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quinta-feira, 17 de junho de 2010 IPB Picuí

POR QUE SOMOS PRESBITERIANOS?


Parte 01 - Por que somos
presbiterianos?

No mês (Agosto/2009), nós


Nós somos uma igreja evangélica
presbiterianos brasileiros, reformada, fundamentada nos
comemoramos 150 anos. O princípios da Bíblia Sagrada, buscando
primeiro missionário ser modelo na adoração a Deus,
proclamação da Sua palavra, educação
presbiteriano, Rev. Ashbel para a vida e edificação do corpo de
Green Simonton deixou os Cristo, por meio do testemunho, da
comunhão e da responsabilidade social.
EUA, em 18 de Junho de
1859, embarcando no navio
“Banshee” rumo ao Brasil.
Chegou ao Rio de Janeiro, em Histórico
12 de Agosto de 1859, com
27 anos de idade. Em 9 de A igreja Presbiteriana do Brasil chegou à
cidade de Picuí no dia 09/04/2006, por
Dezembro de 1867, o Rev. iniciativa do Presbitério da Borborema
Simonton morreu em São (PBOR). A frente deste trabalho de
implantação esteve o Rev. Edvaldo
Paulo de febre amarela (?) Miranda e sua esposa (Vanilda S.
aos 34 anos, deixando Miranda), juntamente com seus filhos
implantado em nosso amado país, a semente do evangelho de Cristo (Sara Emanuelly e Pedro Emanuel) até
agosto de 2010. Assumiu, a partir de
e o início da Reforma protestante. então, o Rev. José André Silva.

O nosso sistema de governo presbiteriano significa que somos Picuí, município no Estado da Paraíba,
localizado na região do Seridó Oriental
regidos pelos presbíteros. Não somos congregacionais (onde todos Paraibano. De acordo com o censo
decidem pelo voto direto), nem episcopais (onde apenas um superior realizado pelo , no ano de 2006, sua
decide sobre os demais), mas somos uma igreja democrática que é população é de 18.987 habitantes. Área
territorial de 731 km². Com mais de oito
representada pelos presbíteros escolhidos pela igreja local. A base do igrejas evangélicas, sendo que nenhuma
nosso governo é que o concílio é soberano. delas é Reformada, só a nossa.

Estes são os princípios doutrinários do nosso sistema de governo: 1)


Cristo é a Cabeça da sua Igreja e a Fonte de toda a sua autoridade.
Esta autoridade encontra-se escrita na Escritura, de modo que, todos Chat - IPB Picuí
têm acesso ao seu conhecimento. 2) Todos os crentes devem estar
unidos entre si e ligados diretamente a Cristo, assim como os
diversos membros de um corpo, que se subordinam à direção da
cabeça espiritual. 3) Cristo exerce a sua autoridade em sua Igreja, por
meio da Palavra de Deus e do seu Espírito. 4) O próprio Cristo
determinou a natureza do governo da sua Igreja. 5) Cristo dotou tanto
os membros comuns como aos oficiais da sua Igreja com autoridade,
sendo que os oficiais receberam adicional autoridade, como é
requisito para realização dos seus respectivos deveres. 6) Cristo
estabeleceu apóstolos como os seus substitutos, entretanto, eram de
caráter transitório. O ofício apostólico cessou, mas a sua autoridade é
12 Sep 12, 03:46 PM
preservada pelos seus escritos, isto é, o Novo Testamento. 7) Cristo Paulo: mas Deus não escolhe
providenciou para o específico exercício da autoridade por meio de ningupem.....e o sol brllha para
representantes (os presbíteros), a quem separou para zelar da todos, então, tem que ter umas
igrejas a alturas das
preservação da sã doutrina, fiel adoração e disciplina na Igreja. Os pessoas.....semelhantes se
presbíteros têm a responsabilidade permanente de pastorear a Igreja atraem
12 Sep 12, 03:45 PM
de Cristo. 8) A pluralidade de presbíteros numa igreja local é a
Paulo: Mas a igreja é
liderança permanente até a segunda vinda de Cristo. perfeira...correta...porem as
pessoas que escreverão ou
postaram artigos neste blog é
Parte 02 - Por que somos presbiterianos? que não pode se levar em
consideração...muitos fanaticos
e sem cultura,
A fiel pregação da Palavra sempre foi uma expressiva característica
12 Sep 12, 03:44 PM
das Igrejas herdeiras da Reforma do século 16. Por isso, o culto Paulo: Este blog é bem
presbiteriano estrutura-se com sólida base nas Escrituras, cheio de Ilario.....fala tanta baboseira
interpolações da Escritura [leitura, cânticos e hinos, exposição, etc.], e 14 Dec 11, 02:53 PM
Veronilton Paz: A IPB é uma
para a pregação da Escritura. Deus deve falar com o Seu povo, benção. Alguém que diz que esta
enquanto este O adora com sincera devoção. igreja prega baboseira ou é
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Manejar bem a Palavra da verdade tem sido uma referência dos
Mensagem Enviar
crentes presbiterianos. Temos como alvo o preparo para sabermos
Ajuda · Sorrisos · Cbox
dar razão da nossa fé! Os novos movimentos de doutrina, que vêm e
vão, e deixam estragos nas igrejas evangélicas, pouco afetam o
nosso meio, pois todo ensino estranho à Escritura é rejeitado e
abominado com vigor. Olhamos com desconfiança e cautela o Pesquisar este blog
espírito de inovação e modismo, todavia, reconhecemos a
necessidade de discernir os tempos e aceitar as mudanças Pesquisar
necessárias, sem abandonar a nossa essência. Cremos que podemos
ter unidade no essencial, liberdade no não-essencial e amor em tudo.

