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Antiga:
O cético, no sentido comum, é aquele que desconfia de tudo, que não acredita nas
possibilidades que estão à sua frente. Por exemplo: alguns alunos, no inicio do segundo
semestre letivo, diante do seu mau desempenho escolar, tornam-se céticos com relação à
possibilidade de aprovação e não se esforçam mais.
Em filosofia, dizemos ceticismo a corrente de pensamento que duvida de toda e qualquer
possibilidade de se chegar ao conhecimento verdadeiro.
A Atitude cética é típica das épocas de crise, quando verdades estabelecidas são destruídas,
sem que se tenham, ainda, propostos novos princípios sobre os quais fundamentar o
conhecimento e as ações. Nesses momentos, coloca-se tudo em dúvida, examinam-se todas as
certezas, opiniões e crenças, numa busca de solo seguro sobre o qual construí um novo saber.
O ceticismo, ainda, inspira a atitude crítica e questionadora da filosofia contemporânea,
colocando questões sobre a relatividade do conhecimento e os limites da razão.
DOGMATISMO
No senso comum, o dogmático é a pessoa que acredita ter a posse da verdade e se recusa ao
diálogo, não admitindo o questionamento de suas certezas. Encontramos essa atitude em
muitas situações do cotidiano: desde governos a escolas e pais dogmáticos, que se recusam a
colocar em discussão certas regras que, para eles, são as únicas verdadeiras e corretas.
Em filosofia, dogmatismo assume sentidos um pouco diferentes entre si, mas interligados. O
primeiro sentido de dogmatismo é a admissão de que se pode conhecer as coisas em si e de
que esse conhecimento é confiável para nos guiar na vida prática diária.
No segundo sentido, dogmatismo é a doutrina, ou atitude, que afirma, de modo absoluto,
sermos capazes de chegar a verdades seguras exclusivamente por meio do uso da razão.