Sunteți pe pagina 1din 590

Prefeitura de Belo Horizonte

IIN
NFFR
RAA--E
ESSTTR
RUUTTU
URRA
AUUR
RBBA
ANNA
A
C
CAAD
DEER
RNNO
ODDE
EEEN
NCCA
ARRG
GOOS
S
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

APRESENTAÇÃO

Considerando-se o espaço de tempo, em relação a primeira edição – 1984, do Caderno de


Encargos para obras de infra estrutura urbana, cumpre-nos rever seu conteúdo e atualizá-lo,
através de observações de campo, pesquisas e informações para atendimento de novas
demandas que o contexto urbano das cidades carece e exige.

É certo que o normativo então editado atendeu, plenamente, a conjuntura técnica vigente a
época de sua elaboração até a proximidade do tempo presente. Entretanto, na atual realidade
urbana, torna-se necessário uma proposta revisional, objetivando maior amplitude e eficácia
de seus dispositivos.

O trabalho ora apresentado, é parte integrante de todos os editais e contratos da Sudecap


referidos a obras, como se nelas estivessem transcritos.

Por citação expressa no corpo do edital, o conteúdo dos mesmos poderá ser alterado ou
complementado para inovação técnica que atenda especificamente a determinada obra e
somente nesta circunstância.

A prevalência deste documento técnico reporta a período temporário e deve acompanhar o


processo evolutivo de nossos dias, de modo a mantê-lo atual, através das inserções a serem
feitas, tendo em vista o surgimento de novas técnicas construtivas.

Esta edição traduz o objetivo da atual administração de utilizar um instrumento propício a


manter a qualidade dos serviços e obras que compete a Sudecap executar, em todas as suas
ações neste sentido.

Belo Horizonte, 30 de novembro de 2000

Murilo de Campos Valadares


Superintendente

Carlos Henrique Cardoso Medeiros


Diretor de Obras

1
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

Este trabalho de revisão e atualização do Caderno de Encargos de Infra-estrutura Urbana,


utilizado pela Sudecap, foi elaborado no ano 2.000, sob a vigência da Administração:

Prefeito
Dr. Célio de Castro

Superintendente da Sudecap
Murilo de Campos Valadares

Diretor de obras
Carlos Henrique Cardoso Medeiros

Chefe do Departamento de Projetos Especiais


Heloisa Maria Costa Leão Calumby

Coordenador – Consultor de Normas e Padrões


Waldir Teixeira Moreira

Editoração
Fabiano Sales de Menezes

Consultoria
Fundação Christiano Ottoni

São reservados à SUDECAP todos os direitos autorais. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou para
qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n.º 5.998/73) constitui crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.

2
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
BRASÃO DE ARMAS DE BELO HORIZONTE

__________OOOOO__________

LEI MUNICIPAL N.º 6.938/95 DE 16-08-95

Art. 4º - Os papéis oficiais dos órgãos públicos municipais que forem

confeccionados a partir da data de publicação desta lei deverão conter

o brasão de armas de Belo Horizonte.

__________OOOOO__________

3
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
SUMÁRIO

-O-

Apresentação.....................................................................................01
Condições Gerais ......................................................................................07
1. Instalação da Obra................................................................................15
2. Demolições e Remoções......................................................................73
3. Terraplenagem.......................................................................................83
4. Drenagem Urbana.......................................................................147
5. Galeria Celular e Estrutura de Concreto .....................................315
6. Pavimentação..............................................................................413
7. Urbanização e Obras Complementares......................................525
8. Complementos Técnicos.............................................................585
Índice geral remissivo...................................................................597

-O-
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

CONDIÇÕES GERAIS

A elaboração do Caderno de Encargos deverá apoiar-se nas disposições estabelecidas pela


Lei de Licitações e Contratos (Lei n° 8666/93 (1) de 21 de junho de 1993, atualizada pela Lei
n° 9648/98), bem como o disposto na norma técnica NBR 12219 (4);

O Caderno de Encargos deverá conter as informações e instruções complementares


necessárias à elaboração de projeto e execução de serviços e obras objeto do contrato, tais
como:

• definição da padronização e da qualidade a ser adotada para os serviços, fornecimentos e


produtos pertinentes ao objeto da licitação;

• informações específicas sobre os serviços objeto da licitação e disposições técnicas do


contratante;

• regulamentação de preços e medições, contendo a definição e o critério de medição de


todos os itens da tabela de preços unitários da Sudecap.

Os ajustes e complementações realizados continuamente pela Fiscalização serão


periodicamente compilados e avaliados pela ADMINISTRAÇÃO, incorporando as inovações
tecnológicas e experiência adquiridas ao longo do tempo.

Para a elaboração do Caderno de Encargos considerou-se como indispensável o


conhecimento por parte da Contratada de normas, especificações, métodos, padronizações,
classificações, terminologias e simbologias estabelecidas pela ABNT (Associação Brasileira
de Normas Técnicas) direta ou indiretamente relacionadas com obras de infra-estrutura
urbana, sendo igualmente consideradas como se estivessem transcritas neste Caderno de
Encargos, de modo a serem sempre observadas pela Contratada.

A Sudecap, no gerenciamento técnico e administrativo de seus contratos, considerará sempre


o acima estabelecido, não admitindo, em hipótese alguma, o desconhecimento de parte ou do
todo deste Caderno de Encargos que, assim, presidirá a execução de seus serviços e obras.

É desejável que a Contratada desenvolva os seus trabalhos balizados em um sistema de


qualidade, estruturalmente organizado, com definições claras das responsabilidades internas,
competências e dos procedimentos adotados nas obras e serviços, voltados para garantia da
qualidade. Preferencialmente, o Sistema de Qualidade a ser adotado, deverá ser estruturado
de conformidade com a norma NBR 19004(5) – “Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema
de Qualidade- Diretrizes “ .

7
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

1. PROJETOS

Anteprojeto ou Estudos Preliminares

Conjunto de ações preliminares que representa as soluções propostas em relação à adoção,


tanto a nível de projeto, quanto em relação às especificações técnicas necessárias à sua
execução. Nesta etapa, dever-se-á considerar aspectos inerentes à tecnologia construtiva,
pré-dimensionamentos, concepções, que propiciem avaliar, com a devida antecedência, a
qualidade, prazos e os custos da obra ou serviço.

Projeto Básico

Compreende-se como Projeto Básico o conjunto de elementos (desenhos, memoriais


descritivos, especificações técnicas, planilhas de orçamento) que contenham as
especificações e referências necessárias ao entendimento do projeto licitável e que possibilita
a estimativa de seu custo final e prazo de execução.

Define-se como Projeto Básico, segundo o Art. 6º inciso IX Lei 8666/93 (1), como o conjunto de
elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a
obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da Licitação, elaborado com base
nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o
adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação
do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os
seguintes elementos:

• desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e


identificar todos os seus elementos construtivos com clareza;

• soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar


a necessidade de reformulação ou de variantes, durante as fases de elaboração do projeto
executivo e de realização das obras;

• identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar


à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o
empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução;

• informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações


provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a
sua execução;

• subsídios para montagem do plano de Licitação e gestão da obra, compreendendo a sua


programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados
necessários em cada caso;

• orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços


e fornecimentos propriamente avaliados.

8
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

A critério exclusivo da Sudecap, o projeto básico poderá sofrer alterações, aprovadas por
quem de direito e comunicadas à Contratada, com a necessária antecedência, por intermédio
da Fiscalização. Nos casos de divergência entre os elementos do projeto básico, prevalecerá
sempre:

• a solução proposta nos desenhos de maior escala sobre a solução dos de menor escala;

• as especificações sobre os desenhos;

• a solução que a Fiscalização determinar como mais conveniente, em possíveis casos


omissos ou de dúvida.

É mister que para a elaboração do projeto básico seja conhecido o perfil geológico do terreno,
visando facilitar e viabilizar o correto dimensionamento do pavimento, com atenção sempre a
uma análise de viabilidade técnica e econômica da solução a ser adotada.

Projeto Executivo

Projeto executivo é o conjunto dos elementos necessários e suficientes à execução completa


da obra, de acordo com as normas pertinentes da ABNT – Associação Brasileira de Normas
Técnicas.

Projetos Complementares

A partir dos elementos componentes do projeto básico, a Contratada, devidamente


assessorada por Consultores aprovados pela Contratante, deverá desenvolver e executar,
sempre que solicitada, os projetos complementares necessários em cada caso.
Caberá à Contratada a tarefa de coordenar os trabalhos dos diversos Consultores, quando os
houver, de modo a propiciar uma perfeita integração entre os diversos projetos
complementares, e entre eles o projeto básico, anotando em cada um deles, os detalhes
intervenientes que possam surgir.

Cada um dos projetos complementares deverá ser submetido, em tempo hábil, à análise e
aprovação da Fiscalização, antes do início do início de sua execução. Em casos onde houver
dúvida sobre a conveniência de qualquer solução proposta em projetos complementares, a
Fiscalização deverá ser ouvida, através de seu setor competente, de modo que seja evitada a
modificação das especificações básicas.

A aprovação dos projetos complementares, por parte da Contratante, não desobriga a


Contratada de sua plena responsabilidade técnica e de seus Consultores.

9
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

2. EXECUÇÃO DE OBRAS E SERVIÇOS

A execução das obras e serviços da Sudecap deverá obedecer rigorosamente às normas e


especificações constantes deste Caderno de Encargos, bem como todas as prescrições do
projeto básico, dos projetos complementares e de eventuais memoriais específicos.

Ficará a critério da Fiscalização impugnar e mandar demolir, ou substituir, serviços


executados em desacordo com os projetos ou com as especificações, ou mal executados. As
despesas decorrentes dessas demolições, substituições e o retrabalho correrão por conta
exclusiva da Contratada, inclusive naqueles casos em que os serviços tenham sido
executados por FIRMA ESPECIALIZADA por ela Contratada.

Durante a execução dos serviços e obras, a Contratada deverá:

• providenciar junto ao CREA as Anotações de Responsabilidade Técnica - ART’s


referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da legislação em
vigor;

• obter junto à Prefeitura Municipal o Alvará de Construção, respeitando-se todas as


exigências contidas na legislação municipal específica;

• obter junto ao INSS o Certificado de Matrícula relativo ao objeto do contrato, em respeito


ao Art. 83 do Decreto Federal n.º 356/91 (6);

• apresentar à Delegacia Regional do Trabalho, antes do início dos trabalhos, as


informações pertinentes à sua identificação e ao objeto do contrato, bem como o Programa de
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – PCMAT (7).

A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da
Fiscalização, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como atendendo
prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas.

Durante a execução dos serviços, a Contratada deverá tomar todos os cuidados necessários
no sentido de garantir proteção e segurança aos operários, técnicos e demais pessoas
envolvidas direta ou indiretamente com a execução da obra; garantir a estabilidade dos solos
e edificações vizinhas, das redes de infra-estrutura, aéreas e subterrâneas, localizadas nas
áreas adjacentes; além de garantir a integridade física das benfeitorias, que de alguma
maneira possam ser atingidas em quaisquer das etapas da obra. Todo trabalho deverá
respeitar as prescrições contidas no “Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o
Cap. 5 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho”(8), bem como as suas respectivas “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho” (9).

caberá a Contratada integral responsabilidade por quaisquer danos causados à Sudecap e a


terceiros, durante a execução dos serviços, sempre que forem decorrentes de negligência,
imperícia ou omissão de sua parte.

10
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

A Contratada deverá manter ininterrupto serviço de vigilância no canteiro de serviços,


cabendo-lhe integral responsabilidade pela guarda da obra, e de seus materiais e
equipamentos, até sua entrega a Sudecap.

A Contratada deverá efetuar limpeza periódica da obra e do canteiro de serviços, obrigando-


se a mantê-los em perfeita ordem, durante as etapas de execução.

A Contratada deverá manter no escritório do canteiro de serviços, à disposição da


Fiscalização e sob sua responsabilidade, o “Diário de Obras” fornecido pela Sudecap, onde
deverão ser anotados, pelo engenheiro responsável por parte da Contratada e pela
Fiscalização, todos os eventos que de alguma maneira historiem o andamento da obra, tais
como: pedidos de vistoria, impugnações, autorizações, notificações gerais, dias e períodos de
chuva, enfim todas as ocorrências que afetem o prazo de execução, o projeto ou o orçamento
de obra. A Contratada deverá manter no escritório do canteiro de serviços em local bem
visível e à disposição da Fiscalização, o cronograma físico, (e, se possível, o diagrama de
barras de PERT/CPM) permanentemente atualizado em função do real desenvolvimento da
obra.

Nos casos de execução de serviços técnicos específicos por firmas especializadas, a


Contratada deverá fornecer à Sudecap as garantias de praxe por escrito, sempre que isto lhe
for solicitado.

A Contratada se obriga, dentro dos prazos estabelecidos em cada caso, a substituir ou


refazer, sem ônus à Sudecap, as partes que apresentarem defeitos ou vícios de execução,
desde que não sejam oriundos de mal uso.

A Fiscalização poderá exigir do empreiteiro a substituição de qualquer empregado do canteiro


de obras, desde que verificada a sua incompetência para a execução das tarefas, bem como
por conduta nociva à boa administração do canteiro.

Quando, durante a execução de qualquer tipo de obra por parte da Sudecap, for detectada a
existência de algum tipo de trabalho ou atividade cujo modelo executivo ou padronizado não
seja, na opinião da Fiscalização, adequado à realidade da Sudecap, deverá ser encaminhado,
em impresso próprio, uma observação à DO/DES – Divisão de Projetos Especiais, para que
seja providenciada a sua atualização ou inserção no Caderno de Encargos.

Todo e qualquer serviço atípico e não contemplado por nenhum capítulo do Caderno de
Encargos, deverá a Contratada verificar junto à DO/DES – Divisão de Projetos Especiais da
Sudecap uma orientação sobre a metodologia executiva a ser adotada.

A Contratada deverá manter no canteiro de obras o Caderno de Encargos de infra-estrutura


urbana para as consultas de praxe.

11
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

Visando subsidiar a execução do projeto de fundações, deverá ser realizado preliminarmente


uma investigação geotécnica ou geológica, através de sistema SPT ou rotativo, que entretanto
não será objeto de medição.

3. MÃO DE OBRA

Caberá à Contratada manter no canteiro de serviços, mão de obra em número e qualificações


compatíveis com a natureza da obra e com seu cronograma, de modo a imprimir aos
trabalhos o ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais.

A Contratada deverá manter no escritório do canteiro de serviços, em local bem visível e à


disposição da Fiscalização, um quadro de controle de mão de obra, com a qualificação e o
número de pessoas trabalhando na obra, diariamente atualizado.

Toda a mão de obra, empregada pela Contratada na execução dos serviços, deverá
apresentar qualificação que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e com
acabamentos esmerados, estando sob sua inteira responsabilidade custos inerentes aos
tributos trabalhistas e sociais.

Durante a execução dos serviços e obras, a Contratada deverá alocar os recursos


necessários à administração e execução dos serviços e obras, inclusive os destinados ao
pagamento de todos os impostos, taxas e demais obrigações fiscais incidentes ou que vierem
a incidir sobre o objeto do contrato.

4. MATERIAIS

Caberá a Contratada manter o canteiro de serviços provido de todos os materiais necessários


à execução de cada uma das etapas, de modo a garantir o andamento contínuo da obra, no
ritmo necessário ao cumprimento dos prazos contratuais.

Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira linha de fabricação,
isentos de quaisquer defeitos incompatíveis com as especificações originais do fabricante
(sejam eles defeitos de fabricação, transporte ou manuseio inadequados), produzidos de
modo a atenderem integralmente, no que lhes couber, as especificações da ABNT, deste
Caderno de Encargos, dos projetos e dos memoriais específicos.

É desejável que todos os materiais a serem empregados na obra, tenham a sua qualidade
avaliada por um eficiente sistema de Garantia de Qualidade, através de normas de recepção
e controle de qualidade referenciadas pela normalização técnica especializada.

Todos os materiais cujas características e aplicação não sejam regulamentadas por


disposições normativas da ABNT, deste Caderno de Encargos, ou do projeto básico,
especialmente aqueles de fabricação exclusiva, deverão ser aplicados estritamente de acordo
com as recomendações e especificações dos respectivos fabricantes.

12
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

Sempre que a qualidade de qualquer material, ou equipamento, ensejar dúvidas à


Fiscalização, esta poderá, a qualquer tempo, exigir da Contratada a contratação de um
laboratório, com notória especialização e capacidade técnica, para que sejam efetuados
exames e/ou ensaios do referido material, ou equipamento, bem como exigir certificado de
origem e qualidade do equipamento, correndo sempre essas despesas por conta da
Contratada.

Caberá à Contratada, sempre que lhe for solicitado, encaminhar à Fiscalização amostras dos
materiais a serem utilizados, antes de sua aplicação e em tempo hábil, cabendo à
Fiscalização fazer as devidas anotações, no competente Diário de Obras, quanto à sua
aprovação ou rejeição.

As amostras dos materiais aprovados pela Fiscalização deverão ser convenientemente


etiquetadas, com a assinatura do arquiteto ou engenheiro fiscal da obra, cabendo à
Contratada mantê-las sob sua guarda no canteiro de serviços, em local apropriado e de fácil
acesso, para as necessárias comparações.

Não será permitido manter, no canteiro de serviços, materiais não constantes das
especificações do projeto básico ou materiais rejeitados pela Fiscalização, cabendo à
Contratada, neste último caso, retirá-los do canteiro de serviços nos 3 dias úteis que se
seguirem à impugnação lavrada no Diário de Obras.

Em eventuais casos de comprovada impossibilidade de se adquirir e empregar determinado


material especificado, deverá ser formalizada sua substituição, a juízo do engenheiro fiscal da
Sudecap, ouvido(s) o(s) autor(es) do projeto, cabendo à Fiscalização fazer as devidas
anotações sobre a substituição, bem como seus motivos e responsáveis pela sua autorização.

Todos os materiais e equipamentos, especificados no projeto básico, deverão ser utilizados


na execução das obras ou serviços correspondentes, e sua substituição, por similares, só
poderá ocorrer com autorização da Fiscalização, desde que o similar proposto apresente
notória equivalência com o originalmente especificado, no que diz respeito à qualidade,
resistência e aspecto, sendo este fato registrado no Diário de Obras.

13
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
CONDIÇÕES GERAIS

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Lei 8666/93 – Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui normas
para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências
2. Manual de Normas e Procedimentos- Sistema Obras – Sudecap
3. NBR-5671 – “Participação profissional em serviços e obras de engenharia e arquitetura-
Procedimento
4. NBR 12219/92 - Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações
5. NBR 19004 – Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema de Qualidade- Diretrizes
6. Art. 83 do Decreto Federal nº 356/91
7. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT
8. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
9. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
10. Manual de Normas e Procedimentos – Obra

__________OOOOO__________

14
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

15
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Índice

1.1. Vistoria técnica cautelar...........................................................................18


1.2. Canteiro de obras e serviços....................................................................24
1.3. Edificações provisórias de apoio .............................................................27
1.4. Sinalização e proteção.............................................................................45

17
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.1. VISTORIA TÉCNICA CAUTELAR

Objetivo

Fixar os procedimentos necessários a elaboração de documento que caracterize o estado


atual de um imóvel, antes do início de obras a serem executadas pela Sudecap, dirimindo,
assim, dúvidas futuras quanto a possíveis danos que possam ser causados a estes próprios e
resguardando os direitos de ambas as partes.

Competência

É de responsabilidade da contratada a elaboração da vistoria técnica cautelar, conforme


disposto nos editais da Autarquia e devidamente inserido no Termo de Referência de Obras e
Serviços.

Esta vistoria cautelar deverá ser elaborada por profissional habilitado em Avaliação e Perícia
Técnica, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. É
necessário, para atendimento legal, apresentar a anotação de responsabilidade técnica dos
trabalhos.

É previsto um prazo máximo de 15 (quinze) dias para conclusão dos serviços. A


documentação produzida permanecerá no escritório de Fiscalização para as consultas das
partes intervenientes.

Os custos são considerados incluídos na composição ofertada pela contratada.

O formulário modelo da Vistoria Cautelar é apresentado no final deste subtítulo.

Metodologia de Execução

Com vista à execução da Vistoria cautelar recomenda-se utilizar uma Ficha de registro, que é
um impresso padronizado de obtenção de informações necessárias e pertinentes, a qual
deverá ser preenchida conforme instruções abaixo:

• Localização

Informar no documento técnico o número do lote, número da quadra, nome da rua e número e
bairro onde situa o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento conforme a Lei de
Ocupação e Uso do Solo.

• Infra estrutura urbana

Identificar o pavimento da via e seu tipo. Registrar os equipamentos e serviços públicos


constantes da via local, tais como rede de abastecimento de água, rede de esgoto, energia
elétrica, telefonia e transporte coletivo.

18
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Vistoria técnica cautelar

• Descrição do lote/terreno

Anotar, na descrição, a área total do lote ou terreno, formato da área, relevo topográfico,
confrontações laterais, de fundos e largura da frente para a via pública.

• Tipo de edificação

Explicitar se o imóvel é residencial, comercial, industrial ou institucional. Registrar, também, se


é casa, edifício de apartamentos, edifícios de escritórios, galpão e benfeitorias de apoio como
barracões, edículas, garagens, anexos e cobertas.

• Posturas municipais

O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação as posturas
municipais.

• Descrição dos imóveis

Elaborar “croquis” expedito da planta da edificação e benfeitorias se houver, contendo os


cômodos e suas identificações.

• Descrição dos acabamentos

Descrever os tipos de telhados, forros, revestimentos, pinturas, pisos e atual estado de


conservação dos mesmos.

• Descrição das instalações hidráulicas e elétricas

Descrever o atual estado de conservação destas instalações com observações eventuais


quanto a mofos, umidades, vazamentos, desplacamentos, pontas de condutos elétricos
desprotegidas, ligações provisórias de risco, sinais de curto circuito, etc.

• Ficha de registro

Utilizar formulário padronizado para as informações acima conforme inserido neste texto no
final deste subtítulo.

• Registro fotográfico

Registrar, fotograficamente, todas as ocorrências notáveis, como fissuras, trincas, rachaduras,


umidades, vazamentos, centrando as imagens nestes focos com boa iluminação e nitidez.
Quando necessário, acrescentar à imagem, referências em termos de objetos ou números
identificatórios, para melhor análise e referência de proporção. Pode-se observar no final do
subtítulo o modelo a ser apresentado.

19
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Vistoria técnica cautelar

• Apresentação final

Paginar 2 (duas) fotos, sempre na posição horizontal em cada folha e apresentar os


descritivos pertinentes sobre a parte de baixo das fotos.

Fotografar, a placa da obra, trecho e fachada do imóvel.

É importante a data em cada foto da vistoria, sem a qual pode perder efeitos legais.

O documento deverá conter as assinaturas do engenheiro vistoriador e respectivo número de


registro no CREA. O proprietário ou inquilino também assinará a vistoria concordando com o
trabalho efetuado.

Em caso de discordância, verificar as razões e procurar a solução que se justificar.

Na situação de não ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador deve
proceder na ficha de vistoria breve informação neste sentido, apondo sua assinatura,
acompanhada, também, da assinatura de duas testemunhas com registro de identidade.

__________OOOOO__________

20
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Vistoria técnica cautelar - fl 01

Localização
Obra: ..............................................................................................................................................................................
Proprietário/inquilino:.......................................................................................................................................................
Endereço:........................................................................................................................................................................
Bairro:..............................................................................................................................................................................
Lote n.º:...........................................................................................................................................................................
Quadra: n.º:.....................................................................................................................................................................
CP/Planta local n.º:..........................................................................................................................................................

Infra-estrutura urbana
Rede de água domiciliar ( ) Sim ( ) Não
Rede de esgotos sanitários ( ) “ ( ) “
Rede de energia elétrica ( ) “ ( ) “
Transporte coletivo ( ) “ ( ) “
Coleta de lixo domiciliar ( ) “ ( ) “

Descrição do lote/terreno
Área: ..............................................................................................................................................................................
Formato da área: ...........................................................................................................................................................
Relevo topográfico:........................................................................................................................................................
Largura da testada para a via pública:...........................................................................................................................
Confrontações laterais e de fundos:...............................................................................................................................
Tipo de vedação:............................................................................................................................................................

Tipo de edificação e benfeitorias


( ) Residencial ( ) Galpão
( ) Comercial ( ) Barracão
( ) Industrial ( ) Edícula
( ) Institucional ( ) Coberta
( ) Outros ( ) Outros

Posturas municipais
Planta aprovada ( ) Sim ( ) Não ( ) Sem informações
Projeto estrutural ( ) “ ( ) “ ( ) “
Projeto hidráulico/elétrico ( ) “ ( ) “ ( ) “
Alvará ( ) “ ( ) “ ( ) “
Baixa de construção ( ) “ ( ) “ ( ) “

Planta baixa
( ) Varanda ( ) Salas ( ) Quartos ( ) Copa
( ) Cozinha ( ) Banheiro ( ) Garagem ( ) Coberta
Área construída:

Fundação ( ) Estaca ( ) Tubulão ( ) Sapata corrida

Outras informações
Paredes/revestimento: ( ) Sim ( ) Não

21
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Vistoria técnica cautelar – fl 02

Pintura: (látex, caiação, látex emassada)


Varanda Quartos Cozinha Garagem
Sala Copa Banheiro Área de serviço

Piso: (tábua corrida, taqueado, cimentado, cerâmica, paviflex, ardósia, etc.)


Varanda Quartos Cozinha Garagem
Sala Copa Banheiro Área de serviço

Cobertura
( ) Telha francesa ( ) Amianto
( ) Colonial ( ) Laje maciça
( ) Outras Especificar:

Ocorrência de patologia
Patologia Varanda Sala Quartos Copa Cozinha Banheiro Garagem Serviço
Fissuras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Trincas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mofos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Vazamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )

Instalações e estado externo


( ) Instalação hidráulica ( ) Com vazamentos
( ) Instalação elétrica ( ) Com defeitos
( ) Aparência externa ( ) Precisa de reparos

Documentação Fotográfica
Foto da placa ( ) Sim ( ) Não
Foto da obra ( ) “ ( ) “
Foto da via ( ) “ ( ) “
Foto do passeio ( ) “ ( ) “
Foto da fachada ( ) “ ( ) “

Reconhecimento da vistoria e observações

Observações:..........................................................................................................................................................

Local e data : ______________________________, _____/_____/_____

________________________________________________
Eng.º Vistoriador – CREA n.º

________________________________________________
Proprietário / inquilino

Testemunhas:

Identidade n.º Identidade n.º

22
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Vistoria cautelar – fotografias

Texto:
Data: N.º: Obra:

Texto:
Data: N.º: Obra:

23
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.2. CANTEIRO DE OBRAS E SERVIÇOS

Objetivo

O Canteiro de Obras e Serviços, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todas
as instalações provisórias executadas junto à área a ser urbanizada, com a finalidade de
garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos
envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos equipamentos e
elementos necessários à sua execução e identificação.

Metodologia de execução

A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela Fiscalização que aprovará ou
não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a Contratada visitar
previamente o local das obras informando-se das condições existentes.

A Contratada deverá apresentar disposição física do canteiro de serviços e submetê-lo à


aprovação da Fiscalização, dentro do prazo máximo de dois dias, após a data de emissão da
ordem de serviço.

Instalações

O canteiro deverá ser constituído de todas as instalações necessárias ao seu funcionamento,


em consonância com as prescrições contidas nas “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho (1)”, tais como:

• escritório de obra;
• escritório da Contratada;
• vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de obra;
• depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos;
• instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra;
• tapumes e portões limitando a área de construção;
• abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios;
• ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e energia.

Prioritariamente, deverá ser executado o escritório da Fiscalização.

No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, segundo modelo existente no
“Manual de Normas e Procedimentos de Obras” da Sudecap, projeto executivo completo,
edital, contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano de segurança, projeto de
sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no
INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, cadastros de instalações da Cemig,
Copasa, Telemar, BHTrans, redes de teleprocessamento e eventuais licenciamentos da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA).

24
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Canteiro de obras e serviços

Enfatiza-se a disponibilidade permanente de todos os documentos acima relacionados,


porquanto são fontes de consultas diárias, objetivando qualidade, segurança e regularidade
fiscal da obra.

Determinados documentos constantes desta relação devem ser afixados em painel próprio,
como a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação,
anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no INSS e licenciamentos eventuais.

Compete à Contratada manter o Diário da Obra no Escritório da Fiscalização, registrando no


mesmo, as etapas de trabalho, equipamentos, número de operários, ocorrências, com os
detalhes necessários ao entendimento da Fiscalização, que aprovará ou retificará as
anotações efetuadas pela Contratada. A escrituração do Diário de Obras tem prazo máximo
de 48 horas para encerramento de cada parte diária.

Para definir com clareza o período de vigência do Diário da Obra, a Fiscalização formalizará
os termos de abertura e encerramento, em páginas separadas somente para este fim.

Os termos de abertura e encerramento do Diário de Obras serão formalizadas na primeira e


última página deste documento, além do texto principal, mencionando-se o número e data do
edital, contrato e ordem de serviço inicial.

Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de
modo a atender às necessidades de demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas
da ABNT e das concessionárias.

Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma
fossa séptica atendendo, conforme padronização Sudecap, às observações contidas na
norma NBR-7229-82(4) –“Fossas Sépticas - Definições e prescrições ” , tanto em relação aos
materiais a serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será
dimensionado em função da capacidade de absorção do solo. Observada a redução de
capacidade de absorção do sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para
recuperação da capacidade perdida. Os sumidouros não devem atingir o lençol freático;
sendo sua capacidade mínima, a mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao
sumidouro ou tanque absorvente e o tanque séptico, estes deverão ser limpos e aterrados no
final da obra.

O canteiro de serviços deverá oferecer condições adequadas de proteção contra roubo e


incêndio, e suas instalações, maquinário e equipamentos deverão propiciar condições
adequadas de proteção e segurança aos trabalhadores e a terceiros, conforme as
especificações contidas no “Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da
Consolidação das Leis do Trabalho (5)”, bem como as suas respectivas “Normas
Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (1) “.Todos os elementos
componentes do canteiro de serviços deverão ser mantidos em permanente estado de
limpeza, higiene e conservação.

25
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Canteiro de obras e serviços

A escolha do tipo de escritório de obra, barracão, vestiário, instalações sanitárias, refeitório,


depósito e ferramentaria a ser utilizado, será realizada mediante a consulta ao Quadro 1 em
anexo, função do valor da obra e/ou do seu efetivo médio de funcionários.

A critério da Contratada, com a anuência da Fiscalização, os escritórios de obra (Fiscalização


e Contratada), podem ser subtituídos por “containers”, e mesmo até, quando a situação assim
o recomendar, poderá ser alugado um imóvel próximo à obra, visando melhor abrigar a
estrutura. Nestas situações, não haverá acréscimo de nenhum ônus à Sudecap, e toda as
exigências referenciadas pelas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e
Sudecap, deverão ser respeitadas e atendidas.

__________OOOOO__________

26
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.3. EDIFICAÇÕES PROVISÓRIAS DE APOIO

Tipos de instalações de obras

Área
Instalação Tipo Porte Efetivo Valor
(m2)
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Contratada Tipo I 17 0
De pessoal-Vestiário Tipo I 25 Pequena 0 – 30 a
Depósito e ferramentaria Tipo I 13 R$ 250.000,00
Instalações sanitárias Tipo I 10
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Contratada Tipo I 17 R$ 250.000,00
Vestiário Tipo II 67,5 Média 30 – 60 a
Depósito e ferramentaria Tipo II 25 R$ 1.000.000,00
Instalações sanitárias TipoII 22
Refeitório Tipo I 18
Escritório da Fiscalização TipoII 25
Escritório da Contratada Tipo II 25
Vestiário Tipo III 90 Grande > 60 > R$ 1.000.000,00
Depósito e ferramentaria Tipo IIl 40
Instalações sanitárias Tipo IIl 33
Refeitório Tipo II 25

Os escritórios e barracões devem obedecer à padronização única, descrita a seguir:

27
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Escritório da Fiscalização tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


escritório da Fiscalização, padrão Sudecap – tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e
médio porte, tal como referenciado no quadro de Tipos de instalações de obras. Na Figura 1
pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

Este escritório da Fiscalização de obras tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da
Sudecap de pequeno e médio porte e de curta e média duração. Por constituir uma edificação
temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu
reaproveitamento em outras.

Será de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, já


inclusos na composição de preços unitários: móveis e utensílios em geral (1 geladeira, 1
mesa, 7 cadeiras, 1 mesa de reunião de 1,20 m, 1 armário aço arquivo com 3 gavetas e 1
mapoteca denominada de “stick”); material e equipamentos de escritório, máquinas de
calcular, materiais e equipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental e pessoal e
materiais para segurança das instalações, louças, metais e acessórios.

No caso de obras de médio porte a Contratada irá fornecer um computador, compatível com
as necessidades da obra, de conformidade com o disposto no termo de referência, cujo custo
está incluso na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). A Contratada
disponibilizará um sistema de telefonia à Sudecap, não sendo portanto objeto de medição à
parte.

28
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Escritório da Fiscalização tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


escritório da Fiscalização, padrão Sudecap – tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande
porte, tal como referenciado no quadro de Tipos de instalações de obras. Na Figura 2 pode-se
observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

Este escritório da Fiscalização tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte e longa duração. Por constituir uma edificação temporária e necessária à
construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

Será de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, já


inclusos na composição de preços unitários: móveis e utensílios em geral (2 mesas, 8
cadeiras, 2 armários de aço arquivo com 3 gavetas, 1 mesa de reunião redonda diâmetro 1,20
m, 1 geladeira e 1 mapoteca tipo “sitck”), material e equipamentos de escritório, máquinas de
calcular e computador, materiais e equipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental
e pessoal, louças, metais e acessórios, materiais para segurança das instalações, sistema de
telefonia, a ser disponibilizado pela Contratada, e não sendo objeto de medição à parte.

No caso do computador, quando solicitado no Termo de Referência, o seu custo está


contemplado na taxa relativa à Bonificação de Despesas Indiretas (BDI).

29
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Escritório da Contratada tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


escritório da Contratada tipo I, a ser utilizado em obras de pequeno e médio porte, tal como
referenciado no quadro de Tipos de instalações de obras. Na Figura 3 pode-se observar uma
planta baixa do citado padrão.

Aplicação

Este escritório da Contratada tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
pequeno e médio porte e de curta e média duração, podendo, a critério da Fiscalização, ser
suprimido caso haja conveniência e condições para que Fiscalização e Contratada ocupem o
mesmo espaço físico, no caso o escritório da Fiscalização tipo “Il”. Por constituir uma
edificação temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu
reaproveitamento em outras.

Será de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, já


inclusos na composição de preços unitários: móveis e utensílios em geral, (1 mesa, 7
cadeiras,1 mesa de reunião de 1,20 m,1 armário de aço, 1 arquivo com 3 gavetas, 1
mapoteca denominada de “stick”), material e equipamentos de escritório, máquinas de
calcular, materiais e equipamentos de limpeza e produtos para higiene ambiental e pessoal,
louças, metais e acessórios, materiais para segurança das instalações, sistema de telefonia, a
ser disponibilizado pela Contratada, e não sendo objeto de medição à parte.

30
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Escritório da Contratada tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


escritório de da Contratada tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como
referenciado no quadro de Tipos de instalações de obras. Na Figura 4 pode-se observar uma
planta baixa do citado padrão.

Aplicação

Este escritório da Contratada tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte e de longa duração, podendo, a critério da Fiscalização, ser suprimido caso haja
conveniência e condições para que Fiscalização e Contratada ocupem o mesmo espaço
físico, no caso o escritório da Fiscalização tipo “II”. Por constituir uma construção temporária e
necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em
outras.

Será de responsabilidade da Contratada o fornecimento dos seguintes componentes, já


inclusos na composição de preços unitários: móveis e utensílios em geral (2 mesas, 8
cadeiras, 2 armários aço arquivo com 3 gavetas, 1 mesa de reunião, 1 mapoteca denominada
de “stick”), material e equipamentos de escritório, máquinas de calcular, materiais e
equipamentos de limpeza, produtos para higiene ambiental e pessoal, materiais para
segurança das instalações, louças, metais e acessórios, sistema de telefonia, a ser
disponibilizado pela Contratada, e não sendo objeto de medição à parte.

31
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Vestiário tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


vestiário tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações de obras. Na Figura 5 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O vestiário tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de pequeno porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

32
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Vestiário tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


vestiário tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro Tipos de instalações e
obras. Na Figura 6 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O vestiário tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

33
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Vestiário tipo III

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


vestiário tipo “III”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no Quadro 1. Na Figura 7 pode-
se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O vestiário tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de grande porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

34
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Depósito e ferramentaria tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


depósito e ferramentaria tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, tal como
referenciado no quadro Tipo de instalações e obras. Na Figura 8 pode-se observar uma planta
baixa do citado padrão.

Aplicação

O depósito e ferramentaria tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
pequeno porte. Por constituir uma edificação temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

35
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Depósito e ferramentaria tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


depósito e ferramentaria tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, tal como
referenciado no quadro Tipo de instalações e obras. Na Figura 9 pode-se observar uma
planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O depósito e ferramentaria tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio
porte. Por constituir uma edificação temporária e necessária à construção das obras, deverá
ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

36
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Depósito e ferramentaria tipo III

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


depósito e ferramentaria tipo “III”, a ser utilizado em obras de grande porte, tal como
referenciado no quadro Tipo de instalações e obras. Na Figura 10 pode-se observar uma
planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O depósito e ferramentaria tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.

37
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Instalações sanitárias tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipo de
instalações e obras. Na Figura 11 pode-se observar o detalhamento do padrão proposto.

Aplicação

As instalações sanitárias tipo “I” deverão serem usadas em todas as obras da Sudecap de
pequeno porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das
obras e cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho “ . Para tanto, deverá abrigar 1 (um) vaso sanitário, 2 (dois)
chuveiros, 1 (um) lavatório e 1 (um) mictório.

38
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Instalações sanitárias tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio
de funcionários da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 12 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

A instalação sanitária tipo “II” deverá ser usada em todas as obras da Sudecap de médio
porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras e
cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho “ . Para tanto, deverá abrigar 2 (dois) vasos sanitários, 4 (quatro)
chuveiros, 2 (dois) lavatórios e 2 (dois) mictórios.

39
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Instalações sanitárias tipo III

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “III”, a serem utilizadas em obras de grande porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 13 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

A instalação sanitária tipo “III” deverá ser usada em todas as obras da Sudecap de grande
porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras, e
cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho . Para tanto, deverá abrigar 3 (três) vasos sanitários, 6 (seis)
chuveiros, 3 (três) lavatórios e 3 (três) mictórios.

40
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Refeitório tipo I

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


refeitório tipo “I”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 14 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O refeitório tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio porte,
constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho .

41
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio


Refeitório tipo II

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações do


refeitório tipo “II”, a ser utilizado em obras de grande porte, com um efetivo médio de
funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 15 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.

Aplicação

O refeitório tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de grande porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho.

42
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Condições de operação

Recomenda-se atentar para algumas condições operacionais previstas para os barracões, a


saber:

Suprimento de energia

Ficará a cargo da Contratada providenciar junto à Cemig a instalação do sistema de energia,


em seu nome.

Suprimento de água e disposição de rejeitos

O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e disposição de águas
residuais serão de responsabilidade e ônus da Contratada.

Comunicação

Para atender as necessidades de comunicação externa e interna a Contratada deverá instalar


rede telefônica, recaindo sobre ela o ônus da instalação, manutenção e operação bem como o
fornecimento à Sudecap de um ramal telefônico com linha direta, até 5 (cinco) dias da
instalação do escritório da Fiscalização.

Relação de material para escritório de obra

Visando atender a montagem do escritório, propõe-se:

Edificação

• Chapa compensada resinada e = 10 mm (com cola fenólica);


• Peça de madeira de lei 8 x 8 cm;
• Ripa de paraju 4 x 1,5 cm;
• Prego 18 x 30;
• Telha de fibrocimento ondulada 4 mm;
• Janela basculante em chapa 80 x 80 cm, com 3 básculas;
• Janela basculante em chapa 60 x 60 cm, com 2 básculas;
• Vidro fantasia canelado;
• Forro de pinus;
• Fechadura externa de alavanca ;
• Dobradiça de ferro cromado 3 1/2” x 2 ¼”;
• Pintura geral em tinta látex PVA.

43
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Edificações provisórias de apoio

Instalação hidráulica

• Tubo PVC solda;


• Tubo PVC esgoto rígido (esgoto primário);
• Tubo PVC esgoto solda (esgoto secundário);
• Caixa de água polietileno com tampa 310 litros;
• Engate flexível 30;
• Bolsa de ligação 1 ½”;
• Registro de gaveta bruto ½”;
• Torneira de bóia para caixa de água ¾”;
• Torneira para lavatório ½”;
• Válvula de PVC para lavatório;
• Caixa sifonada de PVC com grelha redonda branca 100 x 100 x 50 mm;
• Lavatório de louça branca pequeno;
• Vaso sanitário de louça branca com assento e fixações;
• Conexões e acessórios necessários para a instalação.

Instalação elétrica

• Eletroduto rígido PVC ½”;


• QDC até 6 circuitos;
• Disjuntores;
• Cabos condutores anti-chama ;
• Conduletes PVC inclusive tampa;
• Interruptor simples 10 ampères;
• Tomada universal redonda 2 P 10 ampère / 250 Volts;
• Conjunto de 2 interruptores simples;
• Luminárias chanfradas para duas lâmpadas fluorescentes 20 W com reator;
• Globo de vidro esférico leitoso 8 x 4 “ completo para Banheiro;
• Telefone.

A quantidade de luminárias, interruptores e tomadas serão dimensionados de acordo com


cada tipo de escritório.

Equipamentos

O canteiro de serviços instalado pela Contratada deverá contar, de acordo com a natureza de
cada obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinários,
ferramentas, necessários à sua boa execução, respeitando-se as discriminações contidas no
Termo de Referência da citada obra. Caberá à Contratada fornecer todos os equipamentos de
proteção individual (EPI’s) aos operários, tais como: capacetes, cintos de segurança, luvas,
botas, máscaras e equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) conforme as prescrições das
“Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (1)”, em especial às
normas NR-6 e NR-18.
44
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

1.4. SINALIZAÇÃO E PROTEÇÃO

Placas de identificação

As placas de identificação da Contratada (executadas de acordo com as exigências da


“Resolução CREA nº 407/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (2)” ) e
de eventuais consultores e firmas especializadas, bem como da municipalidade local, deverão
ter suas dimensões avaliadas pela Fiscalização, que determinará, também, o posicionamento
de todas as placas no canteiro de serviços. As placas de obra e de financiamentos serão
padronizadas pela Sudecap. Se danificações ocorrerem nas placas e seus componentes, os
mesmos serão reparados pela Contratada, bem como sua manutenção geral.

Todas as placas instaladas deverão ser recolhidas pela Contratada em um prazo máximo de
90 (noventa) dias após a conclusão da obra, quando será emitido o termo de recebimento
definitivo.

Uniformes

Em relação aos uniformes, é obrigatório a uniformização do efetivo da obra, conforme modelo


constante neste Caderno de Encargos. O padrão consiste em calça e jaleco, em vermelho
vivo. Nos terços superiores e inferiores do jaleco e nas mangas estão inseridas faixas brancas
com largura aproximada de 6 cm nas mangas e no jaleco, para acentuar contraste e
visualização. Serão fornecidos a cada operário, dois jogos a cada quatro meses, dentro do
prazo da obra.

Os custos dos uniformes serão de responsabilidade da contratada, uma vez que estão
incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI).

45
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Faixa branca

Local reservado
para logomarca
da prefeitura

Na Figura 16 pode-se observar o modelo de uniforme proposto.

46
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Elementos de Proteção – Tapumes

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as dimensões e formas de tapumes a


serem utilizados nas obras da Sudecap. O tapume deverá se enquadrar em um dos 3 (três)
tipos existentes e padronizados pela Sudecap, escolhido em função da especificidade de cada
obra. Nas figuras abaixo pode-se observar os três tipos de tapumes propostos.

1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros

Espaço para Espaço para Espaço para


identificação logomarca identificação
da obra da PBH da obra
2,20 metros

Espaço para Espaço para


informe informe
publicitário publicitário
da PBH da PBH

espaço para Espaço para


informe informe
publicitário da PBH publicitário
da PBH

Tapume Tipo I

2,20 m etros 2,20 metros 1,10 m etros 2,20 metros


1,10 m etros

Espaço para
identificação
da obra

Espaço para
logomarca
da PBH espaço para
informe
publicitário
da PBH

espaço para
informe
publicitário
da PBH

Tapume Tipo II

47
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção
3,30 m etros 3,30 metros 3,30 m etros

Espaço para Espaço para


identificaçã o logomarca
da obra da PBH

Tapume Tipo III

Definições

Os tapumes do tipo I, II e III são dispositivos empregados com o objetivo de isolar o canteiro
de obras, impedindo o acesso de elementos estranhos e garantindo a segurança.

Aplicação

Os tapumes tipo I e II aplicam-se a obras de construção civil e obras viárias e de saneamento


em geral, executadas em áreas de tráfego normal. Já o tapume tipo III é mais adequado para
obras em região de tráfego intenso. A critério da Fiscalização o tapume poderá ser enterrado
ou com base de concreto, dependendo das necessidades e limitações da obra.

Especificações

• as peças de madeira (peças e tábuas) devem ser em madeira de lei nas dimensões
indicadas pelo padrão;
• as chapas de compensado resinado terão espessura de 10 mm;(com cola fenólica).
• a pintura será em duas demãos com tinta à base de PVA;
• a tela de arame será de malha 0,5 – fio 14 DWG ou tela de polipropileno 2 mm e abertura
de malha de 80 mm;
• conjunto grampo, alça de pinçamento ( 1 φ 6,3 mm – 50);
• bloco de concreto 1 : 4 : 8 ( 40 x 40 x 20 ).

Ensaios

São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nestes padrões.

Cores e logomarcas

A Sudecap ficará encarregada de fornecer e atualizar as cores e padrões de logomarcas a


serem utilizadas.

48
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção
Cerca

Objetivo

Com o objetivo de padronizar dimensões e formas de cercas, a serem utilizadas em caráter


provisório, nas obras da Sudecap, foi estabelecido como padrão, a cerca tipo 1. Pode-se
observar na Figura 20 o detalhe do sistema de cerca.

Figura 20 – Detalhe Cerca Tipo 1

Definições / Aplicação:

A cerca do tipo 1, é o elemento provisório, empregado com o objetivo de limitar a presença de


elementos estranhos ao canteiro de obras, proporcionando uma maior segurança no
desenvolvimento dos trabalhos. Contém peças de madeira de 8 x 8 cm e arame farpado.

49
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Especificações

As peças de madeira devem ser em madeira de lei nas dimensões indicadas. A pintura será
em duas demãos com tinta à base de PVA.

O arame farpado será de aço zincado de dois fios n° 14, conforme a NBR-6317/82 - Arame
farpado de aço zincado de dois fios (7) , devendo ser obedecida a NBR-11169/97 – Execução
de cercas de arame farpado(8) .

Ensaios

Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.

Sinalização da obra

Em todas as obras deverão ser implantadas as sinalizações de indicação e advertência, onde


necessárias e antes do início efetivo das mesmas. Quando houver interferência significativa
na pista de rolamento, há que se implantar sinalização não apenas na área restrita à
execução das obras, mas em toda a região afetada pela interferência, de modo a reorientar o
fluxo de tráfego para vias adjacentes. Neste caso, em face à complexidade, o problema entra
na jurisdição da BHTrans, cabendo a esta a elaboração dos planos de desvio de tráfego,
assim como a sua efetiva aplicação. A própria BHTrans, sempre que o vulto da obra o exigir,
fará comunicação à imprensa com a antecedência indispensável das mudanças a serem
procedidas. O empreiteiro ficará no aguardo das determinações da Sudecap.

É atribuição do empreiteiro sinalizar diuturnamente a obra, empregando-se o sistema de


tapumes, placas, cavaletes e outros dispositivos em função das necessidades do local. A
principal finalidade da sinalização consiste em advertir e orientar o trânsito de veículos e
pedestres nos locais em obras, visando, fundamentalmente, a segurança e a minimização de
interferências no trânsito.

Complementar e, associativamente, dependendo do porte e local da obra, serão utilizados:

• Cones e balizadores para canalizar suavemente o fluxo de tráfego na direção desejada ou


para delinear extremos de pistas pelas quais não se pode trafegar. Devem sempre
materializar uma faixa de desaceleração. Devem ser dispostos de forma a resultar em
conjunto linear e coeso, que dê a impressão de continuidade ao motorista. Tais elementos são
dispositivos de sinalização de elevada eficiência.

• Placas informativas devem ser colocadas antecipadamente no local das obras, alertando e
orientando os motoristas para os cuidados nas manobras de pista (ver Caderno de Elementos
de Infra-Estrutura Urbana, conforme Volume I).

• Em alguns casos e em obras com elevada movimentação de veículos, aplica-se a


sinalização noturna, com dispositivos luminosos, como os que se seguem:

50
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

• Luz fixa, ou seja, lâmpadas elétricas formando uma seqüência delimitadora da trajetória
dos veículos. As lâmpadas ficam contidas em um recipiente plástico de cor vermelha
escarlate, ou similar, e ficam dispostas sobre os tapumes em intervalos inferiores a 10 metros.

• Luz intermitente para locais de alta periculosidade. São dispositivos colocados sobre
barreiras ou tapumes, emitindo radiação amarela intermitente, com freqüência de 50 a 60
pulsações por minuto. Tais dispositivos não são empregados para delinear trajetórias. Os
dispositivos, tais como: “latinha de óleo”, por serem muito precários e perigosos, não devem
ser utilizados para delinear trajetórias.

• Emprego de sinais para orientação dos pedestres: São placas bem dispostas, com
formato retangular, contendo a palavra “pedestres”, escrita em letras de 5 cm de altura sobre
uma seta horizontal.

Utilização de dispositivos de sinalização para trânsito dos pedestres em locais cujas obras
bloqueiem o passeio público.

Sinalização acessória com bandeirinhas, empregáveis nas situações em que se devam


melhorar mais as condições de segurança da via.

Eventuais danificações das placas por usuários e veículos serão reparadas pela Contratada,
bem como os reposicionamentos necessários, quando deslocadas de sua instalação.

51
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Fossa séptica

Objetivo

Quando da necessidade de se especificar e definir a padronização das fossas sépticas, estas


devem atender as especificações constantes da NBR-7229-82 (4) – Fossas Sépticas -
Definições e prescrições, e devem ser executadas segundo o modelo representado na Figura
22.

Aplicação

Sempre que for demandada, dever-se-á utilizar a fossa séptica, escolhendo adequadamente o
local mais apropriado para a sua implantação.

52
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Dispositivos de bloqueio

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo definir as dimensões, formas e cores das sinalizações
de obras e serviços em vias públicas no Município de Belo Horizonte.

Definições

Sinalização vertical de advertência convencional

É qualquer sinal constante do conjunto de sinalização vertical de advertência do Conselho


Nacional de Trânsito.

Sinalização vertical de advertência complementar

É aquela destinada a complementar os dispositivos de sinalização do Conselho Nacional de


Trânsito.

Dispositivo de bloqueio

São os equipamentos usados para impedir total ou parcialmente a passagem do trânsito.

Barreiras

Têm a função de impedir a passagem do trânsito por uma via e canalizar o tráfego
ordenadamente.

Dispositivos luminosos

As obras em vias públicas devem contar com dispositivos luminosos dispostos dentro de um
recipiente plástico de cor vermelha escarlate.

Cones – balizadores

São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego materializando uma faixa de
desaceleração.

Aplicação

Esta padronização se aplica às obras da PBH/ Sudecap.

53
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

Especificações

• Os dispositivos de sinalização deverão ser pintados nas cores brancas e vermelha


escarlate.
• verso das placas de sinalização deverá ser pintado na cor preta.
• material empregado para pintura deverá ser reflexivo.
• As peças de madeira devem ser em madeira de lei nas dimensões indicadas em cada
dispositivo.
• Os cones devem ser confeccionados em material leve, para facilitar o transporte, e flexível
para que cedam ao eventual impacto, sem serem danificadas.
As placas devem ser metálicas e nas dimensões determinadas nos padrões.

Ensaios

São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais que forem usados nestes padrões.

Quantidades

SINALIZAÇÃO – DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO E SINALIZAÇÃO

Tábua Peça Peça


Pintura Dobradiça Corrente
Discriminação (2,5 x30) (4x8) (4x8)
(m2) (un) (m)
(m2) (m) (m)
Bloqueio total fixo 0,60/m 1,33/m  0,61/un  
Bloqueio total móvel 0,72/un 3,84/un 2,80/un 0,85/un  
Barreira fixa 0,60/m 1,07/m  0,61/un  
Balizador 0,48/un   0,18/un  
Barreira móvel dobrável 1,02/m 4,00/m  1,05/un 1 un 0,50/un
Cone 1 un / um
Dispositivo iluminação 1 un / um

SINALIZAÇÃO – GRADES PORTÁTEIS

Discriminação Unidade Quantidade


Tubo Industrial φ ½” m / um 10,60
Chapa n°2 travada e pintada m2 / um 2,20
Articulação 1 un /um 2,00
Articulação 2 un /um 2,00
Garras p/ fixação da chapa un /um 12,00
Suporte da chapa 1/8” un /um 1,00

54
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Sinalização e proteção

SINALIZAÇÃO – DIMENSIONAMENTOS

Placas de sinalização

Escavação manual
Peça 8x8 (m/un)

Concreto fck ≥ 9
pintada (m2/un)

Forma (m2/un)
Discriminação

Peça 2,5 x 5
Chapa n° 16

MPa (m3/un)
preparada e

Peça 4x8
(m3/un)
(m/un)

(m/un)
Retangular
40 x 80 Fixa 0,32 2,35 0,76 0,01   
Retangular
40 x 80 Móvel 1 0,32 1,60 0,76  0,16 0,01 
Retangular
40 x 80 Móvel 2 0,32 2,60 0,76    0,60
Quadrada
60 x 60 Fixa 0,36 2,55 0,56 0,01   
Quadrada
60 x 60 Móvel 1 0,36 1,80 0,56  0,16 0,01 
Quadrada
60 x 60 Móvel 2 0,36 2,80 0,56    0,60
Losângica
60 x 60 Fixa 0,36 2,65 0,71 0,01   
Losângica
60 x 60 Móvel 1 0,36 1,90 0,71  0,16 0,01 
Losângica
60 x 60 Móvel 2 0,36 2,90 0,71    0,60

Onde: Móvel 1 = Suporte de concreto - Móvel 2 = Suporte de madeira

55
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Critérios de medição e pagamento

Escritório de Obra

Medição

Será medido por unidade considerando os tipos padronizados no quadro Tipo de instalações
e obras, escolhidos de acordo com as características da obra.

Pagamento

Será feito conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização
à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local
instalado, móveis e equipamentos. O pagamento ainda contempla a reutilização pela
Contratada, por mais uma vez, sendo assim, este equipamento é de sua propriedade.

Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro


de serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI),
adotada pela Contratada na composição de seus preços unitários.

Barracão de Obra

Medição

Será medido por unidade considerando os tipos padronizados no Quadro 1, escolhidos de


acordo com as características da obra.

Pagamento

Será feito conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de


utilização, à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e
limpeza do local instalado, móveis e equipamentos. O pagamento ainda contempla a
reutilização pela Contratada, por mais uma vez, sendo assim, este equipamento é de sua
propriedade.

Todas as despesas relativas à instalação, uso e manutenção dos equipamentos do canteiro


de serviços estão incluídas nas taxas relativas aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI),
adotada pela Contratada na composição de seus preços unitários.

Placas de Obra

Medição

As placas de obras do financiamento, quando for o caso, serão medidas por un instaladas na
área abrangente ao canteiro de obra, e bem assim as placas de obra padrão Sudecap. As
demais placas não serão objeto de medição, na medida que já foram incluídas na taxa relativa
aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI).
56
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Pagamento

O pagamento será feito por unidade, remunerando os custos inerentes de aquisição,


instalação, manutenção e remoção, transporte após a conclusão da obra, com a prévia
autorização da Fiscalização.

Tapume

Medição

Os tapumes serão medidos pelos seus comprimentos reais, expressos em metros, separando-
se os trechos em compensado daqueles produzidos com tela, considerando-se a inclinação
do terreno. Eventuais portões de acesso ao canteiro de obra não serão objeto de medição e
pagamento em separado.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em função do trecho executado
com compensado ou com tela, com fixação enterrada ou sobre blocos de concreto, que
remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-de-obra,
encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação;
• fixação das peças suportes;
• montagem dos painéis em compensado e tela;
• fixação e encabeçamento dos painéis;
• pintura das peças de madeira;
• concretagem forma e desforma dos blocos de concreto;
• eventual manutenção do dispositivo durante o período de utilização;
• desmontagem e remoção do conjunto após o término de utilização; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Eventuais remanejamentos de tapumes para novas posições, implicam em indenização da


mão de obra envolvida .

O pagamento ainda contempla a reutilização pela Empreiteira, por mais uma vez, sendo
assim, este equipamento é de sua propriedade.

Cerca

Medição

As cercas serão medidas pelo comprimento real em metros, considerando-se a inclinação do


terreno.

57
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Pagamento

O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação manual;
• montagem das cercas propriamente dita;
• pequenos reaterros para fixação das peças verticais; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Instalações e padrões provisórios – Concessionária

Medição

As instalações e padrões provisórios das concessionárias de serviços públicos serão medidas


por unidade a ser instalada, conforme projeto por elas padronizado, contemplando as suas
especificações inerentes.

Pagamento

O serviço será pago ao preço unitário contratual, remunerando a instalação, manutenção,


remoção, limpeza e transporte, após a conclusão da obra.

Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, telefone, etc., estão
incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela Contratada
na composição de seus preços unitários.

Fossa e Sumidouro

Medição

O serviço será medido por unidade a ser executada conforme projeto padrão Sudecap e com
respeito a norma NBR-7229-82 (4) –“Fossas Sépticas- definições e prescrições ”.

Pagamento

Os serviços serão pagos conforme critério definido no item anterior, remunerando a


escavação manual e acerto das paredes, acerto do fundo, transporte vertical do material
escavado e deposição afastada no mínimo 1,0 m da área da fossa, formas, concreto, anéis
pré-moldados, e demais serviços e materiais atinentes.

58
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

Redes internas e provisórias de água, esgoto, energia e telefonia

Medição

A execução de ligações provisórias de água, esgoto, energia elétrica e telefonia, serão


medidas pelo comprimento linear a ser executado.

Pagamento

O pagamento será feito conforme a referida medição, nos preços unitários contratados,
contemplando todos os materiais e serviços necessários, inclusive conexões. Não é
remunerada a escavação da vala e respectivo reaterro, que será objeto de medição à parte.

__________OOOOO__________

59
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

BIBLIOGRAFIA

1. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho


2. Resolução CREA nº 407/96 – Regula o tipo e o uso de placas de identificação do exercício
profissional em obras, instalações e serviços de Engenharia, Arquitetura e Agronomia
3. Manual de Normas e Procedimentos -Obras Sudecap
4. NBR-7229-82 –Fossas Sépticas- Definições e prescrições;
5. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidação das Leis do
Trabalho
6. NBR-7176/82 –Mourões de concreto armado para cercas de arame farpado
7. NBR-6317/82 –Arame farpado de aço zincado de dois fios
8. NBR-11169/97 - Execução de cercas de arame farpado

__________OOOOO__________

60
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
9,5 5,75 9,5 5,75 9,5 7

14 14
PISTA
5 5
FECHADA
5 5
A 100 m
7
9,5 5,75 9,5 5,75 9,5 7

14 14
PISTA
5 5
FECHADA
6 6
A 50 m
7
6

14 14
9,5 PISTA
4
5 5
9,5
1,5
FECHADA
6

9 4 9
9,5
4
OBRAS

5
19 19
9,5
DESVIO
5
13 13
9,5 A 100 m
5
1
2

60
54

80
2 1

60
2 1

2
1
40
34
54

60

1
2
1 2

1 2 74 2 1
54
1 2

60

1 2 54 21
2
1

61
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

62
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

9 8
9,5

2,5
15 2,5
2,5 DESVIO
9,5

17

5
19 19
9,5 DESVIO
5
13 13
9,5 A 50 m
5

22 2,5 22
8
2,5
FAVOR
17 17
8
2,5
REDUZIR
3 3
8
2,5
A VELOCIDADE

1,5
17 17
8
2,5
ESTAMOS
6 6
1,5
8
1,5
TRABALHANDO
14 1,5 14
8 SUDECAP
1,5

37
72
37

37

63
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

64
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA

65
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

66
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

DIPOSITIVO DE BLOQUEIO

67
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

68
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO

69
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

70
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

DISPOSITIVO DE BLOQUEIO E GRADES PORTÁTEIS

AGRADECEMOS
OBRA A SUDECAP
COMPREENSÃO

71
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
INSTALAÇÃO DA OBRA

72
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

73
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Índice

2. Demolições e Remoções................................................................................ 76

75
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

2.1. Demolição, remoção e limpeza

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de
execução para os serviços que abrangem demolições e remoções das obstruções existentes,
naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções específicas, que
poderá ser objeto de contratação em separado.

Metodologia de execução

Os serviços serão desenvolvidos após o recebimento da Ordem de serviço respectiva, não


devendo ser executadas escavações desnecessárias e os serviços deverão ser conduzidos
de forma a remover todos os entulhos, vegetação, destocamento, etc. Todo material removido
será destinado ao local de bota-fora, a ser determinado pela Fiscalização.

As operações de limpeza serão executadas mediante a utilização de equipamentos


adequados, complementados com o emprego de ferramentas manuais, podendo a
Fiscalização vetar o uso de equipamento vibratório, sempre que, a seu critério, isto se fizer
necessário.

É obrigatório um perfeito conhecimento do local e dos serviços por parte da Contratada, de


modo que sejam identificadas, sinalizadas e/ou protegidas as redes subterrâneas de serviços
porventura existentes, tais como: drenagem pluvial, água, luz, esgoto, telefone,
teleprocessamento, etc.

Os serviços de demolição incluem:

• Obras de concreto: alicerces, muros, galerias, tubos, estruturas a serem demolidas


manualmente ou com auxílio de equipamentos a ar comprimido (compressores e marteletes).

• Alvenarias de tijolos independente do tipo, a serem demolidas manualmente ou


mecanicamente, visando o reaproveitamento ou não dos materiais.

• Construções existentes na faixa, objeto de desapropriação ou desfavelamento, a serem


demolidas com utilização de tratores de esteiras.

Controle executivo

As demolições serão executadas após o recebimento de ordem por escrito da Fiscalização,


quando se tratar de alicerces, pequenos muros, etc., demolíveis com trator de esteira, o
serviço será considerado como limpeza de plataforma, conforme descrito na especificação do
serviço de desmatamento, destocamento e limpeza.

76
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Demolições e remoções

Quando houver a colaboração de proprietários e outras pessoas nos trabalhos de demolição,


serão apontadas as horas de pessoal da Contratada e as horas produtivas das máquinas
empregadas.

A carga do material demolido sobre caminhões será processada manual ou mecanicamente,


em função do volume produzido.

Controle tecnológico

O controle dos serviços de demolição e limpeza do pavimento será apenas visual. Deverá ser
verificado se o serviço foi totalmente executado e de que maneira, tendo-se o cuidado para
que não haja participação de pessoal e máquina além do necessário. Cuidados especiais
deverão ser tomados quanto à segurança do pessoal, na demolição de lajes e paredes.

Critérios de medição e pagamento

Demolição, remoção e carga manual

Medição

Os serviços serão medidos por metro cúbico, no estado efetivamente demolido.

Pagamento

Os serviços de demolição serão pagos conforme definido no item anterior, remunerando


inclusive, o afastamento recomendado pela Fiscalização do local demolido. Os serviços de
carga e transporte serão objeto de medição.

Demolição, remoção e carga mecânica

Medição

Os serviços serão medidos por metro cúbico, no estado efetivamente demolido.

Pagamento

Os serviços de demolição serão pagos conforme definido no item anterior, remunerando


inclusive, o afastamento recomendado pela Fiscalização do local demolido. Os serviços de
carga e transporte serão objeto de medição.

Limpeza da área de obra

Medição

Os serviços serão medidos por metro quadrado. Quando a limpeza for efetuada por
equipamento mecânico, considerar espessura de corte até 20 (vinte) cm.

77
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Demolições e remoções

Pagamento

Os serviços serão medidos conforme critérios definidos no item anterior, remunerando a


reunião do material em volumes suficientes para carregamento. Serão objetos de pagamento
os serviços de carga e transporte para o bota-fora, conforme aprovado pela Fiscalização.

Transporte de material proveniente de demolição de concreto e alvenaria

Medição

Serão medidas as quantidades efetivamente demolidas em metro cúbico, no estado em que


se encontram.

Pagamento

Os serviços serão efetivamente pagos, conforme critérios definidos no item anterior,


considerando a DMT aprovada pela Fiscalização.

Critérios gerais

Os serviços de demolição serão medidos da seguinte forma:

• As edificações, pela área construída medida em metro quadrado, projetada em planta.

• As peças de concreto, pelo volume demolido em metros cúbicos, notando-se que, para os
tubos de concreto será considerado o real volume de concreto, e não o volume total ocupado
pelo tubo.

• Quando a demolição for caracterizada como limpeza, a medição será de acordo com a
especificação própria (desmatamento, destocamento e limpeza).

• Se forem apontadas horas de pessoal e de máquinas, a medição constará do número de


horas trabalhadas.

• O transporte para bota-fora ou outro local, será medido de acordo com a especificação
própria.

Demolição e revestimento asfáltico

Generalidades

Esta especificação aplica-se aos serviços de demolição de revestimentos asfálticos, quando


da abertura de valas para a execução de redes de drenagem ou para execução de remendos
do revestimento existente, compreendendo o retalhamento do revestimento asfáltico com
equipamentos apropriados e a remoção lateral do entulho.

78
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Demolições e remoções

Portanto, o serviço em questão não se aplica a atividades de demolição de pavimentos cuja


deterioração ou comportamento aconselhe a sua substituição, quando for viável o emprego de
tratores de esteiras e/ou pás carregadeiras. Em tal situação, os serviços serão medidos e
pagos, segundo especificações próprias.

Equipamentos

Para a demolição do revestimento asfáltico serão utilizados os seguintes equipamentos:

• Compressores de ar.
• Perfuratrizes pneumáticas com implemento de corte.
• Ferramentas especiais de corte de asfalto.
• Ferramentas manuais.

Execução

Inicialmente serão demarcados os locais ou segmentos de revestimento a ser demolido, de


maneira visível, com tinta ou qualquer outro dispositivo, a critério da Fiscalização.

O revestimento deverá ser recortado longitudinal e transversalmente em relação à linha de


delimitação traçada sobre ele, utilizando-se marteletes com implementos de corte. Os
“picotes” deverão ser convenientemente espaçados de modo a não ferir parcelas do
revestimento fora da faixa a ser removida, assim como para facilitar a posterior remoção das
placas com o uso de ferramentas manuais apropriadas. O material demolido deverá ser
depositado em local que não interfira com as obras e com o tráfego da via.

Quando se tratar de recomposição de revestimentos, tanto as operações de demolição do


revestimento como o posterior carregamento do material resultante, para fins de transporte,
deverão ser executados de maneira a não ferir a superfície superior da base.

Controle

O controle do serviço será apenas visual, tanto na demarcação dos locais e segmentos cujos
revestimentos serão demolidos, quanto no respeito às linhas de demarcação.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O serviço será medido pela área do revestimento efetivamente demolido, em metros


quadrados, para espessuras de revestimento até 10 cm.

A carga e transporte serão medidos conforme especificação própria.

79
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

Demolições e remoções

Pagamento

O pagamento da demolição de revestimento asfáltico será feito, após a medição do serviço


executado, com base no preço unitário, por metro quadrado, proposto para o serviço.

O preço unitário proposto remunera todas as operações descritas, bem como toda a mão de
obra e encargos necessários à execução do serviço.

A carga e o transporte do material resultante da demolição serão medidos e pagos à parte, de


acordo com especificações próprias de cada serviço.

80
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES

BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. DNER-ES-329/97 – Obras de arte especiais – serviços preliminares.


2. ABNT NBR – 5682/77 – Contratação, Execução e Supervisão de Demolições.
3. ABNT NBR – 6947/83 – Levantamento topográfico.

