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27/09/2010 Princípio contábil - Wikipédia, a enciclo…

Princípio contábil
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um Princípio contábil é um axioma das doutrinas e teorias relativas à Ciência Contábil, sendo, portanto, imutável
no tempo e espaço.

No Brasil, com forte tendência para a internacionalização, os princípios estão organizados em sete Princípios
Fundamentais de Contabilidade, antes chamados de Princípios Contábeis Geralmente Aceitos.

Índice
1 Histórico
2 Princípios da contabilidade no Brasil
2.1 Entidade
2.2 Continuidade
2.3 Oportunidade
2.4 Registro pelo Valor Original
2.5 Competência
2.6 Prudência
3 Ligações externas
4 Referências

Histórico
À medida que a prática e a Ciência Contábil foram sendo organizadas e estruturadas, pesquisadores procuraram
identificar e compilar quais os princípios que as orientavam, em especial a função de registrar todos os fatos que
afetam o patrimônio de uma entidade. Os princípios contábeis ou contabilísticos tornaram-se regras que
passaram a ser seguidas e aceitas por todos e hoje constituem a principal teoria que sustenta e fundamenta a
Contabilidade.

Nos Estados Unidos, país que primeiro procurou compilar os princípios contábeis (conhecidos pela sigla
US-GAAP's), eles foram vistos durante um certo tempo como as premissas para um Sistema de Certificação e
Avaliação. Posteriormente foram o conjunto de fatores que separaria a Contabilidade americana em duas vertentes:
contabilidade financeira (na qual deveria ser observado os princípios contábeis) e contabilidade gerencial (ramo em
que os princípios poderiam não ser seguidos e que por isso poderia ser melhor traduzida também como
administração contábil).

Princípios da contabilidade no Brasil


No Brasil, desde que a lei 6.404/76 o incluiu como matéria legislativa a ser observada pelos agentes do mercado
de capitais, os princípios são objeto de regulamentação dos órgãos reguladores oficiais. O Conselho Federal de
Contabilidade definiu uma primeira versão em 1981, seguida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que
emitiu uma deliberação em 1986 (Deliberação 029/86), classificando-os em postulados, princípios propriamente
ditos e convenções. Em 1993, (Resolução CFC 750[1]), ambas as entidades acordaram em declarar "Os
princípios da Contabilidade", o que não significa que são mais importantes do que os outros ou que existam
somente os 7 (sete) definidos pela norma profissional citada. Em 2008, a Deliberação 029/86 da CVM foi
revogada pela Deliberação 539/08, que não mais os classifica em postulados, princípios e convenções, passando a
separá-los em Pressupostos Básicos e Características Qualitativas.

Os Princípios da Contabilidade devem ser obrigatoriamente observados no exercício da profissão contábil e


constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC). Além disso, na aplicação dos
Princípios Fundamentais de Contabilidade à situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre
seus aspectos formais.

A Resolução do CFC nº 750-93, como já dito, define os Princípios, que estão revestidos de universalidade e
generalidade, elementos que caracterizam o conhecimento científico, justamente com a certeza, o método e a busca
das causas primeiras.

Os Princípios da Contabilidade são:

1. Entidade
2. Continuidade
3. Oportunidade
4. Registro pelo valor original
5. Atualização monetária
6. Competência
7. Prudência

PS: Em 29 de novembro de 2007 foi editada a Resolução CFC 1.111/2007 que aprova o Apêndice II da
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Resolução CFC 750/93[1] (http://www.normaslegais.com.br/legislacao/resolucaocfc1111_2007.htm) e que trata
sobre o "conteúdo e a abrangência dos Princípios Fundamentais de Contabilidade sob a perspectiva do Setor
Público (Contabilidade Pública).

Entidade

A Contabilidade deve ter plena distinção e separação entre pessoa física e pessoa jurídica. Enfim, o patrimônio da
empresa jamais se confunde com o dos seus sócios. A contabilidade da empresa registra somente os atos e os
fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa e não os relacionados com o patrimônio particular de
seus sócios. Não se misturam transações de uma empresa com as de outra, mesmo que ambas sejam do mesmo
grupo empresarial, é respeitada a individualidade.

Segundo a resolução do CFC o artigo 4º prerroga que o princípio da entidade reconhece o Patrimônio como
objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de
pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. Por
conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso
de sociedade ou instituição. O parágrafo único diz que o PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca
não é verdadeira. A soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas
numa unidade de natureza econômico contábil.[2]

Continuidade

Tal princípio diz que a empresa deve ser avaliada e escriturada na suposição de que a entidade nunca será extinta.
As Demonstrações Contábeis não podem ser desvinculadas dos períodos anteriores e subseqüentes, a vida da
empresa é continuada going concern, até circunstância esclarecedora em contrário. Seus Ativos devem ser
avaliados de acordo com a potencialidade que têm em gerar benefícios futuros para a empresa, na continuidade de
suas operações, e não pelo valor que se poderia obter se fossem vendidos no estado em que se encontram.

