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1 Ciências humanas
3 Status legal
4 Gênero e cooperação
5 Referências
6 Ver também
Na Sociologia clássica, a questão de gênero não foi desenvolvida, já que era considerada
uma questão micro, cujas explicações não eram totalizantes. Houve algumas tentativas
de estudo sobre as relações entre mulheres e homens e sobre a participação das
mulheres, como as pesquisas de Madeleine Guilbert sobre o trabalho das mulheres, em
1946.[16]A partir da década de 1960, através da influência dos estudos feministas, o
gênero passa a ser uma das variáveis para a análise sociológica. Lucila Scavone ressalta
que os estudos feministas e/ou estudos de gênero, por sua relativa autonomia histórica,
teórica e política, ainda causam certo preconceito às/aos cientistas sociais em geral, "que
consideram-no de menor importância diante de questões sociológicas e políticas
abrangentes".[17] A dicotomia indivíduo X sociedade, característica da Sociologia clássica,
foi desconstruída por sociólogos contemporâneos, como Norbert Elias, Pierre
Bourdieu, Anthony Giddens, Bruno Latour que também buscaram soluções para
apreender sociologicamente a realidade social no duplo movimento sartreano
("interiorização da exteriorização e da exteriorização da interiorização”), abrindo então
caminho ao estudo da diferenciação social, processo que torna possível a desconstrução
de outras dicotomias clássicas como: "particular x universal; sujeito x objeto; natureza x
cultura; mente x corpo; razão x emoção e dá lugar nas Ciências Sociais a abordagens não
totalizantes e a um longo processo de transição de paradigmas".[11]
Os objetos de investigação sociológica são, em grande medida, definidos por urgências
sociais: "Questões sociais e problemas sociológicos caminham juntos. Assim, os
problemas relacionados ao trabalho, à saúde, à política, à educação, à família, à religião,
à violência, às ciências, à cultura, à identidade, ao corpo, às tecnologias produtivas e
reprodutivas, e à sexualidade passaram a ser tratados com o ‘olhar de gênero’. E foi esse
olhar que deu visibilidade às relações de dominação e poder que dividem o mundo social
em gêneros e que questionaram uma ordem sexual tida como natural".[18]
Giddens destaca que as diferenças sociais entre homens e mulheres despertam o
interesse sociológico porque estão intimamente relacionadas às desigualdades e às
relações de poder em uma sociedade. Na Sociologia há três formas de interpretação das
desigualdades e diferenças entre os gêneros que são mais abrangentes. A primeira delas
é composta por autores que sustentam que as diferenças biológicas (cromossomos,
hormônios, tamanho cerebral, herança genética) são determinantes das diferenças
comportamentais entre homens e mulheres. Ou seja, essas diferenças são verificadas em
todas as sociedades, e que, por isso, os fatores naturais são responsáveis pelas
desigualdades entre os gêneros, negando, portanto, a importância dos processos de
interação social na questão do comportamento humano. A segunda abordagem é
guindada pela socialização de gênero que interpreta as desigualdades entre homens e
mulheres como decorrente da socialização em papéis diferentes. Assim, no contato com
organismos sociais (família, escola, igreja, etc.) é que as crianças aprendem a agir de
acordo com as expectativas relacionadas ao seu sexo biológico, sem considerar,
entretanto, que os indivíduos podem rejeitar ou modificar os papéis sociais de gênero. A
terceira abordagem coloca que, assim como o gênero, o sexo também é construído
socialmente, ou seja, o corpo humano e a biologia estão sujeitos às escolhas pessoais e
ao agenciamento humano. De acordo com os ideais de masculinidade e feminilidade,
homens e mulheres serão encorajados a cultivar uma imagem específica do corpo e um
determinado conjunto gestual.[19]
A sociologia contemporânea refere-se aos papéis de gênero masculino e feminino como
masculinidades e feminilidades, respectivamente no plural ao invés do singular,
enfatizando a diversidade tanto dentro das culturas como entre as mesmas.