__________OOOOO__________

81
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

83
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Índice

3.1. Desmatamento, destocamento e limpeza........................................................... 86

3.2. Caminhos de serviço........................................................................................... 89

3.3. Escavação com trator de esteira, inclusive transporte até 50 metros................. 91

3.4. Escavação e carga mecânica em material de 3ª categoria................................ 94

3.5. Escavação e carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores. 98

3.6. Escavação e carga mecanizada........................................................................... 103

3.7. Carga mecanizada de material de qualquer categoria, em caminhões................ 107

3.8. Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga........................ 109

3.9. Compactação de aterros....................................................................................... 112

3.10. Escavação de valas............................................................................................. 117

3.11. Reaterro e compactação de valas....................................................................... 123

3.12. Terrapleno de campo de futebol.......................................................................... 127

3.13. Autorização para movimentação de terra............................................................ 128

3.14. Bibliografia........................................................................................................... 132

85
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3. TERRAPLENAGEM

3.1. DESMATAMENTO, DESTOCAMENTO E LIMPEZA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem por objetivo estabelecer condições gerais e o


método executivo para os serviços de terraplenagem e bem assim as consequentes
interações em meio urbano.

Metodologia de execução

Generalidades

Sempre que as condições locais exigirem, os trabalhos relativos à implantação geral da obra
deverão ser precedidos pela limpeza do terreno, isto é, pela execução dos serviços como:
roçada e capina, remoção de terra ou entulho depositado, remoção ou transplante de árvores
e plantas ornamentais, etc.

Os serviços de desmatamento, destocamento e limpeza objetivam a remoção, nas áreas


destinadas à implantação das vias e naquelas correspondentes aos empréstimos, das
obstruções naturais ou artificiais, tais como: árvores, arbustos, tocos, gramíneas, raízes,
entulhos, matacões, estruturas, etc.

O executante deverá assegurar, às suas expensas, a proteção e a conservação de todas as


referências topográficas, efetuar a relocação do eixo ou o avivamento de outros elementos
que se fizerem necessários, todos eles com base nas Notas de Serviço fornecidas pela
Sudecap ou construtora.

Equipamento

As operações de desmatamento, destocamento e limpeza serão executadas mediante a


utilização de equipamentos adequados, complementada com o emprego de ferramentas
manuais. O equipamento será escolhido e dimensionado tendo em vista a densidade e tipo de
vegetação local, bem como os prazos exigidos para a execução da obra.

Poderão ser usados tratores com lâmina, escarificador e outros implementos apropriados;
motoniveladoras e pás carregadeiras com caçambas e implementos especiais para carga de
entulhos oriundos do desmatamento.

Execução

Após o recebimento da Nota de Serviço, a contratada dará início às operações de


desmatamento, destocamento e limpeza, dentro das faixas de serviço das vias e dos limites
das áreas estabelecidas para o empréstimo.

86
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Desmatamento, destocamento e limpeza

O desmatamento compreende o corte e a remoção de toda a vegetação, qualquer que seja a


sua densidade e tipo.

O destocamento e limpeza compreendem as operações de remoção total dos tocos e raízes,


de escavação e remoção da camada de solo orgânico, na profundidade indicada pela
Fiscalização, e dos matacões encontrados nessa profundidade.

Compreende-se, ainda, como operação de limpeza, a demolição de alicerces de construções


existentes dentro da faixa de serviço e a remoção conveniente dos entulhos resultantes,
desde que tal demolição possa ser processada através da utilização de tratores de esteiras.

O material proveniente do desmatamento, destocamento e limpeza, será removido para bota-


fora ou estocado. A remoção ou estocagem dependerá de eventual utilização, a critério da
Fiscalização, não sendo permitida a permanência de entulhos nas adjacências do corpo da
obra, nem a sua deposição nos locais de aterros. É proibido proceder a queima do material
em referência.

No caso da jazida de empréstimos, o material proveniente do desmatamento, destocamento e


limpeza deverá ser estocado em local determinado pela Fiscalização ou constante do projeto,
podendo eventualmente ser retransportado para as áreas de onde for retirado o material de
empréstimo, após seu conveniente acabamento e acerto.

Nas áreas destinadas a cortes, a camada correspondente a 60 (sessenta) centímetros abaixo


do perfil natural deverá ficar isenta de tocos e raízes.

Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha superior a 2,00m, o desmatamento deverá
ser executado de modo que o corte das árvores fique, no máximo, ao nível do terreno natural.
Para aterros de cota vermelha abaixo de 2,00m será exigida a remoção da capa do terreno
contendo raízes e restos vegetais.

Os locais de bota-fora dos materiais provenientes do desmatamento, destocamento e limpeza,


salvo no caso de reutilização, serão indicados no projeto, ou pela Fiscalização. No primeiro
caso, antes de ser feito o bota-fora, a Fiscalização verificará “in situ” essa possibilidade,
liberando o local, se for o caso ou indicando novo local se houver impugnação do primeiro.

Nenhum movimento de terra poderá ser iniciado enquanto as operações de desmatamento,


destocamento e limpeza nas áreas devidas não tenham sido totalmente concluídas.

Controle

O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito por inspeção
visual da qualidade dos serviços

87
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Desmatamento, destocamento e limpeza

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços de desmatamento, destocamento de árvores de diâmetro inferior a 0,15m e


limpeza serão medidos em função da área correspondente à projeção horizontal da superfície
efetivamente trabalhada.

O serviço de bota-fora deverá ser previsto em planilha. Adota-se a espessura de corte


máximo até 20 cm para medição em volume.

Pagamento

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior, estando incluídos neles todo o equipamento e pessoal necessários,
bem como os encargos e outras despesas inerentes à sua execução.

__________OOOOO__________

88
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.2. CAMINHOS DE SERVIÇO

Generalidades

Os caminhos de serviço são construídos para permitir o trânsito de equipamentos e veículos


em operação, com as finalidades de interligar cortes e aterros, assegurar acesso ao canteiro
de serviço, empréstimos, jazidas, obras-de-arte, fontes de abastecimento de água e
instalações diversas previstas no canteiro de obra.

Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes necessários à execução dos caminhos de serviço são de
qualquer natureza, não devendo ser classificados para efeito de medição e pagamento.

Equipamento

A implantação dos caminhos de serviço será executada mediante utilização de equipamento


adequado, a par do emprego acessório de serviço manuais.

Podem ser utilizadas motoniveladoras no caso de caminhos de serviço implantados com


simples raspagem do solo natural objetivando limpeza de vegetação rasteira e solo orgânico.

Em caso de espessuras maiores de corte, serão usados tratores com lâminas tipo angulável.
Os caminhos de serviço deverão ser devidamente conservados com o uso de
motoniveladoras, bem como carros-pipa para irrigação, objetivando eliminação da poeira,
quando esta estiver prejudicando a visibilidade dos usuários.

Execução

Os caminhos de serviço deverão possuir condições de rampa, de desenvolvimento e de


drenagem tão somente necessárias à utilização racional do equipamento e veículos. Deverão
ainda receber revestimento primário em espessura mínima suficiente para garantia do tráfego,
quando assim for necessário.

Eles só serão executados mediante autorização prévia da Fiscalização.

Controle

Os caminhos deverão ser executados com largura suficiente que permita o cruzamento dos
veículos e equipamentos e não poderão fugir da diretriz determinada pela Fiscalização.

As condições dos caminhos de serviço serão tais que permitam velocidade adequada ao
equipamento transportador e boa visibilidade.

89
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Caminhos de serviço

Medição

A execução, revestimento primário dos caminhos de serviço ou variantes não serão objeto de
pagamento.

Pagamento

A execução e a conservação de revestimento primário e dos caminhos de serviço ou variante


não serão objeto de pagamento.

Os custos de tais serviços são considerados indiretos e como tal deverão estar diluídos nos
preços dos serviços correspondentes à sua natureza.

Não serão pagos os bota-foras nem o retorno do material no caso dos empréstimos.

__________OOOOO__________

90
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.3. ESCAVAÇÃO COM TRATOR DE ESTEIRA, INCLUSIVE TRANSPORTE ATÉ 50


METROS

Generalidades

A escavação com trator de esteira, exclusivamente, é usada na execução de cortes em


segmentos de vias, onde a distância de transporte do material escavado não ultrapassa 50 m,
ao longo do eixo e no interior dos limites das seções do projeto que definem a largura da via,
ou em seções mistas onde o material de corte é lançado no aterro lateral.

As operações deste processo de escavação compreendem:

• Escavação dos materiais constituintes do terreno natural, até o greide da terraplenagem


indicado no projeto.

• Escavação, em alguns casos, dos materiais constituintes do terreno natural, em


espessuras abaixo do greide da terraplenagem, iguais a 60 cm, quando se tratar de solos de
elevada expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do
projeto, complementadas por observações da Fiscalização durante a execução dos serviços.

• Transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras.

Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes, cuja implantação será feita com trator de esteira, serão
classificados por Comissão designada pelo Diretor de Obras da Sudecap, em conformidade
com as seguintes definições:

Materiais de 1ª Categoria

Compreendem solos em geral residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.

Materiais de 2ª Categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não


alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de
equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração poderá, eventualmente,
envolver o uso de explosivos ou processo manuais adequados. Estão incluídos nesta
classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m3 e os matacões ou pedras de
diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.

91
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação com trator de esteira, inclusive transporte até 50 metros

Equipamento

A escavação de cortes nas condições desta especificação será executada mediante a


utilização racional de equipamento adequado que possibilite a execução dos serviços com a
produtividade requerida. Serão empregados tratores de esteiras equipados com lâmina e,
quando for o caso, escarificador.

A potência do trator empregado será aquela requerida para a execução do serviço, não
podendo ser inferior a 140 HP.

Execução

• Escavação subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao Executante e


constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.

• Escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e


limpeza.

• Desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização


adequada ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para
constituição dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as especificações de
execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

• Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da


Fiscalização, as massas em excesso que resultariam em bota-fora, poderão ser integradas
aos aterros, em conformidade com o projeto.

• Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.

• Os taludes deverão apresentar desempenada a superfície obtida pela normal utilização do


equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rochas ou matacões
nos taludes, que possam colocar em risco a segurança dos usuários da via.

Controle

O acabamento da plataforma de corte da via será procedido mecanicamente, de forma a


alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes
tolerâncias:

92
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação com trator de esteira, inclusive transporte até 50 metros

• variação de altura máxima de ± 0,10 m para o eixo e bordos;

• variação máxima de largura de + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitindo


variação para menos.

Medição

A medição se efetuar-se-á considerando o volume geométrico do material extraído, medido no


corte, em metros cúbicos, utilizando-se as seções transversais, obedecidas as seguintes
indicações:

• o cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da “medida das áreas”;

• os materiais escavados serão classificados de conformidade com o descrito no item 2


desta especificação.

Pagamento

O serviço será pago conforme os preços contratuais, em conformidade com a medição


referida no item anterior.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os encargos


de manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a
mão-de-obra, encargos e outras despesas necessárias à execução do serviço.

__________OOOOO__________

93
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.4. ESCAVAÇÃO E CARGA MECÂNICA EM MATERIAL DE 3ª CATEGORIA

Generalidades

A escavação e carga mecanizada em material de 3ª categoria são caracterizadas pela


implantação de cortes em segmentos das vias que exigem uso continuo de máquinas e
equipamentos especiais, bem como equipamento a ar comprimido e/ou explosivos para serem
executados.

As operações deste processo de escavação compreendem:

• preparação conveniente das minas na área onde será dado o fogo

• acionamento dos dispositivos de fogo

• escavação e carga do material explodido, na espessura determinada em projeto, abaixo


do greide de terraplenagem indicado no projeto.

Materiais

Os materiais de 3ª categoria compreendem aqueles que apresentem resistência ao desmonte


mecânico equivalente à da rocha não alterada e blocos de rocha com diâmetro médio superior
a 1,00 m ou de volume igual ou superior a 2 m3, cuja extração e redução, a fim de possibilitar
o carregamento, se processem somente com o emprego contínuo de equipamento a ar
comprimido e/ou explosivos.

A classificação do material extraído será feita por comissão designada pelo Diretor de Obras
da Sudecap, inclusive quando o material de 3ª categoria não puder ser isolado dos materiais
de 1ª e 2ª categorias.

Equipamento

A escavação e carga de materiais de 3ª categoria, nas condições desta especificação, serão


executadas mediante a utilização racional de máquinas e equipamentos adequados que
possibilitem a execução dos serviços com produtividade requerida. Para a escavação de corte
em rocha serão utilizados compressores de ar e perfuratrizes pneumáticas para o preparo das
minas, podendo ser usadas também perfuratrizes elétricas; para a limpeza da praça de
trabalho e desagregação do material explodido serão usados tratores de potência mínima de
140 HP, equipados com lâminas e escarificadores; para a carga do material serão usadas
escavadoras de potência adequada, dotadas preferentemente, de esteiras, podendo ser
usadas as de pneus em casos excepcionais.

Eventualmente, a critério da Fiscalização e em função da espessura de rocha a ser removida,


poderão ser utilizados equipamentos a ar comprimido (compressores e rompedores) para o
desmonte.

94
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecânica em material de 3ª categoria

Execução

• A escavação subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e


constante das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.

• A escavação será precedida da execução dos serviços do desmatamento, destocamento e


limpeza, quando necessário; se o material de 3ª categoria não estiver aflorando será feita a
remoção do material de cobertura até atingir o nível da rocha sã, quando então processar-se-
á a relocação do eixo, novo nivelamento e novas seções transversais para fins de medição
posterior exclusiva do material de 3ª categoria, além da medição do material removido que
também merecerá a devida classificação por parte da Comissão para isto designada.

• Após a operação citada no parágrafo anterior, ou quando a rocha estiver aflorada, serão
preparadas as minas em quantidade adequada para se obter um bom rendimento do fogo,
devendo ser tomadas, pelo executante, todas as precauções no sentido de serem evitados
acidentes, inclusive com sinalização adequada.

• Depois da detonação dos explosivos será feita uma verificação nas minas conforme
determinam as normas de segurança específicas. Só após esta providência, equipamento e
pessoal iniciarão os trabalhos de escavação.

• Constada a conveniência técnica e econômica de reserva ou utilização imediata do


material escavado, será procedido o depósito dos referidos materiais para sua oportuna
reutilização ou o transporte para os locais de aplicação, sempre com a determinação prévia
da Fiscalização.

• As massas excedentes, inclusive blocos ou matacões, que não se destinarem aos fins
indicados no parágrafo anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça
à estabilidade da vida, nem aos seus usuários.

• Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de rocha sã ou em


decomposição, promover-se-á rebaixamento na espessura determinada em projeto,
procedendo-se à execução de novas camadas constituídas de materiais selecionados.

• Os taludes deverão apresentar, após a operação de terraplenagem, a inclinação indicada


no projeto. Não será permitida a presença de blocos de rocha soltos nos taludes, que possam
colocar em risco a segurança dos usuários da via.

95
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecânica em material de 3ª categoria

Controle

O controle será exercido da seguinte maneira:

• Após a limpeza da cobertura até se atingir a rocha sã, serão feitos a relocação do eixo,
novo nivelamento e tiradas novas seções transversais, para se calcular o real volume de
rocha escavada.

• Quando a escavação atingir o nível do rebaixamento de greide previsto no projeto será


feito novo nivelamento do eixo, não só para verificação da espessura rebaixada como para
fins de medição. A tolerância será definida pela Fiscalização tendo em vista a dificuldade de
acabamento.

Após a recomposição do rebaixamento com materiais selecionados, o acabamento da


plataforma de corte da via será procedido mecanicamente de forma a alcançar-se a
conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

• variação de altura máxima de ± 0,10 m para o eixo e bordos;


• variação de máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitindo
variação para menos.

Medição

A medição efetuar-se-á levando em consideração o volume extraído, medido no corte, em


metros cúbicos, utilizando as seções transversais e obedecidas as seguintes indicações:

• As cotas obtidas com o nivelamento feito após a limpeza e remoção do material de


cobertura, e as novas seções transversais, serão lançadas e desenhadas nas seções
originais.

• cálculo dos volumes dos cortes, em material de 3ª categoria, será resultante da aplicação
de métodos da “média das áreas” das novas seções transversais.

• Quando se tratar de material de 3ª categoria misturado com materiais de 1ª e 2ª


categorias, não sendo possível isolar a rocha sã, os materiais escavados serão classificados
pela Comissão designada pela Diretoria de Obras da Sudecap;

96
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecânica em material de 3ª categoria

Pagamento

Os serviços de escavação e carga de material de 3ª categoria serão pagos conforme os


preços contratuais, em conformidade com a medição no item anterior.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos


de preparação das minas, utilização de explosivos, manutenção da área de trabalho,
escarificação, amontoamento do material, remoção de pedras soltas dos taludes, bem como
toda a mão-de-obra, encargos e outras despesas necessárias à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

97
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.5. ESCAVAÇÃO E CARGA, TRANSPORTE E DESCARGA COM MOTO-ESCAVO-


TRANSPORTADORES

Generalidades

A escavação, carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores, são usados na


implantação de cortes em segmentos de vias, onde a distância de transporte do material
escavado seja superior a 50 metros e no máximo igual a 1.000 m para material de 1a
categoria ou 600 m para os de 2ª categoria, ao longo do eixo e no interior dos limites das
seções do projeto que definem a largura da via, ou em empréstimos utilizados para
complementação de aterros ou substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes.
Eventualmente, em função das condições locais, a critério da Fiscalização ou por
determinação de projeto, os limites de distâncias poderão ser ampliados. As operações deste
processo de escavação compreendem:

• Escavação, carga, transporte e descarga dos materiais constituintes do terreno natural,


até o greide da terraplenagem indicado no projeto.

• Escavação, carga, transporte e descarga dos materiais constituintes do terreno natural,


em espessura abaixo do greide da terraplenagem, quando se tratar de solos de elevada
expansão, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto,
complementadas por observações da Fiscalização durante a execução dos serviços.

• Escavação, carga, transporte e descarga dos materiais retirados em empréstimos


indicados no projeto.

Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes ou empréstimos serão classificados por Comissão


designada pelo Diretor de Obras da Sudecap, em conformidade com as seguintes definições:

Materiais de 1a categoria

Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.

Materiais de 2a categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não


alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de
equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração poderá envolver,
eventualmente, o uso de explosivos ou processos manuais adequados. Estão incluídos nesta
classificação os blocos de rocha de volume inferior a 2 m3, e os matacões ou pedras de
diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.

98
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores

Equipamentos

A escavação, carga, transporte e descarga dos materiais de cortes ou empréstimos nas


condições desta especificação, serão executados mediante a utilização racional de
equipamentos adequados que possibilitem a execução dos serviços com a produtividade
requerida.

Serão utilizados escavo-transportadores acoplados a tratores de esteiras, ou moto-escavo-


transportadores. A operação incluirá, complementarmente, a utilização de tratores e
motoniveladoras, para escarificação, manutenção de caminhos de serviço e áreas de
trabalho, além de tratores para a operação de “pusher”, acabamento dos taludes de cortes e
retirada de matacões. As motoniveladoras serão utilizadas também para o acabamento final
do greide.

Execução

A escavação subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e constantes


das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.

A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e


limpeza.

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada,


ou rejeição dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição ou
complementação dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as especificações de
execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da


Fiscalização, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas
aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de
equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do
aterro.

Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.

Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos cortes, para a


confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos
materiais, em locais determinados pela Fiscalização, para sua oportuna utilização.

99
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores

Os moto-escavo-transportadores farão o descarregamento do material, com simultâneo


espalhamento do mesmo, na espessura máxima de 0,30 metros.

Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do


equipamento. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões nos taludes,
que possam colocar em risco a segurança dos usuários da via.

Controle

O acabamento da plataforma de corte da via será procedido mecanicamente, de forma a


alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes
tolerâncias:

• variação de altura máxima de ± 0,10 m para o eixo e bordos;

• variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitindo


variação para menos.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição efetuar-se-á considerando o volume geométrico dos materiais extraídos, medido


no corte, em metros cúbicos, utilizando as seções transversais e obedecidas as seguintes
indicações:

• O cálculo dos volumes dos cortes será resultante da aplicação do método da “média das
áreas”.

• O cálculo dos volumes de empréstimos executados por somente um executante será


resultante, também, da aplicação do método da “média das áreas” das seções transversais
amarradas a uma linha base, que pode ser o próprio eixo da via, podendo ser utilizado o
processo descrito no item abaixo, correspondente à “média das áreas” dos aterros.

• Os materiais escavados serão classificados de conformidade com o descrito no item 2


desta especificação.

• Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido
nos aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas” e transformado
o volume de corte através da seguinte expressão:

100
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores

Vcorte = Vaterro × f

Sendo “ f ” o fator de conversão;.

f = γcomp , onde

γcorte

γcomp = densidade.do.material.compactado

γcorte = densidade.do.material .em.estado.natural

• A distância média de transporte será determinada, em projeção horizontal, entre os


centros de massa do corte e do local de descarga (aterro, bota-fora ou depósito); no caso
de empréstimos, a distância média será medida entre o seu centro de massa e do aterro,
seguindo-se a projeção horizontal do caminho de serviço seguido pelo equipamento
transportador, com aprovação prévia da Fiscalização.

Pagamento

Os serviços de escavação, carga, transporte e descarga previstos nesta especificação, serão


pagos conforme a medição referida no item anterior, aos preços unitários contratuais,
considerando-se os seguintes intervalos de distâncias médias de transporte, salvo indicação
de projeto em contrário:

Para material de 1ª categoria:

• DMT ≤ 200 m
• 200 m < DMT ≤ 400 m
• 400 m < DMT ≤ 600 m
• 600 m < DMT ≤ 800 m
• 800 m < DMT ≤ 1000 m

Para material de 2ª categoria:

• DMT ≤ 200 m
• 200m < DMT ≤ 400 m
• 400 m < DMT ≤ 600 m

101
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga, transporte e descarga com moto-escavo-transportadores

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos


de manutenção da área de trabalho e do caminho de serviço (no caso de empréstimo),
escarificação, conformação de taludes, utilização de “pusher”, todas as manobras necessárias
à operação dos equipamentos inclusive transporte, descarga e espalhamento, bem como toda
a mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

102
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.6. ESCAVAÇÃO E CARGA MECANIZADA

Generalidades

A escavação e carga mecanizadas são usadas na implantação de cortes em segmentos das


vias, onde a distância de transporte escavado seja superior a 50 metros, quando as condições
locais não permitirem o uso de moto-escavo-transportadores. O serviço será executado ao
longo do eixo e no interior das seções do projeto que definem a largura da via, ou em
empréstimos utilizados para complementação de aterros ou substituição de materiais
inservíveis retirados dos cortes.

As operações deste processo de escavação compreendem:

• Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural, até o greide da


terraplenagem indicado no projeto.

• Escavação e carga dos materiais constituintes do terreno natural, em espessura abaixo do


greide da terraplenagem, quando se tratar de solos de elevada expansão, baixa
capacidade de suporte ou solos orgânicos, conforme indicações do projeto,
complementadas por observações da Fiscalização durante a execução dos serviços.

• Escavação e carga dos materiais retirados em empréstimos indicados no projeto.

• Retirada, por escavação e carga, das camadas de má qualidade, visando ao preparo das
fundações do aterro, sendo que o volume a ser retirado constará do projeto.

Materiais

Os materiais ocorrentes nos cortes, empréstimos ou base de aterros serão classificados por
Comissão designada pelo Diretor de Obras da Sudecap, em conformidade com as seguintes
definições:

Materiais de 1ª categoria

Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.

Materiais de 2ª categoria

Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior à da rocha não


alterada, cuja extração se processe por combinação de métodos que obriguem a utilização de
equipamento de escarificação exigido contratualmente; a extração poderá envolver,
eventualmente, o uso de explosivos ou processos manuais adequados.

Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha, de volume inferior a 2 m3 e os


matacões ou pedras de diâmetro médio compreendido entre 0,15 m e 1,00 m.

103
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecanizada

Equipamento

A escavação e carga dos materiais de cortes, empréstimos ou bases de aterros, nas


condições desta especificação, serão executadas mediante a utilização racional de
equipamentos adequados, que possibilitem a execução dos serviços com a produtividade
requerida. Para a escavação serão empregados tratores de esteiras ou pneus, equipados com
lâmina e, quando for o caso, escarificador. A potência dos tratores empregados será aquela
requerida para a execução dos serviços, não podendo ser inferior a 140 HP.

Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência mínima
de 100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando houver teor de
umidade que obrigue esta opção, principalmente no caso de preparação das bases dos
aterros.

Execução

A escavação subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos a contratada e constantes


das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.

A escavação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e


limpeza.

O desenvolvimento da escavação se processará mediante a previsão da utilização adequada,


ou rejeição, dos materiais extraídos. Assim, apenas serão transportados, para constituição ou
complementação dos aterros, os materiais que sejam compatíveis com as especificações de
execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

Atendido o projeto e, desde que técnica e economicamente aconselhável, a juízo da


Fiscalização, as massas em excesso que resultariam em bota-fora poderão ser integradas
aos aterros, constituindo alargamentos da plataforma, adoçamento dos taludes ou bermas de
equilíbrio. A referida operação deverá ser efetuada desde a etapa inicial da construção do
aterro.

Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.

Constatada a conveniência técnica e econômica de materiais escavados nos cortes, para a


confecção das camadas superficiais da plataforma, será procedido o depósito dos referidos
materiais, em locais determinados pela Fiscalização, para sua oportuna utilização.

Os taludes deverão apresentar a superfície desempenada obtida pela normal utilização do


equipamento de escavação. Não será permitida a presença de blocos de rocha ou matacões
nos taludes, que possam colocar em risco a segurança dos usuários da via.

104
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecanizada

Controle

O acabamento da plataforma de corte da via será procedido mecanicamente, de forma a


alcançar-se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes
tolerâncias:

• variação de altura máxima de ± 0,10 m para o eixo e bordos;

• variação máxima de largura + 0,20 m para cada semi-plataforma, não se admitindo


variação para menos.

Quanto à remoção dos materiais das bases dos aterros, o controle será feito comparando-se
as espessuras executadas com as estabelecidas no projeto, além do acompanhamento visual.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição efetuar-se-á considerando o volume geométrico do material extraído, medido no


corte, em metros cúbicos, utilizando as seções transversais e obedecidas as seguintes
indicações:

• O cálculo dos volumes dos cortes será resultante da aplicação do método da “média das
áreas”.

• O cálculo dos volumes de empréstimos executados por somente um executante será


resultante, também, da aplicação do método da “média das áreas” das seções transversais
amarradas a uma linha base que pode ser o próprio eixo da via, podendo ser utilizado o
processo descrito na alínea abaixo deste item, correspondente à média dos aterros.

• No caso de remoção de materiais das bases dos aterros, o cálculo será feito, ainda, pela
média das áreas das seções transversais tiradas após a esta remoção.

• Os materiais escavados serão classificados de conformidade com o descrito no item


materiais desta especificação.

• Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido
nos aterros correspondentes, utilizando-se o método da média das áreas e transformado o
volume do aterro em volume do corte através da seguinte expressão:

Vcorte = Vaterro × f

105
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação e carga mecanizada

Sendo “ f ” o fator de conversão;.

f = γcomp , onde:

γcorte

γcomp = densidade.do.material.compactado

γcorte = densidade.do.material .em.estado.natural

Pagamento

Os serviços de escavação e carga serão pagos conforme os preços contratuais, em


conformidade com a medição referida no item anterior.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos


de manutenção da área de trabalho, escarificação, conformação de taludes, bem como toda a
mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

106
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.7. CARGA MECANIZADA DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA EM CAMINHÕES

Generalidades

Trata a presente especificação somente do serviço de carga mecanizada de material de


qualquer categoria, em caminhões basculantes ou, eventualmente, de carroceria fixa, ou em
outro equipamento transportador, com utilização de pás carregadeiras ou escavadeiras. O
material pode ser oriundo de corte ou empréstimos utilizados para complementação de aterro,
substituição de materiais inservíveis retirados dos cortes, ou quaisquer outras finalidades.

O material a ser carregado deverá ser adequadamente preparado e amontoado de maneira a


possibilitar o trabalho das pás carregadeiras ou das escavadeiras e a praças de trabalho
desse equipamento deverá permitir a sua movimentação necessária ao ciclo de trabalho.

Materiais

Os materiais carregados são de qualquer das categorias estabelecidas para os serviços de


escavação em terraplenagem, estando também incluídos entulhos de demolições,
independente de sua natureza.

Equipamento

Para se efetuar o carregamento do material no equipamento transportador deverão ser


usadas pás carregadeiras com potência mínima de 100HP ou escavadeiras quando o material
assim o exigir.

Execução

A carga mecanizada será precedida da escavação do material e de sua colocação na praça


de trabalho em condições de ser manipulado pelo equipamento carregador (pás carregadeiras
ou escavadeiras).

As praças de trabalho deverão merecer do executante especial atenção quanto à sua


conservação em condições de boa circulação e manobra, não só do equipamento carregador
como do transportador.

O material deverá ser lançado na caçamba do caminhão, de maneira a que o seu peso fique
conformemente distribuído, e não haja possibilidade de derramamento pelas bordas laterais
ou traseira.

Controle

O controle será apenas visual, com relação à distribuição do material na caçamba,


principalmente no que se refere à possibilidade de derramamento pelas bordas laterais ou
traseira.

107
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Carga mecanizada de material de qualquer categoria em caminhões

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição efetuar-se-á considerando o volume geométrico dos materiais carregados, medido


no corte ou empréstimo, em metros cúbicos, utilizando as seções transversais, independente
de classificação.

Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas” e transformado o
volume do aterro em volume de corte através da seguinte expressão:

Vcorte = Vaterro × f

Sendo “ f ” o fator de conversão;.

f = γcomp , onde:

γcorte

γcomp = densidade.do.material.compactado

γcorte = densidade.do.material .em.estado.natural

Em se tratando de carga de materiais provenientes de demolição, a medição se fará pelo


volume solto em metros cúbicos, efetivamente carregado no caminhão.

Pagamento

O serviços de carga será pago conforme o preço contratual em conformidade com a medição
referida no item anterior

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação, incluem os encargos


de preparação da praça de trabalho, operações de carga e tempos de espera, bem como toda
a mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

108
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.8. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA INCLUSIVE DESCARGA

Generalidades

Esta especificação refere-se, exclusivamente, ao transporte e descarga de material de


qualquer categoria, inclusive, o proveniente de demolição de edificações e estruturas, cujo
carregamento é feito por pás carregadeiras ou escavadeiras trabalhando em cortes,
empréstimos ou ocorrências de material destinados às diversas camadas do pavimento.

Quando se tratar de material extraído de cortes da própria via, o transporte dar-se-á, de


preferência, ao longo de sua plataforma; quando for o caso de empréstimos ou ocorrências de
material para a pavimentação, a trajetória a ser seguida pelo equipamento transportador será
objeto de aprovação prévia pela Fiscalização. Em se tratando de entulho, o local de descarga
será definido também pela Fiscalização que indicará ainda, o trajeto a ser seguido pelo
equipamento transportador.

Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento colocado
na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.

A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o tráfego
e manobras do equipamento transportador.

Materiais

Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação podem ser:

• de qualquer das três categorias estabelecidas para os serviços de terraplenagem;

• qualquer dos materiais utilizados na execução das diversas camadas do pavimento;

• proveniente da demolição de edificações ou quaisquer outras estruturas de alvenaria de


tijolo ou concreto.

Equipamento

Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.

Execução

O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas, deverá ser
mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento transportador, boa
visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o caso de empréstimos ou
jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, sempre que necessário, umedecidos para
evitar o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não surjam atoleiros ou trechos
escorregadios.

109
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga

O material deverá estar distribuído na báscula do caminhão, de modo a não haver


derramamento pelas bordas laterais ou traseira, durante o transporte.

Quando se tratar de material proveniente de demolições, este deverá ser distribuído na


báscula, de maneira que permita o cálculo do volume transportado em cada viagem.

A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja na
constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização, seja
na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.

Controle

Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento transportador,
a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a recebê-lo ou
em locais indevidos, ou que não apresente as características exigidas no projeto para
emprego nas diversas camadas constituintes do pavimento.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Serão consideradas as distâncias efetivas de transporte entre os centros de massa do local


de carga (corte, empréstimo, jazida, ou demolição) e da área destinada à descarga (aterro,
bota-fora, depósito, ou pista), indicada pela Fiscalização, sendo a distância média
determinada para cada segmento de corte, ou para cada via construída. O caminho seguido
pelo equipamento transportador será aquele aprovado previamente pela Fiscalização,
medidos em quilômetros.

Para medição dos serviços de transporte e descarga de materiais oriundos de terraplenagem,


assim como de escavação de valas para implantação de redes ou canais e de materiais
provenientes de demolições (de construções, alvenarias, concretos, tubos, etc.), as distâncias
médias de transporte serão separadas entre os seguintes intervalos:

• DMT ≤ 1 km
• 1 km < DMT ≤ 2 km
• 2 km < DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km

Para os dois primeiros intervalos, (DMT ≤ 1 km e 1 km < DMT ≤ 2 km), os serviços serão
medidos em metros cúbicos, desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades,
a distância de transporte efetiva, e para os demais em m3 x km. O volume a ser considerado
para o caso de materiais de terraplenagem e de escavação de valas, será o geométrico,
resultante da medição efetuada no corte ou empréstimo, independente da classificação. Para
o caso de materiais oriundos de demolição, serão considerados os volumes determinados
pela Fiscalização no equipamento transportador.

110
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga

Para a medição dos serviços de transporte e descarga para materiais de pavimentação, em


conformidade com as respectivas especificações, o transporte será medido em t x km, sendo
o peso em toneladas determinado através da multiplicação do volume do material compactado
na pista, de acordo com o projeto, pela densidade máxima seca média apresentada na pista,
considerando-se os seguintes intervalos de distâncias médias de transporte:

• DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km

Pagamento

Os serviços de transporte e descarga de material de qualquer categoria, relacionados no item


anterior desta especificação, serão pagos conforme os preços unitários contratuais, aplicados
à medição referida no item anterior.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos


de manutenção, drenagem e umedecimento dos caminhos de percurso, manobras e tempo de
espera, bem como toda a mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução
dos serviços, incluindo os custos relativos e eventuais operações de espalhamento do
material descarregado em bota-fora.

__________OOOOO__________

111
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.9. COMPACTAÇÃO DE ATERROS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo fixar as condições gerais e o método
executivo para a construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de
materiais provenientes de cortes ou empréstimos.

Generalidades

Os aterros são segmentos da via, implantados com o depósito e a compactação de materiais


provenientes de cortes ou empréstimos, no interior dos limites das seções de projeto que
definem a largura da via.

As operações de aterro compreendem:

• Descarga, espalhamento, umedecimento, ou aeração e compactação dos materiais


oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção do corpo do aterro, até 1,00 m abaixo
da cota correspondente ao greide de terraplenagem.

• Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação


dos materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, para a construção da camada
final do aterro até a cota correspondente ao greide de terraplenagem.

• Descarga, espalhamento, homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação


dos materiais selecionados oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir
eventualmente os materiais de qualidade inferior, retirados dos cortes.

• Descarga, espalhamento, umedecimento ou aeração e compactação dos materiais


oriundos de cortes ou empréstimos, destinados a substituir eventualmente os materiais de
qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar as fundações dos aterros.

Materiais

Os materiais deverão ser selecionados dentre os de 1a, 2a e, eventualmente, 3a categoria,


atendendo à finalidade e à destinação no projeto.

Os solos relacionados para os aterros provirão de cortes ou empréstimos e serão


devidamente indicados no projeto.

Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea,
turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.

112
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Compactação de aterros

Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa
capacidade de suporte e expansão maior do que 4%, a não ser se indicado em contrário pelo
projeto.

A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de projeto,
dentre os melhores disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão maior do que
2%.

Equipamento

A execução dos aterros deverá prever a utilização racional de equipamento apropriado,


atendidas as condições locais e a produtividade exigida.

Na construção e compactação dos aterros poderão ser empregados tratores de lâmina,


escavo-transportadores, moto-escavo-transportadores, caminhões basculantes ou,
excepcionalmente, de carroceria fixa, motoniveladoras, rolos de compactação (lisos, de
pneus, pés-de-carneiro, estáticos ou vibratórios), rebocados por tratores agrícolas ou auto-
propulsores, grade de discos para aeração, caminhão-pipa para umedecimento, e pulvi-
misturador para a homogeneização.

Em casos especiais, onde o acesso do equipamento usual seja difícil ou impossível (áreas de
passeios estreitos, por exemplo), serão usados soquetes manuais, sapos mecânicos, placas
vibratórias, ou rolos de dimensões reduzidas, conforme estabelecido na especificação do
serviço: lançamento e espalhamento de solos em áreas de passeio.

Execução

A execução dos aterros subordinar-se-á aos elementos técnicos fornecidos ao executante e


constantes das notas de serviço elaboradas em conformidade com o projeto.

A operação será precedida da execução dos serviços de desmatamento, destocamento e


limpeza.

Preliminarmente à execução dos aterros, deverão estar concluídas as obras-de-arte


necessárias à drenagem da bacia hidrográfica interceptada pelos mesmos.

É sempre aconselhável que na construção de um aterro, seja lançada uma primeira camada
de material granular permeável, de espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno
para as águas de infiltração no aterro.

113
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Compactação de aterros

Nos casos de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, estas
deverão ser escarificadas com o bico da lâmina do trator, produzindo ranhuras,
acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto. Quando a natureza do solo exigir
medidas especiais para solidarização do aterro ao terreno natural, a Fiscalização poderá
exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada. No caso de aterros em meia
encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em degraus.

O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal e em extensões, tais que permitam as
operações necessárias à compactação. Para o corpo dos aterros a espessura da camada
solta não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deverá
ultrapassar 0,20 m.

No caso de alargamento de aterros, sua execução obrigatoriamente será procedida de baixo


para cima, acompanhada de degraus nos seus taludes. Desde que justificado em projeto,
poderá a execução ser feita por meio de arrasamento parcial do aterro existente, até que o
material escavado preencha a nova seção transversal, complementando-se, após, com
material importado, toda a largura da referida seção transversal.

A inclinação dos taludes do aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais,
será fornecida pelo projeto.

Para a construção de aterros assentes sobre terreno de fundação de baixa capacidade de


carga, o projeto deverá prever a solução a ser seguida. No caso de consolidação por
adensamento da camada mole, será exigido o controle por medição de recalques.

Quando excepcionalmente e, a critério da Fiscalização, for empregado material de 3a


categoria na execução dos aterros, os fragmentos de rocha deverão ter no máximo de 30 dm3
de volume individualmente. A conformação das camadas deverá ser executada
mecanicamente, devendo o material ser espalhado com equipamento apropriado e
devidamente compactado por meio de rolos vibratórios. Deverá ser obtido um conjunto livre
de grandes vazios e engaiolamentos.

A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua
conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas e/ou a
execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, sendo de
conformidade com o estabelecido no projeto.

Havendo possibilidade de solapamento da saia do aterro, em épocas chuvosas, deverá ser


providenciada a construção de enrocamento no pé do aterro ou outro dispositivo de proteção,
desde que previsto no projeto.

114
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Compactação de aterros

Todas as camadas deverão ser convenientemente compactadas. Para o corpo do aterro,


deverão sê-lo na umidade ótima, mais ou menos 3%, até se obter a massa específica
aparente máxima seca correspondente a 95% da massa específica aparente máxima seca, no
ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor Normal).

Para as camadas finais, a massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da
massa específica aparente máxima seca, do mesmo ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor
Normal).

Os trechos que não atingirem as condições mínimas de compactação deverão ser


escarificados, homogeneizados, levados à umidade adequada e novamente compactados, de
acordo com a massa específica aparente seca e desvio de umidade exigidas.

Durante a construção dos aterros, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa
conformação e permanente drenagem superficial.

Controle geométrico

O acabamento da plataforma de aterro será procedido mecanicamente, de forma a alcançar-


se a conformação da seção transversal do projeto, admitidas as seguintes tolerâncias:

• variação da altura máxima de ± 0,05 m para o eixo e bordos;

• variação máxima da largura + 0,30 m para a plataforma, não se admitindo variação para
menos.

O controle será efetuado por nivelamento do eixo e bordos.

O acabamento, quanto à declividade transversal e à inclinação dos taludes, será verificado


pela Fiscalização, de acordo com o projeto.

Controle tecnológico

Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
1000 m3 de um mesmo material do corpo do aterro.

Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
200 m3 de um mesmo material das camadas finais do aterro.

Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 1000
m3 de material compactado no corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação
referido no 1º parágrafo deste item, e no mínimo duas determinações por dia, em cada
camada de aterro.

115
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Compactação de aterros

Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 100
m3 das camadas finais do aterro; alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio
de compactação referido no 2º parágrafo deste item.

Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-64) e do


limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para o corpo do aterro, para todo grupo de dez
amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 1º parágrafo deste item.

Um ensaio de granulometria (DNER-ME-80-64), do limite de liquidez (DNER-ME-44-64) e do


limite de plasticidade (DNER-ME-82-63), para as camadas finais do aterro, para todo grupo de
quatro amostras submetidas ao ensaio de compactação, segundo o 2º parágrafo deste item.

Um ensaio do índice de suporte Califórnia com a energia do método (DNER-ME-47-64)


(Proctor Normal), para as camadas finais, para cada grupo de quatro amostras submetidas ao
ensaio de compactação, segundo o 2º parágrafo deste item.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços de escavação e transporte dos materiais para os aterros já foram objeto de


medição em metros cúbicos, por ocasião da execução dos cortes e dos empréstimos.

O serviço de compactação de aterro será medido pelo volume geométrico compactado do


aterro, em metros cúbicos, utilizando-se, para o cálculo, o processo da “média das áreas”,
independentemente da classificação de 1a e 2a categoria. Quando o aterro for,
excepcionalmente, executado com materiais de 3a categoria, ou executado forçosamente com
equipamentos de menor porte, a medição será específica para tais casos.

No caso de rebaixamento de cortes, deverão ser utilizadas, para a medição, as seções


transversais tiradas após a execução do rebaixamento.

Pagamento

Os serviços de compactação de aterro serão pagos conforme a medição referida no item


anterior, aos preços unitários contratuais, que remuneram as operações de espalhamento,
homogeneização, umedecimento ou aeração e compactação. Quando não for atendido o grau
de compactação estabelecido, os serviços necessários à recompactação do material estão
incluídos também nos preços unitários, assim como toda a mão-de-obra necessários à
execução do serviço.

__________OOOOO__________

116
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.10. ESCAVAÇÃO DE VALAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva regulamentar os serviços inerentes à escavação


mecânica e/ou manual de valas, tomando-se como referência a legislação pertinente.

Metodologia de execução

Em função das características do material, profundidade da escavação ou condições


específicas de projeto, poderão ser utilizados na execução de serviço, equipamentos tais
como:

• ferramentas manuais;
• retroescavadeiras;
• escavadeiras sobre esteira ou pneus;
• draga de arraste;
• equipamentos e ferramentas a ar comprimido;
• outras ferramentas ou equipamentos desde que aprovados pela Fiscalização.

Especificações técnicas

Os serviços de escavação de valas, obedecerão o disposto nesta especificação quanto à


execução, tipos de materiais escavados, esgotamento, escoramento e reaterro.

A execução dos serviços cobertos por esta especificação deverá atender às exigências da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.

A demarcação e acompanhamento dos serviços a executar devem ser efetuados por equipe
de topografia da Contratada e liberada pela Fiscalização.

Compete à Fiscalização aprovar as Notas de Serviço elaboradas pela Contratada, após a


locação e conforme larguras, profundidades e declividades fornecidas pelo projeto.

Antes de se iniciar os serviços de escavação a Contratada deverá solicitar aos órgãos


concessionários de serviços públicos, cadastros de redes subterrâneas de água, esgoto,
energia elétrica, telefonia, transmissão de dados e sinalização de tráfego, a fim de que sejam
compatibilizadas possíveis interferências não identificadas no cadastramento feito e, ainda,
visando evitar danos a estas instalações.

As valas escavadas serão protegidas contra infiltração de águas pluviais, a fim de evitar
retrabalho para remover sedimentos de erosões e desbarrancamentos inerentes às ações das
chuvas.

117
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas, poderão
ser esgotadas por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem através do
ponto de lançamento da rede.

A utilização de explosivos, para qualquer que seja a finalidade, só será permitida após
autorização da Fiscalização, não eliminando a Contratada das responsabilidades de seus
efeitos.

A execução dos serviços deve ser protegida e sinalizada contra riscos de acidentes, conforme
normas da Sudecap.

A eventual remoção de pisos ou pavimentos, ou outra obra executada, deverá ser feita na
dimensão estritamente necessária, sob aprovação da Fiscalização e sua reconstituição
executada de acordo com seu projeto. Os materiais reaproveitáveis devem ser limpos e
armazenados em locais, que menos embaraços causem à obra. Atenção especial deve ser
dada às valas em proximidade de obras já existentes, acompanhando as diversas etapas de
execução, para que seja possível adotar, quando necessário, as medidas cabíveis de
proteção.

Em caso de divergência entre elementos do projeto, serão obedecidos os seguintes casos:

• Divergências entre as cotas assinaladas em projeto e as suas dimensões medidas em


escala; prevalecerão as primeiras.

• Divergência entre desenhos de escalas diferentes; prevalecerá a última revisão.

Antes do início da escavação, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos,
tocos, raízes, etc.

A escavação deve ser feita mecanicamente, sempre com o uso de equipamentos adequados.
Dependendo da localização da obra a ser executada e sempre com autorização da
Fiscalização, poderá ser feito manualmente, após constatada a impossibilidade do uso de
máquinas. Quando executadas mecanicamente, o acerto do fundo da vala ou cava deve ser
preferencialmente manual, ou com equipamento mecânico, desde que atenda às tolerâncias
prescritas nesta especificação.

As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante, a partir
dos pontos de lançamento ou de pontos, onde seja viável o seu esgotamento por gravidade,
caso ocorra presença de água durante a escavação.

Para assentamento de tubos, a largura da vala deve ser obedecer ao quadro adiante,
conforme medidas preestabelecidas e padronizadas pela Sudecap.

118
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

As cavas para os poços de visitas terão dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida
externa da câmara ou balão acrescida de 0,60 m.

Durante a execução das escavações das valas ou cavas, estas deverão ser inspecionadas
verificando-se a existência de solos com características e natureza tais que, comparadas com
as exigências de projeto, necessitem ser removidos ou substituídos.

O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá ser regularizado,
compactado e nivelado nas elevações indicadas em projeto, com uma tolerância de ± 1 cm.

Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da cava ou vala, deve ser preenchida
com material granular fino compactado, às expensas da Contratada.

O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado
de 1,0 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a Fiscalização determinar a
retirada total ou parcial do material escavado.

Os taludes das escavações de profundidade, quando realizados na vertical, devem ser


escorados com peças de madeira ou perfis metálicos, assegurando estabilidade de acordo
com a natureza do solo, conforme determinação da norma NR-18 de Segurança do Trabalho
e especificações da Sudecap.

O talude de escavação, com profundidade até 1,50 m, quando não escorado, deverá ter sua
estabilidade assegurada com as paredes da cava rampada.

Escoramento

Escoramento é um reforço aplicado às paredes de uma vala, com finalidade de evitar


desbarrancamentos, proporcionando segurança durante a execução de redes.

De acordo com a natureza do terreno e a profundidade da escavação, a critério da


Fiscalização, podem ser utilizados escoramentos, tais como: pontaleteamento, tábuas,
pranchas do tipo macho e fêmea, conforme padrões contidos no final deste capítulo.

Segundo a padronização da Sudecap podemos dividir os escoramentos em cinco tipos:

• escoramento contínuo tipo “A” ;


• escoramento contínuo tipo “B” ;
• escoramento contínuo tipo “C”;
• escoramento descontínuo tipo “A”;
• escoramento descontínuo tipo “B”.

119
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

No capítulo 04 – Drenagem, deste Caderno de Encargos são apresentadas as Especificações


Técnicas da Sudecap relativas a escoramentos .

Controle executivo

Em função das características do material a ser escavado, foram estabelecidos três tipos de
serviço: escavação em solo mole, escavação em material de 3a categoria e escavação em
material de 1ª e 2ª categorias.

Escavação em solo mole

Quando a execução da escavação se caracteriza pela obrigatoriedade de utilização das


dragas de arraste, a ocorrência mais comum é em leito de rio ou córrego, com escavação
para construção de canais ou galerias.

Escavação em material de 3a categoria

Quando o material apresenta resistência ao desmonte equivalente à rocha não alterada, ou


blocos de rocha com diâmetro médio superior a 1,00 m ou volume igual ou maior a 2 m3, a
extração se fará com o emprego contínuo de equipamento de ar comprimido e/ou explosivos
até a redução dos blocos a dimensões compatíveis com os equipamentos de carga e
transporte.

Escavação em material de 1a e 2a categorias

Quando a escavação pode ser executada satisfatoriamente com a utilização de ferramentas


manuais, retroescavadeiras ou escavadeiras.

Escavação manual

Será aquela executada com ferramentas manuais até uma profundidade de 1,50 m, onde não
for possível a escavação por processo mecânico devido a interferências com redes de
serviços públicos, área acanhada, difícil acesso ao equipamento ou em pequenas valas,
acertos e regularizações de terreno e outras condições, a critério da Fiscalização.

Escavação mecânica

A escavação deve, sempre que possível, prosseguir de jusante para montante e executada
em caixão (talude vertical), podendo ser executada em talude inclinado, desde que previsto
em projeto ou determinado pela Fiscalização. Sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico para o tipo de solo e profundidade de escavação.

120
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

Controle tecnológico

Os serviços de escavação para a abertura de valas para a construção de caixas e tubulações


devem incluir, porém não se limitar ao seguinte: “Limpeza da área na linha de locação das
tubulações, escavações, deposição do material ao lado da vala, reaterro e remoção do
excesso, escoramentos de tábuas e pontaletes, reaterro e apiloamento, nivelamento e
consolidação do fundo da vala, escavações complementares para serviços quando
necessários, esgotamento de águas, enfim todos os serviços necessários aqui mencionados
ou não, para assegurar a correta locação em linha e nível, bem como a segurança do pessoal
durante a obra”.

Largura de valas escavadas em caixão


DN ( mm) H (m) B (m)
≤ 1,50 0,80
400
> 1,50 0,90
≤ 1,50 0,80
500
> 1,50 1,10
≤ 1,50 1,00
600
> 1,50 1,30
≤ 1,50 1,10
700
> 1,50 1,40
≤ 1,50 1,30
800
> 1,50 1,60
≤ 1,50 1,40
900
> 1,50 1,70
≤ 1,50 1,60
1000
> 1,50 1,90
≤ 1,50 1,70
1100
> 1,50 2,00
≤ 1,50 1,90
1200
> 1,50 2,20
≤ 1,50 2,00
1300
> 1,50 2,30
≤ 1,50 2,40
1500
> 1,50 2,70

• Para assentamento de tubos a largura da vala deve obedecer ao quadro acima conforme
medidas preestabecidas e padronizada pela Sudecap.

121
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelo volume geométrico do corte, em metros cúbicos,


considerando-se o tipo de solo e a forma de execução.

No caso de escavação em material de 1a e 2a categorias, os volumes serão calculados por


horizontes de escavação, em função da profundidade real escavada.

Para efeito de medição serão considerados os seguintes horizontes:

• profundidade até 1,50 m;


• profundidade de 1,50 até 3,00 m;
• profundidade de 3,00 até 5,00 m;
• profundidade de 5,00 até 8,00 m.

Como exemplo, uma vala com profundidade de 5,50 m terá seu volume calculado em quatro
etapas como segue:

• V1 – volume compreendido até 1,50 m;


• V2 – volume compreendido entre 1,50 e 3,00 m;
• V3 – volume compreendido entre 3,00 e 5,00 m;
• V4 – volume compreendido entre 5,00 e 5,50 m.

Pagamento

Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais em conformidade com os critérios
de medição definidos no item anterior.

Os preços que remuneram este serviço incluem o fornecimento, transporte e aplicação de


todos materiais, equipamentos, mão de obra e encargos, abrangendo também:

Para escavação manual ou mecânica em 1a ou 2a categoria

• escavação;
• depósito do material escavado ao lado da vala;
• afastamento do material para alívio de sobrecarga nos bordos;
• esgotamento quando necessário;
• demais serviços e materiais necessários.

122
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Escavação de valas

Para escavação mecânica em solo mole

• escavação;
• carga sobre caminhões simultânea à operação de escavação;
• pranchadas de madeira ou outros dispositivos para melhor operação do equipamento;
• demais serviços e materiais atinentes.

Para escavação em material de 3a categoria

• furação para colocação de explosivos;


• explosivos, detonadores, espoletas, etc;
• compressores, marteletes, rompedores e acessórios;
• equipamentos para desmonte a frio (quando for o caso);
• vistoria cautelar em moradias próximas à área de serviço;
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

123
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.11. REATERRO E COMPACTAÇÃO DE VALAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva apresentar as diretrizes para os serviços


manuais de aterro ou reaterro de vala, com o emprego de solo selecionado e compactado.

Os aterros ou reaterros serão espalhados manualmente no interior da vala e compactados


mecanicamente, para assegurar o perfeito recobrimento das redes implantadas e o completo
acabamento dos serviços.

Quando se tratar de serviços de recomposição de valas de drenagem ou de execução de


remendos em pavimentos já existentes, admitir-se-á o uso de equipamentos de menor porte
para a compactação da camada, desde que a área da vala ou do remendo a ser trabalhada
não permita o uso dos equipamentos usuais, a critério da Fiscalização.

Metodologia de execução

Para o reaterro compactado de valas podem ser empregados os equipamentos tais como:

• compactadores de placa vibratória (elétricos, à diesel ou gasolina);


• equipamentos de percussão (sapos mecânicos a ar comprimido);
• rolos compactadores de pequenas dimensões;
• soquetes manuais com mais de 30 kg.

Especificações Técnicas

Para a compactação do fundo das valas, deverá ser procedido o seguinte:

• Os fundos de valas deverão ser regularizados e fortemente compactados, utilizando-se


compactadores de solos do tipo compactador de placas.

• O lançamento do concreto nas valas, para assentamento da rede tubular, só se dará após
a aprovação e a liberação por parte da Fiscalização.

O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das valas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. O material usado para o reaterro deverá ser
umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado, de conformidade
com a norma NB-501-80, da ABNT.

124
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Reaterro e compactação de valas

Os solos e materiais empregados como aterro ou reaterro, serão descarregados no interior da


vala, sobre a canalização ou rede tubular construída, após a liberação e autorização da
Fiscalização. Os aterros serão espalhados e regularizados com o auxílio de ferramentas
manuais. Na operação, serão removidos galhos, matacões, entulhos e demais rejeitos,
indesejáveis ao bom desempenho do reaterro da vala.

Controle Executivo

O reaterro de vala deverá ser executado sempre que possível com o mesmo material retirado
da vala, com equipamento compatível com a largura da vala e condições locais.

A critério da Fiscalização o material de reaterro poderá ser substituído, sendo a operação


medida e remunerada à parte.

As camadas soltas deverão apresentar espessura máxima de 30 cm e compactadas a um


grau de 100 ou 95% do Proctor Normal, devendo ser umedecidas e homogeneizadas quando
necessário.

A operação deverá ser sempre mecanizada, só sendo permitido o reaterro manual com uso
de soquete em locais onde não seja possível o uso de equipamento mecânico, a critério da
Fiscalização.

O reaterro em redes tubulares de concreto, até 20 cm acima da geratriz superior do tubo


deverá ser executado manualmente com soquetes leves ou maço, devendo ser apiloado, sem
controle do grau de compactação.

Proceder, sempre, a compactação no entorno de poços de visita de redes de drenagem


pluvial executadas, com compactadores de placa vibratória, executando-se as passadas
suficientes à compacidade exigida em projeto e orientada pela Fiscalização.

O entorno das caixas de bocas-de-lobo merece cuidados semelhantes utilizando para


compactação manual ferramentas informais, devido ao pequeno espaço entre o corte e a
parede da caixa

Controle tecnológico

Deverão ser realizados os ensaios de controle de compactação segundo as normas do


DNER-ME 47-64 (Proctor Normal) e só liberadas as camadas de acordo com as exigências
normativas. Qualquer dúvida na procedência e na qualidade dos materiais utilizados em
reaterro deverão ser procedidos os ensaios de caracterização nos mesmos.

Os materiais deverão obedecer às especificações e serem submetidos aos ensaios previstos


na ABNT. Os serviços serão executados obedecendo os projetos padrões da Sudecap
(largura e altura do berço, altura das formas, etc.)

125
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Reaterro e compactação de valas

Critérios de medição e pagamento

Medição

O reaterro compactado de valas será medido pelo volume geométrico, em metros cúbicos de
material efetivamente compactado, considerando-se o modo de compactação (manual ou
mecânico).

No caso de redes tubulares de concreto, o volume compactado manualmente até a cota de 20


cm acima da geratriz superior do tubo, não será objeto de medição em separado, devendo
seu custo estar diluído no serviço de rede tubular de concreto.

Quando for possível a utilização de equipamento de maior porte, o reaterro será medido como
serviço de terraplenagem.

Pagamento

O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no
item anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos,
mão de obra e encargos, necessários à sua execução, envolvendo:

• colocação do material na vala;


• espalhamento e nivelamento da camada;
• correção da umidade;
• compactação; e
• demais serviços e materiais necessários.

__________OOOOO__________

126
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.12. TERRAPLENO DE CAMPO DE FUTEBOL

Objetivo

De conformidade com as dimensões internacionais vigentes, a Sudecap elaborou os


procedimentos técnicos necessários a construção de campos de futebol cujas obras e
serviços são gerenciados pela Autarquia.

Especificações

As instruções ora apresentadas atendem a campos de futebol que não requeiram drenagem
profunda para águas pluviais.

Em situações em que o terreno necessitar da execução destes serviços, utilizar drenos


padronizados pela Sudecap, adotando projeto de drenagem específico.

Também não seria especificado o revestimento em grama vegetal, em razão de custos em


termos de execução e estrutura de manutenção. Assim o acabamento final será em piso de
terra compactado, tipo saibro.

O grau de compactação a ser adotado para toda a área do campo de futebol, será de 90% do
proctor normal.

Metodologia

Torna-se necessário nivelamento topográfico da área conformada e com execução da


declividade de 2% da linha central e longitudinal para escoamento de águas pluviais.

Selecionar materiais finos para sobreposição na camada final, evitando-se grânulos soltos que
possam provocar escoriações aos usuários, em caso de quedas.

__________OOOOO__________

127
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.13. AUTORIZAÇÃO PARA MOVIMENTAÇÃO DE TERRA

Para qualquer tipo de movimentação de terra, em áreas públicas ou particulares, no Município


de Belo Horizonte, torna-se necessário licenciamento para cada obra, conforme dispõe a
SMMA, através do Conselho Municipal do Meio Ambiente (COMAM), e deliberação normativa,
que disciplina toda a rotina necessária para autorização do processo.

O texto integral deste documento é transcrito para o Caderno de Encargos de Infra-estrutura


Urbana da Sudecap, com o fim de melhor entendimento e facilitação para a Contratada obter
a referida autorização:

CONSELHO MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE

Deliberação Normativa Nº 08, de 08 de julho de 1992.

Define a documentação e informações necessárias à obtenção de


autorização da SMMA para movimentação de terra-aterro, desaterro e
bota-fora.

O Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM, no uso das suas


atribuições que lhe confere o Art. 14, I e III da Lei nº 4.253, de 04 de
dezembro de 1985 e, tendo em vista o disposto no Art. 91 do Decreto
nº 5.893, de 16 de março de 1988,

Delibera:

Art. 1º– Para fins de obtenção da autorização prévia da SMMA para


movimentação de terra – execução de aterro, desaterro e bota-fora,
prevista no artigo 90, V, c/c art. 57, do Decreto Municipal nº 5.893, de
16 de março de 1988, o interessado deverá apresentar requerimento
instruído com:

I – Memorial Descritivo contendo:

a) finalidade de realização do movimento de terra;

b) indicação precisa do local da movimentação (aterro, desaterro e


bota-fora) com planta da situação;

c) informações sobre o tipo de solo na área em questão e as medidas


a serem adotadas para impedir erosão e/ou assoreamento, assim
com aquelas a serem adotadas para aplicar a dispersão da poeira,
durante e após a execução do movimento de terra;

128
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Autorização para movimentação de terra

d) discriminação do tipo de material pretendido para aterramento e/ou


tipo de material produto de desaterro, bem como volume
aproximado;

e) medidas de proteção para a vegetação a ser preservada;

f) projeto de recomposição do solo e da cobertura vegetal, inclusive


para contenção de encostas e taludes, durante e após a realização
do movimento de terra, na escala de 1/500 (planta), de 1/250
(seções), de 1/50 (detalhamento), com a especificação de todos os
seus componentes;

g) levantamento planialtimétrico da área, antes da realização do


movimento de terra, com curvas de nível de 01 (um) em 01 (um)
metro com, pelo menos, uma R.N. (referência de nível);

h) projeto de terraplenagem da área com definição de talude;

i) cronograma de execução da obra, inclusos os trabalhos de


recomposição do solo, da camada vegetal e serviços
complementares;

j) cópia do registro do CREA e da responsabilidade técnica dos


projetos aqui relacionados e de seu executor com a data e
assinatura dos mesmos;

II –Comprovação de propriedade do terreno e, no caso de terceiros,


autorização do proprietário para realização do movimento de terra,
conforme modelo constante do anexo I a esta Deliberação Normativa.

III – Plano de Terraplenagem, apresentado de acordo com as


exigências da legislação específica (Decreto nº 5.560/87 e Portaria
SMOC (SMAU) 001/87).

IV – Autorização do DPJMA/SMMA para os casos que envolverem


supressão e/ou transplante de espécies arbóreas e demais formas de
vegetação.

V – Autorização da SLU para deposição no seu aterro sanitário, no


caso de bota-fora contendo matéria orgânica.

129
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

Autorização para movimentação de terra

Art. 2º – Esta Deliberação Normativa entra em vigor na data de sua


publicação, revogando a disposições em contrário.

Belo Horizonte, 08 de julho de 1992.

Maurício Andrés Ribeiro

Presidente do COMAM

(Publicado no Minas Gerais de 18/08/92)

130
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

ANEXO I A QUE SE REFERE A DELIBERAÇÃO NORMATIVA Nº 08


DEPARTAMENTO DE CONTROLE AMBIENTAL
AUTORIZAÇÃO DO PROPRIETÁRIO PARA MOVIMENTO DE TERRA
----------------------------------------------------------------- ----

(Nome do proprietário / Razão social)

CPF / CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - -situado/residente - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -


- - - - - - - - - - - - - - - - - - proprietário do(s) lote(s) nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - quadra(s)- - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - índice cadastral nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - rua- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - -- - - -bairro- - - - - - - - - - - - - - - - - - autorizo a realização de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -- - - - - - - -
- - - - - - - - - nos lotes discriminados por parte de ( aterro/desaterro/bota-fora)

----------------------------------------------------------------------

(Nome da pessoa física ou jurídica que realizará aterro, etc.) -

CPF/CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - situado/residente à - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - na conformidade da legislação específica do Município.

A recomposição do solo e cobertura vegetal, a contenção de taludes e do material fino serão


executadas de acordo com o projeto a ser apresentado à Secretaria mediante aprovação desta.

A elaboração do projeto é de responsabilidade de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - sendo sua


execução a cargo de - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - A realização do bota-
fora e execução do projeto aprovado estão sujeitos à fiscalização por parte da Prefeitura Municipal, que
poderá a qualquer momento embargar a atividades e/ou autuar os responsáveis, penalizando-os nos
termos da legislação ambiental vigente, caso sejam constatadas irregularidades por algumas das
partes.

Estou ciente de que o não cumprimento do projeto aprovado pela SMMA, por parte da pessoa física ou
jurídica indicada acima, implicará em minha total responsabilidade para com a sua continuidade.

Belo Horizonte,- - - - de - - - - - - - - - - - - - - de - - - - - - -

-----------------------------------------

(Proprietário do terreno)

-----------------------------------------

(Responsável pela execução do projeto)

CPF / CCC nº

Endereço e telefone

131
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

3.14. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. DNER-ME- 44/64 – Limite de liquidez.

2. DNER-ME- 47/64 – Proctor Normal.

3. DNER-ME- 80/64 – Granulometria.

4. DNER-ME- 82/63 – Limite de plasticidade.

5. DNER-ES 278/97 – Terraplenagem – Serviços Preliminares.

6. DNER-ES 279/97 – Terraplenagem – Caminhos de Serviço.

7. DNER-ES 280/97 – Terraplenagem – Cortes.

8. DNER-ES 281/97 – Terraplenagem – Empréstimos.

9. DNER-ES 282/97 – Terraplenagem – Aterros.

10. ABNT NBR – 5734/84 – Peneiras para ensaio – especificação .

11. ABNT NBR – 6457/86 – Amostra de solo – Preparação para ensaio de compactação e
ensaios de caracterização.

12. ABNT NBR – 6459/84 – Solo – Determinação do limite de Liquidez.

13. ABNT NBR – 7180/84 – Solo – Determinação do limite de Plasticidade.

14. ABNT NBR – 7182/86 – Solo – Ensaio de compactação.

15. ABNT NBR – 9895/86 – Solo – Índice de suporte Califórnia.

16. ABNT NBR – 12266/91 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana.

__________OOOOO__________

132
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL

133
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

134
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL

135
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

136
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL

137
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

138
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL – DIMENSIONAMENTO DAS METAS

139
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

140
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL – DETALHES DE DEMARCAÇÃO

141
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

142
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL – LOCAÇÃO DE DRENOS

143
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

144
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

CAMPO DE FUTEBOL – DRENOS

145
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
TERRAPLENAGEM

146
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

147
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Índice

4.1. Ala de rede tubular.................................................................................. 150

4.2. Rede tubular de concreto......................................................................... 155

4.3. Rede tubular de PVC helicoidal............................................................... 163

4.4. Boca de lobo tipo “A”............................................................................... 166

4.5. Boca de lobo tipo “B”............................................................................... 173

4.6. Caixa de passagem................................................................................. 197

4.7. Poço de visita para rede tubular.............................................................. 211

4.8. Chaminé de poço de visita....................................................................... 233

4.9. Tampão de poço de visita........................................................................ 239

4.10. Descida d’água tipo degrau e tipo calha............................................... 249

4.11. Drenagem profunda.............................................................................. 263

4.12. Sarjeta................................................................................................... 273

4.13. Canaleta.................................................................................................. 275

4.14. Escoramento de valas............................................................................ 281

4.15. Mini túneis .............................................................................................. 305

4.16. Bibliografia.............................................................................................. 311

149
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4. DRENAGEM URBANA

4.1. ALA DE REDE TUBULAR

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada das Alas de Rede Tubular, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.

Definições

Ala de rede tubular é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das redes, com o
objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a
montante e a jusante.

Aplicação

A ala de rede tubular aqui padronizada se aplica a todas as galerias de águas pluviais, a
serem construídas pela Sudecap.

Especificações

A ala de rede tubular será sempre da forma padronizada, obedecendo ao desenho tipo
constante dessa especificação.

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com resistência fck ≥
15 MPa para as alas e 25 MPa para a laje de fundo.

Cimento

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR5732/80 e
NBR5733/80, respectivamente.

Agregados

Os agregados devem satisfazer as especificações da NBR7211/83 por ser um concreto de


provável desgaste superficial e deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para o
agregado miúdo e agregado graúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

150
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Ala de rede tubular

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapa de compensado resinado, travadas de forma a


proporcionar paredes lisas e sem deformações.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82, NBR
7220/82 , NBR 6465/80

• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77

• Concreto: NBR 5739/80

Quantidades

ALA DE REDE TUBULAR – QUANTITATIVOS

DN Escavação Forma Conc. Estr.


(mm) (m3 / un) (m2 / un) (m3 / un)
500 0,33 5,07 0,95
600 0,34 5,80 1,04
700 0,35 6,61 1,12
800 0,36 7,46 1,20
900 0,37 8,36 1,29
1000 0,39 9,31 1,38
1100 0,46 12,19 1,90
1200 0,47 13,31 2,00
1300 0,51 15,19 2,59
1500 0,59 17,56 2,84

151
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Ala de rede tubular

Dimensões

ALA DE REDE TUBULAR – DIMENSIONAMENTO

DN C L A
50 150 200 15
60 150 210 15
70 150 220 15
80 150 230 15
90 150 240 15
100 150 250 15
110 200 320 15
120 200 330 15
130 200 340 20
150 200 360 20

DN = Diâmetro da rede tubular


C = Comprimento da ala
L = Largura maior da ala
A = Espessura das paredes.

__________OOOOO__________

152
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ALA DE REDE TUBULAR

153
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

154
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.2. REDE TUBULAR DE CONCRETO

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e


performances exigíveis nos tubos pré-moldados de concreto a serem utilizados na construção
das redes tubulares de concreto implantadas pela Sudecap.

