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Goiânia – 2016
Governador
Marconi Ferreira Perillo Júnior
Superintendência Executiva
Ivo Cezar Vilela
ORGANIZAÇÃO:
Célia Maria Lopes Araujo Martins
Gislainy Jorge Mesquita
Hudson Amarau de Oliveira
Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo
Solange Andrade de Oliveira
REVISÃO:
8.1 – DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) ................................................. 162
8.2 – DO PORTE DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) .............................................................. 162
1.1 – Da Competência
formulação e execução da política estadual de educação;
execução das atividades de educação básica sob responsabilidade do Poder Público
Estadual;
controle e inspeção das atividades de educação básica e produção de informações
educacionais;
formulação e execução da política estadual de desenvolvimento da cultura;
conservação do patrimônio histórico e artístico do Estado;
criação e manutenção de bibliotecas, centros culturais, museus, teatros, arquivos
históricos e demais instalações ou instituições de caráter cultural;
formulação e execução da política estadual de esportes e lazer.
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1.2 – Da Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte foi
modificada pela Lei Estadual 18.746 de 29 de dezembro de 2014:
Cargos
Secretário
Gerência da Secretaria Geral
Conselho Estadual de Alimentação Escolar
Secretário Executivo do Conselho de Alimentação Escolar
Conselho Estadual de Desporto e Lazer
Chefia de Gabinete
Superintendência Executiva
Advocacia Setorial
Comunicação Setorial
Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças
Gerência de Licitações,Contratos e Convênios
Gerente de Merenda Escolar
Gerente de Apoio Logístico e Patrimônio
Gerente de Apoio Administrativo, Operacional e Transporte
Gerência de Planejamento
Gerente de Execução Orçamentária, Financeira e Contabilidade
Núcleo de Obras da Rede Física
Núcleo de Gestão de Pessoas
Gerente de Análise e Concessão de Direitos e Vantagens
Gerente de Folha de Pagamento e Registros Funcionais
Superintendência Executiva de Educação
Superintendência de Ensino Fundamental
Gerência de Apoio ao Ensino Fundamental
Gerência de Programas Transversais
Superintendência de Ensino Médio
Gerência de Educação de Jovens e Adultos
Gerência de Apoio ao Ensino Médio
Superintendência de Programas Educacionais Especiais
Gerência de Inteligência, Informações Educacionais e Desenvolvimento Profissional
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Gerência de Centros de Ensino em Período Integral (criada)
Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais
Núcleo de Organização e Atendimento Educacional
Gerência de Avaliação da Rede de Ensino
Gerência de Supervisão das Unidades Escolares
Núcleo de Tecnologia Educacional
Gerência Especial de Suporte de Rede
Gerência de Aplicação Tecnológica nas Unidades Escolares
Núcleo de Programas Institucionais
Superintendência de Desporto Educacional
Gerência de Desporto Educacional
Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação
Núcleo da Escola de Formação
Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica
Núcleo de Ensino à Distância
Gerência de Ensino Especial
Subsecretaria de Educação de Porte Especial
Subsecretaria de Educação de Porte – 1
Subsecretaria de Educação de Porte – 2
Subsecretaria de Educação de Porte – 3
Subsecretaria de Educação de Porte – 4
Subsecretaria de Educação de Porte – 5
Superintendência Executiva de Cultura
Núcleo de Obras e Recuperação do Patrimônio
Superintendência de Ação Cultural
Gerência de Formação, Difusão Artística e Projetos Especiais
Gerência de Salas de Espetáculos e Centros Culturais
Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico
Gerência de Bibliotecas e Arquivos
Gerência de Museus e Galerias
Gabinete de Gestão do Centro Cultural Oscar Niemeyer
Superintendência da Orquestra Filarmônica de Goiás
Superintendência Executiva de Esporte e Lazer
Superintendência de Esporte e Lazer
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Gerência de Iniciação Esportiva
Gerência de Esporte, Lazer e Programas Especiais
Gerência de Proesporte
Dentro de uma política de descentralização da administração técnica, pedagógica e financeira,
a Seduce conta com 40 Subsecretarias (Decreto 7.634 de 05/06/2012 publicado no D.O
Nº.21.360/2012 ).
Porte I
Porte II
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Porte III
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Ipameri, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz de
Subsecretaria de Pires do Rio
Goiás, Urutaí.
Porte IV
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Ipiranga de Goiás, Nova América, Nova Glória,
Subsecretaria de Rubiataba
Rubiataba.
Subsecretaria de São Miguel do Mundo Novo, Nova Crixás, Novo Planalto, São Miguel
Araguaia do Araguaia.
Porte V
Porte Especial
Metropolitana Goiânia.
2. DO ENSINO MÉDIO
A Superintendência do Ensino Médio tem por finalidade elaborar, propor e implementar
políticas públicas educacionais para o nível médio de ensino e criar mecanismos que viabilizem o
monitoramento, avaliação e intervenções necessárias ao alcance das metas propostas por método
aplicado também às políticas educacionais encaminhadas pelo Ministério da Educação e pelo Governo
do Estado de Goiás.
2.1 – Da Gestão
A pasta tem duas Gerências: a Gerência de Apoio ao Ensino Médio e a Gerência de Educação
de Jovens e Adultos; duas assessorias: Assessoria Pedagógica e Assessoria da Gerência de Apoio ao
Ensino Médio e Coordenações de Programas que respondem diretamente às Gerências às quais estão
subordinadas.
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2.2 – Das Atribuições
Tem como atribuições a organização operacional da pasta, a busca de políticas educacionais
no âmbito público e privado; a articulação com as demais superintendências da Secretaria de Estado de
Educação, Cultura e Esporte e realização de parcerias intersetoriais que potencializem os Programas
executados pela Superintendência do Ensino Médio, pela Secretaria de Estado de Cultura e Educação e
pelo Ministério da Educação.
A elaboração dos calendários das escolas para o ensino médio quando se tratar de
modalidades que tenham na diversidade o segmento contemplado, tais como: educação de jovens e
adultos, educação do campo, educação quilombola, educação cigana.
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2.5.1 – Coordenador Estadual do Programa Ensino Médio Inovador
Técnico selecionado em razão do reconhecido conhecimento das políticas públicas estaduais e
federais bem como pela experiência em gestão de pessoas e alinhamento com as diretrizes da
Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte. A este profissional cabe o direcionamento dos
trabalhos da Equipe Técnica de Apoio à Gestão e os encaminhamentos para execução do Programa aos
Tutores Educacionais, por meio da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação;
De igual importância é a atribuição desta equipe de, orientada pela Coordenação Estadual,
elaborar instrumentos de monitoramento e avaliação da execução do Programa na Rede. Os
profissionais que compõem esta equipe terão carga horária de 60h, ou adicional equivalente.
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2.6 – Da Educação para o Campo
O Programa, desenvolvido pela Superintendência de Ensino Médio, em parceria ou em
articulação com o Departamento de Educação do Campo da Superintendência de Ensino Fundamental,
tem como objetivo a articulação pedagógica e operacional que propicie às populações do campo,
indígenas, quilombolas, ciganas e de assentamento do nível médio de ensino arranjos curriculares que
promovam a preservação de sua identidade e (re) construção de sua memória em consonância com as
diretrizes nacionais para o ensino médio e as diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
e os objetivos de aprendizagem para esse nível de ensino.
Estruturado em projetos que versarão sobre cada segmento indicado, essa política será
implementada, acompanhada e avaliada a partir da execução dos projetos: Saberes do Campo, Saberes
Indígenas, Saberes Quilombolas, Saberes Ciganos e Saberes de Assentamento, que versarão sobre
cada população de forma especifica.
Escolas cujas matrizes não forem aprovadas, ou apresentem incoerência, não poderão emitir
certificados de conclusão do ensino médio.
São ações que compõem o Programa: Projeto Agente Jovem e Projeto Líderes de Classe.
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2.9.1 – Projeto Agente Jovem:
Envolvimento dos estudantes no processo de mobilização da comunidade escolar
contribuindo para o alcance dos objetivos pactuados para melhoria da qualidade de ensino, dos índices
de frequência e do ambiente escolar, promoção de divulgação de ações pedagógicas, esportivas,
culturais e de preservação ambiental.
São quesitos para a seleção dos agentes jovens: ser, preferencialmente, representante ou líder
de turmas, eleitos pela turma para representá-los, ser comunicativo e ter espírito de liderança, ter bom
relacionamento com professores, gestores e demais integrantes da comunidade escolar. Os agentes
jovens participam de encontros de capacitação e de formação que contribuem para o seu
desenvolvimento pessoal e profissional.
Ser comunicativo, ter boas relações interpessoais, ser proativo, saber mediar conflitos,
buscando sempre o consenso e o interesse coletivo;
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2.10 – Da Formação em Políticas Públicas para o Ensino Médio
Ação conduzida por equipe de especialistas responsáveis por propor políticas públicas
educacionais para o Ensino Médio bem como por oferecer formação aos Assessores Técnicos
Educacionais, Diretores de Núcleo Pedagógico, Tutores Pedagógicos, Coordenadores do Ensino
Médio, Técnicos Educacionais e demais profissionais técnicos pedagógicos da Secretaria de Estado de
Educação, Cultura e Esporte para implementação de tais políticas e de outras propostas pelo Estado e
pelo Ministério da Educação.
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2.12.1.2 – Da Estruturação da Modalidade
A matriz curricular estabelece a duração dos cursos por semestres, o total de aulas semanais e
a respectiva carga horária, bem como, o total de dias letivos. Tais indicações devem ser observadas,
considerando-se os semestres de funcionamento da unidade escolar (diurno e noturno);
A carga horária mínima de horas presenciais para o Ensino Fundamental e Médio deverá ser
oferecida conforme a matriz curricular de 2ª e 3ª etapas;
1ª Etapa – Ensino Fundamental - 04 semestres – carga horária – 1.200;
2ª Etapa - Ensino Fundamental - 06 semestres - carga horária – 2.500;
3ª Etapa – Ensino Médio – 04 semestres – carga horária – 1.580.
No curso para a 2ª e 3ª etapas (Fundamental – 6º a 9º anos e Ensino Médio), a língua
estrangeira moderna será obrigatória para o estudante, integrando a parte diversificada do
currículo escolar;
Será acrescentada na carga horária do professor por área de conhecimento, etapa e turno
uma aula a mais semanal.
Esta aula a mais é para efetivação do grupo de estudo e planejamento nas UEs, resultando
na sistematização de relatório a ser encaminhado mensalmente à gerência de EJA.
geeja@seduc.go.gov.br
Para organização do Quadro de Pessoal de Servidores de Apoio Administrativo dos
Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAS) serão observados os mesmos critérios
definidos para a unidade de ensino “regular”
Idade de ingresso: 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental e 18 (dezoito) anos para o
Ensino Médio, conforme Resoluções.
Avaliação diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa da aprendizagem, conforme artigo
24 da LDB, Resolução do CEE nº 194/05 e demais normativas da Rede, mediante as
especificidades da modalidade.
A recuperação da aprendizagem deve ser contínua, cumulativa, conforme Resolução do
CEE nº 194/2005.
Entretanto, faz-se necessário ressaltar a importância do professor estabelecer critérios
avaliativos e que os mesmos sejam dialogados com os alunos, de acordo com os princípios
freirianos.
Na modalidade de EJA a Classificação ocorre para o educando que não comprove vida
escolar anterior, feito no ato da matricula e a Reclassificação para os educandos com
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proficiência acima das expectativas de aprendizagem esperadas para aquele semestre
(Resolução 8/13).
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A Reclassificação será feita para o aluno que comprovar grau de conhecimento superior ao
que estiver cursando no decorrer do semestre. Não podendo ser reclassificado para o
último semestre da etapa.
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2.12.3.3 – Especificidades da EJA
É um atendimento a estudantes em Unidades Escolares convencionais; pessoas privadas
de liberdade - estabelecimentos penais – prisional; adolescentes privados de liberdade – medida
socioeducativa; grupos minoritários como quilombolas, indígenas, assentamentos, ciganos,
atendidos em sua maioria no Programa Brasil Alfabetizado;
O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com
exceção da UP de Aparecida de Goiânia.
Excepcionalmente, serão oferecidas turmas multisseriadas, quando não houver espaço
físico para a oferta.
A Matriz curricular adotada é a mesma da EJA ofertada nas Unidades Escolares da rede.
A lei 12.433 de 29 de junho de 2011 trata da remição de pena pelo estudo, a qual prevê
redução de um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar – Remissão de Pena.
O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com
exceção dos Centros de Internação de Goiânia e Formosa (CASE).
Quanto ao funcionamento da Unidade Escolar, por questões administrativas, estruturais e
outros, atende-se excepcionalmente por meio de turmas multisseriadas.
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As turmas são estruturadas por nível de conhecimento, sendo: no nível I, da alfabetização
ao 5º ano do Ensino Fundamental, CH - 2000; no nível II, do 6º ano ao 9º ano do Ensino
Fundamental, CH – 3000 e no nível III, da 1ª série a 3ª série do Ensino Médio, CH - 2000.
A Matriz curricular adotada é específica, sendo que para o nível I serão necessários 04
(quatro) semestres de estudo, para o nível II 06 (seis) semestres e para o nível III 04
(quatro) semestres.
O agrupamento dos internos obedecerá ao limite de alunos por turma, pré-estabelecido
pelo corpo técnico da Unidade de Internação e corpo técnico e professores da escola,
conforme necessidade, contudo o mesmo terá limite máximo de 10 (dez) alunos por turma.
É importante salientar que dentro dos níveis poderão ocorrer reagrupamentos, ou seja,
abertura de novas turmas por nível de aprendizagem.
A modulação dos professores dar-se-á de acordo com Proposta Política Pedagógica para
atendimento ao Adolescente Privado de Liberdade e Parecer do CEE nº 1137-A/14.
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A Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte- SEDUCE ao aderir ao Programa,
assina o Termo de Compromisso.
A SEM por meio da Gerência de EJA é o órgão responsável pela gestão do programa,
sendo a mesma responsável pelo planejamento, acompanhamento, monitoramento e
avaliação do Programa em Goiás.
Os municípios podem fazer adesão diretamente junto ao MEC ou por intermédio da
SEDUCE, conforme legislação.
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3. DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental, com duração de 09 anos, organizado em anos iniciais e anos finais,
compreende o atendimento a estudantes de 6 a 14 anos, prioritariamente, e também, aqueles que não
tiveram condições de concluir os estudos na idade adequada, abrangendo neste contexto, a oferta de
programas de correção de fluxo.
O Projeto Aprendizagem é a proposta da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte,
para o gerenciamento e acompanhamento das turmas de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo
como eixo norteador, o turno ampliado, a formação continuada e a sistemática de acompanhamento
com a análise dos dados inseridos no INTRANET, referentes ao quadro de enturmação, diagnóstico
final, acompanhamento mensal dos anos iniciais e bimestral dos anos finais do Ensino Fundamental de
todas as subsecretarias.
Com o objetivo de subsidiar as ações pedagógicas das Unidades Escolares, são elaboradas
pelos técnicos da Superintendência de Ensino Fundamental quatro “Devolutivas” ao ano, enviadas ao
Núcleo Pedagógico de cada Regional, que por sua vez, após análise repassam-nas para os tutores. A
leitura e análise das devolutivas são feitas pelos tutores, juntamente com os coordenadores
pedagógicos e professores.
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Esta organização deve conter atividades como: acolhida, momento da leitura, correção da atividade de
casa, sistematização dos conteúdos, avaliação.
Dessa forma, ressaltamos que a estrutura operacional para o atendimento aos estudantes dos
anos iniciais do Ensino Fundamental está fundamentada nos seguintes elementos:
A idade e período para ingresso dos estudantes nas turmas do 1º ano do ensino
fundamental é orientada pela Resolução CEE/CP nº 11, de 9 de Dezembro de 2011 e
Portaria de Reordenamento vigente;
Na avaliação da aprendizagem escolar dos estudantes de 1º e 2º ano, para efeito de registro,
serão atribuídas notas apenas em Língua Portuguesa e Matemática;
Os três primeiros anos do Ensino Fundamental se constituem como um bloco pedagógico,
não passível de interrupção, visando garantir plenamente a alfabetização, letramento e o
numeramento dos estudantes até aos 08 anos de idade;
Priorização da modulação de professores nos cinco primeiros anos do ensino fundamental
com o seguinte perfil: efetivo, preferencialmente pedagogo, experiência em alfabetização,
participação em programas de formação, disponibilidade para atendimento no turno
ampliado;
Na necessidade de contratação temporária de professores, a demanda deverá ser atendida
por profissionais com formação em Pedagogia ou cursando o último ano da referida
graduação;
Garantia de modulação de 40 horas aos professores dos cinco primeiros anos do Ensino
Fundamental, obedecendo à política instituída pela Seduce para ampliação do tempo do
estudante na escola, sendo de 30 horas a serem cumpridas na turma referência e 10 horas
no turno ampliado. Este turno deverá ser organizado de forma que os estudantes recebam
atendimento 2 (duas) vezes por semana e os professores destinem um período por semana,
a ser realizado na unidade educacional, para planejamento;
No caso do professor regente da turma não ter disponibilidade para assumir efetivamente o
turno ampliado, outro professor da unidade educacional poderá ministrar as 10 horas,
desde que tenha perfil de professor alfabetizador/anos iniciais. Neste caso, a solicitação de
modulação do referido professor deverá ser feita pela Subsecretaria, por meio de ofício
encaminhado a Superintendência de Ensino Fundamental;
Garantia de atendimento a estudantes do atendimento no turno ampliado, com atividades
diferenciadas, viabilizando, inclusive, trabalho de parceria com a proposta da Gerência de
Ensino Especial, na perspectiva da inclusão.
