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Os samaritanos são um pequeno grupo étnico-religioso originários da Samaria.

A Samaria é o
nome histórico e bíblico de uma região montanhosa do Oriente Médio, constituída pelo antigo
reino de Israel, situado em torno de sua antiga capital, Samaria, e rival do vizinho reino do sul, o
reino de Judá. Atualmente, habitam no distrito de Holon em Tel Aviv Yafo e Nablus na Cisjordânia
situadas em Israel e na Palestina.

A religião dos samaritanos baseia-se no Pentateuco, tal como o judaísmo. Contudo, ao contrário
deste, o samaritanismo rejeita a importância histórica de Jerusalém. Os samaritanos não
possuem rabinos e não aceitam o Talmud dos judeus.

A religião dos samaritanos é o samaritanismo. O samaritanismo é uma religião abraâmica


intimamente relacionada com o judaísmo que se baseia na Torá dos samaritanos e que, até onde
é sabido, é praticada exclusivamente por eles. Seu culto é centrado no Monte Guerizín (perto do
atual Nablus), ao contrário do judaísmo, que tem o monte Moriah (Jerusalém) como sua
montanha sagrada.

Provavelmente no samaritano, como no judaísmo, havia cismas e disputas religiosas, das quais
pouco se sabe; No entanto, hoje, por causa do pequeno número de samaritanos que ainda
permanecem, há apenas uma corrente religiosa.

Índice

1 Origem dos samaritanos

1.1 Os dois reinos

1.2 Perspectiva judaica ortodoxa

1.3 Perspectiva da História

1.4 Perspectiva dos samaritanos

1.5 Datação da ruptura

2 História dos samaritanos após a separação

2.1 Relações com o reino selêucida

2.2 Relações com os judeus da Antiguidade


2.3 Relações com o Império Romano

2.4 Relações com o Império Bizantino

2.5 Relações com o islamismo

2.6 Época moderna

3 Religião

3.1 Textos sagrados

3.2 Doutrinas

3.3 Festas religiosas

3.4 Outras práticas

4 A visão cristã sobre os samaritanos

5 Os samaritanos hoje

5.1 Os samaritanos de Nablus

5.2 Os samaritanos de Holon

5.3 Organização e relações com Israel

6 Crenças

6.1 Problemas de consanguinidade

7 Samaritanos

8 Índice

9 História

10 Crenças

11 Era Moderna

12 Samaritanos no Novo Testamento

13 Referências

14 Bibliografia

Origem dos samaritanos


Por volta de 1000 a.C., os israelitas viviam nas terras altas situadas a oeste do rio Jordão, assim
como numa área situada um pouco a leste deste rio, no atual território da Jordânia. Segundo a
Bíblia, os israelitas dividiam-se em doze tribos, que alimentavam rivalidades mais ou menos
intensas umas com as outras. O fator primordial da separação se estabelece na condição em que
o Rei Selêucida se apodera do templo em Jerusalém e introduz idolatrias e praticas consideradas
pagãs, proibindo a Torah e a circuncisão. Assim, as tribos do Norte associaram se com os
selêucidas a fim de destruir a quem consideravam seus inimigos comuns na tribo de Judá ao sul.

Ainda de acordo com a Bíblia, estas tribos teriam sido unificadas em cerca de 1000 a.C pelo rei
Saul, que foi sucedido pelo rei David; este foi por sua vez sucedido pelo seu filho Salomão.[1]

Da mesma forma que os Samaritanos na verdade descendem de misturas de israelitas e povos e


nações e que por fim foram para o exílio com estrangeiros depois de erguer seu próprio reino
com capital em Samaria e ter todos os seus 10 reis amaldiçoados sucessivamente por Deus até
serem expulsos para o exílio. (Charles Hitmore. "Life and Times in The Old Testament." 1955)
Tornaram-se espúrios e nunca mais voltaram do exílio, são as chamadas Tribos perdidas". O que
resta hoje em Israel são os descendentes dos judeus que permaneceram na terra, com milhares
de descendentes conforme está escrito: "Eu os trarei de todas as nações da terra..." As 10 tribos
nunca voltaram .

Depois da morte de Salomão, em cerca de 930 a.C., dez tribos do norte separaram-se e
formaram o reino de Israel, também conhecido como reino da Samaria, devido ao nome da
cidade que se tornou a sua capital no século IX a.C. Este reino tornou-se vizinho e por vezes rival
do reino do Sul, o reino de Judá.

Os dois reinos

Mapa político do Próximo Oriente em 800 a.C.

O reino de Israel e o reino de Judá definiram-se um com relação ao outro. Embora fizessem parte
da mesma comunidade, encontravam-se em disputa no domínio territorial, político e religioso.

Num contexto em que a religião e a política não estão separadas, o controle da religião é um
aspecto importante do poder. Assim, cada reino fixou os seus próprios lugares de culto. O do
reino de Judá já estava instalado em Jerusalém, enquanto que os do reino de Israel situavam-se
em diversos pontos, encontrando-se os mais importantes nas extremidades norte e sul do reino,
curiosamente não restou nada e nem nenhuma ruína de tais locais de culto do Reino do Norte.
Porque tal como estava escrito, o Eterno Deus ordena aos Reis de Judá que derrubassem tais
locais samaritanos que o culto era abominável e deveriam ser extirpados, em Betel e em Dan.
Nos primeiros séculos esta diversidade de templos não representou um problema e não gerou
qualquer tipo de cisma. Saliente-se que antes do ano 1000 a.C. não existiam locais de culto
permanentes, como mostra a Bíblia (o profeta Samuel, por exemplo, era sacerdote no santuário
de Silo). O fenômeno estava relacionado com a ausência de uma centralização do poder inerente
à vida das tribos.