Definições

Tubo de concreto

É o elemento pré-moldado de seção circular de concreto armado a ser utilizado nas redes de
águas pluviais.

Berço

É a estrutura de concreto monolítico sobre a qual o tubo de concreto é assentado.

Aplicação

Os tubos de concreto assentados sobre o berço aqui especificados serão utilizados em todas
as redes tubulares de concreto executadas nas obras da Sudecap.

Especificações

Berço

O concreto do berço será constituído por cimento Portland comum (NBR 5732/80), agregados
(NBR 7211/83) e água.

A composição volumétrica da mistura deverá ser de 1:3:6, cimento, areia e brita, devendo ser
alcançado o fck mínimo de 9,0 MPa.

Argamassa

Os tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3.

Reaterro

O reaterro envolvendo os tubos será manual até a altura de 20 cm acima da sua geratriz
superior.

155
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de concreto

Tubos

Os tubos serão pré-moldados de concreto armado, tipo ponta e bolsa, classes CA-1, CA-2, ou
CA-3 conforme indicação de projeto, devendo serem produzidos conforme o estabelecido na
especificação EB 103/57, devendo ainda receber revestimento interno, à base de inertol
espesso aplicado em duas demãos. Deverão ainda obedecer às dimensões estabelecidas na
tabela aqui apresentada, sendo admitidas as tolerâncias previstas na referida especificação.

Ensaios

Concreto do berço e argamassa

Os elementos constituintes e a mistura de concreto deverão ser submetidas aos ensaios


previstos na ABNT.

Tubos

As peças serão inspecionadas segundo prevê a especificação EB 103/57, sendo


imprescindível que apresentem na face externa, em caracteres bem legíveis, o nome do
fabricante, a data de fabricação, diâmetro interno nominal e a classe a que pertencem. Para
os tubos de armadura elíptica, deve ser determinada a geratriz que deve ser posicionada
superiormente, com a palavra “alto”. Os lotes de tubos devidamente inspecionados e
amostrados deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos na EB 103/57 – MB
113/58: ensaio de compressão diametral (NBR 6586/81) e ensaio de absorção d’água.

Quantidades

BERÇO PARA REDES TUBULARES

DN A b B' d Reg./ Concreto Forma Reaterro


(mm) (cm) (cm) (cm) (cm) apiloamento 1:3:6 (m2/m) manual
(m2/m) (m3/m) (m3/m)
400 12 10 6,5 80 0,80 0,13 0,44 0,30
500 15 13 9 100 1,00 0,21 0,56 0,29
600 18 15 10,5 100 1,00 0,25 0,66 0,41
700 21 18 12,5 110 1,10 0,32 0,78 0,47
800 24 20 12,5 130 1,30 0,43 0,86 0,61
900 27 23 15,5 140 1,40 0,52 1,00 0,68
1000 30 25 15,5 160 1,60 0,66 1,10 0,85
1100 33 28 18,5 170 1,70 0,77 1,22 0,92
1200 36 30 20,0 190 1,90 0,94 1,32 1,12
1300 39 33 23,0 200 2,00 1,07 1,44 1,21
1500 45 38 27,0 240 2,40 1,50 1,66 1,69

156
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de concreto

Dimensões

DIMENSIONAMENTO DE VALAS EM CAIXÃO

DN(mm) H (m) B(m) DN(mm) H (m) B(m)


400 ≤ 1,50 0,80 1000 ≤ 1,50 1,60
400 > 1,50 0,90 1000 > 1,50 1,90
500 ≤ 1,50 0,80 1100 ≤ 1,50 1,70
500 > 1,50 1,10 1100 > 1,50 2,00
600 ≤ 1,50 1,00 1200 ≤ 1,50 1,90
600 > 1,50 1,30 1200 > 1,50 2,20
700 ≤ 1,50 1,10 1300 ≤ 1,50 2,00
700 > 1,50 1,40 1300 > 1,50 2,30
800 ≤ 1,50 1,30 1500 ≤ 1,50 2,40
800 > 1,50 1,60 1500 > 1,50 2,70
900 ≤ 1,50 1,40 - - -
900 > 1,50 1,70 - - -

H = Profundidade da vala
B = Largura da vala

157
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de concreto

ALTURA DE ATERRO SOBRE A GERATRIZ SUPERIOR

Classe do tubo
Utilização
CA-1 CA-2 CA-3
1° CASO:
Valas escavadas em caixão,
ou berços assentados sobre
enrocamento de pedra 3,50 < h ≤ 4,50 4,30 < h ≤ 5,70 6,40 < h ≤ 11,00

2° CASO:
Valas escavadas em talude ou
redes salientes 2,60 < h ≤ 3,70 3,30 < h ≤ 4,60 6,00 < h ≤ 9,00

DIMENSIONAMENTOS

DN CA-1 / CA-2
(mm) e(mm) k(mm) f(mm) g(mm) J(mm) De(mm)
400 40 580 105 50 155 480
500 50 700 90 110 200 600
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
800 80 1120 150 110 260 960
900 90 1250 170 140 310 1080
1000 100 1400 170 140 310 1200
1100 110 1520 180 160 340 1320
1200 115 1650 180 160 340 1430
1300 122 1770 150 135 285 1544
1500 120 1980 180 160 340 1740

158
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de concreto

DIMENSIONAMENTOS

DN CA-3
(mm) e(mm) k(mm) f(mm) g(mm) J(mm) De(mm)
400      
500      
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
800 80 1120 150 110 260 960
900 90 1250 170 140 310 1080
1000 100 1400 170 140 310 1200
1100 110 1520 180 160 340 1320
1200 150 1660 160 130 290 1500
1300      
1500 190 2150 155 250 405 1880

NOTAS

• As quantidades de apiloamento e regularização de fundo de vala e reaterro manual são


válidas apenas para o caso da largura do berço (d) ser igual a largura da vala (B).

• As formas somente serão executadas quando for necessário o escoramento das valas.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Regularização e apiloamento de fundo de vala

Será executado em todo comprimento da vala, na largura padrão. Não será objeto de medição
à parte, devendo seu custo estar incluído na remuneração do serviço de rede tubular de
concreto.

Formas laterais para berço

Serão medidas pela área, em metros quadrados, efetivamente executada de acordo com as
dimensões estabelecidas no projeto padronizado Sudecap. Caso as larguras da vala e do
berço sejam coincidentes, as formas laterais serão desnecessárias, não sendo, portanto,
objeto de medição e pagamento.

159
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de concreto

Berço de concreto

Serão medidos pelo volume, em metros cúbicos, efetivamente executado de acordo com o
projeto padronizado da Sudecap.

Rede tubular de concreto

Serão medidas pelo comprimento real, em metros, efetivamente executado de acordo com o
projeto padrão, considerando-se a classe e o diâmetro nominal do tubo. Descontar os
segmentos ocupados por poços de visita e caixas de passagem.

Reaterro manual

Deverá ser executado até a altura de 20 cm acima da geratriz superior do tubo e não será
objeto de medição à parte, devendo seu custo estar incluído na remuneração do serviço de
rede tubular de concreto.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios de
medição definidos no item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e
aplicação de todos materiais, equipamentos, mão de obra e encargos necessários à
execução, envolvendo ainda:

Para berço de concreto:

• lançamento de concreto;
• concretagem em duas etapas;
• demais serviços e materiais atinentes.

Para formas laterais:

• montagem e fixação das formas;


• desforma;
• demais serviços e materiais atinentes.

Para redes tubulares de concreto:

• regularização e apiloamento de fundo de vala;


• assentamento e rejuntamento de tubos;
• reaterro manual até 20 cm acima da geratriz superior;
• demais serviços e materiais atinentes.

160
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

REDE TUBULAR DE CONCRETO

161
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

162
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.3. REDE TUBULAR DE PVC HELICOIDAL

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem por objetivo estabelecer, neste item, as


especificações básicas a serem aplicadas na execução de redes tubulares de PVC helicoidal
abrangendo desde a montagem das peças no canteiro de obras até os procedimentos de
assentamento e reaterro.

Processo de montagem

As peças são montadas pelo enrolamento helicoidal de faixas nervuradas de PVC com
encaixes convencionais e coladas quimicamente por adesivos especificados para este fim. É
utilizado equipamento mecânico que executa esta fase do processo.

Aplicações

Em razão de seu reduzido peso são indicados para obras de difícil acesso e declividades com
alto diferencial de cotas. Entretanto, podem ser empregados, também, em situações
convencionais, principalmente nas que exigem rápida execução da rede tubular.

Especificações técnicas

Fundação

A fundação deve apresentar resistência suficiente para suportar solicitações dos esforços sem
recalque excessivo ou diferencial. Se houver ocorrência de águas nascentes no fundo da vala,
proceder o dreno convencional especificado para redes tubulares. Ocorrências de solos
orgânicos na cota abaixo do assentamento pode ser isolada, utilizando-se manta geotêxtil,
evitando-se a contaminação do berço e do material de envolvimento.

Berço e material de envolvimento

As redes tubulares de PVC helicoidal não utilizam berço de concreto para seu assentamento.
Este elemento construtivo é substituído por uma camada de material granular, com areia, pó-
de-pedra, bica corrida e brita, com espessura de 15 a 20 cm, recomendando-se o
adensamento com a utilização de compactadores mecânicos ou soquetes manuais, para esta
operação. Os materiais, sempre granulares, completam o envolvimento da tubulação até 20
cm acima da geratriz superior.

Reaterro

Após completado o envolvimento da tubulação com material granular até a geratriz superior,
completar o reaterro com o mesmo material advindo da escavação, desde que a expansão do
mesmo esteja no limite de tolerância permissível.

163
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de PVC helicoidal

Controle tecnológico

Para liberação das tubulações de PVC helicoidal, serão efetivadas medições diametrais
verticais internas, após a execução do reaterro da vala, observada a tolerância máxima de
deformação de 7,5% do diâmetro nominal do tubo.

Execução

Escavar a vala observando os critérios de largura mínima (DN + 0,40) ou (1,25 DN + 0,30),
adotando-se a menor dimensão; sendo que DN é o diâmetro nominal do tubo e as medidas
em metros.

Em caso da presença de águas nascentes no fundo da vala, proceder a drenagem conforme


especificado para a tubulação de concreto.

Espalhar e adensar a camada de berço, com altura de 10 a 15 cm, com material


essencialmente granular. Ex: areia, bica corrida, escória, pó-de-pedra, dentre outros.

Assentar os tubos sobre o berço, observando seu nivelamento e alinhamento. Deve-se


posicioná-lo bem no centro da vala, deixando a largura entre tubo e parede da vala para os
dois lados.

Efetuar as emendas dos segmentos dos tubos com auxílio do adesivo branco e um pincel,
conforme especificações do fabricante.

Iniciar o envolvimento do tubo com material granular e adensado ou compactado em camadas


de 20 cm. No caso de adensamento hidráulico, adotar este procedimento em duas etapas. A
primeira na metade da altura do tubo e a segunda a 20 cm acima da geratriz superior do
mesmo. Recomenda-se a utilização de um soquete manual na camada intermediária e placa
vibratória na camada final, com o objetivo de se obter um pré-adensamento.

Em ambos os casos, compactação e adensamento hidráulico, promover uma ligeira


deformação diametral vertical, negativa (contra-flecha), de modo a reduzir as deformações
verticais positivas de serviço.

Após o recobrimento do tubo com material de envolvimento de 20 cm acima da geratriz


superior, iniciar o reaterro do restante da vala com material da própria escavação, em
camadas de 15 a 20 cm.

Em casos de conexões dos tubos flexíveis com poços de visitas, caixas de passagem ou alas
de bueiros, proceder a concretagem dessas estruturas com tubo já assentado e travado na
forma, em sua posição final. Esta prática garante o engaste do tubo à estrutura do concreto.

164
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Rede tubular de PVC helicoidal

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição dos tubos flexíveis de PVC helicoidal envolve os seguintes serviços:

• Os tubos medidos pelo seu comprimento real em metros, efetivamente executados de


acordo com o projeto.

• Fornecimento e assentamento do tubo, podendo o mesmo ser produzido no canteiro de


obras ou ser transportado até o local de assentamento.

• O fornecimento e aplicação do material de envolvimento será considerado


separadamente, por volume real aplicado, na extensão da rede de tubos executada, da
mesma forma. Eventuais aplicações de material geotêxtil ou pétreo nas fundações das valas
serão considerados à parte, de acordo com as respectivas normas de medição e pagamento.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e utilização de equipamentos,
mão de obra, encargos e materiais à sua execução, envolvendo:

• Escavação de valas.
• Remoção do material escavado para bota-fora.
• Apiloamento do fundo de vala.
• Assentamento dos tubos.
• Fornecimento e aplicação do material de berço e envolvimento do tubo.
• Reaterro da vala.
• Demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

165
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.4. BOCA DE LOBO TIPO “A”

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de boca de lobo tipo “A”.

Definições

A boca de lobo tipo “A” é uma caixa dotada de grelha, com finalidade de coletar águas
superficiais e encaminhá-las aos poços de visita ou caixas de passagem. É constituída de:

• Caixa de alvenaria 0,20 m e dimensões de acordo com projeto padrão Sudecap.

• Grelha, elemento constituído por barras longitudinais e transversais espaçadas entre si,
para permitir a captação de água.

• Quadro ou caixilho, dispositivo destinado a receber a grelha.

• Cantoneira, elemento dotado de abertura vertical junto ao meio fio, que permite a entrada
de água.

Aplicação

• A grelha deve ser assentada obrigatoriamente com rebaixo na sarjeta e em nível.

• A boca-de-lobo tipo “A” pode ser instalada em pontos intermediários ou em pontos baixos
das sarjetas.

• Não deverá ser permitida a instalação da boca-de-lobo tipo “A” em rua sem sarjeta.

• A abertura na “guia - cantoneira”, somente influi, na capacidade de vazão quando houver


obstrução na grelha.

Especificações técnicas

A boca de lobo tipo “A” obedecerá à padronização da Sudecap, podendo ser simples ou
dupla.

Concreto

Deverá ser confeccionado com cimento Portland, agregados e água, com as seguintes
resistências:

• laje de fundo e coroamento - fck ≥ 18,0 MPa ;

• viga intermediária - fck ≥ 18,0 MPa ;

166
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

• grelha, caixilho e cantoneira constituído de ferro fundido cinzento;

Tijolos / blocos de concreto

Deverão ser empregados tijolos de 1ª categoria (requeimados), conforme a NBR 7170/82,


NBR 6136/94, NBR 7173/74 e NBR 7184/91.

Blocos de concreto podem substituir os tijolos requeimados, sendo os vazios dos mesmos
preenchidos com concreto, traço mínimo de 9,0 MPa.

Argamassa

Será composta de cimento e areia no traço volumétrico 1:3. Cimento e areia deverão
obedecer às especificações e serem submetidos aos ensaios previstos na ABNT.

Conjunto grelha, quadro e cantoneira em ferro fundido

Serão constituídos de ferro fundido cinzento nas classes FC-10 a FC-40, ou seja, limite
mínimo de resistência à tração igual a 10 kgf/mm2.

Todas as peças devem ser isentas de defeitos que afetem seu desempenho, sem reparos
posteriores à sua fabricação e devem conter o nome do fabricante, a classe do ferro fundido e
o ano de fabricação em tamanho suficiente e posição, tal que não interfira na sua aplicação.

As peças deverão satisfazer às dimensões, pesos e ensaios de compressão previstos nos


padrões da Sudecap.

As peças em ferro fundido, deverão ser garantidas pelo fabricante até 6 meses contra defeitos
não detectados quando da aceitação.

Gravar o ano de fabricação na cantoneira, face superior, bordo inferior direito.

Metodologia executiva

A execução dos serviços compreende a seqüência de operações:

• Escavação manual ou mecânica da cava e regularização.


• Concretagem do piso.
• Execução das paredes em alvenaria 0,20 m com altura mínima de 1,00 m.
• Construção da viga intermediária (boca de lobo dupla).
• Concreto de coroamento da alvenaria.
• Revestimento interno espessura de 2 cm com argamassa traço 1:3.
• Arremates nas chegadas e saídas dos tubos na caixa, com corte das saliências do tubo no
interior da caixa.

167
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

• Assentamento do conjunto grelha, quadro e cantoneira.


• Reaterro e apiloamento do espaço externo da caixa entre a parede e o corte da terra.

Controle tecnológico

Todos os materiais deverão satisfazer as normas e serem submetidos aos ensaios previstos
pela ABNT.

Para execução deverá ser observado o projeto padrão da Sudecap.

Ensaios

As peças antes de submetidas aos ensaios de compressão deverão ser inspecionadas.

Inspeção

Nesta fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos
nesta especificação. Se os resultados dessa inspeção conduzirem à recusa de 10% ou mais
das peças apresentadas, toda a partida será recusada. Somente as peças aprovadas na
inspeção serão submetidas aos ensaios respectivos.

Boca de lobo tipo “A”

O ensaio de compressão tem o objetivo de determinar a resistência à compressão da grelha e


quadro de ferro fundido. Os ensaios deverão ser executados obedecendo ao seguinte roteiro:

• O quadro será assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• Coloca-se em seguida a grelha assentada devidamente no quadro de forma idêntica o que
ocorrerá durante o período de utilização.
• Dispõe-se o conjunto de modo que o ponto de aplicação da carga seja no meio da grelha.
• Eleva-se gradualmente a carga de modo constante e aproximadamente igual a velocidade
de 6000 kg por minuto.
• A carga será aplicada no centro da grelha por intermédio de um bloco de aço de 200 x 300
mm, colocado transversalmente, à velocidade especificada no ensaio.
• Aumenta-se a carga até atingir a carga de trinca, que será anotada, em seguida, eleva-se
o ensaio até a carga de ruptura.

168
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a estabelecida no quadro a seguir:

Carga de trinca Carga de ruptura


Discriminação
(ton) (ton)
Cantoneira 4,0 6,0
Quadro 6,0 9,0
Grelha 6,0 9,0

Quantidades

Discriminação Unidade Quantidade


Escavação m3 / un 1,68
Quadro F°F° un / un 1,00
Grelha F°F° un / un 1,00
Alvenaria 0,20 m2 / un 3,72
Argamassa 1:3 m3 / un 0,06
Forma m2 / un 0,22
Concreto m3 / un 0,21

Dimensões

O conjunto grelha, quadro e cantoneira deve atender às dimensões estabelecidas nos


projetos específicos admitindo-se as tolerâncias indicadas.

CANTONEIRA

Dimensões (cm) Tolerâncias


Discriminação
Letra Valor (cm)
Altura Z 32,0 +0,5 - 0,5
Largura X 20,0 +0,5 - 0,5
Abertura M 17,0 +0,5 - 0,5
Espessura superior N 9,0 +0,5 - 0,5
Espessura inferior P 1,5 +0,5 - 0,5

169
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

QUADRO OU CAIXILHO

Dimensões (cm) Tolerâncias


Discriminação
Letra Valor (cm)
Largura interna L 41,5 +0,5 0,0
Comprimento interno l1 101,0 +0,5 0,0
Altura total H 15,6 0,0 0,0
Largura do apoio G 2,5 +0,5 0,0
Altura do apoio h1 6,0 0,0 0,0

GRELHA

Tolerâncias
Dimensões (cm)
Discriminação (cm)
Letra (cm)
Comprimento total L 100,0 0,0 -0,5
Largura total w 47,5 0,0 -0,5
Espessuras das barras longitudinais
e 2,0 0,0 -0,5
bordo superior
Espessuras das barras longitudinais
f 1,5 0,0 0,0
bordo inferior
Espessuras das barras transversais
c 5,0 0,0 -0,5
bordo superior
Espessuras das barras transversais
d 2,5 0,0 -0,5
bordo inferior
Altura das barras h 5,5 0,0 0,0
Abertura das barras superior a 4,2 +0,5 0,0
Abertura das barras inferior b 5,2 0,0 0,0
Número de barras longitudinais s 7 un. 0,0 0,0
Número de barras transversais t 3 un. 0,0 0,0

PESOS DOS COMPONENTES

Pesos Tolerâncias
Discriminação
(kg) (kg)
Cantoneira 69,0 +3,0 -3,0
Quadro ou Caixilho 132,0 +7,0 -7,0
Grelha 67,0 +3,0 -3,0

170
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

Critérios de medição e pagamento

Medição

Caixas para boca de lobo

Serão medidas em unidades efetivamente executadas, de acordo com o projeto padrão,


considerando-se apenas se simples ou duplas.

Conjunto quadro-grelha

Serão medidos em unidade efetivamente fornecidas e assentadas de acordo com o projeto


padrão, considerando-se o tipo “A”.

Cantoneiras

Serão medidas em unidades efetivamente fornecidas e assentadas de acordo com o projeto


padrão, considerando-se, neste caso, o tipo “A”.

Alteamento de boca de lobo tipo “A”

Será considerado sempre que a altura da alvenaria das caixas exceder a 1,00 m de altura. O
serviço será medido em metros, pela altura excedente a 1,00 m previsto no padrão,
considerando-se se a caixa é simples ou dupla.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a medição definida
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários à execução dos serviços, envolvendo:

Para caixas boca de lobo tipo “A”:

• escavação manual ou mecânica com remoção do material do corpo da obra;


• nivelamento e apiloamento do fundo da vala;
• reaterro do espaço externo da caixa entre a parede e o corte da terra;
• forma, desforma, armadura e concretos;
• alvenaria 0,20 m e revestimento com argamassa 1:3;
• pequenos reaterros;
• viga intermediária para apoio do quadro e grelha (boca-de-lobo dupla);
• demais serviços e materiais necessários.

171
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “A”

Para conjunto quadro, grelha e cantoneira:

• assentamento das peças;


• concreto;
• pequenas escavações e/ou reaterros;
• demais serviços e materiais necessários.

Para alteamento de bocas de lobo simples ou dupla:

• escavação adicional com remoção do material;


• alvenaria 0,20 m e revestimento com argamassa;
• pequenos reaterros;
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

172
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.5. BOCA DE LOBO TIPO “B”

Objetivo

Com o objetivo de classificar e estabelecer formas e dimensões a serem aplicadas às boca-


de-lobo destinadas à PBH-Sudecap, foi elaborada esta norma. A boca-de-lobo tipo “B” é
constituída de um conjunto de elementos denominados: grelha, quadro e cantoneira
fabricados em concreto estrutural.

Definições

Grelha

É o dispositivo constituído por barras longitudinais e transversais, possuindo aberturas


destinadas à captação de volume d’ água.

Quadro ou caixilho

É o dispositivo destinado a receber a grelha.

Cantoneira

É o dispositivo constituído de uma abertura vertical junto ao meio-fio que permite a entrada do
volume d’água.

Aplicação

A grelha deve ser assentada obrigatoriamente com rebaixo nas sarjetas.

A boca-de-lobo tipo “B” deve ser instalada em pontos intermediários e em pontos baixos das
sarjetas.

Não deverá ser permitido a instalação da boca de lobo tipo “B” em ruas sem sarjetas.

A abertura na “guia - cantoneira”, só influi na capacidade de vazão quando houver obstrução


na grelha.

Especificações

Esta especificação fixa as características técnicas exigíveis no recebimento das grelhas,


quadros de concreto armado e cantoneiras de concreto simples.

173
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:

• Grelha: fck ≥ 21MPa

• Quadro ou Caixilho: fck ≥ 21MPa

• Cantoneira: fck ≥ 18 MPa

Cimento

O cimento deve ser de alta resistência inicial e deverá satisfazer a NBR-5733/80.

Agregados

Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Aditivos

Os aditivos para modificação das condições de pega, endurecimento, permeabilidade serão


utilizados desde que inalteradas as condições de resistências.

Armaduras

As armaduras devem ser de aço CA-60B que deverá satisfazer a NBR-7480/82. O


recobrimento mínimo da armadura deverá ser em qualquer ponto de 1,0 cm.

As peças

As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e compacto de bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou
retoque.

As peças deverão ser dimensionadas para atender a ação do trem tipo TB – 36 da ABNT.

174
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

As peças que apresentarem defeitos prejudiciais posteriormente à sua aceitação, atribuíveis à


sua fabricação e não detectáveis na inspeção de recebimento podem ser rejeitadas até 6
(seis) meses após sua aquisição. As peças defeituosas serão substituídas pelo fabricante sem
ônus para a Sudecap.

Ensaios

As peças antes de submetidas aos ensaios de compressão deverão ser inspecionadas.

Inspeção

Nesta fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos
nesta especificação.

Se os resultados desta inspeção conduzirem à recusa de 10% ou mais das peças


apresentadas, toda a partida será recusada. Somente as peças aprovadas na inspeção serão
submetidas aos ensaios respectivos.

Concreto

Os concretos deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT.

Aço

Os aços deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT.

Boca-de-lobo tipo “B”

O ensaio de compressão tem o objetivo de determinar a resistência à compressão da grelha e


quadro de concreto armado. Os ensaios deverão ser executados obedecendo ao seguinte
roteiro:
• O quadro será assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada,
indeformável.
• Coloca-se em seguida a grelha assentada devidamente no quadro, de forma idêntica a
que ocorrerá durante o período de utilização.
• Dispõe-se o conjunto de modo que o ponto de aplicação da carga seja o meio da grelha.
• Eleva-se gradualmente a carga, de modo constante e aproximadamente igual à velocidade
de 6000 kg por minuto.
• A carga será aplicada no centro da grelha por intermédio de um bloco de aço de 200 x 300
mm, colocado transversalmente, à velocidade especificada no ensaio.
• Aumenta-se a carga até atingir a carga de trinca, que será anotada, em seguida eleva-se o
ensaio até a carga de ruptura.

Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a estabelecida no quadro a seguir:

175
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

Carga de trinca Carga de ruptura


Discriminação
(ton) (ton)
Cantoneira 4,0 6,0
Quadro 6,0 9,0
Grelha 6,0 9,0

NOTA: Para elaboração completa dos ensaios conhecer a “Instrução técnica para boca-de-
lobo de concreto armado Sudecap”.

Quantidades

Discriminação Unidade Quantidade


Escavação m3 / un 1,68
Quadro concreto Un / un 1,00
Grelha concreto Un / un 1,00
Cantoneira concreto Un / un 1,00
Alvenaria 0,20 m2 / un 3,56
Argamassa 1:3 m3 / un 0,06
Forma m2 / un 0,33
Concreto m3 / un 0,22

Dimensões

O conjunto grelha-quadro-cantoneira deve atender às dimensões estabelecidas nos projetos


específicos admitindo-se as tolerâncias a seguir determinadas:

CANTONEIRA

Dimensões (cm) Tolerâncias


Discriminação
Letra Valor (cm)
Altura Z 35,0 +0,5 0,0
Largura X 15,0 +0,5 0,0
Abertura M 9,0 0,0 0,0
Espessura superior N 9,0 0,0 -0,5
Espessura inferior P 6,0 0,0 0,0

176
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

QUADRO OU CAIXILHO

Dimensões (cm) Tolerâncias


Discriminação
Letra Valor (cm)
Largura interna L 42,5 +0,5 0,0
Comprimento interno l1 100,0 +0,5 0,0
Altura total H 15,0 0,0 0,0
Largura do apoio G 2,5 +0,5 0,0
Altura do apoio h1 5,0 0,0 0,0

GRELHA

Dimensões (cm) Tolerâncias


Discriminação
Letra (cm) (cm)
Comprimento total L 99,0 0,0 -0,5
Largura total w 44,0 0,0 -0,5
Espessuras das barras longitudinais superior e 4,0 0,0 -0,5
Espessuras das barras longitudinais inferior f 3,0 0,0 0,0
Espessuras das barras transversais superior c 5,0 0,0 -0,5
Espessuras das barras transversais inferior d 4,0 0,0 -0,5
Altura das barras h 10,0 0,0 0,0
Abertura das barras superior a 4,0 +0,5 0,0
Abertura das barras inferior b 5,0 0,0 0,0
Número de barras longitudinais s 6 un 0,0 0,0
Número de barras transversais t 3 un 0,0 0,0

PESOS DOS COMPONENTES

Pesos Tolerâncias
Discriminação
(kg) (kg)
Cantoneira 90,0 +5,0 -5,0
Quadro ou Caixilho 68,0 +3,0 -3,0
Grelha 62,0 +3,0 -3,0

177
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

Critérios de medição e pagamento

Medição

Caixas para boca de lobo

Serão medidas em unidades efetivamente executadas, de acordo com o projeto padrão,


considerando-se apenas se simples ou duplas.

Conjunto quadro-grelha

Serão medidos em unidade efetivamente fornecidas e assentadas de acordo com o projeto


padrão, considerando-se o tipo “A”.

Cantoneiras

Serão medidas em unidades efetivamente fornecidas e assentadas de acordo com o projeto


padrão, considerando-se, neste caso, o tipo “A”.

Alteamento de boca de lobo tipo “B”

Será considerado sempre que a altura da alvenaria das caixas exceder a 1,00 m de altura. O
serviço será medido em metros, pela altura excedente a 1,00 m previsto no padrão,
considerando-se se a caixa é simples ou dupla.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a medição definida
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários à execução dos serviços, envolvendo:

Para caixas boca de lobo tipo “B”:

• escavação manual ou mecânica com remoção do material do corpo da obra;


• nivelamento e apiloamento do fundo da vala;
• reaterro do espaço externo da caixa entre a parede e o corte da terra;
• forma, desforma, armadura e concretos;
• alvenaria 0,20 m e revestimento com argamassa 1:3;
• pequenos reaterros;
• viga intermediária para apoio do quadro e grelha (boca-de-lobo dupla);
• demais serviços e materiais necessários.

178
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Boca de lobo tipo “B”

Para conjunto quadro, grelha e cantoneira:

• assentamento das peças;


• concreto;
• pequenas escavações e/ou reaterros;
• demais serviços e materiais necessários.

Para alteamento de bocas de lobo simples ou dupla:

• escavação adicional com remoção do material;


• alvenaria 0,20 m e revestimento com argamassa;
• pequenos reaterros;
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

179
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

180
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

BOCA DE LOBO SIMPLES – FERRO FUNDIDO TIPO A

181
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

182
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

BOCA DE LOBO DUPLA – FERRO FUNDIDO TIPO A

183
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

184
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

BOCA DE LOBO SIMPLES – CONCRETO ARMADO TIPO B

185
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

186
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

BOCA DE LOBO DUPLA – CONCRETO ARMADO TIPO B

187
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

188
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DEPRESSÃO EM BOCA DE LOBO SIMPLES EM PONTO BAIXO

189
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

190
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DEPRESSÃO DE BOCA DE LOBO SIMPLES EM GREIDE CONTÍNUO

191
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

192
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DEPRESSÃO EM BOCA DE LOBO DUPLA EM PONTO BAIXO

193
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

194
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DEPRESSÃO EM BOCA DE LOBO DUPLA EM GREIDE CONTÍNUO

195
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

196
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.6. CAIXA DE PASSAGEM

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases para a construção adequada das
CP(s) – Caixas de Passagem – bem como suas formas, dimensões e especificações técnicas.

Definições

Caixa de passagem são os dispositivos auxiliares implantados nas galerias de águas pluviais,
com o fim de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo e as mudanças de declividade das
galerias pluviais nos locais onde for inconveniente a instalação de poços de visita e ainda
houver mudança de direção da rede tubular.

Para atender às diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram


padronizados 3 (três) tipos de caixas de passagem:

• Tipo A: são caixas de passagem que não possuem dispositivo de queda interno (rampa).

• Tipo B: são caixas de passagem que possuem dispositivo de queda interno (rampa em
calha) com altura máxima de 50 cm.

• Tipo C: são caixas de passagem que possuem dispositivo de queda interno (rampa em
calha) com altura máxima de 100 cm.

As caixas de passagem aqui padronizadas se aplicam a todas as galerias de águas pluviais a


serem construídas pela Sudecap, não se permitindo qualquer dispositivo de características
diferentes.

Especificações

As caixas de passagem serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo


constante desta especificação.

Concreto

As paredes laterais e fundo das caixas de passagem serão em concreto estrutural com fck ≥
15,0 MPa; e as espessuras indicadas nos desenhos.

A tampa das caixas de passagem constitui-se de laje pré-moldada de concreto armado, de


mesma resistência.

Enchimento interno

Para conformação da calha interna da caixa de passagem será feito o enchimento em


concreto com fck ≥ 15,0MPa.

197
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

Materiais:

• Concreto: O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água.

• Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer a
NBR-5732/80 e NBR-5733/80, respectivamente.

• Agregados: Os agregados devem satisfazer a NBR-7211/83. Por ser um concreto de


provável desgaste superficial deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para o
agregado miúdo e agregado graúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

• Água: A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis
e substâncias orgânicas.

• Armaduras: As armaduras devem ser de aço CA-50 ou CA-60B que deverá satisfazer a
NBR-7480/82.

• Formas: As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas


de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do compensado
deverá ser compatível com os esforços que atuam durante e após a concretagem.
Entretanto é estabelecida a espessura mínima de 12 cm.

Os quadros de quantitativos referentes aos três tipos de caixa de passagem estão contidos
nas páginas à frente deste subtítulo.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82.

• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82,
NBR 7220/82 , NBR 6465/80.

• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77.

• Concreto : NBR 5739/80.

198
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

Quantidades para caixa de passagem tipo “A”

DN Forma Aço Concreto


(cm) (m2 / un) (kg / un) (m3 / un)
50 9,10 3,4 0,99
60 10,55 3,6 1,14
70 12,09 3,9 1,29
80 13,98 5,6 1,69
90 16,81 6,3 1,97
100 18,65 7,5 2,15
110 20,91 8,6 2,66
120 22,93 11,6 2,87
130 25,02 13,0 3,07
150 29,46 16,2 3,53

Dimensões para caixa de passagem tipo “A”

Dimensões
DN A H L
(cm) (cm) (cm) (cm)
50 15 70 50
60 15 80 60
70 15 90 70
80 20 100 80
90 20 120 90
100 20 130 100
110 25 140 110
120 25 150 120
130 25 160 130
150 25 180 150

199
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

P1 P2
DN Z E
(cm) (cm) (cm) Comp. Comp
Quant Diam.(φ) Esp. Quant Diam.(φ) Esp.
Unit. Unit
50 80 15 11 6,3 75 20 7 4,2 185 15
60 90 15 11 6,3 85 20 7 4,2 185 15
70 100 15 20 4,2 95 10 11 4,2 185 10
80 120 15 11 6,3 115 20 13 4,2 185 10
90 130 15 12 6,3 125 17,5 14 4,2 185 10
100 140 15 14 6,3 135 15 15 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5

Quantidades para caixa de passagem tipo “B”

DN Forma Aço Concreto


(cm) (m2 / un) (kg / un) (m3 / un)
50 11,86 3,4 1,34
60 13,73 4,1 1,63
70 15,42 4,3 1,80
80 17,19 5,6 1,98
90 20,55 6,8 2,40
100 22,52 8,0 2,60
110 24,59 8,6 2,79
120 26,73 11,6 2,99
130 28,95 13,0 3,20
150 33,60 16,2 3,66

200
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

Dimensões para caixa de passagem tipo “B”

Dimensões
DN A H H L
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
50 15 70 120 50
60 20 80 130 60
70 20 90 140 70
80 20 100 150 80
90 25 120 170 90
100 25 130 180 100
110 25 140 190 110
120 25 150 200 120
130 25 160 210 130
150 25 180 230 150

DN Z E P1 P2
Comp. Comp.
(cm) (cm) (cm) Quant Diam(φ) Esp. Quant Diam(φ) Esp.
Unit. Unit.
50 80 15 11 6,3 75 20 7 4,2 185 15
60 100 15 11 6,3 95 20 8 4,2 185 15
70 110 15 20 4,2 105 10 12 4,2 185 10
80 120 15 11 6,3 115 20 13 4,2 185 10
90 140 15 12 6,3 135 17,5 15 4,2 185 10
100 150 15 14 6,3 145 15 16 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5

201
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

Quantidades para caixa de passagem tipo “C”

DN Forma Aço Concreto


(cm) (m2 / un) (kg / un) (m3 / un)
50 13,67 3,6 1,73
60 15,36 4,1 1,92
70 17,13 4,3 2,12
80 19,36 6,0 2,44
90 22,46 6,8 2,76
100 24,54 8,0 2,97
110 26,70 8,6 3,22
120 28,92 11,6 3,41
130 31,23 13,0 3,63
150 36,06 16,2 4,13

Dimensões para caixa de passagem tipo “C”

Dimensões
DN A H H L
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
50 20 70 170 50
60 20 80 180 60
70 20 90 190 70
80 25 100 200 80
90 25 120 220 90
100 25 130 230 100
110 25 140 240 110
120 25 150 250 120
130 25 160 260 130
150 25 180 280 150

202
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Caixa de passagem

DN Z E P1 P2
Comp. Comp.
(cm) (cm) (cm) Quant. Diam.(φ) Esp. Quant. Diam(φ) Esp.
Unit. Unit.
50 90 15 11 6,3 85 20 7 4,2 185 15
60 100 15 11 6,3 95 20 8 4,2 185 15
70 110 15 20 4,2 105 10 12 4,2 185 10
80 130 15 11 6,3 125 20 14 4,2 185 10
90 140 15 12 6,3 135 17,5 15 4,2 185 10
100 150 15 14 6,3 145 15 16 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5

Critérios de medição e pagamento

Medição

As caixas de passagem serão medidas em unidades efetivamente executadas de acordo com


o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (A, B ou C) e o diâmetro nominal do tubo
de maior diâmetro conectado às mesmas.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• concreto;
• formas (inclusive desforma);
• armaduras;
• pequenas escavações e reaterros necessários à conformação do terreno de fundação e
das paredes laterais; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

203
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

204
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

CAIXA DE PASSAGEM TIPO A

205
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

206
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

CAIXA DE PASSAGEM TIPO B

207
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

208
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

CAIXA DE PASSAGEM TIPO C

209
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

210
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.7. POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR

POÇO DE VISITA TIPO “A”

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “A”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas para redes tubulares.

Definições

Poços de visita tipo “A” são dispositivos auxiliares implantados nas redes tubulares de águas
pluviais, a fim de possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e
diâmetro de um trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por
isso, serem instalados em pontos convenientes da rede.

Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram


padronizados 3 (três) tipos de poços de visita.

Os poços de visita Tipo “A” são os poços de visita que não possuem dispositivo de queda
interno (rampa).

Câmara de trabalho

É a parte inferior do poço de visita Tipo A , tendo a forma retangular ou quadrada.

Chaminé ou câmara de acesso

É a parte superior do poço de visita Tipo A e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).

Tampões

Todos os poços de visita Tipo A serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.

Escada de marinheiro

Todos os poços de visita Tipo A serão dotados de escada de marinheiro para permitir o
acesso ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.

211
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Aplicação

Os Poços de Visita padronizados Tipo A se aplicam a todas as redes pluviais a serem


construídas pela Sudecap, não se permitindo qualquer dispositivo de características
diferentes, sendo de uso obrigatório nos seguintes casos:

• Em todos os “Cruzamentos de vias” salvo quando o espaçamento for o inferior ao mínimo


estabelecido no item dimensões.
• Em trechos de “Mudanças bruscas de direção” no caminhamento das galerias pluviais.
• Em trecho de “Mudanças do diâmetro” das redes tubulares.

Os Poços de visita Tipo A serão também aplicados para: ligações das Bocas-de-Lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de ‘Mudanças de declividades’ no
caminhamento das galerias pluviais.

Especificações

Os poços de visita Tipo A serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.

Concreto

As paredes laterais e o fundo do poço de visita Tipo A serão em concreto estrutural com fck≥
15,0 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.

Enchimento interno

Para conformação da calha interna do poço de visita Tipo A será feito o enchimento em
concreto com fck≥ 15,0 MPa.

Laje da câmara de trabalho

A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

212
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Cimento

O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.

Agregados

Os agregados devem satisfazer às especificações da NBR 7211/83. Por ser um concreto


sujeito a desgaste superficial, deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para
agregado graúdo e miúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, alcalis e substâncias orgânicas.

Armaduras

O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a


proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do compensado deverá ser
compatível com os esforços que atuam durante e após a concretagem. Entretanto é
estabelecida a espessura mínima de 12 cm.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .

a) Armadura para concreto armado: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.

b) Cimento Portland: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e 5749/77.

c) Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.

d) Concreto: NBR 5739/80.

213
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Quantidades

PV PARA REDE TUBULAR TIPO A

Forma Concreto Aço


DN (mm)
(m2/un) (m3/un) (kg/un)
500 11,45 1,57 16,4
600 12,68 1,61 16,4
700 13,94 1,62 16,4
800 15,47 1,88 17,0
900 17,86 2,00 17,0
1000 19,73 2,18 17,5
1100 22,04 2,71 24,8
1200 23,78 2,93 25,7
1300 26,20 3,14 27,8
1500 30,65 3,62 31,6

Dimensões

Os poços de visita Tipo A deverão ser dispostos de modo a tenderem aos seguintes
espaçamentos:

PV PARA REDE TUBULAR TIPO A – LOCAÇÃO

DN Espaçamento
(mm) (m)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200

214
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

A seguir apresenta-se quadro com as dimensões estabelecidas para o Poço de Visita Tipo A.

PV PARA REDE TUBULAR TIPO A – DIMENSIONAMENTO

DN Dimensões(cm)
(mm) A L C H X
500 15 90 20 70 120
600 15 90 15 80 120
700 15 90 10 90 120
800 20 90 5 100 130
900 20 90  120 130
1000 20 100  130 140
1100 25 110  140 160
1200 25 120  150 170
1300 25 130  160 180
1500 25 150  180 200

A seguir apresenta-se o quadro com o quadro de armação das tampas de poços de visitas.

POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR TIPO A – ARMAÇÃO

X (cm) Y (cm) P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9

φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
120 60    4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
130 60    4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
140 65    4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
150 65  4 φ 6.3
c/ 15 c/10 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
160 65 5 φ 6.3
c/ 15 c/15 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
170 65 5 φ 6.3
c/ 15 c/125 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
180 65 5 φ 8.0
c/ 15 c/125 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
190 65 6 φ 8.0
c/ 15 c/15 c/15 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
200 65 6 φ 8.0
c/ 15 c/15 c/15 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0

215
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

POÇO DE VISITA TIPO “B”

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “B”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.

Definições

São dispositivos auxiliares implantados nas redes tubulares de águas pluviais, a fim de
possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de um
trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes da rede.

Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram


padronizados 3 (três) tipos de poços de visita.

Os poços de visita Tipo “B”: são poços de visita que possuem um dispositivo de queda interno
(rampa) com altura máxima de 50 cm.

Câmara de trabalho

É a parte inferior do poço de visita tendo a forma retangular ou quadrada.

Chaminé ou câmara de acesso

É a parte superior do poço de visita Tipo B e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).

Tampões

Todos os poços de visita Tipo B serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.

Escada de marinheiro

Todos os poços de visita Tipo B serão dotados de escada de marinheiro para permitir o
acesso ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.

Aplicação

Os poços de visita Tipo B padronizados se aplicam a todas as redes pluviais a serem


construídas pela Sudecap, não se permitindo qualquer dispositivo de características
diferentes, sendo de uso obrigatório nos seguintes casos:

216
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

• Em todos os “cruzamentos de vias” salvo quando o espaçamento for o inferior ao mínimo


estabelecido no item dimensões.
• Em trechos de “mudanças bruscas de direção” no caminhamento das galerias pluviais.
• Em trecho de “mudanças do diâmetro” das galerias.

Os Poços de visita Tipo B serão também aplicados para: ligações das Bocas de lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de mudanças de declividades no
caminhamento das galerias pluviais.

Especificações

Os poços de visita Tipo B serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.

Concreto

As paredes laterais e o fundo do poço de visita Tipo B serão em concreto estrutural com fck≥
15,0 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.

Enchimento interno

Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o enchimento em concreto com
fck≥ 15,0 MPa.

Laje da câmara de trabalho

A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

Cimento

O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.

217
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Agregados

Os agregados devem satisfazer às especificações da NBR 7211/83. Por ser um concreto


sujeito a desgaste superficial, deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para
agregado graúdo e miúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.

Armadura

O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a


proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do compensado deverá ser
compatível com os esforços que atuam durante e após a concretagem. Entretanto é
estabelecida a espessura mínima de 12 mm.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .

• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.

• Cimento Portland: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e 5749/77.

• Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.

• Concreto: NBR 5739/80.

218
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Quantidades

PV PARA REDE TUBULAR TIPO B

Forma Concreto Aço


DN (mm)
(m2/un) (m3/un) (kg/un)
500 14,20 2,00 16,4
600 15,73 2,17 17,0
700 17,00 2,22 17,0
800 18,27 2,25 17,0
900 21,03 2,58 17,5
1000 23,02 2,82 22,9
1100 25,10 3,07 24,8
1200 27,23 3,33 25,7
1300 29,46 3,60 27,8
1500 34,10 4,19 31,6

Obs.: O aço do quadro acima refere-se à armação da tampa constante no padrão “Poço de
visita Tipo A”

Dimensões

POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR TIPO B

DN Dimensões(cm)
(mm) a L C H H X
500 15 90 20 70 120 120
600 20 90 15 80 130 130
700 20 90 10 90 140 130
800 20 90 5 100 150 130
900 25 90  120 170 140
1000 25 100  130 180 150
1100 25 110  140 190 160
1200 25 120  150 200 170
1300 25 130  160 210 180
1500 25 150  180 230 200

219
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

O espaçamento entre pv’s deverá ser consultado no quadro abaixo.

PV PARA REDE TUBULAR TIPO B – LOCAÇÃO

Espaçamento
DN
(m)
(mm)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200

220
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

POÇO DE VISITA TIPO “C”

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “C”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.

Definições

Poços de visita tipo “C” são dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais, a
fim de possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de
um trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das galerias, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes da rede.

Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram


padronizados 3 (três) tipos de poços de visita.

Os poços de visita Tipo “C” são os que possuem um dispositivo de queda interno (rampa)
com altura maior que 50 cm e menor que 100 cm.

Câmara de trabalho

É a parte inferior do poço de visita Tipo C tendo a forma retangular ou quadrada.

Chaminé ou câmara de acesso

É a parte superior do poço de visita Tipo C e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).

Tampões

Todos os poços de visita Tipo C serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.

Escada de marinheiro

Todos os poços de visita Tipo C serão dotados de escada de marinheiro para permitir o aceso
ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.

Aplicação

Os poços de visita Tipo C padronizados se aplicam a todas as redes pluviais a serem


construídas pela Sudecap, não se permitindo qualquer dispositivo de características
diferentes, sendo de uso obrigatório nos seguintes casos:

221
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

• Em todos os “cruzamentos de vias” salvo quando o espaçamento for o inferior ao mínimo


estabelecido no item dimensões.
• Em trechos de “mudanças bruscas de direção” no caminhamento das galerias pluviais.
• Em trecho de “mudanças do diâmetro” das galerias.

Os Poços de visita Tipo C serão também aplicados para: ligações das Bocas-de-Lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de “mudanças de declividades” no
caminhamento das galerias pluviais.

Especificações

Os poços de visita Tipo C serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.

Concreto

As paredes laterais e o fundo do poço de visita serão em concreto estrutural com fck≥ 15,0
MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.

Enchimento interno

Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o enchimento em concreto com
fck≥ 15,0 MPa.

Laje da câmara de trabalho

A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

Cimento

O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.

222
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Agregados

Os agregados devem satisfazer às especificações da NBR 7211/83. Por ser um concreto


sujeito a desgaste superficial, deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para
agregado graúdo e miúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.

Armaduras

O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas de forma a


proporcionar paredes lisas e sem deformações. A espessura do compensado deverá ser
compatível com os esforços que atuam durante e após a concretagem. Entretanto é
estabelecida a espessura mínima de 12 mm.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .

• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.

• cimento portland: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e 5749/77.

• Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.

• Concreto: NBR 5739/80.

223
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

Quantidades

PV PARA REDE TUBULAR TIPO C

Forma Concreto Aço


DN (mm)
(m2/un) (m3/un) (kg/un)
500 17,27 2,56 17,0
600 18,53 2,62 17,0
700 19,80 2,67 17,0
800 21,45 2,88 17,5
900 23,88 3,08 17,5
1000 25,97 3,35 22,9
1100 28,15 3,63 24,8
1200 30,38 3,92 25,7
1300 32,71 4,22 27,8
1500 37,55 4,87 31,6

Dimensões

POÇO DE VISITA PARA REDE TUBULAR TIPO C – DIMENSIONAMENTO

DN Dimensões (cm)
(mm) A L C H H X
500 20 90 20 70 170 130
600 20 90 15 80 180 130
700 20 90 10 90 190 130
800 25 90 5 100 200 140
900 25 90  120 220 140
1000 25 100  130 230 150
1100 25 110  140 240 160
1200 25 120  150 250 170
1300 25 130  160 260 180
1500 25 150  180 280 200

224
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Poço de visita para rede tubular

O espaçamento entre pv’s deverá ser consultado no quadro abaixo.

PV PARA REDE TUBULAR TIPO C – LOCAÇÃO

Espaçamento
DN
(m)
(mm)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200

__________OOOOO__________

225
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

226
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

POÇO DE VISITA TIPO A

227
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

228
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

POÇO DE VISITA TIPO B

229
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

230
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

POÇO DE VISITA TIPO C

231
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

232
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.8. CHAMINÉ DE POÇO DE VISITA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva determinar as diretrizes básicas necessárias


para os serviços relativos à chaminé de poço de visita.

Definição

Chaminé de Poço de Visita é o dispositivo que tem a finalidade de permitir o acesso à câmara
de trabalho do poço de visita, para manutenção e limpeza das redes tubulares.

Especificações técnicas

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:

• Para assentamento do tampão: fck ≥ 15,0 MPa


• Laje de redução: fck ≥ 15,0 MPa

Cimento

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer a NBR-5732/80 e
NBR-5733/80, respectivamente.

Agregados

Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Armaduras

As armaduras devem ser de aço CA-60B que deverá satisfazer a NBR-7480/82.

Argamassa

Será constituída de cimento e areia lavada no traço volumétrico 1:3.

233
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Chaminé de poço de visita

Tijolos

Serão empregados tijolos de 1ª categoria (requeimados), conforme a NBR 7170/82.

Laje de redução

As lajes de redução serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de
concreto homogêneo, compacto e de bom acabamento, sendo permitida qualquer pintura ou
retoque.

Tubos de concreto

Deverão ser de concreto pré-moldado, macho-fêmea, classe CA-1, diâmetro 800 mm e


produzidos conforme a especificação NBR 9794/86 (EB-103/87). Também poderão ser
empregados anéis de concreto pré-moldados, desde que atendam esta especificação. Os
tubos e anéis de concreto serão utilizados na chaminé tipo “B”.

Controle executivo

Serão considerados dois tipos de chaminé de poço de visita, de acordo com o material usado
na confecção, conforme padronização da Sudecap:

• Tipo “A”: construídos em alvenaria de tijolos maciços requeimados, espessura de 0,20 m;

• Tipo “B”: construídos com tubos ou anéis de concreto classe CA-1, macho-fêmea diâmetro
800 mm.

Na execução do tipo “A”, a alvenaria de tijolos requeimados será executada obedecendo ao


diâmetro de 800 mm de abertura da laje da câmara de trabalho. A alvenaria se estenderá até
a altura prevista em projeto e deverá ser revestida internamente com argamassa 1:3,
espessura de 2 cm. Deverão ser assentados degraus de marinheiro em aço CA-25, φ 16,0
mm, com espaçamento de 0,30 m.

A chaminé tipo “B” será executada com tubos ou anéis pré-moldados de concreto, macho-
fêmea, diâmetro 800 mm, assentados com argamassa 1:3. Deverão ser assentados degraus
de marinheiro em aço CA-25, φ 16,0 mm, com espaçamento de 0,30 m. Para se obter a altura
de projeto, o último tubo assentado poderá ser cortado e feito o arremate com argamassa 1:3.

Para se evitar o corte do tubo poderá ser executada uma base em alvenaria 0,20 m, de altura
tal que, após o assentamento dos anéis ou tubos, seja obtido a altura especificada.

234
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Chaminé de poço de visita

Controle tecnológico

Os materiais deverão satisfazer às normas da ABNT, e submetidos aos seguintes ensaios:

• Tijolos: NBR 6460/80;


• Tubos de concreto: NBR 9795/86 (MB – 113/58) e NBR 6586/86.

Para execução do serviço deverá ser observado o projeto padrão Sudecap.

Quantidades

CHAMINÉ DO PV – QUANTITATIVOS

Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Alvenaria esp. 0,20 m2 / m 3,27 -
Argamassa 1:3 m3 / m 0,05 VAR
Aço CA 25 kg / m 5,28 5,28
Anel CA-1 - φ 800 mm un / un - 2,00

CHAMINÉ DE PV – ASSENTAMENTO DO TAMPÃO

Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Laje de redução un / un 1,00 1,00
Alvenaria eso. 0,20 m2 / un 0,66 0,66
Argamassa 1:3 m3 / un 0,01 0,01
Concreto fck ≥ 15,0 Mpa m3 / un 0,01 0,01
Tampão un / un 1,00 1,00

235
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Chaminé de poço de visita

Critérios de medição e pagamento

Medição

As chaminés de poços de visita serão medidas, em metros, pelo comprimento real executado,
compreendido pelo topo da laje superior da câmara de trabalho e a face inferior da laje de
redução, considerando-se o tipo “A” ou “B”.

Pagamento

O serviço será pago pelos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários a execução, envolvendo:

• alvenaria de tijolos requeimados (tipo “A”);


• assentamento de tubos ou anéis de concreto (tipo “B”);
• revestimento com argamassa 1:3;
• degraus de marinheiro;
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

236
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

CHAMINÉS DE POÇO DE VISITA

237
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

238
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.9. TAMPÃO DE POÇO DE VISITA

 Tampão de ferro fundido cinzento

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e


performances exigíveis nos tampões de ferro fundido cinzento a serem utilizados nos serviços
de águas pluviais pela Sudecap.

Definições

• Tampão: dispositivo constituído por tampa e caixilho em ferro fundido destinado ao


fechamento, não estanque, de acesso a câmara do poço de visita;
• Tampa: dispositivo de abertura do acesso a câmara do poço de visita, sendo apoiada no
caixilho.
• Quadro ou caixilho: dispositivo destinado a receber a tampa.

Especificações técnicas

O tampão será de ferro fundido cinzento devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização.

Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não serão aceitos pela Sudecap.

Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por qualquer processo.

A tampa deverá ter 4 (quatro) furos.

Na tampa deverá ser inscrito no segmento de círculo maior “PBH • Sudecap – Águas Pluviais”
com letras de no mínimo 25 (vinte e cinco) milímetros de altura e no segmento de círculo
menor o ano.

As tampas deverão ser providas de alça que permitam seu levantamento de forma fácil e
segura.

As peças de ferro fundido cinzento devem satisfazer as condições estabelecidas na norma


NBR 6598/81.

As peças deverão ser dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário
TB-36.

239
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Tampão de poço de visita

Concreto

Deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com as seguintes resistências:

• para assentamento do tampão: fck ≥ 18,0 MPa;


• cimento Portland de alta resistência inicial;
• para laje de redução: fck ≥ 18,0 MPa.

Cimento e agregados devem satisfazer as normas e submetidos aos ensaios previstos na


ABNT.

Armadura

Deverá ser utilizado aço CA-60B nos diâmetros indicados no projeto padrão Sudecap,
satisfazendo à NBR 7480/96.

Tijolos

Serão empregados tijolos de 1ª categoria (requeimados), conforme a NBR 7170/82 e


submetido ao ensaio previsto na ABNT – NBR 6460/83.

Argamassa

Deverá ser constituída de cimento e areia lavada, traço volumétrico 1:3, com os componentes
satisfazendo às especificações e ensaios previstos na ABNT.

Ensaios

Os tampões de ferro fundido cinzento devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:

• A aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes com velocidade constante de 6.000 kg/min.
• O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200 mm
de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min.
• Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 9.000 kgf.

240
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Tampão de poço de visita


Amostra

A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela Sudecap de acordo com a
seguinte tabela:

Coleta de amostras para ensaios

Tamanho da Tamanho Número de


encomenda do lote peças por lote
≤ 100 50 2
100 a 500 100 2
500 a 1000 100 3
1000 a 2000 200 4
> 2000 200 4

O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falharem durante um ensaio.

As peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a Sudecap.

Dimensões

Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme quadros
abaixo:

Tolerâncias de dimensões

Dimensões (cm)
Tolerâncias
Discriminação Letra Valor
(cm)
Diâmetro externo De 59,5 +2 -1
Diâmetro interno Di 58,5 +2 -1
Largura total L 73 +2 -1
Altura total da tampa H 6 + 0,5 - 0,5
Altura total do caixilho H 11 + 0,5 - 0,5

Tolerâncias de pesos

Discriminação Pesos (kg) Tolerâncias (kg)


Tampa 45 +5 -0
Caixilho 59 +5 -0
Tampão 104 +5 -0

241
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Tampão de poço de visita

 Tampão de ferro fundido nodular

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo classificar e estabelecer os formatos, dimensões e


performances exigíveis nos tampões de ferro fundido nodular a serem utilizados nos serviços
de águas pluviais pela Sudecap.

Definições

• Tampão: dispositivo constituído por tampa e caixilho em ferro fundido destinado ao


fechamento, não estanque, de acesso a câmara do poço de visita;
• Tampa: dispositivo de abertura do acesso a câmara do poço de visita, sendo apoiada no
caixilho.
• Quadro ou caixilho: dispositivo destinado a receber a tampa.

Especificações técnicas

O tampão deverá ser articulado.

O tampão será de ferro fundido nodular devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização.

Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não serão aceitos pela Sudecap.

Nenhum defeito poderá ser retocado ou corrigido por qualquer processo.

A tampa deverá ter 8 (oito) furos.

Na tampa deverá ser inscrito no círculo central “PBH • Sudecap – Águas Pluviais • Ano •” com
letras de no máximo 20 (vinte) milímetros de altura.

As tampas deverão ser providas de alça que permitam seu levantamento de forma fácil e
segura.

As peças de ferro fundido nodular devem satisfazer as condições estabelecidas na norma


NBR 6916/81.

As peças deverão ser dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário
TB-36.

242
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Tampão de poço de visita

Ensaios

Os tampões de ferro fundido nodular devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:

• A aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes com velocidade constante de 6.000 kg/min.
• O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200 mm
de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min.
• Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 30.000 kgf.

Amostra

A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela Sudecap de acordo com a
seguinte tabela:

Tamanho da Tamanho Número de


encomenda do lote peças por lote
≤ 100 50 2
100 a 500 100 2
500 a 1000 100 3
1000 a 2000 200 4
> 2000 200 4

O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falharem durante um ensaio.

As peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a Sudecap.

Dimensões

Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme indicado
nos quadros abaixo:

Dimensões (cm)
Discriminação Tolerâncias (cm)
Letra Valor
Diâmetro externo De 67 +2 -1
Diâmetro interno Di 61 +2 -1
Largura total L 85 +2 -1
Altura total da tampa H 8 + 0,5 - 0,5
Altura total do caixilho H 9,5 + 0,5 - 0,5

243
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Tampão de poço de visita

Discriminação Pesos (kg) Tolerâncias (kg)


Tampa 37 +3 -0
Caixilho 36 +3 -0
Tampão 73 +5 -0

Controle executivo

O serviço deverá ser executado obedecendo ao projeto padrão Sudecap, constituindo-se das
seguintes operações:

• assentamento da laje de redução sobre as paredes da chaminé;


• execução de alvenaria 0,20 m com diâmetro interno de 0,60 m, acompanhando a abertura
da laje;
• assentamento do tampão e caixilho sobre concreto de coroamento da alvenaria, na
espessura de 15 cm;
• revestimento interno da alvenaria com argamassa traço 1:3.

A alvenaria executada sobre a laje de redução deverá ter altura variável para permitir o
assentamento do tampão acompanhando as declividades transversal e longitudinal da pista.

O trânsito sobre o tampão deverá ser evitado por tempo necessário à cura inicial do concreto.
Em situações em que haja necessidade de rápida liberação da via, utilizar concreto de alta
resistência inicial.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O serviço será medido pelo número de unidades efetivamente executadas, conforme o projeto
padronizado.

Pagamento

O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários a execução, envolvendo:

• laje de redução;
• alvenaria e revestimento com argamassa 1:3;
• concreto fck ≥ 18,0 MPa;
• forma e desforma;
• tampão de ferro fundido;
• demais serviços e materiais atinentes.

244
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO CINZENTO

245
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

246
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

TAMPÃO DE FERRO FUNDIDO MODULAR

- S UDE
H

CA
PB

ANO
IS
ÁG

AS
A
U

I
P L UV

247
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

248
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.10. DESCIDA D’ÁGUA TIPO DEGRAU E TIPO CALHA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de descida d’água tipo degrau e tipo calha – Padrão Sudecap.

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada das descidas d’água, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.

Definições

A Descida d’água é o dispositivo de drenagem empregado para conduzir para fora do corpo
da via o caudal proveniente da pista ou dos cortes, objetivando reduzir ou eliminar o efeito
erosivo das águas pluviais.

Para atender as diversas situações encontradas durante a elaboração do projeto foram


padronizados 2 (dois) tipos de descida d’água:

• Tipo calha – são descidas d’água que não possuem dispositivos de queda (degraus) para
a redução da velocidade das águas, devendo ser aplicadas em taludes com altura máxima de
3 m.

• Tipo degrau – são descidas d’água que possuem dispositivos de queda (degraus),
devendo ser aplicadas em taludes de altura superior a 3 m.

As descidas d’água aqui padronizadas se aplicam a todas galerias de águas pluviais a serem
construídas pela Sudecap.

Especificações técnicas para descidas d’água tipo degrau e descidas d’água tipo calha

As descidas d’água serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo


constante desta especificação.

Concreto estrutural

As paredes laterais e laje de fundo serão em concreto estrutural com fck ≥ 15,0 MPa e as
espessuras indicadas nos desenhos.

Regularização

Para os padrões armados, o fundo da cava será regularizada na espessura de 10 cm com


concreto magro, traço volumétrico 1:3:6.

249
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Descida d’água tipo degrau e tipo calha


Materiais

• Concreto: o concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água.


• Cimento: o cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer a
NBR-5732/80 e NBR-5733/80, respectivamente.
• Agregados: Os agregados devem satisfazer a NBR-7211/83. Por ser um concreto de
provável desgaste superficial deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para o
agregado miúdo e agregado graúdo, bem como a abrasão Los Angeles.
• Água: A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis
e substâncias orgânicas.
• Armaduras: As armaduras devem ser de aço CA-50 ou CA-60B que deverá satisfazer a
NBR-7480/82.
• Formas: As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado travadas
de forma a proporcionar paredes lisas e sem deformações.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82

• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82,
NBR 7220/82 , NBR 6465/80

• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77

• Concreto: NBR 5739/80

250
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Descida d’água tipo degrau e tipo calha

Descida d’água tipo degrau

Quantidades – Forma
DN Escavação Concreto Reg. Forma Aço Concreto Est.
(m) (m3 / m) 3
(m / m) (m2 / m) (kg / m) (m3 / m)
0,50 0,92  3,83 1,3 0,52
0,60 1,14  4,39 1,3 0,58
0,70 1,40  4,94 1,3 0,63
0,80 1,67  5,50 1,3 0,69
0,90 1,98  6,05 1,3 0,74
1,00 2,30  6,61 1,3 0,80
1,10 2,92  7,27 1,3 1,11
1,20 3,31  7,82 1,3 1,18
1,30 3,73  8,38 1,3 1,25
1,50 4,65 0,18 9,49 27,4 1,40

Dimensões - Forma

DN (m) a (cm)

0,50 ≤ DN ≤ 1,00 15

1,10 ≤ DN ≤ 1,50 20

Dimensões – Armação

DN Diâm. C. unit. Espaç..


Pos. Quant..
(mm) (mm) (cm) (cm)
≤ 1300 P6 10,0 2 corr. -
P1 6,3 4* 671 25
P2 6,3 4* 731 25
1500 P3 4,2 80 corr. 15
P4 6,3 4 235 -
P5 4,2 13 232 15

* Quantidade por metro.

Obs.: Para DN ≤ 1300 será utilizado concreto simples.

251
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Descida d’água tipo degrau e tipo calha

Descida d’água tipo calha

Quantidades – Forma

Concreto
DN Escavação Concreto Reg. Forma Aço
Est.
(mm) (m3 / m) (m3 / m) (m2 / m) (kg / m)
(m3 / m)
500 0,72 - 2,80 - 0,32
600 0,92 - 3,30 - 0,38
700 1,14 - 3,80 - 0,43
800 1,40 - 4,30 - 0,49
900 1,67 - 4,80 - 0,54
1000 1,98 - 5,30 - 0,59
1100 2,54 - 5,90 - 0,88
1200 2,91 - 6,40 - 0,95
1300 3,31 - 6,90 - 1,02
1500 4,17 0,18 7,90 26,4 1,17

Dimensões – Forma

DN (m) a (cm)
0,50 ≤ DN ≤ 1,00 15
1,10 ≤ DN ≤ 1,50 20

Dimensões – Armação

DN Diam. C. Unit.
Pos. Quant. Espaç. (cm)
(mm) (mm) (cm)
P1 6,3 4* 621 25
P2 6,3 4* 681 25
1500 P3 4,2 80 corr. 15
P4 6,3 4 235 -
P5 4,2 13 230 15

* Quantidade por metro.

Obs.: Para DN ≤1300 será utilizado concreto simples.

Módulo considerado – 3,00

252
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Descida d’água tipo degrau e tipo calha

Critérios de medição e pagamento

Medição

As descidas d’água serão medidas pelo comprimento real, em metros efetivamente executado
de acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (degrau ou calha), o
diâmetro da rede tubular.

Os dispositivos de saída serão considerados como “alas de rede tubular”, conforme as


respectivas normas de medição e pagamento apresentadas nesse volume.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação manual;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• preparo e apiloamento do fundo da cava;
• concreto de regularização, se for o caso;
• concreto estrutural;
• forma (inclusive desforma);
• armaduras;
• pequenos reaterros; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

253
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

254
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DESCIDA D’ÁGUA TIPO CALHA – FORMA

255
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

256
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DESCIDA D’ÁGUA TIPO CALHA – ARMAÇÃO

257
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

258
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DESCIDA D’ÁGUA TIPO DEGRAU – FORMA

259
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

260
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DESCIDA D’ÁGUA TIPO DEGRAU – ARMAÇÃO

261
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

262
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.11. DRENAGEM PROFUNDA

Objetivo

O Caderno de encargos da Sudecap objetiva padronizar os dispositivos de drenagem


profunda a serem usados pela Sudecap, sendo definidos os dois tipos.

Definições

Camada filtrante é a camada colocada em contato com o solo natural servindo como elemento
de retenção.

Material drenante é a camada de grande permeabilidade, que serve para evitar o carreamento
da camada filtrante, além de conduzir as águas drenadas.

Manta de tecido geotêxtil é o elemento que substitui a camada filtrante.

Os drenos destinam-se a coletar as águas subterrâneas prejudiciais ao corpo da obra e as


águas superficiais que possam infiltrar-se nas camadas do pavimento.

Especificações técnicas para drenos

Estas especificações têm como objetivo definir todos os elementos necessários à execução e
operação dos drenos.

• Areia grossa: é aquela cuja granulometria será definida na ABNT, ou seja 0,2 cm < D < 0,5
cm.
• Brita 2: é aquela cuja granulometria é 2,0 < D < 2,5 cm.
• Brita 3: é aquela cuja granulometria é 2,5 < D < 5,0 cm.
• Manta geotêxtil: A manta de tecido geotêxtil a ser usada no dreno é a OP-30 com as
seguintes características:
• espessura – 2,5 mm
• resistência a ruptura – 80 kgf / 5 cm
• resistência ao estouro – 27 kgf / cm2
• largura mínima – 215 cm
• largura máxima – 430 cm
• tubo poroso: o tubo poroso de concreto será do tipo macho e fêmea, com resistência
mínima de 20 kgf / cm2, e permeabilidade mínima igual a 3,0 litros/min./cm.

263
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Drenagem profunda

O quadro a seguir apresenta o material, a granulometria e sua permeabilidade.

Granulometria – Permeabilidade

Granulometria Permeabilidade
Tipo de material
(cm) k (cm/s)
Brita – 3 2,5 a 5,0 45
Brita – 2 2,0 a 2,5 25
Areia grossa 0,2 a 0,5 1 x 10-1
Argila < 0,0005 1 x 10-8
Geotêxtil - 2,7 x 10-1

Ensaios

Os tubos deverão ser submetidos aos ensaios preconizados nas normas brasileiras.

Os materiais, cimento, brita, areia, deverão atender as especificações brasileiras, e serem


submetidos aos ensaios normalizados pela ABNT.

