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Textos
Evandro Brandão Barbosa
Érica Rabelo Freire
Leonardo Perdiz da Costa
Panorama do Distrito
Agropecuário da SUFRAMA
(DAS)
1ª Edição
Manaus - Amazonas
Superintendência da Zona Franca de Manaus – SUFRAMA
2015
Copyright © 2015 Superintendência da Zona Franca de Manaus
FICHA CATALOGRÁFICA
Roseli Leal Souza
Bibliotecária CRB-11/842
_______________________________________________________________
ISBN: 978-85-60602-37-7
CDU: 330
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Panorama do Distrito Agropecuário da SUFRAMA (DAS)
|
PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Dilma Vana Rousseff
SUFRAMA – SUPERINTENDÊNCIA DA
ZONA FRANCA DE MANAUS
Superintendente, em exercício
Gustavo Adolfo Igrejas Filgueiras
UNIDADE RESPONSÁVEL
Coordenação-Geral de Estudos Econômicos e Empresariais – COGEC
Ana Maria Oliveira de Souza, MSc. (Coordenadora-geral)
Panorama do Distrito Agropecuário da SUFRAMA (DAS)
|
EQUIPE TÉCNICA
Coordenação
Ana Maria Oliveira de Souza
Renato Mendes Freitas
Texto
Evandro Brandão Barbosa
Érica Rabelo Freire
Leonardo Perdiz da Costa
Edição
Rosângela López Alanís
Capa
Fabiano Barros Barreto
Apoio e colaboração
Coordenação-Geral de Análise de Acompanhamento de Projetos Agropecuários
(CGPAG)
CONTROLE DE REVISÃO
Rev. Data Descrição Aprovado
01 01/09/2015 Publicação da 1ª Edição – Panorama do Distrito Ana Maria
Agropecuário de Manaus Oliveira
Panorama do Distrito Agropecuário da SUFRAMA (DAS)
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO ................................................................................................................... 6
1.INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 7
2. DESENVOLVIMENTO ............................................................................................................. 12
2.2 Características Infraestruturais Gerais do Distrito Agropecuário da SUFRAMA ............ 16
2.3 Resultados das Visitas Técnicas ao Distrito Agropecuário da SUFRAMA ...................... 17
2.3.1 Estradas no interior do DAS ........................................................................................ 18
2.3.2 Energia Elétrica ............................................................................................................ 18
2.4 Disponibilidade de Água ................................................................................................. 19
2.5 Situação Fundiária do DAS ............................................................................................. 20
2.6 Identificação da Produção nas propriedades do DAS visitadas pelos técnicos ............. 23
2.7 Relação entre a produção do DAS e o Valor da Produção dos municípios de Manaus e
Rio Preto da Eva ................................................................................................................... 26
2.8 Necessidades de implementação da produção do DAS ................................................. 28
2.9 Localizações geográficas das produções e potencialidades turísticas do DAS .............. 33
2.10 Possibilidades de avaliação da rentabilidade dos projetos do DAS ............................. 42
2.11 Potencialidades Turísticas no interior do DAS ............................................................. 44
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 47
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA................................................................................................49
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APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
Distrito Agropecuário
da SUFRAMA.
São Tomé
e Príncipe
964 km2
Luxemburgo 2586 km2
Outra análise pode ser feita a respeito da área do DAS a partir da inclusão no seu
interior dos seguintes países: Luxemburgo, Hong Kong e Cingapura. Essa relação encontra-se
na Figura 6, a seguir.
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Hong Kong
1099 km2
Figura 6 – Comparativo entre a área do DAS e as áreas de Luxemburgo, Hong Kong e Cingapura
Fonte: COGEC/SUFRAMA
O objetivo desta Nota Técnica é apresentar o DAS com as suas características físicas,
produtivas, infraestruturais e suas demandas atuais.
2. DESENVOLVIMENTO
Figura 7 – Área doada pelo Estado do Amazonas para a criação do Distrito Agropecuário da SUFRAMA.
