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Grupo de Materiais de Construção

Departamento de Construção Civil


Universidade Federal do Paraná
CORROSÃO
Disciplina:
Introdução
Introdução
TC 030 MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO I

Corrosão dos metais Materiais metálicos = metais e ligas metálicas:


Substâncias com 1 ou + elementos metálicos (e não metálicos)
PROF. JOSÉ FREITAS / PROF. MARCELO MEDEIROS
ADAPTADO POR: PROF. RONALDO MEDEIROS-JUNIOR Elementos metálicos:
Ferro, cobre, alumínio, níquel, titânio...

Não metálicos em ligas:


Carbono, o nitrogênio e o oxigênio.

Ponte sobre a grota do São João,


Estrada de Ferro
Curitiba-Paranaguá, (1885)

Aço = 99,7% Fe + 0,3% C

1 ROCA engenharia 2

CORROSÃO CORROSÃO
Introdução
Introdução Introdução
Introdução

Corrosão
Minérios de metais:
Tendência do metal reverter ao seu estado original, o
Em geral formas oxidadas do metal. de mais baixa energia.

Necessita de quantidade significativa de energia para A tendência de decréscimo energético é o principal


reduzir minério ao metal puro. motivador à corrosão metálica.

Fundição e conformação posterior do metal


envolvem processos onde mais energia é gasta.

3 4

CORROSÃO CORROSÃO
Introdução
Introdução Introdução
Introdução

Corrosão afeta diversos setores:

• Indústrias - química, petroquímica, etc.

CICLO • Meios de transporte - aviões, automóveis, navios, etc.


DO
FERRO
• Medicina – implantes

• Monumentos e Construção civil

( Pannoni, F. D.) 5 6

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CORROSÃO CORROSÃO
Introdução
Introdução Introdução
Introdução

DURABILIDADE DO CONCRETO
Corrosão:
Gastos de paises europeus com manutenção e reparos:
É importante compreender os fenômenos que Gastos com Gastos com Gastos totais com
Pais construções novas manutenção e reparo construção
envolvem a corrosão para que se possa melhor
combatê-la. 85,6 Bilhões de Euros 79,6 Bilhões de Euros 165,2 Bilhões de Euros
França (52%) (48%) (100%)
99,7 Bilhões de Euros 99,0 Bilhões de Euros 198,7 Bilhões de Euros
Alemanhã (50%) (50%) (100%)
Gera perdas econômicas imensas 58,6 Bilhões de Euros 76,8 Bilhões de Euros 135,4 Bilhões de Euros
Itália (43%) (57%) (100%)
60,7 Bilhões de Pounds 61,2 Bilhões de 121,9 Bilhões de
Reino (50%) Pounds Pounds
Unido (50%) (100%)
(Dados do ano 2004, para Itália ano de 2002) (Ueda , Tanaka; 2007)
Custos do combate à corrosão - ±1,8 % do PIB FONTE: Revista Concreto - Ibracon
7 8

CORROSÃO CORROSÃO
Conceitos corrosão
Introdução Conceitos corrosão
Introdução

Conceitos de Corrosão
Nos processos de corrosão, os metais reagem com os
Deterioração dos materiais pela ação química ou elementos não metálicos: O2, S, H2S, CO2 .....
eletroquímica, podendo ou não estar associada a
Produz compostos semelhantes aos encontrados na
esforços mecânicos.
natureza, dos quais foram extraídos.

Corrosão dos materiais


metálicos = corrosão metálica.

(G. S. Pimenta, 2006)


9 10

CORROSÃO CORROSÃO
Conceitos corrosão
Introdução Corrosão química
Introdução

Corrosão química
Processos corrosivos classificados em dois
grupos:
Ataque de algum agente químico diretamente sobre
determinado material, que pode ou não ser um metal. Ela
• Corrosão Química não precisa da presença de água e não há transferência
de elétrons como na corrosão eletroquímica.
• Corrosão Eletroquímica
Exemplos:
•Solventes ou agentes oxidantes podem quebrar as
macromoléculas de polímeros (plásticos e borrachas),
degradando-os;

•O ácido sulfúrico corrói o zinco metálico;


11 12

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão química
Introdução Corrosão química
Introdução

Interação direta entre o metal e o meio corrosivo.


Processo menos frequente na natureza
Geralmente sob temperaturas elevadas. Ocorre em equipamentos que trabalham aquecidos:
fornos, caldeiras, unidades de processo, etc.
Caracterizada por:
• Ausência da água líquida;
• Temperaturas acima do ponto de orvalho da água;
• Interação direta entre o metal e o meio corrosivo.
Chapa de aço inox
atacada por ácido
Não se necessita de água líquida. clorídrico
Corrosão seca
13 14

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão química
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Corrosão eletroquímica
Os casos mais comuns são a reação com o oxigênio
(mais frequente na natureza)
(Oxidação Seca), a dissolução e a formação de
compostos.
Caracterizada por:
OXIDAÇÃO DO FERRO AO AR SECO • Necessidade da presença de água no estado líquido;
Fe + ½ O2  FeO T= 1000 °C • Forma uma pilha ou célula de corrosão, com a circulação de
elétrons na superfície metálica.
3Fe + 2O2  Fe3O4 T= 600 °C
2Fe + 3/2 O2  Fe2O3 T= 400 °C Como o eletrólito contém água líquida, a corrosão
eletroquímica é denominada:
Corrosão em meio aquoso
Carepa de laminação: produto aderente e resistente
(óxido de ferro) 15 16

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Reação em presença da água Processo eletroquímico

forma ferrugem: produto não aderente, com baixa Este é o tipo de


resistência e muito expansivo (hidróxido de ferro) Corrosão mais comum

Forma composto expansivo

17 18

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Metais diferentes: (pilha galvânica) Magnésio


Ligas de magnésio
Dois metais ou ligas diferentes em contato elétrico na Zinco
presença de eletrólito (solução que permite a passagem Aço galvanizado
Ligas de alumínio 5052, 3004, 3003, 1100, 6053

 NOBREZA CRESCENTE
de corrente). Cádmio
Ligas de alumínio 2117, 2017, 2024
Aço baixo carbono
...
Chumbo
Estanho
O metal com menor
Ligas de cobre
potencial torna-se o ânodo, ...
isto é, perde elétrons para Aços inoxidáveis
o metal de maior potencial. ...

