Sunteți pe pagina 1din 16

Universidade de Évora

Ano Lectivo 2008 / 2009


Licenciatura Jazz
Disciplina: História do Jazz II
Docente: Vanda de Sá
Discente: Marco Martins Nº 25637
Índex

Pág.2 – Índex

Pág.3 – Introdução

Pág.4 – Anos 60

Pág.6 – Anos 70

Pág.8 – Anos 80

Pág.10 – Anos 90

Pág.11 – Actualidade

Pág.13 – Para melhor compreender…

Pág.14 – Conclusão

Pág.15 – Agradecimentos

Pág.16 – Bibliografia

2
Introdução

As velhas questões existencialistas…


Quem sou, onde estou, como cheguei aqui...?

Face ao mistério de nascer e crescer num meio francamente rural, onde velhos
valores e culturas ainda imperam, símbolo de um Algarve esquecido ou
ignorado, muito maior territorial e culturalmente do que aquilo que por norma é
visto turisticamente como uma grande faixa costeira; e de a partir dai ter
tomado contacto com a música que actualmente aspiro e transpiro (o Jazz);
decidi investigar o que/quem me levou a seguir este caminho.

Ao desenrolar o “novelo do tempo”, deparei-me com várias pessoas dispostas


a abraçar esta “demanda”, que amável e empenhadamente disponibilizaram-se
para entrevistas, fornecendo inúmeros factos, nomes, acontecimentos e
histórias, muitas delas em primeira-mão, contadas por quem as realmente
viveu.

Num acumular de informação, desvaneceu o egoísmo das minhas perguntas,


dando lugar à noção de que há uma história que merece ser contada/datada.
História esta que mostra não só os caminho do jazz no Algarve, mas também,
a sua influência no panorama nacional e internacional; “questionando por vezes
a hegemonia” jazzística das grandes metrópoles portuguesas.

Perante tudo isto, reformulei a minha pergunta:

“Como é que o “som da máquina” se fez ouvir ente a serra do Caldeirão e o


mar?”

Marco Martins

Mapa do Algarve

3
Anos 60

O jazz teve uma entrada tardia em Portugal.


Enquanto outros países tais como a França ou a Inglaterra fervilhavam de
actividade jazzística nos anos 40, apenas nos anos 60 é que isto se verificou
na terra de Camões.
Julga-se que isto se deve ao regime político em vigor, ou ao facto de não
termos entrado na 2ª guerra mundial (ao lado dos aliados), levando a que as
tropas americanas e sua cultura não tivessem passado por cá.

É nos anos 60 que se encontra as primeiras referências ao jazz no Algarve.

Nesta década o Farense (clube desportivo) contratou 3 jogadores de


basquetebol afro-americanos, a fim de disputar a 1ª divisão.
O que se veio a descobrir é que estes senhores (negros, de 1,90 m, e que não
passaram desapercebidos entre a população) também tocavam bateria,
saxofone e trombone, com a vertente jazz.
Rapidamente procuraram sítio para tocar, e vieram a actuar no bar Kon’ti’ki,
situado na rua da Marinha (actual Hotel Faro) em Faro; onde se juntaram a
músicos locais, tocando pela noite dentro este novo som jazz.
O interesse foi grande, nomeadamente entre os mais jovens, que já escutavam
alguns discos e que tentavam entrar, mesmo sem terem a idade legal para o
fazer. Como resposta a esta situação, a gerência decidiu fazer sessões aos
sábados à tarde, a fim dos jovens poderem entrar legalmente.
Posteriormente o trombonista e o saxofonista seguiram para o centro do país e
viriam a tocar com o grupo Quinteto Académico (Quinteto Académico mais
Dois).

Equipa de basquetebol Farense - anos 60

4
Ainda nos anos 60 surge uma figura de grande importância: o saxofonista e
flautista algarvio Manuel Guerreiro.
Manuel Guerreiro saiu do Algarve e foi para Barcelona onde conheceu o
realizador José Maria Nunes, um (também) algarvio, natural de Faro, que se
mudou com o pai para Barcelona nos anos 40.
Juntos viriam a desenvolver uma amizade, e Nunes convidou Guerreiro para
gravar uma banda sonora jazz para o seu novo filme: “Noches de Vino Tinto”
(As noites de vinho tinto) editando-o em 1968.
Na história do jazz no cinema português este filme aparece como um dos
primeiros a utilizar o som jazz para ilustrar as imagens, sucedendo o filme
“Belarmino” de Fernando Lopes editado em 1964, o 1º com banda sonora jazz,
a cargo da direcção musical e composição de Manuel Jorge Veloso.

