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Advérbio

Advérbio é a palavra invariável que, fundamentalmente, modifica o verbo, exprimindo


determinada circunstância (tempo, lugar, modo, causa, dúvida etc.).
Cheguei cedo. Eles agiram mal.
A palavra advérbio provém do latim adverbium. Nela, temos o prefixo ad-, o mesmo que aparece em
adjetivo, que significa “ao lado de”, “junto de”. O adjetivo junta-se ao substantivo para caracterizá- lo; o
advérbio junta-se a um verbo caracterizando-o.

O advérbio também pode modificar:

a) um adjetivo:
Eram alunas muito bonitas.

b) outro advérbio:
Eles chegaram bastante cedo.

c) uma oração:
Francamente não concordo com isso.
Não esperava de sua parte uma atitude como essa, francamente.

Note que, quando os advérbios incidem sobre toda uma oração, revelam atitude subjetiva do enunciador em
relação àquilo que se enuncia. Tais advérbios são denominados advérbios de enunciação e ocorrem no
início ou no final das orações, sempre separados por vírgula.

Freqüentemente o advérbio não é representado por uma única palavra, mas por um conjunto de palavras,
que se denomina locução adverbial.
As locuções adverbiais são, geralmente, formadas por preposição + substantivo, preposição + adjetivo ou
preposição + advérbio.
Observe:

Ele chegou de repente.


Veja mais alguns exemplos de locução adverbial:

à capixaba às cegas de improviso de raspão


à direita às escondidas de longe de súbito
à esquerda às pressas de maneira alguma de viva voz
à frente às vezes de manhã em breve
à milanesa com efeito de novo em vão
à vontade de afogadilho de perto por acaso
ao léu de cor de propósito sem dúvida

Em locuções adverbiais como à milanesa e à capixaba, temos a palavra moda subententida:

O restaurante servia bife à milanesa e moqueca à capixaba.


(bife à moda milanesa; moqueca à moda capixaba)

Há, no entanto, locuções adverbiais não introduzidas por preposição:


gota a gota, passo a passo, dia a dia, muitas vezes, algumas vezes etc.
classificação dos advérbios

Conforme a circunstância que expressam, os advérbios e as locuções adverbiais classificam-se em:

a) de afirmaçao: sim, certamente, efetivamente, realmente, deveras, com certeza, de fato etc.;

b) de dúvida: talvez, quiçá, acaso, porventura, possivelmente, provavelmente etc.;

e) de intensidade: muito, pouco, bastante, meio , todo, mais, menos, demais, assaz, tão, mui, de todo,
completamente , demasiadamente , excessivamente etc.;

d) de lugar: aqui, ali, aí, cá, lá, atrás, longe, perto, abaixo, acima, dentro, fora, detrás, além, aquém,
adiante, defronte , acolá, diante, junto, e cima, ao lado, à direita, à esquerda, algures (— em algum
lugar), alhures (= em outro lugar), nenhures (= em nenhum lugar) etc.;

e) de tempo: agora, já, ainda, hoje, amanhã, ontem, anteontem, cedo, tarde, sempre, nunca, jamais,
depois, outrora, entrementes , amiúde, doravante , imediatamente, eventualmente, anteriormente,
diariamente, atualmecte, brevemente, raramente, simultaneamente, concomitantemente, de repente, de
manhã, de vez em quando etc.;

f) de modo: assim, bem, mal, depressa, devagar, adrede, debalde, à vontade, ás escondidas, de cor, à toa, e
grande parte dos advérbios terminados em -mente (calmamente, afobadamente, alegremente etc.);

g) de negação: não, tampouco, absolutamente, de modo algum, de forma alguma.

Advérbios interrogativos

As palavras onde, como, quanto e quando, usadas em frases interrogativas (diretas ou indiretas), são
chamadas advérbios interrogativos:

Onde você mora?


Perguntei como ele Fez isso.
Quando você volta?
Quanto custou a mercadoria?
Flexão de grau

Embora o advérbio seja classificado como palavra invariável, certos advérbios admitem variação de grau.
Convém observar, no entanto, que os advérbios não variam em gênero e número.
Á semelhança dos adjetivos, são dois os graus do advérbio: comparativo e superlativo.