A questão que surge é sobre o que determina alguém como masculino ou feminino. Na
maioria dos casos isto é tido como corriqueiro, mas a questão se complica para
pessoas intersexuais ou transgênero. Jurisdições diferentes têm adotado respostas
diferentes para esta questão. Praticamente todos os países permitem mudança do status
legal de gênero nos casos de intersexualidade, quando o gênero designado no
nascimento é considerado biologicamente incerto – tecnicamente, entretanto, esta não é
uma mudança de status por si. E um reconhecimento de um status que já existia, mas
desconhecido, no nascimento. Nos últimos tempos, jurisdições também têm provido de
procedimentos para mudanças no gênero legal de pessoas transgêneros.
O gênero designado, quando há indicações de que a genitália sexual pode não ser
decisiva em casos particulares é normalmente definida por uma série de condições,
incluindo cromossomos e gônadas. Assim, por exemplo, em muitas jurisdições uma
pessoa com cromossomos XY mas com gônadas femininas pode ser reconhecida como
feminina no nascimento.
Em sistemas federativos, é possível que uma mesma pessoa tenha um gênero sob a lei
estadual e outro sob a lei federal (e.g., quando a legislação de um estado reconhece
transições de gênero, e a legislação federal não).
Referências
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2. ↑ Ir para:a b c d e Haig, David (abril de 2004). «The Inexorable Rise of Gender and the Decline of Sex: Social Change
in Academic Titles, 1945–2001» (PDF). Archives of Sexual Behavior. 33 (2): 87–
96. PMID 15146141. doi:10.1023/B:ASEB.0000014323.56281.0d. Arquivado do original (PDF) em 15 de junho de 2012
3. ↑ Ir para:a b «What do we mean by "sex" and "gender"?». World Health Organization. Consultado em 26 de novembro
de 2015. Arquivado do original em 30 de janeiro de 2017
4. ↑ «GENDER». Social Science Dictionary. Consultado em 20 de março de 2015
5. ↑ Lindsey, Linda L. (2010). «Ch. 1. The Sociology of gender». Gender Roles: A Sociological Perspective (PDF). [S.l.]:
Pearson. ISBN 0-13-244830-0. Arquivado do original (PDF)em 5 de abril de 2015
6. ↑ «Guideline for the Study and Evaluation of Gender Differences in the Clinical Evaluation of Drugs» (PDF)
7. ↑ «Draft Guidance for Industry and Food and Drug Administration Staff Evaluation of Sex Differences in Medical Device
Clinical Studies». U.S. Food and Drug Administration. 19 de dezembro de 2011. Consultado em 3 de agosto de 2014
8. ↑ Yudkin, M. (1978). «Transsexualism and women: A critical perspective». Feminist Studies. 4 (3): 97–
106. JSTOR 3177542. doi:10.2307/3177542
9. ↑ Ir para:a b c SOARES, Mireya Suárez de (1995). «Enfoques feministas e antropologia» (PDF). Consultado em 18 de
outubro de 2013
10. ↑ MEAD, Margaret (2000). Sexo e temperamento. São Paulo: Perspectiva
11. ↑ Ir para:a b SCAVONE, Lucila (2008). «Estudos de gênero: uma sociologia feminista?» (PDF). p. 175.
Consultado em 22 de outubro de 2013
12. ↑ Money, John "Hermaphroditism, gender and precocity in hyperadrenocorticism: Psychologic findings', Bulletin
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13. ↑ Ir para:a b c d GROSSI, Miriam Pillar. «Identidade de gênero e sexualidade» (PDF). Consultado em 17 de
outubro de 2013
14. ↑ Ir para:a b c LIMA, Rita de Lourdes (2011). «Diversidade, identidade de gênero e religião: algumas
reflexões». Consultado em 17 de outubro de 2013
15. ↑ Roughgarden, Joan "Evolução do Gênero e da Sexualidade", Editora Planta
16. ↑ Ir para:a b c SCAVONE, Lucila (2008). «Estudos de gênero: uma sociologia feminista?» (PDF). Consultado
em 22 de outubro de 2013
17. ↑ SCAVONE, Lucila (2008). «Estudos de gênero: uma sociologia feminista?» (PDF). p. 173. Consultado em 22
de outubro de 2013
18. ↑ SCAVONE, Lucila (2008). «Estudos de gênero: uma sociologia feminista?» (PDF). p. 179. Consultado em 22
de outubro de 2013
19. ↑ GIDDENS, Anthony (2005). «Gênero e sexualidade». Sociologia. Porto Alegre: Artmed. pp. 101–127
20. ↑ De Beauvoir, Simone “O Segundo Sexo Vol. 2, pág. 9. Tradução Sérgio Millet, Ed. Nova Fronteira.
