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Prefeitura de Belo Horizonte
APRESENTAÇÃO
É certo que o normativo então editado atendeu, plenamente, a conjuntura técnica vigente a
época de sua elaboração até a proximidade do tempo presente. Entretanto, na atual realidade
urbana, torna-se necessário uma proposta revisional, objetivando maior amplitude e eficácia
de seus dispositivos.
Por citação expressa no corpo do edital, o conteúdo dos mesmos poderá ser alterado ou
complementado para inovação técnica que atenda especificamente a determinada obra e
somente nesta circunstância.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Prefeito
Dr. Célio de Castro
Superintendente da Sudecap
Murilo de Campos Valadares
Diretor de obras
Carlos Henrique Cardoso Medeiros
Editoração
Fabiano Sales de Menezes
Consultoria
Fundação Christiano Ottoni
São reservados à SUDECAP todos os direitos autorais. É proibida a reprodução total ou parcial de qualquer forma ou para
qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n.º 5.998/73) constitui crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal.
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Apresentação.....................................................................................01
Condições Gerais ......................................................................................07
1. Instalação da Obra................................................................................15
2. Demolições e Remoções......................................................................73
3. Terraplenagem.......................................................................................83
4. Drenagem Urbana.......................................................................147
5. Galeria Celular e Estrutura de Concreto .....................................315
6. Pavimentação..............................................................................413
7. Urbanização e Obras Complementares......................................525
8. Complementos Técnicos.............................................................585
Índice geral remissivo...................................................................597
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CONDIÇÕES GERAIS
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1. PROJETOS
Projeto Básico
Define-se como Projeto Básico, segundo o Art. 6º inciso IX Lei 8666/93 (1), como o conjunto de
elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a
obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da Licitação, elaborado com base
nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o
adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilite a avaliação
do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução, devendo conter os
seguintes elementos:
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A critério exclusivo da Sudecap, o projeto básico poderá sofrer alterações, aprovadas por
quem de direito e comunicadas à Contratada, com a necessária antecedência, por intermédio
da Fiscalização. Nos casos de divergência entre os elementos do projeto básico, prevalecerá
sempre:
• a solução proposta nos desenhos de maior escala sobre a solução dos de menor escala;
É mister que para a elaboração do projeto básico seja conhecido o perfil geológico do terreno,
visando facilitar e viabilizar o correto dimensionamento do pavimento, com atenção sempre a
uma análise de viabilidade técnica e econômica da solução a ser adotada.
Projeto Executivo
Projetos Complementares
Cada um dos projetos complementares deverá ser submetido, em tempo hábil, à análise e
aprovação da Fiscalização, antes do início do início de sua execução. Em casos onde houver
dúvida sobre a conveniência de qualquer solução proposta em projetos complementares, a
Fiscalização deverá ser ouvida, através de seu setor competente, de modo que seja evitada a
modificação das especificações básicas.
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A Contratada deverá facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ampla ação da
Fiscalização, permitindo o acesso aos serviços e obras em execução, bem como atendendo
prontamente às solicitações que lhe forem efetuadas.
Durante a execução dos serviços, a Contratada deverá tomar todos os cuidados necessários
no sentido de garantir proteção e segurança aos operários, técnicos e demais pessoas
envolvidas direta ou indiretamente com a execução da obra; garantir a estabilidade dos solos
e edificações vizinhas, das redes de infra-estrutura, aéreas e subterrâneas, localizadas nas
áreas adjacentes; além de garantir a integridade física das benfeitorias, que de alguma
maneira possam ser atingidas em quaisquer das etapas da obra. Todo trabalho deverá
respeitar as prescrições contidas no “Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o
Cap. 5 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério
do Trabalho”(8), bem como as suas respectivas “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho” (9).
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Quando, durante a execução de qualquer tipo de obra por parte da Sudecap, for detectada a
existência de algum tipo de trabalho ou atividade cujo modelo executivo ou padronizado não
seja, na opinião da Fiscalização, adequado à realidade da Sudecap, deverá ser encaminhado,
em impresso próprio, uma observação à DO/DES – Divisão de Projetos Especiais, para que
seja providenciada a sua atualização ou inserção no Caderno de Encargos.
Todo e qualquer serviço atípico e não contemplado por nenhum capítulo do Caderno de
Encargos, deverá a Contratada verificar junto à DO/DES – Divisão de Projetos Especiais da
Sudecap uma orientação sobre a metodologia executiva a ser adotada.
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3. MÃO DE OBRA
Toda a mão de obra, empregada pela Contratada na execução dos serviços, deverá
apresentar qualificação que proporcione produtos finais tecnicamente bem executados e com
acabamentos esmerados, estando sob sua inteira responsabilidade custos inerentes aos
tributos trabalhistas e sociais.
4. MATERIAIS
Todos os materiais a serem empregados na obra deverão ser de primeira linha de fabricação,
isentos de quaisquer defeitos incompatíveis com as especificações originais do fabricante
(sejam eles defeitos de fabricação, transporte ou manuseio inadequados), produzidos de
modo a atenderem integralmente, no que lhes couber, as especificações da ABNT, deste
Caderno de Encargos, dos projetos e dos memoriais específicos.
É desejável que todos os materiais a serem empregados na obra, tenham a sua qualidade
avaliada por um eficiente sistema de Garantia de Qualidade, através de normas de recepção
e controle de qualidade referenciadas pela normalização técnica especializada.
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Caberá à Contratada, sempre que lhe for solicitado, encaminhar à Fiscalização amostras dos
materiais a serem utilizados, antes de sua aplicação e em tempo hábil, cabendo à
Fiscalização fazer as devidas anotações, no competente Diário de Obras, quanto à sua
aprovação ou rejeição.
Não será permitido manter, no canteiro de serviços, materiais não constantes das
especificações do projeto básico ou materiais rejeitados pela Fiscalização, cabendo à
Contratada, neste último caso, retirá-los do canteiro de serviços nos 3 dias úteis que se
seguirem à impugnação lavrada no Diário de Obras.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lei 8666/93 – Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui normas
para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências
2. Manual de Normas e Procedimentos- Sistema Obras – Sudecap
3. NBR-5671 – “Participação profissional em serviços e obras de engenharia e arquitetura-
Procedimento
4. NBR 12219/92 - Elaboração de caderno de encargos para execução de edificações
5. NBR 19004 – Gestão da Qualidade e Elementos do Sistema de Qualidade- Diretrizes
6. Art. 83 do Decreto Federal nº 356/91
7. Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção –
PCMAT
8. Art. 170, Seções I a XIV, da Lei 6.514/77 que altera o Cap. 5 da Consolidação das Leis
do Trabalho - CLT Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
9. Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho
10. Manual de Normas e Procedimentos – Obra
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Índice
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Objetivo
Competência
Esta vistoria cautelar deverá ser elaborada por profissional habilitado em Avaliação e Perícia
Técnica, registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. É
necessário, para atendimento legal, apresentar a anotação de responsabilidade técnica dos
trabalhos.
Metodologia de Execução
Com vista à execução da Vistoria cautelar recomenda-se utilizar uma Ficha de registro, que é
um impresso padronizado de obtenção de informações necessárias e pertinentes, a qual
deverá ser preenchida conforme instruções abaixo:
• Localização
Informar no documento técnico o número do lote, número da quadra, nome da rua e número e
bairro onde situa o imóvel a ser vistoriado. Indicar o tipo de zoneamento conforme a Lei de
Ocupação e Uso do Solo.
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• Descrição do lote/terreno
Anotar, na descrição, a área total do lote ou terreno, formato da área, relevo topográfico,
confrontações laterais, de fundos e largura da frente para a via pública.
• Tipo de edificação
• Posturas municipais
O vistoriador será orientado para levantar a real situação do imóvel em relação as posturas
municipais.
• Ficha de registro
Utilizar formulário padronizado para as informações acima conforme inserido neste texto no
final deste subtítulo.
• Registro fotográfico
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• Apresentação final
É importante a data em cada foto da vistoria, sem a qual pode perder efeitos legais.
Na situação de não ser permitido a vistoria ou recusa de sua assinatura, o vistoriador deve
proceder na ficha de vistoria breve informação neste sentido, apondo sua assinatura,
acompanhada, também, da assinatura de duas testemunhas com registro de identidade.
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Localização
Obra: ..............................................................................................................................................................................
Proprietário/inquilino:.......................................................................................................................................................
Endereço:........................................................................................................................................................................
Bairro:..............................................................................................................................................................................
Lote n.º:...........................................................................................................................................................................
Quadra: n.º:.....................................................................................................................................................................
CP/Planta local n.º:..........................................................................................................................................................
Infra-estrutura urbana
Rede de água domiciliar ( ) Sim ( ) Não
Rede de esgotos sanitários ( ) “ ( ) “
Rede de energia elétrica ( ) “ ( ) “
Transporte coletivo ( ) “ ( ) “
Coleta de lixo domiciliar ( ) “ ( ) “
Descrição do lote/terreno
Área: ..............................................................................................................................................................................
Formato da área: ...........................................................................................................................................................
Relevo topográfico:........................................................................................................................................................
Largura da testada para a via pública:...........................................................................................................................
Confrontações laterais e de fundos:...............................................................................................................................
Tipo de vedação:............................................................................................................................................................
Posturas municipais
Planta aprovada ( ) Sim ( ) Não ( ) Sem informações
Projeto estrutural ( ) “ ( ) “ ( ) “
Projeto hidráulico/elétrico ( ) “ ( ) “ ( ) “
Alvará ( ) “ ( ) “ ( ) “
Baixa de construção ( ) “ ( ) “ ( ) “
Planta baixa
( ) Varanda ( ) Salas ( ) Quartos ( ) Copa
( ) Cozinha ( ) Banheiro ( ) Garagem ( ) Coberta
Área construída:
Outras informações
Paredes/revestimento: ( ) Sim ( ) Não
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Cobertura
( ) Telha francesa ( ) Amianto
( ) Colonial ( ) Laje maciça
( ) Outras Especificar:
Ocorrência de patologia
Patologia Varanda Sala Quartos Copa Cozinha Banheiro Garagem Serviço
Fissuras ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Trincas ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Mofos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Vazamentos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( )
Documentação Fotográfica
Foto da placa ( ) Sim ( ) Não
Foto da obra ( ) “ ( ) “
Foto da via ( ) “ ( ) “
Foto do passeio ( ) “ ( ) “
Foto da fachada ( ) “ ( ) “
Observações:..........................................................................................................................................................
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Eng.º Vistoriador – CREA n.º
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Proprietário / inquilino
Testemunhas:
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Texto:
Data: N.º: Obra:
Texto:
Data: N.º: Obra:
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Objetivo
O Canteiro de Obras e Serviços, para efeito deste Caderno de Encargos, compreende todas
as instalações provisórias executadas junto à área a ser urbanizada, com a finalidade de
garantir condições adequadas de trabalho, abrigo, segurança e higiene a todos os elementos
envolvidos, direta ou indiretamente na execução da obra, além dos equipamentos e
elementos necessários à sua execução e identificação.
Metodologia de execução
A instalação do canteiro de serviços deverá ser orientada pela Fiscalização que aprovará ou
não as indicações das áreas para sua implantação física, devendo a Contratada visitar
previamente o local das obras informando-se das condições existentes.
Instalações
• escritório de obra;
• escritório da Contratada;
• vestiário com acomodações adequadas às necessidades e ao uso do pessoal de obra;
• depósito e ferramentaria para a guarda e abrigo de materiais e equipamentos;
• instalações sanitárias compatíveis com o efetivo da obra;
• tapumes e portões limitando a área de construção;
• abertura de eventuais caminhos de serviço e acessos provisórios;
• ligações provisórias e respectivas instalações de água, esgoto, telefone, luz e energia.
No canteiro de obras deverão ser mantidos: diário da obra, segundo modelo existente no
“Manual de Normas e Procedimentos de Obras” da Sudecap, projeto executivo completo,
edital, contrato, planilha, ordem de serviço inicial, cronograma, plano de segurança, projeto de
sinalização, controle meteorológico, anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no
INSS, alvará de instalação, caderno de encargos, cadastros de instalações da Cemig,
Copasa, Telemar, BHTrans, redes de teleprocessamento e eventuais licenciamentos da
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA).
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Determinados documentos constantes desta relação devem ser afixados em painel próprio,
como a planta geral da obra, cronograma, controle meteorológico, alvará de instalação,
anotação de responsabilidade técnica (ART), inscrição no INSS e licenciamentos eventuais.
Para definir com clareza o período de vigência do Diário da Obra, a Fiscalização formalizará
os termos de abertura e encerramento, em páginas separadas somente para este fim.
Os padrões e ligações provisórias de água, esgoto, luz e telefonia deverão ser executadas de
modo a atender às necessidades de demanda de obra, devendo ser obedecidas as normas
da ABNT e das concessionárias.
Quando da impossibilidade de ligação de esgoto à rede pública, deverá ser executada uma
fossa séptica atendendo, conforme padronização Sudecap, às observações contidas na
norma NBR-7229-82(4) –“Fossas Sépticas - Definições e prescrições ” , tanto em relação aos
materiais a serem utilizados quanto à correta técnica operatória. O sumidouro será
dimensionado em função da capacidade de absorção do solo. Observada a redução de
capacidade de absorção do sumidouro, nova unidade deverá ser construída, para
recuperação da capacidade perdida. Os sumidouros não devem atingir o lençol freático;
sendo sua capacidade mínima, a mesma da fossa séptica contribuinte. Em relação ao
sumidouro ou tanque absorvente e o tanque séptico, estes deverão ser limpos e aterrados no
final da obra.
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Área
Instalação Tipo Porte Efetivo Valor
(m2)
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Contratada Tipo I 17 0
De pessoal-Vestiário Tipo I 25 Pequena 0 – 30 a
Depósito e ferramentaria Tipo I 13 R$ 250.000,00
Instalações sanitárias Tipo I 10
Escritório da Fiscalização Tipo I 17
Escritório da Contratada Tipo I 17 R$ 250.000,00
Vestiário Tipo II 67,5 Média 30 – 60 a
Depósito e ferramentaria Tipo II 25 R$ 1.000.000,00
Instalações sanitárias TipoII 22
Refeitório Tipo I 18
Escritório da Fiscalização TipoII 25
Escritório da Contratada Tipo II 25
Vestiário Tipo III 90 Grande > 60 > R$ 1.000.000,00
Depósito e ferramentaria Tipo IIl 40
Instalações sanitárias Tipo IIl 33
Refeitório Tipo II 25
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Objetivo
Aplicação
Este escritório da Fiscalização de obras tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da
Sudecap de pequeno e médio porte e de curta e média duração. Por constituir uma edificação
temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu
reaproveitamento em outras.
No caso de obras de médio porte a Contratada irá fornecer um computador, compatível com
as necessidades da obra, de conformidade com o disposto no termo de referência, cujo custo
está incluso na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI). A Contratada
disponibilizará um sistema de telefonia à Sudecap, não sendo portanto objeto de medição à
parte.
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Objetivo
Aplicação
Este escritório da Fiscalização tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte e longa duração. Por constituir uma edificação temporária e necessária à
construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Objetivo
Aplicação
Este escritório da Contratada tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
pequeno e médio porte e de curta e média duração, podendo, a critério da Fiscalização, ser
suprimido caso haja conveniência e condições para que Fiscalização e Contratada ocupem o
mesmo espaço físico, no caso o escritório da Fiscalização tipo “Il”. Por constituir uma
edificação temporária e necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu
reaproveitamento em outras.
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Objetivo
Aplicação
Este escritório da Contratada tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte e de longa duração, podendo, a critério da Fiscalização, ser suprimido caso haja
conveniência e condições para que Fiscalização e Contratada ocupem o mesmo espaço
físico, no caso o escritório da Fiscalização tipo “II”. Por constituir uma construção temporária e
necessária à construção das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em
outras.
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Vestiário tipo I
Objetivo
Aplicação
O vestiário tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de pequeno porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Vestiário tipo II
Objetivo
Aplicação
O vestiário tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Aplicação
O vestiário tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de grande porte, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24 “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho (1) “. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção
das obras, deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
pequeno porte. Por constituir uma edificação temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio
porte. Por constituir uma edificação temporária e necessária à construção das obras, deverá
ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Aplicação
O depósito e ferramentaria tipo “III” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de
grande porte. Por constituir uma construção temporária e necessária à construção das obras,
deverá ser considerado o seu reaproveitamento em outras.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “I”, a ser utilizado em obras de pequeno porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 15 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipo de
instalações e obras. Na Figura 11 pode-se observar o detalhamento do padrão proposto.
Aplicação
As instalações sanitárias tipo “I” deverão serem usadas em todas as obras da Sudecap de
pequeno porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das
obras e cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de
Segurança e Medicina do Trabalho “ . Para tanto, deverá abrigar 1 (um) vaso sanitário, 2 (dois)
chuveiros, 1 (um) lavatório e 1 (um) mictório.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “II”, a ser utilizado em obras de médio porte, com um efetivo médio
de funcionários da ordem de 45 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 12 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
Aplicação
A instalação sanitária tipo “II” deverá ser usada em todas as obras da Sudecap de médio
porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras e
cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho “ . Para tanto, deverá abrigar 2 (dois) vasos sanitários, 4 (quatro)
chuveiros, 2 (dois) lavatórios e 2 (dois) mictórios.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer a forma, dimensão e especificações das
instalações sanitárias tipo “III”, a serem utilizadas em obras de grande porte, com um efetivo
médio de funcionários da ordem de 60 pessoas, tal como referenciado no quadro de Tipos de
instalações e obras. Na Figura 13 pode-se observar uma planta baixa do citado padrão.
Aplicação
A instalação sanitária tipo “III” deverá ser usada em todas as obras da Sudecap de grande
porte, constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras, e
cuja aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança
e Medicina do Trabalho . Para tanto, deverá abrigar 3 (três) vasos sanitários, 6 (seis)
chuveiros, 3 (três) lavatórios e 3 (três) mictórios.
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Refeitório tipo I
Objetivo
Aplicação
O refeitório tipo “I” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de médio porte,
constituindo-se de uma edificação temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho .
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Aplicação
O refeitório tipo “II” deverá ser usado em todas as obras da Sudecap de grande porte,
constituindo-se de uma construção temporária e necessária à construção das obras, e cuja
aplicação é regulada pela NR-18(1) e NR-24(1) “Normas Regulamentadoras de Segurança e
Medicina do Trabalho.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Condições de operação
Suprimento de energia
O suprimento de água para todos os fins, bem como o afastamento e disposição de águas
residuais serão de responsabilidade e ônus da Contratada.
Comunicação
Edificação
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Instalação hidráulica
Instalação elétrica
Equipamentos
O canteiro de serviços instalado pela Contratada deverá contar, de acordo com a natureza de
cada obra e com cada uma de suas etapas, com todos os equipamentos, maquinários,
ferramentas, necessários à sua boa execução, respeitando-se as discriminações contidas no
Termo de Referência da citada obra. Caberá à Contratada fornecer todos os equipamentos de
proteção individual (EPI’s) aos operários, tais como: capacetes, cintos de segurança, luvas,
botas, máscaras e equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) conforme as prescrições das
“Normas Regulamentadoras de Segurança e Medicina do Trabalho (1)”, em especial às
normas NR-6 e NR-18.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Placas de identificação
Todas as placas instaladas deverão ser recolhidas pela Contratada em um prazo máximo de
90 (noventa) dias após a conclusão da obra, quando será emitido o termo de recebimento
definitivo.
Uniformes
Os custos dos uniformes serão de responsabilidade da contratada, uma vez que estão
incluídos na taxa relativa aos benefícios e despesas indiretas (BDI).
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Sinalização e proteção
Faixa branca
Local reservado
para logomarca
da prefeitura
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Sinalização e proteção
Objetivo
1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros 1,10 m etros
Tapume Tipo I
Espaço para
identificação
da obra
Espaço para
logomarca
da PBH espaço para
informe
publicitário
da PBH
espaço para
informe
publicitário
da PBH
Tapume Tipo II
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Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
3,30 m etros 3,30 metros 3,30 m etros
Definições
Os tapumes do tipo I, II e III são dispositivos empregados com o objetivo de isolar o canteiro
de obras, impedindo o acesso de elementos estranhos e garantindo a segurança.
Aplicação
Especificações
• as peças de madeira (peças e tábuas) devem ser em madeira de lei nas dimensões
indicadas pelo padrão;
• as chapas de compensado resinado terão espessura de 10 mm;(com cola fenólica).
• a pintura será em duas demãos com tinta à base de PVA;
• a tela de arame será de malha 0,5 – fio 14 DWG ou tela de polipropileno 2 mm e abertura
de malha de 80 mm;
• conjunto grampo, alça de pinçamento ( 1 φ 6,3 mm – 50);
• bloco de concreto 1 : 4 : 8 ( 40 x 40 x 20 ).
Ensaios
São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nestes padrões.
Cores e logomarcas
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Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
Cerca
Objetivo
Definições / Aplicação:
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Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
Especificações
As peças de madeira devem ser em madeira de lei nas dimensões indicadas. A pintura será
em duas demãos com tinta à base de PVA.
O arame farpado será de aço zincado de dois fios n° 14, conforme a NBR-6317/82 - Arame
farpado de aço zincado de dois fios (7) , devendo ser obedecida a NBR-11169/97 – Execução
de cercas de arame farpado(8) .
Ensaios
Os ensaios aqui preconizados são os exigidos pela ABNT, para arames farpados.
Sinalização da obra
• Placas informativas devem ser colocadas antecipadamente no local das obras, alertando e
orientando os motoristas para os cuidados nas manobras de pista (ver Caderno de Elementos
de Infra-Estrutura Urbana, conforme Volume I).
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Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
• Luz fixa, ou seja, lâmpadas elétricas formando uma seqüência delimitadora da trajetória
dos veículos. As lâmpadas ficam contidas em um recipiente plástico de cor vermelha
escarlate, ou similar, e ficam dispostas sobre os tapumes em intervalos inferiores a 10 metros.
• Luz intermitente para locais de alta periculosidade. São dispositivos colocados sobre
barreiras ou tapumes, emitindo radiação amarela intermitente, com freqüência de 50 a 60
pulsações por minuto. Tais dispositivos não são empregados para delinear trajetórias. Os
dispositivos, tais como: “latinha de óleo”, por serem muito precários e perigosos, não devem
ser utilizados para delinear trajetórias.
• Emprego de sinais para orientação dos pedestres: São placas bem dispostas, com
formato retangular, contendo a palavra “pedestres”, escrita em letras de 5 cm de altura sobre
uma seta horizontal.
Utilização de dispositivos de sinalização para trânsito dos pedestres em locais cujas obras
bloqueiem o passeio público.
Eventuais danificações das placas por usuários e veículos serão reparadas pela Contratada,
bem como os reposicionamentos necessários, quando deslocadas de sua instalação.
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Sinalização e proteção
Fossa séptica
Objetivo
Aplicação
Sempre que for demandada, dever-se-á utilizar a fossa séptica, escolhendo adequadamente o
local mais apropriado para a sua implantação.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
Dispositivos de bloqueio
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo definir as dimensões, formas e cores das sinalizações
de obras e serviços em vias públicas no Município de Belo Horizonte.
Definições
Dispositivo de bloqueio
Barreiras
Têm a função de impedir a passagem do trânsito por uma via e canalizar o tráfego
ordenadamente.
Dispositivos luminosos
As obras em vias públicas devem contar com dispositivos luminosos dispostos dentro de um
recipiente plástico de cor vermelha escarlate.
Cones – balizadores
São usados para canalizar suavemente o fluxo do tráfego materializando uma faixa de
desaceleração.
Aplicação
53
Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
Especificações
Ensaios
São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais que forem usados nestes padrões.
Quantidades
54
Prefeitura de Belo Horizonte
Sinalização e proteção
SINALIZAÇÃO – DIMENSIONAMENTOS
Placas de sinalização
Escavação manual
Peça 8x8 (m/un)
Concreto fck ≥ 9
pintada (m2/un)
Forma (m2/un)
Discriminação
Peça 2,5 x 5
Chapa n° 16
MPa (m3/un)
preparada e
Peça 4x8
(m3/un)
(m/un)
(m/un)
Retangular
40 x 80 Fixa 0,32 2,35 0,76 0,01
Retangular
40 x 80 Móvel 1 0,32 1,60 0,76 0,16 0,01
Retangular
40 x 80 Móvel 2 0,32 2,60 0,76 0,60
Quadrada
60 x 60 Fixa 0,36 2,55 0,56 0,01
Quadrada
60 x 60 Móvel 1 0,36 1,80 0,56 0,16 0,01
Quadrada
60 x 60 Móvel 2 0,36 2,80 0,56 0,60
Losângica
60 x 60 Fixa 0,36 2,65 0,71 0,01
Losângica
60 x 60 Móvel 1 0,36 1,90 0,71 0,16 0,01
Losângica
60 x 60 Móvel 2 0,36 2,90 0,71 0,60
55
Prefeitura de Belo Horizonte
Escritório de Obra
Medição
Será medido por unidade considerando os tipos padronizados no quadro Tipo de instalações
e obras, escolhidos de acordo com as características da obra.
Pagamento
Será feito conforme preços unitários contratados, remunerando, durante o tempo de utilização
à sua construção, manutenção, desmobilização, transporte, recomposição e limpeza do local
instalado, móveis e equipamentos. O pagamento ainda contempla a reutilização pela
Contratada, por mais uma vez, sendo assim, este equipamento é de sua propriedade.
Barracão de Obra
Medição
Pagamento
Placas de Obra
Medição
As placas de obras do financiamento, quando for o caso, serão medidas por un instaladas na
área abrangente ao canteiro de obra, e bem assim as placas de obra padrão Sudecap. As
demais placas não serão objeto de medição, na medida que já foram incluídas na taxa relativa
aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI).
56
Prefeitura de Belo Horizonte
Pagamento
Tapume
Medição
Os tapumes serão medidos pelos seus comprimentos reais, expressos em metros, separando-
se os trechos em compensado daqueles produzidos com tela, considerando-se a inclinação
do terreno. Eventuais portões de acesso ao canteiro de obra não serão objeto de medição e
pagamento em separado.
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em função do trecho executado
com compensado ou com tela, com fixação enterrada ou sobre blocos de concreto, que
remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os equipamentos, mão-de-obra,
encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• escavação;
• fixação das peças suportes;
• montagem dos painéis em compensado e tela;
• fixação e encabeçamento dos painéis;
• pintura das peças de madeira;
• concretagem forma e desforma dos blocos de concreto;
• eventual manutenção do dispositivo durante o período de utilização;
• desmontagem e remoção do conjunto após o término de utilização; e
• demais serviços e materiais atinentes.
O pagamento ainda contempla a reutilização pela Empreiteira, por mais uma vez, sendo
assim, este equipamento é de sua propriedade.
Cerca
Medição
57
Prefeitura de Belo Horizonte
Pagamento
O serviço será pago ao preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no item
anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• escavação manual;
• montagem das cercas propriamente dita;
• pequenos reaterros para fixação das peças verticais; e
• demais serviços e materiais atinentes.
Medição
Pagamento
Todas as despesas relativas aos consumos mensais de água, luz, telefone, etc., estão
incluídas na taxa relativa aos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), adotada pela Contratada
na composição de seus preços unitários.
Fossa e Sumidouro
Medição
O serviço será medido por unidade a ser executada conforme projeto padrão Sudecap e com
respeito a norma NBR-7229-82 (4) –“Fossas Sépticas- definições e prescrições ”.
Pagamento
58
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Pagamento
O pagamento será feito conforme a referida medição, nos preços unitários contratados,
contemplando todos os materiais e serviços necessários, inclusive conexões. Não é
remunerada a escavação da vala e respectivo reaterro, que será objeto de medição à parte.
__________OOOOO__________
59
Prefeitura de Belo Horizonte
BIBLIOGRAFIA
__________OOOOO__________
60
Prefeitura de Belo Horizonte
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
9,5 5,75 9,5 5,75 9,5 7
14 14
PISTA
5 5
FECHADA
5 5
A 100 m
7
9,5 5,75 9,5 5,75 9,5 7
14 14
PISTA
5 5
FECHADA
6 6
A 50 m
7
6
14 14
9,5 PISTA
4
5 5
9,5
1,5
FECHADA
6
9 4 9
9,5
4
OBRAS
5
19 19
9,5
DESVIO
5
13 13
9,5 A 100 m
5
1
2
60
54
80
2 1
60
2 1
2
1
40
34
54
60
1
2
1 2
1 2 74 2 1
54
1 2
60
1 2 54 21
2
1
61
Prefeitura de Belo Horizonte
62
Prefeitura de Belo Horizonte
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
9 8
9,5
2,5
15 2,5
2,5 DESVIO
9,5
17
5
19 19
9,5 DESVIO
5
13 13
9,5 A 50 m
5
22 2,5 22
8
2,5
FAVOR
17 17
8
2,5
REDUZIR
3 3
8
2,5
A VELOCIDADE
1,5
17 17
8
2,5
ESTAMOS
6 6
1,5
8
1,5
TRABALHANDO
14 1,5 14
8 SUDECAP
1,5
37
72
37
37
63
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64
Prefeitura de Belo Horizonte
SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA
65
Prefeitura de Belo Horizonte
66
Prefeitura de Belo Horizonte
DIPOSITIVO DE BLOQUEIO
67
Prefeitura de Belo Horizonte
68
Prefeitura de Belo Horizonte
DISPOSITIVO DE BLOQUEIO
69
Prefeitura de Belo Horizonte
70
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AGRADECEMOS
OBRA A SUDECAP
COMPREENSÃO
71
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72
Prefeitura de Belo Horizonte
•••
•••
73
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Índice
2. Demolições e Remoções................................................................................ 76
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2. DEMOLIÇÕES E REMOÇÕES
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de
execução para os serviços que abrangem demolições e remoções das obstruções existentes,
naturais ou artificiais, não incluindo, entretanto, a demolição de construções específicas, que
poderá ser objeto de contratação em separado.
Metodologia de execução
Controle executivo
76
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Demolições e remoções
Controle tecnológico
O controle dos serviços de demolição e limpeza do pavimento será apenas visual. Deverá ser
verificado se o serviço foi totalmente executado e de que maneira, tendo-se o cuidado para
que não haja participação de pessoal e máquina além do necessário. Cuidados especiais
deverão ser tomados quanto à segurança do pessoal, na demolição de lajes e paredes.
Medição
Pagamento
Medição
Pagamento
Medição
Os serviços serão medidos por metro quadrado. Quando a limpeza for efetuada por
equipamento mecânico, considerar espessura de corte até 20 (vinte) cm.
77
Prefeitura de Belo Horizonte
Demolições e remoções
Pagamento
Medição
Pagamento
Critérios gerais
• As peças de concreto, pelo volume demolido em metros cúbicos, notando-se que, para os
tubos de concreto será considerado o real volume de concreto, e não o volume total ocupado
pelo tubo.
• Quando a demolição for caracterizada como limpeza, a medição será de acordo com a
especificação própria (desmatamento, destocamento e limpeza).
• O transporte para bota-fora ou outro local, será medido de acordo com a especificação
própria.
Generalidades
78
Prefeitura de Belo Horizonte
Demolições e remoções
Equipamentos
• Compressores de ar.
• Perfuratrizes pneumáticas com implemento de corte.
• Ferramentas especiais de corte de asfalto.
• Ferramentas manuais.
Execução
Controle
O controle do serviço será apenas visual, tanto na demarcação dos locais e segmentos cujos
revestimentos serão demolidos, quanto no respeito às linhas de demarcação.
Medição
79
Prefeitura de Belo Horizonte
Demolições e remoções
Pagamento
O preço unitário proposto remunera todas as operações descritas, bem como toda a mão de
obra e encargos necessários à execução do serviço.
80
Prefeitura de Belo Horizonte
BIBLIOGRAFIA
__________OOOOO__________
81
Prefeitura de Belo Horizonte
•••
•••
83
Prefeitura de Belo Horizonte
Índice
85
Prefeitura de Belo Horizonte
3. TERRAPLENAGEM
Objetivo
Metodologia de execução
Generalidades
Sempre que as condições locais exigirem, os trabalhos relativos à implantação geral da obra
deverão ser precedidos pela limpeza do terreno, isto é, pela execução dos serviços como:
roçada e capina, remoção de terra ou entulho depositado, remoção ou transplante de árvores
e plantas ornamentais, etc.
Equipamento
Poderão ser usados tratores com lâmina, escarificador e outros implementos apropriados;
motoniveladoras e pás carregadeiras com caçambas e implementos especiais para carga de
entulhos oriundos do desmatamento.