NBR 6583/80 (MB-17) – Ensaio de compressão diametral em tubos de concreto simples de


seção circular.

MB-19 – Ensaio (de canteiro) de compressão diametral em tubos de concreto simples de


seção circular.

Quantidades

Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Manta geotêxtil OP-30 m2 / m - 2,50
Areia grossa m3 / m 0,30 -
Brita 2 m3 / m 0,06 -
Brita 3 m3 / m - 0,26
Tubo de concreto poroso DN=15 m/m 1,00 1,00

Critérios de medição e pagamento para dreno

Medição

Os drenos serão medidos pelo comprimento real, em metros efetivamente executado de


acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (A ou B).

264
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Drenagem profunda

A escavação para abertura da vala e a remoção do material (carga e transporte) do corpo da


obra serão consideradas em separado, conforme normas de medição e pagamento
específicas para tais serviços.

Da mesma forma, a compactação do selo de argila será considerada como reaterro de valas,
conforme as respectivas normas de medição e pagamento. Caso seja necessária a utilização
de argilas provenientes de empréstimos, o movimento de terra (escavação, carga e
transporte) será medido e pago em separado, segundo as especificações próprias dos
serviços envolvidos.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• preparo e acerto do fundo da cava;


• manta de geotêxtil (caso tipo B);
• lançamento dos materiais drenantes e filtrantes;
• eventuais formas e peças de madeira, necessárias à separação dos materiais filtrantes e
drenantes (caso tipo A);
• assentamento dos tubos porosos; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

265
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

266
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

DRENOS CONVENCIONAIS

267
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

268
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.12. SARJETA

Objetivo

O Caderno de encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, que tem como objetivo
classificar e estabelecer formas e dimensões para os 03 (três) tipos de sarjetas a serem
utilizadas na pavimentação de vias.

Definições e aplicações

Sarjeta é o canal triangular longitudinal situado nos bordos das pistas, junto ao meio-fio,
destinado a coletar as águas superficiais da faixa pavimentada da via e conduzi-las às bocas
de lobo ou caixas coletoras.

A aplicação da sarjeta se dá em todas as vias a serem pavimentadas pela Sudecap e é


obrigatória a execução de sarjetas de concreto.

A sarjeta tipo A se aplica a vias, onde há grandes declividades longitudinais.

A sarjeta tipo B ou C terão uso obrigatório nas vias sanitárias.

A sarjeta deverá ser dimensionada hidraulicamente para cada caso específico.

Especificações técnicas

A espessura da sarjeta é de 10 cm e largura de 50 cm.

Não é permitido produzir concreto no canteiro de obras para este serviço. O mesmo será
fornecido por concreteiras aprovadas pela Fiscalização.

O concreto deve ter resistência (fck) mínima de 18,0 MPa.

O cimento deve ser de alta resistência inicial, atendendo à NBR-5732/80.

Metodologia executiva

A cava de fundação deverá ser regularizada e apiloada manualmente e não pode ser liberada
para a concretagem sem a execução deste serviço.

O corte do bordo da capa asfáltica deve estar corretamente perpendicular à estrutura do


pavimento.

Cortar a capa asfáltica, na junção com a futura sarjeta, empregando ferramenta de corte
adiamantado.

269
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Sarjeta

Empregar equipamento de corte convencional, como os marteletes pneumáticos, nas


situações de espessuras maiores por sobrecapas asfálticas ou pavimentos poliédricos
subjacentes. Realinhar o corte com ferramentas adequadas.

Adensar o concreto lançado e evitar manchas de cimento sobre a capa asfáltica.

Em hipótese alguma lançar o concreto usinado a ser empregado na execução de sarjeta


sobre o revestimento asfáltico recém executado.

Verificar a espessura e largura da sarjeta a cada segmento de 25 m.

Observar as tolerâncias mínimas de largura em ± 1,0 cm e espessura em ± 0,5 cm a cada


segmento de 25 m.

Fixar régua para direcionar a ação da desempenadeira e evitar rescaldos de concreto sobre a
capa asfáltica.

Alisar a superfície com desempenadeiras de aço para diminuir a rugosidade das peças.

Observar declividade correta do escoamento pluvial, afim de evitar empoçamentos.

Colocar chapas de ferro ou madeira reforçada sobre os trechos de entrada de garagens,


durante o período de execução.

Reparar eventuais pisoteamentos, rolagem de pneus ou vandalismos sobre as peças


executadas, durante o período de cura do concreto.

Proteger toda extensão do serviço executado, empregando sinalizadores como cones, pedras,
demolições de asfalto existentes no local de serviço.

Inserir juntas secas para dilatação das peças, com espaçamento de 5,0 metros, antes do
endurecimento do concreto, utilizando ferramenta cortante como indução do processo, sem
seccionar totalmente a estrutura.

Aspergir água para cura do concreto, em intervalos conforme estado do tempo.

Antes da execução de pavimento poliédrico, executar a sarjeta conjuntamente com o meio-fio.


Empregar formas para o correto alinhamento da sarjeta.

Controle tecnológico

Proceder ensaios conforme o fornecimento da concreteira, por caminhões recebidos, em


conformidade com norma específica da ABNT.

270
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Sarjeta

Critérios de medição e pagamento

Medição

As sarjetas serão medidas pelo comprimento real, em metros, efetivamente executado, de


acordo com o projeto padronizado, considerando-se o tipo A, B ou C.

No cálculo da medição, deverão ser descontados os comprimentos relativos às bocas de lobo


e respectivos rebaixamentos.

Os segmentos com marcas de pisoteamentos, rolagem de pneus e vandalismos não podem


ser medidos.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte de todos os equipamentos, mão
de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação manual;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• concreto;
• juntas;
• corte da capa asfáltica;
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

271
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

272
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

SARJETA

273
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

274
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.13. CANALETA

Objetivo

O Caderno de encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, que tem como objetivo
estabelecer formas e dimensões especificações e recomendações técnicas para os 4 (quatro)
tipos de canaletas a serem usados em obras em Belo Horizonte.

Definições

• Canaleta: é o dispositivo de drenagem superficial aplicado principalmente no


direcionamento das águas nos taludes dos cortes e aterros para evitar erosão.
• A Canaleta Tipo 1 será usada em crista de corte e pé de aterro.
• As Canaletas Tipo 2 e 4 serão usadas em crista de corte, pé de aterros e como descida
d’água em taludes.
• A Canaleta Tipo 3, deverá ser usada em pátios pavimentados sujeitos exclusivamente a
trânsito de pedestre.

Especificações técnicas

Em todos os tipos de canaletas, o terreno de fundação deverá ser regularizado e apiloado


manualmente.

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência (fck)
mínima de 9,0 MPa para concretos moldados “in loco”.

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial (no caso de pré-moldados), satisfazer
respectivamente a NBR-5732/80 e NBR-5733/80.

Os agregados devem satisfazer a NBR 7211/83.

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

As peças pré-moldadas de concreto (tipo 2) devem ter as dimensões e formas estabelecidas


na tabela de dimensões, devendo serem produzidas com uso de formas metálicas, de modo a
apresentarem bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou retoque tais como
nata de cimento, após a desforma.

Na canaleta tipo 3, a grelha deve ser pintada com tinta a óleo, após a aplicação de uma
demão de zarcão.

A solda na canaleta tipo 3, deverá ser elétrica, com eletrodo de espessura 3,5 mm.

275
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Canaleta

As peças pré-moldadas (tipo 2) devem ser rejuntadas com argamassa 1:3 (cimento e areia).

Ensaios

Os concretos e aço deverão ser submetidos aos ensaios prescritos na ABNT.

A canaleta tipo 4 deverá obedecer aos ensaios citados no padrão “padrão tubular metálica”.

Quantidades

Quantidade
Discriminação Unidade
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
3
Escavação m /m 0,46 0,3930 0,11
Forma m2 / m 1,26 - 0,38
Aço 12,5 mm kg / m - - 6,40
Aço 20,0 mm kg / m - - 5,00
Concreto m3 / m 0,09 - 0,05
Canaleta pré-moldada m/m - 1 -

Tipo 4
Diâmetro (m) 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20
Escavação (m3 / m) 0,04 0,08 0,10 0,14 0,19 0,25 0,32 0,39 0,47 0,57
Canaleta (m/m) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Dimensões

Tipo 2
DN (mm) E (mm) De (mm)
300 35 370
400 40 480
500 50 600
600 60 720

276
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Canaleta

Dimensões
Tipo 4
Diâmetro Perímetro Peso / metro (kg / m)
Espessura Espessura
(m) (m)
1,50 mm 2,00 mm
0,30 0,47 7 9
0,40 0,62 10 12
0,50 0,78 12 15
0,60 0,94 14 16
0,70 1,09 16 21
0,80 1,25 19 24
0,90 1,41 21 27
1,00 1,57 23 30
1,10 1,72 25 33
1,20 1,88 28 36

Critérios de medição e pagamento

Medição

As canaletas serão medidas pelo comprimento real, em metros, efetivamente executado de


acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (1, 2, 3 ou 4), o diâmetro (caso
dos tipos 2 e 4) e espessura da chapa (caso do tipo 4).

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação manual;
• remoção do material escavado;
• apiloamento do fundo da cava;
• forma e desforma para concretagem (caso dos tipos 1 e 3);
• concreto (caso tipo 1);
• fornecimento e assentamento da canaleta pré-moldada (caso do tipo 2);
• argamassa 1:3 para assentamento das peças pré-moldadas (caso do tipo 2);
• montagem e assentamento da grelha em aço CA-25, incluindo a soldagem e a pintura
(zarcão + óleo) das barras (caso do tipo 3);
• montagem e assentamento das calhas metálicas, incluindo parafusos, porcas, etc. (caso
do tipo 4); e
• demais serviços e materiais atinentes.

277
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

278
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

CANALETAS

279
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

280
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.14. ESCORAMENTO DE VALAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, cujo objetivo é


estabelecer para os diversos tipos de escoramento, suas formas, dimensões, especificações e
recomendações técnicas para seu uso.

Definições

Escoramento é um reforço aplicado às paredes de uma vala, com finalidade de evitar


desbarrancamentos, proporcionando segurança durante a execução de redes.

Segundo a padronização da Sudecap podemos dividir os escoramentos em cinco tipos:

• escoramento contínuo tipo “A” ;


• escoramento contínuo tipo “B” ;
• escoramento contínuo tipo “C”;
• escoramento descontínuo tipo “A”;
• escoramento descontínuo tipo “B”;

As especificações a seguir apresentadas se propõem a detalhar os tipos de escoramento.

Especificações técnicas para escoramento contínuo tipo “A”

Objetivo

O objetivo desta padronização é estabelecer para os diversos tipos de escoramentos, suas


formas, dimensões, especificações e recomendações técnicas para seu uso.

• Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou melhor, as
peças da posição vertical ficam justapostas.
• Pranchões verticais: são as peças de madeira colocadas na posição vertical dentro da
vala.
• Longarinas: são as peças longitudinais à vala que permitem a verticalidade dos
pranchões.
• Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade dos pranchões.
• Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.

Aplicação

O escoramento contínuo deverá ser usado em casos em que o terreno não apresentar
estabilidade suficiente, como argila mole, solos arenosos e/ou na presença de água, ou
quando a profundidade de escavação for superior a 3 m.

281
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

O uso de escoramento contínuo tipo A se limita a uma profundidade máxima de 4 m e uma


largura máxima de 3 m.

Não será permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e
especificados.

Especificações

Os pranchões verticais serão em madeira de 30 cm de largura por 7,5 cm de espessura.


Os pranchões deverão ter resistência superior a tf ≥ 135 kg/cm2.
As longarinas serão em peças de madeira de 20 cm de largura por 7,5 cm de espessura.
A resistência das peças longarinas deve ser superior a tf ≥ 135 kg/cm2.
As estroncas serão em peça de eucalipto com diâmetro φ = 15 cm.
As estroncas deverão ter resistência superior a tc ≥ 104 kg/cm2.

Ensaios

Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pelas normas brasileiras.


Métodos brasileiros – NBR-6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos.
Norma Brasileira – NBR-7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.

Quantidades

Discriminação Unidade Tipo A


Pranchão de madeira 7,5 x 30 m 2 / m2 Var
Pranchão de madeira 7,5 x 20 m 2 / m2 Var
Estronca de Eucalipto φ15 cm m / m2 Var
Chapuz de peça 8 x 8 un / m2 Var
Idem m3/ um 0,0004

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os escoramentos contínuos de valas tipo “A” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.

Para o calculo das quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.

282
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:

• Escavação para fixação ou cravação da ficha dos pranchões verticais;


• Montagem dos pranchões verticais, longarinas e estroncas, incluindo chapuzes e cunhas;
• Desmontagem do conjunto e remoção dos materiais utilizados do corpo da obra;
• Pequenos acertos nas paredes de vala para melhor acomodação das peças e
• Demais serviços e materiais atinentes.

-O-

283
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Especificações técnicas para escoramento contínuo tipo “B”

Objetivo

O objetivo desta padronização é estabelecer para os diversos tipos de escoramentos


contínuos ou fechados, bem como suas formas, dimensões, especificações e técnicas
necessárias à sua aplicação.

Definições

a) Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as
peças da posição vertical são assentadas simultaneamente sem nenhuma abertura entre
elas.

b) Estacas verticais: são as peças metálicas (perfis “I”) cravadas verticalmente nas laterais
das futuras valas.

c) Pranchões horizontais: são as peças de madeira colocadas na posição horizontal da forma


a cobrir toda a superfície lateral da vala entre estacas verticais adjacentes.

d) Longarinas: são as peças longitudinais à vala que servem ao apoio das estroncas e à
distribuição das cargas.

e) Estroncas: são peças transversais à vala que garantem a posição vertical das estacas.

f) Ficha: é a parte da estaca vertical que fica abaixo do greide do fundo da vala.

Aplicação

O escoramento contínuo somente deverá ser usado em solos instáveis.

Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água deverá ser usado escoramento
contínuo.

O escoramento em perfis pranchados (tipo B), deverá ser recomendado somente para
profundidades entre 4,0 a 6,0 m.

Não será permitido usar como escoramento qualquer material que não seja padronizados e
especificados.

Especificações

No escoramento contínuo tipo “B” as estacas verticais, longitudinais e estroncas serão em


perfil “I”, 1ª alma, padrão americano de dimensões estabelecidas na tabela apresentada no
item DIMENSÕES.

284
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Os perfis “I” deverão ser novos ou estar em perfeito estado de conservação.

Na cravação deverá ser garantida a verticalidade dos perfis, não se admitindo qualquer
variação.

Os pranchões horizontais serão em madeira de 30 cm de largura por 7,5 cm de espessura.

Os pranchões deverão ter resistência superior a tf ≥ 135 kg/cm2.

Ensaios

Os ensaios aqui preconizados, são os estabelecidos pelas Normas Brasileiras, para o


dimensionamento de aço e de qualidade das peças.

Quantidades

Discriminação Unidade Qtde


Pranchão de madeira 7,5 x 30 m 2 / m2 1
Estacas verticais m / m2 0,9
Longarinas m / m2 var
Estroncas m / m2 var
Apoios e calços  var

Dimensões

O escoramento contínuo tipo “B” deverá obedecer esquema estrutural anexado ao final deste
capítulo

Deverão ser obedecidas as seguintes dimensões para longarinas e estroncas de acordo com
as diversas larguras de valas.

285
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Poderão ser usadas como estroncas peças roliças de eucalipto, desde que obedecidas as
dimensões especificadas.

Especificações de estaca prancha

Altura da vala (h) 4,00 5,00 6,00


Estaca vertical I 10” I 8” I 12”
Pranchão horizontal 30 x 7,5 30 x 7,5 30 x 7,5
Longarina I 10” I 12” I 12”
I 8” I 10” I 10”
B = 3,00
φ 17 φ 19 φ 20
I 10” I 12” I 12”
B = 4,00
φ 19 φ 21 φ 22
I 12” 2 x I 8” 2 x I 8”
Estroncas

B = 5,00
φ 21 φ 24 φ 27
I 12” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 6,00
φ 23 φ 26 
2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 7,00
φ 25 φ 28 
2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 8,00
φ 27 φ 30 

Onde: h = Altura da vala

B = Largura da vala

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os escoramentos contínuos de valas tipo “B” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.

Para o calculo das Quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.

286
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:

• cravação das estacas verticais;


• encaixe e fixação dos pranchões horizontais;
• montagem e fixação das longarinas e estroncas, incluindo calços e operações de
soldagem;
• desmontagem do conjunto e remoção dos materiais utilizados do corpo da obra; e
• demais serviços e materiais atinentes.

-O-

287
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Especificações técnicas para escoramento contínuo tipo “C”

Objetivo

O objetivo desta padronização é estabelecer para os diversos tipos de escoramentos


contínuos ou fechados, bem como suas formas, dimensões, especificações e técnicas
necessárias à sua aplicação.

Definições

• Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as
peças da posição vertical são assentadas simultaneamente sem nenhuma abertura entre
elas.

• Estacas verticais: são as peças metálicas “estacas-pranchas” cravadas verticalmente nas


laterais das futuras valas.

• Longarinas: são as peças longitudinais à vala que servem ao apoio das estroncas e à
distribuição das cargas.

• Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade das estacas-
pranchas.

• Ficha: é a parte da estaca-prancha que fica abaixo do greide do fundo da vala.

Aplicação

O escoramento contínuo somente deverá ser usado em solos instáveis.

Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água deverá ser usado escoramento
contínuo.

Os escoramentos em estaca-prancha tipo “C” deverão ser perfeitamente estanques ao


carreamento de material.

O escoramento contínuo tipo “C” deverá ser recomendado somente para profundidades
superiores a 5,0 m.

Não será permitido usar como escoramento qualquer material que não seja os padronizados e
especificados.

Especificações

As estacas verticais serão metálicas de acordo com os perfis estabelecidos nos desenhos
com as seguintes características:

288
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Estacas metálicas
Tipo E L Lu H Peso - P W J I µ=W
2 3 3 4 4
mm mm mm mm kg/m kg/m cm /pc cm /m cm /pc cm /m cm/m P
1 6,30 - 580 200 49,8 85,9 426 734 4400 7586 8,3 8,5
2 3,80 412 382 132 24,3 63,7 118 309 - - - 4,9

Onde:
E = espessura da peça (mm)
L = largura da peça (mm)
Lu = largura útil da peça (mm)
H = altura da peça (mm)
P = peso da peça (kg/m ou kg/m2)
W = momento resistente (cm3/peça ou cm3/m)
J = momento de inércia (cm4/peça ou cm4/m)
I = raio de giração (cm/m)
µ = W/P = fator de eficiência

No escoramento contínuo em estaca-prancha tipo “C”, as estroncas serão em perfil “I” – 1ª


alma, padrão americano – de dimensões estabelecidas na tabela apresentada no item
DIMENSÕES.

As estacas-pranchas deverão ser novas ou estarem em perfeito estado de conservação, não


se admitindo na sua cravação qualquer irregularidade que comprometa a estabilidade e
estanqueidade. Na cravação deverá ser garantida a sua verticalidade, não se admitindo
qualquer variação, nem irregularidade no perfeito encaixe das peças.

Os valores que indenizam os serviços consideram as condições estabelecidas anteriormente


e se verificadas algumas irregularidades na execução, os serviços não poderão ser
indenizados pelo preço Sudecap. Neste caso efetuar-se-á nova análise estabelecendo as
verdadeiras condições.

Ensaios

Os ensaios aqui preconizados, são os estabelecidos pelas normas brasileiras, para o


dimensionamento de aço e de qualidade das peças.

Quantidades
Discriminação Unidade Quantidade
Estacas pranchas m / m2 var
Longarinas m / m2 var
Estroncas m / m2 var
Calços  var

289
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Dimensões

O escoramento contínuo em estaca-prancha deverá obedecer ao seguinte esquema


estrutural:

Deverão ser obedecidas as seguintes dimensões para longarinas e estroncas de acordo com
as diversas larguras de valas.

Poderão ser usadas como estroncas peças roliças de eucalipto, desde que obedecidas as
dimensões especificadas.

Especificações de estroncas

Altura da Estroncas
Longarinas
Vala (h) B = 3,0m B = 4,0m B = 5,0m B = 6,0m B = 7,0m B = 8,0m
I 10” I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
5,0 m I 2”
φ 19 φ 22 φ 24 φ 26 φ 28 φ 30
I 10” I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
6,0 m 2 x I 10”
φ 20 φ 22 φ 24 φ 27 φ 29 
I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
7,0 m 2 x I 12”
φ 22 φ 24 φ 26 φ 29  

Onde: h = Altura da vala

B = Largura da vala

290
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os escoramentos contínuos de valas tipo “C” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.

Para o cálculo das quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:

• cravação das estacas veticais;


• encaixe e fixação dos pranchões horizontais;
• montagem e fixação das longarinas e estroncas, incluindo calços e operações de
soldagem;
• desmontagem do conjunto e remoção dos materiais utilizados do corpo da obra; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Especificamente para o escoramento contínuo tipo “C” (estacas pranchas), o preço contratual
será considerado apenas para estacas pranchas novas ou em perfeito estado de conservação
quanto à sua verticalidade e condições de encaixe. Caso isso não se verifique quando da
execução dos serviços, a Fiscalização poderá recusar as peças defeituosas ou efetuar nova
análise para o preço proposto, em acordo com as verdadeiras condições dos materiais
utilizados.

-O-

291
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Escoramentos descontínuos Tipos “A” e “B”

Objetivo

O objetivo desta padronização é estabelecer para os diversos tipos de escoramentos, suas


formas, dimensões, especificações e recomendações técnicas para seu uso.

Definições

a) Escoramento descontínuo: é aquele que não cobre toda a superfície lateral da vala, ou
melhor, as peças da posição vertical ficam distanciadas entre si.

b) Pranchões verticais: são as peças de madeira colocadas na posição vertical dentro da


vala.

c) Longarinas: são as peças longitudinais à vala que permitem a verticalidade dos


pranchões.

d) Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade dos pranchões.

e) Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.

Aplicação

O escoramento descontínuo somente deverá ser usado em solos estáveis.

Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água não deverá ser usado escoramento
aberto.

Em valas com profundidade superior a 1,5 m (um metro e meio) é obrigatório o uso de
escoramento.

O escoramento descontínuo deverá ser usado em valas com profundidade máxima de 3,0
(três) metros.

Não será permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e
especificados.

Especificações

Os pranchões verticais serão de madeira de 30 cm de largura e 7,5 cm de espessura.

Os pranchões deverão ter resistência superior a σf ≥ 135 kg/cm2.

As longarinas serão em peças de madeira de 20 cm de largura e 7,5 cm de espessura.

292
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

A resistência das peças longarinas deve ser superior a σf ≥ 135 kg/cm2.

As estroncas serão em peças de eucalipto com diâmetro φ = 9 cm.

As estroncas deverão ter resistência superior a σc ≥ 104 kg/cm2.

Ensaios

Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pelas normas brasileiras.

Métodos brasileiros – NBR-6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos

Norma Brasileira – NBR-7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.

Quantidades para escoramento descontínuo tipo “A”

Quantidades (tipo A)

Discriminação Unidade Quantidade


Pranchão de madeira 7,5 x 30 m 2 / m2 var
Estronca de Eucalipto φ 9 cm m / m2 var
Chapuz de peça 8 x 8 cm un / m2 var
Idem m² / un 0,0004

Quantidades para escoramento descontínuo tipo “B”

Discriminação Unidade Quantidade


Pranchão de madeira 30 x 7,5 m 2 / m2 var
Pranchão de madeira 20 x 7,5 m 2 / m2 var
Estronca de Eucalipto φ 15 cm m / m2 var
Chapuz de peça 8 x 8 cm un / m2 var
Idem m² / un 0,0004

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os escoramentos descontínuos de valas serão medidos pela área, em metros quadrados,


efetivamente escorada de acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo “A”
ou “B”, independentemente da largura da vala escorada.

293
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Escoramento de valas

Para o cálculo da área escorada, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação nos eixos de poços-de-visita e caixas-de-passagem, e em pontos intermediários,
caso ocorram variações consideráveis. Não serão considerados para efeito de medição os
comprimentos de pranchão dispostos abaixo do greide de escavação (ficha).

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• escavação para fixação ou cravação da ficha dos pranchões verticais;


• montagem dos pranchões verticais, longarinas e estroncas, incluindo chapuzes e cunhas;
• desmontagem do conjunto e remoção dos materiais utilizados do corpo da obra;
• pequenos acertos nas paredes da vala para melhor acomodação das peças; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

294
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ESCORAMENTO DESCONTÍNUO DE VALA TIPO A

295
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

296
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ESCORAMENTO DESCONTÍNUO DE VALA TIPO B

297
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

298
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ESCORAMENTO CONTÍNUO DE VALA TIPO A

299
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

300
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ESCORAMENTO CONTÍNUO TIPO B

301
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

302
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

ESCORAMENTO CONTÍNUO TIPO C

303
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

304
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.15. MINI TÚNEIS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, cujo objetivo é


estabelecer para um tipo de mini túnel, sua forma, dimensão, especificação e recomendação
técnica para seu uso em drenagem urbana, principalmente quando alturas de escavação bem
superiores nos processos usuais em meio urbano.

Considerações gerais

Esta especificação trata dos procedimentos a serem seguidos na execução de travessias,


canalizações, passagens e redes de drenagem pelo processo não destrutivo, através de mini-
túneis, conforme a metodologia aprovada pela Sudecap. As dimensões limites dos mini-túneis
variam entre 1,40 x 0,80 m a 2,60 x 2,20 m que são limites práticos de execução.

Especificação

O mini túnel recomendado à utilização encontra-se referenciado na figura abaixo,


normalmente tem o seu arco principal pré-fabricado em concreto armado, conforme projeto
específico, possuindo uma base em concreto armado usinado “in loco”.

305
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Mini-túneis

Metodologia executiva

Investigação do terreno

Previamente a execução da obra, deverão ser efetuadas sondagens a percussão, objetivando


a determinação do nível do lençol freático e dos resultados de SPT (Standart penetration test).
Estes parâmetros se prestarão a orientar a escolha do tipo de escoramento a ser adotado e
da necessidade de serviços auxiliares como o rebaixamento do lençol freático e/ou
consolidação do terreno.

Abertura de poços de ataque

Caso não seja viável o emboque direto, em função das condições locais, deverão ser abertos,
em pontos convenientes, poços de ataque, de seção de 2,50 x 2,50 m, quadrangular,
revestidos com perfis metálicos.

Esgotamento

No fundo do poço de ataque, caso necessário, deverá ser escavado um reservatório onde se
instalará uma bomba d’água elétrica submersa. O reservatório deverá ficar em cota mais
baixa do que a geratriz inferior do túnel, recebendo toda a água de infiltração advinda das
paredes do poço de ataque e do próprio corpo da passagem subterrânea. Para favorecer o
escoamento da água de infiltração, o túnel deverá ser executado no sentido de jusante para
montante.

Implantação

Tendo sido locado o eixo da obra, será iniciada a escavação manual da frente de inicio, que
poderá se dar a partir do próprio talude de aterro ou de um poço de ataque.

A escavação deverá ser feita dentro de um perímetro mais próximo possível à estrutura
externa do túnel e com profundidade que pode variar em função das características do solo,
para montagem de uma ou mais peças.

Quando necessário deverão ser utilizados equipamentos específicos de escoamento


progressivo da câmara de trabalho.

Em locais onde o lençol freático estiver próximo à cota inferior da laje de piso, executa-se
dreno com tubo poroso envolto por uma camada de brita para esgotamento da água infiltrada.

Para o modelo misto, parte em concreto pré-moldado e parte em concreto moldado “in loco”, o
túnel será constituído por duas peças de concreto pré-moldado no formato reto curvo, que
unidas na parte superior através de um encaixe nas próprias peças e travadas com um pino
de aço diâmetro 5/8”, revestido com pintura epoxy, formam as paredes e o teto do túnel, as
quais denominam-se “costelas”.

306
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Mini-túneis

O piso do túnel é executado em concreto armado “in loco”, que engastado às “costelas”
determina o conjunto estrutural do corpo do túnel, com seção típica de uma ogiva.

O processo progressivo de escavação, montagem das peças pré-moldadas e concretagem do


piso constituem o corpo do túnel.

Os primeiros pares de peças pré-moldadas (costelas) deverão ser montadas com meia seção
apoiada em base de concreto tipo mureta, alinhada e nivelada de acordo com o eixo e
declividade do projeto.

Os pares de “costelas” são intertravados por seis grampos parafusos e remanejados


progressivamente com o avanço da montagem dos pares de “costelas”.

Concluída a montagem dos pré-moldados (costelas), é lançada a armação da laje de piso


engastando-a nas esperas das “costelas”. Em seguida a laje de piso é concretada “in loco”,
formando o conjunto estrutural do corpo do túnel.

Do sexto par de “costelas” em diante, a montagem é feita a pares, em balanço sem o auxílio
da base de concreto tipo muretas, mas seguindo o mesmo eixo e declividade estabelecidos
nos primeiros cinco pares de "costelas”, intertravando-os pelo processo acima descrito.

A cada dez pares de “costelas” montados, é posicionada e engastada armação da laje de piso
correspondente, para em seguida ser executada a concretagem, determinando-se assim a
construção progressiva do corpo do túnel.

Para o modelo integral, o túnel seria constituído por três peças de concreto pré-moldadas,
sendo duas peças no formato reto-curvo, que unidas na parte superior através de um encaixe
nas próprias peças travadas com um pino de aço diâmetro 5/8”, revestido com pintura epoxy,
formam as paredes e o teto do túnel, as quais denominam “costelas”. A terceira peça no
formato reto, seria unida nas extremidades com a parte inferior das “costelas”, da mesma
forma acima descrita para unir as costelas na parte superior.

Dependendo das condições locais, a injeção de solo-cimento sob pressão é realizada durante
a execução do túnel ou após sua conclusão.

Primeiramente são rejuntadas as “costelas”, preenchidos os seus orifícios auxiliares de


montagem e tamponados os espaços entre o terreno natural e a face externa da estrutura
junto as bocas do túnel. A argamassa para rejuntamento das costelas será ao traço 1:3, com
inclusão de aditivo expansor de modo a dar maior fluidez e alto poder de penetração,
reduzindo segregação e compensando, retração de hidratação do cimento, obtendo uma
perfeita colmatagem, consumo de 1% até 1,5% de aditivo expansor, sobre o peso do cimento,
para o rejuntamento ficar impermeável.

307
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Mini-túneis

Em seguida é executada a injeção de solo-cimento sob pressão para o preenchimento dos


vazios entre a face externa do corpo do túnel e o terreno natural, evitando-se assim, recalques
em superfície.

A argamassa solo-cimento é preparada em um misturador e propulsionada por uma bomba


para pressão até 20 bar.

O material injetado por meio de tubos de aço galvanizado de diâmetro 1 ½” e mangueira de


alta pressão com bico apropriado através de orifícios de tubo PVC com rosca 1 ¼” localizados
no teto do túnel, a cada 2,40 m alternados a direita e esquerda.

Concluído o serviço de injeção de solo-cimento, os referidos orifícios são vedados por “caps”
de PVC.

Acompanhamento topográfico

A declividade e o alinhamento definidos no projeto serão controlados topograficamente, a


cada etapa da montagem.

Materiais

O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica
à compressão (Fck) min aos 28 dias de 25 Mpa para as peças pré-moldadas e laje que
deverá ser moldada “in loco” no modelo misto, devendo ser preparado de acordo com o
prescrito nas normas NBR-6118 e NBR-7187. O aço utilizado nas armaduras será de classe
CA-50 e CA-60B.

Para o enchimento dos espaços vazios existentes entre a face externa da estrutura e o solo
de aterro será utilizada argamassa fluida constituída de solo argiloso, cimento e água,
obedecendo ao seguinte traço aproximado, estabelecido para um misturador com capacidade
de 250 l:

- Cimento: 13 kg
- Água: 38 l
- Argila peneirada: 86 kg

Controle geométrico e acabamento

O controle geométrico consistirá na conferência por processo topográfico do alinhamento,


esconsidade, declividade, comprimentos e cotas dos túneis executados. Bem assim o
acabamento que será objeto visual pela fiscalização, observam-se pequenas deformações da
estrutura estão dentro da tolerância de 5% da seção do túnel.

308
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

Mini-túneis

Controle tecnológico

O controle tecnológico do concreto será realizado pelo rompimento de corpos de prova a


compressão simples, aos 7 dias de idade, de acordo com o prescrito na NBR-6118 da ABNT
para controle assistemático. Para tal, deverá ser estabelecido, previamente, a relação
experimental entre as resistências a compressão simples após 7 e 28 dias.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos em metros lineares em função da seção interna e número de


linhas para o corpo do túnel.

Os poços de ataque serão medidos de acordo com a profundidade escavada, também, em


metros lineares.

O enrocamento de pedra de mão arrumada caso seja necessário para suporte da laje inferior
e drenagem de águas nascentes locais, será medido em metros cúbicos.

Pagamento

O pagamento será feito aos preços unitários propostos, e de acordo com os critérios de
medições definidos, os quais deverão ressarcir todas as operações, materiais, equipamentos,
transporte, mão-de-obra, encargos e eventuais necessários a completa execução do item.

A presença de lençol freático poderá levar a necessidade de soluções especiais para seu
rebaixamento. Estes serviços especiais serão computados separadamente.

Caso ocorram solos de baixa consistência, medidas especiais poderão ser necessárias, tais
como injeção de aglutinantes, no solo envolvente do túnel a executar, o tipo, quantidade e o
processo de injeção serão definidos especificamente e considerados a parte.

__________OOOOO__________

309
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

310
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

4.16. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. DNER-ES 330/97 – Obras-de-arte especiais – Concretos e argamassas.


2. DNER-EM 034/97 – Água para concreto.
3. DNER-EM 036/95 – Recebimento e aceitação de cimento Portland comum e Portland de
alto forno.
4. DNER-EM 037/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento.
5. DNER-EM 037/97 – Agregado miúdo para concreto de cimento.
6. DNER-ES 283/97 – Drenagem – Dissipadores de energia.
7. DNER-ES 284/97 – Drenagem – Bueiros tubulares de concreto.
8. DNER-ES 285/97 – Drenagem – Bueiros metálicos sem interrupção do tráfego.
9. DNER-ES 286/97 – Drenagem – Bueiro celular de concreto.
10. DNER-ES 287/97 – Drenagem – Caixas coletoras.
11. DNER-ES 288/97 – Drenagem – Sarjetas e valetas de drenagem.
12. DNER-ES 289/97 – Drenagem – Transposição de sarjetas e valetas.
13. DNER-ES 290/97 – Drenagem – Meios-fios e guias.
14. DNER-ES 291/97 – Drenagem – Entradas e descidas d’água.
15. DNER-ES 292/97 – Drenagem – Drenos subterrâneos.
16. DNER-ES 293/97 – Drenagem – Dispositivos de drenagem pluvial urbana.
17. DNER-ES 294/97 – Drenagem – Drenos sub-superficial.
18. DNER-ES 295/97 – Drenagem – Drenos sub-horizontais.
19. DNER-ES 296/97 – Drenagem – Demolição de dispositivos de concreto.
20. DNER-ES 298/97 – Drenagem – Restauração de dispositivos de drenagem danificados.
21. DNER-ES 331/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto armado.
22. DNER-ES 333/97 – Obras-de-arte especiais – Formas.
23. DNER-ES 334/97 – Obras-de-arte especiais – Fundações.
24. DNER-ES 335/97 – Obras-de-arte especiais – Estruturas de concreto armado.
25. DNER-ES 337/97 – Obras-de-arte especiais – Escoramentos.
26. DNER-ES 347/97 – Edificações – Alvenaria e painéis .
27. DNER-EM 374/97 – Fios e barras de aço para concreto armado.
28. DNER-PRO 277/97 – Metodologia para controle estatístico de obras e serviços.
311
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

29. Álbum de Projetos Tipo de Drenagem – DNER,1988.


30. Manual de Drenagem de Rodovias – DNER, 1989.
31. Manual de Construção de Obras de Arte Especiais – DNER, 1995.
32. ABNT NBR 00942/85 – Segurança de escavação a céu aberto – Procedimentos .
33. ABNT NBR 5645/89 – Tubo cerâmico para canalizações.
34. ABNT NBR 05712/81 – Bloco vazado modular de concreto.
35. ABNT NBR 5732/91 – Cimento Portland comum.
36. ABNT NBR 5733/91 – Cimento Portland de Alta Resistência.
37. ABNT NBR 5739/80 – Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto.
38. ABNT NBR 5743/77 – Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo.
39. ABNT NBR 5744/77 – Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel.
40. ABNT NBR 5745/77 – Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico.
41. ABNT NBR 5749/77 – Análise química de cimento Portland - processos optativos para
determinação de dióxido de silício, óxido de ferro e alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio.
42. ABNT NBR 06136/94 – Bloco vazado de concreto simples para alvenaria estrutural.
43. ABNT NBR 6152/92 – Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas à
tração.
44. ABNT NBR 6153/88 – Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado.
45. ABNT NBR 6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos.
46. ABNT NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria - Verificação da resistência à
compressão.
47. ABNT NBR 6465/83 – Agregados - Determinação da abrasão "Los Angeles".
48. ABNT NBR 6582/91 – Tubo cerâmico para canalizações - Verificação da resistência à
compressão diametral.
49. ABNT NBR 6583/86 (MB-17) – Tubo de concreto simples - Determinação da resistência à
compressão diametral.
50. ABNT NBR 6586/86 – Tubo de concreto - Determinação do índice de absorção de água.
51. ABNT NBR 6598/84 – Peças brutas de ferro fundido cinzento - Afastamentos
dimensionais.
52. ABNT NBR 6916/79 – Ferro fundido nodular ou ferro fundido com grafita esferoidal.
53. ABNT NBR 7170/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria.
54. ABNT NBR 07173/74 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria sem função
estrutural.

312
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

55. ABNT NBR 07184/91 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria -
Determinação da resistência à compressão.
56. ABNT NBR 7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.
57. ABNT NBR 07211/83 – Agregado para concreto.
58. ABNT NBR 7215/82 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão.
59. ABNT NBR 7216/82 – Amostragem dos agregados.
60. ABNT NBR 7217/82 – Agregados – Determinação de composição granulométrica.
61. ABNT NBR 7218/82 – Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais
friáveis.
62. ABNT NBR 7219/82 – Agregados – Determinação de teor de materiais pulverizados.
63. ABNT NBR 7220/82 – Agregados – Determinação de impurezas orgânicas úmidas em
agregado miúdo.
64. ABNT NBR 7224/82 – Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da área
específica.
65. ABNT NBR 7477/82 – Determinação do Coeficiente de conformação Superficial de barras
e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado.
66. ABNT NBR 7478/82 – Método de ensaio de fadiga de barras de aço para concreto
armado.
67. ABNT NBR 7480/96 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado.
68. ABNT NBR 7529/91 – Tubo e conexão cerâmicos para canalizações - Determinação da
absorção de água.
69. ABNT NBR 08798/84 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto.
70. ABNT NBR 08949/85 – Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples.
71. ABNT NBR 09287/85 – Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto
– Determinação da retenção de água.
72. ABNT NBR 09794/86 (EB 103/57) – Tubo de concreto Armado de Seção Circular para
Águas Pluviais.
73. ABNT NBR 09795/86 (MB 113/58) – Tubo de concreto armado - Determinação da
resistência à compressão diametral .
74. ABNT NBR 10158/87 – Tampão circular de ferro fundido – dimensões – padronização .
75. ABNT NBR 10160/87 – Tampão circular de ferro fundido.
76. ABNT NBR 10837/89 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.
77. ABNT NBR 12117/91 – Blocos vazados concreto para alvenaria – Retração por secagem.

313
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
DRENAGEM URBANA

78. ABNT NBR 12118/91 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria -
Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida.
79. ABNT NBR 12266/82 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimentos.

314
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

315
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Índice

5.1. Barragem...................................................................................................... 318

5.2. Poço de bombeamento – dreno de serviço.................................................. 323


5.3. Enrocamento de pedra de mão jogada........................................................ 327

5.4. Enrocamento de pedra de mão arrumada................................................... 329

5.5. Dreno com tubo coletor................................................................................ 331

5.6. Dreno lateral de galeria................................................................................ 343

5.7. Canal e bueiro celular de galeria................................................................. 353

5.8. Poço de visita de canal................................................................................ 356


5.9. Grelha.......................................................................................................... 363

5.10. Ala e galeria celular – forma e armação.................................................... 367

5.11. Gabião........................................................................................................ 377

5.12. Caixa coletora............................................................................................ 381

5.13. Concreto e argamassas............................................................................. 382

5.14. Formas e cimbres....................................................................................... 393

5.15. Armadura para concreto............................................................................ 397

5.16. Padrão de galeria celular e relação de projetos......................................... 402

5.17. Planilha de conferência de declividade...................................................... 404

5.18. Procedimentos básicos para entrada em galerias..................................... 405

5.19. Bibliografia.................................................................................................. 409

317
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.1. BARRAGEM

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo definir formas e materiais a serem
utilizados na constituição de barragens em obras da Sudecap.

Definições

A BARRAGEM é o dispositivo utilizado em obras de canalização, para permitir o desvio da


vazão para a tubulação, visando a liberação da praça de trabalho. A barragem tipo B é
utilizada mais especificamente para a proteção das obras ou da praça de trabalho quando se
tratar de vazões mais elevadas.

Especificações técnicas

• Cimento: Portland comum, conforme NBR 5732/80.


• Sacaria: sacos de ráfia, tamanho 50 x 80 cm, capacidade de 50 kg.
• A barragem tipo A será constituída de sacaria preenchida com solo de natureza argilosa,
siltosa ou arenosa, isento de matéria orgânica, raízes, tocos, etc.
• A barragem tipo B será constituída por sacaria preenchida com solo-cimento na proporção
de 50 kg/m3 de mistura. Esta mistura será preparada manual ou mecanicamente, antes do
enchimento dos sacos de ráfia.

Quantidades
Quantidade
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B

Saco un / m3 * 20 * 20

Cimento kg / m3 - 50

Terra m3 / m3 1,00 0,986

* quantidade aproximada
Dimensões

H (m) B (m)
1,0 0,80
1,5 1,20
2,0 1,60
2,5 2,00
3,0 2,40

318
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Barragem

Critérios de medição e pagamento

Medição

As barragens serão medidas pelo volume geométrico em metros cúbicos , efetivamente


executado de acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando se o tipo (A ou B).

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• mistura da terra com cimento (caso de barragem tipo B);


• preenchimento dos sacos de ráfia;
• montagem e desmontagem da barragem propriamente dita;
• remoção dos materiais do corpo da obra, após a sua utilização; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Caso seja necessária a utilização de solos provenientes de empréstimo para a constituição


das barragens, com distância superior a 100 m, as operações de escavação, carga e
transporte do material serão medidas e pagas separadamente, segundo as especificações
dos respectivos serviços.

__________OOOOO__________

319
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

320
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

BARRAGEM

321
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

322
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.2. POÇO DE BOMBEAMENTO – DRENO DE SERVIÇO

Objetivo

Esta especificação tem como objetivo estabelecer dispositivos padronizados para a drenagem
e esgotamento de águas, em obras executadas pela Sudecap.

Definições

Dreno de serviço

É o dispositivo destinado a captar as águas intersticiais e/ou nascentes e conduzi-las aos


poços de bombeamento.

Poço de bombeamento

É o dispositivo onde são concentradas as águas a serem esgotadas por meio de bombas
submersíveis introduzidas no tubo de concreto.

Aplicação

Tais dispositivos serão utilizados em obras de canalização, visando facilitar a execução de


galerias. Os poços de bombeamento deverão ser espaçados convenientemente.

Especificações

Manta geotextil:

Tipo OP-30 com as seguintes características:

• Espessura: 2,5 mm
• Resistência à ruptura: 80 kgf / 5 cm
• Resistência ao estouro: 27 kgf / cm2
• Largura mínima: 215 cm
• Largura máxima: 430 cm

Pedra de mão

Fragmentos de rocha sã, isentos de impurezas terrosas com DN ≅ 15 cm.

Tubo de concreto

Classe CA-1, DN 400 mm perfurado.

323
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Poço de bombeamento – dreno de serviço

Ensaios

São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nestes padrões.

Quantidades

QUANTITATIVOS

Discriminação Unidade Quantidade

Escavação m3 / un 1,87
Pedra de mão m3 / un 1,67
Manta geotextil m2 / un 6,15
Tubo CA-1 DN 400 mm m / un 1,50

QUANTITATIVOS

Discriminação Unidade Quantidade

Escavação m3 / m 0,60
Pedra de mão m3 / m 0,60
Manta geotextil m2 / m 3,50

__________OOOOO__________

324
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

POÇO DE BOMBEAMENTO

325
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

326
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.3. ENROCAMENTO DE PEDRA DE MÃO JOGADA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de enrocamento de pedra de mão jogada.

Definições

Este serviço será executado sempre que não for possível a medição geométrica, ou seja, o
estabelecimento de dimensões definidas em projeto, em razão das condições de suporte do
terreno, local dos serviços.

O enrocamento de pedra de mão jogada destina-se:

• À proteção de aterros contra os efeitos erosivos ou solapamentos, causados pelas águas


provenientes de cursos d’água próximos, em época de enchentes.

• À substituição dos materiais de fundação de galerias celulares ou canais abertos de


concreto, substituídos por não apresentarem as condições necessárias para suporte da
estrutura.

• Ao adensamento dos materiais de fundação, para que venham a apresentar as condições


exigidas para suporte de galerias celulares, canais abertos de concreto ou outro tipo de
estrutura.

Especificações técnicas

Materiais

Os materiais empregados no enrocamento de pedra de mão jogada serão fragmentos de


rocha sã, sem diâmetro definido. Todavia, poderá a Fiscalização ou o projeto estabelecer
diâmetro máximo e mínimo para os blocos de pedra cujos pesos sejam compatíveis com a
natureza do serviço e a capacidade física do montador para executar este processo manual.

Equipamento

O equipamento é o mesmo usado para a execução de cortes em rocha, quais sejam,


escavadeiras e caminhões basculantes. Quando o lançamento for manual, poderão ser
usadas ferramentas adequadas.

Execução

No caso de substituição de material de fundação (parágrafo referente ao adensamento de


materiais), o local deverá estar pronto para receber o enrocamento, com a retirada de todo o
material inservível.

327
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Enrocamento de pedra de mão jogada

Quando o enrocamento se destinar a adensar o terreno de fundação, com a presença de solo


mole e água, há necessidade de limpeza da área onde serão lançados os blocos de pedra,
devendo ser retirada toda a vegetação, porventura existente.

O lançamento poderá ser manual ou por basculamento de carroceria de caminhões de


transporte, diretamente no local. No caso de proteção de aterros, o lançamento será feito da
sua borda, quando já estiver com altura até, no máximo, 2,00 m.

Os blocos que, a despeito da preparação prévia, se deslocarem para fora da área prevista
deverão ser colocados, manualmente, no local próprio, o mesmo devendo ser feito com os
blocos que ficarem retidos no talude do aterro.

Não será admitida a compressão mecânica de enrocamento executado, seja qual for a
circunstância.

Controle

O controle será visual, não sendo permitida a utilização de rocha alterada ou, quando for o
caso, de blocos com dimensões fora dos limites estabelecidos pela Fiscalização ou pelo
projeto.

Este controle deverá ser feito inclusive na pedreira de origem, pela Fiscalização que deverá
aprovar a ocorrência explorada.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O enrocamento de pedra jogada será medido em peso, por tonelada de pedra transportada e
lançada no local, já que não é possível a medição geométrica, dado à indefinição das
dimensões no projeto. Quando for possível estabelecer o volume de pedra no local, a medição
será feita por metro cúbico de serviço realizado.

Pagamento

O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para esse serviço, seja por
tonelada, ou por metro cúbico. Deverão estar incluídas no preço unitário todas as operações
necessárias à completa execução dos serviços, ou seja: preparação do local, fornecimento,
carga, transporte, eventual pesagem em balança, lançamento e conformação inclusive a mão
de obra e os encargos inerentes ao serviço.

_________OOOOO_________

328
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.4. ENROCAMENTO DE PEDRA DE MÃO ARRUMADA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de enrocamento de pedra de mão arrumada.

Definição

O enrocamento de pedra de mão arrumada destina-se à proteção de terrenos naturais contra


os efeitos de erosão ou solapamentos causados pelo lançamento de águas provenientes de
redes de drenagem superficial. Destina-se, ainda a trabalhar como fundação de galerias
celulares ou canais abertos de concreto, ou eventualmente, sob redes tubulares, bem como
colchão drenante dos talvegues onde forem construídas tais obras.

Especificações técnicas

Materiais

Os materiais empregados no enrocamento de pedra de mão arrumada são fragmentos de


rocha sã com diâmetro compreendido entre 5 cm e 30 cm.

Equipamento

O equipamento é o mesmo usado para a execução de cortes em rocha, quais sejam,


escavadeiras e caminhões basculantes. Serão usadas também ferramentas manuais para a
arrumação dos blocos de pedra.

Metodologia de execução

O local a ser protegido será previamente preparado de acordo com as dimensões indicadas
no projeto apresentado. No caso do enrocamento funcionar como colchão drenante ou
fundação, o local deverá ser também preparado, incluindo-se, quando for caso, a colocação
de contenções laterais para evitar o deslocamento dos blocos.

Os blocos de pedra deverão ser colocados manualmente, alternando-se os seus diâmetros,


de maneira a se obter o calçamento dos blocos maiores pelos menores, assegurando-se um
conjunto estável, livre de grandes vazios e engaiolamentos.

Quando o enrocamento funcionar como fundação e colchão drenante, a sua face superior
deverá receber um filtro de transição executado com brita 3 ou 4, de modo a se obter uma
superfície regularizada para receber a camada de transição de concreto.

329
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Enrocamento de pedra de mão-arrumada

Controle

O controle será visual, observando-se a boa qualidade dos materiais empregados, não sendo
permitida a utilização de rocha alterada ou blocos com dimensões fora dos limites
estabelecidos nesta especificação.

Será verificado ainda, o bom assentamento dos blocos com o calçamento eficaz dos blocos
maiores pelos menores e se o conjunto ficou estável para suporte da estrutura projetada.

A qualidade dos materiais do filtro de transição deverá também ser controlada, para que não
sejam utilizados materiais impróprios ou contaminados com materiais terrosos.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O enrocamento de pedra arrumada será medido em metros cúbicos de serviço executado,


conforme o volume geométrico, obtido por meio das dimensões constantes do projeto. As
contenções laterais porventura utilizadas e o preenchimento dos vazios não será objeto de
medição, assim como não serão medidos quaisquer volumes executados, além das
dimensões do projeto, salvo se autorizados pela Fiscalização.

Pagamento

O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado por metro cúbico de
enrocamento executado, incluindo todas as operações e materiais necessários à sua
execução, ou seja: limpeza, escavação, conformação e preparação dos locais; seleção,
fornecimento, carga, transporte e assentamento dos materiais (pedra de mão + brita),
inclusive contenções laterais, a mão de obra e os demais encargos inerentes ao serviço.

__________OOOOO__________

330
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.5. DRENO COM TUBO COLETOR

Objetivo

Esta especificação trata de construção de drenos subterrâneos, inclusive aqueles colocados


no enrocamento de pedra de mão arrumada construído sob as galerias celulares, canais
abertos ou redes tubulares de concreto, ao longo de sua extensão, seguindo sua cota mais
baixa. Os drenos são executados de acordo com os alinhamentos, cotas e dimensões do
projeto.

Definições

A presente especificação trata também do lançamento de materiais filtrantes e drenantes para


a drenagem de eventuais minas d’água surgentes, quando da execução de canais e bueiros
celulares de concreto, as quais deverão ser encaminhadas ao dreno constituído pelo
enrocamento mais o tubo coletor.

Os drenos subterrâneos de seção constante que foram objeto de padronização, cujos


projetos-tipo são apresentados no final do texto, serão executados conforme prescrito nas
padronizações Sudecap, sendo aplicáveis as especificações para materiais aqui introduzidas.

Especificações técnicas

Tubos de concreto e de cerâmica

Os tubos para os drenos subterrâneos deverão ser dos tipos e dimensões indicados no
projeto.

Os tubos perfurados de concreto ou de cerâmica deverão satisfazer aos requisitos impostos


pelas especificações C444-60 T e C 498-62 T, da ASTM.

Tubos de PVC

Poderão ser usados tubos de PVC perfurados, desde que satisfaçam às exigências das
especificações correspondentes.

Tubos porosos de concreto

Os tubos porosos terão seção circular, com circunferências concêntricas, interna e


externamente, e encaixe do tipo macho e fêmea. Os tubos deverão atender às condições de
resistência e porosidade e não apresentar defeitos.

A resistência à ruptura e à permeabilidade devem obedecer às condições do quadro anexo.

331
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Dreno com tubo coletor

Os resultados individuais dos diversos ensaios, para cada diâmetro de tubo e para cada
carregamento, ou inspeção na fábrica, deverão ser tabulados separadamente, de modo a
mostrar a porcentagem de falhas em cada caso.

O ensaio de resistência à ruptura será ordinariamente aplicado a não menos que 5% das
unidades fornecidas para ensaio.

As amostras para ensaio serão selecionadas pela Fiscalização, nos locais por ela designados.

O Fabricante ou fornecedor deverá entregar, sem ônus para a Sudecap, amostras para
ensaio, em quantidades acima de 0,5% do número de tubos de cada diâmetro, objeto do
pedido. Em nenhum caso serão entregues menos de duas unidades.

Material drenante

Para envolvimento de tubos perfurados

O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados e o material de enchimento para
os drenos subterrâneos consistirão de partículas limpas, duras e duráveis de areia,
pedregulho ou pedra britada e isentos de matéria orgânica, torrões de argila ou outros
materiais deletérios.

O material filtrante deverá satisfazer à granulometria indicada no projeto, a qual será


determinada tendo em vista, entre outras condições, a granulometria do material a ser
drenado, o diâmetro dos furos dos tubos, e a permeabilidade exigida.

Para envolvimento de tubos porosos

O material filtrante para envolvimento e o material de enchimento para os drenos


subterrâneos construídos com tubos porosos de concreto, deverão consistir de partículas
limpas, duras e duráveis de pedregulho ou pedra britada, isentos de matéria orgânica, torrões
de argila e outros materiais deletérios.

O material filtrante deverá obedecer à faixa granulométrica estabelecida no projeto, tendo em


vista, entre outras condições, a granulometria do material a ser drenado e a permeabilidade
exigida, além de não colmatar as paredes dos tubos.

Material de rejuntamento

O material de rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia, traço 1:4.
Entretanto nos tubos porosos não será executado o rejuntamento.

332
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Dreno com tubo coletor

Execução

As valas deverão ser escavadas manual ou mecanicamente, de acordo com a largura, o


alinhamento e as cotas indicadas no projeto, ou de acordo com as instruções da Fiscalização.

Os tubos de tipo e dimensões requeridos deverão ser assentados firmemente no material de


envolvimento. As juntas de ponta e bolsa deverão ser colocadas de modo que as bolsas
fiquem voltadas para o lado ascendente da declividade.

A parte superior da vala deverá ser preenchida com material argiloso, conforme indicação do
projeto.

Todos os materiais de enchimento deverão ser adensados. As valas deverão ser abertas de
jusante para montante, a fim de evitar o empoçamento de água.

O assentamento dos tubos porosos em enrocamentos de pedra arrumada dar-se-á


simultaneamente à execução do colchão de pedra, devendo o mesmo ser posicionado de
acordo com o detalhe do projeto.

Quando da utilização de manta geotextil, a mesma será disposta na vala, anteriormente ao


lançamento dos materiais drenantes; após o que, serão procedidos as operações de
fechamento e costura da manta, com o trespasse indicado em projeto ou pela Fiscalização.

Controle

Os tubos serão fornecidos nos diâmetros e dimensões prescritas no quadro abaixo. As


variações permissíveis nas dimensões prescritas no quadro abaixo não deverão exceder às
tolerâncias indicadas no quadro posterior.

Os tubos não deverão apresentar fraturas, nem trincas.

Os tubos não deverão apresentar deformações em alinhamento, de mais de 0,3 cm, num
comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades deverão apresentar-se perpendiculares
ao eixo longitudinal.

Os tubos estarão sujeitos à inspeção, pela Fiscalização, na fábrica, nos depósitos e nos locais
de assentamento. O objetivo da inspeção será rejeitar os tubos que, independentemente dos
ensaios físicos aqui especificados, não atenderem às exigências desta especificação.

O fundo das valas não deverá apresentar desníveis que possam provocar empoçamento
d’água.

333
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Dreno com tubo coletor

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os drenos padronizados, cujos projetos-tipo são apresentados neste capítulo, serão medidos
conforme as normas de medição lá estabelecidas.

Para a captação de minas d’água, assentamento de tubos em enrocamentos, ou execução de


outros tipos de drenos não padronizados, se aplicam os seguintes critérios de medição:

• As valas serão medidas conforme especificado no capítulo – “Escavação e reaterro de


valas”.

• Os tubos serão medidos pelo comprimento, em metros, efetivamente assentado em


conformidade com o projeto, considerando-se o tipo e o diâmetro de tubo empregado.

• Os materiais filtrantes e drenantes serão medidos pelo volume geométrico em metros


cúbicos do material lançado na vala, ou no colchão, considerando-se a natureza do
material (brita, areia, cascalho, ou outro material).

• As mantas geotêxtil serão medidas pela área em metros quadrados efetivamente utilizada,
segundo as dimensões necessárias para o envolvimento dos materiais filtrantes e
drenantes e para o trespasse determinado em projeto ou pela Fiscalização.

Pagamento

O pagamento será feito de acordo com os preços unitários propostos para cada serviço, em
conformidade com a medição referida no item anterior.

No caso dos tubos estarão incluídos o fornecimento, transporte, assentamento e toda a mão
de obra e eventuais necessários à execução do serviço.

O lançamento de material filtrante será pago de acordo com o preço unitário proposto para
cada tipo de material lançado, estando incluídas as operações necessárias ao lançamento,
fornecimento e eventuais formas para separação dos materiais, todos os encargos e
eventuais necessários à execução do serviço.

A aplicação de manta geotextil, será paga de acordo com o preço unitário proposto para cada
tipo de material, estando incluídas as operações necessárias ao fornecimento, transporte,
aplicação e fixação do material, assim como todos os encargos e eventuais necessários à
execução do serviço.

334
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Dreno com tubo coletor

Tubos para drenos

Resistência
Espessura Profundidade Permeabi-
Diâmetro Comprimento média
mínima mínima de lidade
interno mínimo (método dos
do tubo encaixe mínima
três cutelos)
pol cm cm cm cm kg/cm l/min./cm
4 10,2 2,5 30 2,2 14,9 0,5
6 15,2 2,5 30 2,5 16,4 0,7
8 20,3 3,2 30 3,2 19,3 1,0
10 25,4 3,5 45 3,3 20,8 1,3
12 30,5 3,8 45 3,8 22,3 1,5
15 38,1 4,4 45 3,8 26,0 1,9
19 48,3 5,1 90 4,8 29,8 2,3
21 53,3 5,7 90 5,1 32,8 2,6
24 61,0 6,4 90 6,4 35,7 3,0

Tolerâncias

Diâmetros nominais
Limites de variação permissíveis
internos
comprimento comprimento da espessura do
pol. cm
cm/cm bolsa (cm) tubo (cm)
4 10,2 0,02 0,3 0,2
6 15,2 0,02 0,3 0,2
8 20,3 0,02 0,6 0,2
10 25,4 0,02 0,6 0,2
12 30,5 0,02 0,6 0,2
15 38,1 0,02 0,6 0,2
19 45,7 0,02 0,6 0,2
21 53,3 0,02 0,6 0,3
24 61,0 0,03 0,6 0,3

__________OOOOO__________

335
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

336
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

DRENOS CONVENCIONAIS

337
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

338
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

DRENO DE GALERIA TIPO A

339
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

340
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

DRENO DE GALERIA TIPO B

341
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

342
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.6. DRENOS LATERAIS DE GALERIAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de drenos laterais de galerias.

Definições

Os drenos laterais são executados junto aos canais e segmentos celulares e servem como
filtros de transição entre o aterro e a parede externa da estrutura, a fim de drenar a água que
percola pelas camadas do aterro e proporcionar a sua captação pelos barbacãs colocados
nas paredes.

Caso não sejam colocados barbacãs, a água drenada será captada pelo enrocamento de
pedra arrumada, construído como fundação e, para que essa captação seja possível, a
camada drenante lateral deverá ser executada desde a camada de enrocamento.

Especificações técnicas

Materiais

Os drenos laterais de galerias serão executados com seixo rolado, natural ou britado,
cascalho, pedra britada, isentos de impurezas e de material terroso. A granulometria deve ser
tal que tenha permeabilidade conveniente.

Os drenos barbacãs serão constituídos por tubos de PVC, cujo diâmetro será indicado em
projeto.

Visando evitar o carreamento dos materiais constituintes dos drenos laterais, os tubos PVC
serão envolvidos por um “capuz” de manta geotextil OP-30 ou similar, o qual será amarrado
com arame de fio inoxidável.

Equipamento

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e


dimensões do serviço a executar.

Execução

Os drenos laterais devem ser executados após a retirada das formas e acabamento externo
das paredes laterais da obra. Para isto, obedecendo as medidas constantes do projeto, e
concomitante à execução do aterro ou reaterro da vala, o material drenante é lançado
manualmente, em camadas sucessivas, de modo a manter as paredes da obra isoladas do
aterro e permitir a captação da água do corpo do aterro.

343
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

Sempre que necessário, poderão ser usadas formas de sustentação e retenção do material,
até que o aterro atinja o nível correspondente da camada de drenagem, as quais serão
posteriormente retiradas com o devido cuidado, para não afetar o dreno.

Os tubos de PVC que constituirão os drenos barbacãs deverão ser convenientemente


posicionados nas formas das paredes das galerias, anteriormente à concretagem das
mesmas. Quando se tratar de drenos de alívio para lajes de pisos de canais abertos, os tubos
deverão ser posicionados na vertical, antes do lançamento do concreto magro.

Em ambos os casos, os tubos deverão ser protegidos contra eventual entupimento por
concreto durante o seu lançamento.

Após a desforma, os excessos em relação às faces internas das galerias, deverão ser
serrados; no caso de drenos de alívio, os tubos serão preenchidos com areia.

Controle

A Fiscalização deverá verificar se as dimensões do projeto estão sendo obedecidas; se o


material drenante satisfaz às condições desta especificação, inclusive com relação à
granulometria indicada no projeto. Para isto, deverão ser feitos pelo menos dois ensaios de
granulometria, um para cada lado da obra, quando se tratar de bueiro, e um de 100 em 100
metros, de cada lado, quando se tratar de canal.

Deverá ser verificada também a limpeza e desobstrução dos barbacãs.

Especificações técnicas para drenos laterais de galeria

Aplicação

A aplicação de drenos laterais de galeria deve ser efetuada nas galerias construídas pela
Sudecap.

O dreno Tipo – A é recomendado para terrenos de alto suporte.

O dreno Tipo – B é recomendado para terrenos de baixo suporte.

O dreno deve ser ligado à galeria no espaço de cada 30 m, em cota superior a calha.

Para aplicação é necessário realizar os estudos geotécnicos para sua definição.

344
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

Especificações

Estas especificações têm como objetivo definir todos os elementos necessários à execução e
operação dos drenos.

- Areia grossa: é aquela cuja granulometria será definida na ABNT, ou seja 0,2 < D < 0,5
cm.

- Brita 2: é aquela cuja granulometria é 2,0 < D < 2,5 cm.

- Brita 3: é aquela cuja granulometria é 2,5 < D < 5,0 cm.

- Manta geotextil: a manta geotextil a ser usada no dreno é a OP-30 com as seguintes
características:

• Espessura: 2,5 mm
• Resistência a ruptura: 80 kgf / 5 cm
• Resistência ao estouro: 27 kgf / cm2
• Largura mínima: 215 cm
• Largura máxima: 430 cm

- Tubo poroso: O tubo poroso de concreto será do tipo macho e fêmea, com resistência
mínima de 20 kgf / cm2, e permeabilidade mínima igual a 3,0 litros/min./cm.

O quadro a seguir apresenta o material, a granulometria e sua permeabilidade.

Granulometria - Permeabilidade

Granulometria Permeabilidade
Tipo de material
(cm) k (cm/s)
Brita – 5 7,5 a 10,0 100
Brita – 4 5,0 a 7,5 80
Brita – 3 2,5 a 5,0 45
Brita – 2 2,0 a 2,5 25
Brita – 1 1,0 a 2,0 15
Brita – 0 0,5 a 1,0 5
Areia grossa 0,2 a 0,5 1 x 10-1
Areia fina 0,005 a 0,04 1 x 10-3
Silte 0,0005 a 0,005 1 x 10-5
Argila < 0,0005 1 x 10-8
Geotextil - 2,7 x 10-1
Tubo poroso

345
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

O enrocamento deverá ser executado em pedra de mão e tem como função principal constituir
um lastro para assentamento da galeria. Deverá ter espessura variável com um mínimo de 40
cm.

Ensaios

Os tubos deverão ser submetidos aos ensaios preconizados nas normas brasileiras. Os
materiais, cimento, brita, areia, deverão atender as especificações brasileiras, e serem
submetidos aos ensaios normalizados pela ABNT:

NBR-6583/81(MB 17) – Ensaio de compressão diametral em tubos de concreto simples de


seção circular.

Quantidades para drenos de galeria

Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Tubo poroso m/m 2,00 2,00
Areia grossa m3 / m 0,40c + 0,44 -
Brita 2 m3 / m 0,40c + 0,89 -
Concreto de regularização 1:3:6 m3 / m 0,20c 0,20c
Enrocamento de pedra de mão m3 / m - 0,80c + 0,48
Brita 3 m3 / m - 0,73
Manta geotextil OP-30 m2 / m - 5,80

(
Sendo: c = L × 0,26 ).m

Critérios de medição e pagamento para drenos laterais de galeria

Medição

A padronização de drenos laterais de galeria envolve os seguintes serviços:

• lançamento de areia em dreno (tipo A);


• lançamento de brita em dreno (tipos A e B);
• tubo poroso (tipos A e B);
• enrocamento de pedra de mão arrumada (tipo B);
• enrocamento de pedra de mão jogada (eventual – tipo B);
• manta geotêxtil (tipo B);
• drenos de alívio (tipos A e B); e
• ligação de dreno lateral (tipos A e B).

346
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

Os materiais filtrantes e drenantes serão medidos pelo volume geométrico, em metros


cúbicos, conforme dimensões e especificações estabelecidas no projeto-tipo padronizado,
considerando-se a natureza do material (areia ou brita).

O tubos serão medidos pelo comprimento real, em metros efetivamente executado de acordo
com o projeto-tipo padronizado, considerando-se a declividade e o diâmetro do tubo
empregado.

Os enrocamentos de pedra de mão serão considerados conforme normas de medição e


pagamento específicas para os serviços “Enrocamento de pedras jogadas” e “Enrocamento
de pedra arrumada”, obedecidas as dimensões e especificações estabelecidas no projeto-tipo
padronizado (caso de pedra arrumada).

As mantas geotêxtil serão medidas pela área, em metros quadrados, efetivamente utilizada,
segundo as dimensões e especificações estabelecidas no projeto-tipo padronizado, incluindo
a área de trespasse.

Os drenos de alívio e ligações de dreno lateral serão medidos em unidades efetivamente


executadas, de acordo com o estabelecido no respectivo projeto-tipo padronizado.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

Para lançamento de brita e areia em dreno:

• lançamento dos materiais propriamente dito;


• eventuais formas e peças de madeira necessárias à separação dos materiais;
• demais serviços e materiais atinentes.

Para tubos porosos

• assentamento dos tubos; e


• demais serviços e materiais atinentes.

Para mantas geotêxtil:

• aplicação da manta geotêxtil;


• eventuais grampos ou outro material de fixação;
• demais serviços e materiais atinentes.

347
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

Para drenos de alívio:

• assentamento do tubo PVC;


• aplicação e amarração de manta de geotêxtil;
• preenchimento do tubo PVC com areia;
• faceamento do tubo PVC com a superfície interna de galeria; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Para ligações de dreno lateral:

• assentamento dos materiais cerâmicos (tubo e curva 45°)


• argamassa para assentamento;
• lixamento da extremidade do tubo poroso para melhor encaixe com a curva cerâmica;
• quebra e faceamento do tubo cerâmico com a superfície interna da galeria; e
• demais serviços e materiais atinentes.

Especificações técnicas para dreno de alívio

Objetivo

Objetivando estabelecer uma padronização dos dispositivos de drenagem profunda a serem


usados pela Sudecap na execução das galerias e canalizações, definiu-se o dreno de alívio e
o detalhe de lançamento dos drenos laterais às galerias.