Apesar do seu valor histórico, marcando a passagem (nacional) do jazz para o


campo do audiovisual, este filme acabou por ficar na sombra da memória.
No desvendar deste “esquecimento” surge uma dúvida:
Será que se deve a questões regionais ou internacionais?
Se por um lado, o filme foi gravado em Barcelona, tendo como língua o
castelhano, ganhando assim uma distância do país de origem dos seus
criadores; por outro, talvez a origem dos mesmos (Algarve) não tenha servido a
sua visibilidade, contrastando com uma “centralização” do jazz em Lisboa.
Acresce o pesar, de o próprio cineclube de Faro, após lhe ter sido lançada a
proposta de fazer um tributo a José Manuel Nunes (anos 90), a fim de
reconhecer e valorizar o seu trabalho enquanto artista algarvio e português; a
ter ignorado ou adiado…

Não querendo especular, ou assumir uma postura demasiado bairrista, fica


uma reflexão:

“É importante lembrar, mesmo o que não é óbvio!”

“Noches de Vino Tinto” Belarmino

5
Anos 70

Com os anos 70, surge uma revolução (25 de Abril 1974), trazendo uma série
de alterações políticas e sociais, que iriam mudar o rumo de Portugal.
Com o aumento da liberdade de expressão, ideias e culturas, em oposição à
anterior ditadura; o jazz encontrou terreno fértil para crescer.

Algarve: Barlavento

Com o final da guerra colonial, uma série de pessoas (portugueses e africanos)


deixaram África (em particular Angola) vindo para Portugal.
No meio destes estavam vários músicos, em particular um colectivo que
ocupou um estaleiro abandonado em Carvoeiro (Algarve).
Na bagagem, por vezes não traziam muito, mas traziam um assimilar da
cultura/música africana.
Falamos de nomes como, “Beto Kalulu” (percussão), Eduardo Ramos (que
posteriormente se dedicou à música medieval) e Rakar (baixo eléctrico) que na
sequência da banda Windies que tinham em Angola com o guitarrista Pedro
Romeiro (actualmente nos USA), viriam a criar a banda Kikanta (tudo o que dá
som: rádio, gravador etc.), tocando sons afro, afro-jazz ou afro-beat, que
ironicamente iriam “colonializar” a música no Algarve.
A esta lista de nomes acrescem os de José Manuel Martins (guitarra e voz) e
Quim Brandão (baixo eléctrico) entre outros.

Ao mesmo tempo, o saxofonista Manuel Guerreiro, abria o clube O Caldeirão


em Ferragudo (Algarve), começando também a tocar com Rão Kyao (1975) em
Lisboa no quarteto Magikice (Ma - Manuel Guerreiro, Gi - Paulo Gil, Ki - Rão
Kyao e Ce - Celso Carvalho).
O juntar destas duas actividades de Guerreiro, levou à vinda de vários músicos
de Lisboa ao Caldeirão, ente eles os membros da Banda de Rão, Zé Eduardo,
“Phil Mendrix” e aqueles que viram a ser membros de bandas como os
Trovante e Madredeus; juntando-se estes aos vários músicos locais que lá
tocavam, originando várias jam-sessions e concertos, tornando o clube num
ponto de passagem obrigatório para os músicos de jazz e não só.

Em 1978, Manuel Guerreiro (sx), “Phil Mendrix” (gt) e “Beto Kalulu” (bt)
juntaram-se com o contrabaixista Carlos Barreto num projecto chamado Som,
que viria a tocar nas sessões de abertura do Festival de Jazz de Cascais.

“Beto Kalulu” Rão Kyao

6
Algarve: Sotavento

Ainda no Algarve, mas deslocando-nos mais para Este, encontramos o nome


Telmo Palma, mais conhecido como Telmo “Marroquino”.
Na origem da sua alcunha está a sua naturalidade marroquina, embora filho de
pais algarvios.
Durante a adolescência em Marrocos aprendeu guitarra, sendo influenciado
pelo jazz francês, e por toda uma série de outros estilos.
Durante o início da década de 70, mudou-se para o Algarve, instalando-se em
Tavira, chegando posteriormente a dar aulas no Hot Club em Lisboa.

Será errado considerar o seu trabalho como jazz, pois na verdade este é muito
mais amplo do que isso. Telmo abraçava vários estilos tais como, jazz, rock,
pop, blues, celta entre outros, levando a guitarra para um patamar virtuoso,
espantando e inspirando os músicos com quem contactava.

