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Planos de aula
ED. INFANTIL FUNDAMENTAL 1 FUNDAMENTAL 2 ENSINO MÉDIO
Adaptar Plano
compreender, interpretar e
declamar
Objetivo(s)
Aprender a escutar, ler, compreender, interpretar, declamar e produzir poemas. Reconhecer e
fazer uso de recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade.
Conteúdo(s)
Poesia e poema, rima, verso e estrofe.
Recursos da linguagem poética, quanto à sonoridade: rima; e quanto ao significado das
palavras: linguagem figurada, conotação e denotação, metáfora.
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15/8/2014 Poemas: escutar, ler, compreender, interpretar e declamar | Gentequeeduca
Ano(s)
8º
9º
Tempo estimado
12 aulas.
Material necessário
A classe vai precisar de uma lata média ou de um balde com alça e de tintas, papel colorido ou
páginas de revistas para decorar o objeto, que será a lata do poeta, onde tudonada cabe.
Você também vai precisar de uma TV e de um videocassete ou DVD player.
Desenvolvimento
1ª etapa
Introduçã o
Esta seqüência didática aborda um conteúdo curricular pouco ensinado atualmente: a poesia.
Conhecer esse gênero é altamente desejável não só para a formação do leitor e do escritor que
aprecia e sabe fazer uso de recursos da linguagem literária, como também para a formação de um
ser humano mais sensível à poesia da realidade que está à sua volta.
Antes de iniciar o trabalho, vamos refletir sobre por que vale a pena ensinar poesia na escola. A
poesia desperta a sensibilidade para a manifestação do poético no mundo, nas artes e nas
palavras. O convívio com a poesia favorece o prazer da leitura do texto poético e sensibiliza para a
produção dos próprios poemas. O exercício poético desenvolve uma percepção mais rica da
realidade, aumenta a familiaridade com a linguagem mais elaborada da literatura e enriquece a
sensibilidade.
O poeta José Paulo Paes diz em seu livro É isso ali: A poesia não é mais do que uma brincadeira
com as palavras. Nessa brincadeira, cada palavra pode e deve significar mais de uma coisa ao
mesmo tempo: isso aí é também isso ali. Toda poesia tem que ter uma surpresa. Se não tiver, não é
poesia: é papo furado.
Poesia e Poema No ensino da poesia, é muito comum haver confusão entre o que é poesia e o que é
poema, como se fossem vocábulos sinônimos. Então, poesia e poema significam a mesma coisa?
Não. Poesia é um termo que vem do grego. No sentido original, poiesis é a atividade de produção
artística , a atividade de criar ou de fazer . De acordo com essa definição, haverá poesia sempre que,
criando ou fazendo coisas, somos dominados pelo sentimento do belo, sempre que nos
comovermos com lugares, pessoas e objetos. A poesia, portanto, pode estar nos lugares, nos
objetos e nas pessoas. Assim, não só os poemas, mas uma paisagem, uma pintura, uma foto, uma
dança, um gesto, um conto, por exemplo, podem estar carregados de poesia. Poema é uma palavra
que vem do latim poema, que significava 'poema, composição em verso; companhia de atores,
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que vem do latim poema, que significava 'poema, composição em verso; companhia de atores,
comédia, peça teatral', e do gr. poíéma 'o que se faz, obra, manual; criação do espírito, invenção'.
Portanto, poema é poesia que se organiza com palavras.
Ati vi da de
Para criar um ambiente favorável ao estudo, leve para a classe imagens e breves biografias dos
poetas que serão lidos em sala de aula. Os alunos devem ser solicitados para também pesquisarem
imagens e biografias. Organize um painel num canto da sala com esse material e dê um título a ele
ou faça um concurso entre os alunos para a escolha do nome da área. Na medida em que o trabalho
avançar, ali podem ser fixados poemas de autores escolhidos pelos alunos ou poemas produzidos
por eles.