Definições

É o dispositivo de drenagem instalado na laje de fundo das galerias, para aliviar os esforços
de sub-pressões porventura existentes.

Aplicação

Estes padrões se aplicam a todas as galerias construídas pela Sudecap.

Os drenos de alívio poderão servir como elemento de segurança construtivo para o caso de
lajes de fundo estruturadas, ou como elemento funcional para os canais abertos construídos
por arrimos laterais e lajes de fundo delgadas.

• Tubos de PVC: Os drenos de alívio serão constituídos por tubos de PVC rígido, diâmetro
de 100 mm, devendo obedecer às normas NBR-7362/82 e NBR-7370/82.

• Areia: Os tubos de PVC deverão ser preenchidos com areia fina lavada.

• Manta geotêxtil: O tubo PVC preenchido com areia terá a sua extremidade inferior
tampada com manta geotêxtil OP-30.

348
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Drenos laterais de galerias

• Fio de nylon: A manta geotêxtil será fixada ao tubo PVC por fio de nylon.

Ensaios

Os materiais deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas normas
da ABNT:

a) Tubos cerâmicos:

• NBR 6582/82 – Verificação da resistência e compressão diametral.

• NBR 7529/82 – Determinação da absorção de água.

Quantidades

Dreno de alívio

Discriminação Unidade Quantidade


Tubo PVC φ 100 mm m / un var*
Manta geotextil m2 / un var
Areia m3 / un 0,25
Fio de nylon m / un 0,60

* Os tubos PVC (dreno de alívio) deverão ser cortados de modo a facearem


internamente o fundo das galerias, ser provocar perturbações no fluxo.

Dimensões

O quadro a seguir se refere ao espaçamento entre os drenos de alívio.

Espaçamentos
B (cm) a (cm)
B ≤ 150 30
150 < B ≤ 200 40
200 < B ≤ 300 50
300 < B ≤ 550 70
B > 550 100

Onde: “B”= largura interna da galeria

Nota

A fixação da manta geotextil no tubo de PVC nos drenos de alívio deverá ser feita com fio de
nylon.

349
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

350
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

DRENOS DE ALÍVIO E LATERAL

351
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

352
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.7. CANAIS DE CONCRETO ARMADO E BUEIROS CELULARES

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir os procedimentos básicos relativos a


construção de galerias celulares de concreto armado; bem assim bueiros celulares de
concreto armado para transposição de vias urbanas .

Definições

Esta especificação se aplica à construção de canais de concreto armado e bueiros celulares,


destinados à passagem de água sob as vias em travessias de talvegues, ou à condução da
água em talvegues ao longo de ruas ou avenidas ou sob elas. O serviço deverá ser executado
de acordo com as dimensões e detalhes do projeto.

Especificações técnicas

Formas e cimbres

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Concretos e argamassas

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Armaduras para concreto

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Alvenaria de pedra de mão jogada

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Alvenaria de pedra de mão arrumada

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Tubos porosos

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

Drenos

Deverão obedecer ao prescrito na especificação própria.

353
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Canais de concreto armado e bueiros celulares

Equipamentos

A natureza, capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e


dimensões do serviço a executar. A Contratada apresentará a relação detalhada do
equipamento a ser empregado em cada obra, ou em um conjunto de obras.

Execução

As estruturas fechadas, conhecidas como canais fechados ou bueiros celulares, e as


estruturas abertas na parte superior conhecidas como canais abertos, implantados sob o
terrapleno ou ao longo de ruas e avenidas, ou com seus extremos superiores ao nível do
greide da via, deverão ser executadas de acordo com as dimensões, e declividade
estabelecidas no projeto e segundo as especificações estabelecidas para as diversas etapas
da obra.

O preparo do local da obra será efetuado mediante abertura de valas, em conformidade com
as dimensões indicadas no projeto, ou a critério da Fiscalização, no tocante a taludes de
escavação, espaço máximo para trabalho junto à parede da estrutura, aproveitamento ou não
do material escavado, etc.

Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito
plásticas e solos micáceos, devem ser removidos na largura e profundidade indicadas no
projeto, e transportados para fora da área de construção, conforme indicação do projeto.

Caso não seja possível a remoção, ou não tenha sido indicada no projeto, deverá ser feito, a
critério da Fiscalização, o seu adensamento com alvenaria de pedra jogada. Sobre essa
camada, após sua estabilização natural, será executada uma camada de alvenaria de pedra
arrumada e uma camada de concreto no traço 1:3:6. As dimensões e forma destas duas
camadas de fundação serão estabelecidas no projeto.

Ao longo do canal ou do segmento celular , posicionado de acordo com o projeto e, envolvido


pela alvenaria de pedra arrumada, deverá ser colocada uma linha de tubos de concreto
poroso de diâmetro fixado no projeto, que servirá de dreno longitudinal para coleta das águas
nascentes no terreno de fundação.

Após a execução da camada de concreto 1:3:6, será construída a estrutura e, quando for o
caso, as alas de entrada e saída, tomando-se todas as precauções necessárias e seguindo as
normas estabelecidas nas especificações correspondentes. Nas paredes laterais da obra
deverão ser colocadas barbacãs, em número e dimensões estabelecidas no projeto e ao
longo delas uma camada vertical de cascalho, para drenagem e para evitar que o material do
aterro venha a obstruir os barbacãs, de acordo com as dimensões estabelecidas em projeto.

354
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Canais de concreto armado e bueiros celulares

Os talvegues remanescentes e eventuais minas d’água localizados na área comprometida


pelos off-sets deverão ser convenientemente drenados, devendo as águas serem
encaminhadas para o canal em execução, conforme indicação do projeto ou a critério da
Fiscalização.

Da mesma forma deverão ser preenchidos com solo ou drenadas as bacias porventura
formadas pela implantação de uma via, principalmente em trechos em talvegue.

Controle

O controle da obra será exercido pela Fiscalização, que se orientará no projeto, nesta
especificação e nas especificações aplicáveis aos serviços.

Não será permitida a execução de canais celulares ou segmentos em valas onde haja
acumulação de água, exigindo-se, portanto, a colocação no local da obra, de equipamento
adequado para esgotamento de valas.

O acabamento e as dimensões, formas, cotas, esconsidades e declividades serão verificadas,


a fim de não fugirem às constantes do projeto, sendo que o concreto terá sua elaboração
fiscalizada para atingir as tensões determinadas nas especificações e projeto, lembrando
sempre tratar-se de concreto estrutural.

Por ser extremamente importante, deverá ser elaborada uma planilha de conferência
topográfica das cotas e declividades do projeto da galeria ou canal implantados, objetivando
documentar a fiel execução do mesmo. O modelo a ser utilizado é apresentado no final deste
capítulo e será utilizado para o piso 1:3:6 e piso estrutural.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os bueiros celulares e os canais abertos ou fechados, executados em concreto armado, serão


medidos pelos serviços componentes, em conformidade com as respectivas especificações.

A escavação, alvenarias, concretos, formas e cimbres, armaduras, tubos porosos, drenos e


reaterro serão medidos conforme estabelecido nas especificações respectivas.

Pagamento

O pagamento será feito aos preços unitários propostos para cada serviço, estando incluídas
todas as operações, mão de obra, ferramentas, equipamentos, encargos e eventuais
necessários à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

355
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.8. POÇO DE VISITA DE CANAL

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada dos poços de visita de canal, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.

Definições

Poço de visita de canal

São os dispositivos localizados em pontos convenientes do sistema de galerias celulares para


permitir a inspeção das canalizações e eventuais trabalhos de limpeza e desobstrução.

Grelha

Todos os poços de visita serão vedados com grelhas de perfis, conforme padrão Sudecap.

Escada de marinheiro

Todos os poços de visita serão dotados de escada de marinheiro para permitir o acesso ao
interior das galerias celulares, conforme desenho padrão Sudecap.

Vigas de apoio

São as vigas dispostas sobre a laje da galeria, apoiadas nas paredes da mesma.

Aplicação

Os poços de visita de canal se aplicam a todas as galerias celulares a serem construídas pela
Sudecap.

Especificações

Os poços de visita de canal serão sempre da forma padronizada, obedecendo ao desenho


tipo constante desta especificação.

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência fck ≥
15,0 MPa.

356
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Poço de visita de canal

Cimento

O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.

Agregados

Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede da peça e
deverá satisfazer às especificações da NBR 7211/83.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.

Armaduras

As armaduras devem ser de aço CA-60B e deverá atender a NBR 7480/82.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapas de compensado resinado, travadas de modo a


proporcionar paredes lisas e sem deformações.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT.

• Armadura: NBR 6152/80; 6153/80; 7477/82 e 7478/82.


• Cimento: NBR 7215/82; 7224/82; 5743/77; 5744/77; 5745/77 e 5749/77.
• Agregados: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82
• Concreto: NBR 5739/80.

Quantidades

QUANTITATIVOS

Discriminação Unidade Quantidade

Forma m2 / m 10,00
Aço kg / m 19,66
Concreto m3 / m 0,75

357
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Poço de visita de canal

Obs: Os valores acima se referem ao “pescoço do PV”, sendo assim, os quantitativos das
vigas de apoio e reforço da laje da galeria devem ser calculadas à parte.

Dimensões

PV DE CANAL – DIMENSÕES

L H B D
L ≤ 2m H ≤ 2m 15 45
L ≤ 2m 2 < H ≤ 4m 15 60
L ≤ 2m 4 < H ≤ 6m 15 70
2 ≤ L ≤ 4m H ≤ 2m 15 50
2 ≤ L ≤ 4m 2 < H ≤ 4m 15 70
2 ≤ L ≤ 4m 4 < H ≤ 6m 15 80
4 ≤ L ≤ 6m H ≤ 2m 20 60
4 ≤ L ≤ 6m 2 < H ≤ 4m 20 80
4 ≤ L ≤ 6m 4 < H ≤ 6m 20 95

358
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Poço de visita de canal

PV DE CANAL – DIMENSÕES

Compr. Posições Altura do fuste (H)


H ≤ 2m 2 < H ≤ 4m 4 < H ≤ 6m
Pos. 1 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 2 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 3 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15
Pos. 4 3 φ12.5 3 φ12.5 3 φ12.5
L ≤ 2m

Pos. 5 2 φ6.3 2 φ6.3 2 φ10.0


Pos. 6 6.3 c/ 10 6.3 c/ 10 10 c/ 20
Pos. 7  2 x 2 φ 6.3 2 x 2 φ 6.3
Pos.8 6.3 c/ 15 8.0 c/ 10 10.0 c/ 10
Pos.9 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 10
Pos. 1 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 2 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 3 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15
2 < L ≤ 4m

Pos 4 4 φ16.0 * 4 φ16.0 * 3 φ20.0 *


Pos 5 2 x 2 φ10.0 2 x 2 φ6.3 2 x 2 φ10.0
Pos 6 φ 10.0 c/ 17.5 φ 10.0 c/ 17.5 φ 10.0 c/ 15.0
Pos7  2 x 2 φ 6.3 2 x 2 φ 6.3
Pos.8 6.3 c/ 15 8.0 c/ 10 10.0 c/ 10
Pos.9 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 10
Pos. 1 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 2 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10 4.2 c/ 10
Pos. 3 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15
4 < L ≤ 6m

Pos. 4 4 φ20.0* 5 φ20.0* 6 φ20.0*


Pos. 5 2 x 2 φ10.0 2 x 2 φ10.0 2 x 2 φ10.0
Pos. 6 φ 10.0 c/ 15 φ 10.0 c/ 15 φ 10.0 c/ 12.5
Pos. 7 2 x 2 φ 6.3 2 x 2 φ 10.0 2 x 2 φ 10.0
Pos.8 6.3 c/ 15 8.0 c/ 10 10.0 c/ 10
Pos.9 4.2 c/ 15 4.2 c/ 15 4.2 c/ 10
* usar duas camadas
NOTAS:
• A laje da galeria celular deverá ter a armadura reforçada pelo acréscimo das posições P8
e P9, detalhadas no padrão.

__________OOOOO__________

359
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

360
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

POÇO DE VISITA

361
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

362
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.9. GRELHAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes básicas relativas aos


serviços de execução de grelhas de P.V. de canal.

Definições

Esta padronização tem por objetivo o estabelecimento de formas, dimensões e materiais a


serem utilizados nas grelhas de poços de visita de galerias celulares de obras da Sudecap.

Grelha é o dispositivo que tem como finalidade vedar os poços de visita, proporcionando ao
mesmo tempo circulação de ar nas galerias celulares.

Aplicação

A aplicação da grelha se faz em todas as obras de drenagem pluvial celular da Sudecap,


segundo padrões Sudecap.

Especificações técnicas

Os perfis devem ser I de 6” de 1ª alma da CSN (18,5 kg/m), devendo estar em conformidade
com a NBR 6009/80.

As soldas devem ser elétricas AWS com eletrodo classe 6013.

A grelha deve ser rigorosamente nivelada e assentada sobre um quadro de chapa de ¼”


dobrada, igualmente nivelada.

O rejuntamento quadro/grelha deverá ser feito por uma mistura areia/asfalto.

O quadro e a grelha devem ser escovados com escova de aço e posteriormente pintados com
zarcão em duas demãos.

Os materiais deverão ser submetidos aos ensaios previstos nas normas da ABNT.

363
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Grelhas

Ferragens para grelha


Discriminação Unidade Quantidades

Seção ¼” Kg/un 76,55 -

Chumbador Ø ¼” Kg/un 0,40 -

Seção 2” a ¼” Kg/un - 15,48

L 2” a 3/16” Kg/un - 4,26

Seção 1” a 3/16” Kg/un - 10,17

Perfil I 6” Kg/un - 186,48

Total Kg/un 76,95 216,39

Critérios de medição e pagamento

Medição

As grelhas de poços de visita de canais serão medidos em unidades efetivamente fornecidas


e assentadas de acordo com o projeto padronizado.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

• Todos os materiais metálicos, tais como: barras chatas, chapas, chumbadores,


cantoneiras, perfis, etc, necessários à confecção da grelha propriamente dita e ao quadro
de apoio.
• Operações de soldagem eletrodos e equipamentos necessários à montagem dos
elementos.
• Tratamento das superfícies metálicas com escova de aço.
• Pintura das superfícies metálicas com zarcão.
• Assentamento do quadro e da grelha, incluindo o concreto necessário à fixação dos
chumbadores.
• Areia-asfalto para rejuntamento do quadro e grelha; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

364
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

GRELHA DE POÇO DE VISITA

365
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

366
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.10. ALA DE GALERIA CELULAR – FORMA E ARMAÇÃO

Ala de galeria celular - forma

Objetivo

Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
das alas de galeria celular para bueiros simples, quadrados, bem como suas formas,
dimensões e especificações técnicas.

Definições

Ala de galeria celular é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das galerias, com
o objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a
montante e a jusante.

Aplicação

As alas de galerias aqui padronizadas se aplicam a todas as canalizações unicelulares, com


altura e largura de mesmas dimensões, construídas pela Sudecap.

especificação

Concreto estrutural

As paredes laterais e o fundo serão em concreto estrutural com fck ≥ 15,0 MPa e fck = 25,0
MPa , respectivamente, nas espessuras indicadas nos desenhos.

Regularização

Para os padrões armados, após a implantação dos drenos de galeria, conforme indicação do
projeto, o piso deverá ser regularizado na espessura de 10 cm com concreto magro, traço
1:3:6.

Materiais

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água.

Cimento

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.

367
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Ala de galeria celular – forma e armação

Agregados

O s agregados devem satisfazer as especificações da NBR 7211/83. Por ser um concreto de


provável desgaste superficial deverão ser atendidas as exigências estabelecidas para o
agregado miúdo e agregado graúdo, bem como a abrasão Los Angeles.

Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Armaduras

As armaduras devem ser de aço CA-50 ou CA 60B que deverão satisfazer a NBR 7480/82.

Formas

As formas devem ser constituídas de chapa de compensado resinado, travadas de forma a


proporcionar paredes lisas e sem deformações.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82

• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82, NBR
7220/82 , NBR 6465/80

• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77 Concreto: NBR 5739/80

368
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Ala de galeria celular – forma e armação

Quantidades

ALA DE GALERIA CELULAR – QUANTITATIVOS E DIMENSIONAMENTO

B L Escavação Conc. reg. Forma Aço Conc. estr.


(m) (cm) (m3 / un) (m3 / un) (m2 / un) (kg / un) (m3 / un)
1,20 675 2,61 - 22,49 - 8,72
1,30 685 2,64 - 23,83 - 9,02
1,40 695 2,67 - 25,16 - 9,32
1,50 705 2,70 - 26,49 - 9,63
1,60 715 2,74 2,65 27,82 151,8 9,93
1,70 725 2,77 2,70 29,15 155,1 10,25
1,80 735 2,80 2,75 30,49 157,9 10,56
1,90 745 2,83 2,80 31,82 163,4 10,87
2,00 755 2,86 2,85 33,15 172,4 11,19
2,10 765 2,90 2,90 34,48 182,9 11,51
2,20 775 2,93 2,95 35,82 190,2 11,84
2,30 785 2,96 3,00 37,15 202,6 12,26
2,40 795 2,99 3,05 38,48 215,1 12,49
2,50 805 3,02 3,10 39,81 225,1 12,82
2,60 815 3,06 3,15 41,14 234,9 13,16
2,70 825 3,09 3,20 42,48 239,1 13,49
2,80 835 3,12 3,25 43,81 244,9 13,83
2,90 845 3,15 3,30 45,14 248,5 14,17
3,00 855 3,18 3,35 46,47 252,3 14,51

369
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Ala de galeria celular – forma e armação

Ala de galeria celular - armação

Dimensões

ALA DE GALERIA CELULAR – ARMAÇÃO

P1 - φ 4.2 P2 - φ 12.5 P3 - φ 6.3 P4 - φ 6.3


Comp. unit.

Comp. unit.

Comp. unit.

Comp. unit.
Quant.

Quant.

Quant.

Quant.
Comp.

Comp.

Comp.

Comp.
total

total

total

total
B

160 56 Var 17200 8 850 6800 8 850 6800 34 240 8200


170 60 Var 18300 8 860 6900 8 860 6900 34 240 8200
180 60 Var 18300 8 870 7000 8 870 7000 35 240 8400
190 64 Var 19350 8 880 7000 8 880 7000 35 240 8400
200 68 Var 20600 8 890 7100 8 890 7100 36 240 8600
210 72 Var 21600 8 900 7200 8 900 7200 36 240 8600
220 72 Var 21600 8 910 7300 8 910 7300 36 240 8600
230 76 Var 22600 8 920 7400 8 920 7400 37 240 8900
240 80 Var 23800 8 930 7400 8 930 7400 37 240 8900
250 84 Var 24800 8 940 7500 8 940 7500 38 240 9100
260 84 Var 24800 8 950 7600 8 950 7600 38 240 9100
270 88 Var 25750 8 960 7700 8 960 7600 38 240 9100
280 92 Var 26900 8 970 7800 8 970 7800 39 240 9400
290 96 Var 27850 8 980 7800 8 980 7800 39 240 9400
300 96 Var 27850 8 990 7900 8 990 7900 40 240 9600

370
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Ala de galeria celular – forma e armação

ALA DE GALERIA CELULAR – ARMAÇÃO

P5 - φ 6.3 P6 - φ 6.3 P7 - φ 6.3


Comp. unit.

Comp. unit.
Quant.

Quant.

Quant.
Comp.

Comp.

Comp.
B

Comp
total

total

total
unit.
160 2 585 1200 36 VAR 4600 36 VAR 5850
170 2 615 1200 36 VAR 4800 36 VAR 6050
180 2 645 1300 36 VAR 4950 36 VAR 6200
190 2 675 1400 40 VAR 5700 40 VAR 7100
200 2 705 1400 46 VAR 6800 46 VAR 8400
210 2 735 1500 54 VAR 8250 54 VAR 10150
220 2 765 1500 60 VAR 9450 60 VAR 11550
230 2 795 1600 68 VAR 11050 68 VAR 13450
240 2 825 1700 78 VAR 13100 78 VAR 15800
250 2 855 1700 84 VAR 14500 84 VAR 17450
260 2 855 1800 90 VAR 16000 90 VAR 19150
270 2 915 1800 90 VAR 16450 90 VAR 19600
280 2 945 1900 90 VAR 16900 90 VAR 20000
290 2 975 2000 90 VAR 17350 90 VAR 20500
300 2 1005 2000 90 VAR 17800 90 VAR 20900

P6
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)

P7
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)

__________OOOOO__________

371
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

372
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

ALA DE GALERIA CELULAR – FORMA

373
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

374
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

ALA DE GALERIA CELULAR – ARMAÇÃO

375
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

376
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.11. GABIÃO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes básicas à execução e


fiscalização de gabiões, observando os cuidados necessários e determinações para alcançar
o seu objetivo com a estabilidade e qualidade desejáveis.

Análise do suporte da base

Método executivo

Torna-se necessário cuidados específicos com as fundações, principalmente para situações


em presença de água corrente. Nestes casos, devem ser empregados gabiões tipo saco, que
são especificados para conformar a base de assentamento da estrutura principal.

Instrui-se estaquear a base com pontaletes de madeira roliça e diâmetro básico de 11 a 15 cm


para situações em que a estrutura a ser construída nas curvas de margens côncavas, nos rios
ou córregos, nos pontos em que foram identificadas situações de erosão e carreamento de
material na linha d’água.

Especificações

Especificar tela com revestimento plástico quando for identificado, na linha d’água dos
córregos e rios resíduos químicos com poder de corrosão. Em outras situações, empregar a
tela galvanizada.

Podemos empregar, para formação do maciço, pedras como gnaisse, calcário, matacões de
canga de minério e outras diversidades, de materiais que atendam à economia da obra, em
termos de custos de aquisição e transporte da pedra.

O material friável não pode ser empregado, por não suportar intempéries e estar sujeito a
esmagamento por sobrecarga.

A obra deve ser executada com um só tipo de pedra, não se tolerando qualquer modificação
do material especificado.

Execução

Fixar gabaritos de madeira na face externa dos gabiões para alinhamento horizontal e vertical
do conjunto.

Proceder amarração de todas as caixas entre si, para formação de um conjunto sólido e
homogêneo. Fechar a tampa de cada caixa, amarrando-as do mesmo modo.

Executar arrumação manual das pedras nas caixas, observando o seu intertravamento em
todo o volume. Não proceder o enchimento com descarga direta de carregadeiras, após a
arrumação da face externa do maciço.
377
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Gabião

Examinar sempre se está sendo observada a contra-flecha indicada em projeto, para a face
externa, visando a maior estabilidade da contenção. A ancoragem da contenção, através de
estaiamento, somente será executada, quando especificada em projeto e as condições
urbanas do local assim o permitirem.

No enchimento de cada caixa colocar os tirantes nos dois primeiros terços da caixa.
Completar a arrumação das pedras até 3 ou 5 centímetros acima da altura da caixa. Não
empregar brita ou outro tipo de material para acertar as saliências das pedras na camada
final.

Devido os gabiões de 0,5 m de altura suportarem cargas maiores e grandes esforços de


compressão, é aconselhável o seu emprego em camadas inferiores, em muros com altura
superior a 6,0 m e em apoio de pontes.

Prover a face interna do maciço com manta geotêxtil, conforme especificado em projeto, a fim
de conter o material fino do reaterro e filtragem de águas pluviais. Prover, também, conforme
projeto, o material drenante durante a colocação de barbacãs. O Caderno de Encargos
apresenta neste capítulo o quadro abaixo mostrando as características dimensionais dos
gabiões.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos em volume, efetivamente executados conforme quantitativos


constantes do projeto específico.

Pagamento

O serviço será pago conforme preços unitários contratuais, de acordo com os critérios
definidos no item anterior, os quais remuneram fornecimento, transporte, equipamentos
utilizados, mão de obra e os encargos necessários à sua execução.

Os gabaritos usados e bem assim tirantes, aplicados em cada caixa, não serão objeto de
medição, porquanto seus custos estão incorporados no BDI da obra.

378
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Gabião

Características dimensionais dos gabiões


Comprimento(m) Largura (m) Altura (m) Volume (m³) Diafragma (m)

1,50 1,00 0,50 0,75 -

2,00 1,00 0,50 1,00 1

3,00 1,00 0,50 1,50 2

4,00 1,00 0,50 2,00 3

1,50 1,00 1,00 1,50 -

2,00 1,00 1,00 2,00 1

3,00 1,00 1,00 3,00 2

4,00 1,00 1,00 4,00 3

Malha tipo 8 x 10 10 x 12

Ø Fio (mm) 2,40 / 2,70 2,70 / 3,00

__________OOOOO__________

379
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

380
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.12. CAIXAS COLETORAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes básicas relativas aos


serviços de execução de caixas coletoras.

Definições

As caixas coletoras são dispositivos construídos em pontos estabelecidos no projeto, para


possibilitar a coleta de águas provenientes de talvegues naturais, interrompidos pela
implantação da via, ou de pequenas bacias eventualmente constituídas pelo mesmo motivo.

Foram desenvolvidos dois tipos de caixas coletoras: a caixa coletora com tampa, a ser
empregada quando executada em área de passeio ou em qualquer outra onde haja tráfego de
pedestres e a caixa coletora sem tampa, a ser empregada quando executada em áreas de
interiores de quarteirões, ou em lotes vagos.

Ambos os projetos-tipo serão apresentados no projeto executivo.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelas unidades efetivamente executadas, considerando-se o tipo e


o diâmetro da rede, conforme a indicação de projeto, em conformidade com os respectivos
projetos-tipo.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior, os quais remuneram pequenas escavações e reaterros, mão de
obra, ferramentas, equipamentos, bem como fornecimento, transporte e aplicação de todos os
materiais, e demais encargos inerentes sua à execução.

__________OOOOO__________

381
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.13. CONCRETOS E ARGAMASSAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de concretos e argamassas empregados em galerias celulares e obras de arte
corrente, etc.

Especificações técnicas

Os concretos e argamassas a serem empregados nas galerias celulares, canais aberto, obras
de arte correntes e especiais, etc., deverão obedecer à presente especificação.

O concreto será composto de cimento Portland, água, agregado miúdo e agregado graúdo;
em casos especiais, após aprovação da Fiscalização, poderão ser utilizados aditivos químicos
para melhorar certas propriedades do concreto.

A argamassa será composta de cimento Portland, agregado miúdo e água e deverá atender à
especificação NBR 7200 da ABNT.

O concreto e a argamassa também poderão ser pré-usinados, bombeados ou lançados


diretamente nas formas ou locais de concretagem. O concreto produzido na obra poderá
também ser admitido, quando não houver outra alternativa.

Concreto produzido na obra

Deverá ser utilizado cimento Portland adequado às exigências do projeto estrutural e à


agressividade do meio ambiente, objetivando a produção de concretos resistentes e duráveis
e que atendam às seguintes especificações da ABNT:

• NBR 5732 – Cimento Portland comum – especificação


• NBR 5733 – Cimento Portland de alta resistência inicial – especificação
• NBR 5735 – Cimento Portland de alto forno – especificação
• NBR 5736 – Cimento Portland pozolânico – especificação
• NBR 5737 – Cimento Portland de moderada resistência a sulfatos e moderado calor de
hidratação (MRS) e Cimento Portland de alta resistência a sulfato (ARS) – especificação

Caberá à Fiscalização aprovar o cimento a ser empregado, podendo exigir a apresentação de


certificado de qualidade, quando julgar necessário.

Todo cimento deverá ser entregue no local da obra, em sua embalagem original. O cimento
deverá ser armazenado em local seco e abrigado durante um tempo, que não comprometa
sua qualidade. Também a forma de empilhamento deverá satisfazer esta condição.

382
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Agregados

Os agregados para a confecção de concreto ou argamassa deverão ser materiais sãos,


resistentes e inertes. Deverão ser armazenados separadamente, isolados do terreno natural
por assoalho de madeira ou camada de concreto.

Agregado miúdo

O agregado miúdo é a areia natural quatzosa, de rios ou jazidas, de diâmetro máximo ou igual
a 4,8 mm. Deve ser limpo, resistente e durável, isento de sulfatos e cloretos, e não apresentar
substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, etc., atendendo às
especificações da NBR 7211/83 da ABNT e ao prescrito na especificação própria.

Somente mediante autorização da Fiscalização, poderão ser empregadas areias artificiais


resultantes da britagem de rochas sadias.

Agregado graúdo

Consistirá de pedra britada resultante da britagem de rochas sadias, ou de seixo rolado


natural, de rios ou jazidas, britados ou não, de diâmetro máximo superior a 4,8 mm e inferior a
75 mm, isentos de partículas aderentes, e não podendo apresentar substâncias nocivas,
como torrões de argila, matéria orgânica, etc., atendendo às especificações da NBR 7211/83
da ABNT e ao prescrito na especificação própria.

O agregado graúdo será constituído pela mistura de partículas de diversas medidas em


proporções convenientes, de acordo com os traços indicados.

Pedra de mão

A pedra de mão para concreto ciclópico, de granito ou outra rocha estável, deverá ter
qualidade idêntica à exigida para a pedra britada a ser empregada na confecção do concreto.

Deverá ser limpa e isenta de incrustações nocivas e sua máxima dimensão não será inferior a
30 cm, nem superior à metade da menor dimensão do elemento a ser construído.

Água

A água para preparação dos concretos e argamassas deverá ser limpa e isenta de impurezas
ou substâncias que prejudiquem as reações de hidratação do cimento (óleos, álcalis, ácidos,
matéria orgânica, etc.), e atender às especificações da NBR 6118/80 e ao prescrito na
especificação própria.

383
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Aditivos

O uso de aditivos, dispersantes, arejadores, aceleradores, retardadores de pega, etc., só será


permitido mediante autorização expressa da Fiscalização.

Quando empregados aditivos em concreto ou em argamassa que tenham contato com a


armadura de protensão (inclusive a argamassa de injeção), estes não poderão conter
ingredientes que possam provocar corrosão do aço, particularmente a corrosão sob tensão
(“stress corrosion”).

Os aditivos só poderão ser usados se obedecerem às especificações nacionais ou, na falta


destas, se as suas propriedades tiverem sido verificadas experimentalmente em laboratório
nacional idôneo.

Equipamento

A natureza , capacidade e quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e


dimensões, do serviço a executar. A Contratada deverá apresentar a relação detalhada do
equipamento a ser empregado na obra, para apreciação e aprovação da Fiscalização, caso o
mesmo não seja indicado no projeto, no contrato ou em outro documento relacionado com a
execução da obra.

Execução

Concreto/Dosagem

O concreto para fins estruturais deverá ser dosado experimentalmente, a partir da tensão de
ruptura estabelecida no projeto, do tipo de controle e das características físicas dos materiais
componentes. A Contratada não poderá alterar a dosagem sem autorização expressa da
Fiscalização, devendo adotar as medidas necessárias à sua manutenção.

Serão consideradas também, na dosagem dos concretos, condições peculiares como


impermeabilização, resistência ao desgaste, ação de águas agressivas, aspectos das
superfícies, condições de colocação, etc.

O concreto para outros fins que não o estrutural, ou que não requeira características especiais
devido à sua destinação, poderá ser dosado empiricamente, mas de modo a obter um
concreto durável, resistente e de bom aspecto, devendo neste caso satisfazer às
especificações da norma NBR 6118/80 da ABNT.

A operação de medida dos materiais componentes, de acordo com o traço previsto no projeto,
deverá sempre que possível, ser realizada “em peso”. Entretanto, quando a dosagem for feita
por processo volumétrico, deverão ser empregados caixotes de madeira ou de metal, de
dimensões corretas, indeformáveis no uso e pelo uso, e corretamente identificados em
obediência ao traço especificado.

384
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

No enchimento dos caixotes deverá ser tomado cuidado para que o material não ultrapasse o
plano da borda, não sendo permitida, em hipótese alguma, a formação de abaulamentos, para
o que deverá ser procedido, sistematicamente, o arrasamento da superfície final.

Deverá ser dada atenção especial à medição da água, devendo ser previsto dispositivo de
medida capaz de garantir a medição do volume da água, com um erro inferior a 3% do fixado
na dosagem.

Preparo

O preparo do concreto no local da obra deverá ser feito em betoneira de tipo e capacidade
aprovados pela Fiscalização e somente será permitida a mistura manual com a devida
autorização da Fiscalização, desde que seja enriquecida a mistura com, pelo menos, 10% do
cimento previsto no traço adotado. Em hipótese alguma a quantidade total de água será
superior à prevista na dosagem, havendo sempre um valor fixo para o fator água/cimento.

Os materiais serão colocados no tambor da betoneira, de modo que uma parte da água seja
colocada antes dos materiais secos; a ordem de colocação na betoneira será: parte do
agregado graúdo, cimento, areia, restante da água e finalmente o restante do agregado
graúdo. Os aditivos, se previstos, deverão ser adicionados à água em quantidades certas,
antes do seu lançamento no tambor, salvo recomendação de outro procedimento, pela
Fiscalização.

O tempo de mistura, contado a partir do instante em que todos os materiais tiverem sido
colocados na betoneira, dependerá do tipo desta e não deverá ser inferior a:

• Para betoneiras de eixo vertical = 01 minuto;


• Para betoneiras basculantes = 02 minutos;
• Para betoneiras de eixo horizontal = 1,5 minutos.

A mistura volumétrica do concreto deverá ser sempre preparada para uma quantidade inteira
de sacos de cimento. Os sacos de cimento que, por qualquer razão, tenham sido parcialmente
usados, ou que contenham cimento endurecido, serão rejeitados. O uso de cimento
proveniente de sacos usados ou rejeitados não será permitido.

Todos os dispositivos destinados à medição para preparo do concreto deverão estar sujeitos à
aprovação da Fiscalização.

O concreto deverá ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Deverá ser rejeitado o concreto que não tiver sido usado após 60 minutos da adição da água.

O concreto que estiver parcialmente endurecido não deverá ser remisturado.

385
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Quando a preparação do concreto for manual, serão necessários cuidados especiais para que
não haja perda de água ou de nata de cimento.

Para onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deverá ser preparado um
concreto, cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras,
atendendo à resistência estabelecida no projeto.

Quando a mistura for feita em central de concreto, situada fora do local da obra, a betoneira,
os materiais e os métodos usados deverão estar de acordo com estas especificações. Além
disto, a central deverá estar sempre aberta e sujeita à ação da Fiscalização.

Transporte

O concreto deverá ser transportado para o canteiro de serviço em caminhões apropriados,


dotados ou não de betoneiras. O fornecimento do concreto deverá ser regulado, de modo que
a concretagem seja feita continuamente, a não ser que as operações próprias da
concretagem obriguem o retardamento desse fornecimento. Os intervalos entre as entregas
deverão ser tais que não permitam o endurecimento parcial do concreto já colocado e, em
caso algum, deverão exceder de 30 minutos.

O caminhão misturador dotado de betoneira deverá ser equipado com tambor giratório,
impermeável, e ser capaz de transportar e descarregar o concreto, sem que haja segregação.
A velocidade do tambor giratório não deverá ser menor que duas, nem maior que seis
rotações por minuto. O volume do concreto não deverá exceder a indicação do fabricante ou
aos 80% da capacidade do tambor.

Durante o intervalo entre a colocação da água no tambor e a descarga final do concreto, o


qual não poderá exceder de meia hora, a mistura deverá ser continua, uma vez que não será
permitido que o concreto permaneça em repouso antes de seu lançamento por tempo superior
a 30 minutos.

Nos casos de não serem usados os caminhões betoneiras, as carrocerias dos caminhões
transportadores deverão ser lisas, metálicas e equipadas com comportas que permitam o
controle de descarga do concreto, sem provocar desagregação. Deverão ser providenciadas
capas de proteção para abrigar o concreto durante o transporte, quando se fizer necessário. O
caminhão transportador deverá permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço,
completamente misturado e uniforme.

Nos casos de transporte em caminhão-betoneira, admite-se um tempo máximo de transporte


de 50 minutos.

386
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Lançamento

O lançamento do concreto só poderá ser iniciado mediante autorização da Fiscalização. Para


isso será necessário verificar se a armadura está montada na quantidade e posições exatas;
se as formas, quando de madeira, foram suficientemente molhadas e se, de seu interior,
foram removidos os cavacos de madeira, serragem e demais resíduos das operações de
carpintaria.

O lançamento do concreto de uma altura superior a 2,00 metros, bem como o acúmulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e o seu posterior deslocamento, ao longo das
formas, não serão permitidos.

Poderão ser usadas calhas, canaletas e tubulações, preferencialmente feitas ou revestidas


com chapas metálicas como auxiliares no lançamento do concreto. Deverão estar dispostas e
serem usadas, de modo a não provocarem segregação do concreto, e ser mantidas limpas e
isentas de camada de concreto endurecido.

Adensamento de concreto

O concreto deverá ser bem adensado dentro das formas, mecanicamente, usando-se para
isso vibradores de tipo e tamanho aprovados pela Fiscalização, com uma freqüência mínima
de 3000 impulsos por minuto. O adensamento manual somente será permitido em caso de
interrupção no fornecimento de força motriz aos aparelhos empregados, e por um período de
tempo mínimo indispensável ao término da moldagem da peça em execução, devendo-se,
para este fim, elevar o consumo de cimento de 10%, sem que seja acrescida a quantidade de
água de amassamento.

Para a concretagem de elementos estruturais serão empregados, preferivelmente, vibradores


de imersão, com diâmetro de agulha vibratória adequado às dimensões da peça, ao
espalhamento e à densidade de ferros da armadura metálica, a fim de permitir a sua ação em
toda a massa a vibrar, sem provocar, por penetração forçada, o afastamento das barras das
posições corretas. Em peças delgadas, onde não haja possibilidade de introdução de vibrador
de agulha, deverá ser usado vibrador de placa.

Os vibradores de imersão devem ser empregados em posição vertical, devendo-se evitar seu
contato demorado com as paredes das formas ou com as barras da armadura, assim como
sua permanência demasiada em um mesmo ponto, o que poderá causar refluxo excessivo de
pasta em torno da agulha.

O afastamento de dois pontos contíguos de imersão do vibrador deverá ser de, no mínimo, 30
cm. Na concretagem de lajes e placas de piso ou peças de pouca espessura e altas, o
emprego de placas vibratórias é considerado obrigatório.

387
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

A consistência dos concretos deverá satisfazer às condições de adensamento com a vibração


e a trabalhabilidade exigida pelas peças a moldar.

Cura e proteção

O concreto deverá ser curado e protegido eficientemente contra a ação do sol, do vento e da
chuva, afim de atingir sua resistência total. A cura deve continuar durante um período mínimo
de 7 dias, após o lançamento, caso não existam contra indicações. Para o concreto
protendido, a cura deverá prosseguir até que todos os cabos estejam protendidos. No caso de
ser usado cimento de alta resistência inicial, o período de cura pode ser reduzido.

A água para a cura deverá ser da mesma qualidade da usada na mistura do concreto.

Acabamento

As imperfeições de concretagem só poderão ser corrigidas após a vistoria da Fiscalização,


que deverá recomendar, para cada caso, uma solução adequada a adotar.

Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados aparentes na face do concreto,
tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de, pelo
menos, 5 mm da face do concreto, e tapados os orifícios com argamassa forte de cimento e
areia.

Todas as superfícies do concreto deverão ter um acabamento comum, isto é, serão


argamassadas todas as imperfeições do concreto, verificadas após a retirada das formas. As
superfícies deverão apresentar-se lisas e uniformes, sem “brocas” ou saliências.

No caso de pontes, pontilhões ou viadutos, após a concretagem da laje estrutural, e ainda


dentro de seu período de cura, deverá ser executada a camada de concreto do pavimento
com a espessura indicada no projeto. O concreto a empregar deverá ter uma tensão de
ruptura à compressão da ordem de 27,0 MPa (270 kg/ cm2) e será lançado sobre a laje
estrutural, limpa de impurezas, seca e varrida com escova de aço. A laje deverá apresentar-se
bastante áspera e ser previamente salpicada com cimento em pó em quantidade suficiente
para cobri-la e garantir uma perfeita aderência dos dois concretos.

Concreto ciclópico

Onde for necessário o emprego de concreto ciclópico, deverá ser adicionado, ao concreto
preparado como descrito no subitem Concreto, um volume de 30% de pedra de mão.

Nenhum concreto a ser empregado em concreto ciclópico poderá ter tensão de ruptura à
compressão inferior a 10,0 MPa (100 kg/cm2).

388
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

As pedras-de-mão deverão ser distribuídas de modo que sejam completamente envolvidas


pelo concreto, não tenham contato com pedras adjacentes e não possibilitem a formação de
vazios. Deverão ficar, no mínimo, 5 centímetros afastados das formas.

Argamassa

As argamassas, compostas de cimento Portland, agregado miúdo (areia) e água, deverão ser
preparadas em betoneiras, salvo autorização em contrário, dada pela Fiscalização. Quando
for permitida a preparação manual, a areia e o cimento deverão ser misturados a seco, até a
obtenção de mistura com coloração uniforme, quando então será adicionada a água
necessária à obtenção da argamassa de boa consistência, que permite o manuseio e o
espalhamento fáceis com a colher de pedreiro. A argamassa que não tiver sido empregada
dentro de 45 minutos após sua preparação, será rejeitada, não sendo permitido o seu
aproveitamento, mesmo que a ela seja adicionado mais cimento.

A argamassa destinada ao nivelamento das faces superiores dos pilares e preparo do berço
dos aparelhos de apoio serão de cimento e areia, com resistência, aos 28 dias, de 25 MPa
(250 kg/cm2).

Para as alvenarias de pedra, as argamassas terão o traço, em volume de cimento e areia, de


1:3.

As argamassas atenderão à especificação NBR 7200 da ABNT e deverão satisfazer as


seguintes condições: resistência mecânica, aderência, constância de volume e durabilidade. A
maior ou menor importância de uma dessas condições dependerá da finalidade da
argamassa.

Controle tecnológico

O controle tecnológico deverá ser feito de acordo com a NBR 6118/80 da ABNT.

Concreto/Controle dos componentes

Inicialmente deverão ser efetuados ensaios de caracterização dos materiais componentes.

Os ensaios de cimento deverão ser feitos em laboratório, obedecendo o que preceituam as


NBR 6118/80, NBR 7190/97 da ABNT. Quando existir garantia de homogeneidade de
produção para determinada marca de cimento (certificados emitidos por laboratório ou marca
de conformidade da ABNT), não será necessária a realização freqüente de ensaios de
cimento. Quando for conveniente o emprego de outra qualidade de cimento Portland comum,
deverá haver autorização expressa da Fiscalização, devendo o material empregado atender
às prescrições da ABNT.

389
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Em cada 50 sacos de uma partida de cimento, deverá ser pesado um para verificação de
peso. Caso seja encontrado saco com peso inferior a 98% do indicado no saco, todas as
demais, daquela partida, deverão ser pesados, afim de que sejam corrigidos os seus pesos
antes de seu emprego.

Os agregados miúdo e graúdo deverão obedecer, respectivamente, ao prescrito nas


especificações próprias.

O controle da água se faz também necessário, desde que apresente aspecto ou procedência
duvidosa, conforme o que preceitua a NBR 6118/80 da ABNT.

A dosagem experimental deverá ser feita em laboratório tecnológico, por método baseado na
relação água/cimento, mediante conhecimento prévio da Fiscalização.

Controle de execução do concreto

O controle de execução consta do controle gravimétrico do traço, controle da umidade dos


agregados, da composição granulométrica dos agregados do consumo de cimento, para que
se introduzam as correções necessárias à manutenção da dosagem recomendada.

O controle feito durante a execução do concreto, tem por finalidade assegurar o cumprimento
dos valores fixados na dosagem.

A freqüência das operações de controle acima indicadas é função do tipo da obra e do volume
de concreto a executar, devendo ficar a critério da Fiscalização e assegurar a continuidade da
qualidade exigida.

Controle de verificação de resistência mecânica (NBR 5738/94 e NBR 5739/94 da ABNT)

Tem por finalidade verificar se o concreto foi convenientemente dosado, de modo assegurar a
tensão mínima de ruptura fixada no projeto. Ele será feito pela ruptura de corpos de prova
cilíndricos de concreto, de acordo com métodos aprovados pela Sudecap, em conformidade
com a ABNT.

O número de corpos de prova a serem moldados nunca será inferior a 4 (quatro) para cada 30
m3 de concreto. Deverão ser moldados, também, pelo menos 4 (quatro) corpos de prova,
sempre que houver modificação do traço ou do tipo de agregado.

Controle da trabalhabilidade ou “slump test” (NBR 7223/89 DA ABNT)

Tem por finalidade determinar a consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone,
de modo a se conseguir um concreto que apresente a necessária plasticidade e coesão para
a sua trabalhabilidade. Quando, após a desmoldagem, houver desmoronamento, o ensaio
deve ser repetido com nova amostragem. Caso haja desmoronamento no reensaio, o
concreto não apresenta as condições para que o ensaio seja realizado.

390
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Para cada 25,4 mm de “slump” (recalque) no corpo de prova e após a desmontagem do cone,
a diferença quanto ao “slump” estabelecido no projeto, corresponde a presença de ± 3% de
água na mistura, diferente da quantidade que deveria ter. O ensaio para dar resultado
imediato, deverá ser feito em cada fornecimento de concreto à obra, ou em cada betonada, a
critério da Fiscalização.

Concreto ciclópico

O concreto a ser empregado em concreto ciclópico deverá ser submetido a controle, conforme
especificado no subitem Concreto.

A pedra de mão a ser empregada deverá satisfazer às exigências estabelecidas no subitem


Pedra de mão; o controle das dimensões e da qualidade das pedras a serem empregadas
será visual, devendo ser recusadas aquelas que não satisfizerem às exigências.

Argamassa

As argamassas deverão atender à especificação NBR 7200/98 da ABNT e serão controladas


pelos ensaios de qualidade da água e da areia. Elas deverão satisfazer as seguintes
condições: resistência mecânica, aderência, constância de volume e durabilidade. A maior ou
menor importância de qualquer dessas condições, dependerá da finalidade da argamassa.

Critérios de medição e pagamento

Medição - Concreto

O concreto, seja ele simples ou ciclópico, será medido em metros cúbicos de volume
efetivamente executado, nas dimensões e conformação indicadas no projeto ou quando não
houver indicação no projeto, pelo volume medido no local de lançamento, pela Fiscalização.
Não deverá ser medido o concreto que, por qualquer motivo, não foi aceito pela Fiscalização.

Argamassa

A argamassa será medida por metro cúbico de argamassa aplicada, em função das
dimensões indicadas no projeto, ou, quando não houver indicação no projeto, pelo volume
medido no local de aplicação, pela Fiscalização. Não será medida a argamassa que, por
qualquer motivo, for recusada pela Fiscalização.

391
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Concretos e argamassas

Pagamento - Concreto

O concreto será pago ao preço unitário proposto, considerando-se o tipo de concreto quanto à
sua resistência à compressão. O preço incluirá o fornecimento dos materiais, utilização de
equipamentos e ferramentas, e mão de obra necessários ao preparo, lançamento
adensamento e cura, inclusive transporte de cimento, agregados e mistura, construção de
plataformas, canaletas, calhas e tubulações, e qualquer outro serviço necessário à
concretagem, bem como todos os encargos e despesas inerentes à execução do serviço.

Argamassa

A argamassa será paga ao preço unitário proposto, que incluirá o fornecimento dos materiais,
utilização do equipamento e ferramentas, e mão de obra necessários ao preparo e aplicação,
inclusive transporte de cimento, agregados e mistura, e qualquer outro serviço necessário à
aplicação, bem como todos os encargos e despesas inerentes à execução do serviço.

Quando se tratar de alvenaria de pedra argamassada ou outro qualquer tipo de alvenaria com
rejuntamento, o seu custo deverá estar incluído no da alvenaria correspondente.

__________OOOOO__________

392
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.14. FORMAS E CIMBRES

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes à


execução de formas e desformas e peças de cimbramento, na execução do concreto armado.

Definições

Esta especificação objetiva fixar as condições na aceitação e utilização de formas e peças de


cimbramento, na execução do concreto armado.

As formas e os cimbres deverão obedecer às indicações do projeto, deverão possuir rigidez


suficiente para não se deformarem quando submetidas a cargas, e deverão, ainda, obedecer
às especificações da norma NBR 6118/80 da ABNT

O dimensionamento e a construção das formas e cimbramento obedecerão às prescrições da


normas NBR 7190/97 e NBR 8800/86, da ABNT, respectivamente para estruturas de madeira
e estruturas metálicas.

Especificações técnicas

Formas

As formas poderão ser de madeira compensada resinada, espessura mínima de 20 mm, ou


metálicas, sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis que possam influir na
forma, dimensão ou acabamento das paredes e lajes das galerias celulares e dos canais
abertos, ou das peças de concreto que sirvam de molde; tudo conforme especificações de
projeto e planilhas.

Revestimentos de chapas metálicas, ou chapas de madeira compensada à prova d’água


poderão ser adotados, objetivando melhor aspecto das peças a serem moldadas.

Cimbres

O cimbre das estruturas em execução deverá ser constituído de peças de madeira ou peças
metálicas sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis.

Em casos especiais, será exigido pela Fiscalização, projeto de cimbramento.

Equipamento

A natureza, capacidade e a quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e


dimensão de cada serviço a executar. A Contratada deverá apresentar a relação detalhada do
equipamento a ser utilizado em cada obra, ou conjunto de obras.

393
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Formas e Cimbres

Execução

Formas

As formas deverão ser executadas de modo que o concreto acabado tenha as formas e
dimensões do projeto, esteja de acordo com alinhamentos e cotas, e apresente uma
superfície lisa e uniforme. Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause dano
ao concreto que comportem o efeito da vibração de adensamento e da carga do concreto.

As dimensões, nivelamento e verticalidade das formas deverão ser verificadas


cuidadosamente. Deverão ser removidos do interior das formas todo pó de serra, aparas de
madeira e outros restos de materiais. Em pilares ou paredes, nos quais o fundo é de difícil
limpeza, deverão ser deixadas aberturas provisórias, para facilitar esta operação.

As juntas das formas deverão, obrigatoriamente, ser vedadas, para evitar perda de
argamassa do concreto ou de água.

Nas formas para superfícies aparentes, o material da forma deve ser madeira compensada
resinada, chapas de aço ou tábuas revestidas com lâminas de compensado ou folhas
metálicas. Para as paredes internas de galerias celulares e canais abertos, também deve ser
utilizada madeira compensada retirada com o objetivo de reduzir, ao mínimo a rugosidade e
outras falhas de concretagem.

Antes da concretagem, as formas deverão ser abundantemente molhadas.

Salvo indicado em contrário, todos os cantos externos e bordas aparentes das peças a moldar
deverão ser chanfrados, por meio da colocação de uma tira de madeira na forma. Essa tira
deverá ter, em seção transversal, o formato de um triângulo retângulo isósceles, cujos lados
iguais devem medir 2,0 cm.

As uniões das folhas de compensado ou chapas metálicas deverão ter juntas de topo e
repousar sobre nervuras ou presilhas suportadas pelas vigas de contraventamento.

As braçadeiras de aço para as formas deverão ser construídas e aplicadas de modo a permitir
a sua retirada sem danificar o concreto.

O prazo para desmoldagem será o previsto pela norma NBR 6118/80 da ABNT.

Cimbramento

O cimbramento deverá ser projetado e construído, de modo que receba todos os esforços
atuantes sem sofrer deformações. Para isto, deverão ser evitados apoios em elementos
sujeitos à flexão, bem como adotados contraventamentos, para obtenção da rigidez
necessária.

394
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Formas e cimbres

No caso de pontes, pontilhões e viadutos, quando o terreno natural for rochoso ou mesmo de
uma boa consistência, sem ser susceptível à erosão ou ao desmoronamento, o cimbramento
poderá apoiar-se diretamente sobre o mesmo, no caso de rocha, ou sobre pranchões
dispostos horizontalmente, no outro caso. Caso o terreno natural não tenha a capacidade de
suporte necessária, deverão ser cravadas estacas para apoio do cimbramento, podendo ser
aplicado outro artifício de fundação aprovado pela Fiscalização.

Nas obras onde a deformação das peças de concreto se faça sentir de modo acentuado,
deverão ser previstas, no cimbramento, contra-flechas cujos valores constarão do projeto
estrutural.

Retirada das formas e do cimbramento

As formas e cimbramentos só poderão ser retirados quando, a critério da Fiscalização, o


concreto já se encontrar suficientemente endurecido para resistir às cargas que sobre ele
atuam. Todavia, tais prazos não deverão ser inferiores a 3 (três) dias para a retirada das
formas laterais, a 14 (quatorze) dias para a retirada das formas inferiores, permanecendo os
pontaletes bem encunhados e convenientemente espaçados, e 21 (vinte e um) dias para a
retirada total das formas e pontaletes. Estes prazos poderão ser reduzidos conforme
preconiza o item 14.2 da norma NBR 6118/80 da ABNT, ou quando, a critério da Fiscalização,
forem adotados concretos com cimento de alta resistência inicial ou com aditivos aceleradores
de endurecimento.

A retirada das formas e do cimbramento deverá ser efetuada sem choques e obedecerá a um
programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.

Nenhuma obra será aceita pela Fiscalização, se não tiverem sido retiradas todas as formas e
todo o cimbramento, e corrigidas todas as imperfeições apontadas pela Fiscalização.

Controle

O controle dos serviços de execução de formas e cimbramento, assim como o


estabelecimento das tolerâncias a serem permitidas caberão à Fiscalização, objetivando a
boa técnica e a perfeição dos serviços.

O controle das deformações verticais do cimbramento, no decorrer da concretagem, deverá


ser feito com a instalação de defletômetros, ou com nível de precisão, para que se possa
reforçá-lo em tempo hábil, em caso de uma deformação imprevista.

395
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Formas e cimbres

Critérios de medição e pagamento

Medição

As formas serão medidas por metro quadrado de superfície de forma colocada, considerando-
se o tipo, conforme planta de formas do projeto. O cimbramento não merecerá medição
especial, quando se tratar de canais celulares e muros de arrimo. Em se tratando de pontes e
viadutos, o cimbramento será medido pelo volume em metros cúbicos, considerando-se o tipo,
determinado pela projeção do tabuleiro, altura compreendida entre o infradorso das vigas e o
terreno.

Pagamento

Os serviços serão pagos conforme os preços unitários propostos, estando incluídos o


escoramento, cimbramento (este no caso de paredes e lajes de galerias celulares e muros de
arrimo), transporte, fornecimento de materiais, equipamentos e ferramentas, bem como toda a
mão de obra necessária à execução dos serviços, desde a montagem até a desforma das
estruturas e os encargos inerentes aos serviços.

__________OOOOO__________

396
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.15. ARMADURA PARA CONCRETO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir as diretrizes para os serviços inerentes


às armaduras para o concreto estrutural.

Definições

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais exigíveis no recebimento e a
aceitação de armaduras para utilização em estruturas de concreto armado.

As armaduras deverão estar isentas de qualquer material nocivo, antes e depois de colocadas
nas formas. Deverão ser colocadas como indicado no projeto e, durante a operação de
concretagem, mantidas na posição correta.

As barras aparentes das juntas de concretagem deverão ser limpas e isentas de concreto
endurecido, antes de ser dado prosseguimento à concretagem.

Especificações técnicas

Aço para armaduras

A qualidade do aço a empregar será a especificada no projeto e deverá atender prescrições


da NBR 7480/82 da ABNT.

Soldas para emendas

O eletrodo será constituído de um metal de características idênticas às do metal da base.


Deverá possuir revestimento básico, para opor tendência à fissuração a quente pela absorção
do nitrogênio. Os eletrodos devem ser mantidos em lugar seco.

Equipamento

A natureza, capacidade e a quantidade do equipamento a ser utilizado dependerão do tipo e


dimensões de cada serviço a executar. Assim, a Contratada apresentará a relação detalhada
do equipamento a ser utilizado em cada obra, ou conjunto de obras.

Execução

Corte e dobramento

O corte e dobramento das barras devem ser executados a frio, de acordo com os detalhes do
projeto e as prescrições da ABNT.

397
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Armaduras para concreto

Amarração

Os ferros colocados nas formas deverão ser amarrados entre si, por meio de arame preto n°
18, ou por ponto de solda elétrica.

Soldagem

As barras poderão ser soldadas (solda de topo) de acordo com as indicações de projeto. A
operação de soldagem deverá respeitar o seguinte:

• Serão tomadas precauções para evitar o aquecimento excessivo durante a operação, a


fim de impedir o aparecimento de compostos de têmpera frágil.

• As operações de soldagem serão constantemente supervisionadas pela Fiscalização.

• A emenda das barras de grande diâmetro será feita por solda em “x” e as extremidades
das barras chanfradas a serra ou esmeril.

• A soldagem será realizada por etapas sucessivas, uma etapa não sendo feita antes que a
precedente esteja completamente resfriada. Toda a operação será feita com arco curto,
para evitar a absorção de nitrogênio.

Colocação

As armaduras deverão ser colocadas nas formas, nas posições indicadas no projeto, sobre
calços de argamassa de cimento e areia, pedaços de vergalhões ou ainda, sobre peças
especiais (caranguejos), quando for o caso, de modo a garantir os afastamentos necessários
das formas, prevenindo, deste modo, o correto recobrimento da ferragem, conforme projeto.

Controle

Condições gerais

Serão consideradas armaduras para concreto armado inicialmente as que satisfazem a NBR
7480/82 da ABNT.

As barras não deverão apresentar defeitos prejudiciais, tais como: fissuras, esfoliações,
bolhas, oxidação excessiva e corrosão.

Deverão ser rejeitadas as barras que não satisfizerem à esta especificação. Se a


porcentagem de barras defeituosas for elevada, de modo a tornar praticamente impossível
sua separação e rejeição, todo o lote fornecido deverá ser rejeitado.

398
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Armaduras para concreto

Tolerâncias

O diâmetro médio, no caso de barras lisas de seção circular, poderá ser determinado com o
auxílio de um paquímetro. No caso de barras com massas ou saliências, ou de seção não
circular, considera-se como diâmetro médio, o diâmetro de seção transversal de uma barra de
aço fictícia, de seção circular, com peso por metro igual ao da barra examinada (peso
específico do aço: 7,85 kg / dm3 ).

O peso nominal das barras é o que corresponde a seu diâmetro nominal. O peso real das
barras, com diâmetro nominal igual ou superior a 10 mm, deve ser igual a seu peso nominal,
com tolerância de ± 6%. Para as barras com diâmetro inferior a 10 mm a tolerância é de ±
10%. Em cada lote de fornecimento de barras, de mesma seção nominal, deve ser verificado
se são respeitadas as tolerâncias indicadas.

Amostragem

O comprador, em cada lote fornecido de barras da mesma seção nominal e da mesma


categoria, deverá:

• Verificar o peso do material fornecido e, se são preenchidas as condições gerais do


subitem tolerâncias, rejeitando-se as barras que não as preencham.

• Repartir as barras não rejeitadas em lotes aproximadamente de mesmo peso, de acordo


com critério indicado a seguir, não sendo permitido, entretanto, menos de dois lotes.

• Separar ao acaso, de cada lote, uma barra, e providenciar a extração, de uma das
extremidades dessa barra, de um segmento com aproximadamente 2,00 m de comprimento, o
qual será considerado como amostra representativa do lote.

• Efetuar a remessa dessa amostra, devidamente autenticada, a um laboratório indicado


pela Fiscalização, convenientemente aparelhado, para execução dos ensaios de recebimento.

O peso de cada lote previsto anteriormente, expresso em toneladas, será igual a 0,5φ para a
categoria CA-25 e a 0,3φ para as categorias CA-50 e CA-60, sendo φ o diâmetro nominal
expresso em milímetros, arredondando-se esse peso para um número inteiro de toneladas.

399
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Armaduras para concreto

Ensaios

Recebida a amostra representativa do lote e verificada a sua autenticidade, o laboratório


providenciará submetê-la aos ensaios de tração e dobramento, obedecendo, respectivamente,
às NBR 6152/80 e NBR 6153/80 da ABNT, utilizando corpos de prova constituídos por
segmentos da barra, e tomados como área da seção transversal, no caso de barras com
mossas ou saliências, a área da seção transversal de uma barra de aço fictícia, de seção
circular, que tenha o mesmo peso por metro linear que a barra ensaiada. O laboratório
fornecerá ao comprador o certificado dos ensaios realizados, o qual será entregue à
Fiscalização para exame e aceite.

Em casos especiais, a critério da Fiscalização, a armadura deverá ser submetida também aos
ensaios de aderência e fadiga, respectivamente, NBR 7477/82 e NBR 7478/82 da ABNT.

Aceitação ou rejeição do lote

Para cada lote de fornecimento, o comprador deverá cotejar os resultados obtidos nos
ensaios de recebimento com as exigências desta especificação. O lote será aceito caso todos
os ensaios referentes à amostra sejam satisfatórios.

Caso um ou mais desses resultados não satisfaçam às referidas exigências, a barra da qual
foi colhida a amostra é separada e rejeitada. Para contraprova, são retiradas, de duas outras
barras do mesmo lote, novas amostras, uma de cada barra, que serão submetidas aos
mesmos ensaios. O lote será aceito caso todos os resultados dos ensaios referentes às novas
amostras sejam satisfatórios. O lote será rejeitado caso qualquer um desses novos resultados
não satisfaça às referidas exigências. Se mais de 20% dos lotes de um fornecimento tiverem
de ser rejeitados, o comprador deverá rejeitar todo o fornecimento.

Condições impostas

No ensaio de tração, a amostra deverá apresentar tensão de escoamento e alongamento


iguais ou superiores aos mínimos fixados no quadro seguinte, para a categoria
correspondente.

A relação entre a tensão de ruptura e a tensão de escoamento, em cada amostra, deverá ser
pelo menos igual ao mínimo fixado nesse quadro.

No ensaio de dobramento, com o cutelo, pino ou calço, indicado no citado quadro, para a
categoria correspondente, a amostra deverá suportar o dobramento de 180°, sem ruptura ou
fissuração.

400
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Armaduras para concreto

Características mecânicas das barras de aço

Distintivo
Ensaio de tração Ensaio de dobramento da
categoria
Tensão de Tensão de Alongamento Diâmetro do pino ou cutelo
Categoria escoamento ruptura em 10 φ (ângulo 180°)
mínima mínima mínimo Cor
δe mín. δr mín.
2 2 φ <25mm φ ≥ 25mm
kgf/mm kgf/mm

CA-25 25 1,5 δe 18% 1φ 2φ Cinzenta

CA-50 50 1,1 δe 8% 4φ 5φ Branca

CA-60 60 1,1 δe 7% 5φ 6φ Azul

φ - diâmetro da seção transversal de uma barra de aço fictícia, de seção circular, com
peso por metro igual ao da barra ensaiada

Critérios de medição e pagamento

Medição

As armaduras para concreto armado serão medidas por quilograma de aço colocado nas
formas, de acordo com as quantidades constantes dos quadros de ferro dos projetos, sem
considerar a porcentagem relativa a perdas, emendas ou a quaisquer outras razões.

Pagamento

O pagamento será feito ao preço unitário proposto para cada tipo, estando incluído o
fornecimento e transporte dos materiais, grampos e tarugos, a utilização de equipamento e
ferramentas, e a mão de obra necessária ao corte, dobramento e colocação da ferragem, bem
como as perdas relativas a corte, desbitolamento, trespasses, etc., e todos os encargos e
despesas inerentes à sua execução

__________OOOOO__________

401
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.16. PADRÃO DE GALERIA CELULAR E RELAÇÃO DE PROJETOS

402
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Padrão de galeria celular e relação de projetos

GALERIA – SEÇÃO N.º DO PROJETO GALERIA – SEÇÃO N.º DO PROJETO

100 x 120 86-03-A1-PPA-211 250 x 250 86-03-A1-PPA-103


120 x 120 86-03-A1-PPA-166 250 x 280 86-03-A1-PPA-181
120 x 130 86-03-A1-PPA-167 250 x 300 86-03-A1-PPA-182
120 x 140 86-03-A1-PPA-201 260 x 240 86-03-A1-PPA-086
150 x 100 86-03-A1-PPA-168 260 x 280 86-03-A1-PPA-085
150 x 120 86-03-A1-PPA-169 280 x 260 86-03-A1-PPA-084
150 x 130 86-03-A1-PPA-227 280 x 280 86-03-A1-PPA-102
150 x 140 86-03-A1-PPA-170 280 x 300 86-03-A1-PPA-083
150 x 150 86-03-A1-PPA-107 300 x 130 86-03-A1-PPA-229
150 x 160 86-03-A1-PPA-171 300 x 150 86-03-A1-PPA-221
150 x 180 86-03-A1-PPA-097 300 x 180 86-03-A1-PPA-220
150 x 200 86-03-A1-PPA-172 300 x 250 86-03-A1-PPA-183
160 x 150 86-03-A1-PPA-096 300 x 260 86-03-A1-PPA-184
160 x 160 86-03-A1-PPA-204 300 x 280 86-03-A1-PPA-082
160 x 170 86-03-A1-PPA-216 300 x 300 86-03-A1-PPA-101
160 x 180 86-03-A1-PPA-095 300 x 320 86-03-A1-PPA-081
160 x 200 86-03-A1-PPA-218 300 x 340 86-03-A1-PPA-185
170 x 140 86-03-A1-PPA-202 300 x 350 86-03-A1-PPA-186
180 x 160 86-03-A1-PPA-094 300 x 360 86-03-A1-PPA-187
180 x 180 86-03-A1-PPA-106 320 x 300 86-03-A1-PPA-080
180 x 200 86-03-A1-PPA-093 320 x 340 86-03-A1-PPA-079
200 x 140 86-03-A1-PPA-173 330 x 330 86-03-A1-PPA-100
200 x 150 86-03-A1-PPA-217 340 x 320 86-03-A1-PPA-078
200 x 160 86-03-A1-PPA-174 340 x 360 86-03-A1-PPA-077
200 x 180 86-03-A1-PPA-092 350 x 300 86-03-A1-PPA-188
200 x 200 86-03-A1-PPA-105 350 x 320 86-03-A1-PPA-189
200 x 220 86-03-A1-PPA-091 350 x 340 86-03-A1-PPA-190
200 x 240 86-03-A1-PPA-175 350 x 350 86-03-A1-PPA-099
200 x 260 86-03-A1-PPA-176 350 x 360 86-03-A1-PPA-191
220 x 130 86-03-A1-PPA-205 350 x 380 86-03-A1-PPA-192
220 x 180 86-03-A1-PPA-214 350 x 400 86-03-A1-PPA-193
220 x 200 86-03-A1-PPA-090 360 x 340 86-03-A1-PPA-076
220 x 220 86-03-A1-PPA-104 380 x 360 86-03-A1-PPA-075
220 x 240 86-03-A1-PPA-089 380 x 380 86-03-A1-PPA-098
240 x 220 86-03-A1-PPA-088 400 x 220 86-03-A1-PPA-225
240 x 260 86-03-A1-PPA-087 400 x 350 86-03-A1-PPA-194
250 x 130 86-03-A1-PPA-228 400 x 360 86-03-A1-PPA-195
250 x 160 86-03-A1-PPA-177 400 x 400 86-03-A1-PPA-196
250 x 200 86-03-A1-PPA-178 680 x 200 86-03-A1-PPA-226
250 x 220 86-03-A1-PPA-179
250 x 230 86-03-A1-PPA-207
250 x 240 86-03-A1-PPA-180
403
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.17. Planilha de conferência de cotas e declividade

VIA:

TRECHO:

Cotas Declividade Variação


Estaca Obs.
Projeto Nivel. Projeto Nivel. Positiva Negativa

Data: Topógrafo: Engenheiro Supervisor:

404
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.18. PROCEDIMENTOS BÁSICOS PARA ENTRADA EM GALERIAS

Objetivo

Conferir habilitação legal ao pessoal envolvido na prática de entrada em galerias ou locais confinados,
visando compreender e garantir o cumprimento da Norma Regulamentadora nº-18, em seu item 18.20
(locais confinados) constante da portaria 3.214 de Segurança e Medicina do Trabalho.

A Seção de Segurança e Medicina do Trabalho da Sudecap, com o objetivo de garantir a segurança e


integridade física dos funcionários no interior de galerias, elaborou uma norma interna, tendo como
documento base a NR-18, item 18.20, no qual serão repassadas as seguintes informações:

• Orientação para o planejamento e coordenação da operação a ser realizada.


• Orientação quanto aos riscos aos quais os funcionários estarão submetidos.
• Recomendações quanto à forma de preveni-los.
• Procedimentos a serem adotados em situações de riscos.

Metodologia de Execução

Deverá ser enviado ao Setor de Segurança da Sudecap, o local a ser vistoriado, a distância a ser
percorrida, dentro da galeria, número de grelhas e poços de visita ao longo do trecho.

Os funcionários envolvidos na operação, deverão seguir as orientações do coordenador da operação


nomeado pela autoridade competente.

