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10 Princípios da Terapia Cognitiva

Elencados por Judith Beck, filha do criador desta abordagem Aaron Beck do livro: “Terapia
Cognitiva: Teoria e Prática”.

Ao longo do texto, vou citar cada um dos princípios, de acordo com a renomada autora e
comentar o significado de cada um deles.
Princípio 1: A terapia cognitiva se baseia em uma formulação em contínuo
desenvolvimento do paciente e de seus problemas em termos cognitivos.
Em outras palavras, a avaliação psicológica feita pelo terapeuta cognitivo está sempre em
processo, sempre acontecendo, e evoluindo de acordo com as sessões. Ou seja, não há
uma formulação única e definitiva, uma forma fechada de ver o paciente como sendo X ou
como tendo o comportamento Y. A avaliação é constantemente revisada, levando-se em
conta, também, as mudanças que vão ocorrendo ao longo do tempo, com a sequência das
sessões.
Princípio 2: A terapia cognitiva requer uma aliança terapêutica segura
Isto significa que o terapeuta vai buscar criar um clima de confiança, para que o paciente
se sinta livre para se abrir e contar o que for necessário durante as consultas. Com isso, a
empatia, a atenção e o respeito verdadeiro por parte do terapeuta são fundamentais para
que as sessões possam fluir a contento. Com a experiência de mais de cinco décadas, a
abordagem da terapia cognitiva afirma que, enquanto alguns pacientes tem facilidade de
confiar, outros podem apresentar extrema dificuldade, o que torna as sessões não
somente mais lentas, mas faz com que a aliança terapêutica segura exija uma
preocupação maior.
Princípio 3: A terapia cognitiva enfatiza a colaboração e participação ativa
Em cada sessão, o terapeuta e o paciente estão com colaboração e isto quer dizer que
ambos decidem o conteúdo que será trabalhado, o número de sessões semanais que é
ideal para a eficácia do tratamento, se é adequado ou não uma determinada “tarefa de
casa” a ser realizada pelo paciente. Portanto, o terapeuta tem uma participação ativa no
processo da terapia, propondo o seguimento das próximas consultas, bem como o resumo
final em cada uma delas. Enfim, há sempre o encorajamento de que as consultas sejam
em mútuo acordo, com o objetivo último de dar cada vez mais autonomia para quem
buscou o tratamento.
Princípio 4: A terapia cognitiva é orientada em meta e focalizada em problemas
Este é um dos principais princípios da terapia cognitiva, em minha opinião, pois demonstra
que há um foco, há uma meta, há um objetivo no tratamento como um todo, mas também
em cada sessão deste. O quarto princípio está claramente em distinção com toda a linha
terapêutica que vem da psicanálise e é chamada de psicodinâmica, ou seja, todas as
outras linhas que não são diretivas e deixam que o conteúdo surja a partir do inconsciente.
Assim, na terapia cognitiva já na primeira sessão há o levantamento completo do porquê
do tratamento, o que vai ser tratado, qual é o problema específico a ser resolvido a fim de
que ao final possa ser feita uma avaliação se foi positivo ou negativo, se foi eficaz ou
ineficaz – o que nem sempre é possível em outros tratamentos psicológicos. Evidente, que
a terapia cognitiva já demonstrou a sua eficácia, mas é sempre interessante saber que, no
final, há a possibilidade de saber em detalhes o que ocorreu, como ocorreu e para que.
Portanto, há uma orientação a ser buscada no consultório para cada um, há um foco, um
objetivo, uma meta (ou várias). Com isso, o terapeuta pode se organizar para utilizar as
melhores estratégias para resolver os problemas, ajudando o paciente a mudar de
pensamento e agir de formas mais funcionais.
Princípio 5: A terapia cognitiva inicialmente enfatiza o presente
Este princípio também é importantíssimo para a terapia cognitiva. O que é interessante de
observarmos é que, para a grande maioria dos pacientes, o problema está localizado no
momento presente, embora seja projetado em causas do passado ou ideias sobre o futuro.
Se em todas as hipóteses, o único tempo que temos disponível para mudar é o presente,
há uma grande ênfase sobre o momento atual, enfrentamento da realidade como ela é, e
não como é imaginada ou temida.
Apenas pelo fato de ter o seu centro no presente, já pode-se notar (com algumas sessões)
uma grande mudança por parte do paciente. Afinal, ficar preso no passado não ajuda
ninguém, nem ficar temendo mil situações que não aconteceram e provavelmente não vão
