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Constitucional ...................................................................................................................................................................

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ADMINISTRATIVO............................................................................................................................................................ 11
PROCESSO CIVIL .............................................................................................................................................................. 19
civil .................................................................................................................................................................................. 28
Empresarial ..................................................................................................................................................................... 33
p penal ............................................................................................................................................................................ 33
Penal................................................................................................................................................................................ 35
Internacional ................................................................................................................................................................... 41
Tributario ........................................................................................................................................................................ 41
Proverbios

15:1: “A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira.”

Constitucional
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O que acontece caso o ato normativo que estava sendo impugnado na ADI seja revogado antes do
julgamento da ação?
Regra: haverá perda superveniente do objeto e a ADI não deverá ser conhecida (STF ADI 1203).
Exceção 1: não haverá perda do objeto e a ADI deverá ser conhecida e julgada caso fique demonstrado
que houve "fraude processual", ou seja, que a norma foi revogada de forma proposital a fim de evitar
que o STF a declarasse inconstitucional e anulasse os efeitos por ela produzidos (STF ADI 3306).
Exceção 2: não haverá perda do objeto se ficar demonstrado que o conteúdo do ato impugnado foi
repetido, em sua essência, em outro diploma normativo. Neste caso, como não houve desatualização
significativa no conteúdo do instituto, não há obstáculo para o conhecimento da ação (ADI 2418/DF).

No que diz respeito à análise dos requisitos de urgência e relevância da medida


provisória, no caso, não cabe ao Poder Judiciário examinar o atendimento desses requisitos.
Trata-se de situação tipicamente financeira e tributária, na qual deve prevalecer, em regra, o
juízo do administrador público.

Tribunais de Justiça podem exercer controle abstrato de constitucionalidade de leis


municipais utilizando como parâmetro normas da Constituição Federal, desde que se trate
de normas de reprodução obrigatória pelos Estados

856

O STF, ao julgar as ações de controle abstrato de constitucionalidade, não está vinculado aos fundamentos
jurídicos invocados pelo autor.
Assim, pode-se dizer que na ADI, ADC e ADPF, a causa de pedir (causa petendi) é aberta.
Isso significa que todo e qualquer dispositivo da Constituição Federal ou do restante do bloco de
constitucionalidade poderá ser utilizado pelo STF como fundamento jurídico para declarar uma lei ou ato
normativo inconstitucional.
STF. Plenário. ADI 3796/PR, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgado em 8/3/2017 (Info 856).

É CONSTITUCIONAL lei estadual que preveja a possibilidade de empresas patrocinarem bolsas de estudo para
professores em curso superior, tendo como contrapartida a obrigação de que esses docentes ministrem aula de
alfabetização ou aperfeiçoamento para os funcionários da empresa patrocinadora.
Essa lei insere-se na competência legislativa do Estado-Membro para dispor sobre educação e ensino, prevista no
art. 24, IX, da CF/88.
STF. Plenário. ADI 2663/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 8/3/2017 (Info 856).

“A ‘prospective overruling’, antídoto ao engessamento do pensamento jurídico, possibilita ao STF rever sua postura
em casos de litígios constitucionais em matéria de competência legislativa, viabilizando o prestígio das iniciativas
regionais e locais, ressalvadas as hipóteses de ofensa expressa e inequívoca a norma da Constituição.”

857

Ao autorizar a consulta apenas dos registros relacionados com a parte pública das sessões, o STM
violou a decisão do Supremo, que deu acesso amplo aos áudios das sessões.
Além disso, a recusa do STM está em descompasso com a ordem constitucional vigente, que garante o
acesso à informação como direito fundamental.
STF. Plenário. Rcl 11949/RJ, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 15/3/2017 (Info 857).