De acordo com a Bíblia, as tribos do reino de Israel tinham uma inclinação para o pecado. Sobre
os seus templos lança-se a acusação de estarem abertos aos ritos pagãos e de não serem
verdadeiramente israelitas. É possível provar a realidade destas acusações, quando Deus mesmo
permite o fim do Reino do Norte, seu exílio e a sua população quase na sua totalidade
desaparecida. (Charles Hitmore. "Life and Times in The Old Testament." 1955)

A Origem dos samaritanos é de descendência assíria e mistura de povos dominadores hostis a


casa de Israel e que, na época, estavam decididos a dominar toda a terra, porém um grande
exílio os dispersou e eliminou. "Sendo assim o reino de Israel ficou dividido, formando Judá e
Benjamim o reino do Sul e o restante das dez tribos o reino do Norte... E o rei da Assíria trouxe
gente de Babilônia, de Cuta, de Ava, de Hamate e Sefarvaim, e a fez habitar nas cidades de
Samaria, em lugar dos filhos de Israel, surgia os samaritanos."

Em 722 a.C. a saber o rei Salmaneser, os assírios conquistaram o reino de Israel, que
transformaram numa província do seu império. O reino de Judá aceitou submeter-se à soberania
dos assírios como estado vassalo, tendo por isso sobrevivido mais algum tempo. Restabeleceu a
sua independência durante o reinado de Josias, tendo sido destruído pelos babilónios e a sua
população deportada em 586-587 a.C.

Importante ressaltar que a cizânia entre os reinos se estabeleceu de tal forma que no período
que Israel esteve sob domínio grego no período de Yehudá Maccabi, os samaritanos lutaram e
apoiaram os gregos contra judá. Porém Judá venceu e expulsou os dominadores gregos e
rededica o templo de Jerusalém. (Charles Hitmore. "Life and Times in The Old Testament." 1955)
Perspectiva judaica ortodoxa

De acordo com o II Livro de Reis, que se pensa ter sido redigido em meados do século VI a.C.
(pelo menos cento e cinquenta anos após os acontecimentos), a população do reino de Israel foi
deportada para outras regiões do Império Assírio como castigo pelos seus pecados. De seguida,
esta população teria misteriosamente desaparecido (as "Dez Tribos perdidas de Israel").

A Bíblia refere que povos estrangeiros foram transladados para habitar o território das
populações deportadas. Estes estrangeiros teriam criado uma religião nova, que misturava
elementos hebraicos e pagãos, e encontram-se na origem dos samaritanos. [2]A adulteração dos
Dez mandamentos com a inclusão de um décimo primeiro mandamento com ordenança de
adoração no Monte Guerizim aumentou a separação e as disputas. (Charles Hitmore. "Life and
Times in The Old Testament." 1955)

Perspectiva da História

Sargão II e um alto dignitário

Os arqueólogos recuperaram uma boa parte dos arquivos do Império Assírio. As crônicas assírias
de Sargão II, o rei que venceu o reino de Israel, afirmam:

“ Cerquei e ocupei a cidade da Samaria, e levei comigo 27 280 dos seus habitantes como
cativos. Tomei-lhes 50 carros, mas deixei-lhes o resto das suas coisas ”

Alguns tradutores não estão de acordo quanto ao significado exacto de "cidade de Samaria",
considerando que o texto original não esclarece se se trata da cidade ou do Estado da Samaria.

Há no entanto um ponto em comum com o II Livro de Reis, a deportação dos Israelitas. Mas há
também uma diferença importante: o número de deportados. Segundo o livro bíblico de II Reis,
toda ou quase toda a população foi deportada; segundo Sargão, foi apenas uma minoria. Os
arqueólogos estimam que o reino da Samaria teria 200 000 pessoas, de acordo com as cidades e
aldeias reencontradas. Sabe-se que ocorreu uma primeira deportação dez anos antes, quando o
rei assírio Tiglat-Falasar III conquistou a Galileia. O total das duas deportações atinge cerca de 40
000 pessoas, ou seja apenas 20% do total dos habitantes, essencialmente a elite. Os
historiadores acreditam que certos Israelitas do Norte teriam partido também como refugiados
para o Reino de Judá.
A implantação de colonos estrangeiros é indicada várias vezes no resto do texto, mas a propósito
de outras conquistas. Esta política de implantação era comum e, por conseguinte, foi
provavelmente também feita na Samaria, como o indica o livro de II Reis. Na localidade de Gezer
e nos seus arredores encontraram-se textos cuneiformes do século VII a.C. contendo nomes
babilônicos. A transladação de populações estrangeiras na Samaria (pelo menos em certas
zonas), encontra-se assim atestada. Contudo, a arqueologia revela que este repovoamento está
longe de ter sido maciço. As cerâmicas, inscrições, aldeias, etc. mostram uma continuidade com
o período anterior. O Livro de Jeremias afirma que 150 anos após a queda do reino do Norte, os
Israelitas do Norte apresentaram oferendas no templo de Jerusalém.

Perspectiva dos samaritanos

De acordo com o seu livro de Crónicas (Sefer ha-Yamim), os samaritanos consideram-se como
descendentes das tribos de Efraim e de Manassés (duas tribos procedentes da tribo de José) que
viviam no reino de Israel antes da sua destruição em 722 a.C. Esta visão está bastante próxima
dos estudos da maior parte dos historiadores.

