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DESENVOLVIMENTO:

Quando um professor adentra uma sala de aula, ele precisa estar preparado
para lecionar aos seus alunos. Como se dá essa preparação? O que o professor
precisa para executar e aplicar o que ele tem em mente para aquele dia de aula?
Bom, para todas estas perguntas temos a resposta: Plano de Aula.

Todo plano de aula deve ser meticulosamente elaborado, pois dele dependem
vários envolvidos para que o conhecimento seja devidamente aplicado, aprendido e
apreendido.

Considerando que no nosso segundo semestre a matéria de Organização do


Trabalho Pedagógico, apenas “pincelou” sobre o assunto, ressaltamos que se torna
difícil falar, ou até mesmo analisar, sobre o que não temos conhecimento. Então
buscamos orientação da nossa atual tutora de sala e mestranda em Língua
Portuguesa, Tatiana Barros de O. Mariano, para adquirirmos um conhecimento mais
amplo sobre Plano de Aula e como elaborá-lo.

Para a elaboração de um Plano de Aula dependemos de um conjunto de


documentos. Citaremos alguns abaixo:

•Projeto Político Pedagógico;

•Planejamento Escolar;

•Plano de Curso;

•Plano de Unidade;

•Projeto de Ensino, e outros.

No início de cada ano letivo há o Planejamento Escolar para organização das


atividades que envolverão professores, alunos, orientadores, enfim, todos os
envolvidos no processo educativo, com base no PCN, LDB e outras políticas de
ensino regentes.

No Plano de Aula “[...] o professor especifica e operacionaliza os


procedimentos diários para a concretização dos planos de curso e de unidade”
(HAYDT, 2010, p. 102). A autora também fala que precisamos seguir os seguintes
passos abaixo:

1- Apontar objetivos imediatos para uso;


2- Apresentação dos conteúdos que serão trabalhados em sala;
3- Indicar atividades em grupo ou individuais;
4- Recursos disponíveis para o enriquecimento e motivação dos alunos;
5- Avaliação.

Conforme relata a pedagoga Jussara de Barros “[...] Para montar um plano de


aula, o professor deve ir ao encontro do interesse de seus alunos, além dos
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conteúdos abordados nas séries, exigidos dentro dos Parâmetros Curriculares


Nacionais, os PCNs” (BRASIL ESCOLA). É de suma importância que o professor
tenha experiências concretas, trabalhos de pesquisas, o conhecimento prévio e
domínio total do assunto a ser abordado, contudo, ele pode se afastar do plano de
aula sempre que perceber que os alunos estão com dificuldade no aprendizado.

Tomando como base nosso material de apoio didático fornecido pela


UNOPAR (DIDÁTICA, 2014, p. 103-104), o plano de aula é um roteiro de tudo o que
queremos aplicar em sala e pode ser apresentado na seguinte forma:

A) Tema
B) Objetivos Gerais
C) Objetivos Específicos
D) Conteúdos
E) Metodologia
F) Estratégias
G) Avaliação.

É importante que o Plano de Aula, segundo Haydt (2010, p. 104-105) tenha as


seguintes características:

•Coerência e Unidade (conexão entre os objetivos e meios);

•Continuidade e Sequência (inicio, meio e fim);

•Flexibilidade (mudanças podem ser necessárias para que os alunos


alcancem o aprendizado);

•Objetivo e Funcionalidade (plano de aula prático e claro facilita a aquisição


do conhecimento);

•Precisão e Clareza (plano de aula necessita de uma linguagem simples e


clara, para não facilitar a interpretação ambígua).

Diante do exposto acima, apontaremos os aspectos positivos e negativos dos


textos propostos para a elaboração deste trabalho.

Texto 1 – Plano de Aula: Gramática com Textos: 7º ano – Pronomes Pessoais e


Possessivos

Apontaremos negativamente os seguintes aspectos:

- Apresentação do Plano de Aula: nós discutimos muito sobre a disposição


das etapas no Plano de Aula que não seguem o padrão que nos foi ensinado no
semestre passado pelo Tutor de sala Almir e conforme consta no nosso material de
apoio da UNOPAR (DIDÁTICA, 2014, p.103).
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- Inflexibilidade: não encontramos meios para mudança no plano de aula caso


nosso objetivo não seja alcançado.

- Ausência de clareza, precisão e funcionalidade: falta no texto a simplicidade


na linguagem.

- Não há motivação para os alunos se interessarem pela matéria.

- Observamos que os exercícios de fixação da matéria são insuficientes.

- Não notamos a importância da Gramática como deveria ser conceituada e


aplicada, seguindo os Parâmetros Curriculares Nacionais.

- Consideramos o tempo de aplicação do conteúdo muito extenso. Poderia ser


aplicado em duas aulas e as outras aulas aproveitadas para conteúdo gramatical.

- A avaliação que a autora usou, consideramos como diagnóstica e formativa.


Em nosso ponto de vista, não abrangeu todo o conteúdo citado no Plano de Aula.