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A inserção dos dados relativos à sistemática de gerenciamento e monitoramento das turmas
de 1º ao 5º ano no Sistema Intranet deverá ser realizada até o 10º dia do mês subsequente;
Otimização da utilização de recursos e materiais pedagógicos disponíveis ao trabalho nos
anos iniciais (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos) tais como PDDE, Proescola;
O processo de escolha, aquisição e distribuição de livro didático para as turmas dos anos
iniciais é regulamentado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) /FNDE e o
atendimento, por meio da reserva técnica do Estado de Goiás, se darão de acordo a
disponibilidade e o remanejamento entre as unidades educacionais.
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hora/aula hora/aula
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3.3 – Programa de Correção de Fluxo - Projeto Crescer Juntos
O programa de correção de fluxo da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de
Goiás, denominado “Projeto Crescer Juntos”, em conformidade com a Lei 9394/96, art. 24, inciso V,
alínea B e Plano Estadual de Educação, regulamentado pela Resolução CEE/CLN Nº 1512, de 31 de
outubro de 2013 e o Parecer CLN nº 2243/2013, visa corrigir a defasagem idade/ano escolar nos anos
finais do Ensino Fundamental.
Esse projeto oportuniza o estudante cursar dois anos letivos em um, com 30 horas aulas
semanais e possibilidade de avanço. As turmas são formadas com número reduzido de estudantes (15 a
25) e a utilização de metodologias e estratégias diferenciadas no exercício da docência. O currículo é
específico do projeto, valorizando os saberes, as crenças, os valores, as atitudes e os comportamentos
saudáveis, numa perspectiva de construção da cidadania.
São elementos do referido Projeto:
Implementação de turmas com estudantes de 7º ano (CJ I – 14 anos completos no ano
civil) e 8º ano (CJII – 15 anos completos no ano civil):
7º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 7º e 8º ano e os
estudantes podem ser avançados para o 9º ano;
8º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 8º e 9º ano e os
estudantes podem ser avançados para a 1ª série do Ensino Médio;
As turmas serão implantadas em conformidade com os índices de distorção idade/ano
escolar, obtidos da Plataforma Educação 360° (Programa Inova Goiás), nos âmbitos de
unidade educacional, município e Regional;
Para a criação das turmas deverão à Superintendência de Ensino Fundamental os seguintes
documentos: Ofício do Diretor (a) da Unidade Educacional, solicitando a implantação da
(s) turma (s), quadro de enturmação dos estudantes, cópia da Portaria de Implantação do
Projeto em anos anteriores (se houver) e Ofício da Subsecretaria Regional com
justificativa.
As turmas do “Projeto Crescer Juntos” terão o seu funcionamento nos períodos matutino e
vespertino, não sendo permitida a criação de turmas no período noturno;
O projeto conta com matriz curricular específica, sendo de seis horas aulas diária (com
duração de 50 minutos cada), e modulação dos professores por componente curricular;
Segue a matriz curricular para os dois agrupamentos (CJ I e CJ II):
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hora/aula hora/aula
Componentes curriculares
semanal anual
BASE NACIONAL COMUM E PARTE
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Criação, organização e atualização do mural informativo da escola;
Responsável pela participação da unidade educacional em concursos, certames e promoção
de eventos culturais, feiras, mostras.
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Superintendência de Ensino Fundamental e Núcleo de Organização e Atendimento
Educacional, as iniciativas individuais das escolas do campo, indígena e quilombola
quanto à propositura de calendário escolar específico, resguardada a obrigatoriedade legal
de cumprimento de 800 horas anuais, em no mínimo 200 dias letivos, a partir de
peculiaridades de cada escola/região como: vocação produtiva, período de seca e de
chuvas, colheita, festas, rituais e feriados locais, luto, projetos de resgate e valorização das
culturas originais, programas de formação continuada em serviço.
Adequação do horário de início e término das aulas: serão avaliadas pelos setores da
Seduce as adequações do horário de início e de término das aulas e das refeições/merenda,
propostos pelas escolas do campo, indígena e quilombola, em que os estudantes
permaneçam mais de 02 (duas) horas diárias no transporte escolar, visando melhores
condições de aprendizagem. As propostas deverão ser encaminhadas à Superintendência de
Ensino Fundamental, pelas Subsecretarias Regionais, com as devidas justificativas, para
análise e manifestação;
Multisseriação das salas de aula com quantitativo reduzido de estudantes
matriculados/frequentes: as turmas de anos iniciais e finais das escolas do campo,
indígena e quilombola podem ser multisseriadas, mediante análise e anuência da
Superintendência de Ensino Fundamental e da Gerência de Avaliação da Rede de Ensino,
com vistas a garantir a oferta de Educação Básica nas comunidades com baixa densidade
populacional:
Anos Iniciais: Bloco Pedagógico de Alfabetização – 1º, 2º e 3º anos; 4º e 5º anos.
Anos Finais: 6º e 7º anos; 8º e 9º anos.
Alimentação e infraestrutura escolar quilombola e indígena: para os grupos que
compreendem a educação escolar quilombola e indígena deverão ser observados os
princípios relativos a cultura e tradição destes povos,com vistas a garantia do respeito as
peculiaridades alimentar e arquitetônica, observando os elementos da auto
sustentabilidade, da geografia local e o conceito de território educativo.
Para a contratação de professores das escolas do campo, quilombola e indígena deverá ser
observado, preferencialmente, a participação ou conclusão de cursos de graduação ou pós-
graduação específicos tais como Licenciatura do Campo (LEdoC) ou Licenciatura
Intercultural Indígena, bem como a reserva de 50% das vagas destinadas a docentes com
este perfil, visando à melhoria da qualidade do ensino ofertado nessas comunidades.
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Caso ocorra a presença de estudantes indígenas que conheçam/reconheçam apenas sua
língua materna, será garantida a modulação de professores intérpretes para
acompanhamento destes estudantes, respeitados os costumes e tradições de suas etnias.
Ingresso de povos itinerantes nas unidades educacionais: a Seduce reconhece e garante
o direito a escolarização de crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de
itinerância, conforme Resolução CNE/CEB nº 3, de 16 de maio de 2012, assegurando a
matrícula dos estudantes pelas escolas estaduais, em qualquer período do ano letivo,
organizando programas específicos de aprendizagem e regularizando a vida escolar destes,
em consonância com a realidade cultural, social e política destes povos, sem a imposição
de qualquer forma de embaraço, preconceito ou impedimentos quanto à sua condição de
itinerância.
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adolescentes e jovens em sua inteireza, ou seja, considera o sujeito em sua condição multidimensional,
na qual o desenvolvimento de competências socioemocinais (SANTOS; PRIME, 2014) torna-se tão
relevante quanto a dimensão cognitiva.
Para tal, a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte ofertará escolas de tempo
integral para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio cujo objetivo é a
excelência acadêmica e a formação global do estudante, os quais nortearão toda a proposta que visa
essencialmente formar um ser “pleno”.
Para atender os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão
propostas três Matrizes Curriculares conforme especificação abaixo:
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3.6.4 – Matriz Curricular – Anos Iniciais
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS
Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Iniciais – Integral
COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 1º 2º 3º 4º 5º
Língua Portuguesa 5 5 5 5 5 1000
NÚCLEO BÁSICO COMUM
Científico; Ético-político; Socioambiental; Estético-cultural
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS História 3 3 3 3 3 600
TECNOLOGIAS Geografia 3 3 3 3 3 600
SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 25 25 25 25 25 5000
ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)
NÚCLEO DIVERSIFICADO
O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007
e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da
legislação vigente.
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3.6.5 – Matriz Curricular – Anos Finais
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS
Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Finais – Integral
COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 7º 8º 9º 9
Língua Portuguesa 5 5 5 5 800
NÚCLEO BÁSICO COMUM
Arte 3 3 3 3 480
Científico; Ético-político; Socioambiental; Estético-cultural
LINGUAGENS, CÓDIGOS
Educação Física 3 3 3 3 480
Ling. Est. Mod. Inglês 3 3 3 3 480
MATEMÁTICA E SUAS
Matemática 5 5 5 5 800
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS
EIXOS ARTICULADORES:
Ciências 3 3 3 3 480
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS História 3 3 3 3 480
TECNOLOGIAS Geografia 3 3 3 3 480
SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 28 28 28 28 4480
ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)
10 10 10 10 2000
ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA, HÁBITOS DE HIGIENE E ALIMENTARES
NÚCLEO DIVERSIFICADO
O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007
e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da
legislação vigente.
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3.6.6 – Matriz Curricular – Ensino Médio
COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL DE GOIÁS
Proposta de Matriz Curricular para Ensino Médio Integral
COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 1º EM 1º EM 1º EM
Língua Portuguesa 5 5 5 600
Arte 1 1 1 120
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Educação Física 2 2 2 240
NÚCLEO BÁSICO COMUM
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3.6.7 – Da Gestão das Escolas de Tempo Integral
A gestão das unidades escolares de tempo integral se dará conforme as Diretrizes
Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás 2016/2017 e as especificidades da
Educação Integral em Tempo Integral.
A gestão nas Escolas de Tempo Integral será organizada conforme especificação abaixo:
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Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.
Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área
de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas
Tecnologias.
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Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.
Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área
de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas
tecnologias.
A Educação Integral em Tempo Integral ofertará os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio. Essa proposta de tempo integral prevê uma nova concepção de
tempos espaços em que professores e estudantes permanecem na escola em tempo integral.
Nesse sentido, nas Unidades Escolares de Educação Integral em Tempo Integral, o ensino
será ministrado com observância das seguintes diretrizes:
A permanência do docente na unidade escolar por 40 (quarenta) horas semanais de
efetivo trabalho, na qual se inclui carga horária multidisciplinar, ou de gestão
especializada, com direito à remuneração por 60 (sessenta) horas/aulas;
A exigência de exclusividade/60h será implementada gradativamente;
A carga horária multidisciplinar visa que os docentes ministrem componentes curriculares
da Base nacional Comum e do Núcleo Diversificado;
O professor da Sala de Leitura deverá atender os reagrupamentos de
Alfabetização/Letramento e Numeramento do 1º ao 5º ano, conforme solicitação da
Coordenação do Núcleo Diversificado;
Adoção de planejamento pedagógico-educacional coletivo e tempo de estudo envolvendo o
corpo docente, grupo gestor e coordenação pedagógica, a serem cumpridos na unidade
escolar, sendo consideradas essas atividades como de efetivo trabalho.
46
Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo
Básico Comum, com carga horária de 26 h/a; e nos componentes curriculares que
compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 29 h/a horas, as quais serão
ministradas tanto no turno matutino quanto no vespertino.
A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico
Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50
minutos.
Todos os docentes devem ministrar aulas dos componentes curriculares tanto do Núcleo
Básico Comum quanto do Núcleo Diversificado.
No componente curricular Alfabetização/Letramento e Numeramento, previsto para a
turma do 1º ano, serão reagrupados estudantes do mesmo ano escolar considerando as
necessidades de aprendizagem.
As aulas de Projetos de Iniciação Científica ocorrerão concomitantemente as aulas
Alfabetização/Letramento, Numeramento.
Nos componentes curriculares de Alfabetização/Letramento e Numeramento ocorrerão
reagrupamentos do 2º e 3º, 4º e 5º anos considerando as necessidades de aprendizagem dos
estudantes, os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:
47
Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar
está inserida.
O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada
semestre.
Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade
Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de
dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a
compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja
prevista a aquisição dos mesmos.
As Eletivas serão ofertadas em dez tempos semanais nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, 1º ao 5º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.
Dessa forma, o estudante deverá optar, no mínimo, por duas Eletivas e, no máximo, por
cinco Eletivas das quais irá participar durante toda a semana, com duas aulas diárias.
Assim, o estudante participará somente das Eletivas que optou não sendo permitido ir para
outros reagrupamentos, a menos que o coordenador pedagógico junto à equipe escolar
reconsiderem os casos que surgirem.
As aulas das Eletivas nos anos iniciais do Ensino Fundamental,1º ao 5º ano, serão
planejadas de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para
atender os reagrupamentos diários.
O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,
Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,
Avaliação, Culminância e Referências.
Na disciplina de Orientação de Estudo não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta
disciplina serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No
mesmo horário de Orientação de Estudo serão ofertados os atendimentos individualizados.
O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.
48
3.10 – Dos Anos Finais do Ensino Fundamental
O intervalo do turno matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será
1h30 minutos.
O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 10h por dia, perfazendo um total de
2.220 h/a anuais.
Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo
Básico Comum, com carga horária de 31 h/a; e nos componentes curriculares que
compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 24 h/a, as quais serão ministradas
tanto no turno matutino quanto no vespertino.
A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico
Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50
minutos.
Todos os docentes devem ministram componente curricular do Núcleo Comum e do
Núcleo Diversificado, sendo indicado que todos sejam modulados com aulas Atendimento
Individualizado aos estudantes.
Nos componentes curriculares de Letramento e Numeramento ocorrerão reagrupamentos
entre 6º e 7º, 8º e 9º anos, considerando as necessidades de aprendizagem dos estudantes,
os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:
49
Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar
está inserida.
O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada
semestre.
O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá
o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.
Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade
Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de
dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a
compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja
prevista a aquisição dos mesmos.
As Eletivas serão ofertadas em 04 tempos semanais nos anos finais do Ensino
Fundamental, 6º ao 9º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.
Dessa forma, o estudante deverá optar por até duas Eletivas.
As aulas das Eletivas nos anos finais do Ensino Fundamental,6º ao 9º ano, serão planejadas
de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para atender os
reagrupamentos diários.
O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,
Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,
Avaliação, Culminância e Referências.
Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta disciplina
serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No mesmo
horário de Estudo Orientado serão ofertados os atendimentos individualizados.
O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.
O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá
o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.
Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas deste componente
curricular serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem.
50
O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.
51
atuação na coordenação e para o cumprimento das demais atividades relativas à atuação
docente.
Na função de Auxiliar(es) de Pátio será modulado preferencialmente 02 servidores
administrativos (função 28) por 30h nas unidades abaixo de 10 turmas, com intersecção no
horário do almoço. Nas unidades de ensino acima de 11 turmas serão modulados 02 por
40h/s e nas unidades com menos de 06 turmas 40h. Esta função só poderá ser exercida por
professor se for readaptado, do quadro transitório ou contrato temporário de nível médio.
As demais funções administrativas (auxiliar de secretaria, merendeiras, vigias, limpeza)
seguirão o critério de modulação adotado nas diretrizes da SEDUC (2016/2017).
A Coordenação do Núcleo Diversificado será modulada com 10h com efetivo exercício em
sala de aula e 18 aulas para a atuação na coordenação.
52
3.14 – Carga horária do Professor
QUADRO DE MODULAÇÃO DOS PROFESSORES
ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Composição
Área de CH – Semanal CH – Semanal
Carga Profissional
Atuação Anos Iniciais Anos Finais
Horária
Professores referência
Núcleo Básico da turma e professores
22 h/semanais 28 h/semanais
Comum de áreas específicas.
Professores de
qualquer área,
Iniciação
2 h/semanais 2 h/semanais contabilizando em
Científica
média 03 professores
por escolas.
Orientação de
Professores de
estudo/Estudo 5 h/semanais 2 h/semanais qualquer área.
Orientado
Professores referência
COMPOSIÇÃO DE 28 AULAS
2 h/semanais
Letramento qualquer área para os
anos finais.
Professores referência
para os anos iniciais e
Numeramento 2 h/semanais 2 h/semanais Professores de
qualquer área para os
anos finais
Professores de
Eletivas 10 h/semanais 4 h/semanais qualquer Área de
Conhecimento.
Protagonismo ___
2 h/semanais Todos os professores.
Juvenil
Coordenações de ___ Professores de áreas
14 a 18h/semanais
Área específicas.
Coordenação de
Professores de áreas
Núcleo 18 h/semanais 14 a 18h/semanais
específicas.
Diversificado
Coordenações de ___ Professores de áreas
14 a 18h/semanais
área específicas.
53
ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL
Todos os professores -
Práticas de Laboratório 2 h/semanais desenvolvimento de projetos
interdisciplinares
POSIÇÃO DE 28 AULAS
NACIONAL COMUM
Professores de Matemática,
Avaliação Semanal 2 h/semanais
Física, Química e Biologia
54
4. DA INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO
4.1 – Apresentação
A Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação mantém a premissa de acompanhar
e desenvolver orientações pedagógicas para a Rede Estadual de Educação de Goiás,
responsabilizando-se pelo planejamento, articulação e execução de políticas públicas para o
fortalecimento do magistério, tendo em vista a melhoria da prática pedagógica de todos os envolvidos
no processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, a aprendizagem de todos os sujeitos de
direito, matriculados nessa Rede, garantindo-lhes o acesso a aprendizagens significativas.
Essa Superintendência é constituída pelo Núcleo da Escola de Formação, do qual faz parte a
Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica; a Gerência de Ensino Especial e Núcleo de
Ensino à Distância.
Para tanto este Núcleo conta com a Gerência de Tutoria Pedagógica e Formação composta pela
Equipe de Coordenação de Formação Central e pela Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.
