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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

NÚCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM

VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES


HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA

Rio de Janeiro
2018
VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES
HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA

RODRIGO JUNIOR DE SOUZA OLIVEIRA

Rio de Janeiro
2018

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


a Universidade Estácio de Sá como requisito
parcial para a obtenção do título de Bacharel
em Enfermagem

Orientador: Luciana Cordeiro Silva


RODRIGO JUNIOR DE SOUZA OLIVEIRA

VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES


HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


a Universidade Estácio de Sá, como requisito
parcial para a obtenção do título de graduado
em Enfermagem.

BANCA EXAMINADORA

Prof (ª). Luciana Pinheiro Silva - Orientadora

Prof (ª). Andréa Damiana da Silva Elias

Prof (ª). Isabel de Almeida Fonseca

Rio de Janeiro, 29 de outubro de 2018


AGRADECIMENTOS

É com muita alegria e satisfação que hoje agradeço a Deus por ter me
sustentado durante toda esta longa e difícil jornada, por ter me dado forças e
perseverança para realizar mais um sonho: a graduação em Enfermagem;
Agradeço pelo amor incondicional dos meus pais e todo o apoio familiar
recebido durante esses anos;
Agradeço aos meus amigos, que apesar dos obstáculos que surgiram no
caminho, sempre estiveram ao meu lado incentivando e perseverando comigo para
continuar seguindo em frente;
Obrigado de coração a todos, vou carregá-los sempre em meu coração!

Rodrigo Junior de Souza Oliveira


OLIVEIRA, Rodrigo Junior de Souza. VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
UNIDADES HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA.
2018. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Estácio
de Sá, UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, Resende - 2018.

RESUMO

A classificação das emergências e dos riscos emergenciais é uma ferramenta para a


humanização da atenção médica para manter o vínculo entre o setor administrativo e
um serviço de saúde e desenvolvimento social dentro dos serviços de saúde. Os
diferentes embates envolvidos nas operações maximizam os desafios da enorme
demanda proporcionada pelos serviços que prestam; Objetivo: ressaltar a importância
do papel do enfermeiro na triagem e classificação de riscos, bem como suas
responsabilidades, na busca de melhores resultados em saúde, bem como o perfil real
dos pacientes que procuram os serviços de emergência e serviços de emergência;
Metodologia: é uma revisão integrativa da literatura com abordagem qualitativa;
Conclusão: Verificou-se que a realidade é uma qualidade de assistência prestada à
satisfação daqueles que a procuram.

Palavra chave: Enfermagem de urgência; Classificações de risco; Enfermagem e


acolhimento; Pacientes de urgência; Emergência em enfermagem
OLIVEIRA, Rodrigo Junior de Souza. VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM
UNIDADES HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA.
2018. 26f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Enfermagem) – Estácio
de Sá, UNESA – UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ, Resende - 2018.

ABSTRACT

The risk classification within the emergency and emergency network is a tool of
humanization in care as it is a primary factor in maintaining the link between the
administrative sector and the conservation of social balance and sustainable
development within the health services. The various clashes that arise in operational
structures maximize the challenges of the enormous demand that emergency
services provide; Objective: to emphasize the importance of the role of nurses in
screening and classification of risk as well as their attributions, exploring the ideology
of health professionals in relation to the topic, besides highlighting the real profile of
patients seeking emergency and emergency services; Methodology: this is an
integrative review of the literature with a qualitative approach; Conclusion: it was
verified that the reality experienced by these professionals is undoubtedly a direct
and indirect part of the implementation of the risk classification protocol, using their
technical and scientific knowledge in the screening process and thus reducing the
waiting time and the number of deaths in these sectors, significantly improving the
quality of the assistance being provided generating satisfaction of those who seek it.

Key words: Risk classification; Reception; Patient admission; Urgency and


emergency.
SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13
1. A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA TRIAGEM
E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .............................................................................. 15
2. MECANISMO DE ADMISSÃO DO PACIENTE DENTRO DA REDE DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMO MECANISMO DE INCLUSÃO
SISTEMATIZADA DO FLUXO DE PACIENTES ...................................................... 20
3. O PERFIL DO PACIENTE QUE DEVE SER ATENDIDO NA UNIDADE DE
PRONTO ATENDIMENTOI ...................................................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 29
4 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 30
13