www.abraco.org.br
Prata
Titânio
Grafite
Ouro
Platina

19 20

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Fe Cu Fe Cu

21 22

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Magnésio
Pilha ou célula galvânica de corrosão eletroquímica Ligas de magnésio
Zinco
Aço galvanizado
Fe i e- Cu Ligas de alumínio 5052, 3004, 3003, 1100, 6053
 NOBREZA CRESCENTE

Cádmio
Ligas de alumínio 2117, 2017, 2024
Aço baixo carbono
...
Chumbo
Estanho
Fe+2
Ligas de cobre
Fe+3 ...
Aços inoxidáveis
...
ânodo cátodo Prata
Titânio
Grafite
Ouro
Platina
23 24

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Pilha ou célula galvânica de corrosão eletroquímica Exemplo de aplicação:


Proteção catódica de tubos de aço enterrados
Zn i e- Fe
Nível do terreno

Solo Mg

ânodo cátodo Tubulação de aço carbono

25 26

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Magnésio
Ligas de magnésio Metais diferentes: (Corrosão galvânica)
Zinco
Aço galvanizado
Ligas de alumínio 5052, 3004, 3003, 1100, 6053
 NOBREZA CRESCENTE

Cádmio
Ligas de alumínio 2117, 2017, 2024 Aço inoxidável =
Aço baixo carbono Aço inox liga de Ferro e
...
Cromo (mín.11%),
Chumbo
Estanho podendo conter
Ligas de cobre também Níquel,
... Molibdênio e outros.
Aços inoxidáveis
...
Prata
Titânio
Grafite (Panonni, F. D.) Aço carbono
Ouro
Platina Incompatibilidade do aço inox do corrimão
27 com o aço carbono do apoio. 28

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Metais diferentes: (Corrosão galvânica)


Metais diferentes:
(Corrosão galvânica)
www.forumdaconstrucao.com.br

Tubulação em aço galvanizado


Tubulação em aço galvanizado unida com tubulação de cobre. unida com tubulação de cobre.

Estruturas de ferro ou aço são mergulhadas em um banho


contendo zinco fundido 29 30

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Metais diferentes:
(Corrosão galvânica) Metais diferentes: (Corrosão galvânica)

Aço = liga metálica


formada por ferro e
carbono, (%C entre
0,008 e 2,11% ).

(Martin McGovern- CONCRETE TECNOLOGY TODAY)

Gradil unido por solda às armaduras de aços


diferentes. Aço carbono comum com aços para
31 concreto armado. 32

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Metais diferentes: (Corrosão galvânica) Metais diferentes: (Corrosão galvânica)

Isolamento do contato
(Granato - Basf)

Brise unido por solda às


armaduras (aços diferentes)
(Granato - Basf)
Telhas galvanizadas ou de alumínio em contato com a estrutura de ferro.
33 34

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Metais diferentes: (Corrosão galvânica)


Condições termodinâmicas para que haja
corrosão eletroquímica:

• ddp • eletrólito • conexão elétrica

(José Freitas Jr.)

Detalhe de fixação de tubo de cobre com alça de aço galvanizado com


afastador de PVC para evitar a corrosão galvânica. 35 36

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Pilha de Corrosão Eletroquímica: Causas para a diferença de


potencial:
Elementos fundamentais:
• Área anódica: (metal que perde ou cede elétrons) • Metais diferentes → Corrosão galvânica
Superfície onde ocorre a corrosão (oxidação);
• Área catódica: (metal que recebe os elétrons) Fe i e- Cu
Superfície protegida onde não há corrosão
(reações de redução);
• Eletrólito:
Solução condutora – envolve as áreas anódica e catódica. Fe+2
(Em geral solução de água com ácidos ou bases);
Fe+3
• Ligação elétrica entre as áreas anódica e a catódica.
ânodo cátodo
37 38

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Causas para a diferença de Causas para a diferença de


potencial: potencial:
• Em metais iguais • Em metais iguais Aeração diferencial
Fe Fe Concentrações diferentes de oxigênio.
Eletrólito no interior de uma fresta, concentra menos oxigênio
(área anódica) que na parte externa (área catódica).
Aeração diferencial
O desgaste se processará no interior da fresta.
Concentrações diferentes
de oxigênio causa
diferença de potencial. O2 O2
O2 (C. T. Tebecherani)

O2 O2
ânodo Cátodo

39 (Panonni, F. D.) (Panonni, F. D.)


40

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Causas para a diferença de Causas para a diferença de


potencial: potencial:
• Em metais iguais • Em metais iguais Concentração iônica diferencial
Fe Fe Frequente em frestas quando o meio corrosivo é líquido.
O interior da fresta concentra íons de metal (área
Concentração catódica), a parte externa fica menos concentrada (área
iônica diferencial anódica), Corroi as bordas da fresta.
Quando um metal é exposto Fe+3
Fe+3 Fe+3
a concentrações diferentes
de seus próprios íons. Fe+3 Fe+3
ABRACO

Fe+3
Fe+3 Fe+3 Fe+3
Ânodo Fe+3 Cátodo

41 42
(Panonni, F. D.)

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Causas para a diferença de Causas para a


potencial: diferença de potencial:
• Em metais iguais
Energia diferencial • Em metais iguais Energia diferencial
Correntes externas ou situações diversas que levam a
deformações no reticulado cristalino do metal, Peça com diferentes
causam diferença de potencial. deformações
Região curvada de um
vergalhão para concreto
armado apresentando início de
corrosão na região curvada.
(Freitas Jr., J.) (Gentil, 1996)

(reticulado cristalino sob tensão)

43 44

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Causas para a diferença de Causas para a diferença de


potencial: potencial:

• Em metais iguais Energia diferencial • Em metais iguais Energia diferencial


Região curvada do
Diversas situações podem criar diferenças nos níveis de tubo tem seu
energia interna no reticulado cristalino dos metais: reticulado cristalino
deformado. Esta área
• Estados diferentes de tensões e deformações torna-se o ânodo.
•Acabamento superficial
• Tratamentos térmicos diferentes (gradiente de temperatura)
(Gentil, 1996)

Corrosão sob tensão em aço inoxidável


45 46

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Corrosão sob tensão


Causas para a diferença de
potencial:

• Em metais iguais Energia diferencial

Estados diferentes RIMT®

de tensões
(Gentil, 2003)

Extremidades das vigas


sob maior tensão levou a
corrosões localizadas.
(Gentil, 1996)
(Gentil, 1996)
Cordoalhas de concreto protendido
47 48

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CORROSÃO CORROSÃO
Passivação
Introdução Passivação
Introdução

Passivação
Passivação
Passivação é a modificação do potencial (mais catódico ou mais nobre) devido
a formação de uma película passivante. Significa que o metal está passivo ao
processo de corrosão. Decorrente da formação de uma película fina de óxido
estável e aderente na superfície do metal.
milésimos de
polegada por ano Alguns metais são formadores desta película protetora,
como: Chumbo, cromo, alumínio, aço inoxidável, ferro,
cromo e titânio.... em geral, metais onde não há
crescimento significativo de volume com a oxidação.

