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SEMINÁRIO TEOLÓGICO CRESCER SEMEANDO

TRABALHO: PENTATEUCO PROF: WALTER ALUNA: MARTA

FAÇA UM ESTUDO SOBRE OS CINCO PRIMEIROS LIVROS (PENTATEUCO)

Tudo o que nos é dado saber sobre as origens do Universo e de tudo que nele existe,
bem como o início e evolução da revelação divina ao homem, centralizado no plano da
redenção, encontra-se registrado nos cinco primeiros livros do Antigo Testamento.
Em Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio, que compõem, na
sequência, os cinco primeiros livros da Bíblia estão inscritos os mais antigos
acontecimentos da história da humanidade, dentre os quais se destacam: as origens do
povo hebreu, suas tradições e costumes, a entrega da Lei por Deus a Moisés, o culto
divino, e outros assuntos afins. Estes livros, considerados como um todo, são
denominados Pentateuco, vocábulo grego que literalmente significa cinco rolos, pois
este era o formato dos livros na Antiguidade.

GÊNESIS

Gênesis significa origem o princípio. É exatamente disso que se ocupa o livro


bíblico: ele conta a origem ou princípio de todas as coisas, isto é, o princípio do
Universo, o princípio do homem, o princípio do pecado, o princípio da salvação, o
princípio do povo hebraico e tudo mais que envolve a história do mundo, no seu
princípio.
Gênesis é uma epopeia, uma coleção de histórias grandiosas. Este é o livro dos
começos na Bíblia – o princípio do mundo e um princípio de uma nação. É importante
analisar os primeiros capítulos especialmente como uma narrativa: uma história
preocupada com a verdade e o significado no sentido mais profundo, uma história cujo
narrador tem o prazer em pintar quadros e mostrar padrões. Uma narrativa deve ser
considerada no seu todo, não em pedaços. Se levarmos em conta a natureza do material,
muitos “problemas” desaparecerão.
Nove fatos merecem destaque no Livro de Gênesis, vejamos:
A Criação do Universo (Gn 1,2)

“No princípio, criou Deus os céus e a terra.” (Gn 1.1). Trata-se de uma frase curta,
porém expressiva, que constitui significativa mensagem de Deus aos homens em todos
os tempos. Jamais poderiam os cientistas descrever em sua linguagem todo esplendor e
singeleza de tão magnífica mensagem; ela excede toda e qualquer pesquisa científica,
pois é uma mensagem divina.

O capítulo primeiro envolve em si objetivos de âmbito espiritual e religioso. Ao


homem é dado compreender isso pela fé. (Hb 11.3). Apenas ao crente é dado
compreender essa narração, a despeito das dificuldades de interpretação que vez por
outra surgem.

Adão (Gn2,3)

Do pó da terra Deus criou o homem, à Sua própria imagem, soprando-lhe nas narinas
o fôlego da vida. Coube a Adão condição de primazia, pois Deus lhe preparara um lindo
jardim, no Éden, pelo qual ele deveria zelar. Seus alimentos seriam os frutos das
árvores, as sementes dos arbustos e os grãos das ervas. Foram-lhe trazidos os animais e
as aves criados por Deus, aos quais coube-lhe dar nomes.
Complementando, Deus fez-lhe uma ajudadora (2.18-22). Mas induzida pela serpente,
Eva levou Adão a comer do fruto da árvore que lhes tinha sido proibido comer (3.1-7).
Assim, foram banidos da comunidade com Deus. Tinham pecado.

A primeira civilização (Gn4)


“... e deu à luz a Caim...”. Eva, em regozijo, disse: “...adquiri um varão com o auxílio do
SENHOR” (v.1), pois que teria parecido a ela e a adão terem perdido o privilégio de
povoar a terra, devido ao pecado cometido. Assim se cumpriu a promessa da “semente”
através da qual seria esmagada a cabeça da serpente.

Nasceu Abel. Caim e Abel tornaram-se adultos e, então, já não eram os dois irmãos e
seus pais os únicos seres humanos habitantes da terra. Segue-se depois a morte
assassina de Abel. Caim torna-se fundador de uma civilização (uma cidade, agricultura,
manufaturas e artes); Eva dá à luz a Sete, em quem agora se confirmaria a promessa de
redenção, pois que Caim fora rejeitado por causa do crime cometido contra a vida de
seu irmão.

O Dilúvio (Gn6)

A grande corrupção do gênero humano (Gn 6.1-12) que se apossara desde o pecado
de Adão levou Deus a determinar o dilúvio sobre a terra. No entanto, em meio àquela
geração ímpia estava um homem justo – Noé, com quem o Senhor se comunicou,
anunciando o fim da corrupção através do extermínio de toda a carne. A Noé caberia a
responsabilidade da preservação dos filhos de um casal de cada espécie de animal,
assegurando o repovoamento da terra.

A Dispersão das Nações (Gn 10,11)

No capítulo 10, vemos as regiões separadas por raças e, no capítulo 11, vemos como
se deu a separação entre elas.

