Sunteți pe pagina 1din 189

Diretrizes Operacionais da Rede Pública

Estadual de Ensino de Goiás


2016/2017

Goiânia – 2016
Governador
Marconi Ferreira Perillo Júnior

Secretária de Estado da Educação


Raquel Figueiredo Alessandri Teixeira

Superintendência Executiva
Ivo Cezar Vilela

Superintendência Executiva de Educação


Marcos das Neves

Superintendência de Acompanhamentos dos Programas Institucionais


Ralph Waldo Rangel

Superintendente de Administração, Finanças e Planejamento


Rivael Aguiar Pereira

Superintendência de Programas Educacionais Especiais


Solange Andrade de Oliveira

Superintendência de Ensino Fundamental


Márcia Rocha de Souza Antunes

Superintendência de Ensino Médio


Wisley João Pereira

Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação


Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo

Superintendência de Desporto Educacional


Maurício Roriz
COLABORAÇÃO:

Célia Maria Lopes Araujo Martins


Mário de Moura Vasconcelos
Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo
Márcia Rocha de Souza Antunes
Maurício Roriz
Ralph Waldo Rangel
Solange Andrade de Oliveira
Wisley João Pereira
Wesley Amorim Sousa

ORGANIZAÇÃO:
Célia Maria Lopes Araujo Martins
Gislainy Jorge Mesquita
Hudson Amarau de Oliveira
Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo
Solange Andrade de Oliveira

REVISÃO:

Marcelo Jerônimo Rodrigues Araújo


Solange Andrade de Oliveira
Ralph Waldo Rangel
SUMÁRIO

1. DA GESTÃO CENTRAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ......................... 13

1.1 – DA COMPETÊNCIA ................................................................................................................................. 13


1.2 – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL ............................................................................................................. 14

2. DO ENSINO MÉDIO ............................................................................................................................... 19

2.1 – DA GESTÃO ......................................................................................................................................... 19


2.2 – DAS ATRIBUIÇÕES ................................................................................................................................. 20
2.3 – DA GERÊNCIA DE APOIO AO ENSINO MÉDIO ................................................................................................ 20
2.4 – DA GERÊNCIA DE APOIO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ........................................................................ 20
2.5 – DOS PROGRAMAS COORDENADOS PELA SUPERINTENDÊNCIA DE ENSINO MÉDIO................................................... 20
2.5.1 – DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR ........................................................................................................20
2.5.1 – COORDENADOR ESTADUAL DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR ...................................................................21
2.5.2 – TÉCNICOS DE APOIO À GESTÃO .........................................................................................................................21
2.5.3 – COORDENADOR DO PROGRAMA ENSINO MÉDIO INOVADOR NA ESCOLA ..................................................................21
2.6 – DA EDUCAÇÃO PARA O CAMPO ................................................................................................................ 22
2.7 – DA MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO REGULAR .................................................................................. 22
2.8 – DAS POLÍTICAS PÚBLICAS PARA JUVENTUDE ................................................................................................. 22
2.9 – DO PROTAGONISMO JUVENIL ................................................................................................................... 22
2.9.1 – PROJETO AGENTE JOVEM: ................................................................................................................................23
2.9.2 – LÍDER DE CLASSE .............................................................................................................................................23
2.10 – DA FORMAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS PARA O ENSINO MÉDIO .................................................................... 24
2.11 – DO PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO .......................................................... 24
2.12 – DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ...................................................................................................... 24
2.12.1 – CARACTERIZAÇÃO DA MODALIDADE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .................................................................24
2.12.1.1 – Objetivos da Modalidade .....................................................................................................................24
2.12.1.2 – Da Estruturação da Modalidade ...........................................................................................................25
2.12.2 – ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O OFERECIMENTO DA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .....................26
2.12.3 – DO PROJETO PEDAGÓGICO, MATRIZ CURRICULAR E CALENDÁRIO .........................................................................26
2.12.3.1 – Do Grupo de Estudo .............................................................................................................................27
2.12.3.2 – Passos que devem ser seguidos para a implantação da modalidade ..................................................27
2.12.3.3 – Especificidades da EJA ..........................................................................................................................28
2.12.4 – DA EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS...................................28
2.12.4.1 – Educação Prisional – Educando para a Liberdade ................................................................................28
2.12.4.2 – Medida Socioeducativa ........................................................................................................................28
2.12.4.3 – Alfabetização na 1º Etapa da EJA .........................................................................................................29
2.12.5 – PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO ..................................................................................................................29
2.12.6 – PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO - PRONATEC ...............................................30
2.12.7 – DA EDUCAÇÃO NO CAMPO, QUILOMBOLAS E INDÍGENA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS .........30
2.12.8 – DO PROJETO DE CONSTRUÇÃO DAS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS E DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS......30
3. DO ENSINO FUNDAMENTAL ................................................................................................................... 31

3.1 – DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 31


3.2 – DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL .............................................................................................. 33
3.3 – PROGRAMA DE CORREÇÃO DE FLUXO - PROJETO CRESCER JUNTOS ............................................................................35
3.4 – BIBLIOTECAS ESCOLARES ......................................................................................................................... 36
3.4.1 – O PROFESSOR DINAMIZADOR DE BIBLIOTECA DEVE ATENDER AO SEGUINTE PERFIL .....................................................37
3.5 – DA EDUCAÇÃO DO CAMPO, INDÍGENA, QUILOMBOLA E POVOS ITINERANTES ....................................................... 37
3.6 – DA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL............................................................................................................... 39
3.6.1 – CARACTERIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL ..........................................................................39
3.6.2 – CRITÉRIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL ............................................................................40
3.6.3 – DO PROJETO PEDAGÓGICO E MATRIZ CURRICULAR ..............................................................................................40
3.6.4 – MATRIZ CURRICULAR – ANOS INICIAIS ...............................................................................................................41
3.6.5 – MATRIZ CURRICULAR – ANOS FINAIS .................................................................................................................42
3.6.6 – MATRIZ CURRICULAR – ENSINO MÉDIO .............................................................................................................43
3.6.7 – DA GESTÃO DAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ...................................................................................................44
3.6.7.1 – Ensino Fundamental - Anos Iniciais ........................................................................................................44
3.6.7.2 – Ensino Fundamental – Anos Finais .........................................................................................................44
3.6.7.3 – Do quantitativo exigido para cada função..............................................................................................45
3.6.7.4 – Ensino Médio ..........................................................................................................................................45
3.7 – DAS ATRIBUIÇÕES DAS FUNÇÕES NAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ................................................................. 46
3.8 – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL ESTADUAIS ............................................... 46
3.9 – DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 46
3.10 – DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................................................................ 49
3.11 – DO ENSINO MÉDIO .............................................................................................................................. 51
3.12 – DO QUADRO DE SERVIDORES DAS ESCOLAS DE EDUCAÇÃO INTEGRAL EM TEMPO INTEGRAL E DA MODULAÇÃO........... 51
3.12 – DA MODULAÇÃO DOS DOCENTES DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ............................................... 52
3.13 – DA MODULAÇÃO DOS ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL E DO ENSINO MÉDIO ................................................52
3.14 – CARGA HORÁRIA DO PROFESSOR ............................................................................................................. 53

4. DA INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO ....................................................................................... 55

4.1 – APRESENTAÇÃO .................................................................................................................................... 55


4.2 – DO NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO ...................................................................................................... 55
4.2.1 – DAS ATRIBUIÇÕES DO NÚCLEO DA ESCOLA DE FORMAÇÃO ............................................................................ 55
4.2.2 – DA GERÊNCIA DE FORMAÇÃO CENTRAL E TUTORIA PEDAGÓGICA............................................................................56
4.2.3 – DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO DA TUTORIA EDUCACIONAL (CTE) ..........................................................................57
4.2.3.1 – Das Atribuições da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional .....................................................57
4.3 – DO ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP) ............................................................................................ 58
4.3.1 – REQUISITOS PARA A FUNÇÃO DE ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP)............................................................58
4.3.2 – DO PERFIL E ATRIBUIÇÕES DO ASSESSOR DE GESTÃO PEDAGÓGICA (AGP) ...............................................................59
4.3.3 – ATRIBUIÇÕES .................................................................................................................................................60
4.3.4 – EQUIPE DE COORDENAÇÃO DE FORMAÇÃO CENTRAL ............................................................................................60
4.3.4.1 – Atribuições da Equipe da Coordenação de Formação Central ...............................................................61
4.4 – DO PROJETO – AVALIAÇÃO DIRIGIDA AMOSTRAL (ADA) ................................................................................ 61
4.4.1 – CONTEXTUALIZAÇÃO .......................................................................................................................................61
4.4.2 – OBJETIVO ......................................................................................................................................................63
4.4.3 – DO PÚBLICO ALVO ..........................................................................................................................................63
4.4.4 – DOS INSTRUMENTOS QUE COMPÕEM A ADA. .....................................................................................................63
4.5 – DA GERÊNCIA DE ENSINO ESPECIAL E REDE DE APOIO À INCLUSÃO .................................................................... 65
4.5.1 – CAMPO DE ATUAÇÃO E ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO ESPECIAL NUMA PERSPECTIVA INCLUSIVA ......................................66
4.5.2 – DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) ......................................................................................66
4.5.2.1 – Das Áreas de Atendimento do AEE.........................................................................................................67
4.5.3 – PÚBLICO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL .....................................................................................................................67
4.5.4 – DO MEDIADOR DA INCLUSÃO ...........................................................................................................................68
4.5.5 – DA REDE DE APOIO À INCLUSÃO ........................................................................................................................68
4.5.6 – DO PROFESSOR DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – PROFESSOR DE AEE ...........................................69
4.5.6.1 – Do Perfil ..................................................................................................................................................69
4.5.6.2 – Da Disponibilidade ..................................................................................................................................69
4.5.6.3 – Das Atribuições .......................................................................................................................................70
4.5.7 – DO PROFISSIONAL DE APOIO À INCLUSÃO ...........................................................................................................72
4.5.7.1 – Do Perfil ..................................................................................................................................................72
4.5.7.2 – Da Disponibilidade ..................................................................................................................................73
4.5.7.3 – Das Atribuições .......................................................................................................................................74
4.5.8 – DO PROFISSIONAL DE APOIO ADMINISTRATIVO DE HIGIENIZAÇÃO...........................................................................75
4.5.8.1 – Do Perfil ..................................................................................................................................................75
4.5.8.2 – Da Disponibilidade ..................................................................................................................................75
4.5.8.3 – Da Atribuição ..........................................................................................................................................75
4.6 – DO INTÉRPRETE DE LIBRAS ....................................................................................................................... 76
4.6.1 – DO PERFIL .....................................................................................................................................................76
4.6.2 – DA DISPONIBILIDADE.......................................................................................................................................76
4.6.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ...........................................................................................................................................77
4.7 – DO INSTRUTOR DE LIBRAS ....................................................................................................................... 78
4.7.1 – DO PERFIL .....................................................................................................................................................78
4.7.2 – DA DISPONIBILIDADE.......................................................................................................................................78
4.7.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ...........................................................................................................................................78
4.8 – DO INSTRUTOR DE BRAILLE ...................................................................................................................... 79
4.8.1 – DO PERFIL .....................................................................................................................................................79
4.8.2 – DA DISPONIBILIDADE.......................................................................................................................................79
4.8.3 – DAS ATRIBUIÇÕES ...........................................................................................................................................80
4.9 – DAS DIRETRIZES OPERACIONAIS PARA OS CENTROS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEES ........... 81
4.9.1 – DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL DO CAEE .......................................................................................................82
4.9.1.1 – Do Atendimento Educacional Especializado – AEE.................................................................................82
4.9.1.2 – Da Carga horária do Professor de AEE e número de estudantes ...........................................................83
4.10. PROJETO REFAZER ............................................................................................................................... 83
4.10.1 – DA COMPOSIÇÃO DE TURMAS .........................................................................................................................83
4.11 – DO PROJETO AUTONOMIA, SOCIALIZAÇÃO E INTERAÇÃO – ASI....................................................................... 84
4.11.1 – DA COMPOSIÇÃO DE TURMAS .........................................................................................................................84
4.12 – FORMAÇÃO INICIAL DO TRABALHADOR – FIT ............................................................................................. 84
4.12.1 – COMPOSIÇÃO DE TURMAS ..............................................................................................................................84
4.13 – PROPOSTA DE ESCOLARIZAÇÃO NOS CENTROS DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO – CAEE.................. 84
4.13.1 – ORIENTAÇÕES SOBRE NOMENCLATURA DAS TURMAS DA PROPOSTA DE ESCOLARIZAÇÃO ...........................................84
4.13.1.1 – Primeira fase do Ensino Fundamental ..................................................................................................84
4.13.1.2 – Segunda Fase do Ensino Fundamental .................................................................................................85
4.14 – DO QUADRO DE MODULAÇÃO DOS CAEES PARA AS FUNÇÕES DE GESTÃO, EDUCAÇÃO FÍSICA E SERVIDORES
ADMINISTRATIVOS ......................................................................................................................................... 87
4.15 – DO CENTRO DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E ATENDIMENTO ÀS PESSOAS COM SURDEZ – CAS ... 88
4.15.1 – DO NÚCLEO DE CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO..........................................................................88
4.15.2 – DO NÚCLEO DE APOIO DIDÁTICO PEDAGÓGICO .................................................................................................88
4.15.3 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIAS E DE ADAPTAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO ..............................................................88
4.15.4 – DO NÚCLEO DE CONVIVÊNCIA ........................................................................................................................89
4.15.4.1 – Dos Serviços Prestados .........................................................................................................................89
4.15.5 – DA COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E ATRIBUIÇÕES .....................................................................................................89
4.15.5.1 – Do Perfil do Instrutor de Libras para atuar no CAS ..............................................................................89
4.15.5.2 – Das Atribuições do Instrutor de Libras .................................................................................................90
4.15.5.3 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras no CAS....................................90
4.15.5.4 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras......................................90
4.15.5.5 – Do Perfil do Professor de Libras/Professor de AEE para atuar no AEE ................................................91
4.15.5.6 – Das Atribuições do Professor de Libras para atuar no AEE: .................................................................91
4.15.5.7 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para atuar no AEE do CAS .............................................92
4.15.5.8 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para atuar no AEE ..............................................92
4.15.5.9 – Do Perfil do Intérprete de Libras para atuar no CAS ............................................................................92
4.15.5.10 – Das Atribuições do Intérprete de Libras para atuar no CAS ...............................................................93
4.15.5.11 – Do Grupo Gestor.................................................................................................................................93
4.15.5.11.1 – Do Perfil do Diretor (a) ....................................................................................................................93
4.15.5.11.2 – Do Secretário (a) ..............................................................................................................................94
4.15.5.11.3 – Da Coordenação Pedagógica ...........................................................................................................94
4.16 – CENTRO DE APOIO PEDAGÓGICO – CAP/CEBRAV ...................................................................................... 94
4.16.1 – DA UNIDADE DE APOIO PEDAGÓGICO ..............................................................................................................94
4.16.2 – DA UNIDADE DE CURSOS DE CURSOS DE FORMAÇÃO CONTINUADA PARA PROFESSORES ..........................................95
4.16.3 – DA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS ACESSÍVEIS.......................................................................................95
4.16.4 – DA UNIDADE DE REABILITAÇÃO .......................................................................................................................95
4.16.5 – DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS CAP/CEBRAV E ATRIBUIÇÕES ..................................................................................96
4.17 – DO NÚCLEO DE ATIVIDADES DE ALTAS HABILIDADE/SUPERDOTAÇÃO – NAAH/S ............................................. 101
4.17.1 – DA COMPOSIÇÃO DA EQUIPE E ATRIBUIÇÕES ..................................................................................................102
4.17.1.1 – Do Gestor (Ver Diretrizes da SEDUCE) ................................................................................................102
4.17.1.2 – Do Coordenador Pedagógico (Ver Diretrizes da SEDUCE) ..................................................................103
4.17.1.3 – Do Professor Formador ......................................................................................................................103
4.18 – DO NÚCLEO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL HOSPITALAR - HOJE ............................................................... 104
4.18.1 – DAS ATRIBUIÇÕES ESPECÍFICAS DO EDUCADOR (A) ...........................................................................................105
4.18.2 – DAS RESPONSABILIDADES.............................................................................................................................105
4.19 – DAS CARGAS HORÁRIAS E DETALHAMENTO DO ATENDIMENTO ..................................................................... 107
4.20 – DO ATENDIMENTO HOSPITALAR............................................................................................................ 110
4.21 – DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ................................................................................................. 112
4.22 – DOS CENTRO DE EDUCAÇÃO E CONVIVÊNCIA JUVENIL ................................................................................. 112
4.22.1 – DO QUANTITATIVO DE PESSOAL ....................................................................................................................112
4.23 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL E FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................................ 112
4.23.1 – DA GESTÃO COMPARTILHADA DO NTE ...........................................................................................................113
4.23.2 – DO PAPEL DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS ...................................................................................................113
4.23.3 – QUANTO AO QUADRO DE PESSOAL ................................................................................................................113
4.23.4 – DA FUNÇÃO DO COORDENADOR DE FORMAÇÃO: .............................................................................................113
4.23.2.1 – Do Papel do Núcleo da Escola de Formação ......................................................................................113
4.23.2.2 – Do Papel do Núcleo de Tecnologia (NUTE).........................................................................................113
4.23.5 – DO PERFIL DO COORDENADOR DE FORMAÇÃO ................................................................................................113
4.23.6 – DOS PROFESSORES FORMADORES .................................................................................................................114

5 – DO ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS ............................................................. 115

5.1 – DO NÚCLEO DE TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – NUTIC ....................................................... 115


5.1.1 – DA SUPERVISÃO DE MAPEAMENTO DE PROCESSO ..............................................................................................115
5.1.1.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe ........................................................................................................115
5.1.2 – DA SUPERVISÃO DE DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS ........................................................................................115
5.1.2.1 – Dos Cargos e suas Funções ...................................................................................................................116
5.1.3 – DA SUPERVISÃO DE NEGOCIO .........................................................................................................................117
5.1.3.1 – DO PERFIL DO INTEGRANTE DA EQUIPE DE NEGÓCIO .......................................................................................117
5.1.3.2 – DAS ATRIBUIÇÕES DOS NEGÓCIOS ................................................................................................................117
5.1.4 – DA SUPERVISÃO DE HOMOLOGAÇÃO E QUALIDADE ............................................................................................118
5.1.5 – DA GERÊNCIA DE APLICAÇÃO TECNOLÓGICA NAS UNIDADES ESCOLARES ................................................................118
5.1.6 – DA SUPERVISÃO DE ATENDIMENTO .................................................................................................................118
5.1.6.1 – Das Atribuições .....................................................................................................................................118
5.1.6.2 – Da Central de Atendimento ..................................................................................................................119
5.1.6.3 – Dos Suportes Regionais ........................................................................................................................119
5.1.6.4 – Do Sistema de Gestão Escolar ..............................................................................................................120
5.1.7 – DA SUPERVISÃO DE SUPORTE TÉCNICO.............................................................................................................122
5.1.8 – DA GERÊNCIA DE SUPORTE DE REDES...............................................................................................................125
5.1.9 – DA SUPERVISÃO DE REDES .............................................................................................................................126
5.1.10 – DA SUPERVISÃO DE BANCO DE DADOS ...........................................................................................................127
5.2 – DO VINCULO DE ORGANIZAÇÃO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL .................................................................... 128
5.2.1 – DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO NÚCLEO DE ORGANIZAÇÃO DE ATENDIMENTO EDUCACIONAL...........................128
5.2.2 – DO CONSELHO ESCOLAR ................................................................................................................................129
5.2.2.1 – Da Competência da Coordenação dos Conselhos Escolares ................................................................129
5.3 – DA COORDENAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL ....................................................................................... 131
5.4 – DA BOLSA FAMÍLIA .............................................................................................................................. 132
5.5 – DO PROGRAMA RECONHECER ................................................................................................................ 133
5.6 – DA GERÊNCIA DE SUPERVISÃO DAS UNIDADES ESCOLARES............................................................................. 133
5.6.1 – DA COORDENAÇÃO FREQUÊNCIA DIÁRIA DO ALUNO ..........................................................................................134
5.6.2 – DA COORDENAÇÃO “PROJETO COORDENADORES DE PAIS” .................................................................................134
5.6.3 – DA COORDENAÇÃO MEDIAÇÃO DE CONFLITOS NAS ESCOLAS ...............................................................................135
5.7 – DO PAPEL DA GERÊNCIA DE SUPORTE DE REDE E NOVAS TECNOLOGIAS ............................................................ 135
5.7.1 – DO SISTEMA DE GESTÃO ESCOLAR (SIGE) ........................................................................................................135
5.8 – DO ACERVO DAS ESCOLAS EXTINTAS ........................................................................................................ 136
5.8.1 – DO PESSOAL QUE INTEGRA O ACERVO DAS ESCOLAS EXTINTAS .............................................................................136

6 – DA SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTO EDUCACIONAL ....................................................................... 137

6.1 – DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ....................................................................... 137


6.2 – DAS ATRIBUIÇÕES DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ............................................... 137
6.2.1 – DO PERFIL DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ..............................................................138
6.3 – DO PROGRAMA DE DESPORTO EDUCACIONAL COMPLEMENTAR – PRODEC ........................................................ 139
6.3.1 – DAS DIRETRIZES DO PRODEC...........................................................................................................................139

7 – DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE.............................................. 141

7.1 – DAS COMPETÊNCIAS DOS (AS) SUBSECRETÁRIOS (AS) ................................................................................... 141


7.2 – DO QUADRO DE PESSOAL DA SUBSECRETARIA ............................................................................................ 141
7.3 – DO NÚCLEO PEDAGÓGICO DA SUBSECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE .............................. 142
7.3.1 – DO DIRETOR DE NÚCLEO PEDAGÓGICO DA SUBSECRETARIA (DNP).......................................................................142
7.4 – DA EQUIPE DE APOIO PEDAGÓGICO ......................................................................................................... 144
7.4.1 – DO TUTOR EDUCACIONAL (TE) .......................................................................................................................145
7.4.1.1 – Dos Requisitos ......................................................................................................................................145
7.4.1.2 – Perfil......................................................................................................................................................146
7.4.1.3 – Das Atribuições do Tutor Educacional ..................................................................................................146
7.4.1.4 – Organização do Trabalho do Tutor Educacional ...................................................................................147
7.4.1.5 – Controle de Frequência do Tutor Educacional – Ponto Eletrônico ......................................................151
7.4.2 – DA EQUIPE MULTIPROFISSIONAL .....................................................................................................................152
7.4.3 – FONOAUDIOLOGIA EDUCACIONAL ...................................................................................................................153
7.4.3.1 – Atribuições de Fonoaudiologia .............................................................................................................153
7.4.4 – ATRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ...................................................................................................................153
7.4.5 – AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELA EQUIPE DE PSICOLOGIA .................................................................................155
7.4.6 – DO MEDIADOR DA INCLUSÃO .........................................................................................................................155
7.4.6.1 – Dos Perfil e Atribuições ........................................................................................................................155
7.4.7 – DO ARTICULADOR PEDAGÓGICO DO DESPORTO EDUCACIONAL ............................................................................156
7.4.7.1 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional ................................................156
7.4.7.2 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional ...........................................................157
7.4.8 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES NO NÚCLEO PEDAGÓGICO POR SUBSECRETARIA ................................................158
7.5 – DO NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ................. 158
7.5.1 – DO DIRETOR DE NÚCLEO DE ADMINISTRAÇÃO ...................................................................................................159
7.5.2 – INSPEÇÃO ESCOLAR .......................................................................................................................................159
7.5.3 – SIGE/ESTATÍSTICA ........................................................................................................................................160
7.5.4 – MERENDA ESCOLAR ......................................................................................................................................160
7.6 – DA SELEÇÃO DOS DIRETORES DE NÚCLEO ................................................................................................... 160
7.7 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES POR SUBSECRETARIA .............................................................................. 161
8 – DA UNIDADE ESCOLAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEB)........................................................................... 162

8.1 – DAS COMPETÊNCIAS DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) ................................................. 162
8.2 – DO PORTE DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) .............................................................. 162

9 – DA GESTÃO DE PESSOAL .................................................................................................................... 163

9.1 – DA MODULAÇÃO ................................................................................................................................ 163


9.1.1 – DA MODULAÇÃO DE DOCENTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EDUCACIONAIS NA SEDUCE/ ÓRGÃOS CENTRALIZADOS:
SUPERINTENDÊNCIAS E SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE ...................................................164
9.1.2 – DA MODULAÇÃO DOS DOCENTES NAS UNIDADES ESCOLARES ..............................................................................164
9.2 – DAS ORIENTAÇÕES BÁSICAS ................................................................................................................... 164
9.3 – DOS CRITÉRIOS PARA MODULAÇÃO DOS DOCENTES ..................................................................................... 164
9.4 – DA CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA ............................................................................................................ 165
9.5 – DA GESTÃO DAS UNIDADES ESCOLARES DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEBS) ............................................................ 165
9.5.1 – A GESTÃO DE UNIDADE EDUCACIONAL CUMPRIRÁ OS SEGUINTES OBJETIVOS ...........................................................165
9.5.2 – DO DIRETOR DA UEB ....................................................................................................................................166
9.5.2.1 – Do Perfil do Diretor da UEB ..................................................................................................................166
9.5.2.2 – Das Atribuições do Diretor da UEB .......................................................................................................167
9.5.2.3 – Da Disponibilidade do Diretor da UEB ..................................................................................................169
9.5.3 – DO VICE-DIRETOR OU COORDENADOR DE TURNO DA UEB ..................................................................................169
9.5.3.1 – Do Perfil do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ................................................................................170
9.5.3.2 – Da Rotina do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ..............................................................................170
9.5.3.3 – Atribuições do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ............................................................................170
9.5.3.4 – Modulação do Vice-Diretor/Coordenador de Turno ............................................................................171
9.5.4 – DO SECRETÁRIO GERAL DA UEB .....................................................................................................................172
9.5.4.1 – Do Perfil do Secretário Geral da UEB....................................................................................................172
9.5.4.2 – Das Atribuições do Secretário Geral da UEB ........................................................................................172
9.5.4.3 – Da Disponibilidade do Secretário Geral na UEB ...................................................................................173
9.5.5 – DA EQUIPE DOCENTE DA UEB ........................................................................................................................174
9.5.6 – DAS ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR DAS UEB QUE INTEGRAM A SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTE .................................................................................................................................................................174
9.5.7 – DO SERVIÇO DE APOIO TÉCNICO ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL ÀS UNIDADES .....................................................176
9.5.7.1 – Da Composição da Equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional ..........................................176
9.5.8 – DO COORDENADOR DE MERENDA ESCOLAR DAS UEBS .......................................................................................176
9.5.8.1 – Do Perfil do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs ....................................................................176
9.5.8.2 – Das Atribuições Coordenador de Merenda Escolar das UEBs ..............................................................177
9.5.8.3 – Da Disponibilidade do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs ....................................................178
9.5.9 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - AUXILIAR ADMINISTRATIVO DAS UEBS ............................................178
9.5.9.1 – Do Perfil do Auxiliar Administrativo das UEBs......................................................................................178
9.5.9.2 – Das Atribuições do Auxiliar Administrativo das UEBs ..........................................................................178
9.5.9.3 – Disponibilidade do Auxiliar Administrativo das UEBs...........................................................................179
9.5.10 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - AUXILIAR DE SERVIÇOS GERAIS DAS UEBS ......................................179
9.5.10.1 – Do Perfil do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs ..............................................................................179
9.5.10.2 – Das Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs ...................................................................179
9.5.10.3 – Da Disponibilidade do Auxiliar de Serviços Gerais .............................................................................179
9.5.11 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL – VIGIA DAS UEBS .......................................................................179
9.5.11.1 – Do Perfil do Vigia das UEBs.................................................................................................................179
9.5.11.2 – Das Atribuições do Vigia das UEBs .....................................................................................................179
9.5.11.3 – Disponibilidade do Vigia .....................................................................................................................180
9.5.12 – DO AGENTE ADMINISTRATIVO EDUCACIONAL - MERENDEIRAS DAS UE................................................................180
9.6 – DO QUANTITATIVO DE SERVIDORES ADMINISTRATIVOS ................................................................................. 180
9.7 – DAS COORDENAÇÕES PEDAGÓGICAS DAS UNIDADES ESCOLARES ..................................................................... 180
9.7.1 – DA EQUIPE DE COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA DA UEB ........................................................................................180
9.7.1.1 – Perfil do Coordenador Pedagógico .......................................................................................................180
9.7.1.2 – Da Rotina da Coordenação Pedagógica ................................................................................................181
9.7.1.3 – Das Atribuições do Coordenador Pedagógico ......................................................................................181
9.7.1.4 – Da Modulação do Coordenador Pedagógico ........................................................................................183

10 - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL PARA A QUALIDADE DE VIDA E DE SAÚDE DO


TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS ............................................................................. 186

10.1 – DAS ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL (EPREBI) ............................................. 186


10.2 – DA SOLICITAÇÃO PARA SONDAGEM OU ASSESSORIA BIOPSICOSSOCIAL DA EPREBI ............................................. 187
10.2.1 – QUANDO SOLICITAR ASSESSORIA DA EPREBI ....................................................................................................187
10.3 – DA READAPTAÇÃO DE FUNÇÃO ............................................................................................................. 187
10.3.1 – DA ADEQUAÇÃO FUNCIONAL ........................................................................................................................187
10.3.2 – DA READAPTAÇÃO DEFINITIVA E OU TEMPORÁRIA.............................................................................................188
10.4 – DA MODULAÇÃO DO PROFESSOR (A) EM READAPTAÇÃO DEFINITIVA OU ADEQUAÇÃO FUNCIONAL ........................ 188
10.5 – CONTATO COM A EQUIPE BIOPSICOSSOCIAL ............................................................................................. 188
APRESENTAÇÃO
Queridos gestores e gestoras,
Queridos professores, professoras, servidores e servidoras,
Apresentamos as “Diretrizes Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás –
2016/2017”, uma ferramenta importante para todos os envolvidos no dia a dia das nossas escolas.
Neste manual, estão à disposição dos diretores, secretários, coordenadores, técnico-administrativos,
tutores e professores, as informações acerca dos procedimentos administrativos a serem adotados nos
próximos dois anos com vistas ao melhor desempenho de cada um em suas funções no processo de
ensino e aprendizagem.
A boa atuação, o bom desempenho de todos na missão de educar é o caminho mais seguro
para as nossas crianças e jovens alcançarem seus sonhos, terem sucesso e serem sujeitos na sua vida,
na vida da sua comunidade e no mundo do trabalho. Temos um papel precioso quando abraçamos a
Educação, sobretudo a Educação Pública, responsável principal pelas oportunidades que nascem a
partir das escolas e do conhecimento da grande maioria dos estudantes brasileiros. É na escola pública,
gratuita e inclusiva, que mais de 90% dos alunos adquirem o conhecimento cognitivo e sua formação
cidadã e social.
Temos um lastro formidável de muito trabalho na Educação nos últimos anos, que permitiu a
democratização do acesso à escola tornando-a, a cada dia mais, o melhor lugar para a promoção de
ações em prol das conquistas sociais. Por isso, a nossa responsabilidade é imensa e tem tanto alcance.
Tudo o que pudermos fazer para melhorar as práticas escolares vai impactar, afinal, toda a sociedade.
Neste sentido, a Secretaria de Educação, Cultura e Esporte de Goiás (Seduce), por meio das
Superintendências de Ensino Fundamental, de Ensino Médio, de Desporto Educacional, de Inteligência
Pedagógica e de Acompanhamento e de Programas Educacionais Especiais, preparou esse manual para
servir como uma ferramenta de capacitação de todos aqueles que estão nas escolas, nas subsecretarias
regionais e em toda a Seduce, para apoio ao desenvolvimento de suas atividades administrativas e ao
processo pedagógico.
Esse caderno, com as diretrizes gerais sobre os procedimentos a serem adotados na rede
estadual, foi elaborado com o objetivo de esclarecer dúvidas, de facilitar o exercício das atividades
técnico-administrativas e de fortalecer o trabalho diário nas escolas e em suas responsabilidades de
serviço público. Contamos muito com o trabalho eficiente de todos, que seguramente consolida os
esforços e os investimentos do Governo de Goiás, por meio da Seduce, para alcançarmos a excelência
e a equidade na educação que ofertamos na rede estadual.
Raquel Teixeira
1. DA GESTÃO CENTRAL DA SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, CULTURA E
ESPORTE
A Seduce, mantenedora da rede pública estadual de ensino, investe no alcance da
universalização do acesso das crianças, jovens e adultos às unidades escolares e viabiliza a condição de
permanência, assegurando a crescente qualidade do ensino ministrado aos estudantes das escolas
públicas estaduais nas diversas etapas de ensino: fundamental e médio, nas suas modalidades de
educação de jovens e adultos e na educação especial, numa perspectiva de respeito à diversidade,
dentro do princípio da educação inclusiva.

A Seduce é responsável pela criação, implantação, acompanhamento, monitoramento e


avaliação da política estadual de educação, tendo em vista a melhoria da qualidade da aprendizagem
dos estudantes, preparando-os acadêmica, política e socialmente para o exercício da cidadania e para o
acesso ao mundo do trabalho.

Na perspectiva dessa missão, a Seduce assegura o desenvolvimento de pesquisas, programas,


projetos, ações e atividades educacionais que viabilizem a aplicação eficaz, proba e eficiente dos
recursos pedagógicos, técnicos, financeiros e humanos, investindo na melhoria da qualidade do
sistema educacional em Goiás no que se refere à Educação Básica.

Para tanto, a Seduce promove a política de formação continuada dos profissionais da


educação da sua rede e também presta apoio e assessoria às redes municipais, tendo em vista a
construção e a consolidação de um eficiente e eficaz Sistema Público Estadual de Ensino no Estado de
Goiás.

1.1 – Da Competência
 formulação e execução da política estadual de educação;
 execução das atividades de educação básica sob responsabilidade do Poder Público
Estadual;
 controle e inspeção das atividades de educação básica e produção de informações
educacionais;
 formulação e execução da política estadual de desenvolvimento da cultura;
 conservação do patrimônio histórico e artístico do Estado;
 criação e manutenção de bibliotecas, centros culturais, museus, teatros, arquivos
históricos e demais instalações ou instituições de caráter cultural;
 formulação e execução da política estadual de esportes e lazer.

13
1.2 – Da Estrutura Organizacional
A estrutura organizacional da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte foi
modificada pela Lei Estadual 18.746 de 29 de dezembro de 2014:

Cargos
Secretário
Gerência da Secretaria Geral
Conselho Estadual de Alimentação Escolar
Secretário Executivo do Conselho de Alimentação Escolar
Conselho Estadual de Desporto e Lazer
Chefia de Gabinete
Superintendência Executiva
Advocacia Setorial
Comunicação Setorial
Superintendência de Gestão, Planejamento e Finanças
Gerência de Licitações,Contratos e Convênios
Gerente de Merenda Escolar
Gerente de Apoio Logístico e Patrimônio
Gerente de Apoio Administrativo, Operacional e Transporte
Gerência de Planejamento
Gerente de Execução Orçamentária, Financeira e Contabilidade
Núcleo de Obras da Rede Física
Núcleo de Gestão de Pessoas
Gerente de Análise e Concessão de Direitos e Vantagens
Gerente de Folha de Pagamento e Registros Funcionais
Superintendência Executiva de Educação
Superintendência de Ensino Fundamental
Gerência de Apoio ao Ensino Fundamental
Gerência de Programas Transversais
Superintendência de Ensino Médio
Gerência de Educação de Jovens e Adultos
Gerência de Apoio ao Ensino Médio
Superintendência de Programas Educacionais Especiais
Gerência de Inteligência, Informações Educacionais e Desenvolvimento Profissional

14
Gerência de Centros de Ensino em Período Integral (criada)
Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais
Núcleo de Organização e Atendimento Educacional
Gerência de Avaliação da Rede de Ensino
Gerência de Supervisão das Unidades Escolares
Núcleo de Tecnologia Educacional
Gerência Especial de Suporte de Rede
Gerência de Aplicação Tecnológica nas Unidades Escolares
Núcleo de Programas Institucionais
Superintendência de Desporto Educacional
Gerência de Desporto Educacional
Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação
Núcleo da Escola de Formação
Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica
Núcleo de Ensino à Distância
Gerência de Ensino Especial
Subsecretaria de Educação de Porte Especial
Subsecretaria de Educação de Porte – 1
Subsecretaria de Educação de Porte – 2
Subsecretaria de Educação de Porte – 3
Subsecretaria de Educação de Porte – 4
Subsecretaria de Educação de Porte – 5
Superintendência Executiva de Cultura
Núcleo de Obras e Recuperação do Patrimônio
Superintendência de Ação Cultural
Gerência de Formação, Difusão Artística e Projetos Especiais
Gerência de Salas de Espetáculos e Centros Culturais
Superintendência de Patrimônio Histórico e Artístico
Gerência de Bibliotecas e Arquivos
Gerência de Museus e Galerias
Gabinete de Gestão do Centro Cultural Oscar Niemeyer
Superintendência da Orquestra Filarmônica de Goiás
Superintendência Executiva de Esporte e Lazer
Superintendência de Esporte e Lazer

15
Gerência de Iniciação Esportiva
Gerência de Esporte, Lazer e Programas Especiais
Gerência de Proesporte
Dentro de uma política de descentralização da administração técnica, pedagógica e financeira,
a Seduce conta com 40 Subsecretarias (Decreto 7.634 de 05/06/2012 publicado no D.O
Nº.21.360/2012 ).

Porte I

Abadiânia, Alexânia, Anápolis, Campo Limpo de Goiás,


Subsecretaria de Anápolis Cocalzinho de Goiás, Corumbá de Goiás, Goianápolis,
Nerópolis, Ouro Verde de Goiás, Petrolina de Goiás,
Pirenópolis e Teresópolis de Goiás.

Subsecretaria de Aparecida de Aragoiânia, caldazinha, Hidrolândia, Senador Canedo,


Goiânia Bonfinópolis.

Subsecretaria de Luziânia Cristalina e Luziânia.

Porte II

Subsecretaria de Formosa Cabeceiras, Flores de Goiás, Formosa,Vila Boa

Barro Alto, Goianésia, Jaraguá, Jesúpolis, Santa Rita do


Subsecretaria de Goianésia Novo Destino, São Francisco de Goiás, Vila Propício,
Santa Isabel.

Araguapaz, Aruanã, Buriti de Goiás, Faina, Goiás,


Subsecretaria de Goiás
Matrinchã, Mossâmedes, Mozarlândia, Sanclerlândia.

Alvorada do Note, Buritinópolis, Damianópolis, Guarani


Subsecretaria de Posse de Goiás, Iaciara, Mambaí, Nova Roma, Posse, São
Domingos, Simolândia, Sítio D'Abadia.

Abadia de Goiás, Anicuns, Avelinópolis, Campestre de


Subsecretaria de Trindade
Goiás, Guapó, Santa Bárbara de Goiás, Trindade.

16
Porte III

Águas Lindas de Goiás, Mimoso de Goiás, Padre


Subsecretaria de Águas Lindas
Bernardo e Santo Antônio do Descoberto.

Anhanguera, Campo Alegre de Goiás, Catalão,


Subsecretaria de Catalão Corumbaíba, Cumari, Davinópolis, Goiandira, Nova
Aurora, Ouvidor, Três Ranchos.

Carmo do Rio Verde, Ceres, Rialma, Rianápolis, São


Subsecretaria de Ceres
Patrício, Uruana.

Araçu, Brazabrantes, Caturaí, Damolândia, Goianira,


Subsecretaria de Inhumas Inhumas, Itauçu, Nova Veneza, Santa Rosa de Goiás,
Santo Antônio de Goiás, Taquaral de Goiás.

Amorinópolis, Caiapônia, Diorama, Doverlândia, Iporá,


Subsecretaria de Iporá
Israelândia, Ivolândia, Jaupaci, Palestina de Goiás.

Subsecretaria de Itapuranga Guaraíta, Heitoraí, Itapuranga, Morro Agudo de Goiás.

Bom Jesus de Goiás, Buriti Alegre, Cachoeira Dourada,


Subsecretaria de Itumbiara
Itumbiara.

Aparecida do Rio Doce, Aporé, Caçu, Chapadão do Céu,


Subsecretaria de Jataí
Itajá, Itarumã, Jataí, Lagoa Santa, Serranópolis.

Britânia, Fazenda Nova, Itapirapuã, Jussara, Montes


Subsecretaria de Jussara
Claros de Goiás, Novo Brasil, Santa Fé de Goiás.

Água Limpa, Caldas Novas, Edealina, Marzagão,


Subsecretaria de Morrinhos
Morrinhos, Pontalina, Rio Quente.

Subsecretaria de Novo Gama Cidade Ocidental, Novo gama, Valparaíso de Goiás.

Subsecretaria de Palmeiras de Cesarina, Edéia, Indiara, Jandaia, Nazário, Palmeiras de


Goiás Goiás, Palminópolis, Paraúna, Varjão.

Bela Vista de Goiás, Cristianópolis, Cromínia,


Subsecretaria de Piracanjuba
Mairipotaba, Piracanjuba, Professor Jamil.

Aragarças, Arenópolis, Baliza, Bom Jardim de Goiás,


Subsecretaria de Piranhas
Piranhas.

17
Ipameri, Orizona, Palmelo, Pires do Rio, Santa Cruz de
Subsecretaria de Pires do Rio
Goiás, Urutaí.

Água Fria de Goiás, Alto Paraíso de Goiás, Planaltina,


Subsecretaria de Planaltina
São João D'Aliança.

Bonópolis, Estrela do Norte, Formoso, Montividiu do


Subsecretaria de Porangatu Norte, Muntunópolis, Porangatu, Santa Tereza de Goiás,
Trombas.

Cachoeira Alta, Gouvelândia, Inaciolândia, Paranaiguara,


Subsecretaria de Quirinópolis
Quirinópolis, São Simão.

Castelândia, Montividiu, Rio Verde, Santo Antônio da


Subsecretaria de Rio Verde
Barra.

Adelândia, Aurilândia, Cachoeira de Goiás, Córrego do


Subsecretaria de São Luis de
Ouro, Firminópolis, Moiporá, São João da Paraúna, São
Montes Belos
Luis de Montes Belos, Turvânia.

Gameleira de Goiás, Leopoldo de Bulhões, São Miguel


Subsecretaria de Silvânia
do Passa Quatro, Silvânia, Vianópolis.

Alto Horizonte, Amaralina, Campinorte, Hidrolina, Mara


Subsecretaria de Uruaçu Rosa, Niquelândia, Nova Iguaçu de Goiás, São Luis do
Norte, Uruaçu.

Porte IV

Campos Belos, Cavalcante, Divinópolis de Goiás, Monte


Subsecretaria de Campos Belos
Alegre de Goiás, Teresina de Goiás.

Subsecretaria de Goiatuba Aloândia, Goiatuba, Joviânia, Panamá, Vicentinópolis.

Subsecretaria de Itaberaí Americano do Brasil, Itaberaí, Itaguari, Itaguaru.

Campos Verdes, Crixás, Guarinos, Itapaci, Pilar de Goiás,


Subsecretaria de Itapaci
Santa Teresinha de Goiás, Uirapuru.

Mineiros, Perolândia, Portelândia, Santa Rita do


Subsecretaria de Mineiros
Araguaia.

18
Ipiranga de Goiás, Nova América, Nova Glória,
Subsecretaria de Rubiataba
Rubiataba.

Subsecretaria de Santa Helena de Acreúna, Maurilândia, Porteirão, Santa Helena de Goiás,


Goiás Turvelândia.

Subsecretaria de São Miguel do Mundo Novo, Nova Crixás, Novo Planalto, São Miguel
Araguaia do Araguaia.

Porte V

Subsecretaria de Minaçu Campinaçu, Colinas do Sul, Minaçu.

Porte Especial

Metropolitana Goiânia.

ESTRUTURA VINCULADA À SUPERINTENDÊNCIA EXECUTIVA DE EDUCACAÇÃO

2. DO ENSINO MÉDIO
A Superintendência do Ensino Médio tem por finalidade elaborar, propor e implementar
políticas públicas educacionais para o nível médio de ensino e criar mecanismos que viabilizem o
monitoramento, avaliação e intervenções necessárias ao alcance das metas propostas por método
aplicado também às políticas educacionais encaminhadas pelo Ministério da Educação e pelo Governo
do Estado de Goiás.

No âmbito administrativo, cabe ao órgão concessão de autorizo para abertura de processo


pelas Unidades de Ensino da Rede pública estadual que solicitem implantação de ensino médio,
mediante ofício assinado pelo Subsecretário Regional de Educação e documentação que comprove a
demanda.

2.1 – Da Gestão
A pasta tem duas Gerências: a Gerência de Apoio ao Ensino Médio e a Gerência de Educação
de Jovens e Adultos; duas assessorias: Assessoria Pedagógica e Assessoria da Gerência de Apoio ao
Ensino Médio e Coordenações de Programas que respondem diretamente às Gerências às quais estão
subordinadas.

19
2.2 – Das Atribuições
Tem como atribuições a organização operacional da pasta, a busca de políticas educacionais
no âmbito público e privado; a articulação com as demais superintendências da Secretaria de Estado de
Educação, Cultura e Esporte e realização de parcerias intersetoriais que potencializem os Programas
executados pela Superintendência do Ensino Médio, pela Secretaria de Estado de Cultura e Educação e
pelo Ministério da Educação.

A elaboração dos calendários das escolas para o ensino médio quando se tratar de
modalidades que tenham na diversidade o segmento contemplado, tais como: educação de jovens e
adultos, educação do campo, educação quilombola, educação cigana.

2.3 – Da Gerência de Apoio ao Ensino Médio


Tem como atribuições a condução das políticas públicas direcionadas para o ensino médio
regular coordenadas pela pasta; a proposição de novas políticas educacionais que atendam este nível e
modalidade de ensino; a produção e encaminhamento de relatórios de gestão.

2.4 – Da Gerência de Apoio da Educação de Jovens e Adultos


Tem como atribuições a condução das políticas públicas direcionadas para a Educação de
Jovens e Adultos do nível médio de ensino coordenado pela Pasta; a proposição de novas políticas
educacionais que atendam este nível e modalidade de ensino; a produção e encaminhamento de
relatórios de gestão.

2.5 – Dos Programas Coordenados pela Superintendência de Ensino Médio


2.5.1 – Do Programa Ensino Médio Inovador
Trata-se de política pública que traz como diretriz a proposição de ações inovadoras por
Unidades Escolares de nível médio da Rede pública com foco no combate ao abandono e no aumento
da proficiência dos alunos do Ensino Médio.

A Superintendência de Ensino Médio implementará o Programa Ensino Médio Inovador


(ProEMI) nas Unidades de Ensino Médio da Rede pública estadual constantes em relação
encaminhada pela Entidade Executora à Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação
conforme disposição da legislação vigente e elaborará mecanismos de acompanhamento, avaliação e
intervenção de forma a viabilizar o alcance das metas propostas pelo Programa, operacionalizado
segundo a estrutura abaixo descrita:

20
2.5.1 – Coordenador Estadual do Programa Ensino Médio Inovador
Técnico selecionado em razão do reconhecido conhecimento das políticas públicas estaduais e
federais bem como pela experiência em gestão de pessoas e alinhamento com as diretrizes da
Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte. A este profissional cabe o direcionamento dos
trabalhos da Equipe Técnica de Apoio à Gestão e os encaminhamentos para execução do Programa aos
Tutores Educacionais, por meio da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação;

2.5.2 – Técnicos de Apoio à Gestão


Equipe de técnicos selecionados para análise técnica e pedagógica amostral dos Projetos de
Redesenho Curricular segundo critérios estabelecidos pela coordenação, para monitoramento da
execução do Programa nas unidades de ensino contempladas e encaminhamento de demandas, por
meio da Coordenação, à Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, de modo a garantir
a elaboração de projetos que, em consonância com a legislação pertinente, em vigor, promovam o
alcance das metas estabelecidas pelo Ministério da Educação.

De igual importância é a atribuição desta equipe de, orientada pela Coordenação Estadual,
elaborar instrumentos de monitoramento e avaliação da execução do Programa na Rede. Os
profissionais que compõem esta equipe terão carga horária de 60h, ou adicional equivalente.

2.5.3 – Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na Escola


O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador terá como atribuição mobilizar a
comunidade escolar para elaboração de um projeto que atenda as necessidades da unidade de ensino
indicadas no diagnóstico postado na plataforma PDDE Interativo. Para exercer esta função, o
profissional receberá acréscimo de 07 horas/aula adicionais observadas as seguintes condições:

 O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá reunir-se com o


Gestor Escolar no contraturno para planejar ações e políticas para o Ensino Médio
Inovador;

 O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá ter agenda de


atendimento no contraturno para orientação de professores e demais coordenadores quanto
à elaboração e execução de ações voltadas para o nível médio de ensino;

 O Coordenador do Programa Ensino Médio Inovador na escola deverá executar ações


técnicas e pedagógicas propostas pela Superintendência de Ensino Médio. Tais propostas
serão encaminhadas pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.

21
2.6 – Da Educação para o Campo
O Programa, desenvolvido pela Superintendência de Ensino Médio, em parceria ou em
articulação com o Departamento de Educação do Campo da Superintendência de Ensino Fundamental,
tem como objetivo a articulação pedagógica e operacional que propicie às populações do campo,
indígenas, quilombolas, ciganas e de assentamento do nível médio de ensino arranjos curriculares que
promovam a preservação de sua identidade e (re) construção de sua memória em consonância com as
diretrizes nacionais para o ensino médio e as diretrizes do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM)
e os objetivos de aprendizagem para esse nível de ensino.

Estruturado em projetos que versarão sobre cada segmento indicado, essa política será
implementada, acompanhada e avaliada a partir da execução dos projetos: Saberes do Campo, Saberes
Indígenas, Saberes Quilombolas, Saberes Ciganos e Saberes de Assentamento, que versarão sobre
cada população de forma especifica.

2.7 – Da Matriz Curricular do Ensino Médio Regular


Ação que consiste na análise das matrizes curriculares das unidades de ensino médio da Rede
Pública Estadual de Educação de forma a verificar sua consonância com a legislação pertinente.

No âmbito pedagógico, também a partir de manifesto interesse, oferece suporte às unidades


de ensino e propõe arranjos que atendam à realidade da escola.

As matrizes aprovadas seguem para validação do Superintendente do Ensino Médio ou da


Gerente de Apoio ao Ensino Médio. Depois de aprovadas, as matrizes são devolvidas às unidades
escolares para que estas possam efetivar a modulação de professores e dos coordenadores do ProEMI.

Escolas cujas matrizes não forem aprovadas, ou apresentem incoerência, não poderão emitir
certificados de conclusão do ensino médio.

2.8 – Das Políticas Públicas para Juventude


Trata-se de um Programa que agrega ações focadas em três eixos: permanência, proficiência e
formação cidadã. São ações que compõem os Programas: Goiás ENEM, Jovem Embaixador,
Parlamento Jovem Brasileiro, Parlamento Juvenil do Mercosul, Estágio, Júnior Achievement,
Olimpíadas de Matemática e Concurso de Redação Bariani Ortêncio.

2.9 – Do Protagonismo Juvenil


O Programa agrega ações de fomento à consciência política e cidadã que por sua proposta
integram os estudantes às políticas públicas de atendimento ao Ensino Médio.

São ações que compõem o Programa: Projeto Agente Jovem e Projeto Líderes de Classe.

22
2.9.1 – Projeto Agente Jovem:
Envolvimento dos estudantes no processo de mobilização da comunidade escolar
contribuindo para o alcance dos objetivos pactuados para melhoria da qualidade de ensino, dos índices
de frequência e do ambiente escolar, promoção de divulgação de ações pedagógicas, esportivas,
culturais e de preservação ambiental.

São quesitos para a seleção dos agentes jovens: ser, preferencialmente, representante ou líder
de turmas, eleitos pela turma para representá-los, ser comunicativo e ter espírito de liderança, ter bom
relacionamento com professores, gestores e demais integrantes da comunidade escolar. Os agentes
jovens participam de encontros de capacitação e de formação que contribuem para o seu
desenvolvimento pessoal e profissional.

2.9.2 – Líder de classe


O líder de classe é o representante da turma junto ao grupo gestor e à comunidade escolar,
articulando ações, projetos e proposições que visem a melhoria da qualidade de ensino e da
proficiência e ainda incentiva o protagonismo e a representatividade juvenil por meio de representantes
eleitos em processo democrático.

Todas as turmas de ensino médio regular, Educação de Jovens e Adultos e Centros de


Educação de Tempo Integral e Ensino Médio Profissionalizante da rede estadual de educação poderão
eleger um líder de classe. Critérios para concorrer a líder de classe:

 Ser regularmente matriculado no nível médio de ensino regular, Educação de Jovens e


Adultos e Centros de Educação de Tempo Integral e Ensino Médio Profissionalizante da
rede pública estadual de ensino;

 Ser aluno com assiduidade e bom rendimento escolar comprovados;

 Ser comunicativo, ter boas relações interpessoais, ser proativo, saber mediar conflitos,
buscando sempre o consenso e o interesse coletivo;

 Capacidade de conduzir reuniões e atividades grupais;

 Identificar as necessidades e anseios da turma, estimulando o bom relacionamento e o


diálogo;

 Disponibilidade para participar de reuniões e atividades para as quais for convidado,


dentro ou fora da unidade escolar, desde que fora de seu horário regular de aulas;

 Disponibilidade para representar os estudantes e a unidade escolar quando necessário.

23
2.10 – Da Formação em Políticas Públicas para o Ensino Médio
Ação conduzida por equipe de especialistas responsáveis por propor políticas públicas
educacionais para o Ensino Médio bem como por oferecer formação aos Assessores Técnicos
Educacionais, Diretores de Núcleo Pedagógico, Tutores Pedagógicos, Coordenadores do Ensino
Médio, Técnicos Educacionais e demais profissionais técnicos pedagógicos da Secretaria de Estado de
Educação, Cultura e Esporte para implementação de tais políticas e de outras propostas pelo Estado e
pelo Ministério da Educação.

2.11 – Do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego


O programa está sob a Coordenação do Núcleo de Organização e Atendimento Educacional
(NUOAED) jurisdicionado à Superintendência de Acompanhamento de Programas Institucionais,
sendo responsabilidade da Superintendência de Ensino Médio a autorização para abertura de novas
turmas e validação de cursos em escolas de ensino médio da rede pública estadual.

2.12 – Da Educação de Jovens e Adultos


2.12.1 – Caracterização da Modalidade Educação de Jovens e Adultos
A Educação de Jovens e Adultos é uma modalidade de ensino amparada por lei e voltada para
as pessoas que não tiveram acesso e ou permanência no ensino na idade própria. Abrangendo os
processos formativos desta modalidade da Educação Básica nas etapas do Ensino Fundamental e
Médio, nos termos da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96, em especial nos
seus artigos 4º, 5º 37,38 e 87, e no que couber da Educação Profissional. De acordo com o Parecer nº
11/2000 do CNE/CEB que apresentam em razão dos novos princípios básicos, as seguintes funções:
reparadora (ao reconhecer a igualdade humana de diretrizes e acesso aos direitos civis, pela
restauração de um direito negado); equalizadora (ao objetivo de propor igualdade de oportunidades de
acesso e permanência na escola); qualificadora (ao viabilizar a atualização permanente de
conhecimento e aprendizagens contínuas).

2.12.1.1 – Objetivos da Modalidade


 Garantir a continuidade de estudos para aqueles que não tiveram acesso à escola na idade
própria;
 Garantir a sistematização e apropriação de conhecimento nas diversas áreas, incorporando
novos saberes e competências próprias à idade do educando adolescente, jovem e adulto;
 Valorizar os espaços educativos que privilegiem as interações de experiências dos
educandos adolescentes, jovens e adultos, visando fortalecer a sua autoestima, identidade,
cultura, conhecimento e desenvolvimento social.

24
2.12.1.2 – Da Estruturação da Modalidade
A matriz curricular estabelece a duração dos cursos por semestres, o total de aulas semanais e
a respectiva carga horária, bem como, o total de dias letivos. Tais indicações devem ser observadas,
considerando-se os semestres de funcionamento da unidade escolar (diurno e noturno);
A carga horária mínima de horas presenciais para o Ensino Fundamental e Médio deverá ser
oferecida conforme a matriz curricular de 2ª e 3ª etapas;
 1ª Etapa – Ensino Fundamental - 04 semestres – carga horária – 1.200;
 2ª Etapa - Ensino Fundamental - 06 semestres - carga horária – 2.500;
 3ª Etapa – Ensino Médio – 04 semestres – carga horária – 1.580.
 No curso para a 2ª e 3ª etapas (Fundamental – 6º a 9º anos e Ensino Médio), a língua
estrangeira moderna será obrigatória para o estudante, integrando a parte diversificada do
currículo escolar;
 Será acrescentada na carga horária do professor por área de conhecimento, etapa e turno
uma aula a mais semanal.
 Esta aula a mais é para efetivação do grupo de estudo e planejamento nas UEs, resultando
na sistematização de relatório a ser encaminhado mensalmente à gerência de EJA.
geeja@seduc.go.gov.br
 Para organização do Quadro de Pessoal de Servidores de Apoio Administrativo dos
Centros de Educação de Jovens e Adultos (CEJAS) serão observados os mesmos critérios
definidos para a unidade de ensino “regular”
 Idade de ingresso: 15 (quinze) anos para o Ensino Fundamental e 18 (dezoito) anos para o
Ensino Médio, conforme Resoluções.
 Avaliação diagnóstica, formativa, contínua e cumulativa da aprendizagem, conforme artigo
24 da LDB, Resolução do CEE nº 194/05 e demais normativas da Rede, mediante as
especificidades da modalidade.
 A recuperação da aprendizagem deve ser contínua, cumulativa, conforme Resolução do
CEE nº 194/2005.
 Entretanto, faz-se necessário ressaltar a importância do professor estabelecer critérios
avaliativos e que os mesmos sejam dialogados com os alunos, de acordo com os princípios
freirianos.
 Na modalidade de EJA a Classificação ocorre para o educando que não comprove vida
escolar anterior, feito no ato da matricula e a Reclassificação para os educandos com

25
proficiência acima das expectativas de aprendizagem esperadas para aquele semestre
(Resolução 8/13).

2.12.2 – Orientações Gerais para o Oferecimento da Modalidade de Educação de Jovens e


Adultos
2.12.3 – Do Projeto Pedagógico, Matriz Curricular e Calendário
 O Projeto Político Pedagógico e a Matriz Curricular deverão estar em consonâncias com as
legislações e orientações emanadas da Rede e Superintendência do Ensino Médio/Gerência
de EJA.;
 O Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar deve garantir as especificidades da
modalidade EJA;
 Garantir a oferta, a expansão, a implantação, a implementação da modalidade nos diversos
espaços, de forma articulada ao Projeto Político Pedagógico da escola.
 A oferta da modalidade não poderá ocorrer como recurso apenas como garantia do porte da
Unidade Escolar e manutenção de carga horária do professor;
 As turmas da EJA devem ter, no mínimo, 15 (quinze) educandos para a zona urbana e 10
(dez) para a zona rural.
 Para as turmas de assentamentos, acampados, ciganos, ribeirinhos, prisional, na
excepcionalidade trabalhar-se-á com a multisseriação.
 Para as turmas do Sistema Prisional e Medida Socioeducativa, observar-se-á o espaço, a
segurança e as normativas dos ofertantes.
 Nas localidades onde houver demanda para oferecer Educação de Jovens e Adultos,
propõe-se que seja dada exclusividade à modalidade de ensino, em um turno, de forma a
consolidar o perfil da modalidade no Estado.
 As Matrizes Curriculares deverão ser encaminhadas à Superintendência do Ensino Médio e
Gerência de EJA para análise e aprovação;
 Cabe às Subsecretarias Regionais de Educação e Gerência de EJA: orientação,
acompanhamento, análise na construção e execução dos Projetos Interdisciplinares e
intervenções Pedagógicas e combate à descontinuidade /evasão;
 É de responsabilidade das SREs o acompanhamento e mapeamento do processo de ensino-
aprendizagem nas unidades escolares jurisdicionadas, com sistematização dos resultados e
encaminhamento dos mesmos a Superintendência do Ensino Médio e Gerência de EJA;
 A Classificação será feita para aquele aluno que não comprovar escolarização anterior e no
ato da matricula. Com avaliações compatíveis as séries/semestres correspondentes;

26
 A Reclassificação será feita para o aluno que comprovar grau de conhecimento superior ao
que estiver cursando no decorrer do semestre. Não podendo ser reclassificado para o
último semestre da etapa.

2.12.3.1 – Do Grupo de Estudo


 Constituído por meio da Resolução nº 10/11 do CEE/GO, com modulação de uma aula a
mais aos professores, para fins de proporcionar mais um momento para reflexões,
discussões dentro da Unidade Escolar.
 Fica a cargo da SREs e Grupo Gestor organizarem com seus professores momentos para
planejamento por áreas do conhecimento, bem como para estudos de interesse da
coletividade da Educação de Jovens e Adultos, com atividades integradoras às áreas do
conhecimento, primando pelo dialogo e interdisciplinaridade.
 As Unidades Escolares reúnem-se semanalmente por Áreas do Conhecimento, com
produção de relatórios descritivos. Dessa forma, os mesmos têm como objetivo apresentar
as atividades desenvolvidas nos momentos de estudo e ou planejamento.
 Os mesmos devem seguir caminhos que possibilitem o feed back, ou seja: Escola - Tutor
Educacional - Núcleo Pedagógico da Regional – GEEJA.
 Deve conter: Identificação, Objetivos, Temas ou assuntos tratados e Relatos das atividades
desenvolvidas de maneira circunstanciada.
 A Equipe Gestora das Unidades Escolares deverá elaborar plano de trabalho para
realização e acompanhamento do Grupo de Estudos, juntamente com o Tutor Educacional-
Núcleo Pedagógico das SREs e Núcleo Pedagógico da Gerência de EJA.
 Fica a cargo da SEDUCE-SEM-GEEJA elaborar proposta de formação continuada em
polos para ampliar e fortalecer os Grupos de Estudo nas SREs e Unidades Escolares.

2.12.3.2 – Passos que devem ser seguidos para a implantação da modalidade


 Comprovar demanda;
 Fazer ofício solicitando à SRE a implantação (anexar o levantamento da demanda ao
ofício);
 A SRE endossa a solicitação da UEs;
 Após o endosso da SRE enviar à Gerência de EJA;
 Após recebimento a GEEJA endossa e encaminha para a modulação e matricula.

27
2.12.3.3 – Especificidades da EJA
É um atendimento a estudantes em Unidades Escolares convencionais; pessoas privadas
de liberdade - estabelecimentos penais – prisional; adolescentes privados de liberdade – medida
socioeducativa; grupos minoritários como quilombolas, indígenas, assentamentos, ciganos,
atendidos em sua maioria no Programa Brasil Alfabetizado;

Atendimento para: Sistemas Informatizados para Certificação; Sistema Informatizado


para Registro; Certificados – Registros: ENCCEJA, ENEM; 2ª via Ensino Médio, acervo das
escolas extintas e análise da veracidade de certificados; Certificação dos Exames Supletivos
(realizados até 2012).

2.12.4 – Da Educação para a Diversidade na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos


2.12.4.1 – Educação Prisional – Educando para a Liberdade
A Educação é considerada como um dos meios de promover a integração social e a aquisição
de conhecimentos que permite ao reeducando desenvolvimento pessoal, social e qualificação para o
trabalho, no intuito de oferecer uma capacitação adequada para garantir sua reinserção social e
assegurar um futuro melhor quando recuperar a liberdade.

 O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com
exceção da UP de Aparecida de Goiânia.
 Excepcionalmente, serão oferecidas turmas multisseriadas, quando não houver espaço
físico para a oferta.
 A Matriz curricular adotada é a mesma da EJA ofertada nas Unidades Escolares da rede.
 A lei 12.433 de 29 de junho de 2011 trata da remição de pena pelo estudo, a qual prevê
redução de um dia de pena a cada 12 horas de frequência escolar – Remissão de Pena.

2.12.4.2 – Medida Socioeducativa


A educação nos Centros de Atendimento Socioeducativo assume um papel relevante para os
adolescentes cumprindo medida socioeducativa que precisam reaprender conceitos e redesenhar suas
perspectivas, conforme Proposta Política Pedagógica para atendimento ao Adolescente privado de
liberdade – na modalidade de EJA no Estado de Goiás – Parecer CEE/CLN nº 1137-A/2014.

 O trabalho educacional ofertado é extensão de uma escola estadual de EJA autorizada, com
exceção dos Centros de Internação de Goiânia e Formosa (CASE).
 Quanto ao funcionamento da Unidade Escolar, por questões administrativas, estruturais e
outros, atende-se excepcionalmente por meio de turmas multisseriadas.

28
 As turmas são estruturadas por nível de conhecimento, sendo: no nível I, da alfabetização
ao 5º ano do Ensino Fundamental, CH - 2000; no nível II, do 6º ano ao 9º ano do Ensino
Fundamental, CH – 3000 e no nível III, da 1ª série a 3ª série do Ensino Médio, CH - 2000.
 A Matriz curricular adotada é específica, sendo que para o nível I serão necessários 04
(quatro) semestres de estudo, para o nível II 06 (seis) semestres e para o nível III 04
(quatro) semestres.
 O agrupamento dos internos obedecerá ao limite de alunos por turma, pré-estabelecido
pelo corpo técnico da Unidade de Internação e corpo técnico e professores da escola,
conforme necessidade, contudo o mesmo terá limite máximo de 10 (dez) alunos por turma.
 É importante salientar que dentro dos níveis poderão ocorrer reagrupamentos, ou seja,
abertura de novas turmas por nível de aprendizagem.
 A modulação dos professores dar-se-á de acordo com Proposta Política Pedagógica para
atendimento ao Adolescente Privado de Liberdade e Parecer do CEE nº 1137-A/14.

2.12.4.3 – Alfabetização na 1º Etapa da EJA


Reconhecendo como prioridade a necessidade de atender a população de jovens e adultos nas
séries iniciais do Ensino Fundamental, a Secretaria de Estado da Educação, por intermédio da
Superintendência do Ensino Médio e Gerência de EJA, propõe:

 A implantação de turmas de alfabetização para compor a 1ª Etapa do Ensino Fundamental


(1º ao 5º ano) nas unidades escolares que oferecem EJA, conforme Resolução CEE nº 5/11.
 A matrícula poderá ser realizada a qualquer tempo, bastando que o educando compareça à
unidade escolar e apresente a documentação pessoal necessária para a oficialização da
matrícula, obedecendo aos 75% de frequência prevista na LDB e nas Resoluções próprias.
 As avaliações de reclassificação e classificação serão aplicadas após um semestre letivo;
 As aulas serão ministradas conforme a Resolução adotada.

2.12.5 – Programa Brasil Alfabetizado


 O Programa Brasil Alfabetizado tem o objetivo de contribuir para a universalização do
ensino fundamental, promovendo apoio a ações de alfabetização de jovens com 15 anos ou
mais, adultos e idosos nos Estados, no Distrito Federal e nos Municípios.
 A Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, do Ministério da
 Educação (SECADI/MEC) é o órgão responsável pela coordenação e pelo gerenciamento
do Programa em todo o País.

29
 A Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte- SEDUCE ao aderir ao Programa,
assina o Termo de Compromisso.
 A SEM por meio da Gerência de EJA é o órgão responsável pela gestão do programa,
sendo a mesma responsável pelo planejamento, acompanhamento, monitoramento e
avaliação do Programa em Goiás.
 Os municípios podem fazer adesão diretamente junto ao MEC ou por intermédio da
SEDUCE, conforme legislação.

2.12.6 – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC


Programa de nível nacional que integra a Educação Profissional à Educação Básica na
modalidade de EJA.

 Ampliar a oferta do Programa dentro da modalidade.


 Para a ampliação do Programa é necessário enviar demandas para a SEM - GEEJA para
analisar, acordar e emitir parecer, que posteriormente será encaminhado a
Superintendência de Programas Institucionais.

2.12.7 – Da Educação no Campo, Quilombolas e Indígena na modalidade de Educação de Jovens


e Adultos
Oferecimento de EJA direcionado a atender esses segmentos em consonância com a legislação
vigente e com as Diretrizes Pedagógicas e de Gestão da EJA, para o sistema estadual de educação,
encaminhado ao CEE para apreciação.

2.12.8 – Do Projeto de Construção das Diretrizes Pedagógicas e de Gestão da Educação de


Jovens e Adultos
As atividades propostas se desenvolverão nas seguintes etapas:

 Elaborar diagnóstico da modalidade, por meio de coleta de informações em bancos de


dados e aplicação de questionários nas unidades escolares que oferecem a modalidade de
EJA, direcionado aos segmentos: educando, grupo gestor, professores e funcionários
administrativos;
 Sistematizar os dados obtidos;
 Elaborar a versão preliminar das Diretrizes Pedagógicas de Gestão da Educação de Jovens
e Adultos;
 Realizar Seminários Regionais para apresentar e debater a proposta de diretrizes;
 Encaminhar as diretrizes elaboradas para apreciação do Conselho Estadual de Educação.

30
3. DO ENSINO FUNDAMENTAL
O Ensino Fundamental, com duração de 09 anos, organizado em anos iniciais e anos finais,
compreende o atendimento a estudantes de 6 a 14 anos, prioritariamente, e também, aqueles que não
tiveram condições de concluir os estudos na idade adequada, abrangendo neste contexto, a oferta de
programas de correção de fluxo.
O Projeto Aprendizagem é a proposta da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte,
para o gerenciamento e acompanhamento das turmas de 1º ao 9º ano do Ensino Fundamental, tendo
como eixo norteador, o turno ampliado, a formação continuada e a sistemática de acompanhamento
com a análise dos dados inseridos no INTRANET, referentes ao quadro de enturmação, diagnóstico
final, acompanhamento mensal dos anos iniciais e bimestral dos anos finais do Ensino Fundamental de
todas as subsecretarias.
Com o objetivo de subsidiar as ações pedagógicas das Unidades Escolares, são elaboradas
pelos técnicos da Superintendência de Ensino Fundamental quatro “Devolutivas” ao ano, enviadas ao
Núcleo Pedagógico de cada Regional, que por sua vez, após análise repassam-nas para os tutores. A
leitura e análise das devolutivas são feitas pelos tutores, juntamente com os coordenadores
pedagógicos e professores.

3.1 – Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


Para a efetivação do processo de municipalização nos anos iniciais do Ensino Fundamental,
previsto no Plano Nacional de Educação e Plano Estadual de Educação, a Seduce vem,
gradativamente, transferindo a oferta de vagas dessa fase aos municípios, na observância do regime de
colaboração estabelecido na legislação vigente.
Nos anos iniciais será prioritária a implantação de ações específicas voltadas à aquisição e à
consolidação da alfabetização, nos três primeiros anos (bloco de alfabetização), na perspectiva do
letramento e numeramento. Na continuidade dos anos iniciais (4º e 5º ano), as ações implantadas serão
direcionadas para competência leitora e produção textual com autonomia e desenvolvimento do
raciocínio lógico-matemático.
Nos anos iniciais do Ensino Fundamental o Projeto Aprendizagem estabelece a unidocência,
sendo modulado um (01) professor por turma. O professor deve trabalhar todas as disciplinas
constantes na matriz curricular. Nos anos iniciais, o trabalho unidocente deve ser na perspectiva da
interdisciplinaridade, sendo a relação professor /estudante construída na afetividade e na dedicação.
O Projeto Aprendizagem, nos anos iniciais, sugere uma rotina que contemple os vários
momentos de transposição didática dos conteúdos conceituais, factuais, procedimentais e atitudinais.

31
Esta organização deve conter atividades como: acolhida, momento da leitura, correção da atividade de
casa, sistematização dos conteúdos, avaliação.
Dessa forma, ressaltamos que a estrutura operacional para o atendimento aos estudantes dos
anos iniciais do Ensino Fundamental está fundamentada nos seguintes elementos:
 A idade e período para ingresso dos estudantes nas turmas do 1º ano do ensino
fundamental é orientada pela Resolução CEE/CP nº 11, de 9 de Dezembro de 2011 e
Portaria de Reordenamento vigente;
 Na avaliação da aprendizagem escolar dos estudantes de 1º e 2º ano, para efeito de registro,
serão atribuídas notas apenas em Língua Portuguesa e Matemática;
 Os três primeiros anos do Ensino Fundamental se constituem como um bloco pedagógico,
não passível de interrupção, visando garantir plenamente a alfabetização, letramento e o
numeramento dos estudantes até aos 08 anos de idade;
 Priorização da modulação de professores nos cinco primeiros anos do ensino fundamental
com o seguinte perfil: efetivo, preferencialmente pedagogo, experiência em alfabetização,
participação em programas de formação, disponibilidade para atendimento no turno
ampliado;
 Na necessidade de contratação temporária de professores, a demanda deverá ser atendida
por profissionais com formação em Pedagogia ou cursando o último ano da referida
graduação;
 Garantia de modulação de 40 horas aos professores dos cinco primeiros anos do Ensino
Fundamental, obedecendo à política instituída pela Seduce para ampliação do tempo do
estudante na escola, sendo de 30 horas a serem cumpridas na turma referência e 10 horas
no turno ampliado. Este turno deverá ser organizado de forma que os estudantes recebam
atendimento 2 (duas) vezes por semana e os professores destinem um período por semana,
a ser realizado na unidade educacional, para planejamento;
 No caso do professor regente da turma não ter disponibilidade para assumir efetivamente o
turno ampliado, outro professor da unidade educacional poderá ministrar as 10 horas,
desde que tenha perfil de professor alfabetizador/anos iniciais. Neste caso, a solicitação de
modulação do referido professor deverá ser feita pela Subsecretaria, por meio de ofício
encaminhado a Superintendência de Ensino Fundamental;
 Garantia de atendimento a estudantes do atendimento no turno ampliado, com atividades
diferenciadas, viabilizando, inclusive, trabalho de parceria com a proposta da Gerência de
Ensino Especial, na perspectiva da inclusão.

32
 A inserção dos dados relativos à sistemática de gerenciamento e monitoramento das turmas
de 1º ao 5º ano no Sistema Intranet deverá ser realizada até o 10º dia do mês subsequente;
 Otimização da utilização de recursos e materiais pedagógicos disponíveis ao trabalho nos
anos iniciais (1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos) tais como PDDE, Proescola;
 O processo de escolha, aquisição e distribuição de livro didático para as turmas dos anos
iniciais é regulamentado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) /FNDE e o
atendimento, por meio da reserva técnica do Estado de Goiás, se darão de acordo a
disponibilidade e o remanejamento entre as unidades educacionais.

3.2 – Dos Anos Finais do Ensino Fundamental


Os anos finais do ensino fundamental tem por objetivo a aquisição, o aprofundamento, a
sistematização dos conhecimentos e de habilidades específicas da referida fase, de modo que ao final
desta etapa da educação básica, seja garantido ao estudante o pleno desenvolvimento de competências,
com vistas a formação integral do sujeito, atitudes e valores que garanta a vida em sociedade e tenha
condições para o prosseguimento dos estudos.
A operacionalização dos anos finais do Ensino Fundamental está embasada em elementos
relacionados:
 A implantação dos anos finais nas unidades educacionais será orientada pelo estudo de
rede, em consonância com a política da Seduce e legislações vigentes, como o Plano
Estadual de Educação, para esta fase do ensino fundamental;
 Organização da matriz curricular (25 a 30 horas/aulas semanais), assegurada a presença
dos componentes curriculares previstos na legislação vigente, sendo contemplada as
especificidades da Parte Diversificada;
 As matrizes curriculares devem ser elaboradas pelas unidades educacionais, em
consonância com o Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, legislação vigente e
especificidades da comunidade local, aprovadas pelo Conselho Escolar. Após a aprovação,
a matriz deverá ser enviada a Subsecretaria Regional, via ofício, com a ata de aprovação,
para os devidos encaminhamentos junto a Superintendência de Ensino Fundamental.
 A Superintendência de Ensino Fundamental apresenta a seguinte matriz curricular como
sugestão para os anos finais:

33
hora/aula hora/aula

BASE NACIONAL COMUM E PARTE


Componentes curriculares
semanal anual
Língua Portuguesa 5 h/a 200 h/a
Língua Estrangeira Moderna 2 h/a 80 h/a
DIVERSIFICADA

Arte 1 h/a 40 h/a


Educação Física 2 h/a 80 h/a
Ciências 3 h/a 120 h/a
Geografia 3 h/a 120 h/a
História 3 h/a 120 h/a
Ensino Religioso 1 h/a 40 h/a
Matemática 5 h/a 200 h/a
Total 25 h/a 1000 h/a

 O componente curricular Matemática Aplicada, integrante da parte diversificada da matriz


curricular, será desenvolvida nas turmas de 9º ano, com acréscimo de 1 hora aula por
semana, não passível de reprovação ou progressão parcial;
 O professor dos anos finais deve atender ao seguinte perfil: preferencialmente efetivo e ter
licenciatura plena no componente curricular em que atua; possuir habilidade para lidar com
os adolescentes e jovens com aspectos relacionados a esta etapa da vida; disponibilidade
para participar de formações e estudos; responsabilizar-se pelo desempenho escolar dos
estudantes e pelo desenvolvimento das diversas ações inerentes ao trabalho docente;
 A modulação dos professores nas aulas dos componentes curriculares previsto na matriz
dos anos finais deverá ser, preferencialmente, por área de formação do profissional;
 A inserção dos dados relativos à sistemática de gerenciamento e monitoramento das turmas
de 6º ao 9º ano no Sistema Intranet, relativos ao desempenho dos estudantes, deverá ser
realizada até o 10º dia do mês subsequente ao término do bimestre;
 O processo de escolha, aquisição e distribuição de livro didático para as turmas dos anos
finais é regulamentado pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD)/FNDE e o
atendimento, por meio da reserva técnica do Estado de Goiás, se dará de acordo a
disponibilidade e o remanejamento entre as unidades educacionais.

34
3.3 – Programa de Correção de Fluxo - Projeto Crescer Juntos
O programa de correção de fluxo da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de
Goiás, denominado “Projeto Crescer Juntos”, em conformidade com a Lei 9394/96, art. 24, inciso V,
alínea B e Plano Estadual de Educação, regulamentado pela Resolução CEE/CLN Nº 1512, de 31 de
outubro de 2013 e o Parecer CLN nº 2243/2013, visa corrigir a defasagem idade/ano escolar nos anos
finais do Ensino Fundamental.
Esse projeto oportuniza o estudante cursar dois anos letivos em um, com 30 horas aulas
semanais e possibilidade de avanço. As turmas são formadas com número reduzido de estudantes (15 a
25) e a utilização de metodologias e estratégias diferenciadas no exercício da docência. O currículo é
específico do projeto, valorizando os saberes, as crenças, os valores, as atitudes e os comportamentos
saudáveis, numa perspectiva de construção da cidadania.
São elementos do referido Projeto:
 Implementação de turmas com estudantes de 7º ano (CJ I – 14 anos completos no ano
civil) e 8º ano (CJII – 15 anos completos no ano civil):
 7º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 7º e 8º ano e os
estudantes podem ser avançados para o 9º ano;
 8º ano (série de origem) trabalhará com expectativas de aprendizagem do 8º e 9º ano e os
estudantes podem ser avançados para a 1ª série do Ensino Médio;
 As turmas serão implantadas em conformidade com os índices de distorção idade/ano
escolar, obtidos da Plataforma Educação 360° (Programa Inova Goiás), nos âmbitos de
unidade educacional, município e Regional;
 Para a criação das turmas deverão à Superintendência de Ensino Fundamental os seguintes
documentos: Ofício do Diretor (a) da Unidade Educacional, solicitando a implantação da
(s) turma (s), quadro de enturmação dos estudantes, cópia da Portaria de Implantação do
Projeto em anos anteriores (se houver) e Ofício da Subsecretaria Regional com
justificativa.
 As turmas do “Projeto Crescer Juntos” terão o seu funcionamento nos períodos matutino e
vespertino, não sendo permitida a criação de turmas no período noturno;
 O projeto conta com matriz curricular específica, sendo de seis horas aulas diária (com
duração de 50 minutos cada), e modulação dos professores por componente curricular;
 Segue a matriz curricular para os dois agrupamentos (CJ I e CJ II):

35
hora/aula hora/aula
Componentes curriculares
semanal anual
BASE NACIONAL COMUM E PARTE

Língua Portuguesa 5 h/a 200 h/a

Língua Estrangeira Moderna 3 h/a 120 h/a

Arte 3 h/a 120 h/a


DIVERSIFICADA

Educação Física 3 h/a 120 h/a As atividades serão


Ciências 3 h/a 120 h/a desenvolvidas ao longo dos
200 dias letivos/2016 – Carga
Geografia 3 h/a 120 h/a horária de 30 h/a semanais e
História 3 h/a 120 h/a 1200 h/a anuais de efetivo
trabalho escolar.
Ensino Religioso 1 h/a 40 h/a

Matemática 5 h/a 200 h/a

Estudo Orientado 1 h/a 40 h/a

30 h/a 1200 h/a

 O professor que ministrará a aula semanal de Estudo Orientado deverá, obrigatoriamente,


atuar na referida turma do Projeto.

3.4 – Bibliotecas Escolares


A Biblioteca é um espaço que agrega leitura, convívio, participação e pesquisa. É um
ambiente privilegiado e singular na escola, podendo influenciar decisivamente na forma como a
comunidade escolar vê, sente, pensa e age em relação à leitura e a aprendizagem, interferindo
positivamente no clima e na cultura escolar. É de responsabilidade do Professor Dinamizador de
Biblioteca promover o acesso aos livros, textos, revistas e outros materiais, com vistas à ampliação da
leitura, formação de leitores, o aprimoramento dos estudos e atividades que fortaleçam o convívio.
Cabe ao Professor Dinamizador de Biblioteca:
 Elaboração de projeto de intervenção e incentivo à leitura, com a utilização do acervo da
biblioteca, Projeto Tenda do Saber e articulação entre os demais espaços da escola como
Laboratório de Informática;
 Trabalho conjunto com os professores e a coordenação pedagógica;
 Atuação junto à Coordenação Pedagógica: participa das reuniões pedagógicas, Trabalhos
Coletivos, Conselhos de Classe;

36
 Criação, organização e atualização do mural informativo da escola;
 Responsável pela participação da unidade educacional em concursos, certames e promoção
de eventos culturais, feiras, mostras.

3.4.1 – O Professor Dinamizador de Biblioteca deve atender ao seguinte perfil


 Efetivo, preferencialmente, professor que não atua em áreas em que há déficit, tais como:
matemática, química, física;
 Disponibilidade para participar de formações e capacitações;
 Ter conhecimento de informática básica;
 Comunicativo, prestativo, disponibilidade para desenvolvimento de trabalho em equipe;
 Demonstrar habilidade com leitura e ações pedagógicas afins.
Para modulação do Professor Dinamizador de Biblioteca, o (a) diretor (a) da Unidade
Educacional deve encaminhar Oficio à Subsecretaria Regional com a referida solicitação, que após
análise (considerando o perfil estabelecido) e anuência, enviará a esta Superintendência para os
devidos encaminhamentos, obedecendo a seguintes carga horária: Matutino/Vespertino – 30 horas
semanais de efetivo trabalho e Noturno – 20 horas semanais de efetivo trabalho.
O professor pode optar pela modulação de 40 horas, desde que atue em tempo integral na
unidade escolar. Neste caso, a unidade escolar terá direito a 1 (um) dinamizador para o turno diurno.

3.5 – Da Educação do Campo, Indígena, Quilombola e Povos Itinerantes


Os dispositivos legais e os referenciais de gestão relacionados à Educação do Campo,
Indígena e Quilombola retratam a significativa importância da educação em geral, e com especial
clareza a educação rural, referendando a especificidade da educação ofertada aos agricultores
familiares, extrativistas, pescadores artesanais, ribeirinhos, assentados e acampados da reforma agrária,
trabalhadores assalariados rurais, quilombolas, indígenas (as etnias presentes no Estado de Goiás, com
as quais se dialoga com diferentes instituições, são as seguintes: Avá-Canoeiro, Iny, Tapuia, Xavante).
Frente ao exposto na legislação estadual e nacional, elencamos os seguintes aspectos
operacionais como necessários e prioritários para a plena implementação de uma política de educação
do campo, indígena e quilombola que atenda aos anseios destas populações, que respeite e valorize seu
modo próprio de vida, sua cultura e tradições e que concretize ações e estratégias específicas e eficazes
na garantia de um ensino problematizador da realidade, com qualidades social e pedagógica, e uma
aprendizagem significativa.
 Proposição de calendário escolar específico pelas escolas do campo, indígena e
quilombola: as Subsecretarias Regionais analisam, discutem e validam, orientadas pela

37
Superintendência de Ensino Fundamental e Núcleo de Organização e Atendimento
Educacional, as iniciativas individuais das escolas do campo, indígena e quilombola
quanto à propositura de calendário escolar específico, resguardada a obrigatoriedade legal
de cumprimento de 800 horas anuais, em no mínimo 200 dias letivos, a partir de
peculiaridades de cada escola/região como: vocação produtiva, período de seca e de
chuvas, colheita, festas, rituais e feriados locais, luto, projetos de resgate e valorização das
culturas originais, programas de formação continuada em serviço.
 Adequação do horário de início e término das aulas: serão avaliadas pelos setores da
Seduce as adequações do horário de início e de término das aulas e das refeições/merenda,
propostos pelas escolas do campo, indígena e quilombola, em que os estudantes
permaneçam mais de 02 (duas) horas diárias no transporte escolar, visando melhores
condições de aprendizagem. As propostas deverão ser encaminhadas à Superintendência de
Ensino Fundamental, pelas Subsecretarias Regionais, com as devidas justificativas, para
análise e manifestação;
 Multisseriação das salas de aula com quantitativo reduzido de estudantes
matriculados/frequentes: as turmas de anos iniciais e finais das escolas do campo,
indígena e quilombola podem ser multisseriadas, mediante análise e anuência da
Superintendência de Ensino Fundamental e da Gerência de Avaliação da Rede de Ensino,
com vistas a garantir a oferta de Educação Básica nas comunidades com baixa densidade
populacional:
 Anos Iniciais: Bloco Pedagógico de Alfabetização – 1º, 2º e 3º anos; 4º e 5º anos.
 Anos Finais: 6º e 7º anos; 8º e 9º anos.
 Alimentação e infraestrutura escolar quilombola e indígena: para os grupos que
compreendem a educação escolar quilombola e indígena deverão ser observados os
princípios relativos a cultura e tradição destes povos,com vistas a garantia do respeito as
peculiaridades alimentar e arquitetônica, observando os elementos da auto
sustentabilidade, da geografia local e o conceito de território educativo.
 Para a contratação de professores das escolas do campo, quilombola e indígena deverá ser
observado, preferencialmente, a participação ou conclusão de cursos de graduação ou pós-
graduação específicos tais como Licenciatura do Campo (LEdoC) ou Licenciatura
Intercultural Indígena, bem como a reserva de 50% das vagas destinadas a docentes com
este perfil, visando à melhoria da qualidade do ensino ofertado nessas comunidades.

38
 Caso ocorra a presença de estudantes indígenas que conheçam/reconheçam apenas sua
língua materna, será garantida a modulação de professores intérpretes para
acompanhamento destes estudantes, respeitados os costumes e tradições de suas etnias.
 Ingresso de povos itinerantes nas unidades educacionais: a Seduce reconhece e garante
o direito a escolarização de crianças, adolescentes, jovens e adultos em situação de
itinerância, conforme Resolução CNE/CEB nº 3, de 16 de maio de 2012, assegurando a
matrícula dos estudantes pelas escolas estaduais, em qualquer período do ano letivo,
organizando programas específicos de aprendizagem e regularizando a vida escolar destes,
em consonância com a realidade cultural, social e política destes povos, sem a imposição
de qualquer forma de embaraço, preconceito ou impedimentos quanto à sua condição de
itinerância.

3.6 – Da Escola de Tempo Integral


3.6.1 – Caracterização da Educação Integral em Tempo Integral
A escola em tempo integral nas suas diferentes dimensões e aspectos constitutivos hoje é
temática relevante para o debate sobre qualidade da educação, em especial ao que tange à formulação
das políticas públicas de educação do país. Essa temática é permeada pela busca de constituir as
escolas de tempo integral um espaço qualificado de cidadania e aprendizagem.
A Constituição Federal em 1988, aponta a educação como um direito social e estabelece uma
ampla rede de proteção à criança e ao adolescente, regulamentada pelo Estatuto da criança e do
adolescente (ECA) - 069/90.
Em atendimento a essa prerrogativa, o Plano Nacional de Educação (PNE- Lei 10.172/01 e
PL 8.035/10) indicou a ampliação da jornada realmente como um possível instrumento para diminuir
as desigualdades sociais e ampliação efetiva das possibilidades dos alunos no que tange às
oportunidades de aprendizagem, estipulando pelo menos sete horas diárias para o Ensino Fundamental.
O artigo 36 do parecer número 7 da Resolução do Conselho Nacional de Educação (2010), indica que
é considerado período integral toda jornada escolar organizada em sete horas diárias, resultando em
carga horária anual de 1.400 horas.
O artigo 37 aponta ainda, que além da ampliação do tempo, o alargamento de horas nesses
sistemas de ensino tem como objetivo criar novos espaços e oportunidades de aprendizagem,
fomentando maior envolvimento de outros profissionais da escola, dos familiares e demais setores
sociais.
Nessa perspectiva, a Educação em Tempo Integral do Estado de Goiás, além de ampliar o
tempo de permanência dos estudantes e dos educadores na escola, visa a formação de crianças,

39
adolescentes e jovens em sua inteireza, ou seja, considera o sujeito em sua condição multidimensional,
na qual o desenvolvimento de competências socioemocinais (SANTOS; PRIME, 2014) torna-se tão
relevante quanto a dimensão cognitiva.
Para tal, a Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte ofertará escolas de tempo
integral para os Anos Iniciais e Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio cujo objetivo é a
excelência acadêmica e a formação global do estudante, os quais nortearão toda a proposta que visa
essencialmente formar um ser “pleno”.

3.6.2 – Critérios para implantação de Escola de Tempo Integral


Os critérios para implantação de Escola de Tempo Integral são:

 Que a unidade escolar atenda a regiões de menor Índice de Desenvolvimento Humano


(IDH).
 Que a unidade escolar dê exclusividade para a oferta de Educação Integral em Tempo
Integral de forma a garantir a construção de uma identidade de educação integral na
unidade de ensino.

3.6.3 – Do Projeto Pedagógico e Matriz Curricular


 O Projeto Educação Integral em Tempo Integral e as Matrizes Curriculares devem ser
propostos e desenvolvidos em consonância com as Resoluções do Conselho Estadual de
Educação (CEE) de números 260/2005, 194/2005 e 01/2008.
 As Matrizes Curriculares foram elaboradas para atender à concepção de educação integral
estabelecida pelo Ministério da Educação e pela Secretaria de Estado da Educação,
considerando os preceitos legais vigentes, a articulação dos eixos - Científico; Ético-
político; Socioambiental; Estético-cultural, que compõem a matriz e as expectativas da
comunidade onde a unidade educacional encontra-se inserida.

Para atender os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio serão
propostas três Matrizes Curriculares conforme especificação abaixo:

40
3.6.4 – Matriz Curricular – Anos Iniciais
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS
Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Iniciais – Integral
COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 1º 2º 3º 4º 5º
Língua Portuguesa 5 5 5 5 5 1000
NÚCLEO BÁSICO COMUM
Científico; Ético-político; Socioambiental; Estético-cultural

LINGUAGENS, CÓDIGOS Linguagens Artísticas 3 3 3 3 3 600


Educação Física 3 3 3 3 3 600
MATEMÁTICA E SUAS
Matemática 5 5 5 5 5 1000
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS
Ciências 3 3 3 3 3 600
EIXOS ARTICULADORES:

TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS História 3 3 3 3 3 600
TECNOLOGIAS Geografia 3 3 3 3 3 600
SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 25 25 25 25 25 5000
ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)
NÚCLEO DIVERSIFICADO

ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA, HÁBITOS DE HIGIENE E 10 10 10 10 10 2000


ALIMENTARES
Alfabetização/Letramento 3 3 3 3 3 600
Numeramento 3 3 3 3 3 600
Orientação de Estudo 3 3 3 3 3 600
Ensino Religioso 1 1 1 1 1 200
Eletivas 10 10 10 10 10 2000
SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 30 30 30 30 30 5800
TOTAL GERAL 55 55 55 55 55 11000

O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007
e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da
legislação vigente.

