 6 2 - - - 4 - -
San Rafael 120 76 24 - - 19 1 -
La Fragua 9 - - - - 8 1 -
Total 292 145 27 1 31 62 25 1
Participación 49,7% 9,2% 0,3% 10,6% 21,2% 8,6% 0,3%
Respecto al sistema y forma de abastecimiento de agua, del 49,7% de los hogares que se
abastece por cañería, de los cuales tan solo el 17% la tiene dentro de la vivienda y el 46%
está fuera de la vivienda. Las familias que no tienen agua por cañería alcanzan al 37%.
Tabla 4.3.3.4-2. Área de influencia: Distribución del agua en la vivienda de los hogares

CLIMÁTICO
Se distribuye
Se distribuye
por cañería fuera No se
Comunidades por cañería
Total de la vivienda, distribuye
Beneficiadas dentro de la
pero dentro del por cañería
Vivienda
lote o terreno
La Junta 22 - 3 19
Torrecillas 108 21 41 46
Punillas 27 - 16 11
La Huerta 6 - 2 4
San Rafael 120 29 71 20
La Fragua 9 - - 9
Total 292 50 133 109
Participación 17% 46% 37%
Dentro del área de influencia, 35% de las viviendas cuenta con servicio sanitario y 65% no
cuenta con dicho servicio.
Tabla 4.3.3.4-3. Área de influencia: Disponibilidad del Servicio Sanitario en los hogares
Comunidades No Tiene
Total Tiene baño
Beneficiadas baño
La Junta 22 4 18
Torrecillas 108 48 60
Punillas 27 - 27
La Huerta 6 - 6
San Rafael 120 50 70
La Fragua 9 - 9
Total 292 102 190
Participación 35% 65%
Del 35% de las viviendas que cuenta con este servicio, el 3% corresponde a una cámara
séptica y el 31% a pozo ciego.
Tabla 4.3.3.4-4. Área de influencia: Desagüe del Servicio Sanitario en la vivienda de los
hogares
Comunidades a una cámara a un pozo a la superficie (calle/ Sin

Total
Beneficiadas séptica ciego quebrada/ río) Respuesta
La Junta 22 - 1 3 18
Torrecillas 108 7 41 - 60
Punillas 27 - - - 27
La Huerta 6 - - - 6
San Rafael 120 1 49 - 70
La Fragua 9 - - - 9
Total 292 8 91 3 190
Participación 3% 31% 1% 65%
Fuente: Elaboración propia sobre la base de encuesta, 2012.
El 20% de las familias en el área de influencia del proyecto cuenta con el servicio de energía
eléctrica.

CLIMÁTICO
Tabla 4.3.3.4-5. Área de influencia: Disponibilidad del servicio de Energía Eléctrica en

los hogares
Si Usa No Usa
Comunidades
Total Energía Energía
Beneficiadas
Eléctrica Eléctrica
La Junta 22 1 21
Torrecillas 108 3 105
Punillas 27 - 27
La Huerta 6 - 6
San Rafael 120 53 67
La Fragua 9 - 9
Total 292 57 235
Participación 20% 80%
5.3.22 Vivienda
En el área de influencia el 77% de los hogares cuentan con vivienda propia, 10% alquilada y
el resto con otras formas de tenencia de la vivienda.
Tabla 4.3.3.5-1. Área de Influencia: Tenencia de la Vivienda de los hogares
Prestada por
Comunidades Contrato Contrato Cedida por
Total Propia Alquilada parientes o Otra
Beneficiadas anticrético mixto servicios
amigos
La Junta 22 17 3 1 - - 1 -
Torrecillas 108 90 9 2 1 1 5 -
Punillas 27 24 - - - 1 2 -
La Huerta 6 5 - - - 1 - -
San Rafael 120 84 18 4 - 4 9 1
La Fragua 9 7 - - - 1 1 -
Total 292 227 30 7 1 8 18 1
Participación 77,7% 10,3% 2,4% 0,3% 2,7% 6,2% 0,3%
El material del techo de las viviendas el 49% corresponde a Paja, Caña o Palma.
Tabla 4.3.3.5-2. Área de Influencia: Material utilizado en el techo de la vivienda de los

hogares
Teja (cemento/ Losa de

Comunidades Calamina o Paja/ Caña/
Total arcilla/ hormigón
Beneficiadas plancha Palma/ Barro
fibrocemento) armado
La Junta 22 4 9 - 9
Torrecillas 108 15 22 2 69
Punillas 27 2 - - 25
La Huerta 6 2 - - 4
San Rafael 120 25 65 4 26
La Fragua 9 - - - 9

CLIMÁTICO
Teja (cemento/ Losa de

Comunidades Calamina o Paja/ Caña/
Total arcilla/ hormigón
Beneficiadas plancha Palma/ Barro
fibrocemento) armado
Total 292 48 96 6 142
Participación 16% 33% 2% 49%
El 94% de las viviendas en el área de influencia cuenta con paredes de adobe.
Tabla 4.3.3.5-3. Área de Influencia: Material utilizado en las paredes de la vivienda de

los hogares
Ladrillo/ Bloque Caña/

Comunidades Adobe/ Tabique/
Total de cemento/ Piedra Palma/ Otro
Beneficiadas Tapial Quinche
Hormigón Tronco
La Junta 22 - 19 2 - 1 -
Torrecillas 108 1 103 - 2 1 1
Punillas 27 - 27 - - - -
La Huerta 6 - 4 2 - - -
San Rafael 120 7 113 - - - -
La Fragua 9 - 9 - - - -
Total 292 8 275 4 2 2 1
Participación 2,7% 94,2% 1,4% 0,7% 0,7% 0,3%
Finalmente, 75% de las viviendas cuenta con piso de tierra y 18% de cemento.
Tabla 4.3.3.5-4. Área de Influencia: Material utilizado en el piso de la vivienda de los

hogares
Mosaico/
Comunidades
Total Tierra Cemento Baldosa/ Ladrillo
Beneficiadas
Cerámica
La Junta 22 21 - - 1
Torrecillas 108 84 11 - 13
Punillas 27 26 - 1 -
La Huerta 6 6 - - -
San Rafael 120 74 44 - 2
La Fragua 9 9 - - -
Total 292 220 55 1 16
Participación 75,3% 18,8% 0,3% 5,5%

CLIMÁTICO
5.4 DIAGNOSTICO DE ASPECTOS SOCIOCULTURALES
ANTECEDENTES HISTÓRICO CULTURAL
De acuerdo al Arqueólogo Claure Callaó, los sitios culturales con arte Rupestre que se
conocen hasta la fecha en el departamento de Santa Cruz, están presentes en la región de
los fuertes andinos (provincias: Manuel María Caballero (Comarapa - Saipina), Florida
(Samaipata y Vallegrande), este patrimonio cultural, se remontan al pleistoceno 5,000 A.C.
Los, sitios arqueológicos de arte rupestre14 identificados, se encuentran en las cavernas del
Mataral (máscaras antropomorfas y figuras zoomorfas plasmadas en color rojo púrpura y
blanco, existe una bicromía de colores y las pinturas rupestres de Postrervalle), la Pintura
rupestre de la Cueva del Diablo, los petrograbados del "Toro Muerto.", las pinturas rupestres
del "Buey", colorada en Vallegrande.
Los Quechuas de acuerdo a Plaza y Carvajal (1985), se extendieron durante el imperio

incaico por toda la región de los Andes y la Costa occidental de Sur América, desde
Colombia, Perú, Bolivia hasta el Centro de Chile y Norte Argentino.
La expansión del quechua se habría dado en tres oleadas sucesivas tras las cuales se dan
momentos de diversificación interna que originaron las diferentes variedades de la familia.
Una primera oleada se ubica alrededor del siglo V, cuando el Protoquechua 15 habría cruzado
la cordillera para instalarse en la sierra central (Valle del Mantaro) entonces Protoaymara
hablante (Hoy Bolivia).
Este movimiento estaría relacionado al surgimiento del centro de Cajamarquilla (en Lima).
Esta migración sobre sustrato Aymará derivó en la división entre Quechua I (al este) y
Quechua II debido a las diferencias gramaticales (siglo VIII).
La expansión de este periodo se relaciona con el auge de Pachacámac. En este espacio de

tiempo es que se habría producido la segunda oleada expansiva que afectó a las dos ramas;
el Quechua I inicia una nueva expansión en dirección norte a través de la vertiente oriental
hasta el Callejón de Huaylas y el Quechua I se expande en dirección norte y sur por la costa
y la sierra de la vertiente occidental (Hoy Bolivia).
En medio de este proceso, los Incas adoptaron el Aymará para sus asuntos administrativos,
e impusieron su aprendizaje en las diversas provincias de su imperio, sin que esto significara
que dejaran de lado las culturas locales, más al contrario se las incorporó a la Cultura Macro
Inca. Algunos pueblos de la selva que mantuvieron contacto comercial con los incas
resultaron también influenciados por el quechua, de ahí que se encuentra infraestructura
arqueológica como la de Samaipata en el departamento de Santa Cruz en Bolivia.
El centro ceremonial de Samaipata está ubicado en el centro de Bolivia, en las primeras

estribaciones andinas. Colinda con el sector meridional de Parque Nacional Amboró y, según
algunos investigadores, demarca la frontera del imperio incaico en su lado Este.
14
Entre los diferentes motivos gravados en las rocas, aleros, cuevas, se destacan las máscaras, pies humanos, aves, serpientes, círculos,
escenas de casería.
15
"Proto" viene del griego "protos" y significa "primero". En Historia o Antropología se utiliza a veces para designar la etapa o el período más
antiguo de una cultura. http://ar.answers.yahoo.com/question/index?qid=20091211122749AAgNH1O.

CLIMÁTICO
En el periodo Colonial, existió una marcada resistencia por más de dos siglos de los pueblos
indígenas contra la colonia española.
De acuerdo a Puente (2011) en 1532 ingresa la expansión colonial española al territorio Colla
(hoy Bolivia) y ese mismo año se levantan los movimientos de resistencia, como se observa
en la siguiente Tabla:
Tabla 4.4.1-1. Calendario festivo del Municipio de Comarapa
Levantamientos Indígenas de 1500 - 1600 Levantamientos Indígenas de 1700 - 1825

 1572: Aymaras - José Santos Atawallpa – La 
1710: Moxos – Santa Cruz.
Paz. 
1720: Guarani - Aruma, Tobas y Mocovies – Santa
 1549: Aymaras - Chaki Katari – Potosí. Cruz
 1559: Chiquitanos – Santa Cruz.  1727: Guaraníes – Santa Cruz, Chuquisaca y
 1564 – 1585: Guaranies – Tarija. Tarija.
 1578: Quechuas - Tupaq Amaru – Cuzco.  1729: Guaranís – Santa Cruz.
 1586: Mestizos – Potosí  1730: Quechua – Cochabamba y Santa Cruz
 1584 – 1585: Guaranís, Santa Cruz – Tarija – (Valles de Sipina, Comarapa, Valle Grande,
Chuquisaca. Samaipata).
 1600 – 1610: Guaraní – Tarija.  1735: Guaranies – Chuquisaca
 1623: Aymara – La Paz valles de Zongo y  1739: Aymara Mestizos en Oruro
Challana.  1740 – 1745: Chunchos en La Paz
 1661: Aymara – Mestizos – La Paz.  1748: Quechuas en Cochabamba
 1669: Maniquíes, Moxetenes – Santa Cruz –  1750: Aymaras – La Paz
Beni  1767: Indígenas de Tierras Bajas - Santa Cruz y
 1669: Hormonas – La Paz Beni.
 1770: Guaraníes – Santa Cruz
 1792: Moxos – Beni.
Fuente: Recuperando la Memoria: Una Historia Crítica de Bolivia – Rafael Puente Calvo 2011.
Según los historiadores, a Comarapa en los inicios de su creación se la conocía con el

nombre de Santa María de la Guardia, sus habitantes provienen de corrientes migratorias de
habla guaraní, quechua y castellano. Comarapa fue fundada el 11 de junio de 1.516.
En el caso de Saipina la fundación se realizó el 16 de Agosto de 1616 con el nombre de

"Ángel Custodio de Saipina" por el Maestro Campo Don Pedro Lucio Escalante y Mendoza,
por Célula firmada por el Virrey de Perú don Juan Mendoza y Luna, Marqués de Monte
claros.
De acuerdo al PDM – Comarapa, la participación de los comarapeños a favor de la causa
libertaria fue notable, dando testimonio de esta afirmación los combates efectuados en San
Pedrito, La Guerrilla, Chilón Oconi y las mismas calles de Comarapa.
En lo que respecta al periodo Republicano en 1.825, consolidada la República, mediante

decreto del 23 de enero de 1826 emitido durante la presidencia del Mariscal Antonio José de
Sucre, fue creada la Provincia de Cordillera de la cual Saipina es la segunda sección de la
provincia.
Comarapa formó parte de la Provincia de Vallegrande creada por Ley del 23 de Enero de
1.826; el 22 de Noviembre de 1.886 es elevada a Tercera Sección Municipal, el 15 de
Diciembre de 1.925 a Segunda Sección y, finalmente el 4 de noviembre del año 1.960 se
consigue la promulgación del Decreto Ley por el cual se crea la Provincia Manuel María
Caballero, de la cual Comarapa es la primera Sección Municipal.

CLIMÁTICO
A partir de la fundación de la República de Bolivia que fue dirigida por una oligarquía
representada por el Partido Conservador, que tuvo una base eminentemente minera, se
suma el componente feudal del sistema de hacienda, heredado de la colonia que alcanzará
su máxima expansión y que controló el poder del Estado.
El Estado que se caracteriza por ser Colonial y anti-indígena crece en función a la Minería y
comienza a dejar de lado el tributo indígena, los empresarios mineros adquieren haciendas y
la tierra adquiere mejores valores. En el gobierno de Ballivián (1842) decreta el “enfiteusis”
donde se estatizan todos los territorios indígenas y los indígenas cumplen un rol de usufructo
de la tierra, es decir como plantea Puente el concepto colonial de la tierra.
El D.S. de 24 de septiembre de 1857 señaló que Cordillera queda sujeta a la jefatura política
de Santa Cruz, con total independencia de la de Vallegrande.
En los años posteriores como 1860 se producen masacres a los indígenas por la tenencia
de la tierra, el año de 1862 Achá sustituye el tributo indigenal por un impuesto a la propiedad
agraria. En 1863 se reconoce la propiedad de las tierras a aquellos indígenas que tributaban.
En 1864 José Vicente propone una tesis racista para arrebatarles la tierra a los indígenas.
Finalmente en el año de 1866 se promulga un decreto confiscatorio (llamado ordenamiento
de tierras) donde pasa toda propiedad comunal al Estado y se les da un lapso de 60 días a
los indígenas para la compra de dichos terrenos.
El año de 1869 se remata las tierras en toda la República y para 1870 el Gobierno de
Melgarejo con innumerables masacres ha puesto el 60% del territorio Boliviano en manos
privadas. En el año de 1874 en el Gobierno de Frías se promulga la “Ley de Exvinculación”
donde se termina de consolidar el despojo de la tierra.
En este marco la ocupación de tierras productivas en el municipio de Sipina, se realizó

mediante el Ejército Boliviano, para que posteriormente sea vendido a los mismos militares
como Tierras No Productivas, de esa forma es que los campesinos indígenas del lugar,
pierden el acceso a la tenencia de la tierra.
Durante el año 1.936 las misiones católicas, a través de los Padres Redentoristas levantaron
un censo de las parroquias de Comarapa y Chilón, el cual muestra un total de 3.226 hab.
para las dos parroquias, 845 hab. eran de la parte urbana de Comarapa.
La forma de ocupación y poblamiento que se fue dando en el Municipio Comarapa responde

a la estructura sindicalista. El 26 de marzo de 1.956 la H. Alcaldía de Comarapa, con la
colaboración de la central de Trabajadores Campesinos con asiento en Torrecillas, logró una
estimación de la población, en base al número de afiliados en los diferentes sindicatos
campesinos de su jurisdicción. El censo realizado en los 37 sindicatos dependientes de la
central campesina, dio como resultado la existencia de 3.347 afiliados. Multiplicando el total
de afiliados por 3 que sería el término medio de familiares por afiliado, se calculó una
población rural de 9.041 personas.

CLIMÁTICO
CARACTERÍSTICAS CULTURALES
5.4.1 Origen
Los Municipios de Comarapa y Saipina desde su formación se han caracterizado por acoger
en su seno a distintas culturas tanto orientales como andinas, la parte alta por ser frontera
con Cochabamba tiene una marcada influencia de esta región; en cambio en la parte de los
valles se caracteriza más por tener una formación propia de los valles del oriente.
En la parte alta la presencia de habitantes del departamento de Cochabamba y otras

regiones del altiplano es mayoritaria y han tomado posesión de la zona formando una
estructura como sindicatos cerrada. En la parte de los valles, se da una especie de
combinación de ambas corrientes ya que muchas comunidades están conformadas por
gente proveniente principalmente de Cochabamba y Sucre con la gente propia del lugar, en
esta zona la estructura principal es la OTB y son abiertas a trabajar en grupos pequeños.
5.4.2 Idioma
Al tener Comarapa influencia y estructuras sindicales provenientes del occidente del país
muchos de sus ciudadanos hablan el idioma quechua, pero prevalece el idioma castellano
debido a la necesidad de intercambio comercial y social.
Los datos obtenidos por el INE y los datos recabados en las encuestas para la elaboración
del presente diagnóstico nos confirman que el castellano es hablado por el 95 % de la
población y no más de un 5 % sólo habla quechua.
Como lengua materna, según boletas comunales se habla quechua como primer idioma en
11 comunidades cuya población proviene casi en su integridad del departamento de
Cochabamba, estas comunidades son: Catalinas, Chontal, La Tranca, Nogal, Ajos Pampa,
Astillero, Copajira, Los Pinos, Pampas, y Saguintal, como segundo idioma tienen el idioma
castellano.
La ciudad de Comarapa y Saipina (área urbana) tienen como primer idioma el castellano, y
como segunda lengua el quechua. En la comunidad San Isidro confirmaron que también
algunos de sus comunarios hablan aymará.
5.4.3 Cultura, costumbres y tradiciones.
La cultura de la población está muy marcada por su música, su clásica banda utiliza el
acordeón, el violín y tambora; también utilizan otros instrumentos como la mandolina,
guitarrilla, trompeta y tambora. Sus bailes sueltos y el contrapunteo son propios de la zona y
los que más se escuchan, especialmente en la fiesta de los carnavales. Los correos y el
bando carnavalero son un atractivo propio de las costumbres de los valles cruceños. Una
costumbre traída por los comunarios del interior es la challa de martes de carnaval.
La gente propia del lugar se caracteriza por su alegría y trato amigable con los visitantes, el
gusto por las coplas y la ambrosia es sin duda parte de su tradición y cultura.
Otra actividad cultural es la corrida de toros con lo que acostumbran a celebrar las fiestas
patrias, actividad que se lleva a cabo en las principales calles y plaza principal.

CLIMÁTICO
Entre sus costumbres podemos citar el “alferado” o padrinos en las fiestas patronales,
quienes al ser honrados con la designación aceptan hacerse cargo de la fiesta que implica
los gastos de la música, bebida, comida arreglos, juegos artificiales, etc.
Otra costumbre de mucho respeto es el compadrerío, es el compromiso que asume una

pareja o en forma individual de apadrinar a un menor en el bautizo, comunión o confirmación,
teniendo el ahijado que guardar respeto y obediencia a sus padrinos, y entre los compadres
este es un lazo indisoluble. También están los padrinos de matrimonio, donde los
apadrinados deben respeto a sus padrinos y en muchos casos recurren a ellos por concejos,
especialmente en casos de disputa de parejas.
En los sindicatos o comunidades aun se utiliza el cuerno de la vaca conocido como pututo y
sirve para llamar a los vecinos.
Otra tradición que se conserva son las mesas para hacer rezar por las almas de sus
familiares el día de todos santos, consiste en preparar macitas típicas que se sirven
acompañados de chicha.
La vestimenta propia del lugar para los hombres es pantalón saco y sombrero en las
ocasiones especiales, para el uso diario camisa, pantalón, abarca y sombrero, las mujeres
visten sencillas con atuendos de dos piezas, falda y blusa y en días especiales incorporan a
su atuendo saquito corto o mantilla.Entre las señoras del interior utilizan la pollera y blusa,
entre los varones utilizan abarca, pantalón, camisa y gorra.
5.4.4 Religión, creencias y fechas festivas.
Religión
La fe católica es la que predomina en los Municipios de Comarapa y Saipina. Tomando en

cuenta la creencia de los habitantes, los cultos con mayor predominio son: la adventista, la
Cristiana Evangélica, y otras, todas ellas basadas en la doctrina cristiana.
Creencias
Se pudo evidenciar que la cultura tradicional imperante tiene fuerte raíces ancestrales de
respeto a la madre tierra (Pachamama) y otros ritos que permanecen en la memoria
colectiva.
Medicina Tradicional
De acuerdo a los PDM’s de Saipina y Comarapa, la salud convencional, está a cargo de los
Centros de Salud, las que presentan deficiencias en la atención medica por el escaso
personal, insuficiente equipamiento y la situación económica de la población hacen que este
servicio no cubra las expectativas y necesidades de la Comunidad.
Respecto a la Medicina Tradicional, cabe señalar que esta se constituye a un conocimiento

sobre el manejo de plantas de forma no sistémica ni de forma sistemática.
La Medicina Tradicional, principalmente trata las siguientes enfermedades:
 Infecciones gastrointestinales, pulmonares y otros afines.

CLIMÁTICO
 Diabetes.
 Tos, gripe, resfríos, etc.
 Reumatismo
 Malestar del hígado
 Heridas: infecciones y cicatrizaciones.
 Dolor de cabeza, de huesos y de estómago
 Urifua, sustos, agarrao de la tierra (manchas, hinchazones, ronchas) y otros.
Todos estos tratamientos se los hacen a través de baños a base de ciertas yerbas y
santiguadas con incienso entre dos a tres veces y se les da a beber remedios de yerbas
medicinales extraídas del campo.
5.4.5 Fechas festivas
Como en todos los Municipios Comarapa, Saipina y sus comunidades tienen sus
celebraciones, ya sean festividades nacionales, aniversarios, o festividades religiosas.
Entre las fiestas nacionales están el carnaval y fiestas patrias; entre las festividades
religiosas esta la navidad, semana santa, todos santos, celebración de los santos, virgen de
Urkupiña, virgen de Fátima, virgen del Carmen virgen de la Merced, virgen de Sujumi, y San
Juan. Según los datos recabados el calendario festivo por comunidad sería el siguiente:
Tabla 4.4.2.4-1. Calendario festivo del Municipio de Comarapa
Comunidades Fecha Festividad

Quiñales –Lampazar 4 de Agosto aniversario
Verdecillo Movible carnaval y 2 de noviembre carnaval Todos Santos
Estancia Vieja –Papachacra 2 de Agosto aniversario
Río Arriba 24 de Junio aniversario
Catalina 27 de Mayo aniversario
San Juan del Potrero 24 de Junio aniversario
Pampa Tajibo 13 de junio aniversario
La Junta 16 de Julio Virgen del Carmen
La Huerta 15 de Septiembre aniversario
La Raya 16 de Julio Virgen del Carmen
Río San José 6 de Agosto Fiestas patrias
Los Pinos -
Astillero 9 de Agosto aniversario
Copagira 2 de noviembre Todos Santos
Pampas 14 de Septiembre aniversario
Ajos Pampa 16 de Julio Virgen del Carmen
La Jara 3 de Mayo aniversario
Torrecillas I y II 14 de Septiembre y 8 de Octubre aniversario
Quebrada San Antonio 10 de Agosto aniversario
Bañado de las Juntas -
Huertas -
Lagunillas -
Capillas -
Abra de Capillas 1 de Diciembre aniversario
Siberia 14 de Septiembre aniversario
Punilla 9 de Abril aniversario
Pulquina Abajo 15 de Agosto Virgen de Urkupiña
Witrón 24 de Junio aniversario
Anamal 25 de Diciembre aniversario
Las Juntas 8 de Septiembre aniversario
La Tranca 4 de Diciembre aniversario
San José de la Capilla 3 de Mayo aniversario
San Isidro 15 de Mayo aniversario

CLIMÁTICO

Vado Hondo 16 de Julio Virgen del Carmen
La Palizada 25 de Julio aniversario
El Quiñe 19 de Marzo aniversario
EL Jague 3 de Mayo aniversario
Cabra Cancha 15 de Agosto aniversario
Pulquina Arriba “A” 5 de Agosto aniversario
Pulquina Arriba “B” 13 de Septiembre aniversario
Manzanal 6 de Agosto Fiestas patria
El Churo 14 de Septiembre aniversario
Tunas Pampa 21 de Septiembre aniversario
Fuente: PDM de Comarapa 2007
Tabla 4.4.2.4-2. Calendario festivo del Municipio de Saipina

En la localidad de Oconi 24 de Junio Fiesta San Juan Bautista
En la localidad de Chilón 07 de Octubre Fiesta Patronal de de la virgen del Rosario
En el mismo centro de poblado de Saipina. 14 de Septiembre Fiesta Patronal de del Señor de Exaltación
Saipina 2 de noviembre Feria de la Chancaca
Saipina 16 de Agosto Feria Productiva
Saipina 2 de Septiembre Fiesta de la Virgen del Remedio
Fuente: PDM de Saipina 2008-2012
GRUPOS ÉTNICOS A LOS QUE PERTENECEN LOS HABITANTES
En Saipina y Comarapa la composición étnica muestra la existencia de varios grupos

humanos: Una mayor de origen cultural quechua, asentada más que todo en el área rural; a
esta se añade, en menor proporción, de otras culturas ( Chanes, etc.) , y mestizos
mayormente residente en los centros poblados y capital de las Secciones Municipales.
Actualmente los Quechuas habitan en los valles de Cochabamba, este de Oruro, Norte
Potosí, en el Oeste de Chuquisaca, Noroeste de La Paz y los Valles Mesotermicos de Santa
Cruz. De acuerdo Muñoz Reyes (1980) se estima una población de Hablantes Quechua de
1,800,000.00., según el Censo de Población y Vivienda 2001 del INE, se cuenta con
2,124,040 personas (hombres y mujeres) que hablan el Quechua y solo 1,555,641 habitantes
se autoidentifican como originarios Quechuas.
La “Cultura Quechua” se autodetermina por sus integrantes, de acuerdo a sus usos y

costumbres de su cultura, que serán explicados en el presente capitulo, para una
comprensión de los actores sociales que son los beneficiarios del proyecto de la Presa
Puercos.
La estructura social se basa en tres niveles de acuerdo a INDICEP a) grupo familiar; b)

estancia; y c) Comunidad o Ayllu.
 La Familia se constituye en el núcleo celular que establece la sociedad quechua-

hablante, la dualidad andina que comparten otros grupos culturales como los
Aymaras se basa en la “condicio sine qua non” entre el Runa – Warmi (Hombre –
Mujer). Es en esta base social donde nacen los hijos y con ellos los principios éticos
mediante endoculturación, entendido como el proceso de socialización de los niños
en función a su cultura.
 La estancia es la unidad grupal constituida por un determinado número de familias,
que están relacionados entre una sola o es la conjunción de uniones matrimoniales

CLIMÁTICO
(relaciones de parentesco que se constituye en un factor aglutinante de la

comunidad).
 La Comunidad o Ayllu, está conformada por varias estancias, que mantienen un nivel
de unidad, estas se manifiestan en las decisiones que se toman en los diferentes
conflictos intra e inter comunidad e incluso ayllus. Además esta estructura social
responde a la organización política propia de las comunidades andinas.
La estructura Socio Política de los Quechuas está guiada por un Consejo de Mallkus
afiliados a la CONAMAQ, de esta se desprende de acuerdo a las organizaciones a nivel
departamental, cada Ayllu está presidido a la cabeza máxima por el “Segunda” o “Kuraka”
con su Esposa, de esta autoridad dependen los Jilancos con sus Esposas que representan a
los Ayllus y comunidades.
Bajo estas características, en el municipio de Saipina, se pudo evidenciar que esta estructura
sociopolítica ha desaparecido por el proceso de despojo de la tierra, debido a que en el
gobierno de Ballivián (1842) se decreta el “enfiteusis” y posteriormente en el año de 1874 en
el Gobierno de Frias se promulga la “Ley de Exvinculación” donde se termina de consolidar
el despojo de la tierra a las comunidades indígenas.
Actualmente en Saipina, las comunidades campesinas se encuentran organizadas en

función a la tenencia de la tierra los “Sin Tierra”, mismos que han logrado formar parte del
Partido Político MAS IPSP, que actualmente se encuentra en función de gobierno Municipal.
La principal característica socio económicas de los Quechuas son la agricultura y la

ganadería, la producción de la tierra es la base económica familiar y grupal. Las
producciones varían de acuerdo a los productos de los diversos pisos ecológicos donde
están asentados.
El sector de Saipina, se caracteriza por tener unas condiciones topográficas del suelo de un
único piso ecológico16 donde se encuentran las cuatro Eco-regiones de Bolivia, la zona Alta
donde se está la población de la Siberia, los Valles donde está la población de Saipina, la
Zona Baja donde se encuentra el municipio de Comarapa que es el inicio de la llanura
Amazónica y la zona de Chaco, donde se encuentra en el Sector de San Rafael, es decir que
las condiciones geológicas, climáticas, medio ambientales y sociales confluyen en un lugar
propio donde se encuentran las ultimas estribaciones del altiplano, el inicio de llanura
amazónica y el inicio del Chaco Boliviano, cada una con su flora y fauna típica de sus
ecosistemas.
Dadas estas características geográficas y de confluencia de ecosistemas, propia de los

valles mesotérmicos17, la producción agrícola se caracteriza por tener una gran variedad de
productos que pueden ser cultivados en un mismo terreno, se encontraron productos como
la papa, cebolla, haba, caña de azúcar, frutillas, uva, sandia, maní, maíz, anís, papayas y
otros. Según dice el PDM de Saipina “Lo único que no produce es lo que no se siembra”.
En función a la abundante y diversificada producción, la dieta alimenticia de los Campesinos

Quechuas está constituida principalmente por los productos cultivados, así como la
16
De acuerdo al Manual Ambiental de Carreteras, esta zona puede entenderse como parte del área del Bosque Semi-Humedo bajo y bosque
semi-humedo montañoso.
17
Los Valles Mesotermicos se denominan Pisos Mesotermicos o Tierra Templada se localiza entre los 1800 y los 2500 msnm (18 a 13-14 °C de
temperatura media anual, aproximadamente). Es el nivel de las flores y de las hortalizas en la zona intertropical. Constituye una de las regiones
ecológicas más productivas por hectárea de nuestro planeta, si omitimos el efecto y los riesgos de las pendientes para la agricultura intensiva.
Fuente: http://es.wikipedia.org/wiki/Pisos_t%C3%A9rmicos.

CLIMÁTICO
ganadería y sus derivados. Cabe señalar que del total de la producción solo queda para el
consumo de la familia campesina entre un 3% a un 8%, según la cantidad y el tipo de
producción.
Respecto a la tenencia de la tierra, se puede decir que existen grandes extensiones de

terrenos, en manos de pocos propietarios, la mayoría de los propietarios viven en la ciudad
de Santa Cruz, los que realizan viajes esporádicos para supervisar la producción agrícola.
Por tanto las actividades socioeconómicas, están subyugadas a la actividad agropecuaria de
arrendamiento de la tierra es decir de Latifundio y/o Minifundio 18, esta producción se divide
en 50% al propietario de la tierra y el 50% al productor, que debe encarar en muchos casos
los gastos de producción de la tierra (tractor agrícola, semillas, pesticidas, transporte,
comercialización y otros) y el resultado es una ganancia muy pequeña que se destina para el
consumo de su familia, quedando un mínimo margen para el ahorro.
Al respecto el PDM de Saipina menciona que la importancia agrícola de este valle está en
función al cultivo de la caña de azúcar, uno de los primeros ingenios azucareros instalados
en el país fue realizado por Don Juan Desiderio Céspedes (productor latifundista) en la
década de 1910 a 1925 (a 2 kilómetros de Saipina en la comunidad de San Rafael), la
producción de azúcar granulada en Saipina no solo cubrió el requerimiento regional, si no
que también se comercializo bueno parte en los mercados de Cochabamba y Santa Cruz.
NIVELES DE INGRESO
En el Municipio de Comarapa el ingreso percápita anual es de Bs. 221 19, mientras que en el
Municipio de Saipina el ingreso percápita anual es de Bs. 206. La principal actividad es la
agricultura, representa la principal fuente de ingresos ya que su cultivo y cosecha demanda
mano de obra asalariada.
TECNOLOGIAS Y FORMAS DE MANEJO DE RECURSOS NATURALES
Las tecnologías y formas de manejo de los recursos naturales, se enmarcan en patrones

tecnológicos tradicionales y semi-mecanizados, como se describe más detallas en el punto
4.7.2 del presente documento.
DIFERENTES USOS DEL AGUA
Consumo Doméstico. Comprende el consumo de agua en alimentación, limpieza de la

vivienda, lavado de ropa, higiene y el aseo personal.
Consumo Público. Comprende todas aquellas fuentes comunales, que se usan para riego,
otros usos de interés comunitario.
Uso en Agricultura y Ganadería. En agricultura, para el riego de los campos. En ganadería,
como parte de la alimentación de los animales y en la limpieza de instalaciones dedicadas a
la cría de ganado.
18
Esta producción puede ser interpretada por las características sociológicas, como Producción Latifundista y/o Minifundista. El latifundio es una
propiedad agraria de gran extensión que pertenece a una sola persona y que se caracteriza por la mala explotación de sus recursos. El minifundio
es una finca rústica de extensión tan reducida que dificulta su explotación. Más que con el concepto de parcela (terreno agrario dentro de una
linde) o con el de propiedad agraria (totalidad de parcelas pertenecientes al mismo propietario), se relaciona con el de explotación agraria
(parcelas explotadas por el mismo responsable de gestión, sea o no su propietario). Fuente: http://es.wikipedia.org
19
Coparticipación Tributaria, Educación, Salud e Infraestructura Productiva y Social, Ministerio de Hacienda 2005.

CLIMÁTICO
5.5 DIAGNOSTICO RELACIONADA A ASPECTOS ECONOMICO PRODUCTIVOS
USO ACTUAL DE LA TIERRAS
El uso de la tierra en el área de influencia de la Cuenca está caracterizado de la siguiente

manera:
 Uso rural urbano, caracterizado por existir pequeñas parcelas agrícolas y corrales,
junto a la vivienda, se encuentran a ambos lados de las carreteras o caminos
vecinales que comunican las comunidades. La zona de mayor cobertura construida
corresponde a la ciudad de Comarapa y Saipina, que se caracterizan por contar con
prestaciones de servicios sociales.
 Uso agrícola intensivo, aplicado generalmente en los valles mesotérmicos con

acceso a sistemas de riego.
 Uso agrícola moderado, son áreas de terreno habilitados con fines agrícolas en la
parte superior de los abanicos, donde existía vegetación nativa, que en el proceso
de su explotación entran en descanso cada cierto período en función de los
objetivos del productor.
 Uso agro - industrial, son áreas que corresponden al Municipio de Saipina que
dedican al cultivo de la caña de azúcar, en el primer caso para su transformación en
chancaca y en el segundo para su transformación en melaza.
PRINCIPALES ACTIVIDADES ECONÓMICAS
Municipio de Comarapa
Los principales cultivos de Comarapa son la papa, la caña de azúcar destinada a la

fabricación de chancaca; el trigo para semilla, fomentado por la Asociación de Semilleristas
de Trigo Comarapa. Otros cultivos significativos son el algodón, tomate, poroto, maíz,
pimentón, cebolla, comino, anís y frutales como tuna, chirimoya, mandarina, sandía, naranja,
pacay, palta, manga, papaya, higo y limón.
La chirimoya y el pacay son comercializados en mayor proporción que la demás frutas, que
son consideradas de consumo familiar. La caña de azúcar genera subproductos utilizados
para los animales domésticos, entre ellos la melaza y el cogollo; del maíz se utiliza el rastrojo
como forraje para los animales; de la molienda del grano de maíz se utiliza el frangollo para
alimentar aves y chanchos.
La actividad pecuaria ha cobrado impulso en las últimas dos décadas. La Asociación de

Ganaderos de Comarapa agrupa a los criadores de ganado pardo-suizo, holstein y cebú. Los
pequeños productores crían ganado menor, destinado al consumo doméstico.
En la producción artesanal destacan el tejido en lana, la fabricación de trenzado de lazos de

cuero para uso en ganadería, labrado en cuero y madera, etc.
Comarapa tiene enormes potencialidades para impulsar su desarrollo agropecuario. El

abandono actual de la vieja carretera a Cochabamba y Santa Cruz ha disminuido sus
actividades comerciales y productivas. Por ello, una de las prioridades del Gobierno

CLIMÁTICO
Municipal es la gestión mancomunada con otros municipios para mejorar sus rutas de
acceso. Asimismo, tiene diversos proyectos de fomento agropecuario en coordinación con
instituciones privadas y cooperación internacional.
Municipio de Saipina
La principal actividad es la agricultura. La siembra de caña, azúcar y algodón representa la

principal fuente de ingresos ya que su cultivo y cosecha demanda mano de obra asalariada.
Además se cultiva papa, tomate, poroto, maíz, pimentón, cebolla, comino, anís y frutas como
tuna, chirimoya, mandarina, sandía, naranja, pacay, palta, entre otras. A excepción del maíz,
los demás cultivos son netamente comerciales. En cuanto a las pequeñas plantaciones de
frutales, solamente la chirimoya y el pacay son comercializados en mayor proporción, los
demás frutos son destinados al consumo familiar. Los subproductos de la caña y el maíz son
utilizados para alimentar a los animales de granja.
La producción de los valles tiende a una mayor diversificación, con una mayor proporción
destinada al mercado.
La actividad pecuaria es pequeña y considerada como una caja de ahorros de libre

disponibilidad durante el año. El ganado caprino y ovino proporciona leche y carne; el
excedente de esta producción es comercializado. Se practica la caza y pesca para el
consumo familiar, aunque existen especies en peligro de extinción. La producción artesanal
se basa en el tejido de lana, trenzado de lazos de cuero para el uso en ganadería, labrado
en cuero y madera.
Existen abundantes recursos piscícolas como sábalo, surubí, sardinas, caracho y dorado.
El turismo pude ser impulsado para desarrollar la región. Existen sitios de alto valor
arqueológico que comprenden ruinas precolombinas en las colinas inferiores del valle, en las
proximidades de Chilón y en la colina continua al "Socavón"; las pinturas rupestres de "El
Buey", "Toro Muerto" y "Pie la cuesta", son una riqueza turística de gran valía.
Existen abundantes canteras de piedra laja que hasta el momento no son explotadas.
RENDIMIENTO Y PRODUCTIVIDAD
Las condiciones de clima, suelos y riego que permiten realizar dos siembras anuales. El
detalle de rendimientos lo muestra la tabla siguiente:
Tabla 4.5.3-1. Rendimiento promedio de la producción
Rendimiento promedio
Producto
Tn/ha.
Papa 11,80
Arveja 3,23
Haba 4,50
Maíz 1,80
Frejol 2,10
Frejol Exportación 2,31
Tomate 23,19
Cebolla 26,70

CLIMÁTICO
Rendimiento promedio
Producto
Tn/ha.
Choclo 8,70
Trigo 1,44
Zanahoria 35,26
Pepino 16,76
Pimentón 11,37
Vainita 6,49
Zapallo 18,54
Achojcha 6,50
Maní 1,19
Caña de azúcar 8,05
Locoto 4,37
Frutilla 45,84
durazno criollo 10,39
durazno tempranero 17,20
Ciruelo 15,80
Manzana 16,85
Chirimoya 40,10
Fuente: Elaboración en base a encuestas realizadas
Analizando todo el sistema productivo podemos concluir que la mayor superficie sembrada
se encuentra en la zona de valle, que utiliza riego agrícola, este es el motivo por el cual la
zona puede producir de dos a tres siembras al año. Otro factor que hay que rescatar de la
zona valle es que tiene un número mayor de familias que viven y trabajan la tierra en esta
zona.
En cambio la zona alta sufre de falta de agua, además de que la estructura de sus suelos no
es favorable para la agricultura, salvo algunas áreas planas más ó menos profundas. En esta
los comunarios producen una sola vez al año y esperan la época de lluvia. La superficie de
producción es menor que la zona del valle y la población asentada es menos que la
población de la zona valle.
COMERCIALIZACIÓN
Comercialización Pecuaria
La comercialización de ganado caprino, bovino, ovino, porcino y aves de corral lo realizan

en la finca y ferias locales de su área de influencia en poca cantidad, accediendo también a
los centros de producción de alimentos, los pocos hoteles que existen y algunos restaurantes
de la región.
Los derivados de la leche, generalmente son comercializados a nivel de las propias

comunidades y los excedentes son llevados a las ferias y mercados locales.
Comercialización Agrícola
La comercialización de la producción agrícola se realiza a través de las ferias locales a las

que acuden los productores de la cabecera, en los valles mesotermicos practican la
comercialización a través de intermediarios, pero también lo hacen en forma directa.