Caso ocorra situação desfavorável a entidade poderá ser investigada pelo conselho de contabilidade, podendo
conseqüentemente ser encerrada, terminando suas atividades empresariais.

Obs.: No Brasil, as punições sobre erros e fraudes contábeis se concentram nos administradores e contadores
(incluído aqui também os auditores externos). Os contadores, além das sanções profissionais previstas nas normas
do CFC - Conselho Federal de Contabilidade, poderão se haver ainda com punições previstas nos Códigos Penal
(Código Penal), Civil (Código Civil) e legislação tributária do Imposto de Renda. O Banco Central do Brasil é
quem tem o poder de encerrar atividades das instituições financeiras que causem crimes contra o Sistema
Financeiro Nacional.

Oportunidade

Refere-se ao momento em que devem ser registradas as variações patrimoniais. Devem ser feitas imediatamente e
de forma integral, independentemente das causas que as originaram, contemplando os aspectos físicos e
monetários. A integridade dos registros é de fundamental importância para a análise dos elementos patrimoniais,
pois todos os fatos contábeis devem ser registrados, incluindo os das filiais, sucursais e demais dependências de
uma mesma entidade. Caso seja tratado um fato futuro, o registro deve ser feito caso exista como provar o seu
valor. São os casos de provisões como o de férias, 13º salário, contingências etc.

Registro pelo Valor Original

Determina que os registros contábeis sejam feitos no momento em que o fato ocorra (tempestividade) e pelo seu
valor completo (integralidade). Portanto, este Princípio determina que o registro seja feito no momento da
transferência de propriedade, através da emissão da Nota Fiscal (oportunidade), e pelo seu valor total (totalidade).

Os elementos patrimoniais devem ser registrados pela contabilidade por seus valores originais, expressos em
moeda corrente do país. Assim, os registros da contabilidade são efetuados com embasamento no valor de
aquisição do bem ou pelo custo de fabricação (vide contabilidade de custos), incluindo-se, ainda, todos os gastos
que foram necessários para colocar o bem em condições de gerar benefícios presentes ou futuros para a empresa;
caso ela efetue transações em moeda estrangeira, os valores correspondentes devem ser convertidos à moeda
nacional. Exemplo: o contador Sr. Manoel deve registrar os fatos contábeis de encerramento da empresa X, na
data de sua ocorrência, de maneira íntegra e tempestiva, para que seus usuários, com base nessas informações,
também registrem esses fatos nas suas empresas em geral.

=== Atualização Monetária === Princípio Revogado Pela Res. CFC 1.282/10

Refere-se ao ajuste dos valores dos componentes patrimoniais, devido à perda do poder aquisitivo num ambiente
inflacionário. Portanto, a atualização monetária não representa uma avaliação e sim apenas um ajuste dos valores
originais, mediante aplicação de indicadores oficiais, que reflitam a variação do poder aquisitivo da moeda. Serve
também para homogeneizar as diversas contas das mais variadas espécies.

No Brasil, com o advento do Plano Real (1994), que vetou a "correção monetária de balanços" houve a mudança
da denominação do Princípio. A antiga era "Princípio da Correção Monetária". Também o art. 185 da Lei
6.404/76 já havia sido revogado pela Lei n.º 7.730/89.

Mas apesar da falta de base legal, hoje em dia no Brasil existe uma tensão no meio contábil, entre os órgãos
reguladores (CFC e CVM) e a classe, por causa da resolução que admite a correção monetária apenas se a

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inflação passar de um determinado patamar: se a inflação superar 100% (em 3 anos) haveria a atualização. Na
verdade, essa resolução atende ao padrão internacional. Sucede entretanto, que mesmo uma inflação baixa vai
distorcer o real valor do patrimônio em poucos anos.

A posição é antiga da classe contábil brasileira, mas é contestada ao não observar o padrão internacional. Porém,
no âmbito da Contabilidade gerencial e na análise de balanços em moeda constante, essa informação poderá
continuar a ser processada e fornecida aos gestores internos, que podem decidir por comunicar seus resultados ao
mercado, se a acharem relevantes.