Os samaritanos afirmam ainda que foram os judeus a se separar deles quando da transferência
da Arca da Aliança no século XI a.C. De acordo com a segunda das suas sete crônicas, foi o
profeta Elias a causar o cisma quando estabeleceu em Siló um santuário que visava substituir o
santuário do Monte Gerizim.

Mas não é fato, e para que o movimento samaritano surgido depois da separação entre os
Reinos do Norte e do Sul modificaram decisivamente os dez mandamentos acrescentando o
decimo primeiro onde "ordena-se" a construção do templo e adoração sobre o Monte Guerizim
em Nablus. (Foster, Henry. "The lost Tribes" Ed. 1927)

De qualquer modo, os anos que se seguiram foram marcados pela esperança de libertação.
Porem, em 722 o Reino do Norte foi definitivamente conquistado por Salmanaser V (726-722
a.C.), ocorrendo a consolidação assíria com Sargão II (722-705 a.C.). Samaria foi repovoada por
colonos estrangeiros e a população deportada por todo o império assírio.

Datação da ruptura
Ciro II e os hebreus. Iluminura de Jean Fouquet, c. de 1470-75

Em 586 a.C., o reino de Judá cai perante o inimigo, e uma parte da sua população é deportada
para a Babilônia. Após a libertação dos exilados por Ciro II em 537 a.C., estes decidem
reconstruir o templo de Jerusalém. Os samaritanos oferecem então a sua ajuda, mas esta é
rejeitada, tal como descreve o Livro de Esdras.

Se tiver como referência o Livro de Esdras, a ruptura religiosa entre judeus e samaritanos teria
ocorrido depois de 500 a.C. Porém, dado que há incertezas quanto à data de redação dos textos,
conteúdo e aplicação do mesmos, subsistem dúvidas. Alguns estudiosos consideram que a
ruptura ocorreu após o retorno de Neemias em 445 a.C.; o começo da história samaritana
propriamente dita situar-se-ia no começo da época helenística, com a construção de um templo
rival ao de Jerusalém, no monte Gerizim, em Siquém (atual cidade de Nablus). (Foster, Henry.
"The lost Tribes" Ed. 1927)

História dos samaritanos após a separação

Os samaritanos mantiveram uma população relativamente numerosa no norte da Palestina:


estima-se o seu número em várias centenas de milhares até ao século VI; alguns autores
apontam um valor de 1,2 milhão nos séculos IV e V. No entanto, nunca foram um povo
independente, tendo passado pelo controle dos impérios que sucederam ao império assírio.

Relações com o reino selêucida

O reino selêucida foi um reino de cultura helenística governado por uma dinastia de origem
Macedónia, que resultou da divisão do império de Alexandre, o Grande. Embora de início tivesse
uma extensão territorial considerável, em pouco tempo restringiu-se à região da Síria-Palestina.
O reino afirmou fortemente a cultura grega, o que, num primeiro momento, não representou
um problema para os judeus e samaritanos que viviam na Palestina. A situação alterou-se
durante o reinado de Antíoco IV Epifânio (175-163 a.C.), que lançou uma campanha de
helenização forçada das populações do seu reino. A decisão de, em 168 a.C., consagrar o Templo
de Jerusalém a Zeus obteve a aprovação de alguns judeus, gerando a revolta de outros, liderados
pelos Macabeus.

Segundo o Livro dos Macabeus, tropas samaritanas teriam se unido em 166 a.C. ao exército
selêucida para combater os judeus durante a revolta dos Macabeus. No domínio da religião, os
samaritanos teriam também aceitado transformar o templo do monte Gerizim num templo
helenístico.

No entanto, esta aliança política com os selêucidas não deixou rastro nos samaritanos quando o
domínio selêucida terminou. É portanto possível que tenha sido uma aliança política sem
conteúdo religioso, embora esta aceitação reforce a acusação de paganismo que já se
encontrava presente no Livro dos Reis.

Relações com os judeus da Antiguidade

As relações com os judeus foram em geral negativas durante toda a Antiguidade. Existia entre
eles um ódio recíproco. Depois do sucesso da revolta judaica contra os selêucidas, o novo reino
dos Hasmoneus, governado por João Hircano I conquista Siquém e destrói o templo do Monte
Gerizim (108 a.C.).

Os samaritanos tornam-se súditos de um Estado que não os considerava como judeus. Contudo,
Flávio Josefo refere que até à época do procurador romano de Coponius (6-8 d.C.), o Templo de
Jerusalém encontrava-se aberto aos samaritanos.

Depois da conquista romana de 63 a.C., a Samaria conheceu várias reorganizações


administrativas. Em 30 a.C., o imperador romano Augusto acrescenta-a ao reino de Herodes, o
Grande. Em seguida, a província da Samaria e as cidades da costa são enquadradas na província
romana da Síria (ou da Fenícia, conforme as épocas), escapando ao poder judeu. O Império
Romano era tolerante para com as religiões dos povos conquistados. (The Education History -
Rome)

Relações com o Império Romano

A chegada do Império Romano à região em 63 a.C. permitiu aos samaritanos libertarem-se


progressivamente dos judeus. Mas as relações com este império foram por vezes conflituosas.
(Foster, Henry. "The lost Tribes" Ed. 1927)

Durante o levante judaico de 67-73, o imperador Vespasiano temeu assistir a uma aliança dos
samaritanos com os judeus. Segundo Flávio Josefo, Vespasiano teria enviado tropas contra os
samaritanos, que foram cercados; apesar de terem ficado sem água e de lhes ter sido oferecida a
rendição, os samaritanos resistiram e foram executados.