CLIMÁTICO
La producción agrícola destinada a la comercialización es vendida como productos

primarios (sin valor agregado) al por mayor, en forma individual, al primer eslabón de una
cadena de intermediarios. Al no disponer de instalaciones para almacenar sus cosechas,
venden la totalidad de su producción de una sola vez en la peor época del año; es decir en el
tiempo de la cosecha, momento en que todos quieren vender y debido a la in elasticidad del
precio de la demanda, los precios bajan considerablemente.
Los procedimientos de comercialización empleados actúan en contra de los agricultores por
que el intermediario es quien fija el precio y las condiciones de pago, evalúa y define la
calidad del producto. En virtud de esta forma de comercialización, los precios de venta del
productor se reducen, siendo los intermediarios los que se benefician con altos márgenes en
la venta al consumidor.
El destino de la producción, son por un lado, al consumo y por otro a la venta y se manifiesta
de la siguiente manera:
Tabla 4.5.4-1. Destino de la producción
Destino de la Producción en %
Cultivo Consumo Consumo
Venta Semilla
humano animal
Papa 90% 10% 0% 0%
Tomate 99% 1% 0% 0%
Caña 98% 2% 0% 0%
Frejol 95% 5% 0% 0%
Cebolla 95% 5% 0% 0%
Haba 80 al 100% 1 al 20% 0% 5 al 10%
Achojcha 95 al 100% 0% 0% 0%
Anís 100% 0% 0% 0%
Arveja 90 al 100% 1 al 10% 0% 5 al 20%
Cebada 40 al 50% 10 40 10
Cebolla 75 al 100% 1 al 25% 0% 0%
Chancaca 95 5 0% 0%
Chirimoya 100 0% 0% 0%
Choclo 95 al 100% 0% 0% 0%
Ciruelo 98 al 100% 2% 0% 0%
Comino 100% 0% 0% 0%
Durazno 90 al 100% 0% 0% 0%
Fréjol 90 al 100% 1 al 5% 0% 3 al 5%
Fréjol de 98 al 100% 1 al 2%
0% 0%
Exportación
Frutilla 99 al 100% 1% 0% 0%
Locoto 100% 0% 0% 0%
Maíz 1 al 100% 0% 5 al 80% 1 al 10%
Maní 15 al 70% 2 al 80% 0% 5%
Manzana 98% 2% 0% 0%
Papa 70 al 100% 3 al 30% 0% 0%
Papaliza 85 10 0% 5
Pepinillo 100% 0% 0% 0%
Pepino 100% 0% 0% 0%
Tomate 98% 2% 0% 0%
Trigo 50 al 100% 50 al 100% 1 al 20% 5 al 10%
Vainita 85 al 100% 1 al 5% 0% 3 al 15%
Zanahoria 95 al 100% 1 al 5% 0% 0%

CLIMÁTICO
Destino de la Producción en %
Cultivo Consumo Consumo
Venta Semilla
humano animal
Zapallo 95 al 100% 5% 10% 0%
Fuente: Elaboración en base a encuestas realizadas
En el caso de los productores que habitan en Cabecera de Valle, se mantiene la producción

para el autoconsumo, sin embargo, ésta alcanza niveles menores que en las alturas,
particularmente de los productos que no afectan a la dieta alimenticia de la familia.
En los Valles Mesotermicos, la mayor parte de la producción está destinada al mercado,

siendo los más importantes las ferias urbanas y rurales de las capitales de provincia y
especializadas por productos y las capitales de Santa Cruz y Cochabamba, dependiendo de
las necesidades económicas del momento y del mercado.
FORMAS DE TENENCIA DE TIERRAS
La tenencia de la tierra es una parte importante de las estructuras sociales, políticas y

económicas. Es de carácter multidimensional, ya que hace entrar en juego aspectos
sociales, técnicos, económicos, institucionales, jurídicos y políticos que muchas veces son
pasados por alto pero que deben tenerse en cuenta.
Las formas de tenencia de tierras en la zona son privadas, alquiladas o arrendadas,

comunales, de libre acceso y públicas, como se explica a continuación:
 Privada: asignación de derechos a una parte privada, que puede ser un individuo,
una pareja casada, un grupo de personas o una persona jurídica, como una entidad o
una organización. Por ejemplo, dentro de una comunidad, las familias individuales
pueden tener derechos exclusivos a parcelas residenciales, parcelas agrícolas y
algunos árboles. Otros miembros de la comunidad pueden quedar excluidos de la
utilización de estos recursos sin el consentimiento de quiénes ostentan los derechos.
 Comunal: puede existir un derecho colectivo dentro de una comunidad en que cada
miembro tiene derecho a utilizar independientemente las propiedades de la
comunidad. Por ejemplo, los miembros de ésta pueden tener derecho a llevar su
ganado a un pastizal común o la compra de una comunidad de áreas para la
protección del bosque.
 De libre acceso: no se asignan derechos específicos a nadie, ni se puede excluir a

nadie. En este contexto se suelen incluir los caminos que está generalmente abierto a
todos; pueden incluirse también los pastizales, bosques, etc., cuando todos gozan de
libre acceso a los recursos (una diferencia importante entre libre acceso y sistema
comunal es que en virtud de este último quienes no son miembros de la comunidad
están excluidos de la utilización de las áreas comunes).
 Público: se asignan derechos de propiedad a una autoridad del sector público. Por
ejemplo, en algunos países las tierras forestales pueden quedar bajo mandato
estatal, sea el poder central o un gobierno Departamental o Municipal.

CLIMÁTICO
5.6 DIAGNOSTICO RELACIONADA A ASPECTOS INSTITUCIONALES,

ORGANIZACIONALES Y LEGALES
ANÁLISIS INSTITUCIONAL
El marco institucional está conformado por las siguientes instituciones:
El Ministerio de Medio Ambiente y Agua, MMAYA, con los Viceministerios de Cuencas,

Agua Potable y Saneamiento Básico y Riego tiene como atribuciones: Formular y/o ejecutar
políticas, normas y el marco regulatorio; elaborar planes de expansión de la cobertura y de
mejoramiento de la calidad de los servicios en el país; diseñar y promover programas para
la expansión y mejoramiento de la calidad de los servicios en zonas periurbanas y zonas
rurales; gestionar financiamiento de la cooperación internacional; fomentar y promover la
asistencia técnica, la capacitación de recursos humanos, la investigación científica y
tecnológica y los programas de educación sanitaria; desarrollar sistemas de información de
los servicios; promover el desarrollo institucional de las entidades prestadoras de servicios;
ejercer tuición sobre la AAPS.
La Gobierno Departamental de Santa Cruz, que en el ámbito de su jurisdicción, tiene las

siguientes responsabilidades: Elaborar y desarrollar planes y programas departamentales;
coordinar con el Ministerio de Medio Ambiente y Agua y los Gobiernos Municipales la
supervisión y control de la ejecución y calidad de obras de infraestructura de Servicios;
informar al Ministerio de Medio Ambiente y Agua sobre las organizaciones no
gubernamentales y otras entidades que desarrollan actividades en el sector; brindar
asistencia técnica a las entidades prestadoras de Servicios de Agua Potable o Alcantarillado
Sanitario. Con relación a la gestión del riego, las Gobernaciones de Departamento en el
marco de lo previsto por la Ley de Descentralización Nº 1654 y en coordinación con el
MMAYA-VMR y el SENARI son responsables de:
 Elaborar y desarrollar planes, programas y proyectos de riego, de manera

concertada con el SEDERI’s, en el marco de lo establecido de la Ley Nº 2878 y sus
reglamentos.
 Coordinar con el Ministerio de Desarrollo Rural y Agropecuario (ex - MACA) y los

Gobiernos Municipales, la supervisión y control de la ejecución y calidad de obras
para el riego, financiadas con recursos públicos.
 Fomentar y apoyar la organización de usuarios de sistemas de riego, en

coordinación con el SENARI, el SEDERI, los gobiernos municipales y los
directorios locales o de cuencas.
 Promover la descentralización participativa de la gestión de riego a nivel provincial,

municipal y local o de cuencas.
 Velar que las actividades relacionadas con el riego, realizadas por las
organizaciones no gubernamentales y otras entidades competentes, se encuadren
dentro de las disposiciones de la presente Ley de Riego y sus Reglamentos.
 Apoyar a todas las organizaciones públicas en la gestión de riego, a través del

SEDERI.

CLIMÁTICO
Los Municipios de Comarapa y Saipina, de acuerdo al artículo 5 de la Ley 2028 de

Municipalidades de 28 de octubre de 1999 que acoge a todos los Gobiernos Municipales,
deben crear las condiciones para asegurar el bienestar social y material de sus habitantes
mediante el establecimiento y ejecución directa de obras, servicios públicos y explotaciones
municipales, en concordancia con las facultades y atribuciones establecidas en la Ley de
Participación Popular No. 1551.
En materia de riego, los Gobiernos Municipales dentro de su jurisdicción y competencias

establecidas en la Ley 2028 de Municipalidades y en la Ley de Participación Popular Nº
1551, en coordinación con el MMAYA- VMR - SENARI y la Prefectura - SEDERI’s, son
responsables de planificar y ejecutar actividades de microriego; específicamente de:
 Planificar, promover, gestionar recursos económicos y ejecutar las actividades

destinadas a mejorar o construir sistemas de microriego de forma participativa con
las organizaciones de productores agropecuario bajo riego.
 Identificar, recoger las demandas y priorizar los proyectos de riego para gestionar
su financiamiento, conforme a las normativas de elegibilidad establecidas por el
SENARI.
 Velar que las actividades relacionadas con el riego que realicen las organizaciones
no gubernamentales y otras entidades se encuadren dentro de las disposiciones
de la Ley de Riego y sus reglamentos.
 Supervisar y fiscalizar, junto a los usuarios, la correcta ejecución de los proyectos
de riego que se implementen en su jurisdicción, en coordinación con el SEDERI.
 Coadyuvar al funcionamiento del marco regulatorio y cumplimiento de las

normativas para el riego, en el ámbito de la descentralización participativa, en
coordinación con el SEDERI.
ANÁLISIS ORGANIZACIONAL
La estructura organizacional de los municipios de Saipina y Comarapa, se basan en las

relaciones interinstitucionales e intrainstitucionales de carácter estatal, no gubernamental y
social. Las relaciones interinstitucionales (Gobierno Nacional, Gobernación Departamental y
Gobierno Municipales, así como la Policía Boliviana, Fiscalía y otros basan sus relaciones de
acuerdo a normativa vigente, pero de forma general se pudo evidenciar que dichas
relaciones en muchos se relacionan en el marco de sus competencias.
Respecto a las instituciones no gubernamentales como las Iglesias, los organismos de

fortalecimiento social, productivo, de género, educación, salud y otros coordinan entre los
niveles institucionales gubernamentales, así como con las organizaciones sociales del
sector, de acuerdo a los objetivos que cada institución percibe.
Finalmente las organizaciones sociales, se organiza por medio de OTB´s en forma de

cooperativas, sindicatos, juntas vecinales, productores, Club ce madres, Junta Escolar,
Comité Cívico y las asociaciones de rubros económicos más importantes de la región, son:
Asociaciones de Regantes, Asociación de Productores, Asociación de Ganaderos (en
formación), Transportistas, y otros. Estas organizaciones sociales de acuerdo al trabajo de
campo, se organizan en función a las demandas sociales que están relacionadas a
reivindicaciones de tipo: sociales, económicas, culturales, de tenencia - acceso de la tierra y

CLIMÁTICO
temas políticos. Su vinculación con las instituciones gubernamentales en muchos casos está
vinculada al cumplimiento de los Planes, programas y proyectos propuestos, en este sentido
la conflictividad de estas poblaciones están marcados por el grado de institucionalidad que
se ejecuta.
Para temas de uso y aprovechamiento del agua, existen organizaciones, destacándose las
siguientes:
- En Comarapa, la Subcentral de Torrecillas y Subcentral de La Siberia -
Comunidades de Punilla y Abra Capilla: Cuya base estructural de organización,no
permite que las comunidades contraigan acuerdos individuales, en tanto que lo
comunitario y colectivo se constituye en los principales lineamientos de suscripción
de acuerdos. Esto repercute en la forma de encarar el Proyecto, ya que todos los
Programas necesariamente se tuvieron que consensuar con las comunidades en su
conjunto y no asi con los propietarios en su individualidad.
- En Saipina, la Asociación de Regantes San Rafael: Estas Asociaciones de
Regantes, están orientadas más a controlar y regular la distribución agua para riego,
siendo el vacío más importante de su rol, el del mantenimiento y operación para el
funcionamiento y sostenibilidad de los sistemas de riego.
ANÁLISIS LEGAL
 Constitución Política del Estado
La Constitución Política del Estado promulgada en febrero de 2009, en el artículo 9 inciso 6

establece como deber del Estado ver el “Promover y garantizar el aprovechamiento
responsable y planificado de los recursos naturales…”.
Asimismo, el articulo Art. 16 parágrafo I establece que “Toda persona tiene derecho al agua y
a la alimentación.”, reconociendo por primera vez el derecho humano al agua en la
legislación boliviana. En concordancia con este artículo, el Art. 373 parágrafo I. señala que
“El agua constituye un derecho fundamentalísimo para la vida, en el marco de la soberanía
del pueblo. El Estado promoverá el uso y acceso al agua sobre la base de principios de
solidaridad, complementariedad, reciprocidad, equidad, diversidad y sustentabilidad”.
En cuanto a la prioridad de los usos, el Art. 374 parágrafo I. dispone que “El Estado
protegerá y garantizará el uso prioritario del agua para la vida. El deber del Estado es
gestionar, regular, proteger y planificar el uso adecuado y sustentable de los recursos
hídricos, con participación social, garantizando el acceso al agua a todos sus habitantes. La
Ley establecerá las condiciones y limitaciones de todos los usos”.
Si bien con esta norma constitucional se ha reconocido como prioritario el uso del agua para
el consumo humano respecto a los otros usos y la universalización del acceso al agua para
todos los habitantes, el parágrafo II del mismo artículo establece que “el Estado reconocerá,
respetará y protegerá los usos y costumbres de las comunidades, de sus autoridades locales
y de las organizaciones indígena originaria campesina sobre el derecho, el manejo y la
gestión sustentable del agua”.
En cuanto a la planificación, en el Art. 375 parágrafo I. señala que es deber del Estado
desarrollar planes de uso, conservación, manejo y aprovechamiento sustentable de las
cuencas hidrográficas. En cumplimiento de este artículo, el MIC de la cuenca deberá estar
articulado con los Planes Nacionales, departamentales y municipales de Cuencas.

CLIMÁTICO
El citado artículo en el parágrafo II. Señala que “El Estado regulará el manejo y gestión
sustentable de los recursos hídricos y de las cuencas para riego, seguridad alimentaría y
servicios básicos, respetando los usos y costumbres de las comunidades”. Esta norma
deberá ser aplicada en la formulación del MIC de la cuenca, en concordancia con el
reglamento de la Ley de 2878 de apoyo y promoción del sector riego se define como usos y
costumbres aquellas “prácticas sociales o comunitarias conocidas y aceptadas, relacionadas
con el uso y aprovechamiento de fuentes de agua con fines agropecuarios y forestales y
con la gestión de sistemas de riego basadas en autoridades naturales o constituidas,
procedimientos y normas convenidas”.
En cuanto a la protección ambiental de las cuencas, el artículo 376 de la Constitución

dispone que “Los recursos hídricos de los ríos, lagos y lagunas que conforman las cuencas
hidrográficas, por su potencialidad, por la variedad de recursos naturales que contienen y por
ser parte fundamental de los ecosistemas, se consideran recursos estratégicos para el
desarrollo y la soberanía boliviana. El Estado evitará acciones en las nacientes y zonas
intermedias de los ríos que ocasionen daños a los ecosistemas o disminuyan los caudales,
preservará el estado natural y velará por el desarrollo y bienestar de la población. En este
artículo también se hace referencia al caudal ecológico definido en el Reglamento del Sector
Riego vigente como “Aguas en escurrimiento o almacenadas que deben ser preservadas
y respetadas en cantidades que permitan la conservación ambiental y ecológica, además
de preservar los hábitat naturales de biodiversidad”, aspecto que también deberá ser tomado
en cuenta, si es que corresponde, en la formulación del MIC.
Finalmente, el Art. 380 parágrafo I. dispone que “Los recursos naturales renovables se
aprovecharán de manera sustentable, respetando las características y el valor natural de
cada ecosistema.”
En el marco del parágrafo III del artículo 351 de la Constitución que establece que” la gestión
y administración de los recursos naturales se realizará garantizando el control y la
participación social en el diseño de las políticas sectoriales.”.
 Ley de Riego 2878 y sus Reglamentos
La Ley Nº 2878 de Promoción y Apoyo al Sector Riego para la Producción Agropecuaria y

Forestal (en adelante, Ley de Riego) promulgada del 4 de Octubre de 2004, establece las
normas generales que regulan el aprovechamiento sostenible de los recursos hídricos en
actividades de riego para la producción agropecuaria y forestal, su política, el marco
institucional, regulatorio y de gestión de riego para otorgar y reconocer derechos, establecer
obligaciones y procedimientos de resolución de conflictos y garantizando la seguridad de las
inversiones comunitarias, familiares, públicas y privadas.
En cuanto al marco institucional, se separa la función normativa que queda en el Ministerio

de Medio Ambiente y Agua (MMAYA), con el Viceministerio de Riego (VMR) como cabeza de
sector, de la función reguladora y de asignación de derechos de agua que está en el SENARI
(Servicio Nacional de Riego) y en el SEDERI (Servicio Departamental de Riego). El 2 de
Agosto de 2006, se aprobaron los Decretos Supremos reglamentarios de la Ley de Riego. El
D.S. Nº 28817 reglamenta el marco institucional, incluyendo a las organizaciones sociales y
productivas en la planificación, decisión y control social; en tanto que el D.S. 28818
reglamenta lo relativo a los derechos de uso y aprovechamiento de recursos hídricos para
riego y el Decreto Supremo Nº 28819, reglamenta la gestión de los sistemas de riego
respecto a la administración y manejo de la infraestructura, servidumbres y gestión de
proyectos de riego.

CLIMÁTICO
La Ley de Riego introduce el enfoque de cuencas de manera muy general, con la futura
creación de Directorios de Cuencas y la mención de la protección y gestión de cuencas
dentro del marco institucional. Si bien la planificación por cuencas está contemplada en la
Ley del Medio Ambiente Nº 1333, la norma específica sectorial no incorpora de manera
expresa la obligatoriedad de la gestión de cuencas y sus principios para proyectos de riego.
Este aspecto ha procurado ser subsanado en la normativa secundaria, en particular en el
Reglamento del Marco Institucional (Decreto Supremo Nº 28817, en adelante RMI) que
reconoce a la cuenca hidrográfica como ”la unidad geográfica considerada como unidad de
planificación y gestión de los recursos hídricos en el país, su manejo y protección debe
conducir al mejoramiento y calidad de sus recursos hídricos” (art. 5 inciso d) y la incorpora
como uno de los fundamentos de la política de uso y aprovechamiento del agua.
El RMI también introduce definiciones como Manejo Integral de Cuencas, Balance Hídrico
superficial, Cuenca Hidrográfica, caudal ecológico, ciclo hidrológico, entre otras, que aclaran
conceptos necesarios para una gestión integral de cuencas.
El Reglamento de Reconocimiento y Otorgación de Derechos de Uso y Aprovechamiento de

Recursos Hídricos para el Riego (Decreto Supremo Nº 28818, en adelante RDURHIR)
menciona el caudal ecológico como una restricción para el otorgamiento de las
autorizaciones de uso y aprovechamiento de agua para fines agropecuarios y forestales (art.
43 inciso d).
El citado RDURHIR también señala entre las obligaciones de los titulares de registros y
autorizaciones el “cuidar, proteger y conservar la cuenca, el recurso hídrico y la fuente de
agua” (arts. 11 inciso a); sin embargo no existe mención a los servicios ambientales
asociados a esta obligación. En el enfoque de cuenca, se requiere un marco legal mínimo
que permita el desarrollo de los servicios ambientales con objeto de preservar los recursos
hídricos y la biodiversidad.
En la parte institucional, la Ley de Riego crea los Directorios de Cuenca como una instancia
del SENARI (art. 8 inciso e), lo que constituye un avance para la gestión de cuencas. Sin
embargo, el RMI se limita a definir a los Directorios de Cuenca como un “organismo
conformado por regantes, organizaciones de regantes o poseedores de registros y
autorizaciones de uso de agua, con fines productivos agropecuarios y forestales en los
límites de una determinada cuenca”. No hace referencia expresa a las funciones y
atribuciones de estos Directorios dentro de la gestión de riego ni establece su relación con
los SEDERI o el SENARI o con el MMAYA.
En el RDURHIR se establece que el registro es de carácter permanente y sujeto a la

declaratoria de caducidad por el SENARI cuando el área correspondiente se haya
urbanizado completamente y no exista ninguna actividad agrícola o pecuaria, en cuyo caso
se considerará que el objeto y el sujeto del registro no existen. (Art. 14 parágrafo I). Por
tanto, la declaratoria de caducidad no es aplicable en caso de incumplimiento de las
obligaciones previstas por la Ley y su Reglamento por los titulares de registros.
En cuanto al procedimiento para el otorgamiento de autorizaciones, se establece que a

diferencia del establecido para el Registro, el procedimiento previsto en el RDURHIR para la
autorización es de muy difícil aplicación y cumplimiento por la cantidad de condiciones
previas a los que se sujeta a los nuevos actores que la soliciten (art. 42) Estos requisitos
como los acuerdos y actas de concertación (art. 42 inciso e y parágrafo II, respectivamente),

CLIMÁTICO
se sujetan a la voluntad de los titulares de registro lo cual podría constituir una limitante a
una gestión eficiente en el tema de riego y a los proyectos de riego que requieran
autorizaciones.
El RDURHIR establece que los conflictos y controversias suscitados entre los titulares de
Registro y Autorización serán resueltos según usos y costumbres, en base a las autoridades,
instituciones y normas internas de los mismos (art. 53).
La Ley de Riego reconoce las servidumbres existentes sobre las fuentes de agua y en los
sistemas establecidos por usos y costumbres en comunidades y organizaciones de
campesinos e indígenas relacionadas con las actividades de riego siendo garantizadas y
respetadas por las personas naturales y jurídicas.( art.20). En esta misma línea, el
Reglamento de Gestión de Sistemas de Riego, Proyectos y Servidumbres (Decreto Supremo
Nº 28819, en adelante RGSPS) establece garantías para las servidumbres existentes y
acuerdos para la constitución de nuevas servidumbres. El RGSPS no establece un
procedimiento para las servidumbres forzosas (en casos que no existan acuerdos), debiendo
éstas constituirse mediante una sentencia judicial o acto administrativo conforme a lo
previsto por el Código Civil Boliviano vigente.
En cuanto al uso de bienes de dominio público, el RGSPS dispone que los proyectos para la
implementación de infraestructura de riego deban contar con el diseño final para la
construcción de infraestructura de riego previo trámite de necesidad de uso de bienes de
dominio público, cuando corresponda. (art.17 parágrafo I).
 Ley No. 1333 de Medio Ambiente
La Ley de Medio Ambiente Nº 1333, de abril de 1992, establece un marco regulador

general para la protección y conservación del medio ambiente y los recursos naturales,
regulando las acciones del hombre con relación a la naturaleza y promoviendo el
desarrollo sostenible con la finalidad de mejorar la calidad de vida de la población.
En la Ley 1333 en vigencia es relevante para el MIC de la Cuenca, el Artículo 12. La

cuenca como instrumento de planificación) Son instrumentos básicos de la planificación
ambiental: El manejo integral y sostenible de los recursos a nivel de cuenca.
Artículo 29 (Preservación, conservación y control de cuencas). El Estado promoverá tratados

y acciones internacionales de preservación, conservación y control de fauna y flora, de áreas
protegidas, de cuencas y/o ecosistemas compartidos con uno o más países.
Artículos 36 al 37 (Prioridad nacional la protección de cuencas y aguas) Las aguas en todos

sus estados constituyen prioridad nacional de planificación, protección y conservación en
todos sus estados y el manejo integral y control de las cuencas donde nacen o se
encuentran las mismas.
El artículo 38 dispone que el Estado promoverá la planificación, el uso y aprovechamiento

integral de las aguas, para beneficio de la comunidad nacional con el propósito de asegurar
su disponibilidad permanente, priorizando acciones a fin de garantizar agua de consumo
para toda la población.
Artículo 86. El Estado dará prioridad y ejecutará acciones de investigaciones científica y

tecnológica en los campos de la biotecnología, agroecología, conservación de recursos

CLIMÁTICO
genéticos, uso de energías, control de la calidad ambiental y el conocimiento de los

ecosistemas del país.
 Ley de Participación Popular Nº 1551
La Ley de Participación Popular Nº 1551, del 20 de abril de 1993, reconoce, promueve y

consolida el proceso de participación popular articulando a las comunidades indígenas,
campesinas y urbanas, con la conservación, protección y preservación del medio ambiente.
 Ley Forestal Nº 1700
La Ley Forestal Nº 1700, del 12 de julio de 1996, tiene por objeto normar la utilización
sostenible, la protección de los bosques y tierras forestales en beneficio de las generaciones
actuales y futuras, armonizando el interés social, económico y ecológico del país.
Son objetivos del desarrollo forestal sostenible (Artículo 2):
 Promover el establecimiento de actividades forestales sostenibles y eficientes.
 Lograr rendimientos sostenibles y mejorados de los recursos forestales y garantizar la

conservación de los ecosistemas, la biodiversidad y el medio ambiente.
 Proteger y rehabilitar las cuencas hidrográficas, prevenir, detener la erosión de la

tierra y la degradación de los bosques, praderas, suelos y aguas, promover la
reforestación.
 Facilitar a toda la población el acceso a los recursos forestales y a sus beneficios.
 Promover la investigación forestal y agroforestal.
 Fomentar el conocimiento y promover la formación de conciencia de la población

nacional sobre el manejo responsable de las cuencas y sus recursos forestales.
El Plan de Manejo Forestal, instrumento de gestión forestal, define los usos responsables del
bosque, las actividades sostenibles, la reposición o mejoramiento de los recursos y el
mantenimiento del equilibrio de los ecosistemas (Artículo 3).
 Ley de aguas
La Ley de Aguas, del 28 de noviembre de 1906, permite la realización de obras de defensa

contra las aguas públicas, donde los dueños de los predios tienen libertad de hacer
plantaciones en sus respectivos márgenes y riberas, poner defensa de estacadas contra las
aguas, avisando a la autoridad local; la que podrá suspender tales operaciones, cuando por
su naturaleza amenacen causar perjuicio a los ríos, desviar las corrientes de su curso
natural, o producir inundaciones (Artículo 73).
Las concesiones de aprovechamientos, requieren de una autorización para el

aprovechamiento de las aguas públicas especialmente destinadas a empresas de interés
público o privado (Artículo 189).

CLIMÁTICO
 Ley Marco de Autonomías y Descentralización “Andrés Ibáñez”
La Ley Marco de Autonomías y Descentralización “Andrés Ibañez” del 19 de julio de 2009,

establece que en el ámbito municipal debe elaborar, financiar y ejecutar proyectos de riego y
micro riego de manera exclusiva o concurrente, y coordinada con el nivel central del Estado y
entidades territoriales autónomas en coordinación con los pueblos indígena originario
campesinos. Sobre el Medio Ambiente debe ejecutar la política general de conservación de
suelos, recursos forestales y bosques en coordinación con el gobierno departamental
autónomo. Implementar las acciones y mecanismos necesarios para la ejecución de la
política general de suelos.
En el ámbito Departamental (provincial) establece que deberá elaborar, financiar y ejecutar

proyectos de riego de manera concurrente y coordinada con el nivel central del Estado y las
entidades territoriales autónomas e implementar la institucionalidad del riego prevista en ley
del sector, en observación del Parágrafo II del Artículo 373 de la Constitución Política del
Estado. Respecto al medio ambiente deberá ejecutar la política general de conservación y
protección de cuencas, suelos, recursos forestales y bosques.
 Protocolo de KIOTO de la convención marco de las Naciones unidas sobre el

cambio climático 1998
Acuerdo internacional que tiene por objetivo reducir las emisiones de seis gases de efecto
invernadero que causan el calentamiento global: dióxido de carbono (CO2), gas metano
(CH4) y óxido nitroso (N2O), además de tres gases industriales fluorados:
Hidrofluorocarbonos (HFC), Perfluorocarbonos (PFC) y Hexafluoruro de azufre (SF6), en un
porcentaje aproximado de al menos un 5%, dentro del periodo que va desde el año 2008 al
2012, en comparación a las emisiones al año 1990. Por ejemplo, si las emisiones de estos
gases en el año 1990 alcanzaban el 100%, para el año 2012 deberán de haberse reducido
como mínimo al 95%. Es preciso señalar que esto no significa que cada país deba reducir
sus emisiones de gases regulados en un 5% como mínimo, sino que este es un porcentaje a
nivel global y, por el contrario, cada país obligado por Kioto tiene sus propios porcentajes de
emisión que debe disminuir.
El instrumento se encuentra dentro del marco de la Convención Marco de las Naciones

Unidas sobre el Cambio Climático (CMNUCC), suscrita en 1992 dentro de lo que se conoció
como la Cumbre de la Tierra de Río de Janeiro.
El objetivo principal es disminuir el cambio climático antropogénico cuya base es el efecto

invernadero. Según las cifras de la ONU, se prevé que la temperatura media de la superficie
del planeta aumente entre 1,4 y 5,8 °C de aquí a 2100, a pesar que los inviernos son más
fríos y violentos.

CLIMÁTICO
5.7 CAPACIDADES Y CONOCIMIENTOS LOCALES
DIAGNOSTICO DE PRINCIPIOS Y VALORES LOCALES QUE GARANTIZAN LAS

RELACIONES SOCIALES DE PRODUCCIÓN (ECONÓMICO - SOCIAL)
Los trabajos o labores agrícolas son de carácter familiar y están asignadas de generación en
generación; sin embargo la participación de la mujer en trabajos considerados de
exclusividad del hombre son cada vez mayores. Siendo la comercialización actividad propia
de la mujer, no así al acceso, control y toma de decisiones sobre el dinero (fruto de la venta)
que tiene una participación mínima y generalmente lo realizan los varones.
Así mismo los hombres participan en todas las actividades agrícolas (barbechos, nivelados,
siembra, riego, etc.), desde la siembra hasta la cosecha, especialmente en aquellas que se
requiere mayor fuerza. En cuanto a la actividad pecuaria ambos participan en todas las
actividades. En el caso de los hijos varones y mujeres, estos participan en todo el proceso de
la siembra y cosecha.
En el trabajo de la cosecha, se recurre a fuerza de trabajo adicional bajo la modalidad de

contrato (jornal) o con el sistema del Ayni, que consiste en la reciprocidad familiar entre los
miembros del ayllu, consistía en la ayuda de trabajos que hacía un grupo de personas a
miembros de una familia, con la condición que esta correspondiera de igual forma cuando
ellos la necesitaran, como dicen: "Hoy por ti, mañana por mi" y en retribución se servían
comidas y bebidas durante los días que se realice el trabajo, sin que por medio exista pago
de dinero salvo parte de la cosecha como agradecimiento y no como retribución.
Las organizaciones sociales, se establecen por medio de OTB´s en forma de cooperativas,

sindicatos, juntas vecinales, productores, club ce madres, junta escolar, comité cívico y las
asociaciones más importantes de la región que apoyan el MIC son:
- En Comarapa, la Subcentral de Torrecillas y Subcentral de La Siberia -

Comunidades de Punilla y Abra Capilla.
- En Saipina, la Asociación de Regantes San Rafael.
Estas Asociaciones se encargan de controlar y regular la distribución agua para riego,

siendo el vacío más importante de su rol, el del mantenimiento y operación para el
funcionamiento y sostenibilidad de los sistemas de riego.
DIAGNOSTICO DE TECNOLOGÍAS Y FORMAS DE MANEJO DE LOS RECURSOS

NATURALES
El uso y aprovechamiento de los recursos naturales es en general deficiente, debido a las

limitaciones técnicas y económicas que caracterizan a los productores y a la falta de apoyo
en el manejo y conservación del suelo y medio ambiente.
Los sistemas de producción en la zona se enmarcan en patrones tecnológicos tradicionales y

semi-mecanizados, determinados por la disponibilidad de agua para riego y la propiedad de
herramientas y equipos de labranza tradicionales. Se observa en algunas zonas, parcelas
poco mecanizadas y cultivadas a manera de surcos en contorno con yunta.

CLIMÁTICO
Los sistemas de producción tienden a mejorar, con la incorporación progresiva de tecnología

y el uso de semilla mejorada (hortalizas, tubérculos, cereales y frutales como la chirimoya,
durazno, manzano, cítricos, cana de azúcar, sandia, melón papa, maíz), el uso de
maquinaria agrícola en los procesos de preparación de terreno y de siembra, tienen mayor
facilidad para el acceso a los mercados, particularmente de ferias especializadas y mercado
de las capitales de provincia.
La producción intensiva de la tierra sobre la base de ciclos continuos de explotación, tiende

al deterioro progresivo de la tierra por el desconocimiento y la práctica en el manejo y
conservación de los suelos, no reciben asistencia técnica en este campo.
Los valles mesotermicos se constituyen en receptoras de la mano de obra estacional de las

alturas y cabeceras de valle.
Llama la atención es la aplicación de agroquímicos tóxicos sin ninguna protección corporal y

la no observancia de prácticas de gestión de residuos, se observa más bien que se arroja en
cualquier lugar los envases de pesticidas, sin considerar los peligros de contaminación. Los
insecticidas y fungicidas más comúnmente utilizados son Todoxin, Folicur, Todoron, Rencor,
Curatane, Fitorax, Tamarón, Ridomil, Todoron, Lorsban, Rencor y Cupoxil.
En cuanto a la infraestructura productiva en la Cuenca, se puede establecer marcadas

diferencias entre las comunidades de cabecera y valles mesotermicos, en el primer caso,
prácticamente no existe infraestructura productiva, la poca que tiene esta referida al arado
egipcio, algunos corrales y casi ninguna para almacenamiento.
En los valles mesotérmicos, la infraestructura productiva es muchos mas desarrollada, al

margen de la maquinaria agrícola, los implementos y herramientas para la producción, se
puede observar la existencia de algunas construcciones como establos para ganado,
almacenamiento de productos, pequeños silos, en algunos casos medios de transporte
(camiones, camionetas), etc.
En la cabecera de cuenca el uso de atajados es extendido, lo utilizan por que se carece de

agua en época seca, para tener mayor independencia en el régimen pluvial, fuentes estables
para abrevar al ganado. Los atajados de la zona se caracterizan por ser familiares, varían en
tamaños y capacidades van de 10 a 23 horas en promedio de uso de agua.
Acompañados de los atajados se tienen sistemas de riego por goteo y aspersión. Donde el
riego por goteo, muy extendido por la cuenca, es un método de irrigación adecuadamente
utilizado en las zonas de cabecera de cuenca y cuenca media, pues permite la utilización
óptima de agua. Es un medio eficaz y pertinente de aportar agua a la planta, ya sea en
cultivos en línea (mayoría de los cultivos hortícola o bajo invernadero, viñedos) o en plantas
(árboles) aisladas (vergeles). Este sistema de riego presenta diversas ventajas desde los
puntos de vista agronómicos, técnicos y económicos, derivados de un uso más eficiente del
agua y de la mano de obra. Además, permite utilizar caudales pequeños de agua.
En la cuenca media y baja se observa riego por aspersión y por inundación, pero el proyecto
fomentará el riego por aspersión que permite a comparación del de inundación, el consumo
de agua es menor, dosificar el agua con una buena precisión y no afecta el material vegetal
sometido a riego, y se distribuye suavemente el agua sobre toda el área deseada.

CLIMÁTICO
En las alturas se dedican a la crianza de ovinos, cabras, poco bovino, aves, porcinos,
principalmente para autoconsumo, muy poca comercialización, los bovinos están destinados
como tracción para sus actividades agrícolas. La alimentación de estas especies es por
pastoreo libre en praderas nativas y áreas agrícolas, donde consumen residuos de cosecha
(rastrojo) de los diferentes cultivos. Este sistema de manejo deteriora la cobertura vegetal
por el sobre pastoreo de los animales y la falta de un plan de manejo adecuado. La crianza
de ganado tiene varios propósitos y es parte de una estrategia de minimizar el riesgo,
producir estiércol para mejorar los suelos y tener una especie de caja de ahorro para las
situaciones en la que la producción agrícola se vea afectada por los factores que no controla
el agricultor.
En cuanto al manejo del ganado, la ganadería bovina, ovina, caprina no es estabulada, los
cuidados de sanidad animal como vacunaciones, desparasitaciones no existen.
En la cabecera, tienen una cantidad mayor de ganado bovino, producen leche y sus
derivados, pero el propósito más importante es su uso como tracción para sus actividades
agrícolas. Tienen mayor cantidad de ovinos y cabras que en las alturas.
En los Valles Mesotermicos tienen una mayor cantidad de ganado, existe un marcado
predominio de las cabras, pese a su rol depredador de la tierra. La ganadería bovina es
mejor manejada, se preocupan de los cuidados de sanidad animal con vacunas,
desparasitaciones y otros controles, es de doble propósito (carne y leche), la alimentación la
realizan por ramoneo, para su cuidado disponen de pequeñas estancias para el manejo del
ganado de engorde.
INCLUSIÓN DE TECNOLOGÍAS LOCALES, FORMAS DE USO Y MANEJO DE

RECURSOS NATURALES EN LA FORMULACIÓN DEL PROYECTO
El Proyecto MIC del río Puercos fomentará las buenas practicas en el marco de adaptación
al cambio climático, como por ejemplo los cultivos poco mecanizados a manera de surcos en
contorno, ya que esta es una de las practicas más sencillas y de fácil aplicación para la
conservación de agua y suelo, se construcción no implica un gasto adicional en comparación
al surcado tradicional (a favor de la pendiente), es de fácil adopción por parte de los
agricultores, y puedo servir como practica inicial para la futura adopción de otras practicas
más eficaces en el control de la erosión por porta de los agricultores.
Se observan algunas medidas de conservación de los ríos como barreras transversales o

muros de retención de material sólido, echas de madera y restos de árboles, a nivel finca a
modo de demarcación de propiedad y de protección, esto también se considera dentro del
Plan de MIC del río Puercos.
Así como el uso de atajados, para tener mayor independencia en el régimen pluvial, fuentes
estables para abrevar al ganado, acompañados de sistemas de riego por goteo y aspersión.
El MIC también rescatará experiencias de reforestación y agroforesteria, en varios

componentes, promoviendo el uso de especies de la zona, para la estabilización de suelos
en las áreas con el riesgo de erosión (parte alta de al cuenca) y evitar los problemas de
sedimentación en la parte baja de la cuenca y mejorar de esta manera la regulación hídrica
de la zona.

