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Educação

MEC quer adiar ampliação do


tempo de formação de
professor
Publicado em 22/06/2018 - 17:57 Por Mariana Tokarnia - Repórter da Agência Brasil ! Brasília

O Ministério da Educação (MEC) pediu o adiamento da implementação da


resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que amplia o tempo
de formação dos professores.

A resolução, homologada em junho de 2015 pela própria pasta, estabelece


que a formação dos professores será mais longa e mais voltada à prática
em sala de aula. A carga horária dos cursos de licenciatura deverão passar
de 2,8 mil, o equivalente a três anos de formação, para 3,2 mil ou quatro
anos de formação.

Na época, foi estabelecido o prazo de dois anos, ou seja, até meados de


2017, para que os cursos em funcionamento se adequassem às novas
regras. O prazo já havia sido estendido no ano passado e terminaria este
mês.

Segundo o MEC, o pedido foi feito porque a Base Nacional Comum


Curricular (BNCC) do ensino médio ainda segue sob análise do CNE. Pela
Lei de Diretrizes e Base da Educação e pela Lei do Novo Ensino Médio, os
currículos dos cursos de formação de docentes são vinculados à BNCC.
A BNCC estabelece os conteúdos mínimos que devem ser ensinados nas
escolas de todo o país. A BNCC do ensino fundamental e infantil foi
aprovada do final do ano passado. A BNCC do ensino médio foi enviada ao
CNE em abril desse ano.

O pedido de adiamento, segundo a pasta, foi feito também pelos reitores


representados pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições
Federais de Ensino Superior (Andifes).

A decisão final do novo prazo ou mesmo se haverá o adiamento será do


CNE.

Lei
A resolução é parte do pacote de medidas adotadas pelo governo federal
no final do primeiro ano de vigência do Plano Nacional de Educação (PNE),
na lei que estabelece metas e estratégias para melhorar a qualidade da
educação até 2024. Entre as metas está a inclusão de todas as crianças e
adolescentes de 4 a 17 anos de idade na escola e o aumento do
investimento no setor até o equivalente a 10% do Produto Interno Bruto
(PIB). Atualmente são investidos 5,5% do PIB.

A lei estabelece também a valorização dos professores e a formação


adequada. A resolução é o primeiro passo para a Política Nacional de
Formação dos Profissionais da Educação Básica.

De acordo com dados do último monitoramento do PNE, lançado pelo


Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep), muitos professores não são formados na área que lecionam.
Em 2016, na educação infantil, 53,4% não tinham formação superior
adequada à área que atuam. No ensino fundamental, o percentual
chegava a 49,1% nos anos finais, do 6º ao 9º ano e 41% nos anos iniciais, do
1º ao 5º ano. No ensino médio, 39,6% não tinham formação adequada. Pelo
PNE, até 2024, todos os professores têm que ter a formação adequada a
área que lecionam.

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Edição: Fernando Fraga


# Tags: MEC, PROFESSOR, FORMAÇÃO DO PROFESSOR, LEI DE DIRETRIZES E BASE DA EDUCAÇÃO

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