Mantemos a boa preocupação de termos pastores teologicamente Pastor


bem treinados. Homens com vida piedosa e conhecimento que com
amor e zelo, pastoreiem o rebanho de Cristo. Esperamos no Senhor o
cumprimento da promessa de que "dar-vos-ei pastores segundo o
meu coração, que vos apascentem com conhecimento e com
inteligência" (Jr 3:15). Pastores que saibam aplicar as Escrituras à
todas as questões da vida com profundidade, coerência e fidelidade.
Saibam nutrir as ovelhas, e não se preocupem em entreter os bodes.

A Escritura deve ser corretamente manejada com as mãos, entendida


com a mente e guardada no coração. O nosso tema é: a única regra
de fé e prática é a Escritura. A Palavra de Deus instruí todas as coisas
necessárias para a salvação. Assim, tudo o que nela não se lê, nem
por ela se pode provar, não deve ser exigido de pessoa alguma que
seja crido como artigo de fé ou julgado como exigido ou necessário
para a salvação. Cremos que somente a Escritura Sagrada é
autoridade absoluta, definindo as nossas convicções doutrinárias, Rev. José André Silva
pois é onde encontramos a verdadeira sabedoria que rege as nossas
decisões, e molda o nosso comportamento, como também determina
a qualidade dos nossos relacionamentos. Somente obedecendo a Nossas reuniões e culto
Escritura Sagrada poderemos glorificar a Deus.

Parte 03 - Por que somos presbiterianos? Quarta-feira: Reunião de oração ás


19:30
Sábado: Culto ás 19:30
"Eu sei em que tenho crido!" Esta deve ser a postura de todo membro Domingo manhã: Escola Bíblica
Dominical ás 9:30
presbiteriano. Para que esta convicção seja possível, temos diversos Domingo noite: Culto de Louvor e
recursos para capacitar e treinar os nossos membros, como por Adoração ás 19:30
exemplo, o discipulado, os grupos familiares, a classe de
Venha visitar-nos, você e sua familia
Catecúmenos, a Escola Dominical, estudos durante a semana de são nossos convidados especiais!
doutrina, literatura diversificada, sites, etc. Cada membro tem a
oportunidade de conversar com o seu pastor e esclarecer as suas
dúvidas.
Arquivo do blog
Não somos uma denominação confusa, nem sem identidade. Desde o
século 16, a nossa história tem testemunhado, em períodos, lugares e ▼  2010 (76)
circunstâncias diferentes que o nosso Deus levantou servos zelosos e ►  Fevereiro (1)
fiéis com a verdade e a pureza da Igreja para que lutassem pela fé
►  Março (4)
que foi entregue aos santos (Jd vs.3). Somos Calvinistas. Entretanto,
não podemos cair no erro de pensar que somos limitados ao ensino ►  Abril (1)