55
educacionais, com o objetivo de desenvolver competências pedagógicas, socialização
de experiências e crescimento profissional;
Coordenar a elaboração e aplicação da Avaliação Dirigida Amostral e a análise dos
dados consolidados, subsidiando na elaboração de ações que contribuam para o
desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de
ensino;
Organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas pela Tutoria
Educacional;
Planejar, organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações formativas realizadas na
Rede;
Analisar e dar parecer acerca da constituição de parcerias com ONG‟S, Universidades
Públicas e privadas e outros, no desenvolvimento das ações formativas;
Acompanhar as demandas formativas para todas as modalidades e etapas de ensino,
contemplando ainda a Educação Integral, Educação Inclusiva e os Temas transversais;
Elaborar e articular calendário das Ações Formativas da Rede Estadual de Educação;
Planejar, estruturar e organizar, em parceria com o Grupo de Inteligência Pedagógica –
GIP (composto por representantes das Superintendências de Ensino Médio, Ensino
Fundamental e Desporto Educacional), as orientações quinzenais que norteiam as ações
da Tutoria Educacional nas Subsecretarias Regionais.
Coordenar o processo de elaboração de materiais pedagógicos de apoio aos professores
e estudantes;
Coordenar o processo de elaboração das aulas da Matemática Aplicada.
Emitir pareceres para processos de Concessão de Licença para Aprimoramento
Profissional – Portaria nº1350/2015.
Também tem como atribuição a elaboração das Avaliações Diagnósticas e a análise dos dados
consolidados pelas SREs, subsidiando-as na elaboração de ações que contribuam para o
56
desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de ensino. Desenvolve e
acompanha ações de efetivação do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás.
Para tanto esta Gerência é composta pela Equipe de Coordenação de Formação Central e pela
Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.
Subsidiar a (re) elaboração do Projeto Político Pedagógico - PPP das Subsecretarias e Unidades
Educacionais - UEs;
57
Articular e assessorar os Trabalhos Coletivos e Conselhos de Classes nas UEs via
Subsecretarias e in loco;
Orientar e apoiar a (re) elaboração do plano de ação das Subsecretarias e das UEs;
Acompanhar individualmente a formação dos tutorados para que estes possam atuar junto às
equipes pedagógicas das UEs com eficiência e eficácia, de forma que promova a aprendizagem
dos estudantes com qualidade e equidade;
Colaborar e/ou elaborar formações, pautas quinzenais e orientações que subsidiam o trabalho
pedagógico das UEs;
Elaborar pautas formativas para formação das Equipes Pedagógicas das UEs, a serem mediadas
pelos Diretores de Núcleo Pedagógico e Tutores Educacionais.
58
Ter experiência de, no mínimo, 3 (três) anos em docência na Educação Básica.
Cumprir jornada de trabalho de quarenta (40) horas semanais e ter disponibilidade para
acompanhar as ações nos municípios e localidades jurisdicionados às Subsecretarias Regionais
de Educação do Estado de Goiás;
Participar de todas as etapas de Processo Seletivo promovido pela SEDUCE e obter aprovação.
Ter conhecimento sobre Avaliação, Projeto Político Pedagógico - PPP, Matriz Curricular
do Estado de Goiás, Matriz de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica -
SAEB, Matriz de Referência do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e programas
de formação continuada;
Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas;
59
Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.
4.3.3 – Atribuições
Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa com os Diretores de Núcleo
Pedagógico (DNPs) e suas respectivas equipes de trabalho, por meio da metodologia de
tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando instrumentais para a gestão da
aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos envolvidos, com foco em resultados
positivos na aprendizagem dos estudantes;
60
realização de formação continuada para Professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da
Natureza, Ciências Humanas e acompanhamento e desenvolvimento de projetos e concursos, com
vistas ao aprimoramento de metodologias de ensino e, consequentemente, à aprendizagem significativa
dos estudantes em relação às expectativas de aprendizagem relativas à leitura, produção de textos e
reflexão sobre a língua, ao desenvolvimento do raciocínio lógico e à compreensão matemática.
Em relação à área de Ciências da Natureza, o ponto de partida para a formulação da ADA são
os descritores/matriz, elaborados pela SEDUCE, com assessoria do Centro de Políticas Públicas e
Avaliação da Educação – CAED da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG.
1A escolha do termo amostral se deu em função de um estudo estatístico realizado para a definição do número de escolas por regional
que devem participar da avaliação. Com base no quantitativo de unidades escolares fez-se a seleção do grupo de controle por sorteio.
61
Essa avaliação não tem o valor ou a intenção classificatória de ranquear escolas, professores,
alunos ou SREs, mas visa a melhoria da educação como um todo, por meio da implementação de
políticas que conduzam à formação de uma escola de qualidade.
Todas as Unidades Educacionais recebem verba via Pró-Escola, para viabilizar a reprodução
de todos os materiais usados no Ciclo da ADA, possibilitando que todos os alunos da Rede tenham
oportunidade de fortalecer sua aprendizagem de forma prática e dinâmica.
Ao final do bimestre é aplicada uma nova avaliação (2ª Etapa) no grupo de UEs amostral,
utilizando os mesmos descritores contemplados na avaliação da primeira etapa; correção e lançamento
dos dados no sistema (Sige); divulgação dos resultados e elaboração do documento síntese
(comparação entre os gráficos dos resultados da avaliação das 1ª e 2ª etapas). Dessa forma, é possível
acompanhar a apropriação pelos estudantes das habilidades essenciais para cada bimestre.
62
Vale ressaltar que, mesmo a proposta sendo de seis avaliações externas no ano letivo, não são
as mesmas Unidades Educacionais que participarão de todos os ciclos, pois a cada ciclo será realizado
um novo sorteio para definição do grupo amostral. Porém, todas as Unidades Educacionais (dentro e
fora da amostra) receberão o Material Pedagógico Complementar e irão elaborar seu Plano de
Intervenção Pedagógica. As Unidades Educacionais fora da amostra elaborarão o Plano com base no
resultado da Rede, ou, caso queiram, poderão aplicar a ADA em sua UE já que os arquivos digitais
serão disponibilizados para toda a Rede, já que todas terão verba que viabilize tal ação.
4.4.2 – Objetivo
Obter informações sobre habilidades e competências dos estudantes para implementar ações
pedagógicas no sentido de fortalecer a aprendizagem e, assim, conduzir à formação de uma escola de
qualidade.
Ata da Turma
É o instrumento em que são registradas todas as ocorrências da aplicação.
63
Orientações para aplicação da ADA
A SUPINPEDF disponibiliza as orientações para as Subsecretarias Regionais de Educação
quanto à aplicação da ADA, definição de funções e informações quanto ao preenchimento dos
instrumentos de correção e inserção dos resultados no sistema.
Instrumentos de correção
Os instrumentos de correção consistem em Avaliação Gabaritada e Comentada (Gabarito,
Descritor, Expectativa de Aprendizagem e Comentário de cada item); Gabarito e tabela dos
descritores e Quadro de correção.
O Projeto ENEM EXPRESS tem o objetivo de orientar e incentivar a participação dos alunos
da 3ª série do Ensino Médio do estado de Goiás na prova do Enem, vestibulares e concursos, reforçam
a autoestima dos estudantes, lembrando-os sempre de que são capazes e estão aptos a concorrerem
com qualquer outro candidato.
O aluno da rede pública estadual participa, gratuitamente, nas cidades polos, de uma aula que
revisa os principais conteúdos avaliados pelo ENEM.O Enem Express tem o formato de “aulão-show”,
com dicas sobre as provas e lista de exercícios, uma prática muito comum nos cursinhos preparatórios.
Os professores do Enem Express viajam até as cidades polos, acompanhados de uma grande
estrutura, composta por: som, telão interativo, apostilas específicas das aulas com exercícios,
oferecendo aulas diferenciadas, dinâmicas e interativas, com dicas e explicações para os alunos.
O Projeto conta com a parceria das Subsecretarias Regionais e das unidades escolares.
64
O RODA apresenta para cada série/ano 24 módulos (cada módulo equivale a
aproximadamente uma semana de aula) organizados em 04 volumes, sendo 1 para cada bimestre, de
modo que o professor ministrará 06 módulos semanais de conteúdo, restando outras 04 semanas para
realização das avaliações de aprendizagem e recuperação contínua.
Destacamos que o RODA não é um livro didático ou sistema de ensino. Trata-se de uma
sofisticada metodologia de gestão do processo de aprendizagem, composto por cadernos de atividades
com o escopo de potencializar a aprendizagem, com sugestões de aulas e exercícios propostos,
abordando as disciplinas de Ciências, Geografia, História Matemática e Português no Ensino
Fundamental II e os conteúdos de Biologia, Física, Geografia, História, Matemática, Português e
Química no Ensino Médio, além de abordar o tema transversal “Educação para o Trânsito” em todas as
séries.
Salientamos, ainda, que a distribuição dos exemplares, versão aluno e professor, serão via
Subsecretarias Regionais de Educação, as escolas desta rede.
65
estudantes com necessidades educacionais especiais, bem como as ações referentes ao Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
Para tanto, a Gerência conta com uma Rede de Apoio à Inclusão (REAI) composta pela
Equipe Multiprofissional (Assistente Social, Fonoaudiólogo e Psicólogo), Intérprete de Libras,
Instrutor de Braille, Instrutor de Libras, Professor de AEE, Profissional de Apoio à Inclusão e
Profissional de Apoio Administrativo de Higienização. E ainda, com os Centros de Atendimento
Educacional Especializado (CAEEs) e quatro Núcleos de atendimento aos estudantes, familiares e
profissionais da rede pública, a saber: Centro de Apoio Pedagógico para as Pessoas com Deficiência
Visual (CAP/CEBRAV), Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às
Pessoas com Surdez (CAS), Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar (Projeto Hoje) e Núcleo
de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).
O trabalho desenvolvido pela Gerência de Ensino Especial nas salas de aulas comuns está
relacionado à viabilização de um processo de ensino aprendizagem que considera a diversidade de
estudantes e sua multiplicidade de níveis de desenvolvimento, ritmos e estilos de aprendizagem,
concebendo o currículo como sendo caracteristicamente flexível.
66
4.5.2.1 – Das Áreas de Atendimento do AEE
1ª Área – Comunicação/códigos – Destinada aos estudantes com deficiência auditiva, deficiência
visual ou outros casos que necessitarem de mediações referentes à linguagem oral e/ou gráfica. Os
atendimentos poderão ser:
3ª Área – Enriquecimento curricular – Visa suplementar o currículo dos estudantes com altas
habilidades/superdotação.
5ª Área – Arte – Destina-se a quaisquer estudantes atendidos no AEE que necessitam de uma
complementação ou suplementação em termos de criatividade, imaginação, interação, linguagem,
planejamento, senso estético, ético, dentre outras funções e aspectos do desenvolvimento.
67
Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas - (estes casos compreendem os
estudantes com dificuldades de aprendizagem, os quais não correspondem a um público
específico da Educação Especial. Por isso, em geral não serão assistidos de modo
sistemático e individualizado pelos profissionais de apoio à inclusão ou serão público
exclusivo do AEE. No entanto, se a Unidade Escolar já possui profissionais da rede de
apoio à inclusão para o atendimento de estudantes com deficiências, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, os estudantes com dificuldades de
aprendizagem, na medida do possível e se for necessário, poderão se beneficiar da atuação
dessa equipe).
Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
Aquelas decorrentes de síndromes neurológicas, psiquiátricas e de quadros psicológicos
graves.
II - Dificuldades de comunicação e sinalização, diferenciadas dos demais estudantes,
particularmente dos que sejam acometidos de surdez, de cegueira, de baixa visão, de surdo cegueira ou
de distúrbios acentuados de linguagem e paralisia cerebral, para os quais devem ser adotadas formas
diferenciadas de ensino e flexibilizações curriculares, com utilização de linguagem e códigos
aplicáveis;
III - Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem em áreas específicas,
que os levem a dominar rapidamente as competências constituídas pela articulação de conhecimentos,
habilidades específicas.
68
Profissional de Apoio Escolar2/cuidador, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete de Libras, Instrutor
de Libras e Instrutor de Braille,
Os profissionais que compõem tal rede são responsáveis pelo desenvolvimento de ações que
visam efetivar as propostas de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, buscando, em
última análise, favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes com necessidades
educacionais especiais.
4.5.6.2 – Da Disponibilidade
Modulado com quarenta (40) horas semanais cumprirá vinte e oito (28) horas/aulas mais
doze (12) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério), distribuídas de acordo
com a demanda da Unidade Educacional. Para modular o Professor de AEE com esta carga
horária a UE que deverá ter de oito (8) a quinze (15) estudantes.
Modulado com sessenta (60) horas semanais cumprirá quarenta e oito (48) horas/aulas
mais dezoito (18) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério) distribuídas de
acordo com a demanda da Unidade Escolar. Para modular o Professor de AEE com esta
carga horária a UE que deverá ter de dezesseis (16) a trinta (30) estudantes. Se a Unidade
Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, o Professor de AEE deverá cumprir duas
(2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma vez por semana, caso tenha
estudantes público da Educação Especial matriculados neste turno.
As Unidades Educacionais que tiverem mais de trinta (30) estudantes poderão modular
dois (2) professores de AEE com carga horária de quarenta (40) horas semanais cada um.
Se a Unidade Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, um dos Professores de
2
Profissional de Apoio Escolar/Cuidador: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com
deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas
ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas (Lei nº 3.146/2015, Art. 3º, Inciso XIII).
69
AEE deverá cumprir duas (2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma
vez por semana, caso tenha estudantes público da Educação Especial matriculados neste
turno.
Observações:
A carga horária do Professor de AEE foi reorganizada de forma que, além do atendimento
aos estudantes, faça também orientações pedagógicas junto aos professores regentes das
classes que tiverem estudante público da educação especial, Professores de Apoio à
inclusão e Coordenadores Pedagógicos do turno, de forma que promova as
adaptações/flexibilizações metodológicas, instrumentais e avaliativas e, consequentemente,
o aprendizado destes estudantes;
Metade da carga horária do Professor de AEE será destinada ao atendimento aos
estudantes, e a outra metade, para atender aos Professores regentes e Coordenadores
Pedagógicos;
A modulação do Professor de AEE depende da autorização expressa da Gerência de
Ensino Especial, mediante atendimento ao perfil e comprovação de formação adequada,
lista de estudantes a serem atendidos e ainda, a existência de sala de recursos
multifuncional em funcionamento na Unidade Educacional;
Os documentos organizados para a modulação deverão ter a assinatura do Gestor da
Unidade Educacional e ser atestado pelo(a) Subsecretário(a);
O Professor de AEE é considerado docente nos termos do Estatuto do Magistério, regido
pela Lei Estadual nº 13.909/2001, tendo direito às vantagens da carreira do magistério,
inclusive aposentadoria especial, conforme o § 5º do Art. 40 da Constituição Federal e a
Lei Federal nº 11.301/2006.
70
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e
com demais necessidades transitórias e/ou permanentes;
Subsidiar as atividades pedagógicas das unidades escolares a partir de atividades de
formação, orientando os Professores Regentes no que se refere ao processo ensino
aprendizagem dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento,
altas habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais
especiais, dentre os quais aqueles com dificuldades de aprendizagem e transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente, nos casos em que a sala de aula não
contar com a atuação do Professor de Apoio à Inclusão;
Articular ações junto à coordenação pedagógica (envolvendo o Professor Regente e o
Professor de Apoio à Inclusão), para a efetivação de uma prática educacional formal
inclusiva, flexibilizando o currículo e desenvolvendo promovendo processos de avaliação
que considera os níveis de desenvolvimento e as áreas cognitiva e sócio afetiva do
desenvolvimento;
Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Relatório de Avaliação Bimestral e
Anual para os estudantes com deficiência Intelectual;
Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Histórico Escolar Descritivo para os
estudantes com deficiência Intelectual nos casos de emissão de Certificado de
Terminalidade Específica;
Participar de encontros, reuniões, seminários, cursos e outros eventos promovidos pela
SEDUCE/GEEE/SRE.
Participar da elaboração do regimento interno da unidade educacional, bem como do
Projeto Político Pedagógico, orientando quanto à institucionalização da oferta do AEE e
quanto à ação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva.
Subsidiar e orientar professores regentes, Professor de Apoio à Inclusão, Intérpretes de
Libras, Instrutores de Libras, Instrutores de Braille, no que diz respeito às especificidades
dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e com demais necessidades especiais transitórias e/ou
permanentes;
Registrar a frequência, diariamente, no diário escolar oficial específico para o AEE;
Elaborar o Plano de AEE (conforme modelo enviado pela GEEE) a ser executado e
registrar o desenvolvimento e dificuldades dos estudantes atendidos;
71
Atender aos estudantes, duas vezes por semana perfazendo um total mínimo de quatro (4)
horas aulas semanais, (conforme demanda), atentando para o fato de que este atendimento
não deverá consistir em uma aula de reforço, mas na complementação e suplementação dos
conteúdos mediados na sala de aula comum;
Agrupar os estudantes para o AEE - realizado no turno de ampliação da aprendizagem de
acordo com a necessidade da Unidade Educacional, no contra turno (mas se necessário
viabilizar o atendimento no pré-turno ou no pós-turno) por tipo de comprometimento,
sendo possíveis também agrupamentos em resposta às necessidades comuns mesmo entre
estudantes com mais de um tipo de deficiência (por ex.: estudantes com deficiência
intelectual e transtorno global do desenvolvimento em um mesmo grupo para um trabalho
relacionado ao desenvolvimento da linguagem);
Promover encontros mensais com os pais e/ou responsáveis pelos estudantes para
socialização de informações sobre o processo de aprendizagem e de seu desenvolvimento;
Organizar e confeccionar os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes
com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e
com demais necessidades especiais transitórias e/ou permanentes, de acordo com seu tipo
de necessidade, de forma a atendê-los no turno de ampliação da aprendizagem.
