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NÚCLEO DE SAÚDE
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
Rio de Janeiro
2018
VIVÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UNIDADES
HOSPITALARES DE TRATAMENTOS DE URGÊNCIA
Rio de Janeiro
2018
BANCA EXAMINADORA
É com muita alegria e satisfação que hoje agradeço a Deus por ter me
sustentado durante toda esta longa e difícil jornada, por ter me dado forças e
perseverança para realizar mais um sonho: a graduação em Enfermagem;
Agradeço pelo amor incondicional dos meus pais e todo o apoio familiar
recebido durante esses anos;
Agradeço aos meus amigos, que apesar dos obstáculos que surgiram no
caminho, sempre estiveram ao meu lado incentivando e perseverando comigo para
continuar seguindo em frente;
Obrigado de coração a todos, vou carregá-los sempre em meu coração!
RESUMO
ABSTRACT
The risk classification within the emergency and emergency network is a tool of
humanization in care as it is a primary factor in maintaining the link between the
administrative sector and the conservation of social balance and sustainable
development within the health services. The various clashes that arise in operational
structures maximize the challenges of the enormous demand that emergency
services provide; Objective: to emphasize the importance of the role of nurses in
screening and classification of risk as well as their attributions, exploring the ideology
of health professionals in relation to the topic, besides highlighting the real profile of
patients seeking emergency and emergency services; Methodology: this is an
integrative review of the literature with a qualitative approach; Conclusion: it was
verified that the reality experienced by these professionals is undoubtedly a direct
and indirect part of the implementation of the risk classification protocol, using their
technical and scientific knowledge in the screening process and thus reducing the
waiting time and the number of deaths in these sectors, significantly improving the
quality of the assistance being provided generating satisfaction of those who seek it.
INTRODUÇÃO .............................................................................................. 13
1. A IMPORTÂNCIA DO PROFISSIONAL ENFERMEIRO NA TRIAGEM
E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO .............................................................................. 15
2. MECANISMO DE ADMISSÃO DO PACIENTE DENTRO DA REDE DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA COMO MECANISMO DE INCLUSÃO
SISTEMATIZADA DO FLUXO DE PACIENTES ...................................................... 20
3. O PERFIL DO PACIENTE QUE DEVE SER ATENDIDO NA UNIDADE DE
PRONTO ATENDIMENTOI ...................................................................................... 24
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................... 29
4 REFERÊNCIAS .......................................................................................... 30
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INTRODUÇÃO
da queixa principal. O grau de sofrimento físico e psíquico deve ser avaliado, pois o
paciente pode chegar sem sinais de problemas físicos, mas muito angustiado,
demonstrando sinais de que necessita de atendimento com maior grau de risco e
vulnerabilidade (LUNA et.al., 2017, 1-6).
Para classificação do paciente, são utilizadas quatro cores, vermelho, a
prioridade é zero e requer atendimento imediato, a cor amarela tem prioridade um
neste caso não corre risco de vida imediato, mas atendimento o mais rápido
possível, a cor verde com prioridade dois, espera de ate trinta minutos e a azul são
os que não se enquadram em nenhum dos casos anteriores. Foram coletados para
analise de coleta de dados sobre as principais causas de queixas dos pacientes e as
cores que foram classificados, tantos em um hospital quanto em uma unidade básica
de saúde, para se fazer um comparativo entre as duas instituições (LUNA et.al.,
2017, 1-6).
A identificação por cores da classificação nas triagens permitiu que as
demandas de atenção á saúde tivessem prioridades, podendo dar prioridade aos
casos mais graves. A Portaria nº 2048/2002 do Ministério da Saúde foi que
implementou nas unidades de urgência a triagem por classificação de risco. A
Portaria esclarece que este processo deve ser realizado mediante capacitação
específica, por profissional da saúde, de nível superior. As queixas seguem
protocolos que avaliam o grau das queixas dos usuários. As ordens de prioridade
são das áreas verde, amarela e vermelha. A classificação de risco qualifica a triagem
(PET SAÚDE REDE, 2015, 1-2).
Em pesquisas feitas foi observado que a população não conhece os serviços
de urgência e emergência com triagem, já que ainda esta sendo implantado no
Brasil. Ela busca uma prática de acolhimento, pois escuta o usuário e busca o
cuidado do usuário que buscam os serviços, oferecendo dessa forma um
atendimento de qualidade. A frágil infraestrutura das unidades é um desafio para se
consolidar a classificação de risco, além do numero reduzido de profissionais. A falta
de orientação também dificulta o bom funcionamento das triagens por classificação
de risco (PET SAÚDE REDE, 2015, 1-2).
O diálogo entre os usuários e os profissionais em saúde seria uma das
soluções e fortalecimento das ações educativas em saúde. Disponibilizar um
enfermeiro que atenda nas salas de triagem e faca a classificação de risco seria
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trinta minutos e a azul são os que não se enquadram em nenhum dos casos
anteriores (ACOSTA, DURO, LIMA, 2012, 181-190).