21. ↑ SCAVONE, Lucila (2008). «Estudos de gênero: uma sociologia feminista?» (PDF). p. 180. Consultado em 22
de outubro de 2013
22. ↑ Ir para:a b RODRIGUES, Carla (2012). «Performance, gênero, linguagem e alteridade: J. Butler leitora de J.
Derrida» (PDF). p. 150-151. Consultado em 22 de outubro de 2013
p(Redirecionado de Agênero)
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qe Bandeira da visibilidade não binária
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Não-binariedade[nota 1],[1] género (português europeu) ou gênero (português
ia
brasileiro) não binário, gênero-
sçqueer (do inglês: genderqueer), generidade ou identidade não binária é um "termo
aãguarda-chuva" (que abarca várias identidades diferentes dentro de si) para identidades de
ogênero que não sejam integral e exclusivamente homem ou mulher, estando portanto fora
do binário de gênero e da cisnormatividade.[2][3] Academicamente, a não-binariedade
pode ser frequentemente agrupada à inconformidade de gênero.[4] Pessoas não binárias
podem ter variadas identidades de género, entre as quais:
Bigênera (de dois gêneros)
Pangênera (pessoa de todos os gêneros)
Poligênera/Poligênero (pessoa de vários gêneros)
Agênera (pessoa sem gênero)[5]
Gênero neutro (pessoa que se identifica com um gênero neutro)
Intergênera/Intergênero (gênero, de uma pessoa intersexo, que está entre as
binariedades)
Demigênera (pessoa parcialmente homem ou mulher)
Terceiro gênero (outro gênero que não seja homem ou mulher, incluindo pessoas que não
nomeiam seu gênero)[6]
Gênero fluido (fluidez entre os gêneros)[7]
Índice
2 Termos
2.1 Bigeneridade
3 História
4 Bandeira
5 Pessoas notáveis
6.2 Austrália
6.3 Japão
7 Ver também
8 Notas
9 Referências
Diferença entre gênero, expressão de gênero e sexo
biológico[editar | editar código-fonte]
Ver artigo principal: Diferença entre sexo e gênero
O sexo biológico refere-se ao corpo, e pode ser identificado à nascença por médicos com
base nas genitálias independentemente do gênero com que os bebês se possam vir a
identificar mais tarde. O sexo ser classificado em masculino, feminino, diádico, intersexo e
altersexo.[8] Embora existam classificações mais atuais, que tentam se desvencilhar das
terminologias tradicionais, levando em conta Ductos de Müller e de Wolff,
pessoas ovarianas, espermatogênicas, oogénicas, estrogênicas, vulvares, testiculares (te
sticuladas), ovotesticulares, microgaméticas e megagaméticas (ou macrogaméticas), que
podem ser diádicas ou intersexuais.[9]
O gênero é uma questão de autopercepção e não se prende com fatores externos. Uma
pessoa pode ser cis (identifica-se com o gênero designado ao nascer) ou trans
(transexualou transgênero). Sendo trans, pode identificar-se com um gênero binário
(homem ou mulher) ou não binário.[10]
Expressão de gênero resulta de uma combinação entre comportamento social e
maneirismos, com aparência (penteado, roupas...) interior ou exterior, e é geralmente
encarada como feminina ou masculina. Considera-se que quem não exibe um
alinhamento entre o que se considera feminino ou masculino é andrógino ou
inconformidade de gênero.[11]
O gênero com que a pessoa gênero-fluída se identifica varia através do tempo: às vezes
sente-se cis, outras vezes trans binária, outras vezes trans não-binária, noutras identifica-
se com vários gêneros, parcialmente, indefinidos ou com nenhum. A velocidade com que
o gênero muda varia de pessoa para pessoa, pode ser gradual, súbita, constantes,
inconstantes, mensais, anuais ou diárias, podendo ser entre gêneros totalmente opostos.
