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Marcus Vinicius P. Silva


F. Leopoldo Diefenthaler
Marcelo De Biasi P. Silva
Eduardo De Biasi P. Silva
Raquel Souto Santos

Este documento foi protocolado em 17/09/2014 às 20:57, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica Sao Paulo e MARCUS VINICIUS PEREIRA DA SILVA.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 39ª
VARA CÍVEL DO FORO CENTRAL DA COMARCA DA CAPITAL DE
SÃO PAULO – SP.

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1021588-86.2013.8.26.0100 e código B34BF2.
Processo nº. 1021588-86.2013.8.26.0100

VICTOR HUGO DE CAMPOS POLON,


já devidamente qualificado nos autos da ação em epígrafe, ajuizada em
face de PLINIO SUTHERLAND CIMINO, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, por seu advogado que esta subscreve
inconformado com a r. sentença que julgou procedente em parte a presente
demanda, interpor o presente RECURSO DE APELAÇÃO, fazendo-o
tempestivamente e pelas razões de fato e de direito a seguir declinadas.

Requer, outrossim, que o presente recurso


seja recebido em seu efeito devolutivo, processado e encaminhado à
Superior Instância.

Comprova-se o preparo através da inclusa


guia devidamente quitada.

Termos em que,
Pede deferimento.
São Paulo, 18 de setembro de 2014.

Eduardo De Biasi Pereira Da Silva


OAB/SP 192.368

Rua Sampaio Viana, 75 – cjs. 601/603 – Paraíso – CEP 04004-000 – São Paulo - SP – Brasil – Fone: (55 11) 3884-7111
www.mvinicius.com.br e-mail: mvinicius@mvinicius.com.br
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Este documento foi protocolado em 17/09/2014 às 20:57, é cópia do original assinado digitalmente por Tribunal de Justica Sao Paulo e MARCUS VINICIUS PEREIRA DA SILVA.
A P E L A N T E: VICTOR HUGO DE CAMPOS POLON

APELADO : PLINIO SUTHERLAND CIMINO

EGRÉGIO TRIBUNAL

Para conferir o original, acesse o site https://esaj.tjsp.jus.br/esaj, informe o processo 1021588-86.2013.8.26.0100 e código B34BF2.
RAZÕES DE APELAÇÃO

A r. sentença de fls. 383/388, merece ser reformada,


pedindo-se vênia para aduzir o seguinte:

Agiu corretamente o Exmo. Juiz a quo ao julgar


PROCEDENTE a pretensão do Autor, contudo, no que tange à condenação
ao pagamento relativo aos alugueres bonificados, reembolso das despesas
relativas ao consumo de energia elétrica do mês de novembro de 2013 bem
como à verba honorária à parte sucumbente, deixou de agir com o
costumeiro acerto, devendo o julgado ser reformado nesses tópicos,
conforme será amplamente demonstrado a seguir:

O pedido deduzido na inicial consoante à condenação ao


pagamento em favor do locador, ora apelante, da bonificação concedida a
título de alugueres, tendo por condicionante a obrigação do locatário à
realização de obras no imóvel objeto do locativo, restou cabalmente
provado.

O Ilmo. Magistrado sentenciante valeu-se


equivocadamente tão somente da falta do laudo de vistoria de entrega do
imóvel para não acolher aquele pedido. Equivale dizer, tal obrigação cabe
ao locatário, que deixou de exigi-lo, assinou o contrato em perfeita

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concordância com seus termos e condições, inclusive é a razão da
bonificação dos alugueres, não desobrigando o Réu – apelado, às reformas
necessárias ali assumidas.

Equivale dizer, o próprio apelado juntou fotos que


demonstram o estado em que recebeu o imóvel (fls. 101/109), sem jamais
objetivar recusa à locação. Ele é confesso quanto à sua obrigação de
reformar e o que efetivamente deveria providenciar a esse título, sendo
certo que elas (fotos) substituem perfeitamente qualquer laudo ou memorial
descritivo daquilo que assumira contratualmente.

Portanto, considerando que tais fotos foram produzidas

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pelo próprio apelado na data da sua imissão na posse (20.02.2011) e
juntadas aos autos por ele, resta inequívoca tal prova.

Corrobora tal assertiva a confissão do réu, ora apelado,


em sua resposta de fls. 36/98, precisamente às fls. 45, qual parágrafo
reproduzido a seguir:

“A propósito, a reforma foi finalizada em alguns


meses pelo Sr. Rinaldo e o imóvel ficou em perfeito
estado (fotos em anexo – antes e depois da obra – doc.
10 e 13) a ponto de despertar no Autor o imediato
interesse em vendê-lo, sendo prova disso o fato do
imóvel ter sido anunciado para venda na página do
Facebook “Casas Bacanas” e o resultado final da
reforma publicado no site que leva o nome do autor
(Site: www.victorpolon.com) – designer, onde
permanece sendo veiculado até o presente momento
(doc. 13).”

