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FÍSICA — 2ª Fase ‐ UFPR/08 

 
 
01  ‐  Um  experimento  de  cinemática,  utilizado  em  laboratórios  de  Física,  consiste  de  um  longo  trilho  retilíneo  sobre  o  qual  pode  deslizar  um 
carrinho. Esse sistema é montado de tal forma que o atrito entre o trilho e o carrinho pode ser desprezado. Suponha que um estudante mediu 
para alguns instantes a posição correspondente do carrinho, conforme anotado na tabela abaixo: 
 

 
 
Considere que nesse experimento o carrinho move‐se com aceleração constante. 
  a) Deduza uma equação para a aceleração do carrinho em função dos dados disponíveis, apresentando‐a na forma literal. 
  b) Calcule o valor da aceleração utilizando a equação deduzida no item a e os dados medidos. 
  c) Calcule a posição e a velocidade do carrinho no instante t = 0. 
 
 

SUGESTÃO DE RESPOSTA:
  a)  Trata‐se de um MRUV, logo a velocidade média num trecho qualquer é igual à média aritmética entre a velocidade inicial e a final 
no trecho em questão. 
  No instante t’ = (t1 + t2)/ 2, a velocidade será: 
    v’ = (x2 – x1)/ (t2 – t1) 
  No instante t’’ = (t2 + t3)/ 2, a velocidade será: 
    v’’ = (x3 – x2)/ (t3 – t2) 
  A aceleração entre t’ e t’’ será a própria aceleração do movimento, suposta constante: 
  a = Δv/ Δt 
  a = (v’’ – v’) / (t’’ – t’) 
  a = [ (x3 – x2)/ (t3 – t2) ‐ (x2 – x1)/ (t2 – t1)] / [(t2 + t3)/ 2 ‐ (t1 + t2)/ 2] 
⎛x −x x −x ⎞ ⎛ 2 ⎞
  a = ⎜ 3 2 − 2 1 ⎟ .⎜ ⎟ , em função dos dados fornecidos. 
⎝ 3 2
t − t t2 − t1 ⎠ ⎝ t3 − t1 ⎠
 
  b)  Substituindo na expressão anterior os valores dados na tabela, resulta: 
⎛ 160 − 80 80 − 70 ⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛ 80 10 ⎞ ⎛ 2 ⎞ ⎛1⎞
      a =⎜ − ⎟ .⎜ ⎟ ⇒ ⎜ − ⎟ . ⎜ ⎟ ⇒ ( 20 − 5 ) . ⎜ ⎟  
⎝ 13 − 9 9 − 7 ⎠ ⎝ 13 − 7 ⎠ ⎝ 4 2 ⎠ ⎝ 6 ⎠ ⎝ 3⎠
⎛ 1 ⎞ 15
      a =15. ⎜ ⎟ =  
⎝3⎠ 3
2
      a = 5 cm/s  
  c)  No instante t1 = 7 s, o móvel se encontra na posição x1 = 70 cm, logo:  
2
      x = x0 + v0. t + (1/2). a. t  
2
      70 = x0 + v0. 7 + (1/2). 5. 7  
      x0 + 7. v0 = ‐ 52,5     (equação 1) 
    No instante t2 = 9 s, o móvel se encontra na posição x2 = 80 cm, logo:  
2
      x = x0 + v0. t + (1/2). a. t  
2
      80 = x0 + v0. 9 + (1/2). 5. 9  
      x0 + 9. v0 = ‐ 122,5    (equação 2) 
    Subtraindo “equação 2” – “equação 1”: 
      (x0 + 9. v0) – (x0 + 7. v0) = ‐ 122,5 – (‐ 52,5)  
      2. v0 = ‐ 70 
      v0 = ‐ 35 cm/s 
    Voltando na “equação 1”: 
      x0 + 7. v0 = ‐ 52,5    
      x0 + 7. (‐35) = ‐ 52,5    
      x0 = 192,5 cm 
 
Conclusão: no instante t = 0 o carrinho está na posição 192,5 cm e possui velocidade igual a – 35 cm/s. 
 

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02  ‐  Uma caixa se movimenta sobre uma superfície horizontal e, quando sua velocidade tem módulo  10 


m/s, passa a subir uma rampa, conforme indicado na figura. Sabendo que o coeficiente de atrito entre o 
bloco e o material da rampa é 0,75, calcule até que altura, em relação à superfície horizontal, a caixa irá 
subir nessa rampa. 
 