41
3.6.5 – Matriz Curricular – Anos Finais
ESCOLAS DE TEMPO INTEGRAL - GOIÁS
Matriz Curricular para Ensino Fundamental – Anos Finais – Integral
COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 7º 8º 9º 9
Língua Portuguesa 5 5 5 5 800
NÚCLEO BÁSICO COMUM

Arte 3 3 3 3 480
Científico; Ético-político; Socioambiental; Estético-cultural

LINGUAGENS, CÓDIGOS
Educação Física 3 3 3 3 480
Ling. Est. Mod. Inglês 3 3 3 3 480
MATEMÁTICA E SUAS
Matemática 5 5 5 5 800
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS
EIXOS ARTICULADORES:

Ciências 3 3 3 3 480
TECNOLOGIAS
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS História 3 3 3 3 480
TECNOLOGIAS Geografia 3 3 3 3 480
SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 28 28 28 28 4480
ESPAÇOS CURRICULARES EDUCATIVOS (RECREIO E ALMOÇO)
10 10 10 10 2000
ATIVIDADES DE CONVIVÊNCIA, HÁBITOS DE HIGIENE E ALIMENTARES
NÚCLEO DIVERSIFICADO

Avaliação Semanal 2 2 2 2 320


Letramento 2 2 2 2 320
Estudo Orientado 2 2 2 2 320
Protagonismo Juvenil 2 2 2 2 320
Ensino Religioso 1 1 1 1 160
Eletivas 6 6 6 6 960
SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 27 27 27 27 4320
TOTAL GERAL 55 55 55 55 8800

O Ensino Religioso nos Anos Iniciais e Anos Finais será ministrado conforme Resolução do CEE/GO nº 2/2007
e Resolução do CNE/CEB nº 7/201 0Art. 15 § 6º e será trabalhado como tema transversal de acordo com os da
legislação vigente.

42
3.6.6 – Matriz Curricular – Ensino Médio
COLÉGIO ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL DE GOIÁS
Proposta de Matriz Curricular para Ensino Médio Integral

COMPONENTES SÉRIES
ÁREA DE CONHECIMENTO CH
CURRICULARES 1º EM 1º EM 1º EM
Língua Portuguesa 5 5 5 600
Arte 1 1 1 120
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Educação Física 2 2 2 240
NÚCLEO BÁSICO COMUM

Ling. Est. Mod. Inglês 2 2 2 240


Ling. Est. Mod. Espanhol 2 2 1 200
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS Matemática 5 5 5 600
Física 3 3 3 360
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Química 3 3 3 360
Biologia 3 3 3 360
História 2 2 2 240
Geografia 2 2 2 240
CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS
Filosofia 1 1 1 120
Sociologia 1 1 1 120
SUBTOTAL NÚCLEO COMUM 32 32 31 3800
Práticas de Laboratório 2 2 0 160
NÚCLEO DIVERSIFICADO

Avaliação Semanal 2 2 2 240


Preparação Pós-Médio 0 1 5 240
Estudo Orientado 3 2 2 280
Projeto de Vida 2 2 1 200
Pratica Curricular I 1 1 1 120
OPCIONAIS
Pratica Curricular II 1 1 1 120
Projeto de Vida 2 2 2 240
SUBTOTAL NÚCLEO DIVERSIFICADO 13 13 14 4320
TOTAL GERAL 55 55 55 8800

43
3.6.7 – Da Gestão das Escolas de Tempo Integral
A gestão das unidades escolares de tempo integral se dará conforme as Diretrizes
Operacionais da Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás 2016/2017 e as especificidades da
Educação Integral em Tempo Integral.

A gestão nas Escolas de Tempo Integral será organizada conforme especificação abaixo:

3.6.7.1 – Ensino Fundamental - Anos Iniciais

 Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.


 Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado.

3.6.7.2 – Ensino Fundamental – Anos Finais

44
 Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.
 Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área
de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas
Tecnologias.

3.6.7.3 – Do quantitativo exigido para cada função


 Vice-Diretor e Auxiliar de Pátio – Autorizado para as escolas de tempo integral com mais
de 300 estudantes;
 Coordenação do Núcleo Diversificado – O coordenador será modulado com 14 aulas em
efetiva regência e 14 aulas na coordenação. Nas escolas com mais de 10 turmas o
coordenador ficará com 28 aulas na coordenação.
 Coordenação de Área – Será autorizada para escolas com mais de 8 turmas do 6º ao 9º ano.
O coordenador por área será modulado com 14 aulas em efetiva regência e 14 aulas na
coordenação.
 Merendeira – a escola terá direito a 1 para cada 100 estudantes
 A escola poderá optar por duas Coordenações de Turno (30 horas cada) em substituição ao
Vice-Diretor

3.6.7.4 – Ensino Médio


A estrutura organizacional dos Centros de Ensino Médio Integral, criados pela Lei 17.920 de
27 de dezembro de 2012 e modificada pela Lei 18.513 de 09 de junho de 2014 e 18.167 de 25 de
setembro de 2013, apresenta uma nova estrutura organizacional para essas unidades de ensino.

45
 Equipe gestora: Gestor, Coordenação Pedagógica, Vice-Diretor e Secretário Geral.
 Equipe gestora ampliada: Coordenação do Núcleo Diversificado e Coordenações de Área
de Conhecimento: Linguagens, Códigos e suas tecnologias, Matemática e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências da Natureza e suas
tecnologias.

3.7 – Das Atribuições das Funções nas Escolas de Tempo Integral


As atribuições das funções nas Escolas de Tempo Integral se dará conforme as Diretrizes da
Rede Pública Estadual de Ensino de Goiás 2016/2017.

3.8 – Organização e funcionamento das escolas de Tempo Integral Estaduais

A Educação Integral em Tempo Integral ofertará os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio. Essa proposta de tempo integral prevê uma nova concepção de
tempos espaços em que professores e estudantes permanecem na escola em tempo integral.
Nesse sentido, nas Unidades Escolares de Educação Integral em Tempo Integral, o ensino
será ministrado com observância das seguintes diretrizes:
 A permanência do docente na unidade escolar por 40 (quarenta) horas semanais de
efetivo trabalho, na qual se inclui carga horária multidisciplinar, ou de gestão
especializada, com direito à remuneração por 60 (sessenta) horas/aulas;
 A exigência de exclusividade/60h será implementada gradativamente;
 A carga horária multidisciplinar visa que os docentes ministrem componentes curriculares
da Base nacional Comum e do Núcleo Diversificado;
 O professor da Sala de Leitura deverá atender os reagrupamentos de
Alfabetização/Letramento e Numeramento do 1º ao 5º ano, conforme solicitação da
Coordenação do Núcleo Diversificado;
 Adoção de planejamento pedagógico-educacional coletivo e tempo de estudo envolvendo o
corpo docente, grupo gestor e coordenação pedagógica, a serem cumpridos na unidade
escolar, sendo consideradas essas atividades como de efetivo trabalho.

3.9 – Dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


 As aulas deverão iniciar, obrigatoriamente, às 7h e encerrar às 17h.
 O intervalo matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será 1h30
minutos.
 O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 10h por dia, perfazendo um total de
2.200 h/a anuais.

46
 Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo
Básico Comum, com carga horária de 26 h/a; e nos componentes curriculares que
compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 29 h/a horas, as quais serão
ministradas tanto no turno matutino quanto no vespertino.
 A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico
Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50
minutos.
 Todos os docentes devem ministrar aulas dos componentes curriculares tanto do Núcleo
Básico Comum quanto do Núcleo Diversificado.
 No componente curricular Alfabetização/Letramento e Numeramento, previsto para a
turma do 1º ano, serão reagrupados estudantes do mesmo ano escolar considerando as
necessidades de aprendizagem.
 As aulas de Projetos de Iniciação Científica ocorrerão concomitantemente as aulas
Alfabetização/Letramento, Numeramento.
 Nos componentes curriculares de Alfabetização/Letramento e Numeramento ocorrerão
reagrupamentos do 2º e 3º, 4º e 5º anos considerando as necessidades de aprendizagem dos
estudantes, os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ENSINO FUNDAMENTAL


Ano Escolar 1º 2º e 3º 4º e 5º

 Para organizar os reagrupamentos das componentes curriculares de


Alfabetização/Letramento e Numeramento serão consideradas as Ficha Diagnóstica já
utilizadas pelo Projeto Aprendizagem, Registro da aprendizagem dos estudantes e a
Avaliação Dirigida Amostral (ADA).
 Os estudantes podem ser reagrupados considerando as observações constantes no Registro
da Aprendizagem utilizado pelos professores Alfabetização/Letramento e Numeramento.
 Nas aulas de Eletivas ocorrerão reagrupamentos do 1º, 2º, 3º, 4º e 5º anos, as quais serão de
livre escolha dos estudantes. Ressalta-se, contudo, que esse processo deve ser organizado e
articulado pela Coordenação Pedagógica juntamente com a Coordenação do Núcleo
Diversificado, as quais devem observar o número máximo de alunos por Eletiva
considerando a particularidade pedagógica de cada uma delas.
 Os projetos das Eletivas devem ser apresentados aos estudantes por meio de cardápio, os
devem ser propostos a partir dos eixos articuladores: Científico; Ético-político;

47
Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar
está inserida.
 O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada
semestre.
 Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade
Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de
dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a
compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja
prevista a aquisição dos mesmos.
 As Eletivas serão ofertadas em dez tempos semanais nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, 1º ao 5º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.
 Dessa forma, o estudante deverá optar, no mínimo, por duas Eletivas e, no máximo, por
cinco Eletivas das quais irá participar durante toda a semana, com duas aulas diárias.
Assim, o estudante participará somente das Eletivas que optou não sendo permitido ir para
outros reagrupamentos, a menos que o coordenador pedagógico junto à equipe escolar
reconsiderem os casos que surgirem.
 As aulas das Eletivas nos anos iniciais do Ensino Fundamental,1º ao 5º ano, serão
planejadas de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para
atender os reagrupamentos diários.
 O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,
Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,
Avaliação, Culminância e Referências.
 Na disciplina de Orientação de Estudo não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta
disciplina serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No
mesmo horário de Orientação de Estudo serão ofertados os atendimentos individualizados.
 O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.

48
3.10 – Dos Anos Finais do Ensino Fundamental
 O intervalo do turno matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será
1h30 minutos.
 O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 10h por dia, perfazendo um total de
2.220 h/a anuais.
 Essa carga horária será distribuída nos componentes curriculares que compõem o Núcleo
Básico Comum, com carga horária de 31 h/a; e nos componentes curriculares que
compõem o Núcleo Diversificado, com carga horária de 24 h/a, as quais serão ministradas
tanto no turno matutino quanto no vespertino.
 A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo Básico
Comum e o Núcleo Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50
minutos.
 Todos os docentes devem ministram componente curricular do Núcleo Comum e do
Núcleo Diversificado, sendo indicado que todos sejam modulados com aulas Atendimento
Individualizado aos estudantes.
 Nos componentes curriculares de Letramento e Numeramento ocorrerão reagrupamentos
entre 6º e 7º, 8º e 9º anos, considerando as necessidades de aprendizagem dos estudantes,
os quais serão reagrupados conforme especificação abaixo:

ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS – ENSINO FUNDAMENTAL


Ano Escolar 6º e 7º 8º e 9º

 Para organizar os reagrupamentos das componentes curriculares de


Alfabetização/Letramento e Numeramento serão consideradas as Ficha Diagnóstica já
utilizadas pelo Projeto Aprendizagem, Registro da Aprendizagem dos estudantes e pela
Avaliação Dirigida Amostral (ADA).
 As aulas de Projetos de Iniciação Científica ocorrerão concomitantemente as aulas
Letramento e Numeramento.
 Os estudantes podem ser reagrupados considerando as observações constantes no Registro
da Aprendizagem utilizado pelos professores Letramento e Numeramento.
 Os projetos das Eletivas devem ser apresentados aos estudantes por meio de cardápio, os
devem ser propostos a partir dos eixos articuladores: Científico; Ético-político;

49
Socioambiental; Estético-cultural e Esportivo e da realidade local na qual a unidade escolar
está inserida.
 O projeto das Eletivas será semestral e terá um momento de culminância ao final de cada
semestre.
 O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá
o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.
 Os projetos a serem apresentados devem estar de acordo com a realidade da Unidade
Escolar atentando-se para a viabilidade do mesmo, como por exemplo, uma eletiva de
dança ou canto requer professores com habilidades específicas. Projetos que requerem a
compra de materiais específicos devem ser analisados junto à equipe gestora para que seja
prevista a aquisição dos mesmos.
 As Eletivas serão ofertadas em 04 tempos semanais nos anos finais do Ensino
Fundamental, 6º ao 9º ano com desdobramento diário de dois tempos consecutivos.
 Dessa forma, o estudante deverá optar por até duas Eletivas.
 As aulas das Eletivas nos anos finais do Ensino Fundamental,6º ao 9º ano, serão planejadas
de modo que contemplem a mesma proposta durante as dez aulas semanais para atender os
reagrupamentos diários.
 O projeto de cada Eletiva deve seguir a estrutura com os seguintes elementos: Tema,
Objetivo Geral, Objetivos Específicos, Conteúdos, Metodologia, Recursos Didáticos,
Avaliação, Culminância e Referências.
 Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas desta disciplina
serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem. No mesmo
horário de Estudo Orientado serão ofertados os atendimentos individualizados.
 O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.
 O quantitativo de Eletivas para os anos finais do Ensino Fundamental, 6º ao 9º ano, seguirá
o critério de ofertar uma Eletiva a cada grupo de 20 estudantes.
 Na disciplina de Estudo Orientado não ocorrerá reagrupamento, as aulas deste componente
curricular serão ministradas por turma, ficando os estudantes em sua turma de origem.

50
 O período do almoço dos estudantes de 1º ao 9º ano é considerado como um Espaço
Curricular Educativos voltado para o desenvolvimento de Atividades de Convivência,
Hábitos de Higiene e Alimentares, portanto, é considerado como uma disciplina formativa
que deve compor o quadro de modulação. Ressalta-se que esse momento deve ser
desenvolvido considerando as peculiaridades de cada etapa de ensino, seu
acompanhamento fica sob a responsabilidade da Coordenação do Núcleo Diversificado.

3.11 – Do Ensino Médio


 As aulas deverão iniciar, obrigatoriamente, às 7h30 e encerrar às 17h.
 O intervalo matutino e vespertino será de 15 minutos; o horário do almoço será 1h30.
 O ano letivo é de no mínimo 200 dias letivos, com 9h por dia, perfazendo um total de
1.800 h/a anuais.
 Essa carga horária é distribuída em 9 aulas diárias – 45 tempos semanais.
 Essa modalidade é integral para o estudante e para a equipe docente, cabendo aos
professores cumprir a Gratificação de Dedicação Plena Integral - GDPI.
 A duração de cada aula dos componentes curriculares que compõem o Núcleo
Diversificado do currículo deverá ser, impreterivelmente, de 50 minutos.
 Os professores ministrarão 28 aulas em sala e as demais atividades docentes serão
gerenciadas pelo Mapa de Atividades que devem ser acompanhados pela equipe gestora.
Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse instrumento de gerenciamento
devem ser realizadas impreterivelmente na unidade escolar.
 Todos os docentes devem ministram componente curricular do Núcleo Comum e do
Núcleo Diversificado.
 Os componentes curriculares da Base Comum e do Núcleo Diversificado devem ser
ministrados tanto no turno matutino quanto no vespertino não havendo separação nem
distinção de turnos para desenvolver a Base Nacional e o turno de ampliação.

3.12 – Do Quadro de Servidores das Escolas de Educação Integral em Tempo Integral e da


modulação
 O Professor efetivo deverá ser modulado com 28 h/a, sendo compostas por componente
curricular do Núcleo Básico Comum e Núcleo Diversificado com cumprimento do restante
da carga horária por meio do Mapa de Atividades constante no quadro de modulação.
 O professor com a função de Coordenação de Área deverá ser modulado com carga
hora/aula de até 14 aulas semanais e o restante da carga horária será destinada para a

51
atuação na coordenação e para o cumprimento das demais atividades relativas à atuação
docente.
 Na função de Auxiliar(es) de Pátio será modulado preferencialmente 02 servidores
administrativos (função 28) por 30h nas unidades abaixo de 10 turmas, com intersecção no
horário do almoço. Nas unidades de ensino acima de 11 turmas serão modulados 02 por
40h/s e nas unidades com menos de 06 turmas 40h. Esta função só poderá ser exercida por
professor se for readaptado, do quadro transitório ou contrato temporário de nível médio.
 As demais funções administrativas (auxiliar de secretaria, merendeiras, vigias, limpeza)
seguirão o critério de modulação adotado nas diretrizes da SEDUC (2016/2017).
 A Coordenação do Núcleo Diversificado será modulada com 10h com efetivo exercício em
sala de aula e 18 aulas para a atuação na coordenação.

3.12 – Da Modulação dos docentes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental


 O professor referência da turma ministrará 22 aulas referentes aos componentes
curriculares da Base Nacional Comum e mais 06 aulas referentes ao Núcleo Diversificado,
sendo obrigatória a ministração 02 aulas de Alfabetização/Letramento para professores
referência do 1º ano; e 02 de Letramento e Numeramento para professores referência do 2º
ao 5º ano.
 Para composição das 28 aulas o professor referência deverá ministrar 02 aulas de
Atendimento Individualizado.
 As demais atividades docentes serão gerenciadas pela Mapa de Atividades que devem ser
acompanhados pela equipe gestora. Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse
instrumento de gerenciamento devem ser realizadas impreterivelmente na unidade
escolar.

3.13 – Da Modulação dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio


Os professores desta etapa devem ministrar 28 aulas em sala e desenvolver as demais
atividades docentes por meio de Mapa de Atividades que deve ser acompanhado pela equipe gestora.
Ressalta-se que todas as atividades previstas nesse instrumento de gerenciamento devem ser
realizadas impreterivelmente na unidade escolar.

52
3.14 – Carga horária do Professor
QUADRO DE MODULAÇÃO DOS PROFESSORES
ANOS INICIAIS E ANOS FINAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Composição
Área de CH – Semanal CH – Semanal
Carga Profissional
Atuação Anos Iniciais Anos Finais
Horária
Professores referência
Núcleo Básico da turma e professores
22 h/semanais 28 h/semanais
Comum de áreas específicas.
Professores de
qualquer área,
Iniciação
2 h/semanais 2 h/semanais contabilizando em
Científica
média 03 professores
por escolas.
Orientação de
Professores de
estudo/Estudo 5 h/semanais 2 h/semanais qualquer área.
Orientado
Professores referência
COMPOSIÇÃO DE 28 AULAS

Alfabetização/ para os anos iniciais e


2 h/semanais Professores de
NACIONAL COMUM

2 h/semanais
Letramento qualquer área para os
anos finais.
Professores referência
para os anos iniciais e
Numeramento 2 h/semanais 2 h/semanais Professores de
qualquer área para os
anos finais
Professores de
Eletivas 10 h/semanais 4 h/semanais qualquer Área de
Conhecimento.
Protagonismo ___
2 h/semanais Todos os professores.
Juvenil
Coordenações de ___ Professores de áreas
14 a 18h/semanais
Área específicas.
Coordenação de
Professores de áreas
Núcleo 18 h/semanais 14 a 18h/semanais
específicas.
Diversificado
Coordenações de ___ Professores de áreas
14 a 18h/semanais
área específicas.

53
ENSINO MÉDIO DE TEMPO INTEGRAL

Composição CH – Semanal CH – Semanal


Área de Atuação
Carga Horária Anos Iniciais Anos Finais
Núcleo Básico Comum 28 h/semanais Professores de áreas específicas

Todos os professores -
Práticas de Laboratório 2 h/semanais desenvolvimento de projetos
interdisciplinares
POSIÇÃO DE 28 AULAS
NACIONAL COMUM

Professores de Matemática,
Avaliação Semanal 2 h/semanais
Física, Química e Biologia

Preparatório Pós- Professores de Matemática,


1 h/semanais
Médio Física, Química e Biologia

Professor que atua em qualquer


Estudo orientado 2 h/semanais
área de conhecimento
Professores que tenham curso na
Eletivas 2 h/semanais
área da disciplina selecionada

54
4. DA INTELIGÊNCIA PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO
4.1 – Apresentação
A Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação mantém a premissa de acompanhar
e desenvolver orientações pedagógicas para a Rede Estadual de Educação de Goiás,
responsabilizando-se pelo planejamento, articulação e execução de políticas públicas para o
fortalecimento do magistério, tendo em vista a melhoria da prática pedagógica de todos os envolvidos
no processo de ensino e aprendizagem e, consequentemente, a aprendizagem de todos os sujeitos de
direito, matriculados nessa Rede, garantindo-lhes o acesso a aprendizagens significativas.

Dessa forma, trabalha articulada com as Superintendências Executiva de Educação, Ensino


Fundamental, Desporto e Ensino Médio para propor orientações pedagógicas e formativas, primando
pela linearidade de ações pedagógicas e implementação de projetos e programas pedagógicos da Rede.

Essa Superintendência é constituída pelo Núcleo da Escola de Formação, do qual faz parte a
Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica; a Gerência de Ensino Especial e Núcleo de
Ensino à Distância.

4.2 – Do Núcleo da Escola de Formação


O Núcleo da Escola de Formação é responsável pelo planejamento, articulação e execução das
ações formativas direcionadas aos profissionais da educação, com vistas à melhoria da prática
pedagógica e dos processos de gestão pedagógica das Unidades Educacionais da Rede Estadual de
Educação de Goiás, com ênfase na capacitação e desenvolvimento das ações da Tutoria Educacional,
tendo como foco central a aprendizagem dos estudantes.

Visa elaborar e implementar materiais didáticos de apoio e suporte pedagógico aos


professores e estudantes das Unidades Educacionais da Rede.

Para tanto este Núcleo conta com a Gerência de Tutoria Pedagógica e Formação composta pela
Equipe de Coordenação de Formação Central e pela Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.

4.2.1 – Das Atribuições do Núcleo da escola de formação


 Acompanhar e monitorar as equipes pedagógicas da Superintendência de Inteligência
Pedagógica e Formação;
 Planejar e realizar formações continuadas e encontros de estudo para os Assessores de
Gestão Pedagógica e Professores Formadores da SUPINPEDF, Diretores de Núcleo
Pedagógico e Tutores Educacionais das Subsecretarias Regionais de Educação,
envolvendo professores, coordenadores pedagógicos e diretores das unidades

55
educacionais, com o objetivo de desenvolver competências pedagógicas, socialização
de experiências e crescimento profissional;
 Coordenar a elaboração e aplicação da Avaliação Dirigida Amostral e a análise dos
dados consolidados, subsidiando na elaboração de ações que contribuam para o
desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de
ensino;
 Organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações desenvolvidas pela Tutoria
Educacional;
 Planejar, organizar, coordenar, monitorar e avaliar as ações formativas realizadas na
Rede;
 Analisar e dar parecer acerca da constituição de parcerias com ONG‟S, Universidades
Públicas e privadas e outros, no desenvolvimento das ações formativas;
 Acompanhar as demandas formativas para todas as modalidades e etapas de ensino,
contemplando ainda a Educação Integral, Educação Inclusiva e os Temas transversais;
 Elaborar e articular calendário das Ações Formativas da Rede Estadual de Educação;
 Planejar, estruturar e organizar, em parceria com o Grupo de Inteligência Pedagógica –
GIP (composto por representantes das Superintendências de Ensino Médio, Ensino
Fundamental e Desporto Educacional), as orientações quinzenais que norteiam as ações
da Tutoria Educacional nas Subsecretarias Regionais.
 Coordenar o processo de elaboração de materiais pedagógicos de apoio aos professores
e estudantes;
 Coordenar o processo de elaboração das aulas da Matemática Aplicada.
 Emitir pareceres para processos de Concessão de Licença para Aprimoramento
Profissional – Portaria nº1350/2015.

4.2.2 – Da Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica


A Gerência de Formação Central e Tutoria Pedagógica, que compõe o Núcleo da Escola de
Formação, visa coordenar, orientar, assessorar, capacitar, avaliar e monitorar a Equipe de Professores
Formadores e a Equipe de Assessores de Gestão Pedagógica da SUPINPEDF , bem como, Diretores
do Núcleo Pedagógico e Tutores Educacionais das Subsecretarias Regionais de Educação de Goiás.

Também tem como atribuição a elaboração das Avaliações Diagnósticas e a análise dos dados
consolidados pelas SREs, subsidiando-as na elaboração de ações que contribuam para o

56
desenvolvimento das competências e habilidades em cada etapa e modalidade de ensino. Desenvolve e
acompanha ações de efetivação do Currículo Referência da Rede Estadual de Educação de Goiás.

Para tanto esta Gerência é composta pela Equipe de Coordenação de Formação Central e pela
Equipe de Coordenação de Tutoria Educacional.

4.2.3 – Da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional (CTE)


A Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional, trilhando os caminhos das novas
perspectivas de trabalho, ocupa-se das várias ações desenvolvidas pelo Núcleo da Escola de Formação,
do qual faz parte. É a análise dos dados que mobiliza-nos para a criação de instrumentos de
acompanhamento pedagógico, com foco na sala de aula, mas que perpassa a função do Gestor
Educacional, do Coordenador Pedagógico, especialmente do Professor, bem como o papel da família
neste contexto.

O trabalho é pautado no compromisso com a formação em serviço, no que diz respeito a


valores e atitudes; sempre discutindo, analisando e adensando o contato profissional para formar uma
rede de comunicação de ações exitosas e troca de vivências, visando à superação das dificuldades
apresentadas pelos estudantes no seu dia a dia escolar. Ainda neste processo, o desafio maior é o de
tornar as práticas educativas mais condizentes com a realidade, mais humanas sustentadas em aportes
teóricos capazes de abranger o indivíduo de forma holística, promovendo mudanças atitudinais no
âmbito escolar e na sociedade.

A equipe de Coordenação da Tutoria Educacional, conta com profissionais das diferentes


áreas do conhecimento. É formada por 10 Assessores de Gestão Pedagógica (AGPs) e um coordenador
de Equipe, todos, com experiência em docência e formação docente. Está ligada ao Núcleo da Escola
de Formação, na Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação e, é responsável pela
implementação, acompanhamento e monitoramento dos trabalhos desenvolvidos pelo Núcleo
Pedagógico das 40 (quarenta) Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte do Estado de
Goiás.

4.2.3.1 – Das Atribuições da Equipe de Coordenação da Tutoria Educacional


 Avaliar, assessorar e promover a operacionalização dos trabalhos pedagógicos, in loco e à
distância nas Subsecretarias;

 Orientar, assessorar e acompanhar as ações para o início do ano letivo;

 Subsidiar a (re) elaboração do Projeto Político Pedagógico - PPP das Subsecretarias e Unidades
Educacionais - UEs;

57
 Articular e assessorar os Trabalhos Coletivos e Conselhos de Classes nas UEs via
Subsecretarias e in loco;

 Promover formações continuadas para Diretores de Núcleo Pedagógico - DNPs, Tutores


Educacionais (TEs), Diretores das Unidades Educacionais e Coordenadores Pedagógicos –
CPs, in loco.

 Promover o desenvolvimento das potencialidades dos tutorados por meio da matriz de


competências e protocolos de tutoria;

 Orientar e apoiar a (re) elaboração do plano de ação das Subsecretarias e das UEs;

 Acompanhar individualmente a formação dos tutorados para que estes possam atuar junto às
equipes pedagógicas das UEs com eficiência e eficácia, de forma que promova a aprendizagem
dos estudantes com qualidade e equidade;

 Colaborar e/ou elaborar formações, pautas quinzenais e orientações que subsidiam o trabalho
pedagógico das UEs;

 Promover o alinhamento das Ações Pedagógicas em toda a Rede, observando as


especificidades.

 Apoiar e participar nas formações pedagógicas com as demais equipes da SEDUCE;

 Acompanhar e orientar a efetivação dos Programas e Projetos oficiais da SEDUCE;

 Elaborar relatórios de todas as ações executadas;

 Elaborar e mediar formações continuadas para os Diretores de Núcleos Pedagógicos e Tutores


Educacionais a partir das políticas da SEDUCE e propostas da SUPINPEDF;

 Elaborar pautas formativas para formação das Equipes Pedagógicas das UEs, a serem mediadas
pelos Diretores de Núcleo Pedagógico e Tutores Educacionais.

4.3 – Do Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)


4.3.1 – Requisitos para a Função de Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)
 Ser portador de diploma de Licenciatura Plena, reconhecido pelos órgãos responsáveis no
Brasil;

 Residir em Goiânia ou na região metropolitana de Goiânia-GO;

 Ser professor efetivo da SEDUCE/GO e ter concluído o estágio probatório;

58
 Ter experiência de, no mínimo, 3 (três) anos em docência na Educação Básica.

 Ter exercido, preferencialmente, funções de liderança, tais como: Coordenador Pedagógico,


Diretor Escolar ou Diretor de Núcleo Pedagógico;

 Possuir, preferencialmente, especialização Lato Sensu e/ou Stricto Sensu (mestrado ou


doutorado) na área da Educação e experiência em gestão de projetos;

 Ter habilidades para planejar e executar processos;

 Cumprir jornada de trabalho de quarenta (40) horas semanais e ter disponibilidade para
acompanhar as ações nos municípios e localidades jurisdicionados às Subsecretarias Regionais
de Educação do Estado de Goiás;

 Participar de todas as etapas de Processo Seletivo promovido pela SEDUCE e obter aprovação.

4.3.2 – Do Perfil e Atribuições do Assessor de Gestão Pedagógica (AGP)


 Ser comprometido com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia,
como também da autonomia dos pares com quem trabalha;

 Conhecer as políticas públicas educacionais nos níveis federal e estadual;

 Demonstrar postura ética e coerente com as concepções apresentadas nos referenciais do


Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
Estadual, e nos demais documentos normativos da SEDUCE, corroborando para a
efetivação de uma práxis educacional dialógica;

 Ter conhecimento sobre Avaliação, Projeto Político Pedagógico - PPP, Matriz Curricular
do Estado de Goiás, Matriz de Referência do Sistema de Avaliação da Educação Básica -
SAEB, Matriz de Referência do Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM e programas
de formação continuada;

 Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual;

 Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas;

 Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos;

 Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do


próprio aprendizado e do aprendizado do outro;

 Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho;

59
 Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.

4.3.3 – Atribuições
 Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa com os Diretores de Núcleo
Pedagógico (DNPs) e suas respectivas equipes de trabalho, por meio da metodologia de
tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando instrumentais para a gestão da
aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos envolvidos, com foco em resultados
positivos na aprendizagem dos estudantes;

 Fazer acompanhamento aos municípios e localidades jurisdicionados às Subsecretarias


Regionais de Educação do Estado de Goiás, de acordo com o cronograma estabelecido
pelo Núcleo da Escola de Formação;

 Acompanhar os dados de avaliações externas e internas das Subsecretarias Regionais de


Educação do Estado de Goiás, a fim de contribuir com a formação continuada em rede,
com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem dos estudantes;

 Orientar, mobilizar e articular os profissionais dos Núcleos Pedagógicos das Subsecretarias


Regionais de Ensino quanto ao estabelecimento de metas e o desenvolvimento de ações
que visem à melhoria dos processos de ensino e de formação continuada;

 Participar da elaboração do plano de ação Educacional da SEDUCE;

 Orientar, apoiar e acompanhar a elaboração do plano de ação das Subsecretarias Regionais


de Educação do Estado de Goiás;

 Apropriar-se dos projetos e programas oferecidos pela SEDUCE, de modo a contribuir


para a disseminação e a qualidade dos mesmos em toda a rede estadual de Goiás;

 Participar de cursos de formação oferecidos pela SEDUCE e parceiros, mediante


autorização prévia;

 Elaborar, preparar, conduzir e avaliar encontros de formação para os profissionais da


SEDUCE;

 Elaborar relatórios das ações executadas;

4.3.4 – Equipe de Coordenação de Formação Central


A Coordenação de Formação Central é responsável pelo acompanhamento do Currículo
Referência da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, elaboração de Material de Suporte
Pedagógico e didático para professores e estudantes, avaliação diagnóstica da aprendizagem,

60
realização de formação continuada para Professores de Língua Portuguesa, Matemática, Ciências da
Natureza, Ciências Humanas e acompanhamento e desenvolvimento de projetos e concursos, com
vistas ao aprimoramento de metodologias de ensino e, consequentemente, à aprendizagem significativa
dos estudantes em relação às expectativas de aprendizagem relativas à leitura, produção de textos e
reflexão sobre a língua, ao desenvolvimento do raciocínio lógico e à compreensão matemática.

4.3.4.1 – Atribuições da Equipe da Coordenação de Formação Central


 Elaboração de material de Suporte Pedagógico e didático para professores e estudantes;
 Elaboração de avaliação diagnóstica da aprendizagem para acompanhamento e
fortalecimento do ensino e aprendizagem na Rede Estadual de Ensino;
 Acompanhamento da implementação do Currículo Referência da Rede Estadual de Ensino;
 Promover a Formação Continuada de professores;
 Elaboração de lista de itens para a disciplina Matemática Aplicada;
 Acompanhamento de Projeto Olimpíada de Língua Portuguesa;

4.4 – Do Projeto – Avaliação Dirigida Amostral (ADA)


4.4.1 – Contextualização
A Avaliação Dirigida Amostral – ADA – é uma avaliação diagnóstica da aprendizagem
contínua e amostral1 que aponta para propostas de intervenção pedagógica a serem realizadas em sala
de aula.

A ADA é elaborada a partir das expectativas de aprendizagem do Currículo Referência da


Rede Estadual de Ensino de Goiás e dos descritores de Língua Portuguesa e Matemática, relacionados
na Matriz de Referência do SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.

Em relação à área de Ciências da Natureza, o ponto de partida para a formulação da ADA são
os descritores/matriz, elaborados pela SEDUCE, com assessoria do Centro de Políticas Públicas e
Avaliação da Educação – CAED da Universidade Federal de Juiz de Fora, MG.

Assim, a ADA é aplicada em Língua Portuguesa, Matemática e Ciências da Natureza para os


estudantes do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental, 1ª a 3ª séries do Ensino Médio. Cada prova
contém 10 itens, totalizando 30 questões.

1A escolha do termo amostral se deu em função de um estudo estatístico realizado para a definição do número de escolas por regional
que devem participar da avaliação. Com base no quantitativo de unidades escolares fez-se a seleção do grupo de controle por sorteio.

61
Essa avaliação não tem o valor ou a intenção classificatória de ranquear escolas, professores,
alunos ou SREs, mas visa a melhoria da educação como um todo, por meio da implementação de
políticas que conduzam à formação de uma escola de qualidade.

As Subsecretarias Regionais de Educação são responsáveis pela divulgação, orientação,


aplicação, acompanhamento e lançamento dos resultados da ADA no Sistema de Gestão Escolar
(SIGE) da Secretaria. Dessa forma, o professor de cada componente/área curricular analisa o
desempenho da Rede, comparando o resultado obtido pela amostra, que é representativa da realidade
do estado. Contudo, deve ser considerado o contexto de cada regional, município e unidade escolar.

Após essa análise, a equipe gestora e professores elaboram o Plano de Intervenção


Pedagógica, com ações que visam fortalecer a aprendizagem dos estudantes durante o bimestre. O
Tutor Educacional estará dando toda a assessoria necessária neste momento, bem como na execução
das ações planejadas. Na perspectiva da Tutoria, do „fazer junto‟.

Com o objetivo de contribuir com essas intervenções pedagógicas, a Equipe de Coordenação


de Formação Central elabora o Material Pedagógico Complementar, após a aplicação da 1ª etapa de
cada Ciclo da ADA, este é enviado pela SUPINPEDF. Este material é compostos por itens
relacionados às habilidades propostas no 1ª etapa da avaliação e emerge da análise do número de
acerto e erro de cada descritor e é elaborado e enviado ao professor de cada componente/área do
conhecimento para subsidiar a sua prática docente, com o objetivo de levar o aluno à reavaliação do
item e, assim, à (re)construção do conhecimento.

Dessa forma, SEDUCE, SREs, Unidades Educacionais e professores terão condições de


identificar as dificuldades dos estudantes e, de forma ágil, realizar intervenções pedagógicas em sala
de aula, conforme elaborado no Plano de Intervenção Pedagógica.

Todas as Unidades Educacionais recebem verba via Pró-Escola, para viabilizar a reprodução
de todos os materiais usados no Ciclo da ADA, possibilitando que todos os alunos da Rede tenham
oportunidade de fortalecer sua aprendizagem de forma prática e dinâmica.

Ao final do bimestre é aplicada uma nova avaliação (2ª Etapa) no grupo de UEs amostral,
utilizando os mesmos descritores contemplados na avaliação da primeira etapa; correção e lançamento
dos dados no sistema (Sige); divulgação dos resultados e elaboração do documento síntese
(comparação entre os gráficos dos resultados da avaliação das 1ª e 2ª etapas). Dessa forma, é possível
acompanhar a apropriação pelos estudantes das habilidades essenciais para cada bimestre.

62
Vale ressaltar que, mesmo a proposta sendo de seis avaliações externas no ano letivo, não são
as mesmas Unidades Educacionais que participarão de todos os ciclos, pois a cada ciclo será realizado
um novo sorteio para definição do grupo amostral. Porém, todas as Unidades Educacionais (dentro e
fora da amostra) receberão o Material Pedagógico Complementar e irão elaborar seu Plano de
Intervenção Pedagógica. As Unidades Educacionais fora da amostra elaborarão o Plano com base no
resultado da Rede, ou, caso queiram, poderão aplicar a ADA em sua UE já que os arquivos digitais
serão disponibilizados para toda a Rede, já que todas terão verba que viabilize tal ação.

Esse dispositivo de avaliação – ADA – possibilita identificar as dificuldades dos estudantes e,


em uma semana, após a aplicação da avaliação, com a utilização do material pedagógico
complementar, o professor realiza intervenções pedagógicas em sala de aula.

Assim, este Projeto evidencia a prática, a compreensão de uma realidade em movimento,


subsidia um diagnóstico preciso e qualificado dos aspectos a serem melhorados, ao identificar o
desempenho de cada estudante, bem como da evolução desse desempenho ao longo de cada bimestre.
Permite, ainda, que cada Unidade Educacional conheça seus próprios resultados e, dessa forma, possa
ampliar ações mais específicas, voltadas para a otimização do trabalho pedagógico, fortalecendo a
gestão escolar, com foco na melhoria da aprendizagem dos estudantes. Portanto, esse Projeto precisa
constituir-se em instrumento efetivo para gestores e professores, no acompanhamento e no
planejamento de intervenções, em busca da melhoria da educação pública em Goiás.

4.4.2 – Objetivo
Obter informações sobre habilidades e competências dos estudantes para implementar ações
pedagógicas no sentido de fortalecer a aprendizagem e, assim, conduzir à formação de uma escola de
qualidade.

4.4.3 – Do Público Alvo


A ADA contempla estudantes de do 5º ao 9º anos do Ensino Fundamental e 1ª a 3ª séries do
Ensino Médio, das escolas públicas da rede estadual de ensino.

4.4.4 – Dos Instrumentos que compõem a ADA.


 Frequência da Turma
O instrumento é encaminhado para o aplicador colher a assinatura dos estudantes que
realizaram a avaliação.

 Ata da Turma
É o instrumento em que são registradas todas as ocorrências da aplicação.

63
 Orientações para aplicação da ADA
A SUPINPEDF disponibiliza as orientações para as Subsecretarias Regionais de Educação
quanto à aplicação da ADA, definição de funções e informações quanto ao preenchimento dos
instrumentos de correção e inserção dos resultados no sistema.
 Instrumentos de correção
Os instrumentos de correção consistem em Avaliação Gabaritada e Comentada (Gabarito,
Descritor, Expectativa de Aprendizagem e Comentário de cada item); Gabarito e tabela dos
descritores e Quadro de correção.

 Projeto ENEM EXPRESS

O Projeto ENEM EXPRESS tem o objetivo de orientar e incentivar a participação dos alunos
da 3ª série do Ensino Médio do estado de Goiás na prova do Enem, vestibulares e concursos, reforçam
a autoestima dos estudantes, lembrando-os sempre de que são capazes e estão aptos a concorrerem
com qualquer outro candidato.

O aluno da rede pública estadual participa, gratuitamente, nas cidades polos, de uma aula que
revisa os principais conteúdos avaliados pelo ENEM.O Enem Express tem o formato de “aulão-show”,
com dicas sobre as provas e lista de exercícios, uma prática muito comum nos cursinhos preparatórios.

Os professores do Enem Express viajam até as cidades polos, acompanhados de uma grande
estrutura, composta por: som, telão interativo, apostilas específicas das aulas com exercícios,
oferecendo aulas diferenciadas, dinâmicas e interativas, com dicas e explicações para os alunos.

O Projeto conta com a parceria das Subsecretarias Regionais e das unidades escolares.

 Roteiro de Didática Aplicada - RODA

A Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, sob a perspectiva


educacional em que se busca a construção do conhecimento e de valores sociais, com vistas à
excelência e equidade da aprendizagem, disponibiliza aos estudantes do Ensino Fundamental II e
Médio, bem como aos professores da rede estadual de ensino a material didático, intitulado Roteiro de
Didática Aplicada – RODA.

Trata-se de um instrumento de Gestão de Conteúdos, contemplando o Currículo Referência da


Rede Estadual de Goiás e, transversamente, a Educação para Trânsito. O material didático será
aplicado de forma homogênea, em todas as unidades escolares da rede de ensino.

64
O RODA apresenta para cada série/ano 24 módulos (cada módulo equivale a
aproximadamente uma semana de aula) organizados em 04 volumes, sendo 1 para cada bimestre, de
modo que o professor ministrará 06 módulos semanais de conteúdo, restando outras 04 semanas para
realização das avaliações de aprendizagem e recuperação contínua.

Destacamos que o RODA não é um livro didático ou sistema de ensino. Trata-se de uma
sofisticada metodologia de gestão do processo de aprendizagem, composto por cadernos de atividades
com o escopo de potencializar a aprendizagem, com sugestões de aulas e exercícios propostos,
abordando as disciplinas de Ciências, Geografia, História Matemática e Português no Ensino
Fundamental II e os conteúdos de Biologia, Física, Geografia, História, Matemática, Português e
Química no Ensino Médio, além de abordar o tema transversal “Educação para o Trânsito” em todas as
séries.

Salientamos, ainda, que a distribuição dos exemplares, versão aluno e professor, serão via
Subsecretarias Regionais de Educação, as escolas desta rede.

A Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação atuará na formação dos


professores para utilização do material, para isso será realizada, através da equipe do Núcleo Central
da Escola de Formação, a aplicação das metodologias e a implantação dos conteúdos, que será
acompanhado pelos tutores educacionais distribuídos pela Subsecretarias Regionais da rede estadual
de educação de Goiás, em cada Unidade Escolar.

4.5 – Da Gerência de Ensino Especial e Rede de Apoio à Inclusão


A educação especial é concebida como uma das modalidades da Educação Nacional que
perpassa o sistema educacional em todos os níveis, etapas e modalidades de ensino. É oferecida como
um conjunto de serviços e recursos especializados para complementar e suplementar o processo de
ensino aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e demais necessidades especiais transitórias e/ou permanentes, de modo a
garantir o desenvolvimento de suas potencialidades sociais, políticas, psicológicas, criativas e
produtivas para a formação cidadã (Resolução CEE n.º 7, de 15 de dezembro de 2006).
Nesse sentido, por meio do Programa Estadual de Educação para a Diversidade numa
Perspectiva Inclusiva (Peedi), a Gerência de Ensino Especial, em parceria com os outros
departamentos de ensino da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, as Subsecretarias
Regionais de Educação (SREs), as Unidades de Suporte Pedagógico e as Unidades Educacionais de
Educação Básica, coordena a ação pedagógica desenvolvida nas salas de aulas comuns junto aos

65
estudantes com necessidades educacionais especiais, bem como as ações referentes ao Atendimento
Educacional Especializado (AEE).
Para tanto, a Gerência conta com uma Rede de Apoio à Inclusão (REAI) composta pela
Equipe Multiprofissional (Assistente Social, Fonoaudiólogo e Psicólogo), Intérprete de Libras,
Instrutor de Braille, Instrutor de Libras, Professor de AEE, Profissional de Apoio à Inclusão e
Profissional de Apoio Administrativo de Higienização. E ainda, com os Centros de Atendimento
Educacional Especializado (CAEEs) e quatro Núcleos de atendimento aos estudantes, familiares e
profissionais da rede pública, a saber: Centro de Apoio Pedagógico para as Pessoas com Deficiência
Visual (CAP/CEBRAV), Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e de Atendimento às
Pessoas com Surdez (CAS), Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar (Projeto Hoje) e Núcleo
de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação (NAAH/S).

4.5.1 – Campo de atuação e estrutura da Educação Especial numa Perspectiva Inclusiva


AÇÃO PEDAGÓGICA DAS SALAS DE AULAS COMUNS

O trabalho desenvolvido pela Gerência de Ensino Especial nas salas de aulas comuns está
relacionado à viabilização de um processo de ensino aprendizagem que considera a diversidade de
estudantes e sua multiplicidade de níveis de desenvolvimento, ritmos e estilos de aprendizagem,
concebendo o currículo como sendo caracteristicamente flexível.

4.5.2 – Do Atendimento Educacional Especializado (AEE)


De acordo com o Decreto nº. 7.611, de 17/12/2011, considera-se AEE o conjunto de
atividades, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucionalmente, prestado de forma
complementar ou suplementar à formação dos estudantes no ensino regular. Estas atividades são
oferecidas nas salas de recursos multifuncionais dotadas de equipamentos, mobiliários, materiais
didáticos e pedagógicos para a oferta do AEE. Este atendimento é oferecido nos Centros de
Atendimento Educacional Especializado – CAEEs e nas Unidades Educacionais da rede estadual no
turno de ampliação da aprendizagem. Os estudantes que formam o público da Educação Especial serão
atendidos no AEE pelo Professor de AEE, que deverá realizar agrupamentos por especificidades,
podendo atender individualmente e/ou em grupos de até 06 estudantes.
O AEE deverá ser institucionalizado pelo Projeto Político Pedagógico das Unidades
Educacionais conforme estabelece a Nota Técnica Nº 62/2011/MEC/SECADI/DPEE, a Resolução Nº
4 do CNE - outubro/2009 e nos CAEEs conforme Nota Técnica SEESP/GAB/Nº 9 - abril / 2010.

66
4.5.2.1 – Das Áreas de Atendimento do AEE
1ª Área – Comunicação/códigos – Destinada aos estudantes com deficiência auditiva, deficiência
visual ou outros casos que necessitarem de mediações referentes à linguagem oral e/ou gráfica. Os
atendimentos poderão ser:

 Língua Brasileira de Sinais (Libras);


 Português para Surdos como segunda língua – L2 na modalidade escrita;
 Sistema Braille/Soroban;
 Leitura/escrita.