CLIMÁTICO
Asi como el “cierre de bosques” como Áreas Protegidas para su conservación, asi contribuir
a la regulación del ciclo hidrológico de la cuenca.
Todas estrategias para proteger el agua y garantizar su seguridad alimentaria como forma de
adaptación al cambio climático, transformando características adversas en ventajas
comparativas, sin olvidar las enseñanzas ancestrales.
5.8 RECURSOS HUMANOS
Se denomina recursos humanos (RRHH) al trabajo que aporta el conjunto de los

comunarios, técnicos, profesionales o colaboradores en el marco del manejo de cuencas,
dentro de este personal tenemos:
 Personal profesional y técnico de la Gobernación de Santa Cruz - Subgobernacion

Provincia Manuel María Caballero de Santa Cruz.
Sr. René Escobar 76368490

Ing. Margarita Valcazar 72185383
 Personal profesional y técnico del Gobierno Municipal de Comarapa
Alcalde: Hugo Dario Pinto Saravia 76352802
Siendo la Dirección Forestal y Agropecuaria del Municipio de Comarapa, la

encargada de ejecutar, monitorear y evaluar la consecución de los objetivos del Plan
de Manejos de Cuencas, por medio de sus responsables como:
Director Agropecuario: Ing. Francisco Kenny Veizaga 72154394
 Personal profesional y técnico del Gobierno Municipal de Saipina
Alcalde: Froilan Becerra Serrano 72103678

Sr. Efraín Garrado Llenes Presidente del Consejo Municipal 72639932
Sr. Nery Navia Amurrio Consejal Municipal 72715322
 Comunarios de la cuenca del río Puercos, con amplia experiencia empírica.
CENTRAL CAMPESINA – PROVINCIA CABALLERO
Sr. Demetrio Ceballos 730101846
SUBCENTRAL CAMPESINA SIBERIA
Dirigente: Sr. Juan Carlos Galarza
Comunidad Punillas: Sr. Pedro Surita

Comunidad Abra de Capillas: Sr. Demetrio Flores
SUBCENTRAL CAMPESINA TORRECILLAS
Dirigente: Sr. Casiano Flores 73190035

CLIMÁTICO
Comunidad Ajuspampa: Sr. Cecilio Torrico

Comunidad Quebrada San Antonio Sr. Germán Reyes
Comunidad Copajira Sr. Matías Lascano
Comunidad Torrecillas 1er Sr. Wilson Merida
Comunidad Torrecillas 2do Sr. Asevero Campero
Comunidad Chuacocha Sr. Anastasio Vallejos
Comunidad Tomitas Sr. Ismael y Arturo Pinto
Comunidad Saiquile Sr. Luís Camperos
Comunidad Lagunillas Sr. Segundo Galarza
Comunidad Río San José Sr. Iber Andia
Comunidad Bañado Las Juntas Sr. Sebastián Vargas
Comunidad Astilleros Sr. Luciano Alegre
Comunidad Huertas Sr. Gerardo Oropeza
Comunidad Sahuintal Sr. Francisco Valverde
 Regantes de Saipina.
Asociación “Sin Tierra”
Sr. Deterlino Toro (Presidente) 74952858

Sra. Sosima Cuellar (Tesorera) 7 3689489
Propietarios San Rafael
Sra. Cristina Brukner 75336739
El objetivo básico que persigue en el marco de las actividades del MIC, es alinear estos
recursos con la estrategia de manejo de cuencas, lo que permitirá implantar la estrategia
organizacional a través de las personas, quienes son consideradas como los únicos recursos
capaces de llevar al éxito la gestión de la cuenca.
Donde la capacitación es fundamental para el desarrollo de este RRHH, por que es un

proceso para adquirir conocimientos técnicos, teóricos y prácticos que mejorarán el
desempeño en la cuenca, trayendo a su vez beneficios al mismo recurso como el aumento
en la satisfacción del y el desarrollo sostenible.
5.9 ANALISIS INTEGRAL DE LA CUENCA
La cuenca hidrográfica, puede ser vista como un sistema, compuesto por los componentes
hidrológicos, ecológicos, ambientales y socioeconómicos, cuyas funciones se describen a
continuación:
 Captación de agua de las diferentes fuentes de precipitación para formar

manantiales, ríos y arroyos, el almacenamiento del agua en sus diferentes formas y
tiempos de duración y la descarga del agua como escurrimiento.
 Provee de hábitat para la flora y fauna que constituyen los elementos biológicos del
ecosistema y tienen interacciones entre las características físicas y biológicas del
agua.

CLIMÁTICO
 Constituyen sumideros de CO2, regula la recarga hídrica y los ciclos biogeoquímicos,

conserva la biodiversidad y mantiene la integridad y la diversidad de los suelos.
 Suministra recursos naturales para el desarrollo de actividades productivas que dan

sustento a la población, provee de un espacio para el desarrollo social y cultural de
la sociedad.
Los elementos de la cuenca de incluyen:
 Laderas (captación de precipitaciones)
 Cauces (transporte de escorrentías)
 Zonas húmedas (almacenamiento de agua)
En la cabecera de cuenca, que, se concentra el mayor volumen de agua, dado que allí la
precipitación pluvial es mayor. La topografía es sumamente accidentada y escarpada; en
consecuencia, su potencial erosivo es sumamente alto, donde todas las acciones que se
hagan en esta parte de la cuenca, tendrán sus repercusiones en el resto de la cuenca. Se
halla también la mayor concentración de poblaciones y con el mayor numero de miembros,
con una mayor actividad económica donde se ejerce mayor presión hacia la parte alta de la
cuenca.
Se observa sistemas un alto grado de tecnificación, como:
 Captación del agua de lluvia y almacenamiento por medio de atajados.
 Sistemas de riego por aspersión y goteo, con conexiones con tuberías principales y
secundarias, dispositivos móviles, aspersores y otros. Por aspersión, el riego rocía el
agua en gotas por la superficie de la tierra, asemejándose al efecto de la lluvia y por
goteo o riego localizado se libera gotas o un chorro fino, a través de los agujeros de
una tubería plástica que se coloca sobre o debajo de la superficie de la tierra.
 Sistemas de riego por gravedad, si los campos regados están en una cota inferior a la
captación, aguas abajo de un atajado; y por bombeo, cuando se trata de utilizar agua
del atajado para regar terrenos que se encuentran a una cota superior.
Siendo el consumo de agua es menor que el requerido para el riego por surcos o por
inundación, es utilizado con facilidad en terrenos colinares; se puede dosificar el agua con
una buena precisión, no afecta el material vegetal sometido a riego, ya que se elimina la
presión que el agua puede ofrecer a las plantas; y como es homogénea su distribución sobre
el material vegetal.
En la cabecera también se observa reforestación con pino, eucalipto y molle, asi como la
creación de reservas privadas para la conservación de los bosques, como es el caso del
cerro coronilla, donde se ubica la Reserva Privada de Patrimonio Natural en la Comunidad
de Abra de Capillas.
En la parte media de la cuenca, esta caracterizada por su clima variado. La función de este
sector está relacionada fundamentalmente con el escurrimiento del agua,

CLIMÁTICO
También se observa la carencia de agua, para las diferentes actividades económicas, por lo
que se observa a diferencia de la cabecera la presencia de pequeñas comunidades
dispersas y pequeñas, por ende con una menor actividad económica y menor presión hacia
la parte alta de la cuenca. Esta región es como una zona de amortiguamiento entre las
acciones de la parte alta de la cuenca y los efectos que se evidencian en la parte baja de la
cuenca.
La parte baja, la precipitación promedio de estas zonas es muy escasa, su pendiente es

igualmente baja. En está zona se evidencian los impactos positivos o negativos de la parte
alta de la cuenca.
En este ámbito esta la parte baja, donde se desarrolla una intensa actividad agropecuaria,
riego por medio de sistemas de riego tradicional por medio de canales por los que se lleva el
agua y canalillos que la distribuyen por las zonas agrícolas. En sus puntos terminales, los
canalillos llegan a las arquetas, que tienen un portillo, que al estar abierto permite la salida
del agua. Allí también se ubicará el embalse de la Presa Puercos.
En general, un problema crítico que se muestra en toda la cuenca es la degradación de la

cuenca y sus recursos naturales.
También se observa un inadecuado manejo de ganado en laderas en toda la cuenca, dado

que el ganado vacuno y caprino no es habitante natural de laderas, su gran peso, sus patas
y pezuñas son adaptaciones naturales a la vida en terrenos planos; en las laderas de la
cuenca, en contraste, la inclinación natural del terreno hace que el ganado al caminar vaya
rompiendo y aplanando el suelo con sus pisadas y vaya creando una miríada de caminos
paralelos y escalonados, que el animal utiliza para desplazarse y poder pastar. Se produce
entonces una erosión fuerte, escalonada, con pasos estrechos, claros y definidos que han
sido aplanados por el efecto de la pisada lacerante de las pezuñas y el gran peso del animal,
considerando que este ganado no natural de estas laderas.
La que se traducirá en un decremento de la capacidad productiva, lo que coadyuva a

menores inversiones sociales en educación orientada a la producción, en salud orientada a
óptimos niveles de salud los cuales también están relacionados con la productividad regional
y la capacidad de sustentar la población existente con mejor calidad de vida.
6. ENFOQUE ESTRATEGICO
Actualmente el país se desenvuelve en un nuevo escenario, resultado del proceso de

modernización participativa y del perfeccionamiento del contexto democrático; orientado a
establecer una nueva relación entre el estado y la sociedad. El Proyecto MIC del río Puercos,
se encuentra en concordancia con el Plan Nacional de Desarrollo, el Plan Departamental de
Desarrollo, los Planes de Desarrollo Municipales de Comarapa y Saipina, el Plan Nacional de
Cuencas y el Plan Nacional de Desarrollo del Riego.
El Plan Nacional de Desarrollo (PND), aspira a remover la desigualdad, la exclusión, busca

un nuevo Estado social comunitario, descolonizado, fundado en la multidiversidad.
El PND está basado en cuatro pilares: “Bolivia Digna, Soberana, Productiva y Democrática
para Vivir Bien “, se pueden sintetizar en:

CLIMÁTICO
 “Bolivia Digna” propuesta de desarrollo, protección social con la erradicación de la

pobreza y la inequidad.
 “Bolivia Democrática” enfocada a la construcción del poder social, comunitario

logrando un estado Plurinacional y socio-comunitario.
 “Bolivia Productiva” dirigida a la conformación de la matriz productiva, logrando el

desarrollo de Complejos Productivos Integrales y generando empleo e ingresos.
 “Bolivia Soberana” referida al cambio en la orientación de las relaciones

internacionales, siendo el Estado un actor internacional, soberano, autodeterminado
con identidad propia, defensor de los recursos naturales y biodiversidad.
Donde el manejo y conservación de los recursos naturales está ligada a la activa

participación del Estado en el aprovechamiento sostenible de estos recursos, de manera que
se garantice un aprovechamiento sostenible y una distribución justa de los beneficios entre
los actores que participan del mismo, para mejorar las condiciones de vida. Esta política
conlleva el principio de restablecer el equilibrio entre la necesidad de conservación de la
naturaleza y las necesidades económicas del desarrollo nacional, bajo la premisa del Vivir
Bien de la población: “Tomar de la naturaleza lo que se necesita, a la par que se utiliza se
repone y se conserva”.
El MIC se enmarca en el concepto, visión y gestión del agua se fundamenta en la posibilidad

de recuperar la capacidad de una relación respetuosa y amable entre la naturaleza y la
sociedad, en la que el agua debe ser un factor de armonía e integración. Por lo tanto, el
Estado debe garantizar la universalización de su acceso, la conservación y la preservación
de los recursos hídricos.
El Plan Departamental de Desarrollo (PDD) de Santa Cruz se enmarca en los lineamientos

del Desarrollo Sostenible, es decir, de un proceso integral, sistémico y complejo que tiene
por objetivo mejorar la calidad de vida de toda la población, a través del desarrollo productivo
integral, el desarrollo social con equidad, la plena participación ciudadana y el respeto a los
preceptos de la calidad ambiental.
Así mismo, el MIC se inscribe en los siguientes lineamientos:
 El potenciamiento y la transformación productiva promoviendo la transferencia,

investigación y extensión, mediante la aceleración del crecimiento económico
cimentado en la transformación, el incremento y la diversificación de la producción
exportable, así como en la expansión de la base productiva y de mercado, en
armonía con el medio ambiente y el desarrollo humano. El desarrollo de la tecnología
apoyando.
 La Gestión Ambiental mediante el manejo equilibrado de los recursos naturales, el

cuidado, recuperación, conservación y preservación del medio ambiente y la
biodiversidad, el ordenamiento del territorio y el equilibrio de su ocupación.
Los Planes de Desarrollo Municipales (PDM´s) de Comarapa y Saipina, constituyen

instrumentos de la planeación municipal del desarrollo que expresa las políticas, objetivos,
estrategias y lineamientos generales, concebidos de manera integral y coherente. Estos

CLIMÁTICO
instrumentos centran el fortalecimiento del desarrollo territorial y la sostenibilidad ambiental,

que promuevan una cultura de producción y consumo en relación con el medio ambiente y
contribuyan a la calidad de vida urbana para la construcción de un estado comunitario
competitivo, equitativo y sostenible.
En este marco, se constituye en una herramienta que orienta la toma de decisiones para la
generación de proyectos como este, que permitan cambiar las condiciones de vida de la
población del municipio.
El Plan Nacional de Cuencas (PNC) se constituye en un programa interinstitucional de red de

alianzas que se implementará como gestor de fomento, facilitación y fortalecimiento de
diferentes modalidades de GIRH, MIC en cuencas de Bolivia y trasnfronterizas. El Plan
Nacional de Desarrollo (PND), aspira a remover la desigualdad, la exclusión, busca un nuevo
Estado social comunitario, descolonizado, fundado en la multidiversidad.
Donde las nuevas modalidades de GIRC y MIC se desarrollaran sobre la base de los
principios de gestión social, local, participativa de articulación y concertación de diferentes
usuarios y actores de una cuenca o subcuenca. Considerando a la cuenca como un espacio
de vida, esto debido principalmente a que el agua es una de las condiciones básicas para la
vida, como tal articula las diferentes partes de la cuenca con los actores y sus formas de
vida. Del mismo modo, los diferentes actores de la cuenca construyen sus propios sistemas
de vida con ayuda del agua.
De esta manera el MIC se define bajo las estrategias del PNC para lograr los objetivos de
promover, implementar y fortalecer la gestión integrada de recursos hídricos y el manejo
integrado de cuencas con fines de desarrollo humano y ambiental sostenible en cuencas
como espacio de vida de diferentes características culturales y grados de desarrollo
inmersos en procesos de concertación intercultural.
El Plan Nacional de Desarrollo del Riego 2008-2011 (PNDR), de acuerdo a las condiciones
generales del reglamento del fondo concursable se propone que el BID pueda financiar
proyectos de pre inversión de riego con enfoque de Cuenca, de esta manera el presente
estudio tiene las siguientes líneas de acción:
 Promoción y desarrollo de inversiones en infraestructura de riego.
 Mejoramiento del uso del agua y la gestión en el sistema de riego propuesto

consistente con los lineamientos del PNDR, y en el marco del Plan Nacional de
Desarrollo y su política Productiva y la aplicación de las Políticas “La Revolución
Agraria” y “Agua para la Producción Agropecuaria”.
Los documentos resultantes del estudio de preinversión contribuirán con la estrategia del BID
con el país, en las siguientes áreas estratégicas:
i. Productividad, competitividad é infraestructura productiva, a fin de promover un

crecimiento económico armónico y sostenido;
ii. Creación de oportunidades de desarrollo y manteniendo la identidad;
iii. Fortalecimiento del aparato estatal, mediante el desarrollo institucional a nivel

nacional y descentralizado. Por otra parte también se pretende realizar un manejo

CLIMÁTICO
integrado de la cuenca con el fin de adaptarse a los cambios climáticos que están
afectando a nivel mundial.
En ese contexto el MIC se constituye en un proyecto estratégico, que coadyuvará con sus
medidas a mitigar los efectos del cambio climático que afectan al área y que la convierten en
zona vulnerable en cuanto a la producción e ingresos económicos. A través del MIC se
aprovecharán los recursos naturales de la cuenca de forma sostenible, se potenciará la
producción agrícola y se establecerán mecanismos para la gestión del MIC, tanto
estructurales como de capacitación.
7. LOCALIZACIÓN Y TAMAÑO DEL PROYECTO
7.1 UBICACIÓN DEL ÁREA DEL PROYECTO
LOCALIZACIÓN POLÍTICA
El proyecto se encuentra ubicado entre los municipios de Saipina (Segunda Sección) y

Comarapa (Primera Sección) de la Provincia Manuel Maria Caballero del departamento de
Santa Cruz, ambos al extremo oeste (Ver Figura 6.1.1-1.). De acuerdo a los Planes de
Desarrollo Municipal de ambos municipios se encuentran políticamente divididos en las
siguientes secciones:
Tabla 6.1.1-1 Descripción de los Municipios
Provincia Manuel Maria Caballero Fecha de Creación Extensión Territorial

1ra Sección Municipal de Comarapa M.L. de 11 de junio de 1615 3.363,51 km
2da Sección Municipal de Saipina M.L. del 16 de agosto de 1616 470.53 Km2
Saipina es la segunda sección de la provincia Manuel María Caballero y está ubicada en el

extremo oeste del departamento de Santa Cruz, se encuentra a 254 Km. de la ciudad de
Santa Cruz de la Sierra. Fundada el 16 de Agosto de 1616, bajo el nombre de Ángel
Custodio de Saipina, por el Maesse de Campo don Pedro Lucio Escalante y Mendoza.
El Municipio de Comapara se encuentra ubicado en la Provincia Manuel María Caballero,

perteneciente al Departamento de Santa Cruz. (Ver Anexo C.2. Mapa de Ubicación).
Extensión
El municipio de Saipina cuenta con una superficie de 470.53 Km2, con una población al
2008 de 6.457 habitantes.
El Municipio de Comarapa tiene una superficie comprende aproximadamente 3.363,51 km2.

El total aproximado de la población del área urbana de Comarapa es de 6.180 habitantes.

CLIMÁTICO
Figura 6.1.1-1 Ubicación del Proyecto MIC

CLIMÁTICO
Limites
Saipina Limita:
 Al norte con el municipio de Comarapa

 Al Este con el municipio de Comarapa
 Al Oeste con el municipio de Omereque del departamento de Cochabamba
 Al sur con el municipio de Pasorapa del departamento de Cochabamba.
Comarapa limita:
 Al norte con el Departamento de Cochabamba y el Municipio de Yapacaní -

Provincia Ichilo
 Al sur con el Municipio de Saipina segunda sección municipal de la Provincia
Caballero y el Municipio de Moro Moro - Provincia Vallegrande
 Al oeste con el Departamento de Cochabamba
 Al este con los Municipios de Buena - Vista - Provincia Ichilo y con el Municipio
Pampa Grande – Provincia Florida.
Altitudes
El municipio de Saipina al estar conformada por altas sierras y serranías, con una
generalizada y fuerte inclinación de las vertientes cuenta en con dos niveles altitudinales, al
extremo sur con 1.320 m.s.n.m y el extremo norte con 1.640 m.s.n.m.
El municipio de Comarapa cuenta en con niveles altitudinales, de 2155 m.s.n.m a 1582

m.s.n.m.
UBICACIÓN GEOGRÁFICA
La localización geográfica del proyecto, se la observa en el Anexo C.2, Mapa de ubicación y

es la siguiente:
Tabla 6.2-1 Área de ubicación geográfica del área en estudio (Sistema WGS 84)
Altitud Coordenadas UTM

Ubicación
(m.s.n.m.) x y
Cuenca del río Puercos
Desde 2720 321997 E 8029653 N
Hasta 1570 325136 E 8013025 N
Presa Puercos
Presa 1570 325136 E 8013025 N
Fuente: Elaboración Propia
Cuenca del río Mizque
La zona de estudio se encuentra en la cuenca intermunicipal del río Mizque, que según el
PLAMACH (Plan de Manejo de Cuenca Hidrográficas de Bolivia) tiene un superficie de
13179.- km2, sin embargo según el mapa de cuencas elaborado por el CLAS 2004 para el
Plan de Manejo del Río Mizque, indica que la superficie total de la cuenca del río Mizque es de
1.0304 km2 y que está conformada por 47 subcuencas. Un estudio reciente realizado por el

CLIMÁTICO
Laboratorio de Hidráulica (LH) de la UMSS también para al Proyecto de Manejo del Río
Mizque, reagrupa las subcuencas del Río Mizque en 20 subcuencas y dos ínter cuencas,
especificando nombres para cada una de ellas.
Cuenca del río Grande
La cuenca del río Puercos se encuentra en la cuenca del río Grande, que es la fuente de
agua más importante y está ubicada al suroeste del departamento de Santa Cruz, por su
curso permanente y elevado caudal debido a su gran área de captación de más de 60.000
km2 a la salida de la zona montañosa. Atraviesa los contrafuertes de la cordillera sale al
llano a la altura de Abapó, dirigiéndose al norte y recibiendo las aguas de los ríos Pailas,
Yapacaní, Ichilo y Chapare en cuya confluencia toma el nombre de Mamorecillo.
Subcuenca del río Puercos
Tiene su origen en la serranía de Siberia, drenan sus aguas en dirección sur-oeste. (Ver
Anexo C.5. Mapa Hidrográfico). Tiene un área de 148 Km2 y un perímetro de 179 Km, que
encierra una geometría más o menos regular reflejada en un índice de compacidad del orden
de 1.16. La altura media de la cuenca es de 2.190 m.s.n.m. y presenta un índice de
pendiente del orden de 0.35, aspecto este que denota una topografía de pendientes
empinadas.
7.2 VÍAS DE ACCESO
La zona del proyecto se encuentra siguiendo la carretera antigua Cochabamba -Santa Cruz,
la ruta Comarapa - La Palizada -Saipina, totalizando 59 km.
Tabla 6.2.1 Vías de acceso al área en estudio
Tramo Distancia (Km.) Tiempo (hrs.) Estado

Cochabamba – Santa Cruz 6 Bueno
Comarapa – La Palizada 15 0.25 Bueno
La Palizada - Saipina 44 0.50 Regular
Total 59 0.75 -
7.3 BENEFICIARIOS DIRECTOS E INDIRECTOS.
El proyecto abarca toda la cuenca del río Puercos, influenciando a los Municipios de
Comarapa y Saipina. Los beneficiarios directos son las asociaciones de regantes,
agricultores, ganaderos y la población que vive del usufructúo de los recursos naturales de la
cuenca como: Río San José, Las Juntas, Liberia, Ajos Pampa, Lagunillas, Torrecillas,
Sahuintal, Quebrada San Antonio, Copajira, Punillas, La Huerta, Astillero, Perochuco,
Huaricunca, Salitral, Abra Catalina, Abra Capillas, Estancuela, Tranqueras, el Tolar, El
Empalme.
Los Municipios y comunidades influenciados están distribuidos en la siguiente tabla por

Departamentos, Provincias, Municipios y comunidades:

CLIMÁTICO
Tabla 6.3-1 Beneficiarios por departamentos, provincias, municipios y comunidades
BENEFICIARIOS
DEPARTAMENTO PROVINCIAS MUNICIPIOS COMUNIDADES No. No. FAMILIAS
HABITANTES
SANTA CRUZ Caballero Comarapa 43 9.345 2.042
Saipina 17 4.499 834
TOTAL CUENCA 60 13.844 2.876
Los beneficiarios indirectos son los proveedores de servicios, insumos, los turistas, las
familias asentadas en el área urbana, los jornaleros, en general, todos los sectores que
indirectamente participan de la Cuenca.
8. IDENTIFICACIÓN DE LA PROBLEMÁTICA A SOLUCIONAR Y LOS POTENCIALES

DE LA CUENCA
8.1 PROBLEMÁTICA DE LA CUENCA
Hay una relación estrecha probada entre la variabilidad climática y el funcionamiento de los
ecosistemas, esta relación se acentúa y se vuelve crítica en escenarios de cambio climático.
Además del aumento de la temperatura, la tendencia más probable es la intensificación y
aumento de la frecuencia de los valores extremos en los actuales patrones de variabilidad
climática, en especial la precipitación.
La alta fragilidad ecológica de los ecosistemas de la Cuenca (Bosque seco interandino,

Bosque semiárido interandino, Pajonales y matorrales montanos, altimontanos y vegetación
saxícola), sumada la problemática de la zona, hacen suponer que los ecosistemas
productivos instalados en estos territorios incrementarán progresivamente su vulnerabilidad
frente a la amenaza que significa el cambio climático y los procesos que lo gobiernan.
A partir de la sistematización de la información por medio de un árbol de problemas (Ver

Figura 7-1); se muestra a la cuenca como una región particularmente colectora de recursos
hídricos, dada la gran cantidad de fuentes de agua tanto superficiales como subterráneas
que tiene, y gran variedad de recursos naturales, turísticos y arqueológicos, con un
inadecuado uso, que ha generado problemas en el aprovechamiento sostenible de los
mismos.

CLIMÁTICO
Figura 7-1. Árbol de problemas
Conflictos sociales
Conflictos sociales
Pobreza
Pobreza
Necesidades básicas Baja Calidad

Necesidades básicas
insatisfechas Baja Calidad
de Vida
insatisfechas de Vida
Bajos Niveles de Inseguridad

Bajos Niveles de Inseguridad
alimentaria
Ingresos
Ingresos alimentaria
Bajo rendimiento y
Bajo rendimiento y
Productividad
Productividad
Perdida de Perdida de fertilidad Contaminación

Perdida de
biodiversidad Perdiday de fertilidad Contaminación
suelos terrenos Ambiental
biodiversidad suelos y terrenos Ambiental
agrícolas
agrícolas
Perdida de la Deslizamiento Inundaciones Erosión Sedimentación Baja calidad y

Perdida de la Deslizamiento Inundaciones Erosión Sedimentación Baja de
calidad
cobertura s de causes déficit aguay
cobertura
vegetal s de causes déficit de agua
vegetal
Efectos
NATURALES: fuertes pendientes, baja capacidad ANTROPICAS: crecimiento urbano sin
de infiltración de los suelos, alta velocidad de planificación, sobrepastoreo, prácticas agrícolas
escurrimiento superficial, naturaleza y inadecuadas (uso de agroquimicos, maquinaria
frecuencia de los fenómenos naturales como pesada y surcos a favor de la pendiente), riego por
lluvia y viento. inundación, tala y quema indiscriminada de la
vegetación existente.
Factores causales
Degradación acelerada de los recursos naturales de la

cuenca del Río Puercos
Problema

CLIMÁTICO
También se ven las causas de degradación del área de estudio que son de dos fuentes:
 Naturales: fuertes pendientes (mayores a 55º), lluvias extremas, baja capacidad de

infiltración de los suelos, alta velocidad de escurrimiento superficial, poca cobertura
vegetal, naturaleza y frecuencia de los fenómenos naturales como lluvia y viento.
 Antropicas: crecimiento urbano sin planificación (2.59 % anual), sobrepastoreo
(cabras y ovinos), algunas prácticas agrícolas inadecuadas (uso de agroquímicos,
maquinaria pesada y surcos a favor de la pendiente), riego por inundación, tala y
quema indiscriminada de la vegetación existente (Factor de cobertura vegetal
C=0.30).
Siendo que estas actividades inadecuadas en el uso y manejo de los recursos naturales,
crecimiento urbano sin planificación, sobrepastoreo, prácticas agrícolas inadecuadas (uso de
agroquímicos, maquinaria pesada y surcos a favor de la pendiente), riego por inundación,
construcción de caminos, tala y quema indiscriminada de la vegetación existente; están
generando cargas de sedimento al cauce principal, obstruyendo la captaciones de agua en
algunas partes de la cuenca e inundación en otras, además de degradación del suelo de
0,103 hm3 al año, erosión en suelos con un factor de erosionabilidad de 0.9, sedimentación,
contaminación, pérdida de la cobertura vegetal, pérdida de habitats, pérdida de la
biodiversidad de la zona, y otros problemas asociados como bajo rendimiento y
productividad, inseguridad alimentaria, bajos niveles de ingresos, necesidades básicas
insatisfechas, baja calidad de vida, pobreza y por ende conflictos sociales que tienden a
obstaculizar el desarrollo de la población.
La degradación de la cuenca, incluye además la pérdida del potencial productivo tanto del
suelo como del agua, acompañada de cambios pronunciados en el comportamiento
hidrológico del sistema, que se traduce en una peor calidad, cantidad y regularidad del
caudal hídrico, así como la baja retención de humedad en el suelo y subsuelos, la excesiva
evaporación y alta escorrentía superficial. Esta degradación ocasiona a su vez una
degeneración ecológica acelerada y mayores problemas sociales.
Especificando más, la degradación de los suelos, se da por las condiciones edafoclimáticas,

el sobrepastoreo y las prácticas agrícolas inadecuadas, generan una mayor incidencia de la
erosión hidráulica, eólica y perdida de suelo que afecta la fertilidad del suelo, provocando
una disminución parcial de la flora y fauna microbiana, que disminuye la oxigenación en los
suelos y el intercambio de nutrientes entre el suelo y las plantas.
Por otro lado el uso indiscriminado e inadecuado de fertilizantes químicos asi como
maquinaria pesada en la zona de mayor potencial productivo se traduce en otro de los
problemas crecientes en los suelos.
En el área, en especial en las cercanías del cierre de la presa y vaso, es común la presencia
de procesos de deslizamientos en laderas o zonas de pendientes, mazamorras y arrastre de
material, coadyuvan a esto la alta pendiente topográfica y la erosión lateral de la corriente
fluvial Puercos. Este proceso de remoción genera un lavado y empobrecimiento de los
suelos.
En tema de agua, se observa inundaciones y desbordes (barte baja de la cuenca)

provenientes de las torrenteras o ríos principales de la cuenca que llegan a afectar la
producción agrícola que se encuentran cercanos a los cauces; menor disponibilidad de
recursos hídricos en cantidad y calidad, para consumo y riego y contaminación por el uso

CLIMÁTICO
indiscriminado de agroquímicos; la sobrecarga de ganado caprino y ovino genera procesos

de deslizamientos, mazamorras y arrastre de material y el vertido directo de aguas de riego
con contenido de agroquímicos.
Por otro lado, la degradación de la cobertura vegetal, se da a causa de la acción del viento y
agua incrementa la desecación de los suelos, provocando el volteo de plantas y pérdida de
vegetación, además de acelerar los procesos de erosión por el transporte de material del
suelo en zonas con poca cobertura vegetal; esto sumado al sobrepastoreo de ovinos y
caprinos, animales que comen la planta desde la raíz, incrementa la perdida de cobertura
vegetal.
Gran parte de los recursos forestales han sido degradadas, especialmente las especies
nativas, debido fundamentalmente al uso de estas con fines de uso doméstico como fuente
de combustible, particularmente en zonas próximas a los centros urbanos, sumado al
chaqueo para expansión de zonas de cultivo. Similar situación ha sucedido con pastizales y
matorrales arbustivos por el sobre pastoreo de ganado.
Los problemas de erosión, se dan por los fuertes vientos de la zona, la ya vulnerable
cobertura vegetal de la zona, el sobre pastoreo, la ampliación de la frontera agrícola, el poco
conocimiento del campesino de tecnologías ambientalmente sostenibles, la dimensión de los
ríos con caudales considerables en épocas de lluvia, la socavación de la corriente fluvial.
Otro problema creciente debido a los cambios climáticos que enfrentamos a nivel mundial, es
la variabilidad climática de tipo estacional, con época de lluvias relativamente intensas
durante los meses de noviembre a marzo y una prolongada estación seca en los meses de
mayo a septiembre, la zona muestra la reducción en la disponibilidad de agua o cambios en
los patrones de la precipitación o el caudal, pone en riesgo a la agricultura, medios de
subsistencia y la seguridad alimentaría.
También se observa problemas de sequía en la zona, que se dan por el déficit hídrico del
suelo es tal que las necesidades hídricas de la población, los animales y las plantas no
pueden ser satisfechas y por baja precipitación durante un período de tiempo
suficientemente largo.
En contra parte también se ven problemas de inundación, resultado de la combinación de

elementos físicos, como son los suelos con deficiencias de drenaje, características del
relieve o la transformación antrópicas del medio, que provocan una pérdida de la capacidad
del drenaje natural del territorio o de la capacidad de absorción del suelo frente a lluvias
intensas o desbordes de ríos. Las inundaciones se producen generalmente por
precipitaciones intensas, que se incrementan en zonas de alta pendiente o en zonas donde
se ha modificado el terreno debido a la realización de prácticas agrícolas inadecuadas; y
constituyen además una de las principales causas de pérdidas agropecuarias de las zonas
afectadas.
8.2 POTENCIALIDADES DE LA CUENCA
El Proyecto nace en una primera instancia ante el Estado, como demanda social local para la
construcción de una represa con el objetivo de recuperar y/o ampliar la zona productiva
agrícola existente en los valles de Saipina, garantizando de esta forma un manejo sostenible
de la cuenca del río Palca en Comarapa. Esta demanda es ratificada en un diagnóstico
participativo y analítico en los municipios de Comarapa y Saipina.

CLIMÁTICO
Las condiciones geológicas, climáticas, medio ambientales y sociales confluyen en un lugar

propio donde se encuentran las últimas estribaciones del altiplano, el inicio de llanura
amazónica y el inicio del Chaco Boliviano, cada una con su flora y fauna típica y de
características propias de sus ecosistemas.
Las condiciones climáticas y medio ambientales, hacen al sector de los municipios de

Saipina y Comarapa, un área altamente productiva.
Estas condiciones favorables para el desarrollo de actividades agropecuarias de la zona,

propicia que, como en todas las comunidades de los Municipios de Comarapa y Saipina, se
dediquen en menor o mayor grado a la agricultura estacionaria, misma que se constituye en
la principal actividad económica de los pobladores y base de la economía familiar.
Existen condiciones técnicas en los valles de Saipina, para la implementación de

infraestructura de riego que potencien e incrementen las áreas de cultivo y desarrollar la
productividad y competitividad, a fin de promover un crecimiento económico armónico y
sostenido, creación de mayores oportunidades de trabajo y desarrollo.
Para realizar un Manejo Integral de la Cuenca del río Puercos, también existen condiciones
ambiéntales y técnicas en la zona, que permitirá mejorar las condiciones actuales de vida y
económicas de sectores sociales marginados, así como, garantizar la sostenibilidad de los
recursos naturales en el tiempo, contribuyendo de este modo al bienestar humano, con el fin
de adaptarse a los cambios climáticos que están afectando a nivel mundial.
En el ámbito regional, el municipio de Comarapa, ya cuenta con un antecedente de presa

construida y en funcionamiento en el sector de La Cañada, que ya presenta varios
problemas que serán base para prevenir la problemática que pudiera darse con la Presa
Puercos.
Asi mismo el Municipio de Comarapa se halla realizando varias medidas de conservación y

manejo de cuenca dentro del Municipio, marcados en el Plan Municipal de Ordenamiento
Territorial – PMOT, Plan de Desarrollo Municipal (PDM 2008 – 2012), Plan de Acción
Ambiental Municipal (PAAM 2011 - 2015), Plan Estratégico Desarrollo Económico Local del
Municipio de Comarapa. (PEDEL - 2011 - 2015), Planes de Manejo de Cuencas (Comarapa,
San Isidro y Río Puercos), que permiten tomar experiencias para replicarlas.
9. JUSTIFICACIÓN
El departamento de Santa Cruz, en específico, en los “valles cruceños”, no cuenta con un

uso racional y adecuado de sus recursos naturales, para ello es necesario aplicar
tecnologías de aprovechamiento y conservación de los mismos, tomando en cuenta factores
sociales, demográficos y económicos.
Los valles son propicios para el desarrollo de cultivos como el maíz, trigo, papa, avena,
cebada, hortalizas y frutales en zonas templadas. En estos ecosistemas la ganadería se
caracteriza mayormente por la semi estabulación de ganado bovino lechero, la producción
de porcinos y la avicultura a nivel industrial.
Los cambios en la temperatura y los regímenes de precipitación producto del efecto

invernadero, presentan alteraciones en la distribución y composición de los ecosistemas,
implicando pérdida de la diversidad genética y el valor económico de los bosques (a través

CLIMÁTICO
de los cambios en la diversidad de los especies, cambios en los presiones ecológicas y

cambios en los patrones del uso comunitario afectado por el cambio climático).
Adicionalmente, la extracción selectiva o incremento en la presión sobre los recursos

forestales inducidos por actividades humanas, producto de nuevos asentamientos humanos,
aceleran más los procesos de degradación de los ecosistemas (PNCC-MNACC, 2007).
Actualmente la zona de Saipina es considerada dentro el Departamento de Santa Cruz como

potencial en la producción agrícola, cuyos productos son codiciados a nivel nacional, tal es el
caso de la sandía por ejemplo, llegando incluso en mercados internacionales, en
consecuencia la zona tiene una gran aptitud agrícola diversificada por las extensas planicies
que no son aprovechadas adecuadamente.
La Cuenca requiere de un manejo a nivel cuenca para dar solución a la problemática

causada por el deterioro y mal uso de los recursos naturales de la zona, que permitirá un
aporte sustantivo en aspectos de alimentación, nutrición y participación de las comunidades
de la cuenca y de los beneficiarios del sistema de riego de Saipina. Dado que el manejo de
cuenca es el conjunto de acciones integradas, orientadas y coordinadas sobre los factores
ambiéntales, posibilitando a través del trabajo interdisciplinario, la consolidación de iniciativas
que permitan aprovechar y proteger los recursos naturales existentes con el fin de obtener
una producción óptima y sostenida, con propósitos de elevar la calidad de vida de la
población.
Donde el Plan de Manejo de la Cuenca, es el instrumento que plantea los problemas

significativos del área, el objetivo principal y las medidas de manejo y conservación de los
recursos naturales, buscando alcanzar el ordenamiento y manejo de la cuenca, que debe el
resultado de un proceso de planificación, que se traduce en un documento técnico que será
asumido en forma consciente y responsable por las entidades ejecutoras, instituciones
gubernamentales y no gubernamentales y la población involucrada.
En este marco el Plan de Manejo de la Cuenca, responde a la urgente necesidad de

organizar, coordinar y regular las acciones para propender el uso racional de los recursos
naturales de la cuenca, con el fin de mejorar la calidad de vida de los habitantes de la zona,
que son los principales actores. Buscando su sostenibilidad en el largo plazo, dando
respuesta a la problemática.
De aquí se desprende que es crucial encarar con un criterio amplio y multidisciplinarlo, el

manejo de la cuenca, pues es clara la importancia que representa por la potencialidad que
puede tener para el desarrollo, donde los son los pobladores que usufructúan este
ecosistema.
10. OBJETIVOS
10.1 OBJETIVO GENERAL
 Ejecutar un plan Integral de manejo de la cuenca, para promover la implementación

de políticas y estrategias de aprovechamiento y uso racional de los recursos
hídricos preservando la cuenca, para lograr una adaptación paulatina a los efectos
del cambio climático, coadyuvando al desarrollo sostenible de las comunidades
beneficiarias.

CLIMÁTICO
10.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Aprovechar los recursos naturales de la cuenca, a fin de obtener un crecimiento

económico de los municipios de Comarapa y Saipina, y del departamento con la
implementación de infraestructuras de captación, almacenamiento o regulación del
recurso agua.
 Estructurar el manejo Integral de los recursos naturales de la cuenca a fin de evitar

conflictos ambientales futuros, es decir preservando, conservando y protegiendo los
mismos a fin de mantener un equilibrio con la naturaleza y lograr así, una
sostenibilidad ambiental.
 Garantizar la sostenibilidad de los recursos naturales en el tiempo, contribuyendo de

este modo al bienestar del hombre.
 Garantizar equidad en la distribución de los excedentes generados (medios

ambientales, producción agropecuaria), como un indicador de justicia social y de la
calidad de vida de la población.
 Generar, implementar y disponer información básica sobre la capacidad productiva de

los suelos, estableciendo sus aptitudes agrícolas, pecuarias y forestales.
 Promover la ejecución de actividades estructurales y no estructurales, para controlar

la erosión, favorecer la captación e infiltración del agua y la reforestación de las
tierras disponibles de la cuenca.
 Desarrollar modelos SIG hidrológicos, edafológicos, geológicos, de uso y tenencia de

tierra, de las comunidades beneficiarias en el estudio, que permitan una certera
toma de decisiones para futuros emprendimientos de construcción de obras de
infraestructura hidráulica, para el desarrollo del riego en tierras productivas
identificadas.
 Obtener el diseño del proyecto de ingeniería de las obras principales (presa), obras
auxiliares y obras complementarias.
 Proveer asistencia técnica integral y capacitación para la ejecución, puesta en

marcha, gestión, producción, comercialización y manejo integral de la cuenca de
fuente de agua del sistema de riego.
11. MARCO LOGICO
A continuación se desarrolla el Marco Lógico, como instrumento para el desarrollo del

proyecto, con una visión anticipada del proyecto.