Grau Comparativo

O comparativo pode ser: de igualdade; de superioridade; de inferioridade.


Forma-se o comparativo de igualdade antepondo-se tão ao advérbio e pospondo como ou quanto:
FIe chegou tão cedo quanto o colega.
Falava tão bem como o pai.

Forma-se o comparativo de superioridade antepondo-se mais ao advérbio e pospondo que ou do que:


Ele chegou mais cedo que (do que) o colega.

Observação:
Os advérbios bem e mal admitem também o grau comparativo de superioridade irregular: melhor e pior.

Forma-se o comparativo de inferioridade antepondo-se menos ao advérbio e pospondo que ou do que:


Ele caminhava menos apressadamente que (do que) o colega.

Grau Superlativo

O superlativo pode ser sintético ou analítico.


No superlativo sintético, a alteração de grau é feita pelo acréscimo de um sufixo ao advérbio:
Cheguei cedíssimo.

No superlativo analítico, a alteração de grau é feita com o auxílio de outro advérbio, no caso, de
intensidade:
Cheguei muito cedo.

Emprego dos advérbios


1- Quando se coordenam vários advérbios terminados em –mente , pode-se usar esse sufixo apenas no
último advérbio:
Estava dormindo calma, tranquila e sossegadamente.

2- Antes de particípios não se devem usar as formas regulares do comparativo de superioridade melhor e
pior, e sim as formas analíticas mais bem e mais mal:
Aquelas alunas estavam mais bem preparadas que as outras.
Esta roupa parece mais mal acabada que aquela.

3- A palavra só é advérbio quando equivale a somente, apenas . Quando equivaler a sozinho(a), deve ser
classificada como adjetivo:
“Você só dança com ele e diz que é sem compromisso” (Geraldo Pereira e Nelson Trigueiro)
(Você somente dança com ele... = advérbio)
Não me deixem só. (Não me deixem sozinho(a) = adjetivo)

4- Certos advérbios e locuções adverbiais têm a função de limitar o que se enuncia num determinado campo
do conhecimento ou ponto de vista. São denominados advérbios de enquadramento nocional:
Sintaticamente, os advérbios desempenham a função de adjunto adverbial.
Classifique morfologicamente as palavras destacadas no texto.
Do ponto de vista estritamente jurídico, esse contrato é nulo de pleno direito.

Palavras denotativas

Certas palavras que se assemelham a advérbios não possuem, segundo a NGB (Nomenclatura Gramatical
Brasileira), classificação especial. São simplesmente chamadas palavras denotativas e podem indicar, entre
outras coisas:

a) inclusão: até, inclusive, também etc.:


Ele também foi.
b) exclusão: apenas, salvo, menos, exceto etc.:
Todos, exceto eu, foram à festa.
e) explicação: isto é, por exemplo, a saber, ou seja etc.:
Ele, por exemplo, não pôde comparecer.
d) retificação: alias, ou melhor, ou seja etc.:
Amanhã, aliás, depois de amanhã iremos à festa.
e) realce: cá, lá, é que etc.:
Sei lá o que ele está fazendo agora.
f) situação: afinal, agora, então etc.:
Afinal , quem está falando?
g) designação: eis:
Eis o verdadeiro culpado de tudo.

Morfossintaxe do advérbio

Os advérbios e as locuções adverbais desempenham, sintaticamente, a função de adjuntos adverbais.


A exemplo dos advérbios, os adjuntos adverbiais também são classificados com base na circunstância que
exprimem.
Observe:
“Hoje eu quero a rosa mais linda que houver.” (Dolores Duran)

No exemplo acima, o advérbio hoje exerce a função sintática de adjunto adverbial de tempo; o advérbio
mais, a de adjunto adverbial de intensidade.
Na frase a seguir, a locução adverbial à vontade desempenha a função sintática de adjunto adverbial de
modo:
Entre e fique à vontade.

Preposição

DE, PARA, COM, essas pequenas palavras têm grande importância para nossa
língua. Elas são usadas como elementos de ligação entre duas outras palavras e as
chamamos de preposição.

Preposição » é a palavra invariável que liga duas outras palavras


estabelecendo relações de sentido e de dependência.