Em regra, admite-se a intervenção do amicus curiae em qualquer tipo de processo, desde que:
a) a causa tenha relevância; e
b) a pessoa tenha capacidade de oferecer contribuição ao processo.
A intervenção do amicus curiae pode ocorrer não apenas em processos que tramitem em Tribunais, mas também em
feitos que estejam em 1ª instância.
Dessa forma, é cabível a participação de amicus curiae em processo de reclamação.

o Município é competente para legislar sobre o meio ambiente, juntamente com a União e o Estado-membro/DF, no
limite do seu interesse local e desde que esse regramento seja harmônico com a disciplina estabelecida pelos demais
entes federados (art. 24, VI, c/c o art. 30, I e II, da CF/88).
Se o Município legisla sobre Direito Ambiental, fazendo de forma fundamentada segundo seus interesses locais, não
há, em princípio, violação às regras de competência.

todas as leis que foram aprovadas até 15/10/2015 serão mantidas como válidas (hígidas) mesmo que
tenham sido fruto de contrabando legislativo. Os dispositivos legais aprovados após 15/10/2015 e que
tenham sido resultado de contrabando legislativo deverão ser julgados inconstitucionais.

858

O prazo prescricional para que o TCU aplique multas é de 5 anos, aplicando-se a previsão do
art. 1º da Lei nº 9.873/99.
Caso esteja sendo imputada ao agente público a conduta omissiva de ter deixado de tomar
providências que eram de sua responsabilidade, tem-se que, enquanto ele permaneceu no
cargo, perdurou a omissão. No momento em que o agente deixou o cargo, iniciou-se o fluxo
do prazo prescricional.

862

Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
IV - gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
Cuidado! Há uma exceção a essa regra, conforme previsto no art. 242 da CF/88:
Art. 242. O princípio do art. 206, IV, não se aplica às instituições educacionais oficiais criadas por lei estadual ou
municipal e existentes na data da promulgação desta Constituição, que não sejam total ou preponderantemente
mantidas com recursos públicos.
A garantia constitucional da gratuidade de ensino não obsta a cobrança por universidades públicas de
mensalidade em cursos de especialização.
STF. Plenário. RE 597854/GO, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 26/4/2017 (repercussão geral) (Info 862).
Por serem atividades extraordinárias desempenhadas de modo voluntário pelas universidades, estas mensalidades
são classificadas como TARIFA.
Dessa forma, por não ser taxa, a cobrança de mensalidade para os cursos de especialização não está sujeita à
legalidade estrita. Em outras palavras, as universidades podem regulamentar a forma de remuneração desse serviço
desempenhado sem necessidade de lei.
Por que essa diferenciação?
“Ensino”, “pesquisa” e “extensão” são atividades diferentes e, por essa razão, receberam tratamento diferenciado
por parte do texto constitucional. Um exemplo disso está nos arts. 212 e 213 da CF/88.
O art. 212, caput, afirma que determinado percentual da receita pública deverá ser obrigatoriamente destinado à
“manutenção e desenvolvimento do ensino”.
O art. 213, § 2º, por outro lado, preconiza que as atividades de pesquisa e de extensão "poderão receber apoio
financeiro do Poder Público".
A interpretação conjugada desses dispositivos permite chegar a duas conclusões:
Os recursos públicos são destinados de forma prioritária, para o ensino público;
A pesquisa e a extensão também são financiadas por recursos públicos, no entanto, a CF/88 autorizou que tais
atividades possam captar recursos privados para o desenvolvimento dessas áreas.

SV 12: A cobrança de taxa de matrícula nas universidades públicas viola o disposto no art. 206, inciso IV, da
Constituição Federal.
Segundo entendeu o STF, esta súmula tem aplicação restrita às hipóteses de cursos de ensino oferecidos pela
universidade, não proibindo que haja cobrança de taxa de matrícula em casos de pós-graduação (pesquisa e
extensão).

863

Havendo três amici curiae para fazer sustentação oral, o prazo deverá ser considerado em dobro, ou seja, 30
minutos, devendo ser dividido pelo número de sustentações orais.
Logo, divididos os 30 minutos pelos três amici curie, devem ser disponibilizados 10 minutos para a manifestação
de cada um deles na tribuna.
STF. Plenário. RE 612043/PR, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 4/5/2017 (Info 863).

Se o Deputado ou Senador for condenado a mais de 120 dias em regime fechado: a perda do cargo será uma
consequência lógica da condenação. Neste caso, caberá à Mesa da Câmara ou do Senado apenas declarar que
houve a perda (sem poder discordar da decisão do STF), nos termos do art. 55, III e § 3º da CF/88.
Se o Deputado ou Senador for condenado a uma pena em regime aberto ou semiaberto: a condenação criminal
não gera a perda automática do cargo. O Plenário da Câmara ou do Senado irá deliberar, nos termos do art. 55, §
2º, se o condenado deverá ou não perder o mandato.

STF. 1ª Turma. AP 694/MT, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 2/5/2017 (Info 863).
é vedado às unidades federativas instituir normas que condicionem a instauração de ação penal contra
Governador por crime comum à previa autorização da Casa Legislativa.
Se o STJ receber a denúncia ou queixa-crime contra o Governador, ele não ficará automaticamente suspenso de
suas funções. Cabe ao STJ dispor, fundamentadamente, sobre a aplicação de medidas cautelares penais, inclusive
afastamento do cargo.
STF. Plenário. ADI 5540/MG, Rel. Min. Edson Fachin, julgado em 3/5/2017 (Info 863).
STF. Plenário. ADI 4764/AC, ADI 4797/MT e ADI 4798/PI, Rel. Min. Celso de Mello, red. p/ o ac. Min. Roberto Barroso,
julgados em 4/5/2017 (Info 863).
E quanto aos crimes de responsabilidade?
O STF entende que o Estado-membro não pode dispor sobre crime de responsabilidade, ainda que seja na
Constituição estadual. Isso porque a competência para legislar sobre crime de responsabilidade é privativa da União.
Definir o que é crime de responsabilidade e prever as regras de processo e julgamento dessas infrações significa
legislar sobre Direito Penal e Processual Penal, matérias que são de competência privativa da União, nos termos do
art. 22, I, e art. 85, parágrafo único, da CF.
O Supremo possui, inclusive, um enunciado destacando essa conclusão:

869

O conjunto de decisões questionadas, que resultaram em bloqueios, arrestos e sequestros para atender a
demandas relativas a pagamento de salários de servidores ativos e inativos, satisfação de créditos de prestadores
de serviço e tutelas provisórias de prioridades, são atos típicos do Poder Público passíveis de impugnação por
meio de APDF.
STF. Plenário. ADPF 405 MC/RJ, Rel. Min. Rosa Weber, julgado em 14/6/2017 (Info 869).

Na ADPF 405 MC/RJ, a Min. Rosa Weber afirmou que poderiam ser considerados preceitos fundamentais:
a separação e independência entre os Poderes;
o princípio da igualdade;
o princípio federativo;
a garantia de continuidade dos serviços públicos;
os princípios e regras do sistema orçamentário (art. 167, VI e X, da CF/88)
o regime de repartição de receitas tributárias (arts. 34, V e 158, III e IV; 159, §§ 3º e 4º; e 160 da CF/88;
a garantia de pagamentos devidos pela Fazenda Pública em ordem cronológica de apresentação de precatórios
(art. 100 da CF/88).
Multiplicidade de ações judiciais, nos diversos graus de jurisdição, nas quais se têm interpretações e decisões
divergentes sobre a matéria: situação de insegurança jurídica acrescida da ausência de outro meio processual hábil
para solucionar a polêmica pendente: observância do princípio da subsidiariedade. Cabimento da ADPF (...)
STF. Plenário. ADPF 101, Rel. Min. Cármen Lúcia, julgado em 24/06/2009.

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mesmo havendo medida provisória trancando a pauta pelo fato de não ter sido apreciada no prazo de
45 dias (art. 62, § 6º), ainda assim a Câmara ou o Senado poderão votar normalmente propostas de
emenda constitucional, projetos de lei complementar, projetos de resolução, projetos de decreto
legislativo e até mesmo projetos de lei ordinária que tratem sobre um dos assuntos do art. 62, § 1º, da
CF/88. Isso porque a MP somente pode tratar sobre assuntos próprios de lei ordinária e desde que não
incida em nenhuma das proibições do art. 62, § 1º.
STF. Plenário. MS 27931/DF, Rel. Min. Celso de Mello, julgado em 29/6/2017 (Info 870).