 
 
 
 
 
SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
  Chamando de a o ângulo de inclinação do plano, tem‐se: 
    sen α = 6/ 10 = 0,6   
    cos α = 8/ 10 = 0,8 
  Decompondo o peso do corpo durante a subida, fica: 
    PT = P. sen α = m. g. 0,6 
    PN = P. cos α = m. g. 0,8 
  Na subida, a força resultante sobre o corpo se opõe ao movimento e vale: 
    F = PT + Fa 
    F = m. g. 0,6 + μ. N 
    F = m. g. 0,6 + 0,75. m. g. 0,8 
    F = 1,2. m. g 
  Pelo teorema da energia cinética: 
    τ = ΔEC 
2
    ‐ F. Δx = 0 – m. v  / 2 
2
    (1,2. m. g). Δx = m. 10  / 2 
2
  Simplificando m e substituindo g por 10 m/s , fica: 
    (1,2. 10) Δx = 50 
    Δx = (25/6) metros 
  A altura atingida pelo corpo é dada por: 
    h = Δx. sen α 
    h = (25/6). 0,6 
    h = 2,5 m 
 
Conclusão: a caixa irá subir até a altura de 2,5 metros. 
 
 
 
 
03  ‐  O  extremo  superior  de  uma  tábua  uniforme,  de  comprimento  d  e  massa  m,  apóia‐se  numa  parede  lisa,  e  o  extremo  inferior  está 
apoiado no solo, conforme mostra a figura. Considere que a tábua está em equilíbrio e na iminência de escorregar. Desenhe na própria 
figura todas as forças que estão atuando nessa tábua e obtenha uma expressão literal para o coeficiente de atrito entre a tábua e o solo 
em função das variáveis dadas. 
 
 
 
SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
  a)  A tábua está em equilíbrio, logo atenderá às condições  M = 0 e R = 0. 
    Em relação ao ponto A: 
      ΣM = 0 
      F. (d. cos α) = P. (d. sen α / 2 
      F = (P. tg α) /2 
    Impondo a condição RY = 0, resulta: 
      N = P 
    Impondo a condição RX = 0, resulta: 
      Fa = F 
      μ. N = (P. tg α)/ 2 
      μ. P = (P. tg α) / 2 
      μ = (tg α / 2 
 
Conclusão: o coeficiente de atrito é igual a (tg α)/ 2. 

 
 
04  ‐  O  gráfico  abaixo  relaciona  o  volume  específico  da  água  em  função  da  temperatura.  Com  base  nesse  gráfico,  que  conclusões  você  pode  tirar  sobre  o 
comportamento da água nessa faixa de temperatura? Cite e comente uma situação observada na natureza que pode ser explicada a partir desse comportamento 
da água. 

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SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
3
  Quando a temperatura aumenta de 0°C a 4°C, o volume específico (em cm /g) diminui. Acima de 4°C, o volume específico aumenta. 
  Isso significa que exatamente a 4°C uma dada massa de água apresenta um volume mínimo e, portanto uma densidade máxima.  
  Ao contrário da maioria das substâncias, a dilatação térmica da água é anômala no intervalo de 0°C e 4°C. 
  Uma situação observada na natureza que pode ser explicada a partir da dilatação anômala da água é o fato de a solidificação da água ocorrer de cima 
para baixo, ao contrário da maioria dos líquidos.   
  Nas regiões mais frias do planeta, onde os lagos congelam durante o inverno, abaixo da camada de gelo continua a existir água na fase líquida, o que 
permite a manutenção da vida animal e vegetal. 
 
 
05 ‐ No passado, muitos acidentes ferroviários eram causados por projetos malfeitos, que não consideravam a junta de dilatação mínima nas emendas dos trilhos 
de aço da estrada de ferro. Em geral, os trilhos de uma ferrovia têm um comprimento de 15 m e são instalados sobre os dormentes quando a temperatura é de 23 
ºC. Em um dia ensolarado de verão, a temperatura dos trilhos pode atingir 53 ºC. Para essa situação, calcule qual deve ser a junta de dilatação mínima entre os 
‐6 ‐1
trilhos, de modo a evitar que as extremidades de dois trilhos consecutivos se toquem e se deformem, podendo ocasionar um acidente. (Dado: αaço=10x10  K ) 
 

SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
‐6 ‐1 ‐6 ‐1
  Observando que o coeficiente de dilatação linear do aço (10. 10  K ) equivale a 10. 10  °C  e usando a equação da dilatação linear, resulta: 
    ΔL = α. L0. Δθ 
ΔL = (10. 10 ). 15. (53 – 23) 
‐6
   
ΔL = 4,5. 10  m 
‐3
   
    ΔL = 4,5 mm 
 
Conclusão: a junta de dilatação mínima entre os trilhos deverá ser de 4,5 mm. 
 