Exemplo:

A casa de Luiz fica distante.

A preposição de relaciona Luiz e casa, indicando uma relação de posse: a casa


pertence a Luiz.
Rios, Pontes e Overdrives é uma música de Chico Science.

Nessa frase a palavra de relaciona Rios, Pontes e Overdrives e Chico Science,


indicando uma relação de autoria: Chico Science é o autor da música.

A preposição estabelece relações, vejamos as principais:

Autoria – música de Roberto Carlos;

Lugar – vou ficar em casa;

Tempo – viajaremos em duas horas;

Modo – chegou aos prantos;

Causa – morrer de fome;

Assunto – falamos sobre economia;

Fim ou finalidade – enfeitamos a casa para o aniversário;

Instrumento – cortou o papel com a tesoura;

Companhia – viajei com o meu filho;

Meio – viajaremos de avião;

Matéria – comprei um anel de ouro;

Posse – o carro de Vitória;

Oposição – votaram contra o projeto;

Conteúdo – copo com água;

Preço – vendi meu carro por R$5000,00;

Origem – somos de Recife;

Destino – vou para BH.

CLASSIFICAÇÃO DA PREPOSIÇÃO

Podemos classificar as preposições de duas formas:

ESSENCIAIS

São palavras que funcionam só como preposição:


a, ante, após, até, com, contra, de, desde, em, entre, para, perante,
por, sem, sob, sobre, trás.

Exemplo:

Vamos para casa.

Ficamos sem carro essa semana.

Essa loja existe desde 1980.

ACIDENTAIS

São palavras de outras classes gramaticais, que em certas ocasiões funcionam


como preposição. São elas:

conforme, consoante, segundo, durante, mediante, como, salvo, fora,


que.

Exemplo:

Prestou conta conforme borderô.

Distinção entre preposição, pronome pessoal obliquo e


ARTIGO

O a é:

Preposição quando liga dois termos e estabelece relação de dependência


entre eles. Nesse caso o a é invariável.

Exemplo:

Fui a Roma.

Fomos a Roma.

Pronome pessoal obliquo - quando substitui o substantivo.

Exemplo:

Nós convidamos Roberta para uma festa.

Nós a convidamos para uma festa.

Artigo quando antecede o substantivo e o determina.

Exemplo:
A garota foi aprovada no concurso.

As garotas foram aprovadas no concurso.

Locução prepositiva
Quando um conjunto de duas ou mais palavras faz a ligação entre dois
termos, chamamos de locução prepositiva.

Exemplo:

Conseguimos vencer graças a Deus.

Ele estava acima de qualquer suspeita.

Os alunos resolveram o problema depois de muito esforço.

Principais locuções prepositivas

Abaixo de acima de acerca de

A fim de além de apesar de

Antes de depois de ao invés de

Diante de em fase de em vez de

Graças a junto a junto com

Junto de defronte de através de

De encontro a em frente de em frente a

Sob pena de a respeito de ao encontro de

CONJUNÇÃO
. Conjunção é a palavra que liga orações ou dois termos semelhantes dentro de uma mesma
oração. As conjunções podem estabelecer vários tipos de relações entre as orações ou termos.
Observe os exemplos que seguem:

EX1: O presidente toma posse e deixa de fora o seu partido.

EX2: O presidente toma posse mas deixa de fora o seu partido.

No primeiro exemplo, a conjunção expressa


uma relação de adição, isto é, a idéia de "deixar fora o partido"
é adicionada à idéia de "o presidente tomar posse". Já no
segundo exemplo, a conjunção mas expressa uma idéia de
oposição.

Há dois tipos de conjunções:

Coordenativa

Quando a conjunção liga duas orações ou dois termos que poderiam estar separados.
Por exemplo: O presidente da República está com dor de cabeça. O presidente já tomou
remédio.
Essas orações poderiam estar separadas. Se quisermos juntá-las, usamos uma
conjunção:
O presidente da República está com dor de cabeça, mas já tomou remédio.

Subordinativa

Quando liga uma oração a outra que depende dela. Se você diz "Estou triste", alguém vai
perguntar, "Por quê?". "Estou triste porque minha mãe brigou comigo." (Porque = conjunção).