Explique para a classe que, juntos, vocês vão ampliar a compreensão da linguagem poética,
dedicando-se agora ao estudo específico da metáfora.
Para introduzir o assunto e conhecer o que pensam os alunos sobre o tema, pergunte: Você sabe o
que é metáfora? O que é linguagem subjetiva e linguagem objetiva? Em que a linguagem de um
texto científico é diferente da linguagem de um poema? Alguém da classe já escreveu um poema?
Qual?
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2ª etapa
Roda de conversa
Dê um tempo para a classe discutir as questões em pequenos grupos. Depois, abra uma roda de
conversa e solicite que comentem sobre o que conversaram. Esse momento dará a você uma idéia
do que seus alunos já sabem ou pensam sobre metáfora e linguagem subjetiva e objetiva. Na roda
de conversa, eles estarão expondo o conhecimento prévio que têm do tema.
3ª etapa
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3ª etapa
Prepa re-se pa ra l er
Em seguida, diga aos alunos que você vai ler para eles um poema de Mário Quintana. Estude
previamente a leitura do texto. Prepare-se para ler em voz alta e leia com bastante expressividade.
Peça para prestarem atenção à definição que o poeta dá para poemas.
O s poema s
Os poemas são pássaros que chegam
não se sabe de onde e pousam
no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam vôo
como de um alçapão.
Eles não têm pouso
nem porto
alimentam-se um instante em cada par de mãos
e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias,
no maravilhoso espanto de saberes
que o alimento deles já estava em ti...
Depois dessa primeira leitura, escreva o poema na lousa ou forneça cópias do texto para os alunos.
Pergunte: Poemas são a mesma coisa que pássaros? Que semelhanças o poeta vê entre pássaros e
poemas e que permitem ao poeta dizer Os poemas são pássaros ... ?
S enti do l i tera l Nesse caso, o sentido da palavra é exato, direto, simples, não deixa dúvida.
Geralmente, nos textos em que deve predominar uma linguagem clara e objetiva, como os
jornalísticos e científicos, as palavras aparecem com um único sentido, aquele que aparece nos
dicionários. O sentido literal também é chamado denotativo.
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S enti do fi gura do Quando o sentido da palavra aparece com um sentido ampliado ou alterado no
contexto, sugerindo idéias diferentes do sentido literal, dizemos que a palavra está no sentido
figurado. O sentido figurado também é chamado conotativo.
Os poetas se expressam de modo subjetivo. O mesmo não ocorre com os cientistas. Peça para os
alunos imaginarem o que aconteceria se um cientista explicasse uma nova descoberta da medicina
em linguagem subjetiva. Cada médico faria uma interpretação diferente da explicação e esta
variedade de interpretações poderia causar muitos problemas.
A linguagem comum usada no dia-a-dia não é suficiente para aqueles que trabalham com a
palavra. Para um escritor conseguir expressar-se com originalidade, ele precisa criar imagens. Para
um poeta não serve qualquer palavra. Ele escolhe aquelas palavras e expressões que melhor
traduzam sua visão das coisas. Essa escolha dá muito trabalho. Por esse motivo se diz que o poeta
é um artesão da palavra . Olavo Bilac (1865-1918), no poema A um poeta, já dizia que o autor,
quando está criando, Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua.
Observe os exemplos:
Para o cientista, a Lua é:
Satélite natural da Terra
4. Peça para a classe comparar o verso de Quintana com uma definição de poema encontrada no
dicionário. Comente o efeito de sentido de cada definição:
a ) Poemas são pássaros.
b) Poema é obra em versos.
5. Solicite que os alunos, em dupla, elaborem uma definição científica e uma definição poética para
coração . Organize um painel com essas definições distribuídas em duas colunas: a coluna
Coração para o cientista é... e outra, Coração para o poeta é...
6. Pergunte para a classe por que um cientista não pode fazer uso de linguagem subjetiva e o poeta
pode.