Execução
86
Prefeitura de Belo Horizonte
Nas áreas destinadas a aterros de cota vermelha superior a 2,00m, o desmatamento deverá
ser executado de modo que o corte das árvores fique, no máximo, ao nível do terreno natural.
Para aterros de cota vermelha abaixo de 2,00m será exigida a remoção da capa do terreno
contendo raízes e restos vegetais.
Controle
O controle das operações de desmatamento, destocamento e limpeza será feito por inspeção
visual da qualidade dos serviços
87
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior, estando incluídos neles todo o equipamento e pessoal necessários,
bem como os encargos e outras despesas inerentes à sua execução.
__________OOOOO__________
88
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Materiais
Os materiais ocorrentes nos cortes necessários à execução dos caminhos de serviço são de
qualquer natureza, não devendo ser classificados para efeito de medição e pagamento.
Equipamento
Em caso de espessuras maiores de corte, serão usados tratores com lâminas tipo angulável.
Os caminhos de serviço deverão ser devidamente conservados com o uso de
motoniveladoras, bem como carros-pipa para irrigação, objetivando eliminação da poeira,
quando esta estiver prejudicando a visibilidade dos usuários.
Execução
Controle
Os caminhos deverão ser executados com largura suficiente que permita o cruzamento dos
veículos e equipamentos e não poderão fugir da diretriz determinada pela Fiscalização.
As condições dos caminhos de serviço serão tais que permitam velocidade adequada ao
equipamento transportador e boa visibilidade.
89
Prefeitura de Belo Horizonte
Caminhos de serviço
Medição
A execução, revestimento primário dos caminhos de serviço ou variantes não serão objeto de
pagamento.
Pagamento
Os custos de tais serviços são considerados indiretos e como tal deverão estar diluídos nos
preços dos serviços correspondentes à sua natureza.
Não serão pagos os bota-foras nem o retorno do material no caso dos empréstimos.
__________OOOOO__________
90
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Materiais
Os materiais ocorrentes nos cortes, cuja implantação será feita com trator de esteira, serão
classificados por Comissão designada pelo Diretor de Obras da Sudecap, em conformidade
com as seguintes definições:
Materiais de 1ª Categoria
Compreendem solos em geral residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.
Materiais de 2ª Categoria
91
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamento
A potência do trator empregado será aquela requerida para a execução do serviço, não
podendo ser inferior a 140 HP.
Execução
• Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.
Controle
92
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
• o cálculo dos volumes será resultante da aplicação do método da “medida das áreas”;
Pagamento
__________OOOOO__________
93
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Materiais
A classificação do material extraído será feita por comissão designada pelo Diretor de Obras
da Sudecap, inclusive quando o material de 3ª categoria não puder ser isolado dos materiais
de 1ª e 2ª categorias.
Equipamento
94
Prefeitura de Belo Horizonte
Execução
• Após a operação citada no parágrafo anterior, ou quando a rocha estiver aflorada, serão
preparadas as minas em quantidade adequada para se obter um bom rendimento do fogo,
devendo ser tomadas, pelo executante, todas as precauções no sentido de serem evitados
acidentes, inclusive com sinalização adequada.
• Depois da detonação dos explosivos será feita uma verificação nas minas conforme
determinam as normas de segurança específicas. Só após esta providência, equipamento e
pessoal iniciarão os trabalhos de escavação.
• As massas excedentes, inclusive blocos ou matacões, que não se destinarem aos fins
indicados no parágrafo anterior serão objeto de remoção, de modo a não constituírem ameaça
à estabilidade da vida, nem aos seus usuários.
95
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle
• Após a limpeza da cobertura até se atingir a rocha sã, serão feitos a relocação do eixo,
novo nivelamento e tiradas novas seções transversais, para se calcular o real volume de
rocha escavada.
Medição
• cálculo dos volumes dos cortes, em material de 3ª categoria, será resultante da aplicação
de métodos da “média das áreas” das novas seções transversais.
96
Prefeitura de Belo Horizonte
Pagamento
__________OOOOO__________
97
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Materiais
Materiais de 1a categoria
Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.
Materiais de 2a categoria
98
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamentos
Execução
Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.
99
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle
Medição
• O cálculo dos volumes dos cortes será resultante da aplicação do método da “média das
áreas”.
• Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido
nos aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas” e transformado
o volume de corte através da seguinte expressão:
100
Prefeitura de Belo Horizonte
Vcorte = Vaterro × f
f = γcomp , onde
γcorte
γcomp = densidade.do.material.compactado
Pagamento
• DMT ≤ 200 m
• 200 m < DMT ≤ 400 m
• 400 m < DMT ≤ 600 m
• 600 m < DMT ≤ 800 m
• 800 m < DMT ≤ 1000 m
• DMT ≤ 200 m
• 200m < DMT ≤ 400 m
• 400 m < DMT ≤ 600 m
101
Prefeitura de Belo Horizonte
__________OOOOO__________
102
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
• Retirada, por escavação e carga, das camadas de má qualidade, visando ao preparo das
fundações do aterro, sendo que o volume a ser retirado constará do projeto.
Materiais
Os materiais ocorrentes nos cortes, empréstimos ou base de aterros serão classificados por
Comissão designada pelo Diretor de Obras da Sudecap, em conformidade com as seguintes
definições:
Materiais de 1ª categoria
Compreendem solos em geral, residual ou sedimentar, seixos rolados ou não, com diâmetro
máximo inferior a 0,15 m, qualquer que seja o teor de umidade que apresentem.
Materiais de 2ª categoria
103
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamento
Para a operação de carga serão utilizadas pás carregadeiras de pneus com potência mínima
de 100 HP para materiais sem ou com pouca umidade, e de esteiras quando houver teor de
umidade que obrigue esta opção, principalmente no caso de preparação das bases dos
aterros.
Execução
Quando, ao nível da plataforma dos cortes, for verificada ocorrência de solos de expansão
maior que 2%, baixa capacidade de suporte ou solos orgânicos, promover-se-á rebaixamento
na espessura indicada em projeto, procedendo-se à execução de novas camadas constituídas
de materiais selecionados.
104
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle
Quanto à remoção dos materiais das bases dos aterros, o controle será feito comparando-se
as espessuras executadas com as estabelecidas no projeto, além do acompanhamento visual.
Medição
• O cálculo dos volumes dos cortes será resultante da aplicação do método da “média das
áreas”.
• No caso de remoção de materiais das bases dos aterros, o cálculo será feito, ainda, pela
média das áreas das seções transversais tiradas após a esta remoção.
• Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido
nos aterros correspondentes, utilizando-se o método da média das áreas e transformado o
volume do aterro em volume do corte através da seguinte expressão:
Vcorte = Vaterro × f
105
Prefeitura de Belo Horizonte
f = γcomp , onde:
γcorte
γcomp = densidade.do.material.compactado
Pagamento
__________OOOOO__________
106
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Materiais
Equipamento
Execução
O material deverá ser lançado na caçamba do caminhão, de maneira a que o seu peso fique
conformemente distribuído, e não haja possibilidade de derramamento pelas bordas laterais
ou traseira.
Controle
107
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Quando o empréstimo for executado por mais de um executante, o volume será medido nos
aterros correspondentes, utilizando-se o método da “média das áreas” e transformado o
volume do aterro em volume de corte através da seguinte expressão:
Vcorte = Vaterro × f
f = γcomp , onde:
γcorte
γcomp = densidade.do.material.compactado
Pagamento
O serviços de carga será pago conforme o preço contratual em conformidade com a medição
referida no item anterior
__________OOOOO__________
108
Prefeitura de Belo Horizonte
Generalidades
Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento colocado
na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.
A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o tráfego
e manobras do equipamento transportador.
Materiais
Equipamento
Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.
Execução
O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas, deverá ser
mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento transportador, boa
visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o caso de empréstimos ou
jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, sempre que necessário, umedecidos para
evitar o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não surjam atoleiros ou trechos
escorregadios.
109
Prefeitura de Belo Horizonte
A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja na
constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização, seja
na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.
Controle
Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento transportador,
a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a recebê-lo ou
em locais indevidos, ou que não apresente as características exigidas no projeto para
emprego nas diversas camadas constituintes do pavimento.
Medição
• DMT ≤ 1 km
• 1 km < DMT ≤ 2 km
• 2 km < DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km
Para os dois primeiros intervalos, (DMT ≤ 1 km e 1 km < DMT ≤ 2 km), os serviços serão
medidos em metros cúbicos, desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades,
a distância de transporte efetiva, e para os demais em m3 x km. O volume a ser considerado
para o caso de materiais de terraplenagem e de escavação de valas, será o geométrico,
resultante da medição efetuada no corte ou empréstimo, independente da classificação. Para
o caso de materiais oriundos de demolição, serão considerados os volumes determinados
pela Fiscalização no equipamento transportador.
110
Prefeitura de Belo Horizonte
• DMT ≤ 5 km
• DMT > 5 km
Pagamento
__________OOOOO__________
111
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo fixar as condições gerais e o método
executivo para a construção de aterros implantados com o depósito e a compactação de
materiais provenientes de cortes ou empréstimos.
Generalidades
Materiais
Os solos para os aterros deverão ser isentos de matérias orgânicas, micácea e diatomácea,
turfas e argilas orgânicas não devem ser empregadas.
112
Prefeitura de Belo Horizonte
Compactação de aterros
Na execução do corpo dos aterros não será permitido o uso de solos que tenham baixa
capacidade de suporte e expansão maior do que 4%, a não ser se indicado em contrário pelo
projeto.
A camada final dos aterros deverá ser constituída de solos selecionados na fase de projeto,
dentre os melhores disponíveis. Não será permitido uso de solos com expansão maior do que
2%.
Equipamento
Em casos especiais, onde o acesso do equipamento usual seja difícil ou impossível (áreas de
passeios estreitos, por exemplo), serão usados soquetes manuais, sapos mecânicos, placas
vibratórias, ou rolos de dimensões reduzidas, conforme estabelecido na especificação do
serviço: lançamento e espalhamento de solos em áreas de passeio.
Execução
É sempre aconselhável que na construção de um aterro, seja lançada uma primeira camada
de material granular permeável, de espessura prevista em projeto, a qual atuará como dreno
para as águas de infiltração no aterro.
113
Prefeitura de Belo Horizonte
Compactação de aterros
Nos casos de aterros assentes sobre encostas com inclinação transversal acentuada, estas
deverão ser escarificadas com o bico da lâmina do trator, produzindo ranhuras,
acompanhando as curvas de nível, de acordo com o projeto. Quando a natureza do solo exigir
medidas especiais para solidarização do aterro ao terreno natural, a Fiscalização poderá
exigir a execução de degraus ao longo da área a ser aterrada. No caso de aterros em meia
encosta, o terreno natural deverá ser também escavado em degraus.
O lançamento do material para a construção dos aterros deve ser feito em camadas
sucessivas, em toda a largura da seção transversal e em extensões, tais que permitam as
operações necessárias à compactação. Para o corpo dos aterros a espessura da camada
solta não deverá ultrapassar 0,30 m. Para as camadas finais essa espessura não deverá
ultrapassar 0,20 m.
A inclinação dos taludes do aterro, tendo em vista a natureza dos solos e as condições locais,
será fornecida pelo projeto.
A fim de proteger os taludes contra os efeitos da erosão, deverá ser procedida a sua
conveniente drenagem e obras de proteção, mediante a plantação de gramíneas e/ou a
execução de patamares, com o objetivo de diminuir o efeito erosivo da água, sendo de
conformidade com o estabelecido no projeto.
114
Prefeitura de Belo Horizonte
Compactação de aterros
Para as camadas finais, a massa específica aparente seca deve corresponder a 100% da
massa específica aparente máxima seca, do mesmo ensaio DNER-ME 47-64 (Proctor
Normal).
Durante a construção dos aterros, os serviços já executados deverão ser mantidos com boa
conformação e permanente drenagem superficial.
Controle geométrico
• variação máxima da largura + 0,30 m para a plataforma, não se admitindo variação para
menos.
Controle tecnológico
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
1000 m3 de um mesmo material do corpo do aterro.
Um ensaio de compactação, segundo o método DNER-ME 47-64 (Proctor Normal), para cada
200 m3 de um mesmo material das camadas finais do aterro.
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 1000
m3 de material compactado no corpo do aterro, correspondente ao ensaio de compactação
referido no 1º parágrafo deste item, e no mínimo duas determinações por dia, em cada
camada de aterro.
115
Prefeitura de Belo Horizonte
Compactação de aterros
Um ensaio para a determinação da massa específica aparente seca, “in situ”, para cada 100
m3 das camadas finais do aterro; alternadamente no eixo e bordos, correspondente ao ensaio
de compactação referido no 2º parágrafo deste item.
Medição
Pagamento
__________OOOOO__________
116
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Metodologia de execução
• ferramentas manuais;
• retroescavadeiras;
• escavadeiras sobre esteira ou pneus;
• draga de arraste;
• equipamentos e ferramentas a ar comprimido;
• outras ferramentas ou equipamentos desde que aprovados pela Fiscalização.
Especificações técnicas
A execução dos serviços cobertos por esta especificação deverá atender às exigências da
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas.
A demarcação e acompanhamento dos serviços a executar devem ser efetuados por equipe
de topografia da Contratada e liberada pela Fiscalização.
As valas escavadas serão protegidas contra infiltração de águas pluviais, a fim de evitar
retrabalho para remover sedimentos de erosões e desbarrancamentos inerentes às ações das
chuvas.
117
Prefeitura de Belo Horizonte
Escavação de valas
Eventuais esgotamentos de águas nascentes no fundo das escavações das valas, poderão
ser esgotadas por bombeamento, constatada a impossibilidade para drenagem através do
ponto de lançamento da rede.
A utilização de explosivos, para qualquer que seja a finalidade, só será permitida após
autorização da Fiscalização, não eliminando a Contratada das responsabilidades de seus
efeitos.
A execução dos serviços deve ser protegida e sinalizada contra riscos de acidentes, conforme
normas da Sudecap.
A eventual remoção de pisos ou pavimentos, ou outra obra executada, deverá ser feita na
dimensão estritamente necessária, sob aprovação da Fiscalização e sua reconstituição
executada de acordo com seu projeto. Os materiais reaproveitáveis devem ser limpos e
armazenados em locais, que menos embaraços causem à obra. Atenção especial deve ser
dada às valas em proximidade de obras já existentes, acompanhando as diversas etapas de
execução, para que seja possível adotar, quando necessário, as medidas cabíveis de
proteção.
Antes do início da escavação, deverá ser promovida a limpeza da área, retirando entulhos,
tocos, raízes, etc.
A escavação deve ser feita mecanicamente, sempre com o uso de equipamentos adequados.
Dependendo da localização da obra a ser executada e sempre com autorização da
Fiscalização, poderá ser feito manualmente, após constatada a impossibilidade do uso de
máquinas. Quando executadas mecanicamente, o acerto do fundo da vala ou cava deve ser
preferencialmente manual, ou com equipamento mecânico, desde que atenda às tolerâncias
prescritas nesta especificação.
As valas deverão ser abertas preferencialmente no sentido de jusante para montante, a partir
dos pontos de lançamento ou de pontos, onde seja viável o seu esgotamento por gravidade,
caso ocorra presença de água durante a escavação.
Para assentamento de tubos, a largura da vala deve ser obedecer ao quadro adiante,
conforme medidas preestabelecidas e padronizadas pela Sudecap.
118
Prefeitura de Belo Horizonte
Escavação de valas
As cavas para os poços de visitas terão dimensões internas livres, no mínimo, igual à medida
externa da câmara ou balão acrescida de 0,60 m.
Durante a execução das escavações das valas ou cavas, estas deverão ser inspecionadas
verificando-se a existência de solos com características e natureza tais que, comparadas com
as exigências de projeto, necessitem ser removidos ou substituídos.
O fundo das cavas e valas, antes do assentamento da obra, deverá ser regularizado,
compactado e nivelado nas elevações indicadas em projeto, com uma tolerância de ± 1 cm.
Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo da cava ou vala, deve ser preenchida
com material granular fino compactado, às expensas da Contratada.
O material escavado será depositado, sempre que possível, de um só lado da vala, afastado
de 1,0 m da borda da escavação. Em casos especiais, poderá a Fiscalização determinar a
retirada total ou parcial do material escavado.
O talude de escavação, com profundidade até 1,50 m, quando não escorado, deverá ter sua
estabilidade assegurada com as paredes da cava rampada.
Escoramento
119
Prefeitura de Belo Horizonte
Escavação de valas
Controle executivo
Em função das características do material a ser escavado, foram estabelecidos três tipos de
serviço: escavação em solo mole, escavação em material de 3a categoria e escavação em
material de 1ª e 2ª categorias.
Escavação manual
Será aquela executada com ferramentas manuais até uma profundidade de 1,50 m, onde não
for possível a escavação por processo mecânico devido a interferências com redes de
serviços públicos, área acanhada, difícil acesso ao equipamento ou em pequenas valas,
acertos e regularizações de terreno e outras condições, a critério da Fiscalização.
Escavação mecânica
A escavação deve, sempre que possível, prosseguir de jusante para montante e executada
em caixão (talude vertical), podendo ser executada em talude inclinado, desde que previsto
em projeto ou determinado pela Fiscalização. Sempre se processará mediante o emprego de
equipamento mecânico específico para o tipo de solo e profundidade de escavação.
120
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Escavação de valas
Controle tecnológico
• Para assentamento de tubos a largura da vala deve obedecer ao quadro acima conforme
medidas preestabecidas e padronizada pela Sudecap.
121
Prefeitura de Belo Horizonte
Escavação de valas
Medição
Como exemplo, uma vala com profundidade de 5,50 m terá seu volume calculado em quatro
etapas como segue:
Pagamento
Os serviços serão pagos pelos preços unitários contratuais em conformidade com os critérios
de medição definidos no item anterior.
• escavação;
• depósito do material escavado ao lado da vala;
• afastamento do material para alívio de sobrecarga nos bordos;
• esgotamento quando necessário;
• demais serviços e materiais necessários.
122
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Escavação de valas
• escavação;
• carga sobre caminhões simultânea à operação de escavação;
• pranchadas de madeira ou outros dispositivos para melhor operação do equipamento;
• demais serviços e materiais atinentes.
__________OOOOO__________
123
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Objetivo
Metodologia de execução
Para o reaterro compactado de valas podem ser empregados os equipamentos tais como:
Especificações Técnicas
• O lançamento do concreto nas valas, para assentamento da rede tubular, só se dará após
a aprovação e a liberação por parte da Fiscalização.
O reaterro compactado das áreas entre cintas e paredes das valas, deverá ser executado
mecanicamente com vibrador de placas. O material usado para o reaterro deverá ser
umedecido e compactado até apresentar o grau de compactação adequado, de conformidade
com a norma NB-501-80, da ABNT.
124
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Controle Executivo
O reaterro de vala deverá ser executado sempre que possível com o mesmo material retirado
da vala, com equipamento compatível com a largura da vala e condições locais.
A operação deverá ser sempre mecanizada, só sendo permitido o reaterro manual com uso
de soquete em locais onde não seja possível o uso de equipamento mecânico, a critério da
Fiscalização.
Controle tecnológico
125
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Medição
O reaterro compactado de valas será medido pelo volume geométrico, em metros cúbicos de
material efetivamente compactado, considerando-se o modo de compactação (manual ou
mecânico).
Quando for possível a utilização de equipamento de maior porte, o reaterro será medido como
serviço de terraplenagem.
Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no
item anterior que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos equipamentos,
mão de obra e encargos, necessários à sua execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
126
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Objetivo
Especificações
As instruções ora apresentadas atendem a campos de futebol que não requeiram drenagem
profunda para águas pluviais.
O grau de compactação a ser adotado para toda a área do campo de futebol, será de 90% do
proctor normal.
Metodologia
Selecionar materiais finos para sobreposição na camada final, evitando-se grânulos soltos que
possam provocar escoriações aos usuários, em caso de quedas.
__________OOOOO__________
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Delibera:
128
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Presidente do COMAM
130
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----------------------------------------------------------------------
CPF/CGC nº - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - situado/residente à - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - na conformidade da legislação específica do Município.
Estou ciente de que o não cumprimento do projeto aprovado pela SMMA, por parte da pessoa física ou
jurídica indicada acima, implicará em minha total responsabilidade para com a sua continuidade.
Belo Horizonte,- - - - de - - - - - - - - - - - - - - de - - - - - - -
-----------------------------------------
(Proprietário do terreno)
-----------------------------------------
CPF / CCC nº
Endereço e telefone
131
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3.14. BIBLIOGRAFIA
11. ABNT NBR – 6457/86 – Amostra de solo – Preparação para ensaio de compactação e
ensaios de caracterização.
16. ABNT NBR – 12266/91 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana.
__________OOOOO__________
132
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CAMPO DE FUTEBOL
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CAMPO DE FUTEBOL
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CAMPO DE FUTEBOL
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•••
•••
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Índice
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4. DRENAGEM URBANA
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada das Alas de Rede Tubular, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
Ala de rede tubular é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das redes, com o
objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a
montante e a jusante.
Aplicação
A ala de rede tubular aqui padronizada se aplica a todas as galerias de águas pluviais, a
serem construídas pela Sudecap.
Especificações
A ala de rede tubular será sempre da forma padronizada, obedecendo ao desenho tipo
constante dessa especificação.
Materiais
Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com resistência fck ≥
15 MPa para as alas e 25 MPa para a laje de fundo.
Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR5732/80 e
NBR5733/80, respectivamente.
Agregados
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Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82, NBR
7220/82 , NBR 6465/80
• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77
Quantidades
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Dimensões
DN C L A
50 150 200 15
60 150 210 15
70 150 220 15
80 150 230 15
90 150 240 15
100 150 250 15
110 200 320 15
120 200 330 15
130 200 340 20
150 200 360 20
__________OOOOO__________
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Objetivo
Definições
Tubo de concreto
É o elemento pré-moldado de seção circular de concreto armado a ser utilizado nas redes de
águas pluviais.
Berço
Aplicação
Os tubos de concreto assentados sobre o berço aqui especificados serão utilizados em todas
as redes tubulares de concreto executadas nas obras da Sudecap.
Especificações
Berço
O concreto do berço será constituído por cimento Portland comum (NBR 5732/80), agregados
(NBR 7211/83) e água.
A composição volumétrica da mistura deverá ser de 1:3:6, cimento, areia e brita, devendo ser
alcançado o fck mínimo de 9,0 MPa.
Argamassa
Os tubos serão rejuntados com argamassa de cimento e areia, no traço volumétrico de 1:3.
Reaterro
O reaterro envolvendo os tubos será manual até a altura de 20 cm acima da sua geratriz
superior.
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Tubos
Os tubos serão pré-moldados de concreto armado, tipo ponta e bolsa, classes CA-1, CA-2, ou
CA-3 conforme indicação de projeto, devendo serem produzidos conforme o estabelecido na
especificação EB 103/57, devendo ainda receber revestimento interno, à base de inertol
espesso aplicado em duas demãos. Deverão ainda obedecer às dimensões estabelecidas na
tabela aqui apresentada, sendo admitidas as tolerâncias previstas na referida especificação.
Ensaios
Tubos
Quantidades
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Dimensões
H = Profundidade da vala
B = Largura da vala
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Classe do tubo
Utilização
CA-1 CA-2 CA-3
1° CASO:
Valas escavadas em caixão,
ou berços assentados sobre
enrocamento de pedra 3,50 < h ≤ 4,50 4,30 < h ≤ 5,70 6,40 < h ≤ 11,00
2° CASO:
Valas escavadas em talude ou
redes salientes 2,60 < h ≤ 3,70 3,30 < h ≤ 4,60 6,00 < h ≤ 9,00
DIMENSIONAMENTOS
DN CA-1 / CA-2
(mm) e(mm) k(mm) f(mm) g(mm) J(mm) De(mm)
400 40 580 105 50 155 480
500 50 700 90 110 200 600
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
800 80 1120 150 110 260 960
900 90 1250 170 140 310 1080
1000 100 1400 170 140 310 1200
1100 110 1520 180 160 340 1320
1200 115 1650 180 160 340 1430
1300 122 1770 150 135 285 1544
1500 120 1980 180 160 340 1740
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DIMENSIONAMENTOS
DN CA-3
(mm) e(mm) k(mm) f(mm) g(mm) J(mm) De(mm)
400
500
600 60 830 100 130 230 720
700 70 960 180 100 280 840
800 80 1120 150 110 260 960
900 90 1250 170 140 310 1080
1000 100 1400 170 140 310 1200
1100 110 1520 180 160 340 1320
1200 150 1660 160 130 290 1500
1300
1500 190 2150 155 250 405 1880
NOTAS
• As formas somente serão executadas quando for necessário o escoramento das valas.
Medição
Será executado em todo comprimento da vala, na largura padrão. Não será objeto de medição
à parte, devendo seu custo estar incluído na remuneração do serviço de rede tubular de
concreto.
Serão medidas pela área, em metros quadrados, efetivamente executada de acordo com as
dimensões estabelecidas no projeto padronizado Sudecap. Caso as larguras da vala e do
berço sejam coincidentes, as formas laterais serão desnecessárias, não sendo, portanto,
objeto de medição e pagamento.
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Berço de concreto
Serão medidos pelo volume, em metros cúbicos, efetivamente executado de acordo com o
projeto padronizado da Sudecap.
Serão medidas pelo comprimento real, em metros, efetivamente executado de acordo com o
projeto padrão, considerando-se a classe e o diâmetro nominal do tubo. Descontar os
segmentos ocupados por poços de visita e caixas de passagem.
Reaterro manual
Deverá ser executado até a altura de 20 cm acima da geratriz superior do tubo e não será
objeto de medição à parte, devendo seu custo estar incluído na remuneração do serviço de
rede tubular de concreto.
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios de
medição definidos no item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e
aplicação de todos materiais, equipamentos, mão de obra e encargos necessários à
execução, envolvendo ainda:
• lançamento de concreto;
• concretagem em duas etapas;
• demais serviços e materiais atinentes.
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Objetivo
Processo de montagem
As peças são montadas pelo enrolamento helicoidal de faixas nervuradas de PVC com
encaixes convencionais e coladas quimicamente por adesivos especificados para este fim. É
utilizado equipamento mecânico que executa esta fase do processo.
Aplicações
Em razão de seu reduzido peso são indicados para obras de difícil acesso e declividades com
alto diferencial de cotas. Entretanto, podem ser empregados, também, em situações
convencionais, principalmente nas que exigem rápida execução da rede tubular.
Especificações técnicas
Fundação
A fundação deve apresentar resistência suficiente para suportar solicitações dos esforços sem
recalque excessivo ou diferencial. Se houver ocorrência de águas nascentes no fundo da vala,
proceder o dreno convencional especificado para redes tubulares. Ocorrências de solos
orgânicos na cota abaixo do assentamento pode ser isolada, utilizando-se manta geotêxtil,
evitando-se a contaminação do berço e do material de envolvimento.
As redes tubulares de PVC helicoidal não utilizam berço de concreto para seu assentamento.
Este elemento construtivo é substituído por uma camada de material granular, com areia, pó-
de-pedra, bica corrida e brita, com espessura de 15 a 20 cm, recomendando-se o
adensamento com a utilização de compactadores mecânicos ou soquetes manuais, para esta
operação. Os materiais, sempre granulares, completam o envolvimento da tubulação até 20
cm acima da geratriz superior.
Reaterro
Após completado o envolvimento da tubulação com material granular até a geratriz superior,
completar o reaterro com o mesmo material advindo da escavação, desde que a expansão do
mesmo esteja no limite de tolerância permissível.
163
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle tecnológico
Para liberação das tubulações de PVC helicoidal, serão efetivadas medições diametrais
verticais internas, após a execução do reaterro da vala, observada a tolerância máxima de
deformação de 7,5% do diâmetro nominal do tubo.
Execução
Escavar a vala observando os critérios de largura mínima (DN + 0,40) ou (1,25 DN + 0,30),
adotando-se a menor dimensão; sendo que DN é o diâmetro nominal do tubo e as medidas
em metros.
Efetuar as emendas dos segmentos dos tubos com auxílio do adesivo branco e um pincel,
conforme especificações do fabricante.
Em casos de conexões dos tubos flexíveis com poços de visitas, caixas de passagem ou alas
de bueiros, proceder a concretagem dessas estruturas com tubo já assentado e travado na
forma, em sua posição final. Esta prática garante o engaste do tubo à estrutura do concreto.
164
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e utilização de equipamentos,
mão de obra, encargos e materiais à sua execução, envolvendo:
• Escavação de valas.
• Remoção do material escavado para bota-fora.
• Apiloamento do fundo de vala.
• Assentamento dos tubos.
• Fornecimento e aplicação do material de berço e envolvimento do tubo.
• Reaterro da vala.
• Demais serviços e materiais atinentes.
__________OOOOO__________
165
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
A boca de lobo tipo “A” é uma caixa dotada de grelha, com finalidade de coletar águas
superficiais e encaminhá-las aos poços de visita ou caixas de passagem. É constituída de:
• Grelha, elemento constituído por barras longitudinais e transversais espaçadas entre si,
para permitir a captação de água.
• Cantoneira, elemento dotado de abertura vertical junto ao meio fio, que permite a entrada
de água.
Aplicação
• A boca-de-lobo tipo “A” pode ser instalada em pontos intermediários ou em pontos baixos
das sarjetas.
• Não deverá ser permitida a instalação da boca-de-lobo tipo “A” em rua sem sarjeta.
Especificações técnicas
A boca de lobo tipo “A” obedecerá à padronização da Sudecap, podendo ser simples ou
dupla.
Concreto
Deverá ser confeccionado com cimento Portland, agregados e água, com as seguintes
resistências:
166
Prefeitura de Belo Horizonte
Blocos de concreto podem substituir os tijolos requeimados, sendo os vazios dos mesmos
preenchidos com concreto, traço mínimo de 9,0 MPa.
Argamassa
Será composta de cimento e areia no traço volumétrico 1:3. Cimento e areia deverão
obedecer às especificações e serem submetidos aos ensaios previstos na ABNT.
Serão constituídos de ferro fundido cinzento nas classes FC-10 a FC-40, ou seja, limite
mínimo de resistência à tração igual a 10 kgf/mm2.
Todas as peças devem ser isentas de defeitos que afetem seu desempenho, sem reparos
posteriores à sua fabricação e devem conter o nome do fabricante, a classe do ferro fundido e
o ano de fabricação em tamanho suficiente e posição, tal que não interfira na sua aplicação.
As peças em ferro fundido, deverão ser garantidas pelo fabricante até 6 meses contra defeitos
não detectados quando da aceitação.
Metodologia executiva
167
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle tecnológico
Todos os materiais deverão satisfazer as normas e serem submetidos aos ensaios previstos
pela ABNT.
Ensaios
Inspeção
Nesta fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos
nesta especificação. Se os resultados dessa inspeção conduzirem à recusa de 10% ou mais
das peças apresentadas, toda a partida será recusada. Somente as peças aprovadas na
inspeção serão submetidas aos ensaios respectivos.
• O quadro será assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• Coloca-se em seguida a grelha assentada devidamente no quadro de forma idêntica o que
ocorrerá durante o período de utilização.
• Dispõe-se o conjunto de modo que o ponto de aplicação da carga seja no meio da grelha.
• Eleva-se gradualmente a carga de modo constante e aproximadamente igual a velocidade
de 6000 kg por minuto.
• A carga será aplicada no centro da grelha por intermédio de um bloco de aço de 200 x 300
mm, colocado transversalmente, à velocidade especificada no ensaio.
• Aumenta-se a carga até atingir a carga de trinca, que será anotada, em seguida, eleva-se
o ensaio até a carga de ruptura.
168
Prefeitura de Belo Horizonte
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a estabelecida no quadro a seguir:
Quantidades
Dimensões
CANTONEIRA
169
Prefeitura de Belo Horizonte
QUADRO OU CAIXILHO
GRELHA
Tolerâncias
Dimensões (cm)
Discriminação (cm)
Letra (cm)
Comprimento total L 100,0 0,0 -0,5
Largura total w 47,5 0,0 -0,5
Espessuras das barras longitudinais
e 2,0 0,0 -0,5
bordo superior
Espessuras das barras longitudinais
f 1,5 0,0 0,0
bordo inferior
Espessuras das barras transversais
c 5,0 0,0 -0,5
bordo superior
Espessuras das barras transversais
d 2,5 0,0 -0,5
bordo inferior
Altura das barras h 5,5 0,0 0,0
Abertura das barras superior a 4,2 +0,5 0,0
Abertura das barras inferior b 5,2 0,0 0,0
Número de barras longitudinais s 7 un. 0,0 0,0
Número de barras transversais t 3 un. 0,0 0,0
Pesos Tolerâncias
Discriminação
(kg) (kg)
Cantoneira 69,0 +3,0 -3,0
Quadro ou Caixilho 132,0 +7,0 -7,0
Grelha 67,0 +3,0 -3,0
170
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Conjunto quadro-grelha
Cantoneiras
Será considerado sempre que a altura da alvenaria das caixas exceder a 1,00 m de altura. O
serviço será medido em metros, pela altura excedente a 1,00 m previsto no padrão,
considerando-se se a caixa é simples ou dupla.