(G. S. Pimenta, 2006) (G. S. Pimenta, 2006)

Taxas de Corrosão de um Taxas de Corrosão de um


Metal Passivável Metal Não Passivável
49 50

CORROSÃO CORROSÃO
Passivação
Introdução Passivação
Introdução

Uma fina camada de óxido que atua como barreira contra Aço Patinável – adição de 0,2 a 0,5% de Cobre
a continuação da corrosão.

Exemplos: •Aço patinável; Edifício Kaze (São Paulo-SP)


•Aço inoxidável; •Ligas de alumínio.

Barreira de óxido recristalizado


em aço patinável 51 www.vitruvius.com.br 52

CORROSÃO CORROSÃO
Passivação
Introdução Passivação
Introdução

Aço Patinável – adição de 0,2 a 0,5% de Cobre


Ponte Pedro Ivo Campos – Florianópolis SC

Ponte
Colombo
Salles
Ponte Pedro Ivo Campos

Resistência à corrosão de um aço patinável (ASTM A242) e de um aço carbono comum (ASTM A36) . A
wikipedia medida é feita em termos da perda de massa metálica em função do tempo de exposição em meses.
(Pannoni, F. D.)
53 54

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CORROSÃO CORROSÃO
Passivação
Introdução Passivação
Introdução

Mesmo existindo:
A película passivante de óxido pode ser removida em
certas condições químicas.
Condições termodinâmicas para que haja Ex.: íons cloreto dissolvem a película passivante no aço
corrosão eletroquímica:
• ddp • eletrólito • conexão elétrica

+
Não existe corrosão
Aço Passivo
55 56

CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Principais Meios
Corrosivos:
São responsáveis pelo aparecimento do eletrólito e
Atmosfera:
Ar contém umidade, sais em suspensão, poeira, poluição
dos agentes corrosivos.
gases industriais (Cl-, CO2, SO2, H2S, NO2)...

Corrosão
atmosférica em
pé de pilar ABRACO

57 58

CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Atmosfera: Atmosfera:

Ambiente Urbano
Ataque por CO2
Presença de água (eletrólito)
e ar (oxigênio) em contato
com o aço (Fe), já é o
suficiente para a formação da
célula de corrosão.

Ambiente Marítimo
Ataque por Cl-

59 60

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CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Solos: Solos:
Contêm umidade, acidez, sais minerais e bactérias.

Corrosão
localizada causada
pelo solo

ABRACO

61 Publicado em: Balestra et al. (2016) 62

CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Solos: Solos:
400
Yield strength (MPa)

350

300

250

200
Zone 1
150
Zone 2
100

50

0
12.56
12.90
13.20
13.20
24.15
24.33
1.53
4.22
4.25
4.51
4.56
4.86
5.94
6.63
7.08
7.09
7.14
9.16
9.90
11.63

Strength limit (MPa) 500


450
Corrosion degree(%) 400
Nominal Effective 350
300
Zone 1
250
200
150
Zone 2
100
50
0

12.56
12.90
13.20
13.20
24.15
24.33
1.53
4.22
4.25
4.51
4.56
4.86
5.94
6.63
7.08
7.09
7.14
9.16
9.90
11.63
Corrosion degree (%)
Nominal Effective

Publicado em: Balestra et al. (2016) 63 Publicado em: Balestra et al. (2016) 64

CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Água do mar:
Águas naturais (rios, lagos e do subsolo):
Contêm quantidade apreciável de sais (Cloretos, sulfatos,
Podem conter sais minerais, eventualmente ácidos ou bases,
bicarbonatos...)
resíduos industriais, bactérias, poluentes diversos e gases
dissolvidos. Água do mar: Eletrólito por excelência.

Corrosão de pilares
de aço em água
marinha

Imagem: https://sites.google.com/site/scientiaestpotentiaplus/corrosao 65 (Gentil, 1996) 66

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CORROSÃO CORROSÃO
Meios corrosivos
Introdução Meios corrosivos
Introdução

Ambientes industriais: Ambientes industriais:

Produtos químicos: Produtos químicos:

O cloro é utilizado como agente Materiais ácidos (como ácido sulfúrico) estão
Estações de presentes nos processos de produção da indústria
de branqueamento de celulose Tratamento de água
na indústria de papel. de fertilizantes.

Meio altamente corrosivo para os metais

Corrosão por pite em


alumínio e ferro
(Gentil, 1996) (Gentil, 1996)
67 68

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Velocidade de corrosão:
Velocidade de corrosão:
Taxa de corrosão: OUTROS FATORES:
Massa desgastada 1 Aeração do meio corrosivo: velocidade de corrosão
Taxa de corrosão = •
Área t aumenta com o acréscimo da taxa de oxigênio dissolvido.
Depende de:
pH de eletrólito: taxas de corrosão aumentam com a
• Diferença de potencial entre áreas anódicas e catódicas; diminuição do pH.
• Resistência de contato das áreas anódicas e catódicas.

A ddp pode ser influenciada por:


• Resistividade do eletrólito;
• Superfície de contato das áreas anódicas e catódicas;
• Passivação. 69 70
(G. S. Pimenta, 2006)

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão eletroquímica
Introdução Corrosão eletroquímica
Introdução

Velocidade de corrosão: Velocidade de corrosão:


OUTROS FATORES: OUTROS FATORES:
Temperatura: Efeito da velocidade: velocidade de fluxo do eletrólito.
acelera as reações químicas. Sob movimento turbulento tem-se ação erosiva.