No reinado de Adriano (de 117 a 138), os judeus e os samaritanos foram castigados com a
proibição de celebrarem o shabat e as festas, bem como de praticarem a circuncisão e os banhos
rituais. As crônicas samaritanas atribuem a Adriano a destruição de todos os seus livros
sagrados, com excepção do Pentateuco e da genealogia dos sacerdotes.

Relações com o Império Bizantino

Ver artigo principal: Revoltas samaritanas

Justiniano I

O Império Romano dividiu-se definitivamente em 395. A partir desta data, haveria um Império
Romano do Ocidente, que desaparece em 476, e um Império Bizantino. O Império Bizantino
tentaria converter pela força certas minorias (cristãs ou não) à sua forma de cristianismo.

Assim, o imperador Zenão I lança-se de ataque aos judeus e aos samaritanos. Durante o seu
reinado o templo dos samaritanos foi destruído pela segunda vez e desta feita de forma
definitiva, não tendo sido reconstruído.

Sob a condução de um líder carismático e messiânico, chamado Juliano ben Sabar (ou ben Sahir),
os samaritanos revoltaram-se em 529. Com a ajuda dos gassânidas (árabes cristãos), o
imperador Justiniano I esmaga a revolta. Dezenas de milhares de samaritanos foram mortos ou
vendidos como escravos. Outros converteram-se, sem dúvida como maneira de escapar à
repressão. De uma população de pelo menos centenas de milhares de pessoas, passa-se
rapidamente a uma pequena população. O Império Bizantino foi o responsável pela
transformação dos samaritanos de um povo que ocupava uma região onde se desenvolveu a
uma minoria submetida e idólatra.

Relações com o islamismo

Boas de início, as relações entre os samaritanos e os poderes islâmicos não foram contudo
sempre perfeitas. Algumas fontes referem-se à destruição de lugares de culto judaicos e
samaritanos no século IX. Os Mamelucos teriam destruído lugares de culto samaritanos no
século XIV. As relações com os Otomanos foram bastante más, excepto no período final do
império. Durante esta era, muitas famílias samaritanas mudaram de religião; várias famílias
prestigiadas de Nablus, como as famílias Shakhsheer, Yaish e Maslamany, que eram samaritanas,
aderiram ao islão nesta época. Em 1596, o sumo sacerdote Pinhas VII foi obrigado a se exilar em
Damasco, onde se contavam apenas 132 samaritanos.

Em 1841 os ulemas de Nablus acusaram os samaritanos de serem pagãos, o que desencorajava


certos muçulmanos a incluí-los na sociedade islâmica. Esta crise foi resolvida graças à
intervenção do grão-rabino da Palestina que emitiu um documento no qual atestava que os
samaritanos eram um ramo dos filhos de Israel.

No fim século XIX, o samaritanos obtiveram o reconhecimento jurídico das autoridades


otomanas através do sistema Millet.

No século XX, os viajantes descrevem a pequena população samaritana como miserável,


composta por comerciantes e alfaiates.

Observação importante: O Alcorão relata que os samaritanos ja existiam na época do Êxodo. Ver
em Sura 20:85-99.

Época moderna

Na segunda metade século XIX, os samaritanos não ultrapassavam 120 pessoas, passando para
146 em 1917. O seu futuro mostra-se assombrado pela consanguinidade, pela pobreza e pelas
conversões. Os observadores da época prediziam frequentemente o seu desaparecimento
próximo.

Depois da instalação do Mandato Britânico na Palestina (1922), as relações dos samaritanos com
os sionistas foram cordiais. Os sionistas, judeus seculares, interessam-se pouco pelas disputas
religiosas e reconhecem sem dificuldades os samaritanos como judeus[carece de fontes].

Hoje a população samaritana é estimada em cerca de 670 pessoas (2005), que vivem no monte
Gerizim e em Holon, comunidade essa criada pelo segundo presidente de Israel, Yitzhak Ben-Zvi,
em 1954 .

Devido a sua resistência a aceitar convertidos, a comunidade samaritana tem sido reduzida
grandemente, além de enfrentar enfermidades genéticas. Apenas em tempos recentes foi aceito
que homens da comunidade se casem com mulheres judias não-samaritanas.

Religião

À semelhança do judaísmo, os samaritanos conheceram disputas religiosas, que são mal


conhecidas. Hoje em dia existe na religião samaritana apenas uma corrente religiosa.

Textos sagrados

Samaritano e Torá samaritana

Os samaritanos aceitam apenas a autoridade do Pentateuco. Rejeitam os outros livros da Bíblia


judaica, assim como a tradição oral (Talmud). O Pentateuco dos samaritanos é escrito em
hebraico samaritano com recurso ao alfabeto samaritano, uma variante do antigo alfabeto
paleo-hebraico abandonado pelos judeus.

Para além da questão linguística, existem diferenças entre as duas versões do Pentateuco. A mais
importante está relacionada com a atribuição ao monte Gerizim do estatuto de local mais
sagrado em vez de Jerusalém. Os Dez Mandamentos da Torá samaritana integram como décimo
primeiro mandamento o respeito do Monte Gerazim como centro do culto. As duas versões dos
Dez Mandamentos existentes na Bíblia (no Livro do Êxodo e Deuteronômio), encontram-se entre
os samaritanos uniformizadas.

Para os samaritanos, aquilo que os judeus chamam de primeiro mandamento ("Eu sou o Senhor
teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão") é apenas uma apresentação que
Deus faz de si próprio; assim, o primeiro mandamento dos samaritanos é o segundo
mandamento dos judeus ("Não terás outros deuses diante de mim"). Segundo os samaritanos os
judeus fizeram da apresentação de Deus o primeiro mandamento depois de terem retirado
como décimo mandamento o dever de considerar o monte Gerizim como local de culto.
As crianças são iniciadas no estudo da Torá quando têm quatro ou cinco anos. Quando a criança
leu a Torá por completo tem lugar uma cerimónia especial; atingir este objetivo pode variar
segundo a criança, pelo que a cerimónia pode ocorrer entre os seis e os dez anos.

