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O nosso sistema de governo presbiteriano significa que somos Picuí, município no Estado da Paraíba,
localizado na região do Seridó Oriental
regidos pelos presbíteros. Não somos congregacionais (onde todos Paraibano. De acordo com o censo
decidem pelo voto direto), nem episcopais (onde apenas um superior realizado pelo , no ano de 2006, sua
decide sobre os demais), mas somos uma igreja democrática que é população é de 18.987 habitantes. Área
territorial de 731 km². Com mais de oito
representada pelos presbíteros escolhidos pela igreja local. A base do igrejas evangélicas, sendo que nenhuma
nosso governo é que o concílio é soberano. delas é Reformada, só a nossa.
de um único homem. O reformador francês João Calvino nunca teve a ► Maio (12)
intenção, nem permitiu que se criasse uma denominação com o seu ▼ Junho (30)
nome. Mas, o seu nome foi emprestado à um sistema doutrinário que
O CALVINISMO
possuí características que diferem de outros sistemas doutrinários SEGUNDO ENTENDO
dentro do Cristianismo. Calvinismo é o sistema que "repousa sobre
COMO HERDAMOS A
uma profunda apreensão de Deus em Sua majestade, com a inevitável PECAMINOSIDADE DE
e estimulante realização da exata natureza da relação que Ele ADÃO?
sustenta na criação como ela é, e em particular, na criatura pecadora. POR QUE O INFERNO É
Aquele que crê em Deus sem reservas, está determinado a deixar que UM ASPECTO
Deus seja Deus em todos os seus pensamentos, sentimentos e INEGOCIÁVEL
A nossa liderança não pode instruir os seus membros conforme as PONTOS DISCUTÍVEIS
NO MOVIMENTO
suas predileções pessoais, nem movidos pela moda doutrinária do NEOPENTECOSTAL
momento. O nosso princípio básico orientador é: a Escritura Sagrada
ONDE ESTÁ DEUS
é a nossa única regra de fé e prática. Os pastores e presbíteros devem QUANDO AS COISAS
ser fiéis ao sistema doutrinário e governo presbiteriano. O direito que VÃO MAL?
a Igreja Presbiteriana do Brasil tem de determinar as qualificações
NENHUMA GLÓRIA
dos candidatos a cargos eclesiásticos e de requerer-lhes fidelidade é PARA VOCÊ
constitucional, moral e bíblico. Por isso, quando alguém anseia tornar-
EM QUE SENTIDO A
se um ministro ou oficial presbiteriano, ele deve prestrar solene DEPRAVAÇÃO É
juramento público, requerendo-lhe conhecimento, entendimento, TOTAL?
obediência e compromisso com a nossa identidade reformada. LENDO A BÍBLIA
CORRETAMENTE
A família presbiteriana e reformada no mundo está unida pela adoção SALVAÇÃO: MÉRITO OU
dos padrões doutrinários de Westminster. Entre 1643 à 1646, se GRAÇA?
reuniu em Londres a Assembléia de Westminster, que foi um grupo IDOLATRIA DISFARÇADA
com mais de 120 teólogos e líderes que vieram de diversas partes do
POR QUE SOMOS
Reino Unido (Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda) e visitantes PRESBITERIANOS?
de outros países de confissão Calvinista. Este grupo dividiu-se em
comissões e travaram em minunciosos debates, produzindo LIBERALISMO: A PIOR
ENFERMIDADE QUE
documentos doutrinários coerentes, precisos, concisos e vigorosos. PODE ACOMETER ...
Estes textos são conhecidos como os Padrões de Westminster: a
CRISTO MORREU POR
Confissão de Fé e Catecismos Breve e Maior. Estes livros são usados NÓS OU POR DEUS? -
como referência confessional, recurso de discipulado, treinamento de JOHN PIPER
novos membros e devocional para o culto doméstico, em que cada O GOZO DE SABER QUE
família pode nutrir o seu lar com sã doutrina. DEUS É DEUS - JOHN
PIPER
JUSTIFICAÇÃO PELA FÉ
Parte 04 - Por que somos presbiterianos? SOMENTE &
PENTECOSTALISMO
Cremos que o presbiterianismo não é meramente uma parte FALANDO EM LÍNGUAS
importante do Cristianismo. A fé reformada é um conjunto de
PORQUE NÃO FALAMOS
verdades que formam um sistema que modela influentemente a vida EM LÍNGUAS
dos presbiterianos. Este conjunto de doutrinas sistematizadas são
FESTAS JUNINAS:
chamadas de Calvinismo. Entretanto, não podemos cair no engano de
DEVEM OS CRENTES
pensar que ele é um sistema doutrinário útil somente para a religião. (E OS SEUS FILHOS...
Calvinismo é uma cosmovisão! Ou seja, toda a nossa visão de mundo
COMO VENCER A
é definida pela nossa convicção bíblica. Isto significa que toda a ANSIEDADE?
nossa interpretação de cada experiência que temos com Deus,
conosco, com o próximo e tudo o que existe é resultado das nossas ► Julho (15)
convicções. ► Agosto (13)
Genizah
Parte 05 - Por que somos presbiterianos?