As demais fotos trazidas aos autos (fls. 124/136), foram


reproduzidas à partir de um celular, sem data ou origem, portanto,
desmerecedoras de crédito.

Contudo, apenas para argumentar, mesmo que elas


tenham sido produzidas logo após o apelado entender que havia realizado

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as reformas, não se pode admitir presunção de que elas foram realizadas a
contento.

Na data do cumprimento do mandado de despejo


(13/11/2013), quando da transposição do portão de entrada, de imediato
restaram verificadas diversas avarias no imóvel, conforme se pôde observar
através das fotos tiradas no local, no momento de sua retomada (fls.
347/360).

Observa-se nelas serem fidedignas a data em que foram


tiradas e a real condição em que o imóvel se encontrava, descabendo
qualquer argumentação contrária a esse respeito, uma vez que se observa

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através da sequencia das fotos a presença do profissional chaveiro (fls.
350), contratado para abrir o imóvel (doc. 01), visto que o locatário não se
encontrava no local no momento da sua retomada, e do oficial de justiça
Abel Paes de Almeida (fls. 355), que a tudo acompanhou.

Por seu turno, em réplica, novamente o apelado confessa


a existência de avarias no imóvel, corroborando a assertiva de que as
reformas não foram devidamente realizadas, transcrevemos:

“Evidentemente que em algumas fotos com data


de 13 de novembro de 2013 é possível visualizar
pequenos problemas estruturais no imóvel afetos às
alterações irregulares feitas pelo Autor antes da
locação/sublocação e que ensejaram o embargo da obra
antecedente. O bem não está exatamente no mesmo
estado em que se achava quando da finalização da obra,
mas está em perfeito estado”

De observar que se houvesse o apelado realizado as


reformas de maneira correta e a contento, em tão pouco tempo (menos de
18 meses - 22.02.11 a 13.11.2013), desconsiderando ainda o tempo
demandado para a conclusão da suposta reforma, o imóvel não haveria de
apresentar as inúmeras avarias e vazamentos claramente apontados nas
fotos de fls. 347/360.

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fls. 410

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Ademais, o cerne da questão não são problemas
estruturais, uma vez que tal não foi mencionado em qualquer momento
processual, tampouco a existência de mandato de interdição ou
desocupação do imóvel com tal fundamentação, mas sim acerca dos
problemas constatados através de diversas visitas ao imóvel e confirmados
no momento da sua retomada, tais como acabamento, reboco, pintura,
forro, estrutura de gesso, vazamentos dentre outros.

Quanto à despesa havida a título de energia elétrica


relativa ao mês de novembro ela é devida (fls. 363), uma vez que sua
leitura é relativa à energia já fornecida, in casu, a fatura que se pretende o

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reembolso refere-se ao período de fornecimento compreendido entre
11.10.13 a 11.11.13. Assim, novamente equivocou-se o Ilmo. Juiz a quo,
devendo ela ser incluída na condenação.

Observa-se em seu corpo que sua emissão é datada de


11 de novembro de 2013, antes da desocupação do imóvel (13.11.2013),
portanto, quando o apelado ainda se encontrava na posse do imóvel e ainda
obrigado ao adimplemento dos acessórios do locativo.

Por fim, a condenação na verba honorária decorrente da


sucumbência também deverá ser reformada para majorá-la a 20% sobre o
montante da condenação, vez que constam expressamente da cláusula 4.3
do contrato de locação (fls. 12), transcrita a seguir:

“4.3 O não pagamento das obrigações locatícias


até a data do vencimento, acarretará multa de 10% (dez
por cento) sobre o débito em aberto, sendo que, no caso
de ajuizamento de ação para a prevalência dos direitos
do LOCADOR, o LOCATÁRIO se obriga ao pagamento
das custas processuais e honorários advocatícios que o
primeiro constituir, à razão de 20% (vinte por cento)
sobre o montante devido.”

Embora a norma legal deixe o arbitramento a critério do


Magistrado, entre 10% a 20%, o prévio ajuste pactuado entre as partes

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deverá ser adotado como parâmetro a ser seguido, impedindo o aviltamento
e o despropósito.

Em face do exposto, aguarda-se seja dado


INTEGRAL PROVIMENTO AO PRESENTE RECURSO, para reformar a
r. Sentença de Primeiro Grau para condenar o apelado ao pagamento em
favor do apelante do valor relativo à bonificação contratual no importe de
12 alugueres, incluir o reembolso da despesa acessória a título de
fornecimento de energia elétrica do mês de novembro de 2013, bem como
corrigir o arbitramento da verba honorária devida ao Advogado do
Recorrente em decorrência da sucumbência da parte contrária, no importe
de 20%, uma vez que restou previamente ajustado no contrato de locação

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objeto da ação de despejo.

Assim decidindo, estará sendo distribuída a mais


lídima e merecida J U S T I Ç A.

Termos em que,
Pede e espera deferimento.

São Paulo, 18 de setembro de 2014.

Eduardo De Biasi Pereira da Silva


OAB/SP 192.368

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