Doutrinas

O "credo" samaritano baseia-se nos cinco seguintes pontos:

Unidade e unicidade de Deus.

O único profeta é Moisés.

O Pentateuco é o único livro inspirado

O monte Gerizim , onde nunca houve santuário algum e atualmente está abandonado, é o único
lugar escolhido por Deus para situar um santuário, sede da sua santidade (segundo
Deuteronômio 11:29 e Deuteronômio 27:4, sendo que nesta última os samaritanos lêem Gerizim
em vez de Ebal).

A ressurreição dos mortos ocorrerá antes do Juízo Final.

Os samaritanos aguardam o aparecimento do Messias, o Taheb, que será semelhante a Moisés.


Ele viverá cento e dez ou cento e vinte anos e fundará um reino que durará vários séculos.

Festas religiosas

O calendário samaritano baseia-se no calendário judaico, tendo sofrido alterações durante os


períodos bizantino e árabe. Pode recorrer a duas eras, contando os anos desde a criação do
mundo ou desde o ano em que os Israelitas entraram na Terra Prometida. Os meses são
designados recorrendo-se a nomes ordinais ("primeiro", "segundo", etc...), embora também se
possam usar os nomes judaicos e árabes.

Os cálculos do calendário e dos dias das festas são feitos pelos sacerdotes. Duas vezes por ano o
sumo sacerdote samaritano distribui o calendário para o período de seis meses que se segue.
Nestas duas ocasiões cada homem samaritano paga ao sumo sacerdote uma quantia de dinheiro
(em alusão ao meio siclo de Êxodo 30:11-16)

Os samaritanos celebram sete festas religiosas: Pessach (Páscoa), Massot (a Festa dos Pães
Ázimos), Shavuot, a Festa do Sétimo Mês, Yom Kippur, Sucot e Shemini Aseret (festa do último
dia de Sucot). Três destas festas implicam a realização de uma peregrinação ao Monte Gerizim.

A principal festa religiosa dos samaritanos é a Páscoa. Ao contrário dos judeus, os samaritanos
conservaram a tradição do sacrifício do cordeiro pascal, seguindo as regras que se encontram
consignada no capítulo 12 do Livro do Êxodo.

O sacrifício é realizado no monte Gerizim, embora no passado tenha sido celebrado nas
povoações samaritanas. Durante o sacrifício o sumo sacerdote lê as passagens do Êxodo
associadas ao dever religioso. O abate dos animais ocorre no preciso momento em que o sumo
sacerdote lê o texto do Êxodo 12:6.

Outras práticas

Para além destas crenças e festas, os samaritanos procuram seguir estas práticas:

Viver perto do Monte Gerizim (o que é posto em causa com a instalação de uma parte da
comunidade em Israel).

Participação obrigatória de toda a comunidade no sacrifício da Páscoa.

Observância do Shabat.

Respeito pelas regras de pureza descritas na Torá. Neste sentido, os samaritanos ainda seguem
as regras do Levítico abandonadas pelos judeus, como a obrigação da mulher se isolar da
comunidade durante o período da menstruação ou depois de ter dado à luz.

Os samaritanos utilizam mezuzot mais grossas que as mezuzot judaicas, mas recusam o uso dos
tefilin.

A menorá é considerada pelos samaritanos como o seu símbolo nacional. A estrela de David,
pelo contrário, não é por eles usada, já que se trata de um símbolo especificamente judeu que
não é mencionado na Bíblia.

A circuncisão das crianças do sexo masculino é feita no oitavo dia.


A visão cristã sobre os samaritanos

O surgimento do cristianismo se deu em uma época de conflito entre judeus e samaritanos, e o


ministério apostólico os englobou em sua obra missionária (por exemplo João 4:5-42 e Atos 8:4-
19). Jesus, por exemplo, usou esta diferença religiosa para enfatizar o amor ao próximo na
história do "Bom samaritano" (Lucas 10:25-37).

Os samaritanos hoje

Localização das duas cidades onde vivem os samaritanos

Um estudo de 2003 produzido pela comunidade samaritana estima o seu número em 654
pessoas, das quais 346 (179 homens e 167 mulheres) vivem em Holon em Israel e 308 (165
homens e 143 mulheres) em Nablus na Cisjordânia. A natalidade é média, implicando um
crescimento demográfico lento: 2,2 a 2,3 filhos por família. Este crescimento moderado deve-se
em parte ao facto dos samaritanos se casarem numa idade avançada, quando comparada com
outros grupos; a idade média do casamento corresponde aos 31, 3 para os homens 24,6 para as
mulheres. Refira-se que o número de samaritanos em 1969 era de 414 pessoas.

Depois da guerra de 1948 a fronteira com a Jordânia encerrou-se, rompendo os laços entre os
dois ramos da comunidade. Entre 1951 e 1967 o rei da Jordânia autorizou os samaritanos de
Israel a viajar a Nablus na Cisjordânia (que na época encontrava-se ocupada pela Jordânia) uma
vez por ano, para a festa da Páscoa. Esta separação foi mal vivida por uma comunidade pequena,
que já se encontrava em risco de desaparição.

Os samaritanos de Nablus

Samaritanos no monte Gerizim

Os samaritanos de Nablus vivem quase todos num bairro da cidade há vários séculos.