Por exemplo: uma sala de aula com estudantes surdos e/ou estudantes cegos não contará com
a atuação do Apoio à Inclusão. Mas estes estudantes, assim como os demais, inclusive aqueles que não
possuem déficits ou quaisquer dificuldades de aprendizagem, poderão se beneficiar da assistência
desse profissional, caso, nesta mesma sala de aula seja matriculado um estudante com deficiência
intelectual (com laudo médico comprobatório). Isto é, é a matrícula de estudante com deficiência
intelectual que justifica a modulação do Apoio à Inclusão.
4.5.7.1 – Do Perfil
Ter habilitação em Pedagogia ou Licenciatura em áreas não críticas.
Ser servidor efetivo da Secretaria Estadual de Educação.
72
Ser especialista na área da Educação Especial e possuir certificados de cursos de aperfeiçoamento
com carga horária mínima de 120 horas na área da Educação Especial.
4.5.7.2 – Da Disponibilidade
Ter disponibilidade de no mínimo 30 h semanais.
Observação:
Nas Unidades Escolares que têm aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana,
o profissional será modulado com carga horária de 40 horas semanais.
No Ensino Médio que tem aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana –
modulado com 40 horas semanais (equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades,
cumpridas nos termos do Estatuto do Magistério). Deve atuar em todas as atividades desenvolvidas na
série de sua modulação.
Na Escola de Tempo Integral – modulado com 30 horas semanais, no turno regular. Este
profissional também poderá ser modulado com 50 horas semanais (40+10hs), sendo 40 horas
(equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do
Magistério) mais 10 horas para acompanhamento de estudantes que realmente necessitarem de
acompanhamento sistematizado e mais individualizado no turno das aulas do currículo básico e
também nas atividades curriculares pedagógicas, artísticas e culturais, esportivas e de integração
social.
Observações:
73
A itinerância ocorrerá quando os estudantes com deficiência envolvidos NÃO apresentarem
déficits que impliquem em acompanhamento e assistência sistemáticos e individualizados. Por
exemplo, a unidade escolar poderá ter matriculado 01 estudante com síndrome de Down no 5º ano, 01
estudante com deficiência intelectual de nível de apoio limitado no 6º ano, mais 02 estudantes com
dificuldade de aprendizagem no 7º ano. Neste caso, considerando que estes estudantes não dependem
de apoio constante, o Apoio à Inclusão, poderá organizar seu tempo, passando pelas turmas e
acompanhando os estudantes nas áreas e nas atividades que apresentarem maior necessidade de apoio.
Atuar em sala de aula, atendendo os estudantes que possuem déficit intelectual associado
ou não a outro tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento. Além disso,
auxiliar pedagogicamente o Professor Regente junto aos estudantes com limitações
motoras, paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH, bem como,
dificuldades de aprendizagem que porventura estejam matriculados na sala de aula.
74
instrumento de avaliação para a diversidade numa perspectiva inclusiva elaborado pela
Gerência de Ensino Especial.
4.5.8.1 – Do Perfil
Ter Ensino Médio completo.
Ser preferencialmente efetivo e na ausência deste, serão autorizados contratos temporários
mediante processos seletivos simplificados realizados nas Subsecretarias.
Ser do mesmo sexo do estudante a ser atendido.
4.5.8.2 – Da Disponibilidade
Modulado com carga horária de 30hs ou 40hs na função 179, de acordo com a demanda da
Unidade Escolar. Neste caso este profissional por ser administrativo cumpre hora relógio.
Observação:
Não poderão ser modulados nesta função servidores do quadro do magistério. (Nota Técnica
19/2010- MEC/SEESP/GAP, de 8 de setembro de 2010).
4.5.8.3 – Da Atribuição
Apoiar o estudante em todas as atividades realizadas evitando o seu isolamento nos
diversos ambientes da Unidade Escolar.
Observações:
Observar situações que ofereçam riscos de acidentes ao estudante, tais como, piso
escorregadio, tapetes soltos, cantos de mesa, objetos pontiagudos, banheiro sem acessibilidade e
outros.
75
Não será possibilitado ao Profissional de Apoio Administrativo de Higienização
substituir prováveis déficits de outras áreas de serviços gerais.
4.6.1 – Do Perfil
Ser preferencialmente efetivo;
Ter proficiência no uso da Língua Brasileira de Sinais (De acordo com o Decreto
5626/2005);
4.6.2 – Da Disponibilidade
Nas Unidades Educacionais onde houver estudantes surdos em apenas um turno –
modulado com carga horária de trinta (30) horas semanais;
Nas Unidades Educacionais que houver estudantes surdos e aulas no sexto horário a partir
de três (3) dias durante a semana ou turno de ampliação da aprendizagem – modulado com
carga horária de quarenta (40) horas.
Nas Unidades Educacionais de Tempo Integral onde houver estudantes surdos –modulado
com carga horária de sessenta (60) horas (40h + 20h).
Observações:
76
O profissional que possuir o certificado do PROLIBRAS/MEC e graduado em Letras:
Tradução e interpretação de Libras e língua portuguesa (Decreto 5626/2005, Artigos 11 e
17 do capítulo V), poderá ser modulado nas SREs desde que não haja déficit de Intérprete
de Libras nas Unidades Escolares;
Determinadas Unidades Escolares da capital (Subsecretaria Metropolitana) corresponderão
a espaços de referência quanto ao processo de ensino aprendizagem de estudantes surdos,
especificamente, no que se refere aos serviços dos Intérpretes de Libras e Instrutores de
Libras, bem como de Professores de AEE voltados para a área da Deficiência Auditiva (o
que inclui o aprendizado da Libras e do Português como segunda língua - L2 na
modalidade escrita). Dessa forma, os estudantes surdos a serem matriculados nas Unidades
Educacionais desta regional, deverão procurar a Subsecretaria Metropolitana para a
indicação destes espaços de referência, sendo que os demais poderão optar entre tais
espaços de atendimento ao estudante surdo e a unidade escolar onde já se encontram
matriculados.
Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos nas áreas
linguística e tradutória.
77
no que tangue aos aspectos linguísticos e cultural desse sujeito, tanto quanto para conhecer
toda a dinâmica escolar;
Observação:
Na ausência do Instrutor de Libras o Intérprete modulado na SRE deverá capacitar a equipe
escolar na difusão e ensino da Libras.
4.7.2 – Da Disponibilidade
Ter disponibilidade de no mínimo 30h ou 40 horas semanais.
78
Contribuir com o estudante surdo na aquisição da Libras e na construção de sua identidade;
Ter noções sobre Tecnologias Assistivas para pessoas com deficiência visual.
4.8.2 – Da Disponibilidade
Ter disponibilidade de no mínimo trinta (30) ou quarenta (40) horas semanais.
79
4.8.3 – Das Atribuições
Atender Unidades Educacionais que tenham estudantes com deficiência visual;
Dar continuidade nos estudos em nível superior (quando possuir apenas ensino médio);
80
4.9 – Das Diretrizes Operacionais para os Centros de Atendimento Educacional Especializado –
CAEEs
A Gerência de Ensino Especial, em consonância com a Política Nacional de Educação
Especial numa Perspectiva Inclusiva, e motivada pelo Decreto Governamental Nº 7.611/2011 orienta
os CAEEs a oferecerem recursos e serviços, cujo foco principal seja a eliminação das barreiras para a
plena inclusão dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais especiais.
Além do AEE, os CAEEs da rede estadual e/ou conveniados oferecem também projetos
específicos: Autonomia, Socialização e Interação – ASI , Formação Inicial do Trabalhador – FIT e
Projeto Refazer para pessoas com deficiências, transtornos e/ou necessidades específicas.
Embora a SEDUCE, por meio da Gerência de Ensino Especial, tenha organizado os projetos
supracitados, para atender ao público que necessita de apoios extensivos ou generalizados, observou-se
que tais estudantes estavam sendo privados do princípio constitucional de que, todos têm direito à
educação escolar.
Assim, com base na Constituição Federal, na LDBEN 9394/96 e, levando em conta o que
estabelece a Convenção da ONU (2007), no Artigo 24, Inciso I, quando utiliza a expressão “sistemas
educacionais inclusivos em todos os níveis”, entende-se que uma proposta de educação formal para
todos os estudantes, não implica em dizer que, na prática, isso deve acontecer exatamente nos mesmos
ambientes.
3
Os CAEEs estaduais e conveniados com a SEDUCE ofertarão AEE apenas para os estudantes com deficiências e TGD.
81
de Reabilitação São Paulo Apóstolo - CRESPA, APAE Anísio Teixeira e APAE - Maria Montessori.
Tal proposta é necessária, haja vista que, o programa de inclusão proposto pelo MEC na escola comum
de ensino, não contemplou os estudantes que necessitam destes tipos de apoios intensos e constantes
para execução de todas as atividades. Com efeito, esse público, não matriculado na educação básica,
não tem registro no Censo Escolar, o que, para efeito do sistema educacional, configura a sua
inexistência.
Há de se considerar também, que este público, por sua especificidade, exige um currículo
(conteúdos, objetivos, planejamentos, metodologias) diferenciado, pois, não se beneficia do processo
de escolarização desenvolvido na escola comum. Portanto, poderá receber esse serviço, a
escolarização, nos Centros de Atendimento Educacional Especializado, onde as propostas, os serviços
e os recursos, são especificamente viabilizados para tal fim.
O planejamento pedagógico dos Centros deverá ser organizado internamente, de tal forma que
não haja prejuízo no atendimento aos estudantes. Para tanto, orienta-se que ele seja semanal ou
quinzenal, sendo realizado nas duas últimas aulas/atividades do turno de atendimento.
82
Desenvolvimento Cognitivo: para estudantes com deficiência intelectual e/ou múltipla e
Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGD. Essa área também abrange as atividades
de arte, comunicação e códigos, tecnologias assistivas;
Comunicação e código: para estudantes com deficiência visual e surdos. (A criação
exclusiva de sala nesta área será apenas nos CAEEs que atendem esse público no AEE).
Os Instrutores de Libras ou Braile serão modulados com quarenta (40) nas sedes das
subsecretarias para atender a demanda de estudantes (itinerante). O CAEE só poderá
ofertar AEE para surdos se o professor de AEE possuir proficiência em Libras.
Observação:
Para atender estudantes das redes municipais no AEE, os CAEEs deverão comprovar parceria
de qualquer natureza e/ou convênio com as secretarias municipais.
83
4.11 – Do Projeto Autonomia, Socialização e Interação – ASI
Destinado aos estudantes com comprometimento intelectual de nível de apoio generalizado ou
difusivo5 ou com paralisia cerebral associada à deficiência intelectual, também de caráter acentuado.
Observação:
Poderão ser compostas turmas com até seis (6) estudantes nos casos de deficiências múltiplas.
Nome da turma: Período Inicial – (PI): (quatro (4) anos de duração – até dez (10) estudantes por
turmas).
Nome da turma: Período Final – (PF): (três (3) anos de duração – até dez (10) estudantes por
turmas).
5
A expressão “nível de apoio generalizado ou difusivo” corresponde à nova classificação referente aos casos de deficiência intelectual, segundo a
Associação Americana de Retardo Mental – AAMR. Diz respeito aos casos de pessoas com deficiência intelectual que necessitam de apoios constantes
em todas as áreas de sua vida.
84
As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro
(4) estudantes): (modular regente 1 e regente 2);
Turmas com seis (6) estudantes com alta dependência: (modular regente 1 e regente 2)
Observações:
Os critérios para definir os estudantes com alta dependência são:
Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são
capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;
Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloquem em risco a própria
integridade e/ou do outro.
Nome da turma: Primeira Etapa da EEJA (EEJA 1ª ET) (quatro (4) anos de duração)
Observação:
A unidade poderá optar por oferecer a EEJA em conjunto com o FIT (em período integral)
modulando (um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de
sessenta (60) horas = 40 + 20 em período integral); ou dois (2) professores sendo: no
período matutino, um (1) professor desenvolverá as atividades da EEJA (trinta (30) horas),
e no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as
habilidades básicas e gestão, modulado com trinta (30) horas.
Esta fase poderá ser desenvolvida por meio de três (3) ações:
Nome da turma: Período de Aprendizagem Avançada e Conclusiva (PAAC): seis (6) anos de
duração.
Observação 1:
Essa ação deverá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT, em período integral.
Lembramos que a unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem
Avançada e Conclusiva ou EEJA.
85
Observação 2:
Modulação: um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de sessenta
(60) horas (40 + 20) integral; ou dois (2) professores sendo: no período matutino um (1) professor
desenvolverá as atividades do PAAC com trinta (30) horas e, no período vespertino, outro professor
desenvolverá as habilidades específicas, as habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.
Nome da turma: Programa Pedagógico Específico (PPE): seis (6) anos de duração.
Observação 1:
As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro
(4) estudantes);
Nas turmas com seis (6) estudantes com alta dependência, modular (regente 1 e regente 2).
Observação 2:
Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são
capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;
Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloque em risco a própria
integridade física e/ou do outro.
Nome da turma: Segunda Etapa da EEJA – (EEJA 2ª ET): três (3) anos de duração.
Acima de 15 anos.
Observação:
Essa ação poderá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT. Caso a unidade opte por
desenvolver de forma conjunta, deverá ofertar as duas ações em período integral. Lembramos que a
unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem Avançada e Conclusiva ou
EEJA.
Modular um (1) técnico com trinta (30 horas no vespertino + 1professor de 60 horas = 40 + 20
integral; ou 2 professores sendo: no período matutino um professor desenvolverá as atividades da
EEJA (30) horas e, no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as
habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.
86
4.14 – Do Quadro de modulação dos CAEEs para as funções de gestão, educação física e
servidores administrativos
Profissionais
De 81 a 150 Mais de 150
Menos de 80 estudantes
estudantes estudantes
Diretor 01 01 01
Secretário Geral – 01 01
Coordenador Pedagógico
01 de 30 por turno 01 de 30 por turno 2 de 30 por turno
(horas)
Observações:
Para modulação do CAEE, a equipe da SRE deverá enviar a lista dos estudantes, com data
de nascimento/idade, tipo de deficiência, agrupados por turma e turno.
Para efetivar a modulação do CAEE é indispensável que o representante da SRE se faça
acompanhar por, pelo menos, um membro da equipe gestora.
87
Quando as salas dos CAEEs não comportarem o número de estudantes, enviar ofício à
Gerência de Ensino Especial, com cópia do croqui anexada, justificando a necessidade do
atendimento em salas menores.
A modulação do CAEE (com ou sem escolarização) deve, necessariamente, ser analisada e
validada pela equipe da Gerência de Ensino Especial.
88
língua de sinais, para as escolas públicas do ensino fundamental e médio, tornando esses vídeos
acessíveis aos surdos.
Público Alvo
89
4.15.5.2 – Das Atribuições do Instrutor de Libras
Ensinar a Libras;
Participar de encontros de sistematização e operacionalização dos planejamentos
pedagógicos promovidos pelo CAS;
Participar de cursos, encontros, palestras, seminários e outros eventos promovidos pela
SEDUCE, Gerência de Ensino Especial, Subsecretaria Metropolitana e CAS;
Planejar juntamente com o professor ouvinte todas as aulas a serem ministradas;
Zelar pela autoformação: ler, pesquisar, participar de grupo de estudo;
Confeccionar material pedagógico listado no planejamento;
Ser disseminador da cultura surda;
Preencher ficha descritiva do cursista juntamente com o professor ouvinte;
Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução interpretação Língua
Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,
sempre que designado;
Participar com orientações na confecção de material como vídeos, apostilas, atividades
escritas.
90
Esclarecer o procedimento avaliativo no que se refere a notas e a aprendizagem da língua
estudada;
Planejar junto com o professor surdo, as aulas que serão ministradas, favorecendo sempre
um maior contato entre o professor surdo e os estudantes/cursistas;
Esclarecer como aplicar os conteúdos estudados, preferencialmente contextualizados na
língua de sinais;
Refletir sobre a prática pedagógica em sala de aula sempre que houver questionamentos,
tanto dos estudantes/cursistas, quanto do professor surdo;
Auxiliar o professor surdo na aplicação dos conteúdos através de exemplificação, e
propiciar uma análise contrastiva entre as línguas envolvidas no processo (Língua
Portuguesa e Libras;
Oferecer apoio didático e metodológico ao professor surdo dentro e fora da sala de aula;
Estimular os estudantes/cursistas a comunicarem com o professor surdo sempre que houver
dúvidas na aplicabilidade do conteúdo teórico e/ou no uso dos léxicos da língua aprendida;
Auxiliar nas gravações das atividades estabelecidas de acordo com plano de aula realizado;
Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução/interpretação Língua
Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,
sempre que designado;
91
Ministrar formação continuada aos professores do AEE (ouvintes e com surdez) que
atendem nas escolas;
Ministrar formação continuada aos profissionais instrutores para atuarem nas escolas em
apoio ao aluno surdo;
Fazer avaliação do nível de desenvolvimento linguístico dos estudantes surdos.
92
Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante surdo,
compreendendo as implicações da surdez e as necessidades particulares da pessoa surda,
bem como conhecimento do português para surdos como segunda língua – L2, na
modalidade escrita.
93
Ter conhecimento da Língua Portuguesa escrita, no caso de surdo;
Conhecer e respeitar a diversidade cultural das pessoas surdas, caso seja ouvinte;
Conhecer a respeitar a diversidade cultural das pessoas ouvintes, caso seja surdo;
O Centro de Apoio Pedagógico – CAP tem como missão proporcionar às pessoas com
deficiência visual o acesso à habilitação e reabilitação, atendimento educacional especializado
complementar e suplementar ao ingresso e permanência escolar, garantindo serviços indispensáveis
para a inclusão social e o efetivo exercício da cidadania.
