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A QUEDA DO HOMEM
Não contentes com toda a felicidade e o amor de Deus, Adão e
Eva desejaram ser igual a Deus. Esse foi o primeiro passo da queda.
Esse desejo utilizado pelo diabo na tentação (3.1-6). Nisso
consistiu o pecado de Adão e Eva: o quere ser Deus, tomar o lugar de
Deus “Porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes se vos
abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”
(Gn 3.5).
Esse foi um ato voluntário da parte do ser humano. Contrário ao
desígnio Divino (Gn 1.31 e Gn 2.17). Conhecendo a expressa vontade
de Deus, Eva alimentou dúvidas, soberba egoísta e desordenado desejo
do fruto proibido, o que conduziu ao ato pecaminoso (“Ninguém, ao
ser tentado,diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser
tentado pelo mal e ele mesmo a ninguém tenta. Ao contrário, cada um
é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz.
Então, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o
pecado, uma vez consumado, gera a morte” Tg 1.13-15).
Ao transgredirem esse único mandamento, que Deus havia dado a
nossos primeiros pais a fim de experimentar a obediência deles, Adão
e Eva transgrediram toda a lei (Tg 2.10), porque com isso romperam o
limite traçado pela lei moral, dentro da qual Deus quis que
vivessem. Com essa desobediência, o ser humano se colocou
conscientemente em oposição a Deus e, assim, partiu a união e
comunhão espiritual com o Criador.
O resultado imediato da queda foi a morte (Gn 2.17):
* Espiritual: Tendo pecado, já não era santo; sendo culpado, já
não era inocente. Havia trocado a comunhão com Deus pela comunhão
com o diabo, porque “aquele que comete pecado é do diabo” (1 Jo
3.8). O ser humano tornou-se inteiramente corrrupto em toda a sua
natureza a qual herdamos(“Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um
filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete”
Gn 5.3).
* Temporal: Após a queda o homem passou a sofrer a degradação
corporal com todas as suas eventuais enfermidades e misérias (Gn
3.16-19).
* Eterna: Agora passou a viver sob a maldição da eterna
condenação (“Estes sofrerão penalidade de eterna destruição, banidos
da face do Senhor e da glória do seu poder” 2Ts 1.9; Mt 25.41)