CLIMÁTICO
Tabla 10-1. Marco Lógico

MEDIOS DE
FIN INDICADORES VERIFICACIÓN SUPUESTO
Mejorar las condiciones Mejores condiciones económicas y de Indicadores de IDH Marco macroeconómico
económicas y de calidad de vida calidad de vida una vez concluido el facilitados por el INE se mantiene estable.
de las comunidades y pobladores proyecto.
de la cuenca del Río Puercos, Inspección visual. La sociedad civil ha
mediante una gestión integral Aprovechamiento sostenible de los concertado y llegado a
para el desarrollo sostenible de la recursos naturales de la cuenca. Encuestas a la población acuerdos para la Gestión
Cuenca. para contrastar de la Cuenca.
indicadores e impactos,
con la línea de base.
PROPOSITO Los actores sociales,

productivos, políticos y de
Ejecutar un plan Integral de Componentes del proyecto ejecutados Inspección visual. gobierno involucrados
manejo de la cuenca del rió en forma complementada entre los han participado y se han
Puercos, para promover la Municipios, organismos locales y Informes técnicos. llegado a acuerdos para
implementación de políticas y comunitarios. ejecutar el Plan.
estrategias de aprovechamiento y Encuestas a la población
uso racional de los recursos Indicadores de las variables para contrastar Las autoridades se
hídricos preservando la cuenca, socioeconómicas mejores en un 90 %, indicadores e impactos, preocupan por la buena
para lograr una adaptación respecto a los valores de línea de base con la línea de base. ejecución del proyecto.
paulatina a los efectos del cambio inicial.
climático, coadyuvando al Indicadores de IDH Comunidades locales y
desarrollo sostenible de las facilitados por el INE asociaciones cumplen
comunidades beneficiarias. con los acuerdos.
Presa y obras complementatias contruidas
COMPONENTES Sistema de distribución de agua contruido.
90% de los Beneficiarios capacitados Inspección visual. Los precios de los
Las perdidas de agua han disminuido en un
1. Aprovechamiento y materiales de
80%
conservación del recurso agua Obras de control hidráulico implementadas Informes de análisis de construcción se
(Diques, barreras transversales y zanjas de disponibilidad de agua. mantienen.
coronamiento).
Medidas biomecánicas (Empalizadas, Informes de avance de La demanda agregada en
fajinas de ladera y colchones de ramas) obra. el mercado nacional se
reducen en un 50% la erosión del suelo. ha incrementado.
4.714 m. de Cerco contruido Evaluación final del
56.855 m2 del vaso forestado.
programa e informes Población local participa
81 atajados de 500m3 construidos.
técnicos, ambientales y activamente en la
Conservación de 16.145 km2 de bosques en socioeconómicos. ejecución del proyecto.
la subcuenca 1 y 4.
Reforestación de 3896 km2, 5150 km2, 3488 Informes de resultados Comunidades locales y
2. Conservación de bosques y km2, 5803km2 y 649 km2 en las subcuenca del sistema de monitoreo. asociaciones cumplen
manejo forestal 1,2,3,4 y 5 que corresponden nacimientos con los acuerdos.
de agua, márgenes de cauce y áreas Informes técnicos
sujetas a erosion.
producidos. Beneficiarios actuando en
Protección de zonas inundables (Suncuenca
5) en un 90% el proyecto como actores
Reducion en un 50% la erosión del suelo Informe final del proceso claves para su desarrollo.
Bajos registros de sedimentaciòn en la de capacitación.
presa. Se logra un consenso
Sistemas agroforestales implementados en Encuestas a la población. entre beneficiarios y
2603 km2, 5298 km2, 2190 km2, 2997 km2 y capacitadores para
871 km2 en las subcuencas 1,2,3,4 y 5. Evaluación de fechas y horario de
Vivero de comarapa fortalecido.
capacidades. capacitación.
1 viviero construido.
Se ha incorporado tecnologías apropiadas Listas de personas y Se establece la cultura de

en el manejo y conservación de suelos asociaciones participantes buen manejo de
3. Promociòn del Manejo y (rotación de cultivos, manejo variedades en las actividades de agroquímicos.
conservación de suelos altamente productivas y practicas sensibilización y difusión
alternativas). (eventos, talleres, Beneficiarios continúan

CLIMÁTICO
90% de los Beneficiarios capacitados seminarios, entre otros). asistiendo a talleres de

Centro de reciclaje de residuos organicos de capacitación.
Comarapa fortalecido.
Uso de abonos organicos promocionados al
90% de los Beneficiarios.
90% de Beneficiarios sensibilizados

respecto a las consecuencias del uso
4. Prevención de la inadecuado de plaguicidas.
contaminación 90% de Beneficiarios capacitados en
alternativas que ofrece el MIPyE y los
agroquímicos verdes, para la prevención de
la contaminación.
Se han incrementado los rendimientos y
productividad en un 80%
Población de la cuenca capacitada en un

90%, para cohaduvar al manejo integral de
5.Capacitación la cuenca
6. Fortalecimiento de la gestión Gestores del MIC organizados y

capacitados.
social del riego
ACTIVIDADES
1.1 Aprovechamiento del agua a Presupuesto y cronograma del Estados financieros. MIC ejecutado en sus
través de un embalse (Presa, obras Proyecto MIC. cinco programas.
conexas, sistemas de conducción) Auditorias externas e
1.2 Control hidráulico del vaso internas. El presupuesto es
1.3 Apoyo a la gestión de riego en el
sistema Puercos - Saipina
utilizado adecuadamente.
1.4 Aprovechamiento y conservación Registros e informes de:
del agua por medio de atajados La entidad contratada
2.1 Conservación de los bosques - Capacitación para la ejecución de las
2.2 Control de erosión por medio de la - Compras actividades cumple con
reforestación - Eventos y su contrato.
2.3 Agroforestería registro de
2.4 Fortalecimiento del vivero del asistencia de los Los cronogramas son
Municipio de Comarapa e
implementación de un vivero en
beneficiarios en aprobados por los
Saipina. cada región. comunarios.
3.1 Manejo y conservación de tierras
agropecuarias Visitas de inspección del Los profesionales están
3.2 Fortalecimiento del Centro de especialista sectorial. disponibles
reciclaje de residuos orgánicos de
Comarapa y promoción de uso de Contratos de consultoría. Existe interés de los
abonos orgánicos distintos actores en
4.1 Sensibilización acerca de las
consecuencias del manejo inadecuado
Informes Semestrales y participar en el proyecto.
de plaguicidas y promoción de las final del ejecutor.
alternativas que ofrece el MIPyE y los
agroquímicos verdes. Evaluaciones intermedias
5.1 Diseñar y elaborar instrumentos de y final por consultor
apoyo para los programas del MIC. externo.
5.2 Capacitación y sensibilización para
soporte a los programas del MIC.
6.1 Conformación del comité de riego
en Saipina
6.2 Creación de la Asociación
Productiva
6.3 Promoción para la creación y/o
fortalecimiento de una mancomunidad
entre los Municipios de Comarapa y
Saipina
6.4 Organización y capacitación a los
gestores del MIC formando un
Directorio de MIC.

CLIMÁTICO
12. INGENIERÍA DEL PROYECTO
12.1 ESTRATEGIAS DE IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO MIC
La principal estrategia para lograr la ejecución del plan se traduce en los siguientes
lineamientos:
 Integración de tecnologías diversas, permitirá efectivizar el uso de los recursos

naturales.
 Protección ambiental, aplicando el principio de producir conservando, es decir

maximizar los beneficios sin degradar los recursos naturales para lograr la
sostenibilidad del medio ambiente.
 La selección de los representantes (actores directos) que formarán parte del

Directorio de gestión del MIC, se realizará a partir de talleres de identificación,
concientización y fortalecimiento sostenible de potencialidades locales-regionales,
ejecutadas por la autoridad municipal en orgánica coordinación con las
autoridades comunales locales.
 La población involucrada, los representantes de las comunidades y/o gobiernos

comunales, deberán ser capacitados en los procesos de gestión, ejecución y
monitoreo de los programas.
 Se conformará el Directorio de gestión del MIC, el cual participará en la dinámica

de ejecución y supervisión de los programas, realizados por cada una de las
instancias de gobierno. Se debe establecer el compromiso de las autoridades
gubernamentales para establecer y mantener un método de participación
consensuado entre todos los actores involucrados.
 Fortalecer la capacidad de gestión a todos los niveles, enfocando todos los

programas del MIC, para su ejecución vía Municipio de Comarapa y Saipina.
Durante la ejecución de los programas del MIC se deberán tomar en cuenta las siguientes
recomendaciones específicas:
 En su etapa de ejecución la responsabilidad de las acciones producción y

conservación de los recursos naturales corresponde a las comunidades
participantes y beneficiadas.
 El Municipio de Comarapa, se concentrará en apoyar las iniciativas de producción

sostenible de los recursos naturales de la región de la cuenca, con provisión de
insumos externos considerados en el presente Plan, reduciendo al mínimo posible
los materiales no existentes en el lugar, buscando de esta manera, medios
sostenibles para realizar los trabajos que componen las diferentes actividades del
proyecto en la cuenca.
 El rol de la Mancomunidad entre los Gobiernos municipales de Comarapa y

Saipina, se traduce en el seguimiento de las actividades del proyecto, con el

CLIMÁTICO
objetivo de velar por la buena inversión de sus recursos y los recursos externos
que se puedan alcanzar para la operación del proyecto.
 El componente de capacitación del presente plan, que acompaña a los programas

que lo componen, toma como eje central al productor campesino y emplea la
metodología APRENDER-HACIENDO, a través de cursos, cursillos, parcelas
demostrativas en los cuales se intensifica el método de enseñanza-aprendizaje en
diferentes contenidos programáticos orientados a la conservación de suelos,
control de erosión, mejora de la producción agrícola y otros.
12.2 GESTIÓN INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS
El sistema de Gestión integral tiene por objeto lograr un Plan de Manejo de la cuenca, a
través de un plan de desarrollo integral activado y sostenido por todos los actores directa e
indirectamente involucrados en él. En este sentido es que la articulación entre todos los
actores es fundamental ya que tendrán corresponsabilidad en el manejo y ejecución del plan.
Los actores directamente involucrados son aquellos pobladores que habitan en la cuenca,
mientras que los actores indirectamente involucrados, son aquellos que en alguna medida
forman parte de la organización social en las áreas que considera el plan, por tanto pueden
coadyuvar a viabilizarlo.
Los principales medios de organización social son aquellos en torno a los cuales se
regularizan, organiza y dinamiza la sociedad tanto en su estructura social, territorial, como en
lo económico y político. Toda propuesta de desarrollo a efectuarse posiblemente en sus
jurisdicciones, debe necesariamente, realizarse por intermedio de ellos ya que son estas
instancias las que elaboran los correspondientes Planes de Desarrollo.
Los actores identificados de forma preliminar se resumen en la siguiente Tabla, en la misma

se mencionan también sus roles y atribuciones:
Tabla 11.2-1 Actores Identificados, roles y atribuciones
Actores Roles y atribuciones Roles con el Proyecto
Ministerio de Medio Institución gubernamental responsable de: proponer y coadyuvar en la Buscar el

Ambiente y Agua formulación de políticas en su sector; dirigir y administrar actividades financiamiento para la
vinculadas con el rubro. ejecución del proyecto
Es también de su competencia administrativa el intervenir y solucionar
conflictos relacionados con las actividades de su competencia.
Etc.

CLIMÁTICO
Gobernación del  Impulsar, lograr y dictaminar la compatibilidad de los PDMs con el  Consolidar en el
Departamento de Plan de Desarrollo Departamental (PDD). marco de sus
Santa Cruz
 Ejecutar recursos del presupuesto departamental, y en su caso competencias la
gestionar recursos nacionales y/o externos, para apoyar el conformación de la
financiamiento de planes, programas y proyectos emergentes de los Mancomunidad.
procesos de Planificación Participativa Municipal.  Incorporar en sus
 Prestar asistencia técnica en los procedimientos de la Planificación planes, programas y
Participativa Municipal a los Gobiernos Municipales del departamento. proyectos recursos
económicos para el
 Remitir copias del PGDES, del Plan de Desarrollo Departamental, fortalecimiento de las
de los Programas de Acciones Estratégicas, de los Planes de cadenas productivas
Ordenamiento Territorial, Plan de Uso del Suelo y de los Planes de de la provincia.
Manejo de Áreas Protegidas a todos los Gobiernos Municipales de su
departamento para su consideración en los procesos de Planificación  Coordinar en el
Participativa Municipal. marco de sus
competencias con el
 Sistematizar y presentar a los Gobiernos Municipales la oferta ámbito Nacional, la
pública nacional y departamental y coordinar el proceso de búsqueda de
compatibilidad con la demanda municipal. mercados que
 Etc. garanticen la
sostenibilidad.
Gobierno municipal  Aprobar el Plan de Desarrollo Municipal (PDM), velando su  Conformar la
de Saipina y concordancia con los lineamientos del Plan de Desarrollo Mancomunidad
Comarapa: Departamental. Municipal Saipina –
Concejo Municipal
 Velar porque la elaboración del PDM tenga un carácter participativo Comarapa, en el
y, conjuntamente con el Alcalde Municipal en coordinación con las Sub ámbito de sus
Alcaldías establecer el marco institucional, para la elaboración, competencias para el
ejecución, seguimiento y evaluación del PDM. desarrollo del proyecto
de la Presa Puercos y
 Conocer y controlar la ejecución de los programas y proyectos su Manejo Integral de
diseñados en el PDM. Cuenca.
 Aprobar el Programa de Operaciones Anuales del Municipio,
garantizando su concordancia con el PDM.
 Evaluar el avance y cumplimiento de los objetivos del PDM y
aprobar su reformulación.
Alcaldes  Remitir copia del PDM y los POAs a la Prefectura, Municipios

Municipales colindantes, Consejo Departamental y promover la difusión y
conocimiento de la información producida durante el proceso de
Planificación Participativa.
 Reportar información periódica y permanente al Comité de Vigilancia
(que también posee copia del PDM remitida por el Alcalde) y a través
de ésta a las OTBs sobre el proceso de ampliación de los recursos
públicos y las acciones del PDM.
 Elaborar un informe anual de avance del PDM y remitirlo al Consejo
Municipal y al Comité de Vigilancia.
Comités de
Vigilancia  Articular las demandas definidas por las Comunidades y Juntas Los comités de
Vigilancia
Vecinales, con la Planificación Participativa Municipal y velar para que
conjuntamente a las
sean asumidas como insumos fundamentales en la elaboración,
OTB’s, en el marco de
aprobación y ejecución del PDM.
sus atribuciones y
 Efectuar seguimiento y control a la ejecución del PDM y el POA, competencias,
velando por la plena articulación de los mismos, y representando ante deberán gestionar ante
las instancias correspondientes por el inadecuado cumplimiento de los los Gobiernos
planes. Municipales la
 Controlar y efectuar el seguimiento al proceso de planificación y priorización de
velar por la participación efectiva de las OTBs. proyectos agrícolas.

CLIMÁTICO
 Proponer al Alcalde Municipal los correctivos y ajustes al PDM, a los

programas y proyectos en Ejecución, así como las medidas necesarias
para mejorar la eficiencia institucional.
 Velar que los recursos de la Participación Popular sean invertidos en
la población urbana y rural de manera equitativa.
 Pronunciarse sobre el presupuesto anual de los recursos de la
Participación Popular.
 Pronunciarse sobre la formulación del PDM y del POA.
 Pronunciarse sobre la ejecución física-presupuestaria del POA.
OTB`S
 Controlar la ejecución de los programas y proyectos que se realicen

en su jurisdicción territorial y reportar información al Comité de
Vigilancia.
 Proponer y sugerir ajustes al PDM para optimizar el uso de los
recursos y la efectivización de sus demandas.
Organización de Es aquella que maneja la distribución de agua y representa a los Gestión Integrada y
regantes usuarios de los sistemas de riego. manejo sostenible del
Proyecto
Subcentral Agraria Es aquella que maneja la gestión agropecuaria de las comunidades

de Torrecillas Y presentes en la cuenca.
Subcentral Agraria
de la Liberia
12.3 PLAN DE MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS
El Plan de Manejo Integral de la Cuenca del Río Puercos, considera un conjunto de

programas tendentes a lograr un aprovechamiento racional y adecuado de los recursos de la
cuenca, en beneficio de las comunidades del área, las cuales participaron de forma activa en
su elaboración.
Un elemento básico que permitirá la ejecución práctica y viable del plan, es que este se
ejecutara vía Municipio de Comarapa y Saipina en coordinación con las organizaciones
sociales de la zona, para la plena participación en todas sus etapas (planificación, ejecución,
seguimiento y evaluación), de las comunidades y autoridades locales.
El siguiente esquema muestra la estrategia planteada para la ejecución del MIC, y en los
posteriores acápites se describe la estructura de gestión propuesta y luego los componentes
del plan.

CLIMÁTICO
Figura 11.3-1. Estrategia para el desarrollo e implementación del MIC del río Puercos
PLAN
PLAN DE
DE MANEJO
MANEJO INTEGRAL
INTEGRAL DE
DE LA
LA
CUENCA DEL RÍO PUERCOS
CUENCA DEL RÍO PUERCOS
ACTORES
Gobierno
Gobierno Municipal
Municipal Comité de
Ministerio de de
Gobernación del de Comarapa
Comarapa yy Comité de vigilancia regantes de
Medio Ambiente Departamento de Saipina
Saipina OTB´s Saipina y
y agua Santa Cruz Subalcaldes
Subalcaldes pobladores de la
Consejos
Consejos cuenca
Municipales
Municipales
PLAN DE MANEJO
PLAN DE MANEJO
Programa 1: Aprovechamiento y
Programa 1: Aprovechamiento
conservación del recurso agua y
conservación del recurso agua
Programa 6: Fortalecimiento de la Programa 2: Conservación de

Programa
Gestión 6: Fortalecimiento
Social del riego de la Programa
bosques 2: Conservación
y Manejo forestal de
Gestión Social del riego Cuenca bosques y Manejo forestal
Puercos
Programa 3: Manejo y conservación
Programa 5: Capacitación Programa 3:de
Manejo
suelosy conservación
Programa 5: Capacitación de suelos
Programa 4: Prevención de la
contaminación
contaminación
12.4 DESCRIPCIÓN DE COMPONENTES DEL PLAN DE MANEJO DE LA CUENCA

PUERCOS

CLIMÁTICO
El MIC de la cuenca, se compone de programas que responden a las necesidades de la

gente, la problemática de la cuenca y la potencialidad de las zonas de intervención, y
permitirán el control y manejo de la cuenca para aprovechar de manera sostenible los
recursos disponibles.
Los programas que se citan a continuación contienen, la identificación del problema, la

justificación para el desarrollo del programa, los objetivos del mismo y la descripción de las
actividades a desarrollarse, el estudio de ingeniería, la estrategia de implementación, los
resultados esperados, los cronogramas y presupuestos.

CLIMÁTICO
Figura 11.4-1. Componentes del Plan de Manejo Integral de Cuencas del río Puercos
Programa 1: Aprovechamiento y OBJ. Aprovechar de forma racional los recursos

Programa 1: Aprovechamiento
conservación del recurso agua y hídricos de la cuenca
conservación del recurso agua
Establecer estrategias de uso sostenible del agua
Subprograma 1.1 Aprovechamiento del agua a través de un embalse

Subprograma1.2
Subprograma 1.1Control
Aprovechamiento delvaso
hidráulico del agua a través de un embalse
Subprograma 1.2 Control hidráulico del vasoen el sistema Puercos - Saipina
Subprograma 1.3 Apoyo a la gestión de riego
Subprograma 1.3 Apoyo a la gestión de riego en eldel
Subprograma 1.4 Aprovechamiento y conservación sistema Puercos
agua por medio- Saipina
de atajados
Subprograma 1.4 Aprovechamiento y conservación del agua por medio de atajados
Programa 2: Conservación de OBJ. Conservar las condiciones biofísicas de la

Programa
bosques y2:Manejo
Conservación
forestal de
bosques y Manejo forestal cuenca
Subprograma 2.1 Conservación de los bosques

Subprograma2.2
Subprograma 2.1Control
Conservación de por
de erosión los bosques
medio de la reforestación
Subprograma 2.2 Control de
Subprograma 2.3 Agroforesteríaerosión por medio de la reforestación
Subprograma2.4
Subprograma 2.3Fortalecimiento
Agroforestería del vivero del Municipio de Comarapa e implementación
de un vivero nuevo.Fortalecimiento del vivero del Municipio de Comarapa e implementación
Subprograma 2.4
de un vivero nuevo.
Programa 3: Promoción de Manejo y OBJ. Implementar sistemas de manejo de suelos y

Programa 3: Promoción
conservación de Manejo y
de suelos cultivos sostenibles para incrementar la
conservación de suelos productividad de la cuenca.
Subprograma 3.1 Manejo y conservación de tierras agropecuarias

Subprograma3.2
Subprograma 3.1 Manejo y conservación
Fortalecimiento de tierras
del Centro agropecuarias
de reciclaje de residuos orgánicos de
Subprograma
Comarapa 3.2 Fortalecimiento
y promoción del Centro
de uso de abonos de reciclaje de residuos orgánicos de
orgánicos.
Comarapa y promoción de uso de abonos orgánicos.
Programa 4: Prevención de la OBJ. Control integral de la contaminación en la

contaminación
contaminación cuenca
Subprograma 4.1 Sensibilización acerca de las consecuencias del manejo inadecuado de

Subprograma
plaguicidas 4.1 Sensibilización
y promoción acerca de las
de las alternativas consecuencias
que del manejo
ofrece el MIPyE inadecuado de
y los agroquímicos
plaguicidas
verdes. y promoción de las alternativas que ofrece el MIPyE y los agroquímicos
verdes.
OBJ. Informar y sensibilizar a la población objetivo

Programa 5: Capacitación
Programa 5: Capacitación para el manejo sostenible de la cuenca del río
Puercos.
Subprograma 5.1 Diseñar y elaborar instrumentos de apoyo para los programas del MIC.
Subprograma5.2
Subprograma 5.1Capacitación
Diseñar y elaborar instrumentos
y sensibilización paradesoporte
apoyo apara
los los programas
programas del del
MIC.MIC.
Subprograma 5.2 Capacitación y sensibilización para soporte a los programas del MIC.
Programa 6: Fortalecimiento de la OBJ. Organizar a los pobladores de la cuenca y

Programa
Gestión6:Social
Fortalecimiento
del riego de la beneficiarios, desarrollar políticas de uso de agua
Gestión Social del riego para riego, capacitar a los gestores del MIC
Subprograma 6.1 Conformación del comité de riego en Saipina

Subprograma6.2
Subprograma 6.1Creación
Conformación del comité Productiva
de la Asociación de riego en Saipina
Subprograma 6.2 Creación de la Asociación
Subprograma 6.3 Promoción para la creación y/o Productiva
fortalecimiento de una mancomunidad
Subprograma 6.3 Promoción para la creación
entre los Municipios de Comarapa y Saipina y/o fortalecimiento de una mancomunidad
entre los Municipios
Subprograma de Comarapa
6.4 Organización y Saipina a los gestores del MIC formando un
y capacitación
Subprograma 6.4
Directorio de MIC Organización y capacitación a los gestores del MIC formando un
Directorio de MIC

CLIMÁTICO
PROGRAMA 1: APROVECHAMIENTO Y CONSERVACIÓN DEL RECURSO AGUA
Problema
Las actividades inadecuadas en el uso y manejo de los recursos naturales en la cuenca, la

están degradando paulatinamente. Esto se ve en la pérdida del potencial productivo tanto del
caudal hídrico, déficit de agua, así como la baja retención de humedad en el suelo y
subsuelos, la excesiva evaporación y la alta escorrentía superficial.
La parte baja de la cuenca se manifiesta salinización en las partes planas del valle asi como
en los valles mesotermicos de Saipina, que presentan riego por inundación.
Justificación
El programa va ha contribuir a la regulación del ciclo hidrológico de la cuenca del río Puercos
y el mejoramiento ambiental de la zona; para el aprovechamiento y protección de los
recursos hídricos. Dada la necesidad de ampliar las áreas productivas en la zona de la
Cuenca y en los valles de Saipina, San Rafael e incluso San Isidro, las comunidades
requieren una fuente de agua que garantice el riego de las áreas disponibles para este fin.
Las zonas cultivadas actualmente no tienen riego óptimo, no solo por falta de infraestructura,
sino que se ven afectadas por los cambios climáticos que han alterado el régimen de
disponibilidad de agua.
Objetivos
Objetivo general
Aprovechar y usar de forma racional de los recursos hídricos de la cuenca, en beneficio de

las actividades productivas de las comunidades beneficiadas de la cuenca y los valles de
Saipina.
Objetivos específicos
- Construcción de la presa y las obras complementarias para el almacenamiento de

agua.
- Construcción de atajados para el almacenamiento de agua.
- Regulación y protección del sistema hídrico de la cuenca, reduciendo la pérdida de

agua.
- Control hidráulico para la conservación del embalse.
- Incrementar la oferta de agua para riego.
- Incrementar el área cultivada bajo riego, lo cual incide en la calidad de vida de la

población y en sus sistemas productivos.

CLIMÁTICO
Actividades
Este programa considera del aprovechamiento del agua partiendo de la definición de su

disponibilidad, hasta las obras que permiten su conservación, almacenamiento y distribución.
Las obras de conservación están orientadas a la conservación de la cuenca y a controlar la

escorrentía superficial del agua, para disminuir la erosión de los suelos, con la finalidad de
favorecer su almacenamiento en el subsuelo, ayudando de esta manera los procesos
productivos agropecuarios, la estabilización del régimen hídrico de las fuentes de agua y la
protección de las obras de infraestructura. Se pondrá énfasis en la construcción de atajados
en áreas cuya pendiente, profundidad y características del suelo lo permitan, en ese sentido
los subprogramas son los siguientes:
12.4.1 Subprograma 1.1 Aprovechamiento del agua a través de un embalse (Presa,

obras conexas, sistemas de conducción)
El esquema hidráulico, detallado en el el Informe TESA, requeriendo tiene los componentes

siguientes:
- Presa, obras complementarias y de seguridad

- Obra de toma
- Canales de conducción
- Otras
Construcción de la Presa. La presa en sus diversas soluciones planteadas proporcionará la

cantidad de agua durante la época seca. Como parte de su estructura se considera un
vertedero de excedencias, obra de toma y de desagüe de fondo.
Construcción de las obras de toma: Aguas abajo de la presa se ha planificado una obra de
captación con tomas laterales operadas con compuertas de control, de manera que capten el
agua para conducirlas por los canales principales a la zona de riego.
Construcción de los canales de conducción: Se ha previsto canales de conducción abiertos,

con obras que facilitan el paso de animales, el paseo de vehículos y otros.
Metas
- Captación de agua por medio de una represa y construcción de canales e

infraestructura de riego, para llevar las aguas a las áreas agrícolas en el Municipio de
Saipina.
- Establecer los lineamientos para un adecuado desarrollo productivo agrícola, cuya

productividad le permita a la comunidad mejores ingresos económicos como
resultado de la comercialización de los excedentes de la producción, en cantidades
manejables a su propia capacidad organizativa y de gestión.
Resultados esperados
- Concertación con los propietarios de los predios el área de acondicionamiento.
- Construcción del embalse, obras conexas y sistemas de distribución de agua.

CLIMÁTICO
- Mantenimiento periódico del embalse y sistemas de distribución de agua.
- Disponibilidad de agua para riego de los valles mesotermicos de Saipina, lo cual

incide en la calidad de vida de la población y en sus sistemas productivos.
Diseño conceptual
Las Diseño conceptual se describen en Estudio de Identificación y TESA.
Estrategia de implementación
- La implementación y fiscalización de esta actividad la realizará el Municipio de

Comarapa en mancomunidad con el Municipio de Saipina.
- Liberación del área del vaso por medio de la indemnización o compensación de los
afectados.
- Medidas complementarias de conservación del vaso ejecutadas.
- Conformación de la Mancomunidad entre los Municipios de Comarapa y Saipina.
- Conformación del Comité de Gestores del MIC
- Fortalecimiento de las capacidades y la gestión del sistema de riego, para su

adecuada operación y mantenimiento, es el entorno que debe complementarse al
desarrollo productivo para el éxito del proyecto. (Ver Programa 5)
- Coordinación interinstitucional y participación social, estrategia integrada que atienda

diferentes causas y factores. Se hace necesario que el conjunto de las diversas
instituciones, incluyendo los Municipios de Comarapa y Saipina, logren una actuación
conjunta que sume las fuerzas y los recursos en torno a objetivos y metas
concertadas con la población. (Ver Programa 6)
Presupuesto
La Presupuesto de la Presa, obras conexas y sistemas de conducción se describe en

Estudio de Identificación y TESA.
Cronograma
La Cronograma de ejecución de la Presa, obras conexas y sistemas de conducción se

describe en Estudio de Identificación y TESA.
12.4.2 Subprograma 1.2 Control hidráulico del vaso
Para proteger y evitar que el vaso se cólmate de sedimentos debido a los derrumbes,
erosiones y arrastre de materiales, el control de la erosión en puntos importantes de la
cuenca, ubicados principalmente en los alrededores del embalse, se realizará
implementando medidas integrales que se complementan entre sí, es decir:

CLIMÁTICO
i. Obras de control hidráulico.

ii. Medidas biomecánicas.
iii. Cerco y forestación del vaso.
Las obras de control hidráulico que serán consideradas con preferencia son los diques para
el control de cárcavas, las barreras transversales o muros de retención de material sólido, y
zanjas de coronamiento. Los sitios de implementación y tipos de obra están siendo definidos
en campo, considerando adicionalmente la disponibilidad de material para su construcción.
Las medidas de ingeniería biológica: Para reducir el arrastre de escombros y basuras hasta
al sector de la presa, proveniente de los sembradíos y viviendas que se encuentran en las
laderas de los ríos que alimentaran la presa, se implementará el colocado de empalizadas
trenzadas, fajinas de ladera y colchones de ramas, las cuales a su vez también permitirán
fijar la vegetación al suelo y reducir de esta forma la erosión, lavado de suelo y colmatación
del vaso.
Cerco y forestación del vaso: A solicitud de los comunarios para evitar que sus mascotas y
ganado se ahoguen en las orillas del vaso y de los ríos que alimentan a la presa, se
contempla colocar un cerco de alambre de púas. Esta obra de control, irá acompañada por la
forestación, en 4 filas de arboles trazo cuadrado (Ver Figura 11.4.2.2-2).
Las áreas georeferenciadas para estas medidas, se hallan representadas en la

Figura11.4.1.2-1. que incluye la ubicación del cerco y forestación del vaso y en el plano de
ubicación de zanjas, alambrado y discipadores, especificadas en los planos de gabiones
(Disipador 1, Disipador 2, Disipador 3) y plano de detalles (Zanja y alambrado de puas).
Metas
- Medidas de Ingeniería biológica que reducen la erosión y colmatación del vaso.
- Obras de control hidráulico ejecutadas.
- Contorno del vaso cercado y reforestado.
- Liberación del área del vaso por medio de la indemnización o compensación de los
afectados.
- Cerco del vaso con alambre de puas.
- Plantación del contorno del vaso constituida por variedades con raíces profundas.
- Reducción de la erosión de la zona y por ende de la colmatación del vaso por medio
de obras de control hidráulico y medidas biomecánicas.
- Mejoramiento de las condiciones medio ambiéntales y el paisaje.
- Reducción de la degradación de suelos y agua.

CLIMÁTICO
- Protección de la presa.

CLIMÁTICO
Figura 11.4.1.2-1. Cerco y forestación del vaso

CLIMÁTICO
Diseño conceptual
- Obras de Control Hidráulico
Estas medidas son estructuras que protegen al vaso de posibles sedimentaciones debido a
las socavaciones y erosión que se ven presente en la cuenca, a la vez estas obras están
consideradas como disipadores de energía y sirven para el control de cárcavas.
Barreras transversales, muros de retención y zanjas de coronamiento y Barreras

transversales o muros de retención de material sólido
Estas son estructuras son muros colocados en forma transversal al eje de los ríos y tienen
las siguientes funciones para la conservación de la presa:
 Reducir el arrastre de materiales de los ríos aportantes a la presa.
 Son disipadores de energía.
Estas estructuras podrían ser construidas de hormigón ciclópeo o de muros gavión, debido a
la disponibilidad de material en los lechos de los ríos afluentes al vaso de la presa se opta
usar los muros gavión ya que otra característica q cuenta es que no es rígido como los
muros de hormigón y pueden deformarse acomodándose a variaciones en el terreno.
Se dispone el colocado de dos tipos de gaviones como se muestra en el Anexo I, se muestra

el tipo de obra y sus características, el gavión tipo 1 se colocara aguas arriba a unos 200 y
150 metros del embalse para reducir la energía con la que llega el materia y para retener el
material arrastrado por las riadas, el gavión Tipo 2 se colocara a 100 metros del embalse, a
diferencia de los gaviones tipo 1 estos presentan un refuerzo adicional en la cola para
amortiguar el y disipar la energía con la que viene las riadas.
Zanjas de coronamiento.
El colocado de las zanjas de coronamiento es una medida a corto tiempo que servirá para
encausar el agua en alrededores del embalse y será una medida rápida hasta que el
programa de reforestación surja su fruto, las características de excavación de esta obra se
muestra en el Anexo I.
El objetivo de colocar zanjas de coronamiento en alrededores del embalse de la presa es de

recoger el agua que viene de las laderas con pendientes fuertes y retener el material
arrastrado por el mismo.
Estarán ubicadas a una altura media de entre 10 a 15 arriba del espejo de agua, así el agua
será redirigida al vaso del río con menor velocidad y reteniendo los materiales que fueron
arrastrados por el agua.
- Medidas de ingeniería biológica:
Empalizada trenzada
Es una obra de carácter defensivo, consistente en un conjunto de troncos clavados

verticalmente en el suelo, atados entre sí para formar una estructura firme. Los troncos se

CLIMÁTICO
plantan en el suelo, y podían ser reforzados con una construcción adicional. La altura de las
empalizadas podía ser desde la altura de una valla, hasta más de tres metros. Al ser el
principal material de construcción los troncos y ramas secas, pueden ser fácilmente
construidas con materiales que se encuentran a mano en la zona.
Fajinas de ladera
Se construyen las fajinas, con ramas o estacas vivas, en manojos largos, en forma de
salchicha, aproximadamente de 20 a 40 cm. de diámetro. El extremo superior de las ramas
debe siempre apuntar en la misma dirección. Las fajinas se atan entre sí con alambre (de 1,5
a 3,0 mm. de diámetro), a intervalos aproximados de 50 cm. y seguidamente se colocan en
zanjas. Por lo menos deben hacerse cuatro cilindros de fajinas de sobra, a base de material
de ramas muertas, que, sin embargo deben estar cortadas recientemente (que no sean
quebradizas).
Si se drena el agua de una profundidad superior a 30 o 40 cm., se debe cavar una zanja más
profunda y rellenarla con suficiente grava, de modo que las fajinas queden enrasadas con el
terreno. Los drenajes de fajinas deben conectarse con el más próximo sistema de drenaje
que sea apropiado.
Después de su colocación, las fajinas deben cubrirse con tierra de modo que todas las
ramas queden tapadas y puedan enraizar y desarrollarse. Hay que tener cuidado,
asegurándose de que no pueda correr el agua por debajo de las fajinas y las arrastre.
Las fajinas se sujetan contra el suelo con estacas vivas o postes de una longitud mínima de
60 cm. y diámetro mínimo de 5 cm. Las estacas se clavan en el terreno diagonalmente a
través de las fajinas a una distancia de 80 cm. entre sí.
Colchones de ramas
En primer lugar, se introducen en el suelo estacas de madera muertas a una distancia de 60

a 80 cm. Seguidamente se colocan ramas vivas en el suelo suficientemente próximas como
para establecer una cubierta completa. Es fundamental que los extremos de las ramas
queden bien cubiertos con una capa superior de suelo, de tal modo que puedan enraizar, en
lugar de secarse o ser arrastrados por el agua. Los colchones de ramas se protegen
normalmente con fajinas, postes de madera, empalizadas trenzadas o rellenos de piedra.
Si la longitud de las ramas no es suficiente para cubrir toda la ladera, deben colocarse en
capas múltiples; las ramas de la capa inferior deben solaparse con las de la capa superior
por lo menos 30 cm.
El colchón de ramas se sujeta seguidamente al terreno con ramas cruzadas, fajinas o

empalizadas trenzadas en hileras distanciadas de 80 a 100 cm. Todo el colchón debe
cubrirse ligeramente con tierra o material de relleno; sin embargo, no es necesario hacerlo
con suelo de la capa superior.
Si se emplean fajinas o empalizadas trenzadas para atar el colchón de ramas, la distancia

entre las estaquillas puede aumentarse a 100 cm.

CLIMÁTICO
- Cerco y forestación del vaso:
Se contempla colocar un cerco de alambre de púas en el perímetro de la presa y vaso, que

consta del colocado de postes de troncos del lugar y el colocado de alambre de púas en 5
filas, para evitar que los animales se pueden causar daño y también puedan causar daño
mecánico o por ramoneo a los árboles que serán plantados.
La forestación se realizará con especies propias del lugar esperándose obtener con ella la
consolidación de los taludes con 4 filas de árboles y seguirá el siguiente proceso:
o Identificación y evaluación del contorno del vaso
o Limpieza inicial: El terreno se limpia en su totalidad de las malezas, dejando aquellos

árboles producto de la regeneración natural, así como los parches con vegetación
existentes.
o Trazado y marcado: Se dan tres tipos de trazado, también conocidos como marco de
plantación pero se utilizará el cuadrado. El distanciamiento depende de las especies
arbóreas a plantar y de los objetivos de la plantación. Generalmente, la distancia que
se utiliza para plantaciones forestales es de 3 metros por 3 metros en trenzado
cuadrado.
o Ahoyado: Se recomienda que los hoyos tengan por lo menos 25 centímetros de

ancho y 30 centímetros de profundidad. Esta característica del hoyo ayuda a que la
planta tenga un área de crecimiento radicular en los primeros meses, lo que permite
un mejor aprovechamiento de nutrientes y absorción de agua.
o Siembra o plantación: La plantación tiene el propósito de proteger el recurso hídrico.

Se realizará en 4 líneas. Al momento de la plantación se debe mezclar con materia
orgánica (aproximadamente 25%) el sustrato extraído del hoyo y comenzar a llenarlo.
o Fertilización: La fertilización en campo tiene el objetivo de promover el rápido

crecimiento y aumentar la vigorosidad de las plantas para garantizar su
establecimiento.
o Resiembra: Se debe hacer el recuento para conocer la pérdida de plantas y

programar una resiembra.
Otra medida que los comunarios deben tomar con el cuidado de sus animales es de
vigilarlos y de colocarles unas varas atadas a su cuello para que no ingresen al área del
vaso.
Enfoque regional y ejecución vía Municipio de Comarapa.
Focalización de medidas de reforestación en regiones prioritarias como el contorno del vaso

y área sujetas a erosión.

CLIMÁTICO
Se promoverá la creación de comité de gestores del MIC, en las que estén representados
tanto el conjunto de las instituciones como las representaciones sociales de la población de
la cuenca, en el Programa 6: Fortalecimiento institucional
Para tales efectos, se ha diseñado el Programa 5: Capacitación. Esta es un método que no
dañar al medio ambiente, para este fin se realizará capacitaciones y concientización a los
residentes de estas zonas, para promover que se coloquen estos tipos de protecciones en el
perímetro de las propiedades de los mismos comunarios.
Cómputos Métricos y Presupuesto
Los cómputos métricos se encuentran en el Anexo E y el presupuesto se encuentra detallado

en Anexo F, del Presente documento.
Cronograma
Tabla 11.4.1.2-1 Cronograma – Control hidráulico del vaso
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Capacitación
Colocado de gaviones
Colocado de colchonetas reno
Zanjas de coronamiento
Colocado de empalizados por parte de
la comunidad
Colocado de cerco de alambre de púas
Reforestación del vaso
Mantenimiento de las medidas
12.4.3 Subprograma 1.3 Apoyo a la gestión de riego en el sistema Puercos - Saipina
Se refiere a todas las actividades de apoyo para la adecuada gestión del agua del Sistema
de riego Puercos – Saipina, como el sistemas de distribución y cronogramas de uso del
agua.
- Gestión integral del sistema de riego Puercos – Saipina.
- Sistemas de distribución ejecutados.
- Cronogramas de uso de agua en uso.
- Claridad sobre las obligaciones de los futuros usuarios.
- Conformación de la Mancomunidad entre los Municipios de Comarapa y Saipina.