de um único homem. O reformador francês João Calvino nunca teve a ►  Maio (12)
intenção, nem permitiu que se criasse uma denominação com o seu ▼  Junho (30)
nome. Mas, o seu nome foi emprestado à um sistema doutrinário que
O CALVINISMO
possuí características que diferem de outros sistemas doutrinários SEGUNDO ENTENDO
dentro do Cristianismo. Calvinismo é o sistema que "repousa sobre
COMO HERDAMOS A
uma profunda apreensão de Deus em Sua majestade, com a inevitável PECAMINOSIDADE DE
e estimulante realização da exata natureza da relação que Ele ADÃO?
sustenta na criação como ela é, e em particular, na criatura pecadora. POR QUE O INFERNO É
Aquele que crê em Deus sem reservas, está determinado a deixar que UM ASPECTO
Deus seja Deus em todos os seus pensamentos, sentimentos e INEGOCIÁVEL

volições - em inteiro compasso das suas atividades vitais, UM CHAMADO À


intelectuais, morais e espirituais, através de suas relações pessoais, FIRMEZA
sociais e religiosas" (B.B. Warfield, Calvin and Calvinism in: Works, vol. A MÚSICA GOSPEL E A
5, pp. 354). PROLIFERAÇÃO DE
HERESIAS

A nossa liderança não pode instruir os seus membros conforme as PONTOS DISCUTÍVEIS
NO MOVIMENTO
suas predileções pessoais, nem movidos pela moda doutrinária do NEOPENTECOSTAL
momento. O nosso princípio básico orientador é: a Escritura Sagrada
ONDE ESTÁ DEUS
é a nossa única regra de fé e prática. Os pastores e presbíteros devem QUANDO AS COISAS
ser fiéis ao sistema doutrinário e governo presbiteriano. O direito que VÃO MAL?
a Igreja Presbiteriana do Brasil tem de determinar as qualificações
NENHUMA GLÓRIA
dos candidatos a cargos eclesiásticos e de requerer-lhes fidelidade é PARA VOCÊ
constitucional, moral e bíblico. Por isso, quando alguém anseia tornar-
EM QUE SENTIDO A
se um ministro ou oficial presbiteriano, ele deve prestrar solene DEPRAVAÇÃO É
juramento público, requerendo-lhe conhecimento, entendimento, TOTAL?
obediência e compromisso com a nossa identidade reformada. LENDO A BÍBLIA
CORRETAMENTE
A família presbiteriana e reformada no mundo está unida pela adoção SALVAÇÃO: MÉRITO OU
dos padrões doutrinários de Westminster. Entre 1643 à 1646, se GRAÇA?
reuniu em Londres a Assembléia de Westminster, que foi um grupo IDOLATRIA DISFARÇADA
com mais de 120 teólogos e líderes que vieram de diversas partes do
POR QUE SOMOS
Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) e visitantes PRESBITERIANOS?
de outros países de confissão Calvinista. Este grupo dividiu-se em
comissões e travaram em minunciosos debates, produzindo LIBERALISMO: A PIOR
ENFERMIDADE QUE
documentos doutrinários coerentes, precisos, concisos e vigorosos. PODE ACOMETER ...
Estes textos são conhecidos como os Padrões de Westminster: a
CRISTO MORREU POR
Confissão de Fé e Catecismos Breve e Maior. Estes livros são usados NÓS OU POR DEUS? -
como referência confessional, recurso de discipulado, treinamento de JOHN PIPER
novos membros e devocional para o culto doméstico, em que cada O GOZO DE SABER QUE
família pode nutrir o seu lar com sã doutrina. DEUS É DEUS - JOHN
PIPER

Além dos textos originais algumas sugestões de leituras adicionais MONERGISMO


poderão auxiliar o estudo dos nossos Padrões Doutrinários. Estes são SUBMISSÃO
comentários expositivos dos símbolos de Westminster publicados
NÃO MAIS VIVO EU
pela Editora Os Puritanos:
DEUS É SOBERANO
SOBRE AS DECISÕES
1. A .A. Hodge, Confissão de Fé de Westminster Comentada, págs.
HUMANAS
596;
2. Johannes G. Vos, Catecismo Maior de Westminster Comentado, A DOUTRINA DA GRAÇA
NA VIDA PRÁTICA:
págs. 656; ORIENTAÇÃO
3. Leonard T. van Horn, Estudos no Breve Catecismo de Westminster, A GLÓRIA DE DEUS E O
págs. 198. PROFUNDO DELEITE
DA ALMA HUMA...

Aqueles que desejarem realizar um estudo do nosso sistema de A CENTRALIDADE DA


CRUZ
doutrina pode adquirir bons livros da nossa Editora Cultura Cristã ou
da Editora Os Puritanos. [Acesse www.ipb.org.br – Igreja A CRUZ E O EGO
Presbiteriana do Brasil] A CRUZ DE CRISTO

JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Parte 04 - Por que somos presbiterianos? SOMENTE &
PENTECOSTALISMO
Cremos que o presbiterianismo não é meramente uma parte FALANDO EM LÍNGUAS
importante do Cristianismo. A fé reformada é um conjunto de
PORQUE NÃO FALAMOS
verdades que formam um sistema que modela influentemente a vida EM LÍNGUAS
dos presbiterianos. Este conjunto de doutrinas sistematizadas são
FESTAS JUNINAS:
chamadas de Calvinismo. Entretanto, não podemos cair no engano de
DEVEM OS CRENTES
pensar que ele é um sistema doutrinário útil somente para a religião. (E OS SEUS FILHOS...
Calvinismo é uma cosmovisão! Ou seja, toda a nossa visão de mundo
COMO VENCER A
é definida pela nossa convicção bíblica. Isto significa que toda a ANSIEDADE?
nossa interpretação de cada experiência que temos com Deus,
conosco, com o próximo e tudo o que existe é resultado das nossas ►  Julho (15)
convicções. ►  Agosto (13)

O Calvinismo é um sistema de vida tão completo que é suficiente para


modelar cada esfera da sociedade. Quando falamos em Calvinismo
não podemos nos limitar a pensar em religião. O teólogo e estadista Seguidores
holandês Abraham Kuyper palestrando na Univerdade Princeton
declarou que "não há um só lugar no Universo, onde Cristo não possa Seguidores (10)
colocar o seu dedo e dizer: 'isto é meu'". Tudo pertence a Deus e Ele
soberanamente é Senhor sobre tudo, não apenas a nossa religião,
mas a política, a economia, a ciência, a arte e todas as demais
esferas da sociedade devem ser submetidas aos preceitos de Deus.
Por isso, não podemos viver dois estilos de vida: uma enquanto
crente e, outra como uma vida secular. Somos servos de Deus, e onde Seguir
estivermos, em nossas atividades e relações devemos manifestar
uma mentalidade calvinista.

Como um sistema de pensamento o Calvinismo tem forjado Missão Portas Abertas


indivíduos com um estilo vigoroso de vida, como também tem
modelado culturas inteiras. Todos os países que aderiram a Reforma
no século 16, sem excessão, se tornaram grandes potências

mundiais! Coincidência? Claro que não! O erudito alemão Marx Weber (/) (https://fale
ficou tão impressionado em perceber esta verdade, que em sua obra
"A ética protestante e o espírito do Capitalismo" descreveu como a
convicção teológica dos calvinistas produziu o seu desenvolvimento
social. Mas o Calvinismo somente prospera por causa da sua
obediência ao ensino da Escritura Sagrada, que é aplicada a todas as
necessidades do ser humano, debaixo da dependência do Senhor. A
nossa preocupação não é apenas com a alma e a vida eterna, mas
em suprir todas as necessidades do ser humano, oferecendo uma Sites preferidos
dignidade presente que o pecado rouba e que gera a miséria em
todas as esferas da vida. Conciência Cristã