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a medição definida
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários à execução dos serviços, envolvendo:
171
Prefeitura de Belo Horizonte
__________OOOOO__________
172
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Grelha
Quadro ou caixilho
Cantoneira
É o dispositivo constituído de uma abertura vertical junto ao meio-fio que permite a entrada do
volume d’água.
Aplicação
A boca-de-lobo tipo “B” deve ser instalada em pontos intermediários e em pontos baixos das
sarjetas.
Não deverá ser permitido a instalação da boca de lobo tipo “B” em ruas sem sarjetas.
Especificações
173
Prefeitura de Belo Horizonte
Materiais
Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:
Cimento
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Aditivos
Armaduras
As peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e compacto de bom acabamento, não sendo permitida qualquer pintura ou
retoque.
As peças deverão ser dimensionadas para atender a ação do trem tipo TB – 36 da ABNT.
174
Prefeitura de Belo Horizonte
Ensaios
Inspeção
Nesta fase serão examinadas todas as peças quanto às dimensões e pesos estabelecidos
nesta especificação.
Concreto
Aço
Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a estabelecida no quadro a seguir:
175
Prefeitura de Belo Horizonte
NOTA: Para elaboração completa dos ensaios conhecer a “Instrução técnica para boca-de-
lobo de concreto armado Sudecap”.
Quantidades
Dimensões
CANTONEIRA
176
Prefeitura de Belo Horizonte
QUADRO OU CAIXILHO
GRELHA
Pesos Tolerâncias
Discriminação
(kg) (kg)
Cantoneira 90,0 +5,0 -5,0
Quadro ou Caixilho 68,0 +3,0 -3,0
Grelha 62,0 +3,0 -3,0
177
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Conjunto quadro-grelha
Cantoneiras
Será considerado sempre que a altura da alvenaria das caixas exceder a 1,00 m de altura. O
serviço será medido em metros, pela altura excedente a 1,00 m previsto no padrão,
considerando-se se a caixa é simples ou dupla.
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com a medição definida
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários à execução dos serviços, envolvendo:
178
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__________OOOOO__________
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Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases para a construção adequada das
CP(s) – Caixas de Passagem – bem como suas formas, dimensões e especificações técnicas.
Definições
Caixa de passagem são os dispositivos auxiliares implantados nas galerias de águas pluviais,
com o fim de possibilitar a ligação das bocas-de-lobo e as mudanças de declividade das
galerias pluviais nos locais onde for inconveniente a instalação de poços de visita e ainda
houver mudança de direção da rede tubular.
• Tipo A: são caixas de passagem que não possuem dispositivo de queda interno (rampa).
• Tipo B: são caixas de passagem que possuem dispositivo de queda interno (rampa em
calha) com altura máxima de 50 cm.
• Tipo C: são caixas de passagem que possuem dispositivo de queda interno (rampa em
calha) com altura máxima de 100 cm.
Especificações
Concreto
As paredes laterais e fundo das caixas de passagem serão em concreto estrutural com fck ≥
15,0 MPa; e as espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
197
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
Materiais:
• Cimento: O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer a
NBR-5732/80 e NBR-5733/80, respectivamente.
• Água: A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis
e substâncias orgânicas.
• Armaduras: As armaduras devem ser de aço CA-50 ou CA-60B que deverá satisfazer a
NBR-7480/82.
Os quadros de quantitativos referentes aos três tipos de caixa de passagem estão contidos
nas páginas à frente deste subtítulo.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82.
• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82,
NBR 7220/82 , NBR 6465/80.
• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77.
198
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
Dimensões
DN A H L
(cm) (cm) (cm) (cm)
50 15 70 50
60 15 80 60
70 15 90 70
80 20 100 80
90 20 120 90
100 20 130 100
110 25 140 110
120 25 150 120
130 25 160 130
150 25 180 150
199
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
P1 P2
DN Z E
(cm) (cm) (cm) Comp. Comp
Quant Diam.(φ) Esp. Quant Diam.(φ) Esp.
Unit. Unit
50 80 15 11 6,3 75 20 7 4,2 185 15
60 90 15 11 6,3 85 20 7 4,2 185 15
70 100 15 20 4,2 95 10 11 4,2 185 10
80 120 15 11 6,3 115 20 13 4,2 185 10
90 130 15 12 6,3 125 17,5 14 4,2 185 10
100 140 15 14 6,3 135 15 15 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5
200
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
Dimensões
DN A H H L
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
50 15 70 120 50
60 20 80 130 60
70 20 90 140 70
80 20 100 150 80
90 25 120 170 90
100 25 130 180 100
110 25 140 190 110
120 25 150 200 120
130 25 160 210 130
150 25 180 230 150
DN Z E P1 P2
Comp. Comp.
(cm) (cm) (cm) Quant Diam(φ) Esp. Quant Diam(φ) Esp.
Unit. Unit.
50 80 15 11 6,3 75 20 7 4,2 185 15
60 100 15 11 6,3 95 20 8 4,2 185 15
70 110 15 20 4,2 105 10 12 4,2 185 10
80 120 15 11 6,3 115 20 13 4,2 185 10
90 140 15 12 6,3 135 17,5 15 4,2 185 10
100 150 15 14 6,3 145 15 16 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5
201
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
Dimensões
DN A H H L
(cm) (cm) (cm) (cm) (cm)
50 20 70 170 50
60 20 80 180 60
70 20 90 190 70
80 25 100 200 80
90 25 120 220 90
100 25 130 230 100
110 25 140 240 110
120 25 150 250 120
130 25 160 260 130
150 25 180 280 150
202
Prefeitura de Belo Horizonte
Caixa de passagem
DN Z E P1 P2
Comp. Comp.
(cm) (cm) (cm) Quant. Diam.(φ) Esp. Quant. Diam(φ) Esp.
Unit. Unit.
50 90 15 11 6,3 85 20 7 4,2 185 15
60 100 15 11 6,3 95 20 8 4,2 185 15
70 110 15 20 4,2 105 10 12 4,2 185 10
80 130 15 11 6,3 125 20 14 4,2 185 10
90 140 15 12 6,3 135 17,5 15 4,2 185 10
100 150 15 14 6,3 145 15 16 4,2 185 10
110 160 15 14 6,3 155 15 17 4,2 185 10
120 170 15 17 6,3 165 12,5 10 6,3 185 20
130 180 15 17 6,3 175 12,5 12 6,3 185 17,5
150 200 15 17 6,3 195 12,5 17 6,3 185 12,5
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• concreto;
• formas (inclusive desforma);
• armaduras;
• pequenas escavações e reaterros necessários à conformação do terreno de fundação e
das paredes laterais; e
• demais serviços e materiais atinentes.
__________OOOOO__________
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Prefeitura de Belo Horizonte
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Prefeitura de Belo Horizonte
207
Prefeitura de Belo Horizonte
208
Prefeitura de Belo Horizonte
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Prefeitura de Belo Horizonte
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “A”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas para redes tubulares.
Definições
Poços de visita tipo “A” são dispositivos auxiliares implantados nas redes tubulares de águas
pluviais, a fim de possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e
diâmetro de um trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por
isso, serem instalados em pontos convenientes da rede.
Os poços de visita Tipo “A” são os poços de visita que não possuem dispositivo de queda
interno (rampa).
Câmara de trabalho
É a parte superior do poço de visita Tipo A e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).
Tampões
Todos os poços de visita Tipo A serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita Tipo A serão dotados de escada de marinheiro para permitir o
acesso ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.
211
Prefeitura de Belo Horizonte
Aplicação
Os Poços de visita Tipo A serão também aplicados para: ligações das Bocas-de-Lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de ‘Mudanças de declividades’ no
caminhamento das galerias pluviais.
Especificações
Os poços de visita Tipo A serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.
Concreto
As paredes laterais e o fundo do poço de visita Tipo A serão em concreto estrutural com fck≥
15,0 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
Para conformação da calha interna do poço de visita Tipo A será feito o enchimento em
concreto com fck≥ 15,0 MPa.
A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).
Materiais
Concreto
212
Prefeitura de Belo Horizonte
Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, alcalis e substâncias orgânicas.
Armaduras
O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .
c) Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.
213
Prefeitura de Belo Horizonte
Quantidades
Dimensões
Os poços de visita Tipo A deverão ser dispostos de modo a tenderem aos seguintes
espaçamentos:
DN Espaçamento
(mm) (m)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200
214
Prefeitura de Belo Horizonte
A seguir apresenta-se quadro com as dimensões estabelecidas para o Poço de Visita Tipo A.
DN Dimensões(cm)
(mm) A L C H X
500 15 90 20 70 120
600 15 90 15 80 120
700 15 90 10 90 120
800 20 90 5 100 130
900 20 90 120 130
1000 20 100 130 140
1100 25 110 140 160
1200 25 120 150 170
1300 25 130 160 180
1500 25 150 180 200
A seguir apresenta-se o quadro com o quadro de armação das tampas de poços de visitas.
X (cm) Y (cm) P1 P2 P3 P4 P5 P6 P7 P8 P9
φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
120 60 4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
130 60 4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 3φ 3φ 12 φ
140 65 4 φ 6.3
c/ 15 c/ 15 12.5 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
150 65 4 φ 6.3
c/ 15 c/10 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
160 65 5 φ 6.3
c/ 15 c/15 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 6.3 3φ 4φ 3φ 12 φ
170 65 5 φ 6.3
c/ 15 c/125 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 4.2 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
180 65 5 φ 8.0
c/ 15 c/125 c/20 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
190 65 6 φ 8.0
c/ 15 c/15 c/15 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
φ 6.3 φ 6.3 φ 6.3 φ 4.2 3φ 5φ 3φ 12 φ
200 65 6 φ 8.0
c/ 15 c/15 c/15 c/ 15 12.5 10.0 12.5 10.0
215
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “B”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
São dispositivos auxiliares implantados nas redes tubulares de águas pluviais, a fim de
possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de um
trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das redes, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes da rede.
Os poços de visita Tipo “B”: são poços de visita que possuem um dispositivo de queda interno
(rampa) com altura máxima de 50 cm.
Câmara de trabalho
É a parte superior do poço de visita Tipo B e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).
Tampões
Todos os poços de visita Tipo B serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita Tipo B serão dotados de escada de marinheiro para permitir o
acesso ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.
Aplicação
216
Prefeitura de Belo Horizonte
Os Poços de visita Tipo B serão também aplicados para: ligações das Bocas de lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de mudanças de declividades no
caminhamento das galerias pluviais.
Especificações
Os poços de visita Tipo B serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.
Concreto
As paredes laterais e o fundo do poço de visita Tipo B serão em concreto estrutural com fck≥
15,0 MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o enchimento em concreto com
fck≥ 15,0 MPa.
A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).
Materiais
Concreto
Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
217
Prefeitura de Belo Horizonte
Agregados
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.
Armadura
O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .
• Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.
218
Prefeitura de Belo Horizonte
Quantidades
Obs.: O aço do quadro acima refere-se à armação da tampa constante no padrão “Poço de
visita Tipo A”
Dimensões
DN Dimensões(cm)
(mm) a L C H H X
500 15 90 20 70 120 120
600 20 90 15 80 130 130
700 20 90 10 90 140 130
800 20 90 5 100 150 130
900 25 90 120 170 140
1000 25 100 130 180 150
1100 25 110 140 190 160
1200 25 120 150 200 170
1300 25 130 160 210 180
1500 25 150 180 230 200
219
Prefeitura de Belo Horizonte
Espaçamento
DN
(m)
(mm)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200
220
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção,
adequada dos poços de visita tipo “C”, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
Poços de visita tipo “C” são dispositivos auxiliares implantados nas redes de águas pluviais, a
fim de possibilitar a ligação às boca de lobo, mudanças de direção, declividade e diâmetro de
um trecho para outro e permitir a inspeção e limpeza das galerias, devendo por isso, serem
instalados em pontos convenientes da rede.
Os poços de visita Tipo “C” são os que possuem um dispositivo de queda interno (rampa)
com altura maior que 50 cm e menor que 100 cm.
Câmara de trabalho
É a parte superior do poço de visita Tipo C e terá sempre a forma circular com diâmetro de 80
cm (oitenta centímetros).
Tampões
Todos os poços de visita Tipo C serão vedados com tampões articulados conforme padrão
Sudecap.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita Tipo C serão dotados de escada de marinheiro para permitir o aceso
ao seu interior, conforme desenho padrão Sudecap.
Aplicação
221
Prefeitura de Belo Horizonte
Os Poços de visita Tipo C serão também aplicados para: ligações das Bocas-de-Lobo, que
poderão ser tanto na câmara de acesso, quanto na câmara de trabalho, desde que analisadas
suas cotas, dimensões e número de ligações em trechos de “mudanças de declividades” no
caminhamento das galerias pluviais.
Especificações
Os poços de visita Tipo C serão sempre da forma padronizada obedecendo ao desenho tipo
constante desta especificação.
Concreto
As paredes laterais e o fundo do poço de visita serão em concreto estrutural com fck≥ 15,0
MPa e nas espessuras indicadas nos desenhos.
Enchimento interno
Para conformação da calha interna do poço de visita será feito o enchimento em concreto com
fck≥ 15,0 MPa.
A redução para instalação da câmara de acesso é feita através de uma laje de redução pré-
moldada de concreto armado de resistência fck≥ 15,0 MPa, dotada de abertura excêntrica de
diâmetro igual a 80 cm (oitenta centímetros).
Materiais
Concreto
Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
222
Prefeitura de Belo Horizonte
Agregados
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.
Armaduras
O aço da armadura deverá ser CA-50 ou CA-60B e deverá satisfazer à NBR 7480/82.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT .
• Agregados para concreto: NBR 7216/82; 7217/82; 7218/82; 7219/82; 7220/82 e 6465/80.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Quantidades
Dimensões
DN Dimensões (cm)
(mm) A L C H H X
500 20 90 20 70 170 130
600 20 90 15 80 180 130
700 20 90 10 90 190 130
800 25 90 5 100 200 140
900 25 90 120 220 140
1000 25 100 130 230 150
1100 25 110 140 240 160
1200 25 120 150 250 170
1300 25 130 160 260 180
1500 25 150 180 280 200
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Prefeitura de Belo Horizonte
Espaçamento
DN
(m)
(mm)
Mínimo Máximo
500 60 100
600 60 100
700 60 100
800 60 120
900 60 120
1000 60 120
1100 60 150
1200 60 150
1300 60 150
1500 60 200
__________OOOOO__________
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Objetivo
Definição
Chaminé de Poço de Visita é o dispositivo que tem a finalidade de permitir o acesso à câmara
de trabalho do poço de visita, para manutenção e limpeza das redes tubulares.
Especificações técnicas
Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados, água, com as seguintes
resistências:
Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer a NBR-5732/80 e
NBR-5733/80, respectivamente.
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR-7211/83.
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Armaduras
Argamassa
233
Prefeitura de Belo Horizonte
Tijolos
Laje de redução
As lajes de redução serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de
concreto homogêneo, compacto e de bom acabamento, sendo permitida qualquer pintura ou
retoque.
Tubos de concreto
Controle executivo
Serão considerados dois tipos de chaminé de poço de visita, de acordo com o material usado
na confecção, conforme padronização da Sudecap:
• Tipo “B”: construídos com tubos ou anéis de concreto classe CA-1, macho-fêmea diâmetro
800 mm.
A chaminé tipo “B” será executada com tubos ou anéis pré-moldados de concreto, macho-
fêmea, diâmetro 800 mm, assentados com argamassa 1:3. Deverão ser assentados degraus
de marinheiro em aço CA-25, φ 16,0 mm, com espaçamento de 0,30 m. Para se obter a altura
de projeto, o último tubo assentado poderá ser cortado e feito o arremate com argamassa 1:3.
Para se evitar o corte do tubo poderá ser executada uma base em alvenaria 0,20 m, de altura
tal que, após o assentamento dos anéis ou tubos, seja obtido a altura especificada.
234
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle tecnológico
Quantidades
CHAMINÉ DO PV – QUANTITATIVOS
Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Alvenaria esp. 0,20 m2 / m 3,27 -
Argamassa 1:3 m3 / m 0,05 VAR
Aço CA 25 kg / m 5,28 5,28
Anel CA-1 - φ 800 mm un / un - 2,00
Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Laje de redução un / un 1,00 1,00
Alvenaria eso. 0,20 m2 / un 0,66 0,66
Argamassa 1:3 m3 / un 0,01 0,01
Concreto fck ≥ 15,0 Mpa m3 / un 0,01 0,01
Tampão un / un 1,00 1,00
235
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
As chaminés de poços de visita serão medidas, em metros, pelo comprimento real executado,
compreendido pelo topo da laje superior da câmara de trabalho e a face inferior da laje de
redução, considerando-se o tipo “A” ou “B”.
Pagamento
O serviço será pago pelos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos
no item anterior, que remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários a execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
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Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Especificações técnicas
O tampão será de ferro fundido cinzento devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização.
Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não serão aceitos pela Sudecap.
Na tampa deverá ser inscrito no segmento de círculo maior “PBH • Sudecap – Águas Pluviais”
com letras de no mínimo 25 (vinte e cinco) milímetros de altura e no segmento de círculo
menor o ano.
As tampas deverão ser providas de alça que permitam seu levantamento de forma fácil e
segura.
As peças deverão ser dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário
TB-36.
239
Prefeitura de Belo Horizonte
Concreto
Deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com as seguintes resistências:
Armadura
Deverá ser utilizado aço CA-60B nos diâmetros indicados no projeto padrão Sudecap,
satisfazendo à NBR 7480/96.
Tijolos
Argamassa
Deverá ser constituída de cimento e areia lavada, traço volumétrico 1:3, com os componentes
satisfazendo às especificações e ensaios previstos na ABNT.
Ensaios
Os tampões de ferro fundido cinzento devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:
• A aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes com velocidade constante de 6.000 kg/min.
• O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200 mm
de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min.
• Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 9.000 kgf.
240
Prefeitura de Belo Horizonte
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela Sudecap de acordo com a
seguinte tabela:
O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falharem durante um ensaio.
As peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a Sudecap.
Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme quadros
abaixo:
Tolerâncias de dimensões
Dimensões (cm)
Tolerâncias
Discriminação Letra Valor
(cm)
Diâmetro externo De 59,5 +2 -1
Diâmetro interno Di 58,5 +2 -1
Largura total L 73 +2 -1
Altura total da tampa H 6 + 0,5 - 0,5
Altura total do caixilho H 11 + 0,5 - 0,5
Tolerâncias de pesos
241
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Objetivo
Definições
Especificações técnicas
O tampão será de ferro fundido nodular devendo apresentar textura compacta e granulação
homogênea. O processo de fabricação será a critério do fabricante, mas deverá atender as
exigências desta padronização.
Os tampões que apresentarem imperfeições ou defeitos não serão aceitos pela Sudecap.
Na tampa deverá ser inscrito no círculo central “PBH • Sudecap – Águas Pluviais • Ano •” com
letras de no máximo 20 (vinte) milímetros de altura.
As tampas deverão ser providas de alça que permitam seu levantamento de forma fácil e
segura.
As peças deverão ser dimensionadas para resistirem à ação do trem tipo brasileiro rodoviário
TB-36.
242
Prefeitura de Belo Horizonte
Ensaios
Os tampões de ferro fundido nodular devem ser submetidos aos ensaios de resistência
descritos a seguir:
• A aparelhagem deve ser provida de dispositivo que permita a elevação da carga de modo
contínuo, sem golpes com velocidade constante de 6.000 kg/min.
• O tampão deverá ser assentado horizontalmente sobre uma mesa plana, rígida, nivelada e
indeformável.
• A carga será aplicada no centro do tampão por intermédio de um disco de aço de 200 mm
de diâmetro e 50 mm de espessura a velocidade de 6.000 kg/min.
• Nenhuma peça deverá trincar ou romper com carga inferior a 30.000 kgf.
Amostra
A coleta da amostra será efetuada ao acaso normalmente pela Sudecap de acordo com a
seguinte tabela:
O lote será rejeitado totalmente se qualquer uma das peças falharem durante um ensaio.
As peças, mesmo aprovadas, que apresentarem defeito durante os 06 (seis) primeiros meses
de uso deverão ser repostas sem qualquer ônus para a Sudecap.
Dimensões
Serão aceitas as seguintes tolerâncias nas dimensões e pesos das peças, conforme indicado
nos quadros abaixo:
Dimensões (cm)
Discriminação Tolerâncias (cm)
Letra Valor
Diâmetro externo De 67 +2 -1
Diâmetro interno Di 61 +2 -1
Largura total L 85 +2 -1
Altura total da tampa H 8 + 0,5 - 0,5
Altura total do caixilho H 9,5 + 0,5 - 0,5
243
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Controle executivo
O serviço deverá ser executado obedecendo ao projeto padrão Sudecap, constituindo-se das
seguintes operações:
A alvenaria executada sobre a laje de redução deverá ter altura variável para permitir o
assentamento do tampão acompanhando as declividades transversal e longitudinal da pista.
O trânsito sobre o tampão deverá ser evitado por tempo necessário à cura inicial do concreto.
Em situações em que haja necessidade de rápida liberação da via, utilizar concreto de alta
resistência inicial.
Medição
O serviço será medido pelo número de unidades efetivamente executadas, conforme o projeto
padronizado.
Pagamento
O serviço será pago pelo preço unitário contratual, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, que remunera o fornecimento, transporte e aplicação de todos materiais,
equipamentos, mão de obra e encargos necessários a execução, envolvendo:
• laje de redução;
• alvenaria e revestimento com argamassa 1:3;
• concreto fck ≥ 18,0 MPa;
• forma e desforma;
• tampão de ferro fundido;
• demais serviços e materiais atinentes.
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- S UDE
H
CA
PB
ANO
IS
ÁG
AS
A
U
I
P L UV
247
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248
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Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada das descidas d’água, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
A Descida d’água é o dispositivo de drenagem empregado para conduzir para fora do corpo
da via o caudal proveniente da pista ou dos cortes, objetivando reduzir ou eliminar o efeito
erosivo das águas pluviais.
• Tipo calha – são descidas d’água que não possuem dispositivos de queda (degraus) para
a redução da velocidade das águas, devendo ser aplicadas em taludes com altura máxima de
3 m.
• Tipo degrau – são descidas d’água que possuem dispositivos de queda (degraus),
devendo ser aplicadas em taludes de altura superior a 3 m.
As descidas d’água aqui padronizadas se aplicam a todas galerias de águas pluviais a serem
construídas pela Sudecap.
Especificações técnicas para descidas d’água tipo degrau e descidas d’água tipo calha
Concreto estrutural
As paredes laterais e laje de fundo serão em concreto estrutural com fck ≥ 15,0 MPa e as
espessuras indicadas nos desenhos.
Regularização
249
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Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82
• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82,
NBR 7220/82 , NBR 6465/80
• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77
250
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Quantidades – Forma
DN Escavação Concreto Reg. Forma Aço Concreto Est.
(m) (m3 / m) 3
(m / m) (m2 / m) (kg / m) (m3 / m)
0,50 0,92 3,83 1,3 0,52
0,60 1,14 4,39 1,3 0,58
0,70 1,40 4,94 1,3 0,63
0,80 1,67 5,50 1,3 0,69
0,90 1,98 6,05 1,3 0,74
1,00 2,30 6,61 1,3 0,80
1,10 2,92 7,27 1,3 1,11
1,20 3,31 7,82 1,3 1,18
1,30 3,73 8,38 1,3 1,25
1,50 4,65 0,18 9,49 27,4 1,40
Dimensões - Forma
DN (m) a (cm)
0,50 ≤ DN ≤ 1,00 15
1,10 ≤ DN ≤ 1,50 20
Dimensões – Armação
251
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Quantidades – Forma
Concreto
DN Escavação Concreto Reg. Forma Aço
Est.
(mm) (m3 / m) (m3 / m) (m2 / m) (kg / m)
(m3 / m)
500 0,72 - 2,80 - 0,32
600 0,92 - 3,30 - 0,38
700 1,14 - 3,80 - 0,43
800 1,40 - 4,30 - 0,49
900 1,67 - 4,80 - 0,54
1000 1,98 - 5,30 - 0,59
1100 2,54 - 5,90 - 0,88
1200 2,91 - 6,40 - 0,95
1300 3,31 - 6,90 - 1,02
1500 4,17 0,18 7,90 26,4 1,17
Dimensões – Forma
DN (m) a (cm)
0,50 ≤ DN ≤ 1,00 15
1,10 ≤ DN ≤ 1,50 20
Dimensões – Armação
DN Diam. C. Unit.
Pos. Quant. Espaç. (cm)
(mm) (mm) (cm)
P1 6,3 4* 621 25
P2 6,3 4* 681 25
1500 P3 4,2 80 corr. 15
P4 6,3 4 235 -
P5 4,2 13 230 15
252
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Medição
As descidas d’água serão medidas pelo comprimento real, em metros efetivamente executado
de acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo (degrau ou calha), o
diâmetro da rede tubular.
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• escavação manual;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• preparo e apiloamento do fundo da cava;
• concreto de regularização, se for o caso;
• concreto estrutural;
• forma (inclusive desforma);
• armaduras;
• pequenos reaterros; e
• demais serviços e materiais atinentes.
__________OOOOO__________
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Objetivo
Definições
Camada filtrante é a camada colocada em contato com o solo natural servindo como elemento
de retenção.
Material drenante é a camada de grande permeabilidade, que serve para evitar o carreamento
da camada filtrante, além de conduzir as águas drenadas.
Estas especificações têm como objetivo definir todos os elementos necessários à execução e
operação dos drenos.
• Areia grossa: é aquela cuja granulometria será definida na ABNT, ou seja 0,2 cm < D < 0,5
cm.
• Brita 2: é aquela cuja granulometria é 2,0 < D < 2,5 cm.
• Brita 3: é aquela cuja granulometria é 2,5 < D < 5,0 cm.
• Manta geotêxtil: A manta de tecido geotêxtil a ser usada no dreno é a OP-30 com as
seguintes características:
• espessura – 2,5 mm
• resistência a ruptura – 80 kgf / 5 cm
• resistência ao estouro – 27 kgf / cm2
• largura mínima – 215 cm
• largura máxima – 430 cm
• tubo poroso: o tubo poroso de concreto será do tipo macho e fêmea, com resistência
mínima de 20 kgf / cm2, e permeabilidade mínima igual a 3,0 litros/min./cm.
263
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Drenagem profunda
Granulometria – Permeabilidade
Granulometria Permeabilidade
Tipo de material
(cm) k (cm/s)
Brita – 3 2,5 a 5,0 45
Brita – 2 2,0 a 2,5 25
Areia grossa 0,2 a 0,5 1 x 10-1
Argila < 0,0005 1 x 10-8
Geotêxtil - 2,7 x 10-1
Ensaios
Os tubos deverão ser submetidos aos ensaios preconizados nas normas brasileiras.
Quantidades
Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Manta geotêxtil OP-30 m2 / m - 2,50
Areia grossa m3 / m 0,30 -
Brita 2 m3 / m 0,06 -
Brita 3 m3 / m - 0,26
Tubo de concreto poroso DN=15 m/m 1,00 1,00
Medição
264
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Drenagem profunda
Da mesma forma, a compactação do selo de argila será considerada como reaterro de valas,
conforme as respectivas normas de medição e pagamento. Caso seja necessária a utilização
de argilas provenientes de empréstimos, o movimento de terra (escavação, carga e
transporte) será medido e pago em separado, segundo as especificações próprias dos
serviços envolvidos.
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
265
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266
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DRENOS CONVENCIONAIS
267
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268
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4.12. SARJETA
Objetivo
O Caderno de encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, que tem como objetivo
classificar e estabelecer formas e dimensões para os 03 (três) tipos de sarjetas a serem
utilizadas na pavimentação de vias.
Definições e aplicações
Sarjeta é o canal triangular longitudinal situado nos bordos das pistas, junto ao meio-fio,
destinado a coletar as águas superficiais da faixa pavimentada da via e conduzi-las às bocas
de lobo ou caixas coletoras.
Especificações técnicas
Não é permitido produzir concreto no canteiro de obras para este serviço. O mesmo será
fornecido por concreteiras aprovadas pela Fiscalização.
Metodologia executiva
A cava de fundação deverá ser regularizada e apiloada manualmente e não pode ser liberada
para a concretagem sem a execução deste serviço.
Cortar a capa asfáltica, na junção com a futura sarjeta, empregando ferramenta de corte
adiamantado.
269
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Sarjeta
Fixar régua para direcionar a ação da desempenadeira e evitar rescaldos de concreto sobre a
capa asfáltica.
Alisar a superfície com desempenadeiras de aço para diminuir a rugosidade das peças.
Proteger toda extensão do serviço executado, empregando sinalizadores como cones, pedras,
demolições de asfalto existentes no local de serviço.
Inserir juntas secas para dilatação das peças, com espaçamento de 5,0 metros, antes do
endurecimento do concreto, utilizando ferramenta cortante como indução do processo, sem
seccionar totalmente a estrutura.
Controle tecnológico
270
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Sarjeta
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte de todos os equipamentos, mão
de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• escavação manual;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• concreto;
• juntas;
• corte da capa asfáltica;
• demais serviços e materiais atinentes.
__________OOOOO__________
271
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272
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SARJETA
273
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274
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4.13. CANALETA
Objetivo
O Caderno de encargos da Sudecap visa apresentar a padronização, que tem como objetivo
estabelecer formas e dimensões especificações e recomendações técnicas para os 4 (quatro)
tipos de canaletas a serem usados em obras em Belo Horizonte.
Definições
Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência (fck)
mínima de 9,0 MPa para concretos moldados “in loco”.
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial (no caso de pré-moldados), satisfazer
respectivamente a NBR-5732/80 e NBR-5733/80.
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Na canaleta tipo 3, a grelha deve ser pintada com tinta a óleo, após a aplicação de uma
demão de zarcão.
A solda na canaleta tipo 3, deverá ser elétrica, com eletrodo de espessura 3,5 mm.
275
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Canaleta
As peças pré-moldadas (tipo 2) devem ser rejuntadas com argamassa 1:3 (cimento e areia).
Ensaios
A canaleta tipo 4 deverá obedecer aos ensaios citados no padrão “padrão tubular metálica”.
Quantidades
Quantidade
Discriminação Unidade
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3
3
Escavação m /m 0,46 0,3930 0,11
Forma m2 / m 1,26 - 0,38
Aço 12,5 mm kg / m - - 6,40
Aço 20,0 mm kg / m - - 5,00
Concreto m3 / m 0,09 - 0,05
Canaleta pré-moldada m/m - 1 -
Tipo 4
Diâmetro (m) 0,30 0,40 0,50 0,60 0,70 0,80 0,90 1,00 1,10 1,20
Escavação (m3 / m) 0,04 0,08 0,10 0,14 0,19 0,25 0,32 0,39 0,47 0,57
Canaleta (m/m) 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
Dimensões
Tipo 2
DN (mm) E (mm) De (mm)
300 35 370
400 40 480
500 50 600
600 60 720
276
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Canaleta
Dimensões
Tipo 4
Diâmetro Perímetro Peso / metro (kg / m)
Espessura Espessura
(m) (m)
1,50 mm 2,00 mm
0,30 0,47 7 9
0,40 0,62 10 12
0,50 0,78 12 15
0,60 0,94 14 16
0,70 1,09 16 21
0,80 1,25 19 24
0,90 1,41 21 27
1,00 1,57 23 30
1,10 1,72 25 33
1,20 1,88 28 36
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
• escavação manual;
• remoção do material escavado;
• apiloamento do fundo da cava;
• forma e desforma para concretagem (caso dos tipos 1 e 3);
• concreto (caso tipo 1);
• fornecimento e assentamento da canaleta pré-moldada (caso do tipo 2);
• argamassa 1:3 para assentamento das peças pré-moldadas (caso do tipo 2);
• montagem e assentamento da grelha em aço CA-25, incluindo a soldagem e a pintura
(zarcão + óleo) das barras (caso do tipo 3);
• montagem e assentamento das calhas metálicas, incluindo parafusos, porcas, etc. (caso
do tipo 4); e
• demais serviços e materiais atinentes.