Locução Conjuntiva- A partir das conjunções simples, há numerosas outras formadas da


partícula que é antecedida de advérbios, de preposições e de particípios. São chamadas
LOCUÇÕES CONJUNTIVAS: antes que, desde que, já que, até que, para que, sem que, dado
que, posto que, visto que, uma vez que, à medida que.

Coordenativas
1. Classificação

Classificam-se as conjunções coordenativas em ADITIVAS, ADVERSATIVAS,


ALTERNATIVAS, CONCLUSIVAS e EXPLICATIVAS.

a) ADITIVAS, que servem para ligar simplesmente dois termos ou duas orações de idêntica
função: e, nem [= e não].
Ex.: Tinha saúde e robustez.
Pulei do banco e gritei de alegria.
Não é gulodice nem interesse mesquinho.

b) ADVERSATIVAS, que ligam dois termos ou duas orações de igual função, acrescentando-
lhes, porém, uma idéia de contraste: mas, porém, todavia, contudo, no entanto, entretanto.
Ex.: Seu quarto é pobre, mas nada lhe falta.
Cada uma delas doía-me intensamente; contudo não me afligiam.

c) ALTERNATIVAS, que ligam dois termos ou orações de sentido distinto, indicando que, ao
cumprir-se um fato, o outro não se cumpre: ou...ou, ora...ora, quer...quer, seja...seja,
nem...nem, já...já, etc.
Ex.: Para arremedar gente ou bicho, era um gênio.
Ou eu me retiro ou tu te afastas.

d) CONCLUSIVAS, que servem para ligar à anterior uma oração que exprime conclusão,
consequência: logo, pois, portanto, por conseguinte, por isso, assim, então.
Ex.: Não pactua com a ordem; é, pois, um rebelde.
Ouço música, logo ainda não me enterraram.

e) EXPLICATIVAS, que ligam duas orações, a segunda das quais justifica a idéia contida na
primeira: que, porque, pois, porquanto.
Ex.: Dorme, que eu penso.

2. Posição das conjunções coordenativas

Nem todas as CONJUNÇÕES COORDENATIVAS encabeçam a oração que delas recebe o


nome. Assim:

1. Das CONJUNÇÕES COORDENATIVAS apenas MAS aparece obrigatoriamente no começo


da oração; contudo, entretanto, no entanto, porém e todavia podem vir no início da oração, ou
após um de seus termos. Sirvam de exemplo estes períodos:
Tentou subir, mas não conseguiu.
Tentou subir, porém não conseguiu.
Tentou subir; não conseguiu, porém.
2. POIS, quando CONJUNÇÃO CONCLUSIVA, vem sempre posposta a um termo da oração a
que pertence:

Ex.: Era, pois, um homem de grande caráter e foi, pois, também um grande estilista. (J.
RIBEIRO)

3. As conclusivas logo, portanto e por conseguinte podem variar de posição, conforme o


ritmo, a entoação, a harmonia da frase.

1. Classificação

As conjunções subordinativas classificam-se em CAUSAIS, CONCESSIVAS,


CONDICIONAIS, CONFORMATIVAS, COMPARATIVAS, CONSECUTIVAS, FINAIS,
PROPORCIONAIS, TEMPORAIS, e INTEGRANTES.
As causais, concessivas, condicionais, conformativas, finais, proporcionais, temporais,
comparativas e consecutivas iniciam ORAÇÕES ADVERBIAIS. As integrantes introduzem
ORAÇÕES SUBSTANTIVAS.

Exemplifiquemos:

a) CAUSAIS (iniciam uma oração subordinada denotadora de causa). porque, pois, porquanto,
como [= porque], pois que, por isso que, já que, uma vez que, visto que, visto como, que,
etc.
Dona Luísa fora para lá porque estava só.
Como o calor estivesse forte, pusemo-nos a andar pelo Passeio Público.

b) COMPARATIVAS (iniciam uma oração que encerra o segundo membro de uma


comparação, de um confronto): que, do que (depois de mais, menos, maior, menor, melhor,
pior) qual (depois de tal), quanto (depois de tanto), como, assim como, bem como, como se,
que nem.
Era mais alta que baixa.
Nesse instante, Pedro se levantou como se tivesse levado uma chicotada.