CLIMÁTICO
- La implementación y fiscalización de esta actividad la realizará el Comité de regantes

de Saipina.
- Conformación del Comité de regantes de Saipina, que será la instancia de
coordinación y gestión integral del Sistema Puercos - Saipina.
- Conformación del Comité de Gestores del MIC, organización que será la instancia de
coordinación y toma de decisión con el grupo beneficiario de los pobladores de la
cuenca y del Comité de Regantes de Saipina, así como las distintas autoridades de
los Municipios de Comarapa y Saipina.
- Coordinación interinstitucional y participación social, estrategia integrada que atienda

diferentes causas y factores. Se hace necesario que el conjunto de las diversas
instituciones, incluyendo los Municipios de Comarapa y Saipina, logren una actuación
conjunta que sume las fuerzas y los recursos en torno a objetivos y metas
concertadas con la población. (Ver Programa 6)
- Fortalecimiento de las capacidades y la gestión del sistema de riego, para su

adecuada operación y mantenimiento, es el entorno que debe complementarse al
desarrollo productivo para el éxito del proyecto. (Ver Programa 5)

Cronograma
Tabla 11.4.1.3-1 Cronograma - Apoyo a la gestión de riego en el sistema Puercos - Saipina

MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Capacitación
Acompañamiento
12.4.4 Subprograma 1.4 Aprovechamiento y conservación del agua por medio de

atajados
Cosecha de Agua: Con el objetivo de dar una solución semiestructural al problema del agua
en la cuenca del río Puercos, el Gobierno Autónomo Municipal de Comarapa viene
promoviendo la construcción de atajados en la cabecera de la cuenca. Donde, en virtud a las
últimas lluvias, más del 50% de estos atajados se encuentran con agua proveniente de
diferentes afluentes como quebradas y agua de escorrentía.
En este marco, la presente actividad, consiste fortalecer el proceso que viene realizando la
Alcaldía y fomentar la excavación de pequeños reservorios de agua, que se realizarán en
zonas de cultivos con el propósito de aumentar la capacidad de almacenamiento de agua de
escurrimiento que provienen de la lluvia, y mejorar la capacidad productiva de la zona.
Metas

CLIMÁTICO
- Captación de agua por medio de atajados implementados.

Construcción de 81 atajados de 500 m3, en 3 años. Es un proceso de varios pasos en el cual

se toman decisiones. Además tienen que existir claridad sobre la distribución de los atajados
en las comunidades, las obligaciones de los futuros usuarios y los criterios de diseño. Para
alcanzar resultados satisfactorios deben estar claramente definidos los siguientes aspectos:
- Propiedad y derecho del agua y tierra: A fin de evitar problemas y posterior uso de
lo derechos de propiedad de la tierra donde se pretende construir el atajado tiene
que estar claramente establecidos antes de iniciar.
- Concertación con los propietarios.
- Atajados construidos de las laderas hacia abajo, en áreas menos permeables.
- Reforestación complementaria, para que los atajados sean más fuertes y tengan
una mayor vida útil.
- Conformación del Comité de Gestores del MIC, que será la instancia de

coordinación y toma de decisión con el grupo beneficiario, la subcentral agraria y la
Alcaldía.
- Mantenimiento periódico de los atajados.
- Disponibilidad de agua, lo cual incide en la calidad de vida de la población y en sus

sistemas productivos.
Diseño conceptual
- Excavado, conformación y compactación: Se realiza la excavación, considerando el

cuidado de colocar todo el material al borde del atajado. Luego, realizamos la
compactación por capas.
- Repoblar: Luego se debe repoblar el talud externo del atajado con especies
arbustivas locales.
- Construcción de obras complementarias y el colocado del cerco de protección. Antes

de iniciar la construcción de las obras complementarias, verificar que el sitio elegido
para su emplazamiento sea el adecuado. Se recomienda iniciar con la construcción
del sedimentador (almacena agua) y otros. El cerco se lo construye con alambre de
púa y postes de madera de 2 m. Cuyas especificaciones de ubicación y planos se
encuentran en el Anexo I. Diseños y planos.
Para la operación y mantenimiento:
- Controlar la salida del agua mediante una llave de paso regulando el caudal
necesario para su uso.
- El llenado de agua se lo realiza a través de la cosecha de agua de lluvia.

Recomendación: El primer año el llenado de agua no debe superar el 50% de su
capacidad del atajado (consolidación)

CLIMÁTICO
- Para el buen funcionamiento del atajado, antes de la época de lluvia, se debe limpiar
los canales recolectores.
- Controlar compactando rajaduras y/o asentamiento de la corona y de las obras

complementarias.
- Limpieza de desarenador después de cada lluvia o entrada de agua al atajado.
- Limpieza de sedimentos o azolves del atajado (cada vez que el atajado esté sin
agua)
Construcción de 81 atajados, 3 por comunidad, que serán repartidos entre los comunarios en
base a un acuerdo previo que debe realizar la comunidad, en coordinación con el Gobierno
Municipal de Comarapa, cabe aclarar que si alguna comunidad no requiera atajados, estos
estarán disponibles a solicitud al Gobierno Municipal de Comarapa, para utilizarlos en
lugares de la cuenca donde su instalacion sea factible.
Para la cabecera de cuenca se recomienda construir el atajado de pendiente, para terrenos

con fuerte caída de agua, mientras que para la cuenca media, se recomienda el atajado
excavado, para terrenos con poca pendiente.
La implementación y fiscalización de esta actividad la realizará el Municipio de Comarapa,

dado que este podrá verificar necesidad e interés (prioridad local), sondear predisposición y
posibilidad para cubrir contraparte, conoce la vocación productiva de la zona y tiene las
capacidades y experiencia local.
Se fomentará la coordinación interinstitucional y participación social, se hace necesario que

el conjunto de instituciones como el Ministerio de Medio Ambiente y Agua, la Gobernación de
Santa Cruz y el Municipio de Comarapa, logre una actuación conjunta que sume las fuerzas
y los recursos en torno a los objetivos mencionados y metas concertadas.
A su vez, esta integración institucional debe ser acompañada por una intensa e inclusiva
participación de las comunidades, para este fin se promoverá la creación de Comité de
gestores del MIC, en las que estén representadas, tanto el conjunto de las instituciones
como el de las representaciones sociales. Ver mayor detalle en el Programa 6:
Fortalecimiento institucional.
Se acompañara todo el proceso con capacitación, para tales efectos, se ha diseñado el

Programa 5: Capacitación.
Los cómputos métricos para el aprovechamiento y conservación del agua por medio de
atajados, se encuentra en el anexo E, mientras que el presupuesto detallado se encuentra
en el anexo F del presente documento.

CLIMÁTICO
Cronograma
Tabla 11.4.1.4-1 Cronograma - Aprovechamiento y conservación del agua por medio de

atajados
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Identificación y verificación de sitios de
emplazamiento
Trazado del atajado
Desbroce
Excavado
Repoblado con plantas
Construcción de obras complementarias
Colocado del cerco de protección
Operación y mantenimiento del atajado
PROGRAMA 2: CONSERVACION DE BOSQUES Y MANEJO FORESTAL
Problema
Las actividades inadecuadas en el uso y manejo de los recursos naturales en la cuenca, la

están degradando paulatinamente. Esto se ve en la pérdida del potencial productivo tanto del
caudal hídrico, así como la baja retención de humedad en el suelo y subsuelos, la excesiva
evaporación y la alta escorrentía superficial.
Las inspecciones a la cuenca, han evidenciado zonas con presencia de erosión y formación
de cárcavas, áreas en las cuales se practica la agricultura aparentemente sin criterios de
conservación, taludes deleznables con poca cobertura vegetal y en general pendientes
elevadas; en el escenario presentado, las lluvias intensas muestran su acción lavando el
material suelto, incrementando la erosión, y transportando el material de arrastre al curso
principal del río Puercos donde se aprecia también que las aguas presentan material en
suspensión.
Justificación
El programa va ha contribuir a la regulación del ciclo hidrológico de la cuenca del río Puercos
y el mejoramiento ambiental de la zona; para el aprovechamiento y protección de los
recursos hídricos y edáficos, el control de inundaciones, mejoramiento de drenaje y calidad
del agua.
Donde la reforestación se va a contribuir en la herramienta para el manejo de la vegetación

nativa de la zona y plantación de protección, para la estabilización de suelos en las áreas
con el riesgo de erosión (parte alta de al cuenca) y evitar los problemas de sedimentación en
la parte baja de la cuenca y mejorar de esta manera la regulación hídrica de la zona.

CLIMÁTICO
Juega igualmente la vegetación, un papel importante en la calidad de vida de las personas,

mejorándola a través de la purificaron del aire, mejoramiento del paisaje, efecto recreativo,
regulación de la calidad y cantidad de agua y control de la erosión, se minimizará el impacto
directo de los arrastres de agua de escorrentía, se disminuirá o incluso anulará la
concentración de agua, ya que se aumentará el proceso de infiltración. Además brindará
beneficios indirectos como sombra, fijación de nitrógeno y mejora del paisaje. Además de
conservar la calidad del agua y de mantener la vida útil del embalse, el cual, con una
adecuada operación podrá a su vez garantizar el incremento de la producción de las zonas
de Saipina, San Rafael y posiblemente San Isidro.
Objetivos
Objetivo general
- Conservar las condiciones biofísicas de la cuenca, a fin de preservar la calidad y

cantidad de agua aprovechable en la cuenca.
- Conservar las áreas de bosque que permiten la recarga hídrica, para garantizar
el suministro de agua.
- Mejorar el desempeño de la cuenca hidrográfica, protegiendo al mismo tiempo el

suelo de la erosión.
- Reducir los problemas ambientales de la cuenca, a través del desarrollo de

prácticas de aprovechamiento y manejo sostenible de suelos y agua.
- Reducir la carga de sedimentos en las partes bajas de las cuencas, la

conservación de los cuerpos de agua y disminuir los riesgos de inundaciones.
- Crear barreras contra el viento para protección de cultivos.
- Frenar el avance del viento y la sedimentación de los ríos.
- Crear áreas recreativas.
Actividades
Para lograr el objetivo planteado se propone el desarrollo de las siguientes actividades, que
se complementan entre sí:
12.4.1 Subprograma 2.1 Conservación de los bosques
A pesar de que la zona ya cuenta con reservas privadas, se requiere profundizar aún más los
esfuerzos con la creación de nuevas áreas naturales protegidas para garantizar una mayor
extensión bajo protección. Es así, que esta medida va a fortalecer la protección áreas
vulnerables (nacimientos de agua), con el cercado con alambre de púas. Las Áreas
potenciales para la conservación de Bosques son de 8938 km2 en la subcuenca 1 y 7207 km2
en la subcuenca 4, así como las coordenadas de referencia se hallan detalladas en la Figura
11.4.2.1-1.

CLIMÁTICO
Este subprograma destaca también, la gran necesidad del fortalecimiento logístico y

presupuestal de las áreas protegidas existentes, ya que es necesario que cuenten con más
personal y otros insumos que les permitan lograr una efectiva protección.
Metas
- Áreas Protegidas Municipales en la Cuenca creadas.

-
- Concertación con los propietarios de los predios el área a proteger.
- Protección de la cantidad y calidad del agua.
- Mejorar la estructura, infiltración e aireación del suelo.
- Protección del suelo contra la erosión.
- Proporcionar hábitat a la fauna.
- Mejorar la calidad del aire, son reservorios de dióxido de carbono.
- Mejoramiento de las condiciones medio ambiéntales y el paisaje de la zona.
- Regulación de la escorrentía superficial proveniente de la parte alta de la ladera,

anulando su velocidad y permitiendo mayor infiltración.
Diseño conceptual
El vital papel que representan los bosques es prioritario ya que su aprovechamiento

sustentable representa una alternativa legal y viable de ingresos, además de que son
generadores de servicios ambientales como:
- La captación de agua.
- Generación de oxígeno y captura de carbono.
- Contribuyen a la conservación del suelo.
- Controlan la erosión y los azolves en las partes bajas.
- Hábitat de fauna y flora silvestre.
- Permite la conservación de la biodiversidad.
- Favorece el ecoturismo, la recreación, así como la belleza escénica.

CLIMÁTICO
Para este fin se realizaran cierres o clausuras, de áreas boscosas para su protección, con
cerco de alambre de púas (lámina de acero inoxidable, con alto factor de seguridad).

CLIMÁTICO
Figura 11.4.2.1-1. Áreas potenciales para la conservación de Bosques

CLIMÁTICO
Concentración de esfuerzos en torno a la conservación de los bosques de la zona por medio

del cercado de los mismos, dada la importancia ecológica, su nivel de riesgo y sus
significados esenciales para la viabilidad del proyecto de la Presa Puercos.
Enfoque regional y ejecución de la actividad vía Municipio de Comarapa, por que este podrá
verificar la necesidad e interés (prioridad local), la predisposición y otros.
Coordinación interinstitucional y participación social, estrategia integrada que atienda

diferentes causas y factores. Se hace necesario que el conjunto de las diversas instituciones,
incluyendo los Municipios de Comarapa y Saipina, logren una actuación conjunta que sume
las fuerzas y los recursos en torno a objetivos y metas concertadas con la población.
participación de las comunidades. Por ello se promoverá la creación de Comité de gestores
del MIC, en las que estén representados tanto el conjunto de las instituciones como las
representaciones sociales de la población de la cuenca. Esto se describe en el Programa 6.
Fortalecimiento de capacidades locales, a través de una línea de educación y capacitación

comunitaria, con profundo respeto y apoyo a las culturas locales. Esta capacitación puede
mejorar las capacidades de gestión y planeación comunitarias, recuperar el conocimiento
tradicional y apoyar el conjunto de alternativas tecnológicas de manejo y conservación de los
recursos naturales de la cuenca del río Puercos. Para tales efectos, se ha diseñado el
Programa 5.

Cronograma
Tabla 9.4.2.1-1 Cronograma - Protección del bosque

MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Protección de bosque
Mantenimiento del cierre de bosque
Seguimiento
12.4.2 Subprograma 2.2 Control de erosión por medio de la reforestación
El control de la erosión en la cuenca del río Puercos está orientado a establecer plantaciones
forestales en las cabeceras, laderas y cauces, a fin de rehabilitar las condiciones ecológicas
del medio, a través de su biomasa en los procesos de formación del suelo infiltración del
agua y la generación de microclimas favorables. La Figura 11.4.2.2-1. Áreas potenciales de
reforestación abarcan areas de 3896 km 2 en la Subcuenca 1, 5150 km2 en la subcuenca 2,
3488 en la subcuenca 3, 5803 km 2 en la subcuanca 4 y 649 km 2 en la subcuenca 5; y las
muestra de manera georeferenciada.

CLIMÁTICO
Se pondrá énfasis en el establecimiento de especies adaptadas al medio (nativas), para

satisfacer las necesidades de las poblaciones de manera sostenida, a través de la
producción, instalación de plantaciones, manejo y aprovechamiento forestal.
Reforestar los nacimientos de agua (laderas). Se va ha establecer en zonas criticas como en

la cabecera de cuenca y en las laderas con fuerte pendiente, susceptibles de erosión
(superficies inestables) con 2 estratos vegetales arbóreo y arbustivo, justamente para
proteger permanentemente el suelo de la zona.
Reforestar márgenes de cauce. La reforestación de márgenes de cause consiste en un

conjunto de medidas tendientes a solucionar problemas de erosión hídrica en causes de los
ríos y riberas. Justamente las defensas vivas son determinantes para controlar la erosión e
inundaciones en las fincas aledañas al cause. Para esto se plantará árboles en ambos
márgenes del lecho del río, en coordinación con los comunarios que viven en las riberas del
cauce, la cual en cierto grado constituye una garantía de protección.
Reforestación Áreas sujetas a erosión. Esta medida tiene por objeto controlar la erosión por
medio de de una reforestación puntual y densa de lugares muy expuestos a la erosión.
Metas
- Nacimientos de agua (laderas) reforestados
- Márgenes de cauce reforestados
- Áreas sujetas a erosión reforestadas.
- Concertación con los propietarios de los predios el área de acondicionamiento.
- Plantación constituida por variedades de árboles y arbustos de raíces profundas.
- Selección de las especias para la reforestación priorizando a las especies nativas de

la cuenca, por su fácil propagación, resistencia a condiciones limitantes, propagación
de materia orgánica, producción de leña, madera y forraje.
- Mejorar la estructura, infiltración e aireación del suelo.
- Protección del suelo contra la erosión.
- Proporcionar hábitat a la fauna.
- Mejorar la calidad del aire, son reservorios de dióxido de carbono.

CLIMÁTICO
Figura 11.4.2.2-1. Áreas potenciales de reforestación

CLIMÁTICO
- Regulación de la escorrentía superficial proveniente de la parte alta de la ladera,

anulando su velocidad y permitiendo mayor infiltración.
- Protección de la calidad del agua.
Diseño conceptual
Se seguirá el siguiente proceso de reforestación:
- Identificación y evaluación de sitios: Cada una de las modalidades de reforestación,

inician con un proceso de identificación y evaluación de posibles áreas.
Como primer paso se realizó el acercamiento y coordinación con los actores claves,
las autoridades locales; y los pobladores de las comunidades aledañas o que pueden
participar en el desarrollo del proyecto. Durante estas primeras reuniones se explico
el objetivo del proyecto, los beneficios y compromiso de cada una de las partes.
Paralelamente, y con la ayuda de imágenes de satélite, se llevo a cabo una

identificación de las posibles áreas que puedan recuperarse (ver Figura 11.4.2.2-1),
considerando la conectividad con otras áreas boscosas, la ubicación en relación a
áreas que deben protegerse o susceptibles a erosión y pendientes.
- Limpieza inicial: El terreno se limpia en su totalidad de las malezas, dejando aquellos

existentes. En el caso de terrenos invadidos por paja blanca, es un trabajo que
requiere mucho esfuerzo ya que esta maleza se lignifica (endurece) rápidamente y
hace que su corte sea difícil.
- Trazado y marcado: Se dan tres tipos de trazado, también conocidos como marco de
plantación y se utilizaran de ellos el cuadrado y triangular:
Figura 11.4.2.2-2 Tipos de trazado
Cuadrado Triangular Irregular
Cuadrado: se utiliza en terrenos planos y relativamente planos, el caso de la cuenca

baja para la reforestación de cauces y la reforestación del vaso.
Triangular: se utiliza cuando el terreno tiene pendientes, en este caso la cabecera de

cuenca, para disminuir la fuerza del agua al encontrar árboles que actúan como
barreras y se lo realizará de la siguiente manera:

CLIMÁTICO
El distanciamiento depende de las especies arbóreas a plantar y de los objetivos de

la plantación. Generalmente, la distancia que se utiliza para plantaciones forestales
es de 3 metros en caso de árboles y 1,50 metros en caso de arbustos.
- Ahoyado: Se recomienda que los hoyos tengan por lo menos 25 centímetros de

Cuando se realizan hoyos superficiales y cónicos, la planta tiene mayores problemas

para desarrollar sus raíces en corto tiempo y se convierte en una planta menos
resistente para soportar el primer período de verano, el cual es un período crítico.
Cuando se realiza el ahoyado se debe tener el cuidado de separar la capa superficial

del suelo para colocarla en el fondo del hoyo al momento de plantar. La capa
superficial es la que tiene más nutrientes y debe colocarse cerca de las raíces para
que puedan aprovechar rápidamente los nutrientes que contiene.
- Siembra o plantación: La plantación tiene el propósito de proteger el recurso hídrico,

por lo que no se aplican criterios ni prácticas que se realizan en plantaciones de tipo
comercial. Se propone la mezcla de especies nativas, con el objetivo de semejar la
composición del bosque. Considerando el clima Mesotropical pluviestacional
subhúmedo, pueden elegirse las especies representantes de la Serie de
Parapiptadenia excelsa-Erythrina falcata típicas de los Bosques semideciduos.
El más adecuado para la zona de cabecera de cuenca y zonas mas húmedas del
proyecto es el Ceibo (Erythrina falcata) que se encuentra en el piso montano
pluviestacional subhúmedo y cuya propagación y facilidad de encontrar en el
mercado son mayores. También pueden utilizarse especies del Bosque montano
semideciduo prepuneño como el Jacarandá y la Tipa (Jacaranda mimosifolia y
Tipuana tipu) que constituyen la vegetación potencial en grandes extensiones del
piso bioclimático mesotropical con bioclima de transición entre el xérico seco superior
y el pluviestacional subhúmedo inferior.
En las áreas más bajas y secas y por lo tanto más pobres florísticamente pueden
utilizarse especies de los bosques xerofíticos interandinos montanos como la Mara
valluna y Soto (Cardenasiodendron brachypterum-Schinopsis haenkeana).

CLIMÁTICO
Al momento de la plantación se debe mezclar con materia orgánica

(aproximadamente 25%) el sustrato extraído del hoyo y comenzar a llenarlo.
Cuando se pueda introducir el plantin quedando la parte superior del pilón a ras del
suelo se debe colocar la planta y llenar los espacios laterales con el sustrato,
procurando que no queden bolsas de aire y que el sustrato quede bien compacto. El
plantin no debe permanecer hundido o bajo el nivel del suelo, sino al mismo nivel ya
que podría ocurrir encharcamiento y posterior pudrición de la planta.
Cuando los plantines estén en bolsa, debe retirarse la misma con mucho cuidado
para evitar que el pilón del sustrato se deshaga; así mismo, si vienen en otro tipo de
envases. Cuando las plántulas están a raíz desnuda es importante verificar que las
raíces no queden dobladas.
Antes de sembrar es importante verificar que al momento de plantar los hoyos no

estén saturados de agua.
- Fertilización: La fertilización en campo tiene el objetivo de promover el rápido

establecimiento. Para esta se propone el fortalecimiento del Centro de reciclaje de
residuos orgánicos de Comarapa dentro del Programa 3: Fortalecimiento de la
actividad agropecuaria continuación el fortalecimiento.
- Protección de animales: En las áreas donde hay ganado cerca del sitio de plantación
se deben establecer cercas para evitar que los animales puedan causar daño
mecánico o por ramoneo.
- Resiembra: Se debe hacer el recuento para conocer la pérdida de plantas y

programar una resiembra. Es por esto que en la etapa de vivero se debe producir
entre un 5 y 10% más de los plantines requeridos, con el objetivo de realizar la
resiembra, como se especifica en el punto de fortalecimiento del vivero del Municipio
de Comarapa e implementación de un vivero nuevo.
Focalización por parte del Gobierno Municipal de Comarapa, de medidas de reforestación

en regiones prioritarias (laderas, márgenes de cauce, áreas deforestadas y sujetas a
erosión) y ejecución de la actividad vía Municipio de Comarapa, por que este podrá verificar
la necesidad e interés (prioridad local), la predisposición y otros.
Según a consensos con la población la reforestación la realizara una empresa reforestadora

o en caso contrario la población como parte de la contraparte.
Coordinación interinstitucional y participación social, estrategia integrada que atienda

diferentes causas y factores. Se hace necesario que el conjunto de las diversas instituciones,
incluyendo los Municipios de Comarapa y Saipina, logren una actuación conjunta que sume
las fuerzas y los recursos en torno a objetivos y metas concertadas con la población.
participación de las comunidades. Por ello se promoverá la creación de Comité de gestores

CLIMÁTICO
del MIC, en las que estén representados tanto el conjunto de las instituciones como las
representaciones sociales de la población de la cuenca. Esto se describe en el Programa 6.

Programa 5.

Cronograma
Tabla 11.4.2.2-3 Cronograma - Control de erosión
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Limpieza inicial
Trazado y marcado
Ahoyado
Siembra o plantación
Fertilización
Protección de animales
Reconocimiento de perdidas
Resiembra
Mantenimiento
12.4.3 Subprograma 2.2 Agroforestería
Consiste en el manejo de los suelos por medio de la aplicación de técnicas agronómicas, en

zonas con cultivos, de forma de coadyuvar con el control de la erosión y de preservar los
suelos. Las técnicas agronómicas que se recomendarán para su aplicación son:
Agroforestería, los sistemas y prácticas agroforestales (SAFs), combinándose las

plantaciones de árboles con cultivos a nivel finca. En especial en aquellos terrenos agrícolas
que por su ubicación son muy vulnerables a heladas y a las corrientes de viento frió, se
implementarán barreras vivas (árboles frutales) estructuradas en estratos de manera
sucesiva, teniendo en cuenta el movimiento de las masas de aire y la pendiente.
Esto no solo para proteger la finca de los riesgos climáticos y limitar la propiedad para
impedir el ingreso de animales y personas extrañas, sino por que el sistema logra una alta
variabilidad vegetal, mejora las condiciones climáticas que posibilitan mayores ventajas
comparativas en relación al monocultivo. Lás áreas corresponden a 2603 km 2 en la

CLIMÁTICO
subcuenca 1, 5298 km2 en la subcuenca 2, 2190 km2 en la subcuenca 3, 2997 km2 en la

subcuenca 4 y 871 km2en la subcuenca 5; mismas que se georeferencian y especifican en la
Figura 11.4.2.3-1.
Metas
- Integración sistemas y prácticas agroforestales a nivel finca, en la cuenca del río

Puercos.
- Sistemas agroforestales implementados en 5 años, por medio de la plantación de

20.000 árboles frutales.
- Concertación con los propietarios de los predios el área de acondicionamiento, ya

que no se sustituirá las actuales plantaciones si no se prevé complementar las
plantaciones actuales con árboles frutales y dar mayor diversidad a los cultivos.
- Plantación constituida por variedades de árboles frutales y de raíces profundas,
- Selección de las especias priorizando a las especies elegidas por el Municipio en el

Plan Estratégico Desarrollo Económico Local del Municipio de Comarapa. (PEDEL–
2011-2015), como son la chirimoya y durazno.
- Mantener el flujo de energía en los ecosistemas en niveles satisfactorios para utilizar

las áreas en forma prolongada o permanente, sin llegar a degradaciones
irreversibles.
- Asegurar la estabilidad en los sistemas agropecuarios y restituir los flujos de

nutrientes utilizados.
- Incentivar la diversificación productiva.
- Mitigar la migración continua de los pobladores hacia nuevas áreas boscosas. Esto
repercute en la conservación de los bosques y en la regeneración de los mismos.
- Apoyar la producción de las parcelas por ofrecer diversidad de productos, tanto para
el autoconsumo como para la venta.
- Apoyar a los ingresos de la población, dado que los sistemas agroforestales

constituyen, en muchos casos, una forma de ahorro y capitalización para los
productos. El productor ahorra en forma de no tener necesidad de comprar insumos
agrícolas (fertilizantes, por ejemplo), dado que estas especies que son fijadoras de
nitrógeno, y que producen materia orgánica. En otros casos, son una forma de
capitalización de la finca a futuro con la acumulación de árboles frutales.

CLIMÁTICO
Figura 11.4.2.2-1. Áreas potenciales de agroforestería

CLIMÁTICO
Diseño conceptual
- Identificación y evaluación de sitios: Cada una de las modalidades de reforestación,

inician con un proceso de identificación y evaluación de posibles áreas que pueden
integrarse al programa.
Como primer paso se realizó el acercamiento y coordinación con los actores claves,
las autoridades locales; y los pobladores de las comunidades aledañas o que pueden
participar en el desarrollo del proyecto. Durante estas primeras reuniones se explico
el objetivo del proyecto, los beneficios y compromiso de cada una de las partes.
Paralelamente, y con la ayuda de imágenes de satélite, se llevo a cabo una

identificación de las posibles áreas que puedan recuperarse, considerando la
conectividad con otras áreas boscosas, la ubicación en relación a áreas que deben
protegerse o susceptibles a erosión.
- Limpieza inicial: El terreno se limpia en su totalidad de las malezas, dejando aquellos

existentes. En el caso de terrenos invadidos por paja blanca, es un trabajo que
requiere mucho esfuerzo ya que esta maleza se lignifica (endurece) rápidamente y
hace que su corte sea difícil. En algunos sitios, donde sea permitido, se utilizan
herbicidas para ayudar al control de la maleza.
- Trazado y marcado: El distanciamiento depende de las especies a plantar y de los

objetivos de la plantación. Generalmente, la distancia que se utiliza para plantaciones
de árboles frutales es de 2-3 metros.
- Ahoyado: Se recomienda que los hoyos tengan por lo menos 25 centímetros de

- Siembra o plantación: La plantación tiene el propósito de proteger el recurso hídrico,

por lo que no se aplican criterios ni prácticas que se realizan en plantaciones de tipo
comercial. Como práctica novedosa se propone la mezcla de especies nativas, no
solo con el objetivo de semejar la composición del bosque.
Al momento de la plantación se debe mezclar con materia orgánica

(aproximadamente 25%) el sustrato extraído del hoyo y comenzar a llenarlo.
- Fertilización: La fertilización en campo tiene el objetivo de promover el rápido

establecimiento. Para esta se propone el fortalecimiento del Centro de reciclaje de
residuos orgánicos de Comarapa dentro del Programa 3: Fortalecimiento de la
actividad agropecuaria continuación el fortalecimiento.
Concentración de esfuerzos en torno a los SAFs, conocidos en la región y que han sido
desarrollados por los mismos pobladores, enmarcados además en los Planes de Desarrollo
del Municipio de Comarapa.

CLIMÁTICO
La estrategia de promoción debe estar dirigida a mantener en producción las tierras en uso
agropecuario; evitar su deterioro; recuperar tierras degradadas, y regenerar bosques en las
áreas intervenidas.
Ejecución vía el Mismo Municipio, para que este podrá verifica que necesidad e interés
(prioridad local), la predisposición y otros aspectos técnicos.
Integración institucional debe ser acompañada por una intensa e inclusiva participación de
las comunidades. Por ello se promoverá la creación de comité de gestores del MIC, en las
que estén representados tanto el conjunto de las instituciones como las representaciones
sociales de la población de la cuenca. Esto se describe en el Programa 6.

Programa 5: Capacitación.
Los SAFs, prácticamente, sólo ofrecen ventajas para los productores y a la conservación de
los recursos naturales de la región (flora, fauna, recursos genéticos, suelo, agua, etc.). Su
aplicación no va en detrimento ni de los recursos naturales, y, por el contrario, ofrecen
ventajas económicas directas e indirectas.

Cronograma
Tabla 11.4.2-2 Cronograma – Agroforestería

MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Limpieza inicial
Trazado y marcado
Ahoyado
Siembra o plantación
Fertilización
Mantenimiento
12.4.4 Fortalecimiento del vivero del Municipio de Comarapa e implementación de un

vivero nuevo.
Ampliar el vivero de Comarapa: Se ve la necesidad de ampliar el vivero en el Municipio de

Comarapa para la producción de un mayor número de plantines al año, para la reforestación
y agroforestería de la cuenca del río Puercos.

CLIMÁTICO
Implementación de un nuevo vivero: También se prevé la creación de un nuevo vivero, para

proveer de plantines al proyecto de la Cuenca del río Puercos. (Ver Anexo I, Diseños y
planos)
Donde su proceso de multiplicación de cuyas características manejo y atención dependerá

en gran parte de calidad de los individuos producidos.
Metas
- Dos viveros (el existente y otro nuevo) permanentes implementados en el Municipios

de Comarapa
- Producción de 50.000 plantines anuales.
- Infraestructura construida
- Los viveros se manejan condiciones ambientales favorables como el riego adecuado,

protección contra animales, manejo de sombra, entre otras, así como prácticas que
ayudan al rápido desarrollo de los plantines como la fertilización y las podas.
- Equipamiento adecuado (insumos, herramientas y otros).
- Obtener las especies deseadas con una buena calidad, tamaño y desarrollo que
permitan un adecuado establecimiento de la plantación en corto plazo.
- Manutención de las plantaciones forestales y agroforestales.
Diseño conceptual
Para la construcción se seguirá una serie de pasos que se citan a continuación:
- Cimentación y pisos: La función más importante de la cimentación es la de sujetar la

estructura al suelo, dado que los fuertes vientos causan un efecto de levantamiento
(Aldrich y Bartok, 1989). La planificación de una estructura deberá también contar con
una buena cimentación, para contrarrestar todas las diferentes fuerzas de carga,
mantener un ambiente limpio y libre de plagas y enfermedades, y proporcionar una
base sólida para los soportes de los contenedores y el sistema de manejo.
- Estructuras: La función de la estructura es proveer soporte a la cubierta, además de

producir mínima sombra, y pérdida de calor, y permitir la máxima facilidad de acceso
y manejo dentro de ella.
- Cubiertas: La función de la cubierta en una estructura de propagación, es capturar la

luz solar además de mantener niveles deseados de temperatura, humedad y dióxido
de carbono para las especies que están siendo producidas. La importancia de la
cubierta no debe ser sobreestimada, ya que durante las épocas invernales sirve
como la única barrera entre un medio de propagación ideal y el desastre (Gray,
1992).

CLIMÁTICO
Para la operación:
- Preparación de semilleros: Los semilleros llamados también almácigos o lechuguines,

son pequeñas parcelas de terreno, cajas de madera, macetas, etc. destinadas a la
siembra y crecimiento inicial de las plántulas. Allí permanecen por el periodo de 3 a 4
meses dependiendo de la especie. Un semillero debe estar ubicado bajo sombra,
debe ser construido con cubierta cuyo material sea fácil de conseguir de acuerdo al
lugar ya sea carrizo, ramas secas, costales, etc.
- Preparación de sustrato: Como quiera que se realice la producción, la preparación del

sustrato para el crecimiento de las plantas es fundamental.
- Relleno de fundas: Esta actividad consiste en llenar de tierra (sustrato) las fundas
plásticas en las que vamos a transplantar o repicar las plantitas que sacamos del
semillero.
Las fundas deben estar perforadas para permitir que el agua drene por los orificios.
Así mismo el tamaño de las fundas va a depender de la especie a transplantarse, si
son especies cuya raíz es muy ramificada y de crecimiento rápido va a requerir de
una funda grande y especies cuya raíz no es tan frondosa y de crecimiento lento va a
requerir de funda pequeña. Todo esto es importante para evitar mal formaciones
como raíces enrolladas, formación de nudos en las raíces o que éstas se salga de la
funda raíces, luego las colocamos en un recipiente con agua o lodo para evitar que se
sequen mientras hacemos el repique.
Seguidamente mojamos las fundas que contienen el sustrato y con la ayuda de un

palo hacemos un hoyo no tan profundo de manera que la raíz quepa en el hoyo.
Luego tomamos la plantita por las hojas, no del cuello, y la colocamos con la raíz
recta, enterrándola con un poquito de tierra hasta el cuello (el cuello de la planta se
encuentra en donde termina la raíz y comienza el tallo), luego con los dedos
presionamos levemente de manera que no queden espacios de aire dentro de la
funda.
- Producción de plántulas: Cuando se tienen las plántulas listas para el transplante y

dependiendo de la especie.
Para el mantenimiento:
Una vez que se tengan las plántulas en los sitios de crecimiento, los cuidados deben ser
constantes y se debe llevar un control de los mismos. Las actividades a realizar son:
- Riego: El riego puede realizarse con regaderas, mangueras o dispositivos para el

riego; lo esencial es que el mismo sea frecuente, liviano y debe aplicarse
preferiblemente en horas muy tempranas de la mañana y las últimas horas de la
tarde. Hay que tener cuidado de no realizar riego excesivo ya que pueden causarse
daños a las plantas o crear un medio para la aparición de enfermedades.

CLIMÁTICO
- Deshierbe: Esta práctica evita problemas de competencia por luz, agua y nutrientes.
El deshierbe puede programarse una vez a la semana y se debe tener cuidado al
arrancar la maleza para no mover las pequeñas plántulas.
- Fertilización: La fertilización es fundamental para la obtención de plantas vigorosas y

que puedan alcanzar las tallas adecuadas en corto tiempo. Además de la fertilización
granular inicial, se recomienda la utilización de abono foliar (abono que se absorbe
por las hojas) directamente en el suelo preparado (sustrato), ya que de esta manera
los nutrientes están disponibles más rápidamente a las plántulas.
- Control de plagas y enfermedades: Una de las mejores prácticas preventivas para el

control de las enfermedades en la etapa de vivero es el manejo de la humedad. El
control se realiza por medio de fumigaciones; sin embargo, se requiere de una
detección temprana para evitar grandes daños. En cuanto al posible ataque de
insectos, la vigilancia es la medida preventiva más importante; de observarse ataques
considerables, pueden utilizarse insecticidas orgánicos o comerciales.
- Manejo de tallas adecuadas: La planificación del inicio de las actividades del vivero
es primordial para tener las tallas requeridas en la época en que se necesitan. Si las
actividades de un vivero se inician en marzo o abril, las plantas estarían listas al final
de la época lluviosa, en donde no es factible plantar. Por lo tanto, se recomienda
iniciar las labores en el mes de enero.
Además, en la época seca, se pueden manejar mejor las condiciones de humedad

que garanticen la sanidad en el vivero.
- Limpieza y resiembra: Cuando se realizan las limpiezas se debe hacer el recuento

para conocer la pérdida de plantas y programar una resiembra. Es por esto que en la
etapa de vivero se debe producir entre un 5 y 10% más de los plantines requeridos,
con el objetivo de realizar la resiembra.
- Gestión autónoma de los viveros

- Selección de las especies priorizando a las especies nativas de la cuenca, por su fácil
propagación, resistencia a condiciones limitantes, propagación de materia orgánica.
- En el caso de los proyectos que se llevan a cabo dentro del programa, los viveros son
establecidos, generalmente, en sitios próximos al área a reforestar, y son de carácter
temporal, es decir, la producción es para un solo año. No obstante, en este caso se
dejará la capacidad instalada para que los Municipios de Saipina y Comarapa puedan
continuar con esta actividad si tienen un mercado que demanda plantines.
- Los viveros son establecidos y manejados por las personas de las comunidades con
el apoyo de las autoridades de los Municipios de Comarapa y Saipina. Esto se
describe en el Programa 6: Fortalecimiento institucional La asistencia técnica que
brindaran los Municipios, se da desde la selección del sitio para establecer el vivero,
considerando que el terreno debe estar cercano al sitio de plantación, ser plano o
casi plano, tener una fuente de agua para riego, tener un buen drenaje y estar
protegido de animales.

CLIMÁTICO
-
Fortalecimiento de capacidades locales, a través de una línea de educación y
capacitación comunitaria, con profundo respeto y apoyo a las culturas locales. Para
tales efectos, se ha diseñado el Programa 5: Capacitación.

Cronograma
Tabla 11.2.2.4-1 Cronograma - Fortalecimiento del vivero de Comarapa e

implementación de un vivero nuevo
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Cimentación y pisos
Estructuras
Cubiertas
Operación y mantenimiento
PROGRAMA 3: PROMOCIÓN EN EL MANEJO Y CONSERVACIÓN DE SUELOS
Diagnostico
Existen problemas en el manejo de agroecosistemas en la cuenca, sobretodo en aspectos

relacionados con la baja productividad de los cultivos tradicionales, el manejo inadecuado de
insumos agrícolas y el sobrepastoreo del ganado, cuya repercusión se observa en la
contaminación y degradación de suelos además de la economía local.
Justificación
La promoción de prácticas de protección de la superficie del suelo, logrará que los

agricultores apliquen medidas que minimicen el impacto directo de los arrastres de agua
de escorrentía, lo que disminuirá o incluso anulará la concentración de agua, ya que se
incrementará el proceso de infiltración.
La importancia de la cada una de las medidas de promoción incluidas en este programa,

permitirá afrontar diversos problemas por los que atraviesa la actividad agrícola durante el
ciclo de los diferentes cultivos agrícolas, factor que determina la producción y el rendimiento
de los productos, incidiendo en la economía de familias y por ende de las comunidades, por
ello la importancia de contribuir en la disminución de alguno de estos problemas que al
presente aquejan a la Cuenca.
Es necesaria promocionar las distintas actividades destinadas al manejo de variedades de

ganado y cultivos altamente productivos, el abonamiento orgánico, la promoción de prácticas
económicas alternativas y la optimización en el manejo de insumos.
Asimismo, promover la sustitución de prácticas agrícolas y pecuarias degradativas que

ejercen presión sobre suelos por prácticas productivas sostenibles y que además generen

CLIMÁTICO
ingresos económicos alternativos adicionales para las familias campesinas beneficiarias, es

necesario también incorporar términos como la productividad y la eficiencia.
Objetivo
Objetivo general
Buscar junto con las Comunidades beneficiarias del área del proyecto, estrategias de
intervención orientadas a un mejor aprovechamiento de los suelos agrícolas y de pastoreo,
aliado a su conservación.
- Las comunidades implementan sistemas de cultivo diversificados y rotan cultivos

- Promover el manejo de variedades altamente productivas
- Promover prácticas económicas alternativas
- Fortalecer el centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa.
- Promover el uso de abonos orgánicos.
Actividades
Las acciones que se deben tomar en cuenta para el fortalecimiento a la actividad agrícola
son: el manejo de variedades altamente productivas, sustitución parcial de abonos químicos
por abonos orgánicos fortaleciendo el centro de reciclaje de residuos orgánicos de
Comarapa y promoción de prácticas económicas alternativas. El desarrollo de las actividades
que se mencionan se realizará previo estudio a detalle de las potencialidades del área,
principalmente edáficas y de sistemas de producción y comercialización.
12.4.1 Subprograma 3.1: promoción en el manejo y conservación de tierras

agropecuarias
El manejo sostenible de los agroecosistemas, estará orientado a la mejora de la

productividad de las zonas actuales. Para ello se requiere el mantenimiento de la fertilidad
del suelo e intensificación de su uso agrícola, y para esto se promoverá el Manejo de
variedades altamente productivas y practicas económicas alternativas.
Promoción para la rotación de cultivos: La diversificación de cultivos y rotación de cultivos, es

primordial para garantizar la producción de diferentes tipos de cultivos durante todo el año y
que sirvan de suplemento para la alimentación humana y animal. Igualmente permiten
reducir la incidencia de plagas y enfermedades en el suelo, que interrumpe el ciclo nocivo del
monocultivo.
Promoción para el manejo de variedades altamente productivas: Será importante el manejo

de variedades altamente productivas y adaptadas a la zona (frutilla, chirimoya, durazno,
manzana y ciruelo) de tal manera que se incremente la productividad y mejoren los ingresos
económicos para el agricultor, en concordancia a la política del municipio de Comarapa,
incorporación de programas de transformación de materias primas dándoles mayor valor a
los productos obtenidos y diversificando los nichos de mercado, ampliando de esta manera
las posibilidades de comercialización y dando un margen mas amplio al periodo de venta de
los productos.