94
A Unidade de Apoio Pedagógico desenvolve os seguintes serviços:
Educação Básica;
Cursos de Informática para estudantes e comunidade;
Curso de Braille para estudantes e famílias;
Aulas de Dança;
Aulas de Ginástica;
Aulas de Iniciação Esportiva e Esporte para competição;
Avaliações Pedagógicas;
Assessoria Pedagógica a Professores das Redes: Municipal, Estadual, Federal e
Particular;
95
multiprofissional, com intervenções terapêuticas, orientações, adaptações e reeducação à sua condição
física, com o uso dos recursos tecnológicos necessários. Os serviços são oferecidos em parceria com a
Universidade Federal de Goiás – UFG, sendo:
Serviço Social;
Consulta Oftalmológica;
Psicologia;
Intervenção Precoce;
Reabilitação Visual;
Orientação e Mobilidade;
AVAS;
Motricidade;
Musicoterapia;
Programa de Reabilitação e Apoio Multidisciplinar – PRAM.
Favorecer a leitura para que o leitor possa encontrar novos caminhos e fazer outras
descobertas, ainda mais fascinantes;
Promover o desenvolvimento da oralidade, a interpretação e a escrita em toda a sua
dimensão e função social.
96
Desenvolver as habilidades, construir os conceitos de forma concreta e significativa com
relação ao computador e as novas tecnologias;
Oferecer oportunidade de utilizar os recursos da informática para aprimorar
conhecimentos;
Ampliar sua capacidade de trabalhar coletivamente, envolvendo-se em grupos de interesse,
utilizando ferramentas de acessibilidade do computador, como por exemplo, o leitor de tela
para auxiliá-los na compreensão e execução das atividades a serem realizadas.
d) Professor de Braille
Fornecer aos estudantes subsídios teóricos e práticos, os quais irão favorecer a sua
independência em relação à leitura e escrita Braille.
Socializar o Sistema Braille como acesso à comunicação, ao conhecimento e aprendizagem
deste código;
Discutir e refletir sobre o processo de construção da leitura e escrita universal e sobre as
especificidades do Sistema Braille.
97
f) Professor de Iniciação Esportiva/Educação Física e Orientação e Mobilidade
98
Viabilizar (agendamento) e acompanhar consulta oftalmológica aos usuários que não
possuem plano de saúde.
Promover ações envolvendo o deficiente visual e suas famílias, visando à integração das
relações sócia afetiva entre seus membros.
Integrar os usuários e o núcleo familiar às Unidades que compõem o projeto CEBRAV;
Propiciar situações onde os deficientes visuais e famílias possam compartilhar experiências
e vivenciar práticas psicossocioeducativas para uma melhor qualidade das relações
intrafamiliar e comunitárias;
Estimular o desenvolvimento de ações psicossociais por meio da criação e implementação
de oficinas sócio educativas, e práticas esportivas, culturais e de lazer.
Desenvolver atividades quem contribuam para a construção do eu, do interesse coletivo, da
ética, do respeito mutuo e, acima de tudo que favoreça a autoestima e a valorização
intrapessoal e interpessoal, na busca constante de uma melhor qualidade de vida.
j) Intervenção Precoce:
99
Avaliar e acompanhar o desenvolvimento da criança, com foco nos fatores que interferem
em seu desempenho ocupacional, de acordo com seu quadro clínico e idade, orientando a
adequação ambiental, a estimulação para aquisição motora, cognitiva e sensório perceptiva,
assim como de brinquedos e brincadeiras adequados para cada faixa etária e de acordo com
as habilidades já adquiridas pela criança, de forma personalizada;
Aplicar atividades de prontidão no dia a dia da criança, estimulando a linguagem oral e o
gosto pela linguagem escrita.
Proporcionar a pessoa com deficiência visual condições para que alcance o nível máximo
de independência tanto nas atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como também de
sua vida doméstica e social;
Favorecer a aquisição de hábitos salutares na alimentação, na higiene, na saúde e no
vestuário;
Estimular atitudes, habilidades e técnicas para o desenvolvimento de atividades na vida
diária e prática;
Estabelecer rotina diária na manutenção, ordem e limpeza de casa, escola ou local de
trabalho;
Orientar quanto a posturas, gestos, comunicação social, adequação social, etiqueta, boas
maneiras no trato diário, em restaurantes, festas, eventos públicos e outros.
Ensinar aos estudantes, mediante técnicas com a bengala, o relacionamento, com supostos
guias humanos, e as tomadas de decisões para solução de problemas, que lhes
proporcionem melhor aprendizagem, autonomia e independência no seu processo de OM;
Desenvolver e mobilizar seu potencial de locomoção, para que conscientemente e de forma
realista, conviva com situações problema do seu dia a dia, de modo a favorecer seu
processo de OM, durante as aulas;
Aprender as habilidades básicas de OM, envolvendo o relacionamento, com supostos guias
humanos, a utilização das técnicas com a bengala longa e tomando decisões para resolver
problemas, junto com o professor;
Incentivar o uso da pré-bengala o mais cedo quanto for possível como, por exemplo:
carrinhos, raquetes, vassourinhas, bambolês, espadinhas etc;
Absorver as habilidades e conhecimentos pessoais para enriquecer seu processo de OM;
100
Formar estudantes em OM para que adquiram autonomia e independência em seu dia a dia
de ir e vir na sua comunidade.
O NAAH/S é fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Educação, Cultura
e Esporte/Gerência de Ensino Especial e o Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI. Foi criado em 3 de outubro de 2006, e
101
atualmente, está localizado na Avenida Anhanguera, esquina com Avenida Goiás (Praça dos
Bandeirantes) Qd.09, nº 5110, Edifício Moacir Teles, 4º andar, Setor Central, Goiânia – GO. O horário
de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 07h30min às 12h00min e das 13h30min às 17h30min.
Ações realizadas
É exercida pelo gestor legalmente qualificado nos termos da legislação do ensino para o
exercício do cargo e designado pelo coordenador do Ensino Especial.
Atribuições:
Garantir a integração do Núcleo com os segmentos da sociedade através da mútua
cooperação, realizando atividades de caráter cívico, social e cultural;
Reconhecer a rede de Programas da Secretaria de Estado da Educação compreendendo o
papel profissional do Secretário do NAAH/S na política educacional;
102
4.17.1.2 – Do Coordenador Pedagógico (Ver Diretrizes da SEDUCE)
Perfil:
Ter capacitação e conhecimento em Altas Habilidades/Superdotação;
Atribuições:
Atribuições:
103
Observar criteriosamente as propostas estabelecidas no programa do NAAH/S e/ou
diretrizes traçadas e executar as atividades em consonância com as mesmas;
Ser responsável pelo envolvimento contínuo com cada instituição de sua competência;
Empreender viagens para realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, assessorias e
outros quando necessário e/ou solicitado;
Envolver-se com a formação específica dos profissionais das escolas e/ou famílias dos
estudantes com altas habilidades/superdotação;
Prover atendimento psicopedagógico a demanda das escolas, famílias e sociedade que
chegam diretamente ao Núcleo, através de escuta pedagógica, verificação das necessidades
educacionais especiais e orientações à escola e à família.
Seguir as recomendações e orientações provenientes de seus respectivos líderes;
Buscar capacitação contínua conforme necessidades apresentadas e/ou aprimoramento
profissional.
104
Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO)
Hospital de Urgência Governador Otávio Lage (HUGOL)
Hospital Dermatológico Sanitário Santa Marta (HDS)
Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
Hospital de Doenças Tropicais (HDT)
Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER
105
Ter consciência da sua função de docente no contexto hospitalar, respeitando as limitações
e as especificidades de cada estudante (a);
Ser assíduo, organizado e pontual;
Planejar diariamente seguindo a Matriz Curricular de Referência da Rede Estadual de
Educação;
Ter como prioridade no processo de ensino aprendizagem a coerência entre o conteúdo
proposto e as expectativas de aprendizagem dentro de cada eixo temático;
Encaminhar semanalmente os planejamentos e relatórios para o NAEH, por e-mail e de
acordo com o calendário proposto;
Entregar documentos e relatórios de acordo com as datas programadas sempre que
solicitado;
Redigir os relatórios com coesão, coerência, obedecendo às regras gramaticais e
convenções de escrita, garantindo, desse modo, um relato fidedigno do atendimento e da
aprendizagem do educando, com aceitabilidade e informatividade requeridas;
Participar das reuniões e encontros pedagógicos sempre que solicitado(a), quer seja em
grupo ou em particular;
Comparecer aos atendimentos com o psicólogo do NAEH, a fim de garantir orientação e
estabilidade emocional para lidar com os estudantes em classe hospitalar.
106
4.19 – Das Cargas Horárias e Detalhamento do Atendimento
Domiciliar
ATENDIMENTOS
SEMANA 1 SEMANA 2
OUTRAS ATIVIDADES
107
Atendimento de 30 horas
ATENDIMENTOS
SEMANA 1
SEMANA 2
1 (um) atendimento ao
2 (dois) atendimentos ao educando B, mais o 2 (dois) atendimentos ao
educando A. estabelecimento de uma educando C.
agenda de estudos.
SEMANA 3
OUTRAS ATIVIDADES
108
Atendimento de 40 horas
ATENDIMENTOS
SEMANA 1
1 (um) atendimento ao
2 (dois) 2 (dois)
educando A, mais o 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao atendimentos ao
estabeleci-mento de uma educando D.
educando B. educando C.
agenda de estudos.
SEMANA 2
1 (um)
atendimento ao
2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando B, mais 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao
educando A. o estabeleci- mento educando D.
educando C.
de uma agenda de
estudos.
SEMANA 3
1 (um)
atendimento ao
2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando C, mais 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao
educando A. o estabeleci- mento educando D.
educando B.
de uma agenda de
estudos.
SEMANA 4
1 (um) atendimento ao
2 (dois) 2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando D, mais o
atendimentos ao atendimentos ao
educando A. estabeleci- mento de uma
educando B. educando C.
agenda de estudos.
109
OUTRAS ATIVIDADES
ATENDIMENTOS
Não há limite máximo ou mínimo Não há limite máximo ou Não há limite máximo ou
de alunos para o atendimento, mínimo de alunos para o mínimo de alunos para o
devendo-se atender os alunos de atendimento, devendo-se atendimento, devendo-se
acordo com a possibilidade. O atender os alunos de acordo atender os alunos de acordo
professor pode fazer todos os com a possibilidade. O com a possibilidade. O
atendimentos num só período. professor pode fazer todos professor deve apresentar
os atendimentos num só disponibilidade para dois
período. turnos.
OUTRAS ATIVIDADES
110
Observações importantes:
111
4.21 – Do Núcleo de Educação a Distância
Este núcleo está sobre a responsabilidade da Superintendência de Inteligência Pedagógica e
formação é responsável pela coordenação e gestão dos Programas Federais: Progestão e Formação pela
Escola, desenvolvidos por meio de tutoria junto à rede estadual e em parceria com alguns municípios
goianos. O NUED tem por finalidade desenvolver ações abaixo relacionadas:
Proporcionar formas alternativas e infraestrutura básica para o desenvolvimento de projetos
de Educação a Distância e Formação Continuada.
Subsidiar a formulação de políticas relativas a essa modalidade de ensino (educação à
distância), em suas diversas alternativas, compreendendo, especificamente, o uso
pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação e os processos de formação
decorrentes dessas abordagens, em consonância com as normas e diretrizes estabelecidas
pelos órgãos competentes.
112
tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a formação de professores na modalidade
presencial e a distância.
113
Competências pessoais e sociais adequadas à função: autonomia, assertividade, capacidade
de resolução de problemas, iniciativa, flexibilidade, proatividade.
Mediar trabalho em equipe.
Observação:
O Coordenador de formação será indicado pela Subsecretaria Regional de Educação, Cultura
e Esporte.
114
5 – DO ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
5.1 – Do Núcleo de Tecnologia de Informação e Comunicação – NUTIC
O núcleo de tecnologia da informação e comunicação é gestor do processo de automação
organizacional, disponibilizando a Tecnologia da Informação de forma harmoniosa, integrada,
eficiente e eficaz às necessidades internas de otimização dos processos gerencias da Secretaria
Estadual de Educação, apresentando boa produtividade e boa - qualidade na concepção e gestão de
sistemas informatizados.
Tem como função básica gerir e suprir a demanda interna e para tal conta com a seguinte
estrutura:
Mapear processo com o objetivo de prestar informações gerenciais de alto nível e auxiliar
na tomada de decisões;
Identificar gargalos e fatores de risco em processos para minimizar ou extinguir seus
efeitos;
Verificar a qualidade dos processos e níveis de serviço;
Propor melhorias em fluxos de trabalho para otimizar o desempenho em processos;
Ser uma ponte entre a TI e negócio.
115
5.1.2.1 – Dos Cargos e suas Funções
Supervisor: Supervisionar e delegar responsabilidade nos projetos da supervisão, participar
da definição da arquitetura dos sistemas desenvolvidos e reportar ao núcleo;
Analista de Sistema: Responsável pela análise e documentação dos sistemas da SEDUCE;
Desenvolvedor: Implementar e manter os sistemas de acordo com a documentação feita
pelos analistas;
Web designer: Responsável pela identidade visual dos sistemas e sites da secretaria.
Administrador de dados: modela a base de dados para suportar os sistemas e cuida da
extração das informações dos mesmos.
Arquiteto: define a estrutura de projetos de software de acordo com requisitos de
performance, facilidade de Manutenção, escalabilidade e disponibilidade.
Função da supervisão
Atribuições administrativas:
116
Documentar sistemas novos e legado;
Projeto do sistema;
Implementação do sistema;
Manutenção do sistema;
Manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva
Manutenção do sistema legado;
Criação de sites para usuários gestores;
Relações com as demais supervisões
Supervisão de Negócio – Identificação de regras e impactos de regras entre os diversos
sistemas da SEDUCEE.
Supervisão de Homologação – Processo de validação, homologação e testes de sistemas e
sites desenvolvidos pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas;
Supervisão de Redes e Telecomunicações – Definição e dimensionamento da estrutura
física utilizada nos projetos da Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas e auxiliam na
detecção de falhas nos sistemas existentes;
Supervisão de Suporte Técnico – Detecção de problemas e suporte aos sistemas existentes.
Supervisão de Banco de Dados – Orientação e validação dos modelos de dados propostos
pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistema;
117
5.1.4 – Da Supervisão de Homologação e Qualidade
Realização de testes e homologação dos sistemas;
Homologação de relatórios;
Treinamentos para equipe SAT (Supervisão de Atendimento) de novos sistemas ou de
novas funcionalidades;
Análise, resolução ou encaminhamentos de chamados abertos através do SAC.
Treinamento e apoio ao Núcleo de Gestão de Pessoas no sistema de Modulação (MDL);
Análise e validação de manuais elaborados pela SAT;
Acompanhamento e apoio na migração de escolas para Portal Educacenso (Censo Escolar)
em conjunto com Coordenação do Censo Estadual;
Acompanhamento e apoio ao processo de Matrícula Informatizada: renovação,
transferência, alocação e efetivação de matrícula;
118
Desenvolver e manter base de conhecimento sempre atualizada utilizando os recursos do
Wikisige, Pixton, Vídeo-aulas;
Desenvolver e diagramar manuais e procedimentos para usuários;
Manter relacionamento com a área de negócios para atualização de conhecimento.
119
Realizar visitas in loco nas unidades escolares que demonstrarem dificuldades em alimentar
os sistemas e mantê-los atualizados, orientando, acompanhando e monitorando o trabalho
em cada UE sobre sua jurisdição;
Trabalhar de forma integrada com a coordenação pedagógica, dando suporte ao Censo
Escolar, Matrícula Informatizada, Programa Reconhecer, entre outros programas, zelando
pelo trabalho e a fidedignidade dos dados inseridos nos sistemas.
Treinar usuários das unidades escolares e subsecretarias, sempre que houver alteração em
um Sistema da SEDUCE, mantendo todos os usuários aptos na utilização dos mesmos.
Estar atento às unidades escolares que tiverem problemas com a conexão da internet,
visando o retorno do serviço junto a operadora de telefonia ou ao NUTIC, garantindo a
continuidade dos serviços das unidades escolares.
Informar as áreas gestoras, sempre que uma unidade escolar estiver impossibilitada de
realizar as tarefas nos sistemas, evitando prejuízos as unidades escolares no que se refere
aos programas institucionais.
Reportar ao 3º Nível sempre que não conseguir solucionar um problema junto ao usuário.
120
Permite diagnósticos precisos que auxiliam na tomada de decisões e auxilia na formulação
de políticas educacionais que atendem a necessidade real de uma
regional/município/escola.
O sistema apresenta funções diferentes para cada tipo de usuário, tendo os seguintes perfis:
Secretaria:
Subsecretaria:
Unidade Escolar:
Parametriza o sistema de acordo com as diretrizes da unidade escolar; cria calendário escolar;
valida planos de aula; controla frequência diária; realiza acompanhamento das atividades dos
professores.
121
Professor: realiza planejamento diário, preenche diário.
O SIAP foi desenvolvido com o objetivo de substituir o diário de papel pelo Diário
Eletrônico, contribuindo com a economia financeira das escolas na compra dos diários tradicionais e
com o cotidiano de professores, funcionários administrativos e gestores. Evita a sobrecarga de trabalho
das escolas que não mais precisam, ao final de cada bimestre, digitar as notas no SIGE (Sistema de
Gestão Escolar), responsabilidade que já era do professor, passa ser um trabalho único. As notas e
faltas inseridas pelo professor no diário eletrônico vão são migradas para os boletins escolares e
demais documentos dos alunos gerados no SIGE.
O SIAP trabalha em conjunto com o SIGE usado nas unidades escolares do Estado. Os
dados consultados nesse sistema são carregados para o SIAP, exemplo: Cadastro dos professores,
turmas e disciplinas.
