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PRINCÍPIOS DO

TRATAMENTO COM LUZ


História do Laser
 O princípio do Laser foi descrito por Albert
Einstein já no início do século XX, porém, só se
tornou um sistema útil do ponto de vista
comercial, nos anos 60.
 Em 1913, o dinamarquês Niels Bohr apresentou
seu modelo de átomo, onde os elétrons orbitam o
núcleo em níveis bem determinados
 Em 1925, Erwin Schrödinger e Werner
Heisenberg modificaram a forma de se
interpretar o modelo de átomo de Bohr
postulando que os elétrons são particulas que
apresentam propriedades de ondas
(Dualidade onda-partícula).
 Nos anos 50, o americano Charles Townes criou MASER
(amplificação de micro-ondas por emissão estimulada de radiação),
um dispositivo baseado no princípio de Einstein e ganhou o Nobel
da Física em 1964.
 Em 1965, Goldman publicou artigos sobre o Laser de rubi em
tatuagens e lesões pigmentadas.

 Em 1970, surgiu o Laser de argônio para lesões vasculares.

 Por volta de 1980 publicou-se o importante conceito da


FOTOTERMÓLISE SELETIVA.
 Após seu desenvolvimento e aprimoramento, o Laser possibilitou um grande
avanço nos procedimentos médicos e revolucionou técnicas terapêuticas. O
primeiro relato do uso do Laser em medicina foi na área de oftalmologia.
http://veja.abril.com.br/060110/popup_especial3.html
http://veja.abril.com.br/060110/popup_especial2.html
LUZ - FÓTONS
• Radiação eletromagnética: Onda que se auto-propaga no espaço
resultante da interação de campos magnéticos e elétricos

• Fótons (ondas-partículas) – energia eletromagnética


não ionizante
Espectro Electromagnético

Comprimento de
onda
Frequência 3000 THz 30 THz 300 GHz 3 GHz 30 MHz 3 KHz
300 KHz
MACRO EFEITOS IONIZAÇÃO EXCITAÇÃO ELECTRÔNICA VIBRAÇÃO MOLECULAR

Adaptado de: VELEZ M. Y COLS. BOL. CDL 1988


O que é Emissão estimulada de radiação?

 É uma espécie de clonagem em nível atômico, em


que um fóton (menor fração de luz) ao interagir com
um átomo excitado produz outro fóton que é seu
gêmeo idêntico, tem a mesma cor, oscilam em fase e
caminham na mesma direção, como atletas de nado
sincronizado.
 Repetindo-se esse processo muitas vezes, obtém- se
um feixe de luz extremamente pura, intensa e
unidirecional (Laser).
O que é Emissão estimulada de radiação?

A soma das duas ondas, ou seja, a sua interferência resulta


em uma onda com o dobro de amplitude.
COMPONENTES ESSENCIAIS DO LASER:
 Meio gasoso, líquido ou sólido que pode ser
excitado a emitir luz laser por emissão estimulada
 Uma fonte de energia para excitar o meio
 Espelhos no final do Laser, formando a “cavidade”
 Sistema de entrega
LASER
LIGHT AMPLIFICATION BY STIMULATED EMISSION OF RADIATION

Características na emissão dos fótons


• Monocromaticidade Determina quais biomoléculas absorverão
(interação fotobiológica)
• Colimação Fótons são emitidos paralelamente – mantém a potência
(output)
• Coerência Picos das ondas são emitidas com coerência temporal e
espacial
PROPRIEDADES DO LASER

 Monocromático
 Coerente

 Alta intensidade

 Feixes colimados
COERÊNCIA

Karu T. Low-Power Laser Therapy.2003


LASER X LUZ BRANCA
Monocromaticidade
A luz emitida por um LASER é composta por fótons em apenas uma
frequência  monocromático. A luz branca ao contrário do LASER é
composta por componentes de várias frequências  policromático.

Unidirecionalidade
Os fótons que compõem o LASER caminham paralelamente entre si, ou
seja, sem se dispersarem, ao contrário da luz branca que se propaga
aleatoriamente. Esta propriedade é responsável pela elevada potência
do feixe de LASER em relação à luz branca.