Genizah
Parte 05 - Por que somos presbiterianos?
Gospel Noticias
O principal emblema teológico do presbiterianismo não é a sua
Igreja Presbiteriana do Monte Santo
eclesiologia [doutrina da Igreja], mas a sua teontologia [doutrina de
Deus]. A doutrina da soberania é o centro da convicção presbiteriana. Monergismo
Todas as demais doutrinas são diretas ou por implicação resultado
deste tema unificador. Héber C. de Campos observa que "o Deus que Para entrar no blogger
é pregado em muitos púlpitos e ensinado nas escolas dominicais, e Para sair do blogger
lido em grande parte dos livros evangélicos, não passa de uma
adaptação da divindade das Escrituras, uma ficção do Presbiterianos Calvinistas
sentimentalismo humano. Esse Deus, cuja vontade pode ser resistida,
Pulpito Cristão
cujos desígnios podem ser frustrados e cujos propósitos podem ser
derrotados, não é digno de nossa verdadeira adoração. De fato, esse Secretaria Executiva da IPB
não é o Deus das Escrituras."[1]
Semeadores da Palavra
A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. W.E. Site com Estudos da Teologia
Roberts de forma quase poética afirma esta verdade, declarando que Reformada
"quanto mais claramente Deus é compreendido e a sua soberania
Site da Junta de Missões da IPB
reconhecida, tanto mais aceitáveis e obrigatórios se tornam os
seguintes princípios: o homem é um ser livre, predestinado; a vida Site oficial da Igreja Presbiteria do Brasil
reta é um dever perpétuo estabelecido por Deus; a responsabilidade
moral do homem foi preordenada pelo Espírito Divino; o juízo de Deus Tempora Mores
é inevitável e a libertação do castigo e da condenação só é possível
Voltemos ao Evangelho
mediante Jesus Cristo. A soberania, a lei e a justiça de Deus, em
harmonia com a liberdade humana, fazem dos conceitos
presbiterianos sobre o dever uma força moral austera e poderosa."[2]
Arminianismo num se aprende..., todo ser humano nasce arminiano! Visitantes
Entender e aceitar o Calvinismo é receber a graça que ofende o nosso
orgulho, e repreende a desgraçada pretensão de ser livre [de Deus] e a
estupidez de pensar que sou capaz de resistir ao soberano Senhor do
universo, numa insensata e inútil crença de que "sou eu quem
determina o meu futuro" e não o trino Deus!!! Concluir que o Voltemos ao Evangelho
imperfeito, limitado, instável, insensato, confuso, ignorante, inábil,
depravado e morto espiritualmente é capaz de frustrar o perfeito,
infinito, imutável, sábio, onisciente e soberano Deus, é no mínimo não
ter sequer noção de causação. O Arminianismo é uma tolice, se não
bastasse ser antibíblico.

Creio que não é ofensivo ao meu Senhor Jesus quem/como deve ser
batizado, nem quem/como se governa a igreja local [penso serem
assuntos secundários ou periféricos em questão de doutrina, mas
não menos importantes para a boa saúde da Igreja], mas entendo que
é altamente ofensivo roubar a Sua glória de determinar a
administração da Sua graça, bem como cheira blasfêmia dizer que o
desgraçado pecador que é merecedor da mais intensa angústia do
inferno, pretende ser superior em vontade à Ele.

Notas:
[1] Héber C. de Campos, O Ser de Deus e os seus Atributos (São
Paulo, Ed. Cultura Cristã, 1999), p. 351
[2] W.E. Roberts, O Sistema Presbiteriano (São Paulo, Ed. Cultura
Cristã, 3ªed., 2003), p. 28

Parte 06 - Por que somos presbiterianos?

A Igreja Presbiteriana possuí o seu sistema doutrinário centrado na


Escritura Sagrada. Ela se preocupa em andar pautada e regulada pela
Bíblia, que é a Palavra de Deus. Desde a Reforma do século 16 foi
ensinada a doutrina da Sola Scriptura – ou seja, que a Escritura é a
única fonte e regra de autoridade. Isto significa que a base da nossa
doutrina, forma de governo, culto e práticas eclesiásticas não está no
tradicionalismo, no racionalismo, no subjetivismo, no relativismo, no
pragmatismo, ou no pluralismo, mas extraída e fundamentada
somente na Escritura Sagrada, por que cremos que ela é a verdade
absoluta revelando a vontade de Deus.
Cremos que a Palavra de Deus registrada no Antigo e no Novo
Testamento, sendo escrita por autores humanos, foi inspirada por
Deus (2 Tm 3:16) garantindo a sua inerrância, autoridade, suficiência e
clareza. Absolutas verdades existem na mente de Deus, que através
da revelação elas vêm à mente do escritor original, assim na
inspiração esta revelação registra-se em Escritura: a Palavra de Deus
em palavras humanas. Com a preservação dos manuscritos temos os
textos atuais que precisam ser criteriosamente comparados para
termos o que foi originalmente escrito pelos autores. Pela tradução
obtemos as nossas versões que procuram transmitir fielmente o
significado essencial do texto original. Por fim, através da
interpretação a verdade chega a mente do leitor representando
proposicionalmente a verdade original da mente de Deus.