No Brasil, a triagem estruturada assume a designação de avaliação e
classificação de risco, que associada ao acolhimento tem por finalidade identificar os
pacientes que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de
risco, a partir de um atendimento usuário-centrado, evitando dessa forma práticas de
exclusão. O acolhimento, como diretriz operacional da Política Nacional de
Humanização (PNH) do Ministério da Saúde, associado à classificação de risco, tem
por finalidade garantir a humanização da assistência nos serviços de saúde, ampliar
o acesso e oferecer atendimento acolhedor e resolutivo (ACOSTA, DURO, LIMA,
2012, 181-190).
Para pensar em qualidade dos serviços hospitalares, é preciso entender
estratégias de gestão, que possam atender as necessidades dos clientes e dar
suporte a instituição. Nos anos 30 no Brasil, debates foram feitos sobre a qualidade
dos serviços hospitalares, foram criados então, protocolos, programas, fichas
politicas ganharam espaço nos planejamentos das gestões hospitalares. Nos
Estados Unidos e Canada projetos voltados a melhoria da qualidade de saúde são
obrigatórios. O serviço de emergência é comprovadamente o serviço mais complexo
no que tange implementação de sistemas que melhores a qualidade do serviço
(JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
A superlotação, além de outros problemas vistos nas emergências, acaba por
dificultar a solução dos problemas, a demora no atendimento é a principal queixa
dos usuários. Em 2004, o Ministério da Saúde criou uma Política Nacional de
Humanização (HumanizaSUS), na intenção de acolher os usuários, priorizando o
atendimento conforme sua gravidade, que são diretrizes de classificação de risco
CCR. O profissional enfermeiro faz um consulta de enfermagem, no intuito de
classificar o paciente conforme a sua prioridade de saúde. Verificou-se que mesmo
com a lata demanda de pacientes, esta estratégia tem funcionado (JUNIOR,
MATSUDA, 2012, 751-757).
As diretrizes são ferramentas importantes de apoio para obtenção da
qualidade dos serviços emergenciais. Foi feito estudo com enfermeiros, com títulos
de mestrado e doutorado com experiência a mais de dois anos sobre classificação
de risco, a técnica de Delphi foi utilizada na abordagem de validação de conteúdo,
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na fase 1, foram criados critérios de avaliação, e foi decidido pelos juízes avaliadores
que seriam analisados a clareza, objetividade, variedade, simplicidade, credibilidade:
na fase 2, o material foi coletado e mandado por correios, com o pedido de
devolução em 30 dias (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Na fase 3, foi analisado os dados e indicado que o índice de aprovação
deveria ser acima de 80%, a cada juiz foi atribuído escores de 3 a 4, em escala
ordinal com 4 quatro pontos, marcações de irrelevante e extremamente relevante.
Esse aspecto visa avaliar a confiança dos juízes frente ao contexto estudado. Na
fase 4, foi avaliado as informações das analises, proporcionando assim, avaliar
pertinência, confiabilidade e relevância dos tópicos como um todo. Na etapa 2,
analisar se tem inteligibilidade, foram utilizadas as informações dos instrumentos
avaliados (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Com a leitura do texto “Acolhimento com Classificação e Avaliação de Risco”,
21 itens forma feitos, referindo sobre a estrutura das instalações onde se presta
atendi-me, desde o material, finanças, recurso humanos e estrutura organizacional.
Já o processo do atendimento prestado, mais especificamente entre profissionais e
usuários, este apresentou melhora em resultados anteriores, podendo ser explicado
devido à nova forma de atendimento prioritário, diminuindo assim, a superlotação e
estresse de ambas as partes (JUNIOR, MATSUDA, 2012, 751-757).
Pacientes de urgência e emergência normalmente são atendidos em hospitais de
médio e grande porte, eles são criados para atender casos graves a saúde de forma
imediata, oferecendo assim atendimento de alta qualidade e eficiente aos pacientes.
O acesso aos serviços de saúde é difícil para uma grande parte da população,
dessa forma vivem de forma inadequada. As internações são difíceis devido a falta
de leitos nas redes públicas, outra fator que colabora é que a expectativa de vida
tem aumentando, acarretando em lotação dos serviços de emergência. O jeito de
gerir saúde e de gerir deve ser indissociável na atuação do enfermeiro
(NASCIMENTO et.al, 2011, 84-88).
As dificuldades de acesso devem ser amenizadas pelo enfermeiro, logo na
chegada deve proporcionar uma boa recepção ao paciente. Os valores do hospital
sobre a humanização devem estar instituídos dentro da instituição. Visando um
atendimento correto aos usuários, foi criado o acolhimento com classificação de
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS