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HAS Hipertensão Arterial Sistêmica

INTRODUÇÃO

Segundo as Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, são hipertensos os adultos cuja


pressão arterial sistólica (PAS) atinge valores iguais ou superiores a 140 mmHg, e/ ou cuja
pressão arterial diastólica (PAD) seja igual ou maior que 90 mmHg, em duas ou mais ocasiões,
na ausência de medicação anti-hipertensiva. Foram classificados como PA normal registros
inferiores a 130/85 mmHg, e PA ótima valores inferiores a 120/80 mmHg8 . A hipertensão
arterial é considerada uma síndrome por estar frequentemente associada a um agregado de
distúrbios metabólicos, tais como obesidade, aumento da resistência à insulina, diabete melito
e dislipidemias, entre outros. A presença desses fatores de risco e lesões em órgãos-alvo,
quando presentes, é importante e deve ser considerada na estratificação do risco individual,
com vistas ao prognóstico e decisão terapêutica.

O que é pressão arterial?


A Pressão Arterial é a pressão que o sangue exerce nos vasos
sanguíneos. O sangue circula pelo corpo humano graças ao efeito
impulsor do coração, que atua como se fosse uma bomba.

O que é Hipertensão ou Pressão Alta?

A Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), popularmente conhecida


como Pressão Alta, é uma condição clínica que pode ser causada por
vários fatores e é caracterizada por níveis elevados e sustentados
de pressão arterial (PA), ou seja, considera-se uma pessoa
hipertensa quando a pressão arterial se mantem igual ou maior que
140×90 mmHg, ou 14 por 9.

O aumento da pressão arterial, faz com que o sangue percorra pelos


órgãos-alvo (coração, encéfalo, rins e vasos sanguíneos) com maior
força/ pressão, causando lesões, aumentando assim o risco de infarto,
AVC, lesão nos rins, entre outros.

Quais são as causas da hipertensão?


 Primária: causa não identificada. Está relacionada ao estilo de
vida e aos fatores de risco. É a mais prevalente. Alguns
exemplos: estresse, abuso de sal, hereditariedade, alimentação
não saudável, obesidade, entre outros.
 Secundária: PA elevada relacionada a causas identificadas,
como doenças renais, alguns medicamentos e gravidez.

 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
 Cabe salientar que o tratamento com medicamentos anti-
hipertensivos é uma decisão que deve ser considerada
avaliando a preferência do paciente, o seu grau de engajamento
para mudança no estilo de vida, os níveis pressóricos e o risco
cardiovascular.
 Geralmente o tratamento medicamentoso é indicado, juntamente
com a mudança de estilo de vida, para os pacientes com alto
risco cardiovascular ou níveis pressóricos no estágio 2 (PA
maior ou igual 160x100mmHg). Pessoas que não se enquadram
nesses critérios, têm a possibilidade de decidir, em conjunto
com o médico, não iniciar a medicação num primeiro momento,
podendo aderir a hábitos de vida saudáveis para atingir uma
meta, por um período de 3 a 6 meses. Nesse período, deve ser
acompanhado a pressão arterial mensalmente pela equipe e
caso não consiga atingir a meta, o tratamento com anti-
hipertensivo deve ser oferecido.
 Nifedipina (VO) Nifedipina é um antagonista do cálcio, indicado no
tratamento de pressão alta e angina do peito, em adultos.
 Furosemida ( VO) A furosemida é indicada nos casos de hipertensão
arterial leve a moderada, inchaço devido a distúrbios cardíacos,
hepáticos e renais e edema...
 Hidroclorotiazida (VO) é indicada no tratamento da pressão arterial alta e
no tratamento de inchaços causados por insuficiência cardíaca.

 Captropil (VO)
 é indicado para o tratamento da hipertensão, insuficiência cardíaca
congestiva, infarto do miocárdio ou nefropatia diabética.

FISIOPATOLOGIA

Adaptação cardiovascular

A sobrecarga do sistema cardiovascular causada pelo aumento da pressão arterial e pela


ativação de fatores de crescimento leva a alterações estruturais de adaptação, com
estreitamento do lúmen arteriolar e aumento da relação entre a espessura da média e da
parede arterial. Isso aumenta a resistência ao fluxo e aumenta a resposta aos estímulos
vasoconstrictores. Adaptações estruturais cardíacas consistem na hipertrofia da parede
ventricular esquerda em resposta ao aumento na pós-carga (hipertrofia concêntrica), e
no aumento do diâmetro da cavidade ventricular com aumento correspondente na
espessura da parede ventricular (hipertrofia excêntrica), em resposta ao aumento da pré-
carga.

Sistema Renina-angiotensina

O sistema renina-angiotensina está envolvido no controle fisiológico da pressão arterial


e no controle do sódio. Tem importantes implicações no desenvolvimento da
hipertensão renal e deve estar envolvido na patogênese da hipertensão arterial essencial.
O papel do sistema renina-angiotensina-aldosterona a nível cardíaco, vascular e renal é
mediado pela produção ou ativação de diversos fatores de crescimento e substâncias
vaso-ativas, induzindo vasoconstricção e hipertrofia celular.

CUIDADOS DA ENFERMAGEM

Monitorização da Pressão Arterial: A monitorização de PA em pacientes hipertensos


deve ser feita em intervalos rotineiros e frequentes, programados junto com o paciente e
diante da necessidade deste

Monitorização dos Sinais e Sintomas: a enfermagem deve investigar sinais e/ou


sintomas que possam indicar lesão de outros órgãos, desta forma é sempre importante
manter um diálogo com o paciente e questionar sobre: sangramentos nasais, dor
anginosa, falta de ar, alterações na visão, vertigens, dores de cabeça ou nictúria;

Monitorização dos Pulsos: indica-se que sempre ao monitorizar a pressão arterial do paciente
também seja incluída a verificação dos pulsos apical e periférico (frequência, ritmo e
características) para com isso detectar possíveis efeitos da hipertensão sobre o coração e vasos
periféricos;
Monitorização no uso de medicamentos: nos programas de saúde pública de atenção a
pacientes hipertensos as medicações protocoladas são distribuídas gratuitamente ao paciente que
faz uso contínuo, o profissional de enfermagem neste aspecto realiza juntamente com o
farmacêutico o controle adequado das medicações distribuídas para o paciente, bem como a
periodicidade de retirada de tais medicamentos,
Monitorização das complicações potenciais: A elevação prolongada da pressão arterial
lesiona os vasos sanguíneos por todo o corpo, principalmente em órgãos-alvo, como o coração,
rins, cérebro e olhos, além de provocar espessamento e perda de elasticidade das paredes
arteriais e aumento da resistência vascular periférica nos vasos acometidos.

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