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GESTÃO E ANÁLISE DE DESEMPENHO

NÚMEROS PROPORCIONAIS

A sombra de um bastão mede 1,20 m.


A sombra de um monumento mede 20 m.

Partindo dessas medidas, encontramos a altura do monumento através das seguintes operações:

Comparamos o comprimento da sombra do bastão com a sua altura, escrevemos as medidas em


centímetros, 120:180. Simplificando, encontramos a razão entre o comprimento da sombra e a altura do
bastão - 2:3, ou seja, 2 para 3. Como as medidas foram feitas no mesmo local e na mesma hora, podemos
concluir que a razão entre o comprimento da sombra do monumento e a altura do mesmo é de 2/3. Assim,
concluimos que a altura do monumento é de 30 m, porque a razão 20/30 é igual a 2/3. A essa igualdade
chamamos proporção e os números usados nas medidas denominamos “números proporcionais”.

A razão compara números pela divisão. Proporção é a igualdade entre duas razões.
A igualdade de duas razões equivalentes é chamada Proporção.

Em toda proporção, o produto dos meios é igual ao produto dos extremos.

Exemplo: 128:112 = 8:7, 128 e 7 são os extremos da proporção e 112 e 8 são os meios da
proporção.

Podemos determinar a relação entre medidas de um desenho, de uma planta ou de um mapa


geográfico e as medidas reais correspondentes.

Exemplo: Um Engenheiro examinando a planta de um apartamento verificou o seguinte:


• cada centímetro desenhado no mapa correspondia a 100 centímetros da realidade; portanto
1:100;
• a razão entre as medidas da sala do apartamento e as medidas reais era de 1:100 ou 1/100 (1
para 100), ou seja, as medidas reais eram 100 vezes maiores do que as medidas assinaladas
na planta;

• um dos lados da sala media 6 cm e o outro 8 cm;


• para conhecermos as medidas reais da sala, multiplicamos as medidas da planta por 100:

6 cm x 100 = 600 cm = 6 m

8 cm x 100 = 800 cm = 8 m

Portanto, a área da sala é de 48m².


O mesmo procedimento pode ser adotado para verificar área, largura e altura de outras partes
desenhadas na planta.
Para chegar a uma cidade viajamos 120 km em 2 horas. Para visitar outra cidade a 180 km dali,
viajando na mesma velocidade, levaremos 3 horas. Observe:

1
Quanto maior a distância, maior o tempo gasto na viagem.
2:3 = 6:9 3:4 = 24:32
Multiplicando os denominadores pelos numeradores verificamos se são proporcionais.
2 x 9 = 18 3 x 6 = 18, logo 2 x 9 = 3 x 6
3 x 32 = 96 4 x 24 = 96, logo 3 x 32 = 4 x 24

Numa proporção, os produtos do numerador de uma fração pelo denominador de outra fração são
iguais.
180/x = 120/2
120. X = 2.180
120. X = 360
X = 360:120
X=3
3 horas para chegar à outra cidade.

Sendo a e b, duas grandezas conhecidas, a razão entre a e b é o quociente entre a e b. Então,


escrevemos: a/b ou a : b.

A grandeza do denominador deve possuir valor diferente de zero.

Exercícios de fixação:

a) Calcule a razão entre a e b, sabendo-se que a = 64 e b = 56.

a:b = 64:56, então 64:56 = 32:28 = 16:14 = 8:7 então a:b = 8:7

As razões 24:6 e 32:8 são iguais, logo: 24:6 = 32:8, então: 6 x 32 = 8 x 24. 192=192.

Divisão em Partes Proporcionais


Dividir o número 1.700 em partes proporcionais aos números 2, 8 e 10.
As 3 partes do número 1.700 são representadas, respectivamente, pelas letras a, b e c.
a= (1.700 : 2+8+10) x 2 = 170

b= (1.700 : 2+8+10) x 8 = 680

c= (1700 : 2+8+10) x 10 = 850

A soma 170 + 680 + 850 = 1.700, comprova que a divisão em partes proporcionais está correta.

Divisão em Partes Inversamente Proporcionais


Dividir 2.400 em partes inversamente proporcionais aos números 4 e 8.
Passos:
1º - inverter os números, tornando-os 1:4 e 1:8

2
2º passo: Colocar as frações em um denominador comum, fazer o m.m.c e depois dividir, o m.m.c
encontrado pelo denominador. Após, multiplicamos o resultado da divisão pelo numerador. Como o valor
do m.m.c é 8, as frações se modificarão para 2:8 e 1:8
3º passo: Agora são utilizados apenas os numeradores das novas frações obtidas no 2º passo. A
partir daqui a resolução é semelhante à divisão em partes proporcionais, pois o número principal (2.400)
será dividido pelo somatório das partes (2 e 1), sendo o resultado desta divisão multiplicado por cada uma
das partes.
• 1ª parte: (2.400 : 2 + 1) x 2 = 1.600

• 2ª parte: (2.400 : 2 + 1) x 1 = 800

4º passo: 1.600+800=2.400, ou seja, a divisão em partes inversamente proporcionais está correta.


Exercícios:

1) dividir o n° 900 em partes proporcionais aos números 4, 6 e 10.

2) dividir o número 1.200 em partes proporcionais aos números 2 e 6.

PORCENTAGENS

Exemplo 1: para escrever a taxa de 28,90% na forma unitária devemos dividir a taxa por 100.
28,90% : 100 = 0,2890 (forma unitária)

Exemplo 2: para colocar a fração 6:8 na forma percentual utilizamos as razões equivalentes e a
proporção.
6 : 8 = x : 100

8. x = 6. 100

8x = 600

x = 75, então 6 : 8 = 75 : 100 = 0,75 = 75%

Exemplo 3: para calcular 54% de 540 transformamos 54% para a forma unitária e depois
multiplicamos o número encontrado por 540.

54% = 54 : 100 = 0,54

0,54 x 540 = 291,6 correspondente a 54% de 540.

Exercícios:

1) qual a forma unitária dos seguintes percentuais:


1) 10 %

2) 7,6 %

3) 0,50%

3
2) qual a forma percentual dos seguintes números:

1) 0,050

2) 0,0050

3) 50

TAXA DE JUROS

Juros é o aluguel pago pelo uso do dinheiro.


O juro produzido em uma unidade de tempo (ano, mês, dia), representa uma porcentagem do
capital ou do montante que chamamos Taxa de Juros.
O prazo de aplicação (n) deve estar na mesma unidade de tempo (anos, meses, dias) em que está
a taxa de juros (i).
Prazos Comerciais:
Mês comercial - 30 dias;
Ano comercial - 360 dias;
Ano civil - 365 dias.

Em qualquer fórmula de matemática financeira, devemos transformar a forma percentual em forma


unitária.
Ex.: i=65,9%  i = 0,659.
Exemplos:
A taxa de juros de 36% ao ano, considerando-se ano comercial, equivale a 0,10 % ao dia.
i = 36% : 360 = 0,10% ao dia.

A taxa de juros de 24% ao ano, equivale a 1% ao mês.


i = 24% : 12 = 2% ao mês.

A taxa de juros de 6% ao mês, considerando-se o mês comercial, equivale 0,2% ao dia.


i = 3% : 30 = 0,2% ao dia.

A taxa de juros de 9% ao mês, equivale a 108% ao ano.


I=9% x 12 = 108% ao ano.
A taxa de juros de 0,06% ao dia, equivale a quantos % (por cento) ao ano, levando-se em
consideração o ano civil?
I=0,06% x 365 = 21,90% ao ano.

Exercícios:
1) A taxa de juros de 24,0 % ao ano, equivale a quantos % (por cento) ao mês?
2) A taxa de 3,6 % ao mês equivale a quantos % (por cento) ao ano?

4
Juro Exato e Juro Comercial

Os bancos comerciais utilizam o prazo (n) expresso em dias, nas operações correntes de curto
prazo..
No cálculo do juro exato a taxa de juros (i) é dividida por 365 dias (ano civil).
No cálculo do juro comercial, a taxa de juros (i) é dividida por 360 dias (ano comercial).

Juro Exato  J = C x (i:365) x n


Juro Comercial  J = C x (i:360) x n

INFLAÇÃO

Representa o aumento de preços dos produtos num determinado país ou região, de forma
contínua, durante um período. Num processo inflacionário o poder de compra da moeda cai. Esse
aumento de preços atinge o bloco econômico como um todo, prolongando-se, ainda, por um tempo
indeterminado.
O aumento dos preços gera a elevação do custo de vida (carestia) que se apresenta com peso
variado nas diferentes classes econômicas. Nas camadas mais baixas as famílias utilizam o pouco
dinheiro conseguido, somente para comprar gêneros alimentícios e efetuar alguns pagamentos de serviços
(água, energia elétrica, gás e telefone). Diferentemente de uma família de classe mais alta que, além dos
gastos com alimentos, água tratada e eletricidade, costuma gastar com roupas, carros, viagens, clínicas de
beleza e estética, etc. Um aumento nos preços dos produtos de beleza e rejuvenescimento, terá peso zero
no custo de vida da classe baixa, porém um acréscimo no orçamento da classe alta.

Exemplo:
Uma família gasta de seu orçamento mensal 24% com alimentação, 20% com vestuário, 16% com
plano de saúde e 10% com o lazer.
Acontece, então, uma elevação geral nos preços, acrescentando um aumento de 6% nos gastos
com alimento, 10% nos gastos com vestuário, 8% nos gastos com plano de saúde e 4% nos gastos com o
lazer. Calcule o aumento do custo de vida no mês.

Solução:
Para o cálculo do aumento, proporcionado por cada produto, deve-se multiplicar o gasto no
orçamento na forma unitária com o aumento dos produtos na forma unitária.
Alimentos: 0,24 x 0,06 = 0,0144.

Vestuário: 0,20 x 0,10 = 0,02.

Plano de Saúde: 0,16 x 0,08 = 0,0128.

Lazer: 0,10 x 0,04 = 0,004.

Gasto no Gasto no Orçamento Aumento dos Aumento dos Produtos


Produtos
Orçamento na Forma Unitária Produtos na Forma Unitária

Alimentos 24% 0,24 6% 0,06

Vestuário 20% 0,20 10% 0,10

5
Plano de
16% 0,16 8% 0,08
Saúde

Lazer 10% 0,10 4% 0,04

Aumento do Custo do Produto na Aumento do Custo do Produto na Forma


Produtos
Forma Unitária Percentual

Alimentos 0,0144 1,44%

Vestuário 0,02 2,0%

Plano de
0,0128 1,28%
Saúde

Lazer 0,004 0,4%

Aumento do custo de vida no mês em questão:


1,44% + 2,0% + 1,28% + 0,4% = 5,12% devido à elevação dos preços de quatro produtos.

J = C x (i:365) x n

O aumento geral e cumulativo de preços significa aumento do custo de vida.

CAPITALIZAÇÃO SIMPLES E COMPOSTA

Capitalização é a acumulação de dinheiro por certo período formando um capital ao final. É a


soma dos juros obtidos com o capital empregado.

Capitalização simples é a variação linear da taxa em função do tempo, ou seja, para taxa anual,
multiplicar por 12 a taxa mensal; para a taxa diária, dividir por 30 a taxa mensal. A taxa (i) incide somente
sobre o capital inicial (C), proporcionando a obtenção de juros, ao final do período de tempo (n).

Capitalização composta é aquela em que o capital principal é acrescido de juros obtidos em mais
de um período de aplicação. Ou seja, a cada nova aplicação, por outro período, tem-se um novo capital.

JUROS SIMPLES
• Juro produzido pelo capital C ao final de um período de tempo: J = C x i

• Juro produzido pelo capital C ao final de n períodos de tempo: J = C x i x n

J=Cxixn C = J:(i x n) i = J:(C x n) n = J:(C x i)

J = juros simples.

C = capital inicial ou principal.

i = taxa de juros.
6
n = tempo de aplicação ou prazo de tempo.

Exemplos:
1) Um capital de R$9.000,00 é aplicado durante 3 meses, à taxa de 2% ao mês, o valor dos juros
simples é de R$ 540,00

J=Cxixn

C = 9.000
i = 2% ao mês = 0,02
n = 3 meses
J = 9.000 x 0,02 x 3
J = R$540,00

2) Um capital de R$650,00 é aplicado durante 4 meses, à taxa de 9% ao ano, o valor dos juros
simples é de R$19,50.

J = C x i x n.
C = 650.
i = 9% ao ano 9% : 12 = 0,75% ao mês = 0,0075.

n = 4 meses.

J = 650 x 0,0075 x 4

J = R$19,50.

3) Calcule o capital necessário para que haja um rendimento de R$850,00, sabendo-se que a taxa
utilizada é de 8% ao mês e o período de tempo igual a 6 meses.

J = C x i x n, C = J:i n

J = 850.

i = 8% ao mês = 0,08

n = 6 meses

C = 850:0,08.6

C= 850:0,48

C = R$ 1.770,83

4) Um capital de R$525,00 foi aplicado durante 6 meses, rendendo R$155,00 de juros simples.
Calcule a taxa mensal i.
Solução: J = C x i x n, mas isolando-se i temos, i = J:C.n

J = 155

C = 525

n = 6 meses
7
i = 155:525.6

I = 155:3150

i = 0,04920

i = 0,04920 está na forma unitária. Na forma percentual multiplicamos (i) por 100, ficando então i =
4,117% ao mês.

Exercícios:

a) Calcule os juros simples de um capital de R$ 45.000,00, com 15 meses de aplicação e taxa de


3,61 % ao mês.

b) Qual a taxa aplicada a R$ 15.500,00, durante 5 meses, e que rendeu juros simples de R$
900,30.

MONTANTE SIMPLES

Montante Simples (M) é a soma dos juros simples durante um período de aplicação ao capital inicial ou
principal.

M=C+J  M = C + (C. i. n)  M = C (1 + i . n)

J=Cxixn C = J : (i x n) i = J : (C x n) n = J : (C x i)

"M" é "FV" (Valor Futuro) e "C" é "PV" (Valor Presente). Assim, a equação ficará:

FV = PV . (1 + i.n)  PV = FV : (1 + i.n)

Exemplos: aplicação de R$ 600,00 a juros de 1,70% am, com vencimento a 6 meses. O montante a
ser recebido é de R$661,20

FV = PV . (1 + i.n)
FV = 600,00 x (1 + 0,017 x 6)
FV = R$ 661,20

Quanto será aplicado hoje para resgatarmos R$ 661,20, daqui a 6 meses, à taxa de 1,70% am?

PV = FV : (1 + i.n)
PV = 661,20 : (1 + 0,017 x 6)
PV = 600,00

OUTRAS FÓRMULAS UTILIZADAS

S = J + C ou S = (C x i x n) + C  S = C x (i x n + 1)
Onde:
S = Montante Simples.

J = Juros Simples.

i = Taxa de Juros.

8
n = Período de Aplicação.

Exemplos: capital de R$2.550,00 aplicado durante 9 meses com taxa de 36% aa e capitalização
simples. Calculo do montante:
S=J+C

C = 2.550,00

i = 36% ao ano →36% : 12 = 3% am = 0,03.

n = 9 meses.

J = C x i x n.

J = 2.550 x 0,03 x 9.

J = 688,5

S = J + C.

S = 688,5 + 2.550,

S = R$3.238,5

Calculo do tempo na aplicação de uma quantia de R$ 250.000,00, para obtenção de um montante


simples de R$380.000,00, à taxa de 17% am.
C = 300.000.
S = C x (i x n + 1)
(i x n + 1) = S : C
i = 17% am = 0,17

(i x n + 1) = 380.000 : 250.000

(i x n + 1) = 1,52

i x n = 1,52– 1.

i x n = 0,52

0,17 x n = 0,52

n = 0,52 : 0,17

n = 3,0588 meses.

S = 250.000 x (0,17 x 3,0589 + 1)


S = 250.000 x 1,519996 = 380.000

A unidade utilizada para n foi meses porque (i) também está em meses.

DESCONTO SIMPLES

O pagamento de um título, antes da data de seu vencimento, com abatimento é o que chamamos
de desconto.

9
Considerações:
Valor Nominal (VN) é o valor do título, no seu vencimento.
Valor Atual (VA) é o valor do título no dia do pagamento antecipado. D = Desconto.

D=VN – VA

DESCONTO RACIONAL OU “POR DENTRO”

São os juros simples produzidos pelo VA, à taxa utilizada e ao período de tempo correspondente.
VA : 1 = DR : i n = VN : 1 + i n
Onde:
DR = Desconto Racional;

VA = Valor Atual;

VN = Valor Nominal;

i = taxa;

n = Período de Tempo.

Exemplos: Calculo do DR de um título com VA de R$26.000,00, taxa de 2,5% am e prazo de 3


meses para o vencimento.
VA : 1 = DR : i n

VA = 26.000

i = 2,5% am = 0,025

n = 3 meses.

DR = VA x i x n

DR = 26.000 x 0,025 x 3

DR = 1.950

DR = R$1.950,00

Um empréstimo com VA de R$ 850,00, calcule o DR com taxa de juros de 24% aa e prazo de 6


meses para o vencimento.
VA : 1 = DR : i n
VA = 850,00

I = 24% aa → 24% : 12= 2% ao mês = 0,02

n = 6 meses

DR = VA x i x n

10
DR = 850 x 0,02 x 6

DR = R$102,00

DESCONTO BANCÁRIO OU COMERCIAL OU “POR FORA”

São os juros simples produzidos pelo VN à taxa utilizada e ao período de tempo correspondente.
VA : 1 – i n = DB: i n = VN : 1

Onde:
DB = Desconto Bancário

VA = Valor Atual;

VN = Valor Nominal;

i = Taxa;

n = Período de Tempo.

Exemplos: Calculo do DB para um compromisso de VN igual à R$ 3.700,00 com taxa de 21% aa e


prazo de 36 dias antes do vencimento. (Considerar o ano comercial).
DB: i n = VN : 1
VN= 3.700.

i = 21% aa → 21% : 360 = 0,0583% ad = 0,000583.

DB = VN x i x n

DB = 3.700 x 0,000583 x 36

DB = R$77,66

Calcule o DB de um pagamento antecipado, à taxa de 6,8% ao mês e prazo de 6 meses, VN de R$


52.000,00.
DB: i n = VN : 1
VN = 52.000
i = 6,8% am = 0,068.

DB = VN x i x n

DB = 52.000 x 0,068 x 6

DB = R$21.216

CONSIDERAÇÕES FINAIS DENTRO DA CAPITALIZAÇÃO SIMPLES

Calculo da taxa acumulada (aa) aplicada ao período de n meses:


Exemplo: calcular a taxa acumulada a 26% aa, aplicada durante 6 meses.
i =26% aa
n=6 meses
26% : 12 = 2,1667% am
2,1667% x 6 = 13%.
11
Exercícios:
Calcular o tempo necessário para aplicação de R$ 120.000,00, obtendo um montante simples de
R$ 160.000,00, à taxa de 9 % am

C = 120.000

S = C x (i x n + 1)

(i x n + 1) = S : C

i = 9% am = 0,09.

(i x n + 1) = 160.000 : 120.000

(i x n + 1) = 1,3333

i x n = 1,3333 – 1.

I x n = 0,3333

0,09 x n = 0,3333

n = 0,3333 : 0,09

n = 3,703 meses

S = 120.000 x (0,09 x 3,703 + 1)


S = 120.000 x 1,3332 = 160.000

O VA de um empréstimo é de R$ 1.600,00, calcule o DR, sabendo-se que a taxa de juros é de 8%


aa e o prazo é de 11 meses para o vencimento.

VA : 1 = DR : i n
VA = 1.600,00.
I = 8% aa → 8% : 12 = 0,666% am = 0,00666
N = 11 meses

DR = VA x i x n

DR = 1.600 x 0,00666 x 11

DR = R$117, 3216

CAPITALIZAÇÃO COMPOSTA

No início temos o capital principal; após um período, esse capital sofre uma remuneração (juros),
então, capital e juros somados formam um novo capital (1º montante). Após um segundo período, sofre
outra remuneração (juros), o novo capital e juros formam o 2º montante. Então, as remunerações
acontecerão sobre o montante do período anterior, caracterizando a capitalização composta.

