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Ciência e Verdade (1966): Lacan

 No ano anterior ao texto, foi fundamentado por Lacan o sujeito da psicanálise


– nesse ano, conseguiram estabelecer uma estrutura que dá conta do sujeito
e sua fenda (Spaltung).
 Não basta ao analista saber o que acontece com sua práxis, essa divisão
(fenda – Spaltung), seja apenas um fato empírico (mesmo que seja um
paradoxo). Para que ocorra o nascimento de uma ciência é necessária uma
“redução que constitui propriamente seu objeto”.
 Situa o momento de emergência de um modo de sujeito: Aquele inaugurado
por Descarte – cogito. Sujeito da ciência ancorado no Ser.
 Divisão do sujeito entre saber e verdade - entendendo a partir do modelo
topológico da banda de Moebius (oito interior).
 Aquilo que Freud expõe em sua segunda tópica como Ich, Uberich e Es não
adquire nenhum certificado de aparelho, porém, é algo que pode ser retomado
na experiência segunda uma dialética (Aquilo que o Estruturalismo permitiu
estruturar logicamente – isto é, o sujeito tomado em uma divisão constitutiva).
 Qual é a linha da experiência que o sujeito moderno sanciona?
 Haveria lugar ao inconsciente freudiano antes da ciência moderna (XVII)?
 Marca essencial: foi o cientificismo que serviu de alicerce ao Freud – referência
ao pacto Brucke, Helmholtz, Du Bois- Reymond e a introdução da fisiologia em
termos matemáticos determinados da termodinâmica. Freud faz alguns desvios
“com uma segurança sem retardos e com um rigor inflexível”.
 Jung quer restabelecer um sujeito dotado de profundezas (sujeito composto
com uma relação com o saber, relação dita arquétipa)
 Sujeito da ciência moderna – pontual e evanescente: cogito.
 O sujeito da psicanálise só pode ser o mesmo sujeito da ciência por paradoxo.
É necessária uma demarcação.
 Sujeito que é admitido pela psicanálise para se constituí como ciência – não há
ciência do homem, visto que na ciência se trabalha com sujeito.
 É a lógica que faz às vezes o umbigo do sujeito. (lógica que não está ligada as
contingências da gramática) – é preciso que a gramatica contorne essa lógica.
A lógica moderna é uma tentativa de suturar o sujeito da ciência. O sujeito da
ciência, visto que a ciência mostra-se como impossibilidade de suturá-lo.
 Diálogo com Lévi-Strauss (p.874) – sua mitogênese não está interessado não
está ligado ao desenvolvimento ou parada do sujeito – mas com o sujeito da
ciência.
“A oposição das ciências exatas às ciências conjecturais não
pode mais sustentar-se, a partir do momento em que a
conjetura é passível de um cálculo exato (probabilidade) e em
que a exatidão baseia-se apenas num formalismo que separa
axiomas
e leis de agrupamentos dos símbolos” (p. 877) .

 Só é possível se indagar se a psicanálise é ciência ou não a partir do objeto na


ciência – o objeto da psicanálise é aquilo que Lacan expos “sobre a função que
nela desempenha o objeto a”. O objeto a se insere na divisão que estrutura o
sujeito.
 Reler páginas 878 e 879.
 A psicanálise pertenceria ao campo cientifico mediante trabalhar com o mesmo
sujeito que a ciência – isso implica uma posição com a verdade.
 Divisão do sujeito entre saber e verdade nos leva ao: “Wo Es war, soll Ich
werden” (lá onde isso estava, lá, como sujeito, devo [eu] advir).

“Que essas inscrições se misturam era algo a ser resolvido


simplesmente na topologia: estava ao alcance da mão uma
superfície em que o direito e o avesso acham-se em condições
de se juntar por toda parte.

 Lacan faz um paralelo entre Descartes (cogito, ergo sum) e Freud (Wo Es war,
soll Ich werden). (p.879).
 A Coisa freudiana, discurso cujo texto é o de um discurso segundo, por ser p
da vez em que o repeti. (p.880)
 O retorno à Freud não tem outro sentido senão o retorno ao inconsciente e a
linguagem.
 “Eu, a verdade, falo” – isso é tudo o que se pode dizer da verdade, da única,
isto é, que não existe metalinguagem, “que nenhuma verdade pode dizer o
verdadeiro sobre o verdadeiro, uma vez que a verdade se funda pelo fato de
que fala, e não dispõe de outro meio para fazê-lo” (p.882).
 Reler último parágrafo da página 882.
 É pelo inconsciente que a verdade fala, “verdade cujo horror é da sina de todos
recusar” (p. 883).
 Verdade como causa: “Não a causa como categoria da lógica, mas como
causado todo o efeito”. (p. 883) Os psicanalista vão se recusar de assumir tal
questão?
 Verdade como causa e o saber posto em prática.
 A ciência não tem memória – “Ela esquece as peripécias em que nasceu uma
vez constituída, ou seja, uma dimensão da verdade, que é exercida em alto
grau pela psicanálise.” (p.884).
 “Isso que vocês fazem [analistas] tem o sentido de afirmar que a verdade do
sofrimento neurótico é ter a verdade como causa?” (p.885).
 Faz um paralelo entre de um lado magia e religião e do outro a ciência.
 Magia –
“(...) a magia é a verdade como causa sob seu aspecto de
causa eficiente.
O saber caracteriza-se nela não apenas por se manter velado
para o sujeito da ciência, mas por dissimular como tal, tanto
na tradição operatória quanto em seu ato. Essa é a condição
da magia” (p. 886).

 Religião de tradição judaica e neurose obsessiva – pagina 887


 Entrelaçamento entre a psicanálise e a ciência: “que, da verdade como causa,
ela não quer-saber-nada.” (p.889). Relativos para psicanálise à foraclusão
(Verwerfung), recalque (Verdrangugn), denegação (Verneinung).
 Verdade como causa (formal) da ciência.
 A causa material da psicanálise se relaciona ao significante, aquele separado
de uma significação.
 Sujeito do significante veiculado a outro significante.
 “Essa teoria do objeto a e necessária, como veremos, para uma integração
correnta da função, no tocante ao saber e ao sujeito, da verdade como causa”
(p.890)

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