Gospel Noticias
O principal emblema teológico do presbiterianismo não é a sua
Igreja Presbiteriana do Monte Santo
eclesiologia [doutrina da Igreja], mas a sua teontologia [doutrina de
Deus]. A doutrina da soberania é o centro da convicção presbiteriana. Monergismo
Todas as demais doutrinas são diretas ou por implicação resultado
deste tema unificador. Héber C. de Campos observa que "o Deus que Para entrar no blogger
é pregado em muitos púlpitos e ensinado nas escolas dominicais, e Para sair do blogger
lido em grande parte dos livros evangélicos, não passa de uma
adaptação da divindade das Escrituras, uma ficção do Presbiterianos Calvinistas
sentimentalismo humano. Esse Deus, cuja vontade pode ser resistida,
Pulpito Cristão
cujos desígnios podem ser frustrados e cujos propósitos podem ser
derrotados, não é digno de nossa verdadeira adoração. De fato, esse Secretaria Executiva da IPB
não é o Deus das Escrituras."[1]
Semeadores da Palavra
A soberania de Deus não anula a responsabilidade humana. W.E. Site com Estudos da Teologia
Roberts de forma quase poética afirma esta verdade, declarando que Reformada
"quanto mais claramente Deus é compreendido e a sua soberania
Site da Junta de Missões da IPB
reconhecida, tanto mais aceitáveis e obrigatórios se tornam os
seguintes princípios: o homem é um ser livre, predestinado; a vida Site oficial da Igreja Presbiteria do Brasil
reta é um dever perpétuo estabelecido por Deus; a responsabilidade
moral do homem foi preordenada pelo Espírito Divino; o juízo de Deus Tempora Mores
é inevitável e a libertação do castigo e da condenação só é possível
Voltemos ao Evangelho
mediante Jesus Cristo. A soberania, a lei e a justiça de Deus, em
harmonia com a liberdade humana, fazem dos conceitos
presbiterianos sobre o dever uma força moral austera e poderosa."[2]
Arminianismo num se aprende..., todo ser humano nasce arminiano! Visitantes
Entender e aceitar o Calvinismo é receber a graça que ofende o nosso
orgulho, e repreende a desgraçada pretensão de ser livre [de Deus] e a
estupidez de pensar que sou capaz de resistir ao soberano Senhor do
universo, numa insensata e inútil crença de que "sou eu quem
determina o meu futuro" e não o trino Deus!!! Concluir que o Voltemos ao Evangelho
imperfeito, limitado, instável, insensato, confuso, ignorante, inábil,
depravado e morto espiritualmente é capaz de frustrar o perfeito,
infinito, imutável, sábio, onisciente e soberano Deus, é no mínimo não
ter sequer noção de causação. O Arminianismo é uma tolice, se não
bastasse ser antibíblico.
Creio que não é ofensivo ao meu Senhor Jesus quem/como deve ser
batizado, nem quem/como se governa a igreja local [penso serem
assuntos secundários ou periféricos em questão de doutrina, mas
não menos importantes para a boa saúde da Igreja], mas entendo que
é altamente ofensivo roubar a Sua glória de determinar a
administração da Sua graça, bem como cheira blasfêmia dizer que o
desgraçado pecador que é merecedor da mais intensa angústia do
inferno, pretende ser superior em vontade à Ele.
Notas:
[1] Héber C. de Campos, O Ser de Deus e os seus Atributos (São
Paulo, Ed. Cultura Cristã, 1999), p. 351
[2] W.E. Roberts, O Sistema Presbiteriano (São Paulo, Ed. Cultura
Cristã, 3ªed., 2003), p. 28
Notas:
[1] Stephen Charnock, The Existence and the Attributes of God (Grand
Rapids, Baker Books, 2000), vol. 1, pág. 93
[2] Confissão de Fé de Westminster, X.1
É certo que ela transcende ao nosso entendimento, mas ela pode ser
percebida pela Sua manifestação na criação e pela revelada Palavra
da Deus. João Calvino no início de suas Institutas escreve que "a
soma total da nossa sabedoria, a que merece o nome de sabedoria
verdadeira e certa, abrange estas duas partes: o conhecimento que se
pode ter de Deus, e o de nós mesmos. Quanto ao primeiro, deve-se
mostrar não somente que há um só Deus, a quem é necessário que
todos prestem honra e adorem, mas também que Ele é a fonte de
toda verdade, sabedoria, bondade, justiça, juízo, misericórdia, poder e
santidade, para que dele aprendamos a ouvir e a esperar todas as
coisas. Deve-se, pois, reconhecer, com louvor e ação de graças, que
tudo dele procede."[2]
Notas:
[1] Breve Catecismo de Westminster, perg./resp. 1
[2] Johannes G. Vos, Catecismo Maior de Westminster Comentado
(Editora Os Puritanos), pág. 32
[3] João Calvino, Institutas, (edição estudo de 1541), vol. I, pág. 55
[4] Santo Agostinho, Confissões (Editora Paulus), vol. 10, pág. 19
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