Fonte: COGEC/SUFRAMA
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Citado por Mário Jorge Campos dos Santos, Avaliação Econômica de quatro modelos agroflorestais em áreas
degradadas por pastagens na Amazônia Ocidental - Piracicaba, 2000. 75 p. Dissertação (mestrado) – Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 2000.
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Santos, Mário Jorge Campos dos. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXLgAE/avaliacao-economica-
quatro-modelos-agroflorestais-areas-degradadas-por-pastagens-na-amazonia-ocidental. Acesso em
13/08/2012.
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Santos, Mário Jorge Campos dos. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXLgAE/avaliacao-economica-
quatro-modelos-agroflorestais-areas-degradadas-por-pastagens-na-amazonia-ocidental. Acesso em
13/08/2012.
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Esse SIG foi elaborado no ano de 2005, após a realização de um convênio entre a
SUFRAMA e a Companhia de Pesquisas e Recursos Minerais (CPRM), em Manaus, que
resultou na construção do Zoneamento Ecológico e Econômico (ZEE) do DAS. Os trabalhos da
CPRM, subdivididos em tarefas de campo e de gabinete, produziram o ZEE do DAS com o
SIG, que foi entregue à SUFRAMA para a administração, as atualizações e o povoamento do
banco de dados, de acordo com as necessidades dos trabalhos desenvolvidos pela
Coordenação-Geral de Projetos Agropecuários (CGPAG) em busca do monitoramento e
controle das atividades produtivas do DAS.
Durante as visitas técnicas, verificou-se que os trechos das duas rodovias (BR-174 e
AM-010) inseridos no DAS encontram-se totalmente asfaltados e em excelentes condições
de trânsito. Quanto às rodovias vicinais no interior do DAS, as condições de trafegabilidade
podem ser consideradas boas; não houve dificuldade em percorrer as estradas vicinais (ZF1,
ZF1A, ZF6, ZF9), assim como o Ramal do Procópio, que liga a rodovia AM-010 ao rio Urubu
no extremo Leste do DAS.
motor a óleo diesel, o que representa custos; agrega-se a essa dificuldade de qualidade da
energia, a constante interrupção do fluxo da mesma. O que tem permitido a ampliação do
número de propriedades atendidas pelo fornecimento de energia elétrica é a implantação
do Programa do Governo Federal “Luz para Todos”, cujos benefícios são frequentemente
citados pelos produtores do DAS. Ainda há muito a ser feito em relação ao fornecimento de
energia elétrica na área do Distrito Agropecuário da SUFRAMA, principalmente em alguns
ramais e estradas vicinais, onde o Programa Luz para Todos ainda não foi implantado.
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Santos, Mário Jorge Campos dos. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXLgAE/avaliacao-
economicaquatro-modelos-agroflorestais-areas-degradadas-por-pastagens-na-amazonia-ocidental. Acesso em
13/08/2012.
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Fonte: COGEC/SUFRAMA
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Santos, Mário Jorge Campos dos. http://www.ebah.com.br/content/ABAAABXLgAE/avaliacao-economica-
quatro-modelos-agroflorestais-areas-degradadas-por-pastagens-na-amazonia-ocidental. Acesso em
13/08/2012.
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NOMES
DAS VIAS
VIAS Município Cebolinha-maços Coentro-maços Couve-maços Maracujá-ton
ZF7 Manaus 143000 143000 143000 -
ZF1-MAO Manaus - - - 15
BR 174 Manaus - - 400000 3
ZF3 Rio Preto da Eva - - - -
ZF1A Rio Preto da Eva - - - -
TOTAL - 143000 143000 543000 18
Fonte: IDAM, com adaptação da COGEC/SUFRAMA
Manaus e Rio Preto da Eva, onde está localizado o Distrito Agropecuário da SUFRAMA, para
os anos de 2006 e 2010, conforme a Tabela 1, revela alguns produtos agrícolas constantes
do rol dos produtos dos quadros 2 a 6 anteriormente mostrados. Pode-se compreender,
nesse caso, que parte do valor da produção desses dois municípios publicada pelo IBGE tem
origem no interior do DAS, embora ainda não seja possível declarar tal valor de forma com
precisão, o que será feito futuramente pela Coordenação-Geral de Projetos Agropecuários
(CGPAG), na sua sequência de estudos.