Além disso, gênero fluido não é uma mistura de identidades — é uma identidade própria,
e as fluências de gênero não precisam necessariamente abranger todo o espectro de
gênero.[15]
Ageneridade e gênero neutro[editar | editar código-fonte]
Agênero: significa "sem gênero", e quer dizer que a pessoa não se identifica com nenhum
gênero.[16] Não confundir com agênere.
Neutrois: identifica-se como sendo gênero neutro. É diferente de não ter gênero. Pode ser
estático ou fluído.
Demigeneridade ou semigeneridade[editar | editar código-fonte]
Identificação com vários gêneros ou todos os gêneros, dentro de sua cultura, experiência
de vida e neurotípo (de uma vez só ou fluindo, podendo haver um fluxo na intensidade ou
não).[19] Possuem dois ou mais gêneros.
O uso mais antigo da palavra é atribuído a Riki Anne Wilchins, ativista dos direitos LGBT+,
que utilizou o conceito na primavera de 1995 na newsletter In Your Face.
A bandeira genderqueer.
Criada por Marilyn Roxie em 2011, a bandeira de orgulho gênero-queer e não binário
consiste em três riscas horizontais e foi criada para complementar as atuais bandeiras de
gênero e sexualidade.[24]
A risca roxa, mistura de azul e rosa (cores tradicionalmente associadas com homens e
mulheres, respectivamente), representa a androginiae "queerness" (queeridade). O
branco simboliza agênero, refletindo o uso de branco na bandeira trans para gêneros
neutros, e o verde representa todos cuja identidade está fora do gênero binário.[25]
Em 2013, Roxie clarificou que a semelhança entre as cores desta bandeira e a
da Women's Social and Political Union, uma organização de sufrágio baseada no Reino
Unido, não era intencional.[26]
como X ジェンダー.
Notas
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Homens que fazem sexo com homens
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ia Interpretação artística de Paul Avrildo relacionamento homossexual de Adriano e Antínoo.
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Homens que Fazem Sexo com Homens (HSH) é uma expressão de cariz
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opredominantemente médica, criada na década de 1990 por epidemiologistas, com o
objectivo de estudarem a propagação de doenças sexualmente transmissíveis,
delimitando um grupo demográfico de estudo consubstanciado nos indivíduos do sexo
masculino que, frequente ou esporadicamente, têm actividade sexual com outros
indivíduos também do sexo masculino.
Empregam-se igualmente variantes como "Homens que Têm Sexo com Homens" ou
"Homens que Realizam Sexo com Homens. HSH deriva do original inglês "Men Who
Have Sex With Men" (MSM).
No Brasil, o termo também passou a ser usado pelo Ministério da Saúde em campanhas
de prevenção a Aids e doenças sexualmente transmissíveis.[6][7]
Em Portugal, apesar de disseminada entre a comunidade médica e nos média, a
expressão HSH é intrigante para muitos, que julgam estar em causa um eufemismo para
homossexualidade (o que tem um fundo de verdade, pois o objectivo inicial dos
epidemiologistas terá sido o de definir actos e não identidades sexuais).
Referências
1. ↑ «MSM in Africa: highly stigmatized, vulnerable and in need of urgent HIV prevention»
2. ↑ Ir para:a b «UNAIDS: Men who have sex with men» (asp). UNAIDS. Consultado em 24 de julho de 2008
3. ↑ Greenwood, Cseneca; Mario Ruberte (9 de abril de 2004). «African American Community and HIV (Slide 14 mentions
TG women)» (ppt). East Bay AIDS Education and Training Center. Consultado em 24 de julho de 2008
4. ↑ Operario D, Burton J, Underhill K, Sevelius J (2008). «Men who have sex with transgender women: challenges to
category-based HIV prevention». AIDS Behav. 12 (1): 18–26. PMID 17705095. doi:10.1007/s10461-007-9303-y
5. ↑ Operario D, Burton J (2000). «HIV-related tuberculosis in a transgender network--Baltimore, Maryland, and New York
City area, 1998-2000». MMWR Morb. Mortal. Wkly. Rep. 49 (15): 317–20. PMID 10858008
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Pansexualidade
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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Símbolo da pandade
Parte da série sobre
Orientação sexual
Orientações[Expandir]
Conceitos alternativos[Expandir]
Pesquisas[Expandir]
Categoria
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A palavra pansexual deriva do prefixo grego pan-, que significa "tudo" ou "todos". Este
"todos" inclui gêneros binários e não-binários. Em sua forma mais simples,
pansexualidade denota o potencial de atração sexual por todos os sexos ou gêneros.
