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1.

Resumo

Neste trabalho descrevemos o experimento Caracterização de uma


lâmpada, o qual foi utilizado para determinar a potencia aproximada das
lâmpadas e caracterizar as lâmpadas pela curva corrente versus tensão. Através
da área da curva de tensão versus corrente se determina a potencia da lâmpada.
Através dos resultados obtidos é ver que a as resistências tem comportamento
não ôhmico, mostrando que a metodologia usada foi à correta.

2. Objetivos

 Caracterização de um componente pela curva corrente versus tensão de


uma lâmpada de fio de tungstênio.
 Caracterização de um componente pela curva corrente versus tensão de
uma lâmpada de LED.
 Determinar a potência aproximada de lâmpadas.

3. Fundamento teórico

Para determinar a resistência de um dispositivo utiliza-se a lei de Ohm


que diz que para as resistências que obedecem essa lei possuem
comportamento ôhmico (linear) logo, a relação entre V e I tem que ser constante
e para resistências que não seguem a lei de Ohm elas não apresentam
comportamento ôhmico (não-linear) [1]. Quando essa relação não e constante
deve-se ao fato da variação de sua temperatura, da luz, correntes de
tunelamento entre outros. Para determinar a resistência utiliza-se a equação
abaixo, onde V é a tensão, R é a resistência e I é a corrente.

V=R*I (1)

Quando essa relação não é constante entre V e I utilizando o efeito Joule


podemos determinar o aquecimento no fio, pois conforme passa corrente pelo
resistor essa temperatura aumenta que é dado pela equação abaixo, onde Q é
o aquecimento do fio, i a intensidade da corrente, R a resistência dos dispositivos
e t o tempo que a corrente passa pelo dispositivo.

Q = i2 * R * t (2)

Um dispositivo que não apresenta comportamento ôhmico é a lâmpada


de tungstênio pois quando esta fria o filamento de tungstênio possui uma baixa
resistência, porem quando a corrente passa pelo filamento durante um certo
tempo a resistência vai aumentando conforme a temperatura do filamento
aumenta.
Todo dispositivo possui uma resistividade que quanto maior for mais difícil
será a passagem de corrente elétrica e quanto menos resistividade a corrente

1
passara mais fácil. A equação de resistência de um corpo é dada abaixo, onde
p é a resistividade do corpo, L é o comprimento do corpo, A é a área do corpo e
R a resistência.

R = p * L/A (3)

A resistência é uma propriedade dos corpos enquanto que a resistividade


é uma característica própria de cada material. A resistência de um condutor
considerando esse constituído de metal é determinada pela equação abaixo
onde depende da temperatura, onde R é a resistência do metal, p0 é a
resistividade do metal na temperatura T0, L é o comprimento do metal, A é a área
do metal e α é o coeficiente de temperatura do metal.

R = (p0 * [1 + α (T – T0)] * L)/A (4)

Supercondutores são materiais que apresenta pouca ou quase nenhuma


resistência a corrente elétrica. Semicondutores são materiais que em certas
condições são condutores de corrente e em outras são como isolantes. Diodos
semicondutores são componente eletrônico composto de cristal semicondutor de
silício que causa a polarização de cada extremidade. O diodo semicondutor
permite que a corrente flua em apenas uma direção do circuito e seja bloqueada
em outra direção.
Um diodo possui 2 terminais chamados de ânodo e cátodo, onde na
maioria dos diodos semicondutores a corrente flui do ânodo para o cátodo, ou
seja, a tensão positiva é aplicada no ânodo e a negativa no cátodo, porém se for
o contrário, ou seja, a tensão negativa for aplicada no ânodo e a positiva no
cátodo ela não fluirá pelo circuito. A principal função de um diodo semicondutor
é transformar corrente alternada em corrente contínua pulsante [2]. Um diodo é
representado na figura 1 abaixo:

Figura 1. Representação de um diodo.

4. Metodologia

- Foram utilizados dois multímetros, um como amperímetro cuja escala foi


estabelecida em 200 mA e um como voltímetro cuja escala foi de 20 V.

2
- O circuito foi montado como mostrado na figura 2 abaixo.

Figura 2. Circuito da montagem experimental.

- Foram medidas as resistências da lâmpada de tungstênio e de LED.