Supervisor:
Técnico Suporte:
Responsável pelo atendimento de todos os SAC‟s com rapidez e qualidade, oferecendo uma
manutenção preventiva e corretiva de todos os componentes da centralizada e subsecretarias;
Manutenção e Montagem de hardware do parque da centralizada e subsecretarias, manutenção e
implantação dos laboratórios de informática das unidades escolares, controle da instalação de links de
internet nas escolas, cadastro e controles dos links ativos;
122
Função da supervisão:
Receber, registrar, controlar, atender e gerenciar todas as ocorrências que requerem ação
interna ou externa para consertos, reparos e soluções que envolvam procedimentos e/ou
setores informatizados da SEDUCEE.
Atribuições administrativas
Receber e cadastrar todas as chamadas técnicas dos usuários da SEDUCEE;
Informar previsão de atendimento das ocorrências registradas;
Solucionar e/ou encaminhar para soluções todas as chamadas dos usuários relacionados as
manutenções da SEDUCEE;
Providenciar e manter em estoque todo o material/suprimento que estiver sob sua
responsabilidade;
Definir horários, prioridades e rotas para os atendimentos aos usuários da SEDUCEE e dos
laboratórios das Unidade Escolares;
Fluxografar e rotinizar os atendimentos aos setores informatizados da SEDUCEE;
Fluxografar todas as rotinas de manutenção/suporte aos sistemas informatizados;
Otimizar soluções necessárias ao funcionamento dos setores informatizados da SEDUCEE;
Cumprir e fazer cumprir rigorosamente os cronogramas de viagem as Subsecretarias e
laboratórios das Unidades Escolares;
Implementar relatórios gerenciais com resumos/totalizadores dos atendimentos aos
usuários da SEDUCEE;
Definir junto aos usuários normas e procedimentos de atendimento técnico prestado pela
SST;
Liderar melhoria contínua nos processos internos que possam aprimorar a qualidade dos
serviços e produtos;
Sugerir alterações organizacionais e/ou operacionais;
Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e
atendimento da SST;
Treinamento de Sistemas Operacionais e aplicativos;
Capacitação interna dos técnicos;
Elaborar relatórios gerenciais semanais;
Elaborar relatórios gerenciais mensais;
Disponibilizar relatórios estatísticos.
123
Gerenciar o processo de implantação dos laboratórios de informática nas escolas;
Gerenciar o processo de implantação de links de internet nas escolas.
Processos internos da supervisão
Atendimento ao SAC`s;
Dar apoio aos usuários da SEDUCEE, SRE, NTE`s e UE‟s;
Implantar, manter e controlar todo o parque de equipamentos e softwares da SEDUCEE;
Verificar registros de chamadas no SAC, sistematicamente;
Arquivar todos os SAC`s atendidos, por solicitante;
Informar às Supervisões do NUTE toda e qualquer reclamação dos usuários quanto ao
atendimento ou providências tomadas às solicitações;
Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e
atendimento do Setor;
Manutenção corretiva e preventiva;
Manutenção de Impressoras;
Manutenção de Monitores;
Manutenção de CPU;
Manutenção de Hubs;
Manutenção de No-breaks;
Manutenção de Estabilizador;
Manutenção de Scanner;
Suporte a equipamentos de Data Show;
Configurações de Periféricos;
Instalação de Software‟s;
Formatação de equipamento;
Laboratório (Backup, Formatação e substituição de componentes);
Atender SAC´s e reparos nos equipamentos eletroeletrônicos (computadores e impressoras)
no menor prazo possível;
Manter em arquivo SAC´s e comentários técnicos sobre todas as chamadas;
Informar à Supervisão o prazo previsto para solução do SAC;
Informar à Supervisão todo e qualquer problema que possa inviabilizar o atendimento no
prazo estabelecido descrevendo os motivos;
Responsabilizar-se pela integridade física e técnica dos equipamentos sob reparos técnicos;
124
Atender chamados somente com a abertura de chamado registrado e encaminhado pelo
Setor de SAC ou Supervisão de Apoio ao Usuário;
Manter a sala de manutenção e depósito organizados;
Anexar os SAC`s nos equipamentos que aguardam reparos mantendo-os identificados;
Responsabilizar-se pelo encaminhamento e retorno dos equipamentos a terceiros que não
podem ser consertados na Supervisão de Apoio ao Usuário, procedendo à abertura de
chamada e registrando seu número no SAC original;
Exigir das prestadoras de serviços a previsão de solução aos problemas relatados e
registrados nos SAC´s;
Exigir e registrar a identificação formal de terceiros que porventura retiram equipamentos
em manutenção;
Capacitação dos servidores;
Apoio a eventos e projetos;
Disponibilização de técnicos para suporte local;
Teste de equipamentos utilizados dos respectivos eventos;
Operacionalização de equipamentos (multimídia, som, microfone, computador, notebooks,
etc.);
Disponibilização de material de informática;
Relações com as demais supervisões
Manutenção nos equipamentos de todo NUTE;
Disponibilização de técnicos à projetos e eventos próprios de cada supervisão;
Buscar a aplicação de novas tecnologias, novos métodos e das melhores práticas observando
princípios fundamentais de segurança da informação.
125
Determinar a criação e modificação de regras de acesso, sem aviso prévio em caso de
modificações sigilosas, bloqueio de acesso não profissional ou que comprometam a segurança em
qualquer nível, com aviso prévio aos usuários da rede nos casos não definidos anteriormente relativo a
informações de interesse público.
Criar, manter, gerir e atualizar regras de segurança, a fim de evitar acessos indevidos, ataques
hacker, invasões e modificações sem autorização.
Criar, manter, gerir e atualizar políticas para uso da rede, mantendo sempre informados e
atualizados os usuários acerca de suas obrigações e direitos desse uso.
Prover a todos os demais departamentos o acesso à rede, internet, sistemas, pasta de arquivos,
com qualidade, desde que respeitadas as regras de acesso e políticas de rede.
Manter sigilo sobre suas regras de segurança, senhas, acessos, não permitindo a nenhum
usuário o conhecimento dessas informações, por motivos de segurança da rede.
126
5.1.10 – Da Supervisão de Banco de Dados
A Supervisão de Banco de Dados é responsável pela administração de toda infraestrutura
referentes aos servidores de banco de dados, tendo como objetivos garantir a segurança das
informações, disponibilidade e performance referente aos dados da SEDUCEE.
As atribuições:
127
5.2 – Do Vinculo de Organização e Atendimento Educacional
Compete ao NUOAED:
128
Representar publicamente Superintendência de Acompanhamento dos Programas
Institucionais, quando designado pelo Superintendente.
Apresentar a Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais ou aos
órgãos competentes da SEDUCE, quando solicitado os relatórios de todas as atividades
realizadas;
Encaminhar planilhas de custos de professores, semestralmente, resultantes do bônus de
estimulo a regência, para aprovação do Núcleo de Gestão de Pessoas;
Convocar os demais integrantes do NUOAED, presidindo as reuniões;
Designar comissões e/ou grupos de trabalho para o desempenho de tarefas especiais
relacionadas às atividades do NUOAED;
Elaborar junto com as gerências, o planejamento do PPA e acompanhar a execução das
ações, visando cumprir a missão institucional;
Executar outras atividades que lhe forem designadas pelo superintendente.
Aos conselhos escolares cabe deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola,
promovendo oficinas para elaboração de projetos, análises de ações proposta pelos diversos segmentos
da escola, no que tange às questões pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, além de
mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades que visam à melhoria da
qualidade da educação, como um todo.
129
Realizar visitas às Subsecretarias para reuniões e palestras com os técnicos e conselheiros
jurisdicionados, no intuito de sanar dúvidas e possibilitar uma atividade conjunta para o
bom funcionamento dos Conselhos Escolares;
Regularizar planilhas de Acompanhamento da realidade de cada Conselho Escolar;
Conscientizar a Comunidade Escolar da importância dos Conselhos Escolares.
Apoiar a implantação e o fortalecimento dos conselhos escolares.
Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e
fortalecimento de conselhos escolares.
Estimular a integração entre os conselhos escolares.
Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito
da escola, em consonância com o processo de democratização da sociedade.
Promover a cultura de monitoramento e avaliação no âmbito das escolas, para a garantia da
qualidade da educação.
Fomentar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa,
financeira e pedagógica das escolas.
Capacitação
Utilização de estratégias para qualificar a atuação dos conselheiros escolares, por meio de:
Publicações e Experiências
130
5.3 – Da Coordenação da Educação Profissional
A Coordenação da educação Profissional é a responsável pela realização do programa,
pesquisas, projetos, ações e atividades relativas ao atendimento da oferta e demanda do ensino
profissional, na rede estadual de ensino.
Compete à Coordenação:
131
planejar e coordenar, em conjunto com os demais Coordenadores, a execução da seleção
de bolsistas;
promover ações de divulgação junto aos demandantes e ofertantes, apresentando as
propostas de cursos;
informar, tempestivamente, ao Gabinete da Secretária de Estado de Educação, Cultura e
Esporte, SETEC/MEC e ao FNDE, a ocorrência de qualquer anormalidade na execução do
Programa;
elaborar Relatórios Gerenciais a serem encaminhados ao Gabinete da Secretária de Estado
de Educação, Cultura e Esporte
132
Capacitar os Coordenadores Municipais Máster da Educação na operacionalização do
Sistema e manuseio da “Plataforma do Projeto Presença- Frequência Escolar”;
Participar de Seminário Intersetoriais Nacionais quando convocados.
Colaborar nas Oficinas de Trabalho Regional Intersetorial do Cadastro Único e do
Programa Bolsa Família-Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - SENARC em
Brasília.
Programar e realizar Seminário Estadual do Programa Bolsa Família na Educação;
Representar a Seduce no âmbito dos fóruns de discussão sobre o Programa Bolsa Família
na Educação.
Referência: Portaria MDS n 256 de 19/03/2010.
133
Orientar, acompanhar e assessorar os Coordenadores dos técnicos escolares, quanto ao
trabalho a ser desenvolvido;
Orientar e acompanhar in loco o trabalho dos Técnicos Escolares;
Monitorar sistematicamente os sistemas: SIAP (Frequência Diária dos Alunos), Programa
Reconhecer, ALF e EALF;
Forças Tarefas in loco para certificação da veracidade das informações inseridas no SIGE
(Manutenção do Banco de Dados);
Coordenar e acompanhar as ações referente a frequência diária dos alunos de toda a rede
estadual;
134
Participar juntamente com os Coordenadores dos Técnicos e Técnicos Escolares das
reuniões e transferências tecnológicas estabelecidas repassadas pela Fundação Itaú Social,
referente ao Projeto.
Criar ações e condições favoráveis para que a comunidade escolar resolva os seus próprios
conflitos;
Promover e contribuir com ações que fortaleçam o desenvolvimento das potencialidades de
todos os alunos – professores;
Coordenar o Programa “Mediação de Conflitos nas Escolas” (desenvolvido em 862 UEs);
Monitorar as ações dos alunos nas Escolas sistematicamente;
Acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos supervisores da Gerência de Supervisão das
Unidades Escolares em relação os alunos, professores e todos os envolvidos no processo de
Mediação de conflitos;
Manter contato com os técnicos responsáveis por essas ações nas UEs e Subsecretarias,
quando houver necessidade.
O processo de matrícula informatizada é uma ação desenvolvida pela Seduce, por meio da
Superintendência de Acompanhamentos dos Programas Institucionais/Gerência de Reordenamento da
Rede.
135
Informações gerenciais para as superintendências, subsecretarias e unidades escolares;
Maior agilidade e qualidade na elaboração do PDE;
Envio de frequência do Salário Escola com maior agilidade;
Rotinas da secretaria automatizadas do início ao fim do período letivo
Envio de dados para o Projeto Matrícula, sem a necessidade de preencher formulários,
Ganho surpreendente de tempo, para a execução de atividades pedagógicas.
Importante:
Para que os dados digitados no Sige sejam migrados com sucesso para o Censo Escolar é
necessário que todos os campos sejam preenchidos corretamente.
136
6 – DA SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTO EDUCACIONAL
A Superintendência de Desporto Educacional é responsável pela realização dos programas,
pesquisa, projetos e atividades relativas ao atendimento da demanda de ensino fundamental e médio no
que se refere ao Desporto Educacional, na rede estadual de ensino. A ela compete:
137
Articular ações conjuntas com os tutores educacionais junto às unidades educacionais,
incluindo calendário de atividades;
Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas
e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;
Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor
das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;
Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca
de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;
Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais
Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;
Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas
ao desporto educacional;
Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);
Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico
de sua área de atuação;
Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;
Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais
Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;
Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;
Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;
Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.
138
6.3 – Do Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec
O Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec visa promover o
aprimoramento das habilidades técnico esportiva dos alunos /atletas, buscando a melhoria do seu
desempenho nas competições a nível municipal, estadual, nacional e internacional.
139
Os contemplados com o Prodec deverão participar de todos os eventos esportivos
promovidos pela subsecretaria e SDE.
Os projetos serão acompanhados pela coordenação escolar e pelo Articulador Pedagógico
do Desporto de cada subsecretaria e pela Superintendência de Desporto Educacional
(SDE).
140
7 – DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
7.1 – Das Competências dos (as) Subsecretários (as)
Apoiar, assessorar, monitorar e avaliar as unidades escolares do sistema estadual de ensino,
em sua jurisdição, acompanhando o processo de ensino e aprendizagem, bem como a
construção do projeto político-pedagógico, de forma articulada, com a participação
democrática da sociedade;
Responsabilizar-se pelo desenvolvimento da política pedagógica das unidades escolares na
perspectiva da inclusão educacional;
Acompanhar a execução dos recursos destinados às unidades escolares e os destinados ao
apoio, no âmbito da sua jurisdição;
Promover a integração entre as unidades administrativas da Subsecretaria Regional de
Educação e desta com as unidades escolares;
Implementar e manter atualizado o sistema de informação entre a unidade escolar e as
demais unidades administrativas da secretaria e subsecretarias;
Promover o acompanhamento, controle e avaliação dos convênios, com instituições
educacionais;
Promover o controle da rede física do Sistema Estadual de Ensino;
Participar do trabalho coletivo e do planejamento realizado nas unidades escolares;
Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração do ensino
fundamental com o ensino médio, para garantir a continuidade do trabalho pedagógico;
Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração da equipe
multidisciplinar com os tutores pedagógicos;
Acompanhar e dar suporte técnico às Unidades Escolares na elabora e execução do PDDE;
Gestão de pessoal vinculado as áreas de cultura e esporte.
141
Coordenador dos Técnicos Escolares – carga horária de 50h
Técnicos Escolares – FCE-2
Coordenador do SIGE, CENSO e Matrícula - FCE de acordo com o porte da subsecretaria
Diretor de Núcleo Pedagógico – FCE-A de acordo com o porte da subsecretaria
Articulador de Desporto Educacional – FCE-2
Mediador da Inclusão – carga horária de 50h
Tutores Educacionais – carga horária de 60h
Coordenador de Políticas Públicas para Educação Básica – carga horária de 50h
Esta equipe tem como objetivo geral integrar, apoiar, assessorar, acompanhar e avaliar todas
as ações pedagógicas desenvolvidos pelas unidades educacionais jurisdicionadas a Subsecretaria, a
partir da proposta pedagógica da SEDUCE, com foco prioritário na efetivação e consolidação da
aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano de ação de boa qualidade.
142
Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas;
Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos;
Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do
próprio aprendizado e do aprendizado do outro;
Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho;
Ser dinâmico(a), criativo(a) e inovador(a) quanto ao desenvolvimento de práticas
pedagógicas.
Atribuições:
143
Desenvolvimento Educacional (PDE), acompanhamento do Projeto Político Pedagógico,
Regimento Escolar, Plano de ação da unidade educacional, e o fortalecimento do trabalho
da gestão pedagógica, nas unidades escolares, além de acompanhar, pontualmente, as
necessidades específicas e as orientações preventivas, para o bom funcionamento escolar.
Conforme orientações da SEDUCE.
Distribuir as Unidades Educacionais vinculadas à SRE entre os Tutores Educacionais, por
especificidades locais (média de quatro UEs para cada tutor educacional, ficando a SRE
com flexibilidade para distribuir mais ou menos escolas por tutor, levando em conta as
distâncias geográficas e o porte das escolas, desde que não ultrapasse o número de tutores a
que tem direito, conforme o número de Unidades Educacionais a ela jurisdicionadas).
Coordenar a elaboração dos planos de trabalho dos tutores educacionais, conforme
orientações da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, cujas ações
deverão ser previstas a partir do diagnóstico feito nas unidades educacionais, assessorando-
os nos aspectos pedagógicos.
Exercer a gestão de toda a equipe do núcleo com relação ao acompanhamento e
assessoramento pedagógico às unidades educacionais.
Responsabilizar por todas as informações e orientações relacionadas aos trabalhos
pedagógicos na Subsecretaria, levando em conta todas as políticas educacionais em
execução, projetos, programas, ações e propostas pedagógicas da SEDUCE.
Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa dos Tutores Educacionais, por
meio da metodologia de tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando
instrumentais para a gestão da aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos
envolvidos, com foco em resultados de aprendizagem.
Acompanhar os dados de avaliações externas e internas da Subsecretaria, a fim de propor
ações pedagógicas interventivas com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem.
Orientar, mobilizar e articular os profissionais do Núcleo Pedagógico e das equipes
pedagógicas das UEs quanto ao estabelecimento de metas e o desenvolvimento de ações
que visem à melhoria dos processos de ensino e de formação continuada.
Participar de cursos de formação oferecidos pela SEDUCE e parceiros, mediante
autorização prévia.