Efeito da velocidade
relativa do metal / eletrólito
LWC – Concreto leve na corrosão do aço em
SSC – Concreto auto adensável
OC – Concreto convencional Fonte: Wasim e Hussain (2015) água do mar

(G. S. Pimenta, 2006)


71 72

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CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

Formas físicas que a corrosão se apresenta


A perda de massa e o modo de ataque sobre o material
Corrosão uniforme:
Aproximadamente uniforme em toda a superfície atacada.
dá-se de formas diferentes.
Comum em metais que não formam películas protetoras.

(F. D. Pannoni)
(F. D. Pannoni)
www.portaldagalvanizacao.com.br
73 74

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

Corrosão uniforme • Corrosão em frestas:


Interior da fresta acumula eletrólito (água), tem menos
oxigênio (área anódica) que na parte externa (área catódica).

Corrosão Corrosão uniforme em


atmosférica tubo enterrado

(F. D. Pannoni)
www.portaldagalvanizacao.com.br
ABRACO 75 Corrosão no interior da fresta. 76

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão por placas:


• Produtos de corrosão formam placas que se desprendem
progressivamente. Metais com produtos da corrosão (expansivos).
• Corrosão por placas:

(Moacir H. Inoue)
FOSROC
(Marcelo Medeiros)

Armaduras de concreto armado


www.portaldagalvanizacao.com.br
(José Freitas Jr.)
77 78

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CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão alveolar:
• Desgaste localizado, com o aspecto de crateras.
• Corrosão alveolar:
• Muito localizada
Profundidade < diâmetro
Fundo arredondado

ABRACO
79 80

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão por pite:


• Muito localizada e de alta intensidade.
• Corrosão alveolar: • Profundidade > diâmetro.
Desgaste localizado em regiões
onde a película protetora (pintura,
cromagem, pátina, ...) encontra-se
com falhas
www.sikkens.com
• Comum em aços
inoxidáveis

81 (Tebecherani; C. T) 82

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

Corrosão intergranular/intercristalina e
• Corrosão por pite:
transgranular:

Corrosão intergranular e a transgranular


levam a ruptura de corrosão sob tensão –
ataque no contorno dos grãos ou pelo
interior dos grãos do material

ABRACO

Corrosão por pite em aço inox 83 84

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1
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CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão sob tensão • Corrosão intergranular ou intercristalina:

Corrosão sob tensão em aço


inoxidável
Comum em
aços
(Gentil, 2003)
inoxidáveis.
RIMT®

Cordoalhas de concreto
protendido
(Gentil, 1996)

85 (Tebecherani; C. T) 86

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão intergranular ou intercristalina: •Corrosão intergranular ou intercristalina:

met-tech.com
ABRACO

Corrosão intergranular em bloco fundido de aço inox


Fissura devido a corrosão intergranular por stress em um tubo trocador de
87 calor de liga INCONEL (liga de Ni-Cr para altas temperaturas). Mag: 500X 88

CORROSÃO CORROSÃO
Formas apresentação da corrosão
Introdução Formas apresentação da corrosão
Introdução

• Corrosão intergranular ou intercristalina: • Corrosão transgranular ou transcristalina:


• Forma trincas que se propagam pelo interior dos grãos do
material.

ABRACO

Corrosão sob-tensão em aço inoxidável


Corrosão intergranular, de dentro para fora, (Tebecherani; C. T)

em folhas de alumínio de isolamento térmico 89 90

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1
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Universidade Federal do Paraná
CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - fluxo
Introdução Corrosão - fluxo
Introdução

Corrosão associada ao
CORROSÃO-EROSÃO
fluxo de materiais
Meio líquido
CORROSÃO-EROSÃO
Erosão é o desgaste mecânico provocado pela abrasão
superficial de uma substância sólida, líquida ou gasosa.
Metal
• Fluxo de material sólido
• Fluxo de líquido contendo partículas sólidas
• Fluxo de gás contendo partículas líquidas ou sólidas

Remove as películas protetoras.

91 92

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - fluxo
Introdução Corrosão - fluxo
Introdução

CORROSÃO-EROSÃO
CAVITAÇÃO

É o nome que se dá ao fenômeno de vaporização


de um líquido pela redução da pressão, durante seu
movimento.

Erosão de rotor de bronze de bomba


93 94

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - fluxo
Introdução Corrosão - fluxo
Introdução

CAVITAÇÃO
CAVITAÇÃO
- Para todo fluido no estado líquido pode ser
estabelecida uma curva que relaciona a pressão à Teorema de Bernoulli:

temperatura em que ocorre a sua vaporização. Um fluido escoando, ao ser acelerado, tem uma
Por exemplo: na pressão atmosférica a temperatura redução da pressão, para que a sua energia
de vaporização da água é de cerca de 100°C. mecânica se mantenha constante.

- Contudo, a uma pressão menor, a temperatura de


vaporização também se reduz.
95 96

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2
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - fluxo
Introdução Corrosão - fluxo
Introdução

CAVITAÇÃO
CAVITAÇÃO
Desgaste devido a ondas de choque do líquido, oriundas
do colapso de bolhas gasosas.

Então ocorrerá a "implosão“


de bolhas.
Cavitação em
bomba
centrífuga

(Gentil,1996)
97 98

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - fluxo
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

CAVITAÇÃO

CORROSÃO DAS
99
ARMADURAS DE CONCRETO 100

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Equilíbrio Concreto - Armadura

A corrosão de armaduras pode ser classificada em:


• Corrosão generalizada; Concreto novo é um meio bastante alcalino
• Corrosão por pite; (pH=12,6)
• Corrosão sob tensão fraturante: As armaduras estão passivas à corrosão.
 Ocorre acima de tudo em estruturas protendidas;
 Podem ocorrer em estruturas de concreto armado; Com o tempo pode ocorrer a perda de
 Sua ocorrência é grande em ambientes ricos em passivação das armaduras por:
cloretos e com níveis elevados de tensão.

101 102

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3
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

• Carbonatação do concreto
• Presença de íons cloreto Força de expansão ± 15 MPa
Marcelo Medeiros

Fissuração
Destacamento do cobrimento
Perda de aderência
Colapso
103 104

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Corrosão do aço carbono – REAÇÃO EXPANSIVA Despassivação total


Ferro, produtos da corrosão e seus volumes relativos: Corrosão generalizada

Despassivação localizada
Corrosão localizada
(Cascudo, 1997)

(Duy An Leen, 2015)


105 106

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Fases:
• Iniciação
• Propagação

Desenvolvimento da corrosão: Presença de H2O e O2.