Pessoas pansexuais podem sentir atração sexual por indivíduos que se identificam como
homem ou mulher, assim como por pessoas que podem ser identificadas por
outras identidades sexuais.
Índice
1.1 Convenção
2 Invisibilidade da pansexualidade
3 Referências
Praticidade: para facilitar a compreensão por parte daqueles que não tem conhecimento
sobre o tema ou até mesmo preconceituosas, de forma a evitar perguntas e
constrangimentos.
Desconhecimento: pelo desconhecimento das diferenças entre os termos.
Referências
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Polissexualidade
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Orientações[Expandir]
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Conceitos alternativos[Expandir]
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Pesquisas[Expandir]
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Bandeira do orgulho polissexual
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Anarquismo
Correntes[Expandir]
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História[Expandir]
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svPrincípios[Expandir]
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Estratégias
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iaEconomia[Expandir]
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Debates[Expandir]
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oPor região[Expandir]
Tópicos[Expandir]
Relacionados[Expandir]
Portal • Categoria
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Parte de
uma série acerca do
Socialismo
Libertário
Conceitos[Expandir]
Economia[Expandir]
Pessoas[Expandir]
Tendências[Expandir]
Eventos
significativos[Expandir]
Tópicos
relacionados[Expandir]
Anarquia
Comunismo
Política
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O termo amor livre tem sido utilizado desde o século XIX para descrever o movimento
social que rejeita o casamento e despreza estereótipos e que acredita no amor sem posse,
controle ou nome. O amor livre surgiu enquadrado no seio do movimento anarquista, em
conjunto com a rejeição da interferência do Estado e da Igreja na vida e nas relações
pessoais. Alguns defensores do amor livre consideravam que tanto os homens como as
mulheres tinham direito ao prazer sexual, o que na era vitoriana era profundamente
radical.[1]
Embora o amor livre seja presentemente reduzido em sua complexidade a promiscuidade,
em referência ao movimento hippie das décadas de 1960 e 1970, historicamente o
movimento pelo amor livre não defendia especificamente relações de curto-prazo ou a
existência de múltiplos parceiros sexuais. Os proponentes do amor livre consideravam
que uma relação de amor aceite livremente por ambos os parceiros nunca deveria ser
regulada pela lei, pelo que a prática do amor livre poderia incluir relações monógamas de
longo prazo ou mesmo o celibato, mas não qualquer forma institucional de monogamia
ou poligamia, por exemplo.[carece de fontes]
Os movimentos do amor livre lutaram mais fortemente contra as leis que impediam a vida
em comum de um casal não casado face ao Estado ou à Igreja, bem como as que
regulavam o adultério, o divórcio, a idade de consentimento, o controle de natalidade,
a homossexualidade, o aborto e as leis sobre obscenidade, que limitavam o direito à
discussão pública de assuntos relacionados a sexualidade. A revogação pelo casamento
de alguns direitos civis, mesmo que parcialmente, foi também motivo de preocupação
entre os defensores do amor livre, por exemplo, quando uma violação que ocorre num
casamento é tratada de forma mais leve que uma violação que ocorre fora do mesmo. No
século XX, alguns proponentes do amor livre alargaram a crítica à instituição do
casamento argumentando que este encoraja a possessividade emocional e dependência
psicológica.[carece de fontes]
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Este artigo é órfão, pois não contém artigos que apontem para ele.
a Por favor, ajude criando ligações ou artigos relacionados a este tema.