INTRODUÇÃO

A humanização do atendimento é um fator fundamental na manutenção de


uma relação de reputação administrativa e manutenção do equilíbrio social e
desenvolvimento sustentável dos serviços de saúde. Os diversos entraves que
surgem nas estruturas operacionais maximizam os desafios da enorme demanda
proporcionada pelos serviços de emergência, e o profissional enfermeiro conquistou
graças ao conhecimento técnico-científico, papel essencial da gestão nos serviços
de saúde, constituindo-se um sistema de gestão único e distinto da equipe de
enfermagem.
Na maioria das vezes o profissional se perde com a longa jornada de
trabalho, deixando uma brecha na qualificação das normativas que fazem mediação
no processo de cuidar. Essa atuação certifica o nexo entre a Rede de Urgência e
Emergência que sustenta o crescimento do ofício regular da Enfermagem,
centralizando a patologia sem ponderar o indivíduo e suas carências. O Enfermeiro
deve reconhecer suas atribuições sendo objetivo em seus compromissos e
transformar a dura realidade do paciente diante da adversidade na hora do
acolhimento classificando os riscos existentes sem transferir suas competências
para setores distintos.
Justificou-se a relevância desse estudo a necessidade que o Enfermeiro tem
de dominar o conhecimento técnico – científico e se posicionar diante da ferramenta
de triagem dos pacientes para efetivar o atendimento em tempo ágil e garantir uma
intervenção precoce e assim aumentar as chances de sobrevida do indivíduo. A
busca da propriedade cientifica fortalece a atuação do Enfermeiro no acolhimento e
classificação de risco nas unidades emergenciais e é imprescindível que o
Profissional conheça na íntegra os recursos disponíveis e divulgue seu
conhecimento para que os clientes possam compreender melhor o fluxo dos
atendimentos dentro dos serviços de Urgência e Emergência.
Levanta-se a seguinte questão: Qual papel o enfermeiro desenvolve no
acolhimento e classificação de risco na Unidade de Pronto Atendimento? O papel do
Enfermeiro dentro dos serviços de saúde é direcionar-se para o reconhecimento do
elemento e a consolidação do elo entre o cliente/profissional. Essa prática deve ser
14

resolutiva, pois o Enfermeiro desenvolve a virtude de conduzir intervenções precisas


e elaboradas que satisfaçam aos usuários de maneira receptiva e decisiva.
O objetivo geral do presente estudo foi explorar a ideia que a enfermagem
tem sobre a prática do acolhimento e classificação de risco na Unidade de Urgência
e Emergência e ponderar a eficácia da mesma, sendo os objetivos específicos: A
importância do profissional Enfermeiro na triagem e classificação de risco como um
instrumento de aperfeiçoamento organizacional; Mecanismo de admissão do
paciente dentro da Rede de Urgência e Emergência como mecanismo de inclusão
sistematizada do fluxo de pacientes; O perfil do paciente que deve ser atendido na
unidade de Pronto Atendimento, sendo o acolhimento com classificação de risco um
propósito de selecionar a demanda e reduzir o tempo de espera médica.
A metodologia usada no trabalho trata-se de uma revisão narrativa da
literatura. Os dados foram coletados utilizando a base de dados, Scientific Electronic
Library Online (SciELO), National Library of Medicine (MedLine), Literatura Latino-
Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), com associação dos
descritores: Acolhimento, Admissão de paciente, Urgência e Emergência. Com
resultado qualitativo. Foram analisados 9 artigos, publicados no período de 2014 a
2016.
15

1 A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA TRIAGEM E


CLASSIFICAÇÃO DE RISCO

O acolhimento com classificação de risco é um instrumento que foi elaborado


para proporcionar aperfeiçoamento da organização dos serviços médicos de
emergência, onde os atendimentos são classificados de acordo com seu grau de
gravidade e vulnerabilidade do paciente. O propósito do acolhimento na
classificação de risco é proporcionar um atendimento mais qualificado com mais
organização e de forma mais humanizada (FILHA, 2014, 1-26).
A implementação da classificação de risco não minimiza e nem reduz a
demanda dos atendimentos, contudo o fracasso deve ser considerado diante de
todos os objetivos que envolvem a classificação de risco, deve se levar em conta a
complexidade de cada paciente que dependendo do agravo necessitara de um
atendimento multidisciplinar (FILHA, 2014, 1-26).
A concepção do acolhimento com classificação de risco é ofertar a cada
paciente que ser admitido no serviço de urgência e emergência um atendimento com
a equipe multidisciplinar que indicara qual a melhor conduta a ser tomada com esse
paciente definindo assim a prioridade do atendimento (FILHA, 2014, 1-26).
Muitas vezes as unidades não dispõem desse serviço usando apenas o bom
senso para a realização da classificação, a presença do enfermeiro na realização da
classificação do atendimento é indispensável pela sua capacidade de identificar a
gravidade de cada paciente (FILHA, 2014, 1-26).
O grande fluxo nas unidades de urgência e emergência de forma
desorganizada e a superlotação acabam acarretando em uma má qualidade na
assistência prestada. Desta forma notou-se a necessidade de se realizar uma
reorganização desse sistema utilizando novas políticas como a do acolhimento que
faz total diferença no atendimento, o enfermeiro faz se indispensável sendo
responsável por prestar um cuidado mais eficiente e humanizado, amplificando a
escuta e promovendo uma assistência integra e de qualidade (FILHA, 2014, 1-26).
O setor de emergência é um fundamental item para a assistência em saúde e
nos últimos anos se observou um crescente aumento desse serviço consequente do
número de acidentes da violência urbana e falta de uma estrutura funcional da
atenção básica. O serviço hospitalar de emergência tem como função prestar
16

assistência a casos graves que acometem risco a vida e acolher os casos


considerados de menor gravidade direcionando para as unidades básicas,
garantindo o acesso à saúde e acolhendo as necessidades gerais da população
(NOGUEIRA et.al, 2016, 73-83).
O enfermeiro é o mais apto para praticar essa função visto que a triagem não
se trata de diagnostico, mas sim de identificação das prioridades e de
direcionamento do atendimento. A triagem classificatória compõe uns processos
complexos envolvem várias etapas, incluído a tomada de decisão, todos esses
processos visam à diminuição do tempo de espera para o atendimento emergencial
priorizando os atendimentos mais graves e dando o início do tratamento o mais
rápido possível aumentando as chances de cura do paciente (NOGUEIRA et.al,
2016, 73-83).
A aplicação do acolhimento na classificação de risco se torna uma prática
fundamental visando o processo dinâmico, identificando e priorizando os casos mais
graves. É indispensável uma formação profissional para esse processo, contudo é a
vivencia profissional que eleva o conhecimento do que se vivencia na prática do dia
a dia elevando o enfermeiro mais uma vez como profissional modelo para a prática
assistencial do acolhimento e triagem nos serviços emergenciais (NOGUEIRA et.al,
2016, 73-83).
A medida de classificação de risco é um mecanismo que faz inclusão e tem
como objetivo não deixar nem uma pessoa sem o atendimento necessário
sistematizando o fluxo dos pacientes a fim de prestar um cuidado mais holístico e
humanizado. O PNH vem para melhorar todo o sistema de atendimento de urgência
e emergência diminuindo o tempo de espera para atendimento dos pacientes graves
que necessitam de uma avaliação imediata (MORAES, 2014, 1-23).
Uma das condutas que o enfermeiro pode realizar para desafogar as filas dos
atendimentos de emergência é uma avaliação previa com consulta de enfermagem
com o intuito de apresentar a solução prévia dos problemas indicando o melhor
tratamento e designando os casos menos complexos para as unidades básicas de
saúde para um tratamento ambulatorial desses pacientes empregando uma postura
acolhedora contribuindo para a reorganização do sistema (MORAES, 2014, 1-23).
Uma atitude acolhedora compreende em estar atendo e vigilante em todos os
aspectos que envolvem o paciente deve ser visto como uma postura ética e que
17

deve ser absorvida pelos profissionais e colocada e pratica diariamente fazendo


parte da rotina. O acolhimento regenera a assistência e a coloca o paciente em
primeiro plano humanizando a assistência e deixando o atendimento mais ágil
(MORAES, 2014, 1-23).
O atendimento as emergências ocorrem em centros especializados para esse
fim, que chamamos de pronto socorro ou pronto atendimento, funcionam como
verdadeira porta de entrada para o sistema pública de saúde. Acontece que nesses
centros de saúde as demandas de pacientes acabam se misturando acontecendo o
atendimento não só dos casos urgentes, mas também daqueles que não
conseguiram resolução de seus problemas na unidade de saúde (GOMES et.al,
2016, 1-10, 2016).
Normalmente o atendimento vem sido feito sem nenhum critério de avaliação
de risco dessa forma alguns casos acabam se agravando na fila pelo tempo de
espera podendo causar o óbito do paciente. Em 2002 através da portaria n. 2.048 o
ministério da saúde apresentou a implementação do acolhimento e da triagem
classificatória de risco nas unidades de pronto atendimento, logo mais em 2004 se
obteve a implantação da PNH ou Política Nacional de Humanização que traz os
princípios da importância da relação entre profissional e paciente (GOMES et.al,
2016, 1-10, 2016).
Com a implantação do acolhimento e da classificação de risco nos serviços
de pronto atendimento tem-se como resultado atender a demanda de acordo com a
característica de risco, além de reduzir o tempo de espera melhorando o conforto
dos pacientes. O enfermeiro deve nesse âmbito realizar uma prévia entrevista com o
paciente, além de exame físico, verificação dos sinais vitais e algum exame que o
mesmo estiver em mãos e após essa avaliação classifica-lo conforme o quadro
clínico e o dirigir para o atendimento adequado (GOMES et.al, 2016, 1-10, 2016).
Porém o profissional muitas vezes se depara com alguns obstáculos que
dificultam a prática do acolhimento como à falta de uma estrutura necessária e a
superlotação. Quando impedido de desempenhar suas atividades de forma efetiva o
profissional deve reavaliar seus processos e aplicar intervenções para melhora-los
(GOMES et.al, 2016, 1-10, 2016).
O enfermeiro está amparado legalmente pela lei do exercício profissional e
exercem todas as atividades que nela está distinguida, na questão do atendimento
18

