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Vanderson M. da Silva
7 anos ago
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1) Não creio que o Papa seja o Anticristo, como assevera 26.4: “O papa
de Roma não pode, em qualquer sentido, ser o cabeça da Igreja; ele é o
anticristo, o homem da iniquidade e filho da perdição, o qual se opõe e se
levanta contra Cristo e contra tudo que se chama Deus, a ponto de
assentar-se no santuário de Deus, como se fosse o próprio Deus. O Senhor
Jesus o matará com o sopro da sua boca”. O chefe do catolicismo pode
ser UM anticristo, mas não O Anticristo. Entendo que os textos de 1 e 2
João ensinam que há muitos anticristos, aos quais Paulo faz alusão em
2Ts 2.2-9: “o homem da iniquidade” refere-se, pois, a uma pluralidade de
agentes, tendo-se aí um típico emprego do singular como plural, como no
caso de “o varão” no Salmo 1.1; “o sábio”, em Provérbios 21.11; “o
justo”, em Isaías 26.7; etc.
4) Preferiria “fé salvífica” a “fé salvadora” (capítulo 14). Sim, eu sei que
as duas expressões são sinônimas e sancionadas pela língua. Acontece
que, dada as distorções e abusos que a heresia da “confissão de fé
positiva” vem promovendo sobre o conceito bíblico de fé (como se essa
tivesse em si mesma um poder inerente e, consequentemente, capaz de
por si só operar salvação), entendo que “salvífica” ajudaria a nos guardar
melhor de eventuais mal-entendidos.