277
Prefeitura de Belo Horizonte
278
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CANALETAS
279
Prefeitura de Belo Horizonte
280
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Objetivo
• Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou melhor, as
peças da posição vertical ficam justapostas.
• Pranchões verticais: são as peças de madeira colocadas na posição vertical dentro da
vala.
• Longarinas: são as peças longitudinais à vala que permitem a verticalidade dos
pranchões.
• Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade dos pranchões.
• Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.
Aplicação
O escoramento contínuo deverá ser usado em casos em que o terreno não apresentar
estabilidade suficiente, como argila mole, solos arenosos e/ou na presença de água, ou
quando a profundidade de escavação for superior a 3 m.
281
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Não será permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e
especificados.
Especificações
Ensaios
Quantidades
Medição
Os escoramentos contínuos de valas tipo “A” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.
Para o calculo das quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.
282
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:
-O-
283
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Objetivo
Definições
a) Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as
peças da posição vertical são assentadas simultaneamente sem nenhuma abertura entre
elas.
b) Estacas verticais: são as peças metálicas (perfis “I”) cravadas verticalmente nas laterais
das futuras valas.
d) Longarinas: são as peças longitudinais à vala que servem ao apoio das estroncas e à
distribuição das cargas.
e) Estroncas: são peças transversais à vala que garantem a posição vertical das estacas.
f) Ficha: é a parte da estaca vertical que fica abaixo do greide do fundo da vala.
Aplicação
Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água deverá ser usado escoramento
contínuo.
O escoramento em perfis pranchados (tipo B), deverá ser recomendado somente para
profundidades entre 4,0 a 6,0 m.
Não será permitido usar como escoramento qualquer material que não seja padronizados e
especificados.
Especificações
284
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Na cravação deverá ser garantida a verticalidade dos perfis, não se admitindo qualquer
variação.
Ensaios
Quantidades
Dimensões
O escoramento contínuo tipo “B” deverá obedecer esquema estrutural anexado ao final deste
capítulo
Deverão ser obedecidas as seguintes dimensões para longarinas e estroncas de acordo com
as diversas larguras de valas.
285
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Poderão ser usadas como estroncas peças roliças de eucalipto, desde que obedecidas as
dimensões especificadas.
B = 5,00
φ 21 φ 24 φ 27
I 12” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 6,00
φ 23 φ 26
2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 7,00
φ 25 φ 28
2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
B = 8,00
φ 27 φ 30
B = Largura da vala
Medição
Os escoramentos contínuos de valas tipo “B” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.
Para o calculo das Quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.
286
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:
-O-
287
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Objetivo
Definições
• Escoramento contínuo: é aquele que cobre toda a superfície lateral da vala, ou seja, as
peças da posição vertical são assentadas simultaneamente sem nenhuma abertura entre
elas.
• Longarinas: são as peças longitudinais à vala que servem ao apoio das estroncas e à
distribuição das cargas.
• Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade das estacas-
pranchas.
Aplicação
Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água deverá ser usado escoramento
contínuo.
O escoramento contínuo tipo “C” deverá ser recomendado somente para profundidades
superiores a 5,0 m.
Não será permitido usar como escoramento qualquer material que não seja os padronizados e
especificados.
Especificações
As estacas verticais serão metálicas de acordo com os perfis estabelecidos nos desenhos
com as seguintes características:
288
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Estacas metálicas
Tipo E L Lu H Peso - P W J I µ=W
2 3 3 4 4
mm mm mm mm kg/m kg/m cm /pc cm /m cm /pc cm /m cm/m P
1 6,30 - 580 200 49,8 85,9 426 734 4400 7586 8,3 8,5
2 3,80 412 382 132 24,3 63,7 118 309 - - - 4,9
Onde:
E = espessura da peça (mm)
L = largura da peça (mm)
Lu = largura útil da peça (mm)
H = altura da peça (mm)
P = peso da peça (kg/m ou kg/m2)
W = momento resistente (cm3/peça ou cm3/m)
J = momento de inércia (cm4/peça ou cm4/m)
I = raio de giração (cm/m)
µ = W/P = fator de eficiência
Ensaios
Quantidades
Discriminação Unidade Quantidade
Estacas pranchas m / m2 var
Longarinas m / m2 var
Estroncas m / m2 var
Calços var
289
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Dimensões
Deverão ser obedecidas as seguintes dimensões para longarinas e estroncas de acordo com
as diversas larguras de valas.
Poderão ser usadas como estroncas peças roliças de eucalipto, desde que obedecidas as
dimensões especificadas.
Especificações de estroncas
Altura da Estroncas
Longarinas
Vala (h) B = 3,0m B = 4,0m B = 5,0m B = 6,0m B = 7,0m B = 8,0m
I 10” I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
5,0 m I 2”
φ 19 φ 22 φ 24 φ 26 φ 28 φ 30
I 10” I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
6,0 m 2 x I 10”
φ 20 φ 22 φ 24 φ 27 φ 29
I 12” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8” 2 x I 8”
7,0 m 2 x I 12”
φ 22 φ 24 φ 26 φ 29
B = Largura da vala
290
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Medição
Os escoramentos contínuos de valas tipo “C” serão medidos pela área, em metros quadrados,
efetivamente executada de acordo com o projeto-tipo padronizado, independentemente da
largura da vala escorada e de outras variáveis previstas.
Para o cálculo das quantidades, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação compreendidas entre o topo e o fundo da escavação propriamente dita.
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:
Especificamente para o escoramento contínuo tipo “C” (estacas pranchas), o preço contratual
será considerado apenas para estacas pranchas novas ou em perfeito estado de conservação
quanto à sua verticalidade e condições de encaixe. Caso isso não se verifique quando da
execução dos serviços, a Fiscalização poderá recusar as peças defeituosas ou efetuar nova
análise para o preço proposto, em acordo com as verdadeiras condições dos materiais
utilizados.
-O-
291
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Objetivo
Definições
a) Escoramento descontínuo: é aquele que não cobre toda a superfície lateral da vala, ou
melhor, as peças da posição vertical ficam distanciadas entre si.
d) Estroncas: são as peças transversais à vala que garantem a verticalidade dos pranchões.
e) Ficha: é a parte do pranchão vertical que fica abaixo do greide de fundo da vala.
Aplicação
Em solos – argila mole – arenosos e na presença de água não deverá ser usado escoramento
aberto.
Em valas com profundidade superior a 1,5 m (um metro e meio) é obrigatório o uso de
escoramento.
O escoramento descontínuo deverá ser usado em valas com profundidade máxima de 3,0
(três) metros.
Não será permitido usar como escoramento qualquer material diferente dos padronizados e
especificados.
Especificações
292
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Ensaios
Quantidades (tipo A)
Medição
293
Prefeitura de Belo Horizonte
Escoramento de valas
Para o cálculo da área escorada, serão considerados os dois lados da vala e as alturas de
escavação nos eixos de poços-de-visita e caixas-de-passagem, e em pontos intermediários,
caso ocorram variações consideráveis. Não serão considerados para efeito de medição os
comprimentos de pranchão dispostos abaixo do greide de escavação (ficha).
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
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Prefeitura de Belo Horizonte
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304
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Objetivo
Considerações gerais
Especificação
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Mini-túneis
Metodologia executiva
Investigação do terreno
Caso não seja viável o emboque direto, em função das condições locais, deverão ser abertos,
em pontos convenientes, poços de ataque, de seção de 2,50 x 2,50 m, quadrangular,
revestidos com perfis metálicos.
Esgotamento
No fundo do poço de ataque, caso necessário, deverá ser escavado um reservatório onde se
instalará uma bomba d’água elétrica submersa. O reservatório deverá ficar em cota mais
baixa do que a geratriz inferior do túnel, recebendo toda a água de infiltração advinda das
paredes do poço de ataque e do próprio corpo da passagem subterrânea. Para favorecer o
escoamento da água de infiltração, o túnel deverá ser executado no sentido de jusante para
montante.
Implantação
Tendo sido locado o eixo da obra, será iniciada a escavação manual da frente de inicio, que
poderá se dar a partir do próprio talude de aterro ou de um poço de ataque.
A escavação deverá ser feita dentro de um perímetro mais próximo possível à estrutura
externa do túnel e com profundidade que pode variar em função das características do solo,
para montagem de uma ou mais peças.
Em locais onde o lençol freático estiver próximo à cota inferior da laje de piso, executa-se
dreno com tubo poroso envolto por uma camada de brita para esgotamento da água infiltrada.
Para o modelo misto, parte em concreto pré-moldado e parte em concreto moldado “in loco”, o
túnel será constituído por duas peças de concreto pré-moldado no formato reto curvo, que
unidas na parte superior através de um encaixe nas próprias peças e travadas com um pino
de aço diâmetro 5/8”, revestido com pintura epoxy, formam as paredes e o teto do túnel, as
quais denominam-se “costelas”.
306
Prefeitura de Belo Horizonte
Mini-túneis
O piso do túnel é executado em concreto armado “in loco”, que engastado às “costelas”
determina o conjunto estrutural do corpo do túnel, com seção típica de uma ogiva.
Os primeiros pares de peças pré-moldadas (costelas) deverão ser montadas com meia seção
apoiada em base de concreto tipo mureta, alinhada e nivelada de acordo com o eixo e
declividade do projeto.
Do sexto par de “costelas” em diante, a montagem é feita a pares, em balanço sem o auxílio
da base de concreto tipo muretas, mas seguindo o mesmo eixo e declividade estabelecidos
nos primeiros cinco pares de "costelas”, intertravando-os pelo processo acima descrito.
A cada dez pares de “costelas” montados, é posicionada e engastada armação da laje de piso
correspondente, para em seguida ser executada a concretagem, determinando-se assim a
construção progressiva do corpo do túnel.
Para o modelo integral, o túnel seria constituído por três peças de concreto pré-moldadas,
sendo duas peças no formato reto-curvo, que unidas na parte superior através de um encaixe
nas próprias peças travadas com um pino de aço diâmetro 5/8”, revestido com pintura epoxy,
formam as paredes e o teto do túnel, as quais denominam “costelas”. A terceira peça no
formato reto, seria unida nas extremidades com a parte inferior das “costelas”, da mesma
forma acima descrita para unir as costelas na parte superior.
Dependendo das condições locais, a injeção de solo-cimento sob pressão é realizada durante
a execução do túnel ou após sua conclusão.
307
Prefeitura de Belo Horizonte
Mini-túneis
Concluído o serviço de injeção de solo-cimento, os referidos orifícios são vedados por “caps”
de PVC.
Acompanhamento topográfico
Materiais
O concreto utilizado deverá ser dosado experimentalmente para uma resistência característica
à compressão (Fck) min aos 28 dias de 25 Mpa para as peças pré-moldadas e laje que
deverá ser moldada “in loco” no modelo misto, devendo ser preparado de acordo com o
prescrito nas normas NBR-6118 e NBR-7187. O aço utilizado nas armaduras será de classe
CA-50 e CA-60B.
Para o enchimento dos espaços vazios existentes entre a face externa da estrutura e o solo
de aterro será utilizada argamassa fluida constituída de solo argiloso, cimento e água,
obedecendo ao seguinte traço aproximado, estabelecido para um misturador com capacidade
de 250 l:
- Cimento: 13 kg
- Água: 38 l
- Argila peneirada: 86 kg
308
Prefeitura de Belo Horizonte
Mini-túneis
Controle tecnológico
Medição
O enrocamento de pedra de mão arrumada caso seja necessário para suporte da laje inferior
e drenagem de águas nascentes locais, será medido em metros cúbicos.
Pagamento
O pagamento será feito aos preços unitários propostos, e de acordo com os critérios de
medições definidos, os quais deverão ressarcir todas as operações, materiais, equipamentos,
transporte, mão-de-obra, encargos e eventuais necessários a completa execução do item.
A presença de lençol freático poderá levar a necessidade de soluções especiais para seu
rebaixamento. Estes serviços especiais serão computados separadamente.
Caso ocorram solos de baixa consistência, medidas especiais poderão ser necessárias, tais
como injeção de aglutinantes, no solo envolvente do túnel a executar, o tipo, quantidade e o
processo de injeção serão definidos especificamente e considerados a parte.
__________OOOOO__________
309
Prefeitura de Belo Horizonte
310
Prefeitura de Belo Horizonte
4.16. BIBLIOGRAFIA
312
Prefeitura de Belo Horizonte
55. ABNT NBR 07184/91 – Blocos vazados de concreto simples para alvenaria -
Determinação da resistência à compressão.
56. ABNT NBR 7190/82 – Cálculo e execução de estruturas de madeira.
57. ABNT NBR 07211/83 – Agregado para concreto.
58. ABNT NBR 7215/82 – Cimento Portland – Determinação da resistência a compressão.
59. ABNT NBR 7216/82 – Amostragem dos agregados.
60. ABNT NBR 7217/82 – Agregados – Determinação de composição granulométrica.
61. ABNT NBR 7218/82 – Agregados – Determinação do teor de argila em torrões e materiais
friáveis.
62. ABNT NBR 7219/82 – Agregados – Determinação de teor de materiais pulverizados.
63. ABNT NBR 7220/82 – Agregados – Determinação de impurezas orgânicas úmidas em
agregado miúdo.
64. ABNT NBR 7224/82 – Cimento Portland e outros materiais em pó – Determinação da área
específica.
65. ABNT NBR 7477/82 – Determinação do Coeficiente de conformação Superficial de barras
e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado.
66. ABNT NBR 7478/82 – Método de ensaio de fadiga de barras de aço para concreto
armado.
67. ABNT NBR 7480/96 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto
armado.
68. ABNT NBR 7529/91 – Tubo e conexão cerâmicos para canalizações - Determinação da
absorção de água.
69. ABNT NBR 08798/84 – Execução e controle de obras em alvenaria estrutural de blocos
vazados de concreto.
70. ABNT NBR 08949/85 – Paredes de alvenaria estrutural - Ensaio à compressão simples.
71. ABNT NBR 09287/85 – Argamassa de assentamento para alvenaria de bloco de concreto
– Determinação da retenção de água.
72. ABNT NBR 09794/86 (EB 103/57) – Tubo de concreto Armado de Seção Circular para
Águas Pluviais.
73. ABNT NBR 09795/86 (MB 113/58) – Tubo de concreto armado - Determinação da
resistência à compressão diametral .
74. ABNT NBR 10158/87 – Tampão circular de ferro fundido – dimensões – padronização .
75. ABNT NBR 10160/87 – Tampão circular de ferro fundido.
76. ABNT NBR 10837/89 – Cálculo de alvenaria estrutural de blocos vazados de concreto.
77. ABNT NBR 12117/91 – Blocos vazados concreto para alvenaria – Retração por secagem.
313
Prefeitura de Belo Horizonte
78. ABNT NBR 12118/91 - Blocos vazados de concreto simples para alvenaria -
Determinação da absorção de água, do teor de umidade e da área líquida.
79. ABNT NBR 12266/82 – Projeto e execução de valas para assentamento de tubulação de
água, esgoto ou drenagem urbana – Procedimentos.
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Prefeitura de Belo Horizonte
•••
•••
315
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Índice
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5.1. BARRAGEM
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo definir formas e materiais a serem
utilizados na constituição de barragens em obras da Sudecap.
Definições
Especificações técnicas
Quantidades
Quantidade
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Saco un / m3 * 20 * 20
Cimento kg / m3 - 50
* quantidade aproximada
Dimensões
H (m) B (m)
1,0 0,80
1,5 1,20
2,0 1,60
2,5 2,00
3,0 2,40
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Barragem
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
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320
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BARRAGEM
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Objetivo
Esta especificação tem como objetivo estabelecer dispositivos padronizados para a drenagem
e esgotamento de águas, em obras executadas pela Sudecap.
Definições
Dreno de serviço
Poço de bombeamento
É o dispositivo onde são concentradas as águas a serem esgotadas por meio de bombas
submersíveis introduzidas no tubo de concreto.
Aplicação
Especificações
Manta geotextil:
• Espessura: 2,5 mm
• Resistência à ruptura: 80 kgf / 5 cm
• Resistência ao estouro: 27 kgf / cm2
• Largura mínima: 215 cm
• Largura máxima: 430 cm
Pedra de mão
Tubo de concreto
323
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Ensaios
São dispensáveis os ensaios de quaisquer dos materiais a serem usados nestes padrões.
Quantidades
QUANTITATIVOS
Escavação m3 / un 1,87
Pedra de mão m3 / un 1,67
Manta geotextil m2 / un 6,15
Tubo CA-1 DN 400 mm m / un 1,50
QUANTITATIVOS
Escavação m3 / m 0,60
Pedra de mão m3 / m 0,60
Manta geotextil m2 / m 3,50
__________OOOOO__________
324
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POÇO DE BOMBEAMENTO
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Objetivo
Definições
Este serviço será executado sempre que não for possível a medição geométrica, ou seja, o
estabelecimento de dimensões definidas em projeto, em razão das condições de suporte do
terreno, local dos serviços.
Especificações técnicas
Materiais
Equipamento
Execução
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Os blocos que, a despeito da preparação prévia, se deslocarem para fora da área prevista
deverão ser colocados, manualmente, no local próprio, o mesmo devendo ser feito com os
blocos que ficarem retidos no talude do aterro.
Não será admitida a compressão mecânica de enrocamento executado, seja qual for a
circunstância.
Controle
O controle será visual, não sendo permitida a utilização de rocha alterada ou, quando for o
caso, de blocos com dimensões fora dos limites estabelecidos pela Fiscalização ou pelo
projeto.
Este controle deverá ser feito inclusive na pedreira de origem, pela Fiscalização que deverá
aprovar a ocorrência explorada.
Medição
O enrocamento de pedra jogada será medido em peso, por tonelada de pedra transportada e
lançada no local, já que não é possível a medição geométrica, dado à indefinição das
dimensões no projeto. Quando for possível estabelecer o volume de pedra no local, a medição
será feita por metro cúbico de serviço realizado.
Pagamento
O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para esse serviço, seja por
tonelada, ou por metro cúbico. Deverão estar incluídas no preço unitário todas as operações
necessárias à completa execução dos serviços, ou seja: preparação do local, fornecimento,
carga, transporte, eventual pesagem em balança, lançamento e conformação inclusive a mão
de obra e os encargos inerentes ao serviço.
_________OOOOO_________
328
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definição
Especificações técnicas
Materiais
Equipamento
Metodologia de execução
O local a ser protegido será previamente preparado de acordo com as dimensões indicadas
no projeto apresentado. No caso do enrocamento funcionar como colchão drenante ou
fundação, o local deverá ser também preparado, incluindo-se, quando for caso, a colocação
de contenções laterais para evitar o deslocamento dos blocos.
Quando o enrocamento funcionar como fundação e colchão drenante, a sua face superior
deverá receber um filtro de transição executado com brita 3 ou 4, de modo a se obter uma
superfície regularizada para receber a camada de transição de concreto.
329
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle
O controle será visual, observando-se a boa qualidade dos materiais empregados, não sendo
permitida a utilização de rocha alterada ou blocos com dimensões fora dos limites
estabelecidos nesta especificação.
Será verificado ainda, o bom assentamento dos blocos com o calçamento eficaz dos blocos
maiores pelos menores e se o conjunto ficou estável para suporte da estrutura projetada.
A qualidade dos materiais do filtro de transição deverá também ser controlada, para que não
sejam utilizados materiais impróprios ou contaminados com materiais terrosos.
Medição
Pagamento
O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado por metro cúbico de
enrocamento executado, incluindo todas as operações e materiais necessários à sua
execução, ou seja: limpeza, escavação, conformação e preparação dos locais; seleção,
fornecimento, carga, transporte e assentamento dos materiais (pedra de mão + brita),
inclusive contenções laterais, a mão de obra e os demais encargos inerentes ao serviço.
__________OOOOO__________
330
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Especificações técnicas
Os tubos para os drenos subterrâneos deverão ser dos tipos e dimensões indicados no
projeto.
Tubos de PVC
Poderão ser usados tubos de PVC perfurados, desde que satisfaçam às exigências das
especificações correspondentes.
331
Prefeitura de Belo Horizonte
Os resultados individuais dos diversos ensaios, para cada diâmetro de tubo e para cada
carregamento, ou inspeção na fábrica, deverão ser tabulados separadamente, de modo a
mostrar a porcentagem de falhas em cada caso.
O ensaio de resistência à ruptura será ordinariamente aplicado a não menos que 5% das
unidades fornecidas para ensaio.
As amostras para ensaio serão selecionadas pela Fiscalização, nos locais por ela designados.
O Fabricante ou fornecedor deverá entregar, sem ônus para a Sudecap, amostras para
ensaio, em quantidades acima de 0,5% do número de tubos de cada diâmetro, objeto do
pedido. Em nenhum caso serão entregues menos de duas unidades.
Material drenante
O material filtrante para envolvimento dos tubos perfurados e o material de enchimento para
os drenos subterrâneos consistirão de partículas limpas, duras e duráveis de areia,
pedregulho ou pedra britada e isentos de matéria orgânica, torrões de argila ou outros
materiais deletérios.
Material de rejuntamento
O material de rejuntamento a ser empregado será argamassa de cimento e areia, traço 1:4.
Entretanto nos tubos porosos não será executado o rejuntamento.
332
Prefeitura de Belo Horizonte
Execução
A parte superior da vala deverá ser preenchida com material argiloso, conforme indicação do
projeto.
Todos os materiais de enchimento deverão ser adensados. As valas deverão ser abertas de
jusante para montante, a fim de evitar o empoçamento de água.
Controle
Os tubos não deverão apresentar deformações em alinhamento, de mais de 0,3 cm, num
comprimento de 30 cm. Os planos das extremidades deverão apresentar-se perpendiculares
ao eixo longitudinal.
Os tubos estarão sujeitos à inspeção, pela Fiscalização, na fábrica, nos depósitos e nos locais
de assentamento. O objetivo da inspeção será rejeitar os tubos que, independentemente dos
ensaios físicos aqui especificados, não atenderem às exigências desta especificação.
O fundo das valas não deverá apresentar desníveis que possam provocar empoçamento
d’água.
333
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Os drenos padronizados, cujos projetos-tipo são apresentados neste capítulo, serão medidos
conforme as normas de medição lá estabelecidas.
• As mantas geotêxtil serão medidas pela área em metros quadrados efetivamente utilizada,
segundo as dimensões necessárias para o envolvimento dos materiais filtrantes e
drenantes e para o trespasse determinado em projeto ou pela Fiscalização.
Pagamento
O pagamento será feito de acordo com os preços unitários propostos para cada serviço, em
conformidade com a medição referida no item anterior.
No caso dos tubos estarão incluídos o fornecimento, transporte, assentamento e toda a mão
de obra e eventuais necessários à execução do serviço.
O lançamento de material filtrante será pago de acordo com o preço unitário proposto para
cada tipo de material lançado, estando incluídas as operações necessárias ao lançamento,
fornecimento e eventuais formas para separação dos materiais, todos os encargos e
eventuais necessários à execução do serviço.
A aplicação de manta geotextil, será paga de acordo com o preço unitário proposto para cada
tipo de material, estando incluídas as operações necessárias ao fornecimento, transporte,
aplicação e fixação do material, assim como todos os encargos e eventuais necessários à
execução do serviço.
334
Prefeitura de Belo Horizonte
Resistência
Espessura Profundidade Permeabi-
Diâmetro Comprimento média
mínima mínima de lidade
interno mínimo (método dos
do tubo encaixe mínima
três cutelos)
pol cm cm cm cm kg/cm l/min./cm
4 10,2 2,5 30 2,2 14,9 0,5
6 15,2 2,5 30 2,5 16,4 0,7
8 20,3 3,2 30 3,2 19,3 1,0
10 25,4 3,5 45 3,3 20,8 1,3
12 30,5 3,8 45 3,8 22,3 1,5
15 38,1 4,4 45 3,8 26,0 1,9
19 48,3 5,1 90 4,8 29,8 2,3
21 53,3 5,7 90 5,1 32,8 2,6
24 61,0 6,4 90 6,4 35,7 3,0
Tolerâncias
Diâmetros nominais
Limites de variação permissíveis
internos
comprimento comprimento da espessura do
pol. cm
cm/cm bolsa (cm) tubo (cm)
4 10,2 0,02 0,3 0,2
6 15,2 0,02 0,3 0,2
8 20,3 0,02 0,6 0,2
10 25,4 0,02 0,6 0,2
12 30,5 0,02 0,6 0,2
15 38,1 0,02 0,6 0,2
19 45,7 0,02 0,6 0,2
21 53,3 0,02 0,6 0,3
24 61,0 0,03 0,6 0,3
__________OOOOO__________
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DRENOS CONVENCIONAIS
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Objetivo
Definições
Os drenos laterais são executados junto aos canais e segmentos celulares e servem como
filtros de transição entre o aterro e a parede externa da estrutura, a fim de drenar a água que
percola pelas camadas do aterro e proporcionar a sua captação pelos barbacãs colocados
nas paredes.
Caso não sejam colocados barbacãs, a água drenada será captada pelo enrocamento de
pedra arrumada, construído como fundação e, para que essa captação seja possível, a
camada drenante lateral deverá ser executada desde a camada de enrocamento.
Especificações técnicas
Materiais
Os drenos laterais de galerias serão executados com seixo rolado, natural ou britado,
cascalho, pedra britada, isentos de impurezas e de material terroso. A granulometria deve ser
tal que tenha permeabilidade conveniente.
Os drenos barbacãs serão constituídos por tubos de PVC, cujo diâmetro será indicado em
projeto.
Visando evitar o carreamento dos materiais constituintes dos drenos laterais, os tubos PVC
serão envolvidos por um “capuz” de manta geotextil OP-30 ou similar, o qual será amarrado
com arame de fio inoxidável.
Equipamento
Execução
Os drenos laterais devem ser executados após a retirada das formas e acabamento externo
das paredes laterais da obra. Para isto, obedecendo as medidas constantes do projeto, e
concomitante à execução do aterro ou reaterro da vala, o material drenante é lançado
manualmente, em camadas sucessivas, de modo a manter as paredes da obra isoladas do
aterro e permitir a captação da água do corpo do aterro.
343
Prefeitura de Belo Horizonte
Sempre que necessário, poderão ser usadas formas de sustentação e retenção do material,
até que o aterro atinja o nível correspondente da camada de drenagem, as quais serão
posteriormente retiradas com o devido cuidado, para não afetar o dreno.
Em ambos os casos, os tubos deverão ser protegidos contra eventual entupimento por
concreto durante o seu lançamento.
Após a desforma, os excessos em relação às faces internas das galerias, deverão ser
serrados; no caso de drenos de alívio, os tubos serão preenchidos com areia.
Controle
Aplicação
A aplicação de drenos laterais de galeria deve ser efetuada nas galerias construídas pela
Sudecap.
O dreno deve ser ligado à galeria no espaço de cada 30 m, em cota superior a calha.
344
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Especificações
Estas especificações têm como objetivo definir todos os elementos necessários à execução e
operação dos drenos.
- Areia grossa: é aquela cuja granulometria será definida na ABNT, ou seja 0,2 < D < 0,5
cm.
- Manta geotextil: a manta geotextil a ser usada no dreno é a OP-30 com as seguintes
características:
• Espessura: 2,5 mm
• Resistência a ruptura: 80 kgf / 5 cm
• Resistência ao estouro: 27 kgf / cm2
• Largura mínima: 215 cm
• Largura máxima: 430 cm
- Tubo poroso: O tubo poroso de concreto será do tipo macho e fêmea, com resistência
mínima de 20 kgf / cm2, e permeabilidade mínima igual a 3,0 litros/min./cm.
Granulometria - Permeabilidade
Granulometria Permeabilidade
Tipo de material
(cm) k (cm/s)
Brita – 5 7,5 a 10,0 100
Brita – 4 5,0 a 7,5 80
Brita – 3 2,5 a 5,0 45
Brita – 2 2,0 a 2,5 25
Brita – 1 1,0 a 2,0 15
Brita – 0 0,5 a 1,0 5
Areia grossa 0,2 a 0,5 1 x 10-1
Areia fina 0,005 a 0,04 1 x 10-3
Silte 0,0005 a 0,005 1 x 10-5
Argila < 0,0005 1 x 10-8
Geotextil - 2,7 x 10-1
Tubo poroso
345
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O enrocamento deverá ser executado em pedra de mão e tem como função principal constituir
um lastro para assentamento da galeria. Deverá ter espessura variável com um mínimo de 40
cm.
Ensaios
Os tubos deverão ser submetidos aos ensaios preconizados nas normas brasileiras. Os
materiais, cimento, brita, areia, deverão atender as especificações brasileiras, e serem
submetidos aos ensaios normalizados pela ABNT:
Quantidades
Discriminação Unidade
Tipo – A Tipo – B
Tubo poroso m/m 2,00 2,00
Areia grossa m3 / m 0,40c + 0,44 -
Brita 2 m3 / m 0,40c + 0,89 -
Concreto de regularização 1:3:6 m3 / m 0,20c 0,20c
Enrocamento de pedra de mão m3 / m - 0,80c + 0,48
Brita 3 m3 / m - 0,73
Manta geotextil OP-30 m2 / m - 5,80
(
Sendo: c = L × 0,26 ).m
Medição
346
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O tubos serão medidos pelo comprimento real, em metros efetivamente executado de acordo
com o projeto-tipo padronizado, considerando-se a declividade e o diâmetro do tubo
empregado.
As mantas geotêxtil serão medidas pela área, em metros quadrados, efetivamente utilizada,
segundo as dimensões e especificações estabelecidas no projeto-tipo padronizado, incluindo
a área de trespasse.
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
347
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Objetivo
Definições
É o dispositivo de drenagem instalado na laje de fundo das galerias, para aliviar os esforços
de sub-pressões porventura existentes.
Aplicação
Os drenos de alívio poderão servir como elemento de segurança construtivo para o caso de
lajes de fundo estruturadas, ou como elemento funcional para os canais abertos construídos
por arrimos laterais e lajes de fundo delgadas.
• Tubos de PVC: Os drenos de alívio serão constituídos por tubos de PVC rígido, diâmetro
de 100 mm, devendo obedecer às normas NBR-7362/82 e NBR-7370/82.
• Areia: Os tubos de PVC deverão ser preenchidos com areia fina lavada.
• Manta geotêxtil: O tubo PVC preenchido com areia terá a sua extremidade inferior
tampada com manta geotêxtil OP-30.
348
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• Fio de nylon: A manta geotêxtil será fixada ao tubo PVC por fio de nylon.
Ensaios
Os materiais deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas normas
da ABNT:
a) Tubos cerâmicos:
Quantidades
Dreno de alívio
Dimensões
Espaçamentos
B (cm) a (cm)
B ≤ 150 30
150 < B ≤ 200 40
200 < B ≤ 300 50
300 < B ≤ 550 70
B > 550 100
Nota
A fixação da manta geotextil no tubo de PVC nos drenos de alívio deverá ser feita com fio de
nylon.
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350
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351
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352
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Objetivo
Definições
Especificações técnicas
Formas e cimbres
Concretos e argamassas
Tubos porosos
Drenos
353
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Equipamentos
Execução
O preparo do local da obra será efetuado mediante abertura de valas, em conformidade com
as dimensões indicadas no projeto, ou a critério da Fiscalização, no tocante a taludes de
escavação, espaço máximo para trabalho junto à parede da estrutura, aproveitamento ou não
do material escavado, etc.
Materiais considerados inadequados, tais como argilas orgânicas, areias fofas, argilas muito
plásticas e solos micáceos, devem ser removidos na largura e profundidade indicadas no
projeto, e transportados para fora da área de construção, conforme indicação do projeto.
Caso não seja possível a remoção, ou não tenha sido indicada no projeto, deverá ser feito, a
critério da Fiscalização, o seu adensamento com alvenaria de pedra jogada. Sobre essa
camada, após sua estabilização natural, será executada uma camada de alvenaria de pedra
arrumada e uma camada de concreto no traço 1:3:6. As dimensões e forma destas duas
camadas de fundação serão estabelecidas no projeto.
Após a execução da camada de concreto 1:3:6, será construída a estrutura e, quando for o
caso, as alas de entrada e saída, tomando-se todas as precauções necessárias e seguindo as
normas estabelecidas nas especificações correspondentes. Nas paredes laterais da obra
deverão ser colocadas barbacãs, em número e dimensões estabelecidas no projeto e ao
longo delas uma camada vertical de cascalho, para drenagem e para evitar que o material do
aterro venha a obstruir os barbacãs, de acordo com as dimensões estabelecidas em projeto.