Segundo o § 1º do art. 62 da CF/88, é vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria:


I – relativa a:
a) nacionalidade, cidadania, direitos políticos, partidos políticos e direito eleitoral;
b) direito penal, processual penal e processual civil;
c) organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de seus membros;
d) planos plurianuais, diretrizes orçamentárias, orçamento e créditos adicionais e suplementares, ressalvado o
previsto no art. 167, § 3º;
II – que vise a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro;
III – reservada a lei complementar;
IV – já disciplinada em projeto de lei aprovado pelo Congresso Nacional e pendente de sanção ou veto do Presidente
da República.

ADMINISTRATIVO
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A fixação do prazo prescricional de 5 anos para os pedidos de indenização por danos causados por agentes de
pessoas jurídicas de direito público e de pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviços públicos,
constante do art. 1º-C da Lei 9.494/97, é constitucional.

853

Com a edição da Lei nº 3.353/59, passou-se a exigir, para a contagem do tempo como aluno-aprendiz, que o interessado
demonstrasse que prestava serviços na instituição de ensino e que era remunerado como forma de pagamento pelas
encomendas que recebia. "O elemento essencial à caracterização do tempo de serviço como aluno-aprendiz não é a
percepção de vantagem direta ou indireta, mas a efetiva execução do ofício para o qual recebia instrução, mediante
encomendas de terceiros."
Como consequência, a declaração emitida por instituição de ensino profissionalizante somente comprova o
período de trabalho caso registre expressamente a participação do educando nas atividades laborativas
desenvolvidas para atender aos pedidos feitos às escolas.
STF. 1ª Turma. MS 31518/DF, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 7/2/2017 (Info 853).

A redação originária do art. 192, I, da Lei nº 8.112/90 previa que o servidor público federal, ao se
aposentar, deveria receber, como proventos, a remuneração da classe superior a que pertencia. Esse
art. 192 foi revogado em 1997 pela Lei nº 9.527.
Determinado Juiz Federal completou os requisitos para se aposentar em 1994. No entanto, optou por
continuar trabalhando até 2010, quando pediu a aposentadoria.
O STF entendeu que, como ele preencheu os requisitos para se aposentar em 1994, ou seja, antes da Lei
nº 9.527/97, ele teria direito à regra prevista no art. 192, I, da Lei nº 8.112/90.
Logo, ele, ao se aposentar como Juiz Federal, tem direito de receber os proventos como se fosse
Desembargador Federal (classe imediatamente superior àquela em que ele se encontrava posicionado).
STF. 1ª Turma. MS 32726/DF, rel. orig. Min. Roberto Barroso, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgado em
7/2/2017 (Info 853).

Súmula 359-STF: Ressalvada a revisão prevista em lei, os proventos da inatividade regulam-se pela lei vigente ao
tempo em que o militar, ou o servidor civil, reuniu os requisitos necessários

854

“A negligência estatal no cumprimento do dever de guarda e vigilância dos detentos configura ato omissivo a dar
ensejo à responsabilidade objetiva do Estado, uma vez que, na condição de garante, tem o dever de zelar pela
integridade física dos custodiados” (trecho do voto do Min. Gilmar Mendes no ARE 662563 AgR, julgado em
20/03/2012).
858

Os privilégios da Fazenda Pública são inextensíveis às sociedades de economia mista que executam atividades em
regime de concorrência ou que tenham como objetivo distribuir lucros aos seus acionistas.

859

A ocupação de novo cargo dentro da estrutura do Poder Judiciário, pelo titular do abono de permanência, não
implica a cessação do benefício.
STF. 1ª Turma. MS 33424, Rel. Min. Marco Aurélio, julgado em 28/03/2017 (Info 859).