acontecer.
Entretanto, é importante deixar claro que a terapia cognitiva não desconsidera a história de
vida do paciente, mas enfatiza o presente pois quer provocar mudanças aqui-e-agora. O
passado é trazido em três situações típicas: quando o paciente tem grande interesse nele;
quando o foco no presente não provoca mudanças significativas ou quando há a
necessidade de entender a relação de causas e efeitos entre o passado e o presente.
Princípio 6: A terapia cognitiva é educativa, visa ensinar o paciente a ser seu próprio
terapeuta e enfatiza prevenção da recaída
Dependendo de cada caso, o terapeuta vai também dar um suporte educativo sobre o
problema que está sendo enfrentado no momento. Por exemplo, se o paciente tem um
determinado transtorno ou um sintoma específico, cabe ao terapeuta informar ao paciente
sobre o seu significado, sobre a natureza do transtorno ou sintoma, sobre o caminho a ser
trilhado e sobre possíveis dificuldades (como recaídas no comportamento anterior) que
podem ocorrer após o final da terapia.
Mas, mais do que isso, há no tratamento da terapia cognitiva a explicação a respeito do
modelo cognitivo (como o modo de pensar influencia as emoções e ações). Em outras
palavras, o paciente não só aprende como funciona a sua própria personalidade, mas
também aprende a criar a sua própria mudança comportamental, para que em situações
futuras possa ser sua própria o próprio terapeuta, o terapeuta de si mesmo.
Princípio 7: A terapia cognitiva visa ter um tempo limitado
Este princípio é autoexplicativo: mesmo em situações de transtornos mais graves, existe
um limite para a conclusão do tratamento, pois, a partir de estatísticas e modelos das
sessões, é possível saber quanto tempo é necessário para que cada situação, para que
cada problema, para que cada transtorno seja tratado. Por exemplo, pacientes com
sintomas depressivos são tratados, em média, em 4 a 14 sessões.
Apesar disso, como na psicologia sempre lidamos com o indivíduo, é possível que, em
alguns casos, o tempo seja aumentado a fim de tratar mais a fundo os padrões mentais
rígidos e fixos mais complexos.
Princípio 8: As sessões de terapia cognitiva são estruturadas
Independe do problema ou sintoma de cada paciente, há uma estrutura definida em cada
sessão. Em geral, há a avaliação do humor do paciente, uma avaliação dos dias que se
passaram entre a última sessão e a atual, bem como cria-se a definição do que será
tratado nesta, em comum acordo entre terapeuta e paciente e o estabelecimento de uma
“tarefa de casa” para ser feita até a sessão seguinte.
Ao longo de todo o tratamento, as sessões seguem este padrão de avaliação do humor,
revisão do tempo desde o último encontro, definição do problema a ser tratado na sessão
atual e criação de uma atividade a ser realizada para sanar o problema específico do
presente.
Princípio 9: A terapia cognitiva ensina os pacientes a identificar, avaliar e responder
a seus pensamentos e crenças disfuncionais
Tendo em vista o princípio 6, a terapia cognitiva auxilia o paciente a observar os próprios
sentimentos, a avaliar suas crenças e pensamentos que estão influenciando o seu agir e o
seu humor para que, entre as sessões e após o fim da terapia, haja a possibilidade de
autoavaliação, de autonomia, de conseguir lidar com as próprias dificuldades e problemas.
Por exemplo, com o tempo, o paciente consegue notar que está se sentindo pra baixo por
causa de um problema que não está conseguindo resolver. Ele conseguirá descrever o
problema, avaliar o pensamento que está por trás de sua dificuldade e propor alternativas
ou saídas práticas para solucioná-lo, ainda que esteja sozinho ou não esteja tendo mais
auxílio profissional.Princípio 10: A terapia cognitiva utiliza uma variedade de técnicas
para mudar pensamento, humor e comportamento.
O terapeuta cognitivo tem à sua disposição centenas de técnicas para serem utilizadas em
cada caso como, por exemplo, o questionamento socrático, descoberta orientada, técnicas
de outras abordagens como as usadas na terapia comportamental ou mesmo a Gestalt,
tendo, claro, por base sempre o modelo cognitivo.
Neste sentido, a habilidade do terapeuta não reside apenas em conhecer centenas de
técnicas, mas saber utilizadas nos momentos apropriados e para os pacientes quando
delas precisarem.

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