CLIMÁTICO
Promoción de prácticas económicas alternativas: La adopción de un conjunto de prácticas

basadas en conocimientos locales, poco mecanizados y potencialidades de la región,
orientadas a la generación de ingresos económicos adicionales y que contribuyan al uso
sostenible de la vegetación nativa y cultivada. Esto se puede lograr a través del
establecimiento de agroindustria en pequeña escala, dependiendo de los recursos
disponibles (como ser frutos para mermeladas, miel y vinos) Así como la alternativa de la
apicultura.
Promoción de mejoramiento genético del ganado: En el ámbito pecuario se prevé el incentivo

a mejorar la productividad con un cambio en la genética de producción, en el caso del
ganado bovino se recomienda la utilización de razas que posean una alta producción y que
utilicen de forma más eficiente el espacio y el forraje, con el fin de disminuir la degradación
por sobre pastoreo compactación y deterioro de suelos frágiles susceptibles a erosión y
compactación , tal es el caso de la raza pardo suizo, holandesa, etc., esto con el fin no de
reemplazar al ganado existente, sino más bien de realizar cruzas con el ganado criollo
existente en la zona para obtener un animal que posea las características rusticas del criollo
y la productividad de las razas mejoradas.
Metas
- Diversificación y rotación de cultivos.

- Manejan variedades altamente productivas en los cultivos.
- Uso de abonos orgánicos por parte de la población de la cuenca.
- Promoción de actividades agroindustriales.
- Menor cantidad de ganado (mejorado) en la cuenca, con igual o mayor productividad
que el actual (no mejorado).
- Obtener cultivos altamente productivos con una buena calidad, tamaño y desarrollo.
- Mejorar el desempeño y rendimiento de los cultivos de la zona, por que se va a

aumentar la capacidad que posee el suelo de absorber los distintos elementos
nutritivos
- Asegurar la estabilidad en los sistemas agropecuarios y restituir los flujos de

nutrientes utilizados.
- Reducir los problemas ambientales de la cuenca, a través del desarrollo de prácticas

de manejo y conservación en tierras agrícolas.
- Mitigar la migración continua de los pobladores hacia nuevas áreas boscosas.
- Apoyar a los ingresos de la población, debido al manejo de variedades de cultivos

altamente productivas y al uso de abonos orgánicos debido a la demanda de
alimentos frescos y sanos para el consumo humano.
Diseño conceptual de la promoción en el manejo y conservación de suelos
Las actividades de promoción se realizarán en coordinación con el Gobierno Municipal de

Comarapa, que ya cuenta con una línea de acción en este ámbito, incluirá la concientización

CLIMÁTICO
y concertación con las comunidades de la cuenca, así como la educación y capactitación

comunitaria. A continuación se describen los componentes que serán objeto de promoción y
las principales características a las que debe orientarse la promoción.
- Rotación de cultivos:
La rotación de cultivos es una técnica consistente en no cultivar los mismos cultivos en el

mismo lugar. La rotación de cultivos se ha empleado desde siempre como método tradicional
para evitar desgastar el suelo y para que no se desarrollen tanto las plagas o enfermedades
de las plantas.
Sin embargo, la práctica cada vez mayor de una agricultura biológica a la que queremos
tender, en la que se intente prescindir al máximo de insecticidas o pesticidas químicos y en la
que se aboga por la utilización cada vez más abundante de fertilizantes naturales.
La rotación de cultivos no solamente se da entre grupos de alimentos diferentes sino entre

grupos afines. Esta técnica implica, que no deben plantarse siempre las mismas especies en
los mismos lugares. Se ha comprobado que, si se plantan estos alimentos en el mismo sitio,
se suele fomentar la aparición de enfermedades. Así, por ejemplo, si se plantan verduras de
la misma familia en el mismo sitio y de una manera seguida, al cabo de poco tiempo de
desarrollan abundantes plagas que afectan a estas plantas. Por el contrario, si su cultivo se
alterna con otras plantas, estas enfermedades están mucho más controladas y no hace falta
utilizar plaguicidas.
La rotación de cultivos también permite controlar el nivel de minerales del suelo,

manteniendo una cantidad bastante elevada para que no tengamos que aportar una
proporción extra tan elevada. Por ejemplo, el cultivo de algunas especies enrique el suelo
por la capacidad que tienen estas plantas de fijar nitrógeno de la atmósfera. Las legumbres
poseen en sus raíces unos nódulos en donde abundan las bacterias del género Rhizobium
leguminosarum que se llaman bacterias nitrificantes y que son las responsables de fijar el
nitrógeno. Parte de este nitrógeno queda en el suelo enriqueciéndolo. Al plantar verduras y
hortalizas, después de haber cultivado leguminosas o en combinación con ellas, se
aprovechan del excedente que queda en el suelo.
Si se alternan los cultivos adecuadamente, se puede mantener el suelo constantemente

ocupado, lo cual determina un crecimiento menor de las malas hierbas. Por ejemplo, las
patatas, producen tanta materia aérea que llegan a tapar el suelo, impidiendo que crezcan
hierbajos.
De esta forma se aprovecha mejor el abonado (al utilizar plantas con necesidades nutritivas
distintas y con sistemas radiculares diferentes), se controlan mejor las malas hierbas y
disminuyen los problemas con las plagas y las enfermedades, (al no encontrar un huésped
tienen más dificultad para sobrevivir).
- Manejo de variedades altamente productivas
Las siguientes variedades altamente productivas en la zona:
o Frutilla

CLIMÁTICO
Son hierbas perennes y estoloníferas, duran más, entre 3 y 4 años antes de tener que
reemplazarlas por plántulas jóvenes.
Clima: La frutilla es un cultivo que se adapta muy bien a muchos tipos de climas.
Temperatura mínima biológica, 6ºC.

Temperatura mínima letal -12ºC (fase vegetativa, -6ºC y fase floración, 0-2ºC).
Temperatura óptima, 10-13ºC nocturna y 18-22ºC diurna.
Temperaturas por debajo de 12ºC durante el cuajado dan lugar a frutos deformados por frío,
en tanto que un tiempo muy caluroso puede originar una maduración y coloración del fruto
muy rápida, lo cual le impide adquirir un tamaño adecuado para su comercialización.
Suelo: Un suelo catalogado como arenoso o franco-arenoso y homogéneamente profundo se

acercaría al ideal para nuestro cultivo. Prefieren crecer en suelos arenosos ricos en humus,
pero pueden crecer en cualquier terreno mientras estén bien drenados.
Desinfección del suelo mediante solarización: Desde el punto de vista biológico, el suelo
puede presentar peligrosidad para el cultivo por la presencia de hongos patógenos,
nematodos parásitos, ácaros, insectos y malas hierbas.
Es por ello que se hace necesaria la técnica de desinfección del suelo antes de la plantación,
ésta consiste en la aplicación directa al suelo de un agente biocida de naturaleza física o
química, con el que se eliminan total o parcialmente los agentes negativos antes
mencionados.
Otra consiste en extender sobre el suelo un material plástico, generalmente polietileno, de

forma que la planta va alojada en oquedades realizadas sobre dichas láminas. La
solarización provoca una reducción de la población de hongos del suelo y de la incidencia de
las enfermedades que provocan, asimismo, actúa sobre insectos que habitan las capas altas
del suelo.
Otra recomendación es la de nunca plantar en una tierra ocupada anteriormente mucho

tiempo, pues puede presentar infecciones.
Plantación: La mejor época para plantar es a principios de verano, si se planta en primavera,

es preferible cortar todas las flores para que fortalezcan las plantas. El espacio entre plantas
de frutilla o fresón debe ser de 45 cm. y de 69-90 cm. entre hileras.
Riego: El uso de goteros, o mejor, cintas perforadas o de exudación. Éstas, a pesar de su

menor duración, permiten controlar mejor los riegos, distribuyen el agua más uniformemente
a lo largo de la línea, creando un bulbo húmedo más continuo, al tiempo que resultan más
económicas que los goteros.
El cultivo se resiente, disminuyendo su rendimiento, con concentraciones de sales en el agua

superiores a 0,8 mmhos/cm.
Abonado o fertilización: La frutilla es una planta exigente en materia orgánica, por lo que es
conveniente el aporte de estiércol de alrededor de 3 Kg./m2, que además debe estar muy
bien descompuesto para evitar favorecer el desarrollo de enfermedades y se enterrará con
las labores de preparación del suelo.

CLIMÁTICO
Se deben evitar los abonos orgánicos muy fuertes como la gallinaza, la palomina, etc.
En producción de frutilla son muy grandes las necesidades de Potasio; dará más calidad de
fruto. El equilibrio químico de los elementos nutritivos se considera más favorable que una
riqueza elevada de los mismos.
Aproximadamente 15 días antes de la recolección, debe interrumpirse el abonado.
o Chirimoya
Clima: Es un frutal prefiere un margen estrecho de condiciones climáticas (sin grandes

oscilaciones).
El factor más limitante son las bajas temperaturas que redundan en una falta de cuajado; si
las temperaturas son inferiores a -13ºC producen manchas negras en la piel y en la pulpa del
fruto. No tolera las heladas, pues estas producen daños en las hojas y en los frutos, siendo
su zona óptima de cultivo aquella que se caracteriza por una ausencia total de heladas.
Los vientos secos y las altas temperaturas en floración disminuyen el cuajado (seca los
estigmas y disminuye la población de Orius, principal agente polinizador), pudiendo influir
también negativamente en el anclaje, debido por un lado al sistema radicular superficial y a
la copa tan voluminosa que forma. Igualmente el ramaje sufre muchas roturas por efecto de
los vientos algo fuertes, por lo que deben estar protegidos de los mismos o aplicarles una
poda de formación adecuada que atenúe estos inconvenientes.
El chirimoyo produce mal en zonas con temperaturas máximas superiores a 30ºC en verano,
influyendo negativamente en el cuajado del fruto y en el crecimiento del árbol, pudiendo
ocasionar quemaduras en hojas y frutos muy expuestos al sol.
Suelos: Le van bien los suelos ligeros, profundos, provistos de materia orgánica, bien
drenados y que permitan una buena aireación de las raíces; vegetando muy difícilmente en
suelos duros, compactos, arcillosos e impermeables.
El pH óptimo está comprendido entre 6,5 y 7,5 y con contenidos en caliza total inferiores al
7%, aunque se han dado casos de deficiencias de calcio.
Abonado: Normalmente se emplean complejos N-P-K variables desde 0,250 Kg. por plantón
a 5 Kg. por planta adulta, con altos requerimientos en nitrógeno.
Los suelos con carencia de potasio, producen en los árboles márgenes foliares con
decoloraciones que evolucionan a necrosis.
El nitrógeno se aplicará en forma de sulfato amónico, mediante el riego y el potasio, la mitad

en forma de nitrato potásico, mediante el riego y la otra mitad en forma de sulfato potásico,
de forma manual, en invierno.
Riego: Debido a la gran evapotranspiración de la masa foliar requiere regulares riegos;

después de cada uno de ellos es preciso dar una ligera labor para romper la costra originada
por la presión de las aguas.

CLIMÁTICO
Tradicionalmente se realiza el riego con una frecuencia quincenal y descanso en invierno,

aunque se recomienda el riego localizado con micro aspersores.
Poda: Es una planta muy competitiva por la luz para la producción, que se concentra en las
faldas, por lo que es conveniente la poda de formación. Se emplean formas bastante libres
con ligera semejanza al vaso, abriendo el centro a la luz, dándole un porte.
Recolección: El momento de la recolección se manifiesta por cierto cambio en la coloración

del fruto, adquiriendo un tono más claro, pero aún firme con el fin de disminuir los problemas
de transporte y conservación.
o Durazno
Luz: Si la planta se mantiene en maceta de bonsái, hay que colocarla a pleno sol, evitando
sin embargo la exposición directa y prolongada durante la época de máximo calor.
Temperaturas: Requiere protección durante el invierno.
Riego: El substrato jamás deberá quedar completamente seco.
Abonado: Cada 20-30 días, después de tres meses del trasplante y hasta otoño.
Poda: La reducción de las raíces se debe realizar con los primeros trasplantes.
Después de la floración hay que podar las ramas, sellando las cicatrices. A principios de
verano acortar los nuevos brotes. Las podas de posicionamiento de tronco y ramas deben
realizarse en el periodo de primavera a verano, protegiendo la corteza.
Trasplante: Cada año, a finales de invierno, en un substrato a base de 80% de mantillo y

20% de arena de grano grueso.
- Promoción de uso de abonos orgánicos
El abono orgánico es un fertilizante que proviene de animales, humanos, restos vegetales de

alimentos, restos de cultivos de hongos comestibles u otra fuente orgánica y natural. Para el
caso del Municipio de Comarapa, el Centro de reciclaje de residuos orgánicos produce
abonos orgánicos de restos de vegetales de alimentos. Pero también dejar materia vegetal
muerta, que sirve de acolchado que protege el suelo del sol y ayuda a mantener la humedad.
Al final se descompone.
La cantidad de abono a se aplicado en los cultivos está condicionada principalmente por

varios factores; por ejemplo la fertilidad original del suelo, en clima y la exigencia nutricional
del cultivo. Para establecer una recomendación es necesario realizar validaciones para que
cada agricultor determine sus dosificaciones individuales.
En todos los casos, el abono orgánico, una vez aplicado, debe cubrirse con suelo para que
no se pierda el efecto.
- Prácticas económicas alternativas
Esto se puede lograr a través del establecimiento de agroindustria en pequeña escala,

dependiendo de los recursos disponibles (como ser frutos para mermeladas, miel y vinos).

CLIMÁTICO
Donde las comunidades de la Cuenca pasan de una economía basada solo en la agricultura
a una fundamentada en el desarrollo agroindustrial también.
- Mejoramiento genético del ganado
En el ámbito pecuario se prevé el incentivo a mejorar la productividad con un cambio en la

genética de producción, en el caso del ganado bovino se recomienda la utilización de la raza
pardo suizo, holandesa.
La raza Pardo Suiza moderna, se caracteriza entre otras cosas por su talla mediana; su capa
es de un solo color "café-gris" el cual varía en tono aunque se prefieren las sombras
obscuras; las áreas de un color más claro se localizan en los ojos, hocico, orejas y en las
partes bajas de las patas. El pelo es corto, fino y suave; la piel pigmentada; muestra negro
en la parte expuesta como en el hocico.
Dentro de las características más importantes, encontramos su capacidad como productora

de leche, que alcanza perfectamente tanto para criar a su becerro como para generar
ingresos extras por las ventas de los excedentes de leche. El alto contenido de grasa y
proteína de la leche, permite elaborar subproductos de alta calidad, como quesos, yogurt,
mantequilla, etc. La raza Suizo Marrón tiene una adaptabilidad tan grande que puede vivir en
todas las condiciones ambientales.
La producción promedio de la raza (USDA) año 2000, es de 9.527 Kg. de leche con el 3.98%
de grasa y el 3.43% de proteína. La explotación de la raza Pardo Suizo, se adapta
perfectamente, para ser considerada como la ideal para las explotaciones de ordeño porque,
además de obtener ingresos por la venta de leche y subproductos.
Como rasgo genético, económicamente muy importante, hay que destacar que combina
extraordinariamente con las razas criollas para producir híbridos de alta capacidad.
Este programa es de largo aliento es por esta razón que se debe incorporar dentro de de los
planes de intervención de los gobiernos municipales de Comarapa y Saipina, para que estos
puedan recibir financiamiento del programa, además como parte de la promoción se
recomienda que los gobiernos municipales incorporen la transformación de las materias
primas obtenidas en este ámbito, incentivando a la generación de agroindustria en la zona.
La estrategia de promoción debe estar dirigida a mantener en producción las tierras en uso
agropecuario; evitar su deterioro; recuperar tierras degradadas, y regenerar bosques en las
áreas intervenidas.
La ejecución del programa debe realizarse por medio del Gobierno Municipal, para que éste
verifique la necesidad e interés (prioridad local), la predisposición y otros aspectos técnicos.
La integración institucional debe ser acompañada por una intensa e inclusiva participación de
las comunidades. Por ello se promoverá la creación de comité de gestores del MIC, en las
sociales de la población de la cuenca. (Ver Programa 6)

CLIMÁTICO

comunitaria, con profundo respeto y apoyo a las culturas locales. Para tales efectos, se ha
diseñado el Programa 5: Capacitación.

Cronograma
Tabla 11.2.3.1-1 Cronograma - Manejo y conservación de tierras agropecuarias
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Concientización y cordinación con
comunidades
Activcidades de promoción
12.4.2 Subprograma 3.2 Fortalecimiento del Centro de reciclaje de residuos orgánicos

de Comarapa y promoción de uso de abonos orgánicos
Este subprograma incluye dentro de sus alcances:
Fortalecimiento del Centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa: Para la

ejecución del programa mencionado se considera la ampliación del actual centro de reciclaje
de residuos orgánicos, a fin de incrementar los volúmenes de producción y de esta manera
poder cubrir las necesidades de este insumo para la producción.
Promoción de uso de abonos orgánicos: Los abonos orgánicos cumplen la varias funciones:
mejoran la textura del suelo, regulan el PH, aportan macro y micro nutrientes para los
cultivos, proporcionan una mayor actividad microbiológica que compite con plagas y
enfermedades presentes en las parcelas, también proporciona las condiciones para la
proliferación de insectos benéficos que hacen las veces de control ecológico de diversas
plagas, a demás de tener la condiciones adecuadas para la proliferación de lombrices, todo
lo mencionado anteriormente permite la producción de mayor masa vegetal, esta práctica se
considera como el método mas factible para seguir produciendo mayor masa vegetal,
conservar su productividad.
Metas
- El Centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa fortalecido.
- Producción de un 25% más de humos anual para la promoción de uso de abonos

orgánicos en la cuenca.
- Infraestructura construida

CLIMÁTICO
- El Centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa se maneja en condiciones

ambientales favorables, con protección contra animales, manejo de sombra, entre
otras, así como prácticas que ayudan al desarrollo del abono.
- Aumentar la producción de humus orgánico con una buena calidad, que permitan el
desarrollo de la cuenca.
- Lograr la sostenibilidad del Centro de reciclaje de residuos orgánicos.
Diseño conceptual
- Fortalecimiento del Centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa:
Para la ampliación del Centro de reciclaje de residuos orgánicos se seguirá una serie de
pasos que se citan a continuación:
Cimentación y pisos: La función más importante de la cimentación es la de sujetar la

estructura al suelo. La planificación de una estructura deberá también contar con una buena
cimentación, para contrarrestar todas las diferentes fuerzas de carga, mantener un ambiente
limpio y libre de plagas y enfermedades, y proporcionar una base sólida para los soportes de
los contenedores y el sistema de manejo.
Estructuras: La función de la estructura es proveer soporte a la cubierta, además de producir

mínima sombra y pérdida de calor y humedad, y permitir la máxima facilidad de acceso y
manejo dentro de ella.
Cubiertas: La función de la cubierta en una estructura de propagación, es capturar la luz

solar además de mantener niveles deseados de temperatura, humedad y dióxido de
carbono.
En el Anexo I se incluyen especificaciones para la ampliación del centro de reciclaje.
La implementación del programa debe ser coordinada con el Gobierno Municipal de

Comarapa, institución que actualmente administra el centro de reciclaje, de manera que la
ampliación del mismo considere las experiencias obtenidas en la operación y mantenimiento
del mismo.
La conceretción deberá considerar tanto la infraestructura como el equipamiento de la

misma.


CLIMÁTICO
Cronograma
Tabla 11.4.3.2-2 Cronograma - Fortalecimiento del Centro de reciclaje de residuos

orgánicos de Comarapa y promoción de uso de abonos orgánicos
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Cimentación y pisos del centro
Estructuras del centro
Cubiertas del centro
Operación y mantenimiento del centro
PROGRAMA 4: PREVENCIÓN DE LA CONTAMINACIÓN
Diagnostico
La Cuenca, atraviesa por un proceso de contaminación, relacionado a los problemas por los
que atraviesan los diferentes cultivos agrícolas durante su ciclo de producción; dada una
amplia diversidad de plagas y enfermedades que se presentan en diferentes etapas del
desarrollo de los cultivos, ocasionando pérdidas económicas de consideración cuando el
ataque es severo. Como resultado de esto tenemos que existe un uso indiscriminado e
inadecuado de agroquímicos que a la larga se traduce en problemas para los suelos, el agua
y la salud y economía de la población de la zona.
Justificación
El buen empleo de los agroquímicos garantiza la seguridad a quien los manipula, a su familia
y, al mismo tiempo, ofrece productos de buena calidad y libres de residuos tóxicos a los
consumidores. Lamentablemente en nuestro medio se observa una alarmenate falta de
conocimiento, sobre el manejo correcto de los agroquímicos a nivel de los agricultores, por lo
que se hace imprescindible sensibilizar a los productores sobre esta problemática, así como
promocionar prácticas alternativas en el uso de agroquímicos.
Lograr una industria agrícola totalmente libre de insecticidas no es una solución real, sino
que los plaguicidas deben emplearse pero no como la primera opción y menos como la
única, se debe aplicar después de haber realizado el control biológico o eco biológico,
microbiológico y cultural y que estos no hayan dado resultado.
Conceptos como el Manjeo Integral de lagas (MIP) y Manejo ecológico de plagas (MEP),
son términos utilizados en ámbitos entomológicos, esto quiere decir que se aplica
estrictamente a insectos, inclusive hasta para nematodos, pero no así para los hongos y
bacterias, por lo que el programa se debe orientar a un Manejo integral de plagas y
enfermedades (MIPyE), que a demás de incluir la parte entomología incluye en su estructura
el manejo integral de hongos, bacterias y cualquier otro factor que pueda causar un daño
económico a la producción agrícola.

CLIMÁTICO
Por ello la importancia de contribuir en la disminución de estos problemas, de manera

integral es que se propone MIPyE para el control de plagas y enfermedades en los cultivos,
trasmitiendo a los productores alternativas de control físicas o mecánicas, biológicas y
químicas, de fácil y práctica aplicación, así como la capacitación en buenas prácticas
agronómicas.
Estos métodos se aplican en tres etapas: prevención, observación y aplicación. Es un

método ecológico que aspira a reducir o eliminar el uso de pesticidas y de minimizar el
impacto al medio ambiente y la salud humana, teniendo siempre en cuenta el umbral
económico que la plaga representa.
Cuando hablamos de agricultura de gran escala con MIP, o a pequeña escala pero intensiva,
podemos hablar de reducir la exposición de los seres humanos a productos químicos con
potencial tóxico mediante el uso adecuado de plaguicidas lo que se puede tornar en una
disminución de los costos.
Objetivo
Objetivo general
Buscar junto con las comunidades beneficiarias del área del proyecto, estrategias de
intervención, extensión y sensibilización para el Manejo Integral de plagas y enfermedades
con la disminución del uso de agroquímicos reduciendo los daños al suelo, medio ambiente y
salud humana.
- Sensibilización acerca de las consecuencias del abuso y manejo inadecuado de

plaguicidas que se da actualmente a demás de las alternativas que ofrece el MIPyE
frente a esta realidad.
- Promoción de prácticas alternativas de uso de agroquímicos amigables con el medio

ambiente y poco nocivos.
Actividades
Las acciones que se deben tomar en cuenta para el fortalecimiento a la actividad agrícola en
tema de manejo integral de plagas y enfermedades, se indican en el subprograma 4.1.
12.4.1 Subprograma 4.1 Sensibilización acerca de las consecuencias del manejo

inadecuado de plaguicidas y promoción de las alternativas que ofrece el
MIPyE y los agroquímicos verdes.
Sensibilización acerca de las consecuencias del abuso y manejo inadecuado de plaguicidas

a demás de las alternativas que ofrece el MIPyE frente a esta realidad.
Los eventos de capacitación serán las instancias de sensibilización para lo cual se utilizaran
materiales de apoyo, que tendrán un contenido secuencial de MIP y E.
Promoción de prácticas alternativas de uso de agroquímicos amigables con el medio

ambiente y poco nocivos.

CLIMÁTICO
El Proyecto de extensión es el que organiza, sensibiliza y capacita a los comunarios en

temas promoción de prácticas alternativas de uso adecuado de agroquímicos, a fin de
coadyuvar con la preservación de la calidad de agua y suelo además de la salud humana de
la zona.
Metas
- Beneficiarios capacitados en manejo plagas, enfermedades y cultivos para la

prevención de la contaminación.
- Mejora en el desempeño y rendimiento de los cultivos de la zona, con un manejo

integral de plagas y enfermedades.
- Estabilidad en los sistemas agropecuarios asegurada.
- Disminución de los problemas ambientales en la cuenca.
- Apoyo a los ingresos de la población, debido a la demanda de alimentos orgánicos
para el consumo humano.
Diseño conceptual
El programa de sensibilización y promoción se desarrollará de manera participativa con los

agricultores, y en coordinación con el Gobierno Municipal de Comarapa. En una primera
etapa se realizará la sensibilización, con la explicación de los daños que ocasiona el mal uso
de agroquímicos, posteriormete se realizará la promoción de prácticas alternativas para el
uso de agroquímicos amigables con el medio ambiente. La sensibilización y promoción se
basará en los siguientes componentes:
- Niveles aceptables de plagas o umbral económico. El énfasis está en “control” no en

“erradicación”. MIP mantiene que la erradicación completa de una plaga es a menudo
imposible y que intentarlo puede ser sumamente costoso, insalubre y en general
irrealizable. Es mejor decidir cual es el nivel tolerable de una plaga y aplicar controles
cuando se excede ese nivel (umbral de acción o económico).
- Muestreo. La vigilancia constante es el pilar de MIP. Se usan sistemas de muestreo de

niveles de plagas, tales como observación visual, trampas de esporas o insectos y otras.
Es fundamental llevar cuenta de todo así como conocer el comportamiento y ciclo
reproductivo de las plagas en consideración. El desarrollo de los insectos depende de la
temperatura ambiental porque son animales de sangre fría. Los ciclos vitales de muchos
insectos dependen de las temperaturas diarias. El muestreo de éstas permite determinar el
momento óptimo para una erupción de una plaga específica. (Bennett, Et Al.,2005).
- Control cultural. La incorporación en diferentes áreas de producción del país de técnicas

como el uso de diversas prácticas agrícolas, conocida como el control cultural, permiten
alternativas interesantes en el manejo de plagas, como por ejemplo:
o El uso de semilla certificada.

o Rotación en cultivos para reducir la presencia de plagas.
o Aporques altos (15 cm.) en papa para evitar la multiplicación del gorgojo.

CLIMÁTICO
o Elección de la fecha de siembra para evitar el momento culminante de las

plagas.
o Destrucción de las malezas y las plantas espontáneas, una labranza oportuna

para exponer los insectos del suelo a la acción del clima, a la destrucción de
los residuos de los cultivos para privar a los insectos de lugares alternativos
de reproducción.
o Incorporación de las trampas de caída, para reducir el ingreso a las parcelas

del gorgojo.
o Despunte del ápice del haba para eliminar pulgones.
o En tomate, adecuada preparación de suelos para que las larvas y pupas

mueran al estar expuestas al sol, destrucción de restos de cosecha,
eliminación de malezas hospederas.
o Podas de mantenimiento y sanitarias en frutales y flores.
o Uso de cebos tóxicos para el control de moscas de las frutas, que actúan
como atrayentes/insecticidas, empelando melaza, cerveza negra o jugo de
naranja, colocadas dentro de una trampa casera.
Es una de las mejores tácticas a ser incorporadas en todos los cultivos, son
alternativas muy viables que en el país se han puesto en práctica con excelentes
resultados, pero que sin embargo muchas de ellas, merecen una mejor y mayor
atención, a fin de desarrollar las mismas de acuerdo al ciclo vegetativo de la planta, al
ciclo biológico de la plaga y a la zona de producción. La educación al agricultor para
mejorar el manejo de plagas, parte por un buen manejo cultural.
- Controles mecánicos. Si una plaga llega a un nivel inaceptable, los métodos

mecánicos son la primera opción. Simplemente cogerlos manualmente o poner
barreras o trampas, usar aspiradoras y arar para interrumpir su reproducción.
- Controles biológicos. Los procesos y materiales biológicos pueden proveer control

con un impacto ambiental mínimo y a menudo a bajo costo. Lo importante aquí es
promover los insectos beneficiosos que atacan a los insectos plaga. Pueden ser
microorganismos, hongos, nematodos e insectos parasíticos y depredadores.
Se debe recocer que el abuso y uso indiscriminado de plaguicidas en algunos lugares

está permitiendo que las poblaciones de estos controladores se encuentren
drásticamente reducidas.
- Control Ecológico. Por otra parte en el país, también se ha puesto en práctica el uso
del control ecológico, recurriendo a la identificación de otras alternativas de uso y
acceso local, como por ejemplo diversas plantas identificadas con efectos tóxicos en
plagas:
o Para el control de pulgones verdes en diferentes cultivos emplean Saucu

Khula, manzanilla, locoto, ajenjo, ceniza y tabaco.

CLIMÁTICO
o Para controlar gusanos de hoja el extracto de ortiga, cúrcuma o palillo, la

cabuya y el itapallu, prácticas efectuadas dentro del Proyecto PLAGBOL.
o Para hormigas, el empleo de extracto de menta, malta, ajo molido y semillas

de ají, para otros insectos chupadores como cigarritas y pulgones negros y
verdes pimiento morrón, apio, cola de caballo, ruda, etc., han respondido al
control de diversas plagas, los mismos que sin duda aun deben ser
desarrollados y ampliamente difundidos en los diferentes pisos ecológicos del
país.
El Control Ecológico, se debe considerar como una alternativa real al manejo de

plagas, porque se encuentra a disposición del agricultor (la diversidad es
extraordinaria en varias regiones del país, aunque se encuentren en algunos casos
en procesos de investigación). Sin embargo debemos ser consientes y reconocer que
la desventaja más notable en éste método de control es la necesidad de contar con
cantidad suficiente para apreciar la efectividad del mismo; por lo tanto se deben
encontrar mecanismos para incentivar la producción de los mismos.
- Control Microbiológico. PROBIOMA (Centro de Investigación y Producción de

Biorreguladores/Santa Cruz), está trabajando en utilizar la capacidad de ciertos
microorganismos como las bacterias, virus, hongos y nematodos para enfermar y
matar a los insectos plaga y a los hongos, es 20 un medio tanto preventivo como
curativo, no daña la salud de las personas, ni contamina el medio ambiente.
-
Estos productos, están disponibles en el mercado local, sin embargo presentan
algunas desventajas como que su efecto y control es lento y no se pueden guardar
por mucho tiempo porque pierden su efectividad como controladores. Aún así deben
formar parte del MIPyE con prioridad.
- Manejo de Variedades. PROINPA, ha estado trabajando durante los últimos años en

la obtención de variedades criollas y/o silvestres, con ciertos genes resistentes a
determinadas enfermedades.
La opción de emplear variedades resistentes a determinadas plagas, en nuestro país

es muy restringida, debido a la falta de Centros de Investigación y a la dificultad
económica de importar variedades resistentes a plagas; por lo tanto se considera que
este método de control, podrá ser empelado en determinados cultivos y en forma muy
esporádica.
- Control etológico. En la búsqueda de otras alternativas de manejo de plagas, como la

incorporación de los métodos etológicos (estudio del comportamiento de la plaga
frente al medio ambiente), se ha logrado la introducción de atrayentes sexuales con
éxito notable, como es el caso de:
o Feromonas contra phthorimaeae operculella y Symmetrischema tangolias

para polillas de la papa. (PROGRAMA MIP-PAPA/SENASAG)
Es por ello que hoy en día en la agricultura para el mediano y pequeño productor se
abre una excelente oportunidad de controlar a las plagas de una manera efectiva,
rápida, altamente inocua y a un precio bajo comparado con los plaguicidas..

CLIMÁTICO
Estos atrayentes por otra parte se encuentran ya disponibles en el mercado local, por
lo que los productores pueden acceder en forma directa.
- Controles químicos. Es una de las prácticas más comunes de manejo de plagas en

las áreas de producción agrícola, el uso de nuevos de compuestos químicos
(sintéticos), durante la década de los 60, hasta la fecha, por su alta efectividad, dieron
la impresión que no sería necesario continuar con las prácticas anteriores de control
de plagas, las cuales habían sido combatidas con medidas preventivas habituales
como las rotaciones, la sanidad de los cultivos, el apoyo a los enemigos naturales,
prácticas especiales de cultivos, en algunos casos, estas prácticas fueron
simplemente despreciadas e interrumpidas".
Es aún muy usual observar que agricultores emplean plaguicidas extremadamente

tóxicos (grado Ia, Ib y II), como el METAMIDOPHOS, PROFENOPHOS,
MONOCROTOPHOS, debido a varios factores como:
o Falta de asistencia técnica del Estado

o Venta ilegal e indiscriminada de plaguicidas en ferias rurales
o Deficiente control en puestos fronterizos del SENASAG Además de existir
otros aspectos como la falta de conocimiento sobre el:
 Uso
 Manejo y calibración de equipo
 Dosificación correcta
 Conservación del producto una vez abierto
Sin embargo, es importante recalcar que la presencia de Instituciones de línea

ecológica a partir de la década del 90 a la fecha, vienen impulsando acciones
concretas para que Bolivia, acate las disposiciones internacionales en cuanto a la
reducción de plaguicidas, abriéndose espacios interesantes de otras alternativas,
dirigidas a través de las Universidades y sobre todo de ONG´s. EL SENASAG, por
otra parte en su registro actual de plaguicidas (A Noviembre 2006), excluye productos
de clase toxicológica Ia (EXTREMADAMENTE TOXICO), pero aún autoriza productos
de Clase Ib y II (ALTAMENTE TOXICOS).
Para la promoción de prácticas alternativas de uso de agroquímicos amigables con el

medio ambiente y poco nocivos:
- La diversificación de agroquímicos (etiqueta verde) amigables con el medio ambiente

es primordial para garantizar la producción de diferentes tipos de cultivos durante
todo el año y que sirvan de suplemento para la alimentación humana y animal.
- El adecuado uso de los plaguicidas, la correcta dosificación, y una adecuada

aplicación, para lo que se debe tomar en cuenta lo siguiente:
o Utilizar el plaguicida adecuado de acuerdo a la plaga o enfermedad que este

atacando en ese momento al cultivo.
o De preferencia usar los plaguicidas de manera preventiva, esto se logra
mediante la observación y el muestreo.

CLIMÁTICO
o Aplicar en el momento adecuado, al inicio del brote.

o Utilizar productos certificados con registro del SENASAG.
o Los productos utilizados deben estar dentro de la fecha de expiración.
o Se deben utilizar las dosis adecuadas indicadas en las etiquetas de los
productos, o las dosis indicadas por el ingeniero agrónomo a cargo del predio.
o Se debe tener el equipo adecuado para la preparación y aplicación de los
plaguicidas, como ser botas, ropa adecuada que no permita el contacto del
plaguicida con la piel, mascara para la protección de las vías respiratorias,
pañoleta para la protección de la cara, sombrero y guantes.
- Evaluación de los resultados. Para la evaluación se consideran las siguientes

preguntas: ¿Tuvieron efecto las medidas tomadas? ¿Se obtuvo la prevención o
control deseado? ¿Hubo efectos colaterales indeseables? ¿Qué hacer en el futuro en
un caso similar?
Este programa es de largo aliento es por esta razón que se debe incorporar dentro de los
planes de intervención del gobierno municipal tanto de Comarapa y Saipina, para que este
pueda recibir financiamiento, además se recomienda incorporar la transformación de las
conductas.
Se propone las siguientes directrices dentro del MIP y E:
- Ser un proceso continuo, permanente de largo aliento.
- Enfatizar la participación activa de la comunidad en la prevención y solución de los

problemas ambientales.
- Basarse en las condiciones ambientales actuales, futuras y las lecciones aprendidas.
- Promover el valor y la necesidad de la cooperación al nivel local, nacional e

internacional, en la solución de los problemas ambientales.
- Promover el control por zonas de producción, de manera integral.
Integración institucional debe ser acompañada por una intensa e inclusiva participación de
las comunidades. Por ello se promoverá la creación de un comité de gestores del MIC, en el
sociales de la población de la cuenca. (Ver Programa 6)

comunitaria, con profundo respeto y apoyo a las culturas locales. Para tales efectos, se ha
diseñado el Programa 5: Capacitación.
- Población conciente acerca de la problemática
- Población participa activamente en la ejecución del Programa.

CLIMÁTICO
- Zonas de producción bajo sistemas de Manejo integral de plagas y enfermedades.
- Aumento en los niveles de fertilidad y producción.

Cronograma
Tabla 11.4.4.1-1 Cronograma - Sensibilización acerca de las consecuencias del manejo

inadecuado de plaguicidas y promoción de las alternativas que ofrece el MIPyE y los
agroquímicos verdes.
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Sensibilización
Promoción
PROGRAMA 5: CAPACITACIÓN
El programa de capacitación considera fundamental el empoderamiento de la población

beneficiaria a través de la participación en la identificación y resolución de problemas
concernientes al manejo de cuenca, a fin de lograr un mayor compromiso y aceptación de
las medidas planteadas.
Este proceso se enmarca de forma integral y articulada al Manejo Integral de Cuenca a

través de los otros programas y sus actividades como el aprovechamiento y conservación del
recurso agua, manejo y conservación de la cuenca, fortalecimiento de la actividad
agropecuaria, manejo integral de plagas y enfermedades y fortalecimiento institucional.
El desarrollo de este programa buscará por otra parte poner énfasis en acompañar todas las
técnicas de manejo y conservación; a partir de la cual la población no solo dará la
aprobación para realizar las obras, sino que también las realizará, al poner como contraparte
su mano de obra.
Diagnostico
Se ha podido evidenciar que las actuales experiencias agrícolas, pecuarias y ambientales

están subsumidas a malas prácticas uso y conservación del recurso agua, deforestación
como producto de la extensión agrícola, la ampliación de áreas de pastoreo y el crecimiento
demográfico que demanda mayores extensiones de tierra.

CLIMÁTICO
La falta de capacitación ambiental en la cuenca del río, está generando serios problemas
ambiéntales en el lugar. El vertido directo de los residuos sólidos a las laderas, cuerpos de
agua y la falta de saneamiento en la zona está degradando paulatinamente la calidad
ambiental de la zona.
Justificación
El propósito fundamental de la capacitación es lograr niveles de sostenibilidad (resultante de

la interacción de sus diferentes aspectos: físicos, biológicos, sociales, culturales,
económicos, etc.) a través del manejo integral de la cuenca, para la conservación del recurso
agua.
Mediante estos procesos de capacitación como formas de empoderamiento del proyecto, se

busca de forma concreta que adquieran los conocimientos, los valores y las habilidades
prácticas para participar responsable y eficazmente, por una parte en la prevención y
solución de los problemas ambientales de la Cuenca y en la gestión de la calidad del medio
ambiente para lograr la adopción y apropiación de las técnicas de manejo y conservación de
la cuenca; por otra parte las articulación interinstitucional con lo intersectorial debe generar
en un mediano plazo el inicio de las cadenas productivas.
Objetivo
Objetivo general
Sensibilizar a los actores sociales e institucionales locales, sobre el Manejo Integral de la

cuenca y así adoptar tecnológicas que permitan el mejoramiento de la calidad de vida y
ambiental de la zona del proyecto.
- Desarrollar procesos de capacitación y sensibilización a los actores sociales e

institucionales para la ejecución de los programas del Manejo Integral de Cuencas.
- Diseñar y elaborar instrumentos y herramientas para el desarrollo de los programas

del Manejo Integral de Cuencas
- Capacitar a la población beneficiaria en la implementación y mantenimiento de
técnicas de manejo de cuencas y prácticas ambientalmente adecuadas.
Actividades
12.4.1 Subprograma 5.1 Diseñar y elaborar instrumentos de apoyo para los programas
del MIC.
A fin de coadyuvar con el desarrollo de los distintos programas Aprovechamiento y

conservación del recurso agua, Manejo y conservación de la cuenca, Fortalecimiento de la
actividad agropecuaria, Manejo integral de plagas y enfermedades, Capacitación y
Fortalecimiento institucional, se prevé elaborar folletos informativos y programas de
capacitación, donde se resalte la necesidad de seguir comportamientos ambientalmente
adecuados, para preservar la calidad del agua y suelos, principalmente en las cabeceras de
la cuenca.