Essa análise, portanto, indica a efetividade da produção do DAS no atendimento da
demanda local.
Produtos do DAS Valor da Produção em mil Reais - 2006 Valor da Produção em mil Reais -2010
Abacate R$ 7,00 R$ 9,00
Banana (cacho) R$ 4.377,00 R$ 4.162,00
Cacau (em amêndoa) R$ 3,00 R$ 33,00
Café (em grão) R$ 0,00 R$ 2,00
Coco-da-baía R$ 217,00 R$ 2.396,00
Dendê (cacho de coco) R$ 77,00 R$ 1.092,00
Guaraná (semente) R$ 50,00 R$ 15,00
Laranja R$ 669,00 R$ 11.185,00
Limão R$ 16,00 R$ 582,00
Mamão R$ 69,00 R$ 848,00
Manga R$ 7,00 R$ 5,00
Maracujá R$ 9,00 R$ 875,00
Pimenta-do-reino R$ 35,00 R$ 36,00
Tangerina R$ 5,00 R$ 72,00
Total R$ 5.541,00 R$ 21.312,00
Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1613&z=p&o=33&i=P
Gráfico 1 – Mostra do Valor da Produção dos Municípios de Manaus e Rio Preto da Eva.
Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/tabela/protabl.asp?c=1613&z=p&o=33&i=P
resto do Brasil. A Tabela 2 mostra a relação entre as produções de laranja nas diferentes
regiões do Brasil.
TOTAL
6.021.746 100,00%
Fonte: Pesquisa Agrícola Municipal do IBGE.
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Tabela 4 - Valor da Produção (em mil Reais) e Participação percentual na Região Norte
interior da Zona franca de Manaus, a fim de realizar o que foi planejado no interior do
Decreto-Lei nº 288/1967, que regulamentou a Zona Franca de Manaus, instituiu o Distrito
Agropecuário e confiou à Superintendência da Zona Franca de Manaus (SUFRAMA), logo ao
criá-la, a função de administrar o Modelo de Desenvolvimento socioeconômico da
Amazônia.
Figura 28 – Troféus pela Genética de Caprinos no DAS Figura 29 – Condições de transitabilidade da ZF1
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Figura 40 – Fábrica de ração de aves e peixes Figura 41 – Fábrica de ração de aves e peixes
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F
Figura 50 – Galinha caipira para corte Figura 51 - Produção de Pupunha
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Mário Jorge Campos dos Santos, Avaliação Econômica de quatro modelos agroflorestais em áreas degradadas por pastagens na
Amazônia Ocidental - Piracicaba, 2000. 75 p. Dissertação (mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São
Paulo, 2000.
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atual, com a utilização de taxa de juros esperadas, e, verificada a diferença entre Receitas e
Custos, o resultado positivo representa a viabilidade do projeto.
Quando o projeto apresenta culturas permanentes, cujas receitas são consideradas
perpétuas, utiliza-se o cálculo do Valor Presente de Série Infinita, cuja metodologia
encontra-se consolidada e disponível na literatura específica sobre avaliação de projetos
agropecuários. Esse cálculo permite avaliar a rentabilidade de cultivos permanentes e é
também conhecido na literatura florestal como Fórmula de Faustmann ou Valor Esperado da
Terra (VET), como afirma Klemperer (1996), citado por Santos (2000, p. 38)7.
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Mário Jorge Campos dos Santos, Avaliação Econômica de quatro modelos agroflorestais em áreas degradadas
por pastagens na Amazônia Ocidental - Piracicaba, 2000. 75 p. Dissertação (mestrado) – Escola Superior de
Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade de São Paulo, 2000.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
4. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
SANTOS, Mário Jorge Campos dos Santos. Avaliação Econômica de quatro modelos
agroflorestais em áreas degradadas por pastagens na Amazônia Ocidental - Piracicaba, 2000.
75 p. Dissertação (mestrado) – Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Universidade
de São Paulo, 2000