107
Marcelo Medeiros 108

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4
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Corrosão do aço carbono – REAÇÃO EXPANSIVA


Importância dos modelos
Progressão da deterioração da estrutura devido à corrosão das armaduras

(P.Helene, 1986) 109 110

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução
SUPERFÍCIE DO CONCRETO
concreto H2O O2 DESPASSIVAÇÃO POR CARBONATAÇÃO DO CONCRETO
perfuração (OH)¯
Fe++
CONDUTOR (Barra de aço) Carbonatação
ZONA e¯ ZONA
aço
ANÓDICA CATÓDICA O Ca(OH)2 é produzido durante a hidratação do
(corroída) (não corroída)
cimento e eleva a alcalinidade no concreto; porém, este
camada passivadora ELETRÓLITO composto pode ser reduzido pela ação do CO2.
(difusão)

SUPERFÍCIE DO CONCRETO Este processo é chamado carbonatação e geralmente é


condição essencial para o início da corrosão das
armaduras.
(Adaptação de P.Helene, 1986)

111 112

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO POR CARBONATAÇÃO DO CONCRETO DESPASSIVAÇÃO POR CARBONATAÇÃO DO CONCRETO


Em concretos novos, ambiente alcalino pH=12,6; sem a
Carbonatação presença de cloreto o aço está PASSIVO ao fenômeno.
CARBONATAÇÃO – reduz o pH e despassiva o aço.
Felizmente, o processo de carbonatação é lento,
atenuando-se com o tempo devido aos produtos de
hidratação e pelos próprios produtos da carbonatação
(CaCO3), que colmatam os poros superficiais,
dificultando a entrada de CO2 do ar.
Carbonatação:
Ca(OH) + CO → CaCO + H O
2 2 3 2
113 (J.S. Coutinho) 114

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5
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

CORROSÃO x CARBONATAÇÃO CORROSÃO x CARBONATAÇÃO

Avaliação:
Foto: Marcelo Medeiros (2005)
PROFUNDIDADE DA
CARBONATAÇÃO Frente de
carbonatação
Fenolftaleina reage com o Diagrama de Pourbaix
hidróxido de cálcio e fica Fe-água
na cor “vermelho carmim”
indicando pH > 9,5. (sem cloreto)

Inspeção e Diagnóstico Edf.


Lyon, Piracicaba - SP
Arquivo pessoal

115 Limite de pH p/ haver corrosão 116

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Corrosão X Cloretos
DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS
NBR 12655/2006
Cloretos promovem a despassivação precoce do aço, Teor máximo de íons
mesmo em ambientes alcalinos. Tipo de estrutura cloreto (Cl-) no concreto
Teor crítico – não há um consenso na literatura % sobre a massa de
cimento
No Brasil
usamos a NBR Concreto protendido 0,05
12655/2006 Concreto armado exposto a cloretos nas 0,15
condições de serviço da estrutura
Concreto armado em condições de 0,40
exposição não severas (seco ou protegido
da umidade nas condições de serviço da
estrutura)
Outros tipos de construção com concreto 0,30
117 118
armado

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS

Cloretos promovem a despassivação precoce do aço, ORIGEM


mesmo em ambientes alcalinos.
Teor crítico – não há um consenso na literatura Ambiente externo Contaminantes provenientes dos
componentes do concreto
No Brasil
usamos a NBR
Origem dos cloretos: 12655/2006
Água do mar Sais de degelo
• Difusão de íons a partir do exterior (atm. marinha)
• Aditivos aceleradores de pega (CaCl2)
• Areia ou água contaminada por sal (NaCl)
• Tratamentos de limpeza com ácido muriático (HCl)
• Sal (NaCl) como agente anticongelante
119 120

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6
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS


Zonas de Agressividade Marinha
Zona de atmosfera
marinha
Ação do aerosol marinho, mas não
dos respingos diretamente

Diagrama de Pourbaix
Fe-água com Cl

Zona de respingo
Nmáx. do mar
Zona de variação de maré
Nmín. do mar
Zona submersa

121 Corrosão acontece sob qualquer pH 122

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Caso publicado em:


CORROSÃO x CLORETOS
DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS
Paim et al. (2012)

DESPASSIVAÇÃO PELA
Parte inferior de piscina
PRESENÇA DE CLORETOS
tratada com solução
Areia marinha contendo NaCl
contaminada
com cloro

Inspeção e Diagnóstico no
Clube Santa Mônica,
(MANUAL CYTED) Medeiros (2011)
Paraná.
123 Arquivo pessoal 124

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

CORROSÃO x CLORETOS CORROSÃO x CLORETOS

Ação dos Cloretos (Cl-): Barra de aço revestida com tinta epóxi corroída devido a penetração de
cloreto no concreto. Qualquer dano na pintura, ocorrido durante o
www.cp-tech.co.uk

Os íons cloretos eram introduzidos processo da montagem, permite o contato do cloreto com o aço.
intencionalmente nas estruturas de
concreto como agente acelerador de
pega.
Aparecem também através de agregado
ou água contaminados.
Em climas frios, podem vir através dos
sais anticongelantes.
Também através de salmouras
industriais (água saturada de sal para
conservar carnes, peixes, legumes, etc) www.rustfreetrucks.com

e maresias. 125 126

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7
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS

Ação dos Cloretos (Cl-): Ação dos Cloretos (Cl-):


Mecanismos de transporte dos íons cloretos (Cl-):
Mecanismos de transporte dos íons cloretos (Cl-):
Absorção capilar
• Absorção capilar;
A absorção capilar é a primeira porta de entrada dos
• Difusão iônica; íons cloreto, provenientes, por exemplo, de névoa
• Permeabilidade; marítima.
• Migração iônica. Depende da porosidade do concreto e da viscosidade e
tensão superficial do líquido.

127 128

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS

Ação dos Cloretos (Cl-): Ação dos Cloretos (Cl-):


Mecanismos de transporte dos íons cloretos (Cl-): Mecanismos de transporte dos íons dos cloretos (Cl-):
Difusão iônica
Migração iônica
A absorção capilar ocorre na superfície do concreto, sendo
que a difusão iônica é o principal mecanismo de transporte no Os íons cloretos, por serem cargas negativas, promovem
interior da estrutura, em meio aquoso. migração iônica, o qual pode se dar pelo próprio campo
gerado pela corrente elétrica do processo eletroquímico,
Permeabilidade como por ação de campos elétricos externos.