12
JUROS COMPOSTOS
j = Cx[(1+i)ⁿ - 1]
j = Juros Compostos;
C = Capital Inicial;
(1+i) n = Fator de Capitalização;
i = Taxa de Juros;
n = Período de Tempo
Exemplos:
Aplicação de R$859,50, no regime de capitalização composta, pelo período de 5 meses, à taxa de
5,0% am, o juro obtido é de:
C = 859,50
j = Cx[(1+i)ⁿ - 1]
i = 5,0% am = 0,05

j = 859,50 x [(1 + 0,05) – 1]
n = 5meses
j = 859,50 x [(1,05) -1] ⁿ
j = 859,50 x [1,27628 – 1]
j = 859,50 x 0,27628
j = R$ 237,46

Calculo do valor dos juros compostos para um capital de R$677,60, aplicado à taxa de 5% ao ano,
durante um período de 3 meses.
Solução: C = 677,60
i = 5% ao ano = 0,416% ao mês = 0,00416

j = C x [(1+i) -1]
n = 3 meses
j = 677,60 x [(1 + 0,00416) – 1]³
j = 677,60 x [0,050284137]
j = R$34,07

MONTANTE COMPOSTO
S=Cx(1+i) ⁿ
Onde:
s = Montante Composto
C = Capital Principal
(1+i ) ⁿ = Fator de Capitalização
i = Taxa de Juros
n = Período de Tempo.

Exemplos: Cálculo do montante composto de R$727,23, aplicado à taxa de 3% ao bimestre,


durante um período de 4 meses.
C = 727,23.
I = 3% ao bimestre = 0,03.
n = 4 meses

13
4 meses correspondem a dois bimestres, então n será igual a 2, pois o período de capitalização é
bimestral.
S = C x (1+i) ⁿ
s = 727,23 x (1+0,03) ²
s = 727,23 x (1,03) ²
s = 727,23 x (1,0609)

s = R$771,52

Calculo do montante de R$16.500, com taxa de 6,2% ao mês, durante 2 meses.

S = C x (1+i ) ⁿ
i = 6,2% am = 0,062.

S = 16.500 x (1+0,062) ²
n = 2 meses.

S = 16.500 x (1,062) ²
s = 16.500 x (1,127844)

s = R$18.609,43

Calculo do capital gerador do montante composto de R$8.650, à taxa de 15% ao ano, com período
de aplicação de 3 meses.
s = 8.650,00

I = 15% aa  15 : 12 = 1,25% am = 0,0125.

n = 3 meses.

s = C x (1+i) ⁿ
C = s : (1+i ) ⁿ
C = 8.650 : (1 + 0,0125) ³
C = 8.650 : 1,0379

C = R$8.334,14

Calculo da taxa composta para um capital de R$400,00 gerar um montante de R$ 5.600,00, em 2


meses.
C = 400.

14
S = 5.600

n=2

s = C x (1+i ) ⁿ
(1+i) ⁿ=s:C
²
(1+i) = 5.600 : 400

(1+i ) =

(1+i ) = 3,7417

1+ i = 3,7417

i = 3,7417 – 1

i = 2,7417

Ao multiplicarmos por 100 obteremos a taxa i na forma percentual: i = 274,17%;


Para se descobrir a unidade de tempo da taxa, é só lembrar que, o período de tempo n está sendo
usado em meses.
Exercícios:
a) Ao se aplicar um capital de R$ 7.000,00, no regime de capitalização composta, por um período de 5
meses, à taxa de 3,5% ao mês, qual será o juro obtido?
b) Qual a taxa mensal que, aplicada a um capital de R$ 5.400,00 durante 6 meses, rendeu juros
compostos de R$ 800,75.

DESCONTO COMPOSTO

A taxa incide sobre determinada quantia equivalente ao capital. Essa quantia é chamada valor
atual. Nos cálculos deste tipo de desconto, o montante, equivale ao valor nominal.

VN = VA x (1+ i ) ⁿ D = VN - VA
Onde:
VN = Valor Nominal;

VA = Valor Atual;

D = Desconto Composto.

Exemplos: O desconto composto de um capital de R$2.150,00, à taxa de 1,5% ao mês, 3 meses


antes do vencimento é de R$93,92.
VN = 2.150,00. i = 1,5% ao mês = 0,015 n = 3 meses

VN = VA x (1+ i) ⁿ

15
VA = VN : (1 + i) ⁿ
VA = 2.150,00 : (1 + 0,015) ³
VA = 2.150,00 : (1,015) ³
VA = 2.150,00 : (1,045678375)

VA = 2.056,08

D = VN – VA
D = 2.150,00 – 2.056,08

D = R$93,92

O valor nominal de um título de R$860,24, à taxa de 19% ao ano, 3 meses antes do vencimento é
de R$ 820,64

i = 19% ao ano → 19 : 12 = 1,5833 ao mês = 0,015833

n = 3 meses.

VN = VA x (1+ i) ⁿ
VA = VN : (1 + i) ⁿ
VA = 860,24 : (1 + 0,015833) ³
VA = 860,24 : (1,015833) ³
VA = 860,24 : (1,048255021)

VA = R$ 820,64

CÁLCULO DO MONTANTE A PARTIR DE UMA SÉRIE DE VÁRIOS DEPÓSITOS

M = Dep x (1 + i) ⁿ–1:i
Onde:
M = Montante;

Dep = Depósitos.

Exemplo: qual o montante de uma série de 3 depósitos de R$ 320,00 cada à taxa de 3% ao mês,
após o 3º depósito?
Dep = 320.
i = 3% ao mês = 0,03

16
M=Dep x (1+i) ⁿ-1
i

³
M = 320 x (1 + 0,03) – 1 : 0,03
³
M = 320 x (1,03) – 1 : 0,03
M = 320 x (1, 092727) – 1 : 0,03
M = 320 x (0,092727) : 0,03
M = 320 x 3,0909
M = R$989,09

EQUIVALÊNCIA ENTRE TAXA ANUAL COMPOSTA E TAXA MENSAL COMPOSTA

Onde:
ia= Taxa anual composta
im= Taxa mensal composta

Exemplo: Determinar a taxa anual composta equivalente à taxa mensal de 4%.


(1 + ia) = (1 + im)¹²
(1 + ia) = (1 + 0,04)¹²
(1 + ia) = (1,04)¹²
(1 + ia) = (1,601)
i a = 1,601 - 1
i a = 0,601

Ao se multiplicar a taxa anual composta por 100, obtém-se o valor da referida taxa na forma
percentual, ficando o valor igual a 60,1%.

6 - PROCESSOS DE PAGAMENTOS E RECEBIMENTOS

CONTAS A PAGAR E A RECEBER

C o n ta s
a
R eceber
F lu x o
de
C a ix a
C o n ta s
a
Pagar
C a ix a B ancos A p lic a ç õ e s

O controle de contas a pagar proporciona uma visualização global dos compromissos assumidos
pela empresa, permitindo acompanhar de forma fácil os pagamentos a serem efetuados em determinado
período, possibilitando avaliar oportunidades de assumir novos compromissos, não centralizando muitos
pagamentos em determinadas datas. O controle é preenchido de acordo com o vencimento e o ideal é que
17
a organização dos compromissos ocorra mês a mês, ou seja, vencimentos em janeiro devem ser
registrados em um controle, fevereiro em outro, e assim por diante.

Desta forma, o empresário se mantém permanentemente informado sobre o vencimento dos


compromissos, estabelecendo prioridades de pagamento e o montante dos valores a pagar.

Princípios a serem observados para um controle adequado das contas a pagar:

• O princípio fundamental - Não se paga conta antes do vencimento;


• Manter uma pesquisa constante possibilitando obter melhores condições de prazo com outros
fornecedores;
• Tomar as decisões analisando a compensação entre prazos e descontos;
• Estudar a possibilidade de renegociação de contratos de longo prazo.

Os documentos de pagamento, antes de serem aprovados pelo supervisor ou gerente, devem ter o
reconhecimento e a conferência, através de ateste, por escrito e com assinatura por parte de quem
recebeu o serviço, material ou produto. No caso de recebimento de serviços ou mercadorias, o processo
deve ser composto de nota fiscal, fatura ou nota fiscal-fatura, recibo ou duplicata (ou outro título de
crédito). Além do ateste de quem recebeu a mercadoria ou o serviço, poderá conter outras informações
para registro e controle, como número de contrato ou da rubrica orçamentária, conta a ser contabilizada e
outras.
A conferência dos documentos envolve os valores constantes da nota fiscal referentes ao serviço ou
mercadoria recebida de acordo com o pedido, a quantidade, preço, impostos envolvidos, o valor cobrado
na fatura e na duplicata, bem como eventuais juros ou despesas cobradas, podendo ou não estar de
acordo com índices negociados.

PAGAMENTO ELETRÔNICO DE COBRANÇA

Este serviço permite à Empresa agendar pagamento de títulos, o agendamento pode ser feito pela
Internet, pelo Fone Fácil ou nas Agências bancárias. O banco armazena as informações e, no dia dos
vencimentos, havendo saldo disponível, efetua os pagamentos.

Pagamento Eletrônico de Tributos

É possível realizar pagamentos e agendamentos de Tributos e Contribuições Federais com a


utilização do aplicativo SicalcWEB que também faz cálculos de acréscimos legais. A opção ainda está
restrita a correntistas do Banco do Brasil.

Em outros Bancos credenciados e no Banco do Brasil podem ser utilizadas as transferências


eletrônicas de fundos em terminais de auto-atendimento e nas páginas da Internet (home/office banking).

Pagamento e Agendamento On Line de Tributos e Contribuições Federais Aviso ICP-Brasil

O acesso ao Pagamento e Agendamento On Line de Tributos e Contribuições Federais está


utilizando certificado digital de Equipamento/Servidor dentro dos critérios estabelecidos pela Infraestrutura
de Chaves Públicas Brasileira – ICP-Brasil.

Darf eletrônico ou transferência eletrônica de fundos

O pagamento de receitas federais pode ser efetuado por meio de transferência eletrônica de
fundos, sistemática instituída pela Portaria/MF nº 135, de 24/6/97, regulamentada pela Portaria/SRF nº 2609, de
20/9/2001. A transferência eletrônica de fundos ocorre mediante a digitação dos mesmos dados exigidos no
preenchimento do Darf, pelo contribuinte/cliente de um banco autorizado, em qualquer meio eletrônico
oferecido pela rede bancária: home banking e terminais de auto-atendimento. Nesse caso, o comprovante
de quitação é emitido pelo próprio sistema utilizado no comando do pagamento.
18
Diversos bancos oferecem este tipo de serviço para pagamento dos seguintes tributos:

Federais:
DARF - Documento de Arrecadação de Receitas Federais - (IPI, IRPJ, IRRF, IRPF etc.);
GPS - Guia da Previdência Social;
FGTS - Fundo de Garantia por Tempo de Serviço;
GNRE - Guia Nacional de Recolhimento Estadual (pagamentos interestaduais).

Estaduais:
ICMS e Taxas de todos dos Estados do Brasil, conveniados com o banco.

Municipais:
IPTU - Imposto Predial Territorial Urbano;
ISS - Imposto Sobre Serviços.

Contas de Consumo:
Água, Luz, Telefone e Gás.

Os arquivos são enviados até determinado horário e para cada remessa enviada; o banco retorna
um arquivo confirmando o agendamento.

Os bancos disponibilizam 2 opções para a realização dos pagamentos:

• On-line: pagamento realizado após a recepção e processamento do arquivo, retornando os


comprovantes de pagamento em até duas horas;

• Agendamento: programação da data de pagamento por período indeterminado. O débito


ocorrerá até determinado horário (ex: às 21h).

Após o pagamento, os bancos enviam à Empresa os comprovantes de pagamento com


autenticação criptografada, de acordo com as normas estabelecidas e aprovadas por cada órgão.

Pag-For

É um sistema de pagamentos seguro, com utilização ou não de Login e Senha simplificando e


automatizando o processo de contas a pagar das Empresas. Proporciona vantagens como ganho de
produtividade, redução de custos operacionais internos e aumento do nível de segurança.

Modalidades:

Crédito em Conta;

Cheque O.P. - Ordem de Pagamento;

DOC;

Crédito em Conta Real-Time;

TED - Transferência Eletrônica Disponível;

Títulos em Cobrança.

Contas a Receber

19
O processo de recebimento pode ocorrer na colocação de cobrança dos títulos de crédito (como
duplicatas e notas promissórias) tanto sob “carteira” (cobrança pela própria empresa) ou em cobrança
bancária, através do preenchimento de planilha do banco denominada “borderô de cobrança”.
A cobrança poderá ser na forma “Simples” (o banco recebe do cliente, no vencimento do título e credita na
conta da empresa) ou “Descontada”, quando o banco adianta o seu valor à empresa, como um
empréstimo, creditando o seu valor imediatamente, porém efetuando o desconto de juros e/ou despesas e
respectivo imposto sobre a operação financeira.
São créditos da empresa junto a seus clientes, configurados, principalmente, no recebimento das
vendas, revendas ou serviços, principais fontes de recursos de caixa. O descuido implica na falta de
receita para o pagamento das obrigações. A redução do período de recebimento é um objetivo permanente
da gestão de caixa. É difícil para uma empresa antecipar o recebimento das vendas faturadas, portanto,
não se pode descuidar com atrasos.
Pagar contas e expandir posição de mercado depende do departamento de cobrança que
administra seus ativos, influenciando diretamente o fluxo de caixa da empresa.
A correta administração das contas a receber pode resultar em melhorias das operações, no
entanto, se os candidatos a crédito e os métodos de cobrança não forem escolhidos corretamente, poderá
haver redução nos recebimentos de caixa, o que poderá fazer com que a empresa procure capital
adicional para financiar as vendas.

Procedimentos para recuperação de crédito:

• Pagamento efetuado através de depósito em conta corrente deve ter uma cópia do
comprovante de depósito;

• Enviar a fatura com antecedência;

• Do ponto de vista legal, o não recebimento da cobrança não exime o devedor da


responsabilidade de pagar pontualmente;

• Criar alternativa ao recebimento de títulos de crédito;

• Agir imediatamente ao perceberem alterações de hábito de pagamento;

• Todo recibo deve especificar o valor pago, a dívida paga, quem pagou, data e local de
pagamento, e deve conter a assinatura do credor ou de seu representante legal;

• Recibos de pagamentos em cheque devem ter a ressalva de descrição do cheque, bem como o
vínculo da quitação com a compensação;

• Quanto mais o tempo passa, menor a probabilidade de recebimento, e menos alternativas são
disponibilizadas ao cobrador;

• Oferecer descontos, o que incentivará pagamentos antecipados;

• Controle rigoroso dos cheques “pré-datados” para não depositá-los antes da data;

• Pagamentos feitos a terceiros, sem a autorização do credor, não quitam a dívida.

Cobrança On-Line

A Cobrança On-Line é um sistema integrado e completo de cobrança com soluções de agilidade,


eficiência e segurança para empresas.

Cobrança Escritural

20
No passado, a empresa faturava, emitia duplicatas, preenchia um borderô e mandava um
mensageiro ao banco, para dar início ao processo de cobrança. Agora, tudo é on-line, em tempo real. Tudo
é realizado por sistema, com rapidez e segurança absoluta. A fatura não emite papéis e o borderô é
eletrônico.

Cobrança Escritural com Rateio de Crédito

Permite repassar aos representantes da empresa a comissão resultante da cobrança de cada título
em várias contas-correntes diferentes. O rateio pode ser feito por valores ou por percentuais.

Cobrança Escritural com Débito Automático

A Cobrança é eletrônica, tudo é feito sem a emissão de papel específico. O sacado autoriza o
cedente a efetuar o débito diretamente na sua conta bancária.

Cobrança Sem Registro

A forma mais simples de cobrança. O Banco fornece as papeletas de cobrança semipreenchidas,


que serão completadas de acordo com cada transação comercial.
O Banco fornece o software para impressão das papeletas de cobrança na própria Empresa. Nesse
tipo de cobrança, o Banco só tem contato com a operação na hora do Cliente efetuar o pagamento. A partir
daí, com o registro de pagamento processado, as informações são disponibilizadas no extrato ou pelo
arquivo retorno.

Registro Urgente

A Empresa fatura a curto prazo e precisa enviar a papeleta de cobrança com a mercadoria. O
Banco fornece as papeletas semipreenchidas, de maneira que, na hora da venda, a empresa tenha de
preencher os dados específicos - vencimento, valor, número do título, sacado e endereço - duas vias da
papeleta preenchida são enviadas para o Cliente (sacado). A terceira vai para a Agência Bancária, com um
borderô ou através de transmissão de dados. Nesse caso, o banco fornece software necessário.
Independentemente do meio de entrada, eletrônico ou convencional, os dados dos títulos serão,
automaticamente, inclusos na Cobrança On-Line do Banco.

Cobmail

Disponibilizado para usuários de Cobrança On-Line (Cobmail).

Permite à Empresa cedente enviar, pela Internet, suas cobranças diretamente aos Clientes.

Vantagens:

Rapidez no envio (que poderá ser feito até no mesmo dia do vencimento do título);

Agilidade para os cedentes que precisam ter os pagamentos confirmados antes da liberação da
mercadoria;

Economia, pois elimina a emissão, o manuseio e a postagem de papeletas;

Evita risco de extravios;

Garantia do sistema de recebimento do Aviso de Cobrança por parte do sacado.

21
VALIDADE LEGAL DOS DOCUMENTOS

Ressaltam-se quanto à responsabilidade pela guarda dos documentos, as espécies de


documentos, os prazos legais de arquivamento, bem como o seu acompanhamento.
Prazos legais para arquivamento de documentos contábeis, fiscais e de pessoal:
a) Documentos gerais de pessoal contratado pelas organizações e documentos contábeis............5 anos;

a) Federal Trabalhista e Previdenciário.....................................................................................até 36 anos;

b) Documentos sujeitos à fiscalização do INSS................................................................................10 anos;

b) Federal Comercial Fiscal.......................................................................................................até 20 anos;

c) Estadual Fiscal.......................................................................................................................até 05 anos;

d) Municipal Comercial Fiscal....................................................................................................até 05 anos;

c) Resultados ou dados de exames médicos de empregados ..................................................... . 20 anos;

d) Documentos relativos ao FGTS ................................................................................................ ..30 anos;

e) Livros de ATAS da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes), Livro de Inspeção do


Trabalho, Contrato de Trabalho, Livros/Fichas de Registro de Empregados, RAIS (Relação Anual de
Informações Sociais).........Recomendável prazo indeterminado.