Num ato de rebeldia contra Deus, os descendentes de Noé construíram a Torre de


Babel, porém Deus interferiu de tal forma que confundiu-lhes a língua com a qual se
comunicavam e foram eles espalhados por diversos lugares da terra. Essa atitude de
Deus serviu, naturalmente, não somente para disciplinar o povo rebelde, como também
para a realização do Seu desígnio, o de que toda terra seria povoada e assim seriam
desenvolvidos os Seus recursos.

Abraão (12-25)

Abraão é convocado por Deus rumo para Canaã, uma terra que seria sua por
promessa. Ele seria pai de uma grande nação, a saber a nação de Israel. Seria enfim
aquele através do qual se daria o cumprimento da promessa divina, presente em Gênesis
3.15.

Isaque (Gn 17-35)

Filho de Abraão, herdeiro da promessa, Isaque é homem de fé e instrumento de


benção. No capítulo 26, a promessa é repetida, isto é, ele seria a “semente” por meio de
quem a linhagem da promessa deveria ter prosseguimento.

Jacó (Gn 25-35)

Isaque teve dois filhos – Esaú e Jacó. O primeiro foi rejeitado por Deus e o segundo
foi escolhido como portador da benção. Jacó é visto como pai do povo escolhido. Seus
descendentes se tornaram conhecidos conforme o novo nome que recebera de Deus –
Israel, povo que teve o privilégio de lutar ao lado de Deus. Eles formaram o povo
escolhido.
José (Gn 37-50)

Especialmente amado de seu pai, José constituiu uma figura ímpar no Antigo
Testamento. Podemos vê-lo invejado por seus irmãos, vendido como escravo a
ismaelitas e favorecido pelo seu senhor. Também podemos perceber seu caráter firme
ante a negativa à esposa de Potifar e submisso, ao ser aprisionado por um mal que não
cometera. Mas vemos José também elevado à condição de governador do Egito,
porquanto Faraó reconhecera que nele havia o Espírito de Deus. José tipifica Jesus
Cristo.

O Livro de Gênesis constitui uma fonte que mitiga a nossa sede de conhecimento
sobre a graça de Deus, manifestada na maravilhosa provisão por Ele concedida às Suas
criaturas. São diversas as circunstância que demostram Seu amor e misericórdia para
com a humanidade, culminando na redenção do homem e seu retorno a Deus.

ÊXODO
O Livro de Êxodo é a história do nascimento de Israel como nação. É uma epopeia
em que quase tudo gira em torno de Moisés, o personagem central. Foi ele quem tirou o
povo do Egito, o “Êxodo” (a saída) que dá nome ao livro. Por intermédio de Moisés,
Deus deu ao seu povo a norma de vida – a lei- dando-se a eles e fazendo deles o seu
próprio povo num contrato duradouro (a aliança). Êxodo mostra Deus no controle da
história. Revela um Deus que pode ser conhecido; que resgata os oprimidos; um Deus
SANTO cuja bondade e justiça são impressionante.
A história egípcia não menciona o êxodo, mas de acordo com 1 Reis 6.1 ele ocorreu
480 anos antes da construção do templo de Salomão (inaugurado por volta de 970 a.C.).
Ou seja, somando tudo, chegamos ao ano de 1450 a.C. Um novo cálculo das datas da
história de Israel, feito recentemente com base nas listas de reis egípcios, apóia esse ano
como data do êxodo.
Em Êxodo, vemos como Deus redime Israel para Si e passa a habitar em seu meio,
numa nuvem de glória. Deus ensinou a Israel justas exigências através dos Seus
mandamentos, convencendo com isto o próprio povo de Israel de seu estado
pecaminoso. Ele providenciou também uma maneira de restaurar a comunhão com o
Seu povo, através do ministério sacerdotal do Senhor Jesus.

Divisões do Livro de Êxodo


As três primeiras divisões do Livro de Êxodo contemplam os seguintes acontecimentos:

1. Israel no Egito (caps. 1-12.36);


2. Israel caminhando para o Sinai (caps. 12.37-19.2);
3. Israel no Sinai (caps. 19.2-40)
A mensagem de Êxodo
Por mais que leiamos este Livro, nunca será demais. O Livro de Êxodo juntamente
com o Livro de Levítico são os mais ricos tipologicamente em toda Bíblia. O estudo da
tipologia bíblica abre-nos o grande cenário para entendermos os mistérios das verdades
bíblicas que se encontram no Antigo Testamento. As verdades do Livro de Êxodo
jamais serão esgotadas em sua aplicação à alma humana. Este Livro deve ser estudado
juntamente com o Livro de Levítico, pois são tal qual irmãos gêmeos.
Israel escolhido (Êx 1-12.36)
Aqui vemos como a nação de Israel foi escolhida e abençoada por Deus na pessoa de
Abraão. Deus fê-la Seu povo particular, através do qual o mundo seria abençoado.
Porém, por força das circunstâncias, após duzentos anos ou pouco mais, Israel tornou-se
uma nação escrava.
Faraó voltou-se contra Israel. Procurou primeiro enfraquecer, para, depois,
finalmente, destruir a nação. Ordenou que todos os meninos nascidos entre os judeus
fossem mortos, de forma a que sua descendência fosse extirpada da terra. Os Israelitas,
como escravos, eram obrigados a construir cidades para armazenar as riquezas egípcias.
O capítulo cinco de Êxodo nos dá um relato de triste estado de Israel sobre severo
sofrimento físico e moral.