de urgência o profissional vivencia dilemas éticos e legais em respaldo a sua


responsabilidade profissional, autonomia em relação às demais categorias
profissionais e de realizar procedimentos considerados complexos, diante disso o
atendimento emergencial exige rapidez e que o enfermeiro deve estar amparado
legalmente para a realização de procedimentos complexos (FILHO et.al, 2016, 18-
23).
É um processo privativo do Profissional Enfermeiro dentro da sua equipe a
realização da triagem e classificação de risco e se designa como o mais apto a
realizar essa função, pois possui habilidades e conhecimentos que ajudam na
definição da prioridade no atendimento avaliando clinicamente o paciente ajudando
a reduzir a morbimortalidade na assistência dessa demanda especifica (FILHO et.al,
2016, 18-23).
Nos serviços emergenciais é imprescindível que o enfermeiro realize apenas
os procedimentos em que é amparado legalmente. Destaca se a importância de um
enfermeiro na triagem desses centros como profissional capacitado a realizar
funções que somente ele pode exercer dando ênfase para o acolhimento que se
bem executado impacta diretamente nas taxas de óbitos do local e reduz o tempo de
espera nas filas proporcionando mais conforto e melhor atendimento ao paciente
(FILHO et.al, 2016, 18-23).
Em nosso país o acolhimento com classificação de risco encontra dificuldade
na implantação e em sua institucionalização, essa dificuldade se dá pela estrutura
física dos locais de atendimento e pelos profissionais que não possuem o
treinamento necessário para realizar esta prática. É uma necessidade intervir nesses
pontos críticos para que se possa ter uma assistência de acolhimento e classificação
eficaz (RATES, ALVES, CAVALCANTE, 2016, 52-56).
O enfermeiro responsável deve conhecer a política nacional de humanização
e a estrutura do seu ambiente de trabalho na busca de adequar o local para a
implementação da prática do acolhimento, com um lugar próprio para que se possa
fazer a avaliação necessária do paciente e que proporcione o mínimo de conforto e
privacidade tanto para quem avalia como para quem esta sendo avaliado com isso é
realizada uma triagem mais especifica e completa (RATES, ALVES, CAVALCANTE,
2016, 52-56).
19

O acolhimento na triagem dos serviços emergenciais vai além somente da


postura profissional necessita de uma estrutura viável que siga as regras e
delimitações que são previamente estabelecidas, para que a aplicação dessa prática
seja eficiente e não caia em desuso, são de bom senso adequar o ambiente e os
profissionais que iram atender a demanda da população para que seja eficiente e
siga as normas do acolhimento na triagem de classificação de risco (RATES,
ALVES, CAVALCANTE, 2016, 52-56).
O acolhimento é um dos métodos utilizados com o propósito de classificar os
agravantes dos pacientes a serem atendidos nas unidades de saúde e tem por
objetivo avaliar o usuário logo na sua admissão, prestar um atendimento mais
humano, descongestionar o serviço e reduzir o tempo de espera para as consultas
médicas determinando as áreas de atendimento e encaminhando o usuário ao
atendimento especializado, informar o tempo que o mesmo irá esperar para ser
atendido e dar um retorno aos familiares que aguardam (SILVA et.al, 2016, 426-
433).
20

2 MECANISMO DE ADMISSÃO DO PACIENTE DENTRO DA REDE DE


URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMO MECANISMO DE INCLUSÃO
SISTEMATIZADA DO FLUXO DE PACIENTES

A classificação de risco é um processo que identifica os riscos e


vulnerabilidade do usuário, na intenção decidir os encaminhamentos necessários
para a resolução do problema. Os critérios de classificação são prioridade, cor
atribuída, tempo de espera para atendimento, reavaliação de enfermagem, avaliação
da queixa principal. O grau de sofrimento físico e psíquico deve ser avaliado, pois o
paciente pode chegar sem sinais de problemas físicos, mas muito angustiado,
demonstrando sinais de que necessita de atendimento com maior grau de risco e
vulnerabilidade (ALBINO, GROSSEMAN, RIGGENBACH, 2007, 70-75).
Todo paciente que dá entrada nos serviços de urgência e emergência tem
direito a receber atendimento médico. Ou seja, é proibida a dispensa de pacientes
antes que estes recebam atendimento médico (ALBINO, GROSSEMAN,
RIGGENBACH, 2007, 70-75).
Os sintomas foram classificados por cores, que correspondem a um tempo
determinado para atendimento, além dos níveis: nível I, vermelho, atendimento
imediato, alguns sintomas são: cianose central e periférica intensas, palidez
extrema, respiração ausente, lenta ou superficial; Nível II, laranja, até 10 minutos:
dispnéia, ruídos respiratórios, tiragem intercostal, estridor, outros; Nível III, amarelo,
até 60 minutos: cefaleia súbita, parestesias, alterações da fala, déficit motor, outros;
Nível IV, verde, até 120 minutos: otalgia, odontalgia, odinofagia, cefaleia, outros;
Nível V, azul, até 240 minutos: atraso menstrual, anorexia, queimadura solar, entre
outros (ALBINO, GROSSEMAN, RIGGENBACH, 2007, 70-75).
Serviços de urgência e emergência têm sido uma das portas de entrada ao
sistema de saúde nas ultimas décadas, pois os mais variados tipos de pessoas
passam por ela com os mais diversos tipos de patologia. A expectativa de vida da
população melhorou, assim, a redução importante do número de leitos hospitalares,
possibilitando também a redução da permanência e melhoria do fluxo de saída das
pessoas do serviço de emergência hospitalar. O cenário nacional e internacional
revelam uma demanda de superlotação. Conhecer as características da população que
21

frequenta o serviço de emergência é uma ferramenta de importante para planejar


ações em saúde (SÁ, 2014, 1-18).
Entre médicos, equipes, equipes de enfermagem, gestores e administradores a
superlotação das emergências nos hospitais públicos brasileiros é um dos motivos de
preocupação, por isso varias medidas tem sido tomadas na tentativa de minimizar
riscos, promover uma assistência humanizada, aperfeiçoar o tempo de espera,
priorizar alguns casos de acordo com sua gravidade e ainda garantir atendimento a
todas as pessoas que procuram o serviço. Muitos governos consideram a saúde
pública um bem público e pré-requisito a uma boa governabilidade e esta na agenda
do desenvolvimento. Mas maior desafio é a superlotação das emergências (SÁ,
2014, 1-18).
Alguns fatores vêm ocorrendo de forma acelerada, enquanto o sistema de
saúde ainda tem resposta lenta. A gestão clínica e a qualidade assistencial são
impactadas pelas superlotações em serviços de emergência, podendo causar
retardo no atendimento de doenças agudas e aumento da mortalidade, além de
representar uma ameaça aos direitos humanos tanto dos usuários quanto dos
trabalhadores. O elevado crescimento populacional e alta demanda de vitimas na
rede de urgência dos SUS vem acrescentar à gestão novos mecanismos, decisões,
ações e pactos para garantir um atendimento hospitalar público mais eficaz e
resolutivo, seguro (SÁ, 2014, 1-18).
Para oferecer qualidade aos usuários é necessário capacitar os profissionais
e reorganizar o fluxo de acesso ao atendimento das portas de entrada do sistema de
saúde para que não se comprometa a capacidade de atendimento dos serviços,
readequando o processo de trabalho da equipe multiprofissional, com uso de
ferramentas baseadas no modelo de atenção a saúde domiciliar. O Ministério da
Saúde elaborou políticas públicas para reorganizar a assistência das unidades de
saúde em todos os níveis, o foco são os problemas e conflitos existentes nos pronto-
socorro dos grandes hospitais. Suas ferramentas são: acolhimento e classificação de
risco, gestão colegiada, entre outros (SÁ, 2014, 1-18).
A classificação de risco é um processo que identifica os riscos e
vulnerabilidade do usuário, na intenção decidir os encaminhamentos necessários
para a resolução do problema. Os critérios de classificação são prioridade, cor
atribuída, tempo de espera para atendimento, reavaliação de enfermagem, avaliação
22

da queixa principal. O grau de sofrimento físico e psíquico deve ser avaliado, pois o
paciente pode chegar sem sinais de problemas físicos, mas muito angustiado,
demonstrando sinais de que necessita de atendimento com maior grau de risco e
vulnerabilidade (LUNA et.al., 2017, 1-6).
Para classificação do paciente, são utilizadas quatro cores, vermelho, a
prioridade é zero e requer atendimento imediato, a cor amarela tem prioridade um
neste caso não corre risco de vida imediato, mas atendimento o mais rápido
possível, a cor verde com prioridade dois, espera de ate trinta minutos e a azul são
os que não se enquadram em nenhum dos casos anteriores. Foram coletados para
analise de coleta de dados sobre as principais causas de queixas dos pacientes e as
cores que foram classificados, tantos em um hospital quanto em uma unidade básica
de saúde, para se fazer um comparativo entre as duas instituições (LUNA et.al.,
2017, 1-6).
A identificação por cores da classificação nas triagens permitiu que as
demandas de atenção á saúde tivessem prioridades, podendo dar prioridade aos
casos mais graves. A Portaria nº 2048/2002 do Ministério da Saúde foi que
implementou nas unidades de urgência a triagem por classificação de risco. A
Portaria esclarece que este processo deve ser realizado mediante capacitação
específica, por profissional da saúde, de nível superior. As queixas seguem
protocolos que avaliam o grau das queixas dos usuários. As ordens de prioridade
são das áreas verde, amarela e vermelha. A classificação de risco qualifica a triagem
(PET SAÚDE REDE, 2015, 1-2).
Em pesquisas feitas foi observado que a população não conhece os serviços
de urgência e emergência com triagem, já que ainda esta sendo implantado no
Brasil. Ela busca uma prática de acolhimento, pois escuta o usuário e busca o
cuidado do usuário que buscam os serviços, oferecendo dessa forma um
atendimento de qualidade. A frágil infraestrutura das unidades é um desafio para se
consolidar a classificação de risco, além do numero reduzido de profissionais. A falta
de orientação também dificulta o bom funcionamento das triagens por classificação
de risco (PET SAÚDE REDE, 2015, 1-2).
O diálogo entre os usuários e os profissionais em saúde seria uma das
soluções e fortalecimento das ações educativas em saúde. Disponibilizar um
enfermeiro que atenda nas salas de triagem e faca a classificação de risco seria
23