CLIMÁTICO
Los folletos serán distribuidos en las trancas de control policial en Epizana y Comarapa, a los
conductores de vehículos que circulan en el tramo. Esta medida irá acompañada de la
implementación de señalización vertical en la carretera (antigua) Cochabamba-Santa Cruz,
con mensajes preventivos y restrictivos.
En el marco del desarrollo de procesos de capacitación y sensibilización se debe fortalecer

mediante instrumentos y/o herramientas que permitan a los actores sociales e institucionales
sensibilizarse y adquirir conocimientos para el manejo de la cuenca, la presa, el canal de
riego y la producción agropecuaria, para ello se prevé elaborar los siguientes materiales:
- Manuales temáticos
- Folletos Informativos
- Cuñas Radiales
Meta
Módulos de capacitación y herramientas informativas diseñados que permitan la

sensibilización y capacitación de los actores sociales e institucionales.
Se propone las siguientes directrices:
- Identificación de los actores sociales (población objetivo): Se refiere a considerar su

condición de campesino que trabaja en un escenario.
- Considerar al medio ambiente en su integralidad: El sensibilizar a los actores sociales

e institucionales (componente antrópico) permite comprender que los componentes
físico y biótico son importantes para mantener las cuencas.
- Planificación a nivel institucional (Gobierno Central, Gobierno Departamental de

Santa Cruz y Gobiernos Autónomos Municipales de Saipina y Comarapa) en sus
planes municipales, programas productivos y proyectos que incidan de forma directa
la producción agrícola.
- Diseño de módulos de capacitación en temas de:
o Problemática medio ambiental de la zona.

o Conservación de la cuenca
o Manejo Integral de la cuenca (construcción, operación y mantenimiento de
obras para el manejo y conservación de suelos, agua y forestal).
o Uso, manejo y mantenimiento de la presa y su canal de riego.
o Mejora continua de tecnología agrícola y pecuaria.
o Manejo integral de plagas y enfermedades
o Promoción de las cadenas productivas con enfoque de producción ecológica.
- Elaboración del material de difusión en base a los módulos, que se basará en

Modelos de manuales, folletos, cartillas, trípticos, cuñas radiales y calendarios
agropecuarios.

CLIMÁTICO
- La población se empollera en la elaboración de los instrumentos de capacitación.
- Beneficiarios han recibido acompañamiento, impresos y otros.

Cronograma
Tabla 11.4.5.1-1 Cronograma - Diseñar y elaborar instrumentos de apoyo para los programas
del MIC.
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Elaboración de los instrumentos de
apoyo
Difusión y acompañamiento
12.4.2 Subprograma 5.2 Capacitación y sensibilización para soporte a los programas

del MIC.
A fin de ejecutar y sostener el desarrollo de los distintos programas de aprovechamiento y

conservación del recurso agua, manejo y conservación de la cuenca, fortalecimiento de la
actividad agropecuaria, manejo integral de plagas y enfermedades y fortalecimiento
institucional, se deberán generar diferentes procesos de capacitación bajo las siguientes
temáticas:
- Cursos y Seminarios para el uso y manejo de la presa y su canal de riego.
- Cursos y Seminarios para la sensibilización de la conservación del recurso agua
- Cursos y Seminarios para la articulación intersectorial (campesinos y comités

regantes de Saipina y Comarapa) para la conservación de la cuenca.
- Cursos y Seminarios para la promoción de la mejora continúa de tecnología agrícola

y pecuaria.
- Cursos y Seminarios para la promoción de las cadenas productivas con enfoque de

producción ecológica.
- Cursos y Seminarios para la sensibilización y promoción del manejo integral de

plagas (MIP).
- Talleres con la participación de las Instituciones (Municipios y Sub-Gobernación) para

la inclusión del Manejo integral de Cuenca en sus Planes y la articulación de sus

CLIMÁTICO
políticas públicas en sus ámbitos y competencias (Plan de Desarrollo Departamental

y Plan de Desarrollo Municipal).
Meta
Beneficiarios capacitados, para la correcta adopción de tecnologías de manejo y

conservación de la cuenca, a través de talleres.
- Desarrollo de procesos de sensibilización y cambio de actitudes, para favorecer el

manejo de cuencas por medio de la educación ambiental.
- Establecimiento de una consulta pública para la coordinación e información,

estrechando lazos entre la iniciativa y los posibles afectados o interesados.
- Promoción de la participación e integración de todos los actores, responsables e

interesados en el aprovechamiento sostenible de los recursos naturales en la cuenca,
identificando a los representantes comunales e invitándolos, así como a toda la
población a las reuniones de consulta publica.
- Firma de actas en la consulta pública.
- Realizar evaluaciones participativas de lo aprendido.
- Población asiste a las reuniones de capacitación
- Eventos de capacitación realizados.
- Beneficiarios han recibido acompañamiento (capacitación y asistencia técnica en

técnicas de manejo de cuencas).
- Promoción de la autogestión.

Cronograma
Tabla 11.4.5.2-2 Cronograma - Capacitación y sensibilización para soporte a los

programas del MIC
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Cursos y Seminarios para el uso de la
presa y su canal de riego.
Cursos y Seminarios para la

CLIMÁTICO
MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
sensibilización de la conservación del
recurso agua
Cursos y Seminarios para la articulación
intersectorial (campesinos y comités
regantes de Saipina y Comarapa) para
la conservación de la cuenca
Cursos y Seminarios para la promoción
de la mejora continua de tecnología
agrícola y pecuaria
Cursos y Seminarios para la promoción
de las cadenas productivas con enfoque
de producción ecológica
Cursos y Seminarios para la
sensibilización y promoción del manejo
integral de plagas (MIP)
Talleres con la participación de las
Instituciones (Municipios y Sub-
Gobernación) para la inclusión del
Manejo integral de Cuenca en sus
Planes y la articulación de sus políticas
públicas en sus ámbitos y competencias
(Plan de Desarrollo Departamental y
Plan de Desarrollo Municipal)
PROGRAMA 6: FORTALECIMIENTO DE LA GESTION SOCIAL DEL RIEGO
Diagnostico
El municipio de Saipina ha venido ejecutando sus presupuestos gubernamentales bajo

proyectos de desarrollo y acorde a las necesidades locales. Pero esta situación no refleja a
que gran parte de sus necesidades vinculadas al agro no están articuladas entre si, es decir
entre las temáticas a ser atendidas por la municipalidad (Salud – Educación – Desarrollo
Productivo – Seguridad Ciudadana – Saneamiento Básico y Otros). Por otra parte el
municipio de Comarapa, pese a tener mejor estructurada sus políticas públicas bajo sus
competencias, no ha logrado articularse con el Municipio de Saipina, que comparte no
solamente espacios geográficos (como el manejo de cuencas), sino que por su cualidades
agropecuarias no han logrado construir una mancomunidad que les permita proyectarse.
Por otra parte se pudo observar que al interior de sus municipalidades sus políticas públicas
en el marco de sus competencias como es el caso del municipio de Saipina no ha logrado
articular sus planes programas y proyectos con enfoques de desarrollo a largo plazo, es
decir que no han previsto por ejemplo en el componente productivo la planificación,
ejecución y consolidación de cadenas productivas.
En tanto que el Municipio de Comarapa, pese a desarrollar en un mediano y largo plazo una
política pública clara en relación al Manejo Integral de Cuenca, para la sostenibilidad del
recurso agua, el municipio de Saipina desconoce estas inversiones que beneficia en la
cuenca baja a su municipio.
En relación a los actores sociales de ambos municipios, se ha visto que no existe una
articulación real de desarrollo humano vinculado a lo agropecuario (cualidad municipal), es
decir que en general la familia busca mediante sus actividades económicas educar a sus

CLIMÁTICO
hijos, para que posteriormente migren del campo a la ciudad, en busca de mejores
oportunidades de vida.
Por otra parte entre los sectores sociales campesinos, no hay una vinculación, planificación y
una construcción de intereses conjuntos entre sus Subcentrales Campesinas de ambos
municipios, por el contrario se pudo observar una rivalidad muy ligada a formas de intra-
etnocentrismo.
De forma específica la organización de regantes de la zona de Saipina que cuenta con una
estructura organizativa activa, se ha visto dificultada por la incorporación de nuevos
beneficiarios por las nuevas áreas de riego, ello hará necesaria la participación de
representantes que ayuden en la gestión del sistema ampliado. Se debe considerar que el
manejo del recurso agua generalmente se torna complicado siendo difícil que las
organizaciones logren administraciones óptimas del agua para riego o que colmen las
expectativas de la gente.
El MIC de la cuenca, cuenta además con programas no solo referidos al manejo del agua,
los cuales a través de los actores que gestionen el MIC, deberán gestionarlos, ejecutarlos,
manejarlos y monitorearlos; la experiencia que se requiere aún no ha sido adquirida en la
cuenca, y posiblemente tampoco, en este caso específico por algunos actores indirectos.
También se debe mencionar una problemática adicional, la mayor parte de la cuenca del río
Puercos corresponde al municipio de Comaparapa y los beneficiarios del MIC se encuentran
en el municipio de Saipina.
Finalmente ambos municipios desconocen de alguna mancomunidad que pudiese haberse

conformado en el proyecto de la presa “La Cañada”, por el contrario el municipio de
Comarapa ha buscado insistentemente la consolidación de una Mancomunidad Municipal
Estratégica Productiva y Medio Ambiental con el municipio de Saipina la cual no ha mostrado
interés en la consolidación del mismo y en una tercera instancia la Sub-Gobernación de la
Provincia Manuel María Caballero, por la discordancia política partidaria, tampoco a logrado
ejecutar proyectos acorde a las necesidades municipales y de la provincia.
Justificación
El fortalecimiento institucional de las organizaciones de pobladores de la cuenca y de

regantes de los valles de Saipina, se fundamenta en la necesidad de contar con una
organización representativa, ante el Gobierno Municipal y otras entidades públicas, que
permitan consolidar la gestión de los mismos.
El fortalecimiento institucional principalmente, a los gobiernos municipales y a las

organizaciones campesinas, en temas de gestión, manejo, ejecución y monitoreo, será
fundamental para que se logre el desarrollo del MIC Puercos. Por lo que se prevé un
fortalecimiento interinstitucional e intersectorial:
Interinstitucional:
La Ley Marco de Autonomías y Descentralización “Andrés Ibañez” del 19 de julio de 2009,

establece que en el ámbito municipal se debe elaborar, financiar y ejecutar proyectos de
riego y micro riego de manera exclusiva o concurrente, y coordinada con el nivel central del
Estado y entidades territoriales autónomas en coordinación con los pueblos indígena
originario campesinos.

CLIMÁTICO
El ámbito Departamental (Provincial) establece que deberá elaborar, financiar y ejecutar

proyectos de riego de manera concurrente y coordinada con el nivel central del Estado y las
entidades territoriales autónomas (Gobiernos Municipales) e implementar la institucionalidad
del riego prevista en ley del sector. Respecto al medio ambiente deberá ejecutar la política
general de conservación y protección de cuencas, suelos, recursos forestales y bosques.
En este marco legal las instituciones gubernamentales locales que participan en el proyecto
(Gobiernos municipales de Saipina, Comarapa y la Sub-Gobernación de la Provincia Manuel
María Caballero), se constituyen en las instancias estatales encargadas de desarrollar las
políticas públicas mediante planes programas y proyectos en sus ámbitos locales, por tanto
deberán proyectar y ejecutar proyectos de productos agropecuarios estratégicos orientados
al desarrollo de cadenas productivas.
Por ello la conformación y/o fortalecimiento de una Mancomunidad Municipal Estratégica

Productiva y Medio Ambiental se constituye en un acuerdo mancomunado
Intersectorial:
La Organización Social es un grupo de personas que interactúan entre sí, en virtud de que
mantienen determinadas relaciones sociales con el fin de obtener ciertos objetivos. También
puede definirse en un sentido más estrecho como cualquier institución en una sociedad que
trabaja para socializar a los grupos o gente que pertenece a ellos.
De acuerdo a los datos obtenidos en diagnostico, se ha identificado que están presentes en

base a la estructura social tradicional los sindicatos campesinos (municipio de Comarapa),
que se agrupan en subcentrales y una central agraria provincial, los cuales han delegado a
su representante, para desarrollar actividades de control social hacia el proyecto de la presa
puercos, mismos que posteriormente socializan a sus bases en sus propias lógicas a
hombres y mujeres de cada comunidad.
Por otra parte, las organizaciones sociales campesinas “Sin Tierra” (municipio de Saipina)
que trabajan al partido se constituyen en los actores sociales del proyecto que demandan y
gestionan la ejecución de la presa a través del Comité Impulsor.
El fortalecimiento de las instituciones gubernamentales locales a cargo de la ejecución del

MIC que son los Gobiernos Municipales de Comarapa en coordinación con el Municipio de
Saipina, debe desarrollar espacios de coordinación con los actores sociales del proyecto, es
decir con el Futuro Comité Regante de la Presa Puercos y la Sub-Central Torrecillas.
Para el cumplimiento de estos procesos, es fundamental contar con una organización

representativa de los usuarios de este sistema, ante el Gobierno Municipal y otras entidades
públicas como la Sub-Gobernación de la Provincia, que permitan consolidar la gestión de los
mismos. La ampliación de las áreas de riego requerirá una reorganización de la organización
actual del comité impulsor, que incluya a los nuevos beneficiarios.
Objetivos
Objetivo general

CLIMÁTICO
Fomentar y fortalecer la creación de una Mancomunidad Municipal Estratégica Productiva y

Medio Ambiental entre los Municipios de Saipina y Comarapa.
Objetivos Específicos
- Conformar y fortalecer al Comité Regante, para el manejo y mantenimiento del canal

de riego, la presa y la cuenca.
- Promover la creación de la Asociación Productiva (Comité Regante – Sub-Central

Campesina Torrecillas) para la sostenibilidad del Manejo Integral de Cuenca.
- Suscribir un Convenio de Constitución de Mancomunidad Municipal entre Saipina y

Comarapa.
- Organizar y capacitar al comité gestor del MIC, para el desarrollo adecuado de sus
actividades.
- Fortalecimiento de las organizaciones, por efecto de la capacitación, procesos

participativos y sobre todo por los beneficios logrados.
- Mejoramiento de la capacidad de gestión de los pobladores y de sus organizaciones.
Actividades
El fortalecimiento institucional es el conjunto de acciones sistemáticamente ordenadas

diversos ámbitos del desarrollo local, en este caso en particular, que se aplican con la
finalidad de coadyuvar a fortalecer a las organizaciones ya existentes y fomentar la creación
de otras nuevas destinadas a lograr la sostenibilidad de los emprendimientos, transmitiendo
conocimientos técnicos y de gestión sobre los recursos naturales y su aprovechamiento
sostenido. En consideración a lo indicado, se prevé el desarrollo de las siguientes
actividades:
12.4.1 Subprograma 6.1 Conformación del comité de riego en Saipina
Considerando que Saipina tiene una organización de regantes muy activa y bien organizada,
se prevé colaborar con ellos para su reorganización y fortalecimiento, incluyendo a los
nuevos beneficiarios. En tal sentido, el ejecutor del MIC colaborará con la realización de
talleres donde se exponga la infraestructura del nuevo sistema de riego y su funcionamiento
(cronogramas de descarga, etc.), y luego, ayudará en lo necesario para la reorganización del
comité.
12.4.2 Subprograma 6.2 Creación de la Asociación Productiva
Una vez conformado y fortalecido el comité regante de Saipina, se tomará contacto con la
Sub-Central Campesina de Torrecillas, para la promoción de la Asociación Productiva para
dar mayor sostenibilidad al Manejo Integral de Cuenca por parte de los actores sociales, para
ello se prevé colaborar con ellos para su organización y fortalecimiento. En tal sentido, el
ejecutor del MIC deberá generar talleres de capacitación para la conformación de la
Asociación Productiva según las cadenas productivas estratégicas que diseñe y promuevan
los Gobiernos Municipales.

CLIMÁTICO
Por otra parte se debe exponer la importancia de la articulación de la Subcentral Campesina

Torrecillas con el Comité Regante de Saipina (San Rafael), para socializar la importancia del
manejo y mantenimiento de la infraestructura del nuevo sistema de riego, su funcionamiento
y la conservación del medio ambiente principalmente del recurso agua.
12.4.3 Subprograma 6.3 Promoción para la creación y/o fortalecimiento de una

mancomunidad entre los Municipios de Comarapa y Saipina
Para lograr la sosteniblidad del Proyecto, se promocionará la creación de una la

mancomunidad entre los Municipios de Comarapa y Saipina, en este marco, en Bolivia una
mancomunidad es la asociación voluntaria entre entidades territoriales autónomas
municipales que desarrollan acciones conjuntas en el marco de las competencias legalmente
asignadas a sus integrantes para la realización de planes, programas y proyectos comunes,
dentro de un periodo y marco jurídico determinado y que requiere de un Directorio y
estructura organizativa. (Machicado, 2012).
Procedimiento administrativo de conformación de una mancomunidad Municipal en Bolivia
Paso 1.- Se firma un Convenio de Constitución de Mancomunidad Municipal (MM). Este

Convenio es firmado por los alcaldes de los municipios participantes de la MM.
Paso 2.- El Convenio debe aprobarse por los Concejos Municipales respectivos a través de
Ordenanza Municipal.
Paso 3.- Se Conforma un Directorio. Esta conformado por los Alcaldes.
Paso 4.- Se redacta los Estatutos (Modo de elegir las autoridades de la MM) y el Reglamento
(Regula el comportamiento de las autoridades de la MM).
Paso 5.- Con estos documentos se inicia ante la Gobernación el trámite de obtención de
Personalidad Jurídica." (Machicado, 2012)
Este componente también deberá fortalecer a las unidades técnicas de los municipios de
Saipina y Comarapa para la compatibilización de sus programas de desarrollo económico,
social, medio ambiental, de recursos naturales, y lo político institucional, en el marco del
proyecto de la Presa Puercos.
Finalmente para un buen desarrollo y funcionamiento de la mancomunidad deberá

incorporarse a la Sub-Gobernación de la provincia Manuel Maria Caballero mediante sus
planes, programas y proyectos en el ámbito de sus competencias y concurrencias.
12.4.4 Subprograma 6.4 Organización y capacitación a los gestores del MIC formando
un Directorio de MIC
Inicialmente se realizarán reuniones con los representantes de las comunidades, para

coadyuvar en el proceso de elección de sus representantes, los cuales irán a formar parte
del sistema de gestión del MIC. Posteriormente se harán las gestiones necesarias para que
las instancias gubernamentales y municipales, designen a sus representantes.

CLIMÁTICO
Finalmente, se realizarán talleres de capacitación para todos los componentes del sistema
de gestión, para que tengan conocimiento pleno del alcance de los programas, y sobre los
mecanismos para gestionar su ejecución, y monitoreo posterior.
Se propone las siguientes directrices dentro de los programas del plan de MIC:
- Identificación de los actores sociales beneficiarios: Es la identificación y actualización

de los beneficiarios del proyecto a través de sus representaciones:
 Asociación de Campesinos “Sin Tierra”

 Dueños de Terrenos “San Rafael”
 Propietarios del Canal
 Asociación San Rafael
 Asociación de Regantes Comarapa
 Comité Impulsor
 OTB’s de Saipina
 Sub-Central Campesina de Torrecillas
 Comunidad Campesina Bañado Las Juntas
 Sub-Central La Liberia – Comunidades de Punillas y Abra Capillas.
- Identificación de los actores institucionales corresponsables del proyecto: Es la

coordinación del proyecto con las siguientes instituciones:
 Gobierno Municipal de Saipina

 Gobierno Municipal de Comarapa
 Sub-Gobernación de la Provincia Manuel María Caballero
- Considerar en la conformación de la Mancomunidad: El sensibilizar y fomentar en las

instituciones municipales para la conformación de la Mancomunidad Municipal
Estratégica Productiva y Medio Ambiental entre los Municipios de Saipina y
Comarapa, permitirá que los componentes físico y biótico (como parte integral de las
cadenas tróficas), así como la articulación interinstitucional e intersectorial son
importantes para mantener el recurso agua de las cuencas y la seguridad alimentaría.
- La planificación a nivel institucional (Gobierno Central, Gobierno Departamental de

Santa Cruz y Gobiernos Autónomos Municipales de Saipina y Comarapa) en sus
planes municipales, programas productivos y proyectos que incidan de forma directa
la producción agrícola.
- Para la Organización y capacitación a los gestores del MIC formando un Directorio de

MIC.
Tanto los procesos participativos como las acciones de fortalecimiento de las organizaciones,
se realizan con base en el interés de las familias y de sus comunidades, lógicamente
incluyendo a las organizaciones locales y sus autoridades. Entre ellos se encuentran los
responsables e interesados de la gestión de cuencas y desde allí se podrían identificar a
quiénes formar como gestores de las soluciones para la cuenca del río Puercos o

CLIMÁTICO
microcuenca a la que pertenezca, incluyendo el Ítem dentro su organigrama de su

organización social.
El perfil básico de un gestor de cuencas, deber ser el tener interés en el tema, conocer la
problemática, tener el respaldo de la población y autoridades, conocer los retos que debe
enfrentar. Desde luego una tarea fundamental será la identificación de los potenciales
representantes a quienes se dirigirá la formación.
La formación consistirá también en otorgarle a los interesados, las capacidades para poder
negociar, gestionar y administrar los medios económicos, financieros, recursos humanos y
materiales del Plan de Manejo de las Cuencas.
En esta formación se le inducirá al desarrollo de la autogestión, a poder capacitar y motivar a

los procesos de participación y organización. El nuevo gestor deberá crear confianza y tener
el liderazgo de sus comunidades, demostrando los beneficios directos e indirectos del
manejo de cuencas a favor de las comunidades y de sus familias.
La formación de un gestor en manejo de cuencas requiere de un proceso asociado con

capacitación, entrenamiento en servicio, visitas y trabajo conjunto con técnicos y otros
gestores con experiencia.
Metas
Gestores del MIC organizados y consolidados.
- Mediante la conformación de la Mancomunidad Municipal entre los Municipios de

Saipina y Comarapa se permitirá generar mediante sus planes, programas y
proyectos la construcción de sus políticas públicas con enfoque de Manejo Integral de
Cuenca, administración uso y manejo sostenible de la presa y a largo plazo cadenas
productivas competitivas.
- La población se organiza y conforma la Asociación Productiva (Comité Regante –

Sub-Central Campesina Torrecillas) para la sostenibilidad del Manejo Integral de
Cuenca administración uso y manejo sostenible de la presa y a largo plazo cadenas
productivas competitivas.
- El Comité impulsor y gestor del MIC se organiza y capacita en el desarrollo adecuado

de sus actividades agrícolas.
- Se ha conformado y fortalecido el Comité Regante, en el manejo y mantenimiento del

canal de riego, la presa y la cuenca.

Cronograma

CLIMÁTICO
Tabla 11.4.6-1 Cronograma - Fortalecimiento institucional

MESES
ACTIVIDAD
1 2 3 4 5
Conformación del comité de riego en
Saipina
Creación de la Asociación Productiva
Promoción para la creación y/o
fortalecimiento de mancomunidad entre
los Municipios de Comarapa y Saipina
Organización y capacitación a los
gestores del MIC
Acompañamiento
13. MARCO INSTITUCIONAL PARA LA EJECUCIÓN DEL PROYECTO
El marco institucional para la ejecución del Proyecto está conformado por las siguientes
instituciones:
El Ministerio de Medio Ambiente y Agua, con los Viceministerios de Cuencas, Agua

Potable y Saneamiento Básico y Riego.
La Gobierno Departamental de Santa Cruz, por medio de su brazo técnico SEARPI

(Servicio de Encauzamiento de Aguas y Regularización del Río Piraí).
Los Gobiernos Municipales de Comarapa y Saipina, por medio de sus unidades técnicas.
Figura 12-1. Marco Institucional para la ejecución del Proyecto
Asosiación de gestores
Asosiación de gestores
del MIC
del MIC
ACTORES BENEFICIARIOS E
ACTORES BENEFICIARIOS E
INVOLUCRADOS
Etapa de ejecucion e INVOLUCRADOS
DIRECTAMENTE
implementacion del DIRECTAMENTE
MIC
Comité de riego
Comité de riego
Gobierno Municipal de Gobierno Municipal de

Gobierno Municipal de
Saipina Gobierno Municipal de
Comarapa
Saipina Comarapa
Mancomunidad
MMAyA
MMAyA Departamental
Gobierno
Gobierno Departamental

CLIMÁTICO
14. SOSTENIBILIDAD
Esta es la tarea más difícil y compleja, solo se puede lograr con un enfoque y visión integral
y de largo plazo. La rentabilidad es viable, pero hacen falta mecanismos e instrumentos para
garantizar las aplicaciones a los servicios y beneficios que brinda la Cuenca, entre las
consideraciones prácticas de rentabilidad y sostenibilidad se pueden indicar las siguientes
alternativas:
 El reconocimiento y pago de servicios ambientales, es una alternativa para lograr

recursos que puedan ser invertidos en el Manejo de las Cuencas, pero este es un
proceso que requiere de sensibilización, conciencia y mecanismos viables para lograr
el pago real por parte del área de riego en Saipina.
 Identificar, valorar y aplicar los mecanismos para la venta de servicios ambientales

(agua, seguridad ambiental).
 El incremento de la producción a nivel de finca, genera ingresos a nivel de las

familias, por lo tanto no emigra a las ciudades en búsqueda de otras alternativas.
 Las organizaciones de la cuenca (subcentrales agrarias) adquieren la responsabilidad

del manejo (administran los recursos y servicios), disminuyendo o liberando las
asignaciones presupuestarias del gobierno municipal.
 Al conservar y proteger los recursos naturales, estos adquieren un nuevo valor, las
fincas y comunidades con obras de conservación, valen más.
 Una agricultura orgánica y poco dependiente de insumos comerciales, genera

productos de mayor valor y de menor costo para la producción.
 El valor agregado, la comercialización y la planificación en función de la demanda,

son aspectos innovadores que le pueden inyectar una dosis importante de
sostenibilidad y rentabilidad a las acciones de Manejo de Cuencas.
 La diversificación de los cultivos, genera nuevas capacidades y alternativas

productivas para las familias.
 Servicios Ambientales: son los beneficios directos e indirectos que reciben las
poblaciones humanas, derivados de los procesos y funciones ecológicas que se
desarrollan en ecosistemas naturales y humanos. Ejemplos:
- Protección de recursos hídricos.

- Conservación de biodiversidad.
- Mejoramiento del paisaje.
- Mitigación de gases de efecto invernadero.
- Mitigación de desastres naturales.
Por lo tanto, el manejo de cuencas es una estrategia amplia que posibilita la resolución de un
complejo conjunto de problemas interrelacionados entre sí. Para llevar a cabo este proceso
se requiere la concurrencia, cooperación y colaboración de diversos actores bajo una visión
común.

CLIMÁTICO
Cualquiera de los impactos logrados deben traducirse en impactos de carácter económico,

social o ecológico, solo así se podrá respaldar con mayor facilidad la continuidad en Manejo
de Cuencas. La importancia de los impactos es que sean significativos, perdurables o
incrementales en el tiempo y que generen cambios positivos y otorguen beneficios a favor de
las familias, de los recursos naturales y del ambiente. Una de las limitantes que siempre se
presentan en los impactos a largo plazo es la poca posibilidad de mantener un sistema de
información para monitorear los cambios, esta sólo se podría garantizar por medio del
seguimiento de la asociación de gestores del MIC por medio de un Directorio de MIC con
apoyo gubernamental, por medio de la creación de una mancomunidad entre los Municipios
de Saipina y Comarapa también permitirá la sostenibilidad del Proyecto.
También se prevee temas de seguimiento y evaluación como se indica a continuación:
14.1 Seguimiento y evaluación
El seguimiento y evaluación tienen como punto de partida los objetivos, resultados

esperados, indicadores y actividades definidas en el marco lógico.
El seguimiento se realizará semestralmente el Gobierno Municipal de Comarapa, a las

instituciones ejecutoras mediante sus mecanismos internos de control y seguimiento
ordinario. Los informes y resultados serán proporcionados a los financiadores, al consejo
municipal y a los comités de vigilancia. El responsable del proyecto presentará al Alcalde un
informe detallado del estado de la ejecución del proyecto cada trimestre.
El Gobierno Municipal de Comarapa podrá definir otras modalidades de seguimiento y

supervisión adicionales que le parezcan necesarias.
Se presentará informes intermedios de avance de ejecución del proyecto y un informe final al

término del proyecto:
Informes intermedios
Según el cronograma de trabajo y el plan propuesto en este proyecto, se presentará

informes semestrales, en las cuales de determinara el avance físico y financiero de la
ejecución del mismo, los programas serán preparados por un lapso determinado y el control
constituirá un medio de mantener al mismo dentro los márgenes de tolerancia aceptables,
para su presentación.
Informe final del proyecto
El informe final del proyecto se presentará después de un plazo estipulado, el cual será a la
conclusión del mismo.
Para la evaluación en cuanto a la ejecución del Plan de Manejo de la Cuenca, se realizará en

base al cumplimiento de objetivos, comprobación de los resultados e indicadores de sus
actividades definidas; la ejecución del proyecto estará sometida a evaluaciones continuas
por parte del personal técnico del Municipio de Comarapa, en coordinación con el personal
técnico encargado de la ejecución del proyecto, así mismo y en lo posible, intervendrá el
personal técnico delegado por el ente financiador o financiadores.

CLIMÁTICO
15. SITUACIÓN SIN Y CON PROYECTO
Tabla 14-1 Situación sin y con proyecto
INDICADORES
SIN PROYECTO CON PROYECTO
Bajos Índices de Desarrollo Humano Se ha mejorado los índices de desarrollo humano en un

periodo de 5 años
Se ve una mejor actitud de la población relacionada con la
conservación de los recursos naturales.
Bajo crecimiento económico Se ha logrado un mayor crecimiento económico en un periodo

de 5 años.
Deterioro de los recursos naturales Se disponen de técnicas para el Manejo Integrado de la

Cuenca en un periodo de 5 años que generan sostenibilidad
ambiental.
Falta de capacitación. Se ve mayor facilidad para promover las tecnologías de

manejo de cuencas, facilidad para la extensión y transferencia.
Se aplican practicas tradicionales en la Se ha incorporado tecnología apropiada y sistemas de

producción agropecuaria producción modernos, en 5 años
Bajos niveles de producción y productividad. Se han incrementado los rendimientos y productividad en el

sector agropecuario en un periodo de 5 años
Rendimiento de los cultivos básicos por debajo Se ha incrementado el rendimiento y productividad de los
del promedio nacional cultivos básicos.
Bajo nivel de ingreso per cápita Los niveles de ingreso familiar y per cápita han mejorado
Rendimiento de los cultivos básicos por debajo Los niveles de erosión de suelo han bajado en un periodo de 3
del promedio nacional años.
Elevados riesgos de inundación por el agua de La probabilidad de ocurrencia de inundaciones ha bajado en

las torrenteras. un periodo de 5 años.
Oferta de agua regulada.
Existe una tendencia al incremento de los Mayor tendencia al incremento de la cobertura vegetal en un
índices de pérdida de cobertura vegetal del periodo de 5 años.
suelo.
Alta intensidad de uso de agroquímicos. Se ha incrementado el rendimiento y productividad de los

cultivos básicos y se ha disminuido la contaminación por
agroquímicos.
Falta de coordinación con enfoque de cuenca, Organizaciones operando y mecanismos de coordinación con
conflictos sociales. enfoque de cuenca.
Sostenibilidad de las entidades de cuencas, apropiación del
manejo de cuencas.
Existe la tendencia a incremento en gastos de Mejoramiento de la producción, menor gasto en uso de

insumos de producción. abonos.

CLIMÁTICO
16. PRESUPUESTO GENERAL
El Presupuesto total para el MIC del río Puercos, correspondiente a 6 Componentes,

detallados en el Enexo E, asciende a Bs 10.852.561,87. El Proyecto desglosado por
componentes se presenta en Bs, respecto al total tal cual se describe en la siguiente tabla:
Tabla 15-1 Presupuesto general
Nota: El mantenimiento será realizado por las comunidades beneficiarias.

CLIMÁTICO
16.1 PRESUPUESTO DEL PROYECTO POR FUENTES DE FINANCIAMIENTO
Las proporciones de aporte y contrapartes consideradas son Aporte Nacional: 95%,

Contraparte local: 5%. De esta manera, se ha distribuido el financiamiento entre las partes
de la siguiente manera:
Tabla 15.1 -1 Presupuesto del proyecto por fuentes de financiamiento
ENTIDAD FINANCIERA APORTE COMUNAL

Nº ACTIVIDAD
PU TOTAL PU TOTAL
1 PROGRAMA 1: APROVECHAMIENTO Y CONSERVACIÓN DEL

RECURSO AGUA
1,1 Subprograma 1.1 Aprovechamiento del agua a través de un

embalse (Presa, obras conexas, sistemas de conducción) EI - TESA EI - TESA EI - TESA EI - TESA
1,2 Subprograma 1.2 Control hidráulico del vaso
1.2.1 1) Gaviones tipo colchón para obras de drenaje (E=0.23)
1.2.1.1 Colchones Reno (e = 0.23 m) 567,79 62.683,48 29,88 3.299,13
1.2.1.2 Excavación común 32,73 7.854,85 1,72 413,41
1.2.1.3 Relleno común 36,70 5.285,37 1,93 278,18
1.2.2 2) Gaviones tipo cajón para obras de drenaje
1.2.2.1 Gaviones 501,07 319.181,20 26,37 16.799,01
1.2.2.2 Excavación común 32,73 8.902,16 1,72 468,53
1.2.2.3 Relleno común 36,70 10.869,87 1,93 572,10
1,3 3) Medidas de Bioingeniería 53,13 478.146,23 2,80 25.165,59
1,4 4) Cerco con alambre de púas 49,29 345.002,00 2,59 18.158,00
1,5
5) Zanja de coronamiento sin revestimiento (incluye excavación) 69,30 115.870,67 3,65 6.098,46
1,3 Subprograma 1.3 Apoyo a la gestión de riego en el sistema Puercos

- Saipina 29.032,00 145.160,00 1.528,00 7.640,00
1,4 Subprograma 1.4 Aprovechamiento y conservación del agua por

medio de atajados 46,84 1.896.817,50 2,47 99.832,50
SUBTOTAL PROGRAMA 1 30.458,27 3.395.773,32 1.603,07 178.724,91
2 PROGRAMA 2: CONSERVACION DE BOSQUES Y MANEJO

FORESTAL
2,1 Subprograma 2.1 Conservación de los bosques
2.1.1 Cerco con alambre de púas 49,29 492.860,00 2,59 25.940,00
2,2
Subprograma 2.2 Control de erosión por medio de la reforestación
2.2.1 Arbolitos a plantar 22,23 4.668.300,00 1,17 245.700,00
2,3 Subprograma 2.3 Agroforestería
2.3.1 Arbolitos frutales a plantar 19,86 397.290,00 1,05 20.910,00
2,4 Subprograma 2.4 Fortalecimiento del vivero del Municipio de

Comarapa e implementación de un vivero nuevo. 255.794,26 255.794,26 13.462,86 13.462,86
2.4.1 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
SUBTOTAL PROGRAMA 2 255.885,64 5.814.244,26 13.467,67 306.012,86
Nº ACTIVIDAD ENTIDAD FINANCIERA APORTE COMUNAL

CLIMÁTICO
PU TOTAL PU TOTAL
3 PROGRAMA 3: MANEJO Y CONSERVACIÓN DE SUELOS
3,1
Subprograma 3.1 Manejo y conservación de tierras agropecuarias
3.1.1 Talleres de promoción 26.248,50 78.745,50 1.381,50 4.144,50
3,2 Subprograma 3.2 Fortalecimiento del Centro de reciclaje de

residuos orgánicos de Comarapa 285.186,69 285.186,69 15.009,83 15.009,83
3.2.1 0,00 0,00 0,00 0,00
0,00 0,00 0,00 0,00
SUBTOTAL PROGRAMA 3 311.435,19 363.932,19 16.391,33 19.154,33
4 PROGRAMA 4: PREVENCIÓN DE LA CONTAMINACIÓN
4,1 Subprograma 4.1 Sensibilización acerca del manejo de plaguicidas

y promoción de las alternativas
4.1.1 Talleres de promoción 32.678,10 163.390,50 1.719,90 8.599,50
5 PROGRAMA 5: CAPACITACIÓN 0,00
5,1 Subprograma 5.1 Diseñar y elaborar instrumentos de apoyo para los

programas del MIC. 128.668,00 128.668,00 6.772,00 6.772,00
5,2 Subprograma 5.2 Capacitación y sensibilización para soporte a los

programas del MIC. 11.276,50 304.465,50 593,50 16.024,50
6 PROGRAMA 6: FORTALECIMIENTO DE LA GESTION SOCIAL

DEL RIEGO
6,1 Fortalecimiento institucional 139.460,00 139.460,00 7.340,00 7.340,00
COSTO TOTAL MIC PUERCOS (Bs) 909.861,71 10.309.933,78 47.887,46 542.628,09

CLIMÁTICO
17. CRONOGRAMA DE EJECUCION DEL PROYECTO
El cronograma de cada una de las actividades y Programas comprendidos dentro del MIC de Puercos, definido para 5 años de
ejecución, se encuentra a continuación, donde el año uno se inicia la operación de la Presa, los años -2 a 0 son de construcccion de
la presa. El inicio de las obras se da a requerimiento de las comunidades de la zona.
Tabla 16-1 Cronograma General
CRONOGRAMA AÑO -2 AÑO -1 AÑO 0 AÑO 1 AÑO 2

Tipo de cambio: 6,96 E F M A M J J A S O N D E F M A M J J A S O N D E F M A M J J A S O N D E F M A M J J A S O N D E F M A M J J A S O
Subprograma 1.1
Aprovechamiento del
agua a través de un
embalse (Presa, obras
conexas, sistemas de
conducción)
Subprograma 1.2 Control
hidráulico del vaso
Subprograma 1.3 Apoyo a
la gestión de riego en el
sistema Puercos - Saipina
Subprograma 1.4
Aprovechamiento y
conservación del agua por
medio de atajado
PROGRAMA 1:
APROVECHAMIENTO Y
CONSERVACIÓN DEL
RECURSO AGUA
Subprograma 2.1
Conservación de los
bosques
Subprograma 2.2 Control
de erosión por medio de la
reforestación
Subprograma 2.3
Agroforestería

CLIMÁTICO

Subprograma 2.4
Fortalecimiento del vivero
del Municipio de
Comarapa e
implementación de un
vivero nuevo
PROGRAMA 2:
CONSERVACION DE
BOSQUES Y MANEJO
FORESTAL
Subprograma 3.1 Manejo
y conservación de tierras
agropecuarias
Subprograma 3.2
Fortalecimiento del Centro
de reciclaje de residuos
orgánicos de Comarapa y
promoción de uso de
abonos orgánicos
PROGRAMA 3: MANEJO
Y CONSERVACIÓN DE
SUELOS
Subprograma 4.1
Sensibilización acerca de
las consecuencias del
manejo inadecuado de
plaguicidas y promoción
de las alternativas que
ofrece el MIPyE y los
agroquímicos verdes.
PROGRAMA 4:
PREVENCIÓN DE LA
CONTAMINACIÓN
Subprograma 5.1 Diseñar
y elaborar instrumentos de
apoyo para los programas
del MIC.