As Escrituras são a autoridade suprema em que todas as questões


doutrinárias e eclesiásticas devem ser decididas (Dt 4:2). Esta
doutrina é importantíssima para a purificação da Igreja. Tudo o que
nela não se lê, nem por ela se pode provar, não deve ser exigido de
pessoa alguma que seja crido como artigo de Fé ou, julgado como
exigência ou, necessário para a salvação. Na Bíblia o homem
encontra tudo o que precisa saber, e tudo o que necessita fazer a fim
de que seja salvo, e viva de modo agradável a Deus, servindo e
adorando-O (2 Tm 3:16-17; 1 Jo 4:1; Ap 22:18). Somente a Escritura
Sagrada é autoridade absoluta para definir as nossas convicções,
porque apenas nela encontramos a verdadeira sabedoria do alto. Ela
rege as nossas decisões e molda o nosso comportamento, como
também determina a qualidade dos nossos relacionamentos.

Parte 07 - Por que somos presbiterianos?

Cremos que a salvação do homem não decorre de nenhum tipo de


boas obras que venha a realizar, nem de alguma virtude ou mérito
pessoal, mas sim do favor imerecido de Deus (Rm 3:20,24, 28; Ef 2:1-
10). Em decorrência da Queda, todo ser humano nasce com uma
natureza totalmente corrompida, de modo que não pode vir a agradar
a Deus, a não ser pela ação soberana e eficaz do Espírito Santo, o
único capaz de iluminar corações em trevas e convencer o homem do
pecado, da culpa, da graça e da misericórdia de Deus em Cristo Jesus
(Rm 3:19,20).

Todo ser humano em seu estado natural é escravo do pecado. O


teólogo puritano Stephen Charnock observou que “todo pecado é uma
espécie de amaldiçoar a Deus no coração. O homem tenta destruir e
banir Deus do coração, não realmente, mas virtualmente; não na
intenção consciente de cada iniqüidade, mas na natureza de cada
pecado.”[1] A dureza de coração lhe é normal, por que ele está rígido
como uma pedra (Ez 36:26-27).

O livre arbítrio perdeu-se com a Queda. A capacidade de agir contrário


à própria natureza foi perdida com a escravidão do pecado. No início,
Adão sendo santo foi capaz de escolher contrário à sua inclinação
natural de perfeita santidade e, decidiu pecar. Tornando-se escravo do
pecado, o primeiro homem livremente passou a agir de acordo com a
escravidão dos desejos mais fortes da sua alma corrompida pela
iniqüidade, e por si mesmo é incapaz de não pecar. Ele é livre, mas a
sua liberdade é usada tendenciosamente para pecar de conformidade
com os impulsos de sua inclinação para o pecado. Se ele for deixado
para si mesmo, ele sempre agirá de acordo com a sua disposição
interna, ou seja, naturalmente sempre escolherá pecar (Rm 1: 24-32;
3:9-18; 7:7-25; Gl 5:16-21; Ef 2:1-10).

A causa da nossa salvação é devido a ação da livre e soberana graça


do nosso Deus. A Confissão de Fé de Westminster declara que "todos
aqueles que Deus predestinou para a vida, e só esses, é ele servido,
no tempo por ele determinado e aceito, chamar eficazmente pela sua
palavra e pelo seu Espírito, tirando-os por Jesus Cristo daquele
estado de pecado e morte em que estão por natureza, e transpondo-
os para a graça e salvação. Isto ele o faz, iluminando os seus
entendimentos espiritualmente a fim de compreenderem as coisas de
Deus para a salvação, tirando-lhes os seus corações de pedra e dando
lhes corações de carne, renovando as suas vontades e determinando-
as pela sua onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os
eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui
livremente, sendo para isso dispostos pela sua graça."[2]

Notas:
[1] Stephen Charnock, The Existence and the Attributes of God (Grand
Rapids, Baker Books, 2000), vol. 1, pág. 93
[2] Confissão de Fé de Westminster, X.1

Parte 8 - Por que somos presbiterianos?

Cremos que a causa da nossa salvação não depende das nossas


virtudes pessoais, nem de qualquer esforço que envolva o
merecimento conquistado pelas nossas virtudes. O único meio pelo
qual o Espírito Santo aplica a salvação ao coração humano é a fé.
Entretanto, deve ser lembrado que a fé é dom de Deus e não uma
virtude humana (Rm 4:5; Ef 2:8-9; Fp 1:9). Mas, mesmo que ela fosse
uma virtude humana ainda assim seria imperfeita, insuficiente e
desmerecedora da graça de Deus. O Breve Catecismo de Westminster
define este dom: fé em Jesus Cristo é uma graça salvadora, pela qual
o recebemos e confiamos só nele para a salvação, como ele nos é
oferecido no Evangelho (BCW perg/resp. 86).