- Foram medidas a tensão e corrente máxima de cada lâmpada

5. Procedimento Experimental

Materiais e equipamentos utilizados:

- 1 fonte de tensão DC

- 1 multímetro (Amperímetro)

- 1 multímetro (Voltímetro)

- 2 lâmpadas de tungstênio

- 2 lâmpadas LED

- protoboard

O experimento foi montado conforme descrito nas etapas abaixo:

1 – A escala do voltímetro foi colocada em 20 V e o amperímetro colocado


em 200 mA.

2 – A tensão de 3,5 V foi dividida em 14 intervalos iguais e foi medida a


corrente de cada intervalo.

3 – O circuito foi montado conforme a figura 2 para uma lâmpada de


tungstênio de 5,2 Ω de resistência.

4 – Depois de medido as correntes, a fonte foi zerada e desligada e os


dados anotados na tabela 1.

3
5 – A lâmpada de tungstênio foi substituída por outra de resistência de
98,2 Ω.

6 – As escalas utilizadas dos instrumentos foram as mesmas.

7 – Repetiu-se os passos 2 a 4 e os dados obtidos foram anotados na


tabela 2.

9 – A lâmpada de tungstênio foi substituída por uma lâmpada de LED


vermelho.

10 – As escalas do voltímetro e amperímetro escolhidos foram de 20 V e


20 mA.

11 – O circuito foi montado conforme a figura 3.

Figura 3. Circuito da montagem experimental.

12 – A tensão de 2,05 volts foi dividida em 14 intervalos iguais e foi medida


a corrente de cada intervalo.

13 – Foi anotado em que intervalo a lâmpada de LED acendeu.

14 - Depois de medido a corrente a fonte foi zerada e desligada e os dados


obtidos anotados na tabela 3.

15 – A lâmpada de LED vermelha foi substituída por uma lâmpada de LED


verde.

16 – As escalas utilizadas foram as mesmas.

17 – Os passos 11 a 14 foram repetidos e os dados obtidos anotados na


tabela 4.

4
Tabela 1. Dados correspondentes às medidas de tensão (V), corrente (I)
da Lâmpada 1.

N V (V) I (A)
1 0,25 0,0433
2 0,50 0,0565
3 0,75 0,0648
4 1,00 0,0722
5 1,25 0,0792
6 1,50 0,0862
7 1,75 0,0933
8 2,00 0,0996
9 2,25 0,1060
10 2,50 0,1119
11 2,75 0,1177
12 3,00 0,1232
13 3,25 0,1284
14 3,50 0,1342

Tabela 2. Dados correspondentes às medidas de tensão (V), corrente (I)


da Lâmpada 2.

N V (V) I (A)
1 0,25 0,0306
2 0,50 0,0423
3 0,75 0,0491
4 1,00 0,0553
5 1,25 0,0609
6 1,50 0,0660
7 1,75 0,0748
8 2,00 0,0809
9 2,25 0,0860
10 2,50 0,0905
11 2,75 0,0960
12 3,00 0,0975
13 3,25 0,1030
14 3,50 0,1077

5
Tabela 3. Dados correspondentes às medidas de tensão (V), corrente (I)
do LED vermelho.

N V (V) I (A)
1 1,40 0,0000002
2 1,45 0,0000006
3 1,50 0,0000015
4 1,55 0,0000053
5 1,60 0,0000076
6 1,65 0,0000136
7 1,70 0,0001090
8 1,75 0,0004400
9 1,80 0,0012700
10 1,85 0,0036500
11 1,90 0,0086800
12 1,95 0,0183000
13 2,00 0,0361000
14 2,02 0,0780000

Tabela 4. Dados correspondentes às medidas de tensão (V), corrente (I)


do LED verde.

N V (V) I (A)
1 1,40 0,0000001
2 1,45 0,0000003
3 1,50 0,0000004
4 1,55 0,0000009
5 1,60 0,0000018
6 1,65 0,0000044
7 1,70 0,0000136
8 1,75 0,0000288
9 1,80 0,0001090
10 1,85 0,0003740
11 1,90 0,0010070
12 1,95 0,0035400
13 2,00 0,0078000
14 2,05 0,0173000

6. Resultados e Discussão

Com os dados obtidos e apresentados na Tabela 1 e na Tabela 2 pode-


se traçar o gráfico tensão (V) versus corrente (I) referente a Lâmpada 1 e a
Lâmpada 2.