Representa a facilidade de penetração por uma pressão


(gravidade). 129 130

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Ataque por cloretos


Penetração Rompem a película de óxidos de forma pontual
de Cloretos

Corrosão por pites

Medeiros (2008)

131 132

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8
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS

Corrosão por pites:


Corrosão por pites Barra corroída de um pavimento de concreto armado exposto
(alta concentração de cloro) ao uso de sal como anti-congelante.

MEDEIROS, M. ; GROCHOSKI, M (2007) www.efcweb.org


133 134

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Corrosão das Armaduras DESPASSIVAÇÃO PELA PRESENÇA DE CLORETOS


½ O2 O2 Cl2 - SO4 - H2O

2(OH)-
Fe++ Cl-
Cl-

Fe(OH)2
Cl- Cl-
FeCl2

2e- 2e- + H2O + ½ O2 → 2(OH)-


Cl- Cl-
Região Catódica
Região Anódica (Redução do O2)
(Dissolução do ferro) Esquema simplificado da célula de corrosão

O ânodo formado atrai íons de cloreto, de carga negativa, continuamente


para o mesmo ponto causando uma corrosão localizada e profunda (pite).
135 136

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Corrosão das armaduras
Introdução

Corrosão x Lixiviação Corrosão x Lixiviação


Caso publicado em:
Medeiros et al. (2013) Condomínio Ilhas
Gregas, Cristo Rei,
Medeiros (2013)
Curitiba.
Medeiros e Helene (2004)
Arquivo pessoal

Inspeção e Diagnóstico
no Condomínio
AthaydeVille, Rio de
Janeiro.
Reduz o pH do Concreto pelo Arquivo pessoal
carreamento de CaOH do concreto

137 138

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9
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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão das armaduras
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

Corrosão x Lixiviação
Hotel na Avenida Boa Cuidados:
Medeiros (2014)
Viagem, Recife, • Cobrimento
Pernambuco. – Maior tempo para o agente agressivo chegar ao aço
Arquivo pessoal Espessura de cobrimento das armaduras adequado a agressividade
do meio;

• Concreto menos permeável


– Menor relação a/c e maior fck
Utilizar dosagem adequada, com o mínimo de água para a
hidratação.

139 140

CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

Concreto menos permeável - Menor relação a/c e maior fck


Profundidade de carbonatação com o tempo e relação a/c
Influência da relação a/c na profundidade de carbonatação
(P.Helene, 1986 de Soretz, 1967)

(P.Helene, 1986 de Soretz, 1967)


141 142

CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

Carbonatação X Corrosão

O tipo de cimento influencia a velocidade de


carbonatação já que a reserva alcalina é função da
composição química do cimento e das adições.

Câmara de carbonatação do
laboratório LAME/DCC da UFPR

143 144

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10
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CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

Carbonatação X Corrosão 4,00

3,50
Medeiros et al. (2016/2017)
Artigo em desenvolvimento

12 3,00

KCO2 (mm/semana0,5)
Prof. De Carbonatação (mm)

2,50
10
2,00

1,50
8
1,00

6 0,50 SUBSTITUIÇÃO ADIÇÃO


0,00
4 -40% -30% -20% -10% 0% 10% 20% 30% 40%
% de Cinza Volante
Medeiros et al. (2016/2017)
2 Artigo em desenvolvimento
CIMENTO COM ADIÇÕES CIMENTO SEM ADIÇÕES
KCO2 ≠
• CP III • CP II F
0
• CP IV
0 1 2 3 4
Raiz quadrada do tempo (Semana0.5) 145 146

CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

Carbonatação X Corrosão NBR 6118/2014


3,5
Medeiros et al. (2016/2017)
O que faz a NBR 6118/2014 para
KCO2 (mm/semana0,5)

Artigo em desenvolvimento
3,0
prevenção da corrosão?
2,5

2,0 Simplificação!!!

1,5
Concreto menos permeável = Menor relação a/c e maior fck
1,0
y = -0,02x + 4,012
0,5 R² = 0,87 Estabelece!!!
0,0
0 20 40 60 80 100 120 140
Relações a/a máximas e fck mínimo - NBR 6118 (2014)
Portlandita (Kg/m3)
147 148

CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Classe de agressividade ambiental
Introdução
NBR 6118/2014
I II III IVc
NBR 6118/2014 Tipo de Componente ou
estrutura elemento Cobrimento nominal (mm)

Classe de Classificação geral do Risco de Lajeb 20 25 35 45


agressividade Agressividade tipo de ambiente para deterioração da Concreto Viga/Pilar 25 30 40 50
ambiental efeito de projeto estrutura armado
Elementos
Rural estruturais em 30 40 50
I Fraca Insignificante contato com o solod
Submersa
b Para a face superior de lajes e vigas que serão revestidas com argamassa de
contrapiso, com revestimentos finais secos tipo carpete e madeira, com argamassa de
II Moderada Urbana Pequeno
revestimento e acabamento, como pisos de elevado desempenho, pisos cerâmicos, pisos
asfálticos e outros, as exigências desta Tabela podem ser substituídas pelas de 7.4.7.5,
Marinha respeitado um cobrimento nominal ≥ 15 mm.
III Forte Grande
c Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações de
Industrial tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e outras obras
em ambientes química e intensamente agressivos, devem ser atendidos os cobrimentos
Industrial da classe de agressividade IV.
IV Muito forte Elevado d No trecho dos pilares em contato com o solo junto aos elementos de fundação, a
Respingo de maré 149 armadura deve ter cobrimento nominal ≥ 45 mm. 150

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CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

NBR 6118/2014 NBR 6118/2014


Classe de agressividade ambiental
I II III IVc Classe de Agressividade Risco de
Tipo de Componente ou Cobrimento nominal (mm)
estrutura elemento agressividade deterioração da
Laje 25 30 40 50 estrutura
Concreto
Protendidoa
Viga/Pilar 30 35 45 55 I Fraca Insignificante
a Cobrimento nominal da bainha ou dos fios, cabos e cordoalhas. O cobrimento da II Média Pequeno
armadura passiva deve respeitar os cobrimentos para concreto armado.
III Forte Grande
c Nas superfícies expostas a ambientes agressivos, como reservatórios, estações
de tratamento de água e esgoto, condutos de esgoto, canaletas de efluentes e IV Muito forte Elevado
outras obras em ambientes química e intensamente agressivos, devem ser
atendidos os cobrimentos da classe de agressividade IV.