outra possibilidade de melhoria para os atendimentos nas redes publicas de saúde


(PET SAÚDE REDE, 2015, 1-2).
A grande procura de atendimento nas unidades de urgência e emergência é
uma atual realidade a principal causa do grande fluxo é a procura por pacientes que
não são caracterizados com caráter emergencial isso causa dificuldades de
organização ocasionando uma assistência não adequada a todos os pacientes
(COELHO, STEIN, 2016,112-120).
Em nosso país a grande maioria dos pacientes que procuram os
atendimentos emergenciais é de casos conceituados de baixa complexidade que
podem ser tratados nas unidades básicas de saúde atrapalhando o atendimento dos
pacientes que realmente precisam de um atendimento emergencial (COELHO,
STEIN, 2016,112-120).
A atenção primaria é o princípio do serviço de saúde, devendo esse ser de
fácil acesso para a população, além de ter uma boa sistematização dos
atendimentos agindo de forma direta na prevenção de doenças, diagnósticos
precoces e o tratamento de doenças crônicas, diferentemente das unidades de
média e alta complexidade que demandam de um maior custo orçamentário e são
organizados para prestar atendimento em situações que apresentem risco iminente
à vida (COELHO, STEIN, 2016,112-120).
Atualmente o programa nacional de imunização emprega o protocolo que
determina a prioridade conforme o seu agravo separando-o por cores, a cor
vermelha caracteriza o paciente de emergência, a amarela urgente, a verde o
paciente tem prioridade, mas não é urgente, azul é o paciente de baixa
complexidade sendo a cor verde e azul são pacientes que podem ser tratados nas
unidades básicas de saúde (COELHO, STEIN, 2016,112-120).
Considera-se a necessidade de aperfeiçoar a assistência entre a atenção
primaria e os atendimentos emergenciais para regularizar o fluxo de atendimento
nas unidades de pronto socorro, além de especificar o perfil dos pacientes que não
precisam de atendimento emergencial, mas que procuram as unidades é de extrema
importância para que se melhore a forma de prestar assistência qualificada a todos
seja na unidade básica como na unidade de pronto atendimento (COELHO, STEIN,
2016,112-120).
24

3 O PERFIL DO PACIENTE QUE DEVE SER ATENDIDO NA UNIDADE DE


PRONTO ATENDIMENTO

Colocar em ação o acolhimento requer uma atitude de mudança que implica


na análise e revisão cotidiana das práticas de atenção e gestão implementadas nas
unidades do SUS, com: Reconhecimento do protagonismo dos sujeitos envolvidos
no processo de produção de saúde; Valorização e abertura para o encontro entre
profissional de saúde, usuário e sua rede social como liga fundamental no processo
de produção de saúde; Reorganização do serviço de saúde a partir da
problematização dos processos de trabalho, de modo a possibilitar a intervenção de
toda a equipe multiprofissional encarregada da escuta e resolução do problema do
usuário (SOUZA, BASTO, 2008, 581-586).
A classificação de risco é um processo que identifica os riscos e
vulnerabilidade do usuário, na intenção decidir os encaminhamentos necessários
para a resolução do problema. Os critérios de classificação são prioridade, cor
atribuída, tempo de espera para atendimento, reavaliação de enfermagem, avaliação
da queixa principal. O grau de sofrimento físico e psíquico deve ser avaliado, pois o
paciente pode chegar sem sinais de problemas físicos, mas muito angustiado,
demonstrando sinais de que necessita de atendimento com maior grau de risco e
vulnerabilidade (SOUZA, BASTO, 2008, 581-586).
Serviços de urgência e emergência têm sido uma das portas de entrada ao
sistema de saúde nas ultimas décadas, pois os mais variados tipos de pessoas
passam por ela com os mais diversos tipos de patologia. A expectativa de vida da
população melhorou, assim, a redução importante do número de leitos hospitalares,
possibilitando também a redução da permanência e melhoria do fluxo de saída das
pessoas do serviço de emergência hospitalar. O cenário nacional e internacional
revelam uma demanda de superlotação. Conhecer as características da população que
frequenta o serviço de emergência é uma ferramenta de importante para planejar
ações em saúde (ACOSTA, DURO, LIMA, 2012, 181-190).
Para classificação do paciente foi elaborada a classificação de risco que
utiliza quatro cores: vermelho, a prioridade é zero e requer atendimento imediato, a
cor amarela tem prioridade um, neste caso não correm risco de vida imediato, mas
atendimento o mais rápido possível, a cor verde com prioridade dois, espera de ate
25