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Parte
ia da série sobre
sç Orientação sexual
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Orientações[Expandir]
Conceitos alternativos[Expandir]
Pesquisas[Expandir]
Categoria
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Pomossexual é uma palavra-valise dos termos pomo - uma abreviação de pós-
modernismo - e sexual; ela é um neologismo utilizado para descrever indivíduos que
evitam classificar de orientações sexuais, tais como heterossexual e homossexual.[1] Ela
não deve ser confundida com a assexualidade, que é uma orientação sexual, e é utilizada
para descrever indivíduos que não experimentam atração sexual.[2]
Índice
1 Etimologia
1.1 Origem
2 Ver também
3 Referências
4 Ligações externas
Nós não propomos que 'pomossexual' substitua GLBT&S. Nós não estamos interessados em
“ ”
adicionar ainda outro nome novo à enorme quantidade que nós já temos, embora nós
reconheçamos a utilidade de possuir um nome pelo qual todos GLBT&Ss possam ser
chamados. 'Pomossexual' faz referência a homossexualidade ao mesmo tempo em que
descreve os exteriores à comunidade, os queers queer, que parecem não conseguir ficar
parados em uma só identidade simples e agradável. Nós cunhamos o termo para situar o este
livro e suas dissertações em conjunto e na relação à comunidade GLBT&S. Ele é em todos
aspectos um artefato de, e de várias maneiras uma repercussão para, esta comunidade--ou
mais, para determinados pressupostos mantidos amplamente com e/ou sobre ele, pressupostos
essencialistas sobre o que significa ser queer. Nós reagimos contra estes pressupostos, do
mesmo modo que o pós-modernismo da arte foi uma reação contra o Modernismo."[4]
O andrologista Sudhakar Krishnamurthy afirmou que ele sentia isso mais como um rótulo
de modismo ou estilo de vida; ele afirma "Agora é moderno pertencer a uma nova
categoria. Até onde a pomossexualidade vai, a moda é não acreditar em nenhuma das
comportamentalizações."[3]
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Escultura de bronze de um casal cassubiano idoso localizada na praça Kaszubski, Gdynia, Polônia.
Índice
1 Etimologia
2 Incidência em humanos
4 Ver também
5 Referências
5.1 Bibliografia
6 Ligações externas
De acordo com o Atlas Etnográfico, das 1.231 sociedades analisada em todo o mundo,
186 eram monogâmicas; 453 tinham poligamiaocasional; 588 tinha poligamia com mais
frequência; e 4 tiveram registros de poliandria [7] No entanto, isso não leva em conta a
população relativa de cada uma das sociedades estudadas e a prática da poligamia em
uma sociedade tolerante pode realmente ser baixa, sendo que a maioria dos polígamos
praticam também o casamento monogâmico.[8]
Muitas sociedades que consideramos monogâmicas na verdade permitem um processo
de divórcio simples e rápido. Em muitos países ocidentais, as taxas de divórcio se
aproximam de 50%. Aqueles que se casam acabam por casar novamente, em média, 3
vezes ao longo da vida. O divórcio e um novo casamento podem, portanto, resultam na
chamada "monogamia em série", ou seja, múltiplos casamentos, mas apenas um de cada
vez. Isto pode ser interpretado como uma forma de acasalamento plural, como são
aquelas em sociedades dominadas por famílias chefiadas por mulheres no Caribe, Ilhas
Maurícias e no Brasil, onde há rotação frequente de parceiros não casados.[9]
Incidência de monogamia sexual[editar | editar código-fonte]
A incidência da monogamia sexual pode ser grosseiramente estimada pela porcentagem
de pessoas casadas que não se envolvem em relações sexuais extraconjugais. O
"Standard Cross-Cultural Sample" descreve a quantidade de sexo extraconjugal feito por
homens e mulheres em mais de 50 culturas pré-industriais. A quantidade de sexo
extraconjugal por homens é descrita como "universal" em seis culturas, "moderada" em
29 culturas, "ocasional" em seis culturas e "incomum" em 10 culturas. A quantidade de
sexo extraconjugal por mulheres é descrita como "universal" em seis culturas, "moderada"
em 23 culturas, "ocasional" em nove culturas e "incomum" em 15 culturas. Estes
resultados apoiam a alegação de que a quantidade de sexo extraconjugal difere entre
culturas e sexos diferentes.[10][11]
Pesquisas recentes realizadas em países não-ocidentais também encontraram diferenças
culturais e de gênero nas relações sexuais extraconjugais. Um estudo do comportamento
sexual na Tailândia, Tanzânia e Costa do Marfim sugere cerca de 16-34% dos homens se
envolvem em relações sexuais extraconjugais, enquanto uma porcentagem (não
declarada) muito menor de mulheres se envolvem em relações sexuais
extraconjugais.[12] Estudos na Nigéria estimaram que cerca de 47-53% dos homens e 18-
36% das mulheres se envolvem em relações sexuais extraconjugais.[13][14] Um estudo
de casais que coabitam no Zimbabwe em 1999 relata que 38% dos homens e 13% das
mulheres que tiveram relações sexuais extraconjugais nos últimos 12 meses.[15]
A questão do sexo extraconjugal foi examinado com frequência nos Estados Unidos.