7. De acordo com o que responderam acima, peça para concluírem: um cientista precisa fazer uso
de uma linguagem objetiva, utilizando o significado mais conhecido das palavras porque sua
intenção comunicativa é... . Já a intenção dos poetas não é explicar nada, sua linguagem é
subjetiva porque a intenção comunicativa é... .
8. Leia para a classe o poema do poeta português Luís Vaz de Camões, Amor é um fogo que arde
sem se ver , e que vem comentado logo abaixo. Peça para os alunos fazerem um levantamento em
todo o poema do que é o amor para o poeta.
4ª etapa
Conversa ndo sobre a l i ngua gem poéti ca
Explique para a classe que a linguagem subjetiva dá um novo sentido a palavras conhecidas. O
novo sentido nasce de uma semelhança percebida pelo autor. Para Quintana, os poemas são como
os pássaros. No famoso soneto de Camões, o poeta português enumera várias semelhanças que ele
vê para o sentimento do amor:
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A metá fora
Essas semelhanças ou relações que o poeta estabelece entre dois elementos, sem usar o termo de
comparação como chama-se metáfora e é uma figura de palavra muito usada na poesia. Ela ocorre
quando um termo é substituído por outro em função de algum ponto de contato, de alguma
semelhança entre eles. Se o primeiro verso do poema de Camões fosse: o calor do amor arde como
o calor do fogo , ele estaria fazendo uma comparação. Camões preferiu escrever uma metáfora. No
poema de Quintana, se a opção fosse a comparação ficaria assim: Os poemas chegam não se sabe
de onde como os pássaros chegam e não se sabe de onde.
Pa ra compa ra r
Ofereça muitos poemas para a classe. Peça para os alunos compararem o efeito de sentido da
comparação e da metáfora nos poemas citados aqui e nos que você, professor(a), levou para a
turma.
Leia a letra da música para a classe e, depois, se possível, leve o disco ou acesse na internet para
juntos cantarem a canção.
1. Peça para que interpretem os seis versos iniciais.
2. Pergunte se concordam com os versos:
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2. Pergunte se concordam com os versos:
3. Solicite que expliquem por que tudonada está escrito como se fosse uma palavra só?
5ª etapa
A l a ta do poeta
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Leve uma lata média ou um balde com alça para a classe. Oriente os alunos para decorar a lata por
fora, pintando-a ou recobrindo-a com papel colorido. Ela será a Lata do Poeta, onde tudonada cabe.
Se possível, leve o livro e o filme para a classe e programe uma sessão de cinema. Há diálogos
maravilhosos entre o poeta e o carteiro no livro e no filme. Um deles é sobre metáfora, que o filme
reproduz fielmente:
O ca rtei ro e o poeta
- Metáforas, homem!
- Que são essas coisas?
O poeta colocou a mão sobre o ombro do rapaz.
- Para esclarecer mais ou menos de maneira imprecisa, são modos de dizer uma coisa comparando-
a com outra.
- Dê-me um exemplo...
Neruda olhou o relógio e suspirou.
- Bem, quando você diz que o céu está chorando. O que é que você quer dizer com isto?
- Ora, fácil! Que está chovendo, ué!
- Bem, isso é uma metáfora.
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- Bem, isso é uma metáfora.
- E por que se chama tão complicado, se é uma coisa tão fácil?
- Porque os nomes não têm nada a ver com a simplicidade ou a complexidade das coisas.
(O Carteiro e o Poeta, Antonio Skármeta)
6ª etapa
Poesi a e ci nema
Organize outra sessão de cinema com debate. Desta vez com o filme A Sociedade dos Poetas
Mortos (Dead Poets Society), EUA, 1989. Direção de Peter Weir. Com Robin Williams, Robert Sean
Leonard, Ethan Hawke e Josh Charles. O filme conta a história de um professor que fez com que os
estudantes se encantassem com a literatura. Segundo ele, o que dá sentido à vida tem a ver com o
espírito e com o prazer, e a literatura, incluindo aí a poesia, são fontes riquíssimas desses
elementos.