354
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Da mesma forma deverão ser preenchidos com solo ou drenadas as bacias porventura
formadas pela implantação de uma via, principalmente em trechos em talvegue.
Controle
O controle da obra será exercido pela Fiscalização, que se orientará no projeto, nesta
especificação e nas especificações aplicáveis aos serviços.
Não será permitida a execução de canais celulares ou segmentos em valas onde haja
acumulação de água, exigindo-se, portanto, a colocação no local da obra, de equipamento
adequado para esgotamento de valas.
Por ser extremamente importante, deverá ser elaborada uma planilha de conferência
topográfica das cotas e declividades do projeto da galeria ou canal implantados, objetivando
documentar a fiel execução do mesmo. O modelo a ser utilizado é apresentado no final deste
capítulo e será utilizado para o piso 1:3:6 e piso estrutural.
Medição
Pagamento
O pagamento será feito aos preços unitários propostos para cada serviço, estando incluídas
todas as operações, mão de obra, ferramentas, equipamentos, encargos e eventuais
necessários à execução dos serviços.
__________OOOOO__________
355
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Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
adequada dos poços de visita de canal, bem como suas formas, dimensões e especificações
técnicas.
Definições
Grelha
Todos os poços de visita serão vedados com grelhas de perfis, conforme padrão Sudecap.
Escada de marinheiro
Todos os poços de visita serão dotados de escada de marinheiro para permitir o acesso ao
interior das galerias celulares, conforme desenho padrão Sudecap.
Vigas de apoio
São as vigas dispostas sobre a laje da galeria, apoiadas nas paredes da mesma.
Aplicação
Os poços de visita de canal se aplicam a todas as galerias celulares a serem construídas pela
Sudecap.
Especificações
Materiais
Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água, com resistência fck ≥
15,0 MPa.
356
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Cimento
O cimento deverá ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer às NBR
5732/80 e NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede da peça e
deverá satisfazer às especificações da NBR 7211/83.
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, álcalis e substâncias orgânicas.
Armaduras
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT.
Quantidades
QUANTITATIVOS
Forma m2 / m 10,00
Aço kg / m 19,66
Concreto m3 / m 0,75
357
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Obs: Os valores acima se referem ao “pescoço do PV”, sendo assim, os quantitativos das
vigas de apoio e reforço da laje da galeria devem ser calculadas à parte.
Dimensões
PV DE CANAL – DIMENSÕES
L H B D
L ≤ 2m H ≤ 2m 15 45
L ≤ 2m 2 < H ≤ 4m 15 60
L ≤ 2m 4 < H ≤ 6m 15 70
2 ≤ L ≤ 4m H ≤ 2m 15 50
2 ≤ L ≤ 4m 2 < H ≤ 4m 15 70
2 ≤ L ≤ 4m 4 < H ≤ 6m 15 80
4 ≤ L ≤ 6m H ≤ 2m 20 60
4 ≤ L ≤ 6m 2 < H ≤ 4m 20 80
4 ≤ L ≤ 6m 4 < H ≤ 6m 20 95
358
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PV DE CANAL – DIMENSÕES
__________OOOOO__________
359
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360
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POÇO DE VISITA
361
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362
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5.9. GRELHAS
Objetivo
Definições
Grelha é o dispositivo que tem como finalidade vedar os poços de visita, proporcionando ao
mesmo tempo circulação de ar nas galerias celulares.
Aplicação
Especificações técnicas
Os perfis devem ser I de 6” de 1ª alma da CSN (18,5 kg/m), devendo estar em conformidade
com a NBR 6009/80.
O quadro e a grelha devem ser escovados com escova de aço e posteriormente pintados com
zarcão em duas demãos.
Os materiais deverão ser submetidos aos ensaios previstos nas normas da ABNT.
363
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Grelhas
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
__________OOOOO__________
364
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365
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366
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Objetivo
Esta padronização tem como objetivo estabelecer as bases fundamentais para a construção
das alas de galeria celular para bueiros simples, quadrados, bem como suas formas,
dimensões e especificações técnicas.
Definições
Ala de galeria celular é o dispositivo a ser executado na entrada e/ou saída das galerias, com
o objetivo de conduzir o fluxo no sentido de escoamento, evitando o processo erosivo a
montante e a jusante.
Aplicação
especificação
Concreto estrutural
As paredes laterais e o fundo serão em concreto estrutural com fck ≥ 15,0 MPa e fck = 25,0
MPa , respectivamente, nas espessuras indicadas nos desenhos.
Regularização
Para os padrões armados, após a implantação dos drenos de galeria, conforme indicação do
projeto, o piso deverá ser regularizado na espessura de 10 cm com concreto magro, traço
1:3:6.
Materiais
Concreto
Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.
367
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Agregados
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Armaduras
As armaduras devem ser de aço CA-50 ou CA 60B que deverão satisfazer a NBR 7480/82.
Formas
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidas aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Armadura para concreto armado: NBR 6152/80, NBR 6153/80, NBR 7477/82, NBR
7478/82
• Agregados para concreto: NBR 7216/82, NBR 7217/82, NBR 7218/82, NBR 7219/82, NBR
7220/82 , NBR 6465/80
• Cimento Portland: NBR 7215/82, NBR 7224/82, NBR 5743/77, NBR 5744/77, NBR
5745/77, NBR 5749/77 Concreto: NBR 5739/80
368
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Quantidades
369
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Dimensões
Comp. unit.
Comp. unit.
Comp. unit.
Quant.
Quant.
Quant.
Quant.
Comp.
Comp.
Comp.
Comp.
total
total
total
total
B
370
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Comp. unit.
Quant.
Quant.
Quant.
Comp.
Comp.
Comp.
B
Comp
total
total
total
unit.
160 2 585 1200 36 VAR 4600 36 VAR 5850
170 2 615 1200 36 VAR 4800 36 VAR 6050
180 2 645 1300 36 VAR 4950 36 VAR 6200
190 2 675 1400 40 VAR 5700 40 VAR 7100
200 2 705 1400 46 VAR 6800 46 VAR 8400
210 2 735 1500 54 VAR 8250 54 VAR 10150
220 2 765 1500 60 VAR 9450 60 VAR 11550
230 2 795 1600 68 VAR 11050 68 VAR 13450
240 2 825 1700 78 VAR 13100 78 VAR 15800
250 2 855 1700 84 VAR 14500 84 VAR 17450
260 2 855 1800 90 VAR 16000 90 VAR 19150
270 2 915 1800 90 VAR 16450 90 VAR 19600
280 2 945 1900 90 VAR 16900 90 VAR 20000
290 2 975 2000 90 VAR 17350 90 VAR 20500
300 2 1005 2000 90 VAR 17800 90 VAR 20900
P6
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)
P7
B 160 170 180 190 200 210 220 230 240 250 260 270 280 290 300
Esp
30 30 30 27 23 20 18 16 14 13 12 12 12 12 12
(cm)
__________OOOOO__________
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5.11. GABIÃO
Objetivo
Método executivo
Especificações
Especificar tela com revestimento plástico quando for identificado, na linha d’água dos
córregos e rios resíduos químicos com poder de corrosão. Em outras situações, empregar a
tela galvanizada.
Podemos empregar, para formação do maciço, pedras como gnaisse, calcário, matacões de
canga de minério e outras diversidades, de materiais que atendam à economia da obra, em
termos de custos de aquisição e transporte da pedra.
O material friável não pode ser empregado, por não suportar intempéries e estar sujeito a
esmagamento por sobrecarga.
A obra deve ser executada com um só tipo de pedra, não se tolerando qualquer modificação
do material especificado.
Execução
Fixar gabaritos de madeira na face externa dos gabiões para alinhamento horizontal e vertical
do conjunto.
Proceder amarração de todas as caixas entre si, para formação de um conjunto sólido e
homogêneo. Fechar a tampa de cada caixa, amarrando-as do mesmo modo.
Executar arrumação manual das pedras nas caixas, observando o seu intertravamento em
todo o volume. Não proceder o enchimento com descarga direta de carregadeiras, após a
arrumação da face externa do maciço.
377
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Gabião
Examinar sempre se está sendo observada a contra-flecha indicada em projeto, para a face
externa, visando a maior estabilidade da contenção. A ancoragem da contenção, através de
estaiamento, somente será executada, quando especificada em projeto e as condições
urbanas do local assim o permitirem.
No enchimento de cada caixa colocar os tirantes nos dois primeiros terços da caixa.
Completar a arrumação das pedras até 3 ou 5 centímetros acima da altura da caixa. Não
empregar brita ou outro tipo de material para acertar as saliências das pedras na camada
final.
Prover a face interna do maciço com manta geotêxtil, conforme especificado em projeto, a fim
de conter o material fino do reaterro e filtragem de águas pluviais. Prover, também, conforme
projeto, o material drenante durante a colocação de barbacãs. O Caderno de Encargos
apresenta neste capítulo o quadro abaixo mostrando as características dimensionais dos
gabiões.
Medição
Pagamento
O serviço será pago conforme preços unitários contratuais, de acordo com os critérios
definidos no item anterior, os quais remuneram fornecimento, transporte, equipamentos
utilizados, mão de obra e os encargos necessários à sua execução.
Os gabaritos usados e bem assim tirantes, aplicados em cada caixa, não serão objeto de
medição, porquanto seus custos estão incorporados no BDI da obra.
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Gabião
Malha tipo 8 x 10 10 x 12
__________OOOOO__________
379
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380
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Objetivo
Definições
Foram desenvolvidos dois tipos de caixas coletoras: a caixa coletora com tampa, a ser
empregada quando executada em área de passeio ou em qualquer outra onde haja tráfego de
pedestres e a caixa coletora sem tampa, a ser empregada quando executada em áreas de
interiores de quarteirões, ou em lotes vagos.
Medição
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, em conformidade com a medição
referida no item anterior, os quais remuneram pequenas escavações e reaterros, mão de
obra, ferramentas, equipamentos, bem como fornecimento, transporte e aplicação de todos os
materiais, e demais encargos inerentes sua à execução.
__________OOOOO__________
381
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Especificações técnicas
Os concretos e argamassas a serem empregados nas galerias celulares, canais aberto, obras
de arte correntes e especiais, etc., deverão obedecer à presente especificação.
O concreto será composto de cimento Portland, água, agregado miúdo e agregado graúdo;
em casos especiais, após aprovação da Fiscalização, poderão ser utilizados aditivos químicos
para melhorar certas propriedades do concreto.
A argamassa será composta de cimento Portland, agregado miúdo e água e deverá atender à
especificação NBR 7200 da ABNT.
Todo cimento deverá ser entregue no local da obra, em sua embalagem original. O cimento
deverá ser armazenado em local seco e abrigado durante um tempo, que não comprometa
sua qualidade. Também a forma de empilhamento deverá satisfazer esta condição.
382
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Agregados
Agregado miúdo
O agregado miúdo é a areia natural quatzosa, de rios ou jazidas, de diâmetro máximo ou igual
a 4,8 mm. Deve ser limpo, resistente e durável, isento de sulfatos e cloretos, e não apresentar
substâncias nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, etc., atendendo às
especificações da NBR 7211/83 da ABNT e ao prescrito na especificação própria.
Agregado graúdo
Pedra de mão
A pedra de mão para concreto ciclópico, de granito ou outra rocha estável, deverá ter
qualidade idêntica à exigida para a pedra britada a ser empregada na confecção do concreto.
Deverá ser limpa e isenta de incrustações nocivas e sua máxima dimensão não será inferior a
30 cm, nem superior à metade da menor dimensão do elemento a ser construído.
Água
A água para preparação dos concretos e argamassas deverá ser limpa e isenta de impurezas
ou substâncias que prejudiquem as reações de hidratação do cimento (óleos, álcalis, ácidos,
matéria orgânica, etc.), e atender às especificações da NBR 6118/80 e ao prescrito na
especificação própria.
383
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Aditivos
Equipamento
Execução
Concreto/Dosagem
O concreto para fins estruturais deverá ser dosado experimentalmente, a partir da tensão de
ruptura estabelecida no projeto, do tipo de controle e das características físicas dos materiais
componentes. A Contratada não poderá alterar a dosagem sem autorização expressa da
Fiscalização, devendo adotar as medidas necessárias à sua manutenção.
O concreto para outros fins que não o estrutural, ou que não requeira características especiais
devido à sua destinação, poderá ser dosado empiricamente, mas de modo a obter um
concreto durável, resistente e de bom aspecto, devendo neste caso satisfazer às
especificações da norma NBR 6118/80 da ABNT.
A operação de medida dos materiais componentes, de acordo com o traço previsto no projeto,
deverá sempre que possível, ser realizada “em peso”. Entretanto, quando a dosagem for feita
por processo volumétrico, deverão ser empregados caixotes de madeira ou de metal, de
dimensões corretas, indeformáveis no uso e pelo uso, e corretamente identificados em
obediência ao traço especificado.
384
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
No enchimento dos caixotes deverá ser tomado cuidado para que o material não ultrapasse o
plano da borda, não sendo permitida, em hipótese alguma, a formação de abaulamentos, para
o que deverá ser procedido, sistematicamente, o arrasamento da superfície final.
Deverá ser dada atenção especial à medição da água, devendo ser previsto dispositivo de
medida capaz de garantir a medição do volume da água, com um erro inferior a 3% do fixado
na dosagem.
Preparo
O preparo do concreto no local da obra deverá ser feito em betoneira de tipo e capacidade
aprovados pela Fiscalização e somente será permitida a mistura manual com a devida
autorização da Fiscalização, desde que seja enriquecida a mistura com, pelo menos, 10% do
cimento previsto no traço adotado. Em hipótese alguma a quantidade total de água será
superior à prevista na dosagem, havendo sempre um valor fixo para o fator água/cimento.
Os materiais serão colocados no tambor da betoneira, de modo que uma parte da água seja
colocada antes dos materiais secos; a ordem de colocação na betoneira será: parte do
agregado graúdo, cimento, areia, restante da água e finalmente o restante do agregado
graúdo. Os aditivos, se previstos, deverão ser adicionados à água em quantidades certas,
antes do seu lançamento no tambor, salvo recomendação de outro procedimento, pela
Fiscalização.
O tempo de mistura, contado a partir do instante em que todos os materiais tiverem sido
colocados na betoneira, dependerá do tipo desta e não deverá ser inferior a:
A mistura volumétrica do concreto deverá ser sempre preparada para uma quantidade inteira
de sacos de cimento. Os sacos de cimento que, por qualquer razão, tenham sido parcialmente
usados, ou que contenham cimento endurecido, serão rejeitados. O uso de cimento
proveniente de sacos usados ou rejeitados não será permitido.
Todos os dispositivos destinados à medição para preparo do concreto deverão estar sujeitos à
aprovação da Fiscalização.
O concreto deverá ser preparado somente nas quantidades destinadas ao uso imediato.
Deverá ser rejeitado o concreto que não tiver sido usado após 60 minutos da adição da água.
385
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Quando a preparação do concreto for manual, serão necessários cuidados especiais para que
não haja perda de água ou de nata de cimento.
Para onde houver grande densidade de barras de aço da armadura, deverá ser preparado um
concreto, cujo diâmetro máximo de agregado graúdo seja inferior ao espaçamento das barras,
atendendo à resistência estabelecida no projeto.
Quando a mistura for feita em central de concreto, situada fora do local da obra, a betoneira,
os materiais e os métodos usados deverão estar de acordo com estas especificações. Além
disto, a central deverá estar sempre aberta e sujeita à ação da Fiscalização.
Transporte
O caminhão misturador dotado de betoneira deverá ser equipado com tambor giratório,
impermeável, e ser capaz de transportar e descarregar o concreto, sem que haja segregação.
A velocidade do tambor giratório não deverá ser menor que duas, nem maior que seis
rotações por minuto. O volume do concreto não deverá exceder a indicação do fabricante ou
aos 80% da capacidade do tambor.
Nos casos de não serem usados os caminhões betoneiras, as carrocerias dos caminhões
transportadores deverão ser lisas, metálicas e equipadas com comportas que permitam o
controle de descarga do concreto, sem provocar desagregação. Deverão ser providenciadas
capas de proteção para abrigar o concreto durante o transporte, quando se fizer necessário. O
caminhão transportador deverá permitir a entrega do concreto no canteiro de serviço,
completamente misturado e uniforme.
386
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Lançamento
O lançamento do concreto de uma altura superior a 2,00 metros, bem como o acúmulo de
grande quantidade em um ponto qualquer e o seu posterior deslocamento, ao longo das
formas, não serão permitidos.
Adensamento de concreto
O concreto deverá ser bem adensado dentro das formas, mecanicamente, usando-se para
isso vibradores de tipo e tamanho aprovados pela Fiscalização, com uma freqüência mínima
de 3000 impulsos por minuto. O adensamento manual somente será permitido em caso de
interrupção no fornecimento de força motriz aos aparelhos empregados, e por um período de
tempo mínimo indispensável ao término da moldagem da peça em execução, devendo-se,
para este fim, elevar o consumo de cimento de 10%, sem que seja acrescida a quantidade de
água de amassamento.
Os vibradores de imersão devem ser empregados em posição vertical, devendo-se evitar seu
contato demorado com as paredes das formas ou com as barras da armadura, assim como
sua permanência demasiada em um mesmo ponto, o que poderá causar refluxo excessivo de
pasta em torno da agulha.
O afastamento de dois pontos contíguos de imersão do vibrador deverá ser de, no mínimo, 30
cm. Na concretagem de lajes e placas de piso ou peças de pouca espessura e altas, o
emprego de placas vibratórias é considerado obrigatório.
387
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Cura e proteção
O concreto deverá ser curado e protegido eficientemente contra a ação do sol, do vento e da
chuva, afim de atingir sua resistência total. A cura deve continuar durante um período mínimo
de 7 dias, após o lançamento, caso não existam contra indicações. Para o concreto
protendido, a cura deverá prosseguir até que todos os cabos estejam protendidos. No caso de
ser usado cimento de alta resistência inicial, o período de cura pode ser reduzido.
A água para a cura deverá ser da mesma qualidade da usada na mistura do concreto.
Acabamento
Após a retirada das formas, todos os dispositivos empregados aparentes na face do concreto,
tais como vergalhões de travamento e pregos, serão cortados a uma distância de, pelo
menos, 5 mm da face do concreto, e tapados os orifícios com argamassa forte de cimento e
areia.
Concreto ciclópico
Onde for necessário o emprego de concreto ciclópico, deverá ser adicionado, ao concreto
preparado como descrito no subitem Concreto, um volume de 30% de pedra de mão.
Nenhum concreto a ser empregado em concreto ciclópico poderá ter tensão de ruptura à
compressão inferior a 10,0 MPa (100 kg/cm2).
388
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Argamassa
As argamassas, compostas de cimento Portland, agregado miúdo (areia) e água, deverão ser
preparadas em betoneiras, salvo autorização em contrário, dada pela Fiscalização. Quando
for permitida a preparação manual, a areia e o cimento deverão ser misturados a seco, até a
obtenção de mistura com coloração uniforme, quando então será adicionada a água
necessária à obtenção da argamassa de boa consistência, que permite o manuseio e o
espalhamento fáceis com a colher de pedreiro. A argamassa que não tiver sido empregada
dentro de 45 minutos após sua preparação, será rejeitada, não sendo permitido o seu
aproveitamento, mesmo que a ela seja adicionado mais cimento.
A argamassa destinada ao nivelamento das faces superiores dos pilares e preparo do berço
dos aparelhos de apoio serão de cimento e areia, com resistência, aos 28 dias, de 25 MPa
(250 kg/cm2).
Controle tecnológico
O controle tecnológico deverá ser feito de acordo com a NBR 6118/80 da ABNT.
389
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Em cada 50 sacos de uma partida de cimento, deverá ser pesado um para verificação de
peso. Caso seja encontrado saco com peso inferior a 98% do indicado no saco, todas as
demais, daquela partida, deverão ser pesados, afim de que sejam corrigidos os seus pesos
antes de seu emprego.
O controle da água se faz também necessário, desde que apresente aspecto ou procedência
duvidosa, conforme o que preceitua a NBR 6118/80 da ABNT.
A dosagem experimental deverá ser feita em laboratório tecnológico, por método baseado na
relação água/cimento, mediante conhecimento prévio da Fiscalização.
O controle feito durante a execução do concreto, tem por finalidade assegurar o cumprimento
dos valores fixados na dosagem.
A freqüência das operações de controle acima indicadas é função do tipo da obra e do volume
de concreto a executar, devendo ficar a critério da Fiscalização e assegurar a continuidade da
qualidade exigida.
Tem por finalidade verificar se o concreto foi convenientemente dosado, de modo assegurar a
tensão mínima de ruptura fixada no projeto. Ele será feito pela ruptura de corpos de prova
cilíndricos de concreto, de acordo com métodos aprovados pela Sudecap, em conformidade
com a ABNT.
O número de corpos de prova a serem moldados nunca será inferior a 4 (quatro) para cada 30
m3 de concreto. Deverão ser moldados, também, pelo menos 4 (quatro) corpos de prova,
sempre que houver modificação do traço ou do tipo de agregado.
Tem por finalidade determinar a consistência do concreto pelo abatimento do tronco de cone,
de modo a se conseguir um concreto que apresente a necessária plasticidade e coesão para
a sua trabalhabilidade. Quando, após a desmoldagem, houver desmoronamento, o ensaio
deve ser repetido com nova amostragem. Caso haja desmoronamento no reensaio, o
concreto não apresenta as condições para que o ensaio seja realizado.
390
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Para cada 25,4 mm de “slump” (recalque) no corpo de prova e após a desmontagem do cone,
a diferença quanto ao “slump” estabelecido no projeto, corresponde a presença de ± 3% de
água na mistura, diferente da quantidade que deveria ter. O ensaio para dar resultado
imediato, deverá ser feito em cada fornecimento de concreto à obra, ou em cada betonada, a
critério da Fiscalização.
Concreto ciclópico
O concreto a ser empregado em concreto ciclópico deverá ser submetido a controle, conforme
especificado no subitem Concreto.
Argamassa
Medição - Concreto
O concreto, seja ele simples ou ciclópico, será medido em metros cúbicos de volume
efetivamente executado, nas dimensões e conformação indicadas no projeto ou quando não
houver indicação no projeto, pelo volume medido no local de lançamento, pela Fiscalização.
Não deverá ser medido o concreto que, por qualquer motivo, não foi aceito pela Fiscalização.
Argamassa
A argamassa será medida por metro cúbico de argamassa aplicada, em função das
dimensões indicadas no projeto, ou, quando não houver indicação no projeto, pelo volume
medido no local de aplicação, pela Fiscalização. Não será medida a argamassa que, por
qualquer motivo, for recusada pela Fiscalização.
391
Prefeitura de Belo Horizonte
Concretos e argamassas
Pagamento - Concreto
O concreto será pago ao preço unitário proposto, considerando-se o tipo de concreto quanto à
sua resistência à compressão. O preço incluirá o fornecimento dos materiais, utilização de
equipamentos e ferramentas, e mão de obra necessários ao preparo, lançamento
adensamento e cura, inclusive transporte de cimento, agregados e mistura, construção de
plataformas, canaletas, calhas e tubulações, e qualquer outro serviço necessário à
concretagem, bem como todos os encargos e despesas inerentes à execução do serviço.
Argamassa
A argamassa será paga ao preço unitário proposto, que incluirá o fornecimento dos materiais,
utilização do equipamento e ferramentas, e mão de obra necessários ao preparo e aplicação,
inclusive transporte de cimento, agregados e mistura, e qualquer outro serviço necessário à
aplicação, bem como todos os encargos e despesas inerentes à execução do serviço.
Quando se tratar de alvenaria de pedra argamassada ou outro qualquer tipo de alvenaria com
rejuntamento, o seu custo deverá estar incluído no da alvenaria correspondente.
__________OOOOO__________
392
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Especificações técnicas
Formas
Cimbres
O cimbre das estruturas em execução deverá ser constituído de peças de madeira ou peças
metálicas sem deformações, defeitos, irregularidades ou pontos frágeis.
Equipamento
393
Prefeitura de Belo Horizonte
Formas e Cimbres
Execução
Formas
As formas deverão ser executadas de modo que o concreto acabado tenha as formas e
dimensões do projeto, esteja de acordo com alinhamentos e cotas, e apresente uma
superfície lisa e uniforme. Deverão ser projetadas de modo que sua remoção não cause dano
ao concreto que comportem o efeito da vibração de adensamento e da carga do concreto.
As juntas das formas deverão, obrigatoriamente, ser vedadas, para evitar perda de
argamassa do concreto ou de água.
Nas formas para superfícies aparentes, o material da forma deve ser madeira compensada
resinada, chapas de aço ou tábuas revestidas com lâminas de compensado ou folhas
metálicas. Para as paredes internas de galerias celulares e canais abertos, também deve ser
utilizada madeira compensada retirada com o objetivo de reduzir, ao mínimo a rugosidade e
outras falhas de concretagem.
Salvo indicado em contrário, todos os cantos externos e bordas aparentes das peças a moldar
deverão ser chanfrados, por meio da colocação de uma tira de madeira na forma. Essa tira
deverá ter, em seção transversal, o formato de um triângulo retângulo isósceles, cujos lados
iguais devem medir 2,0 cm.
As uniões das folhas de compensado ou chapas metálicas deverão ter juntas de topo e
repousar sobre nervuras ou presilhas suportadas pelas vigas de contraventamento.
As braçadeiras de aço para as formas deverão ser construídas e aplicadas de modo a permitir
a sua retirada sem danificar o concreto.
O prazo para desmoldagem será o previsto pela norma NBR 6118/80 da ABNT.
Cimbramento
O cimbramento deverá ser projetado e construído, de modo que receba todos os esforços
atuantes sem sofrer deformações. Para isto, deverão ser evitados apoios em elementos
sujeitos à flexão, bem como adotados contraventamentos, para obtenção da rigidez
necessária.
394
Prefeitura de Belo Horizonte
Formas e cimbres
No caso de pontes, pontilhões e viadutos, quando o terreno natural for rochoso ou mesmo de
uma boa consistência, sem ser susceptível à erosão ou ao desmoronamento, o cimbramento
poderá apoiar-se diretamente sobre o mesmo, no caso de rocha, ou sobre pranchões
dispostos horizontalmente, no outro caso. Caso o terreno natural não tenha a capacidade de
suporte necessária, deverão ser cravadas estacas para apoio do cimbramento, podendo ser
aplicado outro artifício de fundação aprovado pela Fiscalização.
Nas obras onde a deformação das peças de concreto se faça sentir de modo acentuado,
deverão ser previstas, no cimbramento, contra-flechas cujos valores constarão do projeto
estrutural.
A retirada das formas e do cimbramento deverá ser efetuada sem choques e obedecerá a um
programa elaborado de acordo com o tipo de estrutura.
Nenhuma obra será aceita pela Fiscalização, se não tiverem sido retiradas todas as formas e
todo o cimbramento, e corrigidas todas as imperfeições apontadas pela Fiscalização.
Controle
395
Prefeitura de Belo Horizonte
Formas e cimbres
Medição
As formas serão medidas por metro quadrado de superfície de forma colocada, considerando-
se o tipo, conforme planta de formas do projeto. O cimbramento não merecerá medição
especial, quando se tratar de canais celulares e muros de arrimo. Em se tratando de pontes e
viadutos, o cimbramento será medido pelo volume em metros cúbicos, considerando-se o tipo,
determinado pela projeção do tabuleiro, altura compreendida entre o infradorso das vigas e o
terreno.
Pagamento
__________OOOOO__________
396
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Definições
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais exigíveis no recebimento e a
aceitação de armaduras para utilização em estruturas de concreto armado.
As armaduras deverão estar isentas de qualquer material nocivo, antes e depois de colocadas
nas formas. Deverão ser colocadas como indicado no projeto e, durante a operação de
concretagem, mantidas na posição correta.
As barras aparentes das juntas de concretagem deverão ser limpas e isentas de concreto
endurecido, antes de ser dado prosseguimento à concretagem.
Especificações técnicas
Equipamento
Execução
Corte e dobramento
O corte e dobramento das barras devem ser executados a frio, de acordo com os detalhes do
projeto e as prescrições da ABNT.
397
Prefeitura de Belo Horizonte
Amarração
Os ferros colocados nas formas deverão ser amarrados entre si, por meio de arame preto n°
18, ou por ponto de solda elétrica.
Soldagem
As barras poderão ser soldadas (solda de topo) de acordo com as indicações de projeto. A
operação de soldagem deverá respeitar o seguinte:
• A emenda das barras de grande diâmetro será feita por solda em “x” e as extremidades
das barras chanfradas a serra ou esmeril.
• A soldagem será realizada por etapas sucessivas, uma etapa não sendo feita antes que a
precedente esteja completamente resfriada. Toda a operação será feita com arco curto,
para evitar a absorção de nitrogênio.
Colocação
As armaduras deverão ser colocadas nas formas, nas posições indicadas no projeto, sobre
calços de argamassa de cimento e areia, pedaços de vergalhões ou ainda, sobre peças
especiais (caranguejos), quando for o caso, de modo a garantir os afastamentos necessários
das formas, prevenindo, deste modo, o correto recobrimento da ferragem, conforme projeto.
Controle
Condições gerais
Serão consideradas armaduras para concreto armado inicialmente as que satisfazem a NBR
7480/82 da ABNT.
As barras não deverão apresentar defeitos prejudiciais, tais como: fissuras, esfoliações,
bolhas, oxidação excessiva e corrosão.
398
Prefeitura de Belo Horizonte
Tolerâncias
O diâmetro médio, no caso de barras lisas de seção circular, poderá ser determinado com o
auxílio de um paquímetro. No caso de barras com massas ou saliências, ou de seção não
circular, considera-se como diâmetro médio, o diâmetro de seção transversal de uma barra de
aço fictícia, de seção circular, com peso por metro igual ao da barra examinada (peso
específico do aço: 7,85 kg / dm3 ).
O peso nominal das barras é o que corresponde a seu diâmetro nominal. O peso real das
barras, com diâmetro nominal igual ou superior a 10 mm, deve ser igual a seu peso nominal,
com tolerância de ± 6%. Para as barras com diâmetro inferior a 10 mm a tolerância é de ±
10%. Em cada lote de fornecimento de barras, de mesma seção nominal, deve ser verificado
se são respeitadas as tolerâncias indicadas.
Amostragem
• Separar ao acaso, de cada lote, uma barra, e providenciar a extração, de uma das
extremidades dessa barra, de um segmento com aproximadamente 2,00 m de comprimento, o
qual será considerado como amostra representativa do lote.
O peso de cada lote previsto anteriormente, expresso em toneladas, será igual a 0,5φ para a
categoria CA-25 e a 0,3φ para as categorias CA-50 e CA-60, sendo φ o diâmetro nominal
expresso em milímetros, arredondando-se esse peso para um número inteiro de toneladas.
399
Prefeitura de Belo Horizonte
Ensaios
Em casos especiais, a critério da Fiscalização, a armadura deverá ser submetida também aos
ensaios de aderência e fadiga, respectivamente, NBR 7477/82 e NBR 7478/82 da ABNT.
Para cada lote de fornecimento, o comprador deverá cotejar os resultados obtidos nos
ensaios de recebimento com as exigências desta especificação. O lote será aceito caso todos
os ensaios referentes à amostra sejam satisfatórios.
Caso um ou mais desses resultados não satisfaçam às referidas exigências, a barra da qual
foi colhida a amostra é separada e rejeitada. Para contraprova, são retiradas, de duas outras
barras do mesmo lote, novas amostras, uma de cada barra, que serão submetidas aos
mesmos ensaios. O lote será aceito caso todos os resultados dos ensaios referentes às novas
amostras sejam satisfatórios. O lote será rejeitado caso qualquer um desses novos resultados
não satisfaça às referidas exigências. Se mais de 20% dos lotes de um fornecimento tiverem
de ser rejeitados, o comprador deverá rejeitar todo o fornecimento.
Condições impostas
A relação entre a tensão de ruptura e a tensão de escoamento, em cada amostra, deverá ser
pelo menos igual ao mínimo fixado nesse quadro.
No ensaio de dobramento, com o cutelo, pino ou calço, indicado no citado quadro, para a
categoria correspondente, a amostra deverá suportar o dobramento de 180°, sem ruptura ou
fissuração.
400
Prefeitura de Belo Horizonte
Distintivo
Ensaio de tração Ensaio de dobramento da
categoria
Tensão de Tensão de Alongamento Diâmetro do pino ou cutelo
Categoria escoamento ruptura em 10 φ (ângulo 180°)
mínima mínima mínimo Cor
δe mín. δr mín.