Israel chamado (Êx 12.37-19.2)


Os egípcios foram atormentados por pragas enviadas por Deus, porém,
aparentemente, sem resultado. O dia da libertação de Israel parecia tão distante! Deus,
no entanto, ainda reservava uma última praga para o Egito, quando o sangue dos
cordeiros seria derramado e aspergido na verga das portas e o povo, então escravo e
atribulado, seria libertado pelo sangue remidor. Analogicamente, sem a cruz de Cristo
não há libertação do pecado. A escravidão continua a prevalecer. Toda a tentativa de
livramento por esforço próprio do homem é inútil. Na cruz, entretanto, nós nos
escondemos e ali os laços do inimigo e do pecado são desfeitos, e o peso da culpa pelo
pecado é eliminado das nossas almas.
Eis aqui uma parte importante do Livro de Êxodo: Israel é constituído povo e
instruído; e Deus revelando-Se no Monte Sinai, como o único Soberano de Israel; Seu
poder e Sua santidade foram então manifestos. Através de Moisés, foram concedidos
aos israelitas os dez mandamentos, que são princípio do governo divino, de aplicação
moral perpétua. Os capítulos 21 a 2 contém leis judiciais, morais e cerimoniais, e ainda
avisos e promessas. Dessa maneira, o povo foi instruído acerca de Deus, exortado a
reconhecer a soberania da Sua vontade e a obedecer a Sua Palavra.
LEVÍTICO
Levítico está em relação a Êxodo como as Epístolas estão para os Evangelhos. O
Livro de Êxodo nos fala da redenção e expõe a pureza, o culto e o serviço de um povo
remido, enquanto o Livro de Levítico fornece os detalhes do viver, do culto e do serviço
desse povo. Em Êxodo, Deus falo do monte ao qual era proibido chegar. Em Levítico,
Deus fala do Tabernáculo, onde habita no meio do Seu povo.
Levítico é o livro das leis derivado diretamente da aliança de Deus com o seu povo
no Sinai. É essencialmente destinado aos sacerdotes, que deverão instruir o povo.
Levítico é apresentado como as instruções de Deus a Moisés. Sempre de novo
aparece o refrão: “O Senhor disse a Moisés...” Para muitos, na tradição judaica e cristã,
o livro foi escrito por Moisés.
No Sinai, o povo de Israel entrou num relacionamento todo especial com Deus,
muito parecido com acordos que, naquele tempo, eram feitos entre um rei poderoso e
uma nação de menor importância (Êx 20-23). As regras detalhadas de vida e adoração
estabelecidas em Levítico são centradas numa única afirmação:
“Sejam santos, pois eu, o SENHOR, o Deus de vocês, sou santo”.
A palavra-chave do Livro de Levítico é “Santidade” e está presente 87 vezes no
Livro. Já o versículo-chave encontra-se em 19.2: “Fala a toda congregação dos filhos de
Israel e dize-lhes: Santos sereis, porque eu, o Senhor, vosso Deus, sou santo.”.

Esboço do Livro
Capítulos 1 a 10. O caminho para Deus mediante o sacrifício
Capítulos 11 a 25. O andar com Deus mediante a santificação
Capítulo 26. Conclusão
Capítulo 27. Apêndice (referente aos votos particulares)

A mensagem do Livro
Paras que o Livro de Levítico seja interpretado corretamente, é necessário que se
tenha uma imagem bastante lúcida dos livros que o antecedem:
Gênesis mostra a eleição divina;
Êxodo mostra a libertação divina;
Levítico mostra o culto divino.

Um povo estabelecido
A Lei foi o padrão de vida dos judeus e o Tabernáculo foi o símbolo de sua
segurança – Jeová no meio de Seu povo. Moisés recebeu instruções para a sua
construção e o sacerdócio levítico foi instituído para benefício do povo. A presença de
Deus neste Tabernáculo é manifesta. (Êx 40.34).

Duas lições importantes


Podemos dividir o Livro de Levítico em duas partes principais. A primeira engloba
os capítulos 1 a 10, dos quais extraímos a seguinte lição: o único caminho para Deus é
mediante o sacrifício. A segunda contempla os capítulos 11 a 27, por meio dos quais
aprendemos que o caminhar com Deus só é possível mediante a santificação.
Os sacrifícios dizem respeito ao relacionamento do povo com Deus e constituem
uma maravilhosa revelação do que a morte de Cristo significa para Deus e o que deve
significar para todos. O sacrifício no AT, por serem imperfeitos, eram incessantemente
repetidos, ao passo que o sacrifício feito pelo Cordeiro de Deus, por ser perfeito, foi
efetuado de uma vez por todas (Hb 9.12).

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