Competência
"As despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no momento de sua ocorrência, independentemente
de seu pagamento ou recebimento". Este princípio está ligado ao registro de todas as receitas e despesas de
acordo com o fato gerador, no período de competência, independente de terem sido recebidas as receitas ou
pagas as despesas. Assim, é fácil observar que o princípio da competência não está relacionado com
recebimentos ou pagamentos, mas com o reconhecimento das receitas auferidas e das despesas incorridas em
determinado período.

A receita é considerada realizada:


no momento em que há a transferência do bem ou serviço para terceiros, efetuando estes o
pagamento ou assumindo o compromisso firme de fazê-lo no futuro (exemplo: venda a prazo);
quando ocorrer a extinção de uma exigibilidade sem o desaparecimento concomitante de um bem ou
direito (exemplo: perdão de dívidas ou de juros devidos);
pelo aumento natural dos bens ou direitos (exemplo: juros de aplicações financeiras);
no recebimento efetivo de doações e subvenções.

A despesa é considerada incorrida quando:

ocorrer o consumo de um bem ou direito (exemplo: desgaste de máquinas);


ocorrer o surgimento de uma obrigação (exigibilidade) sem o correspondente aumento dos bens ou
direitos (exemplo: contingências trabalhistas);
deixar de existir o correspondente valor do bem ou direito pela sua transferência de propriedade para
um terceiro (exemplo: a baixa de mercadorias do estoque quando da efetivação da venda).

Prudência

O princípio da prudência especifica que ante duas alternativas, igualmente válidas, para a quantificação da
variação patrimonial, será adotado o menor valor para os bens ou direitos e o maior valor para as obrigações ou
exigibilidades. Assim, quando se apresentarem opções igualmente aceitáveis diante dos outros princípios
fundamentais de contabilidade será escolhido a opção que diminui ou aumentar menos valor do Patrimônio Líquido.

Baseia-se na premissa de "nunca antecipar Lucros e sempre prever possíveis Prejuízos.

Essencialmente determina a adoção do menor valor para os componentes do Ativo e do maior valor para os
componentes do Passivo, sempre que apresentarem alternativas igualmente válidas para o registro contábil. Isto, é
claro, refletirá diretamente na Patrimônio Líquido da empresa. Desse modo, a aplicação do princípio da prudência
resulta na obtenção do menor Patrimônio Líquido, , entre aqueles possíveis diante de procedimentos alternativos de
avaliação de fatos contabilizáveis. Esse princípio tem por objetivo não registrar antecipadamente nenhum lucro e,
de outro lado, registrar todas as despesas e perdas que forem possíveis. Ou seja: nunca permitir que a
contabilidade da empresa indique a existência de lucros que posam estarem superestimados pela adoção de um
critério, entre dois ou mais possíveis, que eventualmente venha a não corresponder à realidade. A correta aplicação
do princípio da prudência visa impedir que prevaleçam, na escrituração contábil, juízos puramente pessoais ou
outros interesses.

Ligações externas
NICs - Normas Internacionais de Contabilidade (http://toc.atspace.com/nic.html)
IAS Plus - International Accounting News (http://www.journaleconomics.com/iasplus.html) Deloitte e-
Learning
FASAB (http://www.fasab.gov/accepted.html) Federal Accounting Standards Advisory Board
U.S. GAAP (http://cpaclass.com/gaap/gaap-us-01a.htm) Generally Accepted Accounting Principles in the
United States e exemplos
(http://www.cst.com.br/empresa/perfil/relatorio/relatorioanual_2004/portugues/indice/demonstracoes_contabeis/pdfs/principios_contabeis_geralmente_aceitos_nos_EUA.pdf)
DC nº. 18 Objectivos das Demonstrações Financeiras e Princípios Contabilísticos Geralmente Aceites
(http://toc.atspace.com/directriz18.html)
SNC emitido pela CNC esclarece PCGA no ponto 2.2; até 2.7 (http://www.cnc.min-
financas.pt/SNC_projecto/DL_SNC_anexo.pdf) Projecto de SNC, anexo ao Decreto-Lei sobre o SNC
Deliberação 029 de 05.02.1986 (CVM) (http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/Atos_Redir.asp?
Tipo=D&File=\deli\deli029.doc)
Deliberação 539 de 14.03.2008 (CVM) (http://www.cvm.gov.br/asp/cvmwww/atos/Atos_Redir.asp?
Tipo=D&File=\deli\deli539.doc)

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Referências
1. ↑ Livro Principios e NB (http://www.cfc.org.br/uparq/Livro_Principios%20e%20NBCs.pdf)
2. ↑ Resolução 750/93 do CFC (http://www.cfc.org.br/sisweb/sre/docs/RES_750.doc)

Obtida de "http://pt.wikipedia.org/wiki/Princ%C3%ADpio_cont%C3%A1bil"
Categoria: Contabilidade

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