2 2 φ <25mm φ ≥ 25mm
kgf/mm kgf/mm
φ - diâmetro da seção transversal de uma barra de aço fictícia, de seção circular, com
peso por metro igual ao da barra ensaiada
Medição
As armaduras para concreto armado serão medidas por quilograma de aço colocado nas
formas, de acordo com as quantidades constantes dos quadros de ferro dos projetos, sem
considerar a porcentagem relativa a perdas, emendas ou a quaisquer outras razões.
Pagamento
O pagamento será feito ao preço unitário proposto para cada tipo, estando incluído o
fornecimento e transporte dos materiais, grampos e tarugos, a utilização de equipamento e
ferramentas, e a mão de obra necessária ao corte, dobramento e colocação da ferragem, bem
como as perdas relativas a corte, desbitolamento, trespasses, etc., e todos os encargos e
despesas inerentes à sua execução
__________OOOOO__________
401
Prefeitura de Belo Horizonte
402
Prefeitura de Belo Horizonte
VIA:
TRECHO:
404
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Conferir habilitação legal ao pessoal envolvido na prática de entrada em galerias ou locais confinados,
visando compreender e garantir o cumprimento da Norma Regulamentadora nº-18, em seu item 18.20
(locais confinados) constante da portaria 3.214 de Segurança e Medicina do Trabalho.
Metodologia de Execução
Deverá ser enviado ao Setor de Segurança da Sudecap, o local a ser vistoriado, a distância a ser
percorrida, dentro da galeria, número de grelhas e poços de visita ao longo do trecho.
Deverá ser realizada a sinalização prévia da rua e locais onde houver aberturas dos poços de visita.
Deverá ser realizado o isolamento em todo o perímetro das aberturas nas ruas.
Os poços de visita deverão ser abertos com bastante antecedência da entrada nas galerias, para
ventilação no interior das mesmas.
A ventilação local exaustora deve ser eficaz, fazendo com que haja a extração do contaminante e a
ventilação forçada execute insuflação de ar para o interior do ambiente, garantindo de forma permanente
a renovação contínua.
Ficar atento, quanto ao tamanho e estado de conservação das escadas móveis de acesso e a
profundidade da galeria, sendo que a mesma deverá ultrapassar 01 (um) metro da superfície da rua.
405
Prefeitura de Belo Horizonte
No trecho a ser percorrido, deverão existir nos PVs abertos, escadas móveis afixadas e amarradas com
segurança para eventuais saídas de emergência. Isto deve ser feito em todas as aberturas na rua.
Recomenda-se antecipadamente, verificar a previsão do tempo. NUNCA entrar na galeria com tempo
nublado, principalmente com chuva.
É necessário ter alguém verificando a velocidade da água, o nível da mesma e possíveis variações de
tempo em todas as bacias que servem a região. Qualquer alteração, neste sentido, deverá ser
imediatamente comunicada ao coordenador da equipe.
Em cada abertura de poço de visita, deverá ter alguém responsável para verificar a passagem do
pessoal no interior da galeria, o qual deverá manter contato permanente com o coordenador .
Recomenda-se evitar o uso de equipamentos de comunicação no interior da galeria, tais como: bips,
rádios, celulares, etc..
Só será permitida a entrada de funcionários que tiverem sido treinados quanto aos riscos a que estão
submetidos, a forma de preveni-los e o procedimento a ser adotado em situações de risco. Recomenda-
se que sejam sempre as mesmas pessoas, para que sigam o procedimento padrão.
Recomenda-se, também, um treinamento específico sobre noções de primeiros socorros para trabalhos
em locais confinados e o encaminhamento do servidor para exame médico ocupacional. – Função do
Departamento de recursos humanos.
Recomenda-se a entrada de no máximo 4 pessoas, ficando proibida a entrada apenas de uma pessoa.
Proceder o constante monitoramento de gases que causam asfixia, explosão e intoxicação no interior
de locais confinados, através de equipamento específico durante todo o processo a realizar.
No caso do aparelho de alarme do medidor de gás ser acionado, todos devem se retirar do local
retornando sem correria ou pânico, saindo da galeria logo que avistar a escada de acesso à rua.
406
Prefeitura de Belo Horizonte
Somente o coordenador poderá autorizar a retirada das escadas de acesso, ainda que a equipe já tenha
percorrido o trecho.
É importante que os funcionários estejam com cinto de segurança tipo pára – quedista para serem
afixados em algum ponto de apoio no caso de emergência e quando possível, a instalação de cabos de
aço em toda a extensão do trecho a ser percorrido.
Recomenda-se o uso de cordas de segurança para amarração que possibilitem meios de resgate em
caso de inspeções horizontais.
Todo material que for utilizado, deverá ser lavado e higienizado após a operação e ser
entregue ao responsável o mais breve possível.
• Macacão sanitário;
• Bota de borracha com cano até a virilha;
• Máscara com filtro combinado para gases tóxicos e partículas suspensas; (deverá ser usada
adequadamente para garantir a vedação).
• Capacete com jugular;
• Luvas de PVC;
• Óculos de segurança.
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Resgate
O Corpo de Bombeiros deverá ser avisado em todas as inspeções. Quando não ocorrer a
presença do mesmo, os participantes de operação devem sempre guardar o número do
resgate: 193. Se houver acidentes, encaminhar a vítima ao hospital João XXIII, à Avenida
Alfredo Balena – Pronto Socorro.
Disposições gerais
• Gasolina
• Querosene
• Álcool
• Diesel
• GLP gás de petróleo
__________OOOOO__________
408
Prefeitura de Belo Horizonte
5.19. BIBLIOGRAFIA
409
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410
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412
Prefeitura de Belo Horizonte
•••
•••
413
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Índice
6.7. Base compactada com equipamento tipo placa vibratória ou similar............... 450
415
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Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem com objetivo determinar as diretrizes básicas para a
execução dos serviços de regularização do subleito.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
Equipamentos
416
Prefeitura de Belo Horizonte
Regularização subleito
Execução
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente.
Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide de projeto,
proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20 cm, seguida de pulverização,
umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.
No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser executado o
rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição por material indicado
também no projeto. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.
Controle tecnológico
417
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Regularização subleito
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
Χ
σ =
(x − Χ ) 2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
Controle geométrico
• + 20 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;
Medição
A medição dos serviços de regularização do subleito será feita por metro quadrado de
plataforma regularizada, com os dados fornecidos pelo projeto. Não serão medidas as
diferenças de cortes e/ou aterros admitidos nos limites de tolerância.
418
Prefeitura de Belo Horizonte
Regularização subleito
Pagamento
O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo
todas as operações de corte e/ou aterro até a espessura máxima de 20 cm em relação ao
greide final de terraplenagem, a escarificação, umedecimento ou aeração, homogeneização,
conformação geométrica e compactação do subleito, de acordo com o projeto, bem como toda
a mão de obra e encargos necessários à sua execução.
__________OOOOO__________
419
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória
ou similar.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
420
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamentos
Execução
Toda a vegetação e material orgânico, porventura existentes no leito da via, serão removidos
previamente.
Após a execução de cortes ou aterros, operações necessárias para atingir o greide do projeto,
proceder-se-á a uma escarificação geral na profundidade de 20cm, seguida de pulverização,
umedecimento ou aeração, compactação e acabamento.
Os aterros além dos 20cm máximos previstos serão executados de acordo com as
especificações de terraplanagem.
No caso de cortes em rocha, ou de material inservível para subleito, deverá ser executado o
rebaixamento na profundidade estabelecida em projeto e substituição por material indicado
também no projeto. Neste caso, proceder-se-á a regularização pela maneira já descrita.
421
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle tecnológico
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
422
Prefeitura de Belo Horizonte
sendo: x=
Χ
σ =
(x − Χ ) 2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
Controle geométrico
Medição
A medição dos serviços de regularização do subleito com equipamento tipo placa vibratória,
será feita por metro quadrado de plataforma regularizada, com os dados fornecidos pelo
projeto. Não serão medidas as diferenças de cortes e/ou aterros admitidos nos limites de
tolerância.
Pagamento
O pagamento será feito com base no preço unitário apresentado para este serviço, incluindo
todas as operações de corte e/ou aterro até a espessura máxima de 20 cm em relação ao
greide final de terraplenagem, a escarificação, umedecimento ou aeração, homogeneização,
conformação geométrica e compactação do subleito, de acordo com o projeto, bem como toda
a mão de obra e encargos necessários à sua execução.
__________OOOOO__________
423
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo definir as diretrizes para a execução
dos serviços de reforço do subleito.
Metodologia de Execução
Especificações
Materiais
Equipamentos
424
Prefeitura de Belo Horizonte
Reforço do subleito
Execução
O diâmetro máximo admissível dos grãos não deverá ultrapassar 2” (5 cm), ou seja, metade
da espessura da camada quando ela for de 10 cm. No caso de espessuras maiores, o
diâmetro máximo dos grãos não deverá ultrapassar 3” (7,6 cm).
Controle tecnológico
• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação;
425
Prefeitura de Belo Horizonte
Reforço do subleito
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100,0 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50,0
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.
Controle geométrico
• + 10 cm, para cada lado, quanto à largura da plataforma, não se tolerando medida a
menos;
426
Prefeitura de Belo Horizonte
Reforço do subleito
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1 cm.
Não será tolerado qualquer valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em
relação à espessura do projeto.
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de reforço com
espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada imediatamente
superior.
No caso de aceitação de camada de reforço dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada
imediatamente superior.
Medição
O reforço do subleito será medido por metro cúbico de material compactado, na pista, e
segundo a seção transversal do projeto.
Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura do projeto, será considerada a espessura de projeto.
427
Prefeitura de Belo Horizonte
Reforço do subleito
Pagamento
O pagamento será feito com base no preço unitário por metro cúbico apresentado para este
serviço, incluindo, as operações de escavação e carga no empréstimo, espalhamento,
mistura, umedecimento ou secagem, compactação e acabamento, bem como eventuais
indenizações para liberação do empréstimo e toda a mão de obra e encargos necessários à
execução do serviço. Serão pagas à parte, conforme especificação própria, as operações de
transporte e descarga.
__________OOOOO__________
428
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de sub-base estabilizada granulometricamente sem mistura.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
O agregado retido na peneira n.° 10 deve ser constituído de partículas duras e duráveis,
isentas de fragmentos moles, alongados ou achatados, isento de matéria vegetal ou outras
substâncias prejudiciais.
O diâmetro máximo dos elementos da sub-base deverá ser, no máximo, igual a 5 cm (2”),
devendo-se reduzir este diâmetro, sempre que possível.
Desta forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a céu
aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação.
429
Prefeitura de Belo Horizonte
Entende-se por brita de bica corrida o produto total de britagem do primário ou secundário, o
qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige que
o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que
haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem
de 4%).
Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.
SiO 2
∗S 60
=
R Al 2 O 3 Fe 2O 3
+
102 160
Equipamentos
Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela Fiscalização.
430
Prefeitura de Belo Horizonte
Execução
Controle tecnológico
• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.
431
Prefeitura de Belo Horizonte
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.
A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
432
Prefeitura de Belo Horizonte
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.
Controle geométrico
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x ) 2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do
projeto menos 1 cm.
Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2cm, em relação
à espessura do projeto.
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de sub-base com
espessura média inferior à do projeto, a diferença será acrescida à camada de base.
No caso de aceitação de camada da sub-base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada de
base.
433
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos , segundo a
seção transversal do projeto.
Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura projeto, será considerada a espessura de projeto.
Pagamento
O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, confecção dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou utilizados
para transporte, espalhamento, umedecimento ou aeração, homogeneização, compactação e
conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos os encargos necessários à sua
execução.
__________OOOOO__________
434
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de base estabilizada granulometricamente com mistura.
Metodologia de execução
Especificações
• Com um material muito sensível à segregação, deverá ser escolhida a faixa B ou a faixa
C, em vez da faixa A, a mais favorável à segregação.
• A fração que passa na peneira n.° 40 deverá apresentar limite de liquidez inferior ou igual
a 25% e índice de plasticidade inferior ou igual a 6%; quando estes limites forem
ultrapassados; o equivalente de areia deverá ser maior do que 30%.
• A porcentagem do material que passa na peneira n.° 200 não deve ultrapassar 2/3 da
porcentagem que passa na peneira n.° 40.
435
Prefeitura de Belo Horizonte
• O Índice de Suporte Califórnia não deverá ser inferior a 60% e a expansão máxima será
de 0,5%, determinados segundo o método DNER-ME 49-64 e com a energia de
compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64 (Proctor Intermediário) ou
correspondente ao ensaio T-180-57 da AASHTO (Proctor Modificado), conforme indicação
de projeto. Para as vias em que o tráfego previsto para o período de projeto ultrapassar o
valor N = 5 x 106, o Índice de Suporte Califórnia do material da camada de base não
deverá ser inferior a 80%.
Dessa forma, exige-se que a escória de alto-forno a ser empregada se sujeite a depósito a
céu aberto, pelo período mínimo de 2 anos, após sua formação.
Entende-se por brita de bica corrida o produto total de britagem do primário ou secundário, o
qual não é objeto de peneiramento. Para os fins da presente especificação, não se exige que
o material esteja isento de contaminação por solos residuais, sendo até mesmo desejável que
haja frações argilosas presentes, de modo a proporcionar-lhe certa plasticidade (IP da ordem
de 4%).
Caso os materiais empregados sejam canga ferruginosa, minério de ferro ou outro solo
laterítico, os mesmos deverão satisfazer a outros parâmetros.
Entende-se por solos lateríticos, aqueles cuja relação molecular S/R (sílica sesquióxidos)* for
menor que 2, e que apresentem expansão inferior a 0,2%, medida no ensaio de ISC, DNER-
ME 49-74, com 26 golpes por camada.
Admitir-se-á o valor de expansão até 0,5% no ensaio do ISC, desde que o ensaio de
expansibilidade (DNER-ME 29-74) apresente um valor inferior a 10%.
SiO 2
S 60
* =
R Al 2O 3 Fe 2O 3
+
102 160
436
Prefeitura de Belo Horizonte
O Índice de Suporte Califórnia (ISC) deverá obedecer aos seguintes valores, relacionados ao
número N de operações do eixo padrão de 8,2 t, para o período de projeto:
Os valores mínimos do ISC devem ser verificados dentro de uma faixa de variação de
umidade, a qual será fixada pelo projeto e pelas Especificações Particulares.
Os materiais devem satisfazer a uma das seguintes faixas granulométricas, em peso, por
cento:
Faixas granulométricas
437
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamentos
Além destes, poderão ser usados outros equipamentos, desde que aceitos pela Fiscalização.
Execução
Quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior a
20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura máxima
de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.
438
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle Tecnológico
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.
A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).
439
Prefeitura de Belo Horizonte
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
Para os ensaios do índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100,0 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50
metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos pelas especificações.
Controle Geométrico
440
Prefeitura de Belo Horizonte
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )
2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas)., não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1cm.
Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em relação
à espessura do projeto.
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de base com
espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente a diferença encontrada.
No caso de aceitação de camada da base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do projeto da camada de
revestimento.
Medição
Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos, segundo a
seção transversal do projeto.
Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura do projeto, será considerada a espessura de projeto.
441
Prefeitura de Belo Horizonte
Pagamento
O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, conservação dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou
utilizados para transporte, espalhamento, umedecimento ou aeração, homogeneização,
compactação e conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos os encargos
necessários à sua execução.
__________OOOOO__________
442
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de base estabilizada granulometricamente com mistura.
Metodologia de execução
As bases assim constituídas se aplicam a vias locais ou a coletoras com reduzido volume e
peso de tráfego.
Especificações
Solos residuais
Os solos residuais a serem empregados na mistura com materiais mais nobres poderão ser
da própria via a ser pavimentada (caso de segmentos em corte), ou ser proveniente de
empréstimos próximos (caso de segmentos em aterro), devendo preencher os seguintes
requisitos:
• A fração que passa na peneira n.° 40 deverá apresentar índice de plasticidade mínimo de
9%, sendo o limite máximo estabelecido pela própria trabalhabilidade do solo.
• A expansão máxima média deverá ser de 2%, determinada segundo o método DNER-ME
49-64 e com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 47-64
(Proctor Normal), sendo que nenhum valor individual deverá ser superior a 2,5%.
• A fração que passa na peneira n.° 200 deve ser superior a 35%.
443
Prefeitura de Belo Horizonte
Escórias siderúrgicas
Misturas
As misturas obtidas por quaisquer das combinações descritas no item acima, deverão possuir
Índice Suporte Califórnia superior a 40% e a 50%, respectivamente para os casos de misturas
com 50% a 60% de material nobre, e a expansão máxima será de 1% e nenhum valor
individual poderá apresentar valor superior a 1,5% , determinados segundo o método DNER-
ME 49-64, com a energia de compactação correspondente ao método DNER-ME 48-64, com
26 golpes por camada (Proctor Intermediário).
Equipamentos
Execução
Quando houver necessidade de se executar camadas de base com espessura final superior a
20 cm, elas deverão ser subdivididas em camadas parciais, sempre com espessura máxima
de 20 cm e mínima de 10 cm, após a compactação.
444
Prefeitura de Belo Horizonte
Segmentos em aterro
• Regularização do subleito.
• Lançamento do solo.
• Lançamento do minério ou escória.
• Execução da mistura e pulverização; e
• Compactação da mistura.
Segmentos em corte
Quando se tratar de corte de material não aproveitável como solo para a mistura, as etapas
serão as mesmas anteriores após a execução do corte, até a cota do subleito. Entretanto, se
o material for aproveitável, a execução obedecerá a seguinte ordem de serviços:
Cortes extensos
• Escavar até uma cota acima do subleito igual à espessura do solo prevista para a mistura.
• Escavar um segmento de 100 m ou outra extensão designada pela Fiscalização, até a
cota do subleito; o material extraído será depositado em local determinado pela
Fiscalização.
• Regularizar o subleito desse segmento.
• Escavar, em seguida, o segmento de mesma extensão adjacente ao primeiro, lançando
material (solo) na quantidade necessária, sobre o subleito do segmento anterior; eventuais
restos do material serão depositados no local já designado pela Fiscalização.
• Realizar a mesma operação nos segmentos seguintes, com a mesma extensão.
• Lançar o minério ou escória sobre o solo já colocado na pista.
• Executar a mistura e pulverizar.
• Compactar a mistura.
445
Prefeitura de Belo Horizonte
O solo que eventualmente sobrar no depósito poderá ser aproveitado na execução da base
nos aterros.
Controle tecnológico
• Determinação de massa específica aparente, “in situ”, com espaçamento máximo de 100,0
m na pista, nos pontos onde forem coletadas as amostras para os ensaios de
compactação; a profundidade do furo será igual à espessura da camada compactada.
446
Prefeitura de Belo Horizonte
O número de ensaios de caracterização física e mecânica poderá ser reduzido, desde que se
verifique a homogeneidade do material, a critério da Fiscalização.
A amostragem deve sempre ser recolhida numa camada constituída de materiais da mesma
ocorrência (jazida).
Aceitação
1,29σ
Χmáx. = x + + 0,68σ
Ν
1,29σ
Χ min .. = x − + 0,68σ
Ν
Para o caso de expansão da mistura o valor x deverá ser no máximo igual a 1%, sendo que
nenhum valor individual deverá apresentar valor superior a 1,5%.
Para o caso do Índice de Suporte Califórnia, o valor µ, calculado de acordo com a fórmula
abaixo, deverá ser igual ou superior ao valor mínimo especificado.
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas).
No caso da não aceitação dos serviços pela análise estatística, o trecho considerado será
subdividido em subtrechos, fazendo-se um ensaio com material coletado em cada um deles.
Para os ensaios do Índice de Suporte Califórnia, cada um destes subtrechos terá uma
extensão máxima de 100 m e, para os demais ensaios, uma extensão máxima de 50 metros.
Os subtrechos serão dados como aceitos, tendo em vista os resultados dos ensaios, face aos
valores exigidos por esta especificação.
447
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle geométrico
1,29σ
µ = x−
Ν
sendo: x=
x
σ=
(x − x )
2
Ν (Ν − 1)
N ≥ 9 (número de determinações feitas), não deve ser menor do que a espessura do projeto
menos 1cm.
Não se tolerará nenhum valor individual de espessura fora do intervalo de ± 2 cm, em relação
à espessura do projeto.
No caso de se aceitar, dentro das tolerâncias estabelecidas, uma camada de base com
espessura média inferior à do projeto, o revestimento será aumentado de uma espessura
estruturalmente equivalente à diferença encontrada.
No caso de aceitação de camada da base dentro das tolerâncias, com espessura média
superior à do projeto, a diferença não será deduzida da espessura do revestimento.
448
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos , segundo a
seção transversal do projeto, considerando-se as proporções e o material nobre envolvido na
mistura.
Quando x for inferior à espessura de projeto, será considerado o valor x , e quando x for
superior à espessura projeto, será considerada a espessura de projeto.
O movimento de terra executado para aproveitamento do solo local na mistura será medido
como serviço de terraplenagem.
Pagamento
O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço,
compreendendo a aquisição do material nobre, todas as operações de limpeza de jazida,
escavação, carga, conservação dos caminhos de serviço dentro da área da jazida ou
utilizados para transporte, espalhamento, mistura ou pulverização, umedecimento ou aeração,
homogeneização, compactação e conformação geométrica, bem como a mão de obra e todos
os encargos necessários à sua execução.
O movimento de terra executado como foi descrito no item c e será pago como serviços de
terraplenagem, conforme especificações próprias.
__________OOOOO__________
449
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de Base compactada com equipamento tipo placa vibratória ou
similar.
Metodologia executiva
Especificações
Medição
Os serviços serão medidos pelo volume compactado na pista, em metros cúbicos, segundo a
seção transversal do projeto.
Pagamento
O pagamento será feito conforme o preço unitário apresentado para este serviço, de acordo
com os equipamentos específicos utilizados, transporte, espalhamento, umedecimento ou
aeração, homogeneização, compactação e conformação geométrica, bem como a mão de
obra e todos os encargos necessários à sua execução.
__________OOOOO_________
450
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de transporte de material de qualquer categoria inclusive descarga.
Metodologia de execução
Será permitido o transporte de carga com coroamento, desde que o complemento colocado
na báscula não permita o derramamento da carga durante o transporte.
A área da descarga será definida pela Fiscalização e deve oferecer segurança para o tráfego
e manobras do equipamento transportador.
Especificações
Materiais
Equipamentos
Para o transporte e descarga dos materiais relacionados no item anterior, serão usados,
preferencialmente, caminhões basculantes, em número e capacidade adequados, que
possibilitem a execução do serviço com a produtividade requerida.
451
Prefeitura de Belo Horizonte
Execução
O caminho de percurso, tanto no caso de cortes, como de empréstimos e jazidas, deverá ser
mantido em condições de permitir velocidade adequada ao equipamento transportador, boa
visibilidade e possibilidade de cruzamento. Especialmente para o caso de empréstimos ou
jazidas, os caminhos de percurso deverão ser, sempre que necessário, umedecidos para
evitar o excesso de poeira, e devidamente drenados, para que não surjam atoleiros ou trechos
escorregadios.
O material deverá estar distribuído na báscula, de modo a não haver derramamento pelas
bordas laterais ou traseira, durante o transporte.
A descarga do material será feita nas áreas e locais indicados pela Fiscalização, seja na
constituição dos aterros, seja nos locais de bota-fora ou depósito para futura utilização, seja
na pista para confecção das diversas camadas do pavimento.
Controle
Deverão ser providenciados meios para o controle das viagens do equipamento transportador,
a fim de se evitar que o material seja descarregado antes do local destinado a recebê-lo ou
em locais indevidos, ou não apresente as características exigidas no projeto para emprego
nas diversas camadas constituintes do pavimento.
Medição
• DMT ≤ 1km
• 1km < DMT ≤ 2km
• 2km < DMT ≤ 5km
• DMT > 5km
452
Prefeitura de Belo Horizonte
Para os dois primeiros intervalos, (DMT ≤ 1km e 1km < DMT ≤ 2km), os serviços serão
medidos em metros cúbicos, desconsiderando-se aqui para efeito de cálculo de quantidades,
a distância de transporte efetiva, e para os demais em m3 x km. O volume a ser considerado
para o caso de materiais de terraplenagem e de escavação de valas, será o geométrico,
resultante da medição efetuada no corte ou empréstimo, independente da classificação. Para
o caso de materiais oriundos de demolição, serão considerados os volumes determinados
pela Fiscalização no equipamento transportador.
• DMT ≤ 5km
• DMT > 5km
Pagamento
__________OOOOO__________
453
Prefeitura de Belo Horizonte
6.9. IMPRIMAÇÃO
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de imprimação.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
A escolha do material betuminoso adequado deverá ser feita em função da textura do material
de base.
A taxa de aplicação é aquela que pode ser absorvida pela base em 48 horas, devendo ser
determinadas experimentalmente, no canteiro da obra. A taxa de aplicação varia de 0,8 a 1,6
l/m2, conforme o tipo e textura da base e do material betuminoso escolhido.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.
454
Prefeitura de Belo Horizonte
Imprimação
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve
ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser
aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Deve-se imprimar a pista inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que
possível, fechada ao trânsito. Quando isto não for possível, trabalhar-se-á em meia pista
fazendo-se a imprimação da adjacente, assim que à primeira for permitida a abertura ao
trânsito. O tempo de exposição da base imprimada ao trânsito será condicionado pelo
comportamento da primeira, não devendo ultrapassar a 30 dias.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-
se colocar faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da
aplicação do material betuminoso situem-se sobre essas faixas, as quais serão, a seguir,
retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso deve ser, imediatamente,
corrigida. Na ocasião da aplicação do material betuminoso, a base deve se encontrar
levemente úmida para o uso do CM-30; para o CM-70 a superfície deve se encontrar seca.
455
Prefeitura de Belo Horizonte
Imprimação
Controle de qualidade
Controle de temperatura
A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:
• Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
usado.
• Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.
Medição
A imprimação será medida através da área efetivamente executada, de acordo com o projeto,
em metros quadrados, considerando-se o tipo de material betuminoso utilizado,
compreendendo a aquisição, estocagem e transporte de material betuminoso (inclusive
perdas), até a pista e todas as operações necessárias à perfeita execução da imprimação,
incluindo a varrição da pista e sua completa limpeza.
Pagamento
A imprimação será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição referida no
item anterior.
456
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de pintura de ligação.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
A taxa de aplicação será função do tipo de material betuminoso empregado, devendo situar-
se em torno de 0,5 l / m2.
Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem para o início do serviço.
A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de
pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do material
betuminoso em quantidade uniforme.
As barras de distribuição devem ser de tipo de circulação plena, com dispositivo que
possibilite ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento do ligante.
457
Prefeitura de Belo Horizonte
Pintura de ligação
O depósito de material betuminoso, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo
que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve
ter uma capacidade tal, que possa armazenar a quantidade de material betuminoso a ser
aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.
Execução
Após a perfeita conformação geométrica da camada que irá receber a pintura de ligação,
proceder-se-á varredura da sua superfície, de modo a eliminar o pó e o material solto
existentes.
A fim de evitar a superposição, ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem-
se colocar faixas de papel transversalmente, na pista, de modo que o início e o término da
aplicação do material betuminoso comece e pare de sair da barra de distribuição sobre essas
faixas, as quais, a seguir, são retiradas. Qualquer falha na aplicação do material betuminoso
deve ser logo corrigida.
458
Prefeitura de Belo Horizonte
Pintura de ligação
Quando o ligante betuminoso utilizado for emulsão asfáltica diluída, recomenda-se que a
mistura água + emulsão seja preparada no mesmo turno de trabalho; deve-se evitar o estoque
da mesma por prazo superior a 12 horas.
Controle
Controle de qualidade
Controle de temperatura
A temperatura de aplicação deve ser estabelecida para o tipo de material betuminoso em uso.
Será feito mediante a pesagem do carro distribuidor, antes e depois da aplicação do material
betuminoso. Não sendo possível a realização do controle por esse método, admite-se que
seja feito por um dos modos seguintes:
• Coloca-se, na pista, uma bandeja de peso e área conhecidos. Por uma simples pesada,
após a passagem do carro distribuidor, tem-se a quantidade do material betuminoso
usado;
459
Prefeitura de Belo Horizonte
Pintura de ligação
• Utilização de uma régua de madeira, pintada e graduada, que possa dar, diretamente,
pela diferença de altura do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e
depois da operação, a quantidade de material consumido.
Medição
A pintura de ligação será medida através da área efetivamente executada, de acordo com o
projeto, em metros quadrados, considerando-se o tipo de material betuminoso utilizado,
englobando a aquisição, estocagem e transporte de material betuminoso (inclusive perdas)
até a pista e todas as operações necessárias à perfeita execução do serviço, incluindo a
varrição e limpeza da pista.
Pagamento
A pintura de ligação será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição
referida no item anterior.
__________OOOOO__________
460
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de concreto betuminoso usinado a quente.
Metodologia de Execução
Especificações
Materiais
Material betuminoso
Agregado graúdo
O agregado graúdo pode ser pedra britada, escória britada, seixo rolado, britado ou não, ou
outro material indicado nas especificações complementares e previamente aprovado pela
Fiscalização. O agregado graúdo deve se constituir de fragmentos sãos, duráveis, livres de
torrões de argila e substâncias nocivas. O valor máximo tolerado, no ensaio de desgaste “Los
Angeles”, é de 50%. Deve apresentar boa adesividade. Submetido ao ensaio de durabilidade,
com sulfato de sódio, não deve apresentar perda superior a 12%, em 5 ciclos.
No caso de emprego de escória, esta deve ter uma massa específica aparente igual ou
superior a 1100 kg/m3.
Agregado miúdo
O agregado miúdo pode ser areia, pó de pedra ou mistura de ambos. Suas partículas
individuais deverão ser resistentes, apresentar moderada angulosidade, livres de torrões de
argila e de substâncias nocivas. Deverá apresentar um equivalente de areia igual ou superior
a 55%.
461
Prefeitura de Belo Horizonte
Deve ser constituído por materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos
demais componentes da mistura, não plásticos, tais como cimento Portland, cal extinta, pós-
calcários, etc., e que atendam à granulometria do quadro abaixo apresentado.
Granulometria
Porcentagem mínima,
Peneira
passando
n° 40 100
n° 80 95
n° 200 65
Composição da mistura
Composição da mistura
462
Prefeitura de Belo Horizonte
Peneiras %
passando
Polegadas mm
em peso
3/8” – 1 ½” 9,5 – 38,0 ±7
N° 40 – N° 4 0,42 – 4,0 ±5
N° 80 0,18 ±3
N° 200 0,074 ±2
Deverá ser adotado o Método Marshall para a verificação das condições de vazios,
estabilidade e fluência da mistura betuminosa, segundo os valores do quadro seguinte:
Método Marshall
463
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Equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço. A Fiscalização emitirá um laudo de liberação de equipamento, autorizando
sua operação.
Os silos deverão ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e
serão divididos em compartimentos, dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente,
as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos
adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o “filler”, conjugado para a sua
dosagem.
As usinas poderão ser do tipo volumétrica ou gravimétrica; todavia deverão estar constituídas
dos componentes a seguir relacionados:
• Silos frios com correia transportadora deverão ser de tamanho suficiente e completamente
separados, a fim de se evitar a mistura de agregados durante a operação de
abastecimento dos mesmos.
• Elevador de agregado frio.
• Cilindro secador.
• Elevador de agregado quente.
• Ciclone.
• Peneiras separadoras.
• Silos quentes.
• Silo balança.
• Misturador.
• Transportador de filler, etc.
464
Prefeitura de Belo Horizonte
Acabadora
O equipamento para compressão será constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso,
tipo tanden, ou outro equipamento aprovado pela Fiscalização. Os rolos compressores, tipo
tanden, devem ter uma carga de 8 a 12 t. Os rolos pneumáticos, autopropulsores, devem ser
dotados de pneus que permitam a calibragem de 35 a 120 libras por polegada quadrada.
Execução
A temperatura de aplicação do cimento asfáltico deve ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela
na qual o asfalto apresenta uma viscosidade, situada dentro da faixa de 75 a 150 segundos,
Saybolt-Furol, indicando-se preferencialmente, viscosidade de 85 + 10 segundos, Saybolt-
Furol. Entretanto não devem ser feitas misturas a temperaturas inferiores a 107°C e nem
superiores a 177°C. Os agregados devem ser aquecidos a temperatura de 10°C a 15°C,
acima da temperatura do ligante betuminoso.