2ª Área – Desenvolvimento Cognitivo – Visa o atendimento relacionado ao desenvolvimento das


seguintes funções mentais superiores: atenção, abstração, generalização, percepção, linguagem,
criatividade, memória, raciocínio-lógico e outras.

3ª Área – Enriquecimento curricular – Visa suplementar o currículo dos estudantes com altas
habilidades/superdotação.

4ª Área – Tecnologias Assistivas – Objetiva promover o desenvolvimento funcional dos estudantes


que são público do AEE. Envolve os seguintes tipos de atendimento:

 Comunicação aumentativa e alternativa;


 Acessibilidade ao computador (ou informática acessível);
 Orientação e mobilidade;
 Adequação postural;
 Órteses e próteses;
 Atividade de vida diária;
 Outras

5ª Área – Arte – Destina-se a quaisquer estudantes atendidos no AEE que necessitam de uma
complementação ou suplementação em termos de criatividade, imaginação, interação, linguagem,
planejamento, senso estético, ético, dentre outras funções e aspectos do desenvolvimento.

4.5.3 – Público da Educação Especial


São considerados estudantes com necessidades especiais decorrentes de fatores inatos ou
adquiridos, de caráter temporário ou permanente, aqueles que apresentarem:
I - Limitações no processo de desenvolvimento e/ou dificuldades acentuadas de aprendizagem
nas atividades curriculares, compreendidas como:

67
 Aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específicas - (estes casos compreendem os
estudantes com dificuldades de aprendizagem, os quais não correspondem a um público
específico da Educação Especial. Por isso, em geral não serão assistidos de modo
sistemático e individualizado pelos profissionais de apoio à inclusão ou serão público
exclusivo do AEE. No entanto, se a Unidade Escolar já possui profissionais da rede de
apoio à inclusão para o atendimento de estudantes com deficiências, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, os estudantes com dificuldades de
aprendizagem, na medida do possível e se for necessário, poderão se beneficiar da atuação
dessa equipe).
 Aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
 Aquelas decorrentes de síndromes neurológicas, psiquiátricas e de quadros psicológicos
graves.
II - Dificuldades de comunicação e sinalização, diferenciadas dos demais estudantes,
particularmente dos que sejam acometidos de surdez, de cegueira, de baixa visão, de surdo cegueira ou
de distúrbios acentuados de linguagem e paralisia cerebral, para os quais devem ser adotadas formas
diferenciadas de ensino e flexibilizações curriculares, com utilização de linguagem e códigos
aplicáveis;
III - Altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem em áreas específicas,
que os levem a dominar rapidamente as competências constituídas pela articulação de conhecimentos,
habilidades específicas.

4.5.4 – Do Mediador da Inclusão


Perfil e atribuições foram explicitadas no tópico "Do Núcleo Pedagógico da
Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte".

4.5.5 – Da Rede de Apoio à Inclusão


A Rede de Apoio à Inclusão tem por objetivo desenvolver ações que subsidiem os
profissionais da educação no desenvolvimento do processo ensino aprendizagem dos estudantes com
deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação, considerando
suas potencialidades e suas limitações. É composta pela Equipe Multiprofissional (Assistentes Sociais,
Fonoaudiólogos e Psicólogos), Professores de Atendimento Educacional Especializado - AEE,

68
Profissional de Apoio Escolar2/cuidador, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete de Libras, Instrutor
de Libras e Instrutor de Braille,
Os profissionais que compõem tal rede são responsáveis pelo desenvolvimento de ações que
visam efetivar as propostas de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, buscando, em
última análise, favorecer a aprendizagem e o desenvolvimento dos estudantes com necessidades
educacionais especiais.

4.5.6 – Do Professor de Atendimento Educacional Especializado – Professor de AEE


4.5.6.1 – Do Perfil
 Ter habilitação em Pedagogia ou Licenciatura em áreas não críticas.
 Ser servidor efetivo da Secretaria Estadual de Educação.
 Ser especialista na área da Educação Especial e possuir certificados de cursos de
aperfeiçoamento com carga horária mínima de 120 horas na área da Educação Especial,
principalmente em Libras, Português para surdos como L2 na modalidade escrita, Braille e
Soroban, entre outros.

4.5.6.2 – Da Disponibilidade
 Modulado com quarenta (40) horas semanais cumprirá vinte e oito (28) horas/aulas mais
doze (12) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério), distribuídas de acordo
com a demanda da Unidade Educacional. Para modular o Professor de AEE com esta carga
horária a UE que deverá ter de oito (8) a quinze (15) estudantes.
 Modulado com sessenta (60) horas semanais cumprirá quarenta e oito (48) horas/aulas
mais dezoito (18) horas atividades (conforme o Estatuto do Magistério) distribuídas de
acordo com a demanda da Unidade Escolar. Para modular o Professor de AEE com esta
carga horária a UE que deverá ter de dezesseis (16) a trinta (30) estudantes. Se a Unidade
Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, o Professor de AEE deverá cumprir duas
(2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma vez por semana, caso tenha
estudantes público da Educação Especial matriculados neste turno.
 As Unidades Educacionais que tiverem mais de trinta (30) estudantes poderão modular
dois (2) professores de AEE com carga horária de quarenta (40) horas semanais cada um.
Se a Unidade Educacional tiver atendimento nos três (3) turnos, um dos Professores de

2
Profissional de Apoio Escolar/Cuidador: pessoa que exerce atividades de alimentação, higiene e locomoção do estudante com
deficiência e atua em todas as atividades escolares nas quais se fizer necessária, em instituições públicas e privadas, excluídas as técnicas
ou os procedimentos identificados com profissões legalmente estabelecidas (Lei nº 3.146/2015, Art. 3º, Inciso XIII).

69
AEE deverá cumprir duas (2) horas/aulas de cinquenta minutos no período noturno, uma
vez por semana, caso tenha estudantes público da Educação Especial matriculados neste
turno.

Observações:

 A carga horária do Professor de AEE foi reorganizada de forma que, além do atendimento
aos estudantes, faça também orientações pedagógicas junto aos professores regentes das
classes que tiverem estudante público da educação especial, Professores de Apoio à
inclusão e Coordenadores Pedagógicos do turno, de forma que promova as
adaptações/flexibilizações metodológicas, instrumentais e avaliativas e, consequentemente,
o aprendizado destes estudantes;
 Metade da carga horária do Professor de AEE será destinada ao atendimento aos
estudantes, e a outra metade, para atender aos Professores regentes e Coordenadores
Pedagógicos;
 A modulação do Professor de AEE depende da autorização expressa da Gerência de
Ensino Especial, mediante atendimento ao perfil e comprovação de formação adequada,
lista de estudantes a serem atendidos e ainda, a existência de sala de recursos
multifuncional em funcionamento na Unidade Educacional;
 Os documentos organizados para a modulação deverão ter a assinatura do Gestor da
Unidade Educacional e ser atestado pelo(a) Subsecretário(a);
 O Professor de AEE é considerado docente nos termos do Estatuto do Magistério, regido
pela Lei Estadual nº 13.909/2001, tendo direito às vantagens da carreira do magistério,
inclusive aposentadoria especial, conforme o § 5º do Art. 40 da Constituição Federal e a
Lei Federal nº 11.301/2006.

4.5.6.3 – Das Atribuições


 Conhecer os Programas da Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte, com
ênfase no Programa Estadual de Educação para a Diversidade numa Perspectiva Inclusiva
(Peedi);
 Atuar em consonância com os demais Programas da SRE sob a coordenação do Núcleo
Pedagógico da Subsecretaria, via Mediador da Inclusão;
 Atuar nas Salas de Recursos Multifuncionais - SRM (Tipo I e II), complementando e
suplementando a ação pedagógica realizada na sala de aula comum, junto aos estudantes

70
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e
com demais necessidades transitórias e/ou permanentes;
 Subsidiar as atividades pedagógicas das unidades escolares a partir de atividades de
formação, orientando os Professores Regentes no que se refere ao processo ensino
aprendizagem dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento,
altas habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais
especiais, dentre os quais aqueles com dificuldades de aprendizagem e transtorno de déficit
de atenção e hiperatividade (TDAH), especialmente, nos casos em que a sala de aula não
contar com a atuação do Professor de Apoio à Inclusão;
 Articular ações junto à coordenação pedagógica (envolvendo o Professor Regente e o
Professor de Apoio à Inclusão), para a efetivação de uma prática educacional formal
inclusiva, flexibilizando o currículo e desenvolvendo promovendo processos de avaliação
que considera os níveis de desenvolvimento e as áreas cognitiva e sócio afetiva do
desenvolvimento;
 Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Relatório de Avaliação Bimestral e
Anual para os estudantes com deficiência Intelectual;
 Orientar, subsidiar e colaborar com a elaboração do Histórico Escolar Descritivo para os
estudantes com deficiência Intelectual nos casos de emissão de Certificado de
Terminalidade Específica;
 Participar de encontros, reuniões, seminários, cursos e outros eventos promovidos pela
SEDUCE/GEEE/SRE.
 Participar da elaboração do regimento interno da unidade educacional, bem como do
Projeto Político Pedagógico, orientando quanto à institucionalização da oferta do AEE e
quanto à ação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva.
 Subsidiar e orientar professores regentes, Professor de Apoio à Inclusão, Intérpretes de
Libras, Instrutores de Libras, Instrutores de Braille, no que diz respeito às especificidades
dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e com demais necessidades especiais transitórias e/ou
permanentes;
 Registrar a frequência, diariamente, no diário escolar oficial específico para o AEE;
 Elaborar o Plano de AEE (conforme modelo enviado pela GEEE) a ser executado e
registrar o desenvolvimento e dificuldades dos estudantes atendidos;

71
 Atender aos estudantes, duas vezes por semana perfazendo um total mínimo de quatro (4)
horas aulas semanais, (conforme demanda), atentando para o fato de que este atendimento
não deverá consistir em uma aula de reforço, mas na complementação e suplementação dos
conteúdos mediados na sala de aula comum;
 Agrupar os estudantes para o AEE - realizado no turno de ampliação da aprendizagem de
acordo com a necessidade da Unidade Educacional, no contra turno (mas se necessário
viabilizar o atendimento no pré-turno ou no pós-turno) por tipo de comprometimento,
sendo possíveis também agrupamentos em resposta às necessidades comuns mesmo entre
estudantes com mais de um tipo de deficiência (por ex.: estudantes com deficiência
intelectual e transtorno global do desenvolvimento em um mesmo grupo para um trabalho
relacionado ao desenvolvimento da linguagem);
 Promover encontros mensais com os pais e/ou responsáveis pelos estudantes para
socialização de informações sobre o processo de aprendizagem e de seu desenvolvimento;
 Organizar e confeccionar os recursos pedagógicos e de acessibilidade para os estudantes
com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidade/superdotação e
com demais necessidades especiais transitórias e/ou permanentes, de acordo com seu tipo
de necessidade, de forma a atendê-los no turno de ampliação da aprendizagem.

4.5.7 – Do Profissional de Apoio à Inclusão


O Profissional de Apoio à Inclusão tem o papel de subsidiar o Professor Regente nas
atividades com toda a turma em função especificamente da presença de estudantes que possuem dficit
intelectual associado ou não a outro tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento,
déficit este comprovado com laudo médico.

Por exemplo: uma sala de aula com estudantes surdos e/ou estudantes cegos não contará com
a atuação do Apoio à Inclusão. Mas estes estudantes, assim como os demais, inclusive aqueles que não
possuem déficits ou quaisquer dificuldades de aprendizagem, poderão se beneficiar da assistência
desse profissional, caso, nesta mesma sala de aula seja matriculado um estudante com deficiência
intelectual (com laudo médico comprobatório). Isto é, é a matrícula de estudante com deficiência
intelectual que justifica a modulação do Apoio à Inclusão.

4.5.7.1 – Do Perfil
 Ter habilitação em Pedagogia ou Licenciatura em áreas não críticas.
 Ser servidor efetivo da Secretaria Estadual de Educação.

72
 Ser especialista na área da Educação Especial e possuir certificados de cursos de aperfeiçoamento
com carga horária mínima de 120 horas na área da Educação Especial.

4.5.7.2 – Da Disponibilidade
Ter disponibilidade de no mínimo 30 h semanais.

Na 1ª fase do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) – modulado com 30 horas semanais


(equivalente às 21 horas aulas, incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do
Magistério) cumprirá sua carga horária de forma integrada com o Professor Regente, não retornando
no turno de ampliação da aprendizagem.

Na 2ª fase do Ensino Fundamental (6º ao 9º ano) – modulado com 30 horas semanais


(equivalente às 21 horas aulas, incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do
Magistério). Deve atuar em todas as atividades desenvolvidas na série de sua modulação.

Observação:

Nas Unidades Escolares que têm aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana,
o profissional será modulado com carga horária de 40 horas semanais.

No Ensino Médio que tem aulas no sexto horário a partir de três dias durante a semana –
modulado com 40 horas semanais (equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades,
cumpridas nos termos do Estatuto do Magistério). Deve atuar em todas as atividades desenvolvidas na
série de sua modulação.

Na Escola de Tempo Integral – modulado com 30 horas semanais, no turno regular. Este
profissional também poderá ser modulado com 50 horas semanais (40+10hs), sendo 40 horas
(equivalente as 28 horas aulas incluindo as horas atividades, cumpridas nos termos do Estatuto do
Magistério) mais 10 horas para acompanhamento de estudantes que realmente necessitarem de
acompanhamento sistematizado e mais individualizado no turno das aulas do currículo básico e
também nas atividades curriculares pedagógicas, artísticas e culturais, esportivas e de integração
social.

Observações:

O profissional de Apoio à Inclusão será modulado mediante a existência de até 06 estudantes


com deficiência ou transtorno global do desenvolvimento numa mesma sala de aula ou em salas
distintas, na mesma unidade escolar e mesmo turno, de forma itinerante, contribuindo assim para a
construção da autonomia do público da educação especial.

73
A itinerância ocorrerá quando os estudantes com deficiência envolvidos NÃO apresentarem
déficits que impliquem em acompanhamento e assistência sistemáticos e individualizados. Por
exemplo, a unidade escolar poderá ter matriculado 01 estudante com síndrome de Down no 5º ano, 01
estudante com deficiência intelectual de nível de apoio limitado no 6º ano, mais 02 estudantes com
dificuldade de aprendizagem no 7º ano. Neste caso, considerando que estes estudantes não dependem
de apoio constante, o Apoio à Inclusão, poderá organizar seu tempo, passando pelas turmas e
acompanhando os estudantes nas áreas e nas atividades que apresentarem maior necessidade de apoio.

O Profissional de Apoio à Inclusão é considerado docente nos termos do Estatuto do


Magistério, regido pela Lei Estadual nº 13.909/2001, tendo direito às vantagens da carreira do
magistério, inclusive aposentadoria especial conforme o § 5º do Art. 40 da Constituição Federal e a Lei
Federal nº 11.301/2006.

4.5.7.3 – Das Atribuições


 Atuar de forma integrada com o Professor Regente, Professor de AEE e Coordenador
Pedagógico inteirando-se do planejamento, subsidiando o Professor Regente nas
adequações necessárias e específicas de cada estudante, devendo participar ativamente de
todas as atividades desenvolvidas na sala de aula em que atua.

 Atuar em sala de aula, atendendo os estudantes que possuem déficit intelectual associado
ou não a outro tipo de deficiência ou transtorno global do desenvolvimento. Além disso,
auxiliar pedagogicamente o Professor Regente junto aos estudantes com limitações
motoras, paralisia cerebral, deficiência visual, deficiência auditiva, TDAH, bem como,
dificuldades de aprendizagem que porventura estejam matriculados na sala de aula.

 Organizar em conjunto com o Professor Regente, Coordenador Pedagógico e o Professor


de AEE as atividades de sala de aula de modo que o currículo seja acessível a todos os
estudantes, inclusive aqueles com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento,
altas habilidades/superdotação, bem como, os demais estudantes com necessidades
educacionais especiais. A ação pedagógica na perspectiva da educação inclusiva deve levar
em conta, acima de tudo, as habilidades e as potencialidades do público da educação
especial.

 Estabelecer junto ao Professor Regente, Coordenador Pedagógico e Professor de AEE a


avaliação para os estudantes com necessidades educacionais especiais, tendo como
referência a resolução do CEE nº 194/2005, Resolução do CEE nº 005/2011 e o

74
instrumento de avaliação para a diversidade numa perspectiva inclusiva elaborado pela
Gerência de Ensino Especial.

4.5.8 – Do Profissional de Apoio Administrativo de Higienização


O Profissional de Apoio Administrativo de Higienização deverá atender o estudante com
deficiência que apresenta dificuldade na locomoção e na realização das atividades de vida diária
(vestir-se, banhar-se, alimentar-se, necessidades fisiológicas, entre outras) e/ou dificuldade
comportamental em sala de aula e em outros ambientes da Unidade Escolar.

4.5.8.1 – Do Perfil
 Ter Ensino Médio completo.
 Ser preferencialmente efetivo e na ausência deste, serão autorizados contratos temporários
mediante processos seletivos simplificados realizados nas Subsecretarias.
 Ser do mesmo sexo do estudante a ser atendido.

4.5.8.2 – Da Disponibilidade
 Modulado com carga horária de 30hs ou 40hs na função 179, de acordo com a demanda da
Unidade Escolar. Neste caso este profissional por ser administrativo cumpre hora relógio.

Observação:

Não poderão ser modulados nesta função servidores do quadro do magistério. (Nota Técnica
19/2010- MEC/SEESP/GAP, de 8 de setembro de 2010).

4.5.8.3 – Da Atribuição
 Apoiar o estudante em todas as atividades realizadas evitando o seu isolamento nos
diversos ambientes da Unidade Escolar.

Observações:

O profissional deverá informar o estudante atendido acerca de todos os procedimentos que


serão tomados com relação à sua higienização e se possível esperar o consentimento deste. Nas
Unidades Escolares onde houver a necessidade do banho do estudante solicitar da família a autorização
do procedimento por escrito para arquivamento na pasta do mesmo.

Observar situações que ofereçam riscos de acidentes ao estudante, tais como, piso
escorregadio, tapetes soltos, cantos de mesa, objetos pontiagudos, banheiro sem acessibilidade e
outros.

75
Não será possibilitado ao Profissional de Apoio Administrativo de Higienização
substituir prováveis déficits de outras áreas de serviços gerais.

4.6 – Do Intérprete de Libras


O Intérprete de Libras deverá contribuir para o desenvolvimento do processo de ensino
aprendizagem do estudante surdo mediando a comunicação dele com a comunidade escolar, não se
restringindo à mera interpretação dos conteúdos ministrados em sala de aula, mas também participando
como mediador em todas as atividades e eventos previstos no calendário escolar da unidade.

4.6.1 – Do Perfil
 Ser preferencialmente efetivo;

 Ter proficiência no uso da Língua Brasileira de Sinais (De acordo com o Decreto
5626/2005);

 Possuir comprovação de cursos de Libras;

 Ter, preferencialmente, nível superior (Decreto 5626/2005) em Pedagogia, Letras/ Libras


ou Licenciaturas, exceto nas áreas críticas;

 Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante surdo,


compreendendo as implicações da surdez e as necessidades educacionais particulares da
pessoa surda, bem como conhecimento da Língua Portuguesa como segunda língua – L2
na modalidade escrita.

4.6.2 – Da Disponibilidade
 Nas Unidades Educacionais onde houver estudantes surdos em apenas um turno –
modulado com carga horária de trinta (30) horas semanais;

 Nas Unidades Educacionais que houver estudantes surdos e aulas no sexto horário a partir
de três (3) dias durante a semana ou turno de ampliação da aprendizagem – modulado com
carga horária de quarenta (40) horas.

 Nas Unidades Educacionais de Tempo Integral onde houver estudantes surdos –modulado
com carga horária de sessenta (60) horas (40h + 20h).

Observações:

 Na ausência de profissional efetivo será autorizado contrato temporário mediante processos


seletivo simplificado. O profissional será submetido à avaliação específica em Libras, a ser
realizada pelo CAS.

76
 O profissional que possuir o certificado do PROLIBRAS/MEC e graduado em Letras:
Tradução e interpretação de Libras e língua portuguesa (Decreto 5626/2005, Artigos 11 e
17 do capítulo V), poderá ser modulado nas SREs desde que não haja déficit de Intérprete
de Libras nas Unidades Escolares;
 Determinadas Unidades Escolares da capital (Subsecretaria Metropolitana) corresponderão
a espaços de referência quanto ao processo de ensino aprendizagem de estudantes surdos,
especificamente, no que se refere aos serviços dos Intérpretes de Libras e Instrutores de
Libras, bem como de Professores de AEE voltados para a área da Deficiência Auditiva (o
que inclui o aprendizado da Libras e do Português como segunda língua - L2 na
modalidade escrita). Dessa forma, os estudantes surdos a serem matriculados nas Unidades
Educacionais desta regional, deverão procurar a Subsecretaria Metropolitana para a
indicação destes espaços de referência, sendo que os demais poderão optar entre tais
espaços de atendimento ao estudante surdo e a unidade escolar onde já se encontram
matriculados.

4.6.3 – Das Atribuições


 Participar do planejamento pedagógico da escola;

 Interpretar reuniões e eventos que envolvam escola e comunidade quando houver a


presença de surdos;

 Entender a diversidade linguística e cultural dos surdos, dando suporte à comunidade


escolar na compreensão dessa diferença;

 Interpretar o conteúdo exposto pelo Professor Regente, garantindo a mediação na


comunicação no processo de ensino aprendizagem;

 Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da unidade escolar.

 Participar e multiplicar os cursos, encontros, formações, promovidos pela Secretaria de


Estado de Educação Cultura e Esporte, Gerência de Ensino Especial e Subsecretaria;

 Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos nas áreas
linguística e tradutória.

 Participar da elaboração e acompanhar o processo de flexibilização curricular e avaliação


da aprendizagem dos estudantes com deficiência auditiva, bem como, participar do
Conselho de Classe das turmas que tiverem estudantes surdos, para fins de esclarecimentos

77
no que tangue aos aspectos linguísticos e cultural desse sujeito, tanto quanto para conhecer
toda a dinâmica escolar;

 Propiciar melhor comunicação entre o estudante surdo e a comunidade escolar.

Observação:
Na ausência do Instrutor de Libras o Intérprete modulado na SRE deverá capacitar a equipe
escolar na difusão e ensino da Libras.

4.7 – Do Instrutor de Libras


4.7.1 – Do Perfil
 Ser, preferencialmente, surdo.

 Ser, preferencialmente, efetivo. Na ausência deste, serão autorizados contratos temporários


mediante processos seletivos simplificados realizados pelas SREs;

 Ter proficiência no uso e no ensino da Libras, conforme Decreto 5626/2005;

 Ter, no mínimo, ensino médio completo;

 Ter laudo médico e exame audiológico que comprovem a surdez;

 Ter proficiência para o Ensino da Libras pelo CAS ou PróLibras/MEC.

 Ter noções didático pedagógicas de ensino.

4.7.2 – Da Disponibilidade
 Ter disponibilidade de no mínimo 30h ou 40 horas semanais.

Modulação na capital: Gerência de Ensino Especial, Centros de Atendimento Educacional


Especializado (CAEEs), CAS e Associação dos Surdos.

Modulação nas SREs do interior: SREs e Unidades Educacionais.

4.7.3 – Das Atribuições


 Ensinar a Libras para os estudantes, profissionais e familiares e comunidade em geral;

 Acompanhar e participar das atividades nas unidades Educacionais, CAEEs e SREs;

 Participar de cursos, encontros, palestras, oficinas, seminários, reuniões e outros eventos


promovidos pela SEDUCE, Gerência de Ensino Especial, Subsecretarias e unidades
Educacionais;

 Ser mediador no processo de ensino aprendizagem dos estudantes surdos;

78
 Contribuir com o estudante surdo na aquisição da Libras e na construção de sua identidade;

 Incentivar a família do estudante surdo para o aprendizado da Libras;

 Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos na área da


surdez;

 Dar continuidade nos estudos em nível superior;

 Participar dos encontros de sistematização e operacionalização dos planejamentos


pedagógicos promovidos pela unidade escolar;

 Atuar no AEE, em parceria com o Professor de AEE, quando solicitado, de modo a


favorecer no ensino da Libras.

4.8 – Do Instrutor de Braille


4.8.1 – Do Perfil
 Ser deficiente visual (cego ou baixa visão);

 Ser, preferencialmente, efetivo. Na ausência deste poderão ser contratados profissionais


mediante processos seletivos simplificados realizados pelas SREs;

 Ter nível superior em qualquer área de Licenciatura. Na ausência de formação superior,


poderão ser contratados profissionais de nível médio mediante processos seletivos
simplificados realizados pelas SREs;

 Ter conhecimento do Sistema Braille (leitura e escrita fluente);

 Ter domínio na utilização e no ensino do Sistema Braille, apresentando nota mínima em


prova que avalie os conhecimentos no Sistema Braille (leitura e escrita) pela Gerência de
Ensino Especial e/ou CAP/CEBRAV;

 Ter noções didáticas pedagógicas;

 Ter noções sobre Tecnologias Assistivas para pessoas com deficiência visual.

4.8.2 – Da Disponibilidade
 Ter disponibilidade de no mínimo trinta (30) ou quarenta (40) horas semanais.

 Modulação na capital: Gerência de Ensino Especial ou CAP/CEBRAV;

 Modulação nas SREs do interior: SREs.

79
4.8.3 – Das Atribuições
 Atender Unidades Educacionais que tenham estudantes com deficiência visual;

 Oferecer cursos de capacitação no Sistema Braille, Alfabetização Matemática/Soroban e


Orientação e Mobilidade para a comunidade escolar e familiares dos estudantes com
deficiência visual;

 Participar do planejamento pedagógico da/s Unidades Educacionais;

 Incentivar a família do estudante com deficiência visual para o aprendizado do Sistema


Braille, Alfabetização Matemática/Soroban e Orientação e Mobilidade;

 Entender a diversidade cultural do estudante com deficiência visual, dando suporte ao


Professor Regente na compreensão dessa diferença;

 Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante com deficiência


visual e de suas necessidades educacionais especiais;

 Assessorar o Professor Regente em relação aos conteúdos garantindo a efetivação do


processo de ensino aprendizagem;

 Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da Unidade


Educacional;

 Participar e multiplicar os cursos, encontros e outros, promovidos pela SEDUCE, Gerência


de Ensino Especial, Subsecretarias e Unidade Educaional;

 Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos na área da


deficiência visual;

 Dar continuidade nos estudos em nível superior (quando possuir apenas ensino médio);

 Participar da elaboração e acompanhar o processo de adaptação/flexibilização curricular e


avaliação de aprendizagem dos estudantes com deficiência visual, bem como, participar do
Conselho de Classe das turmas que contemplarem estes estudantes;

 Acompanhar e orientar o processo de ensino aprendizagem do estudante com deficiência


visual de forma integrada com a Equipe Multiprofissional, Professor de AEE, Professor de
Apoio à Inclusão e Professor (es) Regente (s).

80
4.9 – Das Diretrizes Operacionais para os Centros de Atendimento Educacional Especializado –
CAEEs
A Gerência de Ensino Especial, em consonância com a Política Nacional de Educação
Especial numa Perspectiva Inclusiva, e motivada pelo Decreto Governamental Nº 7.611/2011 orienta
os CAEEs a oferecerem recursos e serviços, cujo foco principal seja a eliminação das barreiras para a
plena inclusão dos estudantes com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e demais estudantes com necessidades educacionais especiais.

Segundo essa perspectiva, o CAEE oferece complementação e suplementação 3 da formação


acadêmica destes estudantes matriculados na rede regular de ensino. A proposta do Atendimento
Educacional Especializado - AEE não corresponde a uma ação de reforço pedagógico. A proposta é a
de que os estudantes tenham oportunidades de aprender a elaborar e organizar suas ideias de forma
ativa e autônoma, já que suas necessidades especiais passam a ser atendidas por meio da ação
pedagógica complementar e suplementar.

Além do AEE, os CAEEs da rede estadual e/ou conveniados oferecem também projetos
específicos: Autonomia, Socialização e Interação – ASI , Formação Inicial do Trabalhador – FIT e
Projeto Refazer para pessoas com deficiências, transtornos e/ou necessidades específicas.

Embora a SEDUCE, por meio da Gerência de Ensino Especial, tenha organizado os projetos
supracitados, para atender ao público que necessita de apoios extensivos ou generalizados, observou-se
que tais estudantes estavam sendo privados do princípio constitucional de que, todos têm direito à
educação escolar.

Assim, com base na Constituição Federal, na LDBEN 9394/96 e, levando em conta o que
estabelece a Convenção da ONU (2007), no Artigo 24, Inciso I, quando utiliza a expressão “sistemas
educacionais inclusivos em todos os níveis”, entende-se que uma proposta de educação formal para
todos os estudantes, não implica em dizer que, na prática, isso deve acontecer exatamente nos mesmos
ambientes.

Dessa forma, foi elaborada a Proposta de Escolarização nos Centros de Atendimento


Educacional Especializado, iniciativa da Secretaria de Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, por
meio da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação/Gerência de Ensino Especial, de
forma conjunta com a Federação das APAES, Federação das Associações Pestalozzi de Goiás,
Associação Pestalozzi de Goiânia, representantes dos CAEEs: Instituto Pestalozzi de Goiânia, Centro

3
Os CAEEs estaduais e conveniados com a SEDUCE ofertarão AEE apenas para os estudantes com deficiências e TGD.

81
de Reabilitação São Paulo Apóstolo - CRESPA, APAE Anísio Teixeira e APAE - Maria Montessori.
Tal proposta é necessária, haja vista que, o programa de inclusão proposto pelo MEC na escola comum
de ensino, não contemplou os estudantes que necessitam destes tipos de apoios intensos e constantes
para execução de todas as atividades. Com efeito, esse público, não matriculado na educação básica,
não tem registro no Censo Escolar, o que, para efeito do sistema educacional, configura a sua
inexistência.

Há de se considerar também, que este público, por sua especificidade, exige um currículo
(conteúdos, objetivos, planejamentos, metodologias) diferenciado, pois, não se beneficia do processo
de escolarização desenvolvido na escola comum. Portanto, poderá receber esse serviço, a
escolarização, nos Centros de Atendimento Educacional Especializado, onde as propostas, os serviços
e os recursos, são especificamente viabilizados para tal fim.

A implantação do referido Programa foi aprovado pelo Conselho Estadual de Educação –


CEE, por meio do Parecer CEE/CP Nº 10/2014, de 22 de agosto de 2014, para quatro CAEEs “piloto”,
a saber: Anísio Teixeira/APAE Goiânia, Instituto Pestalozzi de Goiânia, Maria Montessori/APAE
Anápolis, e Peter Pan/Associação Pestalozzi de Goiânia, que se encontra em fase de implantação.

Nos CAEEs que desenvolverão a escolarização, caberá à Equipe Multiprofissional da


Gerência de Ensino Especial, a realização de triagens para identificação do nível de apoios que os
estudantes com deficiência intelectual ou múltipla apresentam, visando o seu encaminhamento para
uma das turmas da proposta de escolarização (ou mesmo para a rede regular de ensino). Quando se
tratar de um CAEE com os projetos ASI e REFAZER, caberá à própria equipe do CAEE identificar o
tipo de deficiência e/ou necessidade específica de cada aluno, para posteriormente, alocá-lo na turma
adequada. Neste último caso, a equipe do CAEE também poderá, caso necessário, contar com a
colaboração da Equipe Multiprofissional da Gerência de Ensino Especial e/ou SRE.

O planejamento pedagógico dos Centros deverá ser organizado internamente, de tal forma que
não haja prejuízo no atendimento aos estudantes. Para tanto, orienta-se que ele seja semanal ou
quinzenal, sendo realizado nas duas últimas aulas/atividades do turno de atendimento.

4.9.1 – Da Estrutura Organizacional do CAEE


4.9.1.1 – Do Atendimento Educacional Especializado – AEE
Atendimento oferecido aos estudantes com deficiências e/ou transtornos globais do
desenvolvimento no turno de ampliação da aprendizagem.

O AEE será organizado em duas áreas:

82
 Desenvolvimento Cognitivo: para estudantes com deficiência intelectual e/ou múltipla e
Transtornos Globais do Desenvolvimento – TGD. Essa área também abrange as atividades
de arte, comunicação e códigos, tecnologias assistivas;
 Comunicação e código: para estudantes com deficiência visual e surdos. (A criação
exclusiva de sala nesta área será apenas nos CAEEs que atendem esse público no AEE).
Os Instrutores de Libras ou Braile serão modulados com quarenta (40) nas sedes das
subsecretarias para atender a demanda de estudantes (itinerante). O CAEE só poderá
ofertar AEE para surdos se o professor de AEE possuir proficiência em Libras.

4.9.1.2 – Da Carga horária do Professor de AEE4 e número de estudantes


Carga Horária Número de estudantes Períodos trabalhados
Professor de AEE com 30hs
semanais Atende de 6 a 16 estudantes 5 períodos

Professor de AEE com 60hs


semanais Atende de 17 a 32 estudantes 10 períodos

Observação:

Para atender estudantes das redes municipais no AEE, os CAEEs deverão comprovar parceria
de qualquer natureza e/ou convênio com as secretarias municipais.

4.10. Projeto REFAZER


É um atendimento pedagógico especializado e mediado no contexto da diversidade. É
destinado aos estudantes com autismo, haja vista que suas dificuldades de interação requerem um
programa de atividades específicas, que poderão ser desenvolvidas de forma individual e/ou em grupos
menores de até quatro estudantes, evitando o desencadeamento de estereotipias e agressividade. Esta
organização se justifica, pois consideram as dificuldades de interação, comunicação, a previsibilidade
nas rotinas, as alterações da atenção e comportamento apresentados pelos estudantes com autismo,
pois, estes requerem um planejamento individual, que busca desenvolver o máximo de potencialidades
de cada estudante.

4.10.1 – Da Composição de turmas


As turmas poderão ser compostas por até quatro (4) estudantes, sendo que, acima de dois (2)
estudantes, poderá contar, além do professor regente, com um Profissional de apoio (ambos com carga
horária de trinta (30) horas semanais), dependendo das necessidades dos estudantes.
4
Preferencialmente efetivo, pedagogo ou licenciado em áreas não críticas.

83
4.11 – Do Projeto Autonomia, Socialização e Interação – ASI
Destinado aos estudantes com comprometimento intelectual de nível de apoio generalizado ou
difusivo5 ou com paralisia cerebral associada à deficiência intelectual, também de caráter acentuado.

4.11.1 – Da Composição de turmas


Cada turma deverá conter de oito (8) a doze (12) estudantes e um professor com carga horária
de trinta (30) horas semanais.

Observação:

Poderão ser compostas turmas com até seis (6) estudantes nos casos de deficiências múltiplas.

4.12 – Formação Inicial do Trabalhador – FIT


Projeto que desenvolve uma dinâmica de formação para o trabalho e, é destinado
principalmente aos estudantes com deficiência intelectual e/ou transtornos, acima de quatorze (14)
anos.

4.12.1 – Composição de turmas


Cada turma deverá conter de doze (12) a vinte (20) estudantes com um (1) técnico de trinta
(30) horas e um Professor de trinta (30) horas (este deve atender a duas (2) turmas).

4.13 – Proposta de Escolarização nos Centros de Atendimento Educacional Especializado –


CAEE
É uma proposta de escolarização que contempla Ensino Fundamental I – II, EEJA- primeira e
segunda etapas, desenvolvido em conjunto com o FIT.

4.13.1 – Orientações sobre nomenclatura das turmas da proposta de escolarização


4.13.1.1 – Primeira fase do Ensino Fundamental
Turma de sete (7) a dez (10) anos.

Nome da turma: Período Inicial – (PI): (quatro (4) anos de duração – até dez (10) estudantes por
turmas).

Turma de onze (11) a quatorze (14) anos.

Nome da turma: Período Final – (PF): (três (3) anos de duração – até dez (10) estudantes por
turmas).

5
A expressão “nível de apoio generalizado ou difusivo” corresponde à nova classificação referente aos casos de deficiência intelectual, segundo a
Associação Americana de Retardo Mental – AAMR. Diz respeito aos casos de pessoas com deficiência intelectual que necessitam de apoios constantes
em todas as áreas de sua vida.

84
 As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro
(4) estudantes): (modular regente 1 e regente 2);
 Turmas com seis (6) estudantes com alta dependência: (modular regente 1 e regente 2)
Observações:
Os critérios para definir os estudantes com alta dependência são:
 Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são
capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;
 Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloquem em risco a própria
integridade e/ou do outro.

Turmas acima de quinze (15) anos.

Nome da turma: Primeira Etapa da EEJA (EEJA 1ª ET) (quatro (4) anos de duração)

De dez (10) a quinze (15) estudantes por turma (sem o FIT);

De doze (12) a vinte (20) estudantes por turma (com FIT).

Observação:

 A unidade poderá optar por oferecer a EEJA em conjunto com o FIT (em período integral)
modulando (um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de
sessenta (60) horas = 40 + 20 em período integral); ou dois (2) professores sendo: no
período matutino, um (1) professor desenvolverá as atividades da EEJA (trinta (30) horas),
e no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as
habilidades básicas e gestão, modulado com trinta (30) horas.

4.13.1.2 – Segunda Fase do Ensino Fundamental


A partir dos quatorze (14) anos de idade.

Esta fase poderá ser desenvolvida por meio de três (3) ações:

Nome da turma: Período de Aprendizagem Avançada e Conclusiva (PAAC): seis (6) anos de
duração.

Observação 1:

Essa ação deverá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT, em período integral.
Lembramos que a unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem
Avançada e Conclusiva ou EEJA.

85
Observação 2:

Modulação: um (1) técnico com trinta (30) horas no vespertino + um (1) professor de sessenta
(60) horas (40 + 20) integral; ou dois (2) professores sendo: no período matutino um (1) professor
desenvolverá as atividades do PAAC com trinta (30) horas e, no período vespertino, outro professor
desenvolverá as habilidades específicas, as habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.
Nome da turma: Programa Pedagógico Específico (PPE): seis (6) anos de duração.

Observação 1:

 As turmas compostas por autistas seguem os mesmos critérios do REFAZER (até quatro
(4) estudantes);
 Nas turmas com seis (6) estudantes com alta dependência, modular (regente 1 e regente 2).

Observação 2:

Os critérios para definir os estudantes com alta dependência são:

 Estudantes com deficiência múltipla, paralisia cerebral e ou síndromes, e que não são
capazes de se alimentar, higienizar e locomover-se sem ajuda;
 Estudantes que apresentam comportamentos agressivos e que coloque em risco a própria
integridade física e/ou do outro.

Nome da turma: Segunda Etapa da EEJA – (EEJA 2ª ET): três (3) anos de duração.

Acima de 15 anos.

De dez (10) a quinze (15) estudantes por turma (sem o FIT);

De doze (12) a vinte (20) estudantes por turma (com FIT).

Observação:
Essa ação poderá ser desenvolvida em conjunto, ou não, com o FIT. Caso a unidade opte por
desenvolver de forma conjunta, deverá ofertar as duas ações em período integral. Lembramos que a
unidade não poderá ofertar o FIT, a não ser vinculado com a Aprendizagem Avançada e Conclusiva ou
EEJA.
Modular um (1) técnico com trinta (30 horas no vespertino + 1professor de 60 horas = 40 + 20
integral; ou 2 professores sendo: no período matutino um professor desenvolverá as atividades da
EEJA (30) horas e, no período vespertino, outro professor desenvolverá as habilidades específicas, as
habilidades básicas e gestão com trinta (30) horas.

86
4.14 – Do Quadro de modulação dos CAEEs para as funções de gestão, educação física e
servidores administrativos

Número de Profissionais por Unidade

Profissionais
De 81 a 150 Mais de 150
Menos de 80 estudantes
estudantes estudantes

Diretor 01 01 01

Secretário Geral – 01 01

Coordenador Pedagógico
01 de 30 por turno 01 de 30 por turno 2 de 30 por turno
(horas)

01 por turno de 30 03 por turno de


Auxiliar de Serviços
01 por turno de 30 ou ou 30 ou
Administrativos
01 de 40 por 2 turnos 01 de 40 por 2 02 de 40 por
(horas)
turnos turnos

03 por turno de 30 04 por turno de


Auxiliar de Serviços Gerais 02 por turno de 30hs ou ou 30 ou
(horas) 01 de 40 por 2 turnos 02 de 40 por 2 03 de 40 por 2
turnos turnos

Profissional de Apoio de 02 de 40 por 2 03 de 40 por 2


01 de 40 por 2 turnos
Higienização/Cuidador turnos turnos

Auxiliar de Merenda (horas) 02 por turno de 30.

Vigia Noturno (horas) 2 de 40.

01 por turno de 30 para unidades com menos de 80 estudantes;


Professor de Educação
Física Adaptada (horas) 02 de 30 por turno ou 2 de 40 por 2 turnos para as unidades com mais
de 80 estudantes

Observações:

 Para modulação do CAEE, a equipe da SRE deverá enviar a lista dos estudantes, com data
de nascimento/idade, tipo de deficiência, agrupados por turma e turno.
 Para efetivar a modulação do CAEE é indispensável que o representante da SRE se faça
acompanhar por, pelo menos, um membro da equipe gestora.

87
 Quando as salas dos CAEEs não comportarem o número de estudantes, enviar ofício à
Gerência de Ensino Especial, com cópia do croqui anexada, justificando a necessidade do
atendimento em salas menores.
 A modulação do CAEE (com ou sem escolarização) deve, necessariamente, ser analisada e
validada pela equipe da Gerência de Ensino Especial.

4.15 – Do Centro de Capacitação de Profissionais da Educação e Atendimento às Pessoas com


Surdez – CAS
O Núcleo de Atendimento Especializado, denominado Centro de Capacitação de Profissionais
da Educação e de Atendimento às Pessoas com Surdez - CAS, com sede à Rua 26-A, Qd. 69-A, Lt. 04,
Setor Aeroporto, no município de Goiânia, Goiás, iniciou suas atividades no ano de 2005 a partir da
iniciativa e parceria do Ministério da Educação – MEC/SEESP, Instituto Nacional de Educação de
Surdos - INES e Secretaria de Estado da Educação de Goiás – SEDUCE/Gerência de Ensino Especial
– GEEE, com o objetivo de promover a educação bilíngue, por meio da formação continuada de
profissionais para oferta do AEE – Atendimento Educacional Especializado, a estudantes surdos e com
deficiência auditiva e da produção de materiais didáticos acessíveis.

O CAS compõe-se dos seguintes núcleos:

 Núcleo de Capacitação de Profissionais da Educação;


 Núcleo de Apoio Didático pedagógico;
 Núcleo de Tecnologias e de Adaptação de Material Didático;
 Núcleo de Convivência.

4.15.1 – Do Núcleo de Capacitação de Profissionais da Educação


Objetivo: Viabilizar a aquisição da LIBRAS por meio da oferta de cursos de formação continuada a
profissionais da educação, intérpretes e demais recursos humanos da comunidade que atuam ou vão
atuar com pessoas que apresentam surdez.

4.15.2 – Do Núcleo de Apoio Didático pedagógico


Objetivo: Apoiar estudantes surdos, professores por meio de um acervo de materiais específicos
necessários ao processo de ensino-aprendizagem.

4.15.3 – Do Núcleo de Tecnologias e de Adaptação de Material Didático


Objetivos: Produzir o material didático-pedagógico a ser utilizado nos cursos de capacitação
oferecidos no CAS e nas formações externas; Dar suporte técnico na produção de vídeos didáticos, em

88
língua de sinais, para as escolas públicas do ensino fundamental e médio, tornando esses vídeos
acessíveis aos surdos.

4.15.4 – Do Núcleo de Convivência


Objetivo: Favorecer a convivência, a troca de experiências e desenvolvimento de atividades culturais
e lúdicas integrando pessoas surdas e ouvintes.

Público Alvo

a) Pessoas Físicas: Surdos, Surdo-cegos, Famílias, Pesquisadores, Sociedade, Profissionais da


educação, Profissionais com interesse no aprendizado da Libras.

b) Instituições: Escolas, Instituições de saúde, Instituições públicas e privadas em geral

4.15.4.1 – Dos Serviços Prestados


 Curso Básico de Libras – Níveis I a V – 50 horas cada nível;
 Curso de Intérprete – Níveis I a III – 50 horas cada nível;
 Curso de Formação em Atendimento Educacional Especializado: Língua Portuguesa como
segunda língua para surdos – Níveis I e II – 60 horas cada nível;
 Atendimento Educacional Especializado para estudantes surdos – AEE;
 Atendimento aos familiares dos surdos;
 Formação pedagógica na área de educação de surdos;
 Formação de intérpretes da rede estadual de ensino;
 Orientações especializadas na área da educação e da saúde;
 Distribuição de material informativo.

4.15.5 – Da Composição da equipe e atribuições


O Corpo Docente é constituído por professores surdos e professores ouvintes lotado na
Instituição, admitidos de acordo com a legislação específica, para atuarem como Instrutores de Libras
e Intérpretes de Libras. O campo de atuação dos profissionais se dá no Atendimento Educacional
Especializado, Formação, Filmagens e Edição, Produção de material didático-pedagógico.

4.15.5.1 – Do Perfil do Instrutor de Libras para atuar no CAS


 Ser surdo;
 Ter proficiência no uso e ensino da Libras;
 Ter noções didático-pedagógicas;
 Ter conhecimento da gramática da Libras;
 Ter disponibilidade mínima de 30 horas semanais.

89
4.15.5.2 – Das Atribuições do Instrutor de Libras
 Ensinar a Libras;
 Participar de encontros de sistematização e operacionalização dos planejamentos
pedagógicos promovidos pelo CAS;
 Participar de cursos, encontros, palestras, seminários e outros eventos promovidos pela
SEDUCE, Gerência de Ensino Especial, Subsecretaria Metropolitana e CAS;
 Planejar juntamente com o professor ouvinte todas as aulas a serem ministradas;
 Zelar pela autoformação: ler, pesquisar, participar de grupo de estudo;
 Confeccionar material pedagógico listado no planejamento;
 Ser disseminador da cultura surda;
 Preencher ficha descritiva do cursista juntamente com o professor ouvinte;
 Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução interpretação Língua
Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,
sempre que designado;
 Participar com orientações na confecção de material como vídeos, apostilas, atividades
escritas.