Coerência
No LASER os fótons emitidos estão em fase entre si, ou seja, eles estão
em sincronismo. Isso não ocorre na luz branca (frequências diferentes).
NA PRÁTICA
 Luz pode ser absorvida, transmitida, refletida
ou dispersa
 4-7% de reflexão
 Diferença de refração entre ar e extrato córneo
 93-96% entra na pele – absorvido ou disperso
 depende da concentração de cromóforos
NA PRÁTICA
 Absorção: Fóton cede sua energia para o átomo ou para a
molécula, que são conhecidos como cromóforo ou estrutura-alvo.

 Reflexão: Quando a luz atinge a pele em um ângulo oblíquo,


uma proporção dela salta dessa superfície e é redirecionada em
uma direção diferente; isso é chamado reflexão.

 Dispersão: Fenômeno importante na derme e ocorre quando o


fóton muda sua direção de propagação.

 Transmissão: A luz que não foi absorvida será transmitida


para tecido mais profundo além da estrutura ou tecido alvo. De
um modo geral, luz de maior comprimentos de onda e um
tamanho maior transmite mais profundo nos tecidos.
MODO CONTÍNUO

 Feixe de luz contínuo


 Duração de exposição longa

 Dano não seletivo


 CO2
 Argon
MODO PULSADO

 Alta energia
 Pulsos ultra-curtos
Q-switched ruby, alexandrite e Nd:Yag
Q-switched: liberação de energia
armazenada em estouros de altíssima energia

 Intervalos “longos”
• Pulsed Dye Laser

 Milissegundo a nanossegundo
 Expressos em Hertz
 Melhores para fototermólise seletiva
Laser Contínuo X Laser Pulsado
INTERAÇÕES TÉRMICAS
FOTOTERMÓLISE SELETIVA
 Aumento de temperatura
 Desnaturação de estruturas essenciais na célula
 DNA, RNA e membranas celulares
 Perda de função- coagulação térmica
 Necrose celular e se dispersar – queimadura
 Processo – calor aumenta a velocidade
INTERAÇÕES TÉRMICAS - CONSIDERAR

 Elastina é extremamente termo estável;


 Colágeno tipo I (colágeno predominante da
derme) “derrete” entre 60-70ºC;
 Aquecimento seletivo de alvos;

 Preservação da derme entre os alvos;


 Quanto mais tempo um tecido for exposto a
um Laser, maior a dispersão da energia
térmica a tecidos vizinhos;
 Para limitar o tempo de exposição para uma
dada fluência, o poder do laser deve ser
aumentado para compensar.
TEMPO DE RELAXAMENTO TÉRMICO
 O processo pelo qual o calor difunde no tecido é
definido como relaxamento térmico

 O TRT = tempo requerido para que o tecido aquecido perca


metade do seu calor.

 Maioria dos tecidos


 TRT(seg) = dimensão(mm)2

 A chave é ablar mais rápido do que o calor é


conduzido aos tecidos adjacentes.

 Duração de pulso igual ou pouco menor que o TRT


Parâmetros
Luz

Fóton

Comprimento de onda

Cromóforo
Baixa X Alta Potência

Laser de baixa potência = laser terapêutico


 Operam em potências na faixa de miliwatts
(mw) e a irradiação emitida não é térmica, o
que significa que seus efeitos biológicos não
são causados por calor perceptível ou lesão
celular e sim, por efeitos fotofísicos,
fotoquímicos e fotomecânicos nas células dos
tecidos irradiados.
 Encontram-se entre o c.o. visível e o I.V.

Laser de alta potência


Operam acima de 1W com efeitos de aquecimento
local do tecido promovendo corte, vaporização e
ablação.
LEI DE ARNDT-SCHULTZ
Efeito dose-dependente dos tecidos biológicos
– Dose baixas a médias – fotobioestimulação
– Doses altas – fotobioinibição - dano térmico - lise

http://www.laserpartner.org/lasp/web/en/2002/0054.htm
Comentários e fórmulas Unidad Unidade Uso em
Parâmetros Sinônimo relevantes e (SI) (Tradic.) fototerapia