144
Políticas Públicas para Educação Básica em todas suas atribuições. Tendo como foco prioritário a
efetivação e consolidação da aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano
de ação de boa qualidade.
Cada subsecretaria terá direito a um servidor modulado com 40h para cada grupo de 30
Unidades Educacionais que compõe a SRE.
Tutorados reconhecem, em seus formadores, profissionais que conhecem o dia a dia da escola
e o contexto da sua rede. Nesse sentido, a tutoria contribui para que o sucesso individual de um
profissional ou de uma escola possa se multiplicar, colaborando no fortalecimento da capacidade
técnica interna da rede. Os princípios norteadores da tutoria se baseiam nos conhecimentos
acumulados sobre formação de adultos, sempre com o propósito de colaborar na melhoria dos
resultados de aprendizagem dos alunos.
145
Ter capacidade de planejar e executar processos.
Ter disponibilidade para viajar a trabalho aos municípios e localidades jurisdicionados à
SRE.
Flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe.
7.4.1.2 – Perfil
Ser compromissado com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia,
como também da autonomia dos pares com quem trabalha.
Conhecer as políticas públicas na área da Educação nos níveis federal e estadual.
Demonstrar postura ética e coerente com as concepções (práxis) apresentadas nos
referenciais do Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e nos demais documentos normativos da SEDUCE.
Ter conhecimento sobre avaliação, Projeto Político Pedagógico, Matriz Curricular do
Estado de Goiás, Matriz de Referência do SAEB, Matriz de Referência do ENEM e
programas de formação continuada.
Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual.
Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas.
Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos.
Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do
próprio aprendizado e do aprendizado do outro.
Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho.
Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.
146
Atuar como implementador da proposta pedagógica da SEDUCE junto às Subsecretarias
Regionais de Educação e unidades educacionais, no desenvolvimento do trabalho
pedagógico.
Assessorar, planejar e acompanhar todas as ações pedagógicas nas UEs atendidas, tendo
em vista os programas e projetos pedagógicos desenvolvidos pela SEDUCE, atuando, de
forma ética, profissional e democrática, respeitando a diversidade cultural e ideológica dos
sujeitos e dos espaços onde atua.
Ter conhecimento sobre a legislação educacional vigente e investir na autoformação e
capacitação profissional.
Aplicar e sugerir novas metodologias, dar subsídio e orientações que fortaleçam o
desenvolvimento do trabalho pedagógico da direção e coordenação pedagógica, de forma
que estes auxiliem, da mesma forma, o corpo docente, visando à melhoria da qualidade de
ensino.
Orientar e participar da elaboração ou atualização do Projeto Político Pedagógico e do
Regimento Escolar, das Unidades Educacionais acompanhadas, em observância às
Diretrizes Curriculares Nacionais, Matriz Curricular de Referência e normativas do
Conselho Estadual de Educação de Goiás.
Acompanhar a execução das ações propostas no Plano de Ação da Unidade Educacional,
propondo intervenções, quando necessário, para alcance das metas.
Elaborar Plano de formação customizado para cada tutorado, promovendo a formação
continuada em serviço.
Participar da elaboração e execução dos Conselhos de Classe e Trabalhos Coletivos e,
posteriormente, fazer as pontuações com a equipe gestora, considerando as necessidades de
intervenção.
Estabelecer, com os Diretores Educacionais e Coordenadores Pedagógicos das Unidades
Educacionais metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa ou projeto,
proposto pela SEDUCE, que estiver em desenvolvimento, assegurando sua efetividade e,
por conseguinte, o sucesso do estudante.
147
As metas de atendimento, dos Tutores Educacionais, às Unidades Educacionais que garantem
o recebimento do Bônus do Programa Reconhecer são elaboradas a partir da quantidade de dias letivos
constantes no calendário escolar.
Fica estabelecido que os Tutores Educacionais, dentro da sua carga horária de trabalho,
deverão observar e cumprir em suas rotinas as seguintes Diretrizes:
O Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária semanal: 10 períodos de trabalho,
sendo 20% dos períodos destinados a reuniões, formações e planejamentos na
Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte e 80% para
atendimento/acompanhamento/assessoramento pedagógico e formativo nas Unidades
Educacionais, conforme mostra o quadro abaixo:
Os 20% dos períodos semanais cumpridos nas SREs deverão ser destinados a reuniões,
formações e planejamentos. O Diretor de Núcleo Pedagógico deve priorizar a pauta desta
formação, sendo esta focada no trabalho de Tutoria (estudos de casos, socialização de
intervenções, troca de experiências, Role Play, etc);
Em caso de formação realizada pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e
Formação (SUPINPEDF) ou de outras Superintendências/Núcleos/Gerências, desta
Secretaria, a participação do Tutor está condicionada a convocação por escrito e validação
de convocação pela SUPINPEDF, que neste caso validará a presença no SIIGNET.
Quando não houver essa convocação, será vedada a participação do Tutor dentro do
horário de trabalho.
Sempre que convocados pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, os
Tutores Educacionais deverão fazer-se presentes. Nesse caso, a frequência no
evento/formação será validada no SIIGNET pelo Núcleo da Escola de
Formação/SUPINPEDF, sem comprometer o quantitativo de atendimento às Unidades
148
Educacionais, portanto, o atendimento/acompanhamento/assessoramento ocorrerá
conforme a tabela de “Dias letivos e períodos trabalhados”. Qualquer quantitativo diferente
deve ser antecipadamente validado pela SUPINPEDF;
As Unidades Educacionais deverão ser acompanhadas semanalmente em turnos alternados,
todavia aquelas que apresentarem demandas atípicas de sua rotina ou baixo desempenho no
IDEB e SAEGO, deverão ter prioridade no acompanhamento, podendo ter um número
maior de atendimentos sem prejuízos para as demais Unidades Educacionais, visto que,
toda UE dever ter no mínimo um acompanhamento semanal. Ressalta-se que o turno
noturno deverá receber a mesma atenção quanto aos acompanhamentos pedagógicos.
Nas Unidades Educacionais localizadas em municípios/distritos mais distantes,
caracterizados pelo difícil acesso, o acompanhamento do turno noturno, poderá ocorrer
quinzenalmente.
Os momentos formativos do Tutor Educacional com o Diretor da UE e Coordenador
Pedagógico deverão ser minimamente pautados na seguinte rotina:
149
d) verificar com o Coordenador Pedagógico se há possibilidade, abertura e confiabilidade
para o desenvolvimento de ações de referência (o CP planeja e executa a aula em
parceria com o professor em sala de aula), caso isso não ocorra, motivá-los e
sensibilizá-los para essa ação;
e) verificar qual a proposta da escola para os alunos com baixo rendimento, e, caso não a
tenha, mobilizar o Grupo Gestor para esta ação, visto que esta é uma responsabilidade
coletiva e, em especial, do Diretor da UE;
j) o Tutor deve estabelecer contato com todos os profissionais da escola, a fim de se fazer
conhecido, por toda comunidade escolar, inclusive pelos alunos, informando a todos
qual o seu papel e função dentro da Unidade Educacional.
150
O Diretor de Núcleo Pedagógico deverá enviar, mensalmente, ao respectiva Assessor de
Gestão Pedagógica via e-mail, até o dia 05 do mês subsequente, o relatório consolidado das
ações pedagógicas desenvolvidas pelos Tutores Educacionais nas UEs. Deverá ainda,
selecionar e encaminhar relatório de um tutor para análise amostral da CTE. Ressaltamos
que, em cada mês, enviará o relatório de um tutor diferente, até que de todos sejam
enviados.
É vedado ao Tutor Educacional ser designado para Coordenação de Programas/Projetos ou
outras frentes de trabalho que implicam o não cumprimento das orientações da
SUPINPEDF/SEDUCE e desta diretriz, salvo por deliberação do Subsecretário.
De acordo com o citado Decreto, Art. 9º § 3º: “Poderão ser também abonados, desde que
justificados e devidamente comprovados, na forma deste Regulamento, os afastamentos do
servidor motivados por:
IV – trabalho externo;”.
Ainda de acordo como o Decreto, Art. 9º § 4º: “Para fins de comprovação das ocorrências
de que tratam os incisos I, IV e V do § 3º deste artigo, o servidor deverá inserir os respectivos
documentos comprobatórios no sistema de registro e controle eletrônico da frequência (...), com
vistas às providências de autorização e homologação pela autoridade competente.”
No que se refere a dias letivos o Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária nas
Unidades Educacionais segundo Orientações para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO TUTOR
EDUCACIONAL.
Caso não seja dia letivo, e sim um dia útil o Tutor Educacional registrará sua frequência
no sistema de ponto eletrônico normalmente, assim como nos períodos de estudo na SRE.
151
7.4.2 – Da Equipe Multiprofissional
A Equipe Multiprofissional de Apoio à Inclusão realiza um trabalho interdisciplinar,
itinerante, em unidades escolares da Rede Estadual de Ensino e nos CAEEs, sendo composta por
Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais e Pedagogos (com habilitação em Psicopedagogia).
A equipe tem como objetivo promover ações que viabilizem o processo de ensino-
aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e demais necessidades educacionais especiais. As ações a serem
desenvolvidas por esta Equipe se constituem em: formação continuada dos profissionais que atuam
junto aos estudantes com necessidades educacionais especiais, realização de palestras, seminários,
além de atendimento educacional específico voltado para estudantes com dificuldades de
aprendizagem, acompanhamento institucional e orientação aos familiares.
Disponibilidade:
Modulação na capital:
Na Gerência de Ensino Especial a Equipe realizará um trabalho técnico elaborando
diretrizes e documentos relacionados ao Ensino Especial, bem como, desenvolver
consultoria e assessoria às SREs que não contarem em seu quadro de profissionais com a
Equipe Multiprofissional.
Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o
AEE dos estudantes, dentro de cada especificidade.
Modulação no interior:
Nas SREs atuará em itinerância desenvolvendo um trabalho de caráter pedagógico nas
unidades escolares e CAEEs.
Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o
AEE aos estudantes, dentro de cada especificidade, bem como, realizar um trabalho de
itinerância às Unidades Escolares.
Carga Horária:
Modulação 30 horas – os profissionais cumprirão 05 (cinco) períodos semanais de 05
(cinco) horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.
152
Modulação 40 horas – os profissionais cumprirão 07 (sete) períodos semanais de 08 (oito)
horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.
153
Entrevistar pais e/ou responsáveis legais no intuito de averiguar os conflitos familiares que
interferem no desenvolvimento do educandos;
154
Compreender as políticas publica na educação e sua relação com as políticas de assistência
social;
155
Pedagógica e demais profissionais que atuam com alunos com deficiência, transtorno
global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
Orientar o Professor de Apoio à Inclusão e o Professor de AEE para que seu trabalho seja
de estimulação da aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e não de superproteção ou aula de
reforço;
Realizar acompanhamento institucional e atender pontualmente o Professor de AEE,
ouvindo suas necessidades, dúvidas e solicitações, para assim, orientá-lo de acordo com as
especificidades de cada unidade educacional e profissional;
Verificar o cumprimento da carga horária e atribuições dos profissionais da Rede de Apoio
à Inclusão: Professor de AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de
braile, Instrutor de Libras, Profissional de Apoio/Cuidador;
Acompanhar a modulação dos profissionais da Rede de Apoio à Inclusão: Professor de
AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile, Instrutor de Libras,
Profissional de Apoio/Cuidador, a fim de que estes cumpram com as exigências para a
função;
Relatar, de forma sucinta e objetiva, o repasse dos temas trabalhados na formação
continuada dos Mediadores da Inclusão e enviar para o e-mail do Departamento
Pedagógico – gepedagogico.relatorio@seduc.go.gov.br;
Enviar bimestralmente para o Departamento Pedagógico/GEEE via e-mail
gepedagogico.relatorio@seduc.go.gov.br, o relatório das atividades desenvolvidas;
156
Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas
e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;
Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor
das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;
Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca
de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;
Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais
Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;
Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas
ao desporto educacional;
Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);
Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico
de sua área de atuação;
Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;
Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais
Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;
Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;
Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;
Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.
157
7.4.8 – Do Quantitativo de Servidores no núcleo Pedagógico por Subsecretaria
Realização/
Funções Quant. Ações
Tempo/Dia
Diretor de Núcleo
1 8h/dia Gestão do núcleo pedagógico
Pedagógico
Coordenador de Projeto Ensino Aprendizagem, Mais
Políticas Públicas educação, Programas PDE/PSE/Ensino
1 8h/dia
para Educação Médio inovador, Formação de Técnicos
Básica escolares
Subsidiar, colaborar e assessorar o Diretor
de Núcleo Pedagógico e o Coordenador de
Apoio Pedagógico 1 8h/30 escolas
Políticas Públicas para Educação Básica em
todas suas atribuições
Articulador Assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e
Pedagógico do 1 8h/dia garantir as ações da Superintendência de
Desporto Desporto Educacional
Orientar e acompanhar a modulação dos
profissionais da Rede de Apoio à Inclusão:
Mediador da Professor de AEE, Professor de Apoio à
1 8h/dia
Inclusão Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile,
Instrutor de Libras, Profissional de
Apoio/Cuidador.
Ação itinerante de orientação na perspectiva
Equipe
3 8h/dia da educação inclusiva (1 psicólogo, 1
Multiprofissional
fonoaudiólogo, 1 assistente social)
Acompanhamento às Unidades
Definido
Tutores Educacionais, promovendo formação
pela 40h/semana
Educacionais continuada, em serviço, do Diretor
SUPINPEDF
Educacional e Coordenadores Pedagógicos
A equipe do Núcleo de Administração é composta pelo Diretor do Núcleo e técnicos das áreas
de prestação de contas, jurídica, informática, estatística e gestão de pessoas.
158
7.5.1 – Do Diretor de Núcleo de Administração
Responsável pela organização, desenvolvimento, controle e execução das seguintes
atividades:
Processo Seletivo;
Contratação de Professores / Administrativos;
Carta de Férias;
Frequência das Unidades Escolares;
Recepção;
Protocolo;
Ponto eletrônico;
Modulação / Inclusão;
Despacho de ofícios e outros documentos;
Digitação de ofícios e outros documentos;
Planilhas Escolares das Escolas de Tempo Integral
Técnicos Escolares: acompanham a Unidade Escolar no Projeto Reconhecer, elaboram a
frequência e outras atividades.
Prestação de Contas
Manutenção
1. PROESCOLA
Obras
Ed. Integral
Obras
3. Licitação
Manutenção
159
Elaboração de relatórios;
Orientações para montagem de processos: Autorização de Funcionamento / Renovação /
Credenciamento / Recredenciamento
Validação de Diplomas;
Análise de Certificados e Históricos Escolares para verificação de Autenticidade;
Registro de Reuniões lavrados em Ata;
Atendimento ao Público;
Atendimentos individuais para resolução de problemas.
7.5.3 – SIGE/Estatística
Suporte nos sistemas: SIGE/SIAP/INTRANET, Portal do Diretor/Goiás 360;
Censo Escolar das Unidades Escolares Estaduais/Conveniadas/Particulares de Goiânia;
Reordenamento de Rede / Matrícula;
Bolsa Família;
Dados estatísticos das Unidades Escolares;
Solicitação de vagas junto às Unidades Escolares;
Atendimento às Unidades Escolares e Grupo Gestor.
160
7.7 – Do Quantitativo de servidores por subsecretaria
Realização/
Funções Quant. Ações
Tempo/Dia
Assessoria 1 8h/dia Atendimento ao público, telefone, agendamento.
161
8 – DA UNIDADE ESCOLAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEB)
A Unidade Escolar de Educação Básica (UEB) atende, especificamente, ao Ensino
Fundamental e ao Médio, inclusive na modalidade de educação de jovens e adultos e especial.
162
9 – DA GESTÃO DE PESSOAL
A gestão de pessoas diz respeito a um conjunto de políticas e práticas definidas pela Seduce,
como mantenedora da rede estadual de ensino, em consonância com a legislação vigente, tendo como
objetivo orientar, apoiar e organizar o comportamento dos profissionais e as relações interpessoais, no
ambiente de trabalho, observando a legislação vigente e visando a melhoria da qualidade da
aprendizagem dos estudantes da Rede.
9.1 – Da Modulação
163
9.1.1 – Da Modulação de Docentes e Técnicos Administrativos Educacionais na Seduce/ Órgãos
Centralizados: Superintendências e Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte
Para Modulação na Seduce/órgãos centralizados e nas sedes das subsecretarias regionais de
educação, só poderão ser modulados servidores: docentes e técnico-administrativos educacionais com
disponibilidade de 40 horas-relógio.
Importante: Os professores modulados nos órgãos citados anteriormente podem fazer extensão de
carga horária em docência, desde que no turno noturno.
164
Professor efetivo cursando graduação em outra disciplina e na mesma área de
conhecimento, com experiência comprovada de 3 (três) anos na disciplina que vai
ministrar;
Professor com maior tempo de permanência/lotação na unidade escolar;
Professor temporário já incluído na folha, observando a ordem dos critérios anteriores.
Importante:
165
otimizar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e eficácia da proposta
pedagógica;
assegurar a autonomia, garantida por lei, à unidade educacional quanto à gestão
pedagógica, administrativa e financeira, por meio do Conselho Escolar, de caráter
deliberativo;
estabelecer mecanismos que garantam a utilização eficiente dos recursos da unidade
educacional.
166
Respeitar e valorizar a individualidade dos estudantes e dos profissionais da escola.
Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público.
Ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os estudantes e seus familiares.
Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.
167
desenvolvimento integral do currículo, de acordo com as diretrizes da Seduce. O referido
PPP deve ser atualizado no início de cada ano letivo.