GUIA DE PRAZO PARA GUARDA E MANUTENÇÃO DE LIVROS E


DOCUMENTOS COMERCIAIS E FISCAIS

FEDERAL TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIO

Prazo de Guarda pela


Tipos de Documentos Ínicio da Contagem Amparo Legal
Empresa

Retroativo à data da
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
5 anos extinção do contrato de
Acordo de compensação de horas 11CLT
trabalho

Retroativo à data da
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
Acordo de prorrogação de horas 5 anos extinção do contrato de
11CLT
trabalho

Item 7.4.5 Poraria SSST


Atestado de Saúde Ocupacional Tempo de validade
nº 24/94

CAGED - Cadastro Geral de Primeiro dia do exercício Par 2º art 1º, Port. MTb
36 meses
Empregados e Desempregados seguinte nº 194/95

Retroativo à data de
Carta com Pedidos de Demissão 5 anos extinção do contrato de
trabalho

22
CAT - Comunicação de Acidente do Primeiro dia do exercício
10 anos ART.32 E 45 LEI 8.212/91
Trabalho seguinte

CIPA - Comissão Interna de


Próximo processo Item 5.40 Port. MTb
Prevenção de Acidentes - livros de 5 anos
eleitoral nº3.214/78
atas

CIPA - Comissão Interna de


Item 5.40 Port. MTb
Prevenção de Acidentes - livros de Indeterminado
nº3.214/78
atas

COFINS - Contribuição
Par. 2º, art. 10, Lei Compl.
Financiamento da Seguridade Social 5 anos Data do recolhimento
nº70/91
(inclusive DARF)

Comprovante de entrega GPS (Guia


Primeiro dia do exercício
da Previdência Social) ao sindicato 10 anos Art.32 e 45 lei 8.212/91
seguinte
profissional

Primeiro dia do exercício


seguinte ou data de
Comprovante de pagamento de
10 anos anulação da constituição Art.32 e 45 lei 8.212/91
benefícios reembolsados pelo INSS
do crédito anteriormente
efetuado

Retroativo à data de
Inciso XXIX.art.7º CF, art.
Comunicação do Aviso Prévio 5 anos extinção do contrato de
11CLT
trabalho

Contrato de trabalho Indeterminado

DARF´s - PIS (Programa de Art.3º, 10º Dec-lei nº


10 anos Data do recolhimento
Integração Social) 2052/83

Primeiro dia do exercício


seguinte ou data de
Art23, Par. 5º, Lei 8.036
Depósitos do FGTS 30 anos anulação da constituição
de 11 de Maio de 1990.
do crédito anteriormente
efetuado

Documento das entidades isentas de


contribuições previdenciárias (Livro
Razão, balanço patrimonial e 10 anos Primeiro dia do exercício Art. 209 e 210 do Decreto
demonstrativo de resultado do Indeterminado seguinte nº3.048/99
exercício etc.)
Livro Diário

Ficha de Acidente de Trabalho e


Primeiro dia do exercício Item 13 Port.MTb nº
Formulário Resumo Estatístico 3 anos
seguinte 3214/78
Anual

FINSOCIAL - Fundo de Investimento Art 31 e 44 Dec. nº


10 anos Data do recolhimento
Social 92698/86

23
Primeiro dia do exercício
Folha de pagamento 10 anos Art 32 e 45 lei 8.212/91
seguinte

GFIP - Guia de Recolhimento do


Retroativo à data de
Fundo de Garantia do Tempo de Item 11 sa Resolução
30 anos extinção do contrato de
Serviço e Informações à Previdência INSS nº 19/2000
trabalho
Social

GPS (Guia da previdência Social) - Primeiro dia do exercício Itens 2 e 3 do Manual de


10 anos
original seguinte Preenchimento da GPS

GRCS - Guia de Recolhimento da Art. 173 c/c Art. 150


5 anos
Contribuição Sindical Código Tributário Nacional

GRE - Guia de Recolhimento do Próximo processo Art 23 Par. 5º Lei 8036 de


30 anos
FGTS eleitoral 11 de Maio de 1990

Primeiro dia do exercício Item 7.4.5 Port.SSST nº


Histórico clínico 20 anos
seguinte 24/94

1º dia do exercício
Lançamentos contábeis de
seguinte ou data de
contribuições previdenciárias
10 anos Indeterminado anulação da constituição Art 32 e 45 lei 8.212/91
Livro Diário
do crédito anteriormente
Livro Razão
efetuado

Item 9.3.8.1 Port.SSST


Livro "Registro de Segurança" Exist. do equipamento
mº25/94

Livro de Inspeção do Trabalho Indeterminado

Livros ou fichas de Registro de


Indeterminado
Empregado

Retroativo à data da
Inciso XXIX,art.7 ºCF,art
Livros, cartão ou fichas de ponto 5 anos extinção do contrato de
art.11 CLT
trabalho

Mapa de avaliação dos acidentes do Data do comprovante de Item 4.12 Port. MTb nº
5 anos
Trabalho (SESMT) entrega 3214/78

PIS-Programa Integração Social -


Art. 3º e 10 Dec.-
PASEP - Progr.Formação Patrim. 10 anos Data de recolhimento
leinº2052/83
Serv. Público

PPP- Perfil Profissiográfico Primeiro dia do exercício


30 anos
Previdenciário seguinte

RAIS - Relação Anual de Art. 3º e 10 Dec.-lei nº


10 anos Data de entrega
Informações Sociais 2052/83

RE - Relação de Empregado do Primeiro dia do exercício Art. 23 Par.5º Lei nº


30 anos
FGTS seguinte 8036/1990

24
Recibo de entrega do formulário
Indeterminado Portaria SSST nº 04/95
Declaração de Instalação

Retroativo à data da
Recibo de entrega do vale- Inciso XXIX,art 7º CF,art.
5 anos extinção do contrato de
transporte 11 CLT
trabalho

Primeiro dia do exercício Inciso XXIX,art 7º CF,art.


Recibo de pagamento de salário 10 anos
seguinte 11 CLT

Primeiro dia do exercício Inciso XXIX,art 7º CF,art.


Recibos de pagamento de férias 10 anos
seguinte 11 CLT

Recibos de pagamento do 13º Primeiro dia do exercício Inciso XXIX,art 7º CF,art.


10 anos
salário seguinte 11 CLT

Recolhimentos previdenciários do Item 9.3.8.1 Port. SSST nº


Indeterminado
contribuinte individual 25/94

Registro PPRA (Programa de Planejamento anual


20 anos Art.23 Par. 5º Leinº 8036
Prevenção de Riscos Ambientais) seguinte

RFP - Guia de Recolhimento


Item 3 da Resolução INSS
Rescisório do FGTS e Informações à 30 anos Data do recolhimento
nº 637/98
Previdência Social

Salário-educação - documentos Primeiro dia do exercício


10 anos Art. 7º IN nº 1/97
relacionados ao benefício seguinte

Salário-familía - documentos Primeiro dia do exercício Par. 1º Art. 84 Dec.


10 anos
relacionados ao benefício seguinte 3048/99

1º dia do exercício
SEFIP - Sistema Empresa de seguinte ou data de
Item 11 da Resolução
Recolhimento do FGTS e 30 anos anulação da cinstituiçãp
INSS nº 19/2000
Informações à Previdencia Social do crédito anteriormente
efetuado

Seguro Desemprego - Comunicado Data da extinção do Par.Único Art. 5º Resol.


5 anos
de Dispensa contrato de trabalho 71/94

Termo de Rescisão do Contrato de Data da extinção do Inciso XXIX,art.7º CF, art.


5 anos
Trabalho contrato de trabalho 11 CLT

Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.

Federal - Comercial Fiscal

Prazo de Guarda
Tipos de Documentos Ínicio da Contagem Amparo Legal
pela Empresa

25
- Arquivo em meio magnético (sistema
de processamento de dados para
Primeiro dia do exercício
registrar negócios e atividades 5 anos Art. 7º IN SRF nº 68/95
seguinte
econômicas, escriturar livros ou
elaborar documentos)

- Auditores independentes Data da emissão de seu


5 anos Resolução
(documentos, relatórios, pareceres etc) parecer

- Compensação mercantil 20 anos Art. 10 Cód. Coml.Brasileiro

Primeiro dia do exercício


- Comprov. deduções I. Renda (desp. e seguinte ou data de
Art.10 IN SE/MINC/SRF nº
receitas de projetos culturais, obras 5 anos anulação da constituição do
1/95
audivisuais. etc.) crédito anteriormente
efetuado

Primeiro dia do exercício


seguinte ou data de Art. 37 Lei 9430/96, inciso III
- Comprovantes da Escrituração (Notas
5 anos anulação da constituição do art. 45 Lei 8981/95 e art. 173
Fiscais e recibos)
crédito anteriormente CTN
efetuado

- Contrato de Seguros - informação de


20 anos Término da vigência Resolição CFC nº872/2000
valores

Término vig. ou prazo


- Contratos de seguros de bens -
5 anos prescricional, o que for Resolução CFC nº 872/2000
documentos originais
maior

- Contratos de seguros pessoas -


20 anos Término da vigência Resolução CFC nº 872/2000
documentos originais

Art. 3º ao 7º Circ. SUSEP


- Contratos Previdenciários Privados 20 anos Término da vigência
74/99

- DECORE - Declaração Comprobatória Primeiro dia do exercício


5 anos Resolução CFC nº 872/2000.
de Percepção de Rendimentos seguinte

- DIPJ - Declaração Integrada de


Primeiro dia do exerciício
Informações Econômico-Fiscal - 5 anos MIPJ, IN SRF nº 28/2000
seguinte
Pessoa Jurídica

- DIRF - Declaração de imposto de


5 anos Data da entraga à SRF Art. 25 da IN SRF 146/99
Renda Retido na Fonte

Primeiro dia do exercício


- Extinção das debêntures 5 anos Art. 74 da Lei 6.404/76
seguinte

- Imposto de Renda - documentos Primeiro dia do exercício Art. 174 do Cód. Trib.
5 anos
relativos à declaração (geral) seguinte Nacional

26
Ocorrência fato gerador 1º
- Imposto sobre Produtos dia exerc. seguinte ou data
Art. 116,421, DEC. nº 2637/98
Industrializados (pessoa jurídica) - 5 anos anulação.constituição
c/c art. 37 Lei nº 9430/96
comprovantes de escrituração crédito anteriormente
efetuado

Primeiro dia do exercício


- Livros obrigatórios de escrituração
5 anos seguinte ou data de
fiscal e comercial Art. 174,195 do Cód.
Indeterminado anulação da constituição do
Livro Diário Tributário Nacional
10 anos crédito anteriormente
Livro Razão
efetuado

- Novação mercantil 20 anos

- Pagamentos mercantis 20 anos

- S\A - Títulos ou contratos de Primeiro dia do exercício


8 anos
investimentos coletivos seguinte

- Títulos de capitalização - documentos Término da vigência ou


20 anos
originais resgate, o que for maior

- Títulos de capitalização - informações


20 anos Términno da vigência
de valores

Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.

Estadual - Fiscal

Prazo de
Tipos de Documentos Guarda pela Ínicio da Contagem Amparo Legal
Empresa

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Bilhete de Passagem Arquivário 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Bilhete de Passagem e Nota Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Bagagem seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Bilhete de Passagem Ferroviário 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

- Bilhete de Passagem Rodoviário 5 anos Primeiro dia do exercício Art. 111,174,193 do RICMS
seguinte c/c
Art. 67 do Decreto nº

27
6.374/89.

- Carnê de recolhimento - ME e EPP


5 anos Art. 193 do RICMS Art. 193 do RICMS
anterior regime de estimativa

Art. 111,174,193 do RICMS


- Conhecimento de Transporte Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Aquático de Gargas seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Conhecimento de Transporte Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Ferroviário de Cargas seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Conhecimento de Transporte Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Rodoviário de Cargas seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Cupon Fiscal emitido por ECF 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Despacho de Transporte 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

- Documentos fiscais e formulários não


5 anos Art. 193 do RICMS Art. 193 do RICMS
emitidos - Desenquad. ME/ EPP

Primeiro dia do exercício


- Livro de Movimento de Combustíveis 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte

Primeiro dia do exercício


- Livro de Registro de Entradas 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte

Primeiro dia do exercício


- Livro de Registro de Saídas 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte

- Livro de Registros de Apuração do Primeiro dia do exercício


5 anos Art. 221 do RICMS
ICMS seguinte

- Livro de Registros de Apuração do Primeiro dia do exercício


5 anos Art. 221 do RICMS
IPI seguinte

- Livro de Registros de Controle da Primeiro dia do exercício


5 anos Art. 221 do RICMS
Produção e do Estoque seguinte

- Livro de Registros de Impressão de Primeiro dia do exercício


5 anos Art. 221 do RICMS
Documentos Fiscais seguinte

28
Primeiro dia do exercício
- Livro de Registros de Inventário 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte

- Livro de Registros de Selo Especial Primeiro dia do exercício


5 anos Art. 221 do RICMS
de Controle seguinte

- Livro de Registros de Utilizações de


Primeiro dia do exercício
Documentos Fiscais e Termos de 5 anos Art. 221 do RICMS
seguinte
Ocorrencias

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Manifesto de Carga 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Nota Fiscal de Serviços de Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Comunicação seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Nota Fiscal de Serviços de Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Telecomunicação seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


- Nota Fiscal de Serviços de Primeiro dia do exercício c/c
5 anos
Transporte seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Nota Fiscal de Venda a Consumidor 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Nota Fiscal, modelos 1 ou 1-A 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Nota Fiscal/Conta de energia elétrica 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Ordem de Coleta de Cargas 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

Art. 111,174,193 do RICMS


Primeiro dia do exercício c/c
- Resumo de Movimento Diário 5 anos
seguinte Art. 67 do Decreto nº
6.374/89.

29
Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.

Municipal - Comercial Fiscal

Prazo de Guarda
Tipos de Documentos Ínicio da Contagem Amparo Legal
pela Empresa

Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.


- Documentos em geral 5 anos
exercício seguinte Nacional

- Livro de Registro de Impressão de Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.


5 anos
Documentos Fiscais exercício seguinte Nacional

- Livro de Registro de Movimento


Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.
Diário de ingressos em Diversões 5 anos
exercício seguinte Nacional
Públicas

- Livro de Registro de Notas Fiscais Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.
5 anos
de Serviços Prestados exercício seguinte Nacional

- Livro de Registro de Notas Fiscais-


Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.
Faturas de Serviços Prestados a 5 anos
exercício seguinte Nacional
Terceiros

- Impressos Fiscais e Termos de Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.


5 anos
Ocorrências exercício seguinte Nacional

Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.


- Nota Fiscal - Fatura de Serviço 5 anos
exercício seguinte Nacional

Primeiro dia do Art. 174 do Cód. Trib.


- Nota Fiscal de Serviço 5 anos
exercício seguinte Nacional

Esses prazos serão válidos enquanto não prescritas eventuais ações que lhe sejam pertinentes.

Livros Fiscais – Prazo de Conservação

As empresas num modo geral – indústria, comércio e prestadoras de serviços – devem conservar
seus livros fiscais durante 5 (anos), contados a partir do fato gerador, tanto para o ICMS, IPI, ISS, etc. –
p.ex.: nota fiscal emitida em 01.02.97, o crédito do imposto (ICMS/IPI) terá a sua prescrição em
01.01.2002. Ocorre que, por uma interpretação equivocada da lei, as empresas podem estar destruindo
documentações sem observar as regras de outros tributos.

Por exemplo, o imposto sobre a renda (IR) prevê tratamento especial para conservação de
documentos relacionados a toda atividade praticada, incluindo neste caso a própria documentação do
ICMS e do IPI. O CTN/66, em seu art. 173, inciso I, ao prever que a Fazenda Pública tem o direito de
constituir o crédito tributário, ou seja, exigir o tributo administrativamente, até 5 anos do primeiro dia do
exercício àquele em que o lançamento poderia ter sido efetuado, acaba criando uma forma diferente de
contar o período necessário para a guarda dos documentos. O fato gerador do imposto de renda pessoa
jurídica ocorre com a entrega da declaração – DIPJ – no exercício seguinte aos fatos registrados (ano-
base). Sendo assim, teríamos uma contagem totalmente alargada para fins de conservação de
documentos utilizados para registro dos fatos administrativos e contábeis.
30
Ano do registro dos fatos administrativos e contábeis 1996

Ano da entrega da declaração do imposto de renda 1997

Início da prescrição (CTN/66, art. 173, inciso I) 1998

(+) 5 anos para ocorrência da prescrição (1998 + 5) 2003

Prazo necessário para guarda dos documentos (1996 – 2003) 7 anos

Prazo para guarda dos documentos relativos aos impostos ICMS/IPI 5 anos

Esse entendimento foi ratificado pela Lei n.° 9.430/96, art. 37. Ressalta-se que, o extinto livro de
“compras", exigido pelo imposto de renda, foi substituído pelo livro "registro de entradas modelos 1 e 1-A" ,
utilizados para os impostos ICMS e IPI. Sendo assim, os livros, que a princípio, estariam condicionados ao
prazo de 5 anos (RICMS/00, arts. 202 e 230) para prescrição, passam a ter como prazo prescricional o
prazo de 7 anos conforme o quadro acima.

NECESSIDADES DE TREINAMENTO DE PESSOAL

É de grande importância a avaliação técnica e administrativa de pessoal, o que deve ser feito com o
acompanhamento periódico das necessidades de treinamento, visando manter a qualidade da mão-de-
obra, dos serviços, e o bom atendimento. No âmbito administrativo, as avaliações devem dirigir o foco da
gestão para a análise de itens como:
• o produto ou o seu processamento;

• alternativas para criar ou alterar sistemas operacionais;

• melhoria do processo de informações e de mudanças;

• acompanhamento de desempenho individual e de equipes. No contexto social, a análise pode ser


dirigida a uma gama de indicativos, como os exemplificados a seguir:

 Liderança (foco na missão e visão institucional);

 Integração das equipes multifuncionais;

 Desenvolvimento de habilidades (foco no aprendizado e na educação contínua);

 Mudanças de métodos e processos de trabalho;

 Faltas, licenças por doença/acidentes e férias;

 Modernização de equipamentos;

 Produção e inclusão de novos produtos;

 Falta de qualidade nos produtos;

 Baixa produtividade;

 Excesso de erros e desperdício;

 Número excessivo de reclamações;

31
 Pouco interesse e falta de cooperação;

 Número elevado de admissões e demissões.

 Análise e descrição de cargos.

AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO

É a discussão formal entre superior e subordinado visando descobrir como e por que, o
subordinado desempenha seus trabalhos no presente e como efetuá-los no futuro beneficiando a
organização. É a verificação da atuação da força de trabalho na produção de resultados. Abrange a
confrontação de algo que acontece (resultado) com algo que foi estabelecido antes (meta).

O Valor da Avaliação de Desempenho

O funcionário deve ser acompanhado e avaliado periodicamente pelo seu desempenho no trabalho.
A empresa acompanha e registra como ele tem se saído em suas tarefas. Ao receber informações sobre a
sua atuação, o funcionário pode efetuar as correções em seu desempenho e, consequentemente, crescer
no ambiente da organização.

O supervisor imediato é o “avaliador-chave” e a sua opinião é decisiva para avaliação final;


enquanto que as decisões estratégicas são realizadas no nível corporativo – como efetuar, ter ou não
avaliações, definição do papel (mérito, incentivo). Apesar da conscientização da validade de efetuar-se as
avaliações, pouco tempo é despendido na atividade. Em média, gasta-se por empregado, por ano, oito
horas. A razão básica para tal, deve-se ao fato de os gerentes, mesmo entendendo a importância da
Avaliação de Desempenho, a terem como uma “tarefa desagradável”.

Os resultados da pesquisa citada, por outro lado, apontam que apenas 10% dos empregados não
recorrem dos procedimentos.

Proposição de um programa de Avaliação de desempenho

• Mensurar o real desempenho, garantindo a clareza quanto ao papel e responsabilidade do


funcionário;

• Estabelecimento de uma relação entre a avaliação de desempenho efetuada e o


reconhecimento funcional ou salarial concedido;

• É necessário apoio integral da direção da empresa;

• Possibilidade de elevar o moral interno e melhorar os resultados da organização.

Balanced Scorecard (BSC)


Desenvolvida por Robert Kaplan e David Norton em meados de 1990, trata-se de uma nova
abordagem administrativa estratégica. A abordagem do BSC prescreve claramente o que as empresas
devem medir buscando equilibrar a perspectiva financeira. É um sistema de gestão que habilita as
organizações clareando a visão estratégica traduzindo-as em ações.
A estrutura do BSC é formada por quatro perspectivas: financeira, cliente, processos internos e,
perspectivas de aprendizado e crescimento. Sugerindo que a empresa seja vista a partir dessas
perspectivas e, para desenvolver medidas, colete dados e os analise sobre o foco de cada perspectiva.

32
Os executivos precisam reconhecer os vetores do sucesso a longo prazo, e não se limitam a um
conjunto de desempenho financeiro e não-financeiro, mas se originam de um processo hierárquico
norteado pela missão e estratégia traduzida em objetivos e medidas tangíveis. O equilíbrio entre
indicadores externos, relacionados aos acionistas e clientes, e os internos dos processos críticos de
negócios, inovação, aprendizado e crescimento. Entre os indicadores de resultado passado e futuro há um
equilíbrio.
Passos do BSC:
1º - demonstrar a estratégia através de objetivos estratégicos específicos;
2º - determinar metas financeiras;
3º - deixar claro o segmento de cliente e de mercado a que está competindo;
4º - identificar objetivos e metas para seus processos internos. Destacar os processos mais críticos
para obtenção de desempenho superior para clientes e acionistas, revelando processos internos
totalmente novos em que a organização busca a excelência para que sua estratégia seja bem
sucedida;
Por fim, metas de aprendizado e crescimento, expõem os motivos para investimentos na
reciclagem de funcionários, na tecnologia disponível e nos sistemas de informações gerenciais que
irão produzir inovações e melhorias para os processos internos, clientes e acionistas.

O processo de elaboração do BSC por ser um trabalho de equipe de altos executivos, o resultado é
um modelo consensual da empresa inteira para o qual todos prestam sua contribuição.

COTAÇÃO E LICITAÇÃO DE PREÇOS

Nos conceitos de cotação e licitação de preços, podemos enquadrar:


Cotação ocorre na coleta, por amostragem, dos preços de fornecedores variados, para a decisão do menor
preço ou de melhores condições de compra.
A cotação, quando para a oferta de preços, deve ser colocada desde que os preços estejam condizentes
com a média do mercado, com a qualidade do produto ou serviço e com a possibilidade de negociação
para a conquista do cliente. A participação em licitações deve seguir as orientações dos Editais de
Licitações, devendo a empresa se apresentar apta e qualificada a competir na oferta com qualidade do
produto sugerido, preço e condições de negociação.