4.15.5.3 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras no CAS


 Ser, preferencialmente formado em nível superior (Decreto 5626/2005) em Pedagogia,
Letras / Libras, na área de Licenciatura, exceto das áreas críticas;
 Ter proficiência no uso da Libras;
 Conhecer a gramática da Libras;
 Ter certificação em proficiência em Libras;
 Ter conhecimento didático-pedagógico;
 Conhecer os aspectos culturais da comunidade surda.

4.15.5.4 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para o ensino da Libras


 Ser canal interpretativo quando solicitado entre os estudantes, professor surdo, servidores
administrativos e da diretoria e vice-versa;
 Ministrar os conteúdos ao nível estabelecido preferencialmente em sinais;
 Ser militante da causa da comunidade surda e prestar, sempre que possível, esclarecimentos
de seu papel, enquanto professor ouvinte na sala de aula, assim como o do professor surdo;
 Ministrar as aulas teóricas contando sempre com o professor surdo para ilustrar sua
aplicação;

90
 Esclarecer o procedimento avaliativo no que se refere a notas e a aprendizagem da língua
estudada;
 Planejar junto com o professor surdo, as aulas que serão ministradas, favorecendo sempre
um maior contato entre o professor surdo e os estudantes/cursistas;
 Esclarecer como aplicar os conteúdos estudados, preferencialmente contextualizados na
língua de sinais;
 Refletir sobre a prática pedagógica em sala de aula sempre que houver questionamentos,
tanto dos estudantes/cursistas, quanto do professor surdo;
 Auxiliar o professor surdo na aplicação dos conteúdos através de exemplificação, e
propiciar uma análise contrastiva entre as línguas envolvidas no processo (Língua
Portuguesa e Libras;
 Oferecer apoio didático e metodológico ao professor surdo dentro e fora da sala de aula;
 Estimular os estudantes/cursistas a comunicarem com o professor surdo sempre que houver
dúvidas na aplicabilidade do conteúdo teórico e/ou no uso dos léxicos da língua aprendida;
 Auxiliar nas gravações das atividades estabelecidas de acordo com plano de aula realizado;
 Participar de banca avaliativa de proficiência na tradução/interpretação Língua
Portuguesa/Libras e Libras/Língua Portuguesa e proficiência no uso e ensino da Libras,
sempre que designado;

4.15.5.5 – Do Perfil do Professor de Libras/Professor de AEE para atuar no AEE


 Ser licenciado, preferencialmente em Letras/Libras ou Pedagogia;
 Ser proficiente em Libras;
 Ter disponibilidade para aquisição de conhecimentos e habilidades didático pedagógicas,
por meio de cursos e formação continuada na área da surdez;
 Ser referência para o aluno surdo no que diz respeito à identidade e cultura surda;

4.15.5.6 – Das Atribuições do Professor de Libras para atuar no AEE:


 Ministrar aulas em Libras;
 Ser, preferencialmente, surdo;
 Acompanhar o desenvolvimento do aluno com surdez;
 Elaborar e executar o plano de aula;
 Viabilizar procedimentos avaliativos em Libras;
 Elaborar relatórios bimestrais do desempenho do aluno;
 Fazer devolutiva do desempenho do aluno à família;

91
 Ministrar formação continuada aos professores do AEE (ouvintes e com surdez) que
atendem nas escolas;
 Ministrar formação continuada aos profissionais instrutores para atuarem nas escolas em
apoio ao aluno surdo;
 Fazer avaliação do nível de desenvolvimento linguístico dos estudantes surdos.

4.15.5.7 – Do Perfil do Formador da Educação Especial para atuar no AEE do CAS


 Ser licenciado, preferencialmente em Letras/Libras ou Pedagogia;
 Ter fluência em Libras;
 Ter conhecimento dos aspectos gramaticais da Língua Portuguesa e da Libras;
 Ter disponibilidade para aquisição de conhecimentos e habilidades didático pedagógica,
por meio de cursos e formação continuada;
 Ter conhecimento de aspectos culturais da comunidade surda;
 Ser pesquisador, principalmente em assuntos relacionados à surdez;
 Ter experiência em trabalho com estudante com surdez;
 Ser dinâmico;

4.15.5.8 – Das Atribuições do Formador da Educação Especial para atuar no AEE


 Elaborar projetos de atendimento ao educando surdo;
 Elaborar o plano de aula e executá-lo em Libras;
 Providenciar todos os recursos contidos no plano de aula;
 Realizar, em parceria com o professor surdo, a avaliação de nível linguístico do estudante
surdo;
 Auxiliar o professor surdo (instrutor), sempre que necessário, realizando intervenções
simultâneas no exercício da dupla docência;
 Fazer relatórios bimestrais do desenvolvimento do educando;
 Analisar o desempenho do educando e propor intervenções, caso necessário;

4.15.5.9 – Do Perfil do Intérprete de Libras para atuar no CAS


 Ser, preferencialmente, efetivo;
 Ter proficiência no uso da Libras (de acordo com o decreto 5626/2005);
 Possuir comprovação de cursos de Libras;
 Ter nível superior, preferencialmente, em Pedagogia, Letras/Libras, na área de
Licenciaturas, exceto nas áreas críticas;

92
 Ter conhecimento dos processos de ensino aprendizagem do estudante surdo,
compreendendo as implicações da surdez e as necessidades particulares da pessoa surda,
bem como conhecimento do português para surdos como segunda língua – L2, na
modalidade escrita.

4.15.5.10 – Das Atribuições do Intérprete de Libras para atuar no CAS


 Participar do planejamento pedagógico;
 Interpretar reuniões e eventos que envolvam a unidade educacional e comunidade quando
houver a presença de surdos;
 Dar suporte a comunidade escolar em relação à diversidade linguística e cultural dos
surdos, ajudando-os na compreensão dessa diferença;
 Participar dos ciclos de estudos, encontros pedagógicos e reuniões da unidade educacional;
 Manter-se atualizado e estar sempre disposto a aprimorar seus conhecimentos nas áreas
linguísticas e tradutória;
 Proporcionar melhor comunicação entre o estudante surdo e a comunidade escolar;
 Interpretar o conteúdo ensinado pelo Professor regente, garantindo a mediação na
comunicação no processo ensino aprendizagem;
 Participar e multiplicar os cursos, encontros, formações, seminários promovidos pela
SEDUCE, Gerência de Ensino Espacial e subsecretarias;
 Participar da elaboração e acompanhar o processo de flexibilização curricular e de
avaliação da aprendizagem dos estudantes com deficiência auditiva, bem como, participar
do Conselho de Classe das turmas que tiverem estudantes surdos, para fins de
esclarecimentos no que tange a relação linguística cultural desse sujeito, tanto quanto para
conhecer toda a dinâmica escolar.

4.15.5.11 – Do Grupo Gestor


A Direção de Ensino do CAS é o núcleo executivo que organiza, coordena e avalia todas as
atividades desenvolvidas no âmbito da Unidade, em suas dimensões pedagógica, administrativa,
financeira e jurídica. A função de Gestor será ocupada por um Professor da instituição, com no
mínimo dois anos consecutivos de atuação na Unidade, decidido por voto direto/secreto, eleito pela
comunidade escolar atendendo as normas para o processo de seleção para gestores da SEDUCE.

4.15.5.11.1 – Do Perfil do Diretor (a)


 Ser ouvinte ou surdo;
 Ser fluente em Libras;

93
 Ter conhecimento da Língua Portuguesa escrita, no caso de surdo;
 Conhecer e respeitar a diversidade cultural das pessoas surdas, caso seja ouvinte;
 Conhecer a respeitar a diversidade cultural das pessoas ouvintes, caso seja surdo;

Atribuições do Diretor: (Ver Diretrizes da SEDUCE)

4.15.5.11.2 – Do Secretário (a)


Perfil do Secretário (Ver Diretrizes da SEDUCE)

 Ser fluente em Libras.

4.15.5.11.3 – Da Coordenação Pedagógica


A Coordenação Pedagógica tem por finalidade planejar, orientar e acompanhar as atividades
didático pedagógicas dentro da perspectiva de educação bilíngue para surdos, a fim de dar suporte à
proposta pedagógica da instituição.

Perfil do Coordenador(a) Pedagógico(a): (Ver Diretrizes da SEDUCE)

 Ser Fluente em Libras

4.16 – Centro de Apoio Pedagógico – CAP/CEBRAV


O Centro de Apoio Pedagógico para Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual –
CAP/GO é uma Unidade da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte - SEDUCE, criado
em 30 de dezembro de 1.998. Está localizado à Rua 134, nº 235, Setor Oeste – Goiânia – GO. Os
atendimentos ocorrem de segunda-feira à sexta-feira, nos horários: das 7:00hs às 12:00hs e das
13:00hs às 18:00hs.

O Centro de Apoio Pedagógico – CAP tem como missão proporcionar às pessoas com
deficiência visual o acesso à habilitação e reabilitação, atendimento educacional especializado
complementar e suplementar ao ingresso e permanência escolar, garantindo serviços indispensáveis
para a inclusão social e o efetivo exercício da cidadania.

O CAP/CEBRAV é composto das seguintes Unidades:

4.16.1 – Da Unidade de Apoio Pedagógico


A Unidade de Apoio Pedagógico realiza o Atendimento Educacional Especializado - AEE, da
Educação Infantil ao Ensino Médio, para estudantes com deficiência visual, matriculados na rede
regular de ensino, com objetivo de favorecer o processo de inclusão escolar, desenvolvendo um
trabalho em parceria com a família e a escola. Esta unidade também oferta Cursos de Capacitação e
Assessorias Pedagógicas para professores e familiares.

94
A Unidade de Apoio Pedagógico desenvolve os seguintes serviços:

 Educação Básica;
 Cursos de Informática para estudantes e comunidade;
 Curso de Braille para estudantes e famílias;
 Aulas de Dança;
 Aulas de Ginástica;
 Aulas de Iniciação Esportiva e Esporte para competição;
 Avaliações Pedagógicas;
 Assessoria Pedagógica a Professores das Redes: Municipal, Estadual, Federal e
Particular;

4.16.2 – Da Unidade de Cursos de Cursos de Formação Continuada para Professores


Promove cursos de formação continuação para professores nas áreas – Área Deficiência
Visual – Carga horária: 94 horas, 40 vagas, a partir da 2ª quinzena de fevereiro. Conteúdos:
conhecimentos e práticas inclusivas relacionadas às especificidades da deficiência visual com
profissionais da educação, oportunizando recursos para o desenvolvimento de projetos significativos,
em suas respectivas áreas e níveis de atuação.

4.16.3 – Da Unidade de produção de Materiais Acessíveis


A Unidade de Produção de Materiais Acessíveis promove o acesso do deficiente visual à
informação, por meio de materiais impressos em Braille, ampliados e digitalizados; realiza transcrições
de avaliações pedagógicas em Braille e/ou ampliadas de acordo com a acuidade visual de cada aluno;
promove a adaptação de figuras, gráficos, tabelas e legendas. Atende, de acordo com a capacidade de
produção, as solicitações de livros didáticos em formato acessível, para estudantes da educação básica
de todo o Estado de Goiás.

Serviços oferecidos nesta Unidade:

 Impressão de textos em Braille


 Impressão de textos com letras ampliadas
 Textos digitalizados

4.16.4 – Da Unidade de Reabilitação


A Unidade de Reabilitação oferta serviços que estimulam e apoiam o deficiente visual em
suas potencialidades biopsicossociais, para que possam melhorar a qualidade de vida e ser ativo em
seu contexto familiar e social. Trata-se de um programa desenvolvido por uma equipe

95
multiprofissional, com intervenções terapêuticas, orientações, adaptações e reeducação à sua condição
física, com o uso dos recursos tecnológicos necessários. Os serviços são oferecidos em parceria com a
Universidade Federal de Goiás – UFG, sendo:
 Serviço Social;
 Consulta Oftalmológica;
 Psicologia;
 Intervenção Precoce;
 Reabilitação Visual;
 Orientação e Mobilidade;
 AVAS;
 Motricidade;
 Musicoterapia;
 Programa de Reabilitação e Apoio Multidisciplinar – PRAM.

4.16.5 – Descrição dos Serviços CAP/CEBRAV e Atribuições


a) Professor de Apoio Pedagógico de Português - AEE

 Favorecer a leitura para que o leitor possa encontrar novos caminhos e fazer outras
descobertas, ainda mais fascinantes;
 Promover o desenvolvimento da oralidade, a interpretação e a escrita em toda a sua
dimensão e função social.

b) Professor de Apoio Pedagógico de Matemática - AEE

 Favorecer a aprendizagem da Matemática.


 Trabalhar os conteúdos básicos dessa área do conhecimento de forma significativa e
acessível para o aluno, contextualizados na história, articulados com as demais disciplinas e
com a Matemática da vida cotidiana. De forma que o saber matemático possa contribuir
para o desenvolvimento intelectual e para a construção da consciência cidadã.

c) Professor de Informática - AEE

 Promover o acesso às tecnologias de informação e comunicação e ao acervo de


informações e conhecimentos digitais;
 Familiarizar os estudantes com o recurso tecnológico, contribuindo para que os mesmos
estreitem suas relações com a tecnologia;
 Capacitar o usuário visando à superação de seus limites;

96
 Desenvolver as habilidades, construir os conceitos de forma concreta e significativa com
relação ao computador e as novas tecnologias;
 Oferecer oportunidade de utilizar os recursos da informática para aprimorar
conhecimentos;
 Ampliar sua capacidade de trabalhar coletivamente, envolvendo-se em grupos de interesse,
utilizando ferramentas de acessibilidade do computador, como por exemplo, o leitor de tela
para auxiliá-los na compreensão e execução das atividades a serem realizadas.

d) Professor de Braille

 Fornecer aos estudantes subsídios teóricos e práticos, os quais irão favorecer a sua
independência em relação à leitura e escrita Braille.
 Socializar o Sistema Braille como acesso à comunicação, ao conhecimento e aprendizagem
deste código;
 Discutir e refletir sobre o processo de construção da leitura e escrita universal e sobre as
especificidades do Sistema Braille.

e) Professor de Dança e Ginástica

 Desenvolver as capacidades físicas da pessoa com deficiência visual (coordenação,


força, resistência e velocidade), assim como o ensino do Balé enquanto arte e expressão
humana.
 Possibilitar a experiência de movimento;
 Desenvolver as noções de espaço/tempo;
 Desenvolver as habilidades básicas como: correr, saltar, rolar, entre outros;
 Desenvolver o equilíbrio estático, dinâmico e recuperado;
 Desenvolver o ritmo;
 Desenvolver a agilidade e precisão de movimento;
 Desenvolver os gestos da dança e da vida cotidiana;
 Estimular as expressões faciais e corporais;
 Estimular a socialização;
 Propiciar o ensino do balé enquanto arte e expressão humana;
 Estimular o gosto pela música e pela arte em geral;
 Desenvolver a disciplina e a concentração;
 Estimular a criatividade e a expressão na fala.

97
f) Professor de Iniciação Esportiva/Educação Física e Orientação e Mobilidade

 Desenvolver habilidades motoras e funcionais para melhor realização das atividades de


vida diária.
 Fomentar a estruturação de padrões motores desejados e inibir padrões motores não
desejados.
 Favorecer o desenvolvimento das habilidades e competências tático-cognitivas por meio da
iniciação esportiva.
 Influir positivamente no processo motivacional das pessoas atendidas, procurando
desenvolver sua autonomia e atuar positivamente no seu autoconceito, e a autoestima e
autoconfiança.
 Estimular a independência e autonomia.
 Promover o aprimoramento da coordenação motora global, ritmo, equilíbrio estático e
dinâmico e orientação espacial.

g) Produção de Materiais Acessíveis/Transcritor de Materiais Acessíveis

 Promover o acesso do deficiente visual à informação, através de materiais impressos em


Braille, ampliados e digitalizados;
 Fornecer materiais pedagógicos para estudantes matriculados na rede regular de ensino.
 Fornecer materiais às ações pedagógicas desenvolvidas no CEBRAV.
 Transcrever avaliações pedagógicas em Braille e ampliadas;
 Ampliar textos com fontes de acordo com a acuidade visual do usuário;
 Formatar textos para serem lidos com programas sintetizadores de voz.
 Transcrever textos para o sistema Braille, e do sistema Braille para a escrita convencional.

h) Serviço Social/Assistente Social

 Acolher os usuários que vem em busca de atendimentos ou somente informações acerca da


instituição;
 Realizar triagem social e encaminhar para os vários atendimentos que instituição oferece;
 Orientar sobre os direitos e deveres que o deficiente visual tem e colaborar com o
preenchimento dos formulários que apresenta, para requerer seus direitos;
 Informar dos vários recursos e direitos que são acessíveis ao usuário (BPC, vagas em
escolas, passes livres etc);
 Receber das Unidades Educacionais os encaminhamento9s e agendar as devidas triagens;

98
 Viabilizar (agendamento) e acompanhar consulta oftalmológica aos usuários que não
possuem plano de saúde.

i) Psicologia Educacional/Psicóloga Educacional

 Promover ações envolvendo o deficiente visual e suas famílias, visando à integração das
relações sócia afetiva entre seus membros.
 Integrar os usuários e o núcleo familiar às Unidades que compõem o projeto CEBRAV;
 Propiciar situações onde os deficientes visuais e famílias possam compartilhar experiências
e vivenciar práticas psicossocioeducativas para uma melhor qualidade das relações
intrafamiliar e comunitárias;
 Estimular o desenvolvimento de ações psicossociais por meio da criação e implementação
de oficinas sócio educativas, e práticas esportivas, culturais e de lazer.
 Desenvolver atividades quem contribuam para a construção do eu, do interesse coletivo, da
ética, do respeito mutuo e, acima de tudo que favoreça a autoestima e a valorização
intrapessoal e interpessoal, na busca constante de uma melhor qualidade de vida.

j) Intervenção Precoce:

 Promover oportunidades para o desenvolvimento global da criança e sua integração e


participação na esfera familiar e social;
 Fortalecer o vínculo afetivo criança e família, minimizando o grau de ansiedade e a
angústia dos pais e familiares frente à obtenção de resultados e expectativas idealizadas
com relação ao desenvolvimento da criança;
 Mediar à conscientização do “eu” psíquico e físico da criança;
 Facilitar a compreensão quanto à patologia oftalmológica, fornecendo informação prática e
simples sobre a patologia da criança, sob o ponto atual do desenvolvimento da criança
valorizando os progressos e pontos fortes;
 Informar as famílias sobre os direitos de cidadania, incentivando a participação nos grupos
para a troca de experiências de vida, visando à elevação da consciência crítica reflexiva da
família, como forma de contribuir para inclusão social;
 Avaliar, levantar hipóteses diagnósticas, estimular e acompanhar o desenvolvimento da
criança quanto aos aspectos motores, afetivos, de linguagem e competência social;
 Oferecer ao deficiente visual o ensino precoce de técnicas de orientação e mobilidade,
assim como de atividades da vida autônoma e social, propondo aos pais e familiares
atividades terapêuticas a realizar em casa com a criança;

99
 Avaliar e acompanhar o desenvolvimento da criança, com foco nos fatores que interferem
em seu desempenho ocupacional, de acordo com seu quadro clínico e idade, orientando a
adequação ambiental, a estimulação para aquisição motora, cognitiva e sensório perceptiva,
assim como de brinquedos e brincadeiras adequados para cada faixa etária e de acordo com
as habilidades já adquiridas pela criança, de forma personalizada;
 Aplicar atividades de prontidão no dia a dia da criança, estimulando a linguagem oral e o
gosto pela linguagem escrita.

k) Atividades de Vida Autônoma e Social – AVAS/ Professor de AVAS

 Proporcionar a pessoa com deficiência visual condições para que alcance o nível máximo
de independência tanto nas atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como também de
sua vida doméstica e social;
 Favorecer a aquisição de hábitos salutares na alimentação, na higiene, na saúde e no
vestuário;
 Estimular atitudes, habilidades e técnicas para o desenvolvimento de atividades na vida
diária e prática;
 Estabelecer rotina diária na manutenção, ordem e limpeza de casa, escola ou local de
trabalho;
 Orientar quanto a posturas, gestos, comunicação social, adequação social, etiqueta, boas
maneiras no trato diário, em restaurantes, festas, eventos públicos e outros.

l) Orientação e Mobilidade – OM/Professor de Educação Física e OM

 Ensinar aos estudantes, mediante técnicas com a bengala, o relacionamento, com supostos
guias humanos, e as tomadas de decisões para solução de problemas, que lhes
proporcionem melhor aprendizagem, autonomia e independência no seu processo de OM;
 Desenvolver e mobilizar seu potencial de locomoção, para que conscientemente e de forma
realista, conviva com situações problema do seu dia a dia, de modo a favorecer seu
processo de OM, durante as aulas;
 Aprender as habilidades básicas de OM, envolvendo o relacionamento, com supostos guias
humanos, a utilização das técnicas com a bengala longa e tomando decisões para resolver
problemas, junto com o professor;
 Incentivar o uso da pré-bengala o mais cedo quanto for possível como, por exemplo:
carrinhos, raquetes, vassourinhas, bambolês, espadinhas etc;
 Absorver as habilidades e conhecimentos pessoais para enriquecer seu processo de OM;

100
 Formar estudantes em OM para que adquiram autonomia e independência em seu dia a dia
de ir e vir na sua comunidade.

m) Programa de Atendimento Multidisciplinar – PRAM/Professor do PRAM

 Proporcionar atividades que estimulem o desenvolvimento da pessoa com múltipla


deficiência, favorecendo assim o conhecimento, a afetividade, a autonomia e
independência, melhorando a qualidade de vida.
 Favorecer maior grau de autonomia e independência em suas atividades:
 Vida autônoma e social;
a) Ocupacionais;
b) De lazer.
 Promover o desenvolvimento de habilidades motoras, esquema corporal e esquema espaço-
temporal.

n) Reabilitação Visual/Reabilitador visual

 A Reabilitação Visual consiste em aprender a utilizar o resíduo da visão, para desempenho


de atividades educacionais e da vida diária.
 Demonstrar a importância da detecção e intervenção precoce em pessoas com baixa visão;
 Aplicar avaliação funcional da visão observando as funções visuais básicas, viso motoras e
viso-perceptivo, e traçar plano de tratamento embasado no resultado obtido nesta avaliação;
 Proporcionar a integração de profissionais ligados à reabilitação dessa clientela;
 Promover orientações familiares e escolares;
 Proporcionar o treinamento de recursos ópticos, e adaptação de recursos não ópticos.

4.17 – Do Núcleo de Atividades de Altas Habilidade/Superdotação – NAAH/S


O Núcleo de Atividades de Altas Habilidades/Superdotação – NAAH/S é um núcleo que
apoia a formação continuada de professores para atuar no atendimento educacional especializado a
estudantes com altas habilidades/superdotação; promove assessoria e consultoria aos profissionais da
educação nas escolas; proporciona orientações às família de crianças e jovens com indicadores de altas
habilidades/superdotação e realiza avaliação pedagógica do educando em questão para encaminhar
para o atendimento educacional especializado de acordo com suas especificidades apresentadas.

O NAAH/S é fruto de uma parceria firmada entre a Secretaria de Estado de Educação, Cultura
e Esporte/Gerência de Ensino Especial e o Ministério da Educação e Cultura/Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI. Foi criado em 3 de outubro de 2006, e

101
atualmente, está localizado na Avenida Anhanguera, esquina com Avenida Goiás (Praça dos
Bandeirantes) Qd.09, nº 5110, Edifício Moacir Teles, 4º andar, Setor Central, Goiânia – GO. O horário
de funcionamento é de segunda a sexta-feira das 07h30min às 12h00min e das 13h30min às 17h30min.

Ações realizadas

 Cursos de formação: Formação Continuada aos profissionais da educação na Área de


Educação Inclusiva, especificidade: Altas Habilidades/Superdotação. Visa capacitar os
profissionais da educação no processo de identificação e atendimento educacional
especializado aos estudantes com comportamento de Altas Habilidades/Superdotação.
 Projeto de Expansão do Atendimento Educacional Especializado - AEE em Altas
Habilidades/Superdotação - AH/SD: Identificação das AH/SD e promoção da expansão
do AEE dos estudantes identificados nas Unidades de Educacionais. Promove assessorias e
consultorias ao grupo gestor e docente da unidade escolar (em atendimento) para a
realização do trabalho com as Altas Habilidades/Superdotação e o AEE em AH/SD aos
estudantes identificados.
 Atendimento Interno: O atendimento interno do NAAH/S consiste em atender as pessoas
que chegam diretamente a nós por meio de indicações das escolas, das famílias, da
sociedade e às vezes do próprio estudante. São ações voltadas à escuta pedagógica,
verificação das necessidades educacionais especiais apresentadas pelo sujeito observado a
partir da confirmação de comportamentos de AH/SD e orientações à escola e à família de
como melhor lidar com esse sujeito cujas características são tão complexas.

4.17.1 – Da Composição da Equipe e Atribuições


4.17.1.1 – Do Gestor (Ver Diretrizes da SEDUCE)
Perfil:

 É exercida pelo gestor legalmente qualificado nos termos da legislação do ensino para o
exercício do cargo e designado pelo coordenador do Ensino Especial.

Atribuições:
 Garantir a integração do Núcleo com os segmentos da sociedade através da mútua
cooperação, realizando atividades de caráter cívico, social e cultural;
 Reconhecer a rede de Programas da Secretaria de Estado da Educação compreendendo o
papel profissional do Secretário do NAAH/S na política educacional;

102
4.17.1.2 – Do Coordenador Pedagógico (Ver Diretrizes da SEDUCE)
Perfil:
 Ter capacitação e conhecimento em Altas Habilidades/Superdotação;
Atribuições:

 Empreender viagens para realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, assessorias e


outros quando necessários e/ou solicitados;

4.17.1.3 – Do Professor Formador


Perfil:

 Pedagogo e/ou Professor licenciado em qualquer área, com especialização ou


aperfeiçoamento em altas habilidades/superdotação;
 Habilidade para trabalhar em equipe (domínio das inteligências intra e interpessoal);
 Ter conhecimento significativo na área de altas habilidades/superdotação;
 Carga horária mínima de 30 horas semanais;
 Ser comprometido com suas atribuições;
 Ter disponibilidade para deslocar do ambiente regular de trabalho;
 Ter disponibilidade para capacitação contínua;
 Ser flexível.

Atribuições:

 Planejar, executar e avaliar as atividades;


 Visitar as Unidades Escolares e outras instituições conforme planejamento e/ou
necessidades apresentadas;
 Orientar, analisar, acompanhar e avaliar a execução de Projetos Políticos Pedagógicos
direcionados aos estudantes com altas habilidades/superdotação;
 Acompanhar e orientar o processo de ensino-aprendizagem do aluno com altas
habilidades/superdotação;
 Contribuir para o enriquecimento curricular do aluno na escola e para formação dos
professores;
 Registrar de forma sistematizada todos os resultados obtidos em cada itinerância,
procedendo ao arquivamento dos documentos, conforme normas definidas;
 Responsabilizar-se pelo processo de sensibilização, orientação e adesão ao programa do
NAAH/S;

103
 Observar criteriosamente as propostas estabelecidas no programa do NAAH/S e/ou
diretrizes traçadas e executar as atividades em consonância com as mesmas;
 Ser responsável pelo envolvimento contínuo com cada instituição de sua competência;
 Empreender viagens para realização de palestras, cursos, oficinas, seminários, assessorias e
outros quando necessário e/ou solicitado;
 Envolver-se com a formação específica dos profissionais das escolas e/ou famílias dos
estudantes com altas habilidades/superdotação;
 Prover atendimento psicopedagógico a demanda das escolas, famílias e sociedade que
chegam diretamente ao Núcleo, através de escuta pedagógica, verificação das necessidades
educacionais especiais e orientações à escola e à família.
 Seguir as recomendações e orientações provenientes de seus respectivos líderes;
 Buscar capacitação contínua conforme necessidades apresentadas e/ou aprimoramento
profissional.

4.18 – Do Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar - HOJE


O Atendimento Educacional Hospitalar é uma das modalidades da Educação Especial,
destinado a crianças, jovens e/ou adultos que estejam em situação de internação, albergado, em
reabilitação e convalescença, com assistência médica diária ou periódica. Desenvolvido pela Secretaria
de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás por meio da Gerência de Ensino Especial desde
1999, o Atendimento Educacional Hospitalar é assegurado pelo Núcleo de Atendimento Educacional
Hospitalar-Hoje aprovado pela Resolução nº 161, de 13 de novembro de 2001, Resolução nº 065 de
março de 2004 e Resolução nº 41 de 02 de dezembro de 2010, do Conselho Estadual de Educação.

O Núcleo de Atendimento Educacional Hospitalar – NAEH- tem como objetivo possibilitar à


criança, ao adolescente e ao adulto hospitalizado, em tratamento e/ou em convalescença o início ou a
continuidade de sua escolaridade, estimulando seu desenvolvimento e possibilitando a diminuição da
defasagem idade/série, da evasão e do fracasso escolar por meio da organização de um trabalho
pedagógico específico a essa modalidade, oferecendo atendimento pedagógico domiciliar, ou seja, os
educadores vão à casa do educando em condições especiais de saúde e nas instituições :

 Hospital Araújo Jorge (HAJ)


 Hospital Geral de Goiânia Dr. Alberto Rassi (HGG)
 Hospital Doenças Tropicais (HDT)
 Hospital das Clínicas (HC)
 Hospital Materno Infantil (HMI)

104
 Hospital de Urgência de Goiânia (HUGO)
 Hospital de Urgência Governador Otávio Lage (HUGOL)
 Hospital Dermatológico Sanitário Santa Marta (HDS)
 Hospital Santa Casa de Misericórdia de Goiânia
 Hospital de Doenças Tropicais (HDT)
 Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo – CRER

4.18.1 – Das Atribuições Específicas do Educador (a)


 Graduado (a) em licenciatura ou pedagogia;
 Ser efetivo ou contratado da rede estadual de Educação;
 Ter disponibilidade de tempo e carga horária de acordo com o requerido para os
atendimentos;
 Ser pesquisador (a) e estudioso (a);
 Possuir habilidades e competências para mediar a construção do conhecimento em classes
hospitalares multisseriadas;
 Planejar diariamente as aulas e relatar o desenvolvimento da mediação da aprendizagem de
acordo com a orientação pedagógica do NAEH;
 Possuir habilidades para a utilização de instrumentos de trabalho e aprendizagem que
utilizem Novas Tecnologias de Informação e Comunicação;
 Produzir relatórios avaliativos bimestrais de acordo com as datas solicitadas pela
coordenação pedagógica do NAEH;
 Participar de reuniões, encontros pedagógicos, simpósios e eventos sobre educação em
classes hospitalares quando for convocado;
 Cuidar e preservar o equilíbrio emocional e psicológico.

4.18.2 – Das Responsabilidades


 Planejar e realizar o atendimento de acordo com as necessidades do (a) estudante;
 Promover a flexibilização do currículo de acordo com as necessidades do (a) estudante;
 Primar pela interdisciplinaridade, visando uma maior eficácia no processo ensino
aprendizagem;
 Desenvolver habilidades para exercer suas atividades pedagógicas integradas, de modo que
as relações multi/inter/transdisciplinares possibilitem a construção do conhecimento e o
exercício da cidadania pelo estudante;
 Estar sempre atento à continuidade e qualidade do ato pedagógico;

105
 Ter consciência da sua função de docente no contexto hospitalar, respeitando as limitações
e as especificidades de cada estudante (a);
 Ser assíduo, organizado e pontual;
 Planejar diariamente seguindo a Matriz Curricular de Referência da Rede Estadual de
Educação;
 Ter como prioridade no processo de ensino aprendizagem a coerência entre o conteúdo
proposto e as expectativas de aprendizagem dentro de cada eixo temático;
 Encaminhar semanalmente os planejamentos e relatórios para o NAEH, por e-mail e de
acordo com o calendário proposto;
 Entregar documentos e relatórios de acordo com as datas programadas sempre que
solicitado;
 Redigir os relatórios com coesão, coerência, obedecendo às regras gramaticais e
convenções de escrita, garantindo, desse modo, um relato fidedigno do atendimento e da
aprendizagem do educando, com aceitabilidade e informatividade requeridas;
 Participar das reuniões e encontros pedagógicos sempre que solicitado(a), quer seja em
grupo ou em particular;
 Comparecer aos atendimentos com o psicólogo do NAEH, a fim de garantir orientação e
estabilidade emocional para lidar com os estudantes em classe hospitalar.

106
4.19 – Das Cargas Horárias e Detalhamento do Atendimento
Domiciliar

Para o atendimento domiciliar, o NAEH oferece possibilidades de modulação e composição


de carga horária de 20 horas, 30 horas e 40 horas semanais.

Atendimento de 20 horas (Extensão de carga horária).

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 2 (dois) estudantes, em 3 (três)


períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos
em ciclos de 15 (quinze) dias corridos, de acordo com o esquema a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1 SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO A EDUCANDO B

1 (um) atendimento ao 1 (um) atendimento ao


2 (dois) 2 (dois)
educando A, mais o educando B, mais o
atendimentos ao atendimentos ao
estabelecimento de uma estabelecimento de uma
educando B. educando A
agenda de estudos. agenda de estudos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:


1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado
futuramente.
2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a
Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.
3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 6
(seis) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com
extensão de 20 (vinte) horas.

107
Atendimento de 30 horas

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 3 (três) estudantes, em 5 (cinco)


períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos
em ciclos de 21 (vinte e um dias) corridos, de acordo com o esquema a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

1 (um) atendimento ao educando


2 (dois) atendimentos ao 2 (dois) atendimentos ao
A, mais o estabelecimento de
educando B. educando C.
uma agenda de estudos.

SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

1 (um) atendimento ao
2 (dois) atendimentos ao educando B, mais o 2 (dois) atendimentos ao
educando A. estabelecimento de uma educando C.
agenda de estudos.

SEMANA 3

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C

1 (um) atendimento ao educando


2 (dois) atendimentos ao 2 (dois) atendimentos ao
C, mais o estabelecimento de uma
educando A. educando B.
agenda de estudos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:


1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio.
2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a
Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.
3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 9
(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga
horária de 30 (trinta) horas.

108
Atendimento de 40 horas

Essa carga horária corresponde ao atendimento dado a 4 (quatro) estudantes, em 7 (sete)


períodos semanais de 4 (quatro) horas, cada atendimento, em regime de alternância de atendimentos
em ciclos de 28 (vinte e oito) dias corridos, de acordo com o esquema explanatório a seguir:

ATENDIMENTOS

SEMANA 1

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

1 (um) atendimento ao
2 (dois) 2 (dois)
educando A, mais o 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao atendimentos ao
estabeleci-mento de uma educando D.
educando B. educando C.
agenda de estudos.

SEMANA 2

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

1 (um)
atendimento ao
2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando B, mais 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao
educando A. o estabeleci- mento educando D.
educando C.
de uma agenda de
estudos.

SEMANA 3

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

1 (um)
atendimento ao
2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando C, mais 2 (dois) atendimentos ao
atendimentos ao
educando A. o estabeleci- mento educando D.
educando B.
de uma agenda de
estudos.

SEMANA 4

EDUCANDO A EDUCANDO B EDUCANDO C EDUCANDO D

1 (um) atendimento ao
2 (dois) 2 (dois)
2 (dois) atendimentos ao educando D, mais o
atendimentos ao atendimentos ao
educando A. estabeleci- mento de uma
educando B. educando C.
agenda de estudos.

109
OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:


1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado
futuramente.
2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a
Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.
3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 12
(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga
horária de 40 (trinta) horas.

4.20 – Do Atendimento Hospitalar


Para o atendimento hospitalar, o NAEH oferece as seguintes possibilidades de modulação e
composição de carga horária: 20 horas (extensão de carga horária), 30 horas e 40 horas semanais, de
acordo com o esquema explanatório a seguir:

ATENDIMENTOS

20 HORAS SEMANAIS 30 HORAS SEMANAIS 40 HORAS SEMANAIS

PERÍODOS SEMANAIS: PERÍODOS SEMANAIS: PERÍODOS SEMANAIS:


TRÊS PERÍODOS CINCO PERÍODOS SETE PERÍODOS

Não há limite máximo ou mínimo Não há limite máximo ou Não há limite máximo ou
de alunos para o atendimento, mínimo de alunos para o mínimo de alunos para o
devendo-se atender os alunos de atendimento, devendo-se atendimento, devendo-se
acordo com a possibilidade. O atender os alunos de acordo atender os alunos de acordo
professor pode fazer todos os com a possibilidade. O com a possibilidade. O
atendimentos num só período. professor pode fazer todos professor deve apresentar
os atendimentos num só disponibilidade para dois
período. turnos.

OUTRAS ATIVIDADES

Além desse atendimento mínimo, o professor obriga-se às seguintes atividades:


1) Atendimento psicoeducacional a ser realizado conforme cronograma próprio, lançado
futuramente.
2) Orientação quinzenal no Núcleo de Atendimento Educacional Hospital na SEDUCE com a
Coordenadora Pedagógica, a ser agendada em grupos.
3) Planejamento, outras atividades pertinentes à docência e estudos e formação pessoal, em até 9
(nove) horas semanais, de acordo com o plano de carga horária que remunera o professor com carga
horária de 30 (trinta) horas, e em até 12 (doze) horas que remunera o professor com carga horária de
40 (quarenta) horas.

110
Observações importantes:

 É da responsabilidade do Educador ou Educadora do NAEH comportar-se de maneira


adequada dentro e fora das Instituições de Saúde, manter o decoro e a discrição necessários
à sua atuação com estudantes em situação de fragilidade e/ou risco de vida, cumprir as
normas de biossegurança orientadas pelo NAEH e pela Instituição de Saúde, ou durante o
atendimento domiciliar, sendo responsabilizado pessoalmente por não cumprir essas
normas e se expor a riscos, caso isso venha a acontecer.
 Os atendimentos hospitalares e domiciliares podem enfrentar imprevistos e contingências
próprias dos estados de saúde dos (as) estudantes. Mesmo que o educando esteja
impossibilitado momentaneamente de receber atendimento, o educador deve estar à
disposição do NAEH. Isso significa que esse educador (a) pode ser requisitado a exercer
suas funções de acordo com a disponibilidade de trabalho no Núcleo, além de ser
convocado para reuniões extraordinárias e atividades que sejam compatíveis com sua
função de docente, observadas as devidas proporções e cargas horárias.
 O educador (a) deve se responsabilizar em cumprir suas cargas horárias, comprometendo-
se em atender de acordo com aquilo por que recebeu, devendo, inclusive, repor
atendimentos não realizados e remunerados, ou compensar o período recebido e não
trabalhado, de acordo com a disponibilidade do NAEH.
 O educador que não atender às expectativas e atribuições requeridas pelo NAEH, deverá
ser desligado do Núcleo, tendo sua extensão de carga horária suspensa, ou deixado à
disposição da Subsecretaria Metropolitana de Educação de Goiânia, nos casos em que não
cumprir com o esperado com relação a:
 Sua prática docente: planejamento, avaliação, produção de relatórios e resultados;
 Sua assiduidade, responsabilidade e pontualidade: comparecimento ao local de atendimento
na hora correta, da forma correta, portando-se de maneira adequada, avisar e justificar caso
tenha necessidade de se ausentar;
 Sua disponibilidade para o trabalho, visto que a ação do (a) educador (a) do NAEH é
especializada e imbuída de responsabilidades e competências diferenciadas do que
normalmente são atribuídas aos educadores;

111
4.21 – Do Núcleo de Educação a Distância
Este núcleo está sobre a responsabilidade da Superintendência de Inteligência Pedagógica e
formação é responsável pela coordenação e gestão dos Programas Federais: Progestão e Formação pela
Escola, desenvolvidos por meio de tutoria junto à rede estadual e em parceria com alguns municípios
goianos. O NUED tem por finalidade desenvolver ações abaixo relacionadas:
 Proporcionar formas alternativas e infraestrutura básica para o desenvolvimento de projetos
de Educação a Distância e Formação Continuada.
 Subsidiar a formulação de políticas relativas a essa modalidade de ensino (educação à
distância), em suas diversas alternativas, compreendendo, especificamente, o uso
pedagógico das tecnologias da informação e da comunicação e os processos de formação
decorrentes dessas abordagens, em consonância com as normas e diretrizes estabelecidas
pelos órgãos competentes.

4.22 – Dos Centro de Educação e Convivência Juvenil


O Centro de Educação e Convivência Juvenil é um projeto de inclusão e cidadania criado para
ser um espaço de inclusão sociocultural e, ainda, contribuir para a diminuição da violência e da
vulnerabilidade socioeconômica, em diversas áreas do Estado de Goiás.
O Centro de Educação e Convivência Juvenil funciona na modalidade de escola aberta,
oferecendo à comunidade cursos básicos nas áreas pedagógicas, socioambientais, desportivas,
informática, arte visual, teatro, dança, música, ensino de línguas e formação para a cidadania.

4.22.1 – Do Quantitativo de pessoal


 1 - Diretor com 60 horas;
 1 - Secretário com 40 horas + FCE 2;
 Ter professores efetivos que tenham habilidades para ministrarem as oficinas
estabelecidas;
 Ter pessoal efetivo de apoio para as atividades administrativas.
Observação: Não poderão ser modulados professores considerados de áreas críticas na região.
A unidade deverá apresentar, semestralmente, um plano de trabalho à SUPINPEDF. Após a
homologação do plano de trabalho, o Núcleo de Gestão de Pessoas fará a análise para aprovação da
modulação dos profissionais envolvidos, em consonância com as regras gerais de modulação da
Seduce.

4.23 – Do Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada


O Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada é responsável pelo
desenvolvimento e disseminação de ações que possibilitem o uso pedagógico e integrado das

112
tecnologias da informação e da comunicação (TIC) e a formação de professores na modalidade
presencial e a distância.

4.23.1 – Da Gestão compartilhada do NTE


A gestão compartilhada pressupõe um trabalho integrado entre Núcleo da Escola de Formação
e Núcleo de Tecnologia da SEDUCE quanto a orientações e suporte e subsecretarias como
responsáveis em gerir e garantir a execução das orientações da SEDUCE.

4.23.2 – Do Papel das Subsecretarias Regionais


Responsável pela rotina administrativa (gestão financeira e de pessoal), conforme orientações
da SEDUCE.

Apoiar as ações do NTE contribuindo com o envolvimento de toda a comunidade escolar.

4.23.3 – Quanto ao Quadro de Pessoal


 01 Coordenador de formação com 60 horas;
 Ter pessoal efetivo de apoio para as atividades técnicas e pedagógica, conforme demanda.

4.23.4 – Da Função do Coordenador de Formação:


A função do Coordenador de formação será de articular as diversas ações formativas e a
logística necessária, de acordo com orientações da SEDUCE. Bem como acompanhar e zelar pela
qualidade das formações oferecidas.

4.23.2.1 – Do Papel do Núcleo da Escola de Formação


Orientar e o acompanhar as ações formativas, com o objetivo de estabelecer as regras para
atendimento das demandas de formação continuada.

4.23.2.2 – Do Papel do Núcleo de Tecnologia (NUTE)


Apoio e suporte técnico para o desenvolvimento e disseminação de ações que possibilitem o
uso das tecnologias da informação e da comunicação (TIC) no contexto escolar.

4.23.5 – Do Perfil do Coordenador de Formação


 Ter formação de nível superior, com licenciatura plena e experiência em formação
continuada nas diferentes modalidades de ensino.
 Pertencer ao quadro efetivo de pessoal da SEDUCE.
 Ter experiência docente como professor regente de no mínimo, dois anos.
 Ter disponibilidade para viagens.

113
 Competências pessoais e sociais adequadas à função: autonomia, assertividade, capacidade
de resolução de problemas, iniciativa, flexibilidade, proatividade.
 Mediar trabalho em equipe.

Observação:
O Coordenador de formação será indicado pela Subsecretaria Regional de Educação, Cultura
e Esporte.

4.23.6 – Dos Professores Formadores


Os professores formadores participarão de formação prévia que os habilitem a atuar como
formador de professores junto ao Núcleo de Tecnologia Educacional e Formação Continuada. Esses
formadores oferecerão a capacitação aos professores da rede, de acordo com a demanda da SEDUCE e
receberão uma complementação salarial por hora/aula.

114
5 – DO ACOMPANHAMENTO DOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS
5.1 – Do Núcleo de Tecnologia de Informação e Comunicação – NUTIC
O núcleo de tecnologia da informação e comunicação é gestor do processo de automação
organizacional, disponibilizando a Tecnologia da Informação de forma harmoniosa, integrada,
eficiente e eficaz às necessidades internas de otimização dos processos gerencias da Secretaria
Estadual de Educação, apresentando boa produtividade e boa - qualidade na concepção e gestão de
sistemas informatizados.

Tem como função básica gerir e suprir a demanda interna e para tal conta com a seguinte
estrutura:

5.1.1 – Da Supervisão de Mapeamento de Processo


A Supervisão de Mapeamento de Processo é responsável por informatizar os processos
estabelecendo as diretrizes de trabalho de modo a estabelecer metas, padrões, requisitos que facilitará
a organização dos domínios dos departamentos tornando-os mais independentes, e diminuindo a
sobrecarga dos departamentos na falta do funcionário, atividades redundantes, tarefas de baixo valor
agregado, retrabalhos, excesso de documentação, afinal uma organização funciona através de um
conjunto de processos inter-relacionados que se interagem para atingir objetivos em comum. Feito o
mapeamento de processos tem-se dados suficientes para identificar e analisar as demandas dos
problemas.

5.1.1.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe


 Possuir conhecimento em administração, principalmente na área de gestão de processos.
 Possuir conhecimento em Tecnologia da Informação.
 Possuir conhecimento na estrutura organizacional da Secretaria de Educação.

As Atribuições do Mapeamento de Processo

 Mapear processo com o objetivo de prestar informações gerenciais de alto nível e auxiliar
na tomada de decisões;
 Identificar gargalos e fatores de risco em processos para minimizar ou extinguir seus
efeitos;
 Verificar a qualidade dos processos e níveis de serviço;
 Propor melhorias em fluxos de trabalho para otimizar o desempenho em processos;
 Ser uma ponte entre a TI e negócio.