Autodidacta, músico, compositor e construtor, Telmo “Marroquino” era alguém


que conhecia a guitarra a fundo.
Movido por um espírito inovador, era um improvisador nato, procurando
momentos de criatividade espontânea, mantendo a sua música aberta como
um livro e ensinando-a a quem quisesse aprender.

Graças à sua presença, e convivência com músicos locais, criou as bases para
toda uma série de guitarristas na zona Este do Algarve, que ainda hoje se
fazem ouvir.

“Uma força da Natureza!” (1)

Telmo “Marroquino”

(1) Zé Eduardo (em entrevista)

7
Anos 80

Após ter fundado a Escola de Jazz do Hot Club em 1979, criando também a 1ª
Big Band portuguesa, o contrabaixista Zé Eduardo, mudou-se para Barcelona
em 1982, onde viria exercer funções como director pedagógico no Taller de
Musics, formando também a Zé Eduardo Unit, acompanhando o célebre
pianista catalão Tete Montoliu e compondo para a Orquestra Metropolitana.
À luz da época, nada indicava que esta viagem iria ter posteriormente uma
grande influência no jazz a sul do Tejo.

Com os anos 80 consolidou-se o grande “Boom” do turismo no Algarve,


tornando-o numa terra de lazer para uns e de oportunidade para outros.

Já à algum tempo que músicos ingleses e holandeses vinham para o Algarve,


partilhando os palcos e projectos com os artistas locais, mas com os anos 80
isto intensificou-se.

Envolta nesta “maré” está a cantora Manuela Lopes, que começou a sua
carreira no final da década de 70.
Apoiando-se num repertório jazz, pop e rock, Manuela Lopes e Luís Monteiro
(baterista de Coimbra que tinha estado recentemente a viver em Paris)
juntaram-se a dois músicos holandeses, formando o quarteto Scoobie Doo,
tocando numa série de casinos, bares e pubs.

Em 1985 acontece o 1º festival de jazz no Algarve, em Vale do Lobo.


Embora se tenha dado o nome de festival, na realidade acabou por ser um
concerto restrito.
“O que conta é a intenção” de Jimmy Curry, (um guitarrista de jazz inglês que
estava a tratar da organização) ao tentar catapultar o jazz para outro nível.
Como cabeça de cartaz estava o quinteto do saxofonista tenor Ronnie Scott;
ficando a 1ª parte a cargo do quarteto Scoobie Doo.
Conta-se que no meio do público estava Luís Vilas Boas, o cantor George
Michael, a actriz Audrey Hepburn e uma repórter da revista Variety que viria a
escrever uma boa critica sobre Manuela Lopes.
Como resultado de todo este trajecto, a música ao vivo e o jazz em particular
começaram a ser algo frequente, procurado tanto pelas entidades turistas
como pelos turistas em si.

Ao mesmo tempo que tudo isto acontece, há também que focar que com os
anos 80, houve a chegada de vários músicos brasileiros.
De entre estes podemos destacar Tuniko Goulart (gt), Paulinho Lemos (gt),
Paulo Rosa (bt), Sávio Araújo (sx), Leo Tomich (bt) e Adriano "Dinga” Alves
(bx) entre muitos outros.
Grande parte destes músicos instalou-se em Portimão (barlavento), próximo da
nova localização do clube de Manuel Guerreiro (O Caldeirão) em Carvoeiro,
confraternizando com os músicos locais, africanos e lisboetas que por lá
passavam.

Parafraseando o luthier João Pessoa: “Era como ver o canal Mezzo ao vivo!”

8
Com a sua presença e manifestação artística, estes músicos trouxeram uma
sonoridade brasileira ao Algarve, repartindo os palcos com os artistas de jazz e
pop.

“Todos precisava-mos de trabalho, mas havia um grande respeito de ambas as


partes, pois tanto aqueles que tocavam jazz como os que tocavam música
brasileira, interessavam-se pela música uns dos outros.” (2)

Manuela Lopes Paulinho Lemos e “Zé Manel” Martins

Tuniko Goulart

(2) Manuela Lopes (em entrevista)

9
Anos 90

Em 1992, Manuela Lopes (voz) juntamente com Paulinho Lemos (gt), Sávio
Araújo (sx) e Ricardo Paulino (bx), fizeram a abertura de um concerto de Maria
João Trio (c/ Mário Laginha (pn) e Carlos Bica (cb)) integrado na semana
académica de Faro.
Em seguida, Manuela Lopes muda-se para Lisboa, onde viria a tocar no Hot
Club, no programa Chuva de Estrelas, na RTP e com Filipe La Féria.
No seu regresso em 1994, juntou forças com o baterista Luís Monteiro e
posteriormente com “Phil Mendrix”, iniciando as jam-sessions no bar
Animatógrafo em Faro, passando este também a ser um ponto de referência
para músicos e amantes do jazz.