Deverá ser realizada a sinalização prévia da rua e locais onde houver aberturas dos poços de visita.

Verificar, antecipadamente, através de pesquisa no arquivo, a distância a ser percorrida e a profundidade


da galeria, informando a todos os envolvidos na operação.

Deverá ser realizado o isolamento em todo o perímetro das aberturas nas ruas.

Os poços de visita deverão ser abertos com bastante antecedência da entrada nas galerias, para
ventilação no interior das mesmas.

No caso de pouca ventilação, acionar sistema, que permita a entrada de ar no local.

A ventilação local exaustora deve ser eficaz, fazendo com que haja a extração do contaminante e a
ventilação forçada execute insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente
a renovação contínua.

É proibido o uso de oxigênio para ventilação de local confinado.

Ficar atento, quanto ao tamanho e estado de conservação das escadas móveis de acesso e a
profundidade da galeria, sendo que a mesma deverá ultrapassar 01 (um) metro da superfície da rua.

405
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Procedimentos básicos para entrada em galerias

No trecho a ser percorrido, deverão existir nos PVs abertos, escadas móveis afixadas e amarradas com
segurança para eventuais saídas de emergência. Isto deve ser feito em todas as aberturas na rua.

Recomenda-se antecipadamente, verificar a previsão do tempo. NUNCA entrar na galeria com tempo
nublado, principalmente com chuva.

É necessário ter alguém verificando a velocidade da água, o nível da mesma e possíveis variações de
tempo em todas as bacias que servem a região. Qualquer alteração, neste sentido, deverá ser
imediatamente comunicada ao coordenador da equipe.

Percorrer no sentido da correnteza da água, de montante para jusante, evitando assim as


pontas de ferro das ferragens que foram arrancadas de suas posições estruturais.

É necessária a presença do Corpo de Bombeiros para auxiliar em caso de acidente e resgate.

É indispensável a presença de veículo de apoio, equipado com todos os materiais necessários à


operação.

Em cada abertura de poço de visita, deverá ter alguém responsável para verificar a passagem do
pessoal no interior da galeria, o qual deverá manter contato permanente com o coordenador .

Recomenda-se evitar o uso de equipamentos de comunicação no interior da galeria, tais como: bips,
rádios, celulares, etc..

Só será permitida a entrada de funcionários que tiverem sido treinados quanto aos riscos a que estão
submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situações de risco. Recomenda-
se que sejam sempre as mesmas pessoas, para que sigam o procedimento padrão.

Recomenda-se, também, um treinamento específico sobre noções de primeiros socorros para trabalhos
em locais confinados e o encaminhamento do servidor para exame médico ocupacional. – Função do
Departamento de recursos humanos.

É indispensável o uso do bastão de referência de profundidade, sendo aproximadamente 1,50 m (um


metro e cinqüenta centímetros) de comprimento.

Recomenda-se a entrada de no máximo 4 pessoas, ficando proibida a entrada apenas de uma pessoa.

Proceder o constante monitoramento de gases que causam asfixia, explosão e intoxicação no interior
de locais confinados, através de equipamento específico durante todo o processo a realizar.

No caso do aparelho de alarme do medidor de gás ser acionado, todos devem se retirar do local
retornando sem correria ou pânico, saindo da galeria logo que avistar a escada de acesso à rua.

Os funcionários deverão andar no interior da galeria, sem distanciar-se muito um do outro.

406
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Procedimentos básicos para entrada em galerias

Somente o coordenador poderá autorizar a retirada das escadas de acesso, ainda que a equipe já tenha
percorrido o trecho.

É importante que os funcionários estejam com cinto de segurança tipo pára – quedista para serem
afixados em algum ponto de apoio no caso de emergência e quando possível, a instalação de cabos de
aço em toda a extensão do trecho a ser percorrido.

Recomenda-se o uso de cordas de segurança para amarração que possibilitem meios de resgate em
caso de inspeções horizontais.

Todo material que for utilizado, deverá ser lavado e higienizado após a operação e ser
entregue ao responsável o mais breve possível.

Equipamentos individuais indispensáveis para entrada em galerias

• Macacão sanitário;
• Bota de borracha com cano até a virilha;
• Máscara com filtro combinado para gases tóxicos e partículas suspensas; (deverá ser usada
adequadamente para garantir a vedação).
• Capacete com jugular;
• Luvas de PVC;
• Óculos de segurança.

Materiais necessários para entrada em galerias

• Lanterna com iluminação eficiente com 04 (quatro) pilhas ou bateria.


• Cordas resistentes e em bom estado de conservação;
• Cinto de segurança tipo pára – quedas;
• Aparelho detetor de gases;
• Escadas padronizadas e em condições adequadas ao uso;
• Placas de sinalização de tráfego e preventiva;
• Cones;
• Fita zebrada;
• Álcool;
• Luvas de PVC;
• Luvas de procedimento;
• Macacão sanitário com luvas e botas soldadas;
• Bastão de referência de profundidade, para uso interno na galeria;
• Malha de cordas nas aberturas.

407
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

Procedimentos básicos para entrada em galerias

Resgate

O Corpo de Bombeiros deverá ser avisado em todas as inspeções. Quando não ocorrer a
presença do mesmo, os participantes de operação devem sempre guardar o número do
resgate: 193. Se houver acidentes, encaminhar a vítima ao hospital João XXIII, à Avenida
Alfredo Balena – Pronto Socorro.

Disposições gerais

Torna-se necessário ainda:

• Exame médico obrigatório;


• Monitoramento semestral com exame laboratorial;
• Treinamento interno de resgate.

Gases normalmente encontrados no interior de galerias fechadas:

H2S Gás sulfídrico


O2 Oxigênio (20,9%) podendo ocorrer enriquecimento ou deficiência;
CO Monóxido de Carbono;
LEL Gases inflamáveis – Metano (benzeno, tolueno, xileno)

Combustíveis geradores de gases no interior de galerias de macro drenagem

• Gasolina
• Querosene
• Álcool
• Diesel
• GLP gás de petróleo

Limite de tolerância de 48 horas / semana conforme NR-15

• Monóxido de Carbono: 39 ppm


• Gás sulfídrico : 8 ppm

__________OOOOO__________

408
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

5.19. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. DNER-EM 034/97 – Água para concreto.


2. DNER-EM 036/95 – Recebimento e aceitação de cimento Portland comum e Portland de
alto forno.
3. DNER-EM 037/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento.
4. DNER-EM 038/97 – Agregado miúdo para concreto de cimento.
5. DNER-ES 283/97 – Drenagem – Dissipadores de energia.
6. DNER-ES 286/97 – Drenagem – Bueiro celular de concreto.
7. DNER-ES 287/97 – Drenagem – Caixas coletoras.
8. DNER-ES 292/97 – Drenagem – Drenos subterrâneos.
9. DNER-ES 293/97 – Drenagem – Dispositivos de drenagem pluvial urbana.
10. DNER-ES 294/97 – Drenagem – Drenos sub-superficial.
11. DNER-ES 295/97 – Drenagem – Drenos sub-horizontais.
12. DNER-ES 330/97 – Obras-de-arte especiais – Concretos e argamassas.
13. DNER-ES 331/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto armado.
14. DNER-ES 332/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto protendido.
15. DNER-ES 333/97 – Obras-de-arte especiais – Formas.
16. DNER-ES 334/97 – Obras-de-arte especiais – Fundações.
17. DNER-ES 335/97 – Obras-de-arte especiais – Estruturas de concreto armado.
18. DNER-ES 337/97 – Obras-de-arte especiais – Escoramentos.
19. DNER-EM 374/97 – Fios e barras de aço para concreto armado.
20. DNER-EM 375/97 – Fios e barras de aço para concreto protendido.
21. DNER-EM 376/97 – Cordoalhas de aço para concreto protendido.
22. DNER-PRO 277/97 – Metodologia para controle estatístico de obras e serviços.
23. Álbum de Projetos Tipo de Drenagem – DNER,1988.
24. Manual de Drenagem de Rodovias – DNER, 1989.
25. Manual de Construção de Obras de Arte Especiais – DNER, 1995.
26. ABNT NBR 0942/85 – Segurança de escavação a céu aberto – Procedimentos
27. ABNT NBR 5732/91 – Cimento Portland Comum – especificação
28. ABNT NBR 5733/91 – Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – especificação

409
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

29. ABNT NBR 5735/91 – Cimento Portland de Alto Forno – especificação


30. ABNT NBR 5736/91 – Cimento Portland Pozolânico – especificação
31. ABNT NBR 5737/92 – Cimento Portland de Moderada Resistência à Sulfatos e Moderado
Calor de Hidratação (MRS) e Cimento Portland de Alta Resistência a Sulfato (ARS) –
especificação
32. ABNT NBR 5738/94 – Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos e prismáticos de
concreto
33. ABNT NBR 5739/94 – Concreto. Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos
34. ABNT NBR 5740/77 – Análise química de cimento Portland
35. ABNT NBR 5743/77 – Cimento Portland – Determinação de perda ao fogo
36. ABNT NBR 5744/77 – Cimento Portland – Determinação de resíduo insolúvel
37. ABNT NBR 5745/77 – Cimento Portland – Determinação de anidrido sulfúrico
38. ABNT NBR 5749/77 – Análise química de cimento Portland – processos optativos para
determinação de dióxido de silício, óxido de ferro e alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio.
39. ABNT NBR 6009/83 – Perfis I de abas paralelas, de aço, laminados a quente
40. ABNT NBR 6118/80 – Projeto e execução de obras de concreto armado
41. ABNT NBR 6120/80 – Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
42. ABNT NBR 6152/92 – Materiais metálicos – Determinação das propriedades mecânicas à
tração
43. ABNT NBR 6153/88 – Produto metálico – Ensaio de dobramento semi-guiado
44. ABNT NBR 6230/80 – Ensaios físicos e mecânicos
45. ABNT NBR 6460/83 – Tijolo maciço cerâmico para alvenaria – Verificação da resistência à
compressão
46. ABNT NBR 6586/86 – Tubo de concreto – Determinação do índice de absorção de água
47. ABNT NBR 7190/97 – Projeto de estrutura de madeira
48. ABNT NBR 7200/98 (NB 231/79) – Execução de revestimento de paredes e tetos de
argamassas inorgânicas – Procedimento
49. ABNT NBR 7211/83 – Agregado para concreto
50. ABNT NBR 7215/96 – Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão
51. ABNT NBR 7216/82 – Amostragem dos agregados
52. ABNT NBR 7217/82 – Agregados – Determinação de composição granulométrica
53. ABNT NBR 7218/82 – Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais
friáveis

410
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

54. ABNT NBR 7219/82 – Agregados – Determinação de teor de materiais pulverizados


55. ABNT NBR 7220/82 – Agregados – Determinação de impurezas orgânicas úmidas em
agregado miúdo
56. ABNT NBR 7223/89 – Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do
tronco de cone
57. ABNT NBR 7224/82 – Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da área
específica
58. ABNT NBR 7227/89 – Cimento Portland – Determinação de óxido de cálcio livre pelo
etileno glicol
59. ABNT NBR 7477/82 – Determinação do Coeficiente de conformação Superficial de barras
e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado
60. ABNT NBR 7478/82 – Método de ensaio de fadiga de barras de aço para concreto
armado
61. ABNT NBR 7480/82 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

62. ABNT NBR 8800/86 – Projeto de execução de aço de edifícios


63. ABNT NBR 8964/85 – Arame de aço de baixo teor de carbono, zincado, para gabiões
64. ABNT NBR 9795/86 (MB 113/58) – Tubo de concreto armado – Determinação da
resistência à compressão diametral
65. ABNT NBR 10514/88 – Redes de aço com malha hexagonal de dupla torção, para
confecção de gabiões
66. ABNT NBR 12266/82 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimentos
67. ASTM C444/95 – Standard Specification for Perforated Concrete Pipe
68. ASTM C498/95 – Standard Specification for Perforated Clay Drain Tile

411
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
GALERIA CELULAR E ESTRUTURA DE CONCRETO

412
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

413
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Índice

6.1. Regularização do subleito................................................................................ 416

6.2. Regularização do subleito com placa vibratória............................................... 420

6.3. Reforço do subleito........................................................................................... 424

6.4. Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura............................... 429

6.5. Base estabilizada granulometricamente sem mistura...................................... 435

6.6. Base estabilizada granulometricamente com mistura...................................... 443

6.7. Base compactada com equipamento tipo placa vibratória ou similar............... 450

6.8. Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga................... 451

6.9. Imprimação....................................................................................................... 454

6.10. Pintura de ligação............................................................................................. 457

6.11. Concreto betuminoso usinado a quente........................................................... 461

6.12. Tratamento superficial...................................................................................... 472

6.13. Concreto pré-misturado a frio........................................................................... 480

6.14. Lama asfáltica.................................................................................................. 485

6.15. Revestimento com alvenaria poliédrica............................................................ 492

6.16. Operação tapa-buracos.................................................................................... 498

6.17. Bibliografia........................................................................................................ 509

415
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.1. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem com objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços de regularização do subleito.

Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à regularização do subleito de vias a pavimentar, com a


terraplenagem já concluída na cota estabelecida em projeto.

Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, transversal e


longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. O que exceder
de 20cm será considerado como terraplenagem. Será executada de acordo com os perfis
transversais e longitudinais indicados no projeto, prévia e independentemente da construção
de outra camada do pavimento.

Especificações

Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso


de substituição ou adição de material, este deverá ser proveniente de ocorrências indicadas
no projeto, devendo satisfazer as seguintes exigências:

• ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm;


• ter um índice de Suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER-ME 47-
64 (Proctor Normal) igual ou superior ao do material empregado no dimensionamento do
pavimento, como representativo do trecho em causa;
• ter expansão inferior a 2%.

Equipamentos

Para a execução da regularização, poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:

• motoniveladora pesada, com escarificador;


• carro-pipa distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou auto-
propulsores;
• grade de discos;
• pulvi-misturador.

Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de conformidade com o tipo de


material na regularização.

416
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização subleito

Execução

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente.

Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide de projeto,
proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização,
umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.

Os aterros além dos 20 cm máximos previstos serão executados de acordo com as


especificações de terraplenagem.

No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser executado o
rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição por material indicado
também no projeto. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica


aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor Normal) e o teor de
umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de


100,00 m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação.
• Uma determinação do teor de umidade, cada 100,00 m, imediatamente antes da operação
de compactação.
• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 250,00 m de pista.
• Um ensaio do índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNER-ME-47-64, (Proctor Normal), com espaçamento máximo de 500,00 m de pista.
• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-47-64 (Proctor Normal), para
determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de
100,00 m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem:
bordo direito; eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a 30 cm
do meio-fio.
• O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a
homogeneidade do material, a critério da Fiscalização. A amostragem (conjunto de
ensaios para a determinação do valor estatístico) deverá ser feita na mesma frente de
trabalho, e não em frentes de trabalho separadas.

417
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização subleito

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas com os


especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
Χ
σ =
(x − Χ ) 2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

Controle geométrico

Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do


eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• 2 cm em relação às cotas do projeto;

• + 20 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;

• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado de
plataforma regularizada, com os dados fornecidos pelo projeto. Não serão medidas as
diferenças de cortes e/ou aterros admitidos nos limites de tolerância.

418
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização subleito

Pagamento

O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo
todas as operações de corte e/ou aterro até a espessura máxima de 20 cm em relação ao
greide final de terraplenagem, a escarificação, umedecimento ou aeração, homogeneização,
conformação geométrica e compactação do subleito, de acordo com o projeto, bem como toda
a mão de obra e encargos necessários à sua execução.

Quando o serviço de regularização exceder de 20 cm, em corte ou aterro, o excedente será


pago como serviço de terraplenagem.

__________OOOOO__________

419
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.2. REGULARIZAÇÃO DO SUBLEITO COM EQUIPAMENTO TIPO PLACA VIBRATÓRIA


OU SIMILAR

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória
ou similar.

Metodologia de execução

Regularização é a operação destinada a conformar o leito da via, transversal e


longitudinalmente, compreendendo cortes ou aterros até 20 cm de espessura. O que exceder
de 20cm será considerado como terraplenagem. Será executada de acordo com os perfis
transversais e longitudinais indicados no projeto, prévia e independentemente da construção
de outra camada de pavimento.

Esta especificação aplica-se à regularização do subleito de vias a pavimentar, com


equipamento tipo placa vibratória ou similar e com a terraplenagem já concluída na cota
estabelecida em projeto.

Quando se tratar de serviços de recomposição de valas de drenagem ou de execução de


remendos em pavimentos já existentes, admitir-se-á o uso de equipamentos de menor porte
para a compactação do subleito, desde que a área da vala ou do remendo a ser trabalhado
não permita o uso dos equipamentos usuais, a critério da Fiscalização.

Esta especificação aplica-se também em situações em que não há possibilidade do emprego


de equipamentos convencionais, em razão dos locais de acentuada declividade, espaços
exíguos para operação dos mesmos, e ainda, pequenas áreas a serem trabalhadas, como em
torno de poços de visita para drenagem pluvial e canalização, em torno das caixas de boca-
de-lobo e outros eventuais obstáculos à operação de equipamento pesado.

Especificações

Materiais

Os materiais empregados na regularização do subleito serão os do próprio subleito. No caso


de substituição ou adição de material, este deverá ser proveniente de ocorrências indicadas
no projeto, devendo satisfazer as seguintes exigências:

• ter um diâmetro máximo de partícula igual ou inferior a 76 mm;


• ter um Índice de Suporte Califórnia, determinado com a energia do método DNER-ME 47-
64 (Proctor Normal) igual ou superior ao do material empregado no dimensionamento do
pavimento, como representativo do trecho em causa;
• ter expansão inferior a 2%.

420
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória ou similar

Equipamentos

Para a execução da regularização, poderão ser utilizados os seguintes equipamentos:

• motoniveladora pesada, com escarificador;


• carro-pipa distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto-propulsores;
• grade de discos;
• pulvi-misturador.
Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de conformidade com o tipo de
material na regularização e também em função de pequenos trechos de subleito, quando a
operação do equipamento convencional é inviável.

Sendo inviável o uso de equipamentos listados, poderão ser utilizados os seguintes:

• placas vibratórias, sapos mecânicos ou rolos compactadores de pequeno porte para a


compactação;

• ferramentas manuais para a regularização, aeração e/ou umedecimento do material.

Execução

Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente.

Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide do projeto,
proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20cm, seguida de pulverização,
umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.

Os aterros além dos 20cm máximos previstos serão executados de acordo com as
especificações de terraplanagem.

No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser executado o
rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição por material indicado
também no projeto. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica


aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), e o teor de
umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.

421
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória ou similar

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de


100,00 m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação.
• Uma determinação do teor de umidade, cada 100,0 m, imediatamente antes da operação
de compactação.
• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,
usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 250,0 m de pista.
• Um ensaio do índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método
DNER-ME-47-64, (Proctor Normal), com espaçamento máximo de 500,0 m de pista.
• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-47-64 (Proctor Normal), para
determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de
100,0 m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo
direito; eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a 30 cm do
meio-fio.
• O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a
homogeneidade do material, a critério da Fiscalização. A amostragem (conjunto de
ensaios para a determinação do valor estatístico) deverá ser feita na mesma frente de
trabalho, e não em frentes de trabalho separadas.

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas com os


especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

422
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória ou similar

sendo: x=
Χ
σ =
(x − Χ ) 2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

Controle geométrico

Após a execução da regularização do subleito, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do


eixo e dos bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• 2 cm em relação às cotas do projeto;


• + 20 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;
• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição dos serviços de regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória,
será feita por metro quadrado de plataforma regularizada, com os dados fornecidos pelo
projeto. Não serão medidas as diferenças de cortes e/ou aterros admitidos nos limites de
tolerância.

Pagamento

O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo
todas as operações de corte e/ou aterro até a espessura máxima de 20 cm em relação ao
greide final de terraplenagem, a escarificação, umedecimento ou aeração, homogeneização,
conformação geométrica e compactação do subleito, de acordo com o projeto, bem como toda
a mão de obra e encargos necessários à sua execução.

__________OOOOO__________

423
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.3. REFORÇO DO SUBLEITO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo definir as diretrizes para a execução
dos serviços de reforço do subleito.

Metodologia de Execução

Reforço do subleito é a camada de espessura constante transversalmente e variável


longitudinalmente, de acordo com o dimensionamento do pavimento, fazendo parte integrante
deste e que, por circunstâncias técnico-econômicas, será executada sobre o subleito
regularizado.

Especificações

Materiais

O material a ser empregado deverá ser proveniente de empréstimos indicados no projeto,


possuindo características superiores às dos materiais do subleito. Preferencialmente, serão
empregados solos residuais (argila, saibros, etc.), selecionados, na fase de projeto, dentre os
melhores disponíveis.

O Índice de Suporte Califórnia mínimo, determinado segundo método do DNER-ME 49-64 e


com a energia do método DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário) deverá ser superior ao
valor do índice de Suporte Califórnia do subleito. A expansão máxima deverá ser de 1%.

Equipamentos

Para execução do serviço de reforço do subleito poderão ser usados os seguintes


equipamentos:

• motoniveladora pesada com escarificador;


• carro-pipa distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto-propulsores;
• grade de disco;
• pulvi-misturador.

Os equipamentos de compactação e mistura serão escolhidos de acordo com o tipo de


material empregado.

424
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Reforço do subleito

Execução

Compreende as operações de escavação e carga no empréstimo, transporte, descarga,


espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem e compactação do material
importado e lançado na pista já regularizada, e acabamento final, obedecendo a espessura
indicada no dimensionamento do pavimento, em camadas individuais de, no mínimo 10 cm e,
no máximo 20 cm de espessura, após a compactação.

O diâmetro máximo admissível dos grãos não deverá ultrapassar 2” (5 cm), ou seja, metade
da espessura da camada quando ela for de 10 cm. No caso de espessuras maiores, o
diâmetro máximo dos grãos não deverá ultrapassar 3” (7,6 cm).

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100%, em relação à massa específica


aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor intermediário), e o teor de
umidade deverá ser a umidade ótima do ensaio citado ± 2%.

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação;

• uma determinação do teor de umidade, cada 100,0 m, imediatamente antes da operação


de compactação;

• ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,


usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 250,0 m de pista;

• um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, com a energia de compactação do método


DNER-ME-48-64 com espaçamento máximo de 500,00m de pista;

• um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-64, para determinação da


massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de 100,0 m de
pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito;
eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60cm do bordo, ou a 30cm do meio-fio.

O número de ensaios de compactação poderá ser reduzido, desde que se verifique a


homogeneidade do material, a critério da Fiscalização. A amostragem deve sempre ser
recolhida numa camada constituída de materiais da mesma ocorrência (empréstimo ou
jazida).

425
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Reforço do subleito

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas com os


especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.

Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100,0 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50,0
metros.

Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.

Controle geométrico

Após a execução do reforço do subleito, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo


e dos bordos. No caso da existência de meios-fios, a relocação e nivelamento serão
executados, respectivamente, no eixo e a 10 cm do meio-fio, tanto de um lado quanto do outro
da via. Serão permitidas as seguintes tolerâncias:

• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;

426
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Reforço do subleito

• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

• a espessura média da camada de reforço, determinada pela fórmula:

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1 cm.

Na determinação de x serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X,


obtidas por nivelamento, conforme mencionado no primeiro parágrafo deste sub-item, de 20,0
em 20,0 m, antes e depois das operações de espalhamento e compactação.

Não será tolerado qualquer valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em
relação à espessura do projeto.

No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de reforço com
espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada imediatamente
superior.

No caso de aceitação de camada de reforço dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada
imediatamente superior.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O reforço do subleito será medido por metro cúbico de material compactado, na pista, e
segundo a seção transversal do projeto.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias especificadas, será considerada a


espessura média ( x ) calculada como no item anterior.

Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura do projeto, será considerada a espessura de projeto.

427
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Reforço do subleito

Pagamento

O pagamento será feito com base no preço unitário por metro cúbico apresentado para este
serviço, incluindo, as operações de escavação e carga no empréstimo, espalhamento,
mistura, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento, bem como eventuais
indenizações para liberação do empréstimo e toda a mão de obra e encargos necessários à
execução do serviço. Serão pagas à parte, conforme especificação própria, as operações de
transporte e descarga.

__________OOOOO__________

428
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.4. SUB-BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE SEM MISTURA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura.

Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à execução de sub-bases granulares constituídas de camadas


de canga ferruginosa, minério de ferro, laterita, escória siderúrgica, brita de bica corrida ou,
ainda, fundo de pedreira, executadas sem mistura de materiais. Eventualmente, poderão ser
utilizados outros materiais, desde que sejam atendidos os parâmetros da presente
especificação e as disposições do projeto. A procedência do material será indicada pelo
projeto ou pela Fiscalização.

Especificações

Materiais

Os materiais a serem empregados em sub-bases estabilizadas granulometricamente,


relacionados acima, devem apresentar Índice de Suporte Califórnia igual ou superior a 20% e
expansão máxima de 1%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e com a energia
de compactação correspondente ao método do DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário) ou
correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), conforme indicação de
projeto.

O índice de grupo deverá ser igual a zero.

O agregado retido na peneira n.° 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outras
substâncias prejudiciais.

O diâmetro máximo dos elementos da sub-base deverá ser, no máximo, igual a 5 cm (2”),
devendo-se reduzir este diâmetro, sempre que possível.

As escórias a serem utilizadas deverão ser provenientes de alto-fornos, estas isentas de


refratário e, devendo estar garantida a sua estabilidade em contato com água. Tal estabilidade
se dá normalmente pela ação de intemperismos durante longos períodos de estocagem e pela
exposição cíclica à saturação em água e secagem.

Desta forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a céu
aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação.

429
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

Entende-se por brita de bica corrida o produto total de britagem do primário ou secundário, o
qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige que
o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que
haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem
de 4%).

Em se tratando de canga ferruginosa, minério de ferro ou outros solos lateríticos, o índice de


grupo poderá ser diferente de zero. Entende-se como solos lateríticos, aqueles cuja relação
molecular S/R (sílica sesquióxidos)* for menor que 2, e que apresentem expansão inferior a
0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-ME 49-74, com 26 golpes por camada.

Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.

SiO 2
∗S 60
=
R Al 2 O 3 Fe 2O 3
+
102 160

A canga de minério de ferro a ser empregada deverá ser preferencialmente de natureza


limonítica, caracterizada pela cor avermelhada, sendo desejável que tenha índice de
plasticidade mínimo de 5% (IP ≥ 5%).

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de sub-bases:

• motoniveladora pesada com escarificador;


• carro tanque distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto-propulsores;
• grade de disco;
• pulvi-misturador.

Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela Fiscalização.

430
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

Execução

Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem,


compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam após a compactação atingir a
espessura constante do projeto.

Quando houver necessidade de se executar camadas de sub-base com espessura final


superior a 20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura
máxima de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser, conforme determinação do projeto:

• no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no


ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor intermediário); ou

• no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no


ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado).

A determinação do desvio máximo de umidade admissível será estabelecido pelo projeto ou


pela Fiscalização, em função das características do material a ser empregado.

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.

• Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da


compactação com peso mínimo da amostra de 500 g.

• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,


usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 150,0 m de pista, sendo as amostras coletadas do material
espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da camada;

• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, de acordo com o método DNER-ME 49-74,


com a energia de compactação do método DNER-ME-48-64, ou com energia de
compactação do método T-180-57 da AASHTO, com espaçamento máximo de 300,0 m de
pista; para o caso de solos lateríticos, o material deve ser moldado logo após a coleta da
amostra, sem alteração da umidade da pista;

431
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-64 (Proctor Intermediário)


ou segundo T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), para determinação da massa
específica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de 100,0 m de pista, com
amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito; eixo, bordo
esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a 30 cm do meio-fio. As amostras
devem ser coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da
compactação da camada.

O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.

A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas com os


especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.

432
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros.

Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.

Controle geométrico

Após a execução da sub-base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos


bordos, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma;


• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;
• a espessura média da camada de reforço, determinada pela fórmula:

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x ) 2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do
projeto menos 1 cm.

Na determinação de x serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X,


obtidas por nivelamento do eixo de 20 em 20 m, antes e depois das operações de
espalhamento e compactação. Existindo meios-fios o nivelamento será feito no eixo e junto
aos meios-fios.

Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2cm, em relação
à espessura do projeto.

No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de sub-base com
espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada de base.

No caso de aceitação de camada da sub-base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada de
base.

433
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos , segundo a
seção transversal do projeto.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias especificadas, será considerada a


espessura média ( x ) calculada como no item d.

Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura projeto, será considerada a espessura de projeto.

Pagamento

O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, confecção dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou utilizados
para transporte, espalhamento, umedecimento ou aeração, homogeneização, compactação e
conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos os encargos necessários à sua
execução.

O transporte do material da ocorrência para a pista será medido e pago conforme


especificação própria para o serviço.

__________OOOOO__________

434
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.5. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE SEM MISTURA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de base estabilizada granulometricamente com mistura.

Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à execução de bases granulares constituídas de camadas de


canga ferruginosa, minério de ferro, laterita, escória siderúrgica, brita de bica corrida,
executadas sem mistura de materiais. A procedência do material será indicada pela
Fiscalização. Eventualmente, poderão ser utilizados outros materiais, desde que sejam
atendidos os parâmetros da presente especificação e as disposições do projeto.

Especificações

Materiais granulares não lateríticos

Os materiais a serem empregados em base estabilizada granulometricamente, relacionados


no item acima, com exceção de canga de minério de ferro e outros solos lateríticos, deverão
preencher os seguintes requisitos:

• Possuir composição granulométrica enquadrada em uma das faixas do seguinte quadro


abaixo.
Composição Granulométrica

Peneiras Faixas (%)


Polegadas mm A B C D
2” 50,8 100 100 - -
1” 25,4 - 75 – 90 100 100
3/8” 9,5 30 – 65 40 – 75 50 – 85 60 – 100
N° 4 4,8 25 – 55 30 – 60 35 – 65 50 – 85
N° 10 2,0 15 – 40 20 – 45 25 – 50 40 – 70
N° 40 0,42 8 – 20 15 – 30 15 – 30 25 – 45
N° 200 0,074 2–8 5 – 15 5 – 15 5 – 20

• Com um material muito sensível à segregação, deverá ser escolhida a faixa B ou a faixa
C, em vez da faixa A, a mais favorável à segregação.

• A fração que passa na peneira n.° 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual
a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando estes limites forem
ultrapassados; o equivalente de areia deverá ser maior do que 30%.

• A porcentagem do material que passa na peneira n.° 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n.° 40.

435
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

• O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será
de 0,5%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e com a energia de
compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário) ou
correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), conforme indicação
de projeto. Para as vias em que o tráfego previsto para o período de projeto ultrapassar o
valor N = 5 x 106, o Índice de Suporte Califórnia do material da camada de base não
deverá ser inferior a 80%.

• O agregado retido na peneira n° 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,


isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isentos de matéria vegetal ou
outras substâncias prejudiciais. Quando submetido ao ensaio de abrasão “Los Angeles”
não deverá apresentar desgaste superior a 55%.

• As escórias a serem utilizadas deverão ser provenientes de altos-fornos, estarem isentas


de refratários, devendo estar garantida sua estabilidade em contato com água. Tal
estabilidade se dá normalmente pela ação de intemperismos durante longos períodos de
estocagem e pela exposição cíclica à saturação em água e secagem.

Dessa forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a
céu aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação.

Entende-se por brita de bica corrida o produto total de britagem do primário ou secundário, o
qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige que
o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que
haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem
de 4%).

Cangas ferruginosas, minérios de ferro e solos lateríticos

Caso os materiais empregados sejam canga ferruginosa, minério de ferro ou outro solo
laterítico, os mesmos deverão satisfazer a outros parâmetros.

Entende-se por solos lateríticos, aqueles cuja relação molecular S/R (sílica sesquióxidos)* for
menor que 2, e que apresentem expansão inferior a 0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-
ME 49-74, com 26 golpes por camada.

Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.

SiO 2
S 60
* =
R Al 2O 3 Fe 2O 3
+
102 160

436
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

Tais materiais deverão satisfazer às seguintes condições:

O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores, relacionados ao
número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de projeto:

• ISC ≥ 60% para N ≤ 5 x 106;

• ISC ≥ 80% para N > 5 x 106.

O material será compactado em laboratório, conforme ensaio DNER-ME 49-74, com 26


(Proctor Intermediário) ou 56 golpes (Proctor Modificado) por camada, para atender aos
valores mínimos de ISC especificados no item acima, conforme indicação do projeto.

Os valores mínimos do ISC devem ser verificados dentro de uma faixa de variação de
umidade, a qual será fixada pelo projeto e pelas Especificações Particulares.

Os materiais deverão apresentar:

• LL (limite de liquidez) ≤ 40%

• IP (índice de plasticidade) ≤ 15%

O agregado retido na peneira de 2 mm deve ser constituído de partículas duras e duráveis,


isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outra
substância prejudicial e apresentando valores de abrasão “Los Angeles” menores ou iguais a
65%.

Os materiais devem satisfazer a uma das seguintes faixas granulométricas, em peso, por
cento:

Faixas granulométricas

Peneiras Faixas (%)


Polegadas mm A B
2” 50,8 100 -
1” 25,4 75 – 100 100
3/8” 9,5 40 – 85 60 – 95
N° 4 4,8 20 – 75 30 – 85
N° 10 2,0 15 – 60 15 – 60
N° 40 0,42 10 – 45 10 – 45
N° 200 0,074 5 – 30 5 – 30

437
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

A canga de minério de ferro a ser empregada deverá ser preferencialmente de natureza


limonítica, caracterizada pela cor avermelhada, sendo desejável que tenha índice de
plasticidade mínimo de 5% (5% ≤ IP < 15%).

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução da base:

• motoniveladora pesada, com escarificador;


• carro tanque distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto-propulsores;
• grade de discos;
• pulvi-misturador.

Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela Fiscalização.

Execução

Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem,


compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura constante do projeto.

Quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior a
20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura máxima
de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.

O grau de compactação deverá ser, conforme determinação do projeto:

• No mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no


ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário); ou

• no mínimo, 100%, em relação à massa específica aparente seca, máxima, obtida no


ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado).

A determinação do desvio máximo de umidade admissível será estabelecido pelo projeto ou


pela Fiscalização, em função das características do material a ser empregado.

438
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

Controle Tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinações da massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de


100,0 m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.

• Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da


compactação, com peso mínimo da amostra de 500 g.

• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,


usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 150 m de pista sendo as amostras coletadas do material
espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da camada.

• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, de acordo com o método DNER-ME 49-74,


com a energia de compactação do método DNER-ME-48-64, ou com energia de
compactação do método T-180-57 da AASHTO, com espaçamento máximo de 300 m de
pista; para o caso de solos lateríticos, o material deve ser moldado logo após a coleta da
amostra, sem alteração da umidade da pista.

• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-57 (Proctor Intermediário)


ou segundo T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), para determinação da massa
específica aparente, seca, máxima, com espaçamento máximo de 100 m de pista, com
amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a ordem: bordo direito; eixo, bordo
esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a 30 cm do meio-fio. As amostras
devem ser coletadas do material espalhado na pista, imediatamente antes da
compactação da camada.

• Uma determinação do equivalente de areia, com espaçamento de 100 m no caso de


materiais não lateríticos, com índice de plasticidade maior do que 6% e limite de liquidez
maior do que 25%.

O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.

A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).

439
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontados com os


especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.

Para os ensaios do índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100,0 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.

Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.

Controle Geométrico

Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos,


permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• + 10cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma;

• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

440
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

• desempeno longitudinal da superfície poderá apresentar flechas no máximo igual a 1,5


cm, quando determinados por meio de régua de 3,00 m.

• a espessura média da camada de base, determinada pela fórmula:

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )
2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas)., não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1cm.

Na determinação de x serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X,


obtidas por nivelamento do eixo de 20 em 20 m, antes e depois das operações de
espalhamento e compactação. Existindo meios-fios, o nivelamento será feito no eixo e junto
aos meios-fios.

Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em relação
à espessura do projeto.

No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de base com
espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente a diferença encontrada.

No caso de aceitação de camada da base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada de
revestimento.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos, segundo a
seção transversal do projeto.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias especificadas, será considerada a


espessura média ( x ) calculada como indicado no item d.

Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura do projeto, será considerada a espessura de projeto.

441
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente sem mistura

Pagamento

O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, conservação dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou
utilizados para transporte, espalhamento, umedecimento ou aeração, homogeneização,
compactação e conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos os encargos
necessários à sua execução.

O transporte do material da ocorrência para a pista será medido e pago conforme


especificação própria para o serviço.

__________OOOOO__________

442
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.6. BASE ESTABILIZADA GRANULOMETRICAMENTE COM MISTURA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de base estabilizada granulometricamente com mistura.

Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à execução de bases granulares, constituídas de camadas de


misturas de solos finos residuais do subleito a cangas ferruginosas ou minério de ferro,
escória siderúrgica na seguintes proporções percentuais em peso:

• 50% de solo local e 50% de canga de minério de ferro;

• 50% de solo local e 50% de escória;

• 40% de solo local e 60% de canga de minério de ferro;

• 40% de solo local e 60% de escória.

As bases assim constituídas se aplicam a vias locais ou a coletoras com reduzido volume e
peso de tráfego.

Especificações

Solos residuais

Os solos residuais a serem empregados na mistura com materiais mais nobres poderão ser
da própria via a ser pavimentada (caso de segmentos em corte), ou ser proveniente de
empréstimos próximos (caso de segmentos em aterro), devendo preencher os seguintes
requisitos:

• A fração que passa na peneira n.° 40 deverá apresentar índice de plasticidade mínimo de
9%, sendo o limite máximo estabelecido pela própria trabalhabilidade do solo.

• A expansão máxima média deverá ser de 2%, determinada segundo o método DNER-ME
49-64 e com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 47-64
(Proctor Normal), sendo que nenhum valor individual deverá ser superior a 2,5%.

• A fração que passa na peneira n.° 200 deve ser superior a 35%.

443
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

Escórias siderúrgicas

Deverão obedecer às especificações estabelecidas para o serviço de Base Estabilizada


Granulometricamente Sem Mistura, correspondente a Materiais Granulares Não Lateríticos.

Cangas ferruginosas e minérios de ferro

Deverão obedecer às especificações estabelecidas para o serviço Base Estabilizada


Granulometricamente Sem Mistura, correspondente a Cangas Ferruginosas, Minérios de
Ferro e Solos Lateríticos.

Misturas

As misturas obtidas por quaisquer das combinações descritas no item acima, deverão possuir
Índice Suporte Califórnia superior a 40% e a 50%, respectivamente para os casos de misturas
com 50% a 60% de material nobre, e a expansão máxima será de 1% e nenhum valor
individual poderá apresentar valor superior a 1,5% , determinados segundo o método DNER-
ME 49-64, com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64, com
26 golpes por camada (Proctor Intermediário).

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução de bases:

• motoniveladora pesada, com escarificador;


• carro tanque distribuidor de água;
• rolos compactadores tipos pé de carneiro, liso vibratório e pneumático, rebocados ou
auto-propulsores;
• grade de discos;
• pulvi-misturador.

Além destes, poderão ser usado equipamentos aceitos pela Fiscalização.

Execução

Compreende as operações de espalhamento, pulverização, umedecimento ou secagem,


compactação e acabamento dos materiais importados, realizadas na pista devidamente
preparada na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a
espessura constante do projeto.

Quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior a
20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura máxima
de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.

444
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

Segmentos em aterro

A execução nos aterros obedecem as seguintes etapas:

• Regularização do subleito.
• Lançamento do solo.
• Lançamento do minério ou escória.
• Execução da mistura e pulverização; e
• Compactação da mistura.

Segmentos em corte

Quando se tratar de corte de material não aproveitável como solo para a mistura, as etapas
serão as mesmas anteriores após a execução do corte, até a cota do subleito. Entretanto, se
o material for aproveitável, a execução obedecerá a seguinte ordem de serviços:

Cortes de pequena extensão

• Escavar até o nível do subleito, depositando o material em local determinado pela


Fiscalização.
• Regularização do subleito.
• Lançamento do material (solo) depositado na quantidade prevista no projeto.
• Lançamento do minério ou escória.
• Execução da mistura e pulverização; e
• Compactação da mistura.

Cortes extensos

• Escavar até uma cota acima do subleito igual à espessura do solo prevista para a mistura.
• Escavar um segmento de 100 m ou outra extensão designada pela Fiscalização, até a
cota do subleito; o material extraído será depositado em local determinado pela
Fiscalização.
• Regularizar o subleito desse segmento.
• Escavar, em seguida, o segmento de mesma extensão adjacente ao primeiro, lançando
material (solo) na quantidade necessária, sobre o subleito do segmento anterior; eventuais
restos do material serão depositados no local já designado pela Fiscalização.
• Realizar a mesma operação nos segmentos seguintes, com a mesma extensão.
• Lançar o minério ou escória sobre o solo já colocado na pista.
• Executar a mistura e pulverizar.
• Compactar a mistura.

445
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

O solo que eventualmente sobrar no depósito poderá ser aproveitado na execução da base
nos aterros.

O grau de compactação deverá ser, no mínimo, 100% em relação à massa específica


aparente seca, máxima, obtida no ensaio DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário).

As determinações do desvio máximo de umidade admissível será estabelecidas pelo projeto


ou pela Fiscalização, em função das características dos materiais a serem empregados.

Embora a mistura, nesta especificação, esteja indicada em peso, quando da execução, em


função das características dos materiais empregados, a Fiscalização determinará a
sistemática para execução de mistura em volume, em termos de espessura de cada material
a ser espalhada (espessura solta) anteriormente à homogeneização e compactação da
mistura. Tais espessuras serão objeto de controle geométrico pela verificação das alturas das
camadas após cada lançamento.

Controle tecnológico

Ensaios a serem procedidos

• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.

• Uma determinação do teor de umidade, cada 100 m, imediatamente antes da


compactação com peso mínimo da amostra de 500 g.

• Ensaios de caracterização (limite de liquidez, limite de plasticidade e granulometria,


usando-se, respectivamente, os métodos DNER-ME 44-64, ME-82-63 e ME-80-64), com
espaçamento máximo de 150 m de pista, sendo as amostras coletadas do material
espalhado na pista, imediatamente antes da compactação da camada.

• Um ensaio do Índice de Suporte Califórnia, de acordo com o método DNER-ME 49-74,


com a energia de compactação do método DNER-ME-48-64 (26 golpes por camada), com
espaçamento máximo de 300 m de pista, sendo o material moldado logo após a coleta da
amostra, sem alteração da umidade da pista.

• Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME-48-64 (Proctor Intermediário),


para determinação da massa específica aparente, seca, máxima, com espaçamento
máximo de 100 m de pista, com amostras coletadas em pontos obedecendo sempre a
ordem: bordo direito; eixo, bordo esquerdo, eixo, bordo direito, etc., a 60 cm do bordo, ou a
30 cm do meio-fio. As amostras devem ser coletadas do material espalhado na pista,
imediatamente antes da compactação da camada.

446
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.

A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).

Aceitação

Os valores máximos e mínimos decorrentes da amostragem, a serem confrontadas com os


valores especificados, serão calculados pelas seguintes fórmulas:

1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν

1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν

Para o caso de expansão da mistura o valor x deverá ser no máximo igual a 1%, sendo que
nenhum valor individual deverá apresentar valor superior a 1,5%.

Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).

No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.

Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros.

Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos por esta especificação.

447
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

Controle geométrico

Após a execução da base, proceder-se-á à relocação e ao nivelamento do eixo e dos bordos,


permitindo-se as seguintes tolerâncias:

• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma;

• até 20% em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

• desempeno longitudinal da superfície poderá apresentar flechas no máximo igual a 1,5


cm, quando determinadas por meio de régua de 3,00 m;

• a espessura média da camada de reforço, determinada pela fórmula:

1,29σ
µ = x−
Ν

sendo: x=
x
σ=
(x − x )
2

Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1cm.

Na determinação de x serão utilizados pelo menos 9 valores de espessuras individuais X,


obtidas por nivelamento do eixo e bordos de 20 em 20 m, antes e depois das operações de
espalhamento e compactação. Existindo meios-fios, o nivelamento será feito no eixo e junto
aos meios-fios.

Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em relação
à espessura do projeto.

No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de base com
espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente à diferença encontrada.

No caso de aceitação de camada da base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do revestimento.

448
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Base estabilizada granulometricamente com mistura

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos , segundo a
seção transversal do projeto, considerando-se as proporções e o material nobre envolvido na
mistura.

No cálculo dos volumes, obedecidas as tolerâncias especificadas, será considerada a


espessura média ( x ) calculada como no item d.

Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura projeto, será considerada a espessura de projeto.

O movimento de terra executado para aproveitamento do solo local na mistura será medido
como serviço de terraplenagem.

Pagamento

O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material nobre, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, conservação dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou
utilizados para transporte, espalhamento, mistura ou pulverização, umedecimento ou aeração,
homogeneização, compactação e conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos
os encargos necessários à sua execução.

O transporte do material da ocorrência para a pista será medido e pago conforme


especificação própria para o serviço.

O movimento de terra executado como foi descrito no item c e será pago como serviços de
terraplenagem, conforme especificações próprias.

__________OOOOO__________

449
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.7. BASE COMPACTADA COM EQUIPAMENTO TIPO PLACA VIBRATÓRIA OU SIMILAR

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de Base compactada com equipamento tipo placa vibratória ou
similar.

Metodologia executiva

Esta especificação aplica-se em situações em que não há possibilidade do emprego de


equipamentos convencionais, em razão dos locais de acentuada declividade, espaços
exíguos para operação dos mesmos, e ainda, pequenas áreas a serem trabalhadas, como em
torno de poços de visita para drenagem pluvial e canalização, em torno das caixas de boca-
de-lobo e outros eventuais obstáculos à operação de equipamento pesado.

Especificações

O emprego de compactadores manuais estende-se, também à situação semelhante para sub-


base, que terá o mesmo procedimento.

A camadas a serem compactadas deverão ser convenientemente umedecidas e conformando


espessuras máximas de 10 cm.

Os materiais a serem compactados serão os mesmos da base e sub-base que conformam os


contornos não acessíveis ao equipamento convencional.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos, segundo a
seção transversal do projeto.

Pagamento

O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço, de acordo
com os equipamentos específicos utilizados, transporte, espalhamento, umedecimento ou
aeração, homogeneização, compactação e conformação geométrica, bem como a mão de
obra e todos os encargos necessários à sua execução.

O transporte do material da ocorrência para a pista será medido e pago conforme


especificação própria para o serviço.

__________OOOOO_________

450
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.8. TRANSPORTE DE MATERIAL DE QUALQUER CATEGORIA INCLUSIVE DESCARGA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga.

Metodologia de execução

Esta especificação refere-se, exclusivamente, ao transporte e descarga de material de


qualquer categoria, inclusive, o proveniente de demolição de edificações e estruturas, cujo
carregamento é feito por pás carregadeiras ou escavadeiras trabalhando em cortes,
empréstimos ou ocorrências de material destinados às diversas camadas do pavimento.

Quando se tratar de material extraído de cortes da própria via, o transporte dar-se-á, de


preferência, ao longo de sua plataforma; quando for o caso de empréstimos ou ocorrências de
material para a pavimentação, a trajetória a ser seguida pelo equipamento transportador será
objeto de aprovação prévia pela Fiscalização. Em se tratando de entulho, o local de descarga
será definido também pela Fiscalização que indicará ainda, o trajeto a ser seguido pelo
equipamento transportador.

Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento colocado
na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.

A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o tráfego
e manobras do equipamento transportador.

Especificações

Materiais

Os materiais transportados e descarregados abrangidos por esta especificação podem ser:

• de qualquer das três categorias estabelecidas para os serviços de terraplenagem;


• qualquer dos materiais utilizados na execução das diversas camadas do pavimento;
• proveniente da demolição de edificações ou quaisquer outras estruturas de alvenaria de
tijolo ou concreto.

Equipamentos

Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.

451
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga

Execução

O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas, deverá ser
mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento transportador, boa
visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o caso de empréstimos ou
jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, sempre que necessário, umedecidos para
evitar o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não surjam atoleiros ou trechos
escorregadios.

O material deverá estar distribuído na báscula, de modo a não haver derramamento pelas
bordas laterais ou traseira, durante o transporte.

Quando se tratar de material proveniente de demolições, este deverá ser distribuído na


báscula, de maneira que permita o cálculo do volume transportado em cada viagem.

A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja na
constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização, seja
na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.

Controle

Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento transportador,
a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a recebê-lo ou
em locais indevidos, ou não apresente as características exigidas no projeto para emprego
nas diversas camadas constituintes do pavimento.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Serão consideradas as distâncias efetivas de transporte entre os centros de massa do local


de carga (corte, empréstimo, jazida, ou demolição) e da área destinada à descarga (aterro,
bota-fora, depósito, ou pista), indicada pela Fiscalização, sendo a distância média
determinada para cada segmento de corte, ou para cada via construída. O caminho seguido
pelo equipamento transportador será aquele aprovado previamente pela Fiscalização,
medidos em quilômetros. Para a medição dos serviços de transporte e descarga de materiais
oriundos de terraplenagem, assim como de escavação de valas para implantação de redes ou
canais e de materiais provenientes de demolições (de construções, alvenarias, concretos,
tubos, etc.), as distâncias médias de transporte serão separadas entre os seguintes intervalos:

• DMT ≤ 1km
• 1km < DMT ≤ 2km
• 2km < DMT ≤ 5km
• DMT > 5km

452
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga

Para os dois primeiros intervalos, (DMT ≤ 1km e 1km < DMT ≤ 2km), os serviços serão
medidos em metros cúbicos, desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades,
a distância de transporte efetiva, e para os demais em m3 x km. O volume a ser considerado
para o caso de materiais de terraplenagem e de escavação de valas, será o geométrico,
resultante da medição efetuada no corte ou empréstimo, independente da classificação. Para
o caso de materiais oriundos de demolição, serão considerados os volumes determinados
pela Fiscalização no equipamento transportador.

Para a medição dos serviços de transporte e descarga para materiais de pavimentação, em


conformidade com as respectivas especificações, o transporte será medido em t x km, sendo
o peso em toneladas determinado através da multiplicação do volume do material compactado
na pista, de acordo com o projeto, pela densidade máxima seca média apresentada na pista,
considerando-se os seguintes intervalos de distâncias médias de transporte:

• DMT ≤ 5km
• DMT > 5km

Pagamento

Os serviços de transporte e descarga de material de qualquer categoria, relacionados no item


desta especificação, serão pagos conforme os preços unitários contratuais, aplicados à
medição referida no item anterior.

Os preços que remuneram as operações descritas nesta especificação incluem os encargos


de manutenção, drenagem e molhamento dos caminhos de percurso, manobras e tempo de
espera, bem como toda a mão de obra, encargos e outras despesas inerentes à execução
dos serviços, incluindo os custos relativos e eventuais operações de espalhamento do
material descarregado em bota-fora.

__________OOOOO__________

453
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.9. IMPRIMAÇÃO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de imprimação.

Metodologia de execução

Consiste a imprimação na aplicação de uma camada de material asfáltico com ligante de


baixa viscosidade sobre a superfície de uma base concluída, antes da execução de um
revestimento betuminoso qualquer, objetivando:

• Aumentar a coesão da superfície da base, pela penetração do material betuminoso


empregado.
• Promover condições de aderência entre a base e revestimento.
• Impermeabilizar a base.

Especificações

Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas pelo DNER.

Podem ser empregados asfaltos diluídos, tipo CM-30 e CM-70.

A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material
de base.

A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 48 horas, devendo ser
determinadas experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6
l/m2, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.

Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície da base usam-se, de preferência, vassouras mecânicas


rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação, e jato de ar comprimido poderá,
também, ser usado.

454
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Imprimação

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de


fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies
e correções localizadas.

O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve
ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser
aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da base, proceder-se-á varredura da sua superfície,


de modo a eliminar o pó e o material solto existentes.

Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu


tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser
distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias de chuva, ou
quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser
fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser
escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As faixas
de viscosidades recomendadas para espalhamento são de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol,
para asfaltos diluídos.

Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que
possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista
fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que à primeira for permitida a abertura ao
trânsito. O tempo de exposição da base imprimada ao trânsito será condicionado pelo
comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 30 dias.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-
se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da
aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir,
retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser, imediatamente,
corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar
levemente úmida para o uso do CM-30; para o CM-70 a superfície deve se encontrar seca.

455
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Imprimação

Controle de qualidade

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia


indicada pelo DNER, e considerado de acordo com as especificações em vigor.

O controle para asfaltos diluídos constará de:

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;
• 1 ensaio de destilação, para cada 100 t;
• 1 curva de viscosidade x temperatura, para cada 200 t.

Controle de temperatura

A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.

Controle de quantidade aplicada

Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:

• Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
usado.
• Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A imprimação será medida através da área efetivamente executada, de acordo com o projeto,
em metros quadrados, considerando-se o tipo de material betuminoso utilizado,
compreendendo a aquisição, estocagem e transporte de material betuminoso (inclusive
perdas), até a pista e todas as operações necessárias à perfeita execução da imprimação,
incluindo a varrição da pista e sua completa limpeza.

Pagamento

A imprimação será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição referida no
item anterior.

456
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.10. PINTURA DE LIGAÇÃO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de pintura de ligação.

Metodologia de execução

Consiste a pintura de ligação na aplicação de uma camada de material betuminoso sobre a


superfície de uma base ou de um pavimento betuminoso (betuminoso ou não), antes da
execução de um revestimento betuminoso qualquer, objetivando promover a aderência entre
este revestimento e a camada subjacente.

Especificações

Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor aprovadas pelo DNER.


Podem ser empregados os materiais betuminosos seguintes:

• emulsões asfálticas, tipo RR-1C, RR-2C; RM-1C, RM-2C e RL-1C;

• asfalto diluído CR-70, exceto para revestimentos betuminosos.

A taxa de aplicação será função do tipo de material betuminoso empregado, devendo situar-
se em torno de 0,5 l / m2.

As emulsões asfálticas devem ser diluídas com água na razão de 1:1.

Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.

Para a varredura da superfície a receber a pintura de ligação, usam-se, de preferência,


vassouras mecânicas rotativas, podendo, entretanto, ser manual esta operação, e jato de ar
comprimido poderá, também, ser usado.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.

As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.

457
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Pintura de ligação

Os carros distribuidores devem dispor de tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de


fácil observação e, ainda, de um espargidor manual, para tratamento de pequenas superfícies
e correções localizadas.

O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve
ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser
aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

Execução

Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de ligação,
proceder-se-á varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto
existentes.

Aplica-se, a seguir, o material betuminoso adequado, na temperatura compatível com o seu


tipo, na quantidade certa e de maneira mais uniforme. O material betuminoso não deve ser
distribuído quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C, ou em dias de chuva, ou
quando esta estiver iminente. A temperatura de aplicação do material betuminoso deve ser
fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Deve ser
escolhida a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. As faixas
de viscosidades recomendadas para espalhamento, são os seguintes:

• para asfaltos diluídos: de 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol;

• para emulsões asfálticas: 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol.

Deve-se executar a pintura de ligação na pista inteira, em um mesmo turno de trabalho e


deixá-la fechada ao trânsito, sempre que possível. Quando isto não for possível, deve-se
trabalhar em meia pista, fazendo-se a pintura de ligação da adjacente, logo que a primeira
permita tráfego.

A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-
se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da
aplicação do material betuminoso comece e pare de sair da barra de distribuição sobre essas
faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso
deve ser logo corrigida.

Antes da aplicação do material betuminoso, no caso de bases de solo-cimento ou concreto


magro, a superfície da base deve ser irrigada, a fim de saturar os vazios existentes, não se
admitindo excesso de água sobre a superfície.

458
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Pintura de ligação

Quando o ligante betuminoso utilizado for emulsão asfáltica diluída, recomenda-se que a
mistura água + emulsão seja preparada no mesmo turno de trabalho; deve-se evitar o estoque
da mesma por prazo superior a 12 horas.

Controle

Controle de qualidade

O material betuminoso deverá ser examinado em laboratório, obedecendo à metodologia


indicada pelo DNER, e considerado de acordo com as especificações em vigor. Este controle
constará de:

Para asfaltos diluídos:

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;

• 1 ensaio do ponto de fulgor, para cada 100 t;

• 1 ensaio de destilação, para cada 100 t.

Para emulsões asfálticas

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;

• 1 ensaio de resíduo por evaporação, para o carregamento a ser utilizado na obra;

• 1 ensaio de peneiramento, para o carregamento a ser utilizado na obra;

• 1 ensaio de sedimentação, para cada 100 t.

Controle de temperatura

A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.

Controle da quantidade aplicada

Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:

• Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
usado;

459
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Pintura de ligação

• Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.

Controle de uniformidade de aplicação

A uniformidade depende do equipamento empregado na distribuição. Ao se iniciar o serviço,


deve ser realizada uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a
uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser feita fora da pista, ou na própria pista,
quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha colocada abaixo da barra
distribuidora, para recolher o ligante betuminoso.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A pintura de ligação será medida através da área efetivamente executada, de acordo com o
projeto, em metros quadrados, considerando-se o tipo de material betuminoso utilizado,
englobando a aquisição, estocagem e transporte de material betuminoso (inclusive perdas)
até a pista e todas as operações necessárias à perfeita execução do serviço, incluindo a
varrição e limpeza da pista.

Pagamento

A pintura de ligação será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição
referida no item anterior.

__________OOOOO__________

460
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.11. CONCRETO BETUMINOSO USINADO A QUENTE

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de concreto betuminoso usinado a quente.

Metodologia de Execução

Concreto betuminoso usinado a quente é o revestimento flexível, resultante da mistura de


agregado mineral e ligante betuminoso, ambos a quente, com material de enchimento filler,
em usina apropriada, espalhada e comprimida a quente. Sobre a superfície existente,
imprimada e/ou pintada, a mistura será espalhada, de modo a apresentar, quando
comprimida, a espessura e a densidade de projeto.

Especificações

Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas pelo DNER.

Material betuminoso

Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos, conforme indicação do projeto:

• cimentos asfálticos, de penetração 30/45, 50/60 e 85/100.

Agregado graúdo

O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não, ou
outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela
Fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de
torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste “Los
Angeles”, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade,
com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos.

O índice de lamelaridade deve ser menor ou no máximo igual a 35%.

No caso de emprego de escória, esta deve ter uma massa específica aparente igual ou
superior a 1100 kg/m3.

Agregado miúdo

O agregado miúdo pode ser areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas
individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de
argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior
a 55%.

461
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Material de enchimento (Filler)

Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-
calcários, etc., e que atendam à granulometria do quadro abaixo apresentado.

Granulometria

Porcentagem mínima,
Peneira
passando
n° 40 100
n° 80 95
n° 200 65

Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

Composição da mistura

A composição do concreto betuminoso deve satisfazer os requisitos do quadro seguinte. A


faixa a ser usada deve ser aquela cujo diâmetro máximo seja igual ou inferior a 2/3 da
espessura da camada de revestimento, ou conforme indicação do projeto.

Composição da mistura

Peneiras Porcentagem passando em peso


Polegadas mm A B C
2” 50,8 100 - -
1 ½” 38,1 95 – 100 100 -
1” 25,4 75 – 100 95 – 100 -
¾” 19,1 60 – 90 80 – 100 100
½” 12,7 - - 85 – 100
3/8” 9,5 35 – 65 45 – 80 75 – 100
N° 4 4,8 25 – 50 28 – 60 50 – 85
N° 10 2,0 20 – 40 20 – 45 30 – 75
N° 40 0,42 10 – 30 10 – 32 15 – 40
N° 80 0,18 5 – 20 3–8 8 – 30
N° 200 0,074 1–8 3–8 5 – 10

462
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

A curva granulométrica, indicada no projeto, poderá apresentar as seguintes tolerâncias


máximas, apresentadas no quadro abaixo.

Curva granulométrica - Tolerâncias

Peneiras %
passando
Polegadas mm
em peso
3/8” – 1 ½” 9,5 – 38,0 ±7
N° 40 – N° 4 0,42 – 4,0 ±5
N° 80 0,18 ±3
N° 200 0,074 ±2

Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios,
estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores do quadro seguinte:

Método Marshall

Tráfego pesado Tráfego médio


Método de projeto Marshall
Mín. Máx. Mín. Máx.
1) Número de golpes em cada face
do corpo de prova 75 50
2) Estabilidade (libras) 1600 1000
3) Fluência (1/100”) 8 16 8 16
4) Vazios de ar (%)
Camada de rolamento 3 5 3 5
Camadas de: ligação,nivelamento
e base 3 8 3 8
5) Relação asfalto – vazios
Camada de rolamento 75 82 75 82
Camadas de: ligação,nivelamento
e base 65 72 65 72

A porcentagem de asfalto ótima é a média aritmética das seguintes porcentagens de asfalto:

• (1) % de asfalto correspondente à máxima densidade.


• (2) % de asfalto correspondente à máxima estabilidade.
• (3) % de asfalto correspondente a porcentagem média de vazios prevista para o tipo de
mistura. Assim, para a camada rolamento é a porcentagem de asfalto correspondente a 4%
de vazios; e para as camadas de binder e nivelamento é a porcentagem de asfalto
correspondente a 5,5% de vazios.

463
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço. A Fiscalização emitirá um laudo de liberação de equipamento, autorizando
sua operação.

Depósito para material betuminoso

Os depósitos para ligante betuminoso deverão ser capazes de aquecer o material, às


temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deverá ser feito por meio de
serpentinas a vapor, eletricidade ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas
com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de circulação para o ligante
betuminoso, de modo a garantir a circulação, desembaraçada e contínua, do depósito ao
misturador, durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios deverão
ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos
deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

Depósito para agregados

Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e
serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente,
as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos
adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o “filler”, conjugado para a sua
dosagem.

Usinas para misturas betuminosas

As usinas poderão ser do tipo volumétrica ou gravimétrica; todavia deverão estar constituídas
dos componentes a seguir relacionados:

• Silos frios com correia transportadora deverão ser de tamanho suficiente e completamente
separados, a fim de se evitar a mistura de agregados durante a operação de
abastecimento dos mesmos.
• Elevador de agregado frio.
• Cilindro secador.
• Elevador de agregado quente.
• Ciclone.
• Peneiras separadoras.
• Silos quentes.
• Silo balança.
• Misturador.
• Transportador de filler, etc.

464
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Acabadora

O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de pavimentadoras


automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e
abaulamento requeridos. As acabadoras deverão ser equipadas com parafusos sem fim, para
colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de
direção, além de marchas para a frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas
com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para
colocação da mistura sem irregularidades.

Equipamento para a compressão

O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso,
tipo tanden, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tanden, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser
dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.

O equipamento em operação deve ser suficiente para comprimir a mistura à densidade


requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade. O equipamento para
compressão só entrará em operação após a emissão do laudo de liberação da Fiscalização.

Caminhões para transporte da mistura

Os caminhões, tipo basculante, para o transporte do concreto betuminoso, deverão ter


caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão,
óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência de mistura às
chapas.

Execução

É de competência da Fiscalização autorizar ou não a execução da pintura de ligação nos


casos onde tenha havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda, tenha sido a
imprimação recoberta com areia, pó de pedra, etc., autorização esta por escrito, e sujeita,
pois, a indenização.

A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela
na qual o asfalto apresenta uma viscosidade, situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos,
Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-
Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107°C e nem
superiores a 177°C. Os agregados devem ser aquecidos a temperatura de 10°C a 15°C,
acima da temperatura do ligante betuminoso.

465
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Produção do concreto betuminoso

A produção do concreto betuminoso é efetuada em usinas apropriadas, conforme


anteriormente especificado.

Transporte do concreto betuminoso

O concreto betuminoso produzido deverá ser transportado, da usina ao ponto de aplicação,


nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada,
cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho
suficiente para proteger a mistura.

Distribuição e compressão da mistura

As misturas de concreto betuminoso devem ser distribuídas somente quando a temperatura


ambiente se encontrar acima de 10°C, e com tempo não chuvoso.

A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já
especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela
adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de
ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto betuminoso, tem início a rolagem. Como


norma geral, a temperatura de rolagem é a mais elevada que a mistura betuminosa possa
suportar, temperatura essa fixada, experimentalmente, para cada caso.

A temperatura recomendável, para a compressão da mistura, é aquela na qual o ligante


apresenta uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos, para o cimento asfáltico.

Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão (60 lb/pol2), aumenta-se em progressão aritmética, à medida que a mistura
betuminosa suporte pressões mais elevadas. A pressão dos pneus deve variar a intervalos
periódicos (60, 80, 100, 120 lb/pol2), adequando um conveniente número de passadas ,de
forma a obter o grau de compactação especificado.

A compressão será iniciada pelos bordos, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo


da pista. Nas curvas, de acordo com a superelevação, a compressão deve começar sempre
do ponto mais baixo para o mais alto. Cada passada do rolo deve ser recoberta, na seguinte,
de, pelo menos, a metade da largura rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem
perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

466
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Durante a rolagem não serão permitidas mudanças de direção e inversões, bruscas de


marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento recém rolado. As rodas
do rolo deverão ser umedecidas adequadamente, de modo a evitar a aderência da mistura.

Abertura ao trânsito

Os revestimentos recém acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo
resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a devida autorização,
em tempo precoce, serão de inteira responsabilidade da Contratada.

Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia de


ensaios indicada pelo DNER.

Instalações para controle de qualidade

A operação da usina, e consequentemente, o fornecimento da massa produzida por quaisquer


empresas cadastradas ou não na Sudecap, estará condicionado ao funcionamento
concomitante de um laboratório de asfalto em área contígua à usina, de forma a garantir a
obtenção de massa asfáltica uniforme e dentro das características definidas na dosagem.

O preparo da mistura requisita o conhecimento prévio da dosagem que deverá ser submetida
à aprovação da Sudecap. Sempre quando houver alterações dos agregados constituintes da
mistura, torna-se indispensável proceder as novas dosagens para aprovação a priori da
Sudecap.

Laboratório

Cada usina deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:

• água, luz e gás;


• base de madeira para compactação;
• balcões de alvenaria, pia, tanque com torneira, etc.;
• locais para guardar e instalar equipamentos.

467
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Equipamento mínimo para funcionamento do laboratório de asfalto

Para controle do agregado:

• um quarteador de amostras;
• um jogo de peneiras da série “Tayler” com as seguintes peneiras: 1 ½”, 1”, ¾”, ½”, 3/8”, n.°
04, n.° 10, n.° 40, n.° 80 e n.° 200 com tampa e fundo;
• uma balança com capacidade para 10 kg sensível a 0,5 kg;
• seis bandejas de chapas com dimensões em torno de 60 x 20 x 8 cm;
• cinqüenta sacolas de plástico com capacidade para 40 litros; e
• colheres de jardineiro, pás tipo armazém, etc.

Para o controle do ligante:

• um visconsímetro (Saybolt-Furol) completo com 4 cálices, jogo de termômetro – capaz de


determinar viscosidade do CAP, asfalto diluído e emulsões asfálticas;
• seis provetas graduadas de 250 a 500 ml; e
• seis copos tipo Becker de 200 a 500 ml;

Para o controle da mistura:

• uma balança hidrostática, com capacidade para 2 kg, sensível a 0,05 gramas;
• uma prensa Marshall: completa, mecanizada e com certificado de aferição;
• um cilindro de rompimento com “flow meter”;
• um balde plástico ou similar com capacidade de 30 litros para pesagem hidrostática;
• um “banho-maria” com termo regulador e capacidade mínima para 4 corpos de prova;
• cinco cilindros Marshall completos, com base e colar;
• um extrator para corpos de prova Marshall;
• dois tachos com capacidade de ± 10 litros;
• seis termômetros com capacidade até 300°C;
• uma estufa elétrica média, capaz de manter uma faixa térmica entre 105 e 110°C;
• um rotarex elétrico;
• dez bacias de alumínio com φ ± 15 cm;
• dez cápsulas de alumínio com 10 cm;
• um fogão a gás com duas trempes;
• marreta de 500 gramas;
• seis talhadeiras de aço;
• anel biselado para retirada de amostras; e
• impressos para granulometria, ensaio Marshall, etc.

468
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Pessoal técnico

Durante a operação da usina, um laboratorista da Contratada deverá controlar preparação da


massa, além de proceder os ensaios rotineiros dos agregados, ligantes e mistura betuminosa.

A Fiscalização paralisará o funcionamento da usina, caso o laboratorista não esteja presente


para realizar tais controles.

Calibragem da usina

Antes de se iniciar a produção da mistura betuminosa, a usina deverá ser testada a fim de
verificar se todos os equipamentos estão em pleno funcionamento.