5.1.2 – Da Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas

115
5.1.2.1 – Dos Cargos e suas Funções
 Supervisor: Supervisionar e delegar responsabilidade nos projetos da supervisão, participar
da definição da arquitetura dos sistemas desenvolvidos e reportar ao núcleo;
 Analista de Sistema: Responsável pela análise e documentação dos sistemas da SEDUCE;
 Desenvolvedor: Implementar e manter os sistemas de acordo com a documentação feita
pelos analistas;
 Web designer: Responsável pela identidade visual dos sistemas e sites da secretaria.
 Administrador de dados: modela a base de dados para suportar os sistemas e cuida da
extração das informações dos mesmos.
 Arquiteto: define a estrutura de projetos de software de acordo com requisitos de
performance, facilidade de Manutenção, escalabilidade e disponibilidade.

Função da supervisão

Responsabilizar-se pela análise, projeto, desenvolvimento e Manutenção dos sistemas, com


uma construção metodológica apropriada, envolvendo geradores de aplicações, centros de informação,
modelagem de dados, uso estratégico de informações, e, principalmente, a disseminação de
informações como o elemento mais importante do que esteja relacionado ao processamento de
Tecnologia de Informação.

Atribuições administrativas:

 Desenvolver, implementar e implantar novos sistemas;


 Manter os sistemas existentes;
 Realizar Manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva;
 Desenvolver sistemas compatíveis com a política de software da SEDUCEE e NUTIC;
 Assegurar aos clientes internos e externos serviços de qualidade e atendimento otimizado e
preciso;
 Assegurar a satisfação do cliente quanto aos resultados desejados;
 Elaborar relatórios gerenciais;
 Disponibilizar relatórios estatísticos.
 Processos internos da supervisão
 Desenvolvimento de novos sistemas/projetos;
 Levantamento de requisitos através de reuniões com os usuários;
 Especificação utilizando metodologia própria;

116
 Documentar sistemas novos e legado;
 Projeto do sistema;
 Implementação do sistema;
 Manutenção do sistema;
 Manutenção corretiva, adaptativa e evolutiva
 Manutenção do sistema legado;
 Criação de sites para usuários gestores;
 Relações com as demais supervisões
 Supervisão de Negócio – Identificação de regras e impactos de regras entre os diversos
sistemas da SEDUCEE.
 Supervisão de Homologação – Processo de validação, homologação e testes de sistemas e
sites desenvolvidos pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas;
 Supervisão de Redes e Telecomunicações – Definição e dimensionamento da estrutura
física utilizada nos projetos da Supervisão de Desenvolvimento de Sistemas e auxiliam na
detecção de falhas nos sistemas existentes;
 Supervisão de Suporte Técnico – Detecção de problemas e suporte aos sistemas existentes.
 Supervisão de Banco de Dados – Orientação e validação dos modelos de dados propostos
pela Supervisão de Desenvolvimento de Sistema;

5.1.3 – Da Supervisão de Negocio


A Supervisão de Negócios é responsável pela documentação de negócio e requisitos de
negócio de todas as demandas solicitadas de sistemas, alterações, e requisições de novos sistemas.

5.1.3.1 – Do Perfil do Integrante da Equipe de Negócio


O integrante deverá ter conhecimento e habilidade para coordenar e trabalhar em equipe e ter
uma série de atitudes éticas que seja capaz de compatibilizar inteligência, experiência e expertise,
transformadas em valores que tenha uma visão global de educação e afins, disposição para estudar,
investir na autoformação, conhecimento de políticas públicas e legislação educacionais. Conhecimento
e facilidade com ferramentas de sistemas educacionais, documentação de negócios.

5.1.3.2 – Das Atribuições dos Negócios


 Receber e analisar as solicitações de novos e alterações de sistemas.
 Promover reuniões.
 Documentar e gerar regras de negócios.
 Encaminhar para as devidas áreas de acordo com a necessidade da demanda

117
5.1.4 – Da Supervisão de Homologação e Qualidade
 Realização de testes e homologação dos sistemas;
 Homologação de relatórios;
 Treinamentos para equipe SAT (Supervisão de Atendimento) de novos sistemas ou de
novas funcionalidades;
 Análise, resolução ou encaminhamentos de chamados abertos através do SAC.
 Treinamento e apoio ao Núcleo de Gestão de Pessoas no sistema de Modulação (MDL);
 Análise e validação de manuais elaborados pela SAT;
 Acompanhamento e apoio na migração de escolas para Portal Educacenso (Censo Escolar)
em conjunto com Coordenação do Censo Estadual;
 Acompanhamento e apoio ao processo de Matrícula Informatizada: renovação,
transferência, alocação e efetivação de matrícula;

5.1.5 – Da Gerência de Aplicação Tecnológica nas Unidades Escolares


Gerenciar, delegar e acompanhar demandas da GATUE em conjunto com suas supervisões no
intuito de propor soluções tecnológicas educacionais às unidades escolares. Garantir que o
atendimento ao usuário de sistemas e projetos de tecnologia seja realizado com qualidade, tanto no que
se refere a manutenção de equipamentos, quando na implantação de softwares. Implantar metodologias
e administrar os diversos meios de comunicação e informação fornecidos pelo NUTE, afim de levar o
conhecimento aos usuários dos serviços tecnológicos.

5.1.6 – Da Supervisão de Atendimento


5.1.6.1 – Das Atribuições
Treinamentos/Capacitações: Compete:

 Formar multiplicadores dos sistemas e projetos desenvolvidos pelo NUTIC;


 Realizar Fóruns regionais com objetivo de promover o nivelamento do conhecimento em
determinada regional de ensino;
 Formar suportes do SIGE tanto da Rede Estadual quanto da Rede Municipal;
 Formar gestores educacionais da centralizada para utilização dos sistemas desenvolvidos
pelo NUTIC;
 Formar os atendentes e BackOffice da Central de Atendimento;
 Desenvolver cursos/treinamentos através de ferramentas de e-learning (moodle, vídeo
conferencias) e em parcerias com outros departamentos como a Escola de Formação, NTE
e outros;

118
 Desenvolver e manter base de conhecimento sempre atualizada utilizando os recursos do
Wikisige, Pixton, Vídeo-aulas;
 Desenvolver e diagramar manuais e procedimentos para usuários;
 Manter relacionamento com a área de negócios para atualização de conhecimento.

5.1.6.2 – Da Central de Atendimento


 1º Nível (atendentes): Compete aos atendentes do nível 1 retirar dúvidas operacionais dos
sistemas informatizados da SEDUCEE, projetos educacionais e de todas as demandas que
forem encaminhadas para atendimento no callcenter. Realizar atendimento ativo, quando
solicitado, para esclarecimentos, convocações e instruções demandadas pelos gestores
educacionais.
 2º Nível (BackOffice): Compete ao nível 2, resolver problemas relacionados aos sistemas
informatizados e atendimentos que não foi possível ser realizado pelo nível 1, reportando-
se ao 3º nível sempre que tiver dúvidas e ou necessitar de reparos nos sistemas em
sistemas/dados. Analisar e liberar solicitações de alunos. Analisar e resolver problemas
encaminhados via Help-desk. Analisar e resolver providências de solicitações de alunos
geradas em períodos sazonais. Dar treinamento de atualização de conteúdos e apoiar o
nível 1 sempre que necessário. E resolver inconsistências junto aos Suportes do SIGE nas
regionais com o auxílio do 3º nível.
 3º Nível (Atendimento NUTIC): compete ao 3º nível resolver pendências originadas pelo
Nível 2 e pelo Suporte do SIGE das Regionais de Ensino. Liberar acessos aos sistemas
quando autorizado pela gerência. Dar apoio aos Treinamentos. Participar de Fóruns
Regionais. Auxiliar na atualização da base de conhecimento. Resolver problemas de
históricos de alunos quando necessitar de interferências da SDS e SBD. Analisar e reparar
banco de dados de SIGE local. Acompanhar a utilização dos sistemas por meio de análise
de relatórios e cobrar dos suportes do SIGE o atendimento in loco quando se fizer
necessário.

5.1.6.3 – Dos Suportes Regionais


Os suportes Regionais seriam os Suportes do SIGE (técnicos que possuem conhecimento
avançado na Educação, bem como conhecimentos técnicos), que com a nova configuração, estariam
atuando com todos os sistemas desenvolvidos pelo NUTIC. Compete ao suporte do SIGE:

Identificar problemas junto aos usuários;

119
 Realizar visitas in loco nas unidades escolares que demonstrarem dificuldades em alimentar
os sistemas e mantê-los atualizados, orientando, acompanhando e monitorando o trabalho
em cada UE sobre sua jurisdição;
 Trabalhar de forma integrada com a coordenação pedagógica, dando suporte ao Censo
Escolar, Matrícula Informatizada, Programa Reconhecer, entre outros programas, zelando
pelo trabalho e a fidedignidade dos dados inseridos nos sistemas.
 Treinar usuários das unidades escolares e subsecretarias, sempre que houver alteração em
um Sistema da SEDUCE, mantendo todos os usuários aptos na utilização dos mesmos.
 Estar atento às unidades escolares que tiverem problemas com a conexão da internet,
visando o retorno do serviço junto a operadora de telefonia ou ao NUTIC, garantindo a
continuidade dos serviços das unidades escolares.
 Informar as áreas gestoras, sempre que uma unidade escolar estiver impossibilitada de
realizar as tarefas nos sistemas, evitando prejuízos as unidades escolares no que se refere
aos programas institucionais.
 Reportar ao 3º Nível sempre que não conseguir solucionar um problema junto ao usuário.

5.1.6.4 – Do Sistema de Gestão Escolar


Desenvolvido a partir da rotina administrativa das secretarias das Escolas do Estado,
associada à intensificação do uso do computador nesses ambientes, o SIGE (Sistema de Gestão
Escolar) – é um programa informatizado moderno com um sistema próprio de planejamento,
processamento dos dados e suporte. Presente atualmente na totalidade das unidades escolares da rede
estadual de ensino de Goiás é a principal ferramenta de gestão educacional, proporcionando qualidade
e dinamizando o atendimento à sua clientela.

Através do sistema a Secretaria de Educação utiliza os dados para repasse de verbas


(Alimentação Escolar, Transporte Escolar e Pró-Escola), controle da eleição de diretores, monitora e
controla projetos no contra-turno, mantém o cadastro de servidores e o vínculo atualizados, controla a
entrada e saída de alunos na rede o que reduz a quase zero os alunos “fantasmas” e é a principal
ferramenta para a matrícula informatizada.

Além das funções acima, o SIGE:

 Automatiza tarefas (processos);


 Disponibiliza informações a todas as superintendências e gerencias da SEDUCE através do
Goiás360;
 Centraliza as informações em uma única fonte de dados;

120
 Permite diagnósticos precisos que auxiliam na tomada de decisões e auxilia na formulação
de políticas educacionais que atendem a necessidade real de uma
regional/município/escola.

O Núcleo de Tecnologia Educacional é responsável pelo desenvolvimento, manutenção,


treinamentos e atendimento aos usuários do SIGE, tanto para a rede estadual quanto para a rede
municipal de ensino.

O SIAP, Sistema Administrativo e Pedagógico, é um sistema que contribui com o cotidiano


escolar dos professores, funcionários administrativos e gestores educacionais. O sistema tem como
alvo principal os professores no uso do diário eletrônico. A SEDUCEE, Subsecretarias e unidades
escolares tem papel importante no sistema, uma vez que são responsáveis por fazer as configurações
iniciais que antecedem ao trabalho do professor.

A SEDUCEE responsável por criar o calendário da rede, aprovar ou reprovar os calendários


municipais e escolares, e também cadastrar o currículo referência.

As subsecretarias são responsáveis por criar os calendários municipais e aprovar ou reprovar


os calendários escolares.

As unidades escolares cadastram os Planos Anuais, Horários Aula e Quadros de Horários, e


realizam funções de acompanhamento, além de cadastrarem a frequência diária e validarem os planos
de aula.

O sistema apresenta funções diferentes para cada tipo de usuário, tendo os seguintes perfis:

Secretaria:

Administra o calendário da rede e autoriza os calendários municipais e escolares.

Subsecretaria:

Cria calendários municipais, aprova calendários escolares, gerencia crises.

Unidade Escolar:

Parametriza o sistema de acordo com as diretrizes da unidade escolar; cria calendário escolar;
valida planos de aula; controla frequência diária; realiza acompanhamento das atividades dos
professores.

121
Professor: realiza planejamento diário, preenche diário.

O SIAP foi desenvolvido com o objetivo de substituir o diário de papel pelo Diário
Eletrônico, contribuindo com a economia financeira das escolas na compra dos diários tradicionais e
com o cotidiano de professores, funcionários administrativos e gestores. Evita a sobrecarga de trabalho
das escolas que não mais precisam, ao final de cada bimestre, digitar as notas no SIGE (Sistema de
Gestão Escolar), responsabilidade que já era do professor, passa ser um trabalho único. As notas e
faltas inseridas pelo professor no diário eletrônico vão são migradas para os boletins escolares e
demais documentos dos alunos gerados no SIGE.

O SIAP trabalha em conjunto com o SIGE usado nas unidades escolares do Estado. Os
dados consultados nesse sistema são carregados para o SIAP, exemplo: Cadastro dos professores,
turmas e disciplinas.

Através do SIAP os coordenadores acompanham o planejamento dos professores e os dados


lançados nos diários. Para o professor o sistema facilita o planejamento por turma, uma vez que o
plano anual das disciplinas por série já estará no sistema e ele permite a replicação do plano de uma
turma para outra da mesma série e disciplina. No diário eletrônico o professor não precisa mais somar
as notas e faltas do aluno, pois o sistema faz isso por ele. Para a SEDUCEE, o sistema ajuda na coleta
de dados que contribui para geração de dados estatísticos e também no acompanhamento pedagógico
desses dados.

5.1.7 – Da Supervisão de Suporte Técnico


Cargos e suas funções

Supervisor:

Supervisionar, gerenciar, delegar responsabilidades nos projetos da supervisão, dar


manutenções preventivas e corretivas nos equipamentos da subsecretaria e verificar se todos os
processos de atendimentos dos SAC`s estão de acordo com a satisfação do usuário final e reportar a
gerência;

Técnico Suporte:

Responsável pelo atendimento de todos os SAC‟s com rapidez e qualidade, oferecendo uma
manutenção preventiva e corretiva de todos os componentes da centralizada e subsecretarias;
Manutenção e Montagem de hardware do parque da centralizada e subsecretarias, manutenção e
implantação dos laboratórios de informática das unidades escolares, controle da instalação de links de
internet nas escolas, cadastro e controles dos links ativos;

122
Função da supervisão:

 Receber, registrar, controlar, atender e gerenciar todas as ocorrências que requerem ação
interna ou externa para consertos, reparos e soluções que envolvam procedimentos e/ou
setores informatizados da SEDUCEE.
 Atribuições administrativas
 Receber e cadastrar todas as chamadas técnicas dos usuários da SEDUCEE;
 Informar previsão de atendimento das ocorrências registradas;
 Solucionar e/ou encaminhar para soluções todas as chamadas dos usuários relacionados as
manutenções da SEDUCEE;
 Providenciar e manter em estoque todo o material/suprimento que estiver sob sua
responsabilidade;
 Definir horários, prioridades e rotas para os atendimentos aos usuários da SEDUCEE e dos
laboratórios das Unidade Escolares;
 Fluxografar e rotinizar os atendimentos aos setores informatizados da SEDUCEE;
 Fluxografar todas as rotinas de manutenção/suporte aos sistemas informatizados;
 Otimizar soluções necessárias ao funcionamento dos setores informatizados da SEDUCEE;
 Cumprir e fazer cumprir rigorosamente os cronogramas de viagem as Subsecretarias e
laboratórios das Unidades Escolares;
 Implementar relatórios gerenciais com resumos/totalizadores dos atendimentos aos
usuários da SEDUCEE;
 Definir junto aos usuários normas e procedimentos de atendimento técnico prestado pela
SST;
 Liderar melhoria contínua nos processos internos que possam aprimorar a qualidade dos
serviços e produtos;
 Sugerir alterações organizacionais e/ou operacionais;
 Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e
atendimento da SST;
 Treinamento de Sistemas Operacionais e aplicativos;
 Capacitação interna dos técnicos;
 Elaborar relatórios gerenciais semanais;
 Elaborar relatórios gerenciais mensais;
 Disponibilizar relatórios estatísticos.

123
 Gerenciar o processo de implantação dos laboratórios de informática nas escolas;
 Gerenciar o processo de implantação de links de internet nas escolas.
 Processos internos da supervisão
 Atendimento ao SAC`s;
 Dar apoio aos usuários da SEDUCEE, SRE, NTE`s e UE‟s;
 Implantar, manter e controlar todo o parque de equipamentos e softwares da SEDUCEE;
 Verificar registros de chamadas no SAC, sistematicamente;
 Arquivar todos os SAC`s atendidos, por solicitante;
 Informar às Supervisões do NUTE toda e qualquer reclamação dos usuários quanto ao
atendimento ou providências tomadas às solicitações;
 Registrar e avaliar grau de satisfação dos usuários quanto à qualidade dos serviços e
atendimento do Setor;
 Manutenção corretiva e preventiva;
 Manutenção de Impressoras;
 Manutenção de Monitores;
 Manutenção de CPU;
 Manutenção de Hubs;
 Manutenção de No-breaks;
 Manutenção de Estabilizador;
 Manutenção de Scanner;
 Suporte a equipamentos de Data Show;
 Configurações de Periféricos;
 Instalação de Software‟s;
 Formatação de equipamento;
 Laboratório (Backup, Formatação e substituição de componentes);
 Atender SAC´s e reparos nos equipamentos eletroeletrônicos (computadores e impressoras)
no menor prazo possível;
 Manter em arquivo SAC´s e comentários técnicos sobre todas as chamadas;
 Informar à Supervisão o prazo previsto para solução do SAC;
 Informar à Supervisão todo e qualquer problema que possa inviabilizar o atendimento no
prazo estabelecido descrevendo os motivos;
 Responsabilizar-se pela integridade física e técnica dos equipamentos sob reparos técnicos;

124
 Atender chamados somente com a abertura de chamado registrado e encaminhado pelo
Setor de SAC ou Supervisão de Apoio ao Usuário;
 Manter a sala de manutenção e depósito organizados;
 Anexar os SAC`s nos equipamentos que aguardam reparos mantendo-os identificados;
 Responsabilizar-se pelo encaminhamento e retorno dos equipamentos a terceiros que não
podem ser consertados na Supervisão de Apoio ao Usuário, procedendo à abertura de
chamada e registrando seu número no SAC original;
 Exigir das prestadoras de serviços a previsão de solução aos problemas relatados e
registrados nos SAC´s;
 Exigir e registrar a identificação formal de terceiros que porventura retiram equipamentos
em manutenção;
 Capacitação dos servidores;
 Apoio a eventos e projetos;
 Disponibilização de técnicos para suporte local;
 Teste de equipamentos utilizados dos respectivos eventos;
 Operacionalização de equipamentos (multimídia, som, microfone, computador, notebooks,
etc.);
 Disponibilização de material de informática;
 Relações com as demais supervisões
 Manutenção nos equipamentos de todo NUTE;
 Disponibilização de técnicos à projetos e eventos próprios de cada supervisão;

5.1.8 – Da Gerência de Suporte de Redes


Gerir o ambiente tecnológico da SEDUCEE objetivando a prestação do melhor serviço ao
público interno e externo.

Especificar equipamentos e serviços de TI a serem adquiridos, buscando eficiência na


alocação dos recursos.

Buscar a aplicação de novas tecnologias, novos métodos e das melhores práticas observando
princípios fundamentais de segurança da informação.

Elaboração e manutenção das políticas de acesso a informação, política de segurança e demais


políticas aplicáveis a tecnologia da informação.

125
Determinar a criação e modificação de regras de acesso, sem aviso prévio em caso de
modificações sigilosas, bloqueio de acesso não profissional ou que comprometam a segurança em
qualquer nível, com aviso prévio aos usuários da rede nos casos não definidos anteriormente relativo a
informações de interesse público.

5.1.9 – Da Supervisão de Redes


Construir, administrar, monitorar e manter toda a infraestrutura de redes (datacenter container
e demais ativos de rede, servidores, roteadores, etc). Compreendendo escolas com links MPLS,
Subsecretarias, Condomínio Vila Nova, Acervo, Arquivo das escolas extintas, Conselho de
alimentação escolar, CEBRAV, NAAHS e centralizada, além dos links de internet.

Criar, manter, gerir e atualizar regras de segurança, a fim de evitar acessos indevidos, ataques
hacker, invasões e modificações sem autorização.

Criar, manter, gerir e atualizar políticas para uso da rede, mantendo sempre informados e
atualizados os usuários acerca de suas obrigações e direitos desse uso.

Prover às demais áreas de TI pertencentes ao núcleo toda a infraestrutura de rede necessária,


tais como:

 Manter arquivos de instalação e atualização de softwares e demais aplicativos para que a


equipe de suporte técnico faça um trabalho rápido no atendimento a usuários;
 Criar e manter serviços web e dar acesso à equipe de sistemas para que eles construam
todos os sites e sistemas;
 Criar e manter ambientes de teste e homologação de sistemas para que as equipes de
homologação e atendimento (incluindo o call center) possam fazer os devidos testes e
simulações de problemas para o melhor atendimento aos usuários.

Prover a todos os demais departamentos o acesso à rede, internet, sistemas, pasta de arquivos,
com qualidade, desde que respeitadas as regras de acesso e políticas de rede.

Prover à população um ambiente de infraestrutura de tecnologia da informação onde alunos e


professores possam acessar seus dados, como notas, frequência e demais acessos que se fizerem
necessários, não importando o meio para isso (internet ADSL, móvel, acesso de smartphones, etc.),
também respeitando as regras de acesso e políticas de rede.

Manter sigilo sobre suas regras de segurança, senhas, acessos, não permitindo a nenhum
usuário o conhecimento dessas informações, por motivos de segurança da rede.

126
5.1.10 – Da Supervisão de Banco de Dados
A Supervisão de Banco de Dados é responsável pela administração de toda infraestrutura
referentes aos servidores de banco de dados, tendo como objetivos garantir a segurança das
informações, disponibilidade e performance referente aos dados da SEDUCEE.

Perfil do integrante da equipe de banco de dados:

O integrante deverá ter conhecimentos em administração de bancos MS SQL Server,


conhecimentos gerais em sistemas operacionais e segurança de rede. Disposição para aprender e se
adaptar a novas tecnologias, disposição para fazer monitoramento de bancos de dados, iniciativa e
condições técnicas para agir pro-ativamente diante de problemas e trabalhar sobre pressão.

As atribuições:

 Instalação e administração de banco de dados


 Monitoramento de banco de dados
 Operações de backup
 Suporte a supervisão de rede
 Suporte a supervisão de sistemas
 Implantação e administração de segurança
 Implantação e administração de performance

127
5.2 – Do Vinculo de Organização e Atendimento Educacional

5.2.1 – Das Atividades desenvolvidas no Núcleo de Organização de Atendimento Educacional


O Núcleo de Organização e Atendimento Educacional, órgão executivo, subordinado a
Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais, deverá: gerenciar, coordenar e
atualizar as atividades do NOUAED é exercido por servidores efetivo. Vinculam-se diretamente à
Chefia do NUOAED: Coordenação Estadual de Bolsa Família na Educação – Coordenação Estadual
do Programa Reconhecer – Coordenação da Frequência Diária do Aluno–Coordenação “Projeto
Coordenadores de Pais” - Supervisão de Atendimento Educacional – Supervisão Estágio Probatório e
Avaliação de Desempenho. Educação Profissional Técnica – Pronatec.

Compete ao NUOAED:

 Administrar o Núcleo de Organização e Atendimento Educacional;


 Estabelecer diretrizes e propor normas para o desenvolvimento das atividades do
NUOAED, observando a legislação vigente;
 Dimensionar e viabilizar os recursos materiais, humanos, tecnológicos e financeiros
necessários às atividades do Núcleo de Organização e Atendimento Educacional;
 Tratar com a Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais de
assuntos do interesse do NUOAED;

128
 Representar publicamente Superintendência de Acompanhamento dos Programas
Institucionais, quando designado pelo Superintendente.
 Apresentar a Superintendência de Acompanhamento dos Programas Institucionais ou aos
órgãos competentes da SEDUCE, quando solicitado os relatórios de todas as atividades
realizadas;
 Encaminhar planilhas de custos de professores, semestralmente, resultantes do bônus de
estimulo a regência, para aprovação do Núcleo de Gestão de Pessoas;
 Convocar os demais integrantes do NUOAED, presidindo as reuniões;
 Designar comissões e/ou grupos de trabalho para o desempenho de tarefas especiais
relacionadas às atividades do NUOAED;
 Elaborar junto com as gerências, o planejamento do PPA e acompanhar a execução das
ações, visando cumprir a missão institucional;
 Executar outras atividades que lhe forem designadas pelo superintendente.

5.2.2 – Do Conselho Escolar


O Conselho Escolar SEDUCE tem como princípio fomentar a implantação dos conselhos
escolares, por meio de visitas, reuniões, encontro e elaboração de material didático específico, de
acordo com as necessidades das políticas educacionais e dos profissionais de educação envolvidos na
gestão democrática da escola.

Aos conselhos escolares cabe deliberar sobre as normas internas e o funcionamento da escola,
promovendo oficinas para elaboração de projetos, análises de ações proposta pelos diversos segmentos
da escola, no que tange às questões pedagógicas, administrativas e financeiras da escola, além de
mobilizar a comunidade escolar e local para a participação em atividades que visam à melhoria da
qualidade da educação, como um todo.

5.2.2.1 – Da Competência da Coordenação dos Conselhos Escolares


 Orientar o acompanhamento dos Conselhos Escolares das Unidades Educacionais pelas
Subsecretarias;
 Orientar a dinamização e a autonomia da Unidade Educacional;
 Disseminar a efetiva participação de todos os segmentos da comunidade escolar e local nas
decisões relacionadas aos eixos pedagógico, administrativo, financeiro e relacional,
visando o seu aperfeiçoamento e enriquecimento de toda a comunidade envolvida;

129
 Realizar visitas às Subsecretarias para reuniões e palestras com os técnicos e conselheiros
jurisdicionados, no intuito de sanar dúvidas e possibilitar uma atividade conjunta para o
bom funcionamento dos Conselhos Escolares;
 Regularizar planilhas de Acompanhamento da realidade de cada Conselho Escolar;
 Conscientizar a Comunidade Escolar da importância dos Conselhos Escolares.
 Apoiar a implantação e o fortalecimento dos conselhos escolares.
 Instituir, em regime de colaboração com os sistemas de ensino, políticas de implantação e
fortalecimento de conselhos escolares.
 Estimular a integração entre os conselhos escolares.
 Apoiar os conselhos escolares na construção coletiva de um projeto educacional no âmbito
da escola, em consonância com o processo de democratização da sociedade.
 Promover a cultura de monitoramento e avaliação no âmbito das escolas, para a garantia da
qualidade da educação.
 Fomentar a participação das comunidades escolar e local na gestão administrativa,
financeira e pedagógica das escolas.

Capacitação

Utilização de estratégias para qualificar a atuação dos conselheiros escolares, por meio de:

 Promoção, em parceria com os sistemas de ensino, a capacitação de conselheiros escolares.


 Encontros presenciais de formação para técnicos e dirigentes das secretarias municipais e
estaduais da educação e para conselheiros escolares.
 Parcerias entre as secretarias municipais e estaduais da educação e o Ministério da
Educação, para a realização de cursos de capacitação de conselheiros escolares, utilizando
o material didático produzido especificamente para o programa.
 Encontro Nacional de Formação dos técnicos das secretarias estaduais e municipais de
educação responsáveis pela implementação e o fortalecimento do Conselho Escolar, com o
objetivo de capacitar e trocar experiências, na garantia da gestão democrática da escola.

Publicações e Experiências

Registrar Relatos de Experiências, contribuindo com o intercâmbio entre os Conselhos


Escolares, socializando ideias, iniciativas e soluções propostas, registrando as ações dos Conselhos que
contribuíram para a melhoria do ensino.

130
5.3 – Da Coordenação da Educação Profissional
A Coordenação da educação Profissional é a responsável pela realização do programa,
pesquisas, projetos, ações e atividades relativas ao atendimento da oferta e demanda do ensino
profissional, na rede estadual de ensino.

Compete à Coordenação:

 coordenar as ações relativas à oferta/demanda do PRONATEC – Bolsa Formação, dos


diferentes cursos oferecidos e/ou demandados nas Unidades Escolares vinculadas à
SEDUCE e demais ofertantes, de modo a garantir a execução do Programa, assegurando as
condições materiais e institucionais para o seu desenvolvimento;
 acompanhar as atividades administrativas, tomando decisões de caráter gerencial,
operacional e logístico necessárias às atividades dos cursos;
 acompanhar e supervisionar as atividades e os controles acadêmicos, as atividades de
capacitação e atualização, bem como as reuniões e encontros;
 acompanhar os Relatórios mensais de frequência e de desempenho dos profissionais
envolvidos na execução do PRONATEC – Bolsa Formação e solicitar ao setor financeiro
os pagamentos das bolsas;
 validar o Relatório da frequência dos bolsistas para a efetivação dos pagamentos devidos
aos profissionais;
 gerenciar, em conjunto com os demais Coordenadores, a homologação dos dados lançados
no SISTEC;
 elaborar, em conjunto com o Coordenador de Planejamento e Gestão e o Coordenador
Pedagógico, os Atos Normativos necessários à execução do Programa, submetendo-os à
apreciação da Secretária de Estado de Educação, Cultura e Esporte;
 receber, em conjunto com os demais Coordenadores, os avaliadores externos indicados
pela SETEC / MEC, o FNDE e demais órgãos de controle, prestando-lhes informações
sobre o andamento dos cursos e execução do Programa;
 acompanhar a prestação da assistência estudantil aos beneficiários e o pagamento de bolsas
aos profissionais envolvidos na execução do PRONATEC – Bolsa Formação;
 articular, em conjunto com o Coordenador de Planejamento e Gestão e especialmente com
o Supervisor de Incentivo e Integração ao Mundo do Trabalho, ações de inclusão
produtiva, em parceria com o Serviço Nacional de Emprego (SINE) e outras agências de
emprego;

131
 planejar e coordenar, em conjunto com os demais Coordenadores, a execução da seleção
de bolsistas;
 promover ações de divulgação junto aos demandantes e ofertantes, apresentando as
propostas de cursos;
 informar, tempestivamente, ao Gabinete da Secretária de Estado de Educação, Cultura e
Esporte, SETEC/MEC e ao FNDE, a ocorrência de qualquer anormalidade na execução do
Programa;
 elaborar Relatórios Gerenciais a serem encaminhados ao Gabinete da Secretária de Estado
de Educação, Cultura e Esporte

5.4 – Da Bolsa Família


A Coordenação do Programa Bolsa Família na Educação é responsável pelo desenvolvimento
das funções dos coordenadores municipais no acompanhamento das condicionalidades da educação,
tendo uma gestão compartilhada entre os Ministérios do Desenvolvimento Social e Combate a Fome
(MDS), Saúde (MS) e Educação (MEC) na busca da efetivação de direitos fundamentais no ambiente
escolar. São atribuições especificas desta Coordenação:

 Acompanhar os municípios de acordo com o calendário disponibilizado pelo MEC com o


principal objetivo combater a evasão, estimular a progressão educacional.
 Analisar as razões da baixa frequência ou do abandono escolar, assim como, buscar os
alunos não localizados.
 Localizar alunos beneficiários em parceria com o Núcleo de Tecnologia da SEDUCE.
 Envolver as áreas da educação, saúde e assistência social nos registros de informações para
identificar os motivos das vulnerabilidades relacionadas ao não acesso a escola, saúde e
qualidade de vida.
 Realizar ações compartilhadas entre Educação, Saúde e Assistência Social no sentido de
realizarem visitas in loco às famílias dos beneficiários para regularizarem a situação
escolar dos filhos e mantê-los na escola evitando bloqueio;
 Manter contatos permanentes via telefone/e-mail com todos os Secretários Municipais de
Educação representantes dos municípios.
 Capacitar novos Diretores e Secretários das escolas estaduais e municipais quando
solicitados.
 Realizar Reunião Intersetorial planejamento Educação, Saúde e Assistência Social.
 Orientar e troca de Coordenadores Municipais Máster para ter acesso de sistema Presença.

132
 Capacitar os Coordenadores Municipais Máster da Educação na operacionalização do
Sistema e manuseio da “Plataforma do Projeto Presença- Frequência Escolar”;
 Participar de Seminário Intersetoriais Nacionais quando convocados.
 Colaborar nas Oficinas de Trabalho Regional Intersetorial do Cadastro Único e do
Programa Bolsa Família-Secretaria Nacional de Renda de Cidadania - SENARC em
Brasília.
 Programar e realizar Seminário Estadual do Programa Bolsa Família na Educação;
 Representar a Seduce no âmbito dos fóruns de discussão sobre o Programa Bolsa Família
na Educação.
 Referência: Portaria MDS n 256 de 19/03/2010.

5.5 – Do Programa Reconhecer


Compete à Coordenação do Programa Reconhecer:

 Coordenar e desenvolver ações do Programa Reconhecer, juntamente com os


Coordenadores dos Técnicos Escolares das Subsecretarias e Supervisores da Gerência de
Supervisão das UEs;
 Acompanhamento da frequência dos professores e Coordenadores pedagógicos e tutores
das Ues no sistema SIIGNET;
 Acompanhamento da validação da frequência dos professores e coordenadores
pedagógicos é feita pelos coordenadores dos técnicos das Subsecretarias;
 Acompanhamento da validação dos tutores pedagógicos feita pelos diretores de núcleo
pedagógicos das Subsecretarias;
 Atendimento ao público escolar interno;
 Revisar a lista de pagamento dos servidores que terão direito ao Bônus de Incentivo
Educacional encaminhados pelos coordenadores dos técnicos escolares da Subsecretarias.
 Consolidação de dados do Programa Reconhecer estão embasados nos dados fornecidos
pelo sistema intranet da SEDUCE

5.6 – Da Gerência de Supervisão das Unidades Escolares


Compete à Gerência de Supervisão das Unidades Escolares:

 Realizar auditoria no Programa Reconhecer;


 Realizar “forças tarefas” nas regionais para apresentação e implantação de Programas e
Projetos da SEDUC/SAPI;

133
 Orientar, acompanhar e assessorar os Coordenadores dos técnicos escolares, quanto ao
trabalho a ser desenvolvido;
 Orientar e acompanhar in loco o trabalho dos Técnicos Escolares;
 Monitorar sistematicamente os sistemas: SIAP (Frequência Diária dos Alunos), Programa
Reconhecer, ALF e EALF;
 Forças Tarefas in loco para certificação da veracidade das informações inseridas no SIGE
(Manutenção do Banco de Dados);

5.6.1 – Da Coordenação Frequência Diária Do Aluno


Compete à Coordenação da Frequência Diária do Aluno:

Coordenar e acompanhar as ações referente a frequência diária dos alunos de toda a rede
estadual;

Atividades desenvolvidas na Coordenação de Frequência Diária do Aluno

 Acompanhar e monitorar a Frequência Diária do aluno no Programa INTRANET


semanalmente;
 Acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos Técnicos Escolares em relação os alunos
faltosos;
 Verificar no ALF os Motivos e Ações proposta pela unidade escolar em relação aos alunos
faltosos com intuito de resgatar e a permanecia desse aluno na sala de aula;
 Manter contato com o Coordenador dos técnicos quando houver necessidades.

5.6.2 – Da Coordenação “Projeto Coordenadores De Pais”


Compete à Coordenação do Projeto “Coordenadores de Pais”:

 Orientar, acompanhar e monitorar as ações desenvolvidas pelas Coordenadoras de Pais, em


exercício;
 Viabilizar e articular todas as formações e capacitação referente ao PROJETO, juntamente
com os Supervisores responsáveis pela SREs, onde está implementado o Projeto;
 Promover e viabilizar formações continuadas das Coordenadoras de Pais, em exercícios;
 Acompanhar através de relatórios, o trabalho executado pelas Coordenadoras de Pais,
coordenadores de técnicos e técnicos escolares, relativo ao trabalho desenvolvido nas UEs,
onde acontece o Projeto;
 Realizar visitas, in loco, periodicamente com ou sem a presença dos membros da FIS,
dando feedbacks aos gestores do Projeto;

134
 Participar juntamente com os Coordenadores dos Técnicos e Técnicos Escolares das
reuniões e transferências tecnológicas estabelecidas repassadas pela Fundação Itaú Social,
referente ao Projeto.

5.6.3 – Da Coordenação Mediação de Conflitos nas Escolas


Compete à Coordenação de Mediação de Conflito nas Escolas:

 Criar ações e condições favoráveis para que a comunidade escolar resolva os seus próprios
conflitos;
 Promover e contribuir com ações que fortaleçam o desenvolvimento das potencialidades de
todos os alunos – professores;
 Coordenar o Programa “Mediação de Conflitos nas Escolas” (desenvolvido em 862 UEs);
 Monitorar as ações dos alunos nas Escolas sistematicamente;
 Acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos supervisores da Gerência de Supervisão das
Unidades Escolares em relação os alunos, professores e todos os envolvidos no processo de
Mediação de conflitos;
 Manter contato com os técnicos responsáveis por essas ações nas UEs e Subsecretarias,
quando houver necessidade.

O processo de matrícula informatizada é uma ação desenvolvida pela Seduce, por meio da
Superintendência de Acompanhamentos dos Programas Institucionais/Gerência de Reordenamento da
Rede.

5.7 – Do Papel da Gerência de Suporte de Rede e Novas Tecnologias


Construir, administrar e manter em pleno funcionamento a ferramenta tecnológica de suporte
à realização da matrícula informatizada, de acordo com as demandas de ordem gerencial e pedagógicas
identificadas pela Coordenação de Desenvolvimento e Avaliação no processo de acompanhamento,
monitoramento e avaliação da Rede de Ensino.

5.7.1 – Do Sistema de Gestão Escolar (SIGE)


O SIGE trabalha com:

 Migração dos dados da unidade escolar para o Censo Escolar;


 Emissão de históricos e declarações em poucos minutos;
 Boletins escolares gerados automaticamente;
 Menor custo com diário de classe;
 Emissão de certificado de final de curso;

135
 Informações gerenciais para as superintendências, subsecretarias e unidades escolares;
 Maior agilidade e qualidade na elaboração do PDE;
 Envio de frequência do Salário Escola com maior agilidade;
 Rotinas da secretaria automatizadas do início ao fim do período letivo
 Envio de dados para o Projeto Matrícula, sem a necessidade de preencher formulários,
 Ganho surpreendente de tempo, para a execução de atividades pedagógicas.

Importante:

Para que os dados digitados no Sige sejam migrados com sucesso para o Censo Escolar é
necessário que todos os campos sejam preenchidos corretamente.

5.8 – Do Acervo das Escolas Extintas


É o órgão vinculado à Superintendência de Acompanhamento dos Programas institucionais,
responsável pela guarda, organização, conservação e expedição de documentos dos estudantes das
escolas extintas da Rede Estadual de Educação, atendimento ao público em geral e verificação da
autenticidade de documentos apresentados em diferentes instâncias, para comprovação da escolaridade
básica.

5.8.1 – Do Pessoal que Integra o Acervo das Escolas Extintas


 01 (um) Coordenador, com disponibilidade de 40 horas-relógio;
 01 (um) técnico administrativo por turno, observando que o servidor com 40h será contado
em dobro;
 Vigia, com disponibilidade de 40 horas-relógio;

136
6 – DA SUPERINTENDÊNCIA DE DESPORTO EDUCACIONAL
A Superintendência de Desporto Educacional é responsável pela realização dos programas,
pesquisa, projetos e atividades relativas ao atendimento da demanda de ensino fundamental e médio no
que se refere ao Desporto Educacional, na rede estadual de ensino. A ela compete:

 Representar a SEDUCE no âmbito dos fóruns de discussão sobre o Desporto Educacional


nas diversas instâncias constitutivas do sistema nacional de educação.
 Coordenar as atividades desenvolvidas pelas subsecretarias regionais de educação e
unidades escolares no âmbito do Desporto Educacional.
 Coordenar, acompanhar, monitorar e avaliar o Programa de Desporto Educacional
Complementar – PRODEC
 Promover, executar, acompanhar e avaliar eventos esportivos, tais como: Jogos Estudantis,
campeonatos, festivais, Jogos Escolares da Juventude/COB.
 Planejar, executar, monitorar e avaliar o processo de formação continuada dos professores
de Educação Física.
 Coordenar, acompanhar, monitorar e avaliar o currículo referência de Educação Física nas
unidades escolares
 Planejar, monitorar e avaliar os processos de melhoria da infraestrutura pedagógica das
unidades escolares: quadras cobertas e materiais esportivos.
 Promover, executar, acompanhar e avaliar parcerias com as demais superintendências,
entidades de administração do esporte e iniciativa privada.
 Orientar, acompanhar e avaliar os Articuladores Pedagógicos do Desporto Educacional no
tocante as suas atribuições nas subsecretarias regionais de educação.

6.1 – Do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional


 Articulador Pedagógico do Desporto Educacional será modulado com 40 (quarenta) horas-
relógio, sendo responsável por assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e garantir as
ações da Superintendência de Desporto Educacional junto às subsecretarias regionais de
educação.

6.2 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional


 Orientar os profissionais da área do desporto, com vistas à disseminação do currículo da
disciplina de Educação Física;
 Estabelecer contato com os técnicos da Superintendência de Desporto Educacional para
analisar dificuldades e receber orientações;

137
 Articular ações conjuntas com os tutores educacionais junto às unidades educacionais,
incluindo calendário de atividades;
 Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas
e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;
 Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor
das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;
 Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca
de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;
 Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais
Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;
 Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas
ao desporto educacional;
 Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);
 Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico
de sua área de atuação;
 Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;
 Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais
Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;
 Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;
 Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;
 Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.

6.2.1 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional


 Possuir curso de Licenciatura Plena, preferencialmente, na área de Educação Física;
 Pertencer ao Quadro do Magistério da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte
de Goiás e ter cumprido o estágio probatório;
 Experiência comprovada em funções gerenciais (diretor, vice diretor ou secretário escolar,
gerente de merenda, tutor, dentre outras);
 Possuir capacidade de integração para trabalho em equipe, demonstrando
comprometimento profissional, agilidade, flexibilidade e reconhecimento da importância
do trabalho coletivo;

138
6.3 – Do Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec
O Programa de Desporto Educacional Complementar – Prodec visa promover o
aprimoramento das habilidades técnico esportiva dos alunos /atletas, buscando a melhoria do seu
desempenho nas competições a nível municipal, estadual, nacional e internacional.

6.3.1 – Das Diretrizes do Prodec


 O Prodec atenderá escolas da rede estadual de ensino, distribuídas nas 40 subsecretarias do
Estado de Goiás e possibilitará o atendimento dos alunos/atletas das escolas na faixa etária
de 12 a 17 anos.
 Serão atendidos projetos esportivos nas modalidades coletivas (futsal, handebol, voleibol,
basquetebol e vôlei de praia) e individuais (judô, luta olímpica, natação, xadrez, tênis de
mesa, atletismo).
 O professor responsável pelo projeto deverá estar modulado com um mínimo de 14 aulas
em Educação Física e no máximo 28 aulas.
 A carga horária do projeto será de no mínimo 7 aulas e no máximo 14 aulas, desde que
não ultrapasse a carga horária do professor, definida pela SEDUCE.
 Os projetos serão desenvolvidos no turno ampliado, durante os dias letivos, conforme
calendário aprovado pela SEDUCE.
 Os projetos poderão atender turmas de ambos os sexos.
 Cada projeto deverá ter no mínimo 20 alunos.
 A carga horária das sessões de treinamento não poderá exceder a 120 minutos e para os
projetos desenvolvidos no período noturno não poderá ultrapassar às 20:00h (08 horas da
noite).
 A elaboração do projeto deverá seguir roteiro pré-estabelecido pela Superintendência de
desporto Educacional - SDE.
 No projeto deverá constar estrutura física da unidade escolar ou cedida (quadras, ginásios,
piscinas, pistas e outros espaços) e os horários de ocupação destes espaços deverão estar
em acordo com as aulas de Educação Física.
 Quando o projeto for ministrado fora da unidade escolar o professor deverá indicar o local
e horário do desenvolvimento do projeto com respectivo termo de permissão de uso do
espaço.
 A avaliação e aprovação do projeto serão realizadas pela direção da unidade escolar,
Conselho Escolar, SRE e SDE.

139
 Os contemplados com o Prodec deverão participar de todos os eventos esportivos
promovidos pela subsecretaria e SDE.
 Os projetos serão acompanhados pela coordenação escolar e pelo Articulador Pedagógico
do Desporto de cada subsecretaria e pela Superintendência de Desporto Educacional
(SDE).

140
7 – DAS SUBSECRETARIAS REGIONAIS DE EDUCAÇÃO, CULTURA E ESPORTE
7.1 – Das Competências dos (as) Subsecretários (as)
 Apoiar, assessorar, monitorar e avaliar as unidades escolares do sistema estadual de ensino,
em sua jurisdição, acompanhando o processo de ensino e aprendizagem, bem como a
construção do projeto político-pedagógico, de forma articulada, com a participação
democrática da sociedade;
 Responsabilizar-se pelo desenvolvimento da política pedagógica das unidades escolares na
perspectiva da inclusão educacional;
 Acompanhar a execução dos recursos destinados às unidades escolares e os destinados ao
apoio, no âmbito da sua jurisdição;
 Promover a integração entre as unidades administrativas da Subsecretaria Regional de
Educação e desta com as unidades escolares;
 Implementar e manter atualizado o sistema de informação entre a unidade escolar e as
demais unidades administrativas da secretaria e subsecretarias;
 Promover o acompanhamento, controle e avaliação dos convênios, com instituições
educacionais;
 Promover o controle da rede física do Sistema Estadual de Ensino;
 Participar do trabalho coletivo e do planejamento realizado nas unidades escolares;
 Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração do ensino
fundamental com o ensino médio, para garantir a continuidade do trabalho pedagógico;
 Promover estudos e estabelecer estratégias que promovam a integração da equipe
multidisciplinar com os tutores pedagógicos;
 Acompanhar e dar suporte técnico às Unidades Escolares na elabora e execução do PDDE;
 Gestão de pessoal vinculado as áreas de cultura e esporte.