O “professor” Zé Eduardo

Em 1994, Zé Eduardo vem a Portugal no âmbito de Lisboa Capital da Cultura,


para estrear a sua Companhia da Música Imaginária.
Como “teste” a este colectivo de artistas que havia conhecido em Barcelona,
consegue uma antestreia no Teatro Lethes em Faro, abrindo assim as portas a
uma série de artistas espanhóis que passaram a visitar/tocar no Algarve, tais
como Perico Sambeat e Jesus Santandreu entre outros.

Em 1995, Zé Eduardo volta definitivamente de Barcelona, instalando-se em


Faro e integrando rapidamente as jam-sessions no Animatógrafo, local onde
viria a conhecer dois dos seus mais promissores alunos algarvios: o guitarrista
Miguel Martins e o trompetista Hugo Alves.
Também em 1995, Zé Eduardo é convidado para começar o festival de jazz de
Faro e para director artístico do festival de jazz de Loulé.

Com a sua vinda, Zé Eduardo traz uma novidade: a noção de escola de jazz.
Movido por um espírito inovador e pela experiencia adquirida ao longo da sua
carreira como músico e pedagogo, montou uma escola em parceria com o IPJ
de Faro chamada Estaleiro da Música.
Na sequência desta escola viria a fazer uma parceria com a Associação
Filarmónica de Faro em 96, criando e dirigindo a Big Band Jazz na Filarmónica.
Esta Big Band era composta por músicos locais e estrangeiros residentes no
Algarve, alguns deles pertencentes à Filarmónica de Lagos.
Os largos custos deste projecto e o fraco apoio autárquico levaram ao seu
encerramento em 1999.
Ainda no decorrer dos anos 90, Zé Eduardo fundou a Escola de Jazz do
Barreiro.

Zé Eduardo

10
Actualidade

Em 2000, Zé Eduardo juntamente com Hugo Alves e alguns membros da


Associação Filarmónica de Faro, formam a Associação Grémio das Músicas
(AGM), conseguindo o apoio do Ministério da Cultura um ano mais tarde.

Em 2001, em parceria com a Câmara Municipal de Tavira, a AGM começou a


organizar os Workshops de Tavira, promovendo acções de formação de uma
semana, aos quais aderiram vários alunos nacionais e internacionais (em
média 100 pessoas).
Nestes workshops Zé Eduardo viria a tomar contacto com um grupo de jovens
pertencentes a uma comunidade austríaca dedicada às artes, “liderada” pelo
polémico Otto Muehl, os Art Life Sahara Baby Jazz Band (Liza Pflaum (tb),
Olympia Jensen (sx), Wenzl McGowen (sx), Attila Muehl (gt) Giotto Roussies
(pn) Charlie Roussel (cb), Eddie Jensen (bt) e Emse Muehl (voz)).
Após aceitar o convite para lhes dar aulas particulares, começou um treino
intensivo, levando estes jovens aspirantes a Jazzmen a entrarem
posteriormente em universidades de música na Holanda e nos Estados Unidos
da América.

Art Life Sahara Baby Jazz Band

No seguimento destes workshops houve uma alteração no ensino da música


na Associação Filarmónica de Faro, adquirindo uma abordagem mais próxima
da iniciação ao jazz, formando “combos” e motivando toda uma série de jovens
músicos locais que começaram a criar agrupamentos jazz, uns mais
profissionais, e outros mais “inocentes”, contribuindo todos para uma “nova
geração”.

Em 2004, Hugo Alves forma a Orquestra de Jazz de Lagos, uma Big Band com
18 músicos.

Em 2005, ironicamente no decorrer de Faro (a ultima) Capital da Cultura, é


encerrado o festival de jazz de Faro.

Em 2006 a AGM encerrou os Workshops de Tavira, optando por organizar


wokshops e acções de formação temáticas mais curtas, podendo assim
aumentar o nº de eventos por ano.

11
Em 2007, a Associação Filarmónica de Faro forma a Big Band da Ria Formosa,
dirigida pelo Maestro Edward Machado. Como sua antecessora está a Banda
Funkarmónica (2004) dirigida pelo contrabaixista David Gausden.