Após a revisão e estando a usina apta, proceder-se a calibragem da mesma, em função da


dosagem fornecida.

Terminada a calibragem, efetuam-se os testes abaixo relacionados, com o objetivo de


constatar se os resultados encontrados estão dentro dos limites especificados.

• granulometria da mistura de agregados dos silos quentes;


• teor de ligante da mistura, e
• granulometria da mistura de agregação após a extração do ligante.

Controle de qualidade do material betuminoso

o controle de qualidade do material betuminoso constará do seguinte:

• 1 curva de viscosidade x temperatura para cada 200 t;


• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser empregado na obra;
• 1 ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra.

Controle de qualidade dos agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

• 2 ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por dia de operação da


usina;
• 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do
material;
• 1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m3;
• 1 ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por dia de operação da usina;
• 1 ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por dia de operação da usina.

469
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Controle da quantidade de ligante na mistura

Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na usina, para cada
dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da
fixada no projeto.

Controle da graduação da mistura de agregados

Será procedido o ensaio de granulometria da mistura dos agregados resultantes das


extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deve manter-se contínua,
enquadrando-se dentro das tolerâncias especificadas no item a.3.

Controle da mistura

Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos ítens
abaixo discriminados:

• do agregado, no silo quente da usina;


• do ligante, na mistura;
• da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;
• da mistura, no momento do espalhamento e no início da rolagem, na pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas devem satisfazer aos limites especificados anteriormente.

Controle das características marshall da mistura

Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de
produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao
especificado no item a.3. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e
antes da compressão.

Controle de compressão

O controle de compressão da mistura betuminosa deverá ser feito, preferencialmente,


medindo-se a densidade aparente de corpos de prova extraídos da mistura comprimida na
pista, por meios de brocas rotativas.

Na impossibilidade de utilização deste equipamento, admite-se o processo do anel de aço.


Para tanto, colocam-se sobre a base, antes do espalhamento da mistura, anéis de aço de
10cm de diâmetro interno e de altura 5 mm inferior à espessura da camada comprimida. Após
a compressão são retirados os anéis e medida a densidade dos corpos de prova neles
moldados.

470
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso usinado a quente

Deve ser uma determinação, cada 150 m de meia pista, não sendo permitidas densidades
inferiores a 96% da densidade do projeto.

O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos
corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparentes de corpos
de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser
colhidas bem próximo do local, onde serão realizados os furos e antes de sua compressão. A
relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.

Controle de espessura

Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo
nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
mistura. Admitir-se-á variação de ± 10% da espessura de projeto, para pontos isolados, e até
+ 5% de variação da espessura, em 10 medidas sucessivas, não se admitindo reduções.

Controle de acabamento da superfície

Durante a execução, deverá ser feito diariamente o controle de acabamento da superfície de


revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,00 m e outra de 0,90 m, colocadas em
ângulo reto e paralelamente ao eixo da via, respectivamente. A variação da superfície, entre
dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 0,5cm, quando verificada com qualquer
das réguas.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O concreto betuminoso usinado a quente será medido através da massa da mistura,


efetivamente aplicada em toneladas, de acordo com o projeto, englobando a aquisição, carga,
descarga, estocagem de todos os materiais empregados, inclusive seu transporte até a usina
de asfalto, e todas as operações necessárias à perfeita fabricação e aplicação do mesmo.

Pagamento

O concreto betuminoso usinado a quente será pago conforme o preço contratual, de acordo
com a medição dos serviços.

O transporte da massa da usina até o local da aplicação não será objeto de pagamento em
separado.

__________OOOOO__________

471
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.12. TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativos aos tratamentos superficiais do pavimento.

Metodologia de Execução

Os tratamentos superficiais por impregnação e penetração são revestimentos obtidos por


aplicação separada e seqüencial de ligante betuminoso e agregado mineral
granulometricamente especificado.

Especificações

Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor aprovadas pelo DNER.

Materiais betuminosos

Podem ser empregados os seguintes materiais betuminosos:

• cimento asfáltico de penetração 150/200;


• emulsões asfálticas, tipo RR-1C e RR-2C;
• asfaltos diluídos CR-250, CR-800 e CR-3000.

Melhoradores de adesividade

Não havendo boa adesividade entre o agregado e o material betuminoso, deverá ser
empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.

Agregados

Os agregados podem ser pedra britada, escória britada e cascalho ou seixo rolado, britados.
Somente um tipo de agregado será usado. Devem consistir de partículas limpas, duras,
duráveis, isentas de cobertura e torrões de argila.

O desgaste Los Angeles não deve ser superior a 40%. Quando não houver, na região,
materiais com esta qualidade, admite-se o emprego de agregados com valor de desgaste até
50%, ou outros que, utilizados anteriormente, tenham apresentado, comprovadamente, bom
comportamento.

472
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. Opcionalmente, poderá ser determinada a
porcentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:

Ι+ g > 6e

Onde: I = maior dimensão do grão

g = diâmetro mínimo do anel através do qual o grão pode passar

e = afastamento mínimo de dois planos paralelos entre os quais pode ficar contido o grão

Não se dispondo de anéis ou peneiras com com crivos de abertura circular, o ensaio poderá
ser realizado utilizando-se peneiras de malhas quadradas, adotando-se a fórmula:

Ι + 1,25 g > 6 e

sendo g = medida das aberturas de duas peneiras entre as quais fica retido o grão

A porcentagem de grãos de forma defeituosa não poderá ultrapassar 20%.

No caso de emprego de escória britada, esta deve ter uma massa específica aparente igual
ou superior a 1200 kg / m3.

Granulometria

Os agregados que irão compor os tratamentos simples, duplo ou triplo, devem, inicialmente
satisfazer às seguintes condições granulométricas, para cada camada.

d 10
Relação ≥ 0,5
D90

onde:

d10 – (tamanho mínimo efetivo), é a abertura da malha quadrada, se necessário interpolada,


na qual são retidos 10% do agregado considerado, sendo o valor “minimum minimorum”
permitido igual a 2,0 m;

D90 – (tamanho máximo efetivo), é a abertura da malha quadrada, se necessário interpolada,


na qual passam 90% do agregado considerado, sendo o valor “maximum maximorum”
permitido igual a 25,4 m.

473
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

No caso dos tratamentos duplo e triplo, o D90 de cada camada sobreposta deve ser, no
máximo, igual ao d10 camada subjacente, sendo desejável, mesmo que haja um intervalo
entre os dois valores (ou peneiras) da ordem de 1,0 mm para as camadas de graduação mais
fina e de 3,0 mm para as camadas de graduação mais grossa.

• Nenhum elemento deve ser superior a 1,33 D90


• As porcentagens de material em peso, passando na peneira d10 ou retida na peneira D90
devem ser, cada uma, inferior a 15 e na soma inferior a 20%.
• A percentagem passando da peneira 0,6 d10, deve ser inferior a 5% do peso total da
camada.
• Em nenhum caso pode-se ter percentagem superior a 2,0% passando na peneira número
200.

Quantidades

As quantidades de agregado e de ligante betuminoso a serem empregadas poderão estar


compreendidas nos limites apresentados do quadro a seguir; porém, os valores exatos a
empregar serão fixados no projeto.

Quando for empregada escória britada ou outro agregado de porosidade ou absorção


elevadas, tais características deverão ser considerados para a fixação da taxa de aplicação
do ligante betuminoso.

Quantidade de agregado

Quantidade de agregado ( kg/m2 )


Tipo de tratamento Simples Duplo Triplo
ª
1 camada 4 a 12 8 a 21 13 a 26
2ª camada - 4a9 6 a 13
3ª camada - - 4a7

Taxa de aplicação do ligante betuminoso

Quantidade de Ligante ( kg/m2)


Tipo de tratamento Simples Duplo Triplo
Ligante CAP-150 / 200 0,7 a 0,9 1,0 a 2,0 1,7 a 2,7
Ligante RR-1C 1,1 a 1,5 1,6 a 3,2 2,7 a 4,3
Ligante RR-2C 1,0 a 1,3 1,5 a 3,0 2,5 a 4,0
Ligante CR-250 1,0 a 1,3 1,4 a 2,8 2,4 a 3,9
Ligante CR-800 0,9 a 1,1 1,3 a 2,5 2,1 a 3,4
Ligante CR-3000 0,8 a 1,0 1,2 a 2,3 2,0 a 3,2

474
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

Nota: Não se recomenda o uso do CAP-150/200 para:

• Tratamento Simples com D90 < 3/16”


• Tratamentos Duplos com D90 < ½” na 1ª camada
• Tratamentos Triplos com D90 < 5/8” na 1ª camada

Equipamento

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
Ordem de Serviço.

Os carros distribuidores do material betuminoso, especialmente construídos para esse fim,


devem ser providos de dispositivos de aquecimento e de rodas pneumáticas, dispor de
tacômetro, calibradores e termômetros, em locais de fácil acesso, e, ainda, disporem de um
espargidor manual, para o tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. Os
rolos compressores devem ser do tipo tandem ou, de preferência, pneumáticos,
autopropulsores. Os rolos compressores tipo tandem devem ter uma carga, por centímetro de
largura de roda, não inferior a 25 kg e não superior a 45 kg. Seu peso total não será superior a
10 toneladas. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, deverão ser dotados de pneus que
permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.

Os distribuidores de agregados, rebocáveis ou automotrizes, devem possuir dispositivos que


permitam uma distribuição homogênea da quantidade de agregados fixada no projeto.

Execução

Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, durante os dias de
chuvas.

O material betuminoso não deve ser aplicado em superfícies molhadas, exceção da emulsão
asfáltica, desde que em superfícies sem excesso de água. Nenhum material betuminoso será
aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10°C.

A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Será escolhida a temperatura que
proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. As faixas de viscosidade
recomendadas para espalhamento são as seguintes:

• para cimento asfáltico e asfalto diluído, 20 a 60 segundos, Saybolt-Furol;

• para emulsão asfáltica, 25 a 100 segundos, Saybolt-Furol.

475
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

No caso de utilização de melhorador de adesividade, exige-se que este seja adicionado ao


ligante betuminoso, no canteiro de obra, obrigando-se sempre a circulação da mistura ligante
betuminoso-aditivo. Preferencialmente, deve-se fazer esta mistura com a circulação do ligante
betuminoso, no caminhão.

Antes de serem iniciadas as operações de execução do tratamento, proceder-se-á a uma


varredura da pista imprimada, eliminando todas as partículas de pó.

Os materiais betuminosos são aplicados de uma só vez em toda a largura a ser tratada, no
máximo em duas faixas. A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre
duas aplicações adjacentes. O distribuidor deve ser ajustado e operado de modo a distribuir o
material uniformemente sobre a largura determinada. Depósitos excessivos de material
betuminoso devem ser prontamente eliminados.

Imediatamente após a aplicação do material betuminoso, o agregado especificado deve ser


uniformemente espalhado, na quantidade indicada no projeto. O espalhamento será realizado
pelo equipamento especificado. Quando necessário, para garantir uma cobertura uniforme, a
distribuição poderá ser complementada por processo manual adequado. Excesso de
agregado deve ser removido antes da compressão.

A extensão de material betuminoso aplicado deve ficar condicionada à capacidade de


cobertura imediata com agregado. No caso de paralisação súbita e imprevista do carro
distribuidor de agregados, o agregado será espalhado, manualmente, na superfície já coberta
com o material betuminoso.

O agregado deve ser comprimido em sua largura total, o mais rápido possível, após a sua
aplicação. A compressão deve ser interrompida antes do aparecimento de sinais de
esmagamento do agregado.

A compressão deve começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente
e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo
cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de pelo menos a metade da largura
deste. O trânsito pode ser permitido, sob controle, após a compressão do agregado.

O trânsito não será permitido quando da aplicação do material betuminoso ou do agregado.


Só deverá ser aberto após a compressão terminada. Entretanto, em caso de necessidade de
abertura do trânsito antes de completar a compressão, deverá ser feito um controle, para que
os veículos não ultrapassem a velocidade de 10 km / hora. Decorridas 24 horas do término da
compressão, o trânsito deve ser controlado, com velocidade máxima de 40 km / hora. No caso
de emprego de asfalto diluído, o trecho não deve ser aberto ao trânsito, até que o material
betuminoso tenha secado e que os agregados não sejam mais arrancados pelos veículos. De
5 a 10 dias após abertura do trânsito, deverá ser feita uma varredura dos agregados não
fixados pelo ligante.

476
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia


indicada pelo DNER, e satisfazer às especificações em vigor.

Controle de qualidade do material betuminoso

O controle de qualidade do material betuminoso constará do seguinte:

Cimento asfáltico

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 t;
• 1 índice Pfeiffer, para cada 500 t;
• 1 ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;
• 1 curva de viscosidade x temperatura a cada 200 t.

Asfaltos diluídos

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio de ponto de fulgor, para cada 100 t;
• 1 ensaio de destilação, para cada 100 t;
• 1 curva de viscosidade x temperatura a cada 200 t.

Emulsões asfálticas

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio de resíduo por evaporação, para todo carregamento que chegar à obra;
• 1 ensaio de sedimentação, para cada 100 t;
• 1 curva de viscosidade x temperatura a cada carregamento a ser utilizado na obra quando
a emulsão utilizada for a RR-2C.

Controle de qualidade dos agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

• 2 análises granulométricas, para cada dia de trabalho;


• 1 ensaio de índice de forma, para cada 900 m3;
• 1 ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do
material;
• 1 ensaio de densidade, para cada 900 m3;
• 1 ensaio de adesividade, para o carregamento de ligante betuminoso a ser utilizado na
obra e sempre que houver variação da natureza do material.

477
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

Controle do melhorador de adesividade

O controle do melhorador de adesividade constará do seguinte:

• 1 ensaio de adesividade, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio de adesividade, toda vez que o aditivo for incorporado ao ligante betuminoso.

Controle de temperatura de aplicação do ligante betuminoso

A temperatura de aplicação deve ser a especificada para o tipo de material betuminoso em


uso.

Controle de quantidade do ligante betuminoso

O controle de quantidade do material betuminoso será feito mediante a pesagem do carro


distribuidor, antes e depois da aplicação do material betuminoso. Não sendo possível a
realização do controle por esse método admitem-se as seguintes modalidades:

• Coloca-se na pista uma bandeja, de peso e área conhecidos. Mediante uma pesagem,
após a passagem do carro distribuidor, tem se a quantidade de material betuminoso
usada.

• Utiliza-se uma régua de madeira, pintada e graduada, tal que forneça, diretamente, por
diferença de alturas do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois
da operação, a quantidade do material consumido.

Controle da quantidade e uniformidade do agregado

Devem ser feitos para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de
agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de
peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor, ter-se-á a
quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o
ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado.

Controle de uniformidade de aplicação do material betuminoso

Deve ser feita uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a
uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser efetuada fora da pista, ou na própria
pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha, colocada abaixo da barra, para
recolher o ligante betuminoso.

478
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Tratamentos superficiais

Controle geométrico

O controle geométrico, no tratamento superficial, deverá constar de uma verificação do


acabamento da superfície. Esta será feita com duas réguas, uma de 1,00 m e outra de 3,00 m
de comprimento, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da via, respectivamente.
A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder 0,5 cm,
quando verificada com qualquer das duas réguas.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os tratamentos superficiais por impregnação e penetração serão medidos pela área


efetivamente executada, de acordo com o projeto, em metros quadrados, considerando-se o
tipo e o material betuminoso empregado, envolvendo aquisição, carga, descarga e estocagem
de todos os materiais necessários, e seu transporte até a pista, incluindo o material
betuminoso e demais operações e encargos para sua execução.

Pagamento

Os tratamentos superficiais serão pagos conforme os preços contratuais, de acordo com a


medição referida no item anterior.

__________OOOOO__________

479
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.13.CONCRETO BETUMINOSO PRÉ-MISTURADO A FRIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativos ao concreto pré-misturado a frio.

Metodologia de execução

Concreto pré-misturado a frio é o produto resultante da mistura, em equipamento apropriado,


de agregados minerais e emulsão asfáltica ou asfalto diluído, espalhado e comprimido a frio.
Esta mistura de agregado e ligante pode ser complementada ou não com filler, onde o
agregado é utilizado a frio e o ligante na temperatura convencional de aplicação.

Especificações técnicas

O pré-misturado a frio pode ser utilizado como camada de regularização, como base ou como
revestimento, além de serviços de conservação.

As camadas podem ter espessuras compactadas, variando de 3 a 20 cm, dependendo do tipo


de serviço e granulometria final da mistura.

Materiais asfálticos empregados

Emulsão asfáltica

Podem ser de graduação aberta, de ruptura média, com utilização geral em pré-misturados
abertos ou semi-densos. É o caso do RM-1C, RM-2C e RL-1C.

Podem ser de graduação densa, de ruptura lenta, com utilização em pré-misturados bastante
densos. Podem também ser utilizados os asfaltos diluídos CR-250 e CR-800, mas devido a
nova orientação adotada pela Petrobrás visando a economia das frações leves do petróleo,
atualmente não está fabricando esses dois tipos de asfaltos diluídos. É o caso do RM-1C
(pouco uso), RM-2C (pouco uso) e RL-1C.

Asfalto diluído

Quanto ao asfalto diluído, eles estão divididos em graduação aberta: CR-250 e CR-800 e
ainda o CM-800, e de graduação densa: CR-250 e CM-250.

480
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso pré-misturado a frio

Execução

Faz-se necessário para a sua execução a utilização dos seguiintes equipamentos:

• Depósito para o ligante, sem necessidade de aquecimentos (exceto para os CR-800 e


CM-800 em regiões muito frias), dotado de bamba de engrenagens para a circulação do
ligantes, de modo a mantê-lo homogêneo.

A capacidade mínima de estocagem deve ser 20.000 litros.

• As usinas de solo e brita graduada se aplicam muito bem ao pré-misturado com emulsões,
atingindo produções superiores a 100 t/h. Há uma enorme variedade de equipamentos a
serem escolhidos em função, principalmente, do volume e prazo do serviço, além do
aproveitamento de facilidades já existentes.

Igualmente, podem ser usadas as usinas de concreto asfáltico, dispensando-se a secagem


dos agregados, quando usar emulsões.

Numa escala de produção intermediária, são utilizadas usinas projetadas para pré-misturados
do tipo “pug-mill”, ou ainda, argamassadeiras horizontais dotadas de dosadores e pás de
arraste de agregados, que promovem misturas contínuas e descontínuas respectivamente.

Para pequenas produções, em bateladas, utilizam-se betoneiras comuns, preferindo-se as de


eixo horizontal, embora as do tipo “pera” (eixo vertical) possam também ser usadas.

A utilização de misturadores do tipo “eixo sem fim” requer cuidados especiais, principalmente
com emulsões.

Para estocagem de agregados devem ser previstos, normalmente, silos ou depósitos para 03
materiais.

Facilidades para permitir eventual molhagem dos agregados são convenientes.

• Caminhões basculantes para o transporte da mistura. Nos pequenos canteiros são


utilizados carrinhos de mão com pneus.
• Acabadora automotriz, capaz de espalhar e conformar a mistura segundo as
especificações requeridas. Podem ser utilizadas, ainda, moto-niveladoras e espalhadoras de
solo, sem maiores restrições, no caso de camadas de base, mas com bastante restrições no
caso de camadas de revestimento, face à frequente segregação que provocam.

481
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso pré-misturado a frio

O espalhamento manual deve ficar restrito ao serviço de “tapa-buracos” ou de pequenos


“panos” descontínuos.

• O equipamento para compressão deverá, preferencialmente, ser um rolo vibratório, liso,


autopropulsor, com frequência controlada, ou rolo pneumático, de pressão variável,
autopropulsor. Um rolo liso, tandem, 8 – 10 t, também pode ser utilizado, ficando restrito a
serviços de menor responsabilidade, onde possa ser tolerado um menor grau de
compactação, deixando por conta do trânsito o adensamento definitivo.

Recomendações gerais

Embora não existam especificações rígidas para o pré-misturado a frio, alguns valores e
métodos de controle e execução já estão bastante testados, sendo sua observação, além das
normais precauções técnicas, fator decisivo na qualidade da obra. Assim, para cada serviço,
deve ser escolhida uma faixa granulométrica adequada, calculada, a composição da mistura e
o teor ideal do ligantes. Esta é a fase de projeto, em laboratório, que pode sofrer as eventuais
adaptações de campo.

Na fase de execução, devem ser controlados o teor de ligante, a granulometria da mistura e a


densidade após à compactação. É desejável o controle da estabilidade já que, embora
inexistindo especificações, possibilita a obtenção de valores comparativos.

Da literatura e experiência sobre o assunto, podem ser alinhadas as seguintes


recomendações:

• Para a mesma granulometria, quanto mais “pesado” o diluente, mais longa a estocagem
da mistura.
• Massa muito estocável é de cura mais demorada, podendo apresentar problemas de
retenção do diluente nos pré-misturados densos. Pré-misturados de estocagem
prolongada (diluente “pesado”) devem, portanto, ser mais abertos e reservados para
serviços de conservação.
• Para camadas de rolamentos, o pré-misturado deve ser denso, com diluente o mais “leve”
possível ou sem ele.
• É necessária uma aeração mínima de 2 horas da massa espalhada para permitir a
evaporação do diluente caso seja presente, antes do início da compressão.
• A compressão com rolo de pneus deve ser feita partindo de uma pressão de cerca de 50
libras/pol2 e que deve subir gradativamente até atingir 100-120 libras/pol2 (não há
problema, pois a massa é fria). O rolo liso promove o acabamento da camada.

Após a abertura ao trânsito, é normal um ligeiro aumento da densidade.

482
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso pré-misturado a frio

Controles de execução

Controle de qualidade dos materiais

Os agregados e a emulsão asfáltica deverão ser examinados, em laboratório e satisfazer as


especificações em vigor.

Controle de quantidade da emulsão asfáltica

Deverão ser feitas extrações de betume em amostras coletadas na pista.

Controle de graduação da mistura de agregados

Serão feitas granulometrias após extrações em amostras citadas anteriormente.

Faixas granulométricas

As faixas granulométricas adotadas, baseadas na especificação 106/80 do DNER são as que


constam no quadro a seguir apresentado.

Faixas granulométricas para pré-misturado a frio

% Passando em peso
Peneiras
Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D Faixa E Faixa F
1 ½” 100 - - 100 - -
1” 75 – 100 100 - 95 – 100 100 -
¾” 50 – 80 85 – 100 100 70 – 90 95 – 100 100
½” - - 75 – 100 - - 90 – 100
3/8” 25 – 50 30 – 60 35 – 70 35 – 60 40 – 70 45 – 80
Nº 4 5 – 20 10 – 35 15 – 48 15 – 35 20 – 40 25 – 45
Nº 10 0 – 10 5 – 20 10 – 25 5 – 20 10 – 25 15 – 30
Nº 200 0–4 0–5 0–5 0–8 0–8 0–8

A faixa A deve ser aplicada como camada de ligação ou Binder.

A faixa B como camada de ligação e rolamento.

A faixa C como camada de rolamento.

483
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Concreto betuminoso pré-misturado a frio

Critérios de medição e pagamento

Medição

O concreto pré-misturado a frio será medido através da massa da mistura, efetivamente


aplicada em toneladas, de acordo com o projeto, englobando a aquisição, carga, descarga,
estocagem de todos os materiais empregados, inclusive seu transporte até a usina de asfalto,
e todas as operações necessárias à perfeita fabricação e aplicação do mesmo.

Pagamento

O concreto pré-misturado a frio será pago conforme o preço contratual, de acordo com a
medição dos serviços.

O transporte da massa da usina até o local da aplicação não será objeto de pagamento em
separado.

__________OOOOO__________

484
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.14. LAMA ASFÁLTICA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativo a lama asfáltica.

Metodologia de execução

Lama asfáltica é a associação, em consistência fluida, de agregados ou misturas de


agregados miúdos, material de enchimento (filler), emulsão asfáltica e água, devidamente
espalhada e nivelada.

Especificações

Materiais

Todos os materiais devem satisfazer às especificações em vigor e aprovadas pelo DNER.

Material betuminoso

O material betuminoso a ser empregado é a emulsão catiônica tipo RL-1C.

Agregado miúdo

Será constituído de areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais


deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade. Deverá estar livre de torrões de
argila e de substâncias nocivas. Deverá ter boa adesividade com emulsão asfáltica e
apresentar um equivalente de area igual ou superior a 40.

O agregado miúdo deverá obedecer à seguinte granulometria do quadro abaixo.

Granulometria para agregado miúdo


Peneiras Porcentagem passando em peso
Mistura fina Mistura média Mistura grossa
Polegadas mm
A B C
3/8” 9,5 100
5/16” 7,9 95 – 100
¼” 6,35 100 80 – 100
4 4,8 85 – 100 70 – 95
8 2,4 100 65 – 90 45 – 70
16 1,2 65 – 90 45 – 70 28 – 50
30 0,6 40 – 60 30 – 50 19 – 34
50 0,3 25 – 42 18 – 30 12 – 25
100 0,15 15 – 30 10 – 21 7 – 18
200 0,074 10 – 20 5 – 15 5 – 15

485
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Material de enchimento (filler)

O material de enchimento deverá satisfazer à seguinte granulometria do quadro abaixo.

Granulometria do filler

Peneira Porcentagem em peso passando


n° 40 100
n° 80 95 – 100
n° 200 65 – 100

Deverá ser usado cimento Portland, admitindo-se também o uso de material de enchimento
calcário (pó de pedra).

Quando da aplicação, deverá estar seco e isento de grumos.

Água

Deverá ser limpa, isenta de matéria orgânica, óleos e outras substâncias prejudiciais à ruptura
da emulsão asfáltica. Será empregada na quantidade necessária a promover a consistência
adequada.

Composição da mistura

A dosagem adequada da lama asfáltica será realizada com base no ensaio de desgaste “Wet
Track Abrasion Test”. O valor máximo tolerado é de 0,11 g/cm2 (100 g/pol2 ).

Quantidades

Dependendo do estado do pavimento existente e da finalidade da aplicação da lama asfáltica,


a taxa de aplicação variará, aproximadamente, de 2 a 4 kg/m2 para misturas finas, de 4 a 6
kg/m2 para misturas médias e de 4 a 10 kg/m2 para misturas grossas.

Deverá ser espalhada em camada uniforme, na espessura do diâmetro máximo dos


agregados.

Especificações de equipamentos

Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço.

486
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Equipamento de limpeza

Para a limpeza da superfície utilizam-se vassouras mecânicas ou jato de ar comprimido, ou


qualquer outro equipamento permitido pela Fiscalização.

Equipamento de mistura e de espalhamento

A lama asfáltica deve ser executada por equipamento apropriado, que apresente as seguintes
características mínimas:

• Silo para o agregado miúdo, com capacidade mínima de 3 m3.


• Depósitos separados, para água e emulsão asfáltica, com capacidade individual mínima
de 1500 litros.
• Depósito para material de enchimento, com alimentador automático.
• Sistema de circulação e alimentação do ligante betuminoso, correlacionado, por
acoplagem direta ou não, com sistema de alimentação do agregado miúdo, de modo a
assegurar perfeito controle do traço, quer em operação contínua, quer em operação por
traço.
• Sistema misturador, “pugmill”, do tipo de pás móveis a corpo fixo, capaz de processar uma
mistura uniforme e de despejar a massa diretamente sobre a pista, em operação contínua,
sem processo de segregação;
• Chassi – Todo o conjunto descrito nos itens anteriores é montado sobre um chassi móvel
autopropulsado, ou atrelado a um cavalo mecânico, ou trator de pneus. Um chassi de
caminhão é preferível a qualquer outro, devido à maior mobilidade e ao mais fácil controle
da velocidade de operação.
• Caixa distribuidora – Esta peça se apoia diretamente sobre o pavimento e é atrelada, por
correntes, ao chassi. Deverá ser montada sobre borracha neoprene, ter largura regulável
para 3,5 m (meia pista) e ser suficientemente pesada para garantir uniformidade de
distribuição e bom acabamento.

Deverá ser atrelada na parte traseira da caixa uma lona com comprimento igual a esta e
largura de 80 a 100 cm.

Em casos especiais, a critério da Fiscalização, a mistura pode ser executada, na pista,


manualmente. Neste processo, a mistura é realizada em betoneiras, derramada diretamente
sobre a pista e espalhada uniformemente por operários munidos de rodas e vassourões
apropriados. O processo manual é, entretanto, falho e moroso, podendo ser adotado apenas,
em obras de pequeno vulto.

487
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Execução

Sinalização, limpeza e preparo da pista

Nas vias com tráfego, os serviços com lama asfáltica exigem uma sinalização muito eficiente.
Para as emulsões catiônicas, dependendo das condições de umidade e temperatura do ar, o
prazo mínimo de interrupção, da faixa trabalhada, considerando o tempo de operação e o de
ruptura da emulsão, deverá variar entre 1 e 4 horas.

O tráfego deverá ser desviado da faixa a ser trabalhada (meia pista), numa extensão mínima
de 100 m. A faixa deverá ser muito bem limpa, com vassouras mecânicas ou manuais. Ao
mesmo tempo será feita inspeção da faixa, para assinalar qualquer trinca, fissura ou outros
pequenos defeitos do pavimento, os quais deverão ser corrigidos, com a própria lama
asfáltica, aplicada por irrigadores manuais do tipo bico de pato.

Espalhamento da lama asfáltica

Uma vez preparada e sinalizada a pista, o equipamento será colocado em posição, com a
caixa distribuidora perfeitamente centrada, em relação à faixa de trabalho. Com mangueira
d’água do equipamento, umedece-se toda a superfície do pavimento, correspondente a área
de distribuição da caixa, a fim de reduzir a avidez do revestimento e retardar a penetração da
emulsão. A partir do início da operação, esse umedecimento é realizado pela barra
espargidora do equipamento. Abrem-se todas as comportas de alimentação dos agregados,
emulsão, água e material de enchimento, de acordo com o traço projetado e as tabelas de
abertura do equipamento, pondo o “pugmill” a funcionar, até produzir quantidade de massa
suficiente à alimentação de toda a área interna da caixa distribuidora.

Além do operador da máquina, haverá um operário, de cada lado da caixa, munido de rodo de
borracha, promovendo, quando necessário, uniformidade de distribuição da massa dentro da
caixa distribuidora.

Com velocidade uniforme, a mais reduzida possível, é dada a partida do veículo e iniciada a
operação. Em condições normais a operação se processa com bastante simplicidade. A maior
preocupação requerida consiste em, da parte do operador, observar a consistência da massa,
abrindo ou fechando a alimentação d’água, de modo a obter uma consistência uniforme e, da
parte dos operários auxiliares, em manter a caixa distribuidora uniformemente carregada de
massa.

488
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Limpeza e preservação do equipamento

Logo após a descarga completa do equipamento, a máquina será retirada da pista e


estacionada em local apropriado, para se proceder à sua indispensável limpeza, antes que se
inicie o rompimento da emulsão retida nas suas diversas peças. As partes principais a serem
limpas são a bomba de emulsão e as borrachas neoprene da caixa distribuidora. A bomba de
emulsão é facilmente limpa com a introdução e circulação de pequena quantidade de óleo
diesel. As demais peças podem ser limpas com auxílio da mangueira d’água do equipamento,
desde que ainda não se tenha processado a quebra da emulsão.

Além dessa limpeza especial, que deverá ser realizada logo após cada operação do
equipamento, deverá haver uma limpeza geral, no final de cada dia de serviço, a fim de
garantir a preservação de equipamento.

Correção de falhas e compactação pelo tráfego

As possíveis falhas de execução, tais como escassez ou excesso de massa, irregularidades


na emenda de faixas etc., deverão ser corrigidas imediatamente após a execução. A escassez
é corrigida com adição de massa e os excessos com a retirada, por meio de rodos de
madeira, ou de borracha, Após estas correções, a superfície áspera deixada será alisada com
a passagem suave de qualquer tecido espesso, umedecido com a própria massa, ou com
emulsão. Os sacos de aniagem são muito adequados para o acabamento final dessas
correções.

Duas ou três horas após o espalhamento da lama asfáltica, com emulsão catiônica, a
superfície tratada deverá ser submetida à ação compactadora e de alisamento pelo tráfego. É
importante que a faixa trabalhada seja reaberta ao tráfego, logo que a massa de lama
asfáltica tenha adquirido consistência suficiente para não se deixar desagregar pela
passagem dos veículos.

Em vias sem tráfego, serão, preferencialmente, empregados rolos pneumáticos


compactadores.

Controle

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo à metodologia


indicada pelo DNER.

489
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Controle de qualidade do material betuminoso

O controle de qualidade do material betuminoso constará do seguinte:

• 1 ensaio de viscosidade Saybolt-Furol, para o carregamento a ser utilizado na obra;


• 1 ensaio de resíduo por evaporação, para o carregamento a ser utilizado na obra;
• 1 ensaio de peneiramento, para o carregamento a ser utilizado na obra;
• 1 ensaio de sedimentação, para cada 100 t;
• 1 ensaio de carga de partícula, para o carregamento a ser utilizado na obra;
• 1 ensaio de mistura com cimento para o carregamento a ser utilizado na obra.

Controle de qualidade dos agregados

O controle de qualidade dos agregados constará do seguinte:

• 2 ensaios de granulometria de cada agregado por dia de trabalho;


• 2 ensaios de adesividade, a cada lote de agregado que chegar a obra;
• 1 ensaio de equivalente de areia, por dia.

Controle de quantidade do ligante betuminoso

A quantidade de ligante betuminoso deverá ser determinada, pelo menos duas vezes por dia,
fazendo-se a extração do betume com aparelho Soxhlet. A porcentagem de ligante poderá
variar, no máximo, ± 0,5% da fixada no projeto.

Controle de graduação da mistura de agregados

O controle da graduação da mistura de agregados deverá ser feito, no mínimo, duas vezes
por dia e as tolerâncias serão dadas no traço pré-determinado.

490
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Lama asfáltica

Critérios de medição e pagamento

Medição

A lama asfáltica será medida na pista através da área efetivamente executada, de acordo com
o projeto, em metros quadrados, considerando-se a granulometria da mistura envolvendo a
aquisição, carga, descarga e estocagem de todos os materiais empregados, inclusive seu
transporte à central de mistura, e após a usinagem, até a pista, varrição e todas operações
necessárias à perfeita fabricação e aplicação da mesma.

Pagamento

A lama asfáltica será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição referida no
item anterior.

__________OOOOO__________

491
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.15. REVESTIMENTO COM ALVENARIA POLIÉDRICA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de revestimento em alvenaria poliédrica.

Metodologia de execução

Esta especificação aplica-se à execução de revestimentos em alvenaria poliédrica


constituídos de materiais pétreos irregulares, assentados por processo manual, rejuntados
com areia e assentes em um colchão de areia espalhado sobre a base de solo estabilizado.
Trata também da remoção e da reconstrução do revestimento, para fins de substituição e
manutenção.

Pedras mestras são os primeiros poliedros assentados, em alinhamentos paralelos ao eixo da


pista, destinados a servir de guia para o assentamento dos demais.

Especificações

Materiais

O revestimento em alvenaria poliédrica será executado com materiais autorizados pela


Fiscalização e que preencham os seguintes requisitos:

Material pétreo poliédrico

O material pétreo poliédrico a ser utilizado deverá satisfazer os seguintes requisitos:

• Resistência à compressão simples maior do que 1000 kg/cm2.


• Peso específico aparente mínimo de 2400 kg/m3.
• Absorção de água, após 48 horas de imersão, inferior a 0,5% em peso.
• Dimensões: o material pétreo poliédrico deverá ter uma face para rolamento, mais ou
menos plana, que se inscreva em círculos de raios entre 0,05 m e 0,10 m, e uma altura
variável entre 0,10 e 0,15 m.

Material de enchimento e fixação do material pétreo poliédrico

Este material deverá ser constituído de partículas limpas, duras e duráveis, de areia, finos de
minério ou outro material aprovado pela Fiscalização, isentas de torrões de terra, observando
sempre a granulometria apresentada no quadro a seguir:

492
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Revestimento com alvenaria poliédrica

Material de enchimento para pavimento poliédrico


Abertura Percentual que passa
N° de peneira
(mm) (%)
3 6,35 100
200 0,074 5 –15

Material para a camada de recobrimento

O material usado para a camada de recobrimento deverá ter as mesmas características do


material de enchimento.

Equipamentos

São indicados os seguintes tipos de equipamentos para execução do revestimento em


alvenaria poliédrica, e para a sua remoção:

Para execução e reconstrução

• carro-tanque com distribuidor de água;


• rolo Tandem de 10 e 12 toneladas; ou rolo compactador de 3 rodas;
• ferramentas manuais adequadas ao serviço;
• caminhões basculantes para o transporte;
• motoniveladoras.

Para a remoção

• motoniveladoras com escarificador;


• trator com lâmina;
• pá carregadeira;
• caminhões basculantes;
• ferramentas manuais.

Além destes poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.

Execução

Construção e reconstrução do revestimento

O material de enchimento e fixação do material poliédrico deverá ser espalhado manual ou


mecanicamente sobre a base numa espessura uniforme de 0,08 m.

493
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Revestimento com alvenaria poliédrica

Sobre essas serão assentadas, inicialmente, as pedras mestras, que servirão de referência
para o assentamento das demais. Essas pedras mestras deverão ser assentadas com
espaçamento de cerca de 1,50 a 2,00 m no sentido transversal da via, a partir do eixo e de
4,00 m no sentido longitudinal, de conformidade com as partes transversal e longitudinal
constantes do projeto. Desta maneira forma-se um reticulado que facilitará o trabalho de
assentamento, evitando desvios em relação aos elementos do projeto.

Segue-se o assentamento das demais pedras, com as faces de rolamento cuidadosamente


escolhidas pelo calceteiro, que fixará, com o martelo, no material de enchimento, com estas
faces para cima. As pedras deverão ficar entrelaçadas e bem cuidadas, de modo que não
coincidam as juntas vizinhas, e que as faces superiores não apresentem saliências
acentuadas, uma em relação às outras. Por isto, o calceteiro deve ser cuidadoso, não só
quanto à face de rolamento, quanto à de encosto entre duas pedras.

As juntas maiores serão tomadas com lascas de pedras e as menores com o material de
enchimento e fixação.

Após o assentamento das pedras deverá ser espalhada uma camada de material de
enchimento, com 2 cm de espessura, sobre o calçamento, forçando-se a penetração desse
material nas juntas dos poliedros, por meio de vassourões adequados, ou irrigação em
quantidade que não carreie o material, mas apenas facilite a penetração nas juntas.

Deverão ser executadas, nos cruzamentos, fileiras de guias transversais à pista de rolamento
das vias secundárias, paralelamente ao eixo da via principal obedecendo o nivelamento do
revestimento.

Em rampas superiores a 12% e inferiores a 20% deverão ser executadas, de 30 em 30m,


fileiras de guias (meios-fios) transversais à pista de rolamento, com a finalidade de evitar o
escorregamento do calçamento. Em rampas superiores a 20%, o espaçamento poderá cair
para 10 m.

Logo após a conclusão do serviço de rejuntamento dos poliedros, o calçamento será


devidamente compactado.

A rolagem deverá progredir, nas tangentes, das bordas para o centro, paralelamente ao eixo
da pista, do modo uniforme, cada passada atingindo a metade da outra faixa de rolamento,
até completar fixação do calçamento, isto é, até quando não se observar mais movimentação
alguma das pedras pela passagem do rolo. Nos trechos em curva a progressão do rolo deverá
ser do bordo interno da curva para o bordo externo.

Qualquer irregularidade ou depressão que venha a surgir durante a compactação, deverá ser
prontamente corrigida, removendo e recolocando os poliedros com maior ou menor adição do
material de assentamento, em quantidade suficiente à total correção do defeito.

494
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Revestimento com alvenaria poliédrica

A compactação das partes inacessíveis aos rolos compactadores deverá ser efetuada por
meio de soquetes manuais adequados. Durante todo o período de construção do pavimento, e
até o seu recebimento definitivo, os trechos em construção e o pavimento pronto deverão ser
protegidos contra os elementos que possam danificá-lo. As águas pluviais deverão ser
desviadas por meio de valetas provisórias e o tráfego deverá ser proibido sobre a pista cujo
pavimento estiver em construção.

Quando a via não possuir meios-fios, o acabamento lateral do revestimento será feito com
cordões ou feutos, que são peças de rocha ou concreto, com seção retangular ou trapezoidal,
destinadas a serem assentadas com a face superior coincidindo com a superfície de
rolamento dos poliedros, com a finalidade de proteger os bordos do pavimento. As dimensões
dos cordões serão estabelecidas no projeto, podendo ser utilizadas as peças de meio-fio pré-
moldadas.

Demolição e remoção do pavimento

Quando se tratar de segmento de via cujo revestimento de alvenaria poliédrica será


substituído por outro tipo de revestimento, a demolição deverá ser feita com motoniveladora e
escarificador. Após revolver o revestimento, as pedras e o material de enchimento e fixação
serão devidamente amontoados para fins de carregamento em caminhões e transporte para
locais determinados pela Fiscalização. Estas operações, devem ser realizadas com o máximo
cuidado, para que a base não seja danificada. Por isto deverão ser usados, de preferência,
pás carregadeiras e tratores com pneus.

Quando os serviços de demolição e remoção forem localizados, para fins de manutenção do


revestimento ou abertura de valas, as pedras deverão ser removidas com utilização de
ferramentas manuais. As pedras retiradas serão lançadas lateralmente para o
reaproveitamento, tão logo tenham sido sanados os defeitos locais e reaterradas as valas.

A reconstrução do revestimento será executada seguindo as mesmas instruções do subitem


especificações, no que couber, considerando-se pequenas áreas a serem recuperadas. A
compactação poderá ser feita com sapos mecânicos ou soquetes manuais, se não se
dispuser de rolos mais pesados.

Controle Tecnológico

Antes de iniciados os serviços, deverão ser feitos com a pedra a ser utilizada, os ensaios de
desgaste Los Angeles e durabilidade Soundnes Test. O desgaste não deverá ser superior a
40% e a durabilidade não deverá apresentar perdas maiores que 12%, quando submetida à
exposição de 5 ciclos.

495
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Revestimento com alvenaria poliédrica

Controle geométrico

O pavimento pronto deverá ter forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção
transversal-tipo, estabelecidos pelo projeto, com as seguintes tolerâncias:

• Tolerância das dimensões dos poliedros depois de assentados: serão tolerados, na fileira
completa, no máximo 20% de poliedros com dimensões diferentes do estabelecido nesta
especificação. A altura do poliedro nas sondagens feitas em diversos pontos escolhidos
pela Fiscalização, não poderá estar em mais de 10% fora dos limites estabelecidos nesta
especificação.

• Tolerância da superfície: a face do calçamento não deverá apresentar, sob uma régua,
rígida de 2,50 m a 3,00 m de comprimento, disposta em qualquer direção, uma flecha
superior a 10 mm em qualquer direção.

• Tolerância de espessura: a altura da camada de enchimento e fixação, mais a dos


poliedros, depois de comprimidos, nas sondagens feitas em diversos pontos escolhidos
pela Fiscalização, não poderá diferir em mais de 5% da espessura fixada pelo projeto.

O pavimento deverá ser entregue ao tráfego somente depois de estar totalmente concluído,
isto é, depois da compressão final. No caso de demolição de revestimento, deverá haver um
controle visual com relação às danificações que poderão acontecer na base.

Quando houver reconstrução do revestimento poliédrico em pontos localizados será feito


somente o controle referente à superfície.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O serviço será medido por metro quadrado de revestimento poliédrico executado, tanto no
caso de construção como no caso de remoção e reassentamento para fins de abertura de
valas ou de manutenção.

Quando houver demolição e remoção de revestimento poliédrico, o serviço também será


medido como terraplenagem, sendo o material objeto de classificação.

496
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Revestimento com alvenaria poliédrica

Pagamento

O pagamento será feito com base nos preços unitários, por metro quadrado, apresentados
para este serviço, seja para execução, seja para remoção e reassentamento das peças
poliédricas.

Os preços englobarão todas as operações necessárias aos serviços, descritas nesta


especificação, devendo estar incluídos o fornecimento e transporte dos materiais utilizados e
toda a mão de obra, equipamentos e encargos necessários à sua confecção.

As fileiras de guias para escoamento do revestimento, tanto transversal como


longitudinalmente, serão objeto de medição e pagamento em separado, como serviço de
meio-fio, conforme especificações próprias.

__________OOOOO__________

497
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.16. OPERAÇÃO TAPA BURACOS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva definir os procedimentos para os serviços


denominados operação tapa buracos.

Considerações Gerais

Esta atividade é de competência da Diretoria de Manutenção da Sudecap, que tem a


responsabilidade de manter, em bom estado de operação, as vias urbanas da cidade.

Para maior conhecimento deste trabalho e ordenação de eventuais atividades desta natureza,
em outros locais fora do seu âmbito próprio, transcrevemos para o Caderno de Encargos para
obras de infra estrutura urbana, o texto resumido do Manual Prático de Operações Tapa
Buracos, utilizado pela Diretoria de Manutenção.

Instruções Gerais

Este roteiro de operação é destinado às equipes de trabalho e tem por objetivo unificar,
padronizar e ampliar a qualidade da operação tapa buracos, buscando obter uma vida útil
superior a três anos.

Deve ser levado em consideração que a vida útil de um tapa buracos é sensivelmente
reduzida quando a operação ocorre sobre pisos ou em buracos encharcados e até mesmo
durante ou imediatamente após as chuvas.

Para execução da “Operação Tapa Buracos” devem ser observadas a segurança e a


seqüência executiva apresentadas nestas instruções.

Cada membro da equipe que irá executar qualquer operação já deve chegar ao local munido
de todos os equipamentos de proteção individual do manual. O encarregado da equipe, para
garantir a proteção coletiva, deve tomar as atitudes abaixo relacionadas:

• Decidir, em razão da facilidade de descarga da massa asfáltica no buraco a tapar, do


trânsito e da sinalização da área, o local de estacionar o veículo.

• Observar o fluxo de veículos e pedestres no local da “operação” e decidir sobre a


localização e distribuição das placas de sinalização e cones de advertência. As placas e
cones devem proteger também o caminhão estacionado, que por sua vez será útil para
apoio e proteção de toda a equipe. Com o objetivo de facilitar a sinalização para as
equipes de tapa buracos, apresentamos sugestões que poderão ser seguidas conforme o
tipo de via.

498
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

• Manter livre faixa de tráfego com largura superior a 3,5m em via de mão única ou dupla
em todas as situações.

• Colocar a placa móvel de identificação dos serviços e os cones de advertência distantes


entre 30 a 50 metros do local da operação, quando a via for de mão única.

• Considerar distância de 4 a 6 metros entre os cones delimitadores do trecho em reparos


em todas as situações.

• Os cones de advertência devem manter uma distância de 3 a 5 metros da placa móvel


identificadora dos serviços, em todas as situações.

• A BHTrans, entidade coordenadora e fiscalizadora do trânsito em Belo Horizonte, será


consultada sobre a sinalização e solicitada a disciplinar o trânsito sempre que necessário.

• Se para execução de uma operação tapa buracos, ainda que haja equipamento de
segurança coletiva suficiente, e o trânsito de veículos necessitar ser totalmente
interrompido, somente executar os serviços com a presença de inspetor da BHTrans, à
frente do desvio de tráfego. Na dúvida, enquanto se desloca e executa outros tapa
buracos programados, solicite o apoio da divisão responsável pelos serviços para decisão
conjunta.

• Se no início da atividade de demarcação ou recorte do buraco, este estiver encharcado,


deixe a execução do serviço para mais tarde ou para o dia seguinte, a não ser que no
momento possa se providenciar a secagem do local, incluindo o desvio da água servida ou
água de chuva que saturou o buraco.

• Se durante a atividade de pintura de ligação ocorrer uma chuva, a operação deve ser
interrompida para a continuidade mais tarde ou no dia seguinte, com o buraco
devidamente seco.

• Se durante a atividade de espalhamento e compactação do CBUQ ocorrer uma chuva,


deve-se concluir a compactação da camada espalhada. Interromper então a operação
para continuidade mais tarde ou no dia seguinte, sendo que a massa compactada
anteriormente deverá estar devidamente seca.

• Se para a execução de um tapa buracos a colocação de sinalização, cones e placas


estrangular a passagem de veículos (< 3,5 metros) a fiscalização deve destacar um dos
trabalhadores para ficar atento às tarefas de movimentação dos cones e placas, assim
como para proceder uma sinalização manual. Se a fiscalização verificar que isto não será
suficiente para uma operação segura, deve solicitar ao responsável pelos serviços da
divisão de operação a presença de inspetores da BHTrans para cuidar do tráfego.

499
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

• Se a área no entorno do buraco estiver com craqueamento excessivo, estudar melhor a


delimitação da área a recortar para evitar que a operação tapa buracos passe a ser uma
operação de recapeamento. Na dúvida, enquanto se desloca e executa outros tapa
buracos programados, solicitar ao responsável pelos serviços da Divisão de Operações
para uma decisão conjunta.

• Se no início da atividade de recorte com chibancas e picaretas o pavimento estiver


excessivamente duro, deixe a execução daquele tapa buraco para mais tarde ou para o
dia seguinte. Enquanto isto, informar ao responsável pelos serviços da divisão sobre a
necessidade de utilizar martelete naquela operação, estimando o tempo de uso do
mesmo.

Metodologia Executiva

• Delimitar a área a ser recortada, formando uma figura geométrica de lados definidos como
uma poligonal qualquer, por exemplo, um retângulo, etc.

• Recortar o revestimento a ser removido com a utilização de chibancas e picaretas. É


fundamental que a face do recorte faça um ângulo de 90º com o revestimento existente.

• Remover o revestimento que foi recortado inclusive os resíduos da área esburacada, com
a utilização de pás, enxadas e carrinho de mão. É importante que os resíduos e entulhos
sejam removidos e deixados num local que não atrapalhem o trânsito de veículos e
pedestres, por exemplo, fiquem longe de entradas e saídas, longe de portões, portas e
janelas. Os resíduos e entulhos também devem ficar longe das bocas de lobo e ralos para
evitar obstrução das tubulações e galerias pluviais. Ao concluir a operação, o encarregado
deve avisar o morador mais próximo que os resíduos e entulhos serão removidos para a
divisão ou bota-fora da SLU, dentro dos próximos 2 (dois) dias úteis.

• Efetuar a limpeza da área, utilizando vassouras ou compressor. Na varrição ou limpeza


com compressor, retirar todo o pó que estiver solto. Com um regador, espalhar pouca
água, suficiente para assentar a poeira e garantir a inexistência de pó solto. A varrição e
limpeza com o compressor deverá se estender sobre o pavimento existente, numa área
maior que a prevista para a pintura de ligação.

• Executar a pintura de ligação no fundo e nas paredes verticais da área recortada,


utilizando emulsão asfáltica tipo RR-1C, pura ou diluída no máximo em 20% de água, a
critério da fiscalização. A emulsão deve cobrir toda a área que vai receber a massa
asfáltica, sem se acumular em poças. Deve-se estender a pintura de ligação por 10 a 20
cm sobre o pavimento existente, isto é, para cada lado do buraco. A emulsão asfáltica
deve ser transportada e utilizada com o máximo de zelo, afim de evitar sujar passeios,
meio-fios, canteiros, jardins, rampas de garagem, etc.

500
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

• Preencher o local com CBUQ, faixa C, na temperatura entre 110ºC e 177ºC ou PMF de
graduação densa na temperatura ambiente. O preenchimento deve ser cuidadoso e ser
iniciado 5 (cinco) minutos após a execução da pintura de ligação, devido à necessidade de
ruptura da emulsão asfáltica. Com a utilização de rastelo, a massa deve ser bem
espalhada, preenchendo todo o espaço formado pelo recorte, nivelando a massa com o
pavimento existente. Em seguida, executa-se a primeira compactação (4 passadas com
compactador tipo placa vibratória) aplicando em seguida nova camada de massa. A
aplicação desta nova camada deverá atingir toda a área pintada (10 a 20 cm externos ao
recorte). Ao efetuar o rastelamento da massa asfáltica, deve-se tomar o cuidado para a
massa acompanhar o mesmo nivelamento do pavimento antigo, para não haver
empoçamento de água.

• Espalhar pouca água sobre toda a camada final da massa, utilizando-se de um regador.
Não poderá ocorrer formação de poças. O objetivo é facilitar o deslizamento do
compactador sobre a massa e proporcionar um acabamento liso quando da operação de
compactação final.

• Compactar o CBUQ, promovendo no mínimo 4 (quatro) passadas na camada final,


buscando também obter um acabamento liso. A compactação ficará finalizada na 4ª
passada, quando o compactador não deixar marcas no asfalto. Caso o acabamento ainda
apresente locais com britas ou granulados não agregados, aparentemente soltos, espalhar
sobre o local mais 1 cm de massa e com a utilização do rastelo retirar o material
granulado. Outra vez espalhar pequena quantidade de água e compactar novamente.
Atenção especial deve ser dada na compactação da camada junção da massa nova com o
pavimento velho, evitando deixar aberturas que permitam a penetração de água, quer de
chuva, quer lançada na rua por moradores. No caso de comprimentos superiores a 20
metros e 3 metros de largura, é recomendável a utilização de compactador de maior
potência, tipo CG-11, VT-8, BOMAG ou similares. A compactação deve ser efetuada das
bordas para a parte interna da área tratada e deverá persistir até a ausência das marcas
no revestimento. Deverá ser executada em faixas da largura da placa o compactador, e se
processar de tal maneira que uma passada recubra a metade da passada anterior. Quanto
à compactação do PMF, promover somente 2 (duas) passadas na camada final para evitar
a desagregação da massa.

• Retirar com uma varrição os materiais granulados excedentes que normalmente ficam nas
junções da massa nova com o pavimento velho. Deixar o local da operação bem varrido.
Os materiais excedentes devem ser depositados junto com os resíduos e entulhos em
locais já recomendados.

501
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com espessura entre 5 e 15 cm, colocar
a 1ª camada, máximo de 5 cm de espessura, nivelando abaixo do pavimento existente.
Rastelar e compactar (4 passadas com o compactador tipo placa vibratória). Em seguida
preencher uma 2ª ou até 3ª chamada que também não deve ser superior a 5 cm cada
uma. O preenchimento deve ser cuidadoso, ocupando todos os vazios. Nova compactação
com 4 passadas deve ser feita em cada camada. A aplicação da última camada (3ª ou 4ª)
deverá atingir toda a área pintada (10 a 20 cm externos ao recorte).

• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com espessura superior a 15 cm, definir
o volume necessário de brita 1, brita 0, canga de minério, bica corrida, reciclado de
construção civil ou outro similar que apresente um bom adensamento e uma boa
resistência. A critério da fiscalização providenciar o transporte do material em estoque na
divisão de operações para o local do buraco recortado, preenchendo todos os espaços,
até que a camada de CBUQ ou PMF se limite a 5 cm. Seguir os mesmos procedimentos
anteriormente recomendados.

• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com abatimentos e depressões, não há
necessidade de recortar o revestimento, porque a superfície abatida se encontra abaixo da
cota do pavimento. Seguir os mesmos procedimentos anteriormente recomendados.

• No caso de tapa buracos superficiais para calçamento poliédrico sem revestimento


asfáltico devido a abatimento ou falhas por deslocamento de pedras, verificar,
primeiramente, a existência de gramas ou qualquer outra vegetação na área afetada,
utilizando enxada ou outra ferramenta mais adequada para remover toda e qualquer
vegetação. Retirar também, no entorno das pedras, o material por ventura contaminado.
Verificar, também, se existem pedras soltas na área afetada, optando por melhorar a
fixação com uso de minério, ou, em último caso, retirá-las junto com os outros resíduos.
Compactar o local das pedras retiradas. Quando forem muitas pedras retiradas, torna-se
necessário executar uma base no local esvaziado. Seguir, então, a mesma seqüência de
atividades anteriormente listadas.

• Nos tapa buracos profundos ou aqueles que exigem, também, a recuperação da base,
sub-base ou subleito do pavimento há diferenças operacionais nas seqüências
estabelecidas para os tapa buracos superficiais. Em suma, acrescentam atividades entre
aquelas descritas anteriormente e neste caso, torna-se preferencial a utilização de retro-
escavadeiras para maior rapidez do procedimento, para retirada do material contaminado.

• Efetuar o espalhamento do material que será utilizado no subleito, sub-base ou base e


promover a compactação em 2 (duas) ou mais camadas de 10cm, no mínimo com 6 (seis)
passadas em cada, utilizando a placa vibratória ou rolo CG-11, VT-8, BOMAG ou similar.
Antes de efetuar a compactação do subleito, sub-base ou base, jogar um pouco de água
no local, para promover um melhor adensamento deste material. Verificar se o material
ficou bem compactado e se necessário, rolar mais vezes. A última camada completará a
base e deve atingir um nível tal que a camada de CBUQ ou PMF se limite a 5 cm.

502
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Materiais Aplicáveis

Para pintura de ligação

A pintura de ligação constitui-se na aplicação de uma camada de material betuminoso que,


quando utilizado sobre a superfície de uma base ou de um pavimento, antes da execução de
um novo revestimento betuminoso, promove a aderência e impermeabilização entre este
revestimento e a camada subjacente. Trata-se de uma emulsão asfáltica de ruptura rápida,
tipo RR-IC, que deve estar pura até a chegada no local da aplicação. A taxa de aplicação
deverá situar-se em torno de 0,81/m² a 1,01/m² após a diluição com água, máximo de 20%, a
critério da fiscalização.
A emulsão asfáltica deverá atender às características indicadas na especificação DNER – ES
307/97.

Para revestimento

O revestimento constitui-se de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) ou Pré –


Misturado a Frio (PMF), de graduação densa.

A opção entre a aplicação de CBUQ ou PMF é de responsabilidade do Chefe de Divisão de


Manutenção, em acordo com os engenheiros, técnicos e encarregados, levando-se em
consideração as características locais, sobretudo as condições de drenagem superficial,
tráfego, etc. Os materiais para a execução do CBUQ deverão atender às características
preconizadas na especificação DNER – ES-313/97.

A composição da mistura dos agregados deverá se enquadrar na Faixa C da referida


especificação. O material betuminoso escolhido é o cimento asfáltico de petróleo (CAP) que
atende à Resolução CNP 01/92, de 14/02/92, classificada pela viscosidade.

A composição da mistura de agregados da Faixa C DNER – ES313/97 precisa atender a


seguinte graduação:

Mistura de agregados da Faixa C


Porcentagem passando
Peneiras Abertura (mm)
Faixa C
3/4” 19,1 100
1/2” 12,7 85-100
3/8” 9,5 75-100
N.º 04 4,8 50-85
N.º 10 2,00 30-75
N.º 40 0,42 15-40
N.º 80 0,18 8-30
N.º 200 0,075 5-10

503
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Os materiais para a execução do Pré-Misturado a Frio (PMF), de graduação densa, precisam


atender as características preconizadas na especificação DNER – ES 317/97.
A composição da mistura de agregados deve satisfazer a seguinte graduação:

Graduação densa
Porcentagem passando
Peneiras Abertura (mm)
Faixa C
1” 25,4 -
¾” 19,1 100
½” 12,7 95-100
3/8” 9,5 45-80
N.º 04 4,8 25-45
N.º 10 2,0 15-30
N.º 200 0,075 0-8

Os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser as emulsões asfálticas catiônicas tipos
RL – 1C ou RM – 1C.

A escolha do agregado dependerá da natureza mineralógica do mesmo (rochas ácidas:


gnaisses e granitos; rochas básicas: calcários calcíticos).

As dosagens do CBUQ precisam ser estudadas previamente pelo Laboratório da Sudecap. As


usinas necessitam ser calibradas e os ensaios de caracterização da massa asfáltica
acompanhados por laboratório credenciado.

A temperatura do CBUQ necessita estar entre 110ºC e 177ºC.

Quanto às dosagens de PMF, também necessitam ser estudadas previamente e deverão ser
executadas as calibragens das Usinas de PMF pelo laboratório. A aplicação de PMF ocorre
na temperatura ambiente, sendo vedada a sua aplicação sob tempo chuvoso.

Para auxiliar a operação

Água, combustíveis para o compactador e compressor e óleo diesel são indispensáveis na


operação, sendo etes último fundamental par a limpeza das ferramentas, evitando aderência
nas camadas de CBUQ. Até nos solados das botinas de segurança, o óleo diesel é importante
para evitar e eliminar a aderência do CBUQ ou da emulsão.

504
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Veículos, equipamentos e ferramental

Veículos

Um caminhão basculante com capacidade para transportar desde as usinas produtoras até as
frentes de trabalho, na faixa de 7 a 14 toneladas de CBUQ ou PMF, é fundamental ao longo
de toda uma operação. O caminhão deve ter acondicionado um tambor de 200 litros (mínimo)
para emulsão asfáltica (RR-1C), um tambor de 100 litros (mínimo) de água e outros
recipientes adequados para conter até 20 (vinte) litros de combustível para o compactador e
compressor (se necessário), e 5 (cinco) litros de óleo diesel para limpeza.

Além dos materiais supracitados, o caminhão deve transportar toda a equipe de trabalho
(normalmente 1 encarregado e 5 serventes), os equipamentos e ferramental produtivos, os
equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) e de proteção individual EPI’s). Um caminhão
auxiliar poderá ser necessário quando na operação for utilizado: martelete pneumático /
compressor, rolo compactador CG11, VT-8 ou Bomag, materiais para recuperação do subleito
e/ou sub-base e/ou base: canga de minério, bica corrida, reciclado da construção civil, fresado
de CBUQ ou PMF.

Equipamentos e ferramental produtivo

Para toda e qualquer operação, são indispensáveis:

• Chibancas;
• Picaretas;
• Vassouras;
• Pás;
• Enxadas;
• Carrinhos de mão;
• Rastelos;
• Baldes;
• Regadores;
• Termômetros de haste;
• Compactador tipo placa vibratória;

505
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Eventualmente, para algumas operações são necessários:

• Martelete pneumático com compressor a diesel;


• Rolo compactador, tipo CG-11, VT-8 ou Bomag;
• Retro-escavadeira;
• Compressor com mangueira para limpeza;
• Lona resistente a calor para cobrir toda a báscula do caminhão em tempo chuvoso.

O rolo compactador deve ter um peso máximo de 2.000 kg, uma freqüência de vibração
aproximadamente 2.000 VPM e aplicar uma força centrífuga superior a 2.000 kg.

Todos os equipamentos e ferramental precisam estar em bom estado de conservação e em


quantidades suficientes para, no mínimo, uma jornada de 3 (três) dias consecutivos de
operação. Esta avaliação deve ser feita diariamente de forma criteriosa pelo encarregado da
Sudecap, na sua Divisão de Manutenção, antes da saída do caminhão para a primeira
“Operação Tapa-Buracos”.

Equipamentos de proteção coletiva (EPC) e proteção individual (EPI)

Para segurança de todos os que utilizam e que trabalham numa via pública é necessário
sinalizá-la cuidadosamente durante a operação. Necessitam ser utilizadas placas de
sinalização, mínimo de 2 (duas) montadas sobre cavaletes e cones plásticos coloridos,
mínimo de 8 (oito) com altura de 75 cm, que constituem os Equipamentos de Proteção
Coletiva, EPC. Nas placas é fundamental a identificação com o título “Operação Tapa-
Buracos”, assim como a indicação de que é uma iniciativa da PBH sob execução da Sudecap.

Adicionalmente, a critério das chefias de Divisão, devido ao tráfego de ônibus e caminhões


principalmente, é imprescindível a presença e atuação de guardas de trânsito, solicitados
formalmente junto à BHTrans.

Também as placas e os cones precisam estar em bom estado de conservação e em


quantidades suficientes para, no mínimo, uma jornada de 3 três) dias consecutivos de
operações. A avaliação diária deste EPC é de responsabilidade do engenheiro ou técnico
responsável pela operação, em cada Divisão de manutenção.

Uma “Operação Tapa-Buracos” é executada, normalmente, por 6 (seis) trabalhadores,


incluindo o encarregado da equipe. É fundamental que todos executem todas as tarefas
executivas conforme uma das seqüências constantes deste manual. Até mesmo o
encarregado necessitará, às vezes, ensinar as tarefas a um novato, assumir pessoalmente
alguma tarefa nos momentos de acúmulo dos serviços ou até mesmo quando da necessidade
de concluí-los mais cedo, etc.

506
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Assim sendo, todos eles devem ter seu EPI, obrigatório por lei específica, a saber:

• Uniforme completo
• Botina
• Óculos
• Luvas de raspa
• Protetor auricular
• Capa de chuva para uso eventual no período chuvoso

A avaliação diária de cada EPI, a certeza de que eles estão em bom estado para uso naquele
dia de trabalho é de responsabilidade do encarregado ou técnico responsável pela operação
em cada Divisão de Manutenção. A obrigatoriedade de uso dos equipamentos por todos
durante a operação é de responsabilidade do encarregado da equipe, que tem a obrigação de
dar bom exemplo, utilizando todo o equipamento.

A seção de Segurança do Trabalho da Sudecap deve ser acionada sempre que houver
dúvidas a respeito e estará rotineiramente na divisão e nas frentes da “Operação” para
orientar e incentivar o uso de EPC e EPI por todos os trabalhadores.

Controle de qualidade

Dos materiais

As usinas de asfalto deverão ter um laboratório montado, com os equipamentos e reagentes


necessários para a execução diária dos ensaios, juntamente com um laboratorista conhecedor
das normas técnicas pertinentes.

A Sudecap conta com um laboratório próprio subordinado ao Departamento de Máquinas e


Equipamentos e de Apoio Técnico, responsável pelo controle de qualidade de todo e qualquer
material aplicável à operação. Diariamente ele poderá estar presente nas usinas de CBUQ ou
PMF, coletando amostras e aleatoriamente executando todos os ensaios julgados necessários
para a averiguação da boa qualidade da massa e emulsão asfáltica.

Todos os engenheiros, técnicos e encarregados da operação devem estar permanentemente


entrosados com os laboratórios, tomando conhecimento dos resultados dos ensaios,
solicitando sempre que houver qualquer suspeita de qualidade indesejável, a presença de
técnicos para novos ensaios e verificações.

507
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

Operação tapa buracos

Da operação

O Controle de qualidade da execução da operação será feito da seguinte forma:

• Visual
• Monitoramento contínuo durante e após a execução dos serviços para averiguar a
durabilidade da operação, antes, durante e após o período chuvoso.

A qualidade da operação é de responsabilidade de todos que dela participam, principalmente


dos encarregados e sua equipe. O monitoramento é fundamental, em especial é obrigação do
responsável pelos serviços na divisão.

__________OOOOO__________

508
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

6.17. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para a complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:

1. DNER 47/64 – Índice Suporte Califórnia – Proctor normal


2. DNER-ME 48-64 – Índice Suporte Califórnia - Proctor Intermediário
3. DNER-ME 49-94 – Solos – Determinação do índice Suporte Califórnia utilizando amostras
não trabalhadas
4. DNER - ME-80-94 – Solos – Análise granulométrica por peneiramento
5. DNER - ME-82-94 – Solos – Limite de plasticidade
6. DNER – ES 299/97 – Pavimentação – Regularização do subleito
7. DNER – ES 300/97 – Pavimentação – Reforço do subleito
8. DNER – ES 301/97 – Pavimentação – Sub-base estabilizada granulometricamente
9. DNER – ES 302/97 – Pavimentação – Sub-base de solo melhorado com cimento
10. DNER – ES 303/97 – Pavimentação – Base estabilizada granulometricamente
11. DNER – ES 305/97 – Pavimentação – Base de solo cimento
12. DNER – ES 306/97 – Pavimentação – Imprimação
13. DNER – ES 307/97 – Pavimentação – Pintura de ligação
14. DNER – ES 308/97 – Pavimentação – Tratamento superficial simples
15. DNER – ES 309/97 – Pavimentação – Tratamento superficial duplo
16. DNER – ES 310/97 – Pavimentação – Tratamento superficial triplo
17. DNER – ES 311/97 – Pavimentação – Macadame betuminoso por penetração
18. DNER – ES 312/97 – Pavimentação – Areia – asfalto a quente
19. DNER – ES 313/97 – Pavimentação – Concreto betuminoso
20. DNER – ES 314/97 – Pavimentação – Lama asfáltica
21. DNER – ES 315/97 – Pavimentação – Acostamento
22. DNER – ES 316/97 – Pavimentação – Base macadame hidráulico
23. DNER – ES 317/97 – Pavimentação – Pré-misturado a frio
24. DNER – ES 318/97 – Pavimentação – Concreto betuminoso reciclado a quente na usina
25. DNER – ES 319/97 – Pavimentação – Concreto betuminoso reciclado a quente no local
26. DNER – ES 320/97 – Pavimentação – Micro revestimento betuminoso a frio
27. DNER – ES 322/97 – Pavimentação – Sub-base de concreto rolado

509
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

28. DNER – ES 323/97 – Pavimentação – Sub-base com concreto de cimento Portland


29. DNER – ES 324/97 – Pavimentação – Concreto de cimento Portland com equipamento
formas deslizantes
30. DNER – ES 325/97 – Pavimentação – Concreto de cimento Portland com equipamento de
pequeno porte
31. DNER – ES 326/97 – Pavimentação – Concreto de cimento Portland com equipamento
forma-trilho
32. DNER – ES 327/97 – Pavimentação – Pavimento com peças pré-moldadas de concreto
33. DNER – ES 328/97 – Pavimentação –Reabilitação de pavimentos rígidos
34. DNER – EM 362/97 – Asfaltos diluídos tipo cura rápida
35. DNER – EM 363/97 – Asfaltos diluídos tipo cura média
36. DNER – EM 364/97 – Alcatrões para pavimentação
37. DNER – EM 365/97 – Emulsões asfálticas para lama asfáltica

__________OOOOO__________

510
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS ARTERIAIS

511
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

512
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS ARTERIAIS

513
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

514
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS ARTERIAIS

515
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

516
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS EXPRESSAS

517
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

518
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS COLETORAS PRINCIPAIS

519
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

520
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPO DE VIAS COLETORAS AUXILIARES

521
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

522
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

SEÇÕES – TIPOS DE VIAS LOCAIS

523
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
PAVIMENTAÇÃO

524
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

525
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Índice

7.1. Assentamento de meio-fio............................................................. 528


7.2. Remoção e reassentamento de meio-fio...................................... 535
7.3. Cordão de meio-fio.......................................................................... 539
7.4. Passeio........................................................................................... 543
7.5. Calçada Portuguesa........................................................................ 553
7.6. Lançamento e espalhamento de solos em passeio....................... 555
7.7. Gramação e jardinagem................................................................. 558
7.8. Preparo de covas e plantio de mudas............................................ 563
7.9. Guarda-corpo................................................................................. 568
7.10. Guarda-rodas em estrutura metálica............................................. 575
7.11. Bibliografia...................................................................................... 583

527
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.1. ASSENTAMENTO DE MEIO-FIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva estabelecer as formas, dimensões,


especificações e recomendações para uso dos diversos tipos de meios-fios aqui
apresentados.