7.2 – Do Quadro de Pessoal da Subsecretaria


 A sede das subsecretarias terá as seguintes funções gratificadas:
 Assessor do Subsecretário (a) – carga horária de 60h (professor) e ou FCE-2
(administrativo)
 Diretor de Núcleo Administrativo – FCE-A de acordo com o porte da subsecretaria
 Supervisor da modulação/frequência – FCE de acordo com o porte da subsecretaria
 Supervisor de Prestação de Contas- FCE de acordo com o porte da subsecretaria
 Supervisor da Merenda - FCE de acordo com o porte da subsecretaria

141
 Coordenador dos Técnicos Escolares – carga horária de 50h
 Técnicos Escolares – FCE-2
 Coordenador do SIGE, CENSO e Matrícula - FCE de acordo com o porte da subsecretaria
 Diretor de Núcleo Pedagógico – FCE-A de acordo com o porte da subsecretaria
 Articulador de Desporto Educacional – FCE-2
 Mediador da Inclusão – carga horária de 50h
 Tutores Educacionais – carga horária de 60h
 Coordenador de Políticas Públicas para Educação Básica – carga horária de 50h

7.3 – Do Núcleo Pedagógico da Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte


A equipe do Núcleo Pedagógico é composta pelo Diretor de Núcleo Pedagógico, Tutores
Educacionais, Mediador da Inclusão, Equipe Multiprofissional da Inclusão, Articulador Pedagógico do
Desporto, Coordenador de Políticas Públicas para Educação Básica e Equipe de apoio Pedagógico.

Esta equipe tem como objetivo geral integrar, apoiar, assessorar, acompanhar e avaliar todas
as ações pedagógicas desenvolvidos pelas unidades educacionais jurisdicionadas a Subsecretaria, a
partir da proposta pedagógica da SEDUCE, com foco prioritário na efetivação e consolidação da
aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano de ação de boa qualidade.

7.3.1 – Do Diretor de Núcleo Pedagógico da Subsecretaria (DNP)


Perfil:

 Ter capacidade de planejamento, formação, execução e gerenciamento de processos;


 Ser compromissado com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia
intelectual, bem como da autonomia da equipe de trabalho;
 Conhecer as políticas públicas educacionais nos âmbitos federal, estadual e municipal;
 Demonstrar postura ética e coerente com as concepções apresentadas nos referenciais do
Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
Estadual, e nos demais documentos normativos da SEDUCE, corroborando para a
efetivação de uma práxis educacional dialógica;
 Ter conhecimento sobre avaliação, Projeto Político Pedagógico, Matriz Curricular e
Currículo Referência do Estado de Goiás, Matriz de Referência do SAEB, Matriz de
Referência do ENEM e programas de formação continuada;
 Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual;

142
 Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas;
 Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos;
 Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do
próprio aprendizado e do aprendizado do outro;
 Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho;
 Ser dinâmico(a), criativo(a) e inovador(a) quanto ao desenvolvimento de práticas
pedagógicas.

Atribuições:

 Promover a articulação de ações entre os sistemas de ensino;


 Capacitar, orientar, acompanhar e coordenar o trabalho dos Tutores Educacionais no
assessoramento aos Gestores Educacionais e Coordenadores Pedagógicos para a
elaboração, execução e implementação do Projeto Político Pedagógico (PPP) das Unidades
Educacionais;
 Capacitar, orientar, acompanhar e coordenar Tutores Educacionais no trabalho de
formação continuada, in loco, dos Diretores Educacionais.
 Planejar e realizar momentos de estudos semanais com os Tutores Educacionais, para troca
de experiências e elaboração da pauta de trabalho, com foco nas orientações enviadas pela
Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.
 Acompanhar semanalmente, pelo menos um tutor educacional na realização da formação
in loco, fortalecendo o trabalho via Rede Colaborativa (DNP – TE – Diretor).
 Divulgar, implementar, orientar e acompanhar o desenvolvimento dos Projetos e
Programas propostos pela SEDUCE e elaborar relatórios pertinentes a tais ações.
 Orientar, acompanhar e articular junto aos Tutores Educacionais, os trabalhos coletivos e
conselhos de Classes realizados nas UEs, de acordo com proposta da SEDUCE.
 Organizar formações mensais junto aos Tutores Educacionais para os CPs e gestores
educacionais, dando sequência ao fluxograma de Formações da Superintendência de
Inteligência Pedagógica e Formação para Diretores de Núcleo e Tutores Pedagógicos;
 Organizar formações mensais com os gestores educacionais e coordenadores pedagógicos
das unidades educacionais, assessorado pelos tutores educacionais e equipe técnica do
núcleo pedagógico, por meio de estudo coletivo, troca de experiências e informações,
devendo, nesses momentos, estimular o planejamento de ações comuns no Plano de

143
Desenvolvimento Educacional (PDE), acompanhamento do Projeto Político Pedagógico,
Regimento Escolar, Plano de ação da unidade educacional, e o fortalecimento do trabalho
da gestão pedagógica, nas unidades escolares, além de acompanhar, pontualmente, as
necessidades específicas e as orientações preventivas, para o bom funcionamento escolar.
Conforme orientações da SEDUCE.
 Distribuir as Unidades Educacionais vinculadas à SRE entre os Tutores Educacionais, por
especificidades locais (média de quatro UEs para cada tutor educacional, ficando a SRE
com flexibilidade para distribuir mais ou menos escolas por tutor, levando em conta as
distâncias geográficas e o porte das escolas, desde que não ultrapasse o número de tutores a
que tem direito, conforme o número de Unidades Educacionais a ela jurisdicionadas).
 Coordenar a elaboração dos planos de trabalho dos tutores educacionais, conforme
orientações da Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, cujas ações
deverão ser previstas a partir do diagnóstico feito nas unidades educacionais, assessorando-
os nos aspectos pedagógicos.
 Exercer a gestão de toda a equipe do núcleo com relação ao acompanhamento e
assessoramento pedagógico às unidades educacionais.
 Responsabilizar por todas as informações e orientações relacionadas aos trabalhos
pedagógicos na Subsecretaria, levando em conta todas as políticas educacionais em
execução, projetos, programas, ações e propostas pedagógicas da SEDUCE.
 Desenvolver a formação continuada em rede colaborativa dos Tutores Educacionais, por
meio da metodologia de tutoria, realizando acompanhamentos in loco e utilizando
instrumentais para a gestão da aprendizagem e do desenvolvimento profissional dos
envolvidos, com foco em resultados de aprendizagem.
 Acompanhar os dados de avaliações externas e internas da Subsecretaria, a fim de propor
ações pedagógicas interventivas com foco na melhoria dos resultados de aprendizagem.
 Orientar, mobilizar e articular os profissionais do Núcleo Pedagógico e das equipes
pedagógicas das UEs quanto ao estabelecimento de metas e o desenvolvimento de ações
que visem à melhoria dos processos de ensino e de formação continuada.
 Participar de cursos de formação oferecidos pela SEDUCE e parceiros, mediante
autorização prévia.

7.4 – Da Equipe de Apoio Pedagógico


O Núcleo pedagógico poderá contar com uma equipe de apoio pedagógico, esta terá como
objetivo subsidiar, colaborar e assessorar o Diretor de Núcleo Pedagógico e o Coordenador de

144
Políticas Públicas para Educação Básica em todas suas atribuições. Tendo como foco prioritário a
efetivação e consolidação da aprendizagem dos estudantes, por meio do desenvolvimento de um plano
de ação de boa qualidade.

Cada subsecretaria terá direito a um servidor modulado com 40h para cada grupo de 30
Unidades Educacionais que compõe a SRE.

7.4.1 – Do Tutor Educacional (TE)


Utilizada como eixo estruturante de reformas em diferentes sistemas educacionais no mundo,
a tutoria possibilita o desenvolvimento de lideranças pedagógicas dentro de uma rede de forma
sistêmica, à medida em que tutores são selecionados entre professores e gestores que se destacam por
seu desempenho e potencial formador.

Tutorados reconhecem, em seus formadores, profissionais que conhecem o dia a dia da escola
e o contexto da sua rede. Nesse sentido, a tutoria contribui para que o sucesso individual de um
profissional ou de uma escola possa se multiplicar, colaborando no fortalecimento da capacidade
técnica interna da rede. Os princípios norteadores da tutoria se baseiam nos conhecimentos
acumulados sobre formação de adultos, sempre com o propósito de colaborar na melhoria dos
resultados de aprendizagem dos alunos.

A equipe de Tutoria Educacional é a responsável pela formação continuada, in loco, dos


Diretores educacionais, acompanhando e assessorando o trabalho destes nas unidades educacionais no
que se refere à sua capacitação e qualificação, inclusive produzindo material e organizando as
formações de gestores e coordenadores pedagógicos, junto aos Diretores de Núcleo Pedagógico.

A quantidade de integrantes dessa equipe será informada pela Superintendência de


Inteligência Pedagógica e Formação mediante o porte e quantidade de unidades educacionais da SRE.

7.4.1.1 – Dos Requisitos


 Ser portador de diploma de Licenciatura Plena, reconhecido pelos órgãos responsáveis no
Brasil.
 Ser professor efetivo da SEDUCE/GO e ter concluído o estágio probatório.
 Ter experiência de, no mínimo, 3 (três) anos em docência na Educação Básica.
 Preferencialmente ter exercido funções de liderança, tais como: Coordenador Pedagógico,
Diretor Escolar.
 Preferencialmente possuir especialização Lato Sensu e/ou Stricto Sensu (mestrado ou
doutorado) na área da Educação e experiência em gestão de projetos;

145
 Ter capacidade de planejar e executar processos.
 Ter disponibilidade para viajar a trabalho aos municípios e localidades jurisdicionados à
SRE.
 Flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe.

7.4.1.2 – Perfil
 Ser compromissado com sua autoformação e com o desenvolvimento da sua autonomia,
como também da autonomia dos pares com quem trabalha.
 Conhecer as políticas públicas na área da Educação nos níveis federal e estadual.
 Demonstrar postura ética e coerente com as concepções (práxis) apresentadas nos
referenciais do Plano Estadual de Educação, na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e nos demais documentos normativos da SEDUCE.
 Ter conhecimento sobre avaliação, Projeto Político Pedagógico, Matriz Curricular do
Estado de Goiás, Matriz de Referência do SAEB, Matriz de Referência do ENEM e
programas de formação continuada.
 Ter compromisso profissional, ser assíduo e pontual.
 Ter habilidade para o trabalho em equipe, reconhecendo sua importância, sendo flexível e
ágil na articulação e mobilização de pessoas.
 Ter habilidade no uso de sistemas de monitoramento e controle de processos.
 Respeitar as opiniões e saberes alheios, de modo a contribuir para o desenvolvimento do
próprio aprendizado e do aprendizado do outro.
 Expressar seriedade e comprometimento profissional na efetivação do trabalho.
 Ser dinâmico, criativo e inovador quanto ao desenvolvimento de práticas pedagógicas.

7.4.1.3 – Das Atribuições do Tutor Educacional


 Promover e desenvolver mecanismos internos que melhorem o desempenho dos diretores e
coordenadores pedagógicos das UEs acompanhadas quanto à efetivação de uma gestão
para resultados.
 Otimizar o fazer pedagógico nas UEs, com foco na melhoria da proficiência dos
estudantes, buscando a dinamicidade, coerência e agilidade no desenvolvimento das ações
pedagógicas.
 Promover a formação continuada em serviço dos Diretores Educacionais e assessorar o
trabalho dos coordenadores pedagógicos, a fim de melhorar a prática pedagógica dos
docentes.

146
 Atuar como implementador da proposta pedagógica da SEDUCE junto às Subsecretarias
Regionais de Educação e unidades educacionais, no desenvolvimento do trabalho
pedagógico.
 Assessorar, planejar e acompanhar todas as ações pedagógicas nas UEs atendidas, tendo
em vista os programas e projetos pedagógicos desenvolvidos pela SEDUCE, atuando, de
forma ética, profissional e democrática, respeitando a diversidade cultural e ideológica dos
sujeitos e dos espaços onde atua.
 Ter conhecimento sobre a legislação educacional vigente e investir na autoformação e
capacitação profissional.
 Aplicar e sugerir novas metodologias, dar subsídio e orientações que fortaleçam o
desenvolvimento do trabalho pedagógico da direção e coordenação pedagógica, de forma
que estes auxiliem, da mesma forma, o corpo docente, visando à melhoria da qualidade de
ensino.
 Orientar e participar da elaboração ou atualização do Projeto Político Pedagógico e do
Regimento Escolar, das Unidades Educacionais acompanhadas, em observância às
Diretrizes Curriculares Nacionais, Matriz Curricular de Referência e normativas do
Conselho Estadual de Educação de Goiás.
 Acompanhar a execução das ações propostas no Plano de Ação da Unidade Educacional,
propondo intervenções, quando necessário, para alcance das metas.
 Elaborar Plano de formação customizado para cada tutorado, promovendo a formação
continuada em serviço.
 Participar da elaboração e execução dos Conselhos de Classe e Trabalhos Coletivos e,
posteriormente, fazer as pontuações com a equipe gestora, considerando as necessidades de
intervenção.
 Estabelecer, com os Diretores Educacionais e Coordenadores Pedagógicos das Unidades
Educacionais metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa ou projeto,
proposto pela SEDUCE, que estiver em desenvolvimento, assegurando sua efetividade e,
por conseguinte, o sucesso do estudante.

7.4.1.4 – Organização do Trabalho do Tutor Educacional


Cada tutor atenderá de 03 a 05 UEs. O quantitativo de TEs por SRE será calculado com base
em critérios específicos analisados e informados pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e
Formação.

147
As metas de atendimento, dos Tutores Educacionais, às Unidades Educacionais que garantem
o recebimento do Bônus do Programa Reconhecer são elaboradas a partir da quantidade de dias letivos
constantes no calendário escolar.

Fica estabelecido que os Tutores Educacionais, dentro da sua carga horária de trabalho,
deverão observar e cumprir em suas rotinas as seguintes Diretrizes:

 O Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária semanal: 10 períodos de trabalho,
sendo 20% dos períodos destinados a reuniões, formações e planejamentos na
Subsecretaria Regional de Educação, Cultura e Esporte e 80% para
atendimento/acompanhamento/assessoramento pedagógico e formativo nas Unidades
Educacionais, conforme mostra o quadro abaixo:

Quantidade de dias Períodos nas Unidades


Períodos na SRE
letivos na semana Educacionais
5 dias 02 08
4 dias 01 07
3 dias 01 05
2 dias - 04

Quadro 1: Dias letivos e períodos trabalhados

 Os 20% dos períodos semanais cumpridos nas SREs deverão ser destinados a reuniões,
formações e planejamentos. O Diretor de Núcleo Pedagógico deve priorizar a pauta desta
formação, sendo esta focada no trabalho de Tutoria (estudos de casos, socialização de
intervenções, troca de experiências, Role Play, etc);
 Em caso de formação realizada pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e
Formação (SUPINPEDF) ou de outras Superintendências/Núcleos/Gerências, desta
Secretaria, a participação do Tutor está condicionada a convocação por escrito e validação
de convocação pela SUPINPEDF, que neste caso validará a presença no SIIGNET.
Quando não houver essa convocação, será vedada a participação do Tutor dentro do
horário de trabalho.
 Sempre que convocados pela Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação, os
Tutores Educacionais deverão fazer-se presentes. Nesse caso, a frequência no
evento/formação será validada no SIIGNET pelo Núcleo da Escola de
Formação/SUPINPEDF, sem comprometer o quantitativo de atendimento às Unidades

148
Educacionais, portanto, o atendimento/acompanhamento/assessoramento ocorrerá
conforme a tabela de “Dias letivos e períodos trabalhados”. Qualquer quantitativo diferente
deve ser antecipadamente validado pela SUPINPEDF;
 As Unidades Educacionais deverão ser acompanhadas semanalmente em turnos alternados,
todavia aquelas que apresentarem demandas atípicas de sua rotina ou baixo desempenho no
IDEB e SAEGO, deverão ter prioridade no acompanhamento, podendo ter um número
maior de atendimentos sem prejuízos para as demais Unidades Educacionais, visto que,
toda UE dever ter no mínimo um acompanhamento semanal. Ressalta-se que o turno
noturno deverá receber a mesma atenção quanto aos acompanhamentos pedagógicos.
 Nas Unidades Educacionais localizadas em municípios/distritos mais distantes,
caracterizados pelo difícil acesso, o acompanhamento do turno noturno, poderá ocorrer
quinzenalmente.
 Os momentos formativos do Tutor Educacional com o Diretor da UE e Coordenador
Pedagógico deverão ser minimamente pautados na seguinte rotina:

a) mobilizar e motivar o Diretor da Unidade Educacional (UE) para promover a formação


continuada dos CPs e professores, participar dos momentos de
orientação/assessoramento/formação com o CP, visto que este é o responsável direto do
trabalho pedagógico da UE;

b) observar se o CP e/ou Diretor educacional tem acompanhado sistematicamente o


desenvolvimento de cada turma do referido turno (planilhas, relatórios, síntese das
avaliações internas e externas da U.E), se tem conhecimento para citar com clareza as
dificuldades de cada turma, bem como o trabalho pedagógico do corpo docente neste
turno. Caso não ocorra, o mesmo deverá auxiliá-lo nesta observação/rotina. O CP deve
ter conhecimento do “fazer pedagógico” de todos os professores do seu turno de
trabalho bem como perfil de cada turma para ser propositivo nas intervenções. É função
do tutor subsidiar a atuação do CP e do Diretor;

c) solicitar o Plano de trabalho da equipe pedagógica gestora (Diretor e CP) referente ao


acompanhamento dos Planos Quinzenais (Planos de aula) e refletir com ele sobre tal
plano, pontuando a coerência, a necessidade de replanejamento e outras intervenções,
sem esquecer-se de verificar o Currículo Referência do da Rede Estadual de Educação
de Goiás;

149
d) verificar com o Coordenador Pedagógico se há possibilidade, abertura e confiabilidade
para o desenvolvimento de ações de referência (o CP planeja e executa a aula em
parceria com o professor em sala de aula), caso isso não ocorra, motivá-los e
sensibilizá-los para essa ação;

e) verificar qual a proposta da escola para os alunos com baixo rendimento, e, caso não a
tenha, mobilizar o Grupo Gestor para esta ação, visto que esta é uma responsabilidade
coletiva e, em especial, do Diretor da UE;

f) orientar a elaboração de momentos de estudo e planejamento do corpo docente


mediados pelo CP e Diretor (hora atividade, aulas “vagas”/janelas etc);

g) Observar o CLIMA DA ESCOLA (relação professor/professor, professor/CP,


professor/Grupo Gestor e professor/aluno), pontuando com a Equipe Gestora as
questões mais relevantes que precisam ser consideradas. O Tutor deverá percorrer a
Unidade Educacional observando a organização do espaço escolar (limpeza, objetos que
ofereçam risco aos alunos etc);

h) ser pontual nas devolutivas e nos combinados;

i) sempre dar encaminhamentos às questões apresentadas;

j) o Tutor deve estabelecer contato com todos os profissionais da escola, a fim de se fazer
conhecido, por toda comunidade escolar, inclusive pelos alunos, informando a todos
qual o seu papel e função dentro da Unidade Educacional.

 O Tutor Educacional deverá elaborar, junto à equipe escolar, um Plano de


Ação/Intervenção semestral para o atendimento/acompanhamento do trabalho pedagógico
de cada unidade educacional sob sua responsabilidade, que será validado pelo Diretor do
Núcleo Pedagógico da SRE, sob a orientação da Coordenação de Tutoria Educacional
(CTE). Ressalta-se que este plano deve ser avaliado constantemente.
 Todo atendimento/acompanhamento/assessoramento na Unidade Educacional, para ser
considerado válido, deverá ser registrado em relatório específico (modelo padronizado do
NUESFOR) de acompanhamento devidamente datado, carimbado e assinado pelo Tutor
Educacional, por um dos membros do Grupo Gestor e do Diretor de Núcleo Pedagógico da
SRE. Após a validação, o Núcleo Pedagógico deverá encaminhar uma cópia para UE e
arquivar o original na pasta específica da UE que fica no Núcleo Pedagógico da SRE.

150
 O Diretor de Núcleo Pedagógico deverá enviar, mensalmente, ao respectiva Assessor de
Gestão Pedagógica via e-mail, até o dia 05 do mês subsequente, o relatório consolidado das
ações pedagógicas desenvolvidas pelos Tutores Educacionais nas UEs. Deverá ainda,
selecionar e encaminhar relatório de um tutor para análise amostral da CTE. Ressaltamos
que, em cada mês, enviará o relatório de um tutor diferente, até que de todos sejam
enviados.
 É vedado ao Tutor Educacional ser designado para Coordenação de Programas/Projetos ou
outras frentes de trabalho que implicam o não cumprimento das orientações da
SUPINPEDF/SEDUCE e desta diretriz, salvo por deliberação do Subsecretário.

7.4.1.5 – Controle de Frequência do Tutor Educacional – Ponto Eletrônico


O registro de frequência do Tutor Educacional segue as orientações do DECRETO Nº 8.465,
DE 05 DE OUTUBRO DE 2015. Ressaltamos que a frequência dever ser considerada com base em
dias úteis.

De acordo com o citado Decreto, Art. 9º § 3º: “Poderão ser também abonados, desde que
justificados e devidamente comprovados, na forma deste Regulamento, os afastamentos do
servidor motivados por:

IV – trabalho externo;”.

Ainda de acordo como o Decreto, Art. 9º § 4º: “Para fins de comprovação das ocorrências
de que tratam os incisos I, IV e V do § 3º deste artigo, o servidor deverá inserir os respectivos
documentos comprobatórios no sistema de registro e controle eletrônico da frequência (...), com
vistas às providências de autorização e homologação pela autoridade competente.”

No que se refere a dias letivos o Tutor Educacional deverá cumprir sua carga horária nas
Unidades Educacionais segundo Orientações para ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO DO TUTOR
EDUCACIONAL.

Para tanto, o Diretor de Núcleo Pedagógico/Subsecretário deverá elaborar uma Ordem de


Serviço Externo, designando o Tutor Educacional para trabalho de acompanhamento nas Unidades
Educacionais, de acordo com planejamento prévio. O tutor deverá anexar tal documento no seu
sistema de ponto eletrônico, a fim de que seja homologado pela autoridade competente. Os relatórios,
devidamente assinados, atestarão o Trabalho Externo e o cumprimento da carga horária.

Caso não seja dia letivo, e sim um dia útil o Tutor Educacional registrará sua frequência
no sistema de ponto eletrônico normalmente, assim como nos períodos de estudo na SRE.

151
7.4.2 – Da Equipe Multiprofissional
A Equipe Multiprofissional de Apoio à Inclusão realiza um trabalho interdisciplinar,
itinerante, em unidades escolares da Rede Estadual de Ensino e nos CAEEs, sendo composta por
Psicólogos, Fonoaudiólogos, Assistentes Sociais e Pedagogos (com habilitação em Psicopedagogia).

A equipe tem como objetivo promover ações que viabilizem o processo de ensino-
aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas
habilidades/superdotação e demais necessidades educacionais especiais. As ações a serem
desenvolvidas por esta Equipe se constituem em: formação continuada dos profissionais que atuam
junto aos estudantes com necessidades educacionais especiais, realização de palestras, seminários,
além de atendimento educacional específico voltado para estudantes com dificuldades de
aprendizagem, acompanhamento institucional e orientação aos familiares.

Também é função da equipe, avaliar pedagogicamente os estudantes com necessidades


educacionais especiais e propor aos familiares, quando necessário, o encaminhamento dos mesmos
para atendimentos específicos na área da saúde, assistência social e outros.

Disponibilidade:

Modulação na capital:
 Na Gerência de Ensino Especial a Equipe realizará um trabalho técnico elaborando
diretrizes e documentos relacionados ao Ensino Especial, bem como, desenvolver
consultoria e assessoria às SREs que não contarem em seu quadro de profissionais com a
Equipe Multiprofissional.
 Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o
AEE dos estudantes, dentro de cada especificidade.

Modulação no interior:
 Nas SREs atuará em itinerância desenvolvendo um trabalho de caráter pedagógico nas
unidades escolares e CAEEs.
 Nos CAEEs em caráter permanente e pedagógico, compondo a Equipe do Centro para o
AEE aos estudantes, dentro de cada especificidade, bem como, realizar um trabalho de
itinerância às Unidades Escolares.

Carga Horária:
 Modulação 30 horas – os profissionais cumprirão 05 (cinco) períodos semanais de 05
(cinco) horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.

152
 Modulação 40 horas – os profissionais cumprirão 07 (sete) períodos semanais de 08 (oito)
horas diárias, considerando o trabalho itinerante realizado pela Equipe.

7.4.3 – Fonoaudiologia Educacional


É uma área de especialização da Fonoaudiologia voltada ao estudo e atuação para promoção
da Educação em todos os níveis e modalidades de ensino.
7.4.3.1 – Atribuições de Fonoaudiologia
 Realizar acompanhamento institucional itinerante dando suporte à equipe escolar;
 Acompanhar os CAEEs e unidades escolares jurisdicionadas às SREs que apresentem
alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades /
superdotação;
 Disponibilizar e discutir informações / conhecimentos a respeito dos aspectos concernentes
à Fonoaudiologia;
 Discutir e eleger estratégias que favoreçam o trabalho com educandos que apresentam
dificuldades de fala, linguagem oral e escrita, voz e audição;
 Realizar ações que resultem no desenvolvimento dos educandos e da equipe escolar, no
que se refere à linguagem oral, escrita, audição e voz;
 Contribuir para a inclusão efetiva dos educandos com deficiências, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades / superdotação com conhecimentos específicos da
Fonoaudiologia;
 Orientar as famílias e equipe pedagógica em relação ao desenvolvimento da aprendizagem;
 Participar de reuniões com a Equipe Multiprofissional para acompanhamento das ações
desenvolvidas na rede escolar;
 Participar de formações continuadas e capacitações oferecidas pela SEDUCE;
 Orientar o trabalho no Atendimento Educacional Especializado (AEE) com conhecimentos
relacionados à área da Fonoaudiologia;
 Realizar encaminhamentos para atendimentos específicos conforme necessidades
apresentadas pelos educandos;
 Elaborar em parceria com os demais profissionais da Equipe Multiprofissional parecer
técnico que caracterize o perfil do educando, público da Educação Especial.

7.4.4 – Atribuições do Serviço Social


 Identificar na rede estadual de ensino os programas da secretaria da educação e o exercício
profissional do serviço social na política educacional;

153
 Entrevistar pais e/ou responsáveis legais no intuito de averiguar os conflitos familiares que
interferem no desenvolvimento do educandos;

 Orientar as famílias da importância de participar do processo ensino-aprendizagem;

 Conscientização das famílias quanto ao uso da medicação dos educandos;

 Trabalhar a autonomia, socialização, independência dos educandos, para encaminha lós ao


mercado de trabalho;

 Elaborar, relatórios das atividades desenvolvidas, sistematizando as ações quantitativas e


qualitativas;

 Participar semanalmente da reunião com equipe multiprofissional, para estudo de caso e


planejamento;

 Treinar, avaliar e supervisionar estagiário do serviço social;

 Participar do conselho de classe e trabalhos coletivos;

 Elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais no âmbito educacional;

 Elaborar em parceria com os demais profissionais da equipe de apoio da inclusão,


pareceres que caracterizam as habilidades e as dificuldades do educando com necessidades
especiais,

 Acompanhar o desenvolvimento do trabalho realizado nas unidades escolares, através de


orientação direta e acompanhamento in loco;

 Viabilizar encaminhamentos externos dos educandos quando necessário;

 Contribuir na elaboração de projetos e ações de adaptações necessárias ao atendimento das


diferenças individuais dos educandos com necessidades especiais;

 Elaborar, executar e acompanhar programas de orientação sócio familiar e profissional,


tendo em vista a prevenção e evasão escolar, para melhorar o desempenho dos educandos e
colaborar na sua formação para o exercício de cidadania;

 Promover reuniões, ciclos de estudos e palestras acerca de temas pertinentes à formação


dos educandos; quanto os direitos e deveres dos cidadãos, utilização de recursos
comunitários e compreensão dos aspectos legais que amparam os direitos humanos;

154
 Compreender as políticas publica na educação e sua relação com as políticas de assistência
social;

 Elaborar e executar projetos de pesquisa científica que visem à coleta de dados e


informações que concerne à atuação do serviço social na educação;

 Empenhar na eliminação e todas as formas de preconceito, incentivando respeito à


diversidade, a participação de grupos socialmente discriminados e à discussão das
diferenças;

 Levantamento dos recursos da área de abrangência e articulação com a rede intersetorial.

7.4.5 – Ações a serem executadas pela Equipe de Psicologia


 Elaboração do Projeto de Relações Interpessoais na escola;
 Elaboração do Projeto de Orientação Profissional para os alunos do Ensino Médio
(estabelecer parcerias com as Universidades);
 Planejamento/cronograma semanal de atendimento às escolas.
 Elencar um tema para fazer uma “Pesquisa Científica da Psicologia” na escola, no ano de 2016.

7.4.6 – Do Mediador da Inclusão


O Mediador da Inclusão está vinculado diretamente ao Diretor(a) de Núcleo Pedagógico da
SRE e à Gerência de Ensino Especial, por isso deverá fazer os repasses de seu trabalho periodicamente
tanto a um quanto ao outro;

7.4.6.1 – Dos Perfil e Atribuições


 Acompanhar e orientar a equipe dos CAEEs quanto aos projetos REFAZER, ASI, FIT e
AEE, (Escolarização);
 Enviar orientações e modelos dos relatórios elaborados pela GEEE às Unidades
Educacionais e CAEEs jurisdicionados à SRE;
 Participar da Formação Continuada da Educação Inclusiva destinada ao Mediador da
Inclusão organizadas pela GEEE;
 Realizar o repasse do tema trabalhado na Formação Continuada para a Equipe
Multiprofissional, Professor de AEE e Apoio à Inclusão das Unidades Educacionais e
CAEEs jurisdicionados à SRE;
 Desenvolver junto às Unidades Educacionais, e em parceria com a Equipe
Multiprofissional, atividades de formação continuada bem como fazer orientações e
assessorias junto ao Professor de Apoio à Inclusão, Professor de AEE, Coordenação

155
Pedagógica e demais profissionais que atuam com alunos com deficiência, transtorno
global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação;
 Orientar o Professor de Apoio à Inclusão e o Professor de AEE para que seu trabalho seja
de estimulação da aprendizagem dos estudantes com deficiência, transtorno global do
desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, e não de superproteção ou aula de
reforço;
 Realizar acompanhamento institucional e atender pontualmente o Professor de AEE,
ouvindo suas necessidades, dúvidas e solicitações, para assim, orientá-lo de acordo com as
especificidades de cada unidade educacional e profissional;
 Verificar o cumprimento da carga horária e atribuições dos profissionais da Rede de Apoio
à Inclusão: Professor de AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de
braile, Instrutor de Libras, Profissional de Apoio/Cuidador;
 Acompanhar a modulação dos profissionais da Rede de Apoio à Inclusão: Professor de
AEE, Professor de Apoio à Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile, Instrutor de Libras,
Profissional de Apoio/Cuidador, a fim de que estes cumpram com as exigências para a
função;
 Relatar, de forma sucinta e objetiva, o repasse dos temas trabalhados na formação
continuada dos Mediadores da Inclusão e enviar para o e-mail do Departamento
Pedagógico – gepedagogico.relatorio@seduc.go.gov.br;
 Enviar bimestralmente para o Departamento Pedagógico/GEEE via e-mail
gepedagogico.relatorio@seduc.go.gov.br, o relatório das atividades desenvolvidas;

7.4.7 – Do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional


Articulador Pedagógico do Desporto Educacional será modulado com 40 (quarenta) horas-
relógio, sendo responsável por assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e garantir as ações da
Superintendência de Desporto Educacional junto às subsecretarias regionais de educação.
7.4.7.1 – Das Atribuições do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional
 Orientar os profissionais da área do desporto, com vistas à disseminação do currículo da
disciplina de Educação Física;
 Estabelecer contato com os técnicos da Superintendência de Desporto Educacional para
analisar dificuldades e receber orientações;
 Articular ações conjuntas com os tutores educacionais junto às unidades educacionais,
incluindo calendário de atividades;

156
 Analisar planejamento e propor intervenções adequadas, visando a superação de problemas
e a melhoria da qualidade de aprendizagem do estudante;
 Participar dos encontros, curso de formação permanente e socializá-los com o grupo gestor
das unidades escolares, tutores educacionais e professores de Educação Física;
 Agendar e realizar reuniões envolvendo o grupo gestor das unidades educacionais na busca
de soluções pedagógicas que garantam o sucesso da aprendizagem dos alunos;
 Monitorar, acompanhar e avaliar os projetos desenvolvidos pelas unidades educacionais
Prodec, Mais Educação, Atleta na Escola e outros;
 Buscar parcerias com o município e outras instituições na promoção de atividades voltadas
ao desporto educacional;
 Sistematizar dados e informações (construir textos, tabelas, gráficos e planilhas);
 Orientar a elaboração de planos, programas e projetos educacionais no âmbito específico
de sua área de atuação;
 Assessorar na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação das UE;
 Capacitar as equipes gestoras e pedagógicas quanto a sistemática do Programa Mais
Educação/MEC nas unidades educacionais da Rede Estadual;
 Promover, executar, acompanhar e articular ações para a realização dos Jogos Estudantis;
 Zelar pelo fiel cumprimento das normas vigentes;
 Participar de ações administrativas e das interações educativas com a comunidade.

7.4.7.2 – Do perfil do Articulador Pedagógico do Desporto Educacional


 Possuir curso de Licenciatura Plena, preferencialmente, na área de Educação Física;
 Pertencer ao Quadro do Magistério da Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte
de Goiás e ter cumprido o estágio probatório;
 Experiência comprovada em funções gerenciais (diretor, vice diretor ou secretário escolar,
gerente de merenda, tutor, dentre outras);
 Possuir capacidade de integração para trabalho em equipe, demonstrando
comprometimento profissional, agilidade, flexibilidade e reconhecimento da importância
do trabalho coletivo;

157
7.4.8 – Do Quantitativo de Servidores no núcleo Pedagógico por Subsecretaria

Realização/
Funções Quant. Ações
Tempo/Dia
Diretor de Núcleo
1 8h/dia Gestão do núcleo pedagógico
Pedagógico
Coordenador de Projeto Ensino Aprendizagem, Mais
Políticas Públicas educação, Programas PDE/PSE/Ensino
1 8h/dia
para Educação Médio inovador, Formação de Técnicos
Básica escolares
Subsidiar, colaborar e assessorar o Diretor
de Núcleo Pedagógico e o Coordenador de
Apoio Pedagógico 1 8h/30 escolas
Políticas Públicas para Educação Básica em
todas suas atribuições
Articulador Assessorar, acompanhar, monitorar, avaliar e
Pedagógico do 1 8h/dia garantir as ações da Superintendência de
Desporto Desporto Educacional
Orientar e acompanhar a modulação dos
profissionais da Rede de Apoio à Inclusão:
Mediador da Professor de AEE, Professor de Apoio à
1 8h/dia
Inclusão Inclusão, Intérprete, Instrutor de braile,
Instrutor de Libras, Profissional de
Apoio/Cuidador.
Ação itinerante de orientação na perspectiva
Equipe
3 8h/dia da educação inclusiva (1 psicólogo, 1
Multiprofissional
fonoaudiólogo, 1 assistente social)
Acompanhamento às Unidades
Definido
Tutores Educacionais, promovendo formação
pela 40h/semana
Educacionais continuada, em serviço, do Diretor
SUPINPEDF
Educacional e Coordenadores Pedagógicos

7.5 – Do Núcleo de Administração das Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte

A equipe do Núcleo de Administração é composta pelo Diretor do Núcleo e técnicos das áreas
de prestação de contas, jurídica, informática, estatística e gestão de pessoas.

Esta equipe é responsável pela associação de habilidades e metodologias, políticas, técnicas e


práticas definidas com objetivo de administrar os comportamentos internos e potencializar o capital
humano. Tem por finalidade selecionar, gerir e nortear os colaboradores na direção dos objetivos e
metas da seduce.

158
7.5.1 – Do Diretor de Núcleo de Administração
Responsável pela organização, desenvolvimento, controle e execução das seguintes
atividades:

 Processo Seletivo;
 Contratação de Professores / Administrativos;
 Carta de Férias;
 Frequência das Unidades Escolares;
 Recepção;
 Protocolo;
 Ponto eletrônico;
 Modulação / Inclusão;
 Despacho de ofícios e outros documentos;
 Digitação de ofícios e outros documentos;
 Planilhas Escolares das Escolas de Tempo Integral
 Técnicos Escolares: acompanham a Unidade Escolar no Projeto Reconhecer, elaboram a
frequência e outras atividades.
 Prestação de Contas

Manutenção

1. PROESCOLA
Obras

Ed. Integral

2. PDDE Educação Básica


Qualidade

Obras

3. Licitação
Manutenção

7.5.2 – Inspeção Escolar


 Processo de Autorização de Funcionamento e Credenciamento das Unidades Escolares
Estaduais / Particulares / Municipais;
 Realização de visita in loco nas unidades escolares;

159
 Elaboração de relatórios;
 Orientações para montagem de processos: Autorização de Funcionamento / Renovação /
Credenciamento / Recredenciamento
 Validação de Diplomas;
 Análise de Certificados e Históricos Escolares para verificação de Autenticidade;
 Registro de Reuniões lavrados em Ata;
 Atendimento ao Público;
 Atendimentos individuais para resolução de problemas.

7.5.3 – SIGE/Estatística
 Suporte nos sistemas: SIGE/SIAP/INTRANET, Portal do Diretor/Goiás 360;
 Censo Escolar das Unidades Escolares Estaduais/Conveniadas/Particulares de Goiânia;
 Reordenamento de Rede / Matrícula;
 Bolsa Família;
 Dados estatísticos das Unidades Escolares;
 Solicitação de vagas junto às Unidades Escolares;
 Atendimento às Unidades Escolares e Grupo Gestor.

7.5.4 – Merenda Escolar


 Encaminhamento de cardápio;
 Chamada Pública – Agricultura familiar;
 Acompanhamento Licitação / compra de alimentos da merenda (2 vezes ao mês);
 Supervisão às Unidades Escolares para execução do Programa.
 Acompanhamento e formação dos Supervisores da Merenda Escolar.

7.6 – Da seleção dos diretores de núcleo


Os diretores dos núcleos pedagógicos e técnicos operacionais são indicados pela subsecretaria
num total não inferior a 3 (três) candidatos que participarão de processo seletivo dividido em 2 (duas)
etapas: objetiva e entrevista

160
7.7 – Do Quantitativo de servidores por subsecretaria

Realização/
Funções Quant. Ações
Tempo/Dia
Assessoria 1 8h/dia Atendimento ao público, telefone, agendamento.

Recepcionista 1 8h/dia Atendimento geral em cada diretoria de núcleo.

Receber a frequência das unidades escolares,


registrar as faltas em planilhas, processos de
Frequência 1 8h/20 escolas
diferenças e devoluções e atendimento ao público
em suas reclamações.
Digita faltas, carta de férias, licenças, ofícios e
CPD/Digitação 1 8h/70 escolas
documentos em geral e valida a modulação.
O técnico é responsável por 3 prestações
mensais.Faz visita in loco, supervisiona o
Prestação Merenda
1 8h/10 escolas programa, acompanha a licitação compra
Escolar
alimentos, encaminha cardápio e faz chamada
pública (agricultura familiar).
Prestação de contas Acompanha a aplicação dos recursos e prestação de
de Recursos 1 8h/15 escolas contas de recursos FNDE, Proescola, obras da rede
Estaduais e Federais física.
Suporte dos Sistemas: SIGE/SIAP/INTRANET,
Estatística / CENSO
Portal do Diretor/GOIÁS 360. Censo escolar das
/ SIGE / 1 8h/50 escolas
escolas estaduais, conveniadas e particulares, bolsa
Reordenamento
família.
Técnicos Escolares 1 para cada 8 escolas.
Limpeza 3 6h Limpeza e conservação.
Vigilância 2 Revezamento Vigilância.
Processos de autorização de funcionamento e
credenciamento das UEs da Rede de Ensino,
Inspeção Escolar 1 8h/40 escolas
validação de diplomas, visitas in loco para
resolução de problemas e outros.
Processos envolvendo direitos, vantagens e deveres
do servidor, avaliação de desempenho,
Jurídico 1 8h/80 escolas
convocações e notificações, patrimônio das UEs,
Conselho Escolar.
Elaboração de editais para contratação temporária,
Analista de contrato 1 8h/20 escolas
controle de chamamento e contratação.
Modulação 1 8h/20 escolas Conferencia e validação da modulação.

161
8 – DA UNIDADE ESCOLAR DE EDUCAÇÃO BÁSICA (UEB)
A Unidade Escolar de Educação Básica (UEB) atende, especificamente, ao Ensino
Fundamental e ao Médio, inclusive na modalidade de educação de jovens e adultos e especial.

8.1 – Das Competências das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)

 Elaborar o projeto político-pedagógico e o regimento escolar, de acordo com a lei,


submetendo-o à aprovação do Conselho Escolar;
 Elaborar a matriz curricular dos cursos que ministra, submetendo-a à homologação da
subsecretaria a qual é jurisdicionada;
 Preparar o calendário escolar, em consonância com a orientações apresentada pela Seduce
e aprovada pelo Conselho Estadual de Educação, adaptado às peculiaridades locais;
 Elaborar, executar, monitorar e avaliar a proposta pedagógica, observando-se a priorização,
a contextualização, a interdisciplinaridade e a diversidade; e as atividades pedagógicas a
serem desenvolvidas dentro e fora da unidade escolar;
 Organizar, em classe ou turma, os estudantes de séries/anos distintas (os) seguindo as
orientações emanadas da Seduce, quanto ao quantitativo de estudantes, de acordo com o
nível de ensino ministrado;
 Efetuar os registros de frequências, notas, classificações, dependências e acessos dos
estudantes;
 Registrar e efetuar transferências de alunos procedentes de outras escolas;
 Reclassificar os estudantes quando se tratar de transferências entre estabelecimentos
situados no país e no exterior, tendo como parâmetro a base comum nacional do currículo e
as normas curriculares gerais;
 Implantar o processo pedagógico e de avaliação do rendimento escolar de acordo com as
normas vigentes;
 Expedir históricos escolares, declarações de conclusão de série/ano e diplomas ou
certificados de conclusão de cursos.

8.2 – Do Porte das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)


As unidades escolares serão classificadas em seis portes, conforme o quantitativo de
estudantes matriculados na escola inicialmente, de acordo com as especificidades indicadas no quadro
abaixo. O quantitativo de escolas por porte foi estabelecido de acordo com a Lei nº. 16.365, de O7 de
outubro de 2008.

Porte Especial Porte I Porte II Porte III Porte IV Porte V

De 1.701 a De 1.080 a De 600 a


Acima de 2.559 De 210 a 599 Abaixo de
2.559 1.700 1.079
estudantes estudantes 210
estudantes estudantes estudantes

162
9 – DA GESTÃO DE PESSOAL
A gestão de pessoas diz respeito a um conjunto de políticas e práticas definidas pela Seduce,
como mantenedora da rede estadual de ensino, em consonância com a legislação vigente, tendo como
objetivo orientar, apoiar e organizar o comportamento dos profissionais e as relações interpessoais, no
ambiente de trabalho, observando a legislação vigente e visando a melhoria da qualidade da
aprendizagem dos estudantes da Rede.

9.1 – Da Modulação

A modulação é o procedimento técnico da Seduce que determina a lotação do professor e do


agente administrativo educacional nos órgãos centralizados: superintendências, subsecretarias e
unidades escolares (Unidade Escolar de Educação Básica- UEB, Centro de Atendimento Especial -
CAE) e nas Unidades de Suporte Pedagógico (Núcleo de Tecnologia Educacional – NTE), com sua
respectiva carga horária, efetuando a inclusão, manutenção e exclusão na folha de pagamento da
Seduce que é alimentada, mensalmente, pela frequência que assegura a remuneração do quadro de
pessoal, garantindo os direitos trabalhistas previstos na legislação vigente.

163
9.1.1 – Da Modulação de Docentes e Técnicos Administrativos Educacionais na Seduce/ Órgãos
Centralizados: Superintendências e Subsecretarias Regionais de Educação, Cultura e Esporte
Para Modulação na Seduce/órgãos centralizados e nas sedes das subsecretarias regionais de
educação, só poderão ser modulados servidores: docentes e técnico-administrativos educacionais com
disponibilidade de 40 horas-relógio.

Importante: Os professores modulados nos órgãos citados anteriormente podem fazer extensão de
carga horária em docência, desde que no turno noturno.

9.1.2 – Da Modulação dos Docentes nas Unidades Escolares


O docente será modulado em conformidade com a matriz curricular da unidade escolar em que
atua, de acordo com a legislação vigente e com os critérios de modulação previstos nas diretrizes e
orientações operacionais da Seduce e pelo cotidiano vivenciado pela unidade escolar.

9.2 – Das Orientações Básicas


 Aproveitar, ao máximo, a carga horária dos trabalhadores do quadro efetivo - professor e
técnico administrativo;
 Utilizar o contrato temporário para atender, estritamente, as necessidades temporárias das
unidades escolares;
 O contrato temporário é para resolver o problema didático-pedagógico e administrativo das
unidades escolares (necessidades fundamentais), na total falta de servidor efetivo.
 Todo esforço deve ser feito no sentido de evitar contratos temporários. Os diretores e
coordenadores pedagógicos devem estar atentos na distribuição de aulas, para o máximo
aproveitamento da carga horária dos professores efetivos da rede. A prioridade, na
modulação, é do professor efetivo.

9.3 – Dos Critérios para Modulação dos Docentes


Os critérios para efetivar a modulação de professor devem ser observados, por ordem de
prioridade:

 Professor efetivo licenciado na área, para docência da disciplina;


 Professor efetivo cursando a licenciatura da disciplina;
 Professor efetivo graduado ou licenciado em outra disciplina e na mesma área de
conhecimento, com experiência comprovada de 3 (três) anos na disciplina que vai
ministrar;

164
 Professor efetivo cursando graduação em outra disciplina e na mesma área de
conhecimento, com experiência comprovada de 3 (três) anos na disciplina que vai
ministrar;
 Professor com maior tempo de permanência/lotação na unidade escolar;
 Professor temporário já incluído na folha, observando a ordem dos critérios anteriores.

Importante:

 A prioridade do professor efetivo é dada no momento da modulação, janeiro e julho, com o


máximo de carga horária, evitando-se contrato temporário. Após o fechamento da
modulação deve-se evitar ao máximo a troca de professores de uma turma para outra,
garantindo a continuidade do processo pedagógico e o estabelecimento dos vínculos
afetivos e pedagógicos da relação professor-aluno, tão necessários para a melhor
aprendizagem;
 Em caso de disputa de mais de um professor com as mesmas condições para a disciplina, o
tempo de experiência na docência desta será considerado critério de desempate, para
atendimento preferencial.