151 152

CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

NBR 6118/2014 Cuidados:


Classe de agressividade
• Cobrimento
Concretoa Tipob,c I II III IV – Maior tempo para o agente agressivo chegar ao aço
Relação CA ≤ 0,65 ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,45 Espessura de cobrimento das armaduras adequado a agressividade
água/aglomerante em CP ≤ 0,60 ≤ 0,55 ≤ 0,50 ≤ 0,45 do meio;
massa
• Concreto menos permeável
Classe de concreto CA ≥ C20 ≥ C25 ≥ C30 ≥ C40 – Menor relação a/c e maior fck
(NBR 8953) CP ≥ C25 ≥ C30 ≥ C35 ≥ C40 Utilizar dosagem adequada, com o mínimo de água para a
a O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir com os hidratação.
requisitos estabelecidos na ABNT NBR 12655.
b CA corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado.
• Cuidados com formas arquitetônicas (drenagem)
c CP corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido.

a/a = água/aglomerante a/c= água/cimento


153 154

CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

FORMAS ARQUITETÔNICAS E DRENAGEM DETALHES CONSTRUTIVOS


Marquises em balanço
Lajes sem vigas !!
-Drenagem / limpeza ?
-Impermeabilização ?
- Cobrimento ?

(Granato - Basf)

Brise unido com as


armaduras
(José A. Freitas Jr.) Marquise desabou na Avenida (corrosão galvânica) (Granato - Basf)
Churchill 97, RJ. 19/12/2008 O DIAONLINE
155 156

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CORROSÃO CORROSÃO
Prevenção da corrosão
Introdução Prevenção da corrosão
Introdução

DETALHES CONSTRUTIVOS Cuidados:


Infiltrações nas juntas e apoios de neoprene
•Proteção da superfície do concreto - revestimentos
(Eng. Moacir. H. Inoue)

• Armaduras especialmente passivas:


– Aços revestidos (epoxi, galvanização)
– Aços inoxidáveis
– Armaduras de fibras (carbono, vidro, kevlar – polímero resistente e
leve)

• Não utilizar aditivos que contenham em sua fórmula o


cloreto de cálcio;
(Eng. Moacir. H. Inoue)

Superfícies horizontais acumulam água • Cuidados especiais se o concreto estiver sujeito à


157 correntes elétricas; 158

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: POTENCIAL DE CORROSÃO

Indica a situação de corrosão


ou passividade das armaduras.

Avaliação por: ENSAIOS Informações qualitativas


que devem ser utilizadas
como complemento de
outros ensaios.

Medição do potencial
de corrosão de um
concreto.
Fosroc
159 160

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: POTENCIAL DE CORROSÃO Avaliação: POTENCIAL DE CORROSÃO


A medida é a determinação da ddp elétrico entre as armaduras e O potencial de corrosão é função de um grande número de
um eletrodo de referência que se coloca em contato com a variáveis: % umidade e oxigênio no concreto,
superfície do concreto. Cobrimento, Fissuras e Correntes erráticas.

Não dá informações sobre o


quanto corroeu ou está
(Helene,P.; 1986)

corroendo, fornece somente a


probabilidade do processo
estar ocorrendo ou não.
GEOCISA

GEOCISA
161 162

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: RESISTIVIDADE ELÉTRICA


Avaliação: POTENCIAL DE CORROSÃO
A resistividade elétrica do concreto (inverso da condutividade) é
As medidas podem ser tomadas isoladamente ou em forma sistemática
um parâmetro que fornece informações sobre a facilidade da
com o objetivo de obter "mapa de potenciais" da estrutura.
circulação de elétrons no interior do concreto; portanto pode ser
Mapa permite identificar zonas possivelmente corroídas de zonas não correlacionado com a velocidade de corrosão do aço.
corroídas ou passivadas.
A resistividade depende
fundamentalmente da umidade
contida nos poros do concreto.

Existem dìversos métodos. Exemplo:


a) Método dos “Quatro Eletrodos” ou

GEOCISA
método de Wenner
b) Método da ABNT que emprega três Fosroc
163
eletrodos 164

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: RESISTIVIDADE ELÉTRICA Avaliação: RESISTIVIDADE ELÉTRICA

Uma corrente elétrica é aplicada entre os eletrodos CRITÉRIOS CEB 192


externos.
A diferença de potencial
gerada entre os eletrodos
internos propicia a medida da
resistividade.

ρ= 2 . Π . a . V / I
(Helene,P.; 1986)
(Helene,P.; 1986)

165 166

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: RESISTIVIDADE ELÉTRICA Avaliação: RESISTÊNCIA DE POLARIZAÇÃO


Medidas sistemáticas permitem montar o "mapa de resistividade“.
(Rp) representa a inércia do sistema em desenvolver processo
eletroquímico de corrosão.
Aço passivado apresenta Rp muito maior que aço sofrendo
Este mapa indica as
corrosão.
probabilidades de corrosão nos
diversos locais da peça
estrutural.
GEOCISA

167 168

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CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão - ensaios
Introdução

Avaliação: RESISTÊNCIA DE POLARIZAÇÃO Avaliação: RESISTÊNCIA DE POLARIZAÇÃO

Para a obtenção, da Rp emprega-se um potensiostato. Aplica-se um pequeno sinal à armadura em análise,


Interliga-se eletrodo de referência às armaduras e um contra- exercendo uma pequena polarização no aço.
eletrodo. Fecha-se o circuito permitindo a circulação de corrente.

GECOR 6 – GEOCISA

GEOCISA
GEOCISA
169 170

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão - ensaios
Introdução Corrosão – concreto protendido

Avaliação: VELOCIDADE DE CORROSÃO Corrosão das armaduras de


concreto protendido
Corrosão sob-tensão
“Processo destrutivo de um metal ou liga metálica resultante
da ação simultânea de um meio agressivo e de tensões de
tração estáticas residuais ou aplicadas sobre o metal ou
liga”. (Wolynec, 1979)
GECOR6
Características:
Nem todos os metais ou ligas são suscetíveis (Ex. aço
carbono não submetido ao processo de trefilação).
Manifesta-se na forma transgranular ou transcristalina.