trinta minutos e a azul são os que não se enquadram em nenhum dos casos
anteriores (ACOSTA, DURO, LIMA, 2012, 181-190).
No Brasil, a triagem estruturada assume a designação de avaliação e
classificação de risco, que associada ao acolhimento tem por finalidade identificar os
pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de
risco, a partir de um atendimento usuário-centrado, evitando dessa forma práticas de
exclusão. O acolhimento, como diretriz operacional da Política Nacional de
Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, associado à classificação de risco, tem
por finalidade garantir a humanização da assistência nos serviços de saúde, ampliar
o acesso e oferecer atendimento acolhedor e resolutivo (ACOSTA, DURO, LIMA,
2012, 181-190).
Para pensar em qualidade dos serviços hospitalares, é preciso entender
estratégias de gestão, que possam atender as necessidades dos clientes e dar
suporte a instituição. Nos anos 30 no Brasil, debates foram feitos sobre a qualidade
dos serviços hospitalares, foram criados então, protocolos, programas, fichas
politicas ganharam espaço nos planejamentos das gestões hospitalares. Nos
Estados Unidos e Canada projetos voltados a melhoria da qualidade de saúde são
obrigatórios. O serviço de emergência é comprovadamente o serviço mais complexo
no que tange implementação de sistemas que melhores a qualidade do serviço
(JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
A superlotação, além de outros problemas vistos nas emergências, acaba por
dificultar a solução dos problemas, a demora no atendimento é a principal queixa
dos usuários. Em 2004, o Ministério da Saúde criou uma Política Nacional de
Humanização (HumanizaSUS), na intenção de acolher os usuários, priorizando o
atendimento conforme sua gravidade, que são diretrizes de classificação de risco
CCR. O profissional enfermeiro faz um consulta de enfermagem, no intuito de
classificar o paciente conforme a sua prioridade de saúde. Verificou-se que mesmo
com a lata demanda de pacientes, esta estratégia tem funcionado (JUNIOR,
MATSUDA, 2012, 751-757).
As diretrizes são ferramentas importantes de apoio para obtenção da
qualidade dos serviços emergenciais. Foi feito estudo com enfermeiros, com títulos
de mestrado e doutorado com experiência a mais de dois anos sobre classificação
de risco, a técnica de Delphi foi utilizada na abordagem de validação de conteúdo,
26

na fase 1, foram criados critérios de avaliação, e foi decidido pelos juízes avaliadores
que seriam analisados a clareza, objetividade, variedade, simplicidade, credibilidade:
na fase 2, o material foi coletado e mandado por correios, com o pedido de
devolução em 30 dias (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Na fase 3, foi analisado os dados e indicado que o índice de aprovação
deveria ser acima de 80%, a cada juiz foi atribuído escores de 3 a 4, em escala
ordinal com 4 quatro pontos, marcações de irrelevante e extremamente relevante.
Esse aspecto visa avaliar a confiança dos juízes frente ao contexto estudado. Na
fase 4, foi avaliado as informações das analises, proporcionando assim, avaliar
pertinência, confiabilidade e relevância dos tópicos como um todo. Na etapa 2,
analisar se tem inteligibilidade, foram utilizadas as informações dos instrumentos
avaliados (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Com a leitura do texto “Acolhimento com Classificação e Avaliação de Risco”,
21 itens forma feitos, referindo sobre a estrutura das instalações onde se presta
atendi-me, desde o material, finanças, recurso humanos e estrutura organizacional.
Já o processo do atendimento prestado, mais especificamente entre profissionais e
usuários, este apresentou melhora em resultados anteriores, podendo ser explicado
devido à nova forma de atendimento prioritário, diminuindo assim, a superlotação e
estresse de ambas as partes (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Pacientes de urgência e emergência normalmente são atendidos em hospitais de
médio e grande porte, eles são criados para atender casos graves a saúde de forma
imediata, oferecendo assim atendimento de alta qualidade e eficiente aos pacientes.
O acesso aos serviços de saúde é difícil para uma grande parte da população,
dessa forma vivem de forma inadequada. As internações são difíceis devido a falta
de leitos nas redes públicas, outra fator que colabora é que a expectativa de vida
tem aumentando, acarretando em lotação dos serviços de emergência. O jeito de
gerir saúde e de gerir deve ser indissociável na atuação do enfermeiro
(NASCIMENTO et.al, 2011, 84-88).
As dificuldades de acesso devem ser amenizadas pelo enfermeiro, logo na
chegada deve proporcionar uma boa recepção ao paciente. Os valores do hospital
sobre a humanização devem estar instituídos dentro da instituição. Visando um
atendimento correto aos usuários, foi criado o acolhimento com classificação de
27