9.4 – Da Contratação Temporária


Deverá ser aprovado em processo seletivo simplificado (análise de currículo) com ampla
divulgação, devidamente comprovada;

9.5 – Da Gestão das Unidades Escolares de Educação Básica (UEBs)


A gestão das unidades educacionais será desempenhada pela equipe gestora, composta pelo
Diretor, Secretário Geral e Vice-Diretor, cujas funções comissionadas serão providas por ato da
Secretaria de Estado da Educação, Cultura e Esporte, após o Processo de Escolha dos Diretores das
Unidades Educacionais de Ensino Regular e de Educação de Jovens e Adultos, regulamentados em
Portaria própria, conforme Lei Complementar nº.85, de 19 de abril de 2011 que altera a Lei
Complementar nº 26, de 20 de dezembro de 1998.

9.5.1 – A gestão de unidade educacional cumprirá os seguintes objetivos


 elaborar e executar a sua proposta pedagógica, assegurada à participação dos profissionais
da educação;
 executar as políticas públicas para a educação, asseguradas a qualidade, a equidade e a
participação dos segmentos envolvidos;
 assegurar a transparência dos mecanismos administrativos, financeiros e pedagógicos;

165
 otimizar os esforços da coletividade para garantir a eficiência e eficácia da proposta
pedagógica;
 assegurar a autonomia, garantida por lei, à unidade educacional quanto à gestão
pedagógica, administrativa e financeira, por meio do Conselho Escolar, de caráter
deliberativo;
 estabelecer mecanismos que garantam a utilização eficiente dos recursos da unidade
educacional.

9.5.2 – Do Diretor da UEB


O diretor é um profissional que conhece a realidade em que sua comunidade está inserida,
possui conhecimentos técnicos e pedagógicos indispensáveis para a sua função, é um articulador firme
e flexível, comunica-se bem, motiva e envolve seu grupo, enfrenta com entusiasmo os obstáculos,
busca soluções criativas para resolução de problemas, precisa manter-se firme na direção planejada
procurando soluções que melhor contribuam para o alcance dos resultados de aprendizagem esperados.
Necessita ter habilidade para expressar pensamentos e ideias de maneira compreensível para o
interlocutor, conhecer bem o idioma e as normas de escrita para a elaboração de textos, resolver
problemas cotidianos com uma capacidade de resiliência contínua, utilizando o planejamento como
ferramenta de trabalho, traçar metas e estratégias para alcançar os resultados necessários e, fazer o
acompanhamento constante das atividades desenvolvidas pela equipe da escola, promover a formação
continuada, em serviço, dos coordenadores pedagógicos e professores, enfim desenvolver uma
liderança inspiradora.

9.5.2.1 – Do Perfil do Diretor da UEB


 Ser professor efetivo e estável.
 Contar com, no mínimo, 2 (dois) anos, contínuos ou não, nas funções de regente de classe,
coordenador pedagógico, Diretor ou Vice-Diretor de qualquer unidade educacional;
 Ter concluído o estágio probatório;
 Possuir diploma de nível superior, bacharelado ou licenciatura, em qualquer área do
conhecimento;
 Ter domínio de informática básica quanto ao uso de editor de texto, planilha eletrônica,
apresentação de slides e de internet.
 Ser capaz de mediar e administrar conflito entre estudantes, entre estudantes e profissionais
da educação e entre a comunidade escolar e local.
 Ser dinâmico e possuir espírito inovador.

166
 Respeitar e valorizar a individualidade dos estudantes e dos profissionais da escola.
 Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público.
 Ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os estudantes e seus familiares.
 Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.

9.5.2.2 – Das Atribuições do Diretor da UEB


 Manter-se presente na unidade escolar, zelando pelo pleno desenvolvimento do projeto
político-pedagógico da escola, assim como, pela pontualidade e frequência de seus
servidores (professores e técnico-administrativos), pelo cumprimento integral da carga
horária das aulas e pelo cumprimento da hora-atividade dos professores, articulando esta
atuação com a finalidade principal da escola, ou seja, a formação do estudante.
 Manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia da modulação e,
também, da frequência mensal dos servidores (professores e técnico-administrativos)
conforme determina a Resolução CEE nº. 003/2007.
 Manter, no mural da escola, em local visível e de fácil acesso, cópia do quadro
demonstrativo dos recursos financeiros destinados à escola.
 Incentivar, discutir e propiciar a compreensão da diversidade, como forma de promoção da
inclusão social. A diversidade aqui mencionada é caracterizada, não apenas pelos vários
tipos de deficiência física, mental, visual ou auditiva, mas pelas diferenças sociais,
culturais e étnico-raciais, bem como, pelas diferenças de gêneros, de crenças e de valores. .
 Encorajar e garantir, na escola, uma gestão participativa, envolvendo os vários segmentos
da comunidade escolar.
 Ser responsável pela qualidade acadêmica da escola, coordenando e acompanhando os
trabalhos da equipe pedagógica.
 Acompanhar o desempenho dos docentes, dos agentes administrativos educacionais e dos
estudantes.
 Sensibilizar e organizar a participação dos pais, dos estudantes e da comunidade local na
vida escolar, no Conselho Escolar e nos Grêmios Estudantis.
 Organizar, administrar e articular o funcionamento da unidade escolar, garantindo o
cumprimento dos 200 (duzentos) dias letivos e das 800 (oitocentas) horas de atividades
escolares efetivas.
 Coordenar a elaboração e a implementação do Projeto Político Pedagógico da escola em
observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Matriz Curricular de Referência e o

167
desenvolvimento integral do currículo, de acordo com as diretrizes da Seduce. O referido
PPP deve ser atualizado no início de cada ano letivo.
 Atuar como Presidente do Conselho Escolar e cumprir todas as obrigações pertinentes ao
cargo, conforme a Lei 18.036 de 7/6/2013;
 Participar do Conselho Escolar, dos Conselhos de Classe e do Trabalho Coletivo.
 Cumprir as determinações da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA),
conforme os objetivos da Norma Reguladora NR5, Portaria 3.214/78 do Ministério do
Trabalho, instituída no Estado de Goiás pela Instrução Normativa 6, de 22 de setembro de
2004;
 Assinar a documentação, juntamente com o Secretário Geral, atinente à vida escolar dos
estudantes matriculados na unidade educacional, que for de sua competência;
 Prestar contas dos recursos materiais e financeiros recebidos, dentro do prazo legal
estabelecido;
 Cumprir integralmente o Calendário Escolar aprovado pelo Conselho Estadual de
Educação (CEE) e pela Secretaria de Estado da Educação, bem como as horas/aulas
estabelecidos por lei;
 Coordenar a elaboração, a implantação, a implementação, o monitoramento e a avaliação
do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar e do Plano de
Desenvolvimento da Escola (PDE).
 Encorajar, exemplarmente, a ética da responsabilidade, segundo a qual, as pessoas são
responsáveis por suas ações, devendo prestar contas delas, na esfera da ação pública.
 Fortalecer a autonomia escolar e a cooperação entre a sua escola e as demais escolas e a
comunidade em que se localiza.
 Divulgar, encaminhar e discutir, na escola, todos os comunicados pertinentes à área
pedagógica, enviados pelas subsecretarias, superintendências e/ou outros órgãos.
 Estimular a prática da avaliação, como instrumento gerencial.
 Participar dos diversos momentos de estruturação da atividade escolar, seja na
reestruturação do espaço físico, na organização do trabalho na escola, na relação escola-
comunidade, ou na avaliação do rendimento escolar.
 Acompanhar, monitorar e garantir a atualização dos dados da unidade escolar no SIGE.
 Estimular e participar dos processos de avaliação da unidade escolar, inclusive coordenar o
processo de avaliação do estágio probatório e presidir a comissão local de avaliação dos
servidores lotados na unidade escolar.

168
 Prestar contas de todos os recursos recebidos de acordo com planejamento efetivado no
PDE e Proescola, dentro do prazo legal, mantendo uma cópia no mural da escola, em local
visível e de fácil acesso.
 Providenciar o tombamento dos bens e Patrimônio, prestando informações à
Superintendência responsável. Zelar pelo patrimônio em geral.
 Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).
 Disponibilizar 4 horas semanais para participar de momento formativo, em serviço,
realizado pelo Tutor Educacional, de acordo com demandas e orientações da SEDUCE via
Superintendência de Inteligência Pedagógica e Formação.
 Promover a formação continuada, em serviço, com o apoio do Coordenador Pedagógico
dos professores de acordo com os princípios e metodologias da Tutoria Educacional,
realizando observação de sala de aula com o objetivo de colaborar com as práticas de
ensino e consequente melhoria da aprendizagem dos estudantes.
 Participar de cursos, encontros, fóruns e outras atividades oferecidas pela SEDUCE/SRE,
visando a sua formação continuada.
 Adotar as iniciativas necessárias para assegurar a participação dos estudantes nas
avaliações internas e externas (Diagnóstica, SAEGO, Prova Brasil e PISA).
 Assegurar o cumprimento das metas do IDEB, estabelecidos pelo MEC/INEP/SEDUCE.
 Coordenar a execução e a implementação de programas e projetos propostos pela
SEDUCE, compreendendo seus fundamentos, seus objetivos e sua operacionalização.
 Desempenhar as demais funções que lhe forem inerentes.

9.5.2.3 – Da Disponibilidade do Diretor da UEB


O diretor será modulado com 40 (quarenta) horas-relógio nas unidades escolares e perceberá o
subsídio referente à FCE correspondente ao porte e quantidade de turnos, sempre prestando assistência
em todos os turnos de funcionamento da unidade escolar; devendo assinar um termo de dedicação
exclusiva a serviço da unidade escolar, nas horas correspondentes ao seu funcionamento.

Importante:

 É vedado ao diretor fazer opção por outra carga horária diferente daquela
correspondente ao número de turnos que a unidade escolar efetivamente ministra.

9.5.3 – Do Vice-Diretor ou Coordenador de Turno da UEB


O Vice-Diretor/Coordenador de turno é uma função exercida pelo profissional da Unidade
Educacional, juntamente com o Gestor e o corpo técnico-docente-administrativo, juntamente com os

169
demais segmentos, cabe a este profissional despender esforços para cuidar das questões
administrativas e disciplinares (horário, portão, evasão, atendimento à comunidade, entre outras
atribuições), colaborando para que o Coordenador Pedagógico exerça, unicamente, a função
pedagógica de orientação/formação dos professores e acompanhamento da aprendizagem dos
estudantes. Cabe ao Vice-Diretor/Coordenador de turno, também, proceder ao acompanhamento,
monitoramento, avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda
escolar.

9.5.3.1 – Do Perfil do Vice-Diretor/Coordenador de Turno


 Compromisso com a autoformação, como característica profissional e pessoal;
 Conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;
 Postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos referenciais do
Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 Habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;
 Seriedade, comprometimento e compromisso com a autoformação, como características
profissional e pessoal;
 Competência para gerir conflitos – Resiliência;
 Capacidade de influenciar positivamente pessoas e grupos com base em sua postura ética e
transparente.
 Capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas num objetivo ou
ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.

9.5.3.2 – Da Rotina do Vice-Diretor/Coordenador de Turno


O Vice-Diretor/Coordenador de Turno tem como principais atribuições:

 Acompanhar e controlar o horário das atividades docentes;


 Assegurar o pleno funcionamento da Unidade Educacional, junto ao Gestor e o corpo
técnico-docente-administrativo;
 Atender à comunidade Escolar (pais e responsáveis pelos alunos, dentre outros) e dar os
devidos encaminhamentos;
 Cuidar das questões administrativas e disciplinares, mantendo a ordem e a disciplina na
Unidade Educacional.

9.5.3.3 – Atribuições do Vice-Diretor/Coordenador de Turno


 Manter a ordem e a disciplina do movimento escolar de seu turno;

170
 Percorrer diariamente pelas dependências da Unidade Educacional, detectando e
comunicando falhas existentes ao Diretor e, na esfera de sua competência, solucioná-las;
 Verificar diariamente a entrada e saída dos alunos e professores do seu turno, garantindo a
ordem e a disciplina;
 Analisar e/ou autorizar o afastamento de alunos de seu turno antes e fora do período
regular das aulas;
 Organizar o horário de aulas do seu turno;
 Organizar horários de entrada e saídas das turmas;
 Atender os estudantes que saiam das salas por motivo de indisciplina, registrando tais
ocorrências e dando os devidos encaminhamentos;
 Manter em dias a pasta de ocorrências dos alunos;
 Atender o chamado de Professores em sala de aula, tentando auxiliar a resolver o problema
na esfera de sua competência e/ou buscar soluções específicas;
 Manter os estudantes nas suas atividades e aula, observando que não fiquem pelo pátio;
 Assessorar Professores nas trocas de aulas, cuidando para que os alunos permaneçam
dentro de sala;
 Acompanhar a frequência dos estudantes, promovendo ações interventivas (ligar para os
responsáveis, conversar com os estudantes, conversar com os professores da turma, dentre
outras), quando necessário, para evitar a evasão.

9.5.3.4 – Modulação do Vice-Diretor/Coordenador de Turno


 A função de Vice-Diretor/Coordenador de Turno será autorizada para as Unidades
Educacionais com mais de 300 estudantes frequentes, o (a) diretor (a) da Unidade
Educacional poderá optar por ter:
 Vice-Diretor com carga horária de 40 (quarenta) horas de efetivo trabalho, cumprindo
10 períodos em dois turnos. Sendo que a função gratificada com FCE;
 Ou, dois Coordenadores de turno com 30 (trinta) horas para atender aos períodos com
maior quantidade de turmas e alunos.
 As Unidades Educacionais que tiverem três turnos a SEDUCE, via Superintendência de
Inteligência Pedagógica e Formação, fará a análise da necessidade de mais um
coordenador com carga horária de 30 (trinta) horas tendo como referência a quantidade de
turmas e alunos, bem como a vulnerabilidade da região em que está situada, obedecendo os
seguintes critérios:

171
 o Coordenador de Turno não poderá gerar déficit na sala de aula. Portanto, não serão
autorizadas modulações de professores com habilitação nas disciplinas consideradas
críticas na Regional;
 preferencialmente devem ser contratos temporários e deverão estar modulados com, no
mínimo 14 (quatorze) aulas para complementar a carga horária.
 O Vice-Diretor/Coordenador de Turno será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional
(UE) a partir do perfil definido pela SEDUCE. Caberá a SRE avaliar se o profissional
indicado pelo diretor, para a função, atende ao perfil para o exercício dessa função. Caso
não atenda, a SRE deverá orientar o Diretor a indicar outro servidor que corresponda ao
perfil definido. Para tal ato, a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de
que o servidor melhore sua atuação. Sendo comprovada a ineficiência do servidor na
função, mesmo com o suporte da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.

9.5.4 – Do Secretário Geral da UEB


O secretário geral é o responsável pela documentação dos estudantes e da escola. Seu papel é
fundamental para o sucesso da administração da escola e o seu trabalho deve interagir com todos os
segmentos da comunidade escolar, visando ao cumprimento das diretrizes da Secretaria da Educação,
do Projeto Político-Pedagógico e do regimento interno da unidade escolar.

9.5.4.1 – Do Perfil do Secretário Geral da UEB


 Ser técnico administrativo educacional;
 Possuir nível superior de ensino, preferencialmente;
 Possuir conhecimentos básicos de computação, para lidar com o SIGE;
 Ter disposição, competência e habilidade para lidar com atendimento ao público;
 Ter boa redação e expressar-se com clareza e objetividade;
 Ter bom relacionamento com as equipes de trabalho, com os estudantes e seus familiares;
 Possuir conhecimento básico de informática;
 Ser responsável e organizado, atendendo com agilidade e presteza aos cronogramas de
execução de cadastro e manutenção do SIGE, emissão de documentos e relatórios;
 Ter disposição e habilidades para desenvolver as tarefas inerentes ao cargo/função.

9.5.4.2 – Das Atribuições do Secretário Geral da UEB


 Fornecer, em tempo hábil, as informações solicitadas;
 Organizar e manter em dia coletânea de Leis, regulamentos, resoluções, diretrizes, ordens
de serviço e demais documentos;

172
 Coordenar as atividades da Secretaria da unidade escolar;
 Secretariar os Conselhos de Classe e outras reuniões similares;
 Organizar e manter atualizados os documentos da unidade escolar e da vida escolar do
estudante, inclusive os diários de classe, de forma a permitir sua verificação em qualquer
época, utilizando para isto as ferramentas do Sige; responsabilizando-se pelos dados
contidos no SIGE;
 Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do Sige;
 Utilizar os instrumentos e documentos do Sige, para registrar e manter atualizados os
dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação, frequência, avaliações etc.), dos
professores (dados cadastrais e de modulação etc.) e da escola (cursos e modalidades de
ensino ministrados, matriz curricular etc.), responsabilizando-se pelo processo de
manutenção dos dados da escola, dos docentes e agentes administrativos educacionais e
dos estudantes, bem como, pela veracidade dos dados;
 Expedir e autenticar os certificados de conclusão de curso e outros documentos pertinentes,
conforme Res. CEE nº 258/98;
 Coordenar o preenchimento das fichas do Amai, Salário Escola, Censo Escolar e outros;
 Lavrar, em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames especiais, de
classificação e reclassificação e de outros processos avaliativos:
 Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração escolar sob sua
responsabilidade;
 Auxiliar o vice-diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento, avaliação e
garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e merenda escolar;
 Ser responsável, juntamente como diretor, pela frequência dos servidores (professores e
agentes administrativos educacionais);
 Manter, diariamente, atualizados os dados do Sige (Matriz Curricular, Cadastro dos
Professores/Modu1aço, Cadastro dc Estudantes, Lançamento de Frequência e Avaliação
etc.);
 Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).

9.5.4.3 – Da Disponibilidade do Secretário Geral na UEB


O secretário geral será modulado com 40h (hora/relógio) nas unidades escolares que
funcionam em dois turnos e em três turnos, em ambos os casos, ainda perceberá o subsídio referente à

173
FCE correspondente ao porte e quantitativo de turnos, sempre prestando assistência em todos os turnos
de funcionamento da escola.

 É vedado ao secretário geral (quando exercido, excepcionalmente, por docente), fazer


opção por outra carga horária diferente daquela correspondente ao número de turnos que a
unidade escolar efetivamente ministra.

9.5.5 – Da Equipe Docente da UEB


Um dos principais pontos de sustentação do processo de aprendizagem do estudante está
diretamente ligado à função docente, que se configura como atividade essencialmente coletiva,
fundamentada em estudos e reflexões cotidianas que propiciam o repensar das ações educativas e a
construção de urna prática teoricamente fundamentada e refletida.

A jornada de trabalho do professor em efetivo exercício da docência é constituída por horas-


aula, acrescentando-se o direito à hora-atividade (30% da carga horária total da modulação) destinada
aos momentos de planejamento, estudos e correção das atividades desenvolvidas na realização do
projeto pedagógico em desenvolvimento. Trinta por cento do total da carga horária destinada à hora-
atividade deverá ser cumprida na escola, sob a supervisão da coordenação pedagógica e
responsabilidade da direção da escola.

Para que o objetivo principal da atividade docente seja alcançado, qual seja, a aprendizagem
do estudante, por meio do desenvolvimento de um projeto de ensino de qualidade, é obrigatório que o
professor seja modulado em sua área específica de formação e as possíveis exceções deverão ser
fundamentadas e autorizadas pelo subsecretário.

9.5.6 – Das Atribuições do Professor das UEB que integram a Secretaria de Estado da Educação,
Cultura e Esporte
 Participar do planejamento e execução dos projetos coletivos da unidade escolar
especialmente do Projeto Político-Pedagógico e Plano de Desenvolvimento Educacional,
Conselhos Escolares, dentre outros;
 Elaborar, previamente, seu Plano de Curso, a partir das orientações gerais da Seduce, do
projeto político-pedagógico da escola, levando em conta a realidade e vocação do
município em que a unidade escolar está inserida, as experiências socioculturais dos
estudantes, trabalho esse executado em parceria com os professores da mesma disciplina,
de forma integrada e interdisciplinar, com os professores das demais áreas de
conhecimento com a colaboração da equipe pedagógica da escola, visando a integração dos
diferentes níveis de ensino;

174
 Planejar, a partir das matrizes de habilidades, e seguir as diretrizes pedagógicas emanadas
da Seduce/Superintendência de Educação meio de suas Superintendências e
Subsecretarias;
 Elaborar, regularmente, o seu plano de aula de forma contextualizada, interdisciplinar
visando ao desenvolvimento de uma metodologia significativa;
 Participar do conselho de classe, reuniões pedagógicas e encontros coletivos convocados
pela direção e coordenação pedagógica;
 Participar de programas de capacitação continuada, buscando aperfeiçoar-se na sua área de
atuação;
 Manter atualizados os documentos de escrituração escolar sob sua responsabilidade
(registro de conteúdo, frequência, registro de avaliações e notas) conforme orientações do
secretário geral da unidade escolar e com base na legislação vigente e nas diretrizes
elencadas neste documento;
 Elaborar e executar, em parceria com o professor de recursos e professor de apoio, se for o
caso, o Plano Individualizado de Educação, atendendo as necessidades específicas dos
estudantes com necessidades educacionais especiais e dos estudantes que apresentam
dificuldades de aprendizagem ou de acompanhamento da turma;
 Cumprir os 200 (duzentos) dias civis letivos, a carga horária específica da sua disciplina ou
área de conhecimento, prevista na matriz curricular do curso e com o efetivo cumprimento
do horário integral das aulas, ou seja, iniciar e terminar as aulas, nos dias e horários
previstos no calendário escolar elaborado de acordo com os parâmetros da Seduce e
aprovado pelo Conselho Estadual de Educação (CEE);
 Não dispensar as turmas antes do encerramento das aulas;
 Cumprir regularmente a hora atividade, sendo um terço do total da hora atividade,
obrigatoriamente, cumprido na unidade escolar;
 Zelar pela construção de uma cultura de preservação e valorização patrimonial;
 Promover atividades de recuperação contínua com os estudantes;
 Informar aos estudantes sobre o processo de avaliação da aprendizagem esclarecendo os
objetivos, critérios e metodologia de todo processo avaliativo;
 Comprometer-se com o sucesso da aprendizagem dos alunos sob sua responsabilidade,
tendo em vista a melhoria da qualidade do ensino ministrado na unidade escolar;
 Utilizar os resultados da avaliação no replanejamento das aulas e do plano de curso,
incluindo-se no processo avaliativo, portanto, colocando-se em condições de repensar as

175
análises, escolhas e decisões tomadas, refazendo o percurso, levando em consideração os
dados coletados e o desempenho dos estudantes;
 Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora (Seduce).

9.5.7 – Do Serviço de Apoio Técnico Administrativo Educacional às Unidades


O apoio técnico administrativo educacional às unidades acadêmicas que integram a Seduce é
prestado por um conjunto de profissionais responsáveis pelas atividades importantíssimas na
preparação do ambiente adequado ao desenvolvimento do projeto político-pedagógico das UEB,
identificando e analisando os problemas e encaminhando soluções, realizando experiências inovadoras,
promovendo, sempre, um clima satisfatório entre todas as pessoas que fazem parte da comunidade
escolar.

9.5.7.1 – Da Composição da Equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional


A equipe de Apoio Técnico Administrativo Educacional é composta por: coordenador de
merenda escolar, executor de serviços administrativos, auxiliar de serviços gerais, auxiliar de merenda
escolar, vigia/porteiro.

Os servidores com cargo de agente administrativo educacional, além de desenvolverem as


funções de forma satisfatória, devem buscar conhecimentos e conceitos básicos relacionados à gestão
do patrimônio público escolar, concebendo e internalizando o entendimento de que a presença de uma
unidade escolar, em uma comunidade, inclui usos sociais diversificados do patrimônio escolar, que
caracterizam a possibilidade de sua abertura para a comunidade. Eles deverão atuar, de forma
integrada à equipe pedagógica da escola, contribuindo com o processo de formação de cidadania, por
meio do uso habitual dos valores humanos positivos.

Os agentes administrativos educacionais deverão ter disponibilidade de 30 (trinta) ou 40


(quarenta) horas-relógio.

9.5.8 – Do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs


O planejamento dos cardápios é uma etapa importante na garantia da qualidade nutricional da
alimentação escolar, de bons hábitos alimentares, portanto, a presença e a participação efetiva do
coordenador de merenda, correspondente à sua carga horária, se fazem necessárias.

9.5.8.1 – Do Perfil do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs


 Ser servidor efetivo da Seduce;
 Ter disponibilidade para participar de capacitação fora do domicílio;

176
 Ser reconhecido na comunidade escolar como profissional comprometido com o sucesso
da UEB;
 Possuir aptidão para promover a interdisciplinaridade entre as atividades pedagógicas e
merenda escolar;
 Ter conhecimento em licitação e cálculo matemático;
 Comprovar participação em cursos relacionados à merenda escolar;
 Ser profissional responsável, solícito, organizado, dinâmico, expressivo, pontual e assíduo.

9.5.8.2 – Das Atribuições Coordenador de Merenda Escolar das UEBs


 Acompanhar a alocação dos estudantes no Sige, no início do ano letivo, monitorando as
alterações que ocorram, informando-as ao secretário geral da unidade, para que se proceda
a inserção dos dados, auxiliando no processo de atualização das informações no Banco de
Dados da Seduce;
 Acompanhar, cuidar, aplicar, executar e prestar contas dos repasses financeiros destinados
à merenda escolar de todos os níveis e modalidades de ensino;
 Planejar o cardápio, de acordo com a realidade da unidade escolar;
 Confeccionar cartazes, com o cardápio da semana, para informação à executora e aos
estudantes;
 Separar os alimentos que serão utilizados no cardápio do dia, seguindo o número de
estudantes, de acordo com os dados do Sige;
 Preencher, diariamente e adequadamente, a “Ficha de controle de merenda”, com o auxílio
da executora;
 Promover projetos interdisciplinares relacionados à educação nutricional na unidade
escolar, estimulando hábitos saudáveis, elaborando cardápios balanceados, coloridos,
saborosos e nutritivos;
 Cumprir o cronograma estipulado pela Subsecretaria;
 Adequar as sugestões de cardápios recebidos pela Gerência di Merenda Escolar, de acordo
com a realidade da unidade escolar;
 Elaborar cardápios diferenciados, conforme o programa atendido (Pnai, Penae, Pnaq, EJA,
PNA);
 Verificar o aspecto de saúde e de higiene das executoras de merenda (manter a
subsecretaria informada quanto a esse aspecto);

177
 Realizar pesquisas de preços, para aquisição dos produtos destinados à merenda escolar;
Acompanhar a organização, o armazenamento, preparação e a distribuição dos alimentos,
verificando sempre a higiene, o prazo de validade, e a qualidade dos alimentos;
 Utilizar lenço ou touca ao entrar na cantina e no depósito de alimentos;
 Incentivara formação de hortas, com o objetivo de despertar no estudante o interesse na
aquisição de bons hábitos alimentares, bem como, complementar e enriquecer a merenda
escolar, solicitando o envolvimento do professor de ciências, pais e estudantes;
 Montar a prestação de contas, seguindo as normas do Pnae e orientações expressas da
Seduce;
 Sugerir ações pedagógicas ligadas à alimentação, a serem desenvolvidas pela escola;
 Promover e coordenar as ações executadas em parceria com o corpo docente e discente da
unidade escolar e toda a comunidade, por meio de projetos.

9.5.8.3 – Da Disponibilidade do Coordenador de Merenda Escolar das UEBs


O coordenador de merenda será modulado com 20 (vinte) horas-relógio, nas escolas que
funcionam apenas em um turno, com 40 (quarenta) horas-relógio, nas escolas que funcionam em dois
ou mais turnos. Esta carga horária deverá ser efetivada no atendimento a todos os turnos de
funcionamento da unidade escolar.

Nas UEBs com funcionamento em 3(três) turnos, o coordenador receberá uma FCE de acordo
com o porte da escola.

9.5.9 – Do Agente Administrativo Educacional - Auxiliar Administrativo das UEBs


9.5.9.1 – Do Perfil do Auxiliar Administrativo das UEBs
 Ser organizado;
 Dominar conhecimentos básicos de informática:
 Tratar o público com urbanidade.

9.5.9.2 – Das Atribuições do Auxiliar Administrativo das UEBs


 Zelar pelos arquivos ativos e passivos da unidade escolar;
 Atender ao público;
 Realizar procedimentos de elaboração de atas e registros da rotina escolar, matrícula,
transferência, boletim, ficha individual, certificado, histórico e outros registros da vida
escolar do estudante, utilizando o SIGE.

178
9.5.9.3 – Disponibilidade do Auxiliar Administrativo das UEBs
 30 ou 40 (quarenta) horas-relógio semanais.

9.5.10 – Do Agente Administrativo Educacional - Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs


9.5.10.1 – Do Perfil do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs
 Trabalhar coletivamente:
 Executar tarefas referentes à limpeza e à conservação do prédio e outras dependências da
unidade escolar:
 Contribuir com o processo de educação ambiental e preservação patrimonial.

9.5.10.2 – Das Atribuições do Auxiliar de Serviços Gerais das UEBs


 Manter o prédio e áreas abertas sempre limpas e as lixeiras sempre vazias;
 Zelar pela conservação do patrimônio escolar e pela preservação ambiental.

9.5.10.3 – Da Disponibilidade do Auxiliar de Serviços Gerais


 30 (trinta) ou 40 (quarenta) horas-relógio semanais, dependendo dos turnos de
funcionamento das Unidades Escolares.
 Caso o servidor tenha 40h, será contado em dobro.

Importante:

 Após a definição do número de auxiliares de serviços gerais que a unidade escolar disporá,
os gestores deverão realizar uma distribuição equitativa do trabalho de limpeza da unidade
escolar incluindo as demais dependências e espaços de circulação entre todos os servidores
lotados na unidade escolar.

9.5.11 – Do Agente Administrativo Educacional – Vigia das UEBs


9.5.11.1 – Do Perfil do Vigia das UEBs
 Ser de fácil relacionamento;
 Ter poder de convencimento;
 Ser educado e atencioso;
 Ser responsável.

9.5.11.2 – Das Atribuições do Vigia das UEBs


 Controlar a entrada e a saída de pessoas;
 Zelar pelo patrimônio da escola;
 Prestar as informações necessárias sobre os setores de atendimento da unidade escolar.

179
9.5.11.3 – Disponibilidade do Vigia
 40 (quarenta) horas-relógio semanais.

9.5.12 – Do Agente Administrativo Educacional - Merendeiras das UE


 A UEB terá direito a 1 (uma) merendeira para cada 300 alunos
 Importante: o servidor com 40 hs será contado em dobro.

9.6 – Do Quantitativo de servidores administrativos

Função Quant. CH

Limpeza 1 6h para cada 4 (quatro) salas por turno


Merenda 1 6h para cada 250 estudantes por turno
Auxiliar de secretaria 1 8h para cada 400 estudantes
9.7 – Das Coordenações Pedagógicas das Unidades Escolares
9.7.1 – Da Equipe de Coordenação Pedagógica da UEB
O Coordenador Pedagógico (CP) é uma função exercida pelo profissional da Unidade
Educacional, juntamente com o Gestor e o corpo técnico-docente-administrativo. Cabe a este
profissional despender esforços para promover os processos de ensino e de aprendizagem do estudante
e o compromisso de colocar em prática o Projeto Político Pedagógico (PPP), garantindo ao estudante
um ensino de excelência e equidade e promover a formação continuada dos professores em serviço.

9.7.1.1 – Perfil do Coordenador Pedagógico


 Conhecimento das políticas públicas na área de educação nacional e estadual;
 Postura coerente (teórico-prática) com as concepções apresentadas nos referenciais do
Plano Estadual de Educação e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
 Habilidade, flexibilidade e agilidade para o trabalho em equipe;
 Seriedade e comprometimento profissional;
 Competência para gerir conflitos – Resiliência;
 Capacidade de orientar e articular os professores de sua Unidade Educacional quanto ao
estabelecimento de metas e desenvolvimento de ações que visem a melhoria do ensino;
 Conhecimento de práticas pedagógicas inovadoras;
 Capacidade para promover formação continuada, em serviço, com caráter reflexivo junto
aos professores de sua Unidade Educacional e compromisso com a autoformação, como
característica profissional e pessoal;

180
 Capacidade de influenciar positivamente pessoas e grupos com base em sua postura ética e
transparente.
 Capacidade de obter o engajamento e o comprometimento das pessoas num objetivo ou
ação e contribuir para a criação de um ambiente positivo.

9.7.1.2 – Da Rotina da Coordenação Pedagógica


O CP necessita organizar a rotina de trabalho que garanta quatro frentes de atuação:

 Planejamento e condução das reuniões pedagógicas na escola;

 Acompanhamento da ação pedagógica do professor em sala de aula por meio de


observações planejadas

 Formação continuada, em serviço, via metodologia da Tutoria: formação reflexiva

 Acompanhamento do resultado das aprendizagens dos alunos por meio das avaliações
internas e externas.

9.7.1.3 – Das Atribuições do Coordenador Pedagógico


 Responsabilizar-se pelo trabalho de formação continuada dos professores, junto ao diretor,
a partir do diagnóstico dos saberes e competências de cada docente para garantir situações
de estudo e reflexão sobre a prática pedagógica;
 Subsidiar o corpo docente na elaboração e implementação do planejamento anual,
propondo alternativas metodológicas a partir de reflexões coletivas;
 Acompanhar e avaliar o ensino e a aprendizagem por meio dos resultados do desempenho
dos alunos nas avaliações internas e externas;
 Propor e acompanhar a efetivação de ações que promovam a equidade e excelência da
aprendizagem dos alunos (combate à evasão e potencialização da proficiência);
 Preparar e conduzir, junto com o diretor e o vice-diretor, os momentos de Trabalho
Coletivo, Conselho de Classe e outras reuniões/formações com temas relevantes
identificados a partir da observação e análise da realidade escolar que efetivem a proposta
pedagógica da escola;
 Elaborar, periodicamente, relatórios quali-quantitativos informando os tutores educacionais
dos resultados pedagógicos alcançados pela escola.
 Participar de encontros pedagógicos, capacitação continuada e reuniões, quando
convocado pela subsecretaria, em período contrário ao de sua atuação;

181
 (Re)elaborar, juntamente com o coletivo de professores, o Projeto Político Pedagógico PPP
e Plano de Ação para superação dos desafios da UE;
 Analisar Planos de Aula e realizar feedbacks/devolutivas quinzenalmente, a cada professor
(acompanhamento individual aos docentes);
 Analisar os instrumentos avaliativos e realizar feedbacks/devolutivas a cada professor
(acompanhamento individual aos docente);
 Subsidiar os professores nos planejamentos, desenvolvimentos e avaliações de aulas
(parceria);
 Organizar/coordenar grupos de estudo de docentes por área e/ou por série;
 Fornecer base teórica para nortear a reflexão sobre as práticas pedagógicas dos docentes;
 Estimular os professores a desenvolverem com entusiasmo suas atividades pedagógicas;
 Assegurar a participação ativa de todos os professores, garantindo a realização de um
trabalho colaborativo (parceria);
 Subsidiar os docentes com materiais pedagógicos que atendam às necessidades de
diferentes situações de ensino e de aprendizagem;
 Conhecer referenciais teóricos relativos aos processos de ensino e aprendizagem, para
orientar os professores (autoformação);
 Propor/orientar/acompanhar práticas inovadoras, incentivando o uso dos recursos
tecnológicos disponíveis;
 Articular o trabalho pedagógico desenvolvido no interior da escola, de forma a manter a
integração e a inter-relação entre as ações desenvolvidas pelos professores das diversas
disciplinas do currículo escolar.
 Estabelecer, cooperativamente, com o diretor, docentes e agentes administrativos
educacionais, diretrizes, metas e ações estratégicas a serem alcançadas em cada programa
e/ ou projeto em desenvolvimento, assegurando a sua efetividade e, por conseguinte, o
sucesso do estudante.
 Auxiliar os docentes na prevenção e na solução dos desafios que comprometem a
aprendizagem dos alunos (resiliência).
 Organizar e coordenar, periodicamente, momentos de estudo com a equipe escolar, como
forma de garantir práticas reflexivas e dialéticas, assegurar a integração e inter-relação do
saber das diversas áreas e manter os professores atualizados.
 Manter o corpo docente e administrativo atualizado quanto a leis, resoluções, pareceres e
portarias referentes ao trabalho técnico-pedagógico.

182
 Elaborar gráficos demonstrativos de rendimento dos estudantes para serem utilizados como
um dos instrumentos de análise de evidências da qualidade do desempenho global da
turma, por ocasião da realização dos Conselhos de Classe.
 Organizar as atividades realizadas no turno de ampliação da aprendizagem e observações
semanais às salas de aula com posterior feedback ao professor (relatório do
acompanhamento e do feedback).
 Acompanhar o desenvolvimento do estudante, em relação ao seu desempenho, participação
e comportamento, auxiliando os professores em tomadas de decisão.
 Apoiar e incentivar a escola em iniciativas de inovação da gestão escolar para resultados da
aprendizagem.

9.7.1.4 – Da Modulação do Coordenador Pedagógico


O quantitativo de Coordenadores Pedagógicos (CPs) modulados na Unidade Educacional será
definido pelo número de turnos e turmas com observância da seguinte carga horária:
Matutino/Vespertino – 40 horas, Noturno: 30 horas. Será permitido ao CP modulado no
Matutino/Vespertino complementar carga horária somente no Noturno.

As salas de extensão deverão ser acompanhadas semanalmente pelo CP, independente do


quantitativo de turmas.

Os CPs modulados no diurno deverão cumprir 6 horas diárias de efetivo trabalho, totalizando
30 horas semanais. As demais 10 horas serão destinadas para Formações Pedagógicas mensais (4h
na SRE); Atividades Pedagógicas, no contra-turno, na Unidade Educacional, (4h na UE) de
acordo com cronograma elaborado pela Equipe Gestora, e Complementação de atividades
pedagógicas destinadas a auto-formação (2h semanais).

Observação:

Nas semanas em que não houver a Formação Pedagógica na SRE as 4h deverão ser
destinadas, também, para Complementação de atividades pedagógicas destinadas a auto-formação.

As atividades pedagógicas no contra-turno deverão contemplar:

 Análise e planejamento de devolutivas dos planos de aulas e atividades avaliativas dos


Professores;
 Análise e gestão pedagógica dos resultados contínuos de ensino-aprendizagem do turno
que coordena;
 Planejamento de feedbacks aos professores das aulas observadas;

183
 Estudo, organização/elaboração de pautas e materiais necessários para realização de
Trabalhos Coletivos, Conselhos de Classe e formação continuada dos professores da
Unidade Educacional;
 Acompanhamento, monitoramento e avaliação do PPP, Plano de Ação Dirigido (PAD),
Regimento Escolar e demais Projetos Pedagógicos que serão desenvolvidos na Unidade
Educacional.

As 30 (trinta) horas-relógio, deverão ser cumpridas ininterruptamente, no período matutino de


7h às 13h, no período vespertino de 12h às 18h e no período noturno de 16h30min às 22h 30min.

Importante:

 Os horários das 12h às 13h e das 16h30min às 18h deverão ser utilizados para os trabalhos
de integração entre os coordenadores: do turno da manhã com o da tarde e do coordenador
do turno da tarde com o da noite.
 Considerando a dificuldade de suprimento dos déficits existentes nas disciplinas de
Matemática, Química, Física, Biologia e Arte, instruem-se os diretores e subsecretários
para que só indiquem profissionais dessas disciplinas para exercerem o cargo de
coordenador, se essa indicação não gerar contrato temporário.

O quantitativo de CPs nas Unidades Educacionais obedecerá aos quesitos a seguir:

 16 ou mais turmas no turno: poderão modular 02 (dois) CPs;


 05 a 15 turmas no turno: poderão modular 01 (um) CP;
 Abaixo de 05 turmas no turno: será avaliado pela SEDUCE cada caso para deliberação.

A redução ou ampliação de turmas ao longo do semestre poderá acarretar na redução ou


ampliação do quantitativo de CPs da UE.

Para as UEs de Ensino Médio que desenvolvem o Programa ProEMI/Jovens de Futuro, um


dos CPs da UE, será o responsável pelo acompanhamento e execução das ações de cunho pedagógico e
gerenciamento do Programa. Ressalta-se que o CP escolhido deve, obrigatoriamente, estar modulado
em um turno que atende turmas do Ensino Médio. O Diretor da UE é o responsável direto pela gestão
do Programa.

O Coordenador Pedagógico (CP) será indicado pelo Gestor da Unidade Educacional (UE) a
partir do perfil para a função. O CP deverá assinar Termo de Compromisso elaborado pela SRE,
comprometendo-se a participar das Formações Pedagógicas mensais oferecidas pelo Departamento
Pedagógico da SRE fora do turno que exerce a função, para tanto, o referido departamento promoverá

184
e subsidiará as formações nos turnos matutino, vespertino e noturno, a fim de viabilizar a participação
de todos.

Caberá a SRE avaliar se o profissional indicado pelo diretor, para a função de CP, atende ao
perfil estabelecido pela SEDUCE para o exercício dessa função. Caso não atenda, a SRE deverá
orientar o Diretor no sentido de indicar outro servidor que corresponda ao perfil definido. Para tal ato,
a Subsecretaria deverá registrar as orientações dadas, a fim de que o CP melhore sua atuação. Sendo
comprovada a ineficiência do servidor na função, mesmo com o suporte do Departamento Pedagógico
da SRE, poderá ser procedida a devida substituição.

185
10 - DO PROGRAMA DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL PARA A QUALIDADE DE
VIDA E DE SAÚDE DO TRABALHADOR EM EDUCAÇÃO DO ESTADO DE GOIÁS
A Saúde do Trabalhador constitui uma área da Saúde Publica que tem como objeto de estudo
e intervenção as relações entre o trabalho e a saúde. Objetiva a promoção e a proteção da saúde do
trabalhador, por meio do desenvolvimento de ações de vigilância dos riscos presentes nos ambientes
de trabalho, dos agravos à saúde do trabalhador e a organização e prestação da assistência aos
trabalhadores. Pretende-se investigar e compreender a ocorrência dos problemas de saúde à luz das
condições e contextos de trabalho, tendo em vista que medidas de promoção, prevenção e vigilância
deverão ser orientadas para proporcionar melhor qualidade de vida e de saúde no trabalho.

Em março de 2013 foi implantado o Programa de Prevenção Biopsicossocial para a Qualidade


de Vida e de Saúde do Trabalhador em Educação do Estado de Goiás. Pela portaria nº 2155/2013, foi
instituída a Equipe de Prevenção Biopsicossocial da Saúde do Trabalhador em Educação do Estado de
Goiás (Eprebi), responsável pela Ação de Assessoria Biopsicossocial ao Trabalhador em Educação,
que desenvolve desde então um trabalho de prevenção e assessoria biopsicossocial, buscando
minimizar os agravos da saúde do trabalhador em educação.

10.1 – Das Atribuições da EQUIPE DE PREVENÇÃO BIOPSICOSSOCIAL (Eprebi)


 Elaborar diagnóstico situacional do ambiente de trabalho;
 Intervir nos ambientes e processos de trabalho para melhoria das condições ambientais e
organizacionais, individuais ou coletivas juntamente com os Serviços Especializados em
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho(SESMT) da Seduce;
 Gerenciar, propor ações e monitorar a saúde do trabalhador por meio de Sondagem
Biopsicossocial nas áreas de educação física, fonoaudiologia, psicologia e serviço social;
 Elaborar Parecer Técnico na perspectiva Biopsicossocial dos casos indicativos de Licença
Médica, de Reabilitação ou de Readaptação, solicitados pela GESPRE ou pela Seduce;
 Favorecer o acesso ao trabalho de pessoas com déficit funcional para adequação de função
(pessoa com deficiência e readaptados) visando corroborar com as práticas de inclusão
social.
 Analisar as solicitações de readaptação antes de serem encaminhadas à Gerência de saúde
e de Prevenção (Gespre).

186
10.2 – Da solicitação para Sondagem ou Assessoria Biopsicossocial da Eprebi
1º - Fazer a solicitação via ofício;

2º- Junto ao ofício, encaminhar um relato descritivo da situação do servidor (a) e indicar a
função disponível para a modulação, conforme as diretrizes, Relatório Médico e Exames;

3º - Aguardar contato da Equipe para agendamento com o Gestor e o Servidor.

10.2.1 – Quando solicitar assessoria da Eprebi


 nos casos de adequação funcional;
 assédio moral;
 relações interpessoais;
 alcoolismo;
 drogas;
 bullying;
 absenteísmo ou presenteísmo;
 transtornos mentais e ou ocupacionais (burnoult, LER/DORT, etc)

10.3 – Da Readaptação de Função


É a autorização legal para a restrição funcional do servidor (a) que está com sua capacidade
laborativa reduzida.

A readaptação definitiva e temporária é de competência exclusiva da Gerência de Saúde e de


Prevenção.

Caso o servidor já esteja em Adequação Funcional, na escola, a readaptação será indeferida


pela Gespre e avaliada pela Eprebi.

10.3.1 – Da Adequação Funcional


É a situação em que o servidor (a) já está modulado (a) em função compatível com seu cargo
e sua capacidade laborativa. Neste caso, o processo não é encaminhado para a perícia médica da
Gespre, mas é submetido (a) a uma avaliação da EPREBI que emitirá parecer favorável ou não à
adequação funcional. Essa adequação não é definitiva e o servidor (a) é monitorado e acompanhado
pela Eprebi que busca a reabilitação desse (a) servidor (a).

187
10.3.2 – Da readaptação definitiva e ou temporária
Quando o servidor (a) não está em adequação funcional, o processo é encaminhado para a
Gespre para perícia médica. Após avaliação é emitido laudo médico ocupacional deferindo ou não a
readaptação.

10.4 – Da modulação do professor (a) em readaptação definitiva ou adequação funcional


O professor poderá ser modulado nas seguintes funções: dinamizador de biblioteca e
laboratório, apoio ao ensino especial, coordenador de turno, merenda e pedagógico, vice-diretor e
apoio pedagógico.

Cada escola poderá ter até 3 (três) professores readaptados modulados nessas funções.

10.5 – Contato com a Equipe Biopsicossocial


Secretaria de Estado de Educação, Cultura e Esporte de Goiás.

Superintendência de Programas Educacionais Especiais

Centralizada - Sala 53 – Telefone - 3201 4155

Email: eprebi@seduc.go.gov.br

188

S-ar putea să vă placă și