λ λ = c/v ; E=hv m nm 300-10.600 nm


Pulso (taxa
de repetição) No. de pulso / seg Hz Hz 0 (cw) -5000 Hz
Duração de Tempo de duração a qual
pulso* luz é emitida pelo laser s ms 1-500 ms
Tempo de duração a qual
Intervalo luz não é emitida pelo
interpulso* laser s ms 1-500 ms
Tempo total Soma da duração de pulso
de ciclo* e intervalo (interpulso) s ms 1-1000 ms
Potência (P) Saída P = E / tempo (W=J/s) W mW 10-3 - 10-1 W
Intensidade Densidade de potência 10-2 – 100
(I) / Irradiância I = P /A W/m2 W/cm2 W/cm2
Tempo de
irradiação s s 1-3000 s
D = P x tempo de
Fluência / Densidade irradiação / A (J=Ws)
Dose (D) de energia D= Energia (J)/A(cm2) J/m2 J/cm2 10-2 – 102J/cm2
λ = compr. de onda; c= velocidade da luz; f = frequência; E = energia; h=constante de Planck; A Área irradiada; J = Joule.
* Parâmetros utilizados em laser pulsado

Schindl et al ., 2001. Low-Intensity Laser Therapy


Variáveis físicas do Laser:
 Comprimento de onda (nm).
 Densidade de potência (irradiância ou intensidade – W/ cm2).
 Densidade de energia (fluência ou dose – J/ cm2).
 Energias por ponto de aplicação (joules).
 Energia total sobre a área tratada (joules).
 Coerência.
 Tempo de irradiação (segundos).
 Áreas do feixe (redondo, elíptico em cm2) e divergência do feixe.
 Tipo de emissão: contínua ou pulsada.
 Taxa de repetição (pulsos/s) e duração do pulso (milissegundos).
 Polarização da luz, o tipo e a calibração do aparelho.
 Energia total aplicada em uma sessão dividida pela área tratada
em cm2.
Emissão do Laser em alta energia é absorvida e transformada em
1- Fototérmico Laser CO2
calor, causando coagulação ou vaporização do tecido

2- Fotodisrupção ou Onda de choque, cuja vibração causa explosão e fragmentação do tecido


Laser Q-switched
Fotomecânica alvo

Laser
3- Fotoquímico Ruptura da ligações moleculares pela UV de alta energia excímer
(Cirurgia na
córnea)

4- Fotobiomodulação luz emitida em baixa potencia é utilizada para modulação célula Laser, LEDS

5- Ablação induzida induz ionização das moléculas e/ou átomos para formar o plasma Nd:YAG
pelo plasma

Terapia fotodinâmica (PTD) ou fotoquimioterapia. Administração de


uma substância fotossensibilizantes que é captada seletivamente por
8- Fotoquímico Laser, LEDS
células tumorais ou outras que sob ação da luz origina produtos tóxicos
que lesam as células neoplásicas ou na acne

7- Fototermólise combinação do λ e duração de pulso geram efeito no tecido-alvo gerando


Laser, LIP
seletiva calor
EFEITOS DO LASER

 Fototérmico
 Converte energia em calor
 Fotoquímico
 Substâncias fotossensibilizantes
 Terapia fotodinâmica
 Foto mecânico
 Expansão térmica rápida – ondas acústicas
LASERTERAPIA, LEDs e LIP

Dosagem ou Energia da luz  Joules (J)

Energia (J) = potência (Watts) x tempo


(segundos)

1 a 8J  fotoativação / biomodulação / efeito


terapêutico

> 10J  fotoinibição / destruição

Muita energia  libera sinalizadores  fotoinibição

Potência  Energia emitida em 1 segundo

Fluência  Densidade da energia (J/cm²)


MELANÓCITOS E FOTOTIPOS
 Melanócitos – células dendríticas – originam a partir da crista neuronal
 Derme e epiderme (5-10%)
 Função: produção de melanina (pigmento cutâneo)
 Biossíntese – ocorre em melanossomas – precursor a L-tirosina

Tipos de Melanossomas
Eumelanina – insolúveis a solventes e fortemente associadas a proteínas por ligações
covalentes – participam de reações redox, interagindo com espécies reativas de oxigênio,
radicais livres e outras oxidorreduções
Protegem células basais da epiderme dos efeitos nocivos da radiação UV (menos
propensos a queimaduras solares e câncer de pele)