465
Prefeitura de Belo Horizonte
Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada,
cada carregamento deverá ser coberto com lona ou outro material aceitável, com tamanho
suficiente para proteger a mistura.
A distribuição do concreto betuminoso deve ser feita por máquinas acabadoras, conforme já
especificado.
Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela
adição manual de concreto betuminoso, sendo esse espalhamento efetuado por meio de
ancinhos e rodos metálicos.
Caso sejam empregados rolos de pneus, de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa
pressão (60 lb/pol2), aumenta-se em progressão aritmética, à medida que a mistura
betuminosa suporte pressões mais elevadas. A pressão dos pneus deve variar a intervalos
periódicos (60, 80, 100, 120 lb/pol2), adequando um conveniente número de passadas ,de
forma a obter o grau de compactação especificado.
466
Prefeitura de Belo Horizonte
Abertura ao trânsito
Os revestimentos recém acabados deverão ser mantidos sem trânsito, até o seu completo
resfriamento. Quaisquer danos decorrentes da abertura ao trânsito sem a devida autorização,
em tempo precoce, serão de inteira responsabilidade da Contratada.
Controle
O preparo da mistura requisita o conhecimento prévio da dosagem que deverá ser submetida
à aprovação da Sudecap. Sempre quando houver alterações dos agregados constituintes da
mistura, torna-se indispensável proceder as novas dosagens para aprovação a priori da
Sudecap.
Laboratório
Cada usina deverá possuir um cômodo fechado, para funcionar como laboratório,
apresentando as seguintes instalações:
467
Prefeitura de Belo Horizonte
• um quarteador de amostras;
• um jogo de peneiras da série “Tayler” com as seguintes peneiras: 1 ½”, 1”, ¾”, ½”, 3/8”, n.°
04, n.° 10, n.° 40, n.° 80 e n.° 200 com tampa e fundo;
• uma balança com capacidade para 10 kg sensível a 0,5 kg;
• seis bandejas de chapas com dimensões em torno de 60 x 20 x 8 cm;
• cinqüenta sacolas de plástico com capacidade para 40 litros; e
• colheres de jardineiro, pás tipo armazém, etc.
• uma balança hidrostática, com capacidade para 2 kg, sensível a 0,05 gramas;
• uma prensa Marshall: completa, mecanizada e com certificado de aferição;
• um cilindro de rompimento com “flow meter”;
• um balde plástico ou similar com capacidade de 30 litros para pesagem hidrostática;
• um “banho-maria” com termo regulador e capacidade mínima para 4 corpos de prova;
• cinco cilindros Marshall completos, com base e colar;
• um extrator para corpos de prova Marshall;
• dois tachos com capacidade de ± 10 litros;
• seis termômetros com capacidade até 300°C;
• uma estufa elétrica média, capaz de manter uma faixa térmica entre 105 e 110°C;
• um rotarex elétrico;
• dez bacias de alumínio com φ ± 15 cm;
• dez cápsulas de alumínio com 10 cm;
• um fogão a gás com duas trempes;
• marreta de 500 gramas;
• seis talhadeiras de aço;
• anel biselado para retirada de amostras; e
• impressos para granulometria, ensaio Marshall, etc.
468
Prefeitura de Belo Horizonte
Pessoal técnico
Calibragem da usina
Antes de se iniciar a produção da mistura betuminosa, a usina deverá ser testada a fim de
verificar se todos os equipamentos estão em pleno funcionamento.
469
Prefeitura de Belo Horizonte
Devem ser efetuadas duas extrações de betume, de amostras coletadas na usina, para cada
dia de 8 horas de trabalho. A porcentagem de ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da
fixada no projeto.
Controle da mistura
Serão efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura, por dia, em cada um dos ítens
abaixo discriminados:
Em cada caminhão, antes da descarga, será feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.
Dois ensaios Marshall, com três corpos de prova cada, devem ser realizados por dia de
produção da mistura. Os valores de estabilidade e de fluência deverão satisfazer ao
especificado no item a.3. As amostras devem ser retiradas após a passagem da acabadora e
antes da compressão.
Controle de compressão
470
Prefeitura de Belo Horizonte
Deve ser uma determinação, cada 150 m de meia pista, não sendo permitidas densidades
inferiores a 96% da densidade do projeto.
O controle de compressão poderá também ser feito, medindo-se as densidades aparentes dos
corpos de prova extraídos da pista e comparando-as com as densidades aparentes de corpos
de prova moldados no local. As amostras para moldagem destes corpos de prova deverão ser
colhidas bem próximo do local, onde serão realizados os furos e antes de sua compressão. A
relação entre estas duas densidades não deverá ser inferior a 100%.
Controle de espessura
Será medida a espessura por ocasião da extração dos corpos de prova na pista, ou pelo
nivelamento, do eixo e dos bordos, antes e depois do espalhamento e compressão da
mistura. Admitir-se-á variação de ± 10% da espessura de projeto, para pontos isolados, e até
+ 5% de variação da espessura, em 10 medidas sucessivas, não se admitindo reduções.
Medição
Pagamento
O concreto betuminoso usinado a quente será pago conforme o preço contratual, de acordo
com a medição dos serviços.
O transporte da massa da usina até o local da aplicação não será objeto de pagamento em
separado.
__________OOOOO__________
471
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativos aos tratamentos superficiais do pavimento.
Metodologia de Execução
Especificações
Materiais
Materiais betuminosos
Melhoradores de adesividade
Não havendo boa adesividade entre o agregado e o material betuminoso, deverá ser
empregado um melhorador de adesividade, na quantidade fixada no projeto.
Agregados
Os agregados podem ser pedra britada, escória britada e cascalho ou seixo rolado, britados.
Somente um tipo de agregado será usado. Devem consistir de partículas limpas, duras,
duráveis, isentas de cobertura e torrões de argila.
O desgaste Los Angeles não deve ser superior a 40%. Quando não houver, na região,
materiais com esta qualidade, admite-se o emprego de agregados com valor de desgaste até
50%, ou outros que, utilizados anteriormente, tenham apresentado, comprovadamente, bom
comportamento.
472
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
O índice de forma não deve ser inferior a 0,5. Opcionalmente, poderá ser determinada a
porcentagem de grãos de forma defeituosa, que se enquadrem na expressão:
Ι+ g > 6e
e = afastamento mínimo de dois planos paralelos entre os quais pode ficar contido o grão
Não se dispondo de anéis ou peneiras com com crivos de abertura circular, o ensaio poderá
ser realizado utilizando-se peneiras de malhas quadradas, adotando-se a fórmula:
Ι + 1,25 g > 6 e
sendo g = medida das aberturas de duas peneiras entre as quais fica retido o grão
No caso de emprego de escória britada, esta deve ter uma massa específica aparente igual
ou superior a 1200 kg / m3.
Granulometria
Os agregados que irão compor os tratamentos simples, duplo ou triplo, devem, inicialmente
satisfazer às seguintes condições granulométricas, para cada camada.
d 10
Relação ≥ 0,5
D90
onde:
473
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
No caso dos tratamentos duplo e triplo, o D90 de cada camada sobreposta deve ser, no
máximo, igual ao d10 camada subjacente, sendo desejável, mesmo que haja um intervalo
entre os dois valores (ou peneiras) da ordem de 1,0 mm para as camadas de graduação mais
fina e de 3,0 mm para as camadas de graduação mais grossa.
Quantidades
Quantidade de agregado
474
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
Equipamento
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
Ordem de Serviço.
Execução
Não será permitida a execução dos serviços, objeto desta especificação, durante os dias de
chuvas.
O material betuminoso não deve ser aplicado em superfícies molhadas, exceção da emulsão
asfáltica, desde que em superfícies sem excesso de água. Nenhum material betuminoso será
aplicado quando a temperatura ambiente for inferior a 10°C.
A temperatura de aplicação do material betuminoso deverá ser determinada para cada tipo de
ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. Será escolhida a temperatura que
proporcionar a melhor viscosidade para o espalhamento. As faixas de viscosidade
recomendadas para espalhamento são as seguintes:
475
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
Os materiais betuminosos são aplicados de uma só vez em toda a largura a ser tratada, no
máximo em duas faixas. A aplicação será feita de modo a assegurar uma boa junção entre
duas aplicações adjacentes. O distribuidor deve ser ajustado e operado de modo a distribuir o
material uniformemente sobre a largura determinada. Depósitos excessivos de material
betuminoso devem ser prontamente eliminados.
O agregado deve ser comprimido em sua largura total, o mais rápido possível, após a sua
aplicação. A compressão deve ser interrompida antes do aparecimento de sinais de
esmagamento do agregado.
A compressão deve começar pelos bordos e progredir para o eixo, nos trechos em tangente
e, nas curvas, deverá progredir sempre do bordo mais baixo para o bordo mais alto, sendo
cada passagem do rolo recoberta, na vez subseqüente, de pelo menos a metade da largura
deste. O trânsito pode ser permitido, sob controle, após a compressão do agregado.
476
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
Controle
Cimento asfáltico
Asfaltos diluídos
Emulsões asfálticas
477
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
• Coloca-se na pista uma bandeja, de peso e área conhecidos. Mediante uma pesagem,
após a passagem do carro distribuidor, tem se a quantidade de material betuminoso
usada.
• Utiliza-se uma régua de madeira, pintada e graduada, tal que forneça, diretamente, por
diferença de alturas do material betuminoso no tanque do carro distribuidor, antes e depois
da operação, a quantidade do material consumido.
Devem ser feitos para cada dia de operação, pelo menos dois controles da quantidade de
agregado aplicado. Este controle é feito colocando-se na pista, alternadamente, recipientes de
peso e área conhecidos. Por simples pesadas, após a passagem do distribuidor, ter-se-á a
quantidade de agregado realmente espalhada. Este mesmo agregado é que servirá para o
ensaio de granulometria, que controlará a uniformidade do material utilizado.
Deve ser feita uma descarga de 15 a 30 segundos, para que se possa controlar a
uniformidade de distribuição. Esta descarga pode ser efetuada fora da pista, ou na própria
pista, quando o carro distribuidor estiver dotado de uma calha, colocada abaixo da barra, para
recolher o ligante betuminoso.
478
Prefeitura de Belo Horizonte
Tratamentos superficiais
Controle geométrico
Medição
Pagamento
__________OOOOO__________
479
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativos ao concreto pré-misturado a frio.
Metodologia de execução
Especificações técnicas
O pré-misturado a frio pode ser utilizado como camada de regularização, como base ou como
revestimento, além de serviços de conservação.
Emulsão asfáltica
Podem ser de graduação aberta, de ruptura média, com utilização geral em pré-misturados
abertos ou semi-densos. É o caso do RM-1C, RM-2C e RL-1C.
Podem ser de graduação densa, de ruptura lenta, com utilização em pré-misturados bastante
densos. Podem também ser utilizados os asfaltos diluídos CR-250 e CR-800, mas devido a
nova orientação adotada pela Petrobrás visando a economia das frações leves do petróleo,
atualmente não está fabricando esses dois tipos de asfaltos diluídos. É o caso do RM-1C
(pouco uso), RM-2C (pouco uso) e RL-1C.
Asfalto diluído
Quanto ao asfalto diluído, eles estão divididos em graduação aberta: CR-250 e CR-800 e
ainda o CM-800, e de graduação densa: CR-250 e CM-250.
480
Prefeitura de Belo Horizonte
Execução
• As usinas de solo e brita graduada se aplicam muito bem ao pré-misturado com emulsões,
atingindo produções superiores a 100 t/h. Há uma enorme variedade de equipamentos a
serem escolhidos em função, principalmente, do volume e prazo do serviço, além do
aproveitamento de facilidades já existentes.
Numa escala de produção intermediária, são utilizadas usinas projetadas para pré-misturados
do tipo “pug-mill”, ou ainda, argamassadeiras horizontais dotadas de dosadores e pás de
arraste de agregados, que promovem misturas contínuas e descontínuas respectivamente.
A utilização de misturadores do tipo “eixo sem fim” requer cuidados especiais, principalmente
com emulsões.
Para estocagem de agregados devem ser previstos, normalmente, silos ou depósitos para 03
materiais.
481
Prefeitura de Belo Horizonte
Recomendações gerais
Embora não existam especificações rígidas para o pré-misturado a frio, alguns valores e
métodos de controle e execução já estão bastante testados, sendo sua observação, além das
normais precauções técnicas, fator decisivo na qualidade da obra. Assim, para cada serviço,
deve ser escolhida uma faixa granulométrica adequada, calculada, a composição da mistura e
o teor ideal do ligantes. Esta é a fase de projeto, em laboratório, que pode sofrer as eventuais
adaptações de campo.
• Para a mesma granulometria, quanto mais “pesado” o diluente, mais longa a estocagem
da mistura.
• Massa muito estocável é de cura mais demorada, podendo apresentar problemas de
retenção do diluente nos pré-misturados densos. Pré-misturados de estocagem
prolongada (diluente “pesado”) devem, portanto, ser mais abertos e reservados para
serviços de conservação.
• Para camadas de rolamentos, o pré-misturado deve ser denso, com diluente o mais “leve”
possível ou sem ele.
• É necessária uma aeração mínima de 2 horas da massa espalhada para permitir a
evaporação do diluente caso seja presente, antes do início da compressão.
• A compressão com rolo de pneus deve ser feita partindo de uma pressão de cerca de 50
libras/pol2 e que deve subir gradativamente até atingir 100-120 libras/pol2 (não há
problema, pois a massa é fria). O rolo liso promove o acabamento da camada.
482
Prefeitura de Belo Horizonte
Controles de execução
Faixas granulométricas
% Passando em peso
Peneiras
Faixa A Faixa B Faixa C Faixa D Faixa E Faixa F
1 ½” 100 - - 100 - -
1” 75 – 100 100 - 95 – 100 100 -
¾” 50 – 80 85 – 100 100 70 – 90 95 – 100 100
½” - - 75 – 100 - - 90 – 100
3/8” 25 – 50 30 – 60 35 – 70 35 – 60 40 – 70 45 – 80
Nº 4 5 – 20 10 – 35 15 – 48 15 – 35 20 – 40 25 – 45
Nº 10 0 – 10 5 – 20 10 – 25 5 – 20 10 – 25 15 – 30
Nº 200 0–4 0–5 0–5 0–8 0–8 0–8
483
Prefeitura de Belo Horizonte
Medição
Pagamento
O concreto pré-misturado a frio será pago conforme o preço contratual, de acordo com a
medição dos serviços.
O transporte da massa da usina até o local da aplicação não será objeto de pagamento em
separado.
__________OOOOO__________
484
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços relativo a lama asfáltica.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
Material betuminoso
Agregado miúdo
485
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
Granulometria do filler
Deverá ser usado cimento Portland, admitindo-se também o uso de material de enchimento
calcário (pó de pedra).
Água
Deverá ser limpa, isenta de matéria orgânica, óleos e outras substâncias prejudiciais à ruptura
da emulsão asfáltica. Será empregada na quantidade necessária a promover a consistência
adequada.
Composição da mistura
A dosagem adequada da lama asfáltica será realizada com base no ensaio de desgaste “Wet
Track Abrasion Test”. O valor máximo tolerado é de 0,11 g/cm2 (100 g/pol2 ).
Quantidades
Especificações de equipamentos
Todo equipamento, antes do início da execução da obra, deverá ser examinado pela
Fiscalização, devendo estar de acordo com esta especificação, sem o que não será dada a
ordem de serviço.
486
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
Equipamento de limpeza
A lama asfáltica deve ser executada por equipamento apropriado, que apresente as seguintes
características mínimas:
Deverá ser atrelada na parte traseira da caixa uma lona com comprimento igual a esta e
largura de 80 a 100 cm.
487
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
Execução
Nas vias com tráfego, os serviços com lama asfáltica exigem uma sinalização muito eficiente.
Para as emulsões catiônicas, dependendo das condições de umidade e temperatura do ar, o
prazo mínimo de interrupção, da faixa trabalhada, considerando o tempo de operação e o de
ruptura da emulsão, deverá variar entre 1 e 4 horas.
O tráfego deverá ser desviado da faixa a ser trabalhada (meia pista), numa extensão mínima
de 100 m. A faixa deverá ser muito bem limpa, com vassouras mecânicas ou manuais. Ao
mesmo tempo será feita inspeção da faixa, para assinalar qualquer trinca, fissura ou outros
pequenos defeitos do pavimento, os quais deverão ser corrigidos, com a própria lama
asfáltica, aplicada por irrigadores manuais do tipo bico de pato.
Uma vez preparada e sinalizada a pista, o equipamento será colocado em posição, com a
caixa distribuidora perfeitamente centrada, em relação à faixa de trabalho. Com mangueira
d’água do equipamento, umedece-se toda a superfície do pavimento, correspondente a área
de distribuição da caixa, a fim de reduzir a avidez do revestimento e retardar a penetração da
emulsão. A partir do início da operação, esse umedecimento é realizado pela barra
espargidora do equipamento. Abrem-se todas as comportas de alimentação dos agregados,
emulsão, água e material de enchimento, de acordo com o traço projetado e as tabelas de
abertura do equipamento, pondo o “pugmill” a funcionar, até produzir quantidade de massa
suficiente à alimentação de toda a área interna da caixa distribuidora.
Além do operador da máquina, haverá um operário, de cada lado da caixa, munido de rodo de
borracha, promovendo, quando necessário, uniformidade de distribuição da massa dentro da
caixa distribuidora.
Com velocidade uniforme, a mais reduzida possível, é dada a partida do veículo e iniciada a
operação. Em condições normais a operação se processa com bastante simplicidade. A maior
preocupação requerida consiste em, da parte do operador, observar a consistência da massa,
abrindo ou fechando a alimentação d’água, de modo a obter uma consistência uniforme e, da
parte dos operários auxiliares, em manter a caixa distribuidora uniformemente carregada de
massa.
488
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
Além dessa limpeza especial, que deverá ser realizada logo após cada operação do
equipamento, deverá haver uma limpeza geral, no final de cada dia de serviço, a fim de
garantir a preservação de equipamento.
Duas ou três horas após o espalhamento da lama asfáltica, com emulsão catiônica, a
superfície tratada deverá ser submetida à ação compactadora e de alisamento pelo tráfego. É
importante que a faixa trabalhada seja reaberta ao tráfego, logo que a massa de lama
asfáltica tenha adquirido consistência suficiente para não se deixar desagregar pela
passagem dos veículos.
Controle
489
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
A quantidade de ligante betuminoso deverá ser determinada, pelo menos duas vezes por dia,
fazendo-se a extração do betume com aparelho Soxhlet. A porcentagem de ligante poderá
variar, no máximo, ± 0,5% da fixada no projeto.
O controle da graduação da mistura de agregados deverá ser feito, no mínimo, duas vezes
por dia e as tolerâncias serão dadas no traço pré-determinado.
490
Prefeitura de Belo Horizonte
Lama asfáltica
Medição
A lama asfáltica será medida na pista através da área efetivamente executada, de acordo com
o projeto, em metros quadrados, considerando-se a granulometria da mistura envolvendo a
aquisição, carga, descarga e estocagem de todos os materiais empregados, inclusive seu
transporte à central de mistura, e após a usinagem, até a pista, varrição e todas operações
necessárias à perfeita fabricação e aplicação da mesma.
Pagamento
A lama asfáltica será paga conforme o preço contratual, de acordo com a medição referida no
item anterior.
__________OOOOO__________
491
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
O Caderno de Encargos da Sudecap tem como objetivo determinar as diretrizes básicas para
a execução dos serviços de revestimento em alvenaria poliédrica.
Metodologia de execução
Especificações
Materiais
Este material deverá ser constituído de partículas limpas, duras e duráveis, de areia, finos de
minério ou outro material aprovado pela Fiscalização, isentas de torrões de terra, observando
sempre a granulometria apresentada no quadro a seguir:
492
Prefeitura de Belo Horizonte
Equipamentos
Para a remoção
Além destes poderão ser usados outros equipamentos aceitos pela Fiscalização.
Execução
493
Prefeitura de Belo Horizonte
Sobre essas serão assentadas, inicialmente, as pedras mestras, que servirão de referência
para o assentamento das demais. Essas pedras mestras deverão ser assentadas com
espaçamento de cerca de 1,50 a 2,00 m no sentido transversal da via, a partir do eixo e de
4,00 m no sentido longitudinal, de conformidade com as partes transversal e longitudinal
constantes do projeto. Desta maneira forma-se um reticulado que facilitará o trabalho de
assentamento, evitando desvios em relação aos elementos do projeto.
As juntas maiores serão tomadas com lascas de pedras e as menores com o material de
enchimento e fixação.
Após o assentamento das pedras deverá ser espalhada uma camada de material de
enchimento, com 2 cm de espessura, sobre o calçamento, forçando-se a penetração desse
material nas juntas dos poliedros, por meio de vassourões adequados, ou irrigação em
quantidade que não carreie o material, mas apenas facilite a penetração nas juntas.
Deverão ser executadas, nos cruzamentos, fileiras de guias transversais à pista de rolamento
das vias secundárias, paralelamente ao eixo da via principal obedecendo o nivelamento do
revestimento.
A rolagem deverá progredir, nas tangentes, das bordas para o centro, paralelamente ao eixo
da pista, do modo uniforme, cada passada atingindo a metade da outra faixa de rolamento,
até completar fixação do calçamento, isto é, até quando não se observar mais movimentação
alguma das pedras pela passagem do rolo. Nos trechos em curva a progressão do rolo deverá
ser do bordo interno da curva para o bordo externo.
Qualquer irregularidade ou depressão que venha a surgir durante a compactação, deverá ser
prontamente corrigida, removendo e recolocando os poliedros com maior ou menor adição do
material de assentamento, em quantidade suficiente à total correção do defeito.
494
Prefeitura de Belo Horizonte
A compactação das partes inacessíveis aos rolos compactadores deverá ser efetuada por
meio de soquetes manuais adequados. Durante todo o período de construção do pavimento, e
até o seu recebimento definitivo, os trechos em construção e o pavimento pronto deverão ser
protegidos contra os elementos que possam danificá-lo. As águas pluviais deverão ser
desviadas por meio de valetas provisórias e o tráfego deverá ser proibido sobre a pista cujo
pavimento estiver em construção.
Quando a via não possuir meios-fios, o acabamento lateral do revestimento será feito com
cordões ou feutos, que são peças de rocha ou concreto, com seção retangular ou trapezoidal,
destinadas a serem assentadas com a face superior coincidindo com a superfície de
rolamento dos poliedros, com a finalidade de proteger os bordos do pavimento. As dimensões
dos cordões serão estabelecidas no projeto, podendo ser utilizadas as peças de meio-fio pré-
moldadas.
Controle Tecnológico
Antes de iniciados os serviços, deverão ser feitos com a pedra a ser utilizada, os ensaios de
desgaste Los Angeles e durabilidade Soundnes Test. O desgaste não deverá ser superior a
40% e a durabilidade não deverá apresentar perdas maiores que 12%, quando submetida à
exposição de 5 ciclos.
495
Prefeitura de Belo Horizonte
Controle geométrico
O pavimento pronto deverá ter forma definida pelos alinhamentos, perfis, dimensões e seção
transversal-tipo, estabelecidos pelo projeto, com as seguintes tolerâncias:
• Tolerância das dimensões dos poliedros depois de assentados: serão tolerados, na fileira
completa, no máximo 20% de poliedros com dimensões diferentes do estabelecido nesta
especificação. A altura do poliedro nas sondagens feitas em diversos pontos escolhidos
pela Fiscalização, não poderá estar em mais de 10% fora dos limites estabelecidos nesta
especificação.
• Tolerância da superfície: a face do calçamento não deverá apresentar, sob uma régua,
rígida de 2,50 m a 3,00 m de comprimento, disposta em qualquer direção, uma flecha
superior a 10 mm em qualquer direção.
O pavimento deverá ser entregue ao tráfego somente depois de estar totalmente concluído,
isto é, depois da compressão final. No caso de demolição de revestimento, deverá haver um
controle visual com relação às danificações que poderão acontecer na base.
Medição
O serviço será medido por metro quadrado de revestimento poliédrico executado, tanto no
caso de construção como no caso de remoção e reassentamento para fins de abertura de
valas ou de manutenção.
496
Prefeitura de Belo Horizonte
Pagamento
O pagamento será feito com base nos preços unitários, por metro quadrado, apresentados
para este serviço, seja para execução, seja para remoção e reassentamento das peças
poliédricas.
__________OOOOO__________
497
Prefeitura de Belo Horizonte
Objetivo
Considerações Gerais
Para maior conhecimento deste trabalho e ordenação de eventuais atividades desta natureza,
em outros locais fora do seu âmbito próprio, transcrevemos para o Caderno de Encargos para
obras de infra estrutura urbana, o texto resumido do Manual Prático de Operações Tapa
Buracos, utilizado pela Diretoria de Manutenção.
Instruções Gerais
Este roteiro de operação é destinado às equipes de trabalho e tem por objetivo unificar,
padronizar e ampliar a qualidade da operação tapa buracos, buscando obter uma vida útil
superior a três anos.
Deve ser levado em consideração que a vida útil de um tapa buracos é sensivelmente
reduzida quando a operação ocorre sobre pisos ou em buracos encharcados e até mesmo
durante ou imediatamente após as chuvas.
Cada membro da equipe que irá executar qualquer operação já deve chegar ao local munido
de todos os equipamentos de proteção individual do manual. O encarregado da equipe, para
garantir a proteção coletiva, deve tomar as atitudes abaixo relacionadas:
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Prefeitura de Belo Horizonte
• Manter livre faixa de tráfego com largura superior a 3,5m em via de mão única ou dupla
em todas as situações.
• Se para execução de uma operação tapa buracos, ainda que haja equipamento de
segurança coletiva suficiente, e o trânsito de veículos necessitar ser totalmente
interrompido, somente executar os serviços com a presença de inspetor da BHTrans, à
frente do desvio de tráfego. Na dúvida, enquanto se desloca e executa outros tapa
buracos programados, solicite o apoio da divisão responsável pelos serviços para decisão
conjunta.
• Se durante a atividade de pintura de ligação ocorrer uma chuva, a operação deve ser
interrompida para a continuidade mais tarde ou no dia seguinte, com o buraco
devidamente seco.
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Prefeitura de Belo Horizonte
Metodologia Executiva
• Delimitar a área a ser recortada, formando uma figura geométrica de lados definidos como
uma poligonal qualquer, por exemplo, um retângulo, etc.
• Remover o revestimento que foi recortado inclusive os resíduos da área esburacada, com
a utilização de pás, enxadas e carrinho de mão. É importante que os resíduos e entulhos
sejam removidos e deixados num local que não atrapalhem o trânsito de veículos e
pedestres, por exemplo, fiquem longe de entradas e saídas, longe de portões, portas e
janelas. Os resíduos e entulhos também devem ficar longe das bocas de lobo e ralos para
evitar obstrução das tubulações e galerias pluviais. Ao concluir a operação, o encarregado
deve avisar o morador mais próximo que os resíduos e entulhos serão removidos para a
divisão ou bota-fora da SLU, dentro dos próximos 2 (dois) dias úteis.
500
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• Preencher o local com CBUQ, faixa C, na temperatura entre 110ºC e 177ºC ou PMF de
graduação densa na temperatura ambiente. O preenchimento deve ser cuidadoso e ser
iniciado 5 (cinco) minutos após a execução da pintura de ligação, devido à necessidade de
ruptura da emulsão asfáltica. Com a utilização de rastelo, a massa deve ser bem
espalhada, preenchendo todo o espaço formado pelo recorte, nivelando a massa com o
pavimento existente. Em seguida, executa-se a primeira compactação (4 passadas com
compactador tipo placa vibratória) aplicando em seguida nova camada de massa. A
aplicação desta nova camada deverá atingir toda a área pintada (10 a 20 cm externos ao
recorte). Ao efetuar o rastelamento da massa asfáltica, deve-se tomar o cuidado para a
massa acompanhar o mesmo nivelamento do pavimento antigo, para não haver
empoçamento de água.
• Espalhar pouca água sobre toda a camada final da massa, utilizando-se de um regador.
Não poderá ocorrer formação de poças. O objetivo é facilitar o deslizamento do
compactador sobre a massa e proporcionar um acabamento liso quando da operação de
compactação final.
• Retirar com uma varrição os materiais granulados excedentes que normalmente ficam nas
junções da massa nova com o pavimento velho. Deixar o local da operação bem varrido.
Os materiais excedentes devem ser depositados junto com os resíduos e entulhos em
locais já recomendados.
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• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com espessura entre 5 e 15 cm, colocar
a 1ª camada, máximo de 5 cm de espessura, nivelando abaixo do pavimento existente.
Rastelar e compactar (4 passadas com o compactador tipo placa vibratória). Em seguida
preencher uma 2ª ou até 3ª chamada que também não deve ser superior a 5 cm cada
uma. O preenchimento deve ser cuidadoso, ocupando todos os vazios. Nova compactação
com 4 passadas deve ser feita em cada camada. A aplicação da última camada (3ª ou 4ª)
deverá atingir toda a área pintada (10 a 20 cm externos ao recorte).
• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com espessura superior a 15 cm, definir
o volume necessário de brita 1, brita 0, canga de minério, bica corrida, reciclado de
construção civil ou outro similar que apresente um bom adensamento e uma boa
resistência. A critério da fiscalização providenciar o transporte do material em estoque na
divisão de operações para o local do buraco recortado, preenchendo todos os espaços,
até que a camada de CBUQ ou PMF se limite a 5 cm. Seguir os mesmos procedimentos
anteriormente recomendados.
• No caso de tapa buracos superficiais para asfalto com abatimentos e depressões, não há
necessidade de recortar o revestimento, porque a superfície abatida se encontra abaixo da
cota do pavimento. Seguir os mesmos procedimentos anteriormente recomendados.
• Nos tapa buracos profundos ou aqueles que exigem, também, a recuperação da base,
sub-base ou subleito do pavimento há diferenças operacionais nas seqüências
estabelecidas para os tapa buracos superficiais. Em suma, acrescentam atividades entre
aquelas descritas anteriormente e neste caso, torna-se preferencial a utilização de retro-
escavadeiras para maior rapidez do procedimento, para retirada do material contaminado.
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Materiais Aplicáveis
Para revestimento
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Graduação densa
Porcentagem passando
Peneiras Abertura (mm)
Faixa C
1” 25,4 -
¾” 19,1 100
½” 12,7 95-100
3/8” 9,5 45-80
N.º 04 4,8 25-45
N.º 10 2,0 15-30
N.º 200 0,075 0-8
Os materiais asfálticos a serem utilizados deverão ser as emulsões asfálticas catiônicas tipos
RL – 1C ou RM – 1C.
Quanto às dosagens de PMF, também necessitam ser estudadas previamente e deverão ser
executadas as calibragens das Usinas de PMF pelo laboratório. A aplicação de PMF ocorre
na temperatura ambiente, sendo vedada a sua aplicação sob tempo chuvoso.
504
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Veículos
Um caminhão basculante com capacidade para transportar desde as usinas produtoras até as
frentes de trabalho, na faixa de 7 a 14 toneladas de CBUQ ou PMF, é fundamental ao longo
de toda uma operação. O caminhão deve ter acondicionado um tambor de 200 litros (mínimo)
para emulsão asfáltica (RR-1C), um tambor de 100 litros (mínimo) de água e outros
recipientes adequados para conter até 20 (vinte) litros de combustível para o compactador e
compressor (se necessário), e 5 (cinco) litros de óleo diesel para limpeza.
Além dos materiais supracitados, o caminhão deve transportar toda a equipe de trabalho
(normalmente 1 encarregado e 5 serventes), os equipamentos e ferramental produtivos, os
equipamentos de proteção coletiva (EPC’s) e de proteção individual EPI’s). Um caminhão
auxiliar poderá ser necessário quando na operação for utilizado: martelete pneumático /
compressor, rolo compactador CG11, VT-8 ou Bomag, materiais para recuperação do subleito
e/ou sub-base e/ou base: canga de minério, bica corrida, reciclado da construção civil, fresado
de CBUQ ou PMF.
• Chibancas;
• Picaretas;
• Vassouras;
• Pás;
• Enxadas;
• Carrinhos de mão;
• Rastelos;
• Baldes;
• Regadores;
• Termômetros de haste;
• Compactador tipo placa vibratória;
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O rolo compactador deve ter um peso máximo de 2.000 kg, uma freqüência de vibração
aproximadamente 2.000 VPM e aplicar uma força centrífuga superior a 2.000 kg.