c) CONCESSIVAS (iniciam uma oração subordinada em que se admite um fato contrário à ação
principal, mas incapaz de impedi-la): embora, conquanto, ainda que, mesmo que, posto que,
bem que, se bem que, apesar de que, nem que, que, etc.
Pouco demorei, conquanto muitos fossem os agrados.
É todo graça, embora as pernas não ajudem...
d) CONDICIONAIS (iniciam uma oração subordinada em que se indica uma hipótese ou uma
condição necessária para que seja realizado ou não o fato principal): se, caso, quando, contanto
que, salvo se, sem que, dado que, desde que, a menos que, a não ser que, etc.
Seria mais poeta, se fosse menos político.
Consultava-se, receosa de revelar sua comoção, caso se levantasse.

e) CONFORMATIVAS (iniciam uma oração subordinada em que se exprime a conformidade


de um pensamento com o da oração principal): conforme, como [= conforme], segundo,
consoante, etc.:
Cristo nasceu para todos, cada qual como o merece...
Tal foi a conclusão de Aires, segundo se lê no Memorial.

f) CONSECUTIVAS (iniciam uma oração na qual se indica a consequência do que foi


declarado na anterior): QUE (combinada com as palavras tal, tanto, tão ou tamanho, presentes
ou latentes na oração anterior), de forma que, de maneira que, de modo que, de sorte que.
Soube que tivera uma emoção tão grande que Deus quase a levou.

g) FINAIS (iniciam uma oração subordinada que indica a finalidade da oração principal): para
que, a fim de que, porque [= para que], que
Aqui vai o livro para que o leias.
Fiz-lhe sinal que se calasse...

h) PROPORCIONAIS (iniciam uma oração subordinada em que se menciona um fato realizado


ou para realizar-se simultaneamente com o da oração principal): à medida que, ao passo que, à
proporção que, enquanto, quanto mais... (mais), quanto mais... (tanto mais), quanto mais...
(menos), quanto mais... (tanto menos), quanto menos... (menos), quanto menos... (tanto
menos), quanto menos... (mais), quanto menos... (tanto mais)
Ao passo que nos elevávamos, elevava-se igualmente o dia nos ares.
Tudo isso vou escrevendo enquanto entramos no Ano Novo.

i) TEMPORAIS (iniciam uma oração subordinada indicadora de circunstância de tempo):


quando, antes que, depois que, até que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas as
vezes que, cada vez que, apenas, mal, que [= desde que], etc.:
Custas a vir e, quando vens, não te demoras.
Implicou comigo assim que me viu.

j) INTEGRANTES (servem para introduzir uma oração que funciona como sujeito, objeto
direto, objeto indireto, predicativo, complemento nominal ou aposto de outra oração):
QUE e SE
Quando o verbo exprime uma certeza, usa-se que; quando incerteza, se:
Afirmo que sou estudante.
Não sei se existe ou se dói.

2. Polissemia conjuncional

Como vimos, algumas conjunções subordinativas (que, se, como, porque, etc) podem
pertencer a mais de uma classe. Em verdade, o valor desses vocábulos gramaticais está
condicionado ao contexto em que se inserem, nem sempre isento de ambiguidade, pois que há
circunstâncias fronteiriças: a condição da concessão, o fim da consequência, etc.

Interjeição

Interjeição é a palavra que expressa emoções, sentimentos ou pensamentos súbitos.

Trata-se de um recurso da linguagem afetiva, em que não há uma idéia organizada de maneira lógica, como
são as sentenças da língua, mas sim a manifestação de um suspiro, um estado da alma decorrente de uma
situação particular, um momento ou um contexto específico.

Exemplos:

1. Ah, como eu queria voltar a ser criança!

...[ah: expressão de um estado emotivo = interjeição]

2. Hum! Esse cuscuz estava maravilhoso!

...[hum: expressão de um pensamento súbito = interjeição]

As sentenças da língua costumam se organizar de forma lógica: há uma sintaxe que estrutura seus elementos
e os distribui em posições adequadas a cada um deles. As interjeições, por outro lado, são uma espécie de
palavra-frase, ou seja, há uma idéia expressa por uma palavra (ou um conjunto de palavras - locução
interjetiva) que poderia ser colocada em termos de uma sentença. Observe:

1. Bravo! Bravo! Bis!

...[bravo e bis: interjeição]

...[sentença [sugestão]: "Foi muito bom! Repitam!"]