 
06 ‐ A corda de um instrumento musical teve de ser substituída às pressas durante um concerto. Foi dada ao músico uma outra, de mesmo material, mas com o 
dobro do diâmetro. Calcule em quantas vezes deverá ser aumentada a tensão na corda para que a freqüência das suas oscilações continue igual à da corda original. 
 
 

SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
λ
  Assim  = L  onde L é o comprimento da corda, 
2
  Então   λ = 2L e da equação de velocidade: 
v F
  v = λ . f → v = 2 L. f ⇒ f n =  e sendo  v =  fica: 
2L μL
v 1 F
  fn = ⇒ f = . eq.1 
2L 2L μL
  Para corda cilíndrica temos: 
 
   
 
   
  μ =
m
⇒ m = μ . A r e a .L ⇒ m = μ .π . R 2 . L  
V

m μ .π .R 2 .L
  E sendo  μ L = = ⇒ μ L = μ .π .R 2 substituindo na equação 1 fica: 
L L
1 F
  f = para um harmônico n fica : 
D.L μ .π
n F f 2 .D 2 .L2 .μ .π
  f = ⇒F=  
D.L μ .π n
 
  com f,L ,n e  μ (material) permanecem constantes 
  Sendo assim, a força é diretamente proporcional ao quadrado do diâmetro, portanto quando o diâmetro dobrar, a força irá quadruplicar, assim a força 
deverá ser aumentada 4 vezes. 
 
 
‐4 ‐4 ‐10 ‐10
07 ‐ Duas partículas com carga de mesmo sinal, q1 = 2,0x10  C e q2 = 4,0x10  C, e massas iguais a m1 = 2,0x10  kg e m2 = 1,0x10  kg movimentam‐se uma em 
7 7
direção à outra. Em um determinado instante, quando a separação entre as partículas é r0 = 0,03 m, suas velocidades têm módulos v1 = 8,0x10  m/s e v2 = 2,0x10  
m/s. Considerando que a distância entre as partículas será mínima no instante em que as suas velocidades tiverem mesmo módulo, determine essa distância. 
 

SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
  Situação Inicial 
 
 
 
  Situação da máxima aproximação 
 
 

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uur ur
Considerando o sistema como isolado de forças externas, aplica‐se a conservação da quantidade de movimento:  Qi = Q f  
‐10 7 ‐10 7 ‐10 ‐10
  M1 V1 + m2 V2 = M1V + m2V; substituindo valores: 2.10  . 8.10  + 1.10  . (‐2.10 ) = V (2.10  + 1.10 ) 
14 7
  Logo: V =   . 10 m/s  
3
 
Considerando o sistema livre de forças dissipativas aplica‐se a conservação da energia 
  EC1 + EC2 + EPe = E’C1 + E’C2 + E’Pe, sendo:  EC = energia cinética e EPe= energia potencial elétrica. 
m1v12 m2v22 K . q1 . q 2 m1v 2 m2v 2 K . q1 . q 2
  + + = + +  
2 2 ro 2 2 D
  Substituindo os valores fornecidos, tem‐se: 
4 4 4 4 720
  64.10  + 2.10  + 2,4.10  = 32,6.10  +   
D
4 720
  35,8 . 10  =   
D
‐4
  Logo:  D = 20,1 . 10 m 
D = 2,01 . 10 m ou  ≅ 2 mm 
‐3
     
  Sendo D a distância mínima. 
 
08 ‐ Em sua cozinha, uma dona de casa tem à disposição vários aparelhos elétricos, e para ligá‐los há um conjunto de tomadas, cujo número depende do tamanho 
da cozinha e da quantidade de aparelhos disponíveis. Considere que nessas tomadas foram ligados simultaneamente uma batedeira elétrica de 508 W, um forno 
elétrico de 1270 W e uma cafeteira de 889 W. A tensão de alimentação é 127 V e o conjunto de tomadas é protegido por um disjuntor que admite uma corrente 
máxima de 25 A. Calcule a corrente total que está sendo consumida e verifique se nesse caso o disjuntor irá se desligar. Justifique. 
 

SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
  Calculando  a potência  total temos: Ptotal=508+1270+889 = 2667W sendo: 
  P =i.U 
  2667 = i. 127 
  I = 21 A  
  Como o disjuntor suporta até  25A e o máximo no circuito será 21 A , ele não irá desligar. 
 
 
09 ‐ O princípio de funcionamento de um guindaste consiste em utilizar a força magnética produzida sobre um fio 
imerso num campo magnético quando passa uma corrente elétrica pelo fio. Na figura abaixo, o circuito quadrado 
de  lado  L  está  situado  num  plano  vertical.  Esse  circuito  possui  uma  fonte  ideal  de  fem  com  valor  ε  que  é 
responsável  pela  circulação  de  uma  corrente  elétrica  de  intensidade  constante  I.  Os  condutores  de  cada  lado 
possuem  resistência  R,  e  a  massa  do  circuito  quadrado  com  a  fonte  de  fem  vale  M.  Na  região  retangular 
sombreada, há um campo magnético B orientado horizontalmente, de modo que sua direção é perpendicular ao 
plano  da  figura.  O  módulo  de  B  é  constante  nessa  região.  Parte  do  circuito  quadrado  está  situado  no  interior 
desse campo magnético e ficará sujeito, portanto, a uma força magnética. A aceleração da gravidade no local vale 
g. 
Considere que o circuito está em equilíbrio estático na posição mostrada na figura. Com base nisso: 
 
a)  Indique,  na  figura,  o  sentido  convencional  de  circulação  da  corrente  elétrica  I  no  circuito  e  o  sentido  do 
ur
campo magnético  B  (se é para fora ou para dentro do plano da figura). 
b)  Determine uma equação para a corrente I que passa pelo circuito, em função de R e ε. 
c)  Obtenha  uma  equação  para  ε  em  função  das  variáveis  fornecidas,  para  que  o  circuito  fique  em  equilíbrio 
estático na posição mostrada na figura. 
 
SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
  a)  r
  Fm
 
 
 
  r
  P 
 
 
 

  b)  Sendo que :  
      W =P.∆t   =>     W= i.U.t 
    Como : q = i.t  fica:  W = q.U  

como por definição W/q é a f.e.m , então para este caso temos U =  ε , ficando :  
W
      U=
q
      U = R . i  
ε
      ε =( R+R + R+ R).i  =>    I=   
4R
  c)  Para ficar em equilíbrio estático a força resultante  deve ser nula assim: 
      Fmagn= Peso 
      B.i.L.senα=m.g 
ε M .g.4 R
      B.  .L . 1 = M.g  =>    ε=  
4R B.L
 

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10 ‐ Um feixe de luz laser de hélio‐neônio, com comprimento de onda igual a 633 nm (luz vermelha), e outro de argônio, com comprimento de onda igual a 458 nm 
(luz azul), incidem paralelamente sobre um bloco de vidro de seção reta retangular, conforme indicado na Figura 1. Antes de atingirem o bloco, quando ainda estão 
se propagando no ar, os feixes estão separados por uma distância lateral d. O índice de refração n do bloco de vidro depende do comprimento de onda λ0 da luz 
incidente, conforme mostra o gráfico da Figura 2. Considere que nar = 1,0. 
 
a)  Mostre que os feixes continuam paralelos entre si após atravessarem o bloco de vidro. 
b)  Considere que o feixe 1 corresponda à luz vermelha e o feixe 2 à luz azul. A separação lateral entre os feixes diminui, aumenta ou permanece a mesma após 
emergirem do bloco? Justifique. 
c)  O resultado do item b mudaria se o feixe 1 correspondesse à luz azul e o feixe 2 à luz vermelha? Justifique. 

SUGESTÃO DE RESPOSTA: 
 
a) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
b)  Como n1.seni=n2.sen r e  n1 e o ângulo de incidência é igual para os dois raios, então n2.sen r deve ser constante,assim pelo comprimento de onda, 
temos  que para a luz vermelha o vidro apresenta n2 menor que para a luz  azul ,assim o ângulo de  refração  r para a luz  vermelha deve ser maior .Como 
está representado na figura os raios  saem paralelos mas a separação lateral diminui. Do gráfico temos:  nazul = 1,52 e nverm = 1,46 
 
 
   
   
 
 
 
 
 
 
 
 
c)  Mudaria pois  se o  feixe 1 fosse a luz azul , cujo índice de refração do vidro para luz azul é maior,  o ângulo de refração será menor. Teremos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A separação lateral aumentaria. 
 

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