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2. Diferença entre
saldo credor e crédito
acumulado
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Já o crédito acumulado é o saldo credor do ICMS
gerado em virtude de situações especificas na Lei,
tais como:
• Base de cálculo reduzida;
• Alíquota reduzida;
• Diferimento; e
• Desoneração pela exportação.
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Assim, não se pode confundir crédito acumulado de
ICMS com saldo credor de ICMS. Como dito, essa
é a mera diferença favorável ao contribuinte verificada
entre todos os créditos e débitos apurados em
determinado período, podendo ser utilizado apenas
para abater os débitos da própria empresa.
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3. Definição e formação
do crédito acumulado
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Parágrafo único - Em se tratando de saída
interestadual, a constituição do crédito acumulado
nos termos do inciso I somente será admitida
quando, cumulativamente, a mercadoria:
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4. Formas de apuração
do crédito acumulado
a) Sistema de custeio; e
b) Apuração simplificada.
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b) À entrada de insumos destinados à produção
ou à prestação de serviços;
c) Ao recebimento de serviços relacionados
às situações anteriormente indicadas;
d) À entrada de mercadoria ou serviço, com direito a
crédito do imposto, desde que consumido ou utilizado
na estocagem, comercialização e entrega de
mercadorias.
As informações relativas à sistemática de custeio
deverão abranger a totalidade das operações de
entradas e saídas realizadas pelo contribuinte.
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b) O Índice de Valor Acrescido é o resultante
da seguinte fórmula:
((saídas-entradas) / entradas).
c) O custo estimado será o resultado da divisão do
valor da operação ou prestação geradora do crédito
acumulado, pelo resultado do IVA. Assim, será:
CUSTO ESTIMADO = (Valor da operação / 1 + IVA).
d) O Percentual Médio de Crédito do Imposto (PMC)
será obtido com base nas informações econômico-
fiscais, definido pela Secretaria da Fazenda por meio
do Anexo III da Portaria CAT 207 de 2009.
e) Assim, o cálculo do valor do crédito estimado
do imposto será:
Custo estimado * PMC / 100
O estabelecimento gerador do crédito acumulado
optante pela sistemática simplificada, deverá
apresentar as informações relativas a suas
operações ou prestações, por meio de arquivo
digital, em padrão, forma e conteúdo que atenda
ao disposto na Portaria CAT 207 de 2009.
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Sobre a Portaria CAT 207/09
É a legislação que dispõe sobre o layout eletrônico
que deve ser observado para o pedido de habilitação
do crédito acumulado na modalidade simplificada.
Como já visto, trata de informações mais simples,
se comparado ao sistema de custeio, porém, ainda
assim é necessário apoio de um software para
sua geração.
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5. Apropriação do crédito
acumulado gerado
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Salvo disposição em contrário, somente abrangerá
o valor do saldo credor resultante das operações
e prestações próprias do estabelecimento
gerador;
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4. Que todos os estabelecimentos do contribuinte
situados em território paulista:
a. Estejam com os dados atualizados no Cadastro
de Contribuintes do ICMS e em dia com as
obrigações principais e acessórias;
b. Sejam usuários de sistema eletrônico de
processamento de dados para fins fiscais e
apresentem mensalmente, conforme disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda,
a Escrituração Fiscal Digital – EFD, se obrigados
a tanto, ou o arquivo digital com os registros
fiscais de todas as suas operações e prestações.
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Para os casos de crédito acumulado gerado em virtude
do benefício fiscal da isenção para as saídas de
mercadorias para a Zona Franca de Manaus,
somente será admitida a apropriação do crédito
após a comprovação do ingresso da mercadoria
na SUFRAMA.
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E quais as suas vantagens?
Como dito, após a concessão do regime especial
o crédito acumulado é liberado de imediato, ou
seja, sem o processo prévio de fiscalização pelo
qual deveria passar. Com isso, o valor gerado no
mês é liberado logo no mês subsequente ao da
geração.
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6. Hipóteses de utilização
do crédito acumulado
apropriado
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c) Estabelecimento de fornecedor, quando do
pagamento das aquisições feitas por estabelecimento
industrial, nas operações de compra de:
• Matéria-prima, material secundário ou de
embalagem para uso pelo adquirente na
fabricação de seus produtos;
• Mercadoria ou material de embalagem a ser
empregado pelo adquirente no acondicionamento
ou reacondicionamento de produtos;
• Máquinas, aparelhos ou equipamentos
industriais novos, para integração no ativo
imobilizado;
• Carroceria nova de caminhão, bem como
reboque e semirreboque novos, inclusive
refrigerados, para utilização direta em sua
atividade no transporte de mercadoria.
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• Bem novo, exceto veículo automotor, destinado
ao ativo imobilizado, para utilização direta em sua
atividade comercial;
• Caminhão ou chassi de caminhão com motor,
novos, para utilização direta em sua atividade
comercial no transporte de mercadoria;
• Carroceria nova de caminhão, bem como reboque
e semirreboque novos, inclusive refrigerados, para
utilização direta em sua atividade comercial no
transporte de mercadoria.
e) O fornecedor de leite situado no estado de Minas
Gerais, observado o disposto em acordo celebrado
pelas unidades federadas envolvidas;
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h) Estabelecimento de cooperativa centralizadora
de vendas de que faça parte, por estabelecimento
fabricante de açúcar ou álcool, observada a disciplina
estabelecida pela Secretaria da Fazenda;
i) Venda a terceiros;
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7. Hipóteses de
vedação da utilização
do crédito acumulado
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8. Utilização do
crédito acumulado
pelo destinatário
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9. Sistema eletrônico
de gerenciamento do
crédito acumulado
E-CredAc
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O sistema coloca à disposição do contribuinte
as seguintes funcionalidades:
• Caixa de mensagens para comunicação eletrônica
entre Fisco e contribuinte;
• Consulta da situação do processamento de arquivos
digitais do crédito acumulado;
• Menu de pedidos para:
• (i) Apropriar;
• (ii) Reincorporar;
• (iii) Transferir;
• (iv) Receber em devolução;
• (v) Compensar; e
• (vi) Liquidar;
• Consulta à conta corrente de crédito acumulado; e
• Cadastramento de procuração eletrônica.
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10. Fluxograma do
processo de aprovação
e utilização do crédito
HOMOLOGAÇÃO PROCESSAMENTO
SEFAZ
SISTEMÁTICA
SIMPLIFICADA
CAT. 207/2009
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11. Dicas de como
organizar o crédito
acumulado na sua
empresa
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2. Verifique quanto do seu saldo credor é de fato
crédito acumulado
Como já dito antes, saldo credor não é crédito
acumulado. Portanto, é importante conhecer quanto,
de fato, do saldo credor é possível de habilitação.
Por ocasião dessa análise muitas vezes se descobre
que parte do crédito ainda está no estoque, se
encontra prescrito ou, até mesmo, não compreende
as hipóteses de geração de crédito acumulado.
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4. Considere a utilização de Regime Especial para
liberação
Um dos principais problemas no processo de
habilitação do crédito acumulado junto à SEFAZ/SP
é a falta de previsão de prazo que obrigue o estado
a analisar os pedidos dos contribuintes. O Regime
Especial que permite o oferecimento de garantia
é uma alternativa válida que deve ser considerada
na análise de viabilidade do crédito.
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6. Conte com a ajuda de especialistas
Especialistas são aqueles que já têm um estoque
de experiência já contabilizadas capaz de minimizar
ou encurtar o caminho, tornando o processo mais
seguro e mais rápido. Contar com a ajuda
de especialistas pode poupar tempo e esforço
desnecessários.
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