A justificação é pela fé somente nas obras de Cristo. Ela é a causa


instrumental da nossa salvação. Nenhum homem pode ser salvo, a
não ser que creia na eficácia da expiação realizada por Cristo,
confiando exclusivamente nele (Rm 1:17; Tt 3:4-7; 1 Jo 5:1). A justiça
de Cristo que é imputada sobre nós nos concede, garante e mantém-
nos aceitos na comunhão eterna de Deus.

A fé envolve toda a personalidade do indivíduo. Este dom divino move


vivificando salvificamente o entendimento, a vontade e as emoções.
Entendemos por fé, não um sentimento vago e infundado, ou uma
mera credulidade (Hb 11:1-3); mas, ela é o dom do Espírito Santo, que
é a capacidade crêr com um correto conhecimento, com uma firme
convicção e confiança na Palavra de Deus que aponta para o senhorio
de Cristo. Pela fé o eleito de Deus é convencido da culpa e do pecado,
e se arrepende com real tristeza e, estende as mãos vazias para
receber de Deus o perdão imerecido, descansando na suficiência da
justiça de Cristo (Rm 5:1; Hb 11:6).

A verdadeira fé produz santas e boas obras que evidenciam a


salvação e glorificam a Deus. A salvação é pela fé somente, mas a fé
que salva nunca está sozinha. A fé salvadora produz amor prático ao
próximo, santidade pessoal em obediência à Palavra de Deus. A
Escritura Sagrada declara que "pois somos feitura dele, criados em
Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de antemão preparou
para que andássemos nelas" (Ef 2:10).

Parte 9 - Por que somos presbiterianos?

Somente através da obra de Cristo poderemos ser salvos. Não temos


nenhum outro mediador pelo qual seja possível acontecer uma
reconciliação com Deus, a não ser Jesus Cristo, a segunda pessoa da
Trindade (1 Tm 2:5). Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do
mundo (Jo 1:29). Cremos que a Sua morte expiatória na cruz satisfaz
a justiça de Deus e, elimina completamente a culpa de todos aqueles
que nEle crêem (Rm 3:24-25), redimindo-os dos seus pecados (Ef 1:7);
e, que a Sua humilhação durante o Seu ministério foi perfeitamente
justa, santa e obediente à lei de Deus. A Sua obra Lhe confere
autoridade para declarar justo todos quantos o Pai Lhe deu (Jo
6:37,39,65). Toda a obra expiatória de Cristo é suficiente para a nossa
salvação (Rm 8:1).

O nosso Senhor Jesus se fez um de nós para ser o nosso substituto.


Ele é o nosso único representante diante de Deus. A Aliança da Graça
estipulava que o Filho viesse ao mundo para cumprir a vontade do
Pai, ou seja, que viesse morrer pelos Seus escolhidos (Jo 4:34; 6:38-
40; 10:10). A nossa culpa e merecida condenação caiu sobre Ele (Hb
2:10). O Filho de Deus não desceu ao lugar chamado inferno, mas os
sofrimentos do inferno se fizeram presentes em Sua alma. O Pai
retirou a Sua presença consoladora e derramou sobre Jesus a Sua ira
divina punindo o nosso pecado nEle. As nossas iniqüidades estavam
sobre o Filho, e a justa ira de Deus veio sobre o nosso pecado na cruz
(Hb 2:10). Jesus tornou-se amaldiçoado em nosso lugar sobre o
madeiro (2 Co 5:21).

A Confissão de Fé de Westminster declara que "aprouve a Deus em


seu eterno propósito, escolher e ordenar o Senhor Jesus, seu Filho
Unigênito, para ser o Mediador entre Deus e o homem, o Profeta,
Sacerdote e Rei, o Cabeça e Salvador de sua Igreja, o Herdeiro de
todas as coisas e o Juiz do Mundo; e deu-lhe desde toda a eternidade
um povo para ser sua semente e para, no tempo devido, ser por ele
remido, chamado, justificado, santificado e glorificado" (CFW VIII.1).