Nos gráficos a seguir da Figura 4, referente a Lâmpada 1, e da Figura 5,


referente a Lâmpada 2, nota-se o padrão de variação da resistência dos metais,
como esperado. Pois quando a Lâmpada de tungstênio se encontra apagada a

6
sua resistência é baixa pois o metal está frio, entretanto conforme a temperatura
vai aumentando a agitação dos elétrons também cresce, elevando a sua
resistência interna.

0,16
0,14
0,12
Corrente (A)

0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 1 2 3 4
Tensão (V)

Figura 4. Gráfico da corrente (I) versus tensão (V) para o Lâmpada 1..

0,12

0,1

0,08
Corrente (A)

0,06

0,04

0,02

0
0 1 2 3 4
Tensão (V)

Figura 5. Gráfico da corrente (I) versus tensão (V) para o Lâmpada 2.

Utilizando o método de regressão polinomial de grau dois pôde-se


encontrar a melhor equação possível para descrever a curva desempenhada
pelas Lâmpadas utilizadas no experimento. Sabendo que a potência é a área do
gráfico, integrando as equações de ambas foi possível estimar a potência das
Lâmpadas 1 e 2:
3,5
𝑃1 = ∫ (−0,0027𝑉2 + 0,0369𝑉 + 0,0371)𝑑𝑣
0,25
𝑃1 = 0,31𝑊
3,5
𝑃2 = ∫ (−0,0028𝑉 2 + 0,0336𝑉 + 0,0242)𝑑𝑣
0,25
𝑃2 = 0,24𝑊

7
Com os dados da Tabela 3 e 4, referente aos LEDs vermelho e verde
respectivamente foi possível traçar o gráfico Corrente (I) versus Tensão (V) dos
diodos referidos.

Como esperado, o gráfico das Lâmpadas LEDs desempenharam uma


curva semelhante a característica dos semicondutores, podendo perceber que
com o aumento da temperatura ouve um decrescimento de sua resistência
interna. Notou-se também, que a Lâmpada LED vermelha começou a emitir luz
a partir de 1,6 volts e a verde a partir de 1,8 volts, o que é condizente com a
literatura que diz que a para a emissão de cor verde se faz necessário mais
energia do que quando o elétron excitado emite um fóton vermelho.

0,16
0,14
0,12
Corrente (A)

0,1
0,08
0,06
0,04
0,02
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Tensão (V)

Figura 7. Gráfico da corrente (I) versus tensão (V) para o LED vermelho.

0,02
0,018
0,016
0,014
Corrente (A)

0,012
0,01
0,008
0,006
0,004
0,002
0
0 0,5 1 1,5 2 2,5
Tensão (V)

Figura 8. Gráfico da corrente (I) versus tensão (V) para o LED verde.

8
Utilizando o método de regressão exponencial foi possível encontrar a
melhor equação possível para descrever a curva desempenhada pelos Diodos
vermelho e verde. Novamente integrando as equações em função da tensão no
intervalo determinado nos procedimentos pôde-se estimar a potência dissipada
dos LEDs:
2,05
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 = ∫1,40 5,14*10-20 *e20,70V dv

𝑃𝑣𝑒𝑟𝑚𝑒𝑙ℎ𝑜 = 6,5 𝑚𝑊
2,05
𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = ∫1,40 1,29*10-19 *e19,20V dv

𝑃𝑣𝑒𝑟𝑑𝑒 = 0,82 𝑚𝑊

7. Conclusão

O experimento foi executado com êxito, visto que os objetivos foram


alcançados com sucesso. Foi possível caracterizar e diferenciar a curva corrente
versus tensão das Lâmpadas de tungstênio e LEDs quando estas são expostas
a um aumento da temperatura. Viu-se que os metais tendem a reter mais os
elétrons quando aquecidos, aumentando a resistência, inverso do que ocorre
com os semicondutores, onde estes têm a resistência diminuída quando a
temperatura se eleva.

De posse desses dados pôde-se também estimar o valor da potência


de todas as lâmpadas, como esperado a Lâmpada 1 e o LED vermelho possui
potência maior que a Lâmpada 2 e a LED verde, respectivamente.

8. Referências

[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de Física:


Eletromagnetismo, Vol. 3. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

[2] BOYLESTAD, ROBERT L. Introdução à análise de circuitos.12.ed. Vol. 1. SP-


São Paulo, 2012;

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