CLIMÁTICO

Subprograma 5.2
Capacitación y
sensibilización para
soporte a los programas
del MIC.
PROGRAMA 5:
CAPACITACIÓN
Subprograma 6.1
Conformación del comité
de riego en Saipina
Subprograma 6.2
Creación de la Asociación
Productiva
Subprograma 6.3
Promoción para la
creación y/o
fortalecimiento de una
mancomunidad entre los
Municipios de Comarapa y
Saipina
Subprograma 6.4
Organización y
capacitación a los
gestores del MIC
formando un Directorio de
MIC.
PROGRAMA 6:
FORTALECIMIENTO DE
LA GESTION SOCIAL
DEL RIEGO
% DE AVANCE 28,69 14,57 14,70 21,28 20,77

CLIMÁTICO
Gran parte de la estructura de gastos será realizada el primer año de ejecución del proyecto
debido a que es en este que se construye la infraestructura necesaria para cada
componente, y se inician algunas acciones productivas. A partir del segundo año la inversión
se realizará en la implementación de la mayoría de las acciones productivas, lo cual
continuará en el tercer año al quinto año.
Por otro lado, el componente de fortalecimiento de la gestión social del riego, que implica
también capacitación, será un componente transversal y desarrollara a la par de las acciones
productivas, por lo tanto la inversión en esta también seguirá el modelo planteado arriba.
18. EVALUACION DEL PROYECTO
18.1 FACTIBILIDAD TÉCNICA
El manejo de cuencas hidrográficas es el proceso de formulación y ejecución de un sistema

de acción, que incluye el manejo de los recursos de la cuenca para la obtención de bienes y
servicios, sin afectar negativamente a los recursos suelos y agua.
Justamente en la Tabla 17.1-1 se describe los recursos técnicos utilizados en el Plan de

Manejo de la Cuenca del río Palca, en función a su viabilidad técnica y la problemática de la
zona.
Tabla 17.1-1. Viabilidad técnica

Indicador Viabilidad técnica
Baja calidad
PRESA PUERCOS y Se
Y SU MANEJO construirá
INTEGRAL DE CUENCAun embalse,
COMO ESTRATEGIAque integraALlaCAMBIO
DE ADAPTACIÓN Presa, obras conexas y sistemas de conducción,
CLIMÁTICO MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA
déficit de agua para el aprovechamiento y conservación del agua en epoca de estiaje, en el área de riego
en Saipina.
Se promoverá el apoyo a la gestión de riego en el sistema Puercos – Saipina, por medio
de sistemas de distribución y cronogramas.
Control hidráulico del vaso, medidas biomecánicas y cerco y forestación del vaso, las
medidas de control hidráulico son barreras transversales, muros de retención, zanjas de
coronamiento y barreras transversales o muros de retención de material sólido, siendo
estas técnicamente viables, dado las características biofísicas del terreno.
Se desarrollara tecnología de captación y retención de agua (atajados), que es ya aplicada
especialmente en la cabecera de la cuenca. Los pobladores de la zona ya tienen un fuerte
conocimiento empírico acerca del uso de esta tecnología.
Pérdida de Se conservará los bosques por medio de la protección y cercado de áreas vulnerables
cobertura vegetal (nacimientos de agua), debido q que en la zona se tiene ya el conocimiento y experiencia
previa con medidas similares.
Se realizará control de erosión por medio de la reforestación de nacimientos de agua, de
márgenes de cauce y áreas sujetas a erosión con especies del lugar, de preferencia
nativas, dado el pedido de la población y la mala experiencia de ellos en especies
foráneas que terminaron impactando de manera indirecta a la cuenca.
Se implementaran sistemas agroforestales combinándose las plantaciones de árboles con
cultivos, práctica realizada por algunas familias de la cuenca y se fortalecerá estos
practicas por medio de capacitación y seguimiento técnico.
Se realizará el fortalecimiento del vivero del Municipio de Comarapa e implementación de
un vivero nuevo, para contar con los suficientes plantines para la reforestación y sistemas
agroforestales.
Deslizamientos Se implementaran medidas de control hidráulico, muchos ya utilizados por los pobladores
de la zona a modo de protección de sus viviendas, como las barreras transversales,
muros de retención, zanjas de coronamiento y barreras transversales o muros de
retención de material sólido.
Se utilizará barreras vivas, para evitar mayores deslizamientos en la zona, por medio de la
reforestación como se menciona en el punto anterior.
Indicador Viabilidad técnica
Inundaciones Se reforestará los cuases con especies nativas, tolerantes a las características del lugar y
que tengan raíces largas para evitar que se las lleve el turbión.
Degradación de Se desarrollará tecnología de mejoramiento y conservación de suelos (medidas
suelos (erosión) estructurales hidráulicas y reforestación).
Sedimentación Se implementaran medidas de control hidráulico, como las barreras transversales, muros
de causes de retención, zanjas de coronamiento y barreras transversales o muros de retención de
material sólido, para prevenir la sedimentación del embalse.
Perdida de Se reforestará y promoverá la agroforesteria con especies nativas, tolerantes a las
biodiversidad características del lugar para evitar la desaparición de especies endémicas de la zona.
La población esta conciente en la necesidad de reforestar con especies nativas y es una
de las preocupaciones dado los problemas que se observaron la reforestación con
especies foráneas.
Perdida de Se realizará manejo y conservación de tierras agropecuarias, por medio de la promoción
fertilidad suelos y para la rotación de cultivos, promoción para el manejo de variedades altamente
terrenos productivas, prácticas económicas alternativas y mejoramiento genético del ganado, por
medio de la capacitación y seguimiento técnico.
Se fortalecerá el Centro de reciclaje de residuos orgánicos de Comarapa y promoción de
uso de abonos orgánicos, para incrementar los volúmenes de producción y de esta
manera poder cubrir las necesidades de este insumo para la producción. Siendo los
abonos muy caros para los pobladores de la zona.
Contaminación Se prevee la contaminación por medio de la sensibilización acerca de las consecuencias
Ambiental del manejo inadecuado de plaguicidas y promoción de las alternativas que ofrece el
MIPyE y los agroquímicos verdes.
Bajo rendimiento Se revalorizará las tecnologías tradicionales.
y productividad Se prevee la promoción de la tecnificación de la producción, para una mayor eficiencia de
uso de los recursos, mejoramiento de la producción, asi como la promoción para la
rotación de cultivos, promoción para el manejo de variedades altamente productivas,
prácticas económicas alternativas y mejoramiento genético del ganado, para mejorar el
rendimiento y productividad de la cuenca.
Por medio de la promoción de uso de abonos orgánicos, se incrementará los volúmenes
de producción y de esta manera poder cubrir las necesidades de este insumo para la
producción.
Educación Se diseñará y elaborará instrumentos de apoyo para los programas del MIC.
Se realizará la capacitación y sensibilización para soporte a los programas del MIC.
Pobreza Se protegerá la producción y la vivienda.
MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -227-
Conflictos Se fortalecerá a la población tanto de la cuenca como del área deP.C.A.
riego INGENIEROS CONSULTORES S.A.
por medio de la
sociales conformación del comité de riego en Saipina, creación de la Asociación Productiva,
promoción para la creación y/o fortalecimiento de una mancomunidad entre los Municipios
de Comarapa y Saipina y la organización asi como la capacitación a los gestores del MIC
formando un Directorio de MIC.
CLIMÁTICO
El Plan de MIC del río Puercos, dará como resultado un conjunto de esfuerzos destinados a
identificar y aplicar opciones técnicas, para dar solución a la problemática causada por el
deterioro y mal uso de los recursos naturales de la zona. De esta forma, contribuir al uso y
manejo sostenible de los recursos de agua, suelo, aire, flora y fauna a largo plazo.
Cuando se introducen nuevas tecnologías es muy importante que sean consistentes con los
recursos y condiciones de la zona de estudio; los sistemas de manejo no deben causar
impactos perjudiciales sobre el ambiente y la vida humana.
Lo que significa, que la utilización de recursos humanos e insumos de la zona y tecnología

sencilla que requiere pocos gastos de funcionamiento hacen técnicamente viable la
propuesta.
18.2 FACTIBILIDAD SOCIOECONOMICA
Las cuencas contribuyen de manera decisiva al mayor bienestar de la población y el

inadecuado manejo de estas produce problemas sociales como mayor migración o una
fuerte presión hacia los recursos naturales. Se realizó varias reuniones con la comunidad
como se observa en el Anexo B.4 Reuniones con las comunidades, donde se vio que no se
cuenta con las condiciones adecuadas de desarrollo para dichas comunidades.
El adecuado manejo de la cuenca, permitirá un aporte sustantivo en aspectos de

alimentación, nutrición y participación de la comunidad de la cuenca.
En la cuenca, el sector agro es el que ocupa a la mayor parte de la población

económicamente activa, situación que muestra la importancia del aprovechamiento de los
recursos naturales renovables para el empleo en el sector.
El manejo de la cuenca logrará la apertura de iniciativas que permitan aprovechar y proteger

los recursos naturales existentes con el fin de obtener una producción óptima y sostenida, lo
que repercutirá en benéficos para el sector productivo.
Además los componentes del Plan de Manejo de la Cuenca pueden resultar muy
interesantes para los beneficiarios directos, es decir, para los agricultores participantes. Un
agricultor está interesado en el mejoramiento de la productividad de la tierra, mejorar
ingresos y disminuir costos.
Para la evaluación socioeconómica, se ha utilizado la última versión de las planillas

parametrizadas del www.vipfe.gob.bo como instrumento proporcionado por el
Viceministerio de Inversión Publica y Financiamiento Externo (VIPFE) y las metodologías
de Preparación y Evaluación de Proyectos, para el caso de proyectos de medio
ambiente, del Grupo Uno - Manejo de Cuencas Hidrográficas. Ver Anexo K. Planilla
Parametrizada.
Donde se han obtenido indicadores finanacieros como el Valor Actual del Costo Social
(VACS) ademas de los Indicadores de Costo- Eficiencia basados en el Costo Anual
Equivalente (CAES) y las metas fijadas, que se muestran a continuación:

CLIMÁTICO
- META 1: Indicadores de las variables socioeconómicas mejores, respecto a los

valores de línea de base inicial, acerca de mejores condiciones económicas y de
calidad de vida una vez concluido el proyecto y aprovechamiento sostenible de
los recursos naturales de la cuenca del río Puercos.
- META 2: Beneficiarios capacitados en manejo plagas, enfermedades y cultivos

para la prevención de la contaminación.
- META 3: Módulos de capacitación y herramientas informativas diseñados que

permitan la sensibilización y capacitación de los actores sociales e institucionales,
beneficiarios capacitados, para la correcta adopción de tecnologías de manejo y
conservación de la cuenca, a través de talleres; y Gestores del MIC organizados y
consolidados.
INDICADOR VACS CAES

META 1 7.976.659,66 2.663.341,38
META 2 171.990,00 57.426,05
META 3 508.803,03 169.885,17
En cuanto al analisis de sensibilidad, se muestra a continuación el costo anual

equivalente de lograr las mejoras propuestas para las metas 1, 2 y 3. Puesto que este
proyecto no se comparan alternativas, entendemos estos indicadores de Costo –
Eficiencia como el costo que se tiene para lograr las mejoras propuestas.
INDICADOR COSTO-EFICIENCIA
META 1 88.778,04
META 2 1.435,65
META 3 2.426,93
18.3 FACTIBILIDAD AMBIENTAL
A continuación se considera el resumen de externalidades positivas y negativas “Clave”, y

considera impactos negativos y/o positivos; acumulativos a corto y largo plazo; temporales y
permanentes; directos e indirectos.
Tabla 17.1-1. Análisis de externalidades positivas y negativas
Factor afectado Impacto Medida de mitigación

EJECUCIÓN
Aire (-)Deterioro local del área del Ubicación adecuada del campamento,
Agua campamento durante su operación preferentemente en zonas previamente
Suelo intervenidas y restitución de las condiciones
originales durante la etapa de finalización de la
construcción de las obras
Implementar sistemas adecuados de disposición
de desechos sólidos y líquidos

CLIMÁTICO

Aire (-)Afectaciones a los factores aire, suelo Las plantas industriales deberán estar ubicadas en
Suelo y agua por la instalación y operación de lugares alejados de poblaciones y cursos de agua.
Agua plantas industriales Evitar el derrame de sustancias contaminantes en
el suelo, no disponer las aguas de lavado de
agregados directamente a cursos de agua, sin
tratamiento previo.
Agua (-)Deterioro de sectores de yacimientos Reacondicionamiento de las zonas de préstamo,
de materiales por explotación de bancos mediante la readecuación morfológica y obras de
de préstamo protección donde corresponda.
Agua (-)Alteración del régimen hídrico en Minimizar los tiempos de construcción en los
bancos de préstamo en ríos, cursos de agua, dejándolos completamente
construcción de obras de drenaje. limpios una vez concluidas las actividades
Suelo (-)Compactación y desestructuración del Evitar el tránsito de maquinaria fuera de las vías
suelo áreas próximas a la vía férrea y en construcción y las habilitadas para el acceso a
caminos de apoyo campamentos, bancos de préstamo y otras
indispensables para los trabajos en la vía.
Suelo (-)Incremento de los procesos de erosión Reducir las áreas en que se realizará la limpieza
debido al retiro de la cobertura vegetal, del terreno y limitar los tiempos de exposición del
con el consecuente incremento de los suelo desnudo a fin de evitar la erosión que puede
riesgos producirse.
Suelo (-)Contaminación del suelo por derrames Las instalaciones del Contratista deberán contar
de hidrocarburos e inadecuada con sitios específicos para la disposición de
disposición de residuos sólidos residuos sólidos, contando con un plan de manejo
específico, aprobado por la Supervisión, así como
establecer en su Plan de Contingencias las
medidas preventivas y correctivas adecuadas a fin
de prevenir o restaurar las áreas afectadas por
derrames de hidrocarburos.
Suelo (-)Compactación de suelos por operación Establecer rutas de acceso a los sitios de
de maquinaria y equipo intervención, como son el sitio de construcción,
campamentos, bancos de préstamo y buzones.
En la etapa de finalización del proyecto debe
procederse al escarificado del suelo en las zonas
que sean abandonadas luego de la construcción,
por ejemplo caminos de acceso a bancos de
préstamo que ya no sean empleados.
Suelo (-)Afectación del suelo por excavación Evitar la alteración de otras zonas que no sean las
con y sin explosivos estrictamente necesarias para la construcción de
las obras.
Ecología (-)Perdida de cobertura vegetal por Se deben minimizar las áreas de desbroce a las
desbroce estrictamente necesarias. En el caso de
afectación a otras áreas se debe proceder a la
restitución de las condiciones originales en
sectores donde sea posible (fuera del área de
inundación de la presa).
Ecología (-)Pérdida de cobertura vegetal en áreas Prever la limpieza del terreno sólo en los sectores
próximas a la vía férrea y caminos de que son indispensables para la construcción.
apoyo Deben establecerse límites específicos que
deberán ser acatados por el Contratista,
realizando además un adecuado manejo de los
residuos, para su posterior empleo en tareas de
protección del suelo contra la erosión.
Ecología (-)Perturbación a la fauna de la zona Evitar el desplazamiento de maquinaria y personal
hacia otros lugares que no sean los
indispensables para los trabajos, en las áreas
rurales.

CLIMÁTICO

Ecología (-)Perturbación a la fauna y flora acuática La explotación deberá realizarse de manera de
por la explotación de bancos de evitar la contaminación de las aguas por sólidos
préstamo en los ríos de la zona. en suspensión, para ello se deberán construir
fosas de sedimentación en la zona próxima al sitio
de explotación, así como realizar las tareas de
explotación de manera ordenada a fin de evitar la
alteración de sitios dispersos en el cauce
Ecología (-)Deterioro del paisaje por la eliminación Reducir las áreas de intervención a las mínimas
de cobertura vegetal y la instalación de indispensables, procurando la adopción de la
infraestructura de campamentos y técnica de capaceo para contar con material para
plantas industriales la restauración de las áreas afectadas a la
finalización de la obra.
Ecología (-)Perturbación a la flora y fauna del área Evitar la alteración de otras zonas que no sean las
estrictamente necesarias para la construcción de
las obras.
Ecología (+)Mejoramiento de la cobertura vegetal Los trabajos de revegetación deben realizarse de
forma paralela a la construcción de la presa,
dejando para el final la intervención en los sitios
afectados por la construcción.
Socioeconomía (-)Afectación a la propiedad comunal Realizar la compensación justa por las
propiedades que serán afectadas por la
implementación de la presa y el llenado del
embalse.
Socioeconomía (+)Creación de fuentes de trabajo en la El Contratista debe priorizar la contratación de
construcción de la infraestructura mano de obra local para los trabajos que no
requieran especialización, y en caso que algunos
comunarios tengan experiencia en trabajos
especializados, también promover su contratación.
Socioeconomía (+)Dinamización de la economía local El Contratista, en lo posible deberá realizar la
compra de alimentos y la contratación de otros
servicios en la zona de proyecto, generando así
empleos indirectos que dinamizarán la economía
local
Socioeconomía (+)Fortalecimiento social del riego
FUTURO INDUCIDO
Socioeconomía (+)Mejora de la calidad de vida de la
población al incrementar el Ingreso per
Cápita por la mejora de las condiciones
de producción pecuaria, principalmente.
MANTENIMIENTO
Aire (-)Deterioro de la calidad ambiental del Realización de los trabajos de manera limpia y
Agua área del proyecto ordenada para de esta manera reducir la
Suelo producción de residuos sólidos y líquidos, así
Ecología como reducir las áreas intervenidas.
Ruido Asimismo, los encargados del mantenimiento
Socioeconomía deberán, a la conclusión de sus actividades,
cerciorarse que el área de intervención se
encuentra totalmente limpia y reacondicionada a
sus condiciones originales.
OPERACIÓN
Aire (+)Manejo de los recursos naturales de
Agua manera más equitativa con la
Suelo participación actividades los diferentes
Ecología actores sociales.
(+)Redución y eliminación de daños
ambientales existentes.
(+)Garantizar espacios libres para las
generaciones futuras y la diversidad de
especies silvestres y paisajes.

CLIMÁTICO

Socioeconomía (+)Evitar daños a las personas y al medio
ambiente.
(+)Minimizar los riesgos para las
personas, animales y plantas, la
naturaleza, paisaje, los elementos (aire,
agua y suelo) y los bienes materiales.
(+)Creación de fuentes de trabajo
permanentes en las actividades
agropecuarias.
(+)Seguridad alimentaría de la población.
(+)Lucha y superación de la pobreza
priorizando el desarrollo rural.
(+)Mejoramiento de la calidad de vida.
ABANDONO
Aire (+)Mejora de la calidad ambiental al Toda la infraestructura instalada por el proyecto
Agua concluir las obras, mediante la limpieza debe ser retirada al culminar las obras.
Suelo del área El contratista debe retirar todo residuo del área de
Ruido proyecto al concluir las tareas en cada frente de
Socioeconomía trabajo y realizar una limpieza general del sitio al
concluir.
Ecología (-)Perturbación a la fauna por la Durante la realización de las tareas de limpieza no
realización de la limpieza deberán alterarse sitios que hubieran sido
adoptados por la fauna local para su desarrollo
(nidificación, alimentación, abrevaderos, etc.)
La cuenca está amenazada por el inadecuado manejo de los recursos y las actividades
humanas insostenibles, que están degradando a los recursos naturales y al medio ambiente.
Los problemas ecológicos de la cuenca, en algunos casos, son similares a lo largo de la
cuenca pero en otros casos son más dramáticos por las condiciones de pobreza en la que
vive la mayor parte de la población.
El trabajo contribuirá a la conservación de la cuenca, lo que involucra la conservación de las

especies de fauna, además de la protección de ecosistemas, conservación del suelo, la
vegetación y el agua; para la mejora de la calidad ambiental del lugar.
18.4 EVALUACION DE RIESGOS
El presente capitulo corresponde al análisis preliminar de riesgo para el logro del Proyecto
MIC del río Puercos.
Para posibilitar el análisis se considerarán las siguientes definiciones:
 Peligro: Potencial de cualquier estado de la materia, evento o circunstancia que

pueda causar daños a las personas y/o propiedades y/o al medio ambiente.
 Probabilidad (P): Medida de la posibilidad que ocurra un evento indeseable

relacionado con una de las causas.
 Severidad (S): Medida de la magnitud de los daños posibles causados por la

ocurrencia de un evento accidental.
 Riesgo (R): Medida de pérdidas económicas, daños ambientales o lesiones

humanas en términos de la probabilidad de ocurrencia de un accidente (frecuencia)
y la magnitud de las pérdidas, daños al ambiente y/o de lesiones (efectos).

CLIMÁTICO
R = f (S, P)
 Análisis de Riesgo: Actividad consistente en la aplicación de una o más técnicas

estructuradas, para identificación de peligros y sus respectivas causas y efectos
sobre las personas, el medio ambiente y las instalaciones y elaboradas las
recomendaciones de prevención y mitigación.
 Análisis Preliminar de Riesgos: Técnica inductiva estructurada para

identificar peligros provenientes de fallas de instalaciones o de errores humanos, así
como sus causas y efectos y para evaluar cualitativamente sus riesgos.
En base a las definiciones establecidas se puede establecer que el análisis de riesgo

consiste en identificar los peligros asociados a cada una de las actividades desarrolladas en
el MIC de Puercos considerando la probabilidad y las consecuencias en el caso del que el
riesgo se materialice.
Matriz de riesgo Analítico - Inductivo
La identificación de riesgos es representada en una matriz de riesgos. La evaluación de los

efectos es cuantificada de acuerdo a la severidad y probabilidad. Para la probabilidad se
establecen 5 Niveles descritos en la siguiente tabla, la severidad es calificada según cuatro
categorías detalladas en la Tabla 17.4-2.
La Probabilidad (P) de ocurrencia del evento indeseable se asigna eligiendo una

columna de las categorías de probabilidad de la Matriz de Tolerabilidad de Riesgos, para
cada una de las causas.
Tabla 17.4-1 Niveles de Probabilidad
CATEGORÍA DESCRIPCIÓN
Extremadamente Remota (A) Conceptualmente posible.
Remota (B) No se espera que ocurra.
Es poco probable que ocurra durante la vida útil del
Poco Probable (C)
Proyecto.
Probable que ocurra una vez durante la vida útil del
Probable (D)
Proyecto.
Puede ocurrir muchas veces durante la vida útil del
Frecuente (E)
Proyecto.
La Severidad (S) se refiere a la magnitud de los posibles daños ocasionados por el

evento (efectos), a partir de la clasificación en niveles de severidad presentada en las filas de
la Matriz de Tolerabilidad de Riesgos.
Tabla 17.4-2 Categorías de Severidad

CLIMÁTICO
Personas
CATEGORÍA DE
(Seguridad y Salud Patrimonio de las personas Medio Ambiente
SEVERIDAD
Ocupacional)
Daños catastróficos
Daños severos en áreas
Catastrófica Múltiples fatalidades que puede conducir a la pérdida de
sensibles o extendiéndose
(V) (ver Nota) viviendas y sistemas
a otros sitios.
agropecuarios.
Crítica Fatalidad Daños severos a viviendas o
Daños severos con efecto
(IV) - lesiones graves sistemas agropecuarios
localizado.
(reparación lenta)
Media Lesiones graves - lesiones Daños moderados a sistemas
Daños moderados
(III) leves. agropecuarios.
Marginal Lesiones leves (casos de Daños leves a sistemas
Daños leves
(II) tratamiento médico). agropecuarios.
Sin lesiones o como
Despreciable Daños leves a sin compromiso de Daños
máximo casos de primeros
(I) la continuidad vivencial. insignificantes
auxilios.
Nota: Para determinar la Severidad se considera la categoría o valor mayor de las variables Seguridad Personal,
Patrimonio de los comunarios y Medio Ambiente.
Categoría del Riesgo
La Categoría de Riesgo (R) queda determinada por la casilla que pertenezca tanto a la fila
de severidad, como a la columna de probabilidad elegida en la tabla o Matriz de tolerabilidad
de riesgos (Ver Tabla 17.4-3 y 17.4-4):
Tabla 17.4-3 Matriz de Tolerabilidad de Riesgo
PROBABILIDAD
A B C D E
Extremadamente
SEVERIDAD Remota Poco Probable Probable Frecuente
Remota
V
Moderado Moderado No Tolerable No Tolerable No Tolerable
Catastrófica
IV
Tolerable Moderado Moderado No Tolerable No Tolerable
Crítica
III
Tolerable Tolerable Moderado Moderado No Tolerable
Media
II
Tolerable Tolerable Tolerable Moderado Moderado
Marginal
I
Tolerable Tolerable Tolerable Tolerable Moderado
Despreciable
Tabla 17.4-4 Matriz de Categoría de Riesgo

CLIMÁTICO
CATEGORÍA DE
NIVEL DE CONTROL NECESARIO
RIESGO
Controles existentes suficientes, no existe necesidad de adoptar medidas adicionales. El
Tolerable:
monitoreo es necesario para asegurar que los controles existentes sean mantenidos.
Controles adicionales deben ser evaluados con el objetivo de obtener una reducción de
Moderado
los riesgos e implementar aquellos considerados practicables
Controles existentes insuficientes. Se debe reducir el riesgo, buscando métodos
No Tolerable: alternativos que reduzcan la probabilidad de ocurrencia o la severidad de las
consecuencias, o ambos de forma de reducir los riesgos a regiones de menor magnitud.
Resultados del Análisis de Riesgo
Los mayores riesgos identificados y evaluados son los siguientes:
1. Problemas sociales
2. Accidentes personales
3. Riesgos climáticos
4. Erosión
5. Sequía
6. Inundaciones
La probabilidad y la severidad de cada uno de los riesgos identificados y evaluados se

encuentran representadas en la Tabla 17.4-5
Tabla 17.4- 5 Matriz de Riesgo
PROBABILIDAD
SEVERIDAD
A B C D E
V
Catastrófica
IV
6 1
Crítica
III
5 3 4
Media
II
2
Marginal
I
Despreciable
En el Manejo de Cuencas, existen dos grandes componentes de intervención, uno orientado

a los aspectos productivos y de desarrollo; y otro componente orientado a los aspectos
conservacionistas, prevención o de protección, ambos se articulan en la propuesta del Plan
de Manejo de la Cuenca.
La identificación de zonas vulnerables, áreas frágiles o con alto riesgo de sufrir impactos
físicos o sociales, es clave y se destaco en el diagnóstico, en el Punto 4.2.2 Riesgos
Ambientales del presente documento, para estos problemas se tomaron medidas
preventivas, por lo tanto en los componentes del Plan de Manejo de la Cuenca se diseñaron
métodos y prácticas alternativas para disminuir los impactos negativos o desastres naturales.

CLIMÁTICO
Considerando que los mayores riegos son los problemas sociales en la zona, una acción
concreta que contribuye a superar esta problemática es la capacitación y la formación de la
capacidad de gestión y organización de las instancias locales, como se explica en los
Programas 5 y 6 del Plan de Manejo de Cuencas del río Puercos.
18.5 EVALUACION SOCIOCULTURAL
En el municipio de Saipina se cuentan con diversas organizaciones sociales, entre las cuales
se pueden mencionar las que tienen una incidencia directa e indirecta con el proyecto
A continuación se describen las organizaciones sociales y su vinculación con el proyecto.
Tabla 17.5- 1 Identificación de organizaciones sociales locales de Comarapa
Organización Social Incidencia en el proyecto
Central Campesina – Provincia Caballero - Sr. Demetrio

Influencia indirecta
Ceballos
Subcentral Campesina Siberia. Dirigente: Sr. Juan Carlos
Influencia Directa
Galarza
Comunidad Punillas: Sr. Pedro Surita Influencia Directa
Comunidad Abra de Capillas: Sr. Demetrio Flores Influencia Directa

Subcentral Campesina Torrecillas Dirigente: Sr. Casiano
Influencia Directa
Flores
Comunidad Ajuspampa: Sr. Cecilio Torrico Influencia Directa
Comunidad Quebrada San Antonio Sr. Germán Reyes Influencia Directa
Comunidad Copajira: Sr. Matías Lascano Influencia Directa
Comunidad Torrecillas 1er : Sr. Wilson Merida Influencia Directa
Comunidad Torrecillas 2do: Sr. Asevero Campero Influencia Directa
Comunidad Chuacocha: Sr. Anastasio Vallejos Influencia Directa
Comunidad Tomitas: Sr. Ismael y Arturo Pinto Influencia Directa
Comunidad Saiquile: Sr. Luís Camperos Influencia Directa
Comunidad Lagunillas: Sr. Segundo Galarza Influencia Directa
Comunidad Río San José: Sr. Iber Andia Influencia Directa
Comunidad Bañado Las Juntas: Sr. Sebastián Vargas Influencia Directa
Comunidad Astilleros: Sr. Luciano Alegre Influencia Directa
Comunidad Huertas: Sr. Gerardo Oropeza Influencia Directa
Comunidad Sahuintal: Sr. Francisco Valverde Influencia Directa

Fuente: Trabajo de Campo
Se ha identificado a las siguientes autoridades sociales, organizaciones religiosas y

educativas en el municipio de Saipina y Comarapa:

CLIMÁTICO
Tabla 17.5- 1 Identificación de autoridades sociales, religiosas y educativas a gestión

de recursos hídricos.
Organización Social Incidencia en el proyecto

Gobierno Autónomo Municipal de Saipina Alcalde:
Influencia Directa
Froilan Becerra Serrano.
Gobierno Autónomo Municipal de Comarapa:
Influencia Directa
Alcalde Sr. Hugo Darío Pinto.
Sub-Gobernador de la Provincia Manuel María
Influencia Directa
Caballero Sr. René Escobar.
Central Campesina – Provincia Caballero - Sr.
Demetrio Ceballos
Iglesia Católica - Parroco de la Iglesia Jesús
Navarro
Iglesia Evangelica Palabra de Vida Influencia indirecta
Director Distrital de Educación – Prof. Adrian
Becerra
Colegios de secundaria Rafael y José Mendoza B Influencia indirecta
3 escuelas de primaria (Humberto Villarroel,
Saipina A, Rafael y José Mendoza A
Asociación de Regantes Toro Muerto - San Rafael
Influencia Directa
Sr. Hernando Becerra
Asociación de Regantes Río Comarapa. Influencia indirecta
La única instancia que se ha podido identificar en lo concerniente a experiencias

desarrolladas en el Municipio de Comarapa es:
Tabla 17.5- 1 Identificación de conocimientos sobre valores comunales-sociales de

cooperación en gestión de recursos naturales.
Institución de Cooperación Tipo de Cooperación Área de Trabajo
Gobierno Autónomo Municipal de

Pública Capacitación Agropecuaria
Comarapa
USAID Privada Capacitación Agropecuaria
Cuerpo de Paz Privada Capacitación Agroalimentaria
PASOP Privada Capacitación Agropecuaria
ICOS Privada Capacitación Agropecuaria
ASITEC Privada Capacitación Agropecuaria
Fundación Valles Privada Capacitación Agropecuaria

Fuente: Trabajo de Campo y PDM’s
Se cuenta con la Asociación de Regantes de la Presa la Cañada, la cual ha presentado una

serie de dificultades sociales en cuanto al mantenimiento de la presa y sus canales de riego,
los mismos presentan de igual forma la ausencia de un manejo de riego óptimo.

CLIMÁTICO
De acuerdo al Gobierno Municipal de Comarapa se cuenta con un Acuerdo Tripartito para el

establecimiento de un esquema de retribución para la cuenca de Comarapa que actualmente
se cuenta con los siguientes aportes al fondo semilla:
Fundación NATURA- Bolivia (comprometidos) $US. 3.000

Gobierno Municipal de Comarapa (POA 2007) $US 2.500
Centro de Investigación Agrícola Tropical CIAT, en materiales (alambre de púas),
$US. 5.000.
Los aportes de los socios de la Cooperativa de Servicios Públicos Caballero Ltda., a partir de
la factura de Diciembre 2007
Un estimado mayor a los $US. 10.500

CLIMÁTICO
19. CONCLUSIONES Y RECOMENDACIONES
19.1 CONCLUSIONES
El Manejo Integral de la Cuenca (MIC) se enmarca en la estrategia de reducción de la

climático, por medio de la generación de tecnologías, diversificación de la producción,
manejo de recursos genéticos, desarrollo y recuperación de prácticas mejoradas en sistemas
de subsistencia. A partir de esto se logra la generación de capacidades en organizaciones
públicas y privada para el manejo de riesgos climáticos, a partir de programas que
promuevan la concienciación y entendimiento de los riesgos asociados al cambio climático,
el desarrollo de tecnologías e investigación participativa orientadas a mejorar el manejo de
los sistemas agroalimentarios y de los recursos naturales.
Por sus características geográficas y geomorfológicas, la cuenca se constituye en una región

colectora de recursos hídricos, además presenta una gran variedad de recursos naturales,
turísticos y arqueológicos, que actualmente se usan de manera desorganizada, lo que
genera problemas en el aprovechamiento sostenible de los mismos, de manera que la
degradación del suelo combinada a una falta de manejo adecuado de los recursos hídricos,
obstaculizar el desarrollo de la población.
El inadecuado manejo de los recursos naturales en la cuenca, como el crecimiento urbano

sin planificación, sobrepastoreo, prácticas agrícolas inadecuadas (uso de agroquímicos,
maquinaria pesada y surcos a favor de la pendiente), riego por inundación, construcción de
caminos, tala y quema indiscriminada de la vegetación existente, genera el ingreso de
sedimentos al cauce principal, obstruyendo las captaciones de agua en algunas partes de la
cuenca e inundación en otras, además de erosión en suelos, sedimentación, contaminación,
pérdida de la cobertura vegetal, pérdida de habitats, pérdida de la biodiversidad de la zona, y
otros problemas asociados como bajo rendimiento y productividad, inseguridad alimentaria,
bajos niveles de ingresos, necesidades básicas insatisfechas, baja calidad de vida, pobreza
y por ende conflictos sociales.
En este marco el MIC del río Puercos incluye 6 componentes, que responden a la
problemática identificada en el diagnostico de la cuenca:
Componente 1: Aprovechamiento y conservación del recurso agua (3.559.649,93 Bs)

Componente 2: Conservación de bosques y manejo forestal (5.539.228,63 Bs)
Componente 3: Manejo y conservación de suelos (56.975,00 Bs)
Componente 4: Prevención de la contaminación (171.990,00 Bs)
Componente 5: Capacitación (455.930,00 Bs)
Componente 6: Fortalecimiento de la gestión social del riego (146.800,00 Bs)
El presupuesto total previsto para la implementación del MIC es de 9.930.573,56 Bs

(1.426.806,55 $us), a ser invertidos en un período de 5 años. Las proporciones de aporte y
contrapartes consideradas son: Aporte Nacional: 70%, Contraparte Departamental: 20%,
Contraparte municipal: 5%, Contraparte local: 5%.
La evaluación del proyecto ha permitido establecer la factibilidad técnica, la factibilidad

socioenconómica y la factibilidad ambiental del mismo. Por otra parte la evaluación de
riesgos ha permitido establecer los mayores riesgos para el proyecto, los cuales son:

CLIMÁTICO
problemas sociales, accidentes personales, riesgos climáticos, erosión, sequía e

inundaciones
Considerando que los mayores riegos son los problemas sociales en la zona, una acción
concreta que contribuye a superar esta problemática es la capacitación y la formación de la
capacidad de gestión y organización de las instancias locales, como se explica en los
Programas 5 y 6 del Plan de Manejo de Cuencas del río Puercos.
19.2 RECOMENDACIONES
Para potencial el desarrollo local es necesario un alto grado de participación comunitaria, la

conformación de cuadros fuertes de liderazgo comunitario, incrementar el nivel de gestión de
las comunidades, la vinculación de las comunidades con los gobiernos locales, el manejo
sostenible económico, social y ambiental del agua para consumo por parte de las
comunidades, instaurar un modelo de gestión y administración de sistema de agua que
cambie la actitud de las personas y logre concienciar que el agua es un servicio ambiental
valioso que debemos cuidar para futuras generaciones.
El Municipio de Comarapa donde se encuentra la cuenca del Río Puercos, ha identificado su

vocación como agropecuaria, conservacionista (productor de servicios ambientales) y
potencial turístico, por lo que tiene la visión de constituirse en un municipio económicamente
productivo, socialmente organizado, participativo que garantice la provisión del sustento para
su población y la sostenibilidad de los recursos naturales y medio ambiente. En este marco
cuenta con un Plan de Acción Ambiental Municipal de Comarapa, donde se han definido
como objetivos: Mejorar la disponibilidad y eficiencia del uso del agua para riego y consumo
humano, mejorar la calidad del agua, aire y suelo, minimizar la degradación de suelo y la
pérdida de cobertura vegetal, fortalecer la gestión para la conservación de las áreas
protegidas presentes en el Municipio, fortalecer la institucionalidad para la gestión ambiental
municipal, así mismo cuenta con un Plan de Educación Ambiental Municipal. El Gobierno
Municipal de Comarapa está trabajando desde hace varios años, en proyectos que se
enmarcan en las líneas de acción establecidas en los indicados planes.
Por lo indicado, se recomienda que el MIC del presente proyecto se aplique a través del
Municipio de Comarapa, lo que evitará la dispersión o duplicidad de esfuerzos y facilitará la
aceptación social del mismo.
También se considera importante que tanto el Municipio de Comarapa como el Municipio de

Saipina, trabajen de manera coordinada en el Manejo Integral de la cuenca.
Se recomienda que a partir de los datos del Censo del 2012, se actualice la información.

CLIMÁTICO
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Laboratorio. AGRUCO. Serie Técnica N° 10. Cochabamba. 32 p.

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PRESA PUERCOS Y SU MANEJO INTEGRAL DE CUENCA COMO ESTRATEGIA DE ADAPTACIÓN AL CAMBIO

MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA

“MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS”

4.3.1 Municipio de Comarapa.........................................................................................79

4.4.6 DIFERENTES USOS DEL AGUA...........................................................................112

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -i- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

4.5.1 USO ACTUAL DE LA TIERRAS....................................................................................113

4.6.1 ANÁLISIS INSTITUCIONAL............................................................................................118

4.7.1 DIAGNOSTICO DE PRINCIPIOS Y VALORES LOCALES QUE GARANTIZAN LAS

4.7.2 DIAGNOSTICO DE TECNOLOGÍAS Y FORMAS DE MANEJO DE LOS RECURSOS

4.7.3 INCLUSIÓN DE TECNOLOGÍAS LOCALES, FORMAS DE USO Y MANEJO DE RECURSOS

4.8 RECURSOS HUMANOS.........................................................................................129

7.2 POTENCIALIDADES DE LA CUENCA..............................................................................142

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -ii- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

11.1 ESTRATEGIAS DE IMPLEMENTACIÓN DEL PROYECTO MIC..............................................148

11.2 GESTIÓN INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS 149

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -iii- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

ANEXO A. FICHA TÉCNICA

ANEXO C. MAPAS TEMÁTICOS

ANEXO D. ESTUDIO HIDROLÓGICO

ANEXO E. CÓMPUTOS MÉTRICOS

ANEXO H. CUMPLIMIENTO TDR´S

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -iv- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Figura 2-1. Conceptualizacion General.......................................................................................... 5

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -v- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Tabla 4.1.1.2-1. Estaciones Meteorológicas..................................................................................11

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -vi- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Tabla 4.3.1.6-1. Municipio de Comarapa: Registros Administrativos de la Educación Publica,

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -vii- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -viii- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Tabla 15-1 Presupuesto general.................................................................................................... 217

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -ix- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS

Nombre del Proyecto:

Presa Puercos y su Manejo Integral de Cuenca como Estrategia de Adaptación Al Cambio

El proyecto se encuentra ubicado entre los municipios de Saipina (Segunda Sección) y

Cuenca Mayor: Río Mizque

La zona del proyecto se encuentra siguiendo la carretera antigua Cochabamba -santa

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -1- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Las actividades inadecuadas en el uso y manejo de los recursos naturales en la cuenca,

Componentes del Proyecto:

Componente 1: Aprovechamiento y conservación del recurso agua

Este programa considera del aprovechamiento del agua partiendo de la definición de su

Componente 2: Conservación de bosques y Manejo forestal

Se prevé en este programa la reforestación, conservación de bosques y agroforestería; ya

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -2- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

Componente 3: Manejo y conservación de suelos

Este programa toma en cuenta el manejo de variedades altamente productivas, manejo

Componente 4: Prevención de la contaminación

Los problemas de contaminación de la cuenca, están de gran manera a relacionados a

Componente 6: Fortalecimiento de la Gestión Social del riego

El fortalecimiento de la Gestión Social del riego es el conjunto de acciones

Costo del Proyecto: 9.984.573,56 Bs.

Alcance: La Ejecución del proyecto se estima en 5 años.

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -3- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS

Asimismo, el Manejo Integral de Cuencas, es un proceso que persigue alcanzar objetivos

En Bolivia, es un país cabecera de grandes cuencas hidrográficas y uno de los países

MINISTERIO DE MEDIO AMBIENTE Y AGUA -4- P.C.A. INGENIEROS CONSULTORES S.A.

2. METODOLOGÍA PARA EL MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA (MIC) DEL RÍO

Figura 2-1. Conceptualizacion General

MANEJO INTEGRAL DE LA CUENCA DEL RÍO PUERCOS

FASE 2: ANALISIS DE ANÁLISIS

FASE 4: GESTIÓN ACUERDOS Y