A justificação de Cristo sobre nós exige que tenhamos uma vida


coerente com a Sua justiça. O apóstolo Pedro declara que “porquanto
para isto mesmo fostes chamados, pois que também Cristo sofreu
em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus
passos, o qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em
sua boca; pois ele, quando ultrajado, não revidava com ultraje; quando
maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga
retamente, carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os
nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos
para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (1 Pe 2:21-24).

Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou


a pedra angular. E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo
do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo
qual importa que sejamos salvos (At 4:11-12).

Parte 10 - Por que somos presbiterianos?

Cremos no único Deus, que é Senhor da história e do universo, "que


faz todas as coisas segundo o conselho da sua vontade" (Ef 1:11). A
nossa convicção está em que a finalidade principal da vida humana
não é somente o bem-estar, a saúde física, a prosperidade, a
felicidade, ou mesmo a salvação do homem, mas, a glória de Deus, o
louvor da santidade, justiça, fidelidade, poder, sabedoria, graça,
bondade e de todos os Seus atributos. Deus não existe para
satisfazer as necessidades do homem, embora Ele o faça por amor
de Si mesmo (Ez 20:14). O homem foi criado para o louvor da Sua
glória (Rm 11:36; Ef 1:6-14).[1] O Rev. Johannes G. Vos comentando o
Catecismo Maior de Westminster observa que "quem pensa em gozar
a Deus sem O glorificar corre o risco de supor que Deus existe para o
homem, e não o homem para Deus. Enfatizar o gozar a Deus mais do
que o glorificar a Deus resultará num tipo de religião falsamente
mística ou
emocional".[2]

É certo que ela transcende ao nosso entendimento, mas ela pode ser
percebida pela Sua manifestação na criação e pela revelada Palavra
da Deus. João Calvino no início de suas Institutas escreve que "a
soma total da nossa sabedoria, a que merece o nome de sabedoria
verdadeira e certa, abrange estas duas partes: o conhecimento que se
pode ter de Deus, e o de nós mesmos. Quanto ao primeiro, deve-se
mostrar não somente que há um só Deus, a quem é necessário que
todos prestem honra e adorem, mas também que Ele é a fonte de
toda verdade, sabedoria, bondade, justiça, juízo, misericórdia, poder e
santidade, para que dele aprendamos a ouvir e a esperar todas as
coisas. Deve-se, pois, reconhecer, com louvor e ação de graças, que
tudo dele procede."[2]

Mas, por que a nossa felicidade depende da glória de Deus? Porque a


nossa dignidade e felicidade depende de vivermos sem a insensatez,
vícios e destruição que o pecado causa. Somente quando
obedecemos a vontade de Deus, segundo as Escrituras, podemos
andar aceitáveis em Sua presença e desfrutar dos benefícios das
Suas promessas. Aurélio Agostinho em suas Confissões declarou que
"Tu o incitas para que sinta prazer em louvar-te; fizeste-nos para ti, e
inquieto está o nosso coração, enquanto não repousa em ti".[3]

O soberano Senhor não compartilha a Sua glória com ninguém! O


nosso orgulho é uma ofensa gravíssima ao nosso Deus. Não é em
vão que Ele denúncia a Sua rejeição aos soberbos (Tg 4:6-10).
Somente Ele é o Altíssimo, enquanto o pecador consegue em suas
fúteis pretensões ser apenas uma ilusória altivez. Não podemos
esquecer de que somos chamados para ser servos do Seu reino, e de
que toda a abrangência de nossa vida está a Seu serviço (Rm 11:36).

O profeta Jeremias disse que "assim diz o SENHOR: não se glorie o


sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua força; não se
glorie o rico nas suas riquezas; mas o que se gloriar, glorie-se nisto:
em entender, e em me conhecer, que eu sou o SENHOR, que faço
benevolência, juízo e justiça na terra; porque destas coisas me
agrado, diz o SENHOR." (Jr 9:23-24).

Notas:
[1] Breve Catecismo de Westminster, perg./resp. 1
[2] Johannes G. Vos, Catecismo Maior de Westminster Comentado
(Editora Os Puritanos), pág. 32
[3] João Calvino, Institutas, (edição estudo de 1541), vol. I, pág. 55
[4] Santo Agostinho, Confissões (Editora Paulus), vol. 10, pág. 19

Autor: Rev. Ewerton Barcelos Tokashiki


Fonte: http://tokashiki.blogspot.com/

Postado por Igreja Presbiteriana de Picuí às 14:43

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