S a ra u
Em data marcada previamente, organize um sarau para eles se apresentarem, declamando os
poemas, que podem ser lidos ou falados de cor. Explique para a classe o que é sarau. Antigamente
os saraus eram manifestações artísticas de teatro, dança, música e poesia apresentadas para
nobres e reis. Hoje continua sendo encontro literário, com a reunião de pessoas para recitação e
audição de obras em prosa ou verso.
ANEXO S
Metá fora s
Abaixo seguem textos que podem auxiliá-lo no estudo sobre metáfora.
Emprego de uma palavra em sentido diferente do próprio por analogia ou semelhança: Esta
cantora é um rouxinol ( a analogia está na maviosidade). (dic. Michaelis)
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Tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do
objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o
sentido próprio e o figurado. (Por metáfora, chama-se raposa a uma pessoa astuta, ou se designa
a juventude primavera da vida.) (dic. Aurélio)
Ti gresa
uma tigresa de unhas negras
e íris cor de mel
uma mulher uma beleza
que me aconteceu
(Tigresa, Caetano Veloso)
O poeta, ao chamar de tigresa a mulher a quem dedica a canção, constrói uma figura de palavra,
ou seja, uma figura que consiste na associação entre os elementos mulher e tigresa. Essa
associação nos permite uma transferência de significados, a ponto de usarmos tigresa por
mulher (que, obviamente, é sensual, insinuante, felina).
A seqüência associativa percorre os seguintes passos:
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A seqüência associativa percorre os seguintes passos:
1. a mulher é como uma tigresa
2. a mulher é uma tigresa
3. uma tigresa
em que de uma comparação inicial se chega à substituição de uma palavra por outra. Temos,
assim, uma figura de palavra denominada metáfora.
(José de Nicola e Ulisses Infante)
Qualquer palavra não serve: é preciso encontrar aquela que, não traindo o sentimento a ponto de
o destruir, consiga sugeri-lo tão completamente quanto possível. Palavra ambígua, capaz de
dizer sem dizer, de sugerir mais que transmitir, em decorrência da natureza polivalente e difusa
da vivência interior. Tudo isso, afinal, constitui a metáfora, o símbolo. A poesia é a expressão do
eu pela palavra metafórica, vale dizer, permanente substituição, ambigüidade, dar a entender,
parecença com; jamais o termo direto, a palavra do sentido único e preciso. (Massaud Moisés)
Em síntese - didática -, pode-se definir a metáfora como a figura de significação (tropo) que
consiste em dizer que uma coisa (A) é outra (B), em virtude de qualquer semelhança percebida
pelo espírito entre um traço característico de A e o atributo predominante, atributo por excelência,
de B, feita a exclusão de outros, secundários por não convenientes à caracterização do termo
próprio A . Ora, a experiência e o espírito de observação nos ensinam que os objetos, seres, coisas
presentes na natureza - fonte primacial das nossas impressões - impõem-se-nos aos sentidos por
certos traços distintivos. A pedra preciosa esmeralda tem como atributo predominante a sua cor
verde, de brilho muito particular. Então, uns olhos com essa mesma tonalidade podem levar a
uma associação por semelhança, da qual resulta a metáfora: seus olhos (A) são duas esmeraldas
(B).
Do ponto de vista puramente formal, a metáfora é, em essência, uma comparação implícita, isto é,
destituída de partículas conectivas comparativas (como, tal qual, tal como) ou não estruturada
numa frase cujo verbo seja parecer, semelhar, assemelhar-se, sugerir, dar a impressão de ou um
equivalente desses. Assim, seus olhos são como (parecem, assemelham-se a, dão a impressão de)
duas esmeraldas é uma comparação ou símile.
O Sol é muitíssimo maior do que a Terra, e está ainda tão quente que é como uma enorme bola
incandescente, que inunda o espaço em torno com luz e calor.