O Poder Judiciário possui caráter nacional, uno e indivisível. Dessa forma, não faz sentido exigir mais cinco anos no
cargo de Ministro se a pessoa já estava recebendo o abono de permanência em virtude de ter completado os
requisitos para se aposentar no cargo de Desembargador, que também integra a estrutura do Poder Judiciário

Reformado o militar sob a Constituição de 1967 e aposentado como servidor civil na vigência da Constituição de
1988, antes da edição da EC 20/98, não há que se falar em acumulação de proventos do art. 40 da CF/88, vedada
pelo art. 11 da EC 20/98, mas sim a percepção de provento civil (art. 40 CF/88) cumulado com provento militar (art.
42 CF/88), situação não abarcada pela proibição da emenda.

860

O exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade, é vedado aos policiais
civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública.
É obrigatória a participação do Poder Público em mediação instaurada pelos órgãos
classistas das carreiras de segurança pública, nos termos do art. 165 do CPC, para
vocalização dos interesses da categoria.
STF. Plenário. ARE 654432/GO, Rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes,
julgado em 5/4/2017 (repercussão geral) (Info 860).

860

até a EC 41/2003 vigorava o princípio da


integralidade.
No caso de aposentadoria por invalidez
decorrente de doença grave, a redação originária
da Constituição Federal assegurava aos servidores
o direito aos proventos integrais e à integralidade.
Dessa forma, os proventos seriam iguais ao da
última remuneração em atividade.
a EC 41/2003 acabou com o princípio da
integralidade.
No caso de aposentadoria por invalidez
decorrente de doença grave, a EC 41/2003
manteve o direito aos proventos integrais, como
se o servidor tivesse trabalhado todo o tempo de
serviço. Porém, essa emenda acabou com a
integralidade e determinou que a aposentadoria
deveria ser calculada com base na média dos 80%
dos maiores salários de contribuição a partir de
94, e não mais no valor da remuneração do cargo.
Fundamento: art. 40, § 3º, da CF (com redação
dada pela EC 41/2003) c/c art. 1º da Lei nº
10.887/2004

EC 70/2012
A situação acima foi muito criticada e o Congresso Nacional, alguns anos depois, decidiu "abrandar" a regra.
Para isso, foi editada a EC 70/2012 prevendo que:
- se o servidor ingressou no serviço público antes da EC 41/2003 e
- tornou-se inválido após a EC 41/2003
- ele terá novamente direito à integralidade (terá direito de receber a aposentadoria no mesmo valor da última
remuneração em atividade).

Os efeitos financeiros das revisões de aposentadoria concedida com base no art. 6º-A da EC 41/2003, introduzido
pela EC 70/2012, somente se produzirão a partir da data de sua promulgação (30/3/2012).
STF. Plenário. RE 924456/RJ, rel. orig. Min. Dias Toffoli, red. p/ o ac. Min. Alexandre de Moraes, julgado em 5/4/2017
(Info 860).

861

As anuidades cobradas pelos Conselhos Profissionais possuem natureza de "tributo", da espécie “contribuições de
interesse das categorias profissionais”, também chamadas de “contribuições profissionais ou corporativas”, estando
prevista no art. 149 da CF/88

A execução fiscal, nesse caso, é de competência da Justiça Federal, tendo em vista que os Conselhos são autarquias
federais (Súmula 66 do STJ).

O art. 5º da Lei nº 7.347/85 (Lei da ACP) elencou o rol dos legitimados concorrentes para a propositura de ação civil
pública, nos quais se incluem as autarquias, em cuja categoria estão os Conselhos profissionais.

Por serem autarquias federais, os Conselhos Profissionais têm o dever de prestar contas ao Tribunal de Contas da
União (art. 71, II, CF/88).
STF. MS 28469 AgR-segundo, Rel. Min. Dias Toffoli, Relator(a) p/ Acórdão: Min. Luiz Fux, julgado em 19/02/2013.
Exceção: OAB (STF ADI 3026).