O rei Hussein da Jordânia comprou terras perto do monte Gerizim, que entregou à comunidade
samaritana, que as utilizou para construir uma aldeia de nome Kiryat Luza. Esta localidade é o
centro espiritual da comunidade, encontrando-se nela a residência do sumo sacerdote.

Os samaritanos da Cisjordânia utilizam a língua árabe na sua vida quotidiana; como língua
litúrgica usam o hebraico samaritano.

Depois da Guerra dos Seis Dias, a administração militar israelita da Cisjordânia, sob pressão da
comunidade samaritana de Israel, colocou em prática uma política favorável aos samaritanos de
Nablus. Apesar de terem beneficiado desta política, os samaritanos tiveram o cuidado de não
aparecerem como traidores aos olhos dos palestinianos, desempenhando por vezes um papel de
intermediários entre a população de Nablus e o exército israelita.

Os samaritanos de Holon

A partir de 1905, várias famílias samaritanas instalaram-se na zona costeira da Palestina, em Jafa,
sob a direcção de Abraham ben Marhiv Tsedaka. Este procurou que a comunidade saísse do seu
isolamento geográfico, abrindo-a às novas oportunidades econômicas.

Outros samaritanos instalam-se em Israel em 1951 no quadro de um programa de reunificação


de famílias aprovado pela Jordânia e Israel.

Em 1955 várias famílias samaritanas que procuravam trabalho instalam-se em Holon, a sul de Tel
Aviv, num bairro criado com a ajuda do antigo presidente israelita Yitzhak Ben-Zvi e de Yefet b.
Avraham Tsedaka, líder do samaritanos residentes fora de Nablus.

Progressivamente este número aumentou, contando-se cerca de 350 pessoas em 2005. Os


samaritanos de Holon habitam em torno do seu local de culto, a rua Ben Amram, num grupo de
casas situada ao longo da artéria principal da cidade. O nível de vida e a escolaridade dos
samaritanos de Israel é superior ao dos samaritanos da Cisjordânia. Encontram-se integrados na
sociedade israelita, apesar de preservarem às suas especificidades religiosas. Na sua vida
quotidiana falam o hebraico, recorrendo ao hebraico samaritano para a liturgia. Prestam serviço
militar no exército israelita, com excepção dos samaritanos oriundos das famílias sacerdotais. Foi
a comunidade de Holon que fundou em 1969 o A. B. - The Samaritan News, o primeiro jornal da
comunidade samaritana.
Organização e relações com Israel

Do ponto de vista religioso, os samaritanos são dirigidos por um sumo sacerdote que reside em
Nablus. Os sacerdotes afirmam-se descendentes da tribo sacerdotal de Levi. Depois da guerra de
1967, as duas comunidades (a de Nablus e de Holon) criaram cada um conselho de sete
membros eleitos. Estes conselhos encarregam-se dos assuntos civis da comunidade e servem de
interlocutores com as autoridades israelitas e palestinianas.

No plano familiar, os samaritanos organizam-se em oito "casas" patriarcais, das quais quatro
derivam de um "casa" original, os Danafis, originária de Damasco; duas outras casas são
oriundas da "casa" Marchiv, cujas origens estão em Gaza e Sarafend. As oito "casas" são Dom
Kaplanski (a casa sacerdotal), Tsedaka Hatsafari, Altif Danafi, Marchiv Marchivi, Sassoni-Sirrawi
Danafi, Yehoshua Marchivi, Meshallema Danafi e Shalabi Danafi. As duas últimas têm uma
existência residual, dado que não contavam com nenhuma pessoa em 2003. A pertença a uma
destas "casas" é transmitida pelo pai. Segundo os samaritanos, estas "casas" estão ligadas a uma
das antigas tribos de Israel. Tal como acontece em outras sociedades tradicionais, os mais velhos
desempenham um papel fundamental, embora não possuam nenhum poder oficial.

A maioria dos casamentos é feita no seio da mesma "casa", o que não contribui para melhorar
os problemas de consanguinidade que a comunidade conhece.

Os samaritanos são reconhecidos como judeus pelo Estado de Israel, encontrando-se abrangidos
pelo "lei do retorno" que concede a cidadania israelita de forma automática. Os bilhetes de
identidade dos samaritanos de Israel classificam-nos como "judeus samaritanos" ou
simplesmente "judeus". No entanto, os samaritanos não são reconhecidos como judeus pelo
rabinato ortodoxo de Israel. As relações com os judeus ultraortodoxos são particularmente más,
já que os primeiros os rejeitam completamente. Em 1992 foi mesmo proposto retirar aos
Samaritanos a possibilidade de beneficiarem da lei do retorno, sob pressão do Shas, partido
ultraortodoxo, mas o Tribunal Supremo de Israel confirmou em 1994 o estatuto de judeus dos
Samaritanos.

Saliente-se que os próprios samaritanos não se consideram propriamente judeus (descendentes


dos habitantes do reino de Judá), mas antes como Israelitas descendentes dos habitantes do
reino da Samaria. Para os samaritanos, os judeus seriam outro ramo do povo israelita.
Crenças

O samaritano é uma religião que parece estritamente mosaico. Seu credo é baseado nos
seguintes dogmas:[

Na fé samaritana, a lei foi dada por Deus a Moisés , que é o único profeta .

Existe apenas um Deus verdadeiro (YHWH , o Deus de Israel).

A lei foi dada por Deus a Moisés , que é o único profeta .

Os Livros da Lei de Moisés (o Pentateuco) são os únicos inspirados.