171 A fratura não apresenta estricção (fragilidade alta). 172

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão – concreto protendido Corrosão – concreto protendido

Características: Corrosão sob-tensão se manifesta em fios e cordoalhas de


concreto protendido.
Produtos formados durante o processo corrosivo
normalmente são invisíveis. •Ocorre a formação de trincas no interior dos grãos que
rapidamente reduzem a seção da peça de aço.
É possível ter peças trincadas ou rompidas por corrosão
sob-tensão sem que a superfície denote evidência de
processo corrosivo generalizado.

A corrosão sob-tensão somente ocorre quando ambas a


tensão de serviço do metal e a concentração do agente
agressivo ultrapassam certos valores críticos (somente
ocorre em condições altamente específicas).
(C. T. Tebecherani)
Cordoalhas Ponte Rio-Niteroi
173 Corrosão encontrada por RIMT 174

Direitos Reservados UFPR

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Grupo de Materiais de Construção
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão – concreto protendido Corrosão – concreto protendido

• CASO: Corrosão transgranular ou transcristalina


• Corrosão sob-tensão • CASO: Corrosão transgranular ou transcristalina
• Corrosão sob-tensão
Conclusões preliminares: Corrosão das
Elevado Av. Paulo de Frontin
cordoalhas de protensão, janela de
11/1971, Rio de Janeiro, 122 m do inspeção mantida aberta.
Elevado Paulo de Frontin, em
construção, desabaram. Tragédia
causou a morte de 28 e deixou 30
feridas, destruindo 17 carros, três táxis, Elevado Av.
um caminhão e um ônibus. Paulo de Frontin
Desmoronamento aconteceu na hora
em que um caminhão, carregado de
concreto, passava sobre o trecho. 175 (Jornal do Brasil) (O Globo) 176

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão – concreto protendido Corrosão – concreto protendido

• CASO: Corrosão transgranular ou transcristalina


• Corrosão sob-tensão Avaliação: AUSCULTAÇÃO DE CABOS
PROTENDIDOS
Ponte dos Remédios
Em 3/6/97, São Paulo, 29 anos de idade, 26 Detectar corrosão em armaduras de C.A. é mais simples -
cabos de protensão rompidos aumento do volume do aço, e a expansão da superfície de
Tecnologia do CP da época é uma das recobrimento.
causas da baixa durabilidade. Aço não era
Vistoria quanto aos indícios de corrosão em cabos de C.P.
www.tecpont.com.br

aliviado de tensões, sujeito relaxamento


muito maior que o previsto. Bainhas não O total preenchimento das bainhas por calda deve ser averiguado.
garantiam a vedação na concretagem,
criavam atritos que reduziam sensivelmente É fundamental confirmar o envolvimento pela calda de cimento
a eficiência da protensão. Injeções de nata dos cabos assim como o preenchimento pleno das bainhas.
de cimento, com bombas manuais, não
garantiam nem a aderência da armadura, R.I.M.T. - "Reflectometric Impulse Measurement Technique” verifica o
nem a proteção contra stress corrosion. grau de corrosão das armaduras e os vazios das bainhas.
177 178

CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão – concreto protendido Corrosão dos metais

Referências
Avaliação: AUSCULTAÇÃO DE CABOS
PROTENDIDOS • MEDEIROS, M. H. F.; GOBBI, A.; RÉUS, G. C.; HELENE, Paulo. Reinforced
O R.I.M.T. se baseia na transmissão e captura de ondas concrete in marine environment: Effect of wetting and drying cycles, height and
eletromagnéticas de curtíssima duração, mediante o impulso positioning in relation to the sea shore. Construction & Building Materials, v. 44,
p. 452-457, 2013.
enviado ao longo do cabo protendido pelo equipamento.
• FERREIRA, A.; PEREIRA, E.; RAISDORFER, J. W.; MEDEIROS, M. H.
F.; KLEIN, N. S. CAPÍTULO 7 - Efeito da carbonatação na Durabilidade do
Concreto Armado. In: Lúcia Bressiani; Cristiano Poleto. (Org.). Tópicos Especiais
em Construção Civil. 1ed.Toledo: UTFPR, 2014, v. único, p. 123-144.
• MEDEIROS, M. H. F.; RAISDORFER, J. W.; HOPPE FILHO, J.; MEDEIROS-
JUNIOR, R.A. The effect of fly ash on cement carbonation: comparing its use as
both substitution and addition to Portland cement. 2016/2017. (Artigo em
avaliação em Revista intenacional)
(Siqueira, Carlos H.,2003)
(Siqueira, Carlos H.,2003)

179 180

Direitos Reservados UFPR

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Grupo de Materiais de Construção
Departamento de Construção Civil
Universidade Federal do Paraná
CORROSÃO CORROSÃO
Corrosão dos metais Corrosão dos metais

Referências Referências
• PAIM, A. S.; SANTOS, I. M. R.; RAISDORFER, J. W.; PEREIRA, • www.abraco.org.br/corros20.htm - G. S. Pimenta – ABRACO, 2006.
E.; MEDEIROS, M. H. F. Durabilidade de piscinas de concreto armado: a
Influência da natureza do tratamento da água. Concreto & Contrução, v. 66, p. • Panonni, F. D.; Fundamentos da corrosão
52-56, 2012.
• AÇOMINAS Perfis, 2002.
• MEDEIROS, M. H. F.; GIORDANO, D. E.; PEREIRA, E.; VIGNOLIO, A.;
GALEANO, R.; HELENE, Paulo. Inspeção no palacio de la luz ? Montevideo: • Gentil, V.; Corrosão, 4. Ed. LTC, Rio de Janeiro, 2003.
uma visão de durabilidade. Revista Alconpat, v. 2, p. 94-109, 2012.
• MEDEIROS, M. H. F.; GROCHOSKI, M. Marquises: por que algumas caem?. • Mehta, P. K.; Monteiro, P. J. M. CONCRETO: Microestrutura,
Concreto & Contrução, v. 46, p. 95-103, 2007. Propriedades e Materiais. 3.Ed. Ibracon, 2008.

• www.metalica.com.br
• Material didático desenvolvido pelo Prof. José Freitas para esta mesma
disciplina – TC030. • www.cbca-ibs.org.br/biblioteca_apostilas.asp

• http://www.corrosion-doctors.org

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