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FAUCULDADE SÃO FRANCISCO DA PARAÍBA – FASP

CURSO DE BACHARELADO EM DIREITO

JEAN MICHEL DANTAS GOMES

PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO PENAL

Ipaumirim

2018
Princípio da legalidade
Esse princípio está previsto no art. 1º do Código Penal e também no
artigo 5º, XXXIX da Constituição. É uma forma de limitação do Direito Penal
para atuar somente dentro da lei, dentro das normas positivadas. Decorrente
desse entendimento, temos o princípio de anterioridade da lei. A lei penal só
pode retroagir se for para beneficiar o réu, caso contrário, não pode ser
aplicada a fatos anteriores.

No Código Penal:
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia
cominação legal.

E na Constituição Federal:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a
inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à
propriedade, nos termos seguintes:

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia
cominação legal;

XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;

Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos


O Direito Penal deve tutelas bens jurídicos mais relevantes para a vida em
sociedade, sem levar em consideração valores exclusivamente morais ou
ideológicos.

Princípio da intervenção mínima

Só se deve recorrer ao Direito Penal se outros ramos do direito não forem


suficientes. Em outras palavras, é a última opção, para ser usado quando
estritamente necessário.

Princípio da ofensividade
Não há crime se não há lesão ou perigo real de lesão a bem jurídico tutelado
pelo Direito Penal.

Princípio da responsabilidade pessoal do agente


Responde pela conduta o agente que a praticou, sendo sua responsabilidade
pessoal, não sendo transferível a terceiros. Daqui podemos citar o princípio
da intranscendência, que é basicamente isso: a responsabilidade penal não
passa para terceiros.

Princípio da culpabilidade
É preciso que exista dolo ou culpa na conduta do agente para que este seja
penalmente responsabilizado. Só haverá responsabilidade penal se o agente
for imputável, que possui consciência da ilicitude.

Princípio da adequação social

Condutas historicamente aceitas e consideradas adequadas pela sociedade


em tese não merecem intervenção penal punitiva, não sendo abrangidas pelos
tipos penais.

Princípio da insignificância ou bagatela

Somente lesões mais relevantes devem sofrer intervenção penal, levando em conta
bens jurídicos mais importantes. Deve-se analisar se houve uma mínima ofensividade,
se houve periculosidade social da ação, se há reprovabilidade relevante no
comportamento.

Princípio da humanidade da pena

Decorrente do princípio da dignidade da pessoa humana. Assim, impede-se, em tese,


de que a pena seja usada como meio de violência, com tratamento desumano ou cruel.

Referências:

BRASIL. Constituição da República Federativa de 1988. Diário Oficial da União,


Brasília, 5 de outubro de 1988.

Código Penal
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