O monte Guerizin, e não Jerusalém, é o único lugar escolhido por Deus para reservar um
verdadeiro santuário, sede da sua santidade. (Cassiodoro de Reina, Cipriano de Valera (1909). "
Deut. 11, 29. "Bíblia, tradução Reina-Valera (Wikisourc ). e 27: 4 .)

Os sacerdotes são os intérpretes da lei e dos guardiões da tradição.

E também aceita a crença em:

O Messias (Taheb ).

O Dia do Juízo. (Casiodoro de Reina , Cipriano de Valera (1909). " Deut. 32, 34-35 . " Bíblia ,
tradução Reina-Valera ( Wikisource ).)

Céu e Inferno Da escatologia samaritana, a história do relacionamento de Deus com Israel pode
ser vista por períodos de graça: Da criação do mundo ao momento em que Deus se separa de
seu povo (Israel) Após a rebelião de Eli, é considerado o tempo do favor divino (Rahuta). A partir
de então, até o nosso tempo, é considerado o tempo da diva divina (Fanuta), uma era que
acabará com a vinda de Taheb no fim dos tempos que restaurará o favor divino. [Ele viverá cento
e dez anos e estabelecerá um segundo reino que durará um certo tempo.]

Problemas de consanguinidade

Jovens Samaritanos em 2006

Os problemas oriundos da consanguinidade são comuns entre os samaritanos. Hoje em dia,


antes de terem filhos muitos casais samaritanos submetem-se a exames genéticos no hospital
israelita Tel HaShomer. Desde a década de 20 do século XX que os samaritanos admitem a
entrada de mulheres judias na comunidade, como forma de resolver este problema. Contudo,
estas uniões levantam problemas para ambas as partes: o rabinato de Israel, que possui o
monopólio sobre o casamento no país, é contra as uniões com samaritanos, enquanto que para
os samaritanos as uniões podem gerar a dissolução no meio judaico. Estes casamentos são por
isso raros. Em 2003 encontravam-se recenseados 14 casamentos mistos.

Numa nova tentativa de solucionar a situação, Eleazar ben Tsedaka, sumo sacerdote dos
samaritanos desde 2004, emitiu uma diretiva que autoriza os homens da sua comunidade a
casar com mulheres oriundas de qualquer meio religioso, desde que estas se convertam à fé
samaritana antes do casamento.

Samaritanos

Samaritanos

Linguagem Árabe e hebraico

ReligiãoSamaritano

Grupos étnicos relacionados Judeus

Assentamentos importantes

1º Holon , Tel Aviv , Israel

2º Monte Gerizim , Nablus , Cisjordânia , Palestina

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Os samaritanos (em hebraico ‫( שומרונים‬Shomronim) em árabe ‫( السامريون‬as-Sāmariyyūn))


são um grupo étnico e religioso considerado descendente das doze tribos de Israel. Eles falam
árabe ou hebraico modernos. Por suas cerimônias religiosas, eles usam o hebraico samaritano
ou o aramaico samaritano.

Índice

1 História

2 crenças

3 Era Moderna
4 Samaritanos no Novo Testamento

5 Referências

6 links externos

História

O culto samaritano no Monte Garizim em 1900.

Segundo a tradição, são descendentes de Manassés e Efraim, filhos de José. No ano 926 a.C., as
tribos do norte se rebelaram contra o rei Roboão, filho de Salomão. Dois reinos surgiram desta
rebelião: a de Israel , no norte, com a sua capital em Siquém (hoje Naplusa) e a de Judá , no sul,
com a sua capital em Jerusalém. No ano 875 a.C. o rei de Israel, Omrí, mudou a capital para
Samaria .

No ano 740 a.C. Os assírios conquistaram as dez tribos de Israel. A Bíblia diz que as pessoas
originais foram para o exílio (na realidade, apenas a elite intelectual) e foram substituídas por
pessoas estrangeiras que receberam algumas instruções religiosas semelhantes ao judeu.
Embora o povo samaritano, originário dessa mistura, tenha reconhecido a Torá, foi desprezado
pelo povo judeu. Na verdade, apenas a elite eclesiástica e intelectual sofreu o exílio assirio,
quando retiraram do povo aos depositários do conhecimento mais ortodoxo, geraram lideranças
com uma tradição judaica, mas distinguiram-se da ortodoxia substituída, explicada pelas elites
desarraigadas como uma mistura ilegítima.

Entre o século IV aC. a VIII d.C. A língua samaritana era um ramo ocidental da língua aramaica,
comumente usado para falar e escrever, produzindo então a tradução do Samaritano Targum.
Então, no discurso comum, ele foi deslocado pelo árabe e, nos escritos, ele era muito
influenciado pelo árabe e também pelo hebraico .

Crenças

O Memar Marqah é o texto mais importante para os samaritanos, depois do Pentateuco e é a


mais antiga fonte teológica da tradição samaritana. Formule cinco crenças fundamentais.

Somente o Senhor é Deus e não há ninguém como ele.


Moisés foi o profeta escolhido por excelência por Deus.

Observe a Lei dada por Javé a Moisés. Os samaritanos são guardiões da Lei.

O monte Garizim ou Gerizim é sagrado, a casa de Deus (Casiodoro de Reina, Cipriano de Valera
(1909). " Gênesis", Bíblia, tradução Reina-Valera (Wikisource).), o lugar escolhido por Ele para
Seu santuário, o umbigo do mundo (Cassiodoro de Reina, Cipriano de Valera (1909). "Juízes",
Bíblia, tradução Reina-Valera (Wikisource).).