2. Ai! Ai! Ai! Machuquei meu pé...

...[ai: interjeição]

...[sentença [sugestão]: "Isso está doendo!" ou "Estou com dor!"]

O significado das interjeições está vinculado à maneira como elas são proferidas. Desse modo, o tom da fala
é que dita o sentido que a expressão vai adquirir em cada contexto de enunciação. Exemplos:

1. Psiu!

...[contexto: alguém pronunciando essa expressão na rua]


...[significado da interjeição [sugestão]: "Estou te chamando! Ei, espere!"]

2. Psiu!

...[contexto: alguém pronunciando essa expressão em um hospital]

...[significado da interjeição [sugestão]: "Por favor, faça silêncio!"]

3. Puxa! Ganhei o maior prêmio do sorteio!

...[puxa: interjeição]

...[tom da fala: euforia]

4. Puxa! Hoje não foi meu dia de sorte!

...[puxa: interjeição]

...[tom da fala: decepção]

As interjeições são palavras invariáveis, isto é, não sofrem variação em gênero, número e grau como os
nomes, nem de número, pessoa, tempo, modo, aspecto e voz como os verbos. No entanto, em uso
específico, algumas interjeições sofrem variação em grau. Deve-se ter claro, neste caso, que não se trata de
um processo natural dessa classe de palavra, mas tão só uma variação que a linguagem afetiva permite.
Exemplos: oizinho, bravíssimo, até loguinho.

Curiosidades

Conjunções Adversativas
Na vida escolar acabamos memorizando pequenas listas como essa. E memorizamos
também que a palavra "e" é uma conjunção aditiva. "Aditiva" vem de "adição", são palavras
cognatas. Assim, sempre que vemos a palavra "e" numa frase, vamos logo dizendo que se trata
da tal conjunção aditiva, que transmite a idéia de soma.
Mas será que o "e" é sempre usado para somar? Veja este trecho da letra de "Te ver",
canção gravada pelo grupo mineiro Skank:
"Te ver e não te querer
é improvável, é impossível
Te ter e ter que esquecer
é insuportável, é dor incrível..."
Agora compare as duas frases:
"Te ver e não te querer..."
"Ele estuda e trabalha".
Na sua opinião, a palavra "e" tem o mesmo sentido nas duas frases? Repare como na
primeira frase o "e" pode ser substituído pelo advérbio "mas":
"Te ver, mas não te querer"
Veja outros exemplos em que o "e" aparece na frase com o valor de "mas":
"Deus cura e o médico manda a conta"
"Deus cura mas o médico manda a conta"
O amor é grande e cabe no breve ato de beijar"
O amor é grande mas cabe no breve ato de beijar"
Portanto a conjunção "e" nem sempre é aditiva. Muitas vezes ela é adversativa, tem valor
de oposição, valor de "mas".

Aqui nesse mundinho fechado ela é incrível.


Seu vestidinho preto indefectível
Eu detesto o jeito dela, mas pensando bem
Ela fecha com meus sonhos como ninguém, uh

Conhece-te a ti mesmo e eu me conheço bem


Sou um qualquer vulgar, bem, às vezes me esqueço
E finjo que não finjo, ao ignorar eu sei
Que ela me domina no primeiro olhar, uh

Eu quero-te provar, sem medo e sem amor


Oh, quero-te provar
Porque ela derrama um banquete, um palacete
Um anjo de vestido, uma libido do cacete
Ela é tão tão vistosa que talvez seja mentira
Quem dera minha cara fosse de sucupira

Conhece-te a ti mesmo
Sou um qualquer vulgar, bem, às vezes me esqueço
E finjo que não finjo, ao ignorar eu sei
Que ela me domina no primeiro olhar, uh

Eu quero te provar
Sem medo e sem amor
Quero te provar
Eu quero te provar
Cozida à vapor
Quero te provar

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