Como os Conselhos Profissionais são autarquias exercendo uma atividade tipicamente pública (fiscalização do
exercício profissional), precisam respeitar a regra do art. 37, II, da CF/88, que exige concurso público para a
contratação de servidores.
Assim, quando os Conselhos de Fiscalização Profissional vão fazer a contratação de seu pessoal é imprescindível a
realização de concurso público.
Como os Conselhos de Fiscalização Profissional têm natureza jurídica de autarquia, devem ser aplicados aos seus
servidores os arts. 41 da CF/88 e 19 do ADCT, razão pela qual não podem ser demitidos sem a prévia instauração de
processo administrativo.
Assim, o servidor de órgão de fiscalização profissional não pode ser demitido sem a prévia instauração de processo
administrativo disciplinar.
STF. 2ª Turma. RE 838648 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 07/04/2015.
Exceção: OAB (STF ADI 3026).

Os conselhos de fiscalização profissional têm como função precípua o controle e a fiscalização do exercício das
profissões regulamentadas, exercendo, portanto, poder de polícia, atividade típica de Estado, razão pela qual detêm
personalidade jurídica de direito público, na forma de autarquias. Sendo assim, tais conselhos não se ajustam à
noção de entidade de classe, expressão que designa tão somente aquelas entidades vocacionadas à defesa dos
interesses dos membros da respectiva categoria ou classe de profissionais.
STF. Plenário. ADC 34 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em 05/03/2015.
STF. Plenário. ADPF 264 AgR, Rel. Min. Dias Toffoli, julgado em 18/12/2014.
Exceção: o Conselho Federal da OAB é legitimado para propor ADI, ADC e ADPF (art. 103, VII, da CF/88).

Os Conselhos Profissionais, apesar de sua natureza autárquica, não estão isentos do pagamento de custas judiciais,
conforme previsão expressa do art. 4º, parágrafo único, da Lei nº 9.289/96.
Assim, o benefício da isenção do preparo conferido aos entes públicos previstos no art. 4º, caput, da Lei 9.289/1996
É INAPLICÁVEL aos Conselhos de Fiscalização Profissional

Os pagamentos devidos, em razão de pronunciamento judicial, pelos Conselhos de Fiscalização não se submetem
ao regime de precatórios.
STF. Plenário. RE 938837/SP, rel. orig. Min. Edson Fachin, red. p/ o ac. Min. Marco Aurélio, julgado em 19/4/2017
(repercussão geral) (Info 861).

862

A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à
Administração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir
a regularização e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis

É possível sim, excepcionalmente, que a Administração Pública responda pelas dívidas trabalhistas contraídas pela
empresa contratada e que não foram pagas, desde que o ex-empregado reclamante comprove, com elementos
concretos de prova, que houve efetiva falha do Poder Público na fiscalização do contrato.

§ 2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes
da execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991
A CF/88 dá a entender que o subsídio dos
Desembargado-res e dos juízes estaduais não poderia
ser maior que 90,25% do subsídio do Ministro do STF. O
STF, contudo, declarou que esta interpretação é
inconstitucional (STF ADI 3.854). O teto para os
Desembargadores e juízes estaduais é 100% do sub-
sídio dos Ministros do STF, ou seja, eles podem, em
tese, re-ceber o mesmo que os Ministros do STF. Vale
ressaltar, no entanto, que o limite de 90,25% do
subsídio dos Ministros do STF aplica-se sim para os
servidores do Poder Judiciário esta-dual (na opção 1) e
para os servidores dos três Poderes esta-duais (na
opção 2).

A EC 46/2005 não interferiu na propriedade da União, nos moldes do art. 20, VII, da Constituição Federal, sobre os
terrenos de marinha e seus acrescidos situados em ilhas costeiras sede de Municípios.
os terrenos de marinha e seus acrescidos situados na ilha costeira em que está sediado o Município de Vitória (ES)
continuam sendo bens federais.
PROCESSO CIVIL
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Quatro conclusões importantes:


1) Se o direito for difuso ou coletivo (stricto sensu), o MP sempre terá legitimidade para propor ACP (há
posições em sentido contrário, mas é o que prevalece).
2) Se o direito individual homogêneo for indisponível (ex: saúde de um menor carente), o MP sempre terá
legitimidade para propor ACP.
3) Se o direito individual homogêneo for disponível, o MP pode agir desde que haja relevância social.
Ex1: defesa dos interesses de mutuários do Sistema Financeiro de Habitação.
Ex2: defesa de trabalhadores rurais na busca de seus direitos previdenciários.
4) O Ministério Público possui legitimidade para a defesa de direito individual indisponível mesmo quando
a ação vise à tutela de pessoa individualmente considerada (tutela do direito indisponível relativo a uma
única pessoa).
Ex: MP ajuíza ACP para que o Estado forneça uma prótese auditiva a um menor carente portador de
deficiência.
Assim, o MP sempre terá legitimidade quando os direitos envolvidos:
• revestirem-se de interesse social; ou
• caracterizarem-se como individuais indisponíveis

Exemplos de direitos individuais homogêneos dotados de relevância social (Ministério Público


pode
propor ACP nesses casos):
1) MP pode questionar edital de concurso público para diversas categorias profissionais de determinada
Prefeitura, em que se previa que a pontuação adotada privilegiaria candidatos que já integrariam o quadro
da Administração Pública municipal (STF RE 216443);
2) na defesa de mutuários do Sistema Financeiro de Habitação (STF AI 637853 AgR);
3) em caso de loteamentos irregulares ou clandestinos, inclusive para que haja pagamento de indenização
aos adquirentes (REsp 743678);
4) o Ministério Público tem legitimidade para figurar no polo ativo de ACP destinada à defesa de direitos
de natureza previdenciária (STF AgRg no AI 516.419/PR);
5) o Ministério Público tem legitimidade para propor ACP com o objetivo de anular Termo de Acordo de
Regime Especial - TARE firmado entre o Distrito Federal e empresas beneficiárias de redução fiscal. O
referido acordo, ao beneficiar uma empresa privada e garantir-lhe o regime especial de apuração do ICMS,
poderia, em tese, implicar lesão ao patrimônio público, fato que legitima a atuação do parquet na defesa
do erário e da higidez da arrecadação tributária (STF RE 576155/DF);
6) o MP tem legitimação para, por meio de ACP, pretender que o Poder Público forneça medicação de uso
contínuo, de alto custo, não disponibilizada pelo SUS, mas indispensável e comprovadamente necessária
e eficiente para a sobrevivência de um único cidadão desprovido de recursos financeiros;
7) defesa do direito dos consumidores de não serem incluídos indevidamente nos cadastros de
inadimplentes (REsp 1.148.179-MG).
Exemplos de direitos individuais homogêneos destituídos de relevância social (Ministério Público
NÃO
pode propor ACP nesses casos):
1) o MP não pode ajuizar ACP para veicular pretensões que envolvam tributos (impostos, taxas etc.),
contribuições previdenciárias, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS ou outros fundos de
natureza institucional cujos beneficiários podem ser individualmente determinados (art. 1º, parágrafo
único, da LACP). Ex: o MP não pode propor ACP questionando a cobrança excessiva de uma determinada
taxa, ainda que envolva um expressivo número de contribuintes;
2) “O Ministério Público não tem legitimidade ativa para propor ação civil pública na qual busca a suposta
defesa de um pequeno grupo de pessoas - no caso, dos associados de um clube, numa óptica
predominantemente individual.” (STJ REsp 1109335/SE);
3) o MP não pode buscar a defesa de condôminos de edifício de apartamentos contra o síndico,
objetivando o ressarcimento de parcelas de financiamento pagas para reformas afinal não efetivadas.
620
622

A gratuidade da justiça passou a poder ser concedida a estrangeiro não residente no Brasil após a
entrada em vigor do CPC/2015.

Em 2015, antes do novo CPC, Juan, nacional da Colômbia, residente em Bogotá, propôs ação no Brasil e
requereu a concessão dos benefícios da gratuidade da justiça.
O pedido foi negado pelo fato de ele não ser residente no Brasil, conforme exigia o art. 2º da Lei nº 1.060/50.
Juan não se conformou e recorreu contra a decisão.
Antes que o TJ julgasse o recurso, entrou em vigor o CPC/2015.
O TJ poderá aplicar a nova regra do art. 98 e conceder a gratuidade da justiça?
SIM. Isso porque se trata de norma de direito processual, portanto, a sua incidência é imediata, aplicandose
aos processos em curso, consoante dispõe o artigo 14 do CPC/2015:

Os honorários advocatícios nascem contemporaneamente à sentença e não preexistem à


propositura da demanda.
Assim sendo, nos casos de sentença proferida a partir do dia 18/3/2016, deverão ser aplicadas
as normas do CPC/2015.
INFO STF 877

§ 3o O acordo de colaboração premiada deixa de ser sigiloso assim que recebida a denúncia, observado o
disposto no art. 5o. Esse dispositivo não traz uma regra de observância absoluta, mas sim um termo final máximo.
Para que o sigilo seja mantido até o recebimento da denúncia, deve-se demonstrar a existência de uma necessidade
concreta. Não havendo essa necessidade, deve-se garantir a publicidade do acordo.
INFO 876

Configura, em tese, difamação a conduta do agente que publica vídeo de um discurso no qual a frase completa do
orador é editada, transmitindo a falsa ideia de que ele estava falando mal de negros e pobres

INF 875

a competência do CNJ é autônoma (e não subsidiária). Logo, o CNJ pode atuar mesmo que não tenha sido dada
oportunidade para que a corregedoria local pudesse investigar o caso

Se o CNMP decidir avocar um PAD que está tramitando na Corregedoria local por suspeita de parcialidade do
Corregedor, ele poderá aproveitar os atos instrutórios praticados regularmente na origem pela Comissão
Processante. Não há motivo para se anular os atos instrutórios já realizados pela Comissão Processante, sem
participação do Corregedor, especialmente se o interessado não demonstra a ocorrência de prejuízo. O princípio do
pas de nullité sans grief é plenamente aplicável no âmbito do Direito Administrativo, inclusive em processos
disciplinares

INF 873

Em auditoria realizada pelo TCU para apurar a gestão administrativa do órgão, os terceiros indiretamente afetados
pelas determinações do Tribunal (ex: pensionistas) não possuem direito de serem ouvidos no processo fiscalizatório.

desde a Constituição de 1934 é reconhecida a proteção da posse dos indígenas das terras que tradicionalmente
ocupam. Assim, desde a Carta de 1934, não se pode caracterizar as terras ocupadas pelos indígenas como devolutas

civil
632
630

628

627
904 stf

626
625

No sistema constitucional vigente, é inconstitucional a diferenciação de regimes


sucessórios entre cônjuges e companheiros, devendo ser aplicado, em ambos os casos, o
regime estabelecido no artigo 1.829 do Código Civil.
622

não ser possível à seguradora eximir-se do


dever de pagamento da cobertura securitária sob a alegação de omissão de informações por parte do
segurado, se dele não exigiu exames médicos prévios à contratação do seguro. Precedentes.
1.1. Consoante cediço no STJ, a suposta má-fé do segurado (decorrente da omissão intencional de doença
preexistente) será, excepcionalmente, relevada quando, sem sofrer de efeitos antecipados, mantém vida
regular por vários anos, demonstrando que possuía razoável estado de saúde no momento da
contratação/renovação da apólice securitária.

Súmula 609-STJ: A recusa de cobertura securitária, sob a alegação de doença preexistente, é


ilícita se não houve a exigência de exames médicos prévios à contratação ou a demonstração
de má-fé do segurado.

Questões atinentes à existência, validade e eficácia da cláusula compromissória deverão ser apreciadas
pelo árbitro, a teor do que dispõem os arts. 8º, parágrafo único, e 20 da Lei n. 9.307/1996. Trata-se da
denominada kompetenz-kompetenz (competência-competência), que confere ao árbitro o poder de
decidir sobre a própria competência, sendo condenável qualquer tentativa das partes ou do juiz estatal
de alterar essa realidade. O Poder Judiciário pode, nos casos em que prima facie é identificado um compromisso
arbitral
"patológico", isto é, claramente ilegal, declarar a nulidade dessa cláusula, independentemente do estado
em que se encontre o procedimento arbitral

Empresarial
627

p penal
902
632

917
stf 895

Penal
632
891

890

888
911
624

910
626
Internacional
626

Tributário
632

890

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