A vinda de Ta'eb, o restaurador de todas as coisas, iniciará o tempo de vingança e recompensa. O


santuário do monte Garizim será restaurado, os ímpios serão destruídos e os justos serão
recompensados (Cassiodoro de Reina, Cipriano de Valera (1909)). Deuteronômio 32, 35. Bíblia,
tradução Reina-Valera (Wikisource).).

Monte Garizim.

Desde 1906, foram realizadas escavações arqueológicas.

De acordo com as Crônicas Samaritanas, a separação dos judeus foi causada pelo sacerdote Eli,
que decidiu ir a Silo para construir um santuário para rivalizar com o de Garizim. Eles dizem que
os próprios judeus reconhecem a corrupção que reinava nesse santuário (Cassiodoro de Reina,
Cipriano de Valera (1909). " 1Samuel 2, 12-17." Bíblia, tradução Reina-Valera (Wikisource).). Eles
afirmam que os sacerdotes de Garizim se opuseram à nomeação do rei Saul, que mais tarde,
como monarca, destruiu o santuário de Garizim. Eles dizem que os samaritanos se opuseram
tanto aos reis de Judá quanto aos do norte. Quando o reino do norte de Israel foi destruído pelos
assírios, uma parte dos samaritanos foram deportados e, quando eles voltaram, restabeleceram
o culto de Garizim. Eles reconstruíram o Templo do lugar no século IV a.C., mas foi destruído em
128 a.C. pelo monarca judeu João Hircano, filho de Simão Macabeu.

Sua cidade sagrada é Nablus, anteriormente chamado Siquem ou Sicar, onde de acordo com
Casiodoro de Reina ; Cipriano de Valera (1909). «Gênesis». Bíblia ; Tradução Reina-Valera
(Wikisource). Jacob ergueu um altar a Deus e de acordo com Casiodoro de Reina; Cipriano de
Valera (1909). «Gênesis». Bíblia; Tradução Reina-Valera (Wikisource). Foi dado por ele como uma
herança para seu filho favorito, Joseph, e ali foi enterrado (Casiodoro de Reina, Cipriano de
Valera, 1909), "Joshua." Bíblia, tradução Reina-Valera (Wikisource)). Durante Pesach, os
samaritanos fazem sacrifícios no monte Gerizim, perto de Naplusa, porque de acordo com o
Pentateuco samaritano (Cassiodoro de Reina, Cipriano de Valera (1909)). Deuteronômio 27, 4.
Bíblia , tradução Reina-Valera (Wikisource )) Essa é a montanha sagrada.
Os samaritanos só aceitam Moisés como o único profeta e não reconhecem a tradição oral do
Talmud, o livro dos Profetas ou os Escritos porque são guiados exclusivamente pelos cinco livros
da Torá. Eles usam um código chamado Hillukh que tenta aplicar a Torá à vida social.

Geralmente, os samaritanos são educados por seus rabinos (chamados "Cohanim", plural de
"Cohen") como parte do povo hebreu, mas não do povo judeu .

Era Moderna

Samaritano no Monte Gerizim durante a celebração da Páscoa em 2006 .

A população atual dos samaritanos é 750 (2012), dividida em seu sagrado Monte Gerizim e Jolon
perto de Tel Aviv, onde eles têm seu bairro chamado Nevé-Pinjás. Até a década de 1980, a
maioria dos samaritanos vivia na cidade de Nablus, sob o monte Garizim.

Em 1954, o segundo presidente israelita, Yitzhak Ben-Zvi, criou a comunidade samaritana em


Jolón. Os samaritanos geralmente não querem participar do conflito entre palestinos e
israelenses.

Devido à sua população reduzida, à sua endogamia e à sua recusa em aceitar convertidos, os
samaritanos tiveram problemas de doenças genéticas. Somente nos últimos tempos eles
aceitaram que os homens da comunidade se casem com mulheres não samaritanas (judeus).

Os samaritanos no monte Gerizim falam árabe como um primeiro idioma e o hebraico moderno
como o segundo. A maioria dos samaritanos de Jolón (especialmente as gerações mais novas)
tem hebraico como língua materna, embora também entendam o árabe. O hebraico samaritano
e o aramaico samaritano são usados na liturgia e não são falados na vida cotidiana.

Samaritanos no Novo Testamento

No Novo Testamento existem vários episódios referentes aos samaritanos. Na parábola do " Bom
Samaritano " (Cassiodoro de Reina, Cipriano de Valera, 1909) «Lucas 10, 25-37», Bíblia, tradução
Reina-Valera (Wikisource).) explica a importância do amor ao próximo baseado em diferenças
religiosas entre judeus e samaritanos. No episódio da " mulher samaritana " ( Casiodoro de
Reina , Cipriano de Valera (1909), " João 4, 5-42 . " Bíblia , tradução Reina-Valera (Wikisource)) é
mencionado que, embora naquela época os judeus não lidassem com os samaritanos, Jesus
pede água de uma mulher samaritana que se torna um pregador ativo de sua mensagem.
Casiodoro de Reina; Cipriano de Valera (1909). «Atos 8, 4-19». Bíblia; Tradução Reina-Valera
(Wikisource). refere-se à disseminação bem sucedida do cristianismo em Samaria a partir da
pregação de Philip, o diácono e depois de Pedro e João.

É possível que uma conversão precoce ao cristianismo dos grupos samaritanos tenha sido uma
das causas da redução do número de samaritanos. No entanto, no século 6 , quando o
imperador Justiniano eu tinha uma igreja cercada por um muro construído no monte Garizim,
ainda havia Samaritanos suficientes para se rebelar em 529, sob a direção de Juliano Ben Sabar,
contra a usurpação do montanha sagrada.

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