Em seu Aspecto Positivo, o Plano de Aula contém um texto sobre o folclore


brasileiro e incentiva a leitura do professor junto com a classe, mas não se aproveita
da interdisciplinaridade para motivar seus alunos a buscarem a origem desta
história, desenvolvendo um trabalho coletivo tendo como ponto de culminância o dia
da Consciência Negra ou o Dia do Folclore.

Outros pontos positivos são:

1) A interação do professor com seus alunos, trocando conhecimento na


primeira etapa do desenvolvimento do seu plano de aula.

2) A busca do professor pela reflexão do aluno no contexto do texto, visando


formar o cidadão crítico e questionador, ou seja, o ser pensante.

3) Atividade coletiva.

Em sua bibliografia, o Plano de Aula da Doutora em Letras, Conceição


Aparecida Bento, detém uma fonte rica em informações, entretanto, sob nosso ponto
de vista, pouco explorada por ela.

Texto 2 – Plano de Aula sem Textos: 1º ano do ensino médio – Função dos
Pronomes

É notória a diferença entre o Texto 1 e o Texto 2.

Este Plano de Aula se enquadra no padrão que nos foi apresentado pelo tutor
de sala acima citado, no segundo semestre de nossa graduação em Letras e de
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acordo com nosso material de apoio da UNOPAR (DIDÁTICA, 2014, p.103), todas as
etapas estão cuidadosamente dispostas e explicadas em linguagem simples e clara.

Sua etapa avaliativa alcança todo o conteúdo do desenvolvimento do Plano


de Aula e nos apoiamos em Vasconcellos (2008, p.71) quando afirmamos isso:

“[...] A avaliação deve ser contínua para que possa cumprir com sua
função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem. A avaliação que
importa é aquela que é feita no processo, quando o professor pode estar
acompanhando a construção do conhecimento pelo educando; avaliar na
hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu
conhecimento, verificando os vários estágios do desenvolvimento dos
alunos e não os julgando apenas num determinado momento”.

Apesar de considerarmos este Plano de Aula bom para ser trabalhado devido
ao seu conteúdo gramatical muito bem explorado e valorizado, contendo todas as
características citadas por Haydt (2010, p. 104-105) e claramente evidenciadas
seguindo o PCN, não podemos elegê-lo como o ideal, porque destacamos aspectos
negativos nele tais como:

1) Sem presença de texto:

- não há como exercitar a leitura e isso preocupa todos os educadores


brasileiros, pois o hábito de ler não deve ser apenas dentro da sala de
aula e o apreço à leitura vem diminuindo anualmente. Luiz Costa Pereira
Júnior (Revista Língua, Jul. 2014) relata que:

“[...] O Brasil é uma sociedade de letrados sem leitura.


Segundo a Câmara Brasileira do Livro, há quase 90 milhões de pessoas
letradas no Brasil, mas uma parcela grande desse bolo simplesmente não lê
nada: são 14 milhões de alfabetizados sem leitura, todos maiores de 15
anos.
Esse grupo não é de analfabetos funcionais, o dos que aprenderam a
escrever ou ler o nome, só isso ou pouco mais. Eles representam antes
15% do total de brasileiros capaz de entender o que lê. São parte da elite
cultural.1/3 do leitor da classe A admite ter total falta de prazer com o ato de
ler.1 em 4 pessoas AB dizem que não leem por preguiça ou impaciência. 1
em 4 pessoas com nível superior diz que não gosta de ler, nem pega num
livro depois dos 19 anos se não for por obrigação (em geral, a pedido da
escola ou em razão do emprego).”

Observe abaixo, pesquisa feita pelo IBOPE Inteligência/Fundação Pró-Livro:


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- não há interação entre professor com a classe para estimular o Eu


Pensador e Crítico do aluno, subtraindo assim, a troca de conhecimento;

- não há exercício de interpretação e reflexão;

2) Percebemos a ausência de interatividade e dinâmica coletiva.

3) Aulas mecânicas e de repetição com pouco recurso didático ou recurso de


ensino.

“[...] o procedimento didático mais adequado à aprendizagem de um


determinado conteúdo é aquele que ajuda o aluno a incorporar os novos
conhecimentos de forma ativa, compreensiva e construtiva, estimulando o
pensamento operatório. Para que aprendizagem se torne mais efetiva, é
preciso substituir, nas aulas, as tarefas mecânicas que apelam para a
repetição e a memorização, por tarefas que exijam dos alunos a execução
de operações mentais”. (HAYDT, 2010, p.148).
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De acordo com Piletti (2010, p.152), os recursos didáticos empregados


adequadamente contribuem:

•Motivando e despertando o interesse do aluno;

•Favorecendo o desenvolvimento da capacidade de observação;

•Aproximando ao aluno da realidade;

•Visualizando ou concretizando os conteúdos da aprendizagem;

•Oferecendo informações e dados;

•Permitindo a fixação da aprendizagem;

•Ilustrando noções mais abstratas;

•Desenvolvendo a experimentação concreta.

Cabe ao professor a análise destes possíveis recursos, pois podem se aplicar


para determinadas situações na aprendizagem dos alunos.

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