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O termo Brexit corresponde à Britain Exit – expressão que significa Saída Britânica e
que ganhou ampla repercussão mundial com o resultado do plebiscito do dia 23 de
junho de 2016, após a vitória do sim por 51,9% dos votos, como resultado da opção da
população pela saída do Reino Unido, principalmente a Inglaterra, da União Europeia.
Causas do Brexit
A vitória do Brexit ocorreu principalmente na Inglaterra e pode ser atribuída à onda de
imigrantes ou de refugiados que vem atingindo o continente europeu nos últimos anos,
vindos pelas rotas do Mediterrâneo e oriundos do Norte da África e do Oriente Médio,
com destaque para os sírios.
Resultado do Brexit.
Outros fatores também influenciaram, como
Espaço Schengen
O Espaço Schengen foi criado em 1985 e integrado à União Europeia em 1997 pelo
Tratado de Amsterdã, visando garantir a livre circulação das pessoas e abolir as
fronteiras internas a favor de uma fronteira externa única, o que não agradou os
britânicos.
Com a sua criação, foi possível adotar procedimentos e regras comuns em matéria de
vistos para estadas de curta duração, pedidos de asilo, controles nas fronteiras externas,
cooperação e coordenação entre os serviços policiais e as autoridades judiciais como
forma de garantir a segurança.
Consequências do Brexit
A primeira e importante consequência da vitória do Brexit foi a queda do Primeiro-
Ministro David Cameron, que concordou em realizar a consulta popular quando estava
em campanha eleitoral, mesmo sendo defensor do Não.
Cameron foi substituído por Thereza May, defensora do Brexit, sendo ambos membros
do Partido Conservador. A primeira-ministra é quem estava conduzindo o processo de
saída do Reino Unido da União Europeia. No entanto, no dia 24 de janeiro de 2017,
Thereza May sofreu uma importante derrota diante da decisão da Suprema Corte de que
o Parlamento, e não o governo, deveria conduzir o processo do Brexit. Ressaltando que
o Reino tem por direito dois anos para deixar o bloco econômico.
No entanto, economistas defensores do Brexit alegam que o Reino Unido ficará mais
forte com a soberania sobre suas políticas econômico-financeiras e comerciais, podendo
exercer integralmente o direito de realizar acordos comerciais com quem desejar sem o
controle ou decisões do bloco, como com países emergentes exportadores agrícolas que
sofrem algum tipo de impedimento por parte da União Europeia.