Sol tão quente, que é como uma enorme bola incandescente é, quanto à forma, uma comparação,
mas, em essência é uma analogia: tenta-se explicar o desconhecido (Sol) pelo conhecido (bola
incandescente), sendo a semelhança apenas parcial (há outras, enormes, diferenças entre o Sol e
uma bola de fogo). (Othon M. Garcia)
Adendos
Quando for ensinar linguagem poética:
Selecione poemas não só pela temática, mas, sobretudo, pela sonoridade e/ou metáforas.
Proponha sempre a leitura de poemas em voz alta para a percepção auditiva da sonoridade e
ritmo dos versos.
Compare a objetividade da linguagem científica com a subjetividade da linguagem da poesia.
A poesia é expressão da subjetividade do poeta. Caracteriza-se, portanto, pela linguagem
criativa e metafórica. Seu estudo não pode ser reduzido apenas ao estudo de rimas, versos e
estrofes. É preciso ir além disso, explorando os recursos que dão efeito sonoro, como a
aliteração e a assonância, e o sentido conotativo e o caráter polissêmico das palavras.
Mostre que o trabalho do poeta é árduo e que a linguagem poética tem um caráter subversivo,
como nos casos em que há desobediência às normas da língua.
Avaliação
Produção de texto - Por meio dos textos que os alunos irão produzir, você avaliará o que
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1. Metá fora - Solicite que escrevam um texto expositivo, em prosa, para o 7° ano em que explicam
o que é metáfora. Depois de pronto, marque um encontro com os colegas da outra série. Avise que
os textos serão avaliados por esses colegas. O leitor é que dirá se entendeu a explicação sobre
metáfora dada no texto lido por ele. Será considerado bom o texto que conseguir dar uma
explicação satisfatória para o leitor do 7° ano.
2. Imi te o poeta - Peça que produzam um poema com metáforas. Esse texto deve ser em versos,
distribuídos em estrofes, com rima. Enfatize que poesia é invenção.
Quer saber mais?
INTERNET
Professor(a), sempre que possível, use os benefícios da internet como ferramenta auxiliar para o
ensino e a pesquisa. Para ampliar a análise e a reflexão sobre os recursos da linguagem poética,
além dos poemas aqui apresentados, ofereça à classe outras opções. Muitos podem ser
encontrados na internet:
Bi bl i oteca Vi rtua l do Estuda nte de L í ngua Portuguesa ;
Bi bl i oteca Vi rtua l do MEC;
L i tera tura Bra si l ei ra e Portuguesa O n-L i ne
G ra va dora L uz da Ci da de, que tem títulos de prosa e poesia em seu catálogo. São CDs com
gravações de grandes poetas e escritores brasileiros
Para ler e escutar o poeta Ferrei ra G ul l a r
Para ler o poema A um poeta , de Olavo Bilac
Se tiver oportunidade, escute junto com a classe o poema Infâ nci a na voz do próprio Drummond
Para ampliar as propostas didáticas, consulte o Caderno de Atividades, Língua Portuguesa,
edição da revista Nova Escola de março 2002, No mei o do ca mi nho tem um poeta
BIBL IO G RAFIA
Para ampliar o estudo, recorra a antologias e boas obras didáticas que abordam o ensino da
linguagem poética. Sugerimos:
Verso, S ons, Ri tmos, de Norma Goldstein. Ática, 2006, Coleção Princípios.
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Tra ba l ha ndo com Poesi a Vol umes 1 e 2, de Alda Beraldo. Ática, 1990.
Produçã o e L ei tura de Textos no Ensi no Funda menta l , de Beatriz Citelli. Cortez, 2001, vol.
7.
O s cem mel hores poema s bra si l ei ros do sécul o, seleção de Ítalo Moriconi. Objetiva, 2001.
Col eçã o do progra ma do MEC Pa l a vra da G ente, o volume de antologia poética brasileira.
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