Definição

Meio-fio é a guia de concreto utilizada para separar a faixa de pavimentação da faixa do


passeio ou separador do canteiro central, limitando a sarjeta longitudinalmente.

Aplicação

Os meios-fios pré-moldados tipo A e tipo B são de aplicação geral, em função da indicação do


projeto.

O meio-fio pré-moldado “in loco” com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem aplicação
limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e com baixas taxas de ocupação
urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.

Especificações técnicas

O concreto deve ser constituído cimento Portland, agregados e água, com resistência mínima
de 18 MPa.

O cimento deve ser de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente, a NBR
5732/80 e NBR 5733/80.

Os agregados devem satisfazer a NBR 7211/83.

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco” deve ter slump baixo, compatível
com o uso de equipamento extrusor. Após a passagem da máquina deverão ser induzidas
juntas de retração pelo enfraquecimento da seção com espaçamento de 5,00 m , através do
uso de vergalhão DN 12,5 mm produzindo sulco de 2,00 cm.

As peças pré-moldadas de concreto devem ter as dimensões e formas estabelecidas nos


desenhos, e produzidas com usos de formas metálicas, de modo a apresentarem bom
acabamento.

Em qualquer situação os meios-fios deverão ser escorados por solo compactado e revestido
ou não por passeio, nas dimensões indicadas no desenho.

528
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Assentamento de meio-fio

Execução

Apiloar o fundo da cava de assentamento.

Examinar se a forma e dimensões das peças fornecidas atendem as especificações da


norma.

As faces externas do meio-fio (topo e espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e
bolhas.

Evitar, no transporte dentro da obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por
pancadas e entrechoques.

Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços.

Não utilizar pedras ou pedaços de alvenaria, sob a base da peça para ajustar o
assentamento, por causar esforços concentrados e conseqüente recalque, desalinhamento e
retrabalho no serviço em execução.

Observar alinhamento transversal e longitudinal da execução.

Concordar possíveis mudanças de direção na locação, em curvatura, evitando-se quinas e


saliências.

Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para
melhor concordância e simetria.

Reforçar as curvaturas de raios mínimos, em canteiros centrais de vias, assentando as peças


em colchão de concreto e nas juntas do lado interno do meio-fio, com a mesma resistência do
meio-fio.

Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca
de lobo.

Em casos de reassentamento de meio-fio de pedra, proceder o alinhamento pela face de topo,


desprezando as irregularidades da face espelho.

Empregar areia fina, na argamassa para rejuntamento dos meios-fios assentados.

Acrescentar acelerador de cura na argamassa de rejuntamento das peças assentadas.

Filetar o rejuntamento das peças com ferramental apropriado.

Limpar o espelho do meio-fio de eventuais rescaldos de concreto advindos da execução da


sarjeta.

529
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Assentamento de meio-fio

Controle

Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da
ABNT.

Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”, deverão
ser procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR 7584/82.

Critérios de medição e pagamento

Medição

A medição dos meios-fios envolve os seguintes serviços:

• Fornecimento e assentamento de meio-fio, podendo ser pré-moldado (tipo A e B) ou


moldado “in loco”.
• Remoção e reassentamento de meio-fio tipo A e B.
• Remoção e reassentamento de meio-fio de pedra.
• Remoção de meio-fio tipo A e B.
• Remoção de meio-fio de pedra.

Os meios-fios serão medidos pelo comprimento real, em metros, efetivamente executados, de


acordo com o projeto tipo padronizado, considerando-se o tipo pré-moldado A ou B ou
moldado “in loco”.

Os serviços de remoção e reassentamento de meios-fios serão medidos pelo comprimento


real, em metros, efetivamente executados e independente de sua natureza (pré-moldados tipo
A e B ou de pedra).

O reaterro para escoramento preconizado no padrão (largura mínima de 1,00 m), assim como
o movimento de terra necessário para a obtenção do material para a sua constituição, serão
considerados separadamente, conforme normas de medição e pagamento específicas para
cada serviço.

Da mesma forma, a carga e o transporte, caso necessário, dos meios-fios removidos, serão
considerados à parte, de acordo com as respectivas normas de medição e pagamento.
Eventuais remoções de meios-fios moldados “in loco”, serão consideradas como demolição de
concreto simples, sendo objeto de medição e pagamento como tal.

Os meios-fios assentados ou reassentados rebaixados (caso de implantação em frente a


garagens ou para estabilização de calçamentos poliédricos em greides muito inclinados) não
serão considerados em separado, devendo os quantitativos executados serem medidos e
pagos como se fossem executados conforme preconizado no padrão. As cantoneiras de
bocas-de-lobo tipo A e B, neste caso, são consideradas como meio-fio.

530
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Assentamento de meio-fio

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, rejuntamento, transporte e aplicação de
todos os equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução.

Meios-fios pré-moldados:

• Escavação.
• Remoção do material escavado do corpo de prova.
• Apiloamento do fundo de cava.
• Assentamento das peças pré-moldadas.
• Argamassa para rejuntamento.
• Pequenos reaterros para fixação das peças.
• Demais serviços e materiais atinentes.

Meios-fios moldados “in loco”

• Pequenos acertos para regularização do terreno para a correta performance do


equipamento extrusor.
• Concreto para constituição do meio-fio.
• Extrusão do concreto, com o uso de equipamento mecanizado.
• Indução da juntas de retração.
• Demais serviços e materiais atinentes.

Remoção e reassentamento de meio-fio

• Remoção de peças, tendo-se o cuidado de não danificá-las.


• Pequenos acertos de terreno para o reassentamento das mesmas.
• Assentamento das peças pré-moldadas ou de pedra.
• Argamassa para rejuntamento.
• Pequenos reaterros para fixação das peças.
• Demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

531
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

532
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

MEIO-FIO

533
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

534
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.2. REMOÇÃO E REASSENTAMENTO DE MEIO-FIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva determinar as diretrizes básicas para os


serviços de remoção e reassentamento de meio-fio.

Especificações técnicas

Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos
serviços de remoção de meios-fios de granito ou concreto nos locais, previamente indicados,
bem como a execução dos serviços de realinhamento de meio-fio com rejuntamento de
argamassa de cimento e areia.

Remoção de meio-fio

Equipamentos

Serão empregados os seguintes equipamentos:

• Ferramentas manuais, tais como alavanca, pás, picaretas, etc.;


• Retroescavadeira ou pá-carregadeira.

Execução

Compreenderá a retirada dos meios-fios, e sua disposição em local próximo e apropriado para
o posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstáculos ao tráfego de obra e
usuários. A execução deverá ser feita de forma cuidadosa para evitar danos às peças, bocas
de lobo, condutos subterrâneos, passeios, etc.

Reassentamento de meio-fio

Este serviço compreende a operação manual realizada, com o objetivo de realinhar o meio-fio
existente, através de deslocamentos laterais e/ou verticais, utilizando-se para isso de
ferramentas apropriadas e da aposição sobre a base já concluída, de material granular de
características técnicas iguais ou superiores ao material constituinte da mesma.

Meio-fio

Será utilizado o meio-fio existente, podendo, em determinados casos, de acordo com o estado
da peça e a critério da Fiscalização, ser trocada por outra nova.

535
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Remoção e reassentamento de meio-fio

Cimento e areia para o rejuntamento

O cimento poderá ser do tipo Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer as
prescrições das NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR 5736.

A areia empregada deverá ser quartzosa, natural e de granulometria fina. Deve ser limpa e
não apresentar substância nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, e outras
impurezas.

Materiais de enchimento

Deverão ser do tipo solo estabilizado granulometricamente, os quais atendam às


especificações vigentes ou outros cujas características técnicas, sejam após examinadas,
aprovadas pela Fiscalização.

Equipamentos

Serão utilizadas ferramentas manuais como alavancas de aço, carrinho de mão, colher de
pedreiro, pás de corte, pás de concha, soquete manual com peso aproximado de 4 kg e área
de contato com um diâmetro de 6 a 8 cm, fio de nylon, etc..

Execução

Estabelecidas através de projetos as correções geométricas das alturas, bem como dos
alinhamentos, será definida “in loco” através de um fio de nylon esticado e com referências
topográficas não superiores a 20,00 m (tangentes horizontais e verticais) e, em 5,00 m nos
trechos curvos (horizontais ou verticais).

Nos encontros de ruas (esquinas), sempre que as condições topográficas permitirem, a


marcação de pequenos raios horizontais, deverá ser realizada com cintel. Nestas condições,
os meios-fios existentes e em desacordo com os alinhamentos e alturas projetadas, serão
realinhados através das operações manuais descritas: inicialmente, o material de encosto
(aterros existentes junto ao meio-fio do lado dos passeios) será removido em uma faixa de 15
cm de largura e, ao longo do comprimento do meio-fio em uma altura igual a do meio-fio
assentado.

Com auxílio de alavancas manuais, o meio-fio receberá esforços laterais até ingressar na
posição do alinhamento projetado.

Igual operação se fará apoiando-os com a dita alavanca, de baixo para cima, com a
simultânea adição de material de apoio, com a finalidade de erguê-lo e, colocá-lo em posição
de equilíbrio em aproximadamente 1 cm acima dos demais, após o qual, com golpes de
soquete manual, será forçado a ficar na posição definitiva do projeto.

536
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Remoção e reassentamento de meio-fio

Concluídas as operações de realinhamento, após rejuntamento com argamassa de cimento e


areia das peças, deverá ser recolocado o material de encosto junto ao meio-fio, devidamente
apiloado com soquete manual ou placa vibratória, com os devidos cuidados para evitar o
desalinhamento das peças. O rejuntamento das peças com argamassa de cimento e areia no
traço de 1:3, deverá tomar toda a profundidade da junta e externamente, não excederá o
plano dos espelhos, bem como, dos pisos dos meios-fios.

A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm de largura em ambos
os planos do meio-fio.

Controle geométrico

Para efeito de aceitação ou rejeição do serviço, será considerada uma tolerância de 10 mm


nas cotas de projetos, sendo que nos alinhamentos horizontais ou verticais, serão tolerados
valores inferiores a 5 mm, através de uma régua de 3,00 m de comprimento, instalada nos
trechos retos em ambos os planos do meio-fio.

Controle tecnológico

Os controles tecnológicos serão realizados:

• Nos materiais utilizados como apoio dos meios-fios, os quais não poderão apresentar
valores de ISC a 10% dos valores especificados.

• Na compactação dos reaterros colocados como apoio interno aos meios-fios, o grau de
compactação, quando verificado, não poderá apresentar valores inferiores a 80% do grau
de compactação obtido em função do ensaio normal de compactação.

Critérios de medição e pagamento para remoção de meio-fio

Medição

A medição será realizada por metro linear de meios-fios removidos.

Pagamento

O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, devendo incluir todas as despesas com
equipamentos, mão de obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos
diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.

537
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Remoção e reassentamento de meio-fio

Critérios de medição e pagamento para reassentamento de meio-fio

Medição

Para fins de medição serão considerados os comprimentos medidos nas peças realinhadas
que foram consideradas tecnicamente satisfatórias.

Pagamento

O pagamento será feito ao preço unitário contratual, o qual abrange serviços de rejuntamento,
mão de obra, equipamentos, materiais, despesas e encargos indiretos, bonificações e
eventuais necessários à completa execução dos serviços.

__________OOOOO__________

538
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.3. CORDÃO DE MEIO-FIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva estabelecer as formas, dimensões,


especificações e bem assim instruções gerais para execução de cordão de meio-fio.

Conceituação

Cordão de meio-fio é a peça de concreto pré-moldada, utilizada como delimitador de áreas,


gramados, canteiros de praças e taludes enleivados, separando-os das áreas
impermeabilizadas.

Especificações técnicas

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com resistência
mínima de fck = 15 Mpa.

Traço em volume 1:2:2, sendo 50% de brita 0 e 50% de brita 1.

Colocar chumbadores quando na concretagem de cordão pré-moldado, de ∅ 5 mm, aço CA-


50.

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente,
a NBR 7211/83 e NBR 5733/80. Os agregados devem satisfazer a NBR 7211/83.

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

As peças de cordão de meio-fio tem comprimento de 1m e as cantoneiras 0,40 cm, cada lado.
Em cada peça deve ser colocado dois chumbadores de ∅ 5mm, conforme desenho.

A base de assentamento é constituída de blocos de concreto e = 10 cm, assentados e


preenchidos com concreto 1:3:6.

Utilizar formas metálicas conforme as medidas adotadas no desenho, para o bom


acabamento das peças.

Quando houver formação de ângulos de 90º, deverá ser utilizado também, forma metálica,
conforme detalhe no desenho, objetivando moldar peça única, colocando, necessariamente,
um chumbador em cada canto, quando da concretagem.

Se o ângulo for diferente de 90º, deverá ser colocada uma forma com espessura de 3 cm no
ponto de inflexão, visando dividir a peça em duas partes iguais e ajustar o ângulo durante o
assentamento.

539
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Cordão de meio-fio

Ensaios

O concreto deverá ser submetido aos ensaios previstos pela ABNT. Para aceitação das peças
pré-moldadas, proceder ensaios de esclerometria conforme a NBR-7584/82.

Critérios de medição e pagamento

Medição

O cordão de meio-fio será medido por metro linear executado conforme as especificações
contidas nesta norma.

Pagamento

O pagamento do cordão de meio-fio será feito pelo preço unitário proposto para este serviço,
considerando-se os materiais, encargos, mão de obra, escavação, fornecimento e
assentamento dos blocos de concreto e bem assim o preenchimento em concreto 1:3:6 de
cada bloco.

__________OOOOO__________

540
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

CORDÃO DE MEIO-FIO

541
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

542
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.4. PASSEIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva estabelecer as formas, dimensões,


especificações e recomendações técnicas para execução de passeios no município de Belo
Horizonte, envolvendo os seguintes aspectos:

• Passeio de concreto “in loco”.


• Rebaixo permitido para rampas de garagem.
• Rebaixo recomendado, com passeio revestido com piso anti-derrapante (tipo braille), para
facilitar o trânsito de deficientes físicos e visuais.
• Esquema de concordância de passeios (chanfros) nas interseções de vias públicas.

Definições

Passeio é a área da plataforma das vias públicas localizada entre o alinhameno dos imóveis e
o meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres, devendo ser
revestido por concreto moldado “in loco” ou por outro tipo de revestimento, como concreto
betuminoso usinado a quente, concreto betuminoso pré-misturado a frio, estes sempre na
espessura de 3 cm.

Especificações técnicas

Os tipos de revestimento de passeio, assim como as normas para a execução de rebaixos e


para concordâncias, serão aplicados a todas as vias públicas do Município de Belo Horizonte,
conforme indicação do projeto.

Especificamente para o caso de rebaixos para deficientes físicos, não é conveniente o


posicionamento de dispositivos de captação de drenagem (bocas-de-lobo) e de outras
utilidades públicas (hidrantes, postes, etc.) no alinhamento das rampas de pedestres.

O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as seguintes
especificações:

• concreto moldado “in loco”, fck = 15,0 MPa sarrafeado e desempenado.

• mureta divisória de concreto fck = 15,0 MPa.

• ladrilho hidráulico tipo braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0 MPa.

Cimento

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.

543
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Passeio

Agregados

Os agregados devem ter diâmetros menor do que um terço da espessura da parede das
peças e deverá satisfazer a NBR 7211/83.

Água

A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Argamassa

As peças de ladrilho hidráulico serão assentadas sobre o concreto de regularização com


argamassa, no traço volumétrico 1:3 (cimento, areia).

Peças

As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento, dentro das medidas especificadas nos projetos.

Pintura

As muretas divisórias de concreto serão pintadas na cor amarela 10 YR 7,5/14 (PADRÃO


MÜNSEL).

Catadióptrico

Serão instalados catadióptricos (um de cada lado) nas muretas divisórias de concreto de
dimensões 151 x 31 mm.

Juntas

O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m, constituídas
pelo corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas específicas para
este fim, como indutor de junta, sem secionar, totalmente a estrutura.

Diversos

O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente, até
atingir 90% do proctor normal.

Os rebaixos e concordâncias de passeios deverão ser executados estritamente dentro do


estabelecido pela padronização.

544
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Passeio

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Agregados para concreto: NBR 7216/82; NBR 7217/82; NBR 7218/82; NBR 7219/82; NBR
7220/82;

• Cimento Portland: NBR 7215/82; NBR 7224/82; NBR 5743/77; NBR 5744/77; NBR
5745/77; NBR 5749/77;

• Cimento: NBR 5739/77;

As peças pré-moldadas de concreto deverão ser submetidas a ensaios de esclerometria,


conforme a NBR 7584/82.

Quantidades

Passeios de concreto

Discriminação Unidade Quantidade


Regularização m2 / m2 1,00
Concreto Fck 15 Mpa m3 / m2 0,06
Sarrafo (junta) m / m2 0,67

Passeios com ladrilho hidráulico

Discriminação Unidade Quantidade


Regularização m2 / m2 1,00
Concreto Fck 15 Mpa m3 / m2 0,04
Argamassa 1 : 3 m3 / m 2 0,02
Ladrilho m2 / m2 1,00

Mureta divisória de concreto

Discriminação Unidade Quantidade


Escavação m3 / un 0,03
Mureta pré moldada un / un 1
Reaterro m3 / un 0,01
Catadióptrico un / un 2
pintura m2 / un 0,63

545
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Passeio

Critérios de medição e pagamento

Medição

A padronização de passeios envolve os seguintes serviços:

• Passeios de concreto moldados “in loco”;


• passeios revestidos com ladrilho hidráulico; e
• mureta divisória de concreto.

Os passeios serão medidos pela área real, em metros quadrados, efetivamente executada de
acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo de revestimento (concreto ou
ladrilhos hidráulicos). As muretas divisórias de concreto serão medidas pelo número de
unidades efetivamente assentadas de acordo com o projeto-tipo padronizado.

Pagamento

Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos
no item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:

Passeios de concreto

• regularização e apiloamento de terreno de fundação;


• concreto;

Passeios de ladrilhos hidráulicos

• regularização e apiloamento de terreno de fundação;


• concreto;
• argamassa;
• assentamento de ladrilhos hidráulicos; e demais serviços e materiais atinentes.

Para muretas divisórias de concreto

• escavação;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• apiloamento do fundo da cava;
• assentamento das peças pré-moldadas;
• pequenos reaterros para fixação das peças;
• eventual argamassa para concordância com o revestimento existente;
• pintura;
• catadioptricos; e demais serviços e materiais atinentes.

546
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

PASSEIO E REBAIXO DE GARAGEM

547
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

548
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

PASSEIO - REBAIXO PARA DEFICIENTE FÍSICO

549
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

550
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

CONCORDÂNCIA DE PASSEIO

551
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

552
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.5. CALÇADA PORTUGUESA

Objetivo

Esta norma tem o objetivo de estabelecer os procedimentos necessários a execução de


calçada portuguesa e bem assim as especificações dos materiais a serem aplicados.

Especificação

Os serviços executivos compreendem os seguintes itens:

• Regularização da área, com remoção de materiais orgânicos, terra vegetal ou outros


materiais inservíveis para a base.
• Compactação do sub-leito, verificando a necessidade de reforço de algumas camadas
com materiais de melhor especificação técnica.
• Marcação no terreno, com gabaritos dos desenhos decorativos.
• Execução do colchão de areia e cimento na proporção de 1:6.
• Fornecimento e assentamento de pedra.
• Rejuntamento, varredura e cura.

Metodologia
Os serviços de regularização e compactação do sub-leito deverão ser executados para
trânsito leve e grau de compactação de 90º do proctor normal.

• A marcação será executada por pessoal habilitado, de modo a observar as declividades


do projeto e contorno do desenho ornamental fornecido.

• Após umedecer o sub-leito, o colchão de areia e cimento será espalhado a seco,


obedecendo o traço 1:6. A espessura será entre 6 a 10 cm. Em situação de chuva tomar os
cuidados necessários para proteger a mistura do colchão com lona plástica. A mistura
saturada de umidade deve ser substituída.

• A seleção das pedras é fator primordial para a qualidade e apresentação do serviço. É um


item que não se pode descuidar ou fazer concessões em hipótese alguma. Esta norma indica
como referência de qualidade, a pedra branca tipo Sete Lagoas. A pedra de cor preta e
marron tem como referência, também, as jazidas próximas da região. As amostras dos
materiais citados devem ser apresentadas previamente a Fiscalização para análise e
aprovação.

• As pedras deverão ter cor uniforme, não apresentar estrias ou manchas e com forma
aproximada de um tronco de pirâmide nas dimensões entre 4 e 6 cm.

553
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Calçada portuguesa

• O assentamento das pedras será executado sobre o colchão de areia e cimento, tomando-
se o cuidado de encostar as pedras umas nas outras de modo a obter o efeito de
intertravamento. Não pode haver sistematicamente vazios entre as pedras assentadas e
também, preenchimentos nas ocorrências ocasionais dos mesmos com material residual.
Será observado rigorosamente os desenhos do projeto, assim como o perfeito nivelamento da
superfície, sem saliências ou depressões.

• O rejuntamento será feito com a mistura de areia fina peneirada e cimento no traço 1:3. A
superfície deve ser varrida antes de ser recoberta com uma camada de areia fina e úmida
para a cura durante 48 horas. Neste espaço de tempo proteger o serviço através de tapumes
ou telas plásticas para evitar a passagem de pessoas e ciclistas sobre o mesmo.

• Após a cura, a fiscalização verificará o perfeito nivelamento do serviço, lançando água


suficiente para detectar possíveis empoçamentos que deverão ser removidos, caso ocorram.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos pela área em metros quadrados efetivamente executados de


acordo com o projeto fornecido.

Pagamento

Os serviços são pagos de conformidade com os preços utilizados contratuais e critérios


definidos no item anterior os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de
todos os equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários a execução do
serviço.

__________OOOOO__________

554
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.6. LANÇAMENTO E ESPALHAMENTO DE SOLOS EM PASSEIO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva determinar as diretrizes para os serviços de


lançamento e espalhamento de solos em área de passeio.

Especificações técnicas

O lançamento e espalhamento de solos só será feito nas áreas de passeios situados em


segmentos de aterro, quando não estiver prevista a execução do passeio e, quando a largura
não permitir o tráfego de equipamento pesado de terraplenagem.

No caso de cortes, a escavação da área de pavimento da via será feita em caixão, sob forma
de rebaixamento, deixando lateralmente as áreas de passeio intactas, não necessitando de
solos para sua conformação.

Se o solo lançado e espalhado receber compactação, determinada pela Fiscalização, o


serviço será considerado como “Reaterro de valas”, compactado com equipamento tipo placa
vibratória ou similar.

Se a largura do aterro permitir o aterro das áreas de passeio com equipamento pesado de
terraplenagem, então, o serviço será considerado como tal.

Materiais

O material a ser lançado e espalhado nas áreas de passeio é de 1a categoria,


preferencialmente argiloso. A ocorrência do material será indicada no projeto ou pela
Fiscalização.

Equipamento

Se a largura do aterro permitir, o material dos passeios será depositado por meio de
equipamento de terraplenagem. Se não for possível a execução desta maneira, serão
utilizados caminhões basculantes para lançamento do material e o espalhamento será feito
manual ou mecanicamente. A compactação poderá ser feita com rolos pé de carneiro, liso ou
liso-vibratório, se a largura do aterro o permitir, ou com placas vibratórias em caso contrário.

Execução

Caso a largura da área reservada à implantação dos passeios permita a utilização dos
equipamentos normais de terraplenagem, após o aterro ter atingido o greide de sub-leito, será
feito o lançamento do solo, utilizando escavo-transportador, ou caminhões basculantes,
conformando os passeios de acordo com a seção transversal-tipo fixada em projeto. O
acabamento será feito com motoniveladora e a compactação com rolos pé de carneiro, liso ou
liso-vibratório. Neste caso, para a posterior execução do pavimento, será processado o corte
em caixão no alinhamento externo dos meios-fios.

555
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Lançamento e espalhamento de solos em passeio

Se a largura não permitir a execução dos passeios integrados à terraplenagem, o pavimento


será feito em primeiro lugar, após o que serão colocados os meios-fios. Em seguida será
executado o lançamento de solos nas áreas de passeio, seguido de espalhamento manual,
em duas etapas distintas:

A primeira etapa consiste no espalhamento e compactação do material, imediatamente atrás


dos meios-fios, em seção trapezoidal, cuja face superior terá 50 cm de largura. Este volume
de terra receberá compactação como em “Reaterro de Valas”, funcionando, então, como
elemento de estabilização dos meios-fios. O restante do passeio será executado apenas com
o lançamento do material, acabamento superficial e compactação sem controle específico,
para fins de conformação e fixação do material.

Preferencialmente, o material dos passeios deverá ser lançado já sobre a área reservada.
Caso o lançamento se dê sobre o pavimento, ele será relançado manualmente para a área
dos passeios, devendo ficar perfeitamente limpo após o serviço.

Controle

O controle far-se-á com referência ao material empregado que deverá atender às


especificações do projeto e quanto à compactação.

Quando for utilizado equipamento pesado de terraplenagem, a compactação deverá obedecer


os índices estabelecidos nas especificações próprias de compactação de aterros.

Quando o espalhamento for manual, o grau de compactação a ser atingido para a primeira
etapa será o previsto nas especificações referentes a “Reaterro de Valas”.

Os métodos de ensaio são os mesmos referidos nas duas especificações.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Tendo em vista as duas maneiras de execução, o serviço será medido de acordo com cada
uma. No caso de execução com escavo-transportadores, o serviço será considerado como
terraplenagem de aterro e, como tal ,será medido de conformidade com as especificações
próprias.

Se o lançamento for executado com caminhões basculantes e espalhamento manual, o


volume total será medido em duas parcelas: uma referente ao volume compactado atrás dos
meios-fios e a outra correspondente ao volume restante.

556
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Lançamento e espalhamento de solos em passeio

Pagamento

Os serviço previstos nesta especificação serão pagos conforme as medições referidas no item
anterior, aos preços unitários contratuais, salientando que, no primeiro caso, o pagamento
será conforme as especificações próprias. No segundo caso, o volume compactado será pago
conforme consta da especificação de “Reaterro de Valas”, e o volume restante ao preço
unitário por metro cúbico lançado e espalhado, o qual remunera todas as operações descritas,
ferramentas, mão de obra e encargos necessário à execução.

__________OOOOO__________

557
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.7. GRAMAÇÃO E JARDINAGEM

Objetivo

O Caderno de Encargos objetiva definir as diretrizes para a execução dos serviços de


gramação e jardinagem.

Metodologia de execução

Generalidades

Consiste o revestimento vegetal na utilização de espécies diversas com a finalidade de


revestir as áreas expostas das vias, tais como taludes, áreas de empréstimos, jardins, etc.,
dando-lhes condições de resistência à erosão. Deverá ser realizada de acordo com esta
especificação, considerando-se o estabelecido em projeto, podendo ser utilizados:

Leivas ou placas

Nos casos de facilidade de aquisição, proximidade do canteiro de serviço e de cobertura de


terrenos friáveis, não consolidados.

Mudas

Em caso de terrenos planos ou de pouca declividade.

Semeadura

Em qualquer tipo de terreno, desde que devidamente preparado.

Materiais

Terra vegetal

A terra vegetal será transportada de ocorrências indicadas pelo projeto ou pela Fiscalização.
A espessura e extensão da camada a aplicar serão estabelecidas no projeto ou pela
Fiscalização.

Adubos e corretivos

Serão utilizados os fertilizantes comerciais e corretivos, mediante fórmulas constantes do


projeto, com indicação de composição química desses produtos. Caso se utilize o estrume
animal, este deverá ser integral e não poderá conter sementes de ervas quaisquer, palhas,
pedras e outros materiais estranhos.

558
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Gramação e jardinagem

Preventivos químicos e herbicidas

Contra as pragas e doenças, em regiões suscetíveis de ataque, utilizar-se-ão produtos


químicos específicos como preventivos. Os herbicidas serão usados para destruir vegetação
inconveniente ou daninha, no preparo do terreno para o plantio.

Sementes e leivas

As sementes empregadas serão de gramíneas e leguminosas indicadas no projeto, contendo


referência à porcentagem de pureza e de poder quantitativo e ainda à fonte de produção. O
emprego das leivas será controlado pela Fiscalização, no sentido de indicação de local da
extração e verificação das condições de sanidade e desenvolvimento das mesmas.

Equipamento

Além dos utensílios comuns interligados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão,
ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje,
etc.), poderão ser utilizados:

• trator de esteira ou de pneus, com plaina;


• carregadeira;
• caminhão basculante;
• caminhão de carroceria fixa;
• carro-pipa com dispositivo para regar;
• hidro-semeadeira para plantio com sementes;
• trado mecânico para abertura de cavas;
• máquina para escarificação de áreas inclinadas;
• máquina para extração leivas;
• equipamento para tratamento de pragas e doenças;
• regadeira mecânica;
• semeador de grama.

Execução

Plantio de leivas

A execução dos serviços deverá obedecer às seguintes etapas, quando relacionados no


projeto:

559
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Gramação e jardinagem

Preparo de solo

• Revolvimento e/ou escarificação do solo;


• nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
• drenagem de área;
• camada de terra vegetal;
• tratamento de solo contra pragas e doenças;
• incorporação de adubação química e orgânica;
• adição de calcário (de preferência dolomítico).

Plantio

Deverão ser utilizadas leivas de gramíneas de porte baixo, do sistema radicular profundo e
abundante, comprovadamente testadas, podadas rente ao solo antes da extração, de
preferência nativa na região.

As leivas deverão ter dimensões uniformes, que sejam extraídas por processo manual ou
mecânico.

Nas áreas indicadas, as leivas serão sustentadas por estacas de madeira, após cobertura
com uma camada de terra para preenchimento dos vazios, devidamente compactada com
soquete de madeira ou ferro.

Irrigação

A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas, não se
admitindo adoção de métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos
maciços, processando-se à medida que as leivas forem implantadas.

Plantio de mudas

Preparo de solo

• Revolvimento e/ou escarificação do solo:


• nivelamento do terreno no greide ou seção transversal;
• drenagem de área;
• camada de terra vegetal;
• tratamento de solo contra pragas e doenças;
• incorporação de adubação química e orgânica;
• adição de calcário (de preferência dolomítico).
• Plantio

560
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Gramação e jardinagem

Mudas

As leivas serão transformadas em mudas no local de serviço e plantados à razão de 100


(cem) por metro quadrado. A terra resultante da transformação da leiva em mudas será
lançada sobre a área plantada.

Irrigação

A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas, não se
admitindo adoções de métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos
maciços, processando-se à medida que as mudas forem implantadas.

Semeadura

Na aplicação deste processo poderão ser utilizadas sementes de gramíneas e leguminosas.

Gramíneas

A semeadura de gramíneas será feita com equipamento apropriado – hidro-semeadeira – ou,


na falta deste, por outros processos e exigirá a prévia preparação da superfície do terreno,
conforme as três primeiras operações indicadas para o plantio de mudas. As outras
operações serão realizadas conjuntamente na semeadura hidráulica, mediante a mistura
prévia no tanque da hidro-semeadeira, salvo se houver incompatibilidade entre os elementos
a misturar.

Leguminosas

A semeadura de leguminosas poderá ser executada tanto por hidro-semeadura, obedecendo


às mesmas regras estipuladas para gramíneas, como pelo processo manual, em cavas ou
sulcos. Nessa última hipótese, o projeto indicará as dimensões das cavas e distâncias dos
sulcos; outros tratamentos, como adubação e colagem, e quantidades de sementes por cava.
A semeadura com leguminosas deverá ser executada em áreas inclinadas, situadas abaixo do
plano da via, por não apresentarem, em geral, bom aspecto paisagístico.

Controle

O controle da execução dos serviços será feito pela Fiscalização, através de engenheiros
agrônomos, que exigirão a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no
projeto ou contrato.

Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido e prazo de consolidação,
ou seja, 90 dias, no mínimo, após o plantio, será feita nova inspeção para verificação se a
área recebeu os tratamentos especificados e se 95% dela está coberta pela vegetação
especificada, em perfeito estado de vigor e sanidade.

561
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Gramação e jardinagem

Critérios de medição e pagamento

Medição

O revestimento vegetal será medido pela área, em metros quadrados, efetivamente tratada,
conforme indicação do projeto, considerando-se o tipo.

Pagamento

O serviço será pago conforme preço unitário proposto, o qual remunera o fornecimento,
transporte e todas as operações necessárias: preparo do terreno, plantio, recobrimento com
terra vegetal e inspeção, inclusive o fornecimento de todos os equipamentos, materiais e mão
de obra e encargos inerentes à sua completa execução.

__________OOOOO__________

562
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.8. PREPARO DE COVAS E PLANTIO DE MUDAS

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap tem por objetivo estabelecer, neste título as


especificações principais a serem instruídas para o plantio de mudas de arborização em
logradouros públicos no município de Belo Horizonte.

Especificações

As espécies devem ser selecionadas compatibilizando-as com suas características e as


limitações impostas pelos logradouros públicos. As disposições abaixo esclarecem os
procedimentos necessários.

Sistema radicular

As espécies mais indicadas para arborização de vilas urbanas são aquelas que apresentam
um sistema radicular pivotante e profundo. As espécies com raízes superficiais devem ser
plantadas em locais amplos, tais como parques, praças e canteiros centrais com pelo menos
2 m de de largura.

Tronco

Deve-se evitar o plantio de espécies com espinhos ou acúleos ou com troncos de pouca
resistência e volumosos.

Copa

O formato e a dimensão da copa devem estar de acordo com o local do plantio. A dimensão
deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres,
evitando-se, também, danos às fachadas e conflitos com a sinalização, iluminação e placas
indicativas.

Folhas

Deve-se dar preferência às espécies de folhagem permanente. É importante verificar o


tamanho e a textura das folhas para evitar o entupimento em calhas e bueiros. É necessário,
também, evitar espécies de folhagens que criam sombreamento excessivo, em locais de
pouca incidência de luz solar.

Flores

Deve-se dar preferência as espécies que produzem grande intensidade de flores pequenas.

563
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Preparo de covas e plantio de mudas


Frutos

Deve-se evitar a utilização de espécies que produzam frutos grandes e carnudos em


arborização de vias públicas, evitando-se assim, acidentes com pedestres e veículos.

Resistência a pragas e doenças

É necessário a utilização de espécies resistentes ao ataque de pragas e doenças, tendo em


vista que não é adequado o uso de fungicidas e inseticidas em meio urbano, pois pode
comprometer a saúde dos usuários próximos. É necessário, também, que sejam espécies que
se adaptem ao clima local.

Crescimento

Deve-se utilizar nos passeios espécies que tenham crescimento regular. As espécies de
crescimento muito lento são mais depredadas, enquanto as de crescimento muito rápido, em
razão do seu porte, podem trazer problemas futuros.

Princípios tóxicos

As espécies alergógenas e tóxicas não devem ser selecionadas em arborização urbana.

Locais de plantio

Devem ser feito primeiramente, o plantio em locais onde haja solicitação da comunidade ou
do morador, além do seu comprometimento na preservação, para reduzir os riscos de
vandalismos. O porte da árvore é muito importante na arborização urbana, pois deve adequar-
se ao espaço disponível.

Ruas e passeios estreitos

• Em ruas que tenham 6 e 8 metros e passeios que tenham 1,50 m a 2,0 m de largura,
deve-se plantar espécies de pequeno porte, de copa reduzida, principalmente, quando não
houver um recuo do imóvel. O espaçamento adotado para o plantio, neste caso, é de 4,0 a 6,0
metros.

• Ruas com mais de 8,0 metros de largura e passeios que tenham mais de 2,0 metros;
deve-se plantar espécies de porte médio, podendo-se utilizar espécies de porte grande
quando houver recuo do imóvel e não houver fiação aérea. O espaçamento recomendado
para o plantio é de 6,0 a 12,0 metros. Em projetos de parcelamento do solo, deve ser
observado o disposto em Lei Municipal n° 6.038/91.

Obs.: Em passeios com fiação aérea deve-se plantar espécies de pequeno porte com sistema
radicular pivotante. Nestes casos os órgãos envolvidos – PBH, Copasa, Cemig e Telemar
devem fazer consultas entre si para obter informações sobre as instruções de arborização.

564
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Preparo de covas e plantio de mudas

Época de plantio

O período ideal para o plantio das espécies deve coincidir com o início chuvoso, garantindo,
assim, a sobrevivência da muda. Como as obras de infra-estrutura urbana são realizadas ao
longo de todo o ano, há que se ter o envolvimento da comunidade local contemplada com
este benefício, para complementar o zelo e manutenção, quando necessário.

Espaçamento, coveamento e plantio

Espaçamento

O espaçamento médio entre uma cova e outra é de 7,0 m mas pode variar de acordo com o
porte das espécies e eventuais obstáculos (garagens, bocas de lobo, etc) existentes neste
trecho.

• Espécies de grande porte: 10 a 12 metros


• Espécies de médio porte: 6 a 10 metros
• Espécies de pequeno porte: 4 a 6 metros
• Em passeios estreitos (menos de 1,50 m de largura), quando houver recuo da edificação
(distância entre o passeio e a edificação) ou quando houver marquises, evitar o plantio.

Coveamento

O coveamento deve ser bem planejado, e para isto observar as seguintes distâncias mínimas:

• As covas devem ser feitas no mínimo a 5,0 m de distância da esquina, a 3,0 m de


distância do poste, a 1,0 m da entrada de garagem, a 2,0 m do bueiro e no mínimo a 0,60 m
das tubulações subterrâneas.
• Quando o passeio tiver mais de 2,0 m de largura, a cova deve ficar a 0,30 m do meio-fio e
se tiver menos de 2,0 m deve ficar junto ao meio-fio.
• Quando houver planejamento de plantio em frente a lotes vagos, as mudas devem ser
colocadas a 4,0 m de distância dos limites, evitando-se problemas futuros com a construção.

Preparação da covas

• Largura, profundidade e comprimento mínimo de 60 cm. No caso de cova circular,


observar o diâmetro de 60 cm.
• Remoção de todo o cascalho, minério, pedra, vidro e plástico do interior da cova.
• Adubação, utilizando-se terra vegetal, adubo orgânico curtido e adubo químico. A
proporção é de 200 litros de adubo orgânico curtido, 100 g de RPK 6-30-6, 200 g de calcário
dolomítico e a complementação com terra vegetal. Após o preparo, essa mistura a ser
colocada nas covas, deve ficar em repouso no mínimo 15 dias antes do plantio. As covas
devem ser preenchidas imediatamente após a sua abertura.

565
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Preparo de covas e plantio de mudas


Plantio

Para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção à muda contra ações que possam
danificá-la, aterra-se um tutor junto a muda, no fundo da cova. Esse deve ser colocado bem
firme, antes da muda apresentar um tamanho de 2,50 m de altura e 5 cm de diâmetro. Para
amarrar a muda ao tutor, emprega-se material que não a danifique e para isto recomenda-se
tiras de borracha. Este amarrio deve ter a forma de um oito na posição horizontal. É
recomendável conformar, junto ao pé da muda, uma cavidade de forma convexa para conter
água de irrigação ao redor da cova, além da colocação de grade de proteção.

Condições das mudas para o plantio

As mudas destinadas ao plantio devem apresentar as seguintes características:

• Altura mínima de 1,80 m;


• Bom estado fito-sanitário;
• Boa formação, tronco retilíneo, com fuste único ou intensas ramificações baixas;
• Raízes bem acondicionadas em recipientes adequado, garantindo, assim, o transporte
sem o destorroamento.

Algumas espécies arbóreas conforme o porte

Pequeno porte

• Acácia mimosa, escumilha, ibisco, ipê-mirim, mulungu, quaresmeira, flamboyant-mirim,


etc.

Médio porte

• Alecrim de campinas, cassia amarela, cassia imperial, magnólia, saponaria, sibipiruna,


canela, etc.

Grande porte

• Espatódea, flamboyant, ipê amarelo, ipê roxo, pau brasil, amoreira, palmeira imperial
sapucaia, tipuana, etc,

Obs. É indispensável a colocação de grades de proteção para cada muda.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os serviços serão medidos por unidade efetivamente plantada conforme especificações desta
norma.

566
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Preparo de covas e plantio de mudas


Pagamento

O pagamento pelo plantio de cada unidade, será feito pelo preço unitário proposto para este
serviço, considerando-se os materiais, encargos, mão de obra, fornecimento de mudas,
coveamento, fornecimento e fixação dos tutores.

Não estão inclusos adubo, terra vegetal e gradil de proteção.

__________OOOOO__________

567
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.9. GUARDA-CORPO

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva determinar as diretrizes básicas para a


execução dos serviços de guarda-corpo.

Metodologia de execução

A presente padronização objetiva definir as dimensões, formas e usos dos dois tipos de
guarda-corpos a serem utilizados em vias públicas do Município de Belo Horizonte.

Definição

Guarda-corpo é o dispositivo que visa a segurança dos veículos em trânsito nos viadutos,
passarelas ou em vias elevadas.

Aplicação

• guarda-corpo tipo A se aplica a passeios de vias sanitárias particularmente nos canais


abertos.

• guarda-corpo tipo B se aplica mais especificamente a pontes, viadutos e passarelas.

Especificações técnicas

Guarda-corpo tipo A

Concreto

O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com a resistência de
fck ≥ 15,0 Mpa para os pilaretes montantes.

• As transversais serão em tubos galvanizados de 2” inclusive luvas.

Cimento

O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.

Agregados

Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR 7211/83.

568
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Guarda-corpo
Água

A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.

Armaduras

As armaduras devem ser de aço CA-60B que deverá satisfazer a NBR 7480/82. O
recobrimento mínimo da armadura deverá ser em qualquer ponto de 2,0 cm para os
montantes.

Peças

As peças serão fabricadas e curadas por processo que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento.

Guarda-corpo Tipo B

O guarda-corpo será constituído por barras chatas de aço laminadas a quente nas dimensões
estabelecidas no desenho, as quais deverão satisfazer a NBR 5907/82.

A soldagem deverá ser elétrica, com eletrodo de espessura 3,5 mm.

As peças metálicas deverão ser chumbadas na estrutura portante (ponte, viaduto ou


passarela)

As peças metálicas deverão ser pintadas com zarcão em 2 demãos.

Ensaios

Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:

• Armadura para concreto armado: NBR6152/80; NBR6153/80; NBR7477/82; NBR7478/82;


• Agregados para concreto: NBR7216/82; NBR7217/82; NBR7218/82; NBR7219/82;
NBR7220/82;
• Cimento Portland: NBR 7215/82; NBR 7224/82; NBR 5743/77; NBR 5744/77; NBR
5745/77; NBR 5749/77;
• Concreto: NBR 5739/77;

569
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Guarda-corpo

Quantidades
Guarda-corpo Tipo A

Discriminação Unidade Quantidade


Concreto – montante m3 / m 0,03
aço – montante kg / m 3,53
Tubo galvanizado de 2” m/m 1,00

Guarda-corpo Tipo B

Discriminação Unidade Quantidade


Barra de aço 2” x 3/16” Kg / m 8,61
Barra de aço 3” x 3/8” Kg / m 11,40
Barra de aço 2” x ½” Kg / m 6,73

Nota: A fundação do guarda-corpo Tipo A será dimensionada em função das condições locais.

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os guarda-corpos serão medidos pelo comprimento real, em metros, efetivamente executado


de acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (A ou B).

Os serviços pertinentes à fundação dos guarda-corpos tipo A (escavação, concreto, etc.)


serão objeto de medição e pagamento em separado, conforme normas específicas para cada
serviço.

Pagamento

O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:

Tipo A

• concreto;
• formas (inclusive desforma);
• armaduras;
• instalação dos montantes verticais, excluindo concretos e escavações para fundação;
• colocação dos tubos transversais de 2”; e
• demais serviços e materiais atinentes.

570
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Guarda-corpo

Tipo B

• todos os elementos metálicos, incluindo barras chatas e chumbadores;


• operações de soldagem, eletrodos e equipamentos necessários à montagem dos
elementos;
• instalação do conjunto, incluindo o concreto, parafusos ou soldagens necessárias;
• pintura dos elementos metálicos com zarcão; e
• demais serviços e materiais atinentes.

__________OOOOO__________

571
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

572
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

GUARDA CORPO

573
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

574
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.10. GUARDA-RODAS EM ESTRUTURA METÁLICA

Objetivo

O Caderno de Encargos da Sudecap objetiva determinar as diretrizes básicas para a


execução dos serviços de guarda-rodas.

Metodologia de execução

As defensas ou guarda-rodas serão utilizadas para atenuar o choque de um veículo


desgovernado contra estruturas fixas, ou evitar a sua saída da plataforma da via, sempre que
houver perigo do veículo rolar pelo talude dos aterros. Os guarda-rodas se justificam, quando
as conseqüências de um possível choque do veículo contra as estruturas fixas forem mais
graves do que o choque contra o próprio guarda-rodas.

A implantação dos guarda-rodas em aterros acompanhará a linha dos bordos; a distância


entre a defensa e a crista do talude será a maior possível, e nunca inferior a 0,60 m.

Especificações técnicas

Os guarda-rodas serão retos ou curvos, do tipo flexível, de aço galvanizado com seção “W”,
com 2,66 mm de espessura (chapa MSG-12).

Serão fixados em suportes metálico padronizado, por intermédio de parafuso de 5/8” x 8”,
arruela de 5/8” e porca.

As diversas seções serão justapostas através de seis parafusos de 5/8” x 1¼”, com porcas.

Execução

Os suportes metálicos serão cravados no terreno, corretamente alinhados, a uma


profundidade de 0,85 m e espaçados de conformidade com o comprimento da chapa. No caso
de utilização de defensas no canteiro central e em trecho em curva, o espaçamento dos
suportes deverá ser reduzido, de modo a permitir a realização de um alinhamento
conveniente.

As chapas perfiladas serão montadas e fixadas nos suportes por meio de parafusos de 15,88
mm (5/8”), galvanizados, colocados a 45 cm do terreno. Os parafusos de montagem das
chapas serão também galvanizados, do mesmo diâmetro.

As chapas, devem ser de seção uniforme, não devendo apresentar-se deformadas ou


torcidas. Após a montagem e fixação, as defensas deverão ser pintadas com tinta branca, à
base de PVA. Nas extremidades as defensas deverão ser enterradas no solo, engastadas em
blocos de concreto fck ≥13,5MPa, com dimensões 0,80 x 0,80 x 0,80m.

575
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

Guarda-rodas em estrutura metálica

Critérios de medição e pagamento

Medição

Os guarda-rodas serão medidos por metro linear executado de acordo com esta
especificação.

Pagamento

O pagamento dos guarda-rodas será feito pelo preço unitário proposto para este serviço,
considerando-se o material empregado, e incluirá a aquisição dos materiais, encargos, mão
de obra, escavação, ferramentas e equipamentos, pintura, transporte de materiais e eventuais
necessários à execução dos serviços.

__________OOOOO__________

576
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

GUARDA-RODAS

577
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

578
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

GUARDA-RODAS - ARMAÇÃO

579
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

580
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

GUARDA-RODAS – ARMAÇÃO

581
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

582
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

7.11. BIBLIOGRAFIA

Sugere-se para complementação deste capítulo a seguinte bibliografia específica:


1. DNER-EM 034/97 – Água para concreto.
2. DNER-EM 036/95 – Recebimento e aceitação de cimento Portland comum e Portland
de alto forno.
3. DNER-EM 037/97 – Agregado graúdo para concreto de cimento.
4. DNER-EM 038/97 – Agregado miúdo para concreto de cimento.
5. DNER-ES 330/97 – Obras-de-arte especiais – Concretos e argamassas.
6. DNER-ES 331/97 – Obras-de-arte especiais – Armaduras para concreto armado.
7. DNER-ES 333/97 – Obras-de-arte especiais – Formas.
8. DNER-ES 335/97 – Obras-de-arte especiais – Estruturas de concreto armado.
9. DNER-ES 337/97 – Obras-de-arte especiais – Escoramentos.
10. DNER-EM 374/97 – Fios e barras de aço para concreto armado.
11. DNER-PRO 277/97 – Metodologia para controle estatístico de obras e serviços.
12. Manual de Construção de Obras de Arte Especiais – DNER, 1995.
13. ABNT NBR 5732/91 - Cimento Portland Comum – especificação
14. ABNT NBR 5733/91 - Cimento Portland de Alta Resistência Inicial – especificação
15. ABNT NBR 5735/91 - Cimento Portland de Alto Forno – especificação
16. ABNT NBR 5736/91 - Cimento Portland Pozolânico – especificação
17. ABNT NBR 5737/92 - Cimento Portland de Moderada Resistência à Sulfatos e
Moderado Calor de Hidratação (MRS) e Cimento Portland de Alta Resistência a
Sulfato (ARS) – especificação
18. ABNT NBR 5738/94 - Moldagem e cura de corpos de prova cilíndricos e prismáticos de
concreto
19. ABNT NBR 5739/94 - Concreto. Ensaios de compressão de corpos de prova cilíndricos
20. ABNT NBR 5740/77 - Análise química de cimento Portland
21. ABNT NBR 5743/77 - Cimento Portland - Determinação de perda ao fogo
22. ABNT NBR 5744/77 - Cimento Portland - Determinação de resíduo insolúvel
23. ABNT NBR 5745/77 - Cimento Portland - Determinação de anidrido sulfúrico
24. ABNT NBR 5749/77 - Análise química de cimento Portland - processos optativos para
determinação de dióxido de silício, óxido de ferro e alumínio, óxido de cálcio e óxido de
magnésio.
25. ABNT NBR 6152/92 - Materiais metálicos - Determinação das propriedades mecânicas
à tração
26. ABNT NBR 6153/88 - Produto metálico - Ensaio de dobramento semi-guiado
27. ABNT NBR 7211/83 - Agregado para concreto
28. ABNT NBR 7215/96 - Cimento Portland – Determinação da resistência à compressão
29. ABNT NBR 7216/82 - Amostragem dos agregados
30. ABNT NBR 7217/82 - Agregados – Determinação de composição granulométrica
31. ABNT NBR 7218/82 - Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e
materiais friáveis
32. ABNT NBR 7219/82 - Agregados – Determinação de teor de materiais pulverizados
33. ABNT NBR 7220/82 - Agregados – Determinação de impurezas orgânicas úmidas em
agregado miúdo

583
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
URBANIZAÇÃO E OBRAS COMPLEMENTARES

34. ABNT NBR 7223/89 - Concreto - Determinação da consistência pelo abatimento do


tronco de cone
35. ABNT NBR 7224/82 - Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da
área específica
36. ABNT NBR 7477/82 - Determinação do Coeficiente de conformação Superficial de
barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado
37. ABNT NBR 7478/82 - Método de ensaio de fadiga de barras de aço para concreto
armado
38. ABNT NBR 7480/82 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado
39. ABNT NBR 7584/95 - Concreto endurecido - Avaliação da dureza superficial pelo
esclerômetro de reflexão.
40. Lei Municipal n° 6.038/91
41. Deliberação Normativa do COMAM de 18/08/92

__________OOOOO__________

584
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA NOV.00

•••

•••

585
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Índice

8.1. Terminologia.............................................................................................................588

8.2. “As Built”.............................................................................................................................594

8.3. Tabelas de conversões.......................................................................................................595

587
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

8.1. TERMINOLOGIA

Serão empregados, neste Caderno de Encargos, os seguintes termos, entendidos segundo


suas respectivas definições básicas:

Administração

Segundo a Lei 8666/93– “Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências (1) ” é o
órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente. Compreende a Autarquia, representada pela Sudecap – Superintendência do
Desenvolvimento da Capital, contratante dos serviços e obras a que se refere este Caderno
de Encargos.

Administração pública

A administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle
do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.

Anteprojeto

È a etapa destinada à concepção das soluções e à representação do conjunto de informações


técnicas preliminares, necessárias ao inter-relacionamento dos elementos técnicos para a
elaboração do projeto e estimativas de custos e prazos dos serviços implicados.

Assistência técnica (consultoria técnica)

Serviços de acompanhamento da obra; de interpretação de levantamentos, resultados de


ensaios e de análise necessários à verificação da conformidade da execução com os projetos;
elaboração de pareceres, cálculos, perícias e vistorias.

Autorização de serviços

É o documento autorizativo de execução do serviço no empreendimento emitido por instância


competente, em atendimento às demandas da comunidade, comumente, também,
denominado, ordem de serviço.

Caderno de encargos

Parte integrante do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do
sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e
administrativas para a sua execução, estabelecidos pela Contratante para a contratação,
execução, fiscalização e controle de serviços e obras.

588
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Terminologia

Capacidade técnica ou acervo técnico

Aptidão do interessado revelada por serviços e/ou obras anteriormente realizados pelos
membros de sua equipe técnica, instrumental, equipamentos que possua, e estrutura técnico-
administrativa que utilize.

Termo de recebimento provisório

Documento pelo qual o contratante declara concluída e aprovada uma etapa definida de
serviço ou obra executada pelo contratado.

Termo de recebimento definitivo

Documento pelo qual o contratante declara concluído, aprovado e aceito, em caráter


definitivo, o serviço ou obra executado pelo contratado.

Consultora ou consultor

Empresa contratada com o objetivo de apoiar a Sudecap, no todo ou em parte, na supervisão,


elaboração e fiscalização de estudos e projetos de engenharia, podendo ainda elaborar
estudos e projetos nas áreas jurídica, administrativa, econômica e financeira.

Compreende a pessoa física, ou jurídica, com compromissos com a Contratada, (ou


Contratante), para elaboração de projetos complementares, supervisão ou acompanhamento
técnico de assuntos de arquitetura, engenharia e planejamento, ou outros serviços de
consultoria referentes às obras fiscalizadas pela Contratada.

Contratante

Órgão ou entidade signatária do instrumento contratual. Pode-se designar Contratante a


pessoa física ou jurídica de Direito Público ou Privado que, mediante instrumento hábil de
compromisso, promove a execução de serviços e/ou obras através de contratado, técnica,
jurídica e financeiramente habilitado.

Contratada

É a pessoa física ou jurídica signatária de contrato com a Administração Pública. Conforme


uma outra definição, trata-se de pessoa física ou jurídica, técnica e juridicamente habilitada,
escolhida pelo contratante para executar o empreendimento, de acordo com o projeto e em
condições mutuamente estabelecidas.

589
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Terminologia

Controle de qualidade

Técnicas operacionais e atividades da Contratada para verificar o atendimento dos requisitos


de qualidade pertinentes aos serviços e obras objeto do contrato.

Cronograma

Tradução literal ou gráfica da previsão de desenvolvimento dos serviços em função do tempo.


O Cronograma é a representação gráfica da programação parcial ou total, de um serviço ou
obra, na qual se indicam as diversas fases e respectivos prazos, aliados ou não aos custos ou
preços.

Empreendimento de engenharia

Conjunto de obras, instalações e operações com a finalidade de produzir bens, de


proporcionar meios e/ou facilidades ao desenvolvimento e ao bem estar social.

Empreitada por preço global

Regime de execução de obras e/ou serviços por preço certo e determinado, reajustável ou
não, nele compreendidas todas as despesas diretas e indiretas, inclusive a remuneração do
contratado.

Empreitada por preço unitário

Regime de execução de obras e/ou serviços no qual são fixados os preços unitários,
reajustáveis ou não, a serem aplicados às quantidades obtidas de avaliações ou medições.

Empreiteira

É empresa contratada com o objetivo principal de elaboração de projetos ou de execução de


serviços e obras de engenharia. No presente Caderno de Encargos, a denominação
prevalecente é o título da contratada.

especificação técnica de materiais, equipamentos e serviços

Caracterização de materiais, equipamentos e serviços a serem utilizados nos serviços e


obras, visando um desempenho técnico determinado.

Fabricante ou fornecedor

Compreende a pessoa jurídica que produz qualquer material, ou equipamento, utilizado pela
Contratada na execução das obras fiscalizadas pela Contratante.

590
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Terminologia

Fiscalização

Compreende os setores técnicos competentes da Sudecap, encarregados da fiscalização


desses mesmos serviços e obras. Pode ser designado pela palavra fiscal ou supervisor e
define-se como pessoa física ou jurídica legalmente habilitada para verificar o cumprimento
parcial ou total das disposições contratuais.

Firma especializada

Compreende a pessoa jurídica, com compromissos diretos com a Contratada, para executar
serviços técnicos específicos nas obras fiscalizadas pela Contratante.

Força maior

Ocorrência de fato ou acontecimento imprevisto que, independentemente da vontade do


contratante e do contratado, prejudique ou impeça o cumprimento total ou parcial das
prestações de serviço, conforme o Código Civil Brasileiro.

Garantia da qualidade

Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada durante a execução dos
serviços e obras, de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos,
fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de
Encargos.

Gestão da qualidade

Parte da função gerencial da Contratada que implementa o sistema de qualidade a ser


adotado na execução dos serviços e obras objeto do contrato.

Laboratório

Compreende a pessoa jurídica com compromissos diretos com a Contratada (ou com a
Contratante), para efetuar análises e/ou ensaios técnicos referentes aos serviços e/ou
materiais empregados nas obras fiscalizadas pela Contratante.

Licitação

Processo administrativo destinado a selecionar a proposta mais vantajosa para a


Administração. Também pode ser denominado de Ato Convocatório, que é o documento de
convocação dos interessados para prestação de serviços e/ou obras de engenharia e
arquitetura.

591
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Terminologia

Obra

Toda construção, reforma, restauração, recuperação ou ampliação, realizada por execução


direta (a que é feita pelos órgãos e entidades da Administração, pelos próprios meios) ou
indireta ( a que o órgão ou entidade contrata com terceiros, sob os regimes: empreitada por
preço global, empreitada por preço unitário, tarefa, empreitada integral).

Ordem de serviço

É aquela pela qual o contratante determina o início da execução de um serviço ou de uma


obra.

Preço global

Preço pela qual a contratada se obriga a executar determinado serviço ou obra.

Preço inicial

Preço básico estabelecido no contrato.

Preço parcial

Preço de determinada quantidade ou etapa definida de um serviço ou obra.

Preço unitário

Preço estabelecido previamente à execução de uma unidade de serviço, conforme critério de


seleção.

Projeto

Definição qualitativa e quantitativa dos atributos técnicos, econômicos e financeiros de um


serviço ou obra de engenharia e arquitetura, com base em dados, elementos, informações,
estudos, discriminações técnicas, cálculos, desenhos, normas, projeções e disposições
especiais.

Projeto básico

Projeto que reúne os elementos, discriminações técnicas necessárias e suficientes à


contratação da execução deste.

592
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

Terminologia

Projetos complementares

É o conjunto de elementos técnicos representados por plantas, desenhos, especificações,


memórias de cálculo, planilhas e orçamentos referentes a um determinado sistema de
componentes do empreendimento, devidamente compatibilizados com o projeto básico e
entre si.

Projeto executivo

Projeto que reúne os elementos necessários e suficientes à execução completa deste.

Serviço

Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação,
adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos
técnico-profissionais.

__________OOOOO__________

593
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

8.2. “AS BUILT”

Objetivo

Esta norma tem como objetivo padronizar os procedimentos relativos às modalidades de


projetos “As built” ocorridas no canteiro de obras e às necessárias inserções no projeto
executivo .

Aplicações

Os procedimentos ora instruídos terão seu âmbito de aplicação em todas as obras e serviços
executivos, através da Diretoria de Obras e da Diretoria de Manutenção da Sudecap e ainda a
interferência decisória da Diretoria de Projetos.

Procedimentos

Constatada alguma não conformidade do projeto executivo no canteiro de obras a


Fiscalização facilitará esclarecimentos e parecer conclusivo da Diretoria de Projetos, através
de suas unidades e seus técnicos prepostos. Em comum acordo, com a Fiscalização será
definida a modificação necessária a atender a realidade de campo.

Compete, a construtora Contratada, providenciar os desenhos referentes aos registros das


modificações propostas, observando, sempre, as normas de projetos da Sudecap.

Compete à Diretoria de Projetos aprovar, interferir e/ou agregar o novo formato no projeto
executivo conforme procedimentos próprios.

Critérios de levantamento, medição e pagamento

Levantamento

Será efetuado estimando-se um nº de formatos A1 igual a 10% do n.º total de formatos do


projeto executivo.

Medição

Será efetuado pelo nº de formatos A1, A2, A3 ou A4 efetivamente elaborados comprovados


pela Diretoria de Projetos.

Pagamento

Os serviços serão medidos aos preços unitários contratados, conforme critérios definidos no
ítem anterior.

__________OOOOO__________

594
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

8.3. TABELAS DE CONVERSÕES

Bitola de vergalhões – conversão para o sistema decimal

Bitola Bitola
Poleg. (mm) Área em (cm²)
Φ Φ Peso
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(´´) (mm) (Kg/m)

1/8 3,17 0,06 0,08 0,16 0,24 0,32 0,40 0,48 0,55 0,63 0,71 0,79
3/16 4,76 0,14 0,18 0,36 0,53 0,71 0,89 1,07 1,25 1,43 1,60 1,78
1/4 6,35 0,25 0,32 0,63 0,95 1,27 1,58 1,90 2,22 2,53 2,85 3,17
5/16 7,94 0,39 0,49 0,99 1,48 1,98 2,47 2,97 3,46 3,96 4,45 4,95
3/8 9,52 0,56 0,71 1,43 2,14 2,85 3,56 4,28 4,99 5,70 6,41 7,13
1/2 12,7 0,99 1,27 2,53 3,80 5,07 6,33 7,60 8,87 10,13 11,40 12,70
5/8 15,9 1,55 1,98 3,96 5,94 7,92 9,90 11,90 13,90 15,80 17,80 19,80
3/4 19,0 2,24 2,85 5,70 8,55 11,40 14,30 17,10 20,00 22,80 25,70 28,50
7/8 22,2 3,05 3,88 7,76 11,64 15,50 19,40 23,30 27,20 31,00 34,90 38,80
1 25,4 3,98 5,07 10,13 15,20 20,30 25,30 30,40 35,50 40,50 45,60 50,70
1 1/8 28,6 5,03 6,40 12,80 19,20 25,70 32,10 38,50 44,90 51,30 57,70 64,10
1 1/4 31,7 6,22 7,90 15,80 23,80 31,70 39,60 47,50 55,40 63,30 71,30 79,20

__________OOOOO__________

595
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
COMPLEMENTOS TÉCNICOS

596
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
ÍNDICE GERAL REMISSIVO

Apresentação 01
Condições Gerais 07

1. Instalação da Obra 15

1.1. Vistoria técnica cautelar 18


1.2. Canteiro de obras e serviços 24
1.3. Edificações provisórias de apoio 27
1.4. Sinalização e proteção 45

2. Demolições e Remoções 73

3. Terraplenagem 83

3.1. Desmatamento, destocamento e limpeza 86


3.2. Caminhos de serviço 89
3.3. Escavação com trator de esteira, inclusive transporte até 50 metros 91
3.4. Escavação e carga mecânica em material de 3ª categoria 94
3.5. Escavação carga transporte descarga com moto-escavo-transportadores 98
3.6. Escavação e carga mecanizada 103
3.7. Carga mecanizada de material de qualquer categoria, em caminhões 107
3.8. Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga 109
3.9. Compactação de aterros 112
3.10. Escavação de valas 117
3.11. Reaterro e compactação de valas 123
3.12. Terrapleno de campo de futebol 127
3.13. Autorização para movimentação de terra 128
3.14. Bibliografia 132

4. Drenagem Urbana 147

4.1. Ala de rede tubular 150


4.2. Rede tubular de concreto 155
4.3. Rede tubular de PVC helicoidal 163
4.4. Boca de lobo tipo “A” 166
4.5. Boca de lobo tipo “B” 173
4.6. Caixa de passagem 197
4.7. Poço de visita para rede tubular 211
4.8. Chaminé de poço de visita 233
4.9. Tampão de poço de visita 239
4.10. Descida d’água tipo degrau e tipo calha 249
4.11. Drenagem profunda 263
4.12. Sarjeta 273
4.13. Canaleta 275
4.14. Escoramento de valas 281
4.15. Mini túneis 305
4.16. Bibliografia 311

597
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
ÍNDICE GERAL REMISSIVO

5. Galeria Celular e Estrutura de Concreto 315

5.1. Barragem 318


5.2. Poço de bombeamento – dreno de serviço 323
5.3. Enrocamento de pedra de mão jogada 327
5.4. Enrocamento de pedra de mão arrumada 329
5.5. Dreno com tubo coletor 331
5.6. Dreno lateral de galeria 343
5.7. Canal e bueiro celular de galeria 353
5.8. Poço de visita de canal 356
5.9. Grelha 363
5.10. Ala e galeria celular – forma e armação 367
5.11. Gabião 377
5.12. Caixa coletora 381
5.13. Concreto e argamassas 382
5.14. Formas e cimbres 393
5.15. Armadura para concreto 397
5.16. Padrão de galeria celular e relação de projetos 402
5.17. Planilha de conferência de declividade 404
5.18. Procedimentos básicos para entrada em galerias 405
5.19. Bibliografia 409

6. Pavimentação 413

6.1. Regularização do subleito 416


6.2. Regularização do subleito com placa vibratória 420
6.3. Reforço do subleito 424
6.4. Sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura 429
6.5. Base estabilizada granulometricamente sem mistura 435
6.6. Base estabilizada granulometricamente com mistura 443
6.7. Base compactada com equipamento tipo placa vibratória ou similar 450
6.8. Transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga 451
6.9. Imprimação 454
6.10. Pintura de ligação 457
6.11. Concreto betuminoso usinado a quente 461
6.12. Tratamento superficial 472
6.13. Concreto pré-misturado a frio 480
6.14. Lama asfáltica 485
6.15. Revestimento com alvenaria poliédrica 492
6.16. Operação tapa-buracos 498
6.17. Bibliografia 509

598
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
ÍNDICE GERAL REMISSIVO

7. Urbanização e Obras Complementares 525

7.1. Assentamento de meio-fio 528


7.2. Remoção e reassentamento de meio-fio 535
7.3. Cordão de meio-fio 539
7.4. Passeio 543
7.5. Calçada Portuguesa 553
7.6. Lançamento e espalhamento de solos em passeio 555
7.7. Gramação e jardinagem 558
7.8. Preparo de covas e plantio de mudas 563
7.9. Guarda-corpo 568
7.10. Guarda-rodas em estrutura metálica 575
7.11. Bibliografia 583

8. Complementos Técnicos 585

8.1. Terminologia 588


8.2. “As Built” 594
8.3. Tabelas de Conversões 595

599
Prefeitura de Belo Horizonte

CADERNO DE ENCARGOS DE INFRA-ESTRUTURA URBANA


NOV.00
ÍNDICE GERAL REMISSIVO

600

S-ar putea să vă placă și