Para segurança de todos os que utilizam e que trabalham numa via pública é necessário
sinalizá-la cuidadosamente durante a operação. Necessitam ser utilizadas placas de
sinalização, mínimo de 2 (duas) montadas sobre cavaletes e cones plásticos coloridos,
mínimo de 8 (oito) com altura de 75 cm, que constituem os Equipamentos de Proteção
Coletiva, EPC. Nas placas é fundamental a identificação com o título “Operação Tapa-
Buracos”, assim como a indicação de que é uma iniciativa da PBH sob execução da Sudecap.
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Assim sendo, todos eles devem ter seu EPI, obrigatório por lei específica, a saber:
• Uniforme completo
• Botina
• Óculos
• Luvas de raspa
• Protetor auricular
• Capa de chuva para uso eventual no período chuvoso
A avaliação diária de cada EPI, a certeza de que eles estão em bom estado para uso naquele
dia de trabalho é de responsabilidade do encarregado ou técnico responsável pela operação
em cada Divisão de Manutenção. A obrigatoriedade de uso dos equipamentos por todos
durante a operação é de responsabilidade do encarregado da equipe, que tem a obrigação de
dar bom exemplo, utilizando todo o equipamento.
A seção de Segurança do Trabalho da Sudecap deve ser acionada sempre que houver
dúvidas a respeito e estará rotineiramente na divisão e nas frentes da “Operação” para
orientar e incentivar o uso de EPC e EPI por todos os trabalhadores.
Controle de qualidade
Dos materiais
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Da operação
• Visual
• Monitoramento contínuo durante e após a execução dos serviços para averiguar a
durabilidade da operação, antes, durante e após o período chuvoso.
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6.17. BIBLIOGRAFIA
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Índice
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Objetivo
Definição
Aplicação
O meio-fio pré-moldado “in loco” com as mesmas dimensões do meio-fio tipo A, tem aplicação
limitada às vias com greide longitudinal máximo de 17% e com baixas taxas de ocupação
urbana, devido a dificuldades operacionais do equipamento de extrusão.
Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído cimento Portland, agregados e água, com resistência mínima
de 18 MPa.
O cimento deve ser de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente, a NBR
5732/80 e NBR 5733/80.
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
O concreto para constituição do meio-fio moldado “in loco” deve ter slump baixo, compatível
com o uso de equipamento extrusor. Após a passagem da máquina deverão ser induzidas
juntas de retração pelo enfraquecimento da seção com espaçamento de 5,00 m , através do
uso de vergalhão DN 12,5 mm produzindo sulco de 2,00 cm.
Em qualquer situação os meios-fios deverão ser escorados por solo compactado e revestido
ou não por passeio, nas dimensões indicadas no desenho.
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Assentamento de meio-fio
Execução
As faces externas do meio-fio (topo e espelho) devem estar isentas de pequenas cavidades e
bolhas.
Evitar, no transporte dentro da obra e no manuseio das peças, a danificação dos bordos, por
pancadas e entrechoques.
Peças acidentalmente trincadas não podem ser empregadas na execução dos serviços.
Não utilizar pedras ou pedaços de alvenaria, sob a base da peça para ajustar o
assentamento, por causar esforços concentrados e conseqüente recalque, desalinhamento e
retrabalho no serviço em execução.
Empregar nas curvaturas de raio mínimo, peças de comprimento metade do padrão, para
melhor concordância e simetria.
Não empregar pedaços de tijolos embutidos na junção do meio-fio com a cantoneira de boca
de lobo.
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Assentamento de meio-fio
Controle
Os concretos empregados deverão ser submetidos aos ensaios prescritos nas normas da
ABNT.
Para aceitação das peças pré-moldadas e após a cura do meio-fio moldado “in loco”, deverão
ser procedidos ensaios de esclerometria, conforme a NBR 7584/82.
Medição
O reaterro para escoramento preconizado no padrão (largura mínima de 1,00 m), assim como
o movimento de terra necessário para a obtenção do material para a sua constituição, serão
considerados separadamente, conforme normas de medição e pagamento específicas para
cada serviço.
Da mesma forma, a carga e o transporte, caso necessário, dos meios-fios removidos, serão
considerados à parte, de acordo com as respectivas normas de medição e pagamento.
Eventuais remoções de meios-fios moldados “in loco”, serão consideradas como demolição de
concreto simples, sendo objeto de medição e pagamento como tal.
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Assentamento de meio-fio
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, rejuntamento, transporte e aplicação de
todos os equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução.
Meios-fios pré-moldados:
• Escavação.
• Remoção do material escavado do corpo de prova.
• Apiloamento do fundo de cava.
• Assentamento das peças pré-moldadas.
• Argamassa para rejuntamento.
• Pequenos reaterros para fixação das peças.
• Demais serviços e materiais atinentes.
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MEIO-FIO
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Objetivo
Especificações técnicas
Esta especificação tem por objetivo fixar as condições gerais e o método de execução dos
serviços de remoção de meios-fios de granito ou concreto nos locais, previamente indicados,
bem como a execução dos serviços de realinhamento de meio-fio com rejuntamento de
argamassa de cimento e areia.
Remoção de meio-fio
Equipamentos
Execução
Compreenderá a retirada dos meios-fios, e sua disposição em local próximo e apropriado para
o posterior reaproveitamento ou transporte, evitando-se obstáculos ao tráfego de obra e
usuários. A execução deverá ser feita de forma cuidadosa para evitar danos às peças, bocas
de lobo, condutos subterrâneos, passeios, etc.
Reassentamento de meio-fio
Este serviço compreende a operação manual realizada, com o objetivo de realinhar o meio-fio
existente, através de deslocamentos laterais e/ou verticais, utilizando-se para isso de
ferramentas apropriadas e da aposição sobre a base já concluída, de material granular de
características técnicas iguais ou superiores ao material constituinte da mesma.
Meio-fio
Será utilizado o meio-fio existente, podendo, em determinados casos, de acordo com o estado
da peça e a critério da Fiscalização, ser trocada por outra nova.
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O cimento poderá ser do tipo Portland comum ou de alto forno, devendo satisfazer as
prescrições das NBR 5732, NBR 5733, NBR 5735 e NBR 5736.
A areia empregada deverá ser quartzosa, natural e de granulometria fina. Deve ser limpa e
não apresentar substância nocivas, como torrões de argila, matéria orgânica, e outras
impurezas.
Materiais de enchimento
Equipamentos
Serão utilizadas ferramentas manuais como alavancas de aço, carrinho de mão, colher de
pedreiro, pás de corte, pás de concha, soquete manual com peso aproximado de 4 kg e área
de contato com um diâmetro de 6 a 8 cm, fio de nylon, etc..
Execução
Estabelecidas através de projetos as correções geométricas das alturas, bem como dos
alinhamentos, será definida “in loco” através de um fio de nylon esticado e com referências
topográficas não superiores a 20,00 m (tangentes horizontais e verticais) e, em 5,00 m nos
trechos curvos (horizontais ou verticais).
Com auxílio de alavancas manuais, o meio-fio receberá esforços laterais até ingressar na
posição do alinhamento projetado.
Igual operação se fará apoiando-os com a dita alavanca, de baixo para cima, com a
simultânea adição de material de apoio, com a finalidade de erguê-lo e, colocá-lo em posição
de equilíbrio em aproximadamente 1 cm acima dos demais, após o qual, com golpes de
soquete manual, será forçado a ficar na posição definitiva do projeto.
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A face exposta da junta será dividida ao meio por um friso reto de 3 mm de largura em ambos
os planos do meio-fio.
Controle geométrico
Controle tecnológico
• Nos materiais utilizados como apoio dos meios-fios, os quais não poderão apresentar
valores de ISC a 10% dos valores especificados.
• Na compactação dos reaterros colocados como apoio interno aos meios-fios, o grau de
compactação, quando verificado, não poderá apresentar valores inferiores a 80% do grau
de compactação obtido em função do ensaio normal de compactação.
Medição
Pagamento
O pagamento será feito pelo preço unitário proposto, devendo incluir todas as despesas com
equipamentos, mão de obra, leis sociais, administração, despesas indiretas, encargos
diversos, eventuais, etc., previstos para execução deste serviço.
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Medição
Para fins de medição serão considerados os comprimentos medidos nas peças realinhadas
que foram consideradas tecnicamente satisfatórias.
Pagamento
O pagamento será feito ao preço unitário contratual, o qual abrange serviços de rejuntamento,
mão de obra, equipamentos, materiais, despesas e encargos indiretos, bonificações e
eventuais necessários à completa execução dos serviços.
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Objetivo
Conceituação
Especificações técnicas
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com resistência
mínima de fck = 15 Mpa.
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial, devendo satisfazer, respectivamente,
a NBR 7211/83 e NBR 5733/80. Os agregados devem satisfazer a NBR 7211/83.
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
As peças de cordão de meio-fio tem comprimento de 1m e as cantoneiras 0,40 cm, cada lado.
Em cada peça deve ser colocado dois chumbadores de ∅ 5mm, conforme desenho.
Quando houver formação de ângulos de 90º, deverá ser utilizado também, forma metálica,
conforme detalhe no desenho, objetivando moldar peça única, colocando, necessariamente,
um chumbador em cada canto, quando da concretagem.
Se o ângulo for diferente de 90º, deverá ser colocada uma forma com espessura de 3 cm no
ponto de inflexão, visando dividir a peça em duas partes iguais e ajustar o ângulo durante o
assentamento.
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Cordão de meio-fio
Ensaios
O concreto deverá ser submetido aos ensaios previstos pela ABNT. Para aceitação das peças
pré-moldadas, proceder ensaios de esclerometria conforme a NBR-7584/82.
Medição
O cordão de meio-fio será medido por metro linear executado conforme as especificações
contidas nesta norma.
Pagamento
O pagamento do cordão de meio-fio será feito pelo preço unitário proposto para este serviço,
considerando-se os materiais, encargos, mão de obra, escavação, fornecimento e
assentamento dos blocos de concreto e bem assim o preenchimento em concreto 1:3:6 de
cada bloco.
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CORDÃO DE MEIO-FIO
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7.4. PASSEIO
Objetivo
Definições
Passeio é a área da plataforma das vias públicas localizada entre o alinhameno dos imóveis e
o meio-fio e/ou nos canteiros centrais, destinado ao tráfego de pedestres, devendo ser
revestido por concreto moldado “in loco” ou por outro tipo de revestimento, como concreto
betuminoso usinado a quente, concreto betuminoso pré-misturado a frio, estes sempre na
espessura de 3 cm.
Especificações técnicas
O concreto deverá ser constituído de cimento Portland, agregados e água com as seguintes
especificações:
• ladrilho hidráulico tipo braille em argamassa 1:3, com resistência fck = 15,0 MPa.
Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.
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Passeio
Agregados
Os agregados devem ter diâmetros menor do que um terço da espessura da parede das
peças e deverá satisfazer a NBR 7211/83.
Água
A água deverá ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Argamassa
Peças
As peças serão fabricadas e curadas por processos que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento, dentro das medidas especificadas nos projetos.
Pintura
Catadióptrico
Serão instalados catadióptricos (um de cada lado) nas muretas divisórias de concreto de
dimensões 151 x 31 mm.
Juntas
O passeio de concreto moldado “in loco” terá juntas secas espaçadas de 3 m, constituídas
pelo corte, antes do endurecimento do concreto, utilizando-se ferramentas específicas para
este fim, como indutor de junta, sem secionar, totalmente a estrutura.
Diversos
O terreno de fundação dos passeios deverá ser regularizado e apiloado manualmente, até
atingir 90% do proctor normal.
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Passeio
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
• Agregados para concreto: NBR 7216/82; NBR 7217/82; NBR 7218/82; NBR 7219/82; NBR
7220/82;
• Cimento Portland: NBR 7215/82; NBR 7224/82; NBR 5743/77; NBR 5744/77; NBR
5745/77; NBR 5749/77;
Quantidades
Passeios de concreto
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Passeio
Medição
Os passeios serão medidos pela área real, em metros quadrados, efetivamente executada de
acordo com o projeto-tipo padronizado, considerando-se o tipo de revestimento (concreto ou
ladrilhos hidráulicos). As muretas divisórias de concreto serão medidas pelo número de
unidades efetivamente assentadas de acordo com o projeto-tipo padronizado.
Pagamento
Os serviços serão pagos aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos
no item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão-de-obra, encargos e materiais necessários à sua execução, envolvendo:
Passeios de concreto
• escavação;
• remoção do material escavado do corpo da obra;
• apiloamento do fundo da cava;
• assentamento das peças pré-moldadas;
• pequenos reaterros para fixação das peças;
• eventual argamassa para concordância com o revestimento existente;
• pintura;
• catadioptricos; e demais serviços e materiais atinentes.
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CONCORDÂNCIA DE PASSEIO
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Objetivo
Especificação
Metodologia
Os serviços de regularização e compactação do sub-leito deverão ser executados para
trânsito leve e grau de compactação de 90º do proctor normal.
• As pedras deverão ter cor uniforme, não apresentar estrias ou manchas e com forma
aproximada de um tronco de pirâmide nas dimensões entre 4 e 6 cm.
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Calçada portuguesa
• O assentamento das pedras será executado sobre o colchão de areia e cimento, tomando-
se o cuidado de encostar as pedras umas nas outras de modo a obter o efeito de
intertravamento. Não pode haver sistematicamente vazios entre as pedras assentadas e
também, preenchimentos nas ocorrências ocasionais dos mesmos com material residual.
Será observado rigorosamente os desenhos do projeto, assim como o perfeito nivelamento da
superfície, sem saliências ou depressões.
• O rejuntamento será feito com a mistura de areia fina peneirada e cimento no traço 1:3. A
superfície deve ser varrida antes de ser recoberta com uma camada de areia fina e úmida
para a cura durante 48 horas. Neste espaço de tempo proteger o serviço através de tapumes
ou telas plásticas para evitar a passagem de pessoas e ciclistas sobre o mesmo.
Medição
Pagamento
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Objetivo
Especificações técnicas
No caso de cortes, a escavação da área de pavimento da via será feita em caixão, sob forma
de rebaixamento, deixando lateralmente as áreas de passeio intactas, não necessitando de
solos para sua conformação.
Se a largura do aterro permitir o aterro das áreas de passeio com equipamento pesado de
terraplenagem, então, o serviço será considerado como tal.
Materiais
Equipamento
Se a largura do aterro permitir, o material dos passeios será depositado por meio de
equipamento de terraplenagem. Se não for possível a execução desta maneira, serão
utilizados caminhões basculantes para lançamento do material e o espalhamento será feito
manual ou mecanicamente. A compactação poderá ser feita com rolos pé de carneiro, liso ou
liso-vibratório, se a largura do aterro o permitir, ou com placas vibratórias em caso contrário.
Execução
Caso a largura da área reservada à implantação dos passeios permita a utilização dos
equipamentos normais de terraplenagem, após o aterro ter atingido o greide de sub-leito, será
feito o lançamento do solo, utilizando escavo-transportador, ou caminhões basculantes,
conformando os passeios de acordo com a seção transversal-tipo fixada em projeto. O
acabamento será feito com motoniveladora e a compactação com rolos pé de carneiro, liso ou
liso-vibratório. Neste caso, para a posterior execução do pavimento, será processado o corte
em caixão no alinhamento externo dos meios-fios.
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Preferencialmente, o material dos passeios deverá ser lançado já sobre a área reservada.
Caso o lançamento se dê sobre o pavimento, ele será relançado manualmente para a área
dos passeios, devendo ficar perfeitamente limpo após o serviço.
Controle
Quando o espalhamento for manual, o grau de compactação a ser atingido para a primeira
etapa será o previsto nas especificações referentes a “Reaterro de Valas”.
Medição
Tendo em vista as duas maneiras de execução, o serviço será medido de acordo com cada
uma. No caso de execução com escavo-transportadores, o serviço será considerado como
terraplenagem de aterro e, como tal ,será medido de conformidade com as especificações
próprias.
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Pagamento
Os serviço previstos nesta especificação serão pagos conforme as medições referidas no item
anterior, aos preços unitários contratuais, salientando que, no primeiro caso, o pagamento
será conforme as especificações próprias. No segundo caso, o volume compactado será pago
conforme consta da especificação de “Reaterro de Valas”, e o volume restante ao preço
unitário por metro cúbico lançado e espalhado, o qual remunera todas as operações descritas,
ferramentas, mão de obra e encargos necessário à execução.
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Objetivo
Metodologia de execução
Generalidades
Leivas ou placas
Mudas
Semeadura
Materiais
Terra vegetal
A terra vegetal será transportada de ocorrências indicadas pelo projeto ou pela Fiscalização.
A espessura e extensão da camada a aplicar serão estabelecidas no projeto ou pela
Fiscalização.
Adubos e corretivos
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Gramação e jardinagem
Sementes e leivas
Equipamento
Além dos utensílios comuns interligados em horticultura (pá, enxada, carrinho de mão,
ancinho, cavadeira, enxadão, soquetes de madeira ou ferro, regadores, trado, foice, alfanje,
etc.), poderão ser utilizados:
Execução
Plantio de leivas
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Gramação e jardinagem
Preparo de solo
Plantio
Deverão ser utilizadas leivas de gramíneas de porte baixo, do sistema radicular profundo e
abundante, comprovadamente testadas, podadas rente ao solo antes da extração, de
preferência nativa na região.
As leivas deverão ter dimensões uniformes, que sejam extraídas por processo manual ou
mecânico.
Nas áreas indicadas, as leivas serão sustentadas por estacas de madeira, após cobertura
com uma camada de terra para preenchimento dos vazios, devidamente compactada com
soquete de madeira ou ferro.
Irrigação
A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas, não se
admitindo adoção de métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos
maciços, processando-se à medida que as leivas forem implantadas.
Plantio de mudas
Preparo de solo
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Gramação e jardinagem
Mudas
Irrigação
A irrigação será feita com equipamento apropriado para alcançar grandes alturas, não se
admitindo adoções de métodos impróprios, que possam comprometer a estabilidade dos
maciços, processando-se à medida que as mudas forem implantadas.
Semeadura
Gramíneas
Leguminosas
Controle
O controle da execução dos serviços será feito pela Fiscalização, através de engenheiros
agrônomos, que exigirão a correta aplicação destas especificações e de outras indicadas no
projeto ou contrato.
Após os serviços concluídos, as áreas revestidas serão vistoriadas, não devendo apresentar
falhas de implantação ou de incidência de ervas invasoras. Vencido e prazo de consolidação,
ou seja, 90 dias, no mínimo, após o plantio, será feita nova inspeção para verificação se a
área recebeu os tratamentos especificados e se 95% dela está coberta pela vegetação
especificada, em perfeito estado de vigor e sanidade.
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Gramação e jardinagem
Medição
O revestimento vegetal será medido pela área, em metros quadrados, efetivamente tratada,
conforme indicação do projeto, considerando-se o tipo.
Pagamento
O serviço será pago conforme preço unitário proposto, o qual remunera o fornecimento,
transporte e todas as operações necessárias: preparo do terreno, plantio, recobrimento com
terra vegetal e inspeção, inclusive o fornecimento de todos os equipamentos, materiais e mão
de obra e encargos inerentes à sua completa execução.
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Objetivo
Especificações
Sistema radicular
As espécies mais indicadas para arborização de vilas urbanas são aquelas que apresentam
um sistema radicular pivotante e profundo. As espécies com raízes superficiais devem ser
plantadas em locais amplos, tais como parques, praças e canteiros centrais com pelo menos
2 m de de largura.
Tronco
Deve-se evitar o plantio de espécies com espinhos ou acúleos ou com troncos de pouca
resistência e volumosos.
Copa
O formato e a dimensão da copa devem estar de acordo com o local do plantio. A dimensão
deve ser compatível com o espaço físico, permitindo o livre trânsito de veículos e pedestres,
evitando-se, também, danos às fachadas e conflitos com a sinalização, iluminação e placas
indicativas.
Folhas
Flores
Deve-se dar preferência as espécies que produzem grande intensidade de flores pequenas.
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Crescimento
Deve-se utilizar nos passeios espécies que tenham crescimento regular. As espécies de
crescimento muito lento são mais depredadas, enquanto as de crescimento muito rápido, em
razão do seu porte, podem trazer problemas futuros.
Princípios tóxicos
Locais de plantio
Devem ser feito primeiramente, o plantio em locais onde haja solicitação da comunidade ou
do morador, além do seu comprometimento na preservação, para reduzir os riscos de
vandalismos. O porte da árvore é muito importante na arborização urbana, pois deve adequar-
se ao espaço disponível.
• Em ruas que tenham 6 e 8 metros e passeios que tenham 1,50 m a 2,0 m de largura,
deve-se plantar espécies de pequeno porte, de copa reduzida, principalmente, quando não
houver um recuo do imóvel. O espaçamento adotado para o plantio, neste caso, é de 4,0 a 6,0
metros.
• Ruas com mais de 8,0 metros de largura e passeios que tenham mais de 2,0 metros;
deve-se plantar espécies de porte médio, podendo-se utilizar espécies de porte grande
quando houver recuo do imóvel e não houver fiação aérea. O espaçamento recomendado
para o plantio é de 6,0 a 12,0 metros. Em projetos de parcelamento do solo, deve ser
observado o disposto em Lei Municipal n° 6.038/91.
Obs.: Em passeios com fiação aérea deve-se plantar espécies de pequeno porte com sistema
radicular pivotante. Nestes casos os órgãos envolvidos – PBH, Copasa, Cemig e Telemar
devem fazer consultas entre si para obter informações sobre as instruções de arborização.
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Época de plantio
O período ideal para o plantio das espécies deve coincidir com o início chuvoso, garantindo,
assim, a sobrevivência da muda. Como as obras de infra-estrutura urbana são realizadas ao
longo de todo o ano, há que se ter o envolvimento da comunidade local contemplada com
este benefício, para complementar o zelo e manutenção, quando necessário.
Espaçamento
O espaçamento médio entre uma cova e outra é de 7,0 m mas pode variar de acordo com o
porte das espécies e eventuais obstáculos (garagens, bocas de lobo, etc) existentes neste
trecho.
Coveamento
O coveamento deve ser bem planejado, e para isto observar as seguintes distâncias mínimas:
Preparação da covas
565
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Para garantir um crescimento retilíneo e oferecer proteção à muda contra ações que possam
danificá-la, aterra-se um tutor junto a muda, no fundo da cova. Esse deve ser colocado bem
firme, antes da muda apresentar um tamanho de 2,50 m de altura e 5 cm de diâmetro. Para
amarrar a muda ao tutor, emprega-se material que não a danifique e para isto recomenda-se
tiras de borracha. Este amarrio deve ter a forma de um oito na posição horizontal. É
recomendável conformar, junto ao pé da muda, uma cavidade de forma convexa para conter
água de irrigação ao redor da cova, além da colocação de grade de proteção.
Pequeno porte
Médio porte
Grande porte
• Espatódea, flamboyant, ipê amarelo, ipê roxo, pau brasil, amoreira, palmeira imperial
sapucaia, tipuana, etc,
Medição
Os serviços serão medidos por unidade efetivamente plantada conforme especificações desta
norma.
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O pagamento pelo plantio de cada unidade, será feito pelo preço unitário proposto para este
serviço, considerando-se os materiais, encargos, mão de obra, fornecimento de mudas,
coveamento, fornecimento e fixação dos tutores.
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7.9. GUARDA-CORPO
Objetivo
Metodologia de execução
A presente padronização objetiva definir as dimensões, formas e usos dos dois tipos de
guarda-corpos a serem utilizados em vias públicas do Município de Belo Horizonte.
Definição
Guarda-corpo é o dispositivo que visa a segurança dos veículos em trânsito nos viadutos,
passarelas ou em vias elevadas.
Aplicação
Especificações técnicas
Guarda-corpo tipo A
Concreto
O concreto deve ser constituído de cimento Portland, agregados e água com a resistência de
fck ≥ 15,0 Mpa para os pilaretes montantes.
Cimento
O cimento deve ser comum ou de alta resistência inicial e deverá satisfazer as NBR 5732/80 e
NBR 5733/80, respectivamente.
Agregados
Os agregados devem ter diâmetro menor que um terço da espessura da parede das peças e
deverá satisfazer a NBR 7211/83.
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Guarda-corpo
Água
A água deve ser límpida, isenta de teores prejudiciais de sais, óleos, ácidos, álcalis e
substâncias orgânicas.
Armaduras
As armaduras devem ser de aço CA-60B que deverá satisfazer a NBR 7480/82. O
recobrimento mínimo da armadura deverá ser em qualquer ponto de 2,0 cm para os
montantes.
Peças
As peças serão fabricadas e curadas por processo que assegurem a obtenção de concreto
homogêneo e de bom acabamento.
Guarda-corpo Tipo B
O guarda-corpo será constituído por barras chatas de aço laminadas a quente nas dimensões
estabelecidas no desenho, as quais deverão satisfazer a NBR 5907/82.
Ensaios
Os materiais e misturas deverão ser submetidos aos seguintes ensaios previstos nas referidas
normas da ABNT:
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Guarda-corpo
Quantidades
Guarda-corpo Tipo A
Guarda-corpo Tipo B
Nota: A fundação do guarda-corpo Tipo A será dimensionada em função das condições locais.
Medição
Pagamento
O serviço será pago aos preços unitários contratuais, de acordo com os critérios definidos no
item anterior, os quais remuneram o fornecimento, transporte e aplicação de todos os
equipamentos, mão de obra, encargos e materiais necessários à sua execução envolvendo:
Tipo A
• concreto;
• formas (inclusive desforma);
• armaduras;
• instalação dos montantes verticais, excluindo concretos e escavações para fundação;
• colocação dos tubos transversais de 2”; e
• demais serviços e materiais atinentes.
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Guarda-corpo
Tipo B
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GUARDA CORPO
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Objetivo
Metodologia de execução
Especificações técnicas
Os guarda-rodas serão retos ou curvos, do tipo flexível, de aço galvanizado com seção “W”,
com 2,66 mm de espessura (chapa MSG-12).
Serão fixados em suportes metálico padronizado, por intermédio de parafuso de 5/8” x 8”,
arruela de 5/8” e porca.
As diversas seções serão justapostas através de seis parafusos de 5/8” x 1¼”, com porcas.
Execução
As chapas perfiladas serão montadas e fixadas nos suportes por meio de parafusos de 15,88
mm (5/8”), galvanizados, colocados a 45 cm do terreno. Os parafusos de montagem das
chapas serão também galvanizados, do mesmo diâmetro.
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Medição
Os guarda-rodas serão medidos por metro linear executado de acordo com esta
especificação.
Pagamento
O pagamento dos guarda-rodas será feito pelo preço unitário proposto para este serviço,
considerando-se o material empregado, e incluirá a aquisição dos materiais, encargos, mão
de obra, escavação, ferramentas e equipamentos, pintura, transporte de materiais e eventuais
necessários à execução dos serviços.
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GUARDA-RODAS
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GUARDA-RODAS - ARMAÇÃO
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GUARDA-RODAS – ARMAÇÃO
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7.11. BIBLIOGRAFIA
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•••
•••
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Índice
8.1. Terminologia.............................................................................................................588
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8.1. TERMINOLOGIA
Administração
Segundo a Lei 8666/93– “Regulamenta o Art. 37, inciso XXI da Constituição Federal, institui
normas para licitações e contratos da Administração Pública e dá outras providências (1) ” é o
órgão, entidade ou unidade administrativa pela qual a Administração Pública opera e atua
concretamente. Compreende a Autarquia, representada pela Sudecap – Superintendência do
Desenvolvimento da Capital, contratante dos serviços e obras a que se refere este Caderno
de Encargos.
Administração pública
A administração direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios,
abrangendo inclusive as entidades com personalidade jurídica de direito privado sob controle
do poder público e das fundações por ele instituídas ou mantidas.
Anteprojeto
Autorização de serviços
Caderno de encargos
Parte integrante do Edital de Licitação, que tem por objetivo definir o objeto da licitação e do
sucessivo contrato, bem como estabelecer os requisitos, condições e diretrizes técnicas e
administrativas para a sua execução, estabelecidos pela Contratante para a contratação,
execução, fiscalização e controle de serviços e obras.
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Terminologia
Aptidão do interessado revelada por serviços e/ou obras anteriormente realizados pelos
membros de sua equipe técnica, instrumental, equipamentos que possua, e estrutura técnico-
administrativa que utilize.
Documento pelo qual o contratante declara concluída e aprovada uma etapa definida de
serviço ou obra executada pelo contratado.
Consultora ou consultor
Contratante
Contratada
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Terminologia
Controle de qualidade
Cronograma
Empreendimento de engenharia
Regime de execução de obras e/ou serviços por preço certo e determinado, reajustável ou
não, nele compreendidas todas as despesas diretas e indiretas, inclusive a remuneração do
contratado.
Regime de execução de obras e/ou serviços no qual são fixados os preços unitários,
reajustáveis ou não, a serem aplicados às quantidades obtidas de avaliações ou medições.
Empreiteira
Fabricante ou fornecedor
Compreende a pessoa jurídica que produz qualquer material, ou equipamento, utilizado pela
Contratada na execução das obras fiscalizadas pela Contratante.
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Terminologia
Fiscalização
Firma especializada
Compreende a pessoa jurídica, com compromissos diretos com a Contratada, para executar
serviços técnicos específicos nas obras fiscalizadas pela Contratante.
Força maior
Garantia da qualidade
Ações planejadas e sistemáticas a serem realizadas pela Contratada durante a execução dos
serviços e obras, de modo a infundir no Contratante a confiança de que os produtos,
fornecimentos ou serviços atendem aos requisitos de qualidade estabelecidos no Caderno de
Encargos.
Gestão da qualidade
Laboratório
Compreende a pessoa jurídica com compromissos diretos com a Contratada (ou com a
Contratante), para efetuar análises e/ou ensaios técnicos referentes aos serviços e/ou
materiais empregados nas obras fiscalizadas pela Contratante.
Licitação
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Terminologia
Obra
Ordem de serviço
Preço global
Preço inicial
Preço parcial
Preço unitário
Projeto
Projeto básico
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Terminologia
Projetos complementares
Projeto executivo
Serviço
Toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interesse para a Administração, tais
como: demolição, conserto, instalação, montagem, operação, conservação, reparação,
adaptação, manutenção, transporte, locação de bens, publicidade, seguro ou trabalhos
técnico-profissionais.
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Objetivo
Aplicações
Os procedimentos ora instruídos terão seu âmbito de aplicação em todas as obras e serviços
executivos, através da Diretoria de Obras e da Diretoria de Manutenção da Sudecap e ainda a
interferência decisória da Diretoria de Projetos.
Procedimentos
Compete à Diretoria de Projetos aprovar, interferir e/ou agregar o novo formato no projeto
executivo conforme procedimentos próprios.
Levantamento
Medição
Pagamento
Os serviços serão medidos aos preços unitários contratados, conforme critérios definidos no
ítem anterior.
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Bitola Bitola
Poleg. (mm) Área em (cm²)
Φ Φ Peso
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
(´´) (mm) (Kg/m)
1/8 3,17 0,06 0,08 0,16 0,24 0,32 0,40 0,48 0,55 0,63 0,71 0,79
3/16 4,76 0,14 0,18 0,36 0,53 0,71 0,89 1,07 1,25 1,43 1,60 1,78
1/4 6,35 0,25 0,32 0,63 0,95 1,27 1,58 1,90 2,22 2,53 2,85 3,17
5/16 7,94 0,39 0,49 0,99 1,48 1,98 2,47 2,97 3,46 3,96 4,45 4,95
3/8 9,52 0,56 0,71 1,43 2,14 2,85 3,56 4,28 4,99 5,70 6,41 7,13
1/2 12,7 0,99 1,27 2,53 3,80 5,07 6,33 7,60 8,87 10,13 11,40 12,70
5/8 15,9 1,55 1,98 3,96 5,94 7,92 9,90 11,90 13,90 15,80 17,80 19,80
3/4 19,0 2,24 2,85 5,70 8,55 11,40 14,30 17,10 20,00 22,80 25,70 28,50
7/8 22,2 3,05 3,88 7,76 11,64 15,50 19,40 23,30 27,20 31,00 34,90 38,80
1 25,4 3,98 5,07 10,13 15,20 20,30 25,30 30,40 35,50 40,50 45,60 50,70
1 1/8 28,6 5,03 6,40 12,80 19,20 25,70 32,10 38,50 44,90 51,30 57,70 64,10
1 1/4 31,7 6,22 7,90 15,80 23,80 31,70 39,60 47,50 55,40 63,30 71,30 79,20
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Apresentação 01
Condições Gerais 07
1. Instalação da Obra 15
2. Demolições e Remoções 73
3. Terraplenagem 83
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6. Pavimentação 413
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600