Big Band Ria Formosa Orquestra de Jazz de Lagos

Em 2008, Zé Eduardo junta-se a Manuela Lopes, formando o duo Be&Bop.


Na sua génese está a intenção de revisitar temas de bebop, escrevendo letras
em portugês, fazendo assim uma ponte entre a linguagem de Charlie Parker e
a língua de Camões.
Com o surgimento do curso de Jazz na Universidade de Évora, um grupo de 6
candidatos, recebeu formação de Zé Eduardo a fim de prestarem provas de
acesso. Após os resultados, ficaram colocados Teresa da Silva (voz), Pedro Gil
(gt), Paulo Silva (cb), Marco Martins (bx) e Sónia Cabrita (bt).
Neste mesmo ano, Zé Eduardo ajudou a fundar a Escola de Artes de Sines,
onde exerce funções como consultor e pedagogo, trabalhando com músicos
como Vasco Agostinho (gt) e Paulo Perfeito (tb).

Em 2009 vários músicos e associações continuam a “jazzar” por terras do sul.

Duo Be&Bop

12
Para melhor compreender…

Serve este pequeno texto para dissipar a “severa” linha temporal com que este
trabalho se rege.

A divisão por décadas apenas serve para localizar-nos melhor, não fazendo
justiça à dinâmica de interacções realmente passadas.

Na realidade, não houve décadas, mas sim uma história contínua, composta
por vários músicos, eventos e muitos improvisos.

Quanto ao conteúdo, à que ter a noção de que nesta curta datação da história
do jazz no Algarve, são referidos apenas os dados de maior importância.
Ocultos na história, estão mais factos clubs e músicos, que apesar de não
serem referidos, também contribuíram para o crescimento do jazz por terras
algarvias.

13
Conclusão

O jazz no Algarve começa nos anos 60 com músicos americanos, cativando os


jovens e quase que pressagiando uma revolução.

Nos anos 70, a revolução acontece, trazendo musicalmente para o Algarve o


que havia-mos perdido territorialmente: África.
De entre “aventureiros”, surge uma actividade musical e um jazz, que ocupou o
sotavento e o barlavento algarvio.

Com a década de 80, o jazz expandiu-se pela costa, abraçando músicos de


várias nacionalidades e ganhando novos palcos e sonoridades.

Entre Este e Oeste, ficou um Algarve central, que nos anos 90 com a vinda de
Zé Eduardo, ganhou força e rumo.

Actualmente: “jazz toca qualquer coisa!”

Conclusão?

Não posso tirar!

Ainda não acabou…

14
Agradecimentos

Resta apenas agradecer a todos aqueles que de alguma forma contribuíram


para contar/datar esta história (peço desculpa se me esqueci de alguém).

Nomes (por ordem alfabética):

Associação Filarmónica de Faro


Associação Grémio das Músicas
“Beto Kalulu”
Casa da Cultura de Loulé
Hugo Alves
João Cuña
Joaquim Morgado
José Duarte
José Manuel Martins
Louis “Cantaloup”
Luís Monteiro
Manuela Lopes
Manuel Afonso
Marcos Badalo
Paulo Silva
Pedro Afonso
Pedro Cabeçadas
“Phil Mendrix”
Rão Kyao
Vanda de Sá
Zé Eduardo

“À moços marafados!”

Obrigado!

15
Bibliografia

Livros:

Casa da Cultura de Loulé (2007) “Programa 13º Festival Internacional de Jazz de Loulé”

Malson, Lucien (1968) “Os Mestres do Jazz”, Éden Gráfico

CD:

“Art life Sahara Baby Jazz Band” (2004) Grémio das Músicas

World Wide Web:

http://ego.weblog.com.pt/arquivo/189203.html

http://jnpdi.blogspot.com/2007/01/45-anos-de-belarmino-o-primeiro-filme.html

http://lisboa.cervantes.es/FichasCultura/Ficha37809_20_39.htm

http://margemdois.blogspot.com/2007_08_01_archive.html

http://margemdois.blogspot.com/2008/05/telmo-o-marroquino-tributo-15.html

http://orquestradejazzdelagos.com/

http://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A3o_Kyao

www.farense-basket.com

www.faroleste.blogspot.com

www.margemdois.blogspot.com/2007_08_01_archive.htm

www.myspace.com/betokalulu

www.myspace.com/jazztaparta

www.myspace.com/manuelalopes

www.myspace.com/zemanuelmartins

www.tunikogoulart.net

www.zeeduardo.com

16

S-ar putea să vă placă și