Muitas pesquisas que perguntaram sobre sexo extraconjugal nos Estados Unidos têm
estimados com amostras de conveniência. Em uma amostra de conveniência, os
questionários são distribuídos a quem passa a ser facilmente disponível (por exemplo,
estudantes universitários voluntários ou leitores da revista voluntário). As amostras de
conveniência não refletem com precisão a população dos Estados Unidos como um todo,
o que pode causar sérias distorções nos resultados da pesquisa. Não deveria ser
surpreendente, portanto, que as pesquisas de sexo extraconjugal nos Estados Unidos
produziram resultados muito diferentes. Esses estudos relatam que cerca de 12-26% das
mulheres casadas e 15-43% dos homens casados se envolveram em relações sexuais
extraconjugais.[16][17][18]A única maneira de obter estimativas cientificamente confiáveis
sobre sexo extraconjugal é usar amostras nacionalmente representativas. Três estudos
utilizaram amostras representativas em termos nacionais. Esses estudos descobriram que
cerca de 10-15% das mulheres e 20-25% dos homens se envolveram em relações
sexuais extraconjugais.[19][20][21]
Uma oficial da Marinha dos Estados Unidos beija sua noiva ao desembarcar.
Uma pesquisa feita por Colleen Hoffon com 566 casais de homens homossexuais na Área
da Baía de São Francisco, na Califórnia, descobriu que 45% mantinham relações
monogâmicas. Esse estudo foi financiado pelo National Institute of Mental Health.[22] No
entanto, a Human Rights Campaign afirmou, com base em um relatório do Instituto
Rockway, que "muitos jovens LGBTs ... querem passar sua vida adulta em um
relacionamento de longo prazo e criar filhos". Especificamente, mais de 80% dos
homossexuais pesquisados esperavam estar em um relacionamento monogâmico depois
dos 30 anos de idade.[23]
A maioria das pessoas casadas permanecem sexualmente monógamas durante seus
casamentos. O número de pessoas casadas que se envolvem em relações sexuais
extraconjugais nunca é superior a 50% em estudos com amostras grandes ou
nacionalmente representativas. No entanto, a incidência da monogamia sexual varia entre
culturas. Pessoas em determinadas culturas são mais sexualmente monógamas do que
pessoas de outras culturas.[carece de fontes]
Incidência de monogamia genética[editar | editar código-fonte]
A incidência de monogamia genética pode ser estimada a partir de taxas de paternidade
extra-par, que é quando prole criada por um casal monogâmico vêm do acasalamento da
mulher com outro homem. As taxas de paternidade extra-par não têm sido
extensivamente estudadas na população. Muitos relatos de paternidade extra-par são
pouco mais de cotações com base em boatos, anedotas e em resultados não
publicados.[24] Simmons, Firman, Rhodes e Peters avaliaram 11 estudos publicados
sobre paternidade extra-par em vários locais nos Estados Unidos, França, Suíça, Reino
Unido, México e entre os índios ianomâmis da América do Sul.[25] As taxas de
paternidade extra-par variaram de 0,03% a 11,8%, embora a maioria dos locais tenham
tido baixas percentagens. A taxa média deste tipo de paternidade foi de 1,8%. Uma
análise separada de 17 estudos por Bellis, Hughes, Hughes e Ashton encontrou taxas
ligeiramente superiores de paternidade extra-par. As taxas variam de 0,8% a 30% nesses
estudos, com uma taxa média de 3,7%.[26] Uma gama de 1,8% a 3,7% de paternidade