risco ACR. Enfermeiros de um hospital de Santa Catarina fizeram o treinamento


quando foi implementado na unidade (NASCIMENTO et.al, 2011, 84-88).
Uma nova relação entre usuários e trabalhadores foi proposta no conjunto de
diretrizes da PNH, que tem o intuito de humanizar a gestão e atenção dentro das
unidades de saúde. O ACR promove a saúde, amplia o acesso sem sobrecarga da
equipe, mas sem prejudicar a qualidade no atendimento. A prática tradicional que
até então trabalhava com atendimento por ordem de chegada, foi extinto, dando
lugar a uma nova proposta de atendimento, muito mais eficaz e correta. Os
profissionais de saúde identificam os riscos e identificam as prioridades de
atendimento, mostrando ser uma ferramenta importante e essência para a
classificação de risco (NASCIMENTO et.al, 2011, 84-88).
Com a classificação de risco a equipe deveria poder transferir os pacientes de
forma correta, porem o grande número de pessoas que procuram atendimento, vai a
detrimento a quantidade de unidades disponível, ou adequada para atender as
necessidades da população. Os profissionais também sofrem com a superlotação, já
que pacientes classificados com menos riscos, poderiam ser encaminhados a outras
unidades que não as de emergência, porém a dificuldade de acesso muitas vezes
não dá alternativas aos usuários, sobrecarregando os profissionais de saúde, que
precisam demandar esforços para atender a todos (NASCIMENTO et.al, 2011, 84-
88).
Outro agravo importante é que muitos pacientes vão até os sistemas
de emergência, porém precisam de atendimento ambulatorial adequado, entretanto
após a medicação inicial ele não procura acompanhar o motivo que o levou a
emergência. Isso revela uma das falhas das emergências, a falta de comunicação de
emergências com hospitais, limitando assim o atendimento dos pacientes ao serviço
de emergência, podendo ser que seu problema seja mais grave, mas que somente
em um hospital ele poderia ter o atendimento adequado (NASCIMENTO et.al, 2011,
84-88).
O profissional mais indicado para realizar o acolhimento é o enfermeiro que
deve recebê-lo desde sua chegada tornando-se responsável integralmente por ele
realizando uma escuta qualificada e dando resolutividade para seus problemas
tendo uma interação com os demais serviços de saúde para uma possível
continuidade dos cuidados prestados. Os profissionais desse setor devem receber
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treinamento para desenvolver suas habilidades para a pratica do acolhimento tendo


dessa forma uma postura mais acolhedora e humanizada proporcionando mais
conforto e dignidade ao paciente (SILVA et.al, 2016, 426-433).
Os usuários demonstram satisfação ao serem atendidos com esse tipo de
conduta da equipe, tendo uma comunicação efetiva com os profissionais de saúde
sendo mais bem informados sobre o funcionamento dos serviços e de como
proceder diante de alguns casos e isso faz toda a diferença para toda a rede de
saúde, refletindo em outros serviços. Quando a assistência é prestada com
qualidade e visa o paciente como um todo se obtém um resultado mais satisfatório
reduzindo a probabilidade de que esse paciente volte a ter novos agravos de saúde
dando uma resolutividade mais ágil e diminuindo as filas para o atendimento (SILVA
et.al, 2016, 426-433).
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A classificação de risco é um instrumento que auxilia os profissionais na


organização da demanda de pacientes, o enfermeiro é essencial nesse processo
desde o acolhimento, pois é ele quem realiza a triagem a partir do seu conhecimento
técnico e cientifico na escuta dos sintomas do paciente idealizando um possível
diagnostico, realizando dessa forma a classificação de acordo com o protocolo
estabelecido.
A implementação da classificação de risco nas unidades de urgência e
emergência tem o intuito de melhorar a qualidade da assistência prestada
identificando os riscos e as vulnerabilidades do cliente visando organizar o fluxo de
atendimento e desta forma dando mais agilidade no atendimento da população
gerando mais satisfação aos usuários do serviço de saúde e reduzindo os riscos de
morte.
Para que todo o processo de classificação de risco seja implantado e funcione
com sucesso é necessário o empenho de toda uma equipe que deve receber uma
capacitação adequada, além de que o enfermeiro deve atuar na educação
continuada desses profissionais mudando alguns hábitos antigos e aplicando
técnicas atuais, indiscutivelmente o enfermeiro está ligado direta e indiretamente
nesse processo que quando bem aplicado traz inúmeros benefícios para a
instituição.
30

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