Feomelanossomas – fotolábeis (degradam quando expostas à radiação UV, sendo os


produtos espécies reativas de oxigênio, intensificando efeitos deletérios da radiação).
MELANÓCITOS E FOTOTIPOS
Classificação de Tipo de Pele
(FITZPATRICK)
TIPO III: Pele menos clara, QUEIMA TIPO IV: Pele morena clara, BRONZEIA com
moderadamente, BRONZEIA moderadamente facilidade, QUEIMA pouco

TIPO II: Pele clara, sempre QUEIMA TIPO V: Pele morena escura,
e algumas vezes BRONZEIA raramente QUEIMA, sempre BRONZEIA

TIPO I: Pele muito clara,


sempre QUEIMA, nunca BRONZEIA TIPO VI: Pele negra, nunca
QUEIMA, sempre BRONZEIA
FOTOTIPOS E RESPOSTAS À EXPOSIÇÃO SOLAR

Cor do Tonalidade Bronzead


Fototipo Sardas Eritema
cabelo da tez o
0 Branca Albina Não Constante Não
I Vermelha Creme Muitas Constante Não
II Loira Clara Muitas Constante Muito leve
Leve a
III a Loira Clara Algumas Frequente
escuro
Castanho- Leve a
III b Média Algumas Frequente
clara escuro
IV Castanha Média Não Raro Escuro
Muito
V Castanha Média Não Excepcional
escuro
VI Negra Negra Não Não Negro
Pele bronzeada
Apresenta maior acúmulo de melanina
na junção dermo-epidérmica

Usar fluências menores,


tempo de exposição maior,
resfriamento, spots maiores
que não condensam tanto a
energia

TADOKORO ET AL. MECHANISMS OF SKIN TANNING IN DIFFERENT RACIAL/ETHNIC GROUPS IN RESPONSE TO ULTRAVIOLET RADIATION. J INVEST DERMATOL 124:1326-1332, 2005
Adaptado de: Suzuki et al. Surg Cosmet Dermatol 2011;3(3):193-6.
Equipamentos de Biossegurança
Tipos de Laser
 Laser de CO2
 10600 nm
 Cromóforo: água
 Resurfacing
 Cirurgia: corte e hemostasia
 Érbio: YAG
 Q-Switched
 2940 nm
 Cromóforo: água
 Penetra menos do que o CO2
(menos dano térmico adjacente)
 Resurfacing
 Cirurgia: corte
 Laser de Argônio
 488 a 514 nm (6 comprimentos de
onda)
 Uso de filtros
 Cromóforos: melanina e hemoglobina
 Distúrbios vasculares e pigmentares
 Oftalmo-fotocoagulação retina
 Laser de Rubi
 694 nm
 Modo Q-switched
 Cromóforo: melanina
 Absorção discreta pela hemoglobina
 Lesões pigmentares epidérmicas, dérmicas
e tatuagem
 Laser de Alexandrita
 755 nm
 Epilação
 Lesões pigmentadas
LASER DIODO

Comprimento de onda: 620 a 900 nm (800/810 nm)


Cromóforo: Melanina
Tratamento: epilação e lesões vasculares

Soprano Light Sheer Milesman


 Dye Laser
 585 e 595 nm
 Cromóforo: hemoglobina
 Lesões vasculares
 Cicatrizes e estrias recentes
 Nd: YAG
 1064 nm
 Lesões vasculares
 Rejuvenescimento
 Modo Q-switched
 Lesões pigmentadas
 tatuagens
BIBLIOGRAFIA

 Bolognia
 Fisioterapia dermatofuncional – Fabio Borges
 Fitzpatrick – Dermatology in General Medicine
 Basics of lasers application to dermatology. Arch.
Dermatol. Res. (2008) (Suppl. 1): S21-S30
 Lasers in Dermatology: Four decades of progress.
Jaad, 2003, 49 (1)- 1-34.
 http://www.portaleducacao.com.br/estetica/artigos/24
659/historico-do-desenvolvimento-do-laser#ixzz3SaB
TJ R4l

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