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Qual a contribuição do Direito Financeiro aos Direitos Fundamentais?

O direito financeiro dispões sobre todas as atividades financeiras do Estado.


Tais atividades são voltadas em gerenciar, obter e aplicar todas as receitas estatais
naquelas finalidades às quais o Estado se comprometeu na Constituição Federal.
Uma vez que a Constituição Federal brasileira estabelece uma série de direitos, os
quais são prioritários na ordenação constitucional, o direito financeiro tem o dever de
analisar a respeito de como tais direitos serão financiados e garantidos pelo estado,
de forma a dar efetividade a eles. Os institutos financeiros são os meios utilizados
para este fim.

Os direitos sociais, individuais, coletivos e políticos se enquadram todos dentro


dos direitos fundamentais garantidos pela Constituição, logo, para que um direito seja
fruído pelos jurisdicionados, é necessário que todos os outros direitos estejam em
consonância com o ordenamento jurídico. Isso porque, se não houver fruição dos
direitos sociais básicos, como por exemplo a educação, saúde, moradia e trabalho,
não será possível fruir dos direitos individuais, já que não haverá desenvolvimento
físico, moral e psíquico suficientes ao ser humano.

O artigo 192 da Constituição Federal traz esta garantia: “O sistema financeiro


nacional, estruturado de forma a promover o desenvolvimento equilibrado do País e a
servir aos interesses da coletividade, em todas as partes que o compõem, abrangendo
as cooperativas de crédito, será regulado por leis complementares que disporão,
inclusive, sobre a participação do capital estrangeiro nas instituições que o integram”.

Existe um vínculo entre as possibilidades orçamentárias do Estado e as


atividades que este irá realizar, e a própria Constituição prevê mecanismos de custeio
dos direitos fundamentais dentro da receita, uma vez que a própria atividade financeira
é quem tem o papel de conferir efetividade prática à tais direitos.

Alguns exemplos são os gastos mínimos que devem ser despendidos com
educação e saúde, os quais advém da receita da União, Estados e Municípios. A
própria constituição traz, como um dos objetivos constitucionais, no artigo 3º da CF, a
justiça, e o direito financeiro busca justamente concretizar tal objetivo através da
melhor forma de distribuição da receita do Estado. Logo, o direito financeiro está
totalmente inerente ao sistema constitucional, com o fim de garantir os direitos
fundamentais das pessoas, ao menos no mínimo existencial necessário.

Todos os direitos demandam custos, e nem sempre existe possibilidade real de


bancá-los nos casos concretos mas nem por isso se deve dar razão à corrente de
pensamento político e econômico que preconiza o fim dos direitos econômicos, sociais
e culturais. Diante da fome e da miséria, todos os demais gastos orçamentários
passam a ser supérfluos e extravagantes, podendo ser vistos até mesmo como
inconstitucionais.

Existem limites materiais à vontade de instrumentalizar o orçamento prescrito


na Constituição, e inclusive é necessário ter cuidado ao crer que a participação
democrática e o legislativo sejam capazes de melhorar a qualidade, o direcionamento
e o controle do gasto público de forma a sanar as infinitas insuficiências do país.

No entanto, apenas derrubando certas barreiras conceituais e dando ao direito


financeiro o seu espaço devido na discussão política se poderá esperar uma
maturidade democrática que permita uma concretização constitucional mais plena.

Logo, não se pode falar em debater direitos fundamentais, sem incluir o direito
financeiro e as questões orçamentárias do país na discussão. Fazer isso, seria mera
ficção.

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