extra-par implica uma gama de 96% a 98% de monogamia genética. Embora a incidência
de monogamia genética possa variar de 70% a 99% em diferentes culturas ou ambientes
sociais, uma grande percentagem de casais permanecerem geneticamente monogâmicos
durante as suas relações. Um artigo que revisou outros 67 outros estudos relatou que a
paternidade extra-par em diferentes sociedades que varia de 0,4% a mais de 50%.[27]
Erros de linhagem são uma bem conhecidos fonte de erro em estudos médicos. Quando
são feitas tentativas para tentar estudar aflições médicas e seus componentes genéticos,
torna-se muito importante para entender as taxas não-paternidade e erros de linhagem.
Existem inúmeros procedimentos que existem para corrigir os dados das pesquisas para
erros de linhagem em softwares.[28][29][30]
Desenvolvimento evolutivo e histórico[editar | editar código-fonte]
Betzig postulou que a cultura/sociedade pode também ser uma fonte de monogamia
social, impondo-a através de regras e leis estabelecidas por atores de terceiros,
geralmente, com o objetivo de proteger a riqueza ou o poder da elite.[2][48][49] Por
exemplo, Augusto César incentivou o casamento e a reprodução para forçar
a aristocracia romana a dividir sua riqueza e poder entre vários herdeiros, mas os
aristocratas mantiveram suas rlações socialmente monogâmicas, com filhos legítimos
para garantir o seu legado, apesar de ter muitas cópulas extraconjugais.[48] Da mesma
forma, de acordo com Betzig, a Igreja Cristã aplicou a monogamia porque a riqueza era
passada para o parente legítimo do sexo masculino vivo e mais próximo, o que muitas
vezes resultava em um rico irmão mais velho ficar sem um herdeiro masculino.[49] Assim,
a riqueza e o poder da família passaria para o irmão mais novo, "celibatário" da igreja.
[48] [49] Em ambos os casos, os processos culturais usados pelas elites viram lei para
garantir uma maior aptidão reprodutiva para si e para os seus descendentes, levando a
uma influência genética maior nas futuras gerações[48][49] Além disso, as leis da Igreja
cristã, em particular, foram importantes na evolução da monogamia social nos seres
humanos. [48] Eles permitiram, mesmo encorajada, homens pobres a se casar e produzir
descendentes que reduziu a diferença em sucesso reprodutivo entre ricos e pobres,
resultando, assim, na propagação rápida de sistemas de casamento monogâmico no
mundo ocidental.[49] de acordo com a B. S. Low, a cultura parece ter um impacto muito
maior sobre a monogamia em seres humanos do que forças biológicas, que são fatores
mais importantes para os animais não-humanos.[2]
Outros teóricos usam fatores culturais que influenciam o sucesso reprodutivo para
explicar a monogamia. Durante os tempos de grandes transições
econômicas/demográficas, investir mais em menos filhos (monogamia social, não
poligamia) aumenta o sucesso reprodutivo, assegurando que a prole tenha riqueza inicial
própria suficiente para ser bem sucedida.[2] Isto foi observado no Reino Unido e
na Suécia durante a Revolução Industrial[2] e atualmente está sendo visto na
modernização da Etiópia rural. [49][50] Da mesma forma, nas sociedades modernas
industrializadas, a monogamia social pode proporcionar uma vantagem reprodutiva sobre
a poligamia social, mas isso ainda não impede a monogamia em série e/ou cópulas
extraconjugais.[2]
Referências
S
a
l
t
a
r
p
a
r
a
np
ea
sv
qe
ug