Atuar como Presidente do Conselho Escolar e cumprir todas as obrigações pertinentes ao
cargo, conforme a Lei 18.036 de 7/6/2013;
Participar do Conselho Escolar, dos Conselhos de Classe e do Trabalho Coletivo.
Cumprir as determinações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
conforme os objetivos da Norma Reguladora NR5, Portaria 3.214/78 do Ministério do
Trabalho, instituída no Estado de Goiás pela Instrução Normativa 6, de 22 de setembro de
2004;
Assinar a documentação, juntamente com o Secretário Geral, atinente à vida escolar dos
estudantes matriculados na unidade educacional, que for de sua competência;
Prestar contas dos recursos materiais e financeiros recebidos, dentro do prazo legal
estabelecido;
Cumprir integralmente o Calendário Escolar aprovado pelo Conselho Estadual de
Educação (CEE) e pela Secretaria de Estado da Educação, bem como as horas/aulas
estabelecidos por lei;
Coordenar a elaboração, a implantação, a implementação, o monitoramento e a avaliação
do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar e do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE).
Encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as pessoas são
responsáveis por suas ações, devendo prestar contas delas, na esfera da ação pública.
Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a
comunidade em que se localiza.
Divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados pertinentes à área
pedagógica, enviados pelas subsecretarias, superintendências e/ou outros órgãos.
Estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial.
Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar, seja na
reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-
comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar.
Acompanhar, monitorar e garantir a atualização dos dados da unidade escolar no SIGE.
Estimular e participar dos processos de avaliação da unidade escolar, inclusive coordenar o
processo de avaliação do estágio probatório e presidir a comissão local de avaliação dos
servidores lotados na unidade escolar.
168
Prestar contas de todos os recursos recebidos de acordo com planejamento efetivado no
PDE e Proescola, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no mural da escola, em local
visível e de fácil acesso.
Providenciar o tombamento dos bens e Patrimônio, prestando informações à
Superintendência responsável. Zelar pelo patrimônio em geral.
Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).
Disponibilizar 4 horas semanais para participar de momento formativo, em serviço,
realizado pelo Tutor Educacional, de acordo com demandas e orientações da SEDUCE via
Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.
Promover a formação continuada, em serviço, com o apoio do Coordenador Pedagógico
dos professores de acordo com os princípios e metodologias da Tutoria Educacional,
realizando observação de sala de aula com o objetivo de colaborar com as práticas de
ensino e consequente melhoria da aprendizagem dos estudantes.
Participar de cursos, encontros, fóruns e outras atividades oferecidas pela SEDUCE/SRE,
visando a sua formação continuada.
Adotar as iniciativas necessárias para assegurar a participação dos estudantes nas
avaliações internas e externas (Diagnóstica, SAEGO, Prova Brasil e PISA).
Assegurar o cumprimento das metas do IDEB, estabelecidos pelo MEC/INEP/SEDUCE.
Coordenar a execução e a implementação de programas e projetos propostos pela
SEDUCE, compreendendo seus fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização.
Desempenhar as demais funções que lhe forem inerentes.
Importante:
É vedado ao diretor fazer opção por outra carga horária diferente daquela
correspondente ao número de turnos que a unidade escolar efetivamente ministra.
169
demais segmentos, cabe a este profissional despender esforços para cuidar das questões
administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, entre outras
atribuições), colaborando para que o Coordenador Pedagógico exerça, unicamente, a função
pedagógica de orientação/formação dos professores e acompanhamento da aprendizagem dos
estudantes. Cabe ao Vice-Diretor/Coordenador de turno, também, proceder ao acompanhamento,
monitoramento, avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda
escolar.
170
Percorrer diariamente pelas dependências da Unidade Educacional, detectando e
comunicando falhas existentes ao Diretor e, na esfera de sua competência, solucioná-las;
Verificar diariamente a entrada e saída dos alunos e professores do seu turno, garantindo a
ordem e a disciplina;
Analisar e/ou autorizar o afastamento de alunos de seu turno antes e fora do período
regular das aulas;
Organizar o horário de aulas do seu turno;
Organizar horários de entrada e saídas das turmas;
Atender os estudantes que saiam das salas por motivo de indisciplina, registrando tais
ocorrências e dando os devidos encaminhamentos;
Manter em dias a pasta de ocorrências dos alunos;
Atender o chamado de Professores em sala de aula, tentando auxiliar a resolver o problema
na esfera de sua competência e/ou buscar soluções específicas;
Manter os estudantes nas suas atividades e aula, observando que não fiquem pelo pátio;
Assessorar Professores nas trocas de aulas, cuidando para que os alunos permaneçam
dentro de sala;
Acompanhar a frequência dos estudantes, promovendo ações interventivas (ligar para os
responsáveis, conversar com os estudantes, conversar com os professores da turma, dentre
outras), quando necessário, para evitar a evasão.
171
o Coordenador de Turno não poderá gerar déficit na sala de aula. Portanto, não serão
autorizadas modulações de professores com habilitação nas disciplinas consideradas
críticas na Regional;
preferencialmente devem ser contratos temporários e deverão estar modulados com, no
mínimo 14 (quatorze) aulas para complementar a carga horária.
O Vice-Diretor/Coordenador de Turno será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional
(UE) a partir do perfil definido pela SEDUCE. Caberá a SRE avaliar se o profissional
indicado pelo diretor, para a função, atende ao perfil para o exercício dessa função. Caso
não atenda, a SRE deverá orientar o Diretor a indicar outro servidor que corresponda ao
perfil definido. Para tal ato, a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de
que o servidor melhore sua atuação. Sendo comprovada a ineficiência do servidor na
função, mesmo com o suporte da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.
172
Coordenar as atividades da Secretaria da unidade escolar;
Secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
Organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida escolar do
estudante, inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua verificação em qualquer
época, utilizando para isto as ferramentas do Sige; responsabilizando-se pelos dados
contidos no SIGE;
Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do Sige;
Utilizar os instrumentos e documentos do Sige, para registrar e manter atualizados os
dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação, frequência, avaliações etc.), dos
professores (dados cadastrais e de modulação etc.) e da escola (cursos e modalidades de
ensino ministrados, matriz curricular etc.), responsabilizando-se pelo processo de
manutenção dos dados da escola, dos docentes e agentes administrativos educacionais e
dos estudantes, bem como, pela veracidade dos dados;
Expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes,
conforme Res. CEE nº 258/98;
Coordenar o preenchimento das fichas do Amai, Salário Escola, Censo Escolar e outros;
Lavrar, em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de
classificação e reclassificação e de outros processos avaliativos:
Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração escolar sob sua
responsabilidade;
Auxiliar o vice-diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento, avaliação e
garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda escolar;
Ser responsável, juntamente como diretor, pela frequência dos servidores (professores e
agentes administrativos educacionais);
Manter, diariamente, atualizados os dados do Sige (Matriz Curricular, Cadastro dos
Professores/Modu1aço, Cadastro dc Estudantes, Lançamento de Frequência e Avaliação
etc.);
Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).
173
FCE correspondente ao porte e quantitativo de turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos
de funcionamento da escola.
Para que o objetivo principal da atividade docente seja alcançado, qual seja, a aprendizagem
do estudante, por meio do desenvolvimento de um projeto de ensino de qualidade, é obrigatório que o
professor seja modulado em sua área específica de formação e as possíveis exceções deverão ser
fundamentadas e autorizadas pelo subsecretário.
9.5.6 – Das Atribuições do Professor das UEB que integram a Secretaria de Estado da Educação,
Cultura e Esporte
Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar
especialmente do Projeto Político-Pedagógico e Plano de Desenvolvimento Educacional,
Conselhos Escolares, dentre outros;
Elaborar, previamente, seu Plano de Curso, a partir das orientações gerais da Seduce, do
projeto político-pedagógico da escola, levando em conta a realidade e vocação do
município em que a unidade escolar está inserida, as experiências socioculturais dos
estudantes, trabalho esse executado em parceria com os professores da mesma disciplina,
de forma integrada e interdisciplinar, com os professores das demais áreas de
conhecimento com a colaboração da equipe pedagógica da escola, visando a integração dos
diferentes níveis de ensino;
174
Planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas emanadas
da Seduce/Superintendência de Educação meio de suas Superintendências e
Subsecretarias;
Elaborar, regularmente, o seu plano de aula de forma contextualizada, interdisciplinar
visando ao desenvolvimento de uma metodologia significativa;
Participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados
pela direção e coordenação pedagógica;
Participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na sua área de
atuação;
Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade
(registro de conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas) conforme orientações do
secretário geral da unidade escolar e com base na legislação vigente e nas diretrizes
elencadas neste documento;
Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for o
caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas dos
estudantes com necessidades educacionais especiais e dos estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
Cumprir os 200 (duzentos) dias civis letivos, a carga horária específica da sua disciplina ou
área de conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento
do horário integral das aulas, ou seja, iniciar e terminar as aulas, nos dias e horários
previstos no calendário escolar elaborado de acordo com os parâmetros da Seduce e
aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE);
Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
Cumprir regularmente a hora atividade, sendo um terço do total da hora atividade,
obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;
Zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;
Promover atividades de recuperação contínua com os estudantes;
Informar aos estudantes sobre o processo de avaliação da aprendizagem esclarecendo os
objetivos, critérios e metodologia de todo processo avaliativo;
Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade,
tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino ministrado na unidade escolar;
Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso,
incluindo-se no processo avaliativo, portanto, colocando-se em condições de repensar as
175
análises, escolhas e decisões tomadas, refazendo o percurso, levando em consideração os
dados coletados e o desempenho dos estudantes;
Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).
176
Ser reconhecido na comunidade escolar como profissional comprometido com o sucesso
da UEB;
Possuir aptidão para promover a interdisciplinaridade entre as atividades pedagógicas e
merenda escolar;
Ter conhecimento em licitação e cálculo matemático;
Comprovar participação em cursos relacionados à merenda escolar;
Ser profissional responsável, solícito, organizado, dinâmico, expressivo, pontual e assíduo.
177
Realizar pesquisas de preços, para aquisição dos produtos destinados à merenda escolar;
Acompanhar a organização, o armazenamento, preparação e a distribuição dos alimentos,
verificando sempre a higiene, o prazo de validade, e a qualidade dos alimentos;
Utilizar lenço ou touca ao entrar na cantina e no depósito de alimentos;
Incentivara formação de hortas, com o objetivo de despertar no estudante o interesse na
aquisição de bons hábitos alimentares, bem como, complementar e enriquecer a merenda
escolar, solicitando o envolvimento do professor de ciências, pais e estudantes;
Montar a prestação de contas, seguindo as normas do Pnae e orientações expressas da
Seduce;
Sugerir ações pedagógicas ligadas à alimentação, a serem desenvolvidas pela escola;
Promover e coordenar as ações executadas em parceria com o corpo docente e discente da
unidade escolar e toda a comunidade, por meio de projetos.
Nas UEBs com funcionamento em 3(três) turnos, o coordenador receberá uma FCE de acordo
com o porte da escola.
178
9.5.9.3 – Disponibilidade do Auxiliar Administrativo das UEBs
30 ou 40 (quarenta) horas-relógio semanais.
Importante:
Após a definição do número de auxiliares de serviços gerais que a unidade escolar disporá,
os gestores deverão realizar uma distribuição equitativa do trabalho de limpeza da unidade
escolar incluindo as demais dependências e espaços de circulação entre todos os servidores
lotados na unidade escolar.
179
9.5.11.3 – Disponibilidade do Vigia
40 (quarenta) horas-relógio semanais.
Função Quant. CH
180
Capacidade de influenciar positivamente pessoas e grupos com base em sua postura ética e
transparente.
Capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas num objetivo ou
ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.
Acompanhamento do resultado das aprendizagens dos alunos por meio das avaliações
internas e externas.
181
(Re)elaborar, juntamente com o coletivo de professores, o Projeto Político Pedagógico PPP
e Plano de Ação para superação dos desafios da UE;
Analisar Planos de Aula e realizar feedbacks/devolutivas quinzenalmente, a cada professor
(acompanhamento individual aos docentes);
Analisar os instrumentos avaliativos e realizar feedbacks/devolutivas a cada professor
(acompanhamento individual aos docente);
Subsidiar os professores nos planejamentos, desenvolvimentos e avaliações de aulas
(parceria);
Organizar/coordenar grupos de estudo de docentes por área e/ou por série;
Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas pedagógicas dos docentes;
Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades pedagógicas;
Assegurar a participação ativa de todos os professores, garantindo a realização de um
trabalho colaborativo (parceria);
Subsidiar os docentes com materiais pedagógicos que atendam às necessidades de
diferentes situações de ensino e de aprendizagem;
Conhecer referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para
orientar os professores (autoformação);
Propor/orientar/acompanhar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos
tecnológicos disponíveis;
Articular o trabalho pedagógico desenvolvido no interior da escola, de forma a manter a
integração e a inter-relação entre as ações desenvolvidas pelos professores das diversas
disciplinas do currículo escolar.
Estabelecer, cooperativamente, com o diretor, docentes e agentes administrativos
educacionais, diretrizes, metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa
e/ ou projeto em desenvolvimento, assegurando a sua efetividade e, por conseguinte, o
sucesso do estudante.
Auxiliar os docentes na prevenção e na solução dos desafios que comprometem a
aprendizagem dos alunos (resiliência).
Organizar e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar, como
forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e inter-relação do
saber das diversas áreas e manter os professores atualizados.
Manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto a leis, resoluções, pareceres e
portarias referentes ao trabalho técnico-pedagógico.
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Elaborar gráficos demonstrativos de rendimento dos estudantes para serem utilizados como
um dos instrumentos de análise de evidências da qualidade do desempenho global da
turma, por ocasião da realização dos Conselhos de Classe.
Organizar as atividades realizadas no turno de ampliação da aprendizagem e observações
semanais às salas de aula com posterior feedback ao professor (relatório do
acompanhamento e do feedback).
Acompanhar o desenvolvimento do estudante, em relação ao seu desempenho, participação
e comportamento, auxiliando os professores em tomadas de decisão.
Apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar para resultados da
aprendizagem.
Os CPs modulados no diurno deverão cumprir 6 horas diárias de efetivo trabalho, totalizando
30 horas semanais. As demais 10 horas serão destinadas para Formações Pedagógicas mensais (4h
na SRE); Atividades Pedagógicas, no contra-turno, na Unidade Educacional, (4h na UE) de
acordo com cronograma elaborado pela Equipe Gestora, e Complementação de atividades
pedagógicas destinadas a auto-formação (2h semanais).
Observação:
Nas semanas em que não houver a Formação Pedagógica na SRE as 4h deverão ser
destinadas, também, para Complementação de atividades pedagógicas destinadas a auto-formação.
183
Estudo, organização/elaboração de pautas e materiais necessários para realização de
Trabalhos Coletivos, Conselhos de Classe e formação continuada dos professores da
Unidade Educacional;
Acompanhamento, monitoramento e avaliação do PPP, Plano de Ação Dirigido (PAD),
Regimento Escolar e demais Projetos Pedagógicos que serão desenvolvidos na Unidade
Educacional.
Importante:
Os horários das 12h às 13h e das 16h30min às 18h deverão ser utilizados para os trabalhos
de integração entre os coordenadores: do turno da manhã com o da tarde e do coordenador
do turno da tarde com o da noite.
Considerando a dificuldade de suprimento dos déficits existentes nas disciplinas de
Matemática, Química, Física, Biologia e Arte, instruem-se os diretores e subsecretários
para que só indiquem profissionais dessas disciplinas para exercerem o cargo de
coordenador, se essa indicação não gerar contrato temporário.
O Coordenador Pedagógico (CP) será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional (UE) a
partir do perfil para a função. O CP deverá assinar Termo de Compromisso elaborado pela SRE,
comprometendo-se a participar das Formações Pedagógicas mensais oferecidas pelo Departamento
Pedagógico da SRE fora do turno que exerce a função, para tanto, o referido departamento promoverá
184
e subsidiará as formações nos turnos matutino, vespertino e noturno, a fim de viabilizar a participação
de todos.
Caberá a SRE avaliar se o profissional indicado pelo diretor, para a função de CP, atende ao
perfil estabelecido pela SEDUCE para o exercício dessa função. Caso não atenda, a SRE deverá
orientar o Diretor no sentido de indicar outro servidor que corresponda ao perfil definido. Para tal ato,
a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de que o CP melhore sua atuação. Sendo
comprovada a ineficiência do servidor na função, mesmo com o suporte do Departamento Pedagógico
da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.
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10 - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL PARA A QUALIDADE DE
VIDA E DE SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS
A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Publica que tem como objeto de estudo
e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Objetiva a promoção e a proteção da saúde do
trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes
de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos
trabalhadores. Pretende-se investigar e compreender a ocorrência dos problemas de saúde à luz das
condições e contextos de trabalho, tendo em vista que medidas de promoção, prevenção e vigilância
deverão ser orientadas para proporcionar melhor qualidade de vida e de saúde no trabalho.
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10.2 – Da solicitação para Sondagem ou Assessoria Biopsicossocial da Eprebi
1º - Fazer a solicitação via ofício;
2º- Junto ao ofício, encaminhar um relato descritivo da situação do servidor (a) e indicar a
função disponível para a modulação, conforme as diretrizes, Relatório Médico e Exames;
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10.3.2 – Da readaptação definitiva e ou temporária
Quando o servidor (a) não está em adequação funcional, o processo é encaminhado para a
Gespre para perícia médica. Após avaliação é emitido laudo médico ocupacional deferindo ou não a
readaptação.
Cada escola poderá ter até 3 (três) professores readaptados modulados nessas funções.
Email: eprebi@seduc.go.gov.br
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