Processo Licitatório

É composto de diversos procedimentos que têm como meta os princípios constitucionais da


legalidade, da isonomia, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência com o intuito de
proporcionar à Administração a aquisição, a venda ou uma prestação de serviço de forma vantajosa, ou
seja, menos onerosa e com melhor qualidade possível, é a chamada "eficiência contratória".

Isso acontece utilizando-se de um sistema de comparação de orçamentos chamados de propostas


das empresas que atendam as especificações legais necessárias, todas constantes dentro do edital. A
empresa que oferecer maiores vantagens, será a escolhida para o fornecimento do produto ou do
serviço. Oferta mais vantajosa, na legislação brasileira entende-se pelo critério de menor preço ou a de
melhor técnica ou a de técnica e preço ou, por fim, a de maior lance ou oferta para os casos de alienação
de bens ou de concessão de direito real de uso. Dentre estes, o critério 'menor preço' é comumente mais
utilizado. Ao lado deste, figuram o critério de 'Melhor Técnica', quando se leva em consideração, além do
preço, a qualificação do licitante e as características de sua proposta; e 'Maior Lance', utilizado quando o
objetivo é alienar (vender) bens públicos, como ocorre nos leilões.

33
Edital

É o documento através do qual a instituição compradora estabelece todas as condições da licitação


que será realizada e divulga todas as características do bem ou serviço que será adquirido. A correta
elaboração do edital e a definição precisa das características do bem ou serviço pretendido pela entidade
licitadora são essenciais para a concretização de uma boa compra ou contratação.

Modalidades de Licitação

Os procedimentos licitatórios são orientados principalmente pelas Leis Federais n° 8.666/1993[ e


10.520/2002 que definem as seguintes modalidades de licitação:

• Concorrência
• Tomada de Preços
• Leilão
• Concurso
• Convite
• Pregão - Presencial ou Eletrônico (através de Tecnologia da Informação)

Concorrência Pública

É uma modalidade de licitação para contratos de grande vulto, que se realiza, com ampla
publicidade, para assegurar a participação de quaisquer interessados que preencham os requisitos
previstos no edital convocatório.

Não é exigido registro prévio ou cadastro dos interessados, mas que satisfaçam as condições
prescritas em edital, que deve ser publicado com, no mínimo, trinta dias antes da data de recebimento
das propostas. Caso seja adotado um certame de acordo com os tipos, como os de menor preço,
técnica e preço e melhor técnica, esse intervalo mínimo é dilatado para quarenta e cinco dias.

Estimando-se o valor do contrato posterior, a concorrência é a modalidade obrigatória em razão de


determinados limites, que por sua vez se sujeitam a revisões periódicas. Contudo, independentemente
do valor, a lei prevê que a modalidade concorrência deve ser adotada nos seguintes casos: a) compra
de bens imóveis; b) alienações de bens imóveis para as quais não tenha sido adotada a modalidade
leilão; c) concessões de direito real de uso, serviço ou obra pública; d) licitações internacionais.

Além desses casos específicos previstos, versa o Estatuto das Licitações e Contratos Públicos que
a concorrência é obrigatória quando, em havendo parcelamento, o valor das licitações das parcelas,
em conjunto, correspondam a montante igual ou superior ao previsto para a modalidade concorrência.

Tomada de preços

É uma modalidade de licitação presente no Direito Administrativo Brasileiro, onde a escolha do


fornecedor mediante a oferta de preços, baseia-se em um cadastro prévio dos interessados, onde será
analisado a situação e a conformidade da empresa, com o disposto na lei nº 8666/93.Tal cadastro pode
ser executado em ate 3 dias antes da data de recebimento das propostas.
Esta modalidade somente poderá ser aplicada para valores até R$ 650.000,00 no caso de materiais
e serviços e até R$ 1.500.000,00 para a execução de obras de engenharia. O processamento das
propostas deverá ser executado por uma comissão composta por no minimo 3 membros, sendo destes 2
do quadro de funcionários permanente do órgão responsável pela licitação.

Leilão ou Hasta

É uma modalidade de venda do qual administradores e servidores necessitam solucionar de maneira


simples e rápida a venda de bens. O leiloeiro irá ler as condições de venda descritas no catálogo, as quais
34
deverão ser acompanhadas por todos os compradores. O leiloeiro é um agente público, pertencente à
categoria agente delegado, conforme classificação doutrinária do Direito Administrativo Brasileiro.
Em seguida os lotes em leilão serão anunciados um a um. Assim que o lote de interesse da pessoa
for anunciado, ela deverá levantar a mão para dar um lance (se necessário falando ao leiloeiro o valor do
seu lance).
Lote é um conjunto formado de um ou mais bens que serão leiloados. No caso de leilão de veículos
um lote pode ser formado por apenas um automóvel, enquanto em um leilão de materiais um lote pode ser
constituído por um conjunto de motores e peças diversas.
Caso existam mais pessoas interessadas no mesmo lote inicia-se uma disputa para decidir quem
dará o maior lance começando com o lance minimo. É basicamente uma disputa de "quem dá mais" .
Lance mínimo é o menor preço para que um determinado lote seja vendido, se o lance mínimo não
for atingido será aceito um lance condicional.
Lance condicional é o termo utilizado quando o maior lance ofertado por um bem leiloado não
atinge o valor mínimo de venda exigido por seu vendedor (arrematante).

Concurso público

É um processo seletivo que permite o acesso a emprego ou cargo público de modo amplo e
democrático. É um procedimento impessoal onde é assegurada igualdade de oportunidades a todos
interessados em concorrer para exercer as atribuições oferecidas pelo Estado, a quem incumbirá
identificar e selecionar os mais adequados mediante critérios objetivos.

Convite

É modalidade de licitação entre interessados do ramo pertinente a seu objeto, cadastrados ou não,
escolhidos e convidados em número mínimo de três pela unidade administrativa, a qual afixará, em local
apropriado, cópia do instrumento convocatório e o estenderá aos demais cadastrados na correspondente
especialidade que manifestarem seu interesse com antecedência de até 24 horas da apresentação da
proposta. Chama-se Carta Convite quando a referida carta substitui o Edital da Licitação.

Pregão

É uma das 6 modalidades de licitação utilizadas no Brasil, considerada como um aperfeiçoamento


do regime de licitações para a Administração Pública Federal. Esta modalidade possibilita o incremento da
competitividade e ampliação das oportunidades de participação nas licitações, por parte dos licitantes que
são Pessoas Jurídicas ou Pessoas Físicas interessadas em vender bens e/ou serviços comuns conforme
os editais e contratos que visam o interesse público.

Também chamado de Leilão Reverso ou Holandês, o Pregão é realizado em lances sucessivos e


decrescentes, no chamado "quem dá menos". Desta forma, a Administração Publica que está comprando,
gera economia. Significa o bom uso do dinheiro público.

O pregão pode ser Presencial (onde os licitantes se encontram e participam da disputa) ou


Eletrônico (onde os licitantes se encontram em sala virtual pela internet, usando sistemas de governo ou
particulares). O designado responsável pelo pregão tem o nome de Pregoeiro.

O pregão é caracterizado por inverter as fases de um processo licitatório comum regido pela lei
8.666/93. Ou seja, primeiro ocorre a abertura das propostas das licitantes e depois é procedido o
julgamento da habilitação dos mesmos. O Pregão é regido pela Lei Federal Brasileira nº10.520/2002

Licitação na modalidade Pregão Eletrônico foi introduzida na lei de licitações posteriormente a


8.666/93 e pode ser realizada por sites específicos do órgão licitante. Apesar de ter sua lei específica,
ainda é subordinada a lei n° 8.666/93.

35
O Pregão, na forma eletrônica, se tornou obrigatório para aquisição de bens e serviços comuns a
partir do Decreto 5450/2005.

Anulação e Revogação
A revogação só pode ocorrer na instância administrativa por razões de interesse público decorrente
de fato superveniente. Já a anulação ocorre tanto na esfera administrativa (princípio da autotutela) como
no judiciário devendo ser amplamente fundamentadas pelos organismos que as declarem. Revoga-se o
que é lícito, mas não é conveniente ao interesse público. Anula-se o que é ilegal.

Sistema de cotação de preços, pregão eletrônico ou leilão e compras on-line

Para que o comprador não fique sobrecarregado e tenha mais tempo para analisar melhor as
propostas, o sistema de cotação e compras on-line trabalha toalmente de forma virtual.
A grande vantagem desse sistema é que economiza tempo, gastos com papéis, fax e pode fazer
cotações com empresas de todo o país, já que, a cada momento em que se cria uma cotação o convite
para participação da mesma é enviado para todos os fornecedores da empresa, que se cadastrarão no
sistema exclusivo, com seu banco de dados exclusivo sem estar atrelado a nenhum outro tipo de banco de
dados nem ter a obrigatoriedade de pagar comissões e taxas sobre as negociações, vai responder ao
convite enviando seus preços e condições de pagamento.

O comprador da empresa analisa uma maior quantidade de ofertas de compras com economia de
tempo e dinheiro, e pelo lado ambiental torna-se um sistema politicamente correto, já que o sistema faz
todo o processo on-line, comunicando fornececores por e-mail a respeito de novas cotações,
prorrogações, leilões ou pregão eletrônico.

SISTEMA DE CADASTRAMENTO UNIFICADO DE FORNECEDORES – SICAF

Este sistema tem como finalidade cadastrar e habilitar parcialmente pessoas físicas e jurídicas,
interessadas em participar de licitações realizadas por órgãos/entidades da Administração Pública Federal
Direta, Autárquica e Fundacional.

Uma vez cadastrado no SICAF o fornecedor estará apto a participar de licitações perante qualquer
órgão/entidade integrante do Sistema de Serviços Gerais – SISG, em todo o Território Nacional,
independentemente do local onde tenha ocorrido o cadastramento, de acordo com o estabelecido no art.
34 da Lei n.º 8.666/93.

Obrigatoriedade de Cadastramento no SICAF

Toda pessoa física ou jurídica, que pretenda fornecer bens ou serviços aos órgãos/entidades da
Administração Pública Federal Direta, Autárquica ou Fundacional, deverá, obrigatoriamente, cadastrar-se
no SICAF.

Onde e como se cadastrar

Para sua comodidade o cadastro deve ser elaborado através da Internet neste endereço:
http://www.comprasnet.gov.br/sicafweb

Posteriormente, dirija-se a uma unidade cadastradora do Governo Federal, credenciada, a mais


próxima possível da sua empresa ou de sua preferência e solicite a efetivação do cadastro. Neste ato,
apresente os formulários preenchidos juntamente com os documentos referenciados e conforme o caso.
Esses documentos devem estar autenticados ou copiados e acompanhados dos originais.
Documentos e certidões cuja emissão se der através da Internet, deverão ser originais isto é, não devem e
nem precisam estar autenticados. Finalmente, solicite o número do protocolo do seu cadastro junto a
unidade cadastradora pois, ele lhe será útil para acesso ao site http://www.comprasnet.gov.br.

36
Constitui exceção à regra a aquisição de bens e serviços cujos valores sejam iguais ou menores do
que os estabelecidos no art. 24, incisos I e II e nas hipóteses previstas nos incisos III, IV, VIII, IX, XIV e
XVIII do mesmo artigo, da Lei n.º 8.666/93, devendo, contudo, ser comprovada pelas pessoas jurídicas a
quitação com o INSS, FGTS e a Fazenda Nacional, e pelas pessoas físicas, a quitação com a Fazenda
Federal (Receita Federal e Dívida Ativa da União).

O cadastro tem validade de 1 (um) ano, contado da sua publicação no Diário Oficial da União, por
meio de portaria específica, devendo ser renovado, mediante preenchimento do Formulário III – Recibo
de Solicitação de Serviço, até a data de sua validade junto ao INPE, sob pena de exclusão automática do
SICAF. Neste caso, o fornecedor ficará impedido de relacionar-se comercialmente com órgãos/entidades
integrantes do SICAF, até que proceda à renovação de seu cadastro.

A alteração de informações cadastrais é de exclusiva responsabilidade do fornecedor e será


efetuada, somente, pela unidade que realizou o seu cadastramento, mediante recibo da operação no
Formulário III – Recibo de Solicitação de Serviço.

O prazo de validade do cadastramento por 1 (um) ano não abrange os documentos de cunho fiscal,
do INSS e FGTS, com prazos de vigências próprios, cabendo ao fornecedor sua regular renovação sob
pena de inativação automática de seu cadastramento no sistema.

Documentação Exigida

A documentação inerente à habilitação jurídica, qualificação técnica e regularidade fiscal deverá ser
apresentada em original ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente, ou por
servidor da Administração Pública Federal ou publicação em órgão da imprensa oficial.

Habilitação Jurídica
I – cédula de identidade;
II – registro comercial, no caso de empresa individual;
III – ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se tratando de
sociedades comerciais, e, no caso de sociedades por ações, acompanhado da documentação de eleição
dos seus administradores;
IV – inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova da diretoria em
exercício;
V – decreto de autorização, em se tratando de empresa ou sociedade estrangeira em funcionamento no
País e ato de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo órgão competente, quando a
atividade assim o exigir;
VI – registro ou certificado de fins filantrópicos e/ou ato de declaração de utilidade pública, no caso de
sociedades civis sem fins lucrativos ou de utilidade pública;

Qualificação Técnica
I – registro ou inscrição na entidade profissional competente;

Regularidade Fiscal
I – prova de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas – CPF, ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica –
CNPJ;
II – prova de regularidade junto a Fazenda Federal;
III – prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS) e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
(FGTS), demonstrando situação regular no cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei.

37
12. APURAÇÃO DO PREÇO DE CUSTO DOS MATERIAIS/PRODUTOS

O assunto CUSTOS é muito mais amplo e complexo do que simples fórmulas de calculos.

É indispensável uma planilha ou sistema de custos, para qualquer tipo de atividade. Caso contrário
a formação de preços ficara prejudicada.

Para a elaboração de custos é necessário conhecer a fundo a empresa, suas atividades, tributação
e legislação que a envolvem.

Algumas definições de custos:

Gasto: desembolso a vista ou a prazo para a obtenção de bens ou serviços independente de sua
destinação dentro da empresa.

Investimento: compreendem geralmente os gastos com obtenção de bens de uso da empresa. são gastos
destinados ao funcionamento operacional da empresa, ou seja, seus bens patrimoniais
adquiridos, como máquinas, equipamentos, veículos, móveis, imóveis, etc.

Custo: compreende os gastos com a obtenção de bens e serviços aplicados na produção. Tais como: o
custo de aquisição e utilização da matéria-prima, mão-de-obra, embalagem, produto acabado, mão-de-
obra contratada, material/produto (mercadoria) adquirido para a revenda, etc.

Despesa: são gastos que não interferem diretamente na produção, compreende os gastos decorrentes do
consumo de bens e da utilização de serviços das áreas adminsitrativas, comercial e financeira
que direta ou indiretamente visam a obtenção de receita, tais como: aluguel/IPTU, luz, telefone,
salários, encargos sociais, materiais de escritório, manutenção, higiene e segurança, etc.
.
Desembolso: entrega de numerarios antes, no momento ou depois da ocorrencia dos gastos.

Criando-se centros de custos as coisas ficam mais faceis para se efetuar os calculos.

Custos mal elaborados vão ter como conseqüência preços errados ou incoerentes Muitas vezes
realizamos grandes esforços para vender produtos ou serviços, fazemos investimentos em publicidade e
propaganda e o retorno não aparece devido a não termos nenhuma estrutura para atender o futuro cliente
passando para ele um preço correto. Claro que ele vai argumentar que esta muito caro e coisa e tal, mas
tendo-se uma planilha de custos em mãos podemos argumentar com ele.

Basicamente para apuração dos custos e formação dos preços é necessário cumprir este roteiro:

1. Definir a quantidade de matérias-primas e materiais que serão utilizados para produzir uma
unidade ou lote de cada produto ou mesmo um serviço;

2. Definir os custos dos materiais e matérias-primas a partir do preço de compra, acrescido de


todos as despesas acessórias (fretes, seguros, etc);

3. Verificar a quantidade de pessoal e o número de horas de mão-de-obra direta empregados na


fabricação de um produto ou de um lote de produtos não se esquecendo dos encargos sociais;

4. Alocar por setor, produto ou atividade, o custo da mão-de-obra direta empregados, na


fabricação de uma unidade ou lote de produtos;

5. Definir os critérios para apropriação dos gastos fixos aos produtos;

38
6. Estudar estrategicamente a alocação dos gastos fixos aos produtos, considerando o fator preço
como fonte de vantagem competitiva;

7. Alocar todos os gastos fixos aos produtos segundo o melhor critério definido pela empresa;

8. Definir e aplicar os custos de comercialização, como: impostos, comissões, marketing, etc.

9. Estabelecer a margem de lucro adequada ao produto (observar o fator estratégico);

10. Calcular o preço de venda.

Margem de contribuição é a diferença entre a receita e o custo variável de cada produto; sendo
um instrumento de grande relevância no controle do custeio variável e para tomada de decisões.

A Margem de contribuição tem um papel importante na análise da relação volume-lucro.

Quando a margem de contribuição é igual aos custos fixos à empresa terá lucro zero ou ponto de
equilíbrio.

Quando a margem de contribuição é menor que a dos custos fixos, a empresa esta perdendo
dinheiro.

A margem de contribuição é dada fórmula:

MC = PV - (CV + DV)

onde :
PV = Preço de Venda
CV = Custos Variáveis
DV = Despesas Variáveis

As despesas variáveis devem ser computadas, pois acabam refletindo no preço final de venda,
como por ex. comissões de vendedores.

Os custos podem ser diretos e indiretos

Diretos: Gastos com materiais, mão d eobra e gastos gerais de fabricação aplicados diretamente ao
produto.

Indiretos: São os gastos aplicados indiretamente no produto.

São exemplos de custos diretos:


- Matéria prima;
- Materais Secundários (90%);
- Material de Embalagem;
- Mâo de obra com pessoal envolvido na produção (70%).

São exemplos de custos indiretos:


- Materiais secundários (10%);
- Mão de obra com pessoal administrativo;
- Depreciação;
- Energia Elétrica;
- Aluguel;
- Outros gastos ou despesas.

39
Com relação ao volume de produção os custos podem ser:
A) Fixos: indempendem do volume de produção do período;
B) Variáveis: variam em função das quantidades produzidas;
C) Semifixos: são os custos fixos que possuem parcela variável;
D) Semivariáveis: são os custos variáveis que possuem uma parcela fixa.

Expressões técnicas

Custos de matérias primas disponíveis: estoque inicial + compras de matérias primas do periodo;

Custo das matérias primas aplicadas: custo das matérias primas disponíveis + mão de obra direta;

Custo de Transformação: gastos com empresas de produção;

Custo de produção do período: é a soma dos custos incorridos na produção do período

Custo de produção: custo de produção do período + estoque inicial de produtos em elaboração

Custo de produção acabada no período: custo de produção - estoque final de produtos em elaboração.

Custos de produtos disponíveis para venda: Custo de produção acabada no período + estoque inicial
de produtos acabados.

Para se apurar o custo de produção do período pode ser usada a seguinte fórmula:

CPP = MP + MOD + CIF

Onde:
- CPP: Custo de Produção do Periodo
- MP: Matéria Prima
- MOD: Mão de Obra Direta
- CIF: Custos Indiretos de Fabricação

Para se apurar o Custo Simplificado do periodo usa-se a seguinte fórmula:

CSP= EI + (C - CA) + MO + GGF - EF

Onde:
CSP: Custo Simplificado do Periodo
EI = Estoque Inicial *
C = Compras
CA = Compras Anuladas
MO = Mão de Obra
GGF = Gastos Gerais de Fabricação
EF = Estoque Final *

* Estoque de materiais primas, materiais secundarios, material de embalagem e produtos em elaboração.

Tenha sempre bom senso ao elaborar uma planilha de custos nunca misturando custos com despesas.

Custo é tudo aquilo que é usado para a fabricação de algo ou prestação de um serviço.

Despesas é aquilo que nada tem a ver com o produto ou serviço. Exemplo: assinatura de jornais. Agora
assinatura de periódico fiscal ai sim pode ser considerado custo.

40
Os critérios utilizados pelas empresas para apurarem os custos de seus materiais e/ou produtos utilizados
ou vendidos, seguem uma sistemática de mercado e, ao mesmo tempo legal.
Usualmente, são os seguintes:
• Método PEPS – Primeiro (preço) que entra é o primeiro (preço) que sai. A empresa considera
como preço de custo do material retirado, para produção ou venda, o primeiro preço de aquisição
constante da ficha de estoque;

• Método UEPS – Último (preço) que entra é o primeiro (preço) que sai.
A empresa considera como preço de custo do material retirado, para produção ou venda, o último
preço de aquisição constante da ficha de estoque. (este procedimento não é permitido utilizar-se no
Brasil, pois reduzirá a apuração do lucro na venda e, conseqüentemente, o respectivo imposto de renda a
pagar);

• Método Preço Médio – Custo de saída do material/produto é apurado pela média dos preços de
aquisição.

Exemplo:
(AFRF2003) A empresa Comércio Losso Ltda. renovou o seu estoque de mercadorias, que estava a zero
em 20 de agosto, adquirindo 100 unidades ao custo unitário de R$ (4,80)3,80 e mais 200 unidades a R$
(3,80)4,80, dia 29/08.

Durante o mês de setembro, a empresa vendeu: 100 unidades no dia 03; 80 unidades no dia 10; e 120
unidades no dia 25.

No mesmo mês, a empresa comprou: 50 unidades no dia 05 e mais 140 unidades no dia 15.

As aquisições de setembro foram realizadas ao custo unitário de R$ (6,00)5,00 e não sofreram nenhuma
tributação. As vendas de setembro foram realizadas ao preço unitário de R$ (9,50)8,00, sofrendo
tributação de ICMS a 12%.

Com base, exclusivamente, nos dados apresentados, podemos dizer que o estoque de mercadorias, em
30 de setembro, terá o valor de:

a) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério PEPS.


b) R$ 660,00, se for avaliado pelo critério UEPS.
c) R$ 760,00, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
d) R$ 794,20, se for avaliado pelo critério Preço Médio.
e) R$ 950,00, se for avaliado pelo critério PEPS.

Para resolução é necessário o agrupamento dos dados na ordem cronológica dos fatos da seguinte forma:

MPM PEPS
E.I.
(+) 20/08 100 X 3,8000 = 380,00 E.F. = 190 UNIDADES
(+) 29/08 200 X 4,8000 = 960,00
(=) 29/08 300 X 4,4666 = 1.340,00 E.F. 140 X 5,00 = 700,00
(-) 03/09 100 X 4,4666 = 446,67 + 50 X 5,00 = 250,00
(=) 03/09 200 X 4,4666 = 893,33 190 950,00
(+) 05/09 50 X 5,0000 = 250,00
(=) 05/09 250 X 4,5733 = 1.143,33 UEPS
(-) 10/09 80 X 4,5733 = 365,86 E.F. = 190 UNIDADES
(=) 10/09 170 X 4,5733 = 777,47
(+) 15/09 140 X 5,0000 = 700,00 E.F. 100 X 3,80 = 380,00
(=) 15/09 310 X 4,7660 = 1.477,47 + 70 X 4,80 = 336,00
41
(-) 25/09 120 X 4,7660 = 571,92 + 20 x 5,00 = 100,00
(=) 25/08 190 X 4,7660 = 905,55 190 816,00

Começando com o método MPM (Média Ponderada Móvel), que também poderá ser chamado de CM
(Custo Médio), PM (Preço Médio), PMP (Preço Médio Ponderado), CMP (Custo Médio Ponderado). Seja
como for, o Método MPM, nada mais é do que uma média aritimérica a cada operação de entrada, ou seja,
ao valor de cada nova compra (valor líquido) soma-se o saldo do estoque anterior e divide-se pelo total de
mercadorias em estoques. Nesse critério, o valor médio de cada unidade em estoque, se altera pelas
compras de outras com preço diferente e obriga maior número de cálculos, se comparado a outros
métodos.

Segue abaixo a tradicional ficha de estoque:

MPM (Média Ponderada Móvel)

Entradas Saídas Saldo


Data Histórico
Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor
20-ago Compra 100 3,80 380,00 - 100 3,80 380,00
29-ago Compra 200 4,80 960,00 - 300 4,47 1.340,00
3-set Venda 100 4,47 446,67 200 4,47 893,33
5-set Compra 50 5,00 250,00 - 250 4,57 1.143,33
10-set Venda - 80 4,57 365,87 170 4,57 777,47
15-set Compra 140 5,00 700,00 - 310 4,77 1.477,47
25-set Venda - 120 4,77 571,92 190 4,77 905,54
Compras 2.290,00 CMV 1.384,46

Observações:
• Quando há variação de preços, tanto os custos, quanto os estoques terão valores entre os
alcançados pelo método PEPS e UEPS (Veja o quadro comparativo que será posteriormente
demonstrado)
• Quanto às saídas, não há com o que se preocupar, pois basta subtrair a quantidade que
efetivamente saiu do total do estoque ao custo médio na data da saída, observe. Portanto, que as
saídas somente alteram o montante e quantidade de mercadorias em estoque, não alterando,
portanto, o custo médio.
• Comparando a ficha de estoque com a forma de resolução supracitada, verificamos que não há
nenhuma novidade, pois naquele método os dados estão apenas organizados de forma mais
compactada e objetiva.

MÉDIA MÓVEL X MÉDIA FIXA


Observe que o método MPM, abordado acima, é feito com base na média aritimética das
mercadorias, no método da MPF (Média Ponderada Fixa) ou simplesmente MF (Média Fixa), também tem
seu custo calculado através de média aritimética. O que difere um sistema do outro é que enquanto a
Média Móvel é calculada a cada entrada, a Média Fixa é calculada pela soma de todas as entradas de um
determinado período. Sendo assim a Média Móvel, como o próprio nome indica tem seus valores de custo
oscilando (movendo-se) conforme as oscilações no preço unitário de compra, já a Média Fixa terá um valor
de custo único (fixo), para todas as saídas ocorridas naquele período. Para melhor visualização do
método, aplicaremos ao exercício e considerando, hipoteticamente, todo o período de 20/08 a 30/09:

MPF (Média Ponderada Fixa)

Compras (Entradas): Custo das Vendas (Saídas):

20/08 100 X 3,80 = 380,00 03/09 100 X 4,6735 = 467,35

42
( + ) 29/08 200 X 4,80 = 960,00 10/09 80 X 4,6735 = 373,88
( + ) 05/09 50 X 5,00 = 250,00 25/09 120 X 4,6735 = 560,82
( + ) 15/09 140 X 5,00 = 700,00 ( = ) Custo Vendas = 1.402,05
(=) 490 2.290,00
logo, 2.290,00/490un = 4,6735/un Portanto, E.F. = 2.290,00 – 1.402,05 = 887,95

Dando seqüência à questão, analisemos o método UEPS (Último a Entrar, Primeiro a Sair) ou LIFO
(Last In, First Out). Inicialmente podemos destacar que esse método não é aceito pelo Fisco, pois num
sistema econômico inflacionário, os custos ficam supervalorizados, e os estoques subavaliados, ou seja,
com o custo maior o lucro diminui resultando em menos imposto de renda a pagar, por esse motivo à não
aceitação pelo Fisco.
Como o próprio nome descreve, os custos das vendas são registrados pelas entradas mais
recentes, portanto, os estoques ficam avaliados pelas compras mais antigas, como a seguir:

UEPS (Ultimo que Entra, Primeiro que Sai)

Entradas Saídas Saldo


Data Histórico
Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor
20-ago Compra 100 3,80 380,00 100 3,80 380,00
100 3,80 380,00
29-ago Compra 200 4,80 960,00 200 4,80 960,00
300 1.340,00
100 3,80 380,00
3-set Venda 100 4,80 480,00 100 4,80 480,00
200 860,00
100 3,80 380,00
100 4,80 480,00
5-set Compra 50 5,00 250,00
50 5,00 250,00
250 1.110,00
50 5,00 250,00 100 3,80 380,00
10-set Venda 30 4,80 144,00 70 4,80 336,00
170 716,00
100 3,80 380,00
70 4,80 336,00
15-set Compra 140 5,00 700,00 -
140 5,00 700,00
310 1.416,00
100 3,80 380,00
70 4,80 336,00
25-set Venda 120 5,00 600,00
20 5,00 100,00
190 816,00
Compras 2.290,00 CMV 1.474,00

Observações:
• Veja como nesse método não há nada para calcular além do montante e quantidade de
mercadorias em estoques, portanto, não há de se falar em cálculo do custo unitário.
• Os dados são cumulativos, cálculos sem nenhuma complexibilidade, apesar de toda a extensão
apresentada, que na maioria não passou de mera repetição de dados.
• Comparado à forma de resolução inicialmente citada, a diferença é gritante, pois naquela a maior
parte da resolução é realizada mentalmente.

E por ultimo, falaremos do método PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou FIFO (First In, First
Out), também chamado como método de estoque avaliado pelo Custo das Ultimas Entradas, em todos
os casos o nome pelo qual é chamado é auto-explicativo, vende-se ou consome-se antes as primeiras

43
mercadorias compradas, fazendo com que a baixa de cada venda seja dada pelo custo mais antigo em
estoque, visualizando a ficha de estoque teremos:

PEPS (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair)

Entradas Saídas Saldo


Data Histórico
Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor Qtde R$/UM Valor
20-ago Compra 100 3,80 380,00 100 3,80 380,00
100 3,80 380,00
29-ago Compra 200 4,80 960,00 200 4,80 960,00
300 1.340,00
3-set Venda 100 3,80 380,00 200 4,80 960,00
200 4,80 960,00
5-set Compra 50 5,00 250,00 50 5,00 250,00
250 1.210,00
120 4,80 576,00
10-set Venda 80 4,80 384,00 50 5,00 250,00
170 826,00
120 4,80 576,00
50 5,00 250,00
15-set Compra 140 5,00 700,00
140 5,00 700,00
310 1.526,00
50 5,00 250,00
25-set Venda 120 4,80 576,00 140 5,00 700,00
190 950,00
Compras 2.290,00 CMV 1.340,00

Observações:
Método oposto ao UEPS, num sistema econômico inflacionário o estoque e o lucro são maiores, já num
sistema com deflação ocorre o inverso, estoque e lucro são menores.
Assim como o UEPS, toda a extensão da ficha de estoque, na sua maioria, não passa de mera repetição
de dados, sem muitos cálculos.
É o método de mais fácil resolução, comparando à forma de resolução anteriormente citada, percebe-se
que basta controlar a quantidade em estoque valorando de acordo com as ultimas compras.

Quadro Comparativo:

PEPS ou FIFO Média Ponderada UEPS ou LIFO


Vendas Liquidas 2.112,00 2.112,00 2.112,00
Custos das Vendas 1.340,00 1.384,46 1.474,00
Resultado 772,00 727,54 638,00
Estoque Final 950,00 905,54 816,00

Exemplo de uma planilha de controle de estoque com a apuração de custo pelo preço médio de
aquisição, mais comumente adotado:

DATA DESCRIÇÃO ENTRADA SAÍDA SALDO PREÇO UNITÁRIO PREÇO MÉDIO


01/10 N. Fiscal n° 10 - 10 2,00 --
05/10 N. Fiscal n° 10 - 20 3,00 2,50 (1)
10/10 Requis. N° - 05 15 2,50 2,50
20/10 N.Fiscal n° 20 - 35 5,00 3,93 (2)
44
30/10 Requis. N° - 15 20 3,93 3.93

Cálculos:
(1) 10 x 2,00 = 20,00 (2) 15 x 2,50 = 37,50
10 x 3,00 = 30,00 20 x 5,00 = 100,00
20 50,00 35 137,50
50,00/20 = 2,50 137,50/35 = 3,93

No quadro acima, verifica-se que, nas saídas de material e/ou produto é considerado o preço médio das
aquisições anteriores, sendo este o seu preço de custo.

APURAÇÃO DO PREÇO DE CUSTO DE UM PRODUTO E DO SEU PREÇO DE VENDA

a) A fórmula geral de apuração do custo de um produto fabricado ou adquirido para revenda está
representada pelo total dos custos e despesas ocorridos no período de processamento dividido pela
quantidade produzida.

Exemplo de fabricação de um único produto:


Fabricação de 500 pçs do produto X em um mês:
Custos Variáveis ou Diretos - 1.000,00

Custos/Despesas Fixas ou Indiretos - 1.000,00

Total de Custos/Despesas ................... 2.000,00

Custo Unitário do produto X : 2.000,00/500 = R$.4,00

b) A apuração do preço de venda de um produto inclui outros custos ou despesas não consideradas
anteriormente. São também custos/despesas denominados variáveis ou indiretos, pois somente
ocorrem em função da venda. São, por exemplo, os custos ou despesas comerciais como comissões,
fretes, seguros, impostos e outros, eventualmente cobrados do cliente, bem como a parcela relativa à
margem de lucro da empresa vendedora.

Exemplos, complementando os dados acima:


Comissões s/vendas realizadas.................. 5%

Frete ...............................................................1%

Impostos .......................................................10%

Margem de lucro ..........................................20%

Assim, a fórmula do Preço de Venda contempla:

PV = __________Custo Unitário do Produto___________

1 – (% desp. Comerciais + % Impostos + % Lucro)

Assim, teríamos como preço de venda unitário do produto acima:


4,00

45
PV = -------------------------------- = R$. 6,25

1 – ( 0,06 + 0,10 + 0,20 )

APURAÇÃO DO PREÇO DE SERVIÇO COM BASE NOS DADOS DO ITEM ANTERIOR

No caso de prestação de serviços a fórmula do preço a ser cobrado é a seguinte:

Custo de Mercadoria/Serviço
PS = ------------------------------------------------------------------------------
1 – ( % desp.Comerciais + %Imp. + % Lucro + % C.Fixos)

Ou seja: (com o exemplo do item 7, considerando que R$.4,00 seria o custo de material aplicado ou o
custo de um serviço contratado de terceiro):

4,00
PS = ---------------------------------------------------- = R$.12,50
1 – ( 0,06 + 0,10 + 0,20 + 0,32 )

O percentual de Custos fixos é apurado dividindo-se o valor total dos custos fixos pelo valor
total da média de vendas em um período, vezes 100.
No caso:
R$.6,25 x 500 pçs.= R$.3,125,00 :.

Total dos custos fixos, R$.1.000,00/3.125,00 x 100 = 32%.

OPERAÇÕES SOBRE MERCADORIAS

PREÇOS DE CUSTO E VENDA


Ao se efetuar a venda de uma mercadoria pode-se ter lucro ou prejuízo, sendo que os mesmos
podem ser calculados sobre o preço de custo ou sobre o preço de venda da mercadoria em questão.

FÓRMULA BÁSICA

PRV = PRC + LC
Onde:
PRV = Preço de Venda;

PRC = Preço de Custo ou Preço de Compra;

LC = Lucro obtido na Venda.

LUCROS E PREJUÍZOS

Exemplo 1: Lucro sobre o custo.


Uma mercadoria foi comprada por R$3.000,00 e vendida por R$ 3.850,00. Calcule o lucro, na forma
percentual, sobre o preço de compra.
Solução: PRC = 3.000

PRV = 3.850 3.000 →100%

46
PRV = PRC + LC 850 →X

LC = PRV - PRC

LC = 3.850 – 3.000 3.000 . X = 100 . 850

LC = 850 X = 85.000 : 3.000 = 28,333%

Obs.: O lucro sobre o custo foi de 28,333%.

Exemplo 2: Lucro sobre a venda. Uma mesa de escritório foi comprada por R$550,00 e vendida
por R$705,00. Calcule o lucro, na forma percentual, sobre o preço de venda.
Solução: PRC = 550

PRV = 705 705 100%

PRV = PRC + LC 155 


 X

LC = PRV – PRC 705 . X = 100 . 155

LC = 705 – 550 X = 21,986%

LC = 155

Obs: O lucro sobre o custo foi de 21,986%.


Exemplo 3: Uma mercadoria foi vendida por R$430,00. Sabendo-se que o lucro foi de 15% sobre o
preço da venda, calcule esse lucro.
Solução: 430 
 100%

X
 15%

100 . X = 430 . 15

X = 64,5

O lucro foi de R$64,50.

Sendo o lucro calculado sobre o preço da venda, este terá o valor de 100%.
Exemplo 4: Um monitor foi vendido por R$ 670,00, dando um lucro de R$ 152,00. Calcule o lucro,
em porcentagem, sobre o preço de custo.
Solução:
PRV = PRC + LC 518  100%

PRC = PRV – LC 152  X

PRC = 670 – 152 518 . X = 100 . 152

PRC = 518 X = 29,344%.

Sendo o lucro calculado sobre o preço de custo, este terá o valor de 100%.

Exemplo 5: Uma mercadoria que foi comprada por R$1.050,00 foi vendida, com um prejuízo de
42%, sobre o preço de venda. Calcule o preço de venda.
Solução:
47
142% 1.050

100% X

142 . X = 100 . 1050

X = 739,44.

O preço de venda é R$739,44.

Como o prejuízo é de 42% sobre o preço de venda, este corresponderá a 100%. O preço de custo
corresponderá então a 142%.
Exemplo 6: Uns móveis de escritório foram vendidos com prejuízo de 15% sobre o preço de venda.
Calcule o preço de venda sabendo-se que o preço de custo foi de R$445,00.
Solução:
115% 445

100% X

115 . X = 100 . 445

X = 386,96

O preço de venda é R$386,96.

Como o prejuízo é de 15% sobre o preço de venda, este corresponderá a 100%. O preço de custo
corresponderá a 115%.
Exemplo 7: Utilização de índices.

Em uma operação de compra e venda, a taxa de prejuízo para o preço de venda foi de 4 para 8.
Determine o preço de venda sabendose que o preço de custo foi de R$2.500,00.
Solução:
Custo Prejuízo Venda

2.500 : 12 P:4 PRV : 8

2.500 : 12 = PRV : 8

12 . PRV = 2500 . 8

PRV = 1.666,67.

O preço de venda é R$1.666,67.

A relação de proporcionalidade entre o prejuízo e o preço de venda é estabelecida pela taxa 4 para
8. Temos assim 8 unidades de preço de venda para 4 unidades de prejuízo e, conseqüentemente, para
cada 12 unidades de custo, neste exercício.

Resolva os seguintes exercícios de fixação:

48
a) Um imóvel foi comprado por R$ 100.000,00 e vendido por R$ 156.000,00. Calcule o lucro da
operação, na forma percentual.

PRC = 100.000 100.000  100%

PRV = 156.000 56.000  X

PRV = PRC + LC 100.000 . X = 56.000 . 100%

LC = PRV – PRC X = 56%

LC= 156.000 – 100.000

LC = 56.000

b) Na venda de um apartamento o proprietário obteve um lucro de 20%. Se o preço pago pelo


comprador foi de R$ 600.000,00, qual foi o preço pago inicialmente pelo proprietário.

PRC =?

PRV = 600.000

LC=20%

120%  100%

600.000  X

120 X = 600.000 . 100

X = 500.000

16. FORMA DE APURAÇÃO DE RESULTADO (lucro, prejuízo ou nulo)


O Resultado das operações de uma empresa é apurado mediante o somatório de suas vendas e/ou
serviços, denominados Receitas, deduzidos dos seus custos ou despesas, em determinado período.
Como exemplo, se considerarmos os dados do item 7, acima, teríamos a seguinte apuração de Resultado,
caso houvesse a venda integral dos produtos fabricados:

Receita pela venda de 500 pças do produto X, no mês .................... R$.3.125,00

Menos:
- Custos Variáveis:
- Na Produção (Matéria prima + Mão-de-obra + encargos, etc.)........... 1.000,00
- Na venda (comissões, frete e imposto = 16% s/venda)....................... 500,00

(=) Margem de Contribuição ou Lucro Bruto ......................................... 1.625,00

(-) Custos Fixos (luz, telefone, gás, aluguel, IPTU, manutenção, etc.).... 1.000,00

49
(=) Resultado Líquido ou Lucro líquido – (20%)...................................... 625,00

MODELO DE BALANÇO PATRIMONIAL E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO

A seguir, um modelo de balanço/balancete patrimonial e demonstração de resultado, de


determinado período. Existe a obrigatoriedade legal em se apurar o balanço e o resultado ao final do
exercício fiscal (31 de dezembro), aliada à necessidade gerencial, sendo conveniente sua apuração
mensal.

ATIVO PASSIVO
CIRCULANTE CIRCULANTE
Caixa........................................ 5.000,00 Duplicatas a Pagar................... 20.000,00
Bancos C/Movimento..............10.000,00 Impostos a Pagar .................... 15.000,00
Mercadorias em Estoque.........25.000,00 Salários a Pagar......................... 5.000,00
Duplicatas a Receber..............35.000,00 R/CS a Recolher........................ 1.614,55
75.000,00 41.614,55

REALIZÁVEL A LONGO PRAZO EXIGÍVEL A L/PRAZO


Promissórias a Receber.....50.000,00 Financiat°s a Pagar...70.000,00

PERMANENTE PATRIMÓNIO LÍQUIDO


Investimentos
Ações de Empresas.................25.000,00 Capital Social.........100.000,00
Imobilizado Lucros/Prejuízos....... 2.998,45
Móveis e Utensílios.................. 2.000,00 102.998,45
Máquinas/Equipamentos...........8.000,00
Veículos....................................54.613,00
89.613,00
Total do Ativo ....................... 214.613,00 Total do Passivo...214.613,00

Na coluna do Ativo, identificam-se os Bens e Direitos e, na do Passivo, as Obrigações,


demonstrando as rubricas relativas ao patrimônio da empresa, em determinada data.

DEMONSTRATIVO DAS CONTAS DE RESULTADO

DESCRIÇÃO VALOR

Receita Bruta de Vendas ............................................. 24.000,00


(-) Devolução de Vendas .............................................. (4.956,00)

(=) Receita Líquida de Vendas .....................................19.044,00

Menos:
Impostos s/Faturamento.............................................. ..... (800,00)
Comissões s/Vendas..........................................................(200,00)
(-) Receita Operacional Líquida .....................................18.044,00
(-) Custo dos Produtos Vendidos ..................................(11.498,92)

(=) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO................................. 6.545,08

Menos: Despesas Operacionais:


Despesas Administrativas ..................................................(920,00)
Despesas Gerais .............................................................. (567,50)
Depreciação .......................................................................(444,58)

50
(+) Resultado: Lucro Operacional (Antes do I.Renda
e Contribuição Social...........................................................4.613,00
(-) Provisão p/ I.Renda e Contrib. Social (35%)................. (1.614,55)

Demonstra as receitas de vendas menos os custos/despesas, até o resultado líquido final, após o
provisionamento do Imposto de Renda e da Contribuição Social a recolher, sobre o lucro.

A LEGISLAÇÃO NO BRASIL – A LEGISLAÇÃO FISCAL E SOCIETÁRIA

Podemos definir legislação como um conjunto de leis destinadas a legalizar, orientar, disciplinar, uma
situação ou fato, derivados de usos e costumes de uma sociedade.

A legislação no Brasil origina-se dos órgãos governamentais denominados legislativos, nas áreas federal,
estadual e municipal – Congresso Nacional, Câmaras de Deputados Estaduais e Municipais.

A legislação fiscal orienta e disciplina os modelos e as formas de emissão de documentos e escrituração


de livros, a cobrança e pagamento de impostos, taxas e contribuições pelas empresas e pelas pessoas
físicas, em consonância com os órgãos federais, estaduais e municipais.
A legislação societária orienta e disciplina as formas e o comportamento jurídico das empresas e de seus
sócios, tais como os tipos de constituição de sociedades, os direitos e deveres dos sócios perante a
empresa e a fiscalização, etc. São regidas pelo Código Comercial; Civil; Tributário e leis extraordinárias.

O ano de 2008 foi marcado por relevantes modificações na legislação brasileira, primeiro pela edição da
Lei n° 11.638/07, publicada ao final de 2007, a qual alterou significativamente a legislação societária
brasileira, depois pelos diversos normativos administrativos publicados posteriormente visando à
harmonização do modelo contábil pretendido com tais modificações, em relação ao modelo brasileiro até
então vigente.

Em meio a todas essas modificações promovidas na legislação societária e com a publicação desses
diversos normativos, os contribuintes aguardaram durante todo o ano a regulamentação desse novo
ordenamento frente a diversas dúvidas que surgiram, principalmente em relação aos seus efeitos para fins
tributários.

Por conta disso, o Governo Federal publicou em 04 de dezembro de 2008 a Medida Provisória n° 449, a
qual instituiu, entre outras modificações na legislação tributária, o Regime Tributário de Transição (RTT),
que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei
n° 11.638/07, em relação à apuração do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, da Contribuição Social
sobre o Lucro Líquido e das contribuições para o PIS e COFINS.

Além disso, a MP n° 449/08 trouxe uma série de modificações na “Lei das S/A”, especialmente no que se
refere à escrituração, demonstrações financeiras, operações de incorporação, fusão e cisão, incorporação
de ações, consórcio de empresas, critérios de avaliação em operações societárias, dentre outros.

A Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, pretendeu, de uma vez por todas, pôr fim às interferências
das normas de caráter tributário no campo da contabilidade nos casos em que aquelas conflitam com os
princípios contábeis usualmente adotados ao redor do mundo. Essa Lei, na verdade, veio completar um
ciclo de mudanças iniciado há pouco mais de três décadas, com a edição da Lei nº 6.404/76 e com normas
elaboradas pela Comissão de Valores Mobiliários, pelo Banco Central do Brasil e por outros órgãos
dotados do poder de legislar em matéria contábil.

A má interpretação e a deficiência de informação a respeito do que foi batizado como "reforma contábil",
entretanto, tem causado a impressão de que a Lei nº 11.638/07 se aplica a todas as empresas

51
estabelecidas no Brasil, as quais, caso fosse correta a informação, ficariam sujeitas a um novo modelo de
demonstrações, alinhado com as normas contábeis internacionais.

Ocorre, entretanto, que por expressa disposição legal, o objetivo da Lei 11.638, é o de alterar e revogar
dispositivos das Leis nº 6.404/76 e nº 6.385/76, estendendo ainda às sociedades de grande porte as
disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras.

Ou seja, a referida "reforma contábil" restringe-se, na verdade, à "reforma da lei das sociedades por ações"
e das sociedades limitadas de grande porte, obrigando somente empresas dessas naturezas à aplicação
das novas regras e modelos criados pela referida Lei (que, como dito, alterou disposições da Lei nº
6.404/76 no que tange à escrituração e elaboração de demonstrações financeiras e a obrigatoriedade de
auditoria independente), de tal forma que estão fora de seu âmbito de aplicação, sob o aspecto societário,
as sociedades limitadas (simples ou empresárias), as sociedades em conta de participação, as sociedades
em comandita simples e as sociedades em nome coletivo – reguladas, de forma geral, pelo Código Civil – ,
assim como as demais sociedades previstas em leis especiais, como, por exemplo, as cooperativas.

Por sua vez, as sociedades de grande porte submetem-se ao novo regime contábil estabelecido. Para
tanto, entende-se como sociedades de grande porte as sociedades ou conjunto de sociedades sob
controle comum, ainda que não constituídas sob a forma de sociedades anônimas de capital aberto, que
tiverem, no exercício anterior, ativo total superior a R$ 240 milhões ou receita bruta anual superior a R$
300 milhões.

No plano tributário, todavia, o âmbito de incidência da Lei nº 11.638/07 alcança todos os contribuintes que
recolhem o IRPJ com base no lucro real, pois, muito embora o objeto da revogação pela Lei 11.638 tenha
sido a Lei nº 6.404/76, esta lei continua agregada ao Decreto-Lei nº 1.598/77, que, por expressa
disposição legal, determina que todas as empresas que apuram o IRPJ com base no lucro real devem
observar as disposições da Lei nº 6.404 (como disposto no inciso VI do art. 67 do Decreto-Lei nº 1.598, in
verbis: "o lucro líquido do exercício deverá ser apurado, a partir do primeiro exercício social iniciado após
31 de dezembro de 1977, com observância das disposições da Lei nº 6.404/76").

Assim, aplicando-se esta regra aos contribuintes que apuram o IRPJ com base no lucro real, a Lei nº
6.404, alterada pela Lei nº 11.638, no que diz respeito às implicações tributárias de sua aplicação, deve
ser por eles observada, inclusive nos casos em que, por força da própria lei societária, eles não estejam
sujeitos a ela.

Isso se dá porque, em matéria tributária, vigora o princípio da generalidade, que, confirmando o princípio
da igualdade, impede que se atribua tratamento tributário diferente a contribuintes em função do
revestimento societário adotado.

Dessa forma, se a Lei nº 6.404/76 se aplica a sociedades por ações que sejam fechadas ou a sociedades
que estejam abaixo dos patamares de ativos e de receita estabelecidos como parâmetros para o
enquadramento como de grande porte só pelo fato de que tais empresas apuram o IRPJ com base no
lucro real, uma sociedade que adote um tipo societário diferente, mas que esteja em condições iguais ou
equivalentes às outras não pode ser tratada de forma distinta, quando o tratamento a ser dado for o fiscal.

Diante disso, uma vez que, para fins tributários, a Lei nº 11.638/07 deve ser aplicada por todos os
contribuintes que apuram o IRPJ com base no lucro real, por conseqüência lógica as disposições da MP nº
449/08, no que diz respeito ao Regime Tributário de Transição, deve também ser observado por estes
contribuintes, quando o regime de apuração do imposto de renda se der com base no lucro real.

52
Fluxo de acesso aos arquivos de registros e de documentos contábeis

No fluxo de um sistema de informações contábeis, os arquivos são a origem e o destino dos acessos. A
cada vez que um arquivo de documentos é acessado, da forma manual convencional, o documento
retirado de um endereço poderá retornar para outro, se não houver um controle sistêmico e seguro capaz
garantir o retorno do documento ao endereço de origem.

No arquivo eletrônico, quando consultado, este risco é praticamente eliminado, pois se o sistema for
construído utilizando algoritmo de lógica estruturada, com rotinas definindo apenas leitura e display, o
usuário não terá nenhuma oportunidade de efetuar modificações, estando, portanto, mantida a integridade
do arquivo contábil, na seqüência cronológica de registro dos fatos.

O arquivo eletrônico, com o avanço da tecnologia, poderá ser utilizado pela contabilidade tanto para o
armazenamento de dados quanto para documento (imagem). No caso do armazenamento de imagem, é
utilizado o processo de digitalização ou microfilme para armazenar o documento e a consulta se torna
realmente segura (sem risco de retorno do documento para outro endereço).
No Quadro abaixo, está demonstrado um fluxo modelado de um sistema de informações contábeis, onde
se pode visualizar o acesso tanto ao arquivo de documentos quanto ao arquivo de dados.

Fluxo de documentos contábeis

1.arquivo corrente (contém registro de transações econômicas e documentos no curso do exercício social
2.arquivo intermediário (contém documentos aguardando o prazo prescricional
3.arquivo permanente (contém registro das transações contábeis)
4.arquivo permanente (contém documentos de constituição e alteração da instituição e registros
funcionais)

O fluxo dos documentos demonstrado no Quadro, simboliza o tratamento da informação dos arquivos
contábeis, a demanda de usuários interno e externo e a lógica arquivística de uma determinada entidade.
O arquivo 1 armazena os registros dos dados das transações contábeis a processar e processados e é um
arquivo corrente de dados. O arquivo 2 armazena documentos de natureza financeira e fiscal, de entrada e
saída em geral e de tributos, e é um arquivo corrente de documentos. O arquivo 3 armazena todos os
registros e/ou dados relativos a gestão da entidade (livros diário e razão) e é um arquivo permanente. O
arquivo 4 armazena documentos relativos aos atos constitutivos e jurídicos da entidade, documentos de
patrimônio, de registros funcionais e previdenciários e é um arquivo permanente.

53
Abaixo o fluxograma de trabalho de autorização para impressão de documentos fiscais junto à
Coordenadoria do ISSQN do Município.

20. MOVIMENTO DE CAIXA E PROJEÇÃO FINANCEIRA OU FLUXO DE CAIXA

54
É muito importante a utilização de ambos os modelos.

O movimento de caixa representa fato passado, ou seja, os valores envolvidos na movimentação diária,
com a apuração do saldo, já consumado até a data presente.

É uma ferramenta de controle do numerário existente, obrigatória em alguns casos e necessária sempre.

A projeção ou fluxo de caixa representa a apuração do saldo no futuro, em períodos préestabelecidos.

Também é uma ferramenta de grande utilidade para o gestor, pois representa uma previsão do movimento
de numerário e do seu saldo, podendo tomar decisões antecipadas no caso de distorções daquelas
previsões, as quais podem ter como causas, situações como a seguir:

• excesso de vendas a prazo ou prazos muito longos em relação aos recebimentos;


• atraso excessivo de pagamento pelos clientes;
• defasagem entre os preços de vendas e os custos da empresa;
• baixo volume de vendas em relação às mercadorias em estoque e/ou ao mercado;
• descontrole das retiradas de dinheiro pelos sócios;
• compras realizadas sem critérios (em excesso; sem qualidade; mal negociadas).
A compreensão do termo caixa deve abranger não somente a conta contábil caixa, e sim todos os
recursos disponíveis da empresa dos quais se possa fazer uso como se dinheiro fosse. Corresponde ao
caixa, desta forma, as disponibilidades imediatas da empresa, ou seja, caixa, propriamente dito, depósitos
bancários à vista, numerários em transito e aplicações de liquidez imediata.
O caixa é importante porque representa poder de compra que pode ser transferido facilmente, em
uma economia de troca, a qualquer indivíduo ou organização para satisfação de suas necessidades
específicas por bens e serviços desejados e disponíveis na economia.

O fluxo de caixa é o instrumento que possibilita o planejamento e o controle dos recursos


financeiros de uma empresa. Gerencialmente, é indispensável em todo o processo de tomada de decisões
financeiras. É um instrumento que relaciona os ingressos e saídas (desembolsos) de recursos monetários
no âmbito de uma empresa em determinado intervalo de tempo.

O termo fluxo de caixa também é denominado pela expressão inglesa cash flow, mas outras
denominações são utilizadas: orçamento de caixa, fluxo de recursos financeiros, fluxo de capitais, fluxo
monetário e movimento de caixa.

É o instrumento que, a partir das demonstrações financeiras básicas (balanço patrimonial e


demonstração de resultado), permite integrar componentes do ambiente financeiro para demonstrar as
operações financeiras que serão realizadas pela empresa, facilitando a análise e a decisão, em
comprometer os recursos financeiros, selecionar o uso das linhas de crédito menos onerosas, determinar o
quanto a organização dispõe de capitais próprios, bem como utilizar as disponibilidades da melhor forma
possível.

A informação sobre fluxo de caixa é uma informação sobre o fluxo financeiro da empresa. É
através do fluxo financeiro que as empresas planejam e tomam decisões importantes de
investimentos, financiamentos, distribuição de recursos, etc. fundamentais para a continuidade das
operações normais do empreendimento.

O fluxo de caixa constitui o caixa líquido efetivo em oposição ao lucro líquido contábil que uma
empresa gera durante um período especificado. É o instrumento que permite ao administrador financeiro
planejar, organizar, coordenar, dirigir e controlar os recursos financeiros de sua empresa para determinado
período. Quando a empresa pretende honrar uma obrigação com terceiros, ela precisa saber se, na data
do vencimento, terá o dinheiro disponível para saldar o compromisso.

55
O fluxo de caixa tem como objetivo básico a projeção das entradas e saídas de recursos financeiros
para determinado período, visando prognosticar a necessidade de captar empréstimos ou aplicar
excedentes de caixa nas operações mais rentáveis para a empresa.
O principal objetivo do fluxo de caixa é dar uma visão das atividades desenvolvidas, bem como
das operações financeiras que são realizadas diariamente, no grupo do ativo circulante, dentro das
disponibilidades, que representam o grau de liquidez da empresa.
Evidentemente que todos os fatores descritos, principalmente a decisão de distribuição de recursos
(dividendos, juros, etc.), dependem de outros eventos e políticas da empresa. A existência pura e simples
de caixa não determina a distribuição obrigatória desses recursos e tão pouco a existência pura e simples
de lucro não determina que a empresa tenha que distribuí-lo. Aliás, uma Demonstração de Fluxo de
Caixa deve evidenciar e explicar o fato de que disponibilidade de caixa não significa lucro, e lucro
nem sempre significa disponibilidade de caixa.
Deve-se analisar tanto os bens e direitos, quanto as obrigações, para que, em função das
composições existentes, tenha-se a idéia de melhor administrar o fluxo de caixa dentro dos parâmetros de
maior eficiência: liquidez e rentabilidade. O fluxo de caixa constitui-se em instrumento prático, de uso
operacional e estratégico do administrador financeiro. É o que determina o sucesso de uma decisão
econômica.
Informações sobre fluxo de caixa são relevantes, à medida que permitem a investidores e
credores projetar a capacidade que a empresa terá de distribuir dividendos, pagar juros e amortizar
dívidas. Além desses pontos, a informação sobre o fluxo de caixa destaca-se, também, por auxiliar na
determinação da liquidez e solvência empresarial.

Liquidez é a capacidade relativa de conversão de ativos em caixa e solvência é a capacidade de


pagamento das obrigações de uma empresa no momento de seus vencimentos. O conceito de solvência
é mais amplo que o de liquidez. A determinação da capacidade de solvência da empresa é importante,
pois indica a possibilidade de continuidade. A informação sobre a liquidez é importante para determinação
da solvência.

Dados que possibilitem aos credores e acionistas prever a capacidade da empresa gerar caixa
futuro para pagamentos são cruciais. Os usuários da informação de fluxo de caixa em seu processo de
predição da capacidade de distribuição de dividendos e amortização de dívidas necessitam de informações
sobre:

• Fluxos de caixa gerado pelas operações correntes da empresa;


• Fluxos de caixa não relacionados com as atividades correntes da empresa;
• Fluxos de caixas necessários para manutenção e ampliação dos níveis de estoques e
capacidade instalada da empresa;
• Fluxos de caixa originados da alienação de itens do imobilizado da empresa e que por algum
motivo não mais serão utilizados para operações futuras;
• Fluxos de caixa obtidos a partir dos financiadores da empresa (acionistas e credores), também
como os fluxos de caixa distribuídos aos mesmos por esses financiamentos; e
• Fluxos de caixa destinados a pagamento de juros e dividendos a investidores preferências.

Os relatórios provenientes do sistema contábil são os principais instrumentos de gestão


empresarial, tendo como objetivo fornecer informações relevantes para que cada usuário possa tomar
suas decisões com segurança. No entanto, com a crescente complexidade das organizações empresariais,
somente com as informações clássicas da contabilidade, ou seja, Balanço Patrimonial, Demonstração de
Resultado do Exercício – DRE, Demonstração dos Fluxos de Caixa - DFC e, se companhia aberta,
Demonstração do Valor Adicionado - DVA. - A Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos
– DOAR, foi substituída pela Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC pela Lei nº 11.638/07 (art.
176, IV) - dificilmente o gestor terá conhecimento imediato e oportuno da verdadeira liquidez da sua
empresa.
56
O controle do fluxo de caixa é tão essencial à empresa como o seu processo de planejamento, pois
um depende do outro, para que ambos possam ser úteis e práticos. Por meio da projeção do fluxo de
caixa pode-se elaborar uma demonstração das futuras entrada e saídas de caixa, que serão um registro de
todas as transações de caixa realizadas em certo período de tempo. Toda alternativa de investimento deve
ser analisada, em sua viabilidade econômico-financeira através de um fluxo de caixa descontado,
considerando-se os futuros ingressos e desembolsos de recursos.
O fluxo de caixa destaca-se por detectar possível escassez ou excesso de recursos, para que, com
base nessas identificações, sejam tomadas, em tempo hábil, as providências necessárias, tanto no que
concerne à aplicação dos saldos, como na captação de recursos financeiros para cobrir possíveis
necessidades de caixa. A forma como se fará a captação dos recursos necessários dependerá da
qualidade do fluxo de caixa quanto ao tempo que a informação é antecipada para a tomada de decisão.
Não basta a empresa apresentar lucro contábil. É preciso que a equação "Ativo Circulante X
Passivo Circulante" esteja compatível com sua necessidade de capital de giro. Isto faz com que o gestor
utilize todos os instrumentos disponíveis que, juntamente com os demais demonstrativos contábeis, o
ajude a interpretar a realidade financeira da empresa, conhecendo e coibindo eventos estranhos que
possam afetar o seu desempenho financeiro.

Assim, o fluxo de caixa apresenta-se como uma ferramenta de aferição e interpretação das
variações dos saldos disponíveis da empresa. É o produto final da integração do “Contas a Receber” com
o “Contas a Pagar”, de tal forma que, quando se comparam as contas recebidas com as contas pagas,
tem-se o fluxo de caixa realizado, e quando se comparam as contas a receber com as contas a pagar,
tem-se o fluxo de caixa projetado.

C o n tas
a
R eceb er
F lu x o
de
C a ix a
C o n tas
a
Pag ar
C a ix a Bancos A p lic a ç õ e s

Fluxo de Caixa Projetado

Informa como se comportará o fluxo de entradas e saídas de recursos financeiros em determinado


período, podendo ser projetado a curto ou a longo prazo.

A curto prazo as principais operações que vão provocar entradas e saídas de dinheiro já foram
realizadas e a empresa trabalha com relativo grau de certeza dos recebimentos e/ou pagamentos dentro
do período. Busca-se identificar os excessos de caixa ou a escassez de recursos dentro do período
projetado, para que através dessas informações se possa traçar uma adequada política financeira.

A longo prazo, o que se conhece são apenas projeções das operações de ingressos e/ou
desembolsos de recursos financeiros, ficando o fluxo de caixa projetado a longo prazo exposto a eventos
estranhos ao conhecimento primário por parte da empresa, podendo comprometer as previsões
consideradas.

O fluxo de caixa projetado, além de identificar os possíveis excessos ou escassez de recursos, visa
também obter outras informações importantes, tais como:

 Verificar a capacidade da empresa de gerar os recursos necessários para custear suas


operações;
57
 Determinar o capital em giro no período;
 Determinar o Índice de Eficiência Financeira da empresa. (IEF = capital em giro / capital de giro
da empresa);
 Determinar o grau de dependência de capitais de terceiros da empresa; etc.

O fluxo de caixa é um retrato fiel da composição da situação financeira da empresa. É imediato e


pode ser atualizado diariamente, proporcionando ao gestor uma radiografia permanente das entradas e
saídas de recursos financeiros da empresa. O fluxo de caixa evidencia tanto o passado como o futuro, o
que permite projetar, dia a dia, a evolução do disponível, de forma que se possam tomar com a devida
antecedência, as medidas cabíveis para enfrentar a escassez ou o excesso de recursos.

Limitações do Fluxo de Caixa

Uma delas é a incapacidade de fornecer informações precisas sobre o lucro e sobre os custos dos
produtos da empresa. Isto porque as apurações e demonstrações são realizadas pelo regime de caixa e
não pelo regime de competência. Todavia, pode-se afirmar que o fluxo de caixa é um instrumento de
controle e análise financeira que juntamente com as demais demonstrações contábeis torna-se
efetivamente um instrumento de apoio à tomada de decisões de caráter financeiro.

Abrangência do Fluxo de Caixa

O fluxo de caixa descreve as diversas movimentações financeiras da empresa em determinado


período de tempo, e sua administração tem por objetivo preservar uma liquidez imediata essencial à
manutenção das atividades da empresa. Por não incorporar explicitamente um retorno operacional, seu
saldo deve ser o mais baixo possível, o suficiente para cobrir as várias necessidades associadas aos
fluxos de recebimentos e pagamentos. Deve-se ter em conta que saldos mais reduzidos de caixa podem
provocar, entre outras conseqüências, perdas de descontos financeiros vantajosos pela incapacidade de
efetuar compras a vista junto aos fornecedores.

Posições de mais elevada liquidez imediata, ao mesmo tempo em que promovem segurança
financeira para a empresa, apura maior custo de oportunidade. Este é o dilema risco e rentabilidade
presente nas finanças das empresas.

O instrumento do fluxo de caixa permite que se estabeleçam prognósticos com relação a eventuais
sobras ou faltas de recursos, em função do nível de caixa desejado pela empresa.

O fluxo de caixa não é uma preocupação exclusiva da área financeira, deve haver
comprometimento de todos os setores empresariais com os resultados líquidos de caixa, destacando-se:

- a área de produção ao promover alterações nos prazos de fabricação dos produtos, determina
novas alterações nas necessidades de caixa. Os custos de produção têm importantes reflexos sobre o
caixa;

- as decisões de compras devem ser tomadas de maneira ajustada com a existência de saldos
disponíveis de caixa. Deve haver preocupação com relação à sincronização dos fluxos de caixa, avaliando-
se os prazos concedidos para pagamento das compras com aqueles estabelecidos para recebimento das
vendas;

- políticas de cobrança mais ágeis e eficientes, ao permitirem colocar recursos financeiros mais
rapidamente à disposição da empresa, constituem-se em importante reforço de caixa;

- a área de vendas, junto com a meta de crescimento da atividade comercial, deve manter um
controle mais próximo sobre os prazos concedidos e hábitos de pagamentos dos clientes, de maneira a
não pressionar negativamente o fluxo de caixa. Toda decisão envolvendo vendas deve ser tomada

58
somente após uma prévia avaliação de suas implicações sobre os resultados de caixa (prazo de cobrança,
despesas com publicidade e propaganda, etc);

- a área financeira deve avaliar criteriosamente o perfil de seu endividamento, de forma que os
desembolsos necessários ocorram concomitantemente à geração de caixa da empresa.

Uma adequada administração dos fluxos de caixa pressupõe a obtenção de resultados positivos
para a empresa, devendo ser focalizada como um segmento lucrativo para seus negócios. A melhor
capacidade de geração de recursos de caixa promove, entre outros benefícios à empresa, menor
necessidade de financiamento dos investimentos em giro, reduzindo seus custos financeiros.

O objetivo fundamental para o gerenciamento dos fluxos de caixa é ter rapidez nas entradas de
caixa em relação aos desembolsos otimizando a compatibilização entre aporte financeiro e suas
obrigações correntes.

As principais áreas que podem contribuir para melhor desempenho do fluxo de caixa, acelerando os
ingressos ou retardando os desembolsos, estão inseridas nas fases do ciclo operacional.

Extensão do ciclo operacional é o fator determinante das necessidades de recursos do ativo


circulante; ele é administrado através de:

- negociações com fornecedores e outros credores visando alongar os prazos de pagamento;

- medidas mais eficientes de valores a receber, sem prejuízo de vendas futuras, objetivando reduzir
o volume de clientes em atraso e inadimplentes;

- decisões tomadas na área com intuito de diminuir os estoques e incrementar seu giro;

- concessão de descontos financeiros, sempre que economicamente justificados, na expectativa de


redução dos prazos de recebimentos das vendas etc.

Os sistemas de cobrança, por seu lado, devem ser avaliados com base em sua facilidade de
pagamento e rapidez de emissão e entrega das faturas/duplicatas aos clientes. A agilidade do sistema
revela-se mais indispensável, ainda, no caso de clientes que pagam somente em determinados(s) dia(s)
do mês, ou que apresentam um processo lento de pagamento.

De maneira ampla, o fluxo de caixa é um processo pelo qual uma empresa gera e aplica seus
recursos de caixa determinados pelas várias atividades desenvolvidas, focalizando a empresa como um
todo, tratando das mais diversas entradas e saídas (movimentações financeiras) de caixa refletida por
seus negócios.

O Fluxo de Caixa e os Sistemas de Infomações das Empresas

As altas taxas de inflação e a excessiva interferência da legislação fiscal no principal sistema de


informações das empresas, que é a contabilidade, impedia a até poucos anos, que os empresários
dessem importância aos dados gerados por esses sistemas.

Enquanto os profissionais da área contábil faziam grande esforço para gerar números sem
distorções inflacionárias e discutiam o significado de lucro inflacionário, lucro inflacionário realizado, lucro
inflacionário diferido, correção monetária pela legislação societária, correção integral e outros temas de
difícil entendimento para o empresário, este, sabiamente, refugiava-se em alguns indicadores incompletos,
mas confiáveis, como, por exemplo, quantidade de vendas no mês, o estoque e o dinheiro disponível.

59
Estocar mercadorias e adquirir imobilizado significava proteger-se da inflação. A própria
administração financeira das empresas foi confundida, unicamente, com administração das
disponibilidades. Era muito difícil pensar em investimentos que envolviam o longo prazo, já que o longo
prazo da época era de 30 dias.

Com a inflação debelada, ela deixou de ser um aspecto relevante. Isto permite o uso da moeda real
para a apresentação das contas das empresas.

As empresas mantêm registros paralelos à contabilidade oficial para obter informações gerenciais
pelo regime de competência, eliminando parte das distorções causadas pela legislação fiscal. É um
trabalho difícil e nem sempre satisfatório, pois de um lado temos o contador e o advogado tributarista
trabalhando todo o ano para fazer o planejamento tributário de modo a pagar menos impostos, e, de outro,
algumas poucas horas para gerar as informações gerenciais.

Outras empresas se voltam quase que exclusivamente para informações de caixa, criando um
sistema independente, em que prevalecem critérios distintos dos estabelecidos pela legislação fiscal.

O reprocessamento dos dados para gerar informações ao Fisco, aos proprietários e


administradores, e às instituições financeiras, representa alto custo para as empresas.

Se, por um lado, o Real, com a inflação baixa, trouxe facilidades aos empresários, aos contadores,
aos financeiros e aos administradores, por outro lado, a abertura da economia brasileira trouxe novos
concorrentes, exigindo das empresas competência maior. Além do aumento da concorrência, as altas
taxas de juros penalizam empresas e pessoas físicas que precisam recorrer a empréstimos e
financiamentos.

Gradativamente, a economia brasileira ficou com um comportamento mais próximo das economias
desenvolvidas. Podemos aplicar aqui a maioria dos princípios financeiros utilizados lá fora.

É importante conhecer os produtos e serviços do mercado financeiro, saber calcular a taxa efetiva
de um empréstimo ou financiamento. Ter informações confiáveis, de fácil entendimento, que estejam
disponíveis em tempo hábil, acompanhando os acontecimentos no mundo e principalmente no Brasil,
avaliando sua influência no segmento no qual está inserida a empresa e transformar essa visão em
planejamento dos negócios e financeiros. Elaborar orçamentos de caixa para, pelo menos, três meses. Isto
custa pouco e traz bons benefícios, por permitir visualizar com antecedência as necessidades financeiras.

Há muitas empresas obtendo ganhos significativos de produtividade, mas perdendo todo esse
ganho, ao tomar dinheiro emprestado, a curto prazo, com altas taxas ao ano.

As Principais Diferenças Entre Regime de Caixa e de Competência

Regime de Competência
· Reconhece a receita quando ocorre a venda, com entrega da mercadoria ou prestação do serviço.
· Reconhece despesa quando incorrida, independente de ter sido paga ou não.

Regime de Caixa

· São as datas de recebimentos e pagamentos que determinam os registros.

Se uma concessionária de veículos vende um automóvel por R$ 25.000,00, o regime de


competência reconhece, hoje, a receita de R$ 25.000,00, embora o cliente tenha dado de entrada um carro
usado avaliado em R$ 7.000,00 mais R$ 8.000,00 em dinheiro e o restante a ser pago em quatro
prestações mensais de R$ 2.500,00:

60
· Regime de competência – receita de R$ 25.000,00;

· Regime de caixa - receita de R$ 8.000,00.

No lado das despesas, essas diferenças entre caixa e competência também ocorrem. Por exemplo,
o 13º salário é pago, geralmente, em novembro e dezembro de cada ano, mas as despesas são
reconhecidas (1/12) a cada mês. Portanto, os números de caixa podem ser, e geralmente são, diferentes
dos números de competência.

O fluxo de caixa realizado pode ser apresentado por meio de duas formas: o método direto e o
método indireto.

Com relação às transações originadas em atividades de investimento ou financiamento, tanto pelo


método direto como pelo indireto não apresentam diferença na demonstração do fluxo de caixa.

O Método Direto

Por este método, a DFC evidencia todos os pagamentos e recebimentos decorrentes das
atividades operacionais da empresa, devendo apresentar os componentes do fluxo por seus valores brutos
ao menos para os itens significativos de recebimentos e pagamentos.
Este método também é conhecido como a abordagem das contas T (T Account Approuach), e
consiste em classificar os recebimentos e pagamentos utilizando as partidas dobradas e tem como
vantagem permitir a geração de informações com base em critérios técnicos livres de qualquer
interferência da legislação fiscal.
Neste método começa-se a explicação do caixa gerado pelas operações da empresa pelo
recebimento das vendas.
A seguir mostramos um modelo simplificado de DFC pelo método direto.

Demonstração do fluxo de caixa - Método direto

INGRESSOS DE RECURSOS
Recebimentos de clientes xx
Pagamentos a fornecedores (xx)
Despesas administrativas e comerciais (xx)
Despesas financeiras (xx)
Impostos (xx)
Mão-de-obra direta (xx)
(=) Ingressos de recursos provenientes das operações xx
Recebimentos por vendas do imobilizado xx
61
(=) Total dos ingressos dos recursos financeiros xx
DESTINAÇÕES DE RECURSOS
Aquisição de bens do imobilizado xx
Pagamentos de Empréstimos bancários xx
(=) Total das destinações de recursos financeiros xx
Variação líquida de Disponibilidades xx
(+) Saldo inicial xx
(=) Saldo final de Disponibilidade xx

Os fluxos de caixa costumam apresentar-se sob diferentes formas: restritos, operacionais e


residuais, podendo ainda relacionar o conjunto das atividades financeiras da empresa dentro de um
sentido amplo, decorrente das operações.

Limitações de caixa não são características exclusivas de empresas que convivem com prejuízo.
Empresas lucrativas também apresentam problemas de caixa como conseqüência do comportamento de
seu ciclo operacional. Por outro lado, problemas de caixa costumam ocorrer, ainda, em lançamentos
de novos produtos, fases de expansão da atividade, modernização produtiva, etc.

Fluxo de Caixa Realizado

Mostra como se comportaram as entradas e as saídas de recursos financeiros da empresa em


determinado período. O estudo cuidadoso do fluxo de caixa realizado, além de propiciar análise de
tendência, serve de base para o planejamento do fluxo projetado.

Outro aspecto que deve ser considerado é a comparabilidade que existe entre os fluxos de caixa
realizado e o projetado. Isto possibilita identificar os motivos das variações ocorridas, se ocorreram por
falha de projeções ou por falhas de gestão. A análise das variações ocorridas no fluxo de caixa permite
identificar as causas de eventuais divergências de valores; funciona como feedback, gerando informações
para o processo decisório e para o planejamento financeiro futuro.

Fluxo de Caixa Realizado por Atividades

O que prevalece é a capacidade informativa dessa demonstração que classifica as atividades em


três categorias: atividades operacionais, atividades de investimentos e atividades de
financiamentos.

Atividades Operacionais: são aquelas atividades normalmente decorrentes da operação da


empresa, tais como:
• Recebimentos pela venda de produtos e serviços;
• Pagamento de fornecedores;
• Despesas operacionais;
• Salários;
• Encargos sociais; e
• Outros recebimentos e pagamentos não classificados como atividades de investimentos ou de
financiamentos.

Atividades de Investimentos: compreendem as transações:


• Concessão e recebimento de empréstimos;
• Compra e resgate de títulos financeiros;
• Aquisição e venda de participações em outras sociedades;
• Compra e venda de ativos utilizados na produção de bens e serviços ligados ao objetivo social
da entidade.
Não compreendem, porém, as aquisições de ativos com o objetivo de revenda.
62
Atividades de Financiamentos: fazem parte:

• A captação de recursos dos proprietários ou acionistas;


• A devolução dos recursos e os rendimentos desses recursos em forma de dividendos ou não;
• A captação de empréstimos de terceiros, sua amortização e remuneração; e
• A obtenção e amortização de outros recursos classificados no longo prazo.
A demonstração dos fluxos de caixa para um determinado período deve apresentar o fluxo de caixa
líquido oriundo ou aplicado nas atividades operacionais, de investimentos e de financiamentos e o seu
efeito líquido sobre os saldos de caixa, conciliando seus saldos no início e no final do período.
A movimentação dos recursos financeiros apresentados na demonstração dos fluxos de caixa, não
inclui somente os saldos de moedas em caixa e os depósitos em contas bancárias, considera também os
equivalentes de caixa, ou seja, as contas que possuem as mesmas características de liquidez e de
disponibilidade imediata.

Demonstração do Fluxo de Caixa Realizado por Atividades

A Demonstração de Fluxo de Caixa (DFC) é um formidável instrumento de análise financeira das


empresas se elaborada e utilizada adequadamente, permitindo à contabilidade desempenhar mais
eficientemente o seu papel de principal guia na seleção e tomada das mais adequadas decisões
econômicas.
63
Por outro lado, não se justifica instituir a obrigatoriedade da DFC em detrimento da desobrigação da
Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (DOAR) haja vista serem demonstrações distintas
quanto aos objetivos individuais, porém por demais complementares no auxílio à contabilidade no
desempenho de suas funções.

O Método Indireto

É aquele no qual os recursos provenientes das atividades operacionais são demonstrados a partir
do lucro líquido ajustado pelos itens considerados nas contas de resultado (tais como depreciação,
amortização e exaustão), que não afetam o caixa da empresa.
O Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, destaca que o método indireto,
principalmente pela sua parte inicial (lucro líquido ajustado), é semelhante ao DOAR (Demonstração das
Origens e Aplicação de Recursos).

Na apresentação pelo método indireto a empresa poderá optar por determinar indiretamente os
valores que compõem o fluxo de caixa líquido de suas atividades operacionais pela conciliação do lucro
líquido com o fluxo de caixa líquido proveniente das atividades operacionais.

No entanto, para conciliar o lucro líquido com o fluxo de caixa líquido se fazem necessários alguns
ajustes para eliminar do lucro líquido o efeito de todos os valores diferidos decorrentes de operações de
recebimentos e pagamentos, bem como os efeitos de todos os itens classificados no fluxo de caixa como
investimentos ou financiamentos, tais como: depreciação, amortização de fundo de comércio, ganhos ou
perdas com vendas do ativo imobilizado e outras operações descontínuas.

Fluxo de Caixa – Método Indireto

64
Como está demonstrado, pelo modelo proposto, teríamos apenas a segregação da atividade
operacional, sem identificação das demais atividades.
Segundo o Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações, pelo fato de existir a alegação de
que o objetivo da DFC é facilitar o entendimento do usuário comparativamente a DOAR, não existe muito
sentido na adoção do método indireto já que o mesmo assemelha-se a esta demonstração.
O método indireto é denominado de método simplificado ou conceito amplo de fluxo de
caixa.

Exemplo:

A Delta Veículos Ltda. é uma concessionária de veículos recém constituída. No primeiro mês de
atividade, ocorreram os seguintes pagamentos e recebimentos:

Os sócios da empresa integralizam o capital no valor de $ 500.000,00

A empresa adquire a vista móveis e utensílios no valor de $ 100.000,00 e máquinas e ferramentas


no valor de $ 200.000,00

Pagamento à montadora pela compra de veículos no valor de $ 600.000,00


Recebimento de clientes pela venda de veículos no valor de $ 560.000,00
Pagamento do aluguel da loja no valor de $ 40.000,00
Pagamento de salários a funcionários no valor de $ 50.000,00

Os lançamentos a débito e a crédito que acabamos de efetuar são mostrados a seguir nos
razonetes (razão simplificados). Os débitos são mostrados do lado esquerdo das contas e os créditos no
lado direito. A diferença entre os débitos e os créditos representa o saldo de cada conta.
Caixa Recursos Próprios

D C D C
(1) 500.000,00 300.000,00 (2) 500.000,00 (1)

(4) 560.000,00 600.000,00 (3)

40.000,00 (5)

50.000,00 (6)

1.060.000,00 990.000,00

70.000,00

Móveis e Utensílios Máquinas e Ferramentas


(2) 100.000,00 (2) 200.000,00

Pgto. Fornecedor - Montadora Rec. Clientes – veículos novos


(3) 600.000,00 560.000,00 (4)

Aluguel Salários e Encargos


(5) 40.000,00 (6) 50.000,00

65
O próximo passo consiste em colocar as contas com os respectivos saldos na forma de relatório.
Usaremos a convenção, sem parênteses para recebimento e com parênteses para pagamentos.

Demonstração dos Fluxos de Caixa


Atividades Operacionais

Receb. de clientes - veículos novos 560.000,00

Pagamento fornecedores - montadora (600.000,00)

Pagamento de aluguel (40.000,00)

Pagamento salários e encargos (50.000,00)

Fluxo de Caixa operacional líquido (FCOL) (130.000,00)

Atividades de Investimentos
Móveis e Utensílios (100.000,00)

Máquinas e Ferramentas (200.000,00)

Caixa Líquido das atividades de Investimentos (300.000,00)

Atividades de Financiamentos
Recursos Próprios 500.000,00

Caixa Líquido do Período 70.000,00

Saldo inicial das disponibilidades -0-

Saldo final das disponibilidades 70.000,00

Por esse relatório, podemos perceber que no primeiro mês de atividades a empresa pagou mais do
que recebeu no Operacional. Isso costuma ocorrer em início de atividade. Em regra geral, no entanto, é
que os recebimentos operacionais superem os pagamentos operacionais. Essa é a condição para que a
empresa sobreviva e ganhe dinheiro.

O grupo Investimentos consumiu $ 300.000,00. Como regra geral, esse é o grupo que só consome
dinheiro, mas esse dinheiro precisa ser investido para que a empresa possa operar.

O grupo Financiamentos gerou entradas de $ 500.000,00. O comportamento deste grupo varia ao


longo do tempo. Há períodos em que gera caixa, como na integralização de capital por parte dos sócios,
ou na obtenção de empréstimos e financiamentos, e há períodos em que consome caixa, como na
amortização de empréstimos e financiamentos ou nos pagamentos de dividendos.

Caixa líquido do período é o somatório do Operacional (130.000,00), Investimentos (300.000,00) e


Financiamentos 500.000,00. No período analisado, entrou mais do que saiu do Caixa $ 70.000,00.

Uma das vantagens desse demonstrativo é facilitar a administração financeira das empresas. Com
ele podemos saber se os problemas financeiros têm origem no Operacional, Investimentos,
Financiamentos, ou ainda numa combinação dos três grupos.

66
Utilizando como base o exemplo da Alfa Veículos Ltda vamos elaborar a DFC pelo método indireto.
Tomaremos por base o Balanço Patrimonial e a Demonstração de Resultados em 30-06-20X1. Vamos,
portanto, converter os números de Competência em números de Caixa.

Balanço Patrimonial da Alfa Veículos Ltda. em 30-06-20X1

Ativo 1.315.172

Circulante 949.172

Caixa 80.172

Aplicações financeiras 400.000

Estoque de veículos novos 354.000

Estoque de veículos usados 71.000

Estoque de peças 26.000

Clientes peças assist. Técnica 18.000

Permanente 366.000

Terrenos 70.000

Obras civis 126.000

Móveis e utensílios 43.000

Máquinas/equipamentos 70.000

Veículos de uso 36.000

Computadores/software 21.000

Passivo 1.315.172

Circulante 858.357

Investimentos a pagar 4.000

Salários e encargos a pagar 50.800

Outras contas a pagar operacional 25.200

Tributos a pagar 24.200

Financiamentos - leasing 22.557

Fornecedores veículos novos 680.000

Fornecedores peças 51.000

Exigível longo prazo 21.819

Financiamentos - leasing 21.819

Patrimônio líquido 434.996

67
Capital 280.000

Lucros acumulados 154.996

Demonstração de resultados em 30 de junho de 20X1


Receita de vendas 3.383.500

Custo mercadorias vendidas 2.719.700

Lucro bruto 663.800

Salários e encargos sociais 180.000

Outras desp. Operac. Adm. 239.600

Tributos 82.300

Encargos financeiros 6.904

Lucro líquido 154.996

Demonstração dos Fluxos de Caixa Alfa Veículos Ltda em 30-06-20X1

Método Direto
ATIVIDADES OPERACIONAIS

Receb. clientes veículos novos 2.101.300

Receb. clientes veículos usados 409.500

Rec. clientes peças/assit. técnica 422.000

Pág. fornecedores veículos novos -1.866.000

Pág. fornecedores peças -141.000

Salários e encargos -129.200

Outras desp. oper./adm -214.400

Tributos -57.500

Encargos financeiros -6.904

Fluxo caixa operacional líquido 517.796

ATIVIDADES INVESTIMENTOS

Terrenos -70.000

Obras civis -126.000

Móveis/utensílios/instalações -43.000

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Máquinas ferramentas/equipamentos -70.000

Veículos de uso -36.000

Computadores/software -17.000

Total investimentos -362.000

ATIVIDADES FINANCIAMENTOS

Recursos próprios 280.000

Financiamentos/leasing 44.376

Total financiamentos 324.376

Caixa líquido do período 480.172

Saldo inicial disponibilidades 0

Saldo final disponibilidades 480.172

Obs: (+) recebimento


(-) pagamento

A Demonstração de Resultados mostra que o Lucro líquido em seis meses foi de R$ 154.996,
enquanto a Demonstração dos Fluxos de Caixa apresenta um Fluxo de Caixa operacional líquido
(superávit) de R$ 517.796. Vamos compensar essa diferença de R$ 362.800.

O primeiro passo a ser dado é associar as contas do Balanço Patrimonial com as contas da
Demonstração dos Fluxos de Caixa.

A seguir, faremos adições e subtrações ao lucro líquido para chegar ao fluxo de caixa operacional
líquido. Estaremos trabalhando com o balanço patrimonial do inicio do período, em que todos os saldos
são zero, pois trata-se no exemplo de empresa recém-constituída e o balanço patrimonial no final do
período.

Subtraímos R$ 18.000 do lucro líquido referente ao acréscimo da conta Clientes de peças –


assistência técnica (de zero para R$ 18.000 temos um acréscimo de R$ 18.000). Porque essas vendas a
prazo foram computadas na apuração do resultado, mas o dinheiro não entrou no caixa.

E somamos R$ 50.800 ao lucro líquido referente ao aumento de Salários e encargos – operacional.


Porque essas despesas foram computadas na apuração do resultado, mas o dinheiro não saiu do caixa.

DFC da empresa Alfa Veículos Ltda em 30-06-20X1 - Método Indireto

Lucro Líquido 154.996

(-) aumento estoques veículos novos -354.000

(-) aumento estoques veículos usados -71.000

(-) aumento estoque peças -26.000

(-) aumento clientes peças/assit téc -18.000

(+) aumento salários enc a pagar 50.800

69
(+) aumento contas pagar – operacional 25.200

(+) aumento tributos a pagar 24.800

(+) aumento fornec veículos novos 680.000

(+) aumento fornec peças 51.000

Total dos ajustes 362.800

Fluxo de caixa operacional líquido 517.796

ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Terrenos -70.000

Obras civis -126.000

Móveis e utensílios -43.000

Máquinas e equipamentos -70.000

Veículos de uso -36.000

Computadores/software -21.000

(-) investimentos a pagar 4.000 -17.000

Total dos investimentos pagos -362.000

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS

Recursos próprios (Capital) 280.000

Financiamentos Leasing 44.376

Total financiamentos 324.376

Caixa líquido do período 480.172

Saldo inicial de disponibilidades 0

Saldo final de disponibilidades 480.172

Método Direto X Método Indireto

Na comparação entre os dois métodos, é importante irmos além dos aspectos técnicos e
consideramos a realidade em que vivemos.

Método Indireto – Vantagens


1. Apresenta baixo custo. Basta utilizar dois balanços patrimoniais (o do início e o do final do
período), a demonstração de resultados e algumas informações adicionais obtidas na contabilidade.

2. Concilia lucro contábil com fluxo de caixa operacional líquido, mostrando como se compõe a
diferença.

70
Método Indireto – Desvantagens
1. O tempo necessário para gerar as informações pelo regime de competência e só depois
convertê-las para regime de caixa. Se isso for feito uma vez por ano, por exemplo, podemos ter surpresas
desagradáveis e tardiamente.

2. Se há interferência da legislação fiscal na contabilidade oficial, e geralmente há, o método


indireto irá eliminar somente parte dessas distorções.

Método Direto – Vantagens


1. Cria condições favoráveis para que a classificação dos recebimentos e pagamentos siga critérios
técnicos e não fiscais.

2. Permite que a cultura de administrar pelo caixa seja introduzida mais rapidamente nas empresas.

3. As informações de caixa podem estar disponíveis diariamente.

Método Direto – Desvantagens


1. O custo adicional para classificar os recebimentos e pagamentos.

2. A falta de experiência dos profissionais da área financeira em usar as partidas dobradas para
classificar os recebimentos e pagamentos.

Quando falamos em informações para administrar os negócios, pelo menos duas condições devem
estar presentes:

· Essas informações devem representar 100% das atividades da empresa; e

· As informações devem ser geradas por critérios técnicos e não por critérios fiscais, que visam
pagar menos tributos.

Para a realidade da maioria das empresas brasileiras, o método direto traz mais benefícios,
principalmente para a redução dos custos financeiros.

A escolha por um dos dois métodos deve ser analisada considerando a realidade de cada empresa.
Há segmentos, o da construção civil, por exemplo, em que as vantagens do método direto são ainda
maiores, porque os números de competência têm pouco significado para essa atividade.

21. CICLO OPERACIONAL, CICLO ECONÕMICO E CICLO FINANCEIRO


No desenvolvimento do sistema empresarial, ocorrem variados processos, considerados assim os
processos de compra, de venda, recebimento e pagamento, formando denominados ciclos de atividades.
Dessa forma, é considerado como Ciclo Operacional o processo que se inicia no momento da compra
(matéria-prima para produção ou mercadoria para revender), identificando-se os prazos que circulam pelo
estoque, pela venda, até o seu recebimento.

Compreende desde a aquisição da matéria-prima, sua transformação em produto acabado, sua estocagem
até que seja vendido, o período em que são efetuados os pagamentos aos fornecedores e o período do
recebimento das vendas. O ciclo operacional compara os prazos de pagamento e de recebimento e a
rotação dos estoques. Essa comparação é de fundamental importância para o empreendimento, pois,
evidencia a atividade principal da empresa, sua evolução, seu retorno e sua eficiência.

É calculado neste ciclo, o Prazo Médio de Recebimentos (PMR) dos produtos adquiridos e vendidos pela
empresa.

71
Considera-se como Ciclo Econômico o prazo que ocorre do momento da compra, passando pelo estoque,
até o momento da venda.

É calculado neste ciclo, o prazo médio de estoque (PME) dos produtos.


O ciclo financeiro é o período compreendido entre a efetivação dos pagamentos e o recebimento dos
clientes. É o período em que a empresa financia o ciclo operacional. Este intervalo de tempo não deve ser
muito grande, pois, tornaria o ciclo operacional muito oneroso.
Identifica-se o Ciclo Financeiro confrontando-se o prazo médio de estoque (PME), o prazo médio de
recebimentos (PMR) da empresa com o prazo médio de pagamentos concedido pelos fornecedores
(PMP).
Apura-se aqui o Ciclo Financeiro, se positivo ou negativo, através da seguinte fórmula:

Ciclo Financeiro = Prazo Médio de Estoque (PME)


(+) Prazo Médio de Recebimento (PMR)
(- ) Prazo Médio de Pagamentos (PMP)

_ Ciclo Financeiro positivo = pagamento antes do recebimento (necessidade de capital de giro e/ou
renegociação de prazos com fornecedores e clientes.

_ Ciclo Financeiro negativo = recebimento antes do pagamento (sobras de disponibilidades, com


possibilidades de investimentos dos recursos ou melhores vantagens aos clientes).

Exemplo:
A empresa ABC S/A está efetuando um estudo com relação ao seu ciclo operacional e financeiro.
Sabe-se que o prazo de estocagem de suas matérias-primas é de 45 dias, sendo que os fornecedores dão
um prazo de 30 dias para o pagamento das duplicatas. A produção demanda normalmente um prazo de 30
dias, permanecendo os produtos acabados estocados 15 dias à espera de serem vendidos. A política de
vendas da empresa adota um prazo de recebimento de 60 dias. Diante dessas informações, pede-se:

a) Determine o ciclo operacional e financeiro da empresa graficamente.


b) Se a empresa reduzisse seu prazo de estocagem de matérias-primas para 30 dias, e de
recebimento para 45 dias, como o ciclo operacional e financeiro seriam afetados..

Resolução
a)
Ciclo de financeiro = 15 + 30 + 15 + 60 = 120 dias
Ciclo operacional = 30 + 15 + 30 + 15 + 60 = 150 dias

Compra de Início da Fim da Recebimento


Fabricação Venda da Venda
Matéria-Prima Fabricação

PMPF

PME (Mp) PMF PMV PMC

30 15 30 15 60
Ciclo Operacional

72
Ciclo Financeiro (Caixa)
b)
Ciclo de financeiro = 30 + 15 + 45 = 90 dias
Ciclo de operacional = 30 + 30 + 15 + 45 = 120 dias

22. INDICADORES DE DESEMPENHO


Indicadores de desempenho de uma empresa são ferramentas de avaliação da sua gestão, ou seja,
a mensuração do resultado alcançado, se o mesmo atingiu ou não o objetivo (lucro), se está de
acordo com o planejamento estratégico ou operacional, em determinado período, entre outras
informações relativas ao seu desempenho.
A avaliação tem como base os números das demonstrações financeiras ou balanço da empresa. Tem por
finalidade comparar se os resultados alcançados estão dentro das previsões e, até mesmo confrontá-los
com os das empresas concorrentes.
Abaixo, índices básicos de avaliação de desempenho, podendo ser acrescidos:

a) Lucratividade – indica o percentual de parcela das receitas operacionais que contribui para o lucro, ou
seja, quanto se ganha na venda:

Lucro líquido
Lucratividade = --------------------------------- x 100
Receita líquida

Lucro Líquido é o lucro apurado depois de deduzido o Imposto de Renda e outros impostos sobre
o lucro e Receita Líquida é o total das vendas e serviços operacionais, deduzidas de devoluções.

b) Rentabilidade – indica o percentual de retorno dos recursos


(capital) investidos na empresa:
Lucro líquido
Rentabilidade = ------------------------------------- x 100
Investimento total

Investimento total é o valor dos investimentos em bens fixos da empresa, do grupo Permanente, no
Balanço da empresa.

c) Prazo de Retorno de Investimento – indica o tempo de recuperação do capital aplicado:

Prazo de Retorno Investimento total


de Investimento = -----------------------------------------
Lucro líquido
d) Liquidez Corrente – indica, em pontos, o índice de liquidez a curto ou longo prazo.

Ativo Circulante
Liquidez Corrente = --------------------------------------
Passivo Circulante

Ativo Circulante e Passivo Circulante podem ser obtidos e calculados a partir dos grupos
demonstrados no Balanço da empresa.

15. INDICADORES DE DESEMPENHO DE PESSOAL

73
Os indicadores de desempenho de pessoal nas operações de uma empresa propiciam mensurar o
comportamento do quadro de recursos humanos e a capacidade de gerenciamento sobre o mesmo.
Podem ser acompanhados, periodicamente, através de critérios de avaliação individual de desempenho e
de critérios de notas ou pontos, sendo tal acompanhamento responsabilidade de cada gerente ou
supervisor. Cada empresa adota um critério de avaliação coerente com as suas atividades e as de seus
empregados.

Outros pontos básicos são determinantes para a avaliação de pessoal, como os abaixo exemplificados:

a) Índice de Rotatividade de Pessoal (Turnover):

Fórmula:

Total de Admissões e Desligamentos


IR = -------------------------------------------------------------
2
-------------------------------------------------------------- x 100
Número de Empregados

b) Índice de Absenteísmo (Ausências)

Fórmula:

Número de Atrasos e Faltas


IA = ------------------------------------------------------------x 100
Número de Empregados/hora trabalho

PLANO DE NEGÓCIOS

O que caracteriza uma empresa é o seu Plano de Negócios. É o planejamento estratégico de uma
empresa onde se projeta e valoriza todos os processos concernentes à sua atividade, para um período não
inferior a doze meses, podendo alcançar até três anos. É ideal como ferramenta de planejamento inicial ou
para ampliação das atividades.
Um plano de negócios deve ser criado pelos próprios sócios, que sabem quais são os seus
objetivos, permitindo aumento do conhecimento sobre o negócio, bem como possibilita o entendimento, o
monitoramento e o gerenciamento das atividades, além de aferir sua sustentabilidade.

Roteiro para elaboração do Plano de Negócios

1- Descrição dos negócios:


• Oportunidade para montar o negócio;
• Descrição do Negócio – Transformação da oportunidade em produtos, serviços e
benefícios;
• Descrição da Missão;
• Descrição da Visão;
• Objetivos estratégicos – conforme a missão e a visão;
• Descrição dos Valores;

2 – Resumo da Empresa:
Forma Jurídica – tipo de sociedade utilizada;
74
Porte da Empesa;
Principal Atividade;
Número de Funcionários;
Sócios;
Localização;
Resumo do início das atividades – os primeiros 6 meses

3 - Aspectos da Atividade:
Capacidade de Produção – tipo e quantidade de produtos/mês; tipo e quantidade de produtos de
revenda; tecnologia a ser utilizada.

4 - Investimentos:
Fixos – Móveis e Utensílios, Instalações, Máquinas e Equipamentos, Veículos, etc.

4 – Análise de Mercado:
• Mercado Potencial – Quem vai adquirir o produto ou serviço;
• Análise da Concorrência – principais concorrentes e quais os pontos fortes e fracos em
relação à empresa;
• Análise do Microambiente – quem afeta o seu negócio e se há risco de novos entrantes;
• Análise do Macroambiente – Como as forças macroambientais influenciiam o seu negócio;
• Descrição das Barreiras de Entrada e Saída;

5– Estratégia e Mensuração do Mercado:


Segmentação de Mercado – público-alvo;
Perfil do Consumidor – características dos consumidores;
Mensuração do Mercado – Tamanho do mercado potencial, participação à atingir e representação
em volume de vendas;
Estratégia de Mercado - Opções – Estratégia de diferenciação, Estratégia de Liderança em custo,
Estratégia de nicho de mercado.

6 – Plano de Marketing:
Produto – Descrever o produto ou linha de produtos;
Preço – Descrever a política de preços, explicando a estratégia de mercado utilizada para definir
os preços;
Promoção – Descrever as estratégias que a empresa utilizará para promover seus produtos e
serviços em termos de propaganda, promoção de vendas e relações públicas;

Distribuição e Vendas – Descreva a estratégia de distribuição e vendas da empresa, indicando


se utilizará intermediários e como será a relação com eles.

7 – Organização e Gerência do Negócio:

Organograma – Defina o organograma da organização.

Plano Estratégico de Recursos Humanos – Defina os cargos, a distribuição de tarefas e


responsabilidades entre eles e a remuneração.

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Cadeia de valor – Descreva os principais processos de trabalho da empresa.

8 – Política de Responsabilidade Social

Descreva como sua empresa ajudará a comunidade.

9 – Planejamento Financeiro

Necessidade de Investimento Inicial

Cronograma de Desembolsos

Atividades / Meses 1 2 3 4

Projeção de Receita

1 1 1 Total
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9
0 1 2 Ano 1
Volume de Vendas
Preço Unitário
Receita de Vendas

Projeção anual de Receitas

Ano 1 2 3 4 5
Volume de Vendas
Preço Unitário
Receita de Vendas
Custo de Vendas

Tributos

Descreva quais os tributos recolhidos pela empresa

Custos Fixos e Variáveis

Custos Variáveis
Item Valor
76
Total

Custos fixos mensais


Item Valor

Total

Ponto de Equiíbrio
Calcule seu ponto de equilíbrio.
Projeção do fluxo de caixa para o primeiro ano
Ano
Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
1

Receita bruta

Deduções

Impostos incidentes sobre a


receita

Receita líquida

Custos variáveis

Margem de contribuição

Despesas fixas

Lucro operacional

Impostos incidentes sobre o


lucro

Lucro íquido

Investimentos em ativos fixo

77
Investimento em capital de
giro

Fluxo de caixa

Projeção do fluxo de caixa para cinco anos

Ano 0 1 2 3 4 5

Investimento inicial

Receita

Impostos incidentes sobre a


receita

Custos variáveis

Margem de contribuição

Despesas fixas

Lucro operacional

Impostos incidentes sobre o


lucro

Investimento em ativos fixos

Investimento em capital de
giro

Fluxo de caixa líquido

10 - Análise da Atratividade do Negócio

Analise a rentabilidade e a atratividade do negócio por meio de custo de oportunidade do


investimento, taxa interna de retorno e vaor presente líquido.

Defina o ponto de exposição máxima de caixa (